NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/10/2016 / Embraer busca finalizar acordos diante de acusações de suborno
Embraer busca finalizar acordos diante de acusações de suborno ...
Empresa é acusada de ter descumprido leis anticorrupção nos EUA e Brasil. Investigações miram suborno para obter contratos de venda de aeronaves ...
A Embraer afirmou nesta quarta-feira que busca finalizar acordos com autoridades dos Estados Unidos e do Brasil para encerrar caso em que a empresa é acusada de ter descumprido leis anticorrupção, em meio a investigações de suborno para obter contratos de venda de aeronaves no exterior.
A companhia tenta acordos definitivos com o Departamento de Justiça dos EUA e com a Comissão de Valores Mobiliários e bolsa norte-americana para a resolução de alegações de descumprimento criminal e cível das leis anticorrupção dos EUA, segundo fato relevante nesta quarta-feira.
Além disso, a empresa disse estar buscando ultimar acordo com o Ministério Público Federal e a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil para a resolução de alegações de descumprimento de determinadas leis brasileiras.
"Tais acordos, se vierem a ser ultimados, deverão ser consistentes com o Fato Relevante de 29 de julho de 2016", disse a Embraer, fazendo referência a um comunicado em que anunciou uma provisão de perdas de US$ 200 milhões no trimestre encerrado em 30 de junho de 2016, refletindo o provável desfecho da questão.
Mais cedo neste mês, a Embraer disse que estava em estágio avançado nas negociações com autoridades dos EUA, após o jornal "Folha de S.Paulo" ter informado que a companhia estava sendo investigada por suspeita de ter pago suborno para vender aviões para uma companhia aérea de Moçambique.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Presidente russo: BRICS não aceitam pressões nem limitação da soberania
Os países BRICS não aceitam pressões nem a limitação da soberania dos outros países e isso será refletido na declaração dos BRICS a ser divulgada após a cúpula em Goa, Índia, disse o presidente russo Vladimir Putin em entrevista à agência russa RIA Novosti e à agência indiana IANS.
Putin sublinhou que os BRICS são um elemento-chave do mundo multipolar que está se desenvolvendo. Os cinco membros do grupo confirmam repetidamente a sua lealdade aos princípios fundamentais do direito internacional e contribuem para consolidação do papel da ONU.
Os nossos países não aceitam a política de pressões e de limitação da soberania dos outros países. Temos abordagens semelhantes quanto aos mais urgentes problemas internacionais, inclusive, à crise síria e à regularização no Oriente Médio. Por isso, as várias declarações das cúpulas – neste contexto a cúpula em Goa não será exceção – confirmam a nossa lealdade aos princípios fundamentais dos contatos internacionais, principalmente o respeito ao direito internacional com o papel coordenador da ONU. Frente às tentativas de vários países ocidentais de impor as suas abordagens unilaterais, tal posição adquire um significado especial", disse.
Além disso, Putin disse que o futuro encontro dos líderes dos cinco países é uma boa oportunidade para compartilhar opiniões sobre os principais assuntos da agenda internacional.
"Estamos determinados a cooperar na luta contra o terrorismo, a ameaça do narcotráfico, a corrupção e de contribuir para a regularização de conflitos, assegurar a segurança informacional internacional", afirmou o líder russo.
Putin frisou que todos os países dos BRICS estão preocupados com a instabilidade na economia mundial e irão analisar o que se deverá ser feito para ultrapassar estas dificuldades.
Vladimir Putin visitará a Índia em 15-16 de outubro. Segundo as informações do serviço de imprensa do presidente russo, este realizará negociações com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi e participará da cúpula dos BRICS.
Reforma da Previdência vai igualar aposentadorias, diz Temer
Proposta eliminará diferenças entre áreas pública e privada
Por Estadão Conteúdo
O presidente Michel Temer afirmou que a reforma da Previdência eliminará a diferença entre as aposentadorias dos políticos e trabalhadores do serviço público da previdência geral.
Perguntado sobre a resistência para aprovar as modificações, o presidente afirmou que se trata de um sacrifício necessário. “Eu acho que há uma consciência do Legislativo e da classe política em geral no sentido de que é fundamental (aprovar a reforma), embora possa haver um ou outro sacrifício. A Previdência provavelmente será mais discutida do que a PEC do teto de gastos”.
