NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 12/11/2016 / Embraer e Airbus procuram startups no interior de SP
Embraer e Airbus procuram startups no interior de SP ...
Evento realizado pela aceleradora franco-americana Starburst colocou empreendedores no mercado aeroespacial de frente para investidores e gigantes do setor ...
Renato Jakitas ...
Estima-se que existam mil startups aeroespaciais pelo Brasil, 250 apenas em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Por lá, na quarta-feira, 9, cinco dessas empresas estiveram reunidas para apresentar seus projetos de inovação a representantes da indústria, como Embraer e Airbus, e a investidores - estrangeiros e nacionais.
O evento foi organizado pela franco-americana Starburst, espécie de headhunther de startups para grupos como Bombardier, NASA e SpaceX. Com um portfólio de 300 pequenos negócios na área, a Starbust está em turnê pelo mundo na tentativa de engrossar seu cardápio de ofertas. O Brasil foi a última escala de uma viagem que passou pelos Estados Unidos, Alemanha e Cingapura.
Segundo levantamento realizado pela Deloitte, os recursos do setor aeroespacial para investimentos em tecnologia, em 2016, deve girar na casa dos US$ 13 bilhões no mundo, uma alta de 2,7% na comparação com o ano anterior. No Brasil, o governo federal havia anunciado um pacote de R$ 124 bilhões para o setor de defesa, considerado o principal motor do mercado aeroespacial. Mas, em virtude da recessão econômica, o projeto foi engavetado, forçando as startup locais a apontaram sua atenção principalmente para o investidor internacional.
Relação. "Para nós, é uma oportunidade de estreitar relações com a Embraer e de estabelecer um primeiro contato com algumas das startups locais", diz Van Espahbodi, cofundador da Starburst, que está em sua segunda visita ao País ao lado do francês François Chopard, um ex-engenheiro da Airbus.
A aceleradora segue um modelo diferente de negócios de outras empresas. As companhias pagam a ela uma valor anual para que a Starbust possa pesquisar oportunidades e encubar as mais promissoras. A aceleradora realiza eventos apresentando as startups para o mercado. "Nós estamos sendo chamados de Shark Tank do mercado aeroespacial", conta Espahbodi em referência ao reality show do canal Sony.
No evento brasileiro, entre as empresas foi a Embraer a que deslocou um maior contigente de ´olheiros´, seis no total. O principal nome foi o de Peter Seiffert, que chefia os investimentos de risco da gigante brasileira. A ausência comentada foi de Sandro Valeri, gerente de inovação, que segue na região do Vale do Silício, nos EUA. Segundo fontes próximas, Valeri está em missão para definir um escritório da empresa em Palo Alto, na Califórnia. "A empresa entende ser importante manter uma equipe por lá, e não apenas um especialista como é hoje, justamente para redobrar a atenção nas novidades do setor", afirma a fonte.
Relâmpago. Dos cinco empreendedores que participaram da rodada de pitchs (como são chamadas as apresentações relâmpagos para investidores), três atraíram a atenção da plateia: a fabricante de drones e bateriais de hidrogênio H3Dynamics, criada em Curitiba e hoje sediada em Cingapura, a paulista Virtual Avionics, que desenvolve simulados de voos para treinamentos de pilotos, e a carioca Dattashield, de segunda cibernética, com menos de um ano de vida.
"Fiquei interessado com o rapaz da DattaShield", comentava ao final do evento Bruno Ghizoni, que administra o Fundo de Investimentos Aeroespacial, dono de R$ 130 mihões para aportar em startups do ramo. Hoje o fundo tem cerca de 30% de participação em cinco empresas e até 2018 a meta é expandir esse número para mais 12 startups. "Vamos conversar com a Dattashield. Chama a atenção que o produto deles é 15% do preço que se paga por uma solução da IBM, por exemplo", destacou, depois, Ghizoni.
Já a Virtual Avionics, formada dentro da Unicamp por Amauri Souza, interessou aos executivos da Embraer, que já investem em outras três startups participantes do evento.
Vendedoras. Além das startups locais, outras cinco estrangeiras também apresentaram seus produtos durante o evento. Ao contrário das brasileiras que estavam em busca de investimento, as estrangeiras tinha como objetivo central vender para os fabricantes nacionais, em especial a Embraer.
