NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 07/10/2016 / Companhias apontam entraves para desenvolvimento da aviação regional no país
Companhias apontam entraves para desenvolvimento da aviação regional no país ...
Karine Melo ...
Burocracia, deficiências na infraestrutura dos aeroportos, questões econômicas, como guerra fiscal e impostos, que afetam o preço do combustível, são apenas alguns problemas que a aviação regional enfrenta, afirmam representantes de empresas áreas.
Segundo a diretora de Relações Institucionais da Azul, Patrizia Xavier, para desenvolver uma rota, é preciso submeter aeroportos locais aos requisitos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que são as mesmas da aviação internacional e não foram adaptados às realidades regionais.
Entre as dificuldades enfrentadas pelo setor, Patrizia citou as normas referentes à resistência da pista de pouso dos aeródromos e a exigência de caminhões de bombeiros, com máquinas caras, em localidades que nem têm a corporação. Só a manutenção desses servidores consumiria grande parte do orçamento da prefeitura, disse a diretora da Azul.
Patrizia afirmou que o descredenciamento de aeroportos por falhas nas exigências afeta toda a construção da malha aérea. Apesar desse cenário, ela disse acreditar que a situação seja contornada. “Existem regras que podem ser adaptadas ao mercado brasileiro, mas ainda garantindo segurança”, afirmou.
O assunto foi discutido nesta semana na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) do Senado, que analisa o relatório do senador Wellington Fagundes (PR-MT) sobre o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional. Criado em 2015 pela Lei 13.097, o programa visa a estimular a operação de empresas em voos de menor escala e longe dos grandes centros urbanos.
Guerra fiscal
As companhias aéreas reclamam também da guerra fiscal e da cobrança de alíquotas diferentes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em cada estado, que podem trazer distorções que afetam o preço da operação. No Sudeste, o valor do litro de combustível gira em torno de R$ 3, enquanto em Mato Grosso ou na região amazônica pode chegar a R$ 7.
De acordo com o presidente da Passaredo, José Luiz Felício Filho, em alguns casos, a questão é tão relevante que se chega a diminuir o número de passagens vendidas para determinado voo para evitar o reabastecimento em localidades onde o querosene mais caro, o que afeta a viabilidade da oferta de voo.
Novos mercados
Sobre a continuidade da operação nos aeroportos regionais quando terminar a subvenção econômica, o diretor executivo de Relações Institucionais e Comunicação Corporativa da Gol, Alberto Fajerman, sugeriu a separação entre aeroportos regionais eaqueles em que as autoridades gostariam que houvesse oferta de voo, chamados por ele de “sub-regionais” e que deveriam receber mais incentivos. “Para esses, deve haver uma legislação diferente da do resto do país”, sugeriu.
Na opinião do presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais Brasileiras, Walter Bartels, o mercado da aviação regional tem potencial. Bartels diz que hoje é evidente o crescimento do mercado nas regiões Norte e Centro-Oeste, muito mais do que no Sul e Sudeste, onde se concentra o fluxo de voos.
Para diminuir o custo das viagens, a gerente de Assuntos Regulatórios da Latam, Tatiane Viana, sugeriu que o transporte de cargas seja incluído no Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, com subsídio das tarifas para armazenagem e movimentação nos portos. “O transporte de carga é elemento-chave”, observou.
Segundo a diretora de Relações Institucionais da Azul, Patrizia Xavier, para desenvolver uma rota, é preciso submeter aeroportos locais aos requisitos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que são as mesmas da aviação internacional e não foram adaptados às realidades regionais.
Entre as dificuldades enfrentadas pelo setor, Patrizia citou as normas referentes à resistência da pista de pouso dos aeródromos e a exigência de caminhões de bombeiros, com máquinas caras, em localidades que nem têm a corporação. Só a manutenção desses servidores consumiria grande parte do orçamento da prefeitura, disse a diretora da Azul.
Patrizia afirmou que o descredenciamento de aeroportos por falhas nas exigências afeta toda a construção da malha aérea. Apesar desse cenário, ela disse acreditar que a situação seja contornada. “Existem regras que podem ser adaptadas ao mercado brasileiro, mas ainda garantindo segurança”, afirmou.
O assunto foi discutido nesta semana na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) do Senado, que analisa o relatório do senador Wellington Fagundes (PR-MT) sobre o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional. Criado em 2015 pela Lei 13.097, o programa visa a estimular a operação de empresas em voos de menor escala e longe dos grandes centros urbanos.
Guerra fiscal
As companhias aéreas reclamam também da guerra fiscal e da cobrança de alíquotas diferentes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em cada estado, que podem trazer distorções que afetam o preço da operação. No Sudeste, o valor do litro de combustível gira em torno de R$ 3, enquanto em Mato Grosso ou na região amazônica pode chegar a R$ 7.
De acordo com o presidente da Passaredo, José Luiz Felício Filho, em alguns casos, a questão é tão relevante que se chega a diminuir o número de passagens vendidas para determinado voo para evitar o reabastecimento em localidades onde o querosene mais caro, o que afeta a viabilidade da oferta de voo.
Novos mercados
Sobre a continuidade da operação nos aeroportos regionais quando terminar a subvenção econômica, o diretor executivo de Relações Institucionais e Comunicação Corporativa da Gol, Alberto Fajerman, sugeriu a separação entre aeroportos regionais eaqueles em que as autoridades gostariam que houvesse oferta de voo, chamados por ele de “sub-regionais” e que deveriam receber mais incentivos. “Para esses, deve haver uma legislação diferente da do resto do país”, sugeriu.
Na opinião do presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais Brasileiras, Walter Bartels, o mercado da aviação regional tem potencial. Bartels diz que hoje é evidente o crescimento do mercado nas regiões Norte e Centro-Oeste, muito mais do que no Sul e Sudeste, onde se concentra o fluxo de voos.
Para diminuir o custo das viagens, a gerente de Assuntos Regulatórios da Latam, Tatiane Viana, sugeriu que o transporte de cargas seja incluído no Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, com subsídio das tarifas para armazenagem e movimentação nos portos. “O transporte de carga é elemento-chave”, observou.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Países fecham acordo sobre emissões de gases-estufa na área de aviação
SÃO PAULO - Cerca de 180 países fecharam nesta quinta-feira, em Montreal, no Canadá, o primeiro acordo climático setorial. O texto, aprovado em plenário pela Organização Internacional da Aviação (Oaci), estabelece as bases de um mercado de carbono para as emissões de gases-estufa da aviação civil internacional.
O documento foi aprovado por aclamação pelos representantes dos países. Trata-se de um desenho para compensar o crescimento das emissões das companhias aéreas tendo 2020 como base.
O documento foi aprovado por aclamação pelos representantes dos países. Trata-se de um desenho para compensar o crescimento das emissões das companhias aéreas tendo 2020 como base.
Estima-se que a aviação civil internacional emita quase 2% do total de gases-estufa, o que é próximo das emissões do Canadá. A resolução da Oaci prevê crescimento nulo das emissões do setor a partir de 2020. O acordo pressupõe uma fase piloto, voluntária e só depois obrigatória. A divisão da conta do crescimento das emissões é, inicialmente, setorial e baseada em rotas. Países desenvolvidos e com empresas aéreas muito fortes entram na primeira fase. O Brasil só entrará em 2027.
Iata: Demanda no transporte aéreo de passageiros desacelera em agosto
A demanda pelo transporte aéreo medida em passageiros-quilômetros transportados (RPK, na sigla em Inglês) cresceu 4,6% em agosto na comparação com igual período de 2015. Em julho, o setor havia apurado um incremento maior, de 6,4%, informou nesta quinta-feira a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que representa as 260 maiores companhias do ramo do mundo. A oferta, apurada em assentos-quilômetros disponíveis (ASK, na sigla em Inglês) aumentou 5,8% na mesma base de comparação.
A taxa de ocupação média da aviação mundial em agosto ficou em 83,8%, o que representa uma queda de 0,9 ponto percentual ante um ano antes. “Embora possa ter sido decepcionante a desaceleração da demanda em agosto, o setor ainda tem um crescimento saudável.
Os ataques terroristas na Europa reduziram a demanda, mas o impacto está diminuindo”, disse o presidente da Iata, Alexandre de Juniac. O crescimento da demanda no transporte aéreo de passageiros em agosto foi liderado pela aviação do Oriente Médio, com expansão de 9,9%, seguida pela Ásia-Pacífico, com incremento de 7,8%.
Já a aviação na América latina cresceu 3,2%, ficando à frente da América do Norte (alta de 1,5%) e da África (com elevação de 1%).
Países fecham acordo sobre emissões de gases-estufa na área de aviação
SÃO PAULO - Cerca de 180 países fecharam nesta quinta-feira, em Montreal, no Canadá, o primeiro acordo climático setorial. O texto, aprovado em plenário pela Organização Internacional da Aviação (Oaci), estabelece as bases de um mercado de carbono para as emissões de gases-estufa da aviação civil internacional.
