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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 03/11/2016 / Governo teme avanço de projeto de novo aeroporto em SP


Governo teme avanço de projeto de novo aeroporto em SP ...

Murillo Camarotto / Daniel Rittner  ...

Escondidas em um projeto de lei que tramita no Senado, as discussões sobre a construção de um novo aeroporto em São Paulo ganharam novo fôlego nas últimas semanas. A nova versão do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) prevê a possibilidade de que aeroportos voltados à aviação comercial sejam construídos e explorados mediante simples autorização do governo. Hoje, esse dispositivo só é admitido para os aeroportos dedicados exclusivamente à aviação executiva. Para a comercial, prevalece o modelo de concessão ou o regime público, por meio da qual a Infraero opera seus terminais.

Relator do PL 258/16, o senador José Maranhão (PMDB-PB) disse ao Valor que a construção de novos aeroportos no país é uma das questões fundamentais do novo CBA. "A construção de aeroportos deve ser autorizada. Não podemos fazer restrição à infraestrutura aeroportuária em um país da extensão territorial do Brasil", afirmou Maranhão.

O prazo para envio das emendas ao projeto de lei terminou no último dia 30. Mesmo assim, o senador acredita que só conseguirá apresentar seu relatório final nos primeiros meses do ano que vem. A matéria recebeu nada menos do que 350 emendas dos senadores - um número observado normalmente em medidas provisórias que tratam de temas mais polêmicos.

"Realizamos audiências e colhemos o sentimento da área de aviação comercial, executiva, da indústria aeronáutica, da aviação experimental, etc. Tivemos que ouvir a representação de todos esses setores para cobrir possíveis lacunas no código em vigor e nas normas editadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que muitas vezes extrapolou seus limites", disse Maranhão.

Em 2013, o debate em torno do modelo de autorização causou grande ruído no governo e no setor privado em 2013. Na época, a então presidente Dilma Rousseff chegou a cogitar a liberação desse sistema para a aviação comercial, medida que viabilizaria a construção de um novo aeroporto internacional no município de Caieiras, na região metropolitana de São Paulo.

Esse projeto colocava em frentes opostas as maiores empreiteiras do país. Acionistas da CCR, Andrade Gutierrez e Camargo Correa atuaram nos bastidores pela liberação do empreendimento, no qual pretendiam investir pelo menos R$ 5 bilhões. A Odebrecht, por sua vez, era radicalmente contrária.

Dilma assinou um decreto liberando a exploração comercial de terminais voltados à aviação executiva. O aeroporto Catarina, projetado pela JHSF na cidade de São Roque (SP), e o Aerovale, tocado pelo Grupo Penido em Caçapava (SP), chegaram a ser autorizados pelo governo. A ex-presidente, no entanto, recuou da ideia de estender a autorização para os voos comerciais, para alívio dos grupos que desembolsaram bilhões de reais em outorgas durante as primeiras rodadas de concessões de aeroportos.

A possibilidade de a autorização voltar à pauta está causando grande apreensão na equipe econômica do governo, que teme prejuízos ao novo pacote de concessões. A leitura é de que a mudança nas regras seria pessimamente interpretada pelos investidores, que já não enxergam o Brasil com os mesmos olhos de 2013. "A mudança atrapalha as novas concessões, pois desequilibra a competição", alertaram autoridades que participam da preparação dos próximos leilões.

A possibilidade de autorização, na qual não há cobrança de outorga, poderia prejudicar sensivelmente a demanda pelos quatro aeroportos que o governo pretende repassar à iniciativa privada em 2017: Salvador, Fortaleza, Florianópolis e Porto Alegre. A concessão do terminal de Cuiabá também está nos planos.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Ciência e tecnologia no Brasil, desafios inadiáveis