"Pra mim, o momento é bom para iniciar um relacionamento com o Brasil", diz Alasdair Pettigrew, que desenvolveu um software de gestão para o setor aeroespacial chamado Boxarr. "Quero vender para a Embraer", destaca.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Portas em Automático
Natuza Nery
O governo prepara um plano de incentivo à aviação regional que prevê subsídio às companhias e reforma de 53 aeroportos no país. O Ministério dos Transportes já recebeu sinalização positiva da Fazenda. O projeto tem duas frentes: investir cerca de R$ 300 milhões até o fim de 2017 para adequação de pistas e terminais. Depois, dar incentivo financeiro de R$ 50 milhões anuais - cerca de R$ 1 milhão por praça - às empresas que operem essas linhas, com base nas passagens vendidas.
Ministério Público abre inquérito para investigar voos de ministros em aviões da FAB
Investigação tem como base representação apresentada pela oposição após reportagem do ´Estado´ revelar registro de 238 viagens sem justificativas
Isadora Peron E Carla Araújo
O Ministério Público Federal do Distrito Federal mandou abrir um inquérito civil para investigar eventuais irregularidades cometidas por ministros no uso dos aviões da Força Área Brasileira (FAB).
A investigação teve como base uma representação apresentada por parlamentares da oposição após o Estado publicar, na segunda-feira passada, que titulares do primeiro escalão do governo Michel Temer fizeram 238 viagens que tiveram como destino ou origem a sua cidade de residência sem uma justificativa considerada adequada nas agendas oficiais divulgadas pela internet.
O caso está sob a condução do procurador Paulo José Rocha, que já encaminhou um pedido de explicações à FAB. O órgão terá 15 dias para repassar informações sobre as viagens, como as justificativas dos voos e os custos dos deslocamentos.
Conforme mostrou o Estado, a conduta dos ministros é passível de questionamentos porque desrespeita duas normas legais. Primeiro, um decreto assinado pela então presidente Dilma Rousseff, em maio do ano passado, quando restringiu o uso de aeronaves pelos ministros e os proibiu de viajar de FAB para seus domicílios. Em segundo, uma lei de 2013, que determina que os ministros deverão divulgar "diariamente" na página eletrônica do ministério sua agenda de compromissos oficiais.
Procurados pela reportagem, os ministros negaram a prática de qualquer irregularidade e muitos argumentaram que solicitam a aeronave oficial por questões de segurança, o que é permitido também com base no decreto que disciplina o uso dos aviões oficiais. Conforme o levantamento, os ministros que mais utilizaram aviões da FAB para irem a sua cidade de residência sem divulgarem agendas com justificativa para os voos são os que moram em São Paulo, como Alexandre de Moraes, da Justiça; José Serra, das Relações Exteriores, e Gilberto Kassab, da Ciência e Tecnologia.
Moraes afirma que há erro em levantamento
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou ontem que a reportagem do Estado sobre o uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) por ministros para realizar deslocamentos pelo País durante os cinco meses da gestão Michel Temer “é absurdamente errada”. Segundo levantamento da reportagem, Moraes é o campeão de viagens e o recordista de translados entre Brasília e sua cidade de origem, São Paulo.
“A matéria do Estado de S. Paulo é absurdamente errada. 100% das minhas viagens foram para questões oficiais. O problema é que o jornal não considerou, e a metodologia é totalmente errada”, disse Morares, em entrevista na sede da Delegacia-geral de Polícia em São Paulo, durante reunião do conselho nacional dos chefes de polícia.
De acordo com o levantamento, o ministro viajou 85 vezes de avião da FAB nesses cinco meses de gestão Temer, sendo que 64 delas tinham como destino ou origem a capital paulista. Em 46 ocasiões, não há justificativa na sua agenda para as viagens nem compromissos oficiais que expliquem por que em dias de semana o ministro opta por sair de São Paulo para um evento em outro Estado, e não de Brasília. Ao menos 14 vezes Moraes fez o trajeto Brasília-São Paulo numa segunda-feira.
“Viagens que eu fiz ao Rio, sendo que no período da Olimpíada, oficialmente a pedido do presidente, eu mudei a sede do gabinete para o Rio, fiquei na sede da Polícia Federal”, diz o ministro. “Da mesma forma, não foram contabilizadas as viagens de volta. Por exemplo, hoje ( ontem) eu vim para São Paulo para um compromisso oficial. Eu preciso voltar para Brasília e a volta não foi contabilizada”, afirmou Moraes.
