NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/10/2016 / Embraer entrega mais aviões no 3º tri, mas carteira de pedidos recua
Embraer entrega mais aviões no 3º tri, mas carteira de pedidos recua ...
Com desaceleração da demanda, fabricante dá férias coletivas, após programa de demissões voluntárias ...
SÃO PAULO - A fabricante de aviões Embraer despachou a clientes 54 jatos comerciais e executivos no terceiro trimestre, ante 51 aeronaves entregues no mesmo período do ano passado, informou a companhia nesta sexta-feira. A empresa afirmou que a carteira de pedidos firmes a entregar encerrou o trimestre passado em US$ 21,4 bilhões ante posição de 22,8 bilhões no final de setembro de 2015.
A companhia entregou de julho a setembro 29 aviões comerciais e 25 jatos executivos, dos quais 12 de grande porte, como os modelos Legacy. As entregas dos jatos da aviação comercial, que têm preços maiores que os da aviação executiva, subiram 38% sobre um ano antes, mas os jatos executivos tiveram queda de 17% no volume total despachado no período.
As entregas do terceiro trimestre ocorreram no mesmo período em que a Embraer promoveu um programa de demissão voluntária que contou com cerca de 1.500 adesões, das quais 600 a 700 na principal unidade produtiva da companhia, em São José dos Campos (SP). Para este mês, a empresa informou anteriormente que decidiu conceder férias coletivas em alguns setores, em medida para ajustar sua produção à desaceleração da demanda.
No acumulado do ano até o final do mês passado, a Embraer teve entregas de 150 aviões, dos quais 76 comerciais e 74 executivos.
A fabricante deve divulgar seus resultados de terceiro trimestre em 31 de outubro.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Furacão Matthew: Brasil envia donativos aos desabrigados no Haiti
A Força Aérea Brasileira (FAB) deu início nesta sexta-feira (14) a primeira missão de auxílio humanitário aos desabrigados no Haiti, vítimas do Furacão Matthew, através do envio de donativos.
Segundo dados das Organização das Nações Unidas, o Haiti foi o país mais atingido pelo Matthew no Caribe, o número de pessoas afetadas pelo furacão chega a 1,4 milhão.
O Boeing 767-300 ER, do Esquadrão Corsário, decolou da base aérea de Brasília, rumo a Porto Príncipe, levando para as vítimas 20 toneladas de material de apoio logístico doados pelo Ministério da Integração Nacional.
De acordo com Anderson Neves, do Ministério da Integração Nacional, inicialmente estão sendo levadas, 10 toneladas de material, contendo por exemplo, 120 barracas operacionais que serão distribuídas pelas Forças Armadas para as famílias que ficaram desabrigadas após a passagem do furacão. Na segunda-feira (17), a aeronave decola às 10h de Brasília para a cidade haitiana, transportando outras dez toneladas de donativos, como alimentos, materiais de limpeza, de higiene pessoal, material escolar, roupas e outros itens de primeira necessidade, doados pelo Ministério da Defesa.
"Neste primeiro momento estamos ido lá para verificar quais são as demandas necessárias que o Brasil pode ajudar. Na segunda-feira (17) haverá uma reunião interministerial que vai acontecer no Ministério de Integração Nacional, na Secretaria Nacional de Defesa Civil para verificarmos quais são as próximas ações que poderão ser feitas, os próximos kits que podem ser enviados."
Já o Major Aviador Grei Santana, comandante da aeronave, que seguiu para o Haiti nesta sexta-feira (14), falou sobre a ação humanitária do Brasil naquele país. "Para nós, não só pessoalmente, mas profissionalmente, é uma grande satisfação apoiar uma população que tem sofrido tanto após o furacão no Haiti. Nós conseguimos sobrevoar e ver as áreas que estão com calamidade naquele país. Já é o segundo fenômeno natural que causa transtorno, e a Força Aérea Brasileira, o Brasil sempre procura ajudar da melhor maneira possível."
De acordo com o Ministério da Integração Nacional, os produtos que serão enviados na segunda-feira (17) foram angariados pela Rede de Solidariedade ao Haiti, sob a coordenação do Ordinariado Militar do Brasil. Em Porto Príncipe, a força humanitária do Brasil terá o apoio da Cruz Vermelha haitiana e do Batalhão Brasileiro de Infantaria de Força e Paz (Brabat) para executar o transporte até a Instituição Sagrado Coração de Jesus que atende mais de mil pessoas, entre adultos e crianças.
Além das doações, o governo brasileiro também deslocou mais de 450 militares para a região do sul do Haiti, área mais devastada pelo furacão Matthew para auxílio às vítimas da catástrofe.
Governo federal estuda plano emergencial para segurança no Rio
Ministro da Defesa disse que foi convocada a criação de uma força-tarefa. Forças Armadas continuam no Rio provisoriamente, segundo Jungmann.
Henrique Coelho - Do G1 Rio
Diante da crise no âmbito da segurança pública agravada com a saída de José Mariano Beltrame da Secretaria de Estado da Segurança do Rio de Janeiro, o governo federal estuda implantar um plano emergencial para todo o país, com destaque para o estado fluminense. Foi o que adiantou nesta sexta-feira (14) o ministro da Defesa, Raul Jungmann, durante a XIII Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana.
"Há uma preocupação pontual, mas de emergência e importância, com o Rio de Janeiro pela importância do estado e pelo pedido do Governo do Estado", disse Jungmann.
Nesta quinta (13), o comentarista político Gerson Camarotti antecipou, em seu blog, que a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, pretendia estabelecer uma "coalizão" entre STF, Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Forças Armadas, Ministério da Justiça, Polícia Federal, Polícia Rodoviária, Ministério Público e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a fim de montar um plano emergencial para a segurança pública do país.
Segundo ele, foi convocado, junto com os chefes de outros órgãos e pastas, a criação de uma força-tarefa para elaborar o plano emergencial de segurança para o Rio de Janeiro. Um dia antes de Beltrame deixar o cargo, um tiroteio no Pavão-Pavãozinho assustou moradores, embora a comunidade seja pacificada. No dia seguinte, o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, também entregou o cargo para iniciar a transição da cúpula de segurança.
"Nessa força tarefa no Conselho Nacional de Justiça estarão o Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal, a Abin e outros órgãos para a criação de um plano emergencial de segurança. Vamos atribuir responsabilidades e discutir medidas no dia 28 de outubro", adiantou.
"Nessa força tarefa no Conselho Nacional de Justiça estarão o Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal, a Abin e outros órgãos para a criação de um plano emergencial de segurança. Vamos atribuir responsabilidades e discutir medidas no dia 28 de outubro", adiantou.
O ministro explicou também que o presidente Michel Temer determinou a criação de um grupo para discussão no âmbito executivo sobre o assunto da segurança.