É absolutamente fundamental manter e ampliar o investimento público nessa área

Fernanda De Negri

A produção científica é chave para a prosperidade econômica. A produção científica brasileira cresceu de forma expressiva nos últimos 20 anos. O número de artigos publicados por milhão de habitantes passou de pouco mais de 20 para 182 desde o início dos anos 1990, superando a média mundial, que atualmente está perto de 170 artigos por milhão de habitantes.
O Brasil tem algumas universidades relativamente em boa posição nos rankings mundiais e uma produção científica relevante, embora especializada em áreas de conhecimento diferentes do resto do mundo. Em contrapartida, temos um ambiente institucional incapaz de promover o pleno desenvolvimento da ciência brasileira e seu melhor aproveitamento como fonte de progresso econômico e social.
O impacto social e econômico da ciência brasileira ainda é muito baixo. Isso pode ser reflexo, por um lado, de um descolamento entre as pesquisas científicas e os grandes desafios econômicos e sociais do País; e por outro, mesmo quando esse impacto existe e é relevante, parece não ser percebido pela sociedade e pelos responsáveis pela formulação das políticas públicas, o que acaba reduzindo o poder de barganha da ciência na disputa orçamentária.
E por que razão a pesquisa científica parece estar descolada dos grandes desafios do País? As explicações passam, em primeiro lugar, por um sistema de financiamento público pouco eficiente, nem sempre orientado para resultados e sem mecanismos e métricas de avaliação.
Uma das grandes diferenças entre os investimentos públicos em ciência e tecnologia (C&T) em países como os EUA e no Brasil é uma forte orientação dos primeiros para o desenvolvimento de soluções para os grandes desafios do país. Não por acaso, a maior parte desses investimentos, no caso americano, são realizados pelos Departamentos de Defesa, de Saúde e de Energia. Naquele país, o sistema público de financiamento age como um poderoso sinalizador de prioridades e consegue induzir uma produção científica mais aderente aos grandes desafios do país. Esses desafios são formulados a partir do debate com a própria comunidade científica, o que lhes dá um caráter de estabilidade e consistência ao longo do tempo.
Já no caso brasileiro o sistema de financiamento da ciência é mais generalista, tem pouco foco e não tem sido capaz de desafiar a comunidade científica a obter resultados desejáveis para o País. Os próprios mecanismos legais pelos quais o setor público pode fazer investimentos em C&T são muito restritos e pouco diversificados. Enquanto parte significativa dos investimentos públicos norte-americanos em C&T é feita pela contratação de pesquisa e desenvolvimento (P&D), o único instrumento existente no Brasil é a subvenção a pesquisadores. Isso limita a capacidade do setor público de contratar pesquisas para desenvolver soluções específicas, tais como satélites ou medicamentos. Os pesquisadores brasileiros, portanto, apenas respondem aos incentivos de um sistema de financiamento à pesquisa que não define prioridades nem busca impactos econômicos e sociais.
Em segundo lugar, mas não menos importante na explicação desse descolamento, vem um arcabouço legal e institucional que não provê os incentivos adequados para maior integração da ciência com a sociedade. Recentemente, realizou-se no Instituto de Pesquisa de Economia Aplicada (Ipea) amplo e inédito diagnóstico sobre as condições das instalações de pesquisa – laboratórios e outras infraestruturas – no Brasil (os principais resultados desse diagnóstico estão publicados em De Negri, F. e Squeff, F. H. S. Sistemas Setoriais de Inovação e Infraestrutura de Pesquisa no Brasil. Ipea, Brasília: 2016). Esse levantamento evidencia que a maior parte do nosso sistema de C&T é público e voltado primordialmente para o ensino.
Isso significa, entre outras coisas, que esse sistema é sujeito a uma série de restrições institucionais, que começam pelas limitações impostas a professores para trabalharem para outros agentes desenvolvendo inovações ou pesquisas sob demanda. Apesar de alguns avanços do chamado novo código de C&T (Lei 13.243, de 2016), as limitações ao exercício de outras atividades ainda são grandes, o que reduz os incentivos para que os pesquisadores brasileiros se aproximem da sociedade e de seus problemas. Ao contrário, os incentivos existentes valorizam o isolamento do pesquisador e da universidade, contribuindo para torná-la ainda mais distante das questões reais do desenvolvimento nacional.
Além disso, existe a bem conhecida burocracia das legislações de compras e de contratações inerentes ao setor público. Essas restrições burocráticas e institucionais representam um entrave significativo e reduzem a eficiência da pesquisa realizada nas instituições públicas. Isso, por conseguinte, reforça um processo de seleção adversa em que pesquisadores de destaque procuram outras colocações, principalmente fora do País, já que há poucas opções de pesquisa no setor privado brasileiro. Recentemente tiveram ampla repercussão as declarações da neurocientista brasileira Suzana Herculano-Houzel, que aponta o engessamento e o regime de incentivos da universidade brasileira como uma das principais causas da sua saída do Brasil.
Esses dois elementos, um sistema público de financiamento pouco orientado para resultados e um arcabouço institucional engessado e com escassos incentivos, são os fatores fundamentais, a meu ver, para explicar o pouco impacto econômico e social da ciência brasileira. A solução para esses problemas não serão encontradas, contudo, com a redução dos investimentos públicos em C&T. O investimento privado não é e não será, em nenhum lugar do mundo, substituto do suporte público nessa área. É preciso repensar a forma de investir em ciência e tecnologia no Brasil, mas é absolutamente fundamental manter e ampliar os níveis de investimento público na área.
* FERNANDA DE NEGRI É DIRETORA DE ESTUDOS E POLÍTICAS SETORIAIS, DE INOVAÇÃO, REGULAÇÃO E INFRAESTRUTURA DO IPEA

TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Imagens mostram balões voando perto de avião e de casas em SP