Normas são ignoradas
Levantamento publicado pelo Estado na segunda-feira mostrou que, em cinco meses de governo, os ministros do presidente Michel Temer utilizaram 238 vezes aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir ou voltar de cidades onde mantêm residências, sem que fossem apresentadas justificativas adequadas nas agendas oficiais divulgadas pela internet.
A conduta dos ministros configura, a princípio, desrespeito a duas normas legais. Primeiro, ao Decreto 8.432, publicado em abril de 2015 pela então presidente Dilma Rousseff, que restringiu o uso de aeronaves pelos ministros e os proibiu de viajar de FAB para seus domicílios. Em segundo, uma lei de 2013, que determina que ministros deverão divulgar “diariamente” na página do ministério sua agenda de compromissos oficiais.
Embraer e Airbus procuram startups no interior de SP
Evento realizado pela aceleradora franco-americana Starburst colocou empreendedores no mercado aeroespacial de frente para investidores e gigantes do setor
Renato Jakitas
Estima-se que existam mil startups aeroespaciais pelo Brasil, 250 apenas em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Por lá, na quarta-feira, 9, cinco dessas empresas estiveram reunidas para apresentar seus projetos de inovação a representantes da indústria, como Embraer e Airbus, e a investidores - estrangeiros e nacionais.
O evento foi organizado pela franco-americana Starburst, espécie de headhunther de startups para grupos como Bombardier, NASA e SpaceX. Com um portfólio de 300 pequenos negócios na área, a Starbust está em turnê pelo mundo na tentativa de engrossar seu cardápio de ofertas. O Brasil foi a última escala de uma viagem que passou pelos Estados Unidos, Alemanha e Cingapura.
Segundo levantamento realizado pela Deloitte, os recursos do setor aeroespacial para investimentos em tecnologia, em 2016, deve girar na casa dos US$ 13 bilhões no mundo, uma alta de 2,7% na comparação com o ano anterior. No Brasil, o governo federal havia anunciado um pacote de R$ 124 bilhões para o setor de defesa, considerado o principal motor do mercado aeroespacial. Mas, em virtude da recessão econômica, o projeto foi engavetado, forçando as startup locais a apontaram sua atenção principalmente para o investidor internacional.
Relação. "Para nós, é uma oportunidade de estreitar relações com a Embraer e de estabelecer um primeiro contato com algumas das startups locais", diz Van Espahbodi, cofundador da Starburst, que está em sua segunda visita ao País ao lado do francês François Chopard, um ex-engenheiro da Airbus.
A aceleradora segue um modelo diferente de negócios de outras empresas. As companhias pagam a ela uma valor anual para que a Starbust possa pesquisar oportunidades e encubar as mais promissoras. A aceleradora realiza eventos apresentando as startups para o mercado. "Nós estamos sendo chamados de Shark Tank do mercado aeroespacial", conta Espahbodi em referência ao reality show do canal Sony.
No evento brasiliro, entre as empresas foi a Embraer a que deslocou um maior contigente de ´olheiros´, seis no total. O principal nome foi o de Peter Seiffert, que chefia os investimentos de risco da gigante brasileira. A ausência comentada foi de Sandro Valeri, gerente de inovação, que segue na região do Vale do Silício, nos EUA. Segundo fontes próximas, Valeri está em missão para definir um escritório da empresa em Palo Alto, na Califórnia. "A empresa entende ser importante manter uma equipe por lá, e não apenas um especialista como é hoje, justamente para redobrar a atenção nas novidades do setor", afirma a fonte.
Relâmpago. Dos cinco empreendedores que participaram da rodada de pitchs (como são chamadas as apresentações relâmpagos para investidores), três atraíram a atenção da plateia: a fabricante de drones e bateriais de hidrogênio H3Dynamics, criada em Curitiba e hoje sediada em Cingapura, a paulista Virtual Avionics, que desenvolve simulados de voos para treinamentos de pilotos, e a carioca Dattashield, de segunda cibernética, com menos de um ano de vida.