Segundo o ministro, o governador em exercício Francisco Dornelles fez um pedido formal para que as Forças Armadas permaneçam apoiando a segurança no Rio. Em outubro, militares das Forças Armadas atuaram no reforço da segurança durante as eleições municipais. Durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o policiamento também foi reforçado. Foram 23 mil homens das Forças Armadas no Estado.
“Qualquer tipo de resposta deve ser feita de forma articulada, em conjunto com as forças de segurança do Rio, da Polícia, da nossa inteligência e da Força Nacional. De uma forma integrada que teve sucesso na Olimpíada, não com a mesma escala, a tendência é que seja dada uma resposta positiva", disse o ministro.
O Brasil vai enviar tropas para outra missão de paz após deixar o Haiti?
Luis Kawaguti
A missão de paz da ONU no Haiti pode ser encerrada em 2017. Com essa perspectiva em vista, integrantes do governo brasileiro cogitam a possibilidade de enviar tropas terrestres para outra operação de paz das Nações Unidas - possivelmente no Líbano ou na África.
Mas ainda não está claro quando isso acontecerá ou mesmo se ocorrerá - em um cenário de crise econômica e tentativa de implementação de uma política de austeridade no Brasil. A ONU anunciou nesta semana que a missão no Haiti vai se estender até abril de 2017 e as autoridades do país divulgaram nesta sexta-feira um novo calendário eleitoral devido aos estragos causados pelo furacão Matthew.
Se avançar, a ideia também deve encontrar resistência de movimentos sociais e partidos políticos de esquerda - que argumentam que as missões de paz seriam destinadas a defender interesses de potências estrangeiras e empresas.
Membros de alto escalão das Forças Armadas e do Ministério da Defesa trabalham com a ideia de fazer parte de alguma missão da ONU no oeste da África - possivelmente no Mali.
Já diplomatas do Ministério das Relações Exteriores entendem que a participação em outra missão só deve ocorrer se houver uma "justificativa grande" para o envolvimento brasileiro. Se uma das missões atuais da ONU tiver que ser escolhida, eles são mais favoráveis à Unifil, no Líbano - país com o qual o Brasil tem laços mais fortes e onde já comanda a Força Tarefa Naval da ONU e tem uma embaixada.
A pasta também defende que a operação tenha a característica de "manutenção" da paz - em contrapartida das missões mais robustas de "imposição" da paz - para estar de acordo com a tradição e a lei brasileira.
Entre 1947 e 2015, o Brasil enviou mais de 48 mil militares para 47 missões da ONU, segundo levantamento da pesquisadora Eduarda Hamann, do Instituto Igarapé. Os maiores contingentes de tropas foram enviados para o Haiti, países de língua portuguesa, como Angola e Timor Leste, e para o Líbano.
Hoje, o Brasil tem cerca de 1,3 mil militares engajados em missões da ONU. A maioria deles está no Haiti (cerca de 850).
Haiti
Membros do governo e analistas concordam que, por motivos econômicos, o Brasil só seria capaz de se engajar em uma nova missão de paz depois que as Nações Unidas encerrarem a Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti).
O Conselho de Segurança da ONU determinou que o mandato da missão no Haiti seja estendido até abril de 2017.
A esperança é que até lá seja possível realizar eleições democráticas e empossar um novo presidente.
Porém, isso não significa que o mandato não possa voltar a ser estendido. Isso já ocorreu várias vezes.
O último plano da ONU era tirar seus capacetes azuis do país em outubro de 2016. Mas o ciclo eleitoral previsto para ser concluído no início do ano foi cancelado devido a denúncias de fraude e ondas de violência. Desde então o país tem um governo provisório.
Para agravar a situação, o furacão Matthew provocou nova catástrofe humanitária dias antes do final do mandato da Minustah e provocou novo adiamento da votação. O primeiro turno das eleições que deveria ter ocorrido no dia 9 de outubro foi adiado para 20 de novembro.
Há muitas justificativas para ficar mas, por outro lado, a missão vive o que os analistas chamam de uma situação de "fadiga". Muitos países doadores de recursos e tropas entendem que a situação de segurança já está controlada e estão pouco satisfeitos com as sucessivas crises políticas e institucionais do Haiti.
Por causa disso, surgiram rumores não confirmados nos meios militares e diplomáticos de que a missão militar seria encerrada em 2017 mesmo que o atual ciclo eleitoral não seja completado. A Minustah poderia ser substituída então por uma missão política.
África ou Oriente Médio?
Um integrante da cúpula do Ministério da Defesa afirmou à BBC Brasil que a pasta tem grande interesse em participar de uma missão de paz no oeste da África após a retirada do Haiti.
Essa área do planeta é considerada de interesse estratégico do Brasil, de acordo com a Política Nacional de Defesa.
Essa intenção é reforçada pelo fato do Brasil ser um dos alvos de um esforço diplomático crescente da França para angariar apoio e tropas para missões de paz em suas ex-colônias no continente africano.
Fontes dos meios diplomático e militar, que pediram para não serem identificadas, afirmam que haveria um interesse específico dos militares brasileiros pela Minusma, a missão de paz da ONU no Mali.
Essa missão envolve proteger a população realizar eleições em um país que luta para reestabelecer sua integridade territorial após a expansão de grupos extremistas islâmicos - como a Ansar Dine e a al-Qaeda do Maghreb Islâmico.
Diplomatas do Itamaraty consideram a missão de "altíssimo risco" e dizem que ela não se encaixa exatamente na política brasileira de se envolver apenas em missões de manutenção de paz.
Após lembrar das dificuldades para reunir verbas para uma nova missão, os diplomatas dizerem que mandar tropas terrestres para a Unifil, no Líbano, seria um projeto mais viável.
Isso porque o Brasil tem mais laços culturais com o Líbano devido ao grande número de imigrantes daquele país que se estabeleceram no Brasil.
Além disso, desde 2011 o país comanda a Força-Tarefa Naval - uma esquadra de navios da ONU que tenta impedir o contrabando de armas por mar para o Líbano. Uma dessas embarcações é brasileira e abriga uma tripulação de cerca de 250 militares.
Desde então já se cogitava o envio de tropas terrestres para participar de outros setores da Unifil.
Moeda de troca
Mas por que o Brasil iria querer enviar unidades militares para outra missão de paz?
"Participar de missões de paz é uma moeda de troca na política externa do Brasil", disse o pesquisador Hector Saint-Pierre, da Unesp.
"Isso facilita a vida do Itamaraty. É a moeda que o diplomata usa numa negociação para que o Brasil participe do cenário internacional".
Outros benefícios são treinar tropas nacionais em situação real de conflito e prestar solidariedade a uma nação menos favorecida, de acordo com o pesquisador.
Ele afirmou que o Brasil tem se destacado nessa área. A Minustah é considerada pela ONU uma missão de sucesso, a Força-Tarefa Naval do Líbano é a primeira do gênero e um general brasileiro - Carlos Alberto do Santos Cruz - comandou na República Democrática do Congo (2013-2015) a primeira missão de caráter declaradamente ofensivo de capacetes azuis da ONU.