O documento foi aprovado por aclamação pelos representantes dos países. Trata-se de um desenho para compensar o crescimento das emissões das companhias aéreas tendo 2020 como base.
Estima-se que a aviação civil internacional emita quase 2% do total de gases-estufa, o que é próximo das emissões do Canadá. A resolução da Oaci prevê crescimento nulo das emissões do setor a partir de 2020. O acordo pressupõe uma fase piloto, voluntária e só depois obrigatória. A divisão da conta do crescimento das emissões é, inicialmente, setorial e baseada em rotas. Países desenvolvidos e com empresas aéreas muito fortes entram na primeira fase. O Brasil só entrará em 2027.
Estima-se que a aviação civil internacional emita quase 2% do total de gases-estufa, o que é próximo das emissões do Canadá. A resolução da Oaci prevê crescimento nulo das emissões do setor a partir de 2020. O acordo pressupõe uma fase piloto, voluntária e só depois obrigatória. A divisão da conta do crescimento das emissões é, inicialmente, setorial e baseada em rotas. Países desenvolvidos e com empresas aéreas muito fortes entram na primeira fase. O Brasil só entrará em 2027.
Furacão Matthew devasta Haiti, onde número de mortos passa de 330
SÃO PAULO - A passagem do furacão Matthew pelo Haiti nesta semana deixou ao menos 330 mortos, segundo contagem da agência Reuters com base em números de equipes da ONU e do governo haitiano, que na terça-feira (4) informava apenas cinco mortes.
O número de vítimas cresceu rapidamente nesta quinta-feira (6), à medida que as equipes de resgate chegavam a locais no sul e sudoeste do país que estavam debaixo dágua após as fortes chuvas provocadas pelo furacão.
Muitas das vítimas morreram devido à queda de árvores, rios inundados e destroços carregados pelos ventos de até 230 km/h, em cidades e vilas de pescadores na península de Tiburon, no sudoeste do país, por onde o furacão passou entre segunda (3) e terça-feira.
"Dezenas morreram na cidade costeira de Les Anglais", afirmou Louis Paul Raphael, do governo do Departamento Sul. "Eu nunca vi nada assim."
Les Anglais foi a primeira cidade a ser atingida pelo furacão, e desde segunda-feira estava inacessível.
Matthew é o furacão mais forte no Caribe em uma década, e sua chegada à Flórida era esperada para a noite desta quinta-feira. Além do Haiti, ele deixou quatro mortos na vizinha República Dominicana.
Cólera
A Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) afirmou nesta quinta-feira que está se preparando para um possível surto de cólera no Haiti depois do furacão Matthew, já que as inundações podem contaminar a água.
Em um hospital público na cidade de Les Cayes, capital do Departamento Sul, a maioria dos médicos não havia aparecido para trabalhar desde que buscaram abrigo durante a passagem do furacão. Água e comida são escassas nos abrigos.
A devastação no Haiti levou ao adiamento na eleição presidencial marcada para o próximo domingo (9).
Pobreza, um governo fraco e condições de vida precárias para muitos de seus habitantes fazem do Haiti um país particularmente vulnerável a desastres. Em 2010, um terremoto de magnitude 7 destruiu a capital haitiana, Porto Príncipe, deixando mais de 200 mil mortos.
Logo após o terremoto, integrantes nepaleses das forças de paz da ONU inadvertidamente introduziram o cólera no país, matando ao menos 9.000 pessoas e infectando centenas de milhares.
O número de vítimas cresceu rapidamente nesta quinta-feira (6), à medida que as equipes de resgate chegavam a locais no sul e sudoeste do país que estavam debaixo dágua após as fortes chuvas provocadas pelo furacão.
Muitas das vítimas morreram devido à queda de árvores, rios inundados e destroços carregados pelos ventos de até 230 km/h, em cidades e vilas de pescadores na península de Tiburon, no sudoeste do país, por onde o furacão passou entre segunda (3) e terça-feira.
"Dezenas morreram na cidade costeira de Les Anglais", afirmou Louis Paul Raphael, do governo do Departamento Sul. "Eu nunca vi nada assim."
Les Anglais foi a primeira cidade a ser atingida pelo furacão, e desde segunda-feira estava inacessível.
Matthew é o furacão mais forte no Caribe em uma década, e sua chegada à Flórida era esperada para a noite desta quinta-feira. Além do Haiti, ele deixou quatro mortos na vizinha República Dominicana.
Cólera
A Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) afirmou nesta quinta-feira que está se preparando para um possível surto de cólera no Haiti depois do furacão Matthew, já que as inundações podem contaminar a água.
Em um hospital público na cidade de Les Cayes, capital do Departamento Sul, a maioria dos médicos não havia aparecido para trabalhar desde que buscaram abrigo durante a passagem do furacão. Água e comida são escassas nos abrigos.
A devastação no Haiti levou ao adiamento na eleição presidencial marcada para o próximo domingo (9).
Pobreza, um governo fraco e condições de vida precárias para muitos de seus habitantes fazem do Haiti um país particularmente vulnerável a desastres. Em 2010, um terremoto de magnitude 7 destruiu a capital haitiana, Porto Príncipe, deixando mais de 200 mil mortos.
Logo após o terremoto, integrantes nepaleses das forças de paz da ONU inadvertidamente introduziram o cólera no país, matando ao menos 9.000 pessoas e infectando centenas de milhares.
Iata: Demanda no transporte aéreo de passageiros desacelera em agosto
A demanda pelo transporte aéreo medida em passageiros-quilômetros transportados (RPK, na sigla em Inglês) cresceu 4,6% em agosto na comparação com igual período de 2015. Em julho, o setor havia apurado um incremento maior, de 6,4%, informou nesta quinta-feira a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que representa as 260 maiores companhias do ramo do mundo. A oferta, apurada em assentos-quilômetros disponíveis (ASK, na sigla em Inglês) aumentou 5,8% na mesma base de comparação.
A taxa de ocupação média da aviação mundial em agosto ficou em 83,8%, o que representa uma queda de 0,9 ponto percentual ante um ano antes. “Embora possa ter sido decepcionante a desaceleração da demanda em agosto, o setor ainda tem um crescimento saudável.
Os ataques terroristas na Europa reduziram a demanda, mas o impacto está diminuindo”, disse o presidente da Iata, Alexandre de Juniac. O crescimento da demanda no transporte aéreo de passageiros em agosto foi liderado pela aviação do Oriente Médio, com expansão de 9,9%, seguida pela Ásia-Pacífico, com incremento de 7,8%.
Já a aviação na América latina cresceu 3,2%, ficando à frente da América do Norte (alta de 1,5%) e da África (com elevação de 1%).
A taxa de ocupação média da aviação mundial em agosto ficou em 83,8%, o que representa uma queda de 0,9 ponto percentual ante um ano antes. “Embora possa ter sido decepcionante a desaceleração da demanda em agosto, o setor ainda tem um crescimento saudável.
Os ataques terroristas na Europa reduziram a demanda, mas o impacto está diminuindo”, disse o presidente da Iata, Alexandre de Juniac. O crescimento da demanda no transporte aéreo de passageiros em agosto foi liderado pela aviação do Oriente Médio, com expansão de 9,9%, seguida pela Ásia-Pacífico, com incremento de 7,8%.
Já a aviação na América latina cresceu 3,2%, ficando à frente da América do Norte (alta de 1,5%) e da África (com elevação de 1%).
Proposta de reforma da Previdência não muda regras de aposentadoria e pensão de militares
Edna Simão
O texto da proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência, apresentada ontem ao presidente Michel Temer por sua equipe técnica, não contempla mudanças nas regras de concessão de aposentadoria e pensões dos militares.
Segundo fonte envolvida nas negociações, ouvida pelo Valor , os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Raul Jungmann (Defesa) estão negociando uma forma de os militares contribuírem para a reforma da Previdência. Possíveis ajustes, no entanto, serão deixados para depois e tratados por meio de projeto de lei. "Não se pretende constitucionalizar as regras dos militares. Neste momento estamos fechando a PEC", explicou.
Reunião entre o presidente Temer, ministros Padilha e Geddel Vieira Lima (Governo) e equipe técnica durou praticamente duas horas no Palácio do Planalto. Na proposta, os técnicos apresentaram o impacto fiscal que as mudanças na previdência poderão provocar no médio e longo prazos nas contas públicas. Agora, conforme outra fonte palaciana, Temer vai avaliar a repercussão política para tomar uma decisão final sobre o texto.
O governo quer enviar a proposta de reforma da Previdência neste mês para avaliação dos parlamentares. Antes, no entanto, o presidente vai discutir a matéria com as centrais sindicais, o que está previsto para terça-feira, e entidades patronais. "Ainda não estamos com uma versão final", frisou outra fonte. Assim que se chegar um consenso em torno do texto, será feita campanha de esclarecimento à sociedade, semelhante a que está com a PEC 251, que fixa um limite para o crescimento do gasto público com base na inflação.