"Fiquei interessado com o rapaz da DattaShield", comentava ao final do evento Bruno Ghizoni, que administra o Fundo de Investimentos Aeroespacial, dono de R$ 130 mihões para aportar em startups do ramo. Hoje o fundo tem cerca de 30% de participação em cinco empresas e até 2018 a meta é expandir esse número para mais 12 startups. "Vamos conversar com a Dattashield. Chama a atenção que o produto deles é 15% do preço que se paga por uma solução da IBM, por exemplo", destacou, depois, Ghizoni.
Já a Virtual Avionics, formada dentro da Unicamp por Amauri Souza, interessou aos executivos da Embraer, que já investem em outras três startups participantes do evento.
Vendedoras. Além das startups locais, outras cinco estrangeiras também apresentaram seus produtos durante o evento. Ao contrário das brasileiras que estavam em busca de investimento, as estrangeiras tinha como objetivo central vender para os fabricantes nacionais, em especial a Embraer.
"Pra mim, o momento é bom para iniciar um relacionamento com o Brasil", diz Alasdair Pettigrew, que desenvolveu um software de gestão para o setor aeroespacial chamado Boxarr. "Quero vender para a Embraer", destaca.
Escândalo aéreo
Mordomia escancarada
Ricardo Boechat
Deputados que compõem a base aliada do governo derrubaram na semana passada, na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, os requerimentos de informação que solicitavam esclarecimentos sobre o uso de aviões da Força Aérea Brasileira para deslocamentos domésticos por parte de ministros.
Segundo levantamento feito pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, Suas Excias utilizaram 781 vezes os jatos executivos da FAB, desde que Michel Temer tomou posse. Em 238 ocasiões, os deslocamentos tiveram como origem ou destino as cidades onde vivem os ocupantes do primeiro escalão do governo, sem apresentar uma justificativa adequada nas agendas oficiais, que devem ser sempre divulgadas pela internet.
Trata-se de uma orgia com os recursos públicos. Dependendo do destino, algumas viagens custam até R$ 100 mil. Desperdício imoral, sobretudo se considerarmos que alguns dos usuários são pessoas que de dia discursam sobre as dificuldades financeiras da administração federal, mas à noite voam como príncipes.
Felizmente não são todos os ministros. Mas a lista dos usuários é extensa. Inclui Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), Alexandre de Moraes (Justiça), Ricardo Barros (Saúde), Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário) e José Serra (Relações Exteriores). Eles vivem em cidades fartamente atendidas por linhas áreas regulares.
Os que usam e abusam desse expediente deveriam ter em mente que toda vez que um avião da FAB se desloca são os contribuintes que pagam o combustível, o desgaste do equipamento, as horas da tripulação e por aí afora. Se há previsibilidade na viagem, as autoridades deveriam esperar as promoções das companhias aéreas, sempre abundantes. Se comprar um pacote de bilhetes, os preços vão no chão.
Importante frisar que a zona não é de hoje. No ano passado, entre janeiro e setembro, ministros de Dilma Rousseff fizeram uso da mordomia mais de 2.400 vezes, transformando em letra morta decretos da então presidente que pretenderam disciplinar o serviço. Aliás, não está sendo diferente com Temer. É duro reconhecer, mas as práticas dos nossos governantes, desde Tomé de Souza, mais os assemelham do que distinguem.
Aeronave faz pouso forçado em Santo Amaro da Imperatriz
Conforme Aeroclube Santa Catarina, o piloto teve ferimentos leves. Minutos antes, dois paraquedistas haviam saltado do monomotor.
Um avião monomotor Cessna 182 Skylane fez um pouso forçado no bairro Sul do Rio, em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, por volta das 11h desta sexta-feira (11). De acordo com o Aeroclube Santa Catarina, o piloto teve apenas ferimentos leves. A aeronave pertence a uma escola de paraquedismo.
A suspeita inicial é de que a aeronave tenha tido uma pane e obrigado o condutor a pousar, conforme o aeroclube. Minutos antes, dois paraquedistas haviam saltado do avião e aterrissado no aeroclube de São José, na mesma região.
O piloto, além de estar com a documentação regularizada, é considerado um profissional experiente com mais de 300 horas de voo. Ele recebeu atendimento da equipe do helicóptero Águia da Polícia Militar que o encaminhou ao Hospital Celso Ramos, em Florianópolis, conforme o aeroclube.