JORNAL VALOR ECONÔMICO


Governo teme avanço de projeto de novo aeroporto em SP


Murillo Camarotto E Daniel Rittner De Brasília

Escondidas em um projeto de lei que tramita no Senado, as discussões sobre a construção de um novo aeroporto em São Paulo ganharam novo fôlego nas últimas semanas. A nova versão do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) prevê a possibilidade de que aeroportos voltados à aviação comercial sejam construídos e explorados mediante simples autorização do governo. Hoje, esse dispositivo só é admitido para os aeroportos dedicados exclusivamente à aviação executiva. Para a comercial, prevalece o modelo de concessão ou o regime público, por meio da qual a Infraero opera seus terminais.
Relator do PL 258/16, o senador José Maranhão (PMDB-PB) disse ao Valor que a construção de novos aeroportos no país é uma das questões fundamentais do novo CBA. "A construção de aeroportos deve ser autorizada. Não podemos fazer restrição à infraestrutura aeroportuária em um país da extensão territorial do Brasil", afirmou Maranhão.
O prazo para envio das emendas ao projeto de lei terminou no último dia 30. Mesmo assim, o senador acredita que só conseguirá apresentar seu relatório final nos primeiros meses do ano que vem. A matéria recebeu nada menos do que 350 emendas dos senadores - um número observado normalmente em medidas provisórias que tratam de temas mais polêmicos.
"Realizamos audiências e colhemos o sentimento da área de aviação comercial, executiva, da indústria aeronáutica, da aviação experimental, etc. Tivemos que ouvir a representação de todos esses setores para cobrir possíveis lacunas no código em vigor e nas normas editadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que muitas vezes extrapolou seus limites", disse Maranhão.
Em 2013, o debate em torno do modelo de autorização causou grande ruído no governo e no setor privado em 2013. Na época, a então presidente Dilma Rousseff chegou a cogitar a liberação desse sistema para a aviação comercial, medida que viabilizaria a construção de um novo aeroporto internacional no município de Caieiras, na região metropolitana de São Paulo.
Esse projeto colocava em frentes opostas as maiores empreiteiras do país. Acionistas da CCR, Andrade Gutierrez e Camargo Correa atuaram nos bastidores pela liberação do empreendimento, no qual pretendiam investir pelo menos R$ 5 bilhões. A Odebrecht, por sua vez, era radicalmente contrária.
Dilma assinou um decreto liberando a exploração comercial de terminais voltados à aviação executiva. O aeroporto Catarina, projetado pela JHSF na cidade de São Roque (SP), e o Aerovale, tocado pelo Grupo Penido em Caçapava (SP), chegaram a ser autorizados pelo governo. A ex-presidente, no entanto, recuou da ideia de estender a autorização para os voos comerciais, para alívio dos grupos que desembolsaram bilhões de reais em outorgas durante as primeiras rodadas de concessões de aeroportos.
A possibilidade de a autorização voltar à pauta está causando grande apreensão na equipe econômica do governo, que teme prejuízos ao novo pacote de concessões. A leitura é de que a mudança nas regras seria pessimamente interpretada pelos investidores, que já não enxergam o Brasil com os mesmos olhos de 2013. "A mudança atrapalha as novas concessões, pois desequilibra a competição", alertaram autoridades que participam da preparação dos próximos leilões.
A possibilidade de autorização, na qual não há cobrança de outorga, poderia prejudicar sensivelmente a demanda pelos quatro aeroportos que o governo pretende repassar à iniciativa privada em 2017: Salvador, Fortaleza, Florianópolis e Porto Alegre. A concessão do terminal de Cuiabá também está nos planos.

JORNAL ZERO HORA


Tempestade impede avião de pousar em Santa Maria e causa pânico em passageiros

Pessoas desmaiaram e passaram mal durante o trajeto. Voo retornou a Porto Alegre após pelo menos duas tentativas de aterrissagem

Marcelo Kervalt

Os passageiros do voo 2440 da Azul passaram por momentos de pânico depois que saíram de Porto Alegre, às 19h de terça-feira, e tentaram aterrissar em Santa Maria, pouco antes das 20h. O temporal que atingiu a região e a falta de iluminação na pista não permitiram que o piloto pousasse em segurança. A equipe, então, optou por retornar à Capital após 50 minutos sobrevoando a área. 
Segundo relatos de passageiros, houve confusão e algumas pessoas desmaiaram ou passaram mal devido às fortes turbulências durante as tentativas de aterrissagem.
— Quase tive um infarto. Foi horrível. Ele (piloto) tentou descer a todo custo — explicou Salete Ferigolo, 55 anos, uma das passageiras.
— Tinha raio de todos os lados. Pessoas desmaiando, vomitando, desesperadas, em pânico — disse outro passageiro.
À reportagem, pessoas que estavam no voo relataram que tanto o piloto quanto as aeromoças tentaram tranquilizar os passageiros.
— Explicaram o que estava acontecendo e tentaram tranquilizar todo mundo — disse Robson Centurião, 58 anos, técnico de desporto.
— O piloto avisava de tempo em tempo quanto ainda tinha de combustível. Algumas pessoas ficaram nervosas demais — explicou o músico Douglas Braga.
Segundo a companhia, os passageiros seguiram de ônibus para Santa Maria.
 Vento também causa transtorno no Aeroporto Salgado Filho
O vento também causou transtornos no Aeroporto Internacional Salgado Filho. Alguns aviões não conseguiram pousar na noite de terça-feira devido às rajadas de vento. Conforme a Infraero, uma aeronave da Gol, que veio de São Paulo, teve de descer em Florianópolis. Pelo menos três ficaram sobrevoando, esperando o melhor momento para descer.

PORTAL G-1


Balão cai em telhado de chácara e assusta moradores em Votorantim

"Acordamos com o forte estrondo e cheiro de queimado", diz comerciante. Objeto tem cerca de 10 metros de altura; ninguém ficou ferido.