Segundo fonte da área técnica, a proposta apresentada a Temer considera a fixação de uma idade mínima de 65 anos para aposentadorias e unificação dos regimes de previdência dos trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos. Além disso, está previsto um período de transição diferenciado entre homens (20 anos) e mulheres (15 anos), como havia recomendando Temer.
A proposta também considera uma mudança na fórmula de cálculo dos benefícios, como antecipado pelo Valor, que prioriza o tempo de contribuição. Se aprovada, o contribuinte que chegar aos 65 anos de idade com 25 anos de contribuição receberá o equivalente a 75% de seu salário. Já uma pessoa que entrou no mercado aos 16 anos e contribuiu até 65 anos, receberia 99% do seu salário. O cálculo considera o piso mínimo de aposentadoria de 50% do salário de contribuição e, para cada ano de contribuição, será acrescido 1% ao valor da aposentadoria.
Segundo fonte envolvida nas negociações, ouvida pelo Valor , os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Raul Jungmann (Defesa) estão negociando uma forma de os militares contribuírem para a reforma da Previdência. Possíveis ajustes, no entanto, serão deixados para depois e tratados por meio de projeto de lei. "Não se pretende constitucionalizar as regras dos militares. Neste momento estamos fechando a PEC", explicou.
Reunião entre o presidente Temer, ministros Padilha e Geddel Vieira Lima (Governo) e equipe técnica durou praticamente duas horas no Palácio do Planalto. Na proposta, os técnicos apresentaram o impacto fiscal que as mudanças na previdência poderão provocar no médio e longo prazos nas contas públicas. Agora, conforme outra fonte palaciana, Temer vai avaliar a repercussão política para tomar uma decisão final sobre o texto.
O governo quer enviar a proposta de reforma da Previdência neste mês para avaliação dos parlamentares. Antes, no entanto, o presidente vai discutir a matéria com as centrais sindicais, o que está previsto para terça-feira, e entidades patronais. "Ainda não estamos com uma versão final", frisou outra fonte. Assim que se chegar um consenso em torno do texto, será feita campanha de esclarecimento à sociedade, semelhante a que está com a PEC 251, que fixa um limite para o crescimento do gasto público com base na inflação.
Segundo fonte da área técnica, a proposta apresentada a Temer considera a fixação de uma idade mínima de 65 anos para aposentadorias e unificação dos regimes de previdência dos trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos. Além disso, está previsto um período de transição diferenciado entre homens (20 anos) e mulheres (15 anos), como havia recomendando Temer.
A proposta também considera uma mudança na fórmula de cálculo dos benefícios, como antecipado pelo Valor, que prioriza o tempo de contribuição. Se aprovada, o contribuinte que chegar aos 65 anos de idade com 25 anos de contribuição receberá o equivalente a 75% de seu salário. Já uma pessoa que entrou no mercado aos 16 anos e contribuiu até 65 anos, receberia 99% do seu salário. O cálculo considera o piso mínimo de aposentadoria de 50% do salário de contribuição e, para cada ano de contribuição, será acrescido 1% ao valor da aposentadoria.
Governo pretende concluir proposta da reforma da Previdência em outubro
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta quinta-feira (6) que a intenção do governo federal é enviar até o final deste mês a proposta da reforma previdenciária para a Câmara dos Deputados.
Segundo ele, nesta quinta-feira (6), o estudo técnico elaborado pela equipe econômica será entregue ao presidente Michel Temer, que dará início a uma rodada de reuniões com empresários, sindicalistas e parlamentares para fechar a versão final.
"Hoje à tarde está programado que o grupo de trabalho passe ao presidente o que é a proposta previdenciária. Ele terá um olho crítico de quem já foi relator e poderá colocar a sua marca pessoal. E, depois, ele começará o debate com as centrais sindicais e com as confederações dos empregadores", disse.
Segundo ele, a proposta fechada deve ser enviada ao Congresso Nacional ainda durante a tramitação da proposta do teto de gastos, "presumivelmente ao curso de outubro".
Para a semana que vem, o Palácio do Planalto já marcou reunião com as centrais sindicais para discutir a reforma previdenciária. O encontro foi agendado para a próxima terça-feira (11).
Com o objetivo de aprovar a proposta do teto de gastos no início da próxima semana, o presidente marcou reunião nesta quinta-feira (6) com governadores contemplados com a renegociação das dívidas estaduais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina e Espírito Santo.
O objetivo do encontro é pedir aos governadores que eles atuem junto às suas bancadas estaduais pela aprovação do teto de gastos, já que o governo federal pretende enviar uma nova iniciativa que fixe limites de despesas também para as unidades da federação.
Segundo ele, nesta quinta-feira (6), o estudo técnico elaborado pela equipe econômica será entregue ao presidente Michel Temer, que dará início a uma rodada de reuniões com empresários, sindicalistas e parlamentares para fechar a versão final.
"Hoje à tarde está programado que o grupo de trabalho passe ao presidente o que é a proposta previdenciária. Ele terá um olho crítico de quem já foi relator e poderá colocar a sua marca pessoal. E, depois, ele começará o debate com as centrais sindicais e com as confederações dos empregadores", disse.
Segundo ele, a proposta fechada deve ser enviada ao Congresso Nacional ainda durante a tramitação da proposta do teto de gastos, "presumivelmente ao curso de outubro".
Para a semana que vem, o Palácio do Planalto já marcou reunião com as centrais sindicais para discutir a reforma previdenciária. O encontro foi agendado para a próxima terça-feira (11).
Com o objetivo de aprovar a proposta do teto de gastos no início da próxima semana, o presidente marcou reunião nesta quinta-feira (6) com governadores contemplados com a renegociação das dívidas estaduais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina e Espírito Santo.
O objetivo do encontro é pedir aos governadores que eles atuem junto às suas bancadas estaduais pela aprovação do teto de gastos, já que o governo federal pretende enviar uma nova iniciativa que fixe limites de despesas também para as unidades da federação.
Militares do Brasil tentam abrir estradas para chegar em cidades do Haiti
O vento de cerca de 230 km/h provocado pelo furacão Matthew derrubou árvores, barrancos e pontes - além de destruir milhares de casas no Haiti. Desde a passagem do furacão pelo país na última terça-feira, militares do Brasil estão tentando reabrir as principais estradas das províncias do sul para facilitar o acesso de equipes de resgate e caminhões carregados de mantimentos e remédios.
De acordo com o governo haitiano ao menos 264 pessoas morreram. Porém, segundo o Ministério do Interior do Haiti, esse número é provisório, pois ainda não foram contabilizados todos os números das províncias do sul.
O furacão Matthew foi classificado como categoria quatro, em uma escala que vai até cinco, quando atingiu o Haiti.
Jeanne, o último grande furacão que devastou o país, em 2004, era um pouco mais fraco: tinha categoria 3. Mesmo assim, deixou aproximadamente 3 mil mortos - a maioria na cidade do Gonaives, no norte. Mais de três meses após a tragédia, corpos ainda eram encontrados. As tropas do Brasil já estavam no Haiti na época e participaram do socorro a Gonaives.
A região mais afetada do Haiti dessa vez foi a península de Tiburon, no sul. Ao menos 50 dos mortos foram registrados só na cidade de Roche-a-Bateau, que fica naquela região.
Forças da ONU dizem acreditar que uma das regiões atingidas com maior gravidade tenha sido a da cidade de Jeremie - que tem 30 mil habitantes e permanecia isolada até a noite desta quinta-feira. Acredita-se que 80% das construções da cidade foram destruídas.
Segundo a equipe do comandante das forças da ONU no Haiti, o general Ajax Porto Pinheiro, uma tropa de fuzileiros navais e engenheiros do Brasil foi posicionada, antes da chegada do furacão, na cidade de Miragoane, na região sul. Além de militares armados, a unidade possui máquinas pesadas para a desobstrução de vias.
Isso permitiu que os militares começassem quase imediatamente a reabrir as estradas e prestar ajuda emergencial após a passagem do furacão.
Entre terça-feira e quinta-feira, eles conseguiram abrir caminho até Les Cayes, uma das maiores cidades do sul. O objetivo deles é chegar até Jeremie, mas diversos obstáculos entre as duas cidades (em Camp-Perrin) ainda mantém a região isolada.
Com uma melhora no clima, uma tropa brasileira transportada por helicópteros deve chegar a Jeremie na manhã de sexta-feira, com a missão de evitar distúrbios civis e garantir a segurança de equipes de ajuda humanitária que chegarão à cidade assim que a estrada for reaberta.
Cólera
Enquanto os militares brasileiros tentam reabrir estradas e garantir que as equipes de ajuda humanitária trabalhem em segurança, médicos de organizações internacionais estão chegando de helicóptero às áreas mais afetadas.