Segundo Hamann, do Instituto Igarapé, o Brasil sempre participou das missões de paz da ONU e intensificou sua atuação nos últimos 25 anos. Essa atuação ajuda a fortalecer o sistema multilateral da ONU - em contrapartida à atuação unilateral de potências mundiais no cenário internacional.
"Nós alcançamos um papel elevado. (Não participar de mais missões) poderia afetar a reputação brasileira. Afetaria nosso soft power".
Oposição
Já Zé Maria de Almeida, presidente do PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) diz que a participação em missões de paz do formato atual é equivocada.
"Estamos sendo subservientes em relação às potências mundiais. Os Estados Unidos não tinham condições políticas para enviar tropas (para o Haiti) e nós ficamos com a tarefa inglória. Estamos fazendo segurança para empresas americanas", disse.
O PSTU e um grupo de movimentos sociais foram algumas das primeiras entidades a se opor à participação brasileira no Haiti.
"Temos obrigação moral e política de ajudar o povo haitiano, mas deveríamos colocar os recursos das tropas para construir hospitais e casas no Haiti."
Ele afirmou que haverá campanha contra eventuais novas missões de paz.
Modelo de missão
A visão do PSTU não é a adotada pela maioria dos analistas. Mas, mesmo os defensores das missões de paz dizem que o modelo de operações adotado pela ONU poderia sofrer mudanças.
A principal crítica é que, em teoria, as missões são multidimensionais e abrangem aspectos necessários ao desenvolvimento do país auxiliado - como a reestruturação do Judiciário, da segurança, do saneamento, etc.
Mas na prática nem todas as missões seriam flexíveis o bastante para atingir a complexidade que deu origem ao conflito, segundo Saint-Pierre.
Barreiras
Além da oposição de setores da sociedade há outros fatores que poderiam dificultar uma nova missão.
A ONU reembolsa os países pela participação de tropas em suas operações (em média, US$ 1,3 mil por mês por combatente). Países como o Uruguai usam esse reembolso como uma fonte de renda para manter suas próprias forças armadas.
Mas segundo um levantamento de Hamann, do Instituto Igarapé, o reembolso corresponde a 40% do dinheiro investido pelo Brasil. Segundo ela, o país investe muito na fase de preparação do militar, que não é remunerada pela ONU.
Outro fator é que o Brasil está atrasado com os pagamentos regulares para a manutenção da ONU. Isso pode influenciar ao negociar um papel mais importante na organização.
Há ainda a crise econômica e a tentativa de contenção de recursos que incluir até o fechamento de embaixadas brasileiras.
Mas se o projeto avançar, quem "venceria" o debate sobre o país escolhido?
Os especialistas ouvidos pela BBC Brasil não têm uma resposta, mas dizem que o Ministério da Defesa deve pressionar muito por uma missão na África.
Mas, segundo Hamann, o histórico de participação do Brasil em missões indica que o Itamaraty tradicionalmente tem um peso muito grande no processo decisório.
Governo federal quer criar plano de segurança emergencial para o RJ
Tropas federais devem continuar no Estado, mas em menor contingente em relação à Olimpíada
Fábio Grellet
RIO - O governo federal está desenvolvendo um plano de segurança pública emergencial para o Estado do Rio de Janeiro, informou nesta sexta-feira, 14, o ministro da Defesa, Raul Jungmann. O setor, que já estava prejudicado em função da grave crise financeira do Estado do Rio, sofreu mais um impacto com a saída do secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, que pediu demissão nesta semana. Na próxima segunda-feira, 17, o posto será assumido por Roberto Sá, que era o principal auxiliar de Beltrame na secretaria.
Tropas federais estão atuando no Rio desde 24 de julho - primeiro por conta da Olimpíada e da Paralimpíada e depois por conta da eleição municipal. Segundo Jungmann, o governador interino do Rio, Francisco Dornelles (PP), pediu ao presidente Michel Temer (PMDB) que as Forças Armadas continuem no Rio mesmo após a eleição. "Há uma preocupação pontual, mas de emergência e importância, com o Rio de Janeiro pela importância do Estado e pelo pedido do governo do Estado", afirmou Jungmann.
Segundo o ministro, a presença das forças de segurança federais deve ser mantida, embora não com o mesmo contingente da Rio-2016, quando 22.015 agentes foram mobilizados. "Qualquer tipo de resposta deve ser feita de forma articulada, em conjunto com as forças de segurança do Rio, da polícia, da nossa inteligência e da Força Nacional. A tendência é que seja dada uma resposta positiva. De uma forma integrada que teve sucesso na Olimpíada, não com a mesma escala", disse o ministro. "Vamos procurar apoiar de alguma forma, mas não significa dizer que tenhamos a presença das Forças Armadas em definitivo", concluiu.
Plano nacional. O ministro da Defesa também contou que a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lucia, está organizando um grupo para discutir um plano de segurança pública nacional. Além do STF e do Ministério da Defesa, participam as Forças Armadas, o Ministério Público, o Ministério da Justiça, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A ideia foi lançada durante reunião realizada nesta quinta, 13, na presidência do STF, e outra reunião - agora para iniciar efetivamente o debate - vai ocorrer em 28 de outubro.
Segundo Jungmann, Temer indicou o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, para tratar dessa questão no âmbito do governo federal, inclusive organizando iniciativas dentro do Poder Executivo. "O Brasil atravessa uma crise na segurança. Ontem, a convite da ministra Carmen Lúcia, participamos de uma reunião para tratar deste assunto", contou o ministro.
Eleições. Jungmann informou também que o Ministério da Defesa está se programando para atuar no segundo turno das eleições municipais, garantindo a votação e a apuração nos municípios que solicitarem auxílio ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por enquanto, segundo o ministro, dos 55 municípios onde haverá segundo turno, o TSE só aprovou o uso das Forças Armadas em São Luís, capital do Maranhão.
Um grande sonho realizado
Uma aventura inesquecível nos céus!
Karina Oliani
A Força Aérea Brasileira foi formada quando os ramos aéreos do Exército e da Marinha se juntaram em uma força militar única e compartilharam seus equipamentos, instalações e os soldados para a nova força armada.
Ela teve seu batismo de fogo durante a Segunda Guerra Mundial participando da guerra antissubmarino no Atlântico Sul e, na Europa, como integrante da Força Expedicionária Brasileira que lutou ao lado dos Aliados na frente italiana. Segundo Flight International e do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, a FAB tem 77.454 militares e opera com uma média de 627 aeronaves, ganhando o posto de “A maior força aérea do hemisfério sul” e a segunda da América, ficando atrás apenas da Força Aérea dos Estados Unidos.
E eu tive a oportunidade de conhecer esses guerreiros, participar do treinamento mais exigente de pilotos de elite da FAB e ainda fazer alguns vôos em um Super Tucano!! O caça A-29 desenvolve 300 nós de velocidade, em torno de 560 km/h, é equipado com motor turboélice de fabricação canadense, com equipamentos de mira laser que permitem um alto grau de precisão no uso de bombas guiadas. Ele pode ser empregado com mísseis antitanque e tem certa capacidade de autodefesa com dois mísseis ar-ar.
