NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 28/10/2016 / Uber planeja operar rede de carros voadores até 2026
Uber planeja operar rede de carros voadores até 2026 ...
Empresa anunciou planos de lançar serviço chamado Uber Elevate, que vai permitir transportar passageiros em pequenas aeronaves que levantam voo verticalmente ...
O serviço de carona Uber detalhou nesta quinta-feira, 27, seus planos de criar um serviço chamado Uber Elevate nos próximos anos, que vai transportar passageiros em carros voadores. Mas esqueça a ideia do desenho animado Os Jetsons: tratam-se de pequenas aeronaves elétricas que levantam voo verticalmente e podem chegar à velocidade de 160 quilômetros por hora. Segundo a empresa, isso encurtaria o tempo de viagem entre a Avenida Paulista, em São Paulo, para Campinas, no interior do estado, de cerca de duas horas para apenas 18 minutos.
De acordo como Uber, as aeronaves serão chamadas de VTOL e serão menos barulhentas do que os helicópteros. A empresa afirma que não está trabalhando diretamente na construção das aeronaves, mas tem a intenção de adicioná-las à rede do serviço de carona paga nos próximos anos, quando elas estiverem disponíveis no mercado. A princípio, as aeronaves deverão ser pilotadas por humanos, mas a empresa acredita que no futuro elas poderão funcionar de maneira autônoma, como os carros sem motorista. os veículos vão "estacionar" em helipontos ou no teto de prédios pela cidade.
Para os planos do Uber se tornarem realidade, porém, há uma série de entraves que terão de ser superados. O maior deles deverá ser regulatório, uma vez que será preciso garantir a segurança dos passageiros. Além disso, as empresas que estão desenvolvendo carros voadores ainda precisam superar uma série de entraves técnicos, que incluem a duração da bateria usada nessas aeronaves, para que elas possam voar por longos períodos sem a necessidade de uma nova recarga. "Nós estamos começando a tentar tornar isso uma realidade", disse o diretor de produtos do Uber, Jeff Holden, ao site da revista Wired. "Queremos ajudar a indústria a chegar lá mais rápido."
De acordo com a empresa de carona paga, a perspectiva é de que, em cinco anos, já exista um VTOL totalmente operacional, que possa transportar vários passageiros e um piloto. Várias empresas que trabalham em projetos do tipo podem ser parceiras do Uber nessa empreitada. A empresa norte-americana Joby Aviation planeja oferecer uma aeronave para dois passageiros pronta para operar serviços de táxi em até cinco anos. A empresa alemã eVolo também trabalha num veículo semelhante, que deve estar pronto em 2018. Até mesmo o Pentágono já investiu mais de US$ 18 milhões num VTOL.
O Uber Elevate, segundo executivos da empresa, pode começar a operar em fase de testes daqui a cinco anos em países onde há boa infraestrutura de helipontos, como nos Estados Unidos. O serviço deverá levar outros cinco anos, porém, para ser expandido para outros países pelo mundo e, mais importante, para ganhar a adesão dos consumidores em uma escala mais ampla. A empresa prevê que o valor de uma viagem entre São Paulo e Campinas, no longo prazo, custe US$ 24 (cerca de R$ 75) aos consumidores – o valor deve ser menor do que o de uma viagem para o mesmo destino usando os carros da rede da companhia.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Indefinição sobre alívio para aeroportos trava novas concessões
Valdo Cruz, Julio Wiziack E Dimmi Amora
A equipe do presidente Michel Temer discute medida para salvar os donos de concessões de aeroportos leiloadas na gestão Dilma Rousseff.
A proposta em discussão é permitir que elas adiem parte do pagamento da outorga, espécie de aluguel pago para administrar o aeroporto.
O assunto divide assessores presidenciais e atrasa a edição de medida provisória que vai definir novas regras para as concessões que serão feitas pelo governo Temer.
A ideia é permitir pagamentos menores durante um período da concessão, algo entre dez e 15 anos, e aumentar os valores nos anos finais do contrato. Com isto, as concessionárias teriam um alívio de caixa no curto prazo.
Uma ala do governo é contra a proposta, porque pode sugerir aos interessados em adquirir as novas concessões de aeroportos que, no país, é possível mudar as regras.
No leilão dos aeroportos, saia vitorioso quem oferecesse o maior valor de outorga. Alguns lances chegaram a ser de 673% acima do mínimo exigido, hoje classificados de irreais e inviáveis.
Outra ala diz que, sem essa medida, haverá uma crise nos aeroportos e investidores estrangeiros serão prejudicados. O problema é que a iniciativa pode beneficiar empreiteiras que arremataram aeroportos e são investigadas na Operação Lava Jato.