A reportagem do G1 tentou contato com o batalhão de aviação da PM e com o Hospital Celso ramos mas não teve retorno.
MP abre inquérito para investigar viagens de ministros em voos da FAB
Segundo Estado de S. Paulo, ministros ignoraram regras em 238 voos. Planalto considerou apuração normal e informou que ministros vão colaborar.
O procurador Paulo José Rocha Junior, do Ministério Público Federal no Distrito Federal, instaurou um inquérito civil, a pedido de parlamentares de oposição, para investigar o uso de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) por ministros do governo Michel Temer em 238 voos.
Ao instaurar a apuração, nesta quinta-feira (10), o procurador enviou um ofício à FAB no qual pediu informações sobre os deslocamentos dos ministros e deu prazo de 15 dias para receber as informações. À TV Globo, o Palácio do Planalto informou que a apuração é um procedimento normal e que os ministros vão colaborar.
A representação da oposição, movida na terça (8), se baseou em em reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" de segunda (7), segundo a qual 21 ministros ignoraram normas e viajaram em aviões FAB sem justificativa adequada nas agendas oficiais. O levantamento feito pelo jornal abrange o período de 12 de maio a 31 de outubro.
Para os parlamentares da oposição, esses 21 ministros violaram a Lei de Improbidade Administrativa.
Os alvos da representação da oposição os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Alexandre de Moraes (Justiça), Raul Jungmann (Defesa), José Serra (Relações Exteriores), Henrique Meirelles (Fazenda), Maurício Quintella (Transportes), Blairo Maggi (Agricultura), Mendonça Filho (Educação), Marcelo Calero (Cultura) e Osmar Terra (Desenvolvimento).
Ricardo Barros (Saúde), Marcos Pereira (Indústria), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), Dyogo Oliveira (Planejamento), Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), Sarney Filho (Meio Ambiente), Leonardo Picciani (Esporte), Marx Beltrão (Turismo), Helder Baralho (Integração), Bruno Araújo (Cidades) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) também são alvo da ação.
Ao "Estado de S. Paulo", todos os ministros negaram ter cometido irregularidade nas viagens pela FAB, e que solicitaram as aeronaves por questões de segurança, o que é permitido pelo decreto que disciplina o uso de aviões oficiais.
Os ministros Torquato Jardim (Transparência), Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Sérgio Etchegoyen (Segurança Institucional) não são citados pela reportagem.
A representação
Na ação movida no Ministério Público Federal no início da semana, a oposição alegou que os auxiliares de Temer descumpriram decreto que suspendeu a possibilidade de ministros viajarem para suas cidades de origem por meio de aviões da FAB, salvo por compromissos de serviço ou razão de segurança.
Na ação movida no Ministério Público Federal no início da semana, a oposição alegou que os auxiliares de Temer descumpriram decreto que suspendeu a possibilidade de ministros viajarem para suas cidades de origem por meio de aviões da FAB, salvo por compromissos de serviço ou razão de segurança.
"Não se pode deixar de destacar que o descumprimento das normas mencionadas ocorre em momento especialmente restritivo, de acordo com a política implementada pelo próprio governo federal e que impõe desmedidos sacrifícios às classes sociais que mais necessitam da atuação estatal e dos instrumentos orçamentários para garantia de políticas públicas voltadas à inclusão social", dizia o documento.
A representação também afirmava que os ministros passaram, de forma sistemática, "a artificializar a rotina de compromissos em suas cidades de origem para assegurar a aparente regularidade dos uso das aeronaves da FAB".
Comissão promove seminário sobre aviação regional no Mato Grosso
O Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional foi discutido nesta sexta-feira (11) em um seminário realizado na Assembleia Legislativa do estado de Mato Grosso, em Cuiabá. Durante o encontro, o senador Wellington Fagundes (PR-MT) disse esperar que o governo federal reveja a decisão de reduzir o número de aeroportos contemplados no programa.
O encontro, organizado pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado (CDR) e conduzido por Wellington, integra a agenda de avaliação de políticas públicas do colegiado.
Anunciado em 2012 com o objetivo de atrair voos comerciais para cidades do interior, o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional foi alterado pelo governo Michel Temer em agosto. Dos 270 aeroportos previstos no plano inicial, 94 deles foram cortados do programa.