Um balão caiu em uma chácara e assustou moradores na Vila Rodrigues em Votorantim (SP). Segundo o dono do imóvel, a estrutura estava acesa e atingiu o telhado de uma garagem, que é feito com telhas de plásticos, na manhã desta quarta-feira (2).
O comerciante Marcelo Cunha, que mora com a família no local, conta que acordou com o forte estrondo do balão batendo no telhado. "Na hora pensamos que era chuva ou algo parecido. Já houve muito caso de cair pipas aqui dentro, mas balão foi a primeira vez. Ficou um cheiro muito forte de queimado", conta.
Segundo ele, o artefato estava aceso, mas foi rapidamente apagado e os familiares conseguiram retirar o balão do telhado. De acordo com o comerciante, o objeto tem cerca de 10 metros e estava com uma bandeira com outros 20 metros.
No balão, existe ainda uma estampa indicando que ele teria sido solto na cidade de Campinas, mas ninguém foi identificado como responsável pelo objeto. Os bombeiros e a polícia não foram acionados. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

"Não tem como aceitar", diz filha de desaparecido sobre fim das buscas

Barco de Itajaí naufragou a 80 km da costa de Imbituba em 20 de outubro. Seis pessoas estão desaparecidas; Marinha encerrou buscas na segunda.

Do G1 Sc

“A gente não tem como aceitar isso”, disse Rafaela Gastaldi na manhã desta quarta-feira (2), dois dias depois que a Marinha do Brasil suspendeu as buscas aos seis desaparecidos do barco pesqueiro que naufragou em 20 de outubro no litoral de Santa Catarina. Ela é filha de um dos pescadores, de 45 anos, desaparecidos no acidente.
Esta era a segunda viagem do pai dela pela empresa proprietária do barco pesqueiro Jorge Seif Junior, de Itajaí. “A gente já fez de tudo para cobrar a empresa, os representantes já disseram publicamente que estão dando assistência às famílias, mas não é verdade”, disse. O G1 não conseguiu contato com os responsáveis pela embarcação.
“Se encerraram as buscas, provavelmente, vão declarar o óbito. Agora, não tem o que fazer mais, só esperar e, se eles estiverem em algum lugar, alguma ilha, talvez um outro barco os ache ou então, pelo que entendi, quando é muito fundo, abaixo de 140 metros, o corpo não bóia, fica no fundo do mar. Talvez eles estejam em algum lugar ou então faleceram mesmo”, lamentou Rafaela.
Naufrágio

O barco pesqueiro naufragou a 80 quilômetros da costa de Imbituba. Outra embarcação que estava na região, proveniente de Antígua e Barbuda, foi acionada pela Marinha para ajudar no resgate. Ainda na manhã do naufrágio, 17 pessoas foram resgatadas com vida pela embarcação estrangeira. Um homem morreu.
Conforme o capitão de corvete e delegado responsável pela Delegacia da Capitania dos Portos de Laguna, Marcos Maia, a Marinha realiza as buscas por um período limitado de tempo, enquanto ainda há chance de encontrar as vítimas com vida.
Ainda segundo o delegado, está emitido um alerta para que todos os navios mercantes que passem na região, caso encontrem vestígios, alertem à Marinha para que as buscas sejam retomadas.
As buscas

Uma embarcação catarinense e o navio-patrulha "Macaé" deslocado do Rio de Janeiro foram utilizados pela Marinha para as buscas. Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e um helicóptero também auxiliaram.
Esses veículos percorreram a extensão litorânea entre Itajaí, no Litoral Norte, e Laguna, no Sul do estado, conforme a Marinha. Ilhas também foram sobrevoadas. Foram feitas buscas visuais e com radares.

FAB abre processo seletivo para Quadro de Oficiais da Reserva no AM

Ao todo, são ofertadas 15 vagas para profissionais com nível superior. Inscrições podem ser realizadas até o dia 18 de novembro.

G1 Am

A Força Áerea Brasileira (FAB) abriu processo seletivo para o Quadro de Oficiais da Reserva de 2ª Classe Convocados (QOCon). Ao todo, são ofertadas 15 vagas para profissionais com nível superior de oito áreas. As inscrições podem ser realizadas até o dia 18 de novembro.
Entre os requisitos para participar do processo estão ser brasileiro nato, voluntário e ter menos de 45 anos de idade. Entre as áreas de atuação estão administração, análise de sistemas, enfermagem, engenharia de agrimensura, engenharia civil, fonoaudiologia, nutrição e psicologia.
A Diretoria de Administração do Pessoal (DIRAP) informa que os interessados podem acessar o edital no site www.qocon2017.aer.mil.br. As inscrições devem ser realizadas no Serviço Regional de Mobilização e Recrutamento (SERMOB-7), localizado no Aeroporto Ponto Pelada, na Avenida Rodrigo Otávio, bairro Crespo, Zona Sul de Manaus.
Após a inscrição, o candidato passará por etapas de qualificação feitas pela avaliação curricular, além de avaliações médicas. Os selecionados serão voluntários em caráter temporário no QOCon.

Defesa Civil auxilia atingidos por temporal no Rio Grande do Sul

Cacequi, Alegrete e Barra do Quaraí receberam lonas após destelhamentos. Ainda há clientes sem luz no estado e bloqueios em estradas no interior.