As empresas que poderiam se beneficiar seriam a Invepar, que tem a OAS como sócia e controla o aeroporto de Guarulhos; Triunfo e UTC, sócias no aeroporto de Campinas; a CCR, quem tem a Andrade Gutierrez e a Camargo Correia e controla Confins (MG).
A Odebrechet e sua sócia estrangeira Changi, que controlam o Galeão (RJ); e a argentina Inframérica, que tem dois aeroportos privatizados (Natal e Brasília), também poderiam se beneficiar.
A MP chegou a estar pronta no início da semana. Após reunião entre ministros do setor, chegou-se à conclusão de que era melhor permitir a renegociação com os aeroportos. Houve pressão dos concessionários pela mudança.
A solução anterior era oferecer uma saída sem punições mais duras para os concessionários que desejassem desistir dos contratos, o que poderia levar o governo a relicitar esses aeroportos.
Juntos, eles devem R$ 2,4 bilhões para a União só com o pagamento em atraso da outorga. Eles afirmam que estão nessa situação porque foram obrigados a assumir obras da Copa que cabiam à Infraero, estatal que é dona de 49% desses aeroportos.
REGRA
A medida provisória também trata das ferrovias e prevê a prorrogação do prazo dos contratos com a contrapartida de novos investimentos. Para isso, precisam ter cumprido entre 50% e 90% das obras previstas.
A medida provisória também trata das ferrovias e prevê a prorrogação do prazo dos contratos com a contrapartida de novos investimentos. Para isso, precisam ter cumprido entre 50% e 90% das obras previstas.
A regra geral da MP será que as concessionárias poderão desistir de seus contratos, desde que declarem razões financeiras. Nesse caso, o grupo que desistir não poderá participar do novo leilão.
MÔNICA BERGAMO
Planalto só tem prestígio maior que Congresso e partidos, mostra pesquisa
A Presidência da República está entre as instituições de menor prestígio no país: só 11% confiam nela, contra 59% que dizem acreditar nas Forças Armadas, o maior índice alcançado em uma pesquisa que a Escola de Direito de SP da FGV (Fundação Getulio Vargas) fez para medir o índice de confiança na Justiça.
AINDA PIOR
Só o Congresso Nacional, com 10%, e os partidos políticos, com 7%, perdem da Presidência.
Só o Congresso Nacional, com 10%, e os partidos políticos, com 7%, perdem da Presidência.
MEIO TERMO
O Poder Judiciário, objeto da pesquisa, ficou em sétimo lugar no ranking elaborado pela equipe da FGV, com 29%. Antes dele vêm, além das Forças Armadas, a Igreja Católica (57%), a imprensa escrita (37%), o Ministério Público (36%), as grandes empresas (34%) e as emissoras de TV (33%).
O Poder Judiciário, objeto da pesquisa, ficou em sétimo lugar no ranking elaborado pela equipe da FGV, com 29%. Antes dele vêm, além das Forças Armadas, a Igreja Católica (57%), a imprensa escrita (37%), o Ministério Público (36%), as grandes empresas (34%) e as emissoras de TV (33%).
MEIO TERMO 2
Depois do Judiciário aparecem a Polícia (25%), os sindicatos (24%), as redes sociais (23%) e então Presidência, Parlamento e legendas partidárias.
Depois do Judiciário aparecem a Polícia (25%), os sindicatos (24%), as redes sociais (23%) e então Presidência, Parlamento e legendas partidárias.
Uber planeja operar rede de carros voadores até 2026
Empresa anunciou planos de lançar serviço chamado Uber Elevate, que vai permitir transportar passageiros em pequenas aeronaves que levantam voo verticalmente
O serviço de carona Uber detalhou nesta quinta-feira, 27, seus planos de criar um serviço chamado Uber Elevate nos próximos anos, que vai transportar passageiros em carros voadores. Mas esqueça a ideia do desenho animado Os Jetsons: tratam-se de pequenas aeronaves elétricas que levantam voo verticalmente e podem chegar à velocidade de 160 quilômetros por hora. Segundo a empresa, isso encurtaria o tempo de viagem entre a Avenida Paulista, em São Paulo, para Campinas, no interior do estado, de cerca de duas horas para apenas 18 minutos.
De acordo como Uber, as aeronaves serão chamadas de VTOL e serão menos barulhentas do que os helicópteros. A empresa afirma que não está trabalhando diretamente na construção das aeronaves, mas tem a intenção de adicioná-las à rede do serviço de carona paga nos próximos anos, quando elas estiverem disponíveis no mercado. A princípio, as aeronaves deverão ser pilotadas por humanos, mas a empresa acredita que no futuro elas poderão funcionar de maneira autônoma, como os carros sem motorista. os veículos vão "estacionar" em helipontos ou no teto de prédios pela cidade.