No novo plano de investimento, o governo federal vai investir em 176 terminais regionais, sendo que deste total, 53 são considerados prioritários e vão receber investimentos de R$ 300 milhões, a partir do ano que vem.
Recessão
Segundo Eduardo Bernardi, do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, a revisão foi necessária em razão do quadro de recessão enfrentado pelo país.
— Com as novas bases, o programa está adequado à realidade do país. A ideia é que agora a gente consiga investir mais fortemente em obras e ações pontuais e, assim, o programa decole — assinalou Bernardi.
Para Wellington Fagundes, o governo pode até atrasar os investimentos em alguns aeroportos, mas não deveria cortá-los em definitivo.
— Vamos trabalhar para que esses aeroportos sejam apenas sustados e não cortados e, com a recuperação econômica, possa ser concluído. Vamos trabalhar para que o governo federal implemente esse programa para baratear o preço das passagens e universalizar o uso desse transporte — disse.
Os senadores José Medeiros (PSD-MT) e Cidinho Santos (PR-MT), deputados estaduais e outros participantes da audiência apontaram que a construção, ampliação e reforma dos aeródromos trarão como retorno o crescimento da arrecadação, como resultado da promoção do turismo e do desenvolvimento de regiões hoje pouco integradas do território nacional.
— O desenvolvimento não chega onde não há aeroportos — afirmou Medeiros.
Governo desmente boatos sobre redução da Operação Carro-Pipa
Programa deve fechar 2016 com liberação de R$ 1,06 bilhão em recursos, aumento de 15,3% em relação a 2015
Durante audiência concedida ao secretário de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco, Nilton da Mota Silveira Filho, o ministro Raul Jungmann garantiu que os 4 milhões de nordestinos que recebem água por meio da Operação Carro-Pipa permanecerão sendo assistidos.
Ao ministro da Defesa, o secretário manifestou preocupação diante de boatos sobre a redução do programa. “Não faltarão recursos para abastecimento de água. Estou desmentido esses boatos categoricamente para todo o País”, afirmou Jungmann.
A Operação Carro-Pipa federal é subordinada ao Exército Brasileiro e deve fechar 2016 com a destinação de R$ 1,06 bilhão, um incremento de 15,3% em relação aos R$ 920,8 milhões de 2015.
Para o próximo ano, os recursos devem novamente ficar acima de R$ 1 bilhão. Se houver maior precipitação de chuva em algumas regiões, a necessidade do emprego do carro-pipa irá diminuir, mas, prevalecendo a seca, o abastecimento aumenta.
Segundo levantamento do Comando Militar do Nordeste (CMNE), em 2016 já foram descentralizados R$ 937,6 milhões para o programa.
Atualmente, o Exército atende a 848 municípios nos seguintes estados: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia e municípios situados no norte de Minas Gerais.
Como há uma variação de cidades, segundo o balanço do CMNE, o atendimento chega a cerca de 3,7 milhões de brasileiros. Para assegurar que a água chegue às mais distantes regiões, 6.943 pipeiros transportam o produto até os 75.035 Pontos de Abastecimento (PA).
Para isso, contam com o trabalho de 29 Organizações Militares Executoras (OME) da Força Terrestre. Em Pernambuco, por exemplo, 637.658 pessoas moradoras em 120 municípios recebem água por meio de 1.110 pipeiros.
Operação Carro-Pipa
Para ser incluído na Operação Carro-Pipa é necessário formalizar a intenção junto à Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração Nacional (MI).
A Operação Carro-Pipa vem alterando positivamente a realidade daqueles que realmente necessitam da água potável e sentem na pele a estiagem prolongada no semiárido brasileiro.
REVISTA AEROMAGAZINE
RIOgaleão recebe sistema que pode reduzir atrasos em voos e risco de acidentes
Aeroporto será o primeiro da América Larina a utilizar a plataforma da Saab
A Saab fornecerá ao RIOgaleão uma plataforma de vigilância de superfície compartilhada. O sistema aumenta a eficiência nas operações das aeronaves em solo e contribui para a redução de atraso de voos. O RIOgaleão, segundo aeroporto internacional mais movimentado do Brasil, será o primeiro aeroporto da América Latina a utilizar a nova tecnologia.