G1 Rs

Uma semana após a passagem de um ciclone extratropical, um novo temporal entre a noite de terça (1) e a madrugada desta quarta-feira (2) causou diversos danos no Rio Grande do Sul. Os problemas foram provocados principalmente por causa dos fortes ventos e da queda de granizo registrada em alguns pontos. Ainda há milhares de clientes sem luz pelo estado.
Segundo a Defesa Civil, as regiões mais atingidas foram a Fronteira Oeste e Central, onde praticamente todos os municípios sofreram algum tipo de dano. Municípios como Cacequi, Alegrete e Barra do Quaraí, que registraram destelhamentos, já recebem apoio na distribuição de lonas. Alegrete teve estradas vicinais obstruídas pela queda de árvores.
Em Santa Maria, na Região Central, as rajadas de vento ultrapassaram os 100 km/h, segundo registro da Base Aérea. Pelo menos 100 residências de cinco bairros ficaram destelhadas, e 13 famílias estão abrigadas no parque da Fenarroz.
O vento foi tão forte na cidade que chegou a derrubar um caminhão. O motorista contou que chegava a Santa Maria carregando uma mudança quando parou em um posto para se proteger, mas acabou atingido por uma rajada que fez o veículo tombar. Ele não se feriu.
No município de Cachoeira do Sul, na mesma região, 70 famílias foram atingidas, mas não há desabrigados. O Corpo de Bombeiros está trabalhando em conjunto com as equipes na desobstrução de ruas, pois há um grande número de árvores caídas em toda a cidade.
Um agricultor morreu atingido por um raio em Dona Francisca. Ele foi identificado como Áureo Edison Stieler, de 51 anos, e cortava uma árvore na manhã de terça-feira (1), quando foi atingido.
Em Pelotas, no Sul do estado, onde teve 83 mm de chuva acumulada, há pontos de alagamento em alguns bairros, e uma família precisou sair de casa.
Pelo menos quatro cidades registraram queda de granizo. Em Alegrete, na Fronteira Oeste, foi registrado 140 mm de chuva, o dobro do previsto para o mês, com base na média histórica. As rajadas de vento chegaram aos 94 km/h e a cobertura de um ginásio desabou.
Em Porto Alegre também houve transtornos. As vias Carlos Von Koseritz, Guaíba e Cavalhada, na Zona Sul, seguem com bloqueio por conta de árvores que caíram, segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Ainda não há previsão da retirada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), que foi contatada para o serviço. 
Falta de luz e vias bloqueadas

Conforme a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), por volta das 19h só havia clientes sem luz em pontos isolados do estado.
Na área da Rio Grande Energia (RGE) 35 mil clientes estão sem o fornecimento. Os principais municípios afetados são: André da Rocha, Barra do Guarita, Boa Vista do Cadeado, Cotiporã, Gentil, Jóia, Nova Alvorada, Nova Boa Vista, Pinheirinho do Vale, Pirapó, Rio dos Índios, São Jorge, Sertão, Ubiretama, União da Serra e Vista Alegre do Prata.
A companhia AES Sul informou que há 90 mil consumidores sem o serviço. Não há previsão de retomada do fornecimento.
Além da falta de luz, há bloqueios em rodovias federais como a BR-116, no km 178 em Nova Petrópolis, na BR-290, no km 215, em Pantano Grande, e km 572, em Alegrete.
Segundo a Sala de Situação do governo do estado, ainda pode haver chuva isolada no Norte e parte do Leste, mas na maioria das regiões o dia fica apenas encoberto. A partir desta quinta (3) o tempo fica seco até o domingo (6), mas com temperatura mais baixa.

Forte chuva atinge a região e destelha diversas casas em São Vicente, SP

Chuva terminou rapidamente em alguns pontos, mas causou problemas. Diversas vias importantes da região ficaram alagadas durante o temporal.

G1 Santos

A Baixada Santista registrou diversas pancadas de chuva durante esta quarta-feira (2) de feriado. O temporal começou a terminou rapidamente em algumas regiões do litoral paulista, mas causou diversos transtornos para os moradores mesmo assim. Algumas ruas e avenidas importantes da região ficaram alagadas e o trânsito ficou congestionado por conta da chuva.
Segundo informações repassadas pela Base Aérea de Santos, os ventos na região chegaram a atingir a marca de 43,5 km/h. O dado foi registrado por equipamentos por volta das 16h deste Dia de Finados.
Devido à ação de raios, algumas residências ficaram sem energia elétrica. Em nota, a CPFL Energia, grupo privado do setor elétrico brasileiro, confirmou que cerca de 100 clientes do bairro Jóquei Clube, em São Vicente, tiveram o fornecimento de energia elétrica devido à uma descarga atmosférica. O serviço foi restabelecido às 17h35. Na mesma região, os ventos fortes acabaram destelhando algumas casas.
Além disso, várias ruas de Santos acabaram alagando, o que dificultou a locomoção de moradores e alguns trechos de avenidas ficaram congestionados.