O Super Tucano A-29 pode ser utilizado em dois tipos de missão: a Força Aérea Brasileira o usa em combate à guerrilha, e é empregado como monoposto, e também é usado como avião de treinamento avançado, para o cadete aprender a utilizar armamento nele, e neste caso vai uma tripulação de dois pilotos: um aluno e um instrutor. O A-29 é equipado com blindagens adicionais quando está em uso em missões contra a guerrilha.
Esse avião caça pode fazer novas manobras rápidas que exigem esse aumento da força da gravidade sobre os pilotos e a medida que a gravidade aumenta, o piloto vai perdendo seus sentidos gradativamente. A visão periférica de a distinção de cores são os primeiros sentidos perdidos até chegar a perda total da consciência em voo. Na fisiologia aeroespacial, isso é chamado de G-LOC e dependendo das circunstancias, pode levar à queda do avião.
Para eu conseguir voar nesse avião de caça, precisei passar por um treinamento que me levou até o IMAE. O instituto de Medicina Aeroespacial é uma unidade voltada para a pesquisa e treinamento de pilotos e militares da FAB ligados ao voo no que tange as limitações do seu corpo e o estudo de suas capacidades. Conheci e entrei na única câmara hipobárica do Brasil, onde são simuladas situações de descompressão e os militares aprendem a reconhecer sinais da hipóxia, condição de falta de oxigenação do corpo que causa a perda rápida da consciência.
Com o auxílio da câmera hipobárica senti os mesmos sintomas da falta de oxigênio que sentiria quando estamos dentro do cockpit a 9000 metros de altitude, sob o aumento da pressão que a força da gravidade faz sobre o corpo humano em altitudes maiores. Todas as reações são monitoradas por médicos e engenheiros que ficam o tempo todo acompanhando do lado de fora da câmera.
Se eu fosse reprovada em qualquer um deles, eu não poderia embarcar no Super Tucano! E se você acha que somente esse treino eu já estaria apta para finalmente voar, vocês estão enganados! Havia mais uma parte do treinamento que é um simulador de vôo, uma outra etapa do treino antes de sair do chão.
Depois veio o treinamento da cadeira de ejeção, a maior adrenalina numa fração de segundos. Um banco ejetável parece igual a qualquer outro assento para os pilotos. Ele é composto pelo assento, pelo encosto e também por um apoio para cabeça e as diferenças de um assento comum e um ejetável ficam ao redor do assento. Ele é afixado em trilhos, pelos quais ele sobe quando o sistema de ejeção é ativado. Este sistema pode ser baseado em um mecanismo explosivo ou de balística, isso que faz com que a cadeira seja disparada junto com o piloto, para fora do cockpit, acionando um paraquedas, para uma descida em segurança. A velocidade em que a cadeira é arremessada pode ser feita em 1 segundo alcançar a força de até 16 g! Esse treinamento é um dos mais perigosos na aviação.
Depois de todos os testes, finalmente tinha chegado a minha hora! O coração a mil, pois suportar quase sete vezes a força da gravidade não foi tarefa fácil e em alguns momentos pensei que fosse desmaiar mesmo fazendo as manobras que aprendi anti-g.
Quer saber como foi a minha reação durante esse vôo na velocidade máxima? Então fica ligado em Aventuras Urbanas no Esporte Espetacular esse domingo que você verá todos os detalhes dessa missão incrível!
Agradecimentos:
FAB (http://www.fab.mil.br/index.php)
MIT (www.mitsubishimotors.com.br)
Pitaya Filmes (www.pitayafilmes.com.br)
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Brasil doará US$ 250 mil para ajudar vítimas no Haiti
Lu Aiko Otta, Do Conteúdo Estadão
O governo brasileiro anunciou nesta sexta-feira, 14, que doará US$ 250 mil para o Programa Mundial de Alimentos (PMA), destinado à "aquisição e distribuição imediata de alimentos e outros itens de primeira necessidade" para vítimas do furacão Matthew no Haiti.
Os recursos sairão do orçamento de cooperação internacional humanitária da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), que integra a estrutura do Ministério das Relações Exteriores.
De acordo com o Itamaraty, os recursos vão se somar a outras formas de ajuda oferecidas pelo governo brasileiro. Uma aeronave 767 da Força Aérea Brasileira (FAB) partiu nesta sexta da capital federal transportando 120 barracas.
A área de cada uma delas é 25 metros quadrados, e a estimativa é que elas possam abrigar 700 pessoas. Dois servidores da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC) e do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD) do Ministério da Integração Nacional vão acompanhar o envio.
Na próxima segunda-feira, 17, o Ministério da Defesa enviará um avião com cerca de dez toneladas de itens de primeira necessidade, "com o apoio da Rede de Solidariedade ao Haiti e do Ordinariado Militar do Brasil".
Além disso, informa a nota do Itamaraty, o contingente brasileiro da Minustah lidera os esforços de assistência às vítimas e apoia os trabalhos de desobstrução das ligações entre Porto Príncipe e a Península Sul, área mais afetada pelo furacão.
"A resposta humanitária brasileira é fruto de uma atuação integrada entre o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Saúde, o Ministério da Integração Nacional e o Ministério da Defesa, e tem o objetivo de mitigar a situação haitiana, considerada a mais dramática desde o terremoto ocorrido no ano de 2010", diz a nota.
"No início da próxima semana, as equipes do Governo Federal voltam a se reunir para definir novas ações de apoio, como o envio de kits humanitários e medicamentos." A embaixada brasileira em Porto Príncipe segue monitorando a situação no país.
Jungmann confirma envio de tropas federais ao Rio e anuncia plano de segurança
Isabela Vieira
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, confirmou hoje (13) o envio de tropas federais e de militares para o estado do Rio de Janeiro, a pedido do governador, Francisco Dornelles. Os detalhes do início das atividades e o contingente que vai reforçar o patrulhamento da Polícia Militar ainda estão sendo definidos com as autoridades estaduais.
“Nesse momento, estamos analisando com outros órgãos e ministérios a resposta a ser dada, mas o presidente [Michel] Temer nos permite antecipar que sim, vamos procurar, de alguma forma, apoiar os esforços do Rio de Janeiro, no que diz respeito à segurança”, afirmou o ministro, em entrevista, após a 13ª Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana.
Ontem (13), o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, que está de saída do cargo, defendeu a ajuda de órgãos federais, citando as Forças Armadas, para estabelecer o controle em áreas hoje conflagradas. Depois de 10 anos no cargo, Beltrame deixa a secretaria reconhecendo limitações no projeto das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
Diante das críticas de intervenção militar no Rio, por causa de outras atuações das forças armadas, como a controversa ocupação da Maré pelo Exército, por mais de um ano, para a Copa do Mundo em 2014, e as próprias UPPs, o ministro da Defesa não deu detalhes da atuação militar.