Hoje, os parlamentares têm um regime próprio de previdência, por exemplo. O presidente não soube dizer, no entanto, como será o funcionamento, pois só recebeu um esboço breve sobre o assunto. Ele ainda esclareceu que a reforma também será enviada ao Congresso na forma de Projeto de Emenda à Constituição.
“Recebi um primeiro esboço da reforma e olharei mais atentamente após a viagem à Índia e ao Japão, mas vai ser geral, vai atingir a todos, evidentemente vamos fazer uma coisa equânime, não vai ter distinção de setores. Por exemplo, não vai ter diferença entre a previdência geral e a de funcionários públicos. Esse é um ponto que já está definido”.
No caso dos militares, que também têm um regime especial de previdência, o presidente reforçou que ainda não sabe como vai funcionar, mas lembrou que a categoria sempre teve tratamento diferenciado em função das peculiaridades da carreira.
O presidente ainda disse que espera a resistência de alguns setores da sociedade sobre as mudanças na previdência, mas que o governo vai enfrentá-la. E reforçou que vai conversar com as centrais sindicais, empresários e parlamentares sobre o assunto. “Qualquer acréscimo na previdência vai ter resistência, mas faz parte e vamos enfrentar. Meu lema é o diálogo”.
Temer disse que os governadores o procuraram em função de um movimento nacional para aumentar a contribuição previdenciária de 11% para 14%. Ele pediu para que eles se reúnam para decidir o tema e depois retornem para discutir o assunto, que pode ser alterado por meio de projeto de lei. E afirmou que a aprovação da PEC 241 em primeiro turno “tem gerado uma credibilidade cada vez maior na nossa economia”.
PEC dos gastos públicos traz credibilidade
O presidente Michel Temer defendeu que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 traz credibilidade para a economia brasileira, mas ressaltou que ainda serão necessários sacrifícios para uma reunificação nacional.
O plenário da Câmara aprovou - por 366 votos a 111 e duas abstenções - a PEC 241/16, que fixa um teto para os gastos públicos por 20 anos. O texto foi aprovado em primeiro turno segunda-feira à noite e precisa passar por nova votação no plenário para seguir para o Senado. “De fato, isso (a aprovação em primeiro turno)
tem gerado uma credibilidade cada vez maior na nossa economia. Não foram poucas as manifestações que eu li e ouvi para revelar que o Brasil é um País sério”, afirmou Temer, durante assinatura de acordo de cooperação técnica com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para compartilhamento de informações.
Sargento da Aeronáutica morre afogado em lagoa de Lavrinhas, SP
Segundo Polícia Civil, amigos tentaram resgatar vítima durante afogamento. Ele era sargento da escola da Aeronáutica em Guaratinguetá.
Do G1 Vale Do Paraíba E Região
Um homem de 28 anos morreu afogado por volta das 12h desta quarta-feira (12) na lagoa Poço Verde, que fica no bairro Capela do Jacú em Lavrinhas (SP).
A vítima era 3º Sargento da Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR) de Guaratinguetá. De acordo com a Polícia Civil, ele estava na lagoa com amigos quando se afogou.
A vítima ainda foi resgatada com vida pelos amigos, que prestaram os primeiros socorros. O Corpo de Bombeiros atendeu a ocorrência e encaminhou a vítima para a Santa Casa de Cruzeiro. No entanto, o homem não resistiu e morreu.
Embraer busca finalizar acordos diante de acusações de suborno
Empresa é acusada de ter descumprido leis anticorrupção nos EUA e Brasil. Investigações miram suborno para obter contratos de venda de aeronaves.
Da Reuters
A Embraer afirmou nesta quarta-feira que busca finalizar acordos com autoridades dos Estados Unidos e do Brasil para encerrar caso em que a empresa é acusada de ter descumprido leis anticorrupção, em meio a investigações de suborno para obter contratos de venda de aeronaves no exterior.
A companhia tenta acordos definitivos com o Departamento de Justiça dos EUA e com a Comissão de Valores Mobiliários e bolsa norte-americana para a resolução de alegações de descumprimento criminal e cível das leis anticorrupção dos EUA, segundo fato relevante nesta quarta-feira.
Além disso, a empresa disse estar buscando ultimar acordo com o Ministério Público Federal e a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil para a resolução de alegações de descumprimento de determinadas leis brasileiras.