JORNAL DO SENADO


Mesa do Senado pede explicações a três ministros


A Mesa do Senado aprovou na terça-feira requerimento  que solicita informações do  ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, sobre pronunciamento no qual teria antecipado ao público a realização, pela Polícia Federal, da 35ª fase da Operação Lava Jato. Outros 20 requerimentos foram aprovados pela Mesa.
Pelo requerimento de Gleisi Hoffmann (PT-PR), o ministro da Justiça teria sinalizado, em evento eleitoral em Ribeirão Preto (SP) em 25 de setembro, em conversa com integrantes do Movimento Brasil Livre, a ocorrência de uma nova etapa da Lava Jato naquela semana.
Também foram aprovados dois requerimentos de José Medeiros (PSd-MT) que solicitam ao ministro da Justiça e ao ministro da defesa, Raul Jungmann, dados sobre aquisição de produtos controlados (armas, coletes e munições), contratos de manutenção, falhas nesses materiais, recall e incidentes no uso dos equipamentos.
Na justificativa, Medeiros destaca que as armas, as munições e os coletes adquiridos pelos órgãos de segurança pública vêm apresentando defeitos preocupantes e faz referência a diversas situações em que policiais foram vítimas de defeito de armas e munições (todas de produção nacional) que, em alguns casos, resultaram em óbito.
A Mesa aprovou ainda requerimento que solicita ao ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, esclarecimentos sobre políticas públicas para a mitigação do efeito estufa, o uso da água para geração elétrica e o aumento da participação das fontes renováveis na matriz energética.

JORNAL A CRÍTICA (MS)


Portugal amplia relações com Brasil, diz primeiro-ministro português

O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, disse que a relação com o Brasil começa a se restabelecer depois de “mais de três anos” de pausa

O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, disse que a relação com o Brasil começa a se restabelecer depois de “mais de três anos” de pausa. Após reunião de trabalho com o presidente Michel Temer, Costa comemorou que o patamar das agendas bilaterais deixou de ser apenas comercial para se desenvolver também nos campos científico e tecnológico.
António Costa defendeu que os líderes dos dois países, para além da história que já possuem, se concentrem em ações que podem promover nos próximos anos. “Queria começar por agradecer ao presidente Michel Temer, ter feito questão, de logo no início deste seu mandato, restabelecer as reuniões bilaterais entre Portugal e o Brasil, que não tinha lugar há mais de três anos”, disse o primeiro-ministro.
Costa e Temer participaram da cúpula da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que teve a presença do futuro secretário-geral das Nações Unidas, o português António Guterres. Nesta tarde, António Costa subiu a rampa do Palácio do Planalto e foi recebido por Temer para a 12ª Cimeira Brasil-Portugal. A última cúpula bilateral havia ocorrido em junho de 2013, quando a ex-presidenta Dilma Rousseff se encontrou com o então primeiro-ministro Pedro Passos em Lisboa.
Após a assinatura de quatro acordos entre os países, Temer sugeriu que Portugal atuasse como “porta-voz” nas negociações entre o Mercosul e a União Europeia para que os dois blocos finalmente cheguem a um acordo de trocas comerciais. Segundo o presidente brasileiro, “há um bom período que Mercosul e União Europeia tentam formalizar” o acordo, que em sua opinião deveria ser fechado “o mais rapidamente possível”.
Em resposta, o primeiro-ministro de Portugal prometeu ser “advogado" brasileiro nas negociações. “O que posso testemunhar é que o Brasil contará sempre com Portugal, não diria como porta-voz, mas, pelo menos, como advogado, nestas negociações entre Europa e o Mercosul, porque é uma área onde os interesses do Brasil e de Portugal coincidem. Quanto mais estreita for a relação entre Europa e Mercosul, mais estreita será relação entre Portugal e o Brasil”, disse.
Além de memorandos e declarações conjuntas nas áreas de investigação científica e colaborações na região antártica, os líderes dos dois países concordaram em criar um prêmio de literatura infantil e juvenil de língua portuguesa.
Em declaração à imprensa após a reunião de trabalho, Temer falou de projetos de cooperação “importantíssimos” já existentes entre os dois países, como a produção de aviões da Embraer, parte em Portugal e parte no Brasil. “Temos esperança de que Portugal logo encomende uma fornada de aviões da Embraer”, brincou.
O primeiro-ministro português disse ser “muito importante” o acordo assinado no qual o Brasil concorda em participar do Centro Internacional de Investigação dos Açores, que, segundo ele, representará uma “grande plataforma de inovação oceanográfica e de tecnologia”.
António Costa convidou o governo brasileiro e de outros países a participarem da assinatura do convênio em abril de 2017. “Há muito a trabalhar em conjunto na área de tecnologia, de renováveis, de mobilidade elétrica e de infraestrutura”, disse o português.
António Costa cumpriu agendas em Brasília até ontem (1º). À noite, Temer oferece um jantar em homenagem ao primeiro-ministro no Palácio da Alvorada. Pela manhã, Temer e os demais chefes de Estado e de Governo dos nove países-membros da CPLP concordaram em apoiar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e a ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.


JORNAL O VALE (S.J. DOS  CAMPOS -SP)


Sindicato cobra Governo para evitar demissões na Embraer

Representante se reúne em Brasília com membros do Ministério do Trabalho para questionar cortes