Mas, além de socorrer os feridos, há uma preocupação com o cenário pós-furacão. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Panamericana de Saúde estão prevendo o ressurgimento de uma epidemia de cólera no Haiti após a passagem do Matthew.
O país já havia registrado 28 mil casos em 2016 só antes da passagem do furacão. Algumas das cidades mais atingidas foram Jeremie e Les Cayes.
A OMS afirmou que já enviou epidemiologistas para a região e acompanha a situação de perto. Após o terremoto de 2010, foram registrados 790 mil casos de cólera no país, que resultaram em mais de 9.300 mortes.
De acordo com o governo haitiano ao menos 264 pessoas morreram. Porém, segundo o Ministério do Interior do Haiti, esse número é provisório, pois ainda não foram contabilizados todos os números das províncias do sul.
O furacão Matthew foi classificado como categoria quatro, em uma escala que vai até cinco, quando atingiu o Haiti.
Jeanne, o último grande furacão que devastou o país, em 2004, era um pouco mais fraco: tinha categoria 3. Mesmo assim, deixou aproximadamente 3 mil mortos - a maioria na cidade do Gonaives, no norte. Mais de três meses após a tragédia, corpos ainda eram encontrados. As tropas do Brasil já estavam no Haiti na época e participaram do socorro a Gonaives.
A região mais afetada do Haiti dessa vez foi a península de Tiburon, no sul. Ao menos 50 dos mortos foram registrados só na cidade de Roche-a-Bateau, que fica naquela região.
Forças da ONU dizem acreditar que uma das regiões atingidas com maior gravidade tenha sido a da cidade de Jeremie - que tem 30 mil habitantes e permanecia isolada até a noite desta quinta-feira. Acredita-se que 80% das construções da cidade foram destruídas.
Segundo a equipe do comandante das forças da ONU no Haiti, o general Ajax Porto Pinheiro, uma tropa de fuzileiros navais e engenheiros do Brasil foi posicionada, antes da chegada do furacão, na cidade de Miragoane, na região sul. Além de militares armados, a unidade possui máquinas pesadas para a desobstrução de vias.
Isso permitiu que os militares começassem quase imediatamente a reabrir as estradas e prestar ajuda emergencial após a passagem do furacão.
Entre terça-feira e quinta-feira, eles conseguiram abrir caminho até Les Cayes, uma das maiores cidades do sul. O objetivo deles é chegar até Jeremie, mas diversos obstáculos entre as duas cidades (em Camp-Perrin) ainda mantém a região isolada.
Com uma melhora no clima, uma tropa brasileira transportada por helicópteros deve chegar a Jeremie na manhã de sexta-feira, com a missão de evitar distúrbios civis e garantir a segurança de equipes de ajuda humanitária que chegarão à cidade assim que a estrada for reaberta.
Cólera
Enquanto os militares brasileiros tentam reabrir estradas e garantir que as equipes de ajuda humanitária trabalhem em segurança, médicos de organizações internacionais estão chegando de helicóptero às áreas mais afetadas.
Mas, além de socorrer os feridos, há uma preocupação com o cenário pós-furacão. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Panamericana de Saúde estão prevendo o ressurgimento de uma epidemia de cólera no Haiti após a passagem do Matthew.
O país já havia registrado 28 mil casos em 2016 só antes da passagem do furacão. Algumas das cidades mais atingidas foram Jeremie e Les Cayes.
A OMS afirmou que já enviou epidemiologistas para a região e acompanha a situação de perto. Após o terremoto de 2010, foram registrados 790 mil casos de cólera no país, que resultaram em mais de 9.300 mortes.
Enem 2015: Inep admite erro e vai calcular notas de Institutos Federais
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) admitiu nessa quinta-feira (6) que cometeu um "equívoco" em relação ao cálculo dos resultados das escolas do Enem 2015. Divulgadas na última terça-feira (4), as notas das instituições de ensino na edição passada do exame não contabilizaram o desempenho dos institutos federais de educação profissional, científica e tecnológica.
Segundo a pasta, as escolas da rede federal não foram incluídas na divulgação porque teria havido um problema na interpretação da legislação por parte da equipe técnica responsável pelos dados. O Inep informou que esses dados serão processados e as notas divulgadas "tão logo seja possível".
Já na tarde terça-feira (4), o Conif (Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica) havia divulgado uma nota exigindo esclarecimentos sobre a ausência desses institutos federais.
"De acordo com o presidente do Conif, Marcelo Bender Machado, o Conselho não tinha ciência de que a Rede Federal seria desconsiderada na última avaliação do Enem. No resultado referente a 2014, divulgado em agosto do ano passado, as instituições da Rede Federal tiveram reconhecido desempenho e foram destaque entre as melhores do Brasil. O campus Vitória do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) obteve o 1º lugar entre todas as escolas públicas do país nas provas objetivas", argumentou o Conif, em nota.
Leia a íntegra do comunicado do Inep:
A definição das escolas cujos resultados no Enem 2015 seriam calculados e divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) foi realizada de acordo com a portaria nº 501, de 27 de setembro de 2016.
Houve, contudo, um equívoco na interpretação da legislação por parte da equipe técnica que fez os cálculos para a divulgação dos resultados do Enem 2015 por Escola e por isso os Institutos Federais não foram incluídos.
Sendo assim, a administração atual do Inep decidiu processar os resultados dos Institutos Federais no Enem 2015 e divulgar tão logo seja possível.
Segundo a pasta, as escolas da rede federal não foram incluídas na divulgação porque teria havido um problema na interpretação da legislação por parte da equipe técnica responsável pelos dados. O Inep informou que esses dados serão processados e as notas divulgadas "tão logo seja possível".
Já na tarde terça-feira (4), o Conif (Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica) havia divulgado uma nota exigindo esclarecimentos sobre a ausência desses institutos federais.
"De acordo com o presidente do Conif, Marcelo Bender Machado, o Conselho não tinha ciência de que a Rede Federal seria desconsiderada na última avaliação do Enem. No resultado referente a 2014, divulgado em agosto do ano passado, as instituições da Rede Federal tiveram reconhecido desempenho e foram destaque entre as melhores do Brasil. O campus Vitória do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) obteve o 1º lugar entre todas as escolas públicas do país nas provas objetivas", argumentou o Conif, em nota.
Leia a íntegra do comunicado do Inep:
A definição das escolas cujos resultados no Enem 2015 seriam calculados e divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) foi realizada de acordo com a portaria nº 501, de 27 de setembro de 2016.
Houve, contudo, um equívoco na interpretação da legislação por parte da equipe técnica que fez os cálculos para a divulgação dos resultados do Enem 2015 por Escola e por isso os Institutos Federais não foram incluídos.
Sendo assim, a administração atual do Inep decidiu processar os resultados dos Institutos Federais no Enem 2015 e divulgar tão logo seja possível.
Câmara busca consenso em torno do Plano Nacional do Desporto
Um rascunho do texto a ser elaborado pela Subcomissão Especial do Plano Nacional do Desporto foi debatido na Câmara nesta quinta-feira por deputados e especialistas. Parceria com a área de educação é considerada fundamental.
A parceria permanente entre esporte, saúde e educação está assegurada no Plano Nacional do Desporto, que será entregue pela Câmara ao Ministério do Esporte em dezembro, em forma de indicação do Legislativo para o Executivo.
Um rascunho do texto foi debatido por mais de seis horas, nesta quinta-feira (6), pela Subcomissão Especial do Plano Nacional do Desporto, que ouviu deputados, atletas e dirigentes, entre outros convidados. A subcomissão funciona no âmbito da Comissão do Esporte.
O relator da proposta, deputado Evandro Roman (PSD-PR), ressaltou a parceria. "Esse plano, sem a educação e sem a saúde, teria uma dificuldade muito grande. Principalmente quando nós falamos da prática da atividade física como um elemento para melhorar o controle da obesidade infanto-juvenil. Associar isso ao plano se tornaria algo fantástico."
Diretrizes definidas
Já estão definidas cinco diretrizes para o esporte, entre elas a garantia de "acesso à prática e à cultura corporal do movimento e do esporte" nas escolas de ensinos fundamental e médio e também para jovens e adultos. Busca-se ainda a construção de uma estrutura de especialização e aperfeiçoamento esportivo que leve o Brasil a se transformar em potência nos esportes de alto rendimento.
Na audiência, a maioria dos debatedores pediu a inclusão de instrumentos de financiamento nas diretrizes do esporte, mas Evandro Roman alertou para a necessidade de ampla mobilização dos esportistas em torno desse tema, diante da crise econômica do País.
"Não vamos nos enganar: houve um investimento muito grande nos esportes neste ano (por conta das Olimpíadas). O plano nacional, agora, é mais de organização. Se quisermos buscar mais recursos, temos que dizer de onde vêm. Tem que ser dinheiro novo, porque o que tem já está comprometido, pois o Brasil realmente passa por uma dificuldades muito grandes".