Para os planos do Uber se tornarem realidade, porém, há uma série de entraves que terão de ser superados. O maior deles deverá ser regulatório, uma vez que será preciso garantir a segurança dos passageiros. Além disso, as empresas que estão desenvolvendo carros voadores ainda precisam superar uma série de entraves técnicos, que incluem a duração da bateria usada nessas aeronaves, para que elas possam voar por longos períodos sem a necessidade de uma nova recarga. "Nós estamos começando a tentar tornar isso uma realidade", disse o diretor de produtos do Uber, Jeff Holden, ao site da revista Wired. "Queremos ajudar a indústria a chegar lá mais rápido."
De acordo com a empresa de carona paga, a perspectiva é de que, em cinco anos, já exista um VTOL totalmente operacional, que possa transportar vários passageiros e um piloto. Várias empresas que trabalham em projetos do tipo podem ser parceiras do Uber nessa empreitada. A empresa norte-americana Joby Aviation planeja oferecer uma aeronave para dois passageiros pronta para operar serviços de táxi em até cinco anos. A empresa alemã eVolo também trabalha num veículo semelhante, que deve estar pronto em 2018. Até mesmo o Pentágono já investiu mais de US$ 18 milhões num VTOL.
O Uber Elevate, segundo executivos da empresa, pode começar a operar em fase de testes daqui a cinco anos em países onde há boa infraestrutura de helipontos, como nos Estados Unidos. O serviço deverá levar outros cinco anos, porém, para ser expandido para outros países pelo mundo e, mais importante, para ganhar a adesão dos consumidores em uma escala mais ampla. A empresa prevê que o valor de uma viagem entre São Paulo e Campinas, no longo prazo, custe US$ 24 (cerca de R$ 75) aos consumidores – o valor deve ser menor do que o de uma viagem para o mesmo destino usando os carros da rede da companhia.
Doria planeja transformar Jockey Club e Campo de Marte em parques
Ideia é negociar a abertura de parte dos terrenos à população, paralelamente à realização de corridas de cavalo e à operação de heliponto
Adriana Ferraz
O prefeito eleito João Doria (PSDB) planeja transformar o Jockey Club de São Paulo e o Campo de Marte em novos parques municipais. A ideia é negociar a abertura de ao menos parte dos espaços à população, paralelamente à realização de corridas de cavalo e à operação de heliponto. Após viabilizada, a gestão de ambos os equipamentos será repassada à iniciativa privada, por meio de concessão.
No primeiro caso, o tucano pretende colocar o negócio de pé com base em uma proposta de abatimento da dívida de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) que o Jockey tem com a cidade. Segundo a instituição, o débito é estimado hoje em R$ 80 milhões. No segundo, o plano projeta um acordo com a União para devolução de uma porção do terreno, que é municipal. A proposta já foi apresentada por Doria ao presidente Michel Temer na terça.
Se o governo federal der o aval para o projeto no Campo de Marte será o fim de um imbróglio que dura anos. Em 2013, o atual prefeito Fernando Haddad (PT) pediu à Aeronáutica a retirada da chamada “asa fixa” do aeroporto, eliminando, assim, a operação de jatinhos e mantendo apenas o heliponto. A alteração liberaria espaço não só para a criação de um parque, mas também para a construção de torres residenciais ou comerciais no local.
A área do Campo de Marte, na zona norte, equivale a dois parques do Ibirapuera. Estima-se que um novo espaço público ali possa ter de 200 mil a 500 mil m². Mas a desativação parcial do aeroporto não é questão fácil. Depende da transferência da aviação executiva para outras regiões da capital ou até mesmo para cidades próximas. Uma alternativa a ser considerada é o incentivo à construção de um aeroporto em Parelheiros, na zona sul, como já aventado no Plano Diretor em vigor.
Em funcionamento desde 1920, o aeroporto do Campo de Marte é o quinto maior do País em movimento operacional. São mais de 130 mil pousos e decolagens e cerca de 430 mil passageiros/ano. Além de Parelheiros, outros substitutos possíveis seriam os aeroportos de São Roque, localizado a 35 minutos da capital, e o de Caieiras, ainda em projeto.
Avião agrícola cai em propriedade rural em Onda Verde
De acordo com a polícia, avião era modelo Ipanema. Piloto estava sozinho na aeronave, foi socorrido e passa bem.
Um avião usado na aplicação de defensivos agrícolas caiu em Onda Verde (SP), dentro de uma propriedade rural, na estrada que vai para Altair (SP), na manhã desta quinta-feira (27). De acordo com a polícia, o avião agrícola era modelo Ipanema e só o piloto estava na aeronave no momento do acidente.