Plano de segurança
Dando destaque para a situação no Rio, que contou com tropas federais para conter onda de violência durante o primeiro turno das eleições, o ministro também revelou que o estado está no “topo das preocupações” do governo federal e terá destaque em um plano de segurança preparado sob coordenação do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. “Dentre as preocupações nacionais, há uma preocupação, eu diria, pontual, que tem um grau de emergência e importância, com o Rio de Janeiro”, acrescentou, lembrando a solicitação de Dornelles.
Jungmann também adiantou que participará de um grupo, convocado pela presidenta do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia, para discutir desafios na segurança pública do país. A primeira reunião será no dia 28 de outubro e contará com representantes do Ministério da Justiça, da Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência, do Gabinete de Segurança Institucional e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em um primeiro momento, antecipou.
“A ideia é discutir um plano de ação, atribuir responsabilidades e meta a cada um dos integrantes e, evidentemente, tornar público isso”, revelou. “Não me indaguem que plano será esse porque recebemos um convite e não é de bom tom já saber o que fazer, sem ser reunido pela anfitriã”, acrescentou sem dar detalhes da reunião. A convocação foi feita ontem durante almoço de Carmem Lúcia com o ministro, os comandantes das três Forças Armadas e o chefe do Estado-Maior. O convite foi feito no âmbito do Conselho Nacional de Justiça, órgão do qual Carmem Lúcia também é presidenta.
Brasil envia donativos e ajuda humanitária ao Haiti
Nesta sexta-feira (14), serão enviadas 75 barracas com área útil de 25m² cada. Na segunda-feira (17), uma aeronave vai transportar cerca de 10 toneladas de donativos recolhidos pela Rede de Solidariedade ao Haiti
Nesta sexta-feira (14), uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) parte de Brasília para levar material de apoio aos desabrigados pelo furacão Matthew, no Haiti. Serão enviadas 75 barracas com área útil de 25 m² cada, doados pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração.
Na segunda-feira (17), outro avião transportará cerca de 10 toneladas de donativos, recolhidos pela Rede de Solidariedade ao Haiti, sob a coordenação do Ordinariado Militar do Brasil.
A aeronave parte do Rio de Janeiro e leva apoio logístico ao 24º Contingente Brasileiro de Força de Paz no Haiti – 64 militares da Marinha, Exército e Aeronáutica. Todos integram a equipe de especialistas de manutenção do Batalhão Brasileiro de Infantaria de Força e Paz (Brabat) e da Companhia Brasileira de Engenharia de Paz (Braengcoy). A rota da aeronave contempla um pouso em Brasília para embarcar as doações.
Em Porto Príncipe, terão o apoio da Cruz Vermelha haitiana e do Brabat para transportar a carga até a Instituição Sagrado Coração de Jesus, que atende mais de mil pessoas, entre adultos e crianças.
Serão enviados alimentos, material de limpeza, de higiene pessoal, material escolar, roupas e outros itens de primeira necessidade. A iniciativa de arrecadação começou em abril para ser entregue no fim do ano.
Entretanto, em virtude da ocorrência do furacão, o Ministério da Defesa está envidando todos os esforços para antecipar o envio dos donativos, utilizando-se de aeronaves da Força Aérea em voos de apoio logístico programados.
Além desse apoio, o Contingente Brasileiro (Contbras) deslocou mais de 450 militares para a região do sul do Haiti, área mais devastada pelo furacão Matthew para auxílio às vítimas da catástrofe.Além disso, os militares da Minustah ainda trabalham na segurança dos campos de pouso de helicópteros. As tropas de Engenharia atuam na recuperação de eixos parcialmente destruídos, como estradas e pontes.
O general brasileiro, que comanda o componente militar, ressalta que ainda há muitas comunidades isoladas. “Desde o dia seguinte da passagem do furacão, a nossa engenharia tem atuado nessas frentes e refeito ligações que são fundamentais para a chegada do apoio humanitário”, destacou.
Ainda com foco na ajuda humanitária, as tropas da Minustah também realizam a segurança das ONGs que transportam mantimentos. “Estamos fazendo também segurança de transporte de gêneros e embarcações, que é algo inédito para nós."
Como várias comunidades estão no litoral, nós estamos levando gêneros diretamente aos pequenos portos dessas comunidades”, esclareceu o general.
Nesta semana, será enviada uma equipe do hospital argentino para ficar mais próxima dos militares brasileiros e poder prestar apoio na área de saúde. O general avalia que haverá um aumento do número dos casos de cólera, dengue, zika, dentre outras epidemias, que deverão vir após a passagem da tempestade tropical.
Ameaça de novo surto de cólera assusta o Haiti
Doença, levada pela ONU ao país em 2010, espalha-se rapidamente
BRASÍLIA e PORTO PRÍNCIPE — Uma nova catástrofe ameaça o Haiti, que já contabilizou mais de mil mortos com a passagem do furacão Matthew, na semana passada, e agora teme um novo surto de cólera. A doença, que se espalha rapidamente por água ou comida contaminada e causa grave diarreia, foi levada ao país por forças de paz das Nações Unidas há seis anos, e agora está atrapalhando a chegada de alimentos e abrigo para as vítimas da tempestade. Desde a irrupção inicial, o cólera já matou mais de nove mil pessoas no país.
— Eles (ONU) reconheceram a culpa e por essa razão tentam ajudar — contou a médica haitiana Marie Sophia Sanon, que chefia a unidade de cólera em Jérémie, a maior cidade da área atingida pelo furacão, quase reduzida a destroços.
A destruição criou as condições ideais para a propagação da doença. Rios transbordaram, criando grandes focos onde as bactérias podem crescer. A água poluída também atingiu poços de água potável. A prioridade agora é fornecer água limpa e melhorar a higiene nas áreas mais afetadas.
— O Haiti está enfrentando seu maior desastre humanitário desde o terremoto de 2010 — disse o coordenador humanitário da ONU no país, Mourad Wahba.
FAB envia ajuda humanitária
Além de perder a casa, em um povoado na costa sudeste, Sonette Crownal também perdeu o bebê, vítima do cólera.
— Vi os sintomas e me assustei — conta ela, que levou o filho até um centro de tratamento em Les Cayes, onde mais de 20 pessoas pediam ajuda.
Ontem, as primeiras doações de alimentos chegaram à costa sudoeste. Dois caminhões do Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA), carregados com arroz, e de outras organizações privadas, dirigiram-se a dois locais muito afetados: Port Salut e Roche-à-Bateaux. Mas muitos moradores montavam barreiras com pedaços de árvore e galhos para tentar parar os veículos com comida e outros mantimentos.
— As doações passam, e eles não param. Precisamos de comida e abrigo — reclamou o pescador Jean Jacques, 30 anos.