"Tais acordos, se vierem a ser ultimados, deverão ser consistentes com o Fato Relevante de 29 de julho de 2016", disse a Embraer, fazendo referência a um comunicado em que anunciou uma provisão de perdas de US$ 200 milhões no trimestre encerrado em 30 de junho de 2016, refletindo o provável desfecho da questão.
Mais cedo neste mês, a Embraer disse que estava em estágio avançado nas negociações com autoridades dos EUA, após o jornal "Folha de S.Paulo" ter informado que a companhia estava sendo investigada por suspeita de ter pago suborno para vender aviões para uma companhia aérea de Moçambique.
Regra de aposentadoria será igual para servidor e pessoal do setor privado
Presidente Temer confirma que as propostas da reforma vão unificar os sistemas previdenciários
Brasília - Trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos terão as mesmas regras para concessão de aposentadorias. A decisão de igualar as condições já foi tomada e confirmada ontem pelo presidente Michel Temer. A alteração será feita pela proposta de Reforma da Previdência que seguirá para o Congresso. O texto também incluirá alterações no regime de aposentadorias dos parlamentares, que hoje têm regra específica. Funcionários do setor público e do setor privado são regidos por normas diferentes. Já sobre militares, Temer afirmou não saber se haverá alterações.
Pelas propostas — o texto foi entregue a Temer na semana passada pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, com esboço da reforma — o governo quer implementar idade mínima de 65 anos tanto para homens quanto para mulheres, aumentar o tempo mínimo de contribuição de 15 para 25 anos e acabar com acúmulo de aposentadorias e pensões, entre outros itens. As medidas valerão para os servidores.
“Vamos fazer uma coisa equânime. Não haverá mais distinção entre a Previdência geral e a pública. Temos que igualar isso. É um ponto que está definido”, garantiu Temer em entrevista à Rádio CBN. O presidente não quis adiantar pontos da proposta. Disse que não havia lido todo o projeto. Mas deu a certeza sobre o fim das diferenças entre os regimes público e geral de Previdência. Temer afirmou que analisará o texto final quando voltar da viagem à Índia e ao Japão e que convocará reunião com centrais sindicais, setores empresariais e lideranças no Congresso.Na entrevista, Temer também confirmou que as modificações nas regras de aposentadorias do políticos estão sendo tratadas. “Não vamos diferenciar mais os setores. Deve ser geral (a reforma), atingir a todos”, afirmou. Atualmente, deputados e senadores possuem regime especial de aposentadoria, que segue regras dos servidores. Para receber o benefício integral, são exigidos 35 anos de contribuição e 60 anos de idade.
Os políticos podem se aposentar proporcionalmente. O benefício é estipulado com base em 1/35 (um trinta e cinco avos) dos salários por ano de mandato. Hoje, um senador pode se aposentar com oito anos de mandato se preencher os requisitos de 35 anos de contribuição previdenciária, no INSS ou em outro regime, e ter 60 anos.
Questionado se os militares das Forças Armadas vão perder o seu regime de Previdência, Temer afirmou que ainda não sabia como ficaria esse grupo. “Confesso que não sei dizer. Recebi um belíssimo esboço (das propostas da reforma), não por inteiro. Os militares evidentemente sempre tiveram tratamento diferenciado, em função das peculiaridades da carreira”, alegou o presidente.
Estados querem elevar contribuição
O presidente Temer informou ontem que os governadores o procuraram em função para aumentar a contribuição previdenciária de 11% para 14% dos servidores. Ontem, 13 governadores participaram de encontro em Brasília. Com aumento da contribuição mínima e a criação de fundo para a transição até o novo modelo, os chefes dos executivos estaduais pretendem apresentar até o fim desde ano proposta conjunta para a reforma dos regimes próprios.
Os representantes dos estados, entre eles Luiz Fernando Pezão, governador licenciado do Rio, e do DF, Rodrigo Rollemberg, decidiram que vão seguir o modelo de idade mínima que será adotado na Reforma da Previdência. Os governadores decidiram apressar a formatação de proposta única que será enviada a todas as assembleias estaduais do país.
Para eles, a reforma dos regimes de Previdência é a pauta mais urgente dentro da crise fiscal dos estados. “Queremos fazer uma reforma em sintonia com o governo federal para combatermos o déficit dos estados”, disse.