Segundo os bombeiros, ao chegar no local o piloto, de 59 anos, já havia sido socorrido por funcionários da propriedade e levado para o pronto-atendimento de Nova Granada (SP). De acordo com a unidade de saúde, ele teve ferimentos leves e está bem. Ainda não há informações sobre o que causou a queda.
Há uma semana, outro avião agrícola caiu em uma propriedade rural entre Ibirá (SP) e Elisiário (SP). O piloto também estava sozinho e foi socorrido com ferimentos graves para um hospital de Catanduva (SP). O avião era usado para pulverizar as plantações na região.
Aeronave com deputado e prefeito eleito derrapa durante pouso na BA
Incidente aconteceu em Coribe, oeste do estado; ninguém ficou ferido. Aeronave pertence ao Deputado Federal José Alves Rocha, diz FAB.
Um avião bimotor derrapou e saiu da pista durante o pouso na quarta-feira (26), no município de Coribe, região oeste da Bahia. Na aeronave estavam o deputado federal José Alves Rocha (PR-BA), o comandante Luís Antônio, que pilotova o avião, e Marcelo Souza, prefeito eleito do município de Cocos, cidade do extremo oeste baiano.
Segundo informações da Força Aérea Brasileira (FAB), a aeronave modelo Seneca pertence ao deputado federal. Ainda de acordo com a FAB, ninguém ficou ferido. A motivação do incidente é alvo de investigação.
Por volta das 10h desta quinta-feira (27), uma equipe responsável estava em deslocamento para realizar a perícia na aeronave, que permanece no local do incidente. A FAB informou ainda que o voo partiu de Brasília com destino a Santa Maria da Vitória, também no oeste do estado.
Fortaleza vai receber 2,5 mil homens das Forças Armadas para o 2º turno
Reforços devem chegar à capital até a tarde desta sexta-feira (28). Força patrulhará todos os locais de votação.
As Forças Armadas vão atuar com 2.500 homens na segurança da votação e apuração do 2º turno das eleições em Fortaleza. De acordo com o comandante da 10ª Região Militar, general Estevam Theófilo, todos os militares que vêm de fora do Estado estarão na capital cearense até as 17 horas desta sexta-feira (28).
“Todos os militares estarão aqui até as 17 horas de sexta-feira. Aqueles que vêm de fora. Os que já são da guarnição local naturalmente já estão se preparando para o cumprimento desta atividade. Para garantir o poder de apuração e votação no domingo. Nós vamos ter um um efetivo de 2.500 homens que estamos trazendo para Fortaleza. De mais de 19 organizações militares que vem de Pernambuco, Piauí, interior do Ceará, e distribuiremos em cada uma dessas unidades de acordo com as zonas eleitorais”, afirmou.
Segundo o general Teófilo haverá tropa militar fixa nos principais locais de votação e patrulhamento nas 645 pontos de votação.
“Teremos uma tropa de valor, uma organização militar, distribuída para duas ou três zonas eleitorais. Em cada local de votação não haverá uma tropa fixa, mas naqueles mais importantes, mais críticos, nós vamos sim ter uma tropa fixa. Mas os 645 locais de votação estarão patrulhados e com intervalo de cinco e dez minutos passará sempre alguma patrulha do exército nas proximidades do local de votação”, garantiu.
Pedido do TRE
Os juízes da Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará aprovaram, por unanimidade, na sessão do dia 6 de outubro, o pedido de envio de força federal, feito ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o 2º turno das eleições em Fortaleza.
Os juízes da Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará aprovaram, por unanimidade, na sessão do dia 6 de outubro, o pedido de envio de força federal, feito ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o 2º turno das eleições em Fortaleza.
A matéria foi levada ao Pleno do tribunal depois que o governador do Estado, Camilo Santana, em resposta ao Presidente do TRE, posicionou-se "favorável à presença das tropas federais, em Fortaleza, no próximo dia 30 de outubro". A sessão da Corte foi presidida pelo desembargador Abelardo Benevides Moraes.
Afinal, quem inventou o avião?
No domingo, completou-se 110 anos do histórico voo de Dumont com o 14 Bis. Entenda por que o brasileiro seria o Usain Bolt da aviação, enquanto os Wright ganharam mérito apenas por um feito duvidoso, realizado às escondidas (como um atleta que diz superar Bolt, sem se exibir a ninguém)
Filipe Vilicic
Nesta semana, assino uma reportagem biográfica sobre o genial brasileiro Alberto Santos Dumont, em razão dos 110 anos de sua decolagem com o 14 Bis e dos 115 de seu voo de dirigível em torno da Torre Eiffel – no link, um gostinho da matéria; na íntegra, na revista que está nas bancas. Agora, ao se pensar em Dumont, a primeira questão que vem à cabeça é: foi ele mesmo que criou o avião? Alguns (em especial, americanos e brasileiros com síndrome de vira-lata, que gostam de rejeitar os heróis nacionais) defendem que, na real, foram os irmãos americanos Wright. Há, ainda, os que apontam o francês Clément Ader, responsável por cunhar o termo “avião” e que afirmava que fazia, ainda no século XIX, experimentos secretos com máquinas do tipo para militares de seu país. E aí, como fica?