Composto por sensores de multilateração instalados na superfície do aeroporto e software Aerobahn Surface Manager, a plataforma permite que todos os agentes que operam na superfície do aeroporto, incluindo empresas aéreas, ground handlers e prestadores de serviços de emergência, visualizem, em tempo real, a posição das aeronaves e veículos. O compartilhamento de informações proporciona maior agilidade às operações em superfície, resultando em reduções significativas de custos operacionais e atrasos de voos.
O sistema ainda grava os movimentos de aeronaves e veículos para auxiliar investigações e análises de eventos críticos, como incidentes e congestionamentos. Com relatórios estatísticos detalhando o uso das pistas, portões e outros recursos do aeroporto, os operadores recebem uma imagem muito melhor sobre o andamento das atividades no aeroporto e onde as melhorias podem ser feitas.
Atualmente, a plataforma da Saab é utilizada em diversos aeroportos do mundo, como o aeroporto John F. Kennedy, em Nova York, e o aeroporto de Hartsfield-Jackson, em Atlanta. Dois anos após implementar o sistema Aerobahn, o aeroporto de Atalnta, atualmente o maior aeroporto do mundo em tráfego de passageiros, reduziu significantemente os tempos de táxi, proporcionando economia operacional de US$ 97 milhões em combustível e atrasos.
DIÁRIO DE CANOAS
Base Aérea de Canoas abre os portões no dia 15 de novembro
Programação gratuita ocorre no feriado das 10 às 17 horas. É solicitada a doação de um quilo de alimento não perecível
Jeison Silva
A Base Aérea de Canoas promove, no próximo dia 15, o tradicional Portões Abertos. Com entrada gratuita, o evento contará com decolagens e pousos de aeronaves militares, exposição estática de aviões, estandes que mostram o trabalho da Força Aérea Brasileira e, às 16 horas, haverá apresentação da Esquadrilha da Fumaça. A última vez que a Esquadrilha realizou demonstração na cidade foi em 2012, ainda com os antigos T-27 Tucano.
O Portão Principal da Base será aberto às 10 horas e o encerramento das atividades ocorre às 17 horas. A entrada é gratuita, porém, pede-se a doação de um quilo de alimento não perecível que, posteriormente, será repassado a instituições carentes da região. Os visitantes terão à disposição praça de alimentação e brinquedos infantis.
Serviço:
Portões Abertos na Base Aérea de Canoas
Data: 15 de novembro, das 10 às 17 horas
Local: Base Aérea de Canoas (Rua Augusto Severo nº 1700, bairro Nossa Senhora das Gracas)
Evento aberto ao público, com entrada franca. Pede-se a doação de um quilo de alimento.
Portões Abertos na Base Aérea de Canoas
Data: 15 de novembro, das 10 às 17 horas
Local: Base Aérea de Canoas (Rua Augusto Severo nº 1700, bairro Nossa Senhora das Gracas)
Evento aberto ao público, com entrada franca. Pede-se a doação de um quilo de alimento.
JORNAL OPÇÃO (GO)
Governo de Goiás já atraiu 39 empresas, atingindo R$ 3,5 bilhões em investimentos
Desde 2015, Marconi conseguiu firmar quase quarenta protocolos de intenções com companhias, que devem gerar até 50 mil empregos
Bruna Aidar
Desde que assumiu, em janeiro de 2015, o governador Marconi Perillo (PSDB) conseguiu viabilizar a assinatura de 39 protocolos de intenções de empresas de capital nacional ou internacional que pretendem ou estão em processo de instalação no Estado. Para ele, a atração de investimentos no Estado é fundamental para superar o momento de crise nacional.
O investimento com a instalação dessas empresas é de R$ 3 bilhões – podendo chegar a mais de R$ 3,5 bilhões, se contabilizados também valores estimados de empresas que não divulgaram oficialmente o investimento, como a Dudalina, ou que ainda estão na iminência de assinar o documento, como é o caso da fabricante de Caracal Internacional LLC.
Juntas, estas empresas podem ser responsáveis pela geração de mais de 50 mil empregos diretos e indiretos na economia goiana. Na última quinta-feira (10/11), o governo de Goiás aceitou a proposta apresentada pela Caracal de se instalar no Estado. Por se tratar da fabricação de armamentos, a solicitação será agora avaliada pelo governo federal. O investimento só será divulgado após a confirmação do Ministério da Defesa. Caso se confirme, a empresa será a 40° captada para o Estado desde janeiro 2015.