Maia arquiva projeto de repatriação
O presidente da Câmara , Rodrigo Maia (DEM-RJ), arquivou ontem o projeto que pretendia alterar as regras do Programa de Repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior. Principal fiador da proposta, Maia engavetou o projeto após não conseguir acordo com o PT e o governo.
Os governadores chegaram a fechar acordo com Maia para a votação e pediram que o prazo fosse estendido apenas até 8 de novembro, para que possam receber ainda em novembro recursos a que terão direito da receita da repatriação. Se data for estabelecida, podem receber a parte da arrecadação entre 10 ou 11 de novembro.
Os governadores também pediram a Maia que intercedesse junto ao Ministério da Fazenda para aumentar a parcela da receita da repatriação a que os estados terão direito. Os governadores querem receber parte da multa cobrada pela União ao contribuinte, quando a arrecadação referente a ela exceder R$ 15 bilhões. No projeto da Câmara, eles só terão direito a essa parcela quando a multa passar de R$ 25 bilhões.
O programa foi criado por meio de lei aprovada em 2015 pelo Congresso Nacional e sancionada em janeiro pela então presidente Dilma. O programa dá anistia tributária e penal a contribuintes que regularizarem recursos, em troca do pagamento de 15% de multa e 15% de IR.
Tiroteio assusta clientes e causa tumulto no ParkShopping
Homem foi atingido na praça de alimentação na noite desta quarta-feira
Rio - Um tiroteio assustou os clientes do ParkShopping, em Campo Grande, na Zona Oeste, na noite desta quarta-feira, e deixou um homem baleado. De acordo com relatos de testemunhas, os disparos foram efetuados na praça de alimentação do local após uma discussão. Terceiro sargento da Marinha, Jonathan Macedo Rodrigues, foi atingido por três tiros na perna, na barriga e no braço.
A vítima foi socorrida e encaminhada ao Hospital Rocha Faria. Segundo a polícia, o estado de saúde de Jonathan é estável. O suspeito conseguiu fugir.
No momento da troca de tiros, o shopping estava cheio por causa do Dia das Crianças. Houve tumulto no local. Segundo relatos, as pessoas se esconderam em lojas e alguns clientes passaram mal.
A confusão também foi relatada nas redes sociais. "Nunca vi isso aqui, foi horrível. Todos tiveram que sair do shopping", contou uma das moradoras de Campo Grande que estava no local. "Foi assustador", reforçou outro.
Depois de resistir, Temer deve posar para foto oficial
Por Gustavo Uribe E Marina Dias
O presidente Michel Temer deve repetir o gesto de seus antecessores e posar para um retrato oficial com a faixa presidencial.
A ideia é que o peemedebista faça o retrato ainda neste mês e que ele seja pendurado na galeria dos presidentes, na sede administrativa do governo federal.
Em agosto, ao assumir definitivamente o cargo, o presidente chegou a manifestar em conversas reservadas resistência em fazer o retrato.
Em entrevista ao jornal "O Globo", em setembro, ele disse ser contra a presença de sua foto em repartições públicas por tratar-se de "um culto à personalidade".
Segundo a Folha apurou, contudo, ele foi convencido da importância simbólica de posar para o retrato, mas ainda defende a ideia de evitar que a foto seja colocada em todos os prédios públicos.
DIA DAS CRIANÇAS
Além de aderir a uma prática tradicional, o peemedebista adotou nesta terça-feira (11) um hábito moderno.
Ele repetiu o gesto de outros internautas e colocou, em homenagem ao Dia das Crianças, uma foto nas redes sociais de quando era jovem.
Ao assumir o comando do Palácio do Planalto, em 2011, o retrato colorido de Dilma Rousseff também foi colocado na galeria de presidentes do país. Ela, no entanto, pediu na época para retirá-lo.
Nesta terça-feira (11), a mesma foto, mas em preto e branco, foi pendurada na exibição. A imagem não é mais colorida para representar que o retratado não exerce mais o mandato presidencial.
DE VICE PARA VICE
O presidente decidiu ainda reformular a galeria e incluir a foto de Pedro Aleixo, vice-presidente de Costa e Silva (1967-1969), que deveria ter assumido o cargo quando o então presidente sofreu um derrame e foi afastado.