Defendo a tese defendida por dois biógrafos ouvidos por mim, o holandês Albert Chapin e o brasileiro Henrique Lins de Barros: não há um pai da aviação, ou do avião. Na indústria da tecnologia, são raros os momentos históricos nos quais se atribui uma invenção a somente um nome.
Exemplo: se perguntarem pelas ruas quem criou o smartphone, muitos indicarão, de pronto, Steve Jobs. O mesmo nome seria destacado em relação ao primeiro computador pessoal. Contudo, veja só, já se idealizavam misturas de telefones com computadores desde a década de 1910, em ideias capitaneadas por gente do calibre de Nikola Tesla. Nas lojas, existem smartphones desde os anos 90. Só que foi Jobs quem deu a cara que conhecemos ao aparelho e o tornou viável para o dia a dia, com seu iPhone.
O mesmo vale para o computador pessoal, esse que colocamos em nossas mesas de trabalho. Seria errado esquecer, por exemplo, da famosa The Mother of All Demos (A Mãe de Todas as Demonstrações), na qual, já em 1968, o americano Douglas Engelbart (muito antes de Jobs) exibiu como funcionaria um PC (com mouse e tudo). Acabou o mérito de Jobs? Claro que não, pelo contrário. Mais uma vez foi ele, ao lado de outro Steve, o Wozniak (Woz, pros íntimos), quem deu forma à invenção e à levou ao público.
O que isso tem a ver com o avião? “Há vários pais das aeronaves e da aviação, em geral”, simplificou Chapin, biógrafo de Dumont. “Um inventava uma coisa ali, outro acrescentava um novo elemento, até o negócio decolar”, acrescentou. No caso do 14 Bis, de Dumont, o brasileiro misturou invenções alemãs, francesas e americanas (incluindo dos Wright) para criar sua máquina voadora. Assim como ele emprestava seus inventos (em opção que hoje seria tido como bem contemporânea, mas vista como inocente no início do século XX), sem cobrar pelas patentes, a colegas aviadores. Todos esses, por exemplo, devem muito a outro brasileiro, Bartolomeu Lourenço de Gusmão – que, em 1709, demostrou à corte portuguesa o funcionamento de seu invento, o balão.
Entretanto, o povo adora ter 1 inventor. Somente 1. Não 2, 3, 4… Cai bem para os livros de história, certo? Se for assim, Dumont é o nome. Não Clément Ader, muito menos os Wright. Na reportagem de VEJA, destacam-se infográfico que comprovam o ineditismo do brasileiro.
Primeiro, por que não Ader, que, em termos de datas, seria o pioneiro:
— não se sabe se as aeronaves dele eram dirigíveis (ou seja, se podiam ser guiadas ou se voavam sem controle);
— nem se podiam decolar e pousar sozinha;
— muito menos se eram seguras;
— e, isso tudo, por ele não ter feito exibições públicas ou, ao menos, a comissões de especialistas em aviação (requisitos para qualquer experimento científico que se preze).
— não se sabe se as aeronaves dele eram dirigíveis (ou seja, se podiam ser guiadas ou se voavam sem controle);
— nem se podiam decolar e pousar sozinha;
— muito menos se eram seguras;
— e, isso tudo, por ele não ter feito exibições públicas ou, ao menos, a comissões de especialistas em aviação (requisitos para qualquer experimento científico que se preze).
Aí, no início da década de 1910, criaram-se as regras claras para o que seria definido, afinal, como um avião (ninguém tinha visto um, logo era impossível saber ao certo): 1º Deveria decolar por meios próprios, sem o uso do impulso do vento ou de outros aparelhos; 2º Precisaria voar ao menos 100 metros, sem acidentes; 3º O pouso (e, também, a decolagem) tinha de ser em terreno plano e horizontal, novamente sem ajuda externa 4º Caberia a uma comissão de especialistas observar e avaliar o feito.
“Funcionava como na Olimpíada”, pontuou o biógrafo Henrique Lins de Barros. “Se o Usain Bolt corre, mais rápido que qualquer um, 100 metros, na frente do público, em evento especial, acompanhado por pessoas que medem a performance, atesta-se a façanha e ela vira um recorde”, completou. “Agora, se um atleta diz, só diz, que foi bem mais veloz correndo 100 metros na frente de sua casa, sem testemunhas que valham, além de familiares, amigos e afins… isso não vale”.