Xandu Alves

O Sindicato dos Meta-lúrgicos de São José cobra do governo federal medidas contra o desemprego na Embraer, que demitiu 1.642 trabalhadores desde o começo de outubro deste ano. Os desligamentos ocorreram em duas fases do primeiro PDV (Programa de Demissões Voluntárias) aberto pela companhia desde que foi privatizada, em 1994.
Ontem, o presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá, esteve em Brasília em reunião com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Carlos Cavalcante de Lacerda.
No encontro, o sindicalista disse que questionou as demissões e criticou o envolvimento da Embraer em casos de corrupção no exterior. Para Macapá, o trabalhador da fabricante “não pode pagar os custos de atos de corrupção da empresa”.
A Embraer divulgou na semana passada os termos do acordo para o encerramento de investigação pelas autoridades norte-americanas e brasileiras, sobre denúncias de pagamento de propina por parte de executivos da companhia para fechar contratos no exterior. Com isso, a empresa joseense terá que pagar US$ 205,5 milhões (cerca de R$ 650 milhões) às autoridades americanas e brasileiras.
O sindicato aponta que o valor do acordo é “bem próximo” do total que a empresa pretende economizar com as demissões e outras medidas de corte de custos. A Embraer almeja gastar US$ 200 milhões a menos por ano.
Apenas os custos dos desligamentos da primeira fase do PDV, com 1.463 demitidos, chegarão a R$ 384,4 milhões, segundo a Embraer. “Não podemos aceitar que os trabalhadores paguem pelos atos de corrupção cometidos pela alta cúpula da Embraer”, afirmou Herbert Claros, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos.
“Por isso, defendemos estabilidade no emprego para todos os trabalhadores da Embraer, fim do processo de transferência da produção para o exterior e que os responsáveis pela corrupção sejam presos e tenham os bens confiscados”, completou o sindicalista.
Procurada, a Embraer disse ontem que não comentaria o assunto.

JORNAL O DIA


Morre vítima de explosão de bueiro da Light na Lapa

Atriz teve metade do corpo queimado por conta de acidente na esquina da Rua do Senado com a Avenida Gomes Freire

Clarissa Sardenberg Rio

Uma jovem que estava internada há mais de um mês vítima de uma explosão de um bueiro da Light na Lapa morreu no Hospital da Força Aérea do Galeão, no final da noite desta terça-feira, de acordo com a assessoria da Força Aérea Brasileira (FAB). A atriz Aline Barreto Pais, de 24 anos, foi transferida para a instituição após dar entrada no Hospital Municipal Souza Aguiar com mais de 50% do corpo queimado por conta do acidente.
De acordo com a FAB, o óbito foi confirmado às 20h49 desta terça-feira. Ela não teve a causa da morte divulgada. No entanto, teria sofrido complicações durante o tratamento.
Aline foi vítima da explosão na esquina da Rua do Senado com a Avenida Gomes Freire, em 24 de setembro. Na ocasião, ela havia deixado a festa de aniversário de uma amiga.
A jovem foi uma das oito pessoas atingidas. Ela sofreu queimaduras de segundo grau, sobretudo no rosto e nas costas. Além dela, outros ficaram internados no hospital da FAB, inclusive seu namorado, Claudiney Barino, de 45 anos, que teve 18% do corpo queimado. Ele teve alta no dia 21 de outubro. 
Entre os feridos, cinco já tiveram alta hospitalar. No HFAG, continua internado o guardador de carros, Márcio dos Santos. No Copa D’Or, na Zona Sul, está internado o arquiteto, Rafael Borelli.
O Centro de Tratamento de Queimados da instituição é considerado referência na área e recebeu os pacientes, mesmo não sendo militares.
Segundo testemunhas, o forte tremor da explosão levantou o tampão, e uma labareda foi na direção de um grupo que comemorava um aniversário em frente ao restaurante Refeitório RJ. A altura do fogo chegou até o segundo andar de um sobrado. A 5ª DP (Mem de Sá) abriu inquérito para investigar a explosão.
Light é autuada
Na época, a Light foi autuada pelo Procon Estadual por falhas de segurança na prestação de serviço. Segundo o órgão, os problemas ocorrem há muito tempo e vêm colocando os consumidores em risco. Foi dado um prazo de 15 dias para defesa e explicações a respeito das causas do acidente, passível de multa de até R$ 9 milhões.
Nesta quarta-feira, foi informado que a empresa apresentou sua defesa no final do mês de outubro e o processo está sob análise do Setor Jurídico do Procon Estadual.
Sobre o bueiro que explodiu, a Light afirmou nesta quarta-feira que as causas do acidente estão sendo apuradas. Segundo a empresa, a caixa que provocou as chamas que feriu a atriz e mais sete pessoas passou por inspeção 15 dias antes do problema, não tendo sido constatada nenhuma irregularidade.
Questionada, nesta quarta, sobre medidas de prevenção para que acidentes como esse não ocorram, a Light afirmou que somente nos últimos seis anos investiu R$ 455 milhões na rede elétrica e subterrânea. Segundo a companhia, são feitas 400 inspeções diárias na rede subterrânea.
A empresa afirmou que lamenta profundamente a morte de Aline e continua prestando assistência à família da atriz, assim como das outras vítimas.