Na ocasião, os militares impediram que Aleixo assumisse o posto por ser civil e formaram uma junta para governar o país.
Segundo assessores de Temer, um projeto de lei aprovado no Congresso Nacional garante dar a Aleixo o título de presidente.
A galeria exibe retratos dos presidentes que governaram o país desde a Proclamação da República, em 1889.
Balões de ensaio na reforma da Previdência
Governo lança hipóteses para testar a receptividade às mudanças, mas deixa margem para a negociação com o Congresso
Está claro que faz parte da estratégia do governo Michel Temer testar hipóteses sobre a reforma da Previdência, antes de amarrar o tope no pacote a ser apresentado ao Congresso. Todos os dias pingam informações sobre o projeto que está sendo gestado por um grupo coordenado pelo chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.
O ministro e o próprio Temer dizem que, antes de fechar a proposta, ela será discutida com as centrais sindicais e com os líderes dos partidos aliados. Conversar com as centrais sindicais é do jogo. Ninguém no governo há de imaginar que os sindicalistas baterão palmas para qualquer reforma da Previdência, sabendo que ela será pesada para os trabalhadores. Tudo indica que o Planalto vai colocar alguns bodes na sala, para depois retirá-los na negociação.
O que se sabe até agora:
1. O governo vai propor idade mínima de 65 anos para a aposentadoria tanto no setor público quanto na iniciativa privada. A última informação é de que não haverá mais diferença entre homens e mulheres, mas esse ponto ainda pode ser mudado
.2. As regras serão as mesmas para todos, exceto para as Forças Armadas, que sempre tiveram tratamento diferenciado.
3. Vai terminar a aposentadoria por idade com 15 anos de contribuição. A ideia é aumentar esse tempo mínimo para 25 anos, com regra de transição para quem já está no sistema.
4. O governo planeja acabar com as aposentadorias especiais que hoje permitem que professores, por exemplo, se aposentem com cinco anos menos de contribuição do que trabalhadores de outras profissões.
5. O sistema de pensões por morte vai mudar para o futuro. Acúmulo de aposentadoria e pensão será vedado.
Um dos principais pontos de interrogação diz respeito aos políticos. Temer diz que terão o mesmo tratamento dos demais trabalhadores, mas seria ingenuidade acreditar que os parlamentares, aos quais caberá votar a reforma, abrirão mão de privilégios como os que têm alguns dos ministros de Temer. Padilha aposentou-se aos 53 anos, pelo fundo de previdência da Câmara, com R$ 19,3 mil por mês. O ministro Geddel Vieira Lima, aos 51 anos, com R$ 20,3 mil. O próprio Temer é aposentado desde os 55, como procurador do Estado de São Paulo, com R$ 30 mil por mês.
Avião da FAB levará mantimentos para desabrigados no Haiti
Aeronave Hércules partirá de Brasília na próxima sexta-feira (14) levando mantimentos e barracas para as vítimas do furacão Matthew
Uma aeronave Hércules, da Força Aérea Brasileira (FAB), parte de Brasília na próxima sexta-feira (14) para levar mantimentos de apoio aos desabrigados pelo furacão Matthew, no Haiti.
Nessa remessa serão enviadas 75 barracas com área útil de 25 metros quadrados cada, usadas pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração.
De acordo com assessoria do ministério, as barracas, que serão entregues por dois agentes da Defesa Civil Nacional, são de fácil manejo e montagem, têm piso e cobertura de PVC e estrutura tubular de alumínio. As barracas serão usadas por famílias que ficaram desabrigadas depois que o fenômeno, de categoria 4, assolou o país caribenho no último dia 4 de outubro.
Com ventos de 235 quilômetros por hora, o furacão devassou diversas regiões do Caribe e do Sudeste dos Estados Unidos. No Haiti, segundo números da Organização das Nações Unidas (ONU), 1,4 milhão de pessoas foram afetadas no país.
O material reforça a ação integrada que tem sido coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores envolvendo outras pastas do governo. A expectativa é que novas ações de apoio, como envio de kits humanitários e medicamentos, sejam definidas em uma reunião marcada para a próxima semana.
De acordo com o cronograma da FAB, a próxima remessa deve seguir para o Haiti no voo marcado para o dia 22 ou 23 de outubro.