Os Wright se encaixam na segunda categoria. A começar, a único prova de que eles voaram antes vieram deles mesmo, num telegrama. De testemunha, só tinham familiares e funcionários contratados pela dupla. Nada de especialistas, a não ser os próprios Wright. Ainda assim, eles demoraram anos para avisar ao mundo que teriam cumprido com o objetivo.
Alguns defendem que o sigilo se devia a quererem vender o projeto. Pois bem, a maior organização francesa de aviação ofereceu uma fortuna (novamente, confira na reportagem de VEJA) para que eles o demonstrassem em público. Recusarem. Na sequência, contudo, aceitariam vender, por bem menos, o projeto, para a mesma instituição (que não quis). Só que havia um grande “porém”, no período: o avião deles só decolaria ou com um impulso externo (como uma catapulta), ou com a ajuda de um vento a 40 quilômetros por hora (a exemplo de um planador), como se fez na primeira viagem deles, em 1903.
Ou seja, o aparelho dos Wright não atendia aos critérios científicos estabelecidos. Indo além, dentro das especificações, não seria muito distinto dos que Clément Ader alegava (assim como alegavam os Wright) ter fabricado, bem antes. Os americanos, portanto, equivaleriam a um atleta que diz, só diz, ter superado Bolt, às escondidas, correndo em frente a amigos.
# Em 2003, americanos tentaram reproduzir o voo dos Wright, no vídeo deste link. Note como o Flyer dos irmãos só sai do chão, por pouquíssimo tempo, com a ajuda de um vento a 30 quilômetros por hora (no caso de Dumont, essa não era uma necessidade, pois a máquina decolava com o torque do próprio motor) #
Mesmo assim, termino retomando a ideia inicial: na real, não existe um pai da inovação. Tratou-se de uma colaboração colaborativa. Agora, se é para entrar nos livros de história, o mérito é de Dumont. Ponto. Assim como uma glória bem maior dele: a de, cinco anos antes, em 1901, ter sido o primeiro ser humano a realmente controlar um objeto voador, circundando a Torre Eiffel com seu dirigível nº 6.
Aceitem, brasileiros. Essa honra – e o polêmico herói que a fez – nos pertence.
Segundo turno das eleições municipais terá reforço de 13 mil militares
Ação tem finalidade de manter as condições necessárias para que a população possa votar com tranquilidade
Cerca de 13 mil militares da marinha, exército e aeronáutica vão reforçar a segurança e garantir o processo de votação e apuração do 2º turno das eleições municipais. A ação tem o objetivo de manter as condições necessárias para que a população possa exercer a cidadania e votar com tranquilidade no próximo domingo (30).
Das 55 cidades que terão pleito eleitoral no País, até o momento, 12 contarão com as Forças Armadas a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além do efetivo de 13 mil, outros 3,6 mil militares irão compor um contingente reserva, que poderá ser acionado em caso de necessidade.
Para o Nordeste, foi solicitada a presença das tropas nos estados do Maranhão e Ceará, onde o efetivo será de cerca de 4,2 mil militares do exército. Desse total, 600 serão alocados em São Luís e 3,6 mil em Fortaleza.
Já na Região Sudeste, o pedido do TSE para atuação das Forças Armadas foi para o estado do Rio de Janeiro. Lá, cerca de seis mil militares atuarão em seis municípios: Rio de Janeiro, Belford Roxo, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Niterói e Duque de Caxias.
Na Região Sul, as Forças Armadas atuarão no Paraná, nas cidades de Curitiba, Ponta Grossa e Maringá, com aproximadamente 1,5 mil militares. Na Região Norte, apenas a cidade de Manaus contará com o apoio de tropas federais. Cerca de mil militares deverão reforçar a segurança nos locais de votação e apuração.
Para cumprir com suas funções, serão utilizadas 777 viaturas, sendo 14 blindados, sete aeronaves da marinha, do exército e da aeronáutica, sendo quatro helicópteros.
Primeiro turno
Na área de atuação das Forças Armadas, as eleições ocorreram sem intercorrências relevantes. No primeiro turno, foram empregados cerca de 25,4 mil militares da marinha, do exército e da aeronáutica em 498 localidades de 16 estados brasileiros, tanto no apoio logístico quanto na segurança.
Na área de atuação das Forças Armadas, as eleições ocorreram sem intercorrências relevantes. No primeiro turno, foram empregados cerca de 25,4 mil militares da marinha, do exército e da aeronáutica em 498 localidades de 16 estados brasileiros, tanto no apoio logístico quanto na segurança.