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL CORREIO DE UBERLÂNDIA


Aeroporto de Uberlândia tem 39 ocorrências com aves neste ano

Daniela Nogueira 
Neste ano, o Aeroporto Tenente-Coronel-Aviador César Bombonato, na zona leste de Uberlândia, registrou 39 ocorrências envolvendo aves. Dessas, 19 foram colisões com as aeronaves e uma delas resultou em uma decolagem abortada. Estes problemas ocorrem devido ao acúmulo de lixo nas proximidades do terminal, que atrai aves. Para tentar reduzir este risco, a Infraero e a UFU firmaram um acordo de cooperação técnica para desenvolver atividades de pesquisa e manejo de fauna no Aeroporto de Uberlândia.
A maioria das colisões com aves ocorre durante decolagem e atinge o trem de pouso, o para-brisas, os motores, o radome (bico), as asas e a cauda dos aviões. Em Uberlândia, as aves que mais colidem com as aeronaves são carcará, urubu e pomba. As informações são dos relatórios registrados no Sistema de Gerenciamento de Risco Aviário (Sigra) do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira (FAB).
Em comparação com outros aeroportos do País, Uberlândia tem índices nos mesmos patamares que o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, que, neste ano, registrou 37 ocorrências, das quais 20 foram colisões. Apesar de apresentar taxas próximas as de grandes aeroportos brasileiros, os números de Uberlândia estão distantes dos terminais que mais registraram ocorrências com aves no Brasil. Em 2016, o aeroporto que mais teve colisões de aves com aeronaves foi o Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), com 127 registros desse tipo de incidente. No total, o aeroporto da capital gaúcha teve 194 ocorrências envolvendo aves.
Cooperação técnica
A Infraero e a UFU firmaram um acordo de cooperação técnica para desenvolver atividades de pesquisa e manejo de fauna no Aeroporto de Uberlândia. O foco dos trabalhos será no aprimoramento científico, com a capacitação de pessoal e implementação de ações para reduzir o risco de fauna no Aeroporto. As ações serão desenvolvidas ao longo de 36 meses, válidas desde 13 de outubro, quando houve a publicação no “Diário Oficial da União”.
Inicialmente, técnicos da UFU e da Infraero farão um diagnóstico da condição atual do Aeroporto com foco na fauna presente na área, bem como análises da legislação pertinente e levantamento das informações e estudos já elaborados no sítio. Em seguida, serão definidos os projetos de pesquisa e seleção das equipes que vão desenvolver os trabalhos de campo.
“Uma vez no Aeroporto, os técnicos da UFU e da Infraero trabalharão juntos em atividades como análises de risco da fauna no ambiente do Aeroporto; recebimento de carcaças para fins de pesquisa e ensino; tratamento de animais feridos por colisões com aeronaves; treinamento sobre técnicas de captura e auxílio especializado na implementação de medidas diretas de manejo”, disse o superintendente do Aeroporto de Uberlândia, Sérgio Kennedy.

PORTAL DIÁRIO DO TRANSPORTE


Brasil e Portugal devem fabricar veículos elétricos em parceria

Primeiro-ministro português António Costa disse que experiência de cooperação com avião da Embraer animou a assinatura do acordo
ADAMO BAZANI
Brasil e Portugal devem se unir para produção de veículos totalmente elétricos, começando com carros e, posteriormente podendo fazer sistemas para ônibus.
Nesta terça-feira, 1º de novembro de 2016, foram assinados acordos bilaterais sobre mobilidade elétrica entre a Fundação Parque Tecnológico Itaipu, do Brasil e o Centro de Excelência e Inovação para a Indústria de Automóvel CEIIA, de Portugal.
Os acordos foram assinados pouco antes encerramento da XI Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – CPLP.
O primeiro-ministro português António Costa disse em coletiva ao lado do presidente brasileiro, Michel Temer, em Brasília, que os resultados dos testes com o avião da Embraer KC-390, com partes produzidas em Portugal, animou os interlocutores do acordo, segundo a imprensa portuguesa.
“Hoje já não falamos só de importação e exportação de petróleo, de carne, de vinho ou de azeite. Hoje podemos falar na cooperação técnica e científica ao mais alto nível”.
O primeiro-ministro considerou que “a experiência do [avião da Embraer] KC-390 é exemplar”, por ser um projeto desenvolvido “em conjunto, mobilizando o melhor da engenharia brasileira e portuguesa”, com a produção feita parcialmente em Portugal, na fábrica de Évora, e parcialmente no Brasil.
“É um projecto que já está a ser replicado agora num novo projecto muito ambicioso, que foi aliás objecto de dois acordos aqui hoje assinados, que tem a ver construção de um carro movido exclusivamente a electricidade”, adiantou António Costa, concluindo: “Estamos por isso hoje num novo patamar de relacionamento, assente no conhecimento, na ciência e na tecnologia e na inovação”.
Ainda não há uma data definida para os veículos começarem a ser produzidos. A Itaipu Binacional em parceria com diversas empresas desenvolveu outros veículos de tração elétrica total ou parcial.
Desde 2009, opera na Usina um ônibus elétrico híbrido com sistema da Eletra, empresa de tecnologia de tração elétrica de São Bernardo do Campo, carroceria Gran Via da Mascarello e motor a combustão movido por etanol fabricado pela Mitsubishi.

Também com carroceria Masacarello, a Usina Itaipu Binacional desenvolveu com modelo Gran Mini, de micro-ônibus, movido 100% a eletricidade, com baterias. O veículo pode ser usado para deslocamentos curtos.

O modelo de jipe utilitário Marruá, da Agrale, um carro de passeio Palio Weekend, da Fiat, e o caminhão de pequeno porte Daily de cabine dupla, da Iveco, são outros exemplos dos cerca de 50 protótipos de automóveis desenvolvidos no galpão G 5 do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Movidos a Eletricidade – CPDM – VE.




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