"Vi crianças no telhado pedindo socorro", diz militar brasileiro no Haiti
Por Janaína Garcia
Cidades arrasadas, com estradas e acessos por reconstruir; milhares de centenas de mortos; comboios com alimentos atacados por gangues e por pessoas em situação de desespero; vegetação arrancada como que com a mão. A passagem do furacão Matthew pelo Haiti, na semana passada, gerou um cenário desolador até para quem, em tese, é treinado para lidar com esse tipo de tragédia.
O general brasileiro Ajax Porto Pinheiro, comandante das forças de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti, viu o país ser atingido em cheio bem no dia em que completava um ano de missão humanitária. Aos 60 anos, casado e pai de três filhos, Pinheiro foi nomeado para o posto pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, em outubro do ano passado.
Em entrevista ao UOL, o comandante falou da capital Porto Príncipe, por telefone, sobre como estão os trabalhos de reconstrução coordenados pela força de paz que ele lidera, da qual participam militares de 19 países. Entre hospitais de campanha, helicópteros e batalhões de engenharia, o general afirma que a ajuda internacional até chega, mas "em torno de 20%" do volume observado, por exemplo, no terremoto de 2010.
O furacão Matthew foi o mais forte a atingir o Caribe desde 2007, e com uma proporção de estragos maior no Haiti, país mais pobre das Américas.
"Existe essa solidariedade internacional; a ONU disse que os países precisam apoiar mais o Haiti, mas é fato que, no que se refere ao Haiti, não é como um drama na Europa; não é aquela grande comoção internacional", disse o comandante.
UOL -- Uma semana depois do furacão, quais as principais dificuldades que a missão de paz que o senhor comanda pela ONU enfrenta no Haiti?
Ajax Porto Pinheiro -- São algumas frentes que estamos atacando. Uma delas é a segurança dos comboios que levam alimentos e bebidas, já que a área atingida está muito distante da capital, em torno de 200 a 250 km -- mas com estradas muito ruins --, e tem havido ataque de gangues e da própria população. Ao chegarem aos principais pontos de concentração, como Les Anglais e Jeremie, partem em comboios menores. Hoje [ontem], mesmo, o maior comboio de alimentos, com 25 carretas, saiu às 5h com uma companhia de cem fuzileiros a escoltando, ou não chega. Há dois dias, em Port Salut, a WFT (sigla em inglês para Programa Alimentar Mundial, da ONU) fez o transporte de dois caminhões e a carga foi roubada. Eles não estavam com a nossa proteção. Quem gerencia isso é a ONU, que coordena o processo com todas as ONGs, e nós participamos disso. Essa coordenação é feita de forma descentralizada.
Outro desafio é chegar o mais rápido possível nos locais de entrega desses suprimentos -- as pessoas que necessitam da ajuda não querem saber da burocracia; quanto a nós, vamos falando por rádio, WhatsApp, telefone, para conseguir executar o trabalho. Além disso, temos atuado para abrir eixos que foram bloqueados por deslizamentos de terra ou destruídos pelas ondas e pelos ventos. Chegar a locais isolados o mais rápido é uma grande dificuldade, ainda mais que o tempo está passando e sabemos que ainda há várias comunidades isoladas.
Esta semana a República Dominicana tem uma reunião com o governo do Haiti para decidir que equipamentos, máquinas e companhias de construção podem ceder ajuda --porque a capacidade da missão, nesse sentido, hoje tem essa limitação.
UOL -- Como está organizado o trabalho, levando-se em conta a queda de contingente em comparação ao terremoto de 2010?
Pinheiro -- Na fase em que estamos, houve uma diminuição muito grande da tropa, que tem integrantes do Exército de outros 18 países. Em 2010, por exemplo, no período pós-terremoto, chegaram 12 mil militares; eu era um dos comandantes. Depois, houve uma diminuição gradativa, até julho do ano passado, e, com esse corte, chegou-se agora a 2.370 militares. Pelo Brasil, temos 970 homens, juntos, provenientes de uma companhia de engenharia e um batalhão de infantaria do Exército (este, com 850 homens), além das tropas de fuzileiros navais da Marinha. O restante dos 2.370 militares está distribuído em mais oito tropas, com um batalhão do Chile, no centro do país, com tropas do Uruguai e do Peru, no nordeste, além de militares do Paraguai, da Guatemala e das Filipinas, um hospital de campanha argentino, uma unidade de aviação chilena com helicópteros pequenos, uma unidade de aviação de Bangladesh, com três helicópteros grandes, russos, e militares de México, Canadá, Estados Unidos, Nepal, Equador, Jordânia, Sri Lanka, Butão, El Salvador e Honduras. Essas tropas têm suas responsabilidades em áreas distintas do país, e, no caso da tropa brasileira, ela está exatamente na região atingida pelo furacão.