Coube ao Ministério da Defesa a coordenação do emprego das Forças Armadas nas eleições, bem como a interlocução com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Para atuação das Forças Armadas no pleito deste ano, o presidente Michel Temer assinou um decreto, publicado no dia 23 de agosto, em que autorizou o emprego dos militares para a garantia da ordem pública, a fim de assegurar a votação e apuração das eleições.
Tropa militar está preparada para missão de paz no Haiti
Militares da Marinha, Exército e Aeronáutica participaram de exercício em Jaboatão dos Guararapes (PE)
A tropa militar que assumirá a missão de paz no Haiti já está pronta para o embarque a Porto Príncipe. O fim dos preparativos foi marcado com a cerimônia de certificação do Batalhão de Força de Paz, que irá compor o 25º Contingente Brasileiro para a Missão de Estabilização do Haiti.
O ato marcou o término do Exercício Avançado de Operações de Paz 2016, desenvolvido, desta vez, no perímetro urbano em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. O exercício exigiu uma complexa logística de material e pessoal. Participaram militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, além de voluntários civis, tripulações de duas aeronaves da Aviação do Exército e representantes de órgãos de segurança pública local.
Durante a primeira semana da atividade, militares do Exército, da Marinha e de um pelotão de infantaria da Força Aérea Brasileira foi empregado na reação a incidentes que simularam situações que podem ser encontradas no Haiti. A ênfase das ações foi na avaliação dos grupos de combate e pelotões. Todos os pelotões receberam a certificação da aptidão para o desdobramento na Minustah.
No contexto das operações de paz, também foi avaliado a manutenção de incidentes de tropa no terreno e a exigência de um trabalho coordenado, similar ao que será encontrado no Haiti. Essa fase do estágio exige elevado grau de conhecimento das regras de engajamento e das demais considerações ao emprego da tropa em missões de paz.
Militares fazem expedição de atendimento médico a índios
Equipes vão realizar cirurgias para tratamento de tracoma, cataratas e hérnias na região amazônica
Durante o mês de novembro, militares do Exército e da Aeronáutica vão realizar a 36ª Expedição Cirúrgica e Clínica à Amazônia. As equipes estarão dedicadas nesse período ao atendimento médico e cirúrgico da população indígena do Alto Rio Negro, município de São Gabriel da Cachoeira (AM), e entorno.
O Ministério da Defesa colocará à disposição aeronaves, viaturas, embarcações para o transporte dos profissionais de saúde e de um complexo hospitalar até a região, bem como militares das Forças Armadas.
Realizada em parceria com a Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (SESAI/MS), Associação Expedicionários da Saúde (EDS) e Fundação Nacional do Índio (FUNAI), além de lideranças indígenas locais.
Entre os dias 8 a 26 de novembro, a expedição fará mutirão de cirurgias para o tratamento inédito de tracoma/triquíase, na região de Iauareté, localizado às margens do Rio Negro. O trabalho é considerado de grande importância no combate ao tracoma, doença que pode levar a perda da visão.
Haverá ainda tratamentos com foco em cataratas, hérnias e atendimento clínico especializado como pediatria e ginecologia na comunidade indígena de Assunção do Içana. A expectativa é de realizarem, nesta expedição, mais de 2,5 mil atendimentos especializados e cerca de 300 cirurgias.
“Não há possibilidade do sistema de saúde fazer esse tipo de mutirão sem o apoio das Forças Armadas. Não existem voos comerciais e nem barcos que possam ser empregados no transporte de materiais e, às vezes, até mesmo pacientes”, destaca o gerente na subchefia de Operações do MD, coronel da Aeronáutica Júlio Cezar Pontes.
Segundo o Ministério da Saúde, uma estrutura será montada no meio da floresta amazônica para os atendimentos. A Força Aérea será a responsável pelo embarque da equipe médica de Campinas (SP) para Manaus (AM) e, em seguida, para São Gabriel da Cachoeira (AM). Aproximadamente 19 mil quilos de medicamentos e materiais serão transportados por caminhões baú, barcos e balsas até os locais de atendimento.
“A 2º Brigada de Infantaria de Selva (BIS), em São Gabriel da Cachoeira, também irá colocar à disposição parte do efetivo militar e embarcações para a locomoção na região de difícil acesso”, explica o coronel Pontes.
Com uma população estimada em 27.873 habitantes, distribuídas em 648 aldeias envolvendo 46 etnias, o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Alto Rio Negro será beneficiado pela ação do MS e o trabalho de voluntários do EDS.
De 2004 até agora, as equipes dos Expedicionários da Saúde contabilizam mais de cinco mil cirurgias e 36 mil atendimentos clínicos.