Histórico
No primeiro semestre de 2015, o governo registrou 16 protocolos de intenções junto a empresas nacionais e estrangeiras, totalizando R$ 1,4 bilhão de investimentos. De lá para cá, outros 23 novos foram protocolados, registrando um total de investimentos de R$ 1,6 bilhão.
Em julho foram mais sete, entre eles com as empresas CFC Indústria e Comércio de Veículos e da Jamp Indústria e Comércio de Veículos, Granja Jataí e fábrica de refrigerante Arco Iris. Os contratos representam um investimento de R$ 389 milhões. Em agosto, mais nove contratos foram assinados, representando um investimento de R$ 625 milhões. Entre eles estão a JMV do Brasil Indústria e Comércio de Alimentos.
Em outubro foi a vez da Gerresheimer anunciar investimento de R$ 180 milhões na nova unidade em Anápolis. Dois meses depois, em dezembro, foram mais quatro: com a Solis Solution, Água Mineral Bom Jesus, Data Vision e Biofarma. Juntas, totalizam um investimento de R$ 325 milhões. Em julho deste ano foi a Sierra Moveis, com investimento de R$ 150 milhões. Logo depois, a Dudalina anunciou centro distribuição e de produção.
JORNAL METRÓPOLE (DF)
Conheça profissionais de sucesso que passaram por curso técnico
O astronauta Marcos Pontes e a estilista Andrea Marques estão entre os nomes famosos que já estiveram nas salas de aula do ensino técnico
João Gabriel Amador
O que o astronauta Marcos Pontes tem em comum com a estilista Andrea Marques? Ou com o presidente do Conselho Administrativo da WEG, Décio da Silva? Além de serem referências nacionais nas carreiras escolhidas, os três passaram pelas salas de aula e laboratórios de cursos técnicos, que estão em alta no país.
Além do aprendizado, a formação técnica os ajudou a ter uma visão mais próxima do mercado de trabalho, assim como estudantes que estão participando da 9ª Olimpíada do Conhecimento 2016, em Brasília. Confira a trajetória de sucesso desses profissionais que escolheram esse caminho para fortalecer a carreira:
Marcos Pontes, astronauta
Primeiro astronauta brasileiro a participar de uma missão espacial, Marcos Pontes iniciou sua formação profissional em um curso de eletricista no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em Bauru (SP), sua cidade natal.
Marcos Pontes, astronauta
Primeiro astronauta brasileiro a participar de uma missão espacial, Marcos Pontes iniciou sua formação profissional em um curso de eletricista no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em Bauru (SP), sua cidade natal.
Ainda adolescente, Pontes decidiu por fazer o curso técnico na área de elétrica, o que o permitiu trabalhar de aprendiz de eletricista na Rede Ferroviária Federal (RFFSA). “Aquele foi meu primeiro emprego. E com carteira assinada e tudo. Pela manhã, estudava no Senai. Durante a tarde, trabalhava na RFFSA e, à noite, estudava no Liceu”, relata o astronauta, em sua biografia.
Os estudos o levaram à Academia da Força Aérea do Brasil (AFA). Em 1998, ele foi selecionado pela Agência Espacial Brasileira (AEB) para participar do treinamento da Nasa, a agência espacial americana, em Houston. Em 2006, foi ao espaço na primeira missão tripulada brasileira, na nave russa Soyuz TMA-8. No espaço, Pontes ficou por oito dias na Estação Espacial Internacional (ISS).
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Base Aérea de Salvador é aberta ao público para visitação gratuita neste sábado
A Base Aérea de Salvador realiza, neste sábado (12), o evento "Portões Abertos". Das 9h às 16h, o local estará aberto à visitação público, com entrada gratuita e diversas atrações.
O público que for ao local poderá visitar a exposição estática de aeronaves da FAB, como o P-3AM Orion, o T-27 Tucano e o caça F-5EM Tiger, aviões e helicópteros civis. Além disso, um simulador de voo e apresentações do pelotão de cães de guerra estão entre as atrações do dia.
O evento conta ainda com uma estrutura de praça de alimentação e estandes das diversas Forças Armadas para fornecer informações sobre formas de ingresso e atender ao público visitante.
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