UOL -- Há um critério de prioridades para se atender quem foi atingido pelo furacão?
Pinheiro -- Quem estabelece as prioridades são a ONU e as ONGs de ajuda humanitária. Há reuniões permanentes sobre isso na cidade de Les Cayes, nas quais definem o que vai ser prioridade. Não somos nós que definimos, apesar de termos a noção da tragédia; o importante é ir nessa direção.
No dia do furacão, fazia um ano que eu estava nessa missão humanitária. É o segundo problema que enfrento dessa natureza: em 2010, em janeiro, cheguei na semana seguinte ao terremoto. Todo esse drama humano e essa logística eu vivi em 2010 -- é como um filme que está repetindo.
UOL -- Quando o senhor fez os primeiros sobrevoos nas áreas afetadas pelo Matthew, o que pôde observar? E qual o sentimento em uma situação dessas?
Pinheiro -- Sobrevoei as áreas mais isoladas no dia seguinte em um helicóptero de portas abertas. A sensação de tristeza é a mesma do terremoto -- com aquelas cidades que eu tinha conhecido, para fazer um conhecimento operacional; uma igreja onde eu havia entrado em janeiro... Tudo em volta dela foi destruído, as casas todas foram destruídas, não sobrou nada. As pessoas, quando nos veem, acenam e pedem socorro --é chocante e uma tristeza muito grande se deparar com esse desespero.
Uma cena que eu não esqueço: passamos próximo a uma das áreas atingidas e vimos várias crianças em cima do telhado de uma casa pedindo socorro. Por pouco não foram levadas, porque a casa ficava perto da beira do mar. O que nos cabe, nessas horas, é segurar a emoção e tentar resolver o problema. Seja marcando o lugar para as tropas voltarem, e elas voltam [para o resgate], seja abrindo eixos de acesso ou garantindo que os comboios cheguem com alimentos e remédios.
O que não dá é para ficar com burocracias nessas horas. No caso desse furacão, estávamos posicionados na área dois dias antes, a 80 km do olho do furacão. Até 50 km, ele destruiu tudo como uma tempestade tropical de ventos muito, muito fortes. Como os militares estavam atrás das montanhas, se protegeram e avançaram no dia seguinte.
A natureza no terremoto foi ingrata quando escolheu a área mais vulnerável para atingir o país, em 2010, e agora não foi diferente com o furacão. Com telhados de zinco, as casas foram como que varridas do chão, o telhado decepou muita gente, as árvores caíram sobre as casas... O Matthew atingiu agora a área onde ele poderia ser mais letal, o Sudoeste. Em 2010, o terremoto ocorreu onde havia mais casas com lajes -- e elas viraram praticamente túmulos.
UOL -- É possível estimar em quanto tempo o Haiti se recupera de mais um desastre natural como esse furacão?
Pinheiro -- A recuperação vai demorar. Porque podemos até reconstruir estradas, liberar eixos de acesso, mas virão chuvas e deslizamentos -- estimamos que só de escolas, que são estruturas mais firmes, como as igrejas, ao menos 300 foram destruídas dessa vez. E elas seriam usadas como locais de votação para as eleições marcadas no país; vários outros locais foram atingidos.
Urnas e material eleitoral foram atingidos, mas toda uma área verde, com animais e plantações, no país, foram destruídos. Os ventos tiraram árvores do solo como se tira capim; árvores centenárias foram jogadas cinco, dez metros à frente; plantações de banana foram totalmente destruídas, e animais como porcos, cabritos e galinhas morreram. Nada ficou sobre o solo. Algumas pessoas simplesmente não tinham para onde ir, algumas comunidades não receberam o aviso de evacuação das áreas e foram jogadas contra a parede... Vai ser uma recuperação demorada. E a reação do Estado haitiano é lenta. Só a ONU calcula que serão necessários US$ 120 milhões a essa recuperação.