Tracoma
O tracoma é uma doença crônica causada por uma bactéria. A patologia tem uma fase inflamatória, transmissível, que ocorre predominantemente na infância, e outra cicatricial encontrada geralmente entre os adultos. Considerada a principal causa de cegueira em condição de prevenção, o tracoma ocorre em locais onde existem más condições socioeconômicas, falta de saneamento básico e higiene.
O tracoma é uma doença crônica causada por uma bactéria. A patologia tem uma fase inflamatória, transmissível, que ocorre predominantemente na infância, e outra cicatricial encontrada geralmente entre os adultos. Considerada a principal causa de cegueira em condição de prevenção, o tracoma ocorre em locais onde existem más condições socioeconômicas, falta de saneamento básico e higiene.
PORTAL AGORAVALE (SP)
Jato Phenom 100EV faz primeira aparição pública na feira mundial NBAA
A Empresa Brasileira de Aeronáutica-Embraer divulgou hoje (27) que a primeira aparição pública do jato executivo Phenom 100EV, será no início do próximo mês. Produzido pela Embraer, o jato será exposto durante Encontro Anual e Convenção da National Business Aviation Association (NBAA - BACE), principal feira de aviação executiva do mundo, que acontece de 1° a 3 de novembro de 2016, em Orlando, Flórida, Estados Unidos.
A aeronave conta uma pintura especial, alusiva aos seus avanços tecnológicos e estará em exposição estática no Orlando Executive Airport, ao lado da linha completa de jatos executivos da empresa. O Phenom 100EV, que já ultrapassa 100 horas da campanha de ensaio em voo, é uma evolução do jato executivo leve Phenom 100. Ele utiliza o novo sistema aviônico Prodigy Touch Flight Deck, com base na plataforma Garmim G3000, e com um motor Pratt & Whitney Canada PW617F1-E modificado.
O destaque da nova versão é velocidade maior e desempenho superior em condições de altas temperaturas e em aeroportos localizados a grandes altitudes. As melhorias, porém não impactam o reconhecido baixo custo operacional e de manutenção. O Phenom 100EV tem chegada ao mercado prevista para o primeiro semestre de 2017.
O jato terá dois clientes-lançadores. Um deles é a empresa de aviação executiva Across, do México, vai se beneficiar do desempenho da aeronave a partir da sua base, no Aeroporto Internacional de Toluca (TLC), que fica 2.580 metros acima do nível do mar.
Já a Emirates Flight Training Academy, novo centro de treinamento de pilotos da Emirates Airlines, atualizou seu recente pedido de cinco Phenom 100E para o Phenom 100EV, tornando-se a primeira academia de voo no mundo a treinar seus cadetes com a nova aeronave.
SULACAP NEWS (RJ)
Marechal Fontenelle terá interdição na Base Aérea dos Afonsos
Não está decidido se a interdição será total ou parcial
Importante via de ligação que dá acesso a Vila Militar dos Afonsos e demais unidades militares, a Estrada Marechal Fontenelle passará por uma obra, que será realizada pela Aeronáutica. Na altura do Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos será construído um acesso subterrâneo, o que necessitará de interdição total ou parcial da via. As principais informações foram passadas em Audiência Pública, nessa quarta-feira (26) na Universidade da Força Aérea (UNIFA), no Campo dos Afonsos. Estiveram presentes autoridades militares, além da associação de moradores de Sulacap (Amisul) e Supervisor Regional de Sulacap e Magalhães, Vicente Reis.
Após um ano de estudos, a Aeronáutica começará as obras na próxima segunda-feira (31/10) e causará impacto ao trânsito de carros e ônibus na altura do número 1010. Apesar da estrada pertencer a área militar, a Supervisão Regional questionou sobre as condições dos alunos da Escola Municipal Campo dos Afonsos, em caso de interdição total da via.
Caso essa interdição total acontecer, as crianças teriam que caminhar em média dois quilômetros, pois somente acessariam a Vila Militar dos Afonsos pela guarita da Estrada Japoré ou andando desde o Supermercado Guanabara. Para o representante da associação de moradores, não haveria problema nas crianças caminharem esse percurso, pois “elas são resistentes e agüentariam essa caminhada” e que inclusive “teriam mais segurança caminhando por dentro da Vila”. A presidente da Amisul, Drª Heloisa Massad, foi procurada para comentar a afirmação do representante, mas até o momento, não obtivemos resposta.
Questionamos essa posição, pois o verão carioca beira em média 40 graus, fora os dias de chuva, o que seria um desconforto perigoso para os alunos. Imediatamente, o representante da UNIFA, Cel. Cunha prometeu que não medirá esforços para evitar qualquer transtorno aos alunos.
A obra tem previsão de durar 20 dias e após concluída, evitará que a via seja interrompida para passagem de tropas ou veículos.
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