Também houve reivindicações em torno de indicadores e diagnósticos específicos para o esporte, de governança das confederações e de mecanismos de controle, inclusive social. O assessor especial de projetos do Ministério do Esporte, Pedro Soutomaior, garantiu apoio do órgão à elaboração do plano.
"Reitero que o ministério tem como prioridade hoje o desenvolvimento do Plano Nacional do Desporto, que vai não só permear as ações, mas principalmente garantir o planejamento estratégico plurianual".
Educação física
Entre as metas do Plano Nacional do Desporto, estão a universalização da prática da educação física no ensino básico e a garantia de que, pelo menos, 70% da população de 15 a 74 anos pratiquem atividade física. Porém, a diretora da ONG Atletas pelo Brasil, Ana Moser, citou dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (Pense), para mostrar que o plano ainda precisa de ajustes.
"Tenho o termor de estarmos fazendo mais do mesmo e não efetivamente um plano factível, com metas factíveis graduais. Se a gente tem um Pense que mostra que 30% dos alunos são ativos, e há uma meta de 100%, qual o caminho para se chegar lá, qual o tempo para se chegar lá, quem vai estar envolvido nisso? Sem qualificação, não se consegue ampliar", avaliou.
O relator Evandro Roman programou para a primeira semana de dezembro o último grande debate antes da elaboração do texto final. A audiência desta quinta-feitra foi a segunda sobre o tema.
Metas do plano
Entre outros pontos, o Plano Nacional do Desporto prevê oferecimento de orientação, treinamento e desenvolvimento de atividades esportivas; estabelecer diretrizes pedagógicas para o esporte voltado a crianças com deficiência; atualizar o currículo e a formação do profissional de educação física, priorizando a licenciatura e propondo currículos ampliados que atendam a realidades locais; e assegurar as normas de acessibilidade em 100% dos equipamentos construídos.
O plano ainda tem a meta de incluir e manter o Brasil entre as dez maiores potências olímpicas, as três maiores paralímpicas e as três maiores potências desportivas militares do mundo, nos dois próximos ciclos olímpicos.
A parceria permanente entre esporte, saúde e educação está assegurada no Plano Nacional do Desporto, que será entregue pela Câmara ao Ministério do Esporte em dezembro, em forma de indicação do Legislativo para o Executivo.
Um rascunho do texto foi debatido por mais de seis horas, nesta quinta-feira (6), pela Subcomissão Especial do Plano Nacional do Desporto, que ouviu deputados, atletas e dirigentes, entre outros convidados. A subcomissão funciona no âmbito da Comissão do Esporte.
O relator da proposta, deputado Evandro Roman (PSD-PR), ressaltou a parceria. "Esse plano, sem a educação e sem a saúde, teria uma dificuldade muito grande. Principalmente quando nós falamos da prática da atividade física como um elemento para melhorar o controle da obesidade infanto-juvenil. Associar isso ao plano se tornaria algo fantástico."
Diretrizes definidas
Já estão definidas cinco diretrizes para o esporte, entre elas a garantia de "acesso à prática e à cultura corporal do movimento e do esporte" nas escolas de ensinos fundamental e médio e também para jovens e adultos. Busca-se ainda a construção de uma estrutura de especialização e aperfeiçoamento esportivo que leve o Brasil a se transformar em potência nos esportes de alto rendimento.
Na audiência, a maioria dos debatedores pediu a inclusão de instrumentos de financiamento nas diretrizes do esporte, mas Evandro Roman alertou para a necessidade de ampla mobilização dos esportistas em torno desse tema, diante da crise econômica do País.
"Não vamos nos enganar: houve um investimento muito grande nos esportes neste ano (por conta das Olimpíadas). O plano nacional, agora, é mais de organização. Se quisermos buscar mais recursos, temos que dizer de onde vêm. Tem que ser dinheiro novo, porque o que tem já está comprometido, pois o Brasil realmente passa por uma dificuldades muito grandes".
Também houve reivindicações em torno de indicadores e diagnósticos específicos para o esporte, de governança das confederações e de mecanismos de controle, inclusive social. O assessor especial de projetos do Ministério do Esporte, Pedro Soutomaior, garantiu apoio do órgão à elaboração do plano.
"Reitero que o ministério tem como prioridade hoje o desenvolvimento do Plano Nacional do Desporto, que vai não só permear as ações, mas principalmente garantir o planejamento estratégico plurianual".
Educação física
Entre as metas do Plano Nacional do Desporto, estão a universalização da prática da educação física no ensino básico e a garantia de que, pelo menos, 70% da população de 15 a 74 anos pratiquem atividade física. Porém, a diretora da ONG Atletas pelo Brasil, Ana Moser, citou dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (Pense), para mostrar que o plano ainda precisa de ajustes.
"Tenho o termor de estarmos fazendo mais do mesmo e não efetivamente um plano factível, com metas factíveis graduais. Se a gente tem um Pense que mostra que 30% dos alunos são ativos, e há uma meta de 100%, qual o caminho para se chegar lá, qual o tempo para se chegar lá, quem vai estar envolvido nisso? Sem qualificação, não se consegue ampliar", avaliou.
O relator Evandro Roman programou para a primeira semana de dezembro o último grande debate antes da elaboração do texto final. A audiência desta quinta-feitra foi a segunda sobre o tema.
Metas do plano
Entre outros pontos, o Plano Nacional do Desporto prevê oferecimento de orientação, treinamento e desenvolvimento de atividades esportivas; estabelecer diretrizes pedagógicas para o esporte voltado a crianças com deficiência; atualizar o currículo e a formação do profissional de educação física, priorizando a licenciatura e propondo currículos ampliados que atendam a realidades locais; e assegurar as normas de acessibilidade em 100% dos equipamentos construídos.
O plano ainda tem a meta de incluir e manter o Brasil entre as dez maiores potências olímpicas, as três maiores paralímpicas e as três maiores potências desportivas militares do mundo, nos dois próximos ciclos olímpicos.
Embraer anuncia aluguel de jatos
A Embraer e a AerCap Holdings anunciaram nesta quinta o leasing dos primeiros jatos E-Jets E2. A AerCap está arrendando três E190-E2 e dois E195-E2 à Borajet, companhia aérea da Turquia.
As aeronaves, que fazem parte da carteira de pedidos da AerCap com a Embraer, começarão a ser entregues em 2018. O anúncio foi feito no Istanbul Airshow. A AerCap é o cliente de lançamento entre empresas de leasing dos E-Jets E2, segunda geração da família de E-Jets da Embraer, com um total de 50 jatos E190-E2s e E195-E2s.
“Este acordo abre um novo capítulo na relação entre AerCap, Borajet e Embraer”, disse Arjan Meijer, vice-presidente para Europa e Oriente Médio da Embraer Aviação Comercial.
ITA estuda reestruturação dos cursos de engenharia
O ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), com foco no ensino da engenharia, vem se movimentando para modernizar sua metodologia de ensino, buscando mudanças na formação de novos engenheiros e seus professores.
Segundo Alberto Adade Filho, ex pró-reitor de Graduação do ITA, tendo exercido o cargo de pró-reitor nas três últimas reitorias, essa mobilização se dá devido às grandes transformações em todas as áreas e setores, geradas pelas novas tecnologias – principalmente as de informação e comunicação, pelas mudanças culturais e demandas modernas, e pela própria discussão sobre a atuação do engenheiro e o perfil deste profissional.
“A escola tradicional, centrada na execução de currículos constituídos de disciplinas sequenciais e pedagogicamente isoladas umas das outras, e focada principalmente no ensino por meio de aulas expositivas e magistrais, vem sendo considerada defasada, pouco motivadora e pouco efetiva, sofrendo pressões para readequação”, afirma Adade.
Algumas iniciativas importantes já foram tomadas. Foram realizados ainda estudos e as decorrentes alterações curriculares dos cursos de graduação, além de negociações de acordos entre o ITA e outras instituições, nacionais e internacionais, além de projetos com a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) para suporte ao projeto de expansão.
Esta proposta tem o intuito de proporcionar maior motivação dos alunos para o desenvolvimento das atividades práticas, através do desafio de suas habilidades técnicas, motoras, intelectuais e de criatividade para solução de problemas e para a inovação.
Os projetos apresentam caráter interdisciplinar e têm contado com o apoio de professores, pesquisadores e laboratórios de diversas divisões não só da instituição, como também do IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) e do IEAv (Instituto de Estudos Avançados), oferecendo aos alunos uma visão mais ampla das possibilidades de atuação profissional. Engenheiros ex-alunos do ITA (como é o caso da Turma 61) também têm contribuído com recursos para dar suporte à realização desses projetos.
Embraer anuncia aluguel de jatos
A Embraer e a AerCap Holdings anunciaram nesta quinta o leasing dos primeiros jatos E-Jets E2. A AerCap está arrendando três E190-E2 e dois E195-E2 à Borajet, companhia aérea da Turquia.