UOL -- O senhor sente, por parte da comunidade internacional, um sentimento de empatia pelos afetados pelos desastres naturais no Haiti na mesma medida que o sentimento a países europeus alvo de terrorismo -- como a França?
Pinheiro -- Vejo que a comunidade internacional busca ajudar o Haiti -- que tem problemas tão graves e se isola para resolvê-los --, manda transporte, recursos, doações... Não é muita coisa, como no terremoto de 2010, mas está havendo um movimento internacional para apoiar o país.
Existe essa solidariedade internacional; a ONU disse que os países precisam apoiar mais o Haiti, mas é fato que, no que se refere ao Haiti, não é como um drama na Europa; não é aquela grande comoção internacional.
PORTAL DEFENSE.GOV (EUA)
U.S., Brazil Reaffirm Cooperation in Meeting of Defense Leaders
Defense Secretary Ash Carter and Brazilian Defense Minister Raul Jungmann today reaffirmed their strong support for continued defense cooperation between their countries, Pentagon Press Secretary Peter Cook said.
In a statement, Cook provided details of a meeting between the defense leaders on the sidelines of the Conference of the Defense Ministers of the Americas in Port-of-Spain, Trinidad and Tobago.
Progress on Agreements
“Both expressed confidence that progress will be made in the near future on a range of bilateral defense agreements, including a master information exchange agreement; a research, development, testing and evaluation agreement; and an acquisition and cross-servicing arrangement,” Cook said.
Carter commended Brazils contributions to peacekeeping operations in Africa and around the world, the press secretary said, and also discussed ways that the United States and Brazil can continue to collaborate on regional issues.
“Minister Jungmann thanked the secretary for sending a U.S. delegation to Brazil for the first defense industry dialogue in September, reinforcing the importance of deepening bilateral trade and defense technology cooperation,” he added.
Carter and Jungmann also both noted the excellent security cooperation surrounding Brazils successful hosting of the summer Olympics, Cook said, and they agreed to continue to stay in close contact on mutual security issues.
PORTAL IDENTIDAD LATINA
EEUU: El jefe del Pentágono se reúne con sus homólogos de Brasil, México y Chile
Washington, 12 oct (EFE).- El secretario de Defensa de EE.UU., Ashton Carter, se reunió ayer con sus homólogos de Brasil, México y Chile durante la duodécima edición de la Conferencia de Ministros de Defensa de las Américas en Trinidad y Tobago, informó el Pentágono.
Carter y el chileno José Gómez discutieron sobre seguridad, paz, asistencia humanitaria y desastres naturales y firmaron un acuerdo de investigación y desarrollo que ampliará la cooperación entre los dos países en tecnología de Defensa.
En la reunión con el secretario mexicano, Salvador Cienfuegos Zepeda, él y Carter abordaron la expansión del sector Defensa de este país y el liderazgo que debe ejercer en la región -en apoyo a los países centroamericanos-.
Finalmente, el ministro brasileño, Raul Jungmann, y Carter se instaron a profundizar el comercio bilateral en tecnología de Defensa y comentaron las contribuciones del país suramericano en misiones de paz en África.
El lunes, Carter también conversó por teléfono con el titular de Defensa colombiano, Luis Carlos Villegas, que no pudo asistir a la reunión bianual de los ministros del ramo del continente americano.
En la llamada, Carter insistió en el apoyo de Washington al proceso de paz y anunció una contribución de 10 millones de dólares a programas de desminado en el país suramericano. Además, agradeció el apoyo de Colombia en asistencia en desastres naturales.
En la llamada, Carter insistió en el apoyo de Washington al proceso de paz y anunció una contribución de 10 millones de dólares a programas de desminado en el país suramericano. Además, agradeció el apoyo de Colombia en asistencia en desastres naturales.
En la Conferencia de Ministros de Defensa de las Américas, Estados Unidos quiere demostrar "su compromiso continuado a la región", pese a que el protagonismo sigue centrado en Oriente Medio y Asia-Pacífico.
El encuentro, que se celebra cada dos años, llega en un momento en el que la región explora una mayor cooperación militar en materia de lucha contra el narcotráfico y respuesta a desastres naturales.
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