Um avião da Força Aérea Brasileira decola na manhã de hoje para levar ajuda humanitária aos desabrigados. O Boeing C-767 partirá direto para Porto Príncipe, com 75 barracas e material de apoio logístico doados pelo Ministério da Integração.
Ministro da Defesa é chamado por Cármen Lúcia para discutir plano emergencial de segurança
Jungmann diz que governo federal deve atender a pedido de reforço feito por Dornelles
Suellen Amorim
RIO - O ministro da Defesa, Raul Jungmann admite que o Brasil atravessa uma crise de segurança e que necessita de um plano emergencial na área, que deve ser articulado no próximo dia 28, por convocação da presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia. De acordo com o ministro, teriam sido convocados para a reunião entidades como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Conselho Nacional de Justiça, também presidido pela ministra.
- A discussão de um plano emergencial para a área de segurança se faz extremamente necessária. A ideia é atribuir responsabilidades e metas para cada um dos participantes - disse Jungmann.
INFOGRÁFICO: Mapa mostra a incidência dos crimes no Rio
Jungmann disse, em entrevista na manhã desta sexta-feira, que o governo federal deve atender à solicitação do governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, de reforçar a segurança do estado. Segundo o ministro, a solicitação está em análise pelo governo Temer, e que pode não significar a manutenção das Forças Armadas nas ruas por tempo indeterminado, mas deverá existir uma articulação com as Forças Estaduais de Segurança.
Como adiantado pelo GLOBO, deve acontecer na próxima segunda-feira uma reunião entre Dornelles, o governador licenciado Luiz Fernando Pezão, e o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes para discutir o tema e Jungmann disse que deve comparecer.
- Há uma preocupação pontual, mas de emergência e importância, com o Rio de Janeiro pela importância do estado e pelo pedido do governo do estado - disse Jungmann.
Raul Jungmann adianta que deve se reunir ainda com o ministro das Relações Exteriores, José Serra, para discutir o que chamou de "correlação mais sistemática" de políticas para a segurança nacional.
Previdência: reforma deve ser diferente para militares e civis
Ministro da Defesa afirma que é impossível ter sistema único para desiguais
Suellen Amorim
RIO - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, defendeu, em entrevista coletiva, na manhã desta sexta-feira, que a reforma da Previdência seja encarada em condições diferentes para servidores civis e militares. Ele não detalhou quais serão as especificidades do plano para os militares, mas disse que eles também serão exigidos como contribuintes, e que os civis são prioridade na reforma.
— Como a Constituição prevê, servidores são uma categoria e militares são outra. A Constituição fez isso porque há tal singularidade e especificidade na categoria dos militares que eles não deveriam ser colocados em uma concepção única — afirmou o ministro da Defesa.
Jungmann reconheceu que o sistema previdenciário dos militares também deve passar por mudanças e que a categoria deve contribuir. Mas ressaltou que há diferenças entre civis e militares e que é “impossível construir entre desiguais uma previdência única”. Ele, no entanto, não disse como os profissionais das Forças Armadas participarão das mudanças.
— Uma coisa é a separação necessária pelas diferenças que existem entre as categorias, não dá para colocá-las juntas. Agora, de fato, os militares estarão participando da reforma da Previdência e estarão dando a sua contribuição. A questão é dar essa separação, seria realmente impossível construir entre desiguais uma previdência única. Agora qual vai ser a contribuição, isso está em discussão. Nós temos participado dessa discussão, mas a prioridade se volta para os servidores civis e nos próximos dias será apresentada essa nossa contribuição — disse o ministro.
`Ninguém é Haiti´: charge retrata falta de interesse por uma tragédia
Obra chama atenção ao drama do furacão Matthew no país mais pobre da América
RIO — Após o Haiti viver uma tragédia provocada pelo furacão Matthew, surgiu uma expressão para retratar a contida comoção pública pelas mil vítimas fatais e a destruição no país: “Ninguém é Haiti”. Trata-se de uma comparação ao “Eu sou Charlie”, que apareceu em vários cantos do mundo após o ataque terrorista à publicação satírica francesa “Charlie Hebdo” em 2015. A expressão veio de uma charge do cartunista Miguel Villalba Sánchez e repercutiu pelas redes.
“Quase 800 mortos no Haiti, mas ninguém coloca fotos de perfil especiais no Facebook nem slogans para as vítimas do furacão Matthew”, disse Sánchez ao publicar o trabalhono site “Cartoon Movement”. Posteriormente, o saldo de vítimas chegou a mil pessoas.
No Haiti, comunidades ficaram quase totalmente devastadas pela passagem da tormenta na semana passada. Afetado dramaticamente pela pobreza, o país ainda nem mesmo se recuperou da destruição deixada pelos tremores de 2010. Muitas pessoas permanecem em abrigos improvisados, em difíceis condições de vida. O governo estima que 1,4 milhão precisa de ajuda humanitária no país.
Além disso, o Haiti teme um novo surto de cólera. A doença, que se espalha rapidamente por água ou comida contaminada e causa grave diarreia, foi levada ao país por forças de paz das Nações Unidas há seis anos, e agora está atrapalhando a chegada de alimentos e abrigo para as vítimas da tempestade. Desde a irrupção inicial, o cólera já matou mais de nove mil pessoas no país.
A destruição criou as condições ideais para a propagação da doença. Rios transbordaram, criando grandes focos onde as bactérias podem crescer. A água poluída também atingiu poços de água potável. A prioridade agora é fornecer água limpa e melhorar a higiene nas áreas mais afetadas.
Ontem, as primeiras doações de alimentos chegaram à costa sudoeste. Dois caminhões do Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA), carregados com arroz, e de outras organizações privadas, dirigiram-se a dois locais muito afetados: Port Salut e Roche-à-Bateaux. Mas muitos moradores montavam barreiras com pedaços de árvore e galhos para tentar parar os veículos com comida e outros mantimentos.
Um avião da Força Aérea Brasileira decola na manhã de hoje para levar ajuda humanitária aos desabrigados. O Boeing C-767 partirá direto para Porto Príncipe, com 75 barracas e material de apoio logístico doados pelo Ministério da Integração.
Já a organização internacional de combate à pobreza ActionAid está concentrando sua resposta em Grand Anse, no Sudoeste do país — com a distribuição de água, alimentos, kits de higiene e de prevenção à cólera, além da organização de espaços seguros para meninas e mulheres em abrigos, para evitar que elas sejam vítimas de violência. O principal caminho para a região foi bloqueado pela queda de uma ponte, dificultando a chegada de ajuda para a população. A ONG lançou na última sexta-feira, no Brasil, seu apelo de emergência às vítimas da tempestade. As doações são feitas em dinheiro, no valor mínimo de R$ 35, pelo site da organização.