As aeronaves, que fazem parte da carteira de pedidos da AerCap com a Embraer, começarão a ser entregues em 2018. O anúncio foi feito no Istanbul Airshow. A AerCap é o cliente de lançamento entre empresas de leasing dos E-Jets E2, segunda geração da família de E-Jets da Embraer, com um total de 50 jatos E190-E2s e E195-E2s.
“Este acordo abre um novo capítulo na relação entre AerCap, Borajet e Embraer”, disse Arjan Meijer, vice-presidente para Europa e Oriente Médio da Embraer Aviação Comercial.
As aeronaves, que fazem parte da carteira de pedidos da AerCap com a Embraer, começarão a ser entregues em 2018. O anúncio foi feito no Istanbul Airshow. A AerCap é o cliente de lançamento entre empresas de leasing dos E-Jets E2, segunda geração da família de E-Jets da Embraer, com um total de 50 jatos E190-E2s e E195-E2s.
“Este acordo abre um novo capítulo na relação entre AerCap, Borajet e Embraer”, disse Arjan Meijer, vice-presidente para Europa e Oriente Médio da Embraer Aviação Comercial.
ITA estuda reestruturação dos cursos de engenharia
O ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), com foco no ensino da engenharia, vem se movimentando para modernizar sua metodologia de ensino, buscando mudanças na formação de novos engenheiros e seus professores.
Segundo Alberto Adade Filho, ex pró-reitor de Graduação do ITA, tendo exercido o cargo de pró-reitor nas três últimas reitorias, essa mobilização se dá devido às grandes transformações em todas as áreas e setores, geradas pelas novas tecnologias – principalmente as de informação e comunicação, pelas mudanças culturais e demandas modernas, e pela própria discussão sobre a atuação do engenheiro e o perfil deste profissional.
“A escola tradicional, centrada na execução de currículos constituídos de disciplinas sequenciais e pedagogicamente isoladas umas das outras, e focada principalmente no ensino por meio de aulas expositivas e magistrais, vem sendo considerada defasada, pouco motivadora e pouco efetiva, sofrendo pressões para readequação”, afirma Adade.
Algumas iniciativas importantes já foram tomadas. Foram realizados ainda estudos e as decorrentes alterações curriculares dos cursos de graduação, além de negociações de acordos entre o ITA e outras instituições, nacionais e internacionais, além de projetos com a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior) e a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) para suporte ao projeto de expansão.
Esta proposta tem o intuito de proporcionar maior motivação dos alunos para o desenvolvimento das atividades práticas, através do desafio de suas habilidades técnicas, motoras, intelectuais e de criatividade para solução de problemas e para a inovação.
Os projetos apresentam caráter interdisciplinar e têm contado com o apoio de professores, pesquisadores e laboratórios de diversas divisões não só da instituição, como também do IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) e do IEAv (Instituto de Estudos Avançados), oferecendo aos alunos uma visão mais ampla das possibilidades de atuação profissional. Engenheiros ex-alunos do ITA (como é o caso da Turma 61) também têm contribuído com recursos para dar suporte à realização desses projetos.
Segundo Alberto Adade Filho, ex pró-reitor de Graduação do ITA, tendo exercido o cargo de pró-reitor nas três últimas reitorias, essa mobilização se dá devido às grandes transformações em todas as áreas e setores, geradas pelas novas tecnologias – principalmente as de informação e comunicação, pelas mudanças culturais e demandas modernas, e pela própria discussão sobre a atuação do engenheiro e o perfil deste profissional.
“A escola tradicional, centrada na execução de currículos constituídos de disciplinas sequenciais e pedagogicamente isoladas umas das outras, e focada principalmente no ensino por meio de aulas expositivas e magistrais, vem sendo considerada defasada, pouco motivadora e pouco efetiva, sofrendo pressões para readequação”, afirma Adade.
Algumas iniciativas importantes já foram tomadas. Foram realizados ainda estudos e as decorrentes alterações curriculares dos cursos de graduação, além de negociações de acordos entre o ITA e outras instituições, nacionais e internacionais, além de projetos com a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior) e a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) para suporte ao projeto de expansão.
Esta proposta tem o intuito de proporcionar maior motivação dos alunos para o desenvolvimento das atividades práticas, através do desafio de suas habilidades técnicas, motoras, intelectuais e de criatividade para solução de problemas e para a inovação.
Os projetos apresentam caráter interdisciplinar e têm contado com o apoio de professores, pesquisadores e laboratórios de diversas divisões não só da instituição, como também do IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) e do IEAv (Instituto de Estudos Avançados), oferecendo aos alunos uma visão mais ampla das possibilidades de atuação profissional. Engenheiros ex-alunos do ITA (como é o caso da Turma 61) também têm contribuído com recursos para dar suporte à realização desses projetos.
Comissão debaterá desenvolvimento tecnológico em São José dos Campos
A Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação (CCT) estará em São José dos Campos (SP), nesta sexta-feira (7), onde fará audiência pública sobre pesquisa e desenvolvimento no setor aeroespacial. O município sedia o principal polo aeroespacial do país, ancorado em tripé que inclui instituições de ensino e pesquisa e indústrias. Uma delas é a Embraer, que se situa entre as maiores fabricantes de aeronaves do mundo.
A audiência, que será aberta ao público, acontecerá no Parque Tecnológico de São José dos Campos, a partir das 14h. Devem participar autoridades e dirigentes de instituições locais. Pela manhã, a comissão visita o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Embraer.
O evento faz parte de ciclo destinado a avaliar como as atividades de pesquisa e inovação podem criar condições favoráveis ao desenvolvimento regional, explica o presidente da CCT, senador Lasier Martins (PDT-RS). O primeiro debate foi realizado em Porto Alegre, em 1º de julho. Na programação, estão previstos eventos nos municípios do Rio de Janeiro (RJ), Belém (PA) e Campina Grande (PB).
Segundo Lasier, a área de ciência e tecnologia ainda conta com pouco apoio público, além de ter suas potencialidades ignoradas pela sociedade. Em sua avaliação, o conhecimento e a divulgação de modelos bem sucedidos, como o polo aeroespacial de São José dos Campos, podem servir de inspiração para outros estados e municípios.
Conjuntura
Conjuntura
Em 2014, o setor aeroespacial foi responsável por gerar receitas de exportação da ordem de US$ 6,4 bilhões para o país, além de 24 mil empregos diretos. No entanto, o momento atual é de retração das atividades, causado pela crise interna e as variações do dólar, além da instabilidade em mercados externos importantes. Como resposta, a Embraer iniciou plano de demissões voluntárias em suas fábricas.
Lasier afirma que se trata de situação conjuntural que já motivou debate especifico na CCT. Na visita ao município, ele disse que será possível colher mais elementos para avaliação, que poderão motivar medidas a serem reivindicadas junto ao governo e a outras instâncias.
Histórico
Histórico
Em 1950, foram instalados no município de São José dos Campos o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Centro Técnico Aeroespacial (CTA), que impulsionaram a criação, em 1969, da empresa estatal Embraer. Em 1994, em crise, a empresa foi privatizada, ganhando reforço de capital que lhe permitiu desenvolver novos produtos e ganhar mercados.
O Inpe foi criado em 1961 com o objetivo de capacitar o país nas pesquisas científicas e nas tecnologias espaciais. Suas atividades incluem pesquisas e estudos em ciências espaciais e atmosféricas, engenharia espacial, meteorologia, observação da Terra por imagens de satélite e estudos de mudanças climáticas.
Promulgada lei que liberou verba para a segurança do Rio durante Olimpíadas
O Diário Oficial da União desta quinta-feira (6) traz a promulgação da lei que liberou auxílio financeiro do governo federal ao estado do Rio de Janeiro, para as despesas com segurança pública durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016.
A Lei 13.343/2016, que abriu crédito extraordinário na ordem de R$ 2.900.000.000,00 (dois bilhões e novecentos milhões de reais), resultou da MP 736/2016, editada pelo governo em junho.
O texto havia sido aprovado pelo Senado Federal no dia 4 de outubro.
Comissão debaterá desenvolvimento tecnológico em São José dos Campos
A Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação (CCT) estará em São José dos Campos (SP), nesta sexta-feira (7), onde fará audiência pública sobre pesquisa e desenvolvimento no setor aeroespacial. O município sedia o principal polo aeroespacial do país, ancorado em tripé que inclui instituições de ensino e pesquisa e indústrias. Uma delas é a Embraer, que se situa entre as maiores fabricantes de aeronaves do mundo.
A audiência, que será aberta ao público, acontecerá no Parque Tecnológico de São José dos Campos, a partir das 14h. Devem participar autoridades e dirigentes de instituições locais. Pela manhã, a comissão visita o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Embraer.
O evento faz parte de ciclo destinado a avaliar como as atividades de pesquisa e inovação podem criar condições favoráveis ao desenvolvimento regional, explica o presidente da CCT, senador Lasier Martins (PDT-RS). O primeiro debate foi realizado em Porto Alegre, em 1º de julho. Na programação, estão previstos eventos nos municípios do Rio de Janeiro (RJ), Belém (PA) e Campina Grande (PB).