Embraer entrega mais aviões no 3º tri, mas carteira de pedidos recua
Com desaceleração da demanda, fabricante dá férias coletivas, após programa de demissões voluntárias
SÃO PAULO - A fabricante de aviões Embraer despachou a clientes 54 jatos comerciais e executivos no terceiro trimestre ante 51 aeronaves entregues no mesmo período do ano passado, informou a companhia nesta sexta-feira. A empresa afirmou que a carteira de pedidos firmes a entregar encerrou o trimestre passado em US$ 21,4 bilhões ante posição de 22,8 bilhões no final de setembro de 2015.
A companhia entregou de julho a setembro 29 aviões comerciais e 25 jatos executivos, dos quais 12 de grande porte, como os modelos Legacy. As entregas dos jatos da aviação comercial, que têm preços maiores que os da aviação executiva, subiram 38% sobre um ano antes, mas os jatos executivos tiveram queda de 17% no volume total despachado no período.
As entregas do terceiro trimestre ocorreram no mesmo período em que a Embraer promoveu um programa de demissão voluntária que contou com cerca de 1.500 adesões, das quais 600 a 700 na principal unidade produtiva da companhia, em São José dos Campos (SP). Para este mês, a empresa informou anteriormente que decidiu conceder férias coletivas em alguns setores, em medida para ajustar sua produção à desaceleração da demanda.
No acumulado do ano até o final do mês passado, a Embraer teve entregas de 150 aviões, dos quais 76 comerciais e 74 executivos.
A fabricante deve divulgar seus resultados de terceiro trimestre em 31 de outubro.
Hospital São Francisco de Assis aumenta o número de transplantes
Desde o início do ano, cerca de 150 procedimentos foram realizados
Com 16 transplantes de rim e outros oito de fígado, o Hospital São Francisco de Assis (HSFA) totalizou 23 vidas salvas em setembro, atrás apenas de junho, quando foram realizados 30 procedimentos. Desde o início do ano, cerca de 150 transplantes de rins e fígado foram feitos no HSFA. Dois doadores, inclusive, eram de outros estados – Mato Grosso e Bahia – e os órgãos foram trazidos para o Rio de Janeiro em voos da Força Aérea Brasileira (FAB). Com foco totalmente voltado para o serviço de transplantes desde a mudança na forma de custeio dos procedimentos, a unidade voltou a ser referência na área.
"Com a garantia dos recursos federais para a unidade, houve a possibilidade de redirecionarmos os recursos para outros serviços. A redução nos gastos que adotamos na secretaria nos possibilita, hoje, ter o Incentivo Estadual ao Transplante, que oferece apoio financeiro para as unidades que realizam transplantes, em complemento à tabela do SUS (Sistema Único de Saúde)", destacou o secretário de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr.
Atualmente, cerca de 2,2 mil pessoas aguardam por um transplante no Rio de Janeiro. Desde que o Programa Estadual de Transplantes (PET) foi criado, em abril de 2010, mais de 7 mil vidas foram salvas no estado.
"A sensibilização da sociedade é um dos pilares do PET. Com a Doe+Vida, campanha permanente de educação e conscientização, levamos a empresas, instituições públicas e privadas, colégios, entre outros, nossas palestras que têm como objetivo levantar o tema e estimular a busca por informações. Temos, até o fim deste ano, pelo menos 30 cursos voltados para profissionais de saúde. É importante agir em diferentes frentes e buscar o apoio da população fluminense", explicou o coordenador do PET, Rodrigo Sarlo.
Lançada em 2015, a campanha busca incentivar a sociedade a discutir o tema da doação de órgãos e conta com o site www.doemaisvida.com.br, além do aplicativo (disponível para Android), que permite compartilhar a decisão com amigos e familiares nas redes sociais. A campanha é reforçada com a realização de palestras de conscientização,, que são realizadas em empresas, instituições públicas e privadas, além de colégios públicos e particulares.
Taxa superior à média nacional
Assim como no restante da região Sudeste, o Rio de Janeiro registrou aumento do número de recusas familiares para a doação de órgão e tecidos – de 42% para 48% – no primeiro semestre de 2016, em comparação ao mesmo período de 2015. O Rio já teve número de recusas bem menor: em 2015, o estado fechou o ano com 58% de autorizações. Ainda assim, continua com taxa superior à média nacional.
Força-tarefa do governo federal prepara plano de emergência para segurança do Rio
"Há uma preocupação com o Rio pela importância do estado", disse ministro da Defesa Raul Jungmann
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou nesta sexta-feira (14), que o governo federal estuda implantar um plano emergencial na área de segurança em todo o país, mas com destaque no Rio de Janeiro, em função da grave crise econômica pela qual o estado atravessa.
"Há uma preocupação pontual, mas de emergência e importância, com o Rio de Janeiro pela importância do estado e pelo pedido do Governo do Estado", disse Jungmann durante a XIII Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana.
O ministro adiantou que foi convocada a criação de uma força-tarefa para elaborar o plano emergencial de segurança para o Rio de Janeiro. Participarão ainda chefes de outros órgãos e pastas. "Nessa força tarefa no Conselho Nacional de Justiça estarão o Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal, a Abin e outros órgãos para a criação de um plano emergencial de segurança. Vamos atribuir responsabilidades e discutir medidas no dia 28 de outubro", disse, acrescentando que o presidente Michel Temer determinou a criação de um grupo para discussão no âmbito executivo sobre o assunto da segurança.
“Qualquer tipo de resposta deve ser feita de forma articulada, em conjunto com as forças de segurança do Rio, da Polícia, da nossa inteligência e da Força Nacional. De uma forma integrada que teve sucesso na Olimpíada, não com a mesma escala, a tendência é que seja dada uma resposta positiva", avaliou Jungmann.
“A ideia é discutir um plano de ação, atribuir responsabilidades e meta a cada um dos integrantes e, evidentemente, tornar público isso”, revelou. “Não me indaguem que plano será esse porque recebemos um convite e não é de bom tom já saber o que fazer, sem ser reunido pela anfitriã”, acrescentou sem dar detalhes da reunião. A convocação foi feita ontem durante almoço de Carmem Lúcia com o ministro, os comandantes das três Forças Armadas e o chefe do Estado-Maior. O convite foi feito no âmbito do Conselho Nacional de Justiça, órgão do qual Carmem Lúcia também é presidente.
Nesta semana, o secretário de Segurança do Estado, José Mariano Beltrame, anunciou que deixará o cargo após dez anos ocupando a função. No dia seguinte, o chefe da Polícia Civil do Rio, Fernando Veloso, entregou o cargo, destacando a "escassez de recursos" na segurança.
Sugestões da sociedade sobre Código de Aeronáutica serão debatidas
Da Redação
A Comissão Especial que examina o Projeto de Lei do Senado (PLS) 258/2016, de reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica, terá audiência pública na terça-feira (18), às 10h45, para analisar e colher sugestões da sociedade relativas aos temas de defesa do consumidor que constarão da nova legislação.
Foram convidados para o debate a presidente da Comissão Nacional de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil, Marié Miranda; o representante do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Vitor Hugo de Sousa Fernandes; o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, e um representante da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Nova lei
A Comissão Especial foi instalada em julho deste ano com a missão de reformular o Código de Aeronáutica, que é de 1986 (Lei 7.565). A sugestão para atualização do Código partiu do senador Vicentinho Alves (PR-TO), que é piloto.
O PLS 258/2016, que moderniza a legislação, é fruto do trabalho de uma comissão temporária formada no ano passado com 25 especialistas do setor aéreo.
Participação
Participação
A audiência pública de terça-feira será interativa. Estarão disponíveis canais para perguntas, sugestões e comentários direcionados aos senadores e convidados.
PORTAL MASSA NEWS (PR)
Exposição de aeromodelos no Shopping Jardim das Américas
Toda adrenalina dos aviões em miniatura para os apaixonados pela velocidade. Assim será a Exposição de Aeromodelos que o Shopping Jardim das Américas, em Curitiba (PR), apresentará em parceria com a Walter Aeromodelo.
O público poderá conferir mais de 20 modelos exclusivos, entre os dias 17 e 23 de outubro, no 1º Piso do Shopping. O evento é uma homenagem ao voo histórico de Santos Dumont, ocorrido em 23 de outubro de 1906.
São aviões em escala reduzida que voam de verdade. Alguns deles estarão pendurados nos corredores do Shopping. Um deles, o PT19 é a réplica de um avião usado pela Força Aérea na Segunda Guerra Mundial. Ele pesa 7 quilos e mede 2,60m de ponta a ponta das asas, com um comprimento de 1,40m.
Haverá também a réplica de um Tucano, usado pela Esquadrilha da Fumaça. E ainda um avião moderno a jato.
"Estimamos que na região de Curitiba cerca de mil pessoas tenham como hobbie o aeromodelismo. A maioria deles são adultos ou têm mais de 15 anos", conta Walter Dittrich, que há mais de 40 anos monta aeromodelos. Segundo ele, o valor de um modelo é a partir de R$ 1 mil.
RIBEIRÃO PRETO ONLINE
Réplica do Gripen NG, caça de última geração, fica no RibeirãoShopping até sábado
Últimos dias para conhecer o Gripen NG, futuro caça da Força Aérea Brasileira (FAB), que está em exposição no RibeirãoShopping até sábado (15). A aeronave é uma réplica em tamanho real feita de fibra de vidro, madeira e metal. A visitação é gratuita.
Os visitantes têm a oportunidade de conhecer e interagir com a aeronave. O painel pode ser ligado e permite visualizar algumas das funcionalidades da aeronave multitarefa. Além disso, os protótipos dos armamentos, utilizados no Gripen, como o míssil A-Darter, também estão expostos.
Quem tiver interesse, pode ainda entrar no cockpit e se sentir como um verdadeiro piloto de caça. O ingresso para visitar o cockpit é um quilo de alimento não perecível que deve ser trocado no local do evento. Os alimentos arrecadados serão doados a uma instituição de caridade.
Além de conhecer mais detalhes sobre a aeronave, os visitantes também contam com a presença de militares para tirar dúvidas sobre a Força Aérea e obter informações para ingressar na área.
Ao lado do Gripen NG há ainda uma exposição sobre a história da Passaredo Linhas Aéreas, com aproximadamente 15 fotos, miniaturas, maquetes e objetos.
Sobre o caça
O Gripen NG, da fabricante sueca Saab, é um caça de última geração que atenderá às necessidades operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB) para os próximos 30 anos. A compra de 36 aeronaves, anunciada no final de 2013, faz parte do Projeto FX-2 do Programa de Articulação e Equipamento da Defesa. Os primeiros modelos do caça devem chegar ao Brasil a partir de 2019 para fazer parte do sistema de defesa aérea do país. Será a primeira vez que o Brasil receberá caças supersônicos novos desde a chegada dos F-5, em 1975.
Serviço: exposição da réplica da aeronave Gripen NG e da história da Passaredo Linhas Aéreas
Período: até 15 de outubro (sábado)
Local: oitava expansão
Horário: segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 12h às 20h
Visitação gratuita
DEFESANET
General Ajax destaca futuras ações na Minustah no Haiti
O comandante da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah), general Ajax Porto Pinheiro, informou que as futuras ações desempenhadas pelo contingente brasileiro no país caribenho serão de ajuda humanitária. O furacão Matthew atingiu a região sul do país, no início do mês, com ventos de até 240 quilômetros por hora, destruindo casas, arrancando postes, árvores e antenas. Cerca de mil pessoas morreram e milhares ficaram desabrigados.
Após deslocar 570 militares brasileiros integrantes da Infantaria e de tropas da Companhia de Engenharia do Exército, além de Fuzileiros Navais, para a região mais afetada pelo furacão, o general Ajax destaca que os militares agora atuam em várias frentes, bem como na segurança de comboios humanitários. “Na última terça-feira (11), um grande comboio com 25 caminhões abastecidos com suprimentos seguiu até a cidade de Jeremie”, contou.
Nesta sexta-feira (14), uma aeronave Hércules, da Força Aérea Brasileira (FAB), parte de Brasília para levar material de apoio aos desabrigados pelo furacão Matthew, no Haiti. Serão enviadas 75 barracas com área útil de 25 metros quadrados cada, doados pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração.
Na segunda-feira (17), outro avião transportará cerca de 10 toneladas de donativos, angariados pela Rede de Solidariedade ao Haiti, sob a coordenação do Ordinariado Militar do Brasil. Em Porto Príncipe, terão o apoio da Cruz Vermelha haitiana e do BRABAT para executar o transporte até a Instituição Sagrado Coração de Jesus, que atende mais de mil pessoas, entre adultos e crianças.
Além disso, os militares da Minustah ainda trabalham na segurança dos campos de pouso de helicópteros. As tropas de Engenharia atuam na recuperação de eixos parcialmente destruídos, como estradas e pontes. O general brasileiro, que comanda o componente militar, ressalta que ainda há muitas comunidades isoladas. “Desde o dia seguinte da passagem do furacão, a nossa engenharia tem atuado nessas frentes e refeito ligações que são fundamentais para a chegada do apoio humanitário”, destacou.
Ainda com foco na ajuda humanitária, as tropas da Minustah também realizam a segurança das ONGs que transportam mantimentos. “Estamos fazendo também segurança de transporte de gêneros e embarcações, que é algo inédito para nós. Como várias comunidades estão no litoral, nós estamos levando gêneros diretamente aos pequenos portos dessas comunidades”, esclareceu o general.
Ontem, foi enviada uma equipe do hospital argentino para ficar mais próxima dos militares brasileiros e poder prestar apoio na área de saúde. O general avalia que haverá um aumento do número dos casos de cólera, dengue, zika, dentre outras epidemias, que deverão vir após a passagem da tempestade tropical.
Desde o ano de 2004, as tropas brasileiras participam da Minustah e atuam nas áreas mais violentas do país caribenho, além de prestar apoio às atividades de assistência humanitária e de fortalecimento das instituições nacionais daquele país.
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