Segundo Lasier, a área de ciência e tecnologia ainda conta com pouco apoio público, além de ter suas potencialidades ignoradas pela sociedade. Em sua avaliação, o conhecimento e a divulgação de modelos bem sucedidos, como o polo aeroespacial de São José dos Campos, podem servir de inspiração para outros estados e municípios.
A audiência, que será aberta ao público, acontecerá no Parque Tecnológico de São José dos Campos, a partir das 14h. Devem participar autoridades e dirigentes de instituições locais. Pela manhã, a comissão visita o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Embraer.
O evento faz parte de ciclo destinado a avaliar como as atividades de pesquisa e inovação podem criar condições favoráveis ao desenvolvimento regional, explica o presidente da CCT, senador Lasier Martins (PDT-RS). O primeiro debate foi realizado em Porto Alegre, em 1º de julho. Na programação, estão previstos eventos nos municípios do Rio de Janeiro (RJ), Belém (PA) e Campina Grande (PB).
Segundo Lasier, a área de ciência e tecnologia ainda conta com pouco apoio público, além de ter suas potencialidades ignoradas pela sociedade. Em sua avaliação, o conhecimento e a divulgação de modelos bem sucedidos, como o polo aeroespacial de São José dos Campos, podem servir de inspiração para outros estados e municípios.
Conjuntura
Em 2014, o setor aeroespacial foi responsável por gerar receitas de exportação da ordem de US$ 6,4 bilhões para o país, além de 24 mil empregos diretos. No entanto, o momento atual é de retração das atividades, causado pela crise interna e as variações do dólar, além da instabilidade em mercados externos importantes. Como resposta, a Embraer iniciou plano de demissões voluntárias em suas fábricas.
Lasier afirma que se trata de situação conjuntural que já motivou debate especifico na CCT. Na visita ao município, ele disse que será possível colher mais elementos para avaliação, que poderão motivar medidas a serem reivindicadas junto ao governo e a outras instâncias.
Em 2014, o setor aeroespacial foi responsável por gerar receitas de exportação da ordem de US$ 6,4 bilhões para o país, além de 24 mil empregos diretos. No entanto, o momento atual é de retração das atividades, causado pela crise interna e as variações do dólar, além da instabilidade em mercados externos importantes. Como resposta, a Embraer iniciou plano de demissões voluntárias em suas fábricas.
Lasier afirma que se trata de situação conjuntural que já motivou debate especifico na CCT. Na visita ao município, ele disse que será possível colher mais elementos para avaliação, que poderão motivar medidas a serem reivindicadas junto ao governo e a outras instâncias.
Histórico
Em 1950, foram instalados no município de São José dos Campos o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Centro Técnico Aeroespacial (CTA), que impulsionaram a criação, em 1969, da empresa estatal Embraer. Em 1994, em crise, a empresa foi privatizada, ganhando reforço de capital que lhe permitiu desenvolver novos produtos e ganhar mercados.
O Inpe foi criado em 1961 com o objetivo de capacitar o país nas pesquisas científicas e nas tecnologias espaciais. Suas atividades incluem pesquisas e estudos em ciências espaciais e atmosféricas, engenharia espacial, meteorologia, observação da Terra por imagens de satélite e estudos de mudanças climáticas.
Em 1950, foram instalados no município de São José dos Campos o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Centro Técnico Aeroespacial (CTA), que impulsionaram a criação, em 1969, da empresa estatal Embraer. Em 1994, em crise, a empresa foi privatizada, ganhando reforço de capital que lhe permitiu desenvolver novos produtos e ganhar mercados.
O Inpe foi criado em 1961 com o objetivo de capacitar o país nas pesquisas científicas e nas tecnologias espaciais. Suas atividades incluem pesquisas e estudos em ciências espaciais e atmosféricas, engenharia espacial, meteorologia, observação da Terra por imagens de satélite e estudos de mudanças climáticas.
Promulgada lei que liberou verba para a segurança do Rio durante Olimpíadas
O Diário Oficial da União desta quinta-feira (6) traz a promulgação da lei que liberou auxílio financeiro do governo federal ao estado do Rio de Janeiro, para as despesas com segurança pública durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016.
A Lei 13.343/2016, que abriu crédito extraordinário na ordem de R$ 2.900.000.000,00 (dois bilhões e novecentos milhões de reais), resultou da MP 736/2016, editada pelo governo em junho
.
O texto havia sido aprovado pelo Senado Federal no dia 4 de outubro.
A Lei 13.343/2016, que abriu crédito extraordinário na ordem de R$ 2.900.000.000,00 (dois bilhões e novecentos milhões de reais), resultou da MP 736/2016, editada pelo governo em junho
.
O texto havia sido aprovado pelo Senado Federal no dia 4 de outubro.
Base Aérea de Manaus abre portões para visitação gratuita neste domingo (9)
Em comemoração ao mês da Força Aérea e ao Dia do Aviador, a Base Aérea promove o “Portões Abertos 2016”. Haverá recolhimento de alimentos não perecíveis
No 75º aniversário de criação da Força Aérea, o Sétimo Comando Aéreo Regional e a Base Aérea de Manaus (BAMN) promovem em outubro as festividades comemorativas ao mês da Força Aérea e ao Dia do Aviador – 23 de outubro. Como parte da programação, acontece neste domingo (9) o “Portões Abertos” 2016, com visitação gratuita para o público das 9h às 17h30.
Realizado nacionalmente, em diversas cidades do País, no “Portões Abertos” 2016 a comunidade poderá conhecer as dependências da Base Aérea e participar de diversas atividades desenvolvidas pela FAB na região. Serão apresentadas as instalações, as aeronaves e os equipamentos operados pelas Unidades Sediadas e pelas Organizações Jurisdicionadas na Guarnição de Manaus.
A nova estrutura da Força Aérea Brasileira, em recente processo de implantação, possibilitará a manutenção das atividades do “Portões Abertos”. O acesso à área de exposições, no interior da Base, será gratuito, solicitando-se na oportunidade a doação de alimentos, em prol de instituições manauaras apoiadas pela Aeronáutica na Região.
Haverá diversas atrações culturais e musicais, bem como variadas atividades operacionais, dentre as quais o paraquedismo civil, aeromodelismo, plastimodelismo, exposição estática de aeronaves. Tudo isso com o apoio de uma estrutura de segurança e de alimentação organizada pela Base Aérea.
O “Portões Abertos” já se consolidou como uma atração tradicional no calendário de eventos da cidade, sendo visitado por dezenas de milhares de pessoas, que têm admiração e entusiasmo pelas missões desenvolvidas pelo Comando da Aeronáutica em toda a Amazônia Ocidental.
Serviço
O quê: “Portões Abertos” 2016
Quando: domingo, 9 de outubro, das 9h às 17h30
Onde: Base Aérea de Manaus, av. Rodrigo Otávio, 770, bairro Crespo, próximo ao Cassam
Quanto: gratuito
Quando: domingo, 9 de outubro, das 9h às 17h30
Onde: Base Aérea de Manaus, av. Rodrigo Otávio, 770, bairro Crespo, próximo ao Cassam
Quanto: gratuito
Base Aérea de Manaus abre portões para visitação gratuita neste domingo (9)
Em comemoração ao mês da Força Aérea e ao Dia do Aviador, a Base Aérea promove o “Portões Abertos 2016”. Haverá recolhimento de alimentos não perecíveis
No 75º aniversário de criação da Força Aérea, o Sétimo Comando Aéreo Regional e a Base Aérea de Manaus (BAMN) promovem em outubro as festividades comemorativas ao mês da Força Aérea e ao Dia do Aviador – 23 de outubro. Como parte da programação, acontece neste domingo (9) o “Portões Abertos” 2016, com visitação gratuita para o público das 9h às 17h30.
Realizado nacionalmente, em diversas cidades do País, no “Portões Abertos” 2016 a comunidade poderá conhecer as dependências da Base Aérea e participar de diversas atividades desenvolvidas pela FAB na região. Serão apresentadas as instalações, as aeronaves e os equipamentos operados pelas Unidades Sediadas e pelas Organizações Jurisdicionadas na Guarnição de Manaus.
A nova estrutura da Força Aérea Brasileira, em recente processo de implantação, possibilitará a manutenção das atividades do “Portões Abertos”. O acesso à área de exposições, no interior da Base, será gratuito, solicitando-se na oportunidade a doação de alimentos, em prol de instituições manauaras apoiadas pela Aeronáutica na Região.
Haverá diversas atrações culturais e musicais, bem como variadas atividades operacionais, dentre as quais o paraquedismo civil, aeromodelismo, plastimodelismo, exposição estática de aeronaves. Tudo isso com o apoio de uma estrutura de segurança e de alimentação organizada pela Base Aérea.
O “Portões Abertos” já se consolidou como uma atração tradicional no calendário de eventos da cidade, sendo visitado por dezenas de milhares de pessoas, que têm admiração e entusiasmo pelas missões desenvolvidas pelo Comando da Aeronáutica em toda a Amazônia Ocidental.
Serviço
O quê: “Portões Abertos” 2016
Quando: domingo, 9 de outubro, das 9h às 17h30
Onde: Base Aérea de Manaus, av. Rodrigo Otávio, 770, bairro Crespo, próximo ao Cassam
Quanto: gratuito
Realizado nacionalmente, em diversas cidades do País, no “Portões Abertos” 2016 a comunidade poderá conhecer as dependências da Base Aérea e participar de diversas atividades desenvolvidas pela FAB na região. Serão apresentadas as instalações, as aeronaves e os equipamentos operados pelas Unidades Sediadas e pelas Organizações Jurisdicionadas na Guarnição de Manaus.
A nova estrutura da Força Aérea Brasileira, em recente processo de implantação, possibilitará a manutenção das atividades do “Portões Abertos”. O acesso à área de exposições, no interior da Base, será gratuito, solicitando-se na oportunidade a doação de alimentos, em prol de instituições manauaras apoiadas pela Aeronáutica na Região.
Haverá diversas atrações culturais e musicais, bem como variadas atividades operacionais, dentre as quais o paraquedismo civil, aeromodelismo, plastimodelismo, exposição estática de aeronaves. Tudo isso com o apoio de uma estrutura de segurança e de alimentação organizada pela Base Aérea.
O “Portões Abertos” já se consolidou como uma atração tradicional no calendário de eventos da cidade, sendo visitado por dezenas de milhares de pessoas, que têm admiração e entusiasmo pelas missões desenvolvidas pelo Comando da Aeronáutica em toda a Amazônia Ocidental.
Serviço
O quê: “Portões Abertos” 2016
Quando: domingo, 9 de outubro, das 9h às 17h30
Onde: Base Aérea de Manaus, av. Rodrigo Otávio, 770, bairro Crespo, próximo ao Cassam
Quanto: gratuito
Conselho de Segurança indica António Guterres como novo secretário-geral da ONU
José Romildo
O Conselho de Segurança das Nações Unidas indicou hoje (6) formalmente o nome do português António Guterres para o cargo de secretário-geral da ONU. O anúncio foi feito em Nova Iorque.
A indicação foi decidida por aclamação e agora será submetida aos 193 países que compõem a Assembleia Geral da ONU, que devem homologar a decisão do conselho. Guterres deverá substituir o atual secretário-geral, Ban Ki-moon, em 31 de dezembro e terá mandato de cinco anos.
Indicação de Guterres para a ONU repercute na Europa
Pela primeira vez na história da ONU, a escolha do secretário-geral foi feita por meio de processo transparente, que envolveu discussões públicas sobre assuntos ligados aos direitos humanos, acordos de paz e desenvolvimento sustentável. Nos processos anteriores, a eleição do secretário-geral era feita a portas fechadas, por alguns países que integram o Conselho de Segurança da ONU.
Repercussão
Após participar da reunião do Conselho de Segurança que formalizou a escolha de António Guterres, o embaixador russo nas Nações Unidas, Vitaly Churkin, disse que a escolha foi unânime.
Em entrevista à agência de notícias Reuters, Ban Ki-moon disse que considera “excelente” a escolha de Guterres para o posto. “Sua experiência como primeiro-ministro português, o seu vasto conhecimento do mundo e o seu intelecto brilhante vão servi-lo bem na liderança das Nações Unidas neste período decisivo.”
Ban Ki-moon também elogiou a atuação de Guterres à frente do Acnur. “Ele mostrou uma profunda compaixão para com milhões de pessoas que foram forçadas a deixar suas casas.”
Pelo Twitter, o embaixador do Reino Unido na ONU, Matthew Rycroft, disse que Guterres vai trazer “liderança, visão e sentido de missão que é o que mais as Nações Unidas precisam”.
Companhias apontam entraves para desenvolvimento da aviação regional no país
Karine Melo
Burocracia, deficiências na infraestrutura dos aeroportos, questões econômicas, como guerra fiscal e impostos, que afetam o preço do combustível, são apenas alguns problemas que a aviação regional enfrenta, afirmam representantes de empresas áreas.
Segundo a diretora de Relações Institucionais da Azul, Patrizia Xavier, para desenvolver uma rota, é preciso submeter aeroportos locais aos requisitos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que são as mesmas da aviação internacional e não foram adaptados às realidades regionais.
Entre as dificuldades enfrentadas pelo setor, Patrizia citou as normas referentes à resistência da pista de pouso dos aeródromos e a exigência de caminhões de bombeiros, com máquinas caras, em localidades que nem têm a corporação. Só a manutenção desses servidores consumiria grande parte do orçamento da prefeitura, disse a diretora da Azul.
Patrizia afirmou que o descredenciamento de aeroportos por falhas nas exigências afeta toda a construção da malha aérea. Apesar desse cenário, ela disse acreditar que a situação seja contornada. “Existem regras que podem ser adaptadas ao mercado brasileiro, mas ainda garantindo segurança”, afirmou.
O assunto foi discutido nesta semana na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) do Senado, que analisa o relatório do senador Wellington Fagundes (PR-MT) sobre o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional. Criado em 2015 pela Lei 13.097, o programa visa a estimular a operação de empresas em voos de menor escala e longe dos grandes centros urbanos.
Guerra fiscal
As companhias aéreas reclamam também da guerra fiscal e da cobrança de alíquotas diferentes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em cada estado, que podem trazer distorções que afetam o preço da operação. No Sudeste, o valor do litro de combustível gira em torno de R$ 3, enquanto em Mato Grosso ou na região amazônica pode chegar a R$ 7.
De acordo com o presidente da Passaredo, José Luiz Felício Filho, em alguns casos, a questão é tão relevante que se chega a diminuir o número de passagens vendidas para determinado voo para evitar o reabastecimento em localidades onde o querosene mais caro, o que afeta a viabilidade da oferta de voo.
Novos mercados
Sobre a continuidade da operação nos aeroportos regionais quando terminar a subvenção econômica, o diretor executivo de Relações Institucionais e Comunicação Corporativa da Gol, Alberto Fajerman, sugeriu a separação entre aeroportos regionais eaqueles em que as autoridades gostariam que houvesse oferta de voo, chamados por ele de “sub-regionais” e que deveriam receber mais incentivos. “Para esses, deve haver uma legislação diferente da do resto do país”, sugeriu.
Na opinião do presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais Brasileiras, Walter Bartels, o mercado da aviação regional tem potencial. Bartels diz que hoje é evidente o crescimento do mercado nas regiões Norte e Centro-Oeste, muito mais do que no Sul e Sudeste, onde se concentra o fluxo de voos.
Para diminuir o custo das viagens, a gerente de Assuntos Regulatórios da Latam, Tatiane Viana, sugeriu que o transporte de cargas seja incluído no Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, com subsídio das tarifas para armazenagem e movimentação nos portos. “O transporte de carga é elemento-chave”, observou.
Embraer inicia hoje programa de demissão voluntária
A Embraer iniciou hoje (6) mais um plano de demissão voluntária (PDV), que se estenderá até o próximo dia 11. Segundo a Embaer, o PDV faz parte do ajuste das operações da empresa diante da "retração da demanda do mercado aeroespacial global”. O PDV está aberto apenas para engenheiros, secretários e técnicos de nível médio, funções que representam aproximadamente 50% dos empregados da Embraer.
“O PDV é parte de uma série de medidas de redução de custos que vem sendo adotada pela empresa visando superar o cenário desafiador enfrentado hoje pela indústria aeroespacial e garantir a perenidade da empresa”, dia nota divulgada pela Embraer.
Os empregados que tiverem a adesão ao PDV confirmada pela empresa serão desligados a partir do próximo dia 17.
Aqueles que participarem do plano receberão: indenização adicional proporcional ao tempo de empresa (40% do salário nominal por ano de empresa), com garantia de um mínimo de dois salários nominais brutos; o pagamento de seis meses do plano de saúde e de assistência odontológica para o empregado e seus dependentes já cadastrados; apoio e orientação para o processo de transição de carreira ou de aposentadoria.
Em agosto, a Embraer realizou um plano de demissão voluntária, no qual foram desligados 1.470 funcionários. Os trabalhadores começaram a ser dispensados nos primeiros dias de outubro.
Sindicato critica
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, onde está localizada a matriz da Embraer, criticou o processo de redução de quadros da empresa. “O Sindicato reafirma sua posição contrária a qualquer demissão e, por isso, não vai apoiar o PDV.”
Em nota, o sindicato destaca que neste ano a Embraer já cortou mais de 1.400 postos de trabalho no país por meio de PDV. "Enquanto isso, [a empresa] segue gerando empregos fora do Brasil, a exemplo da nova fábrica inaugurada em setembro, na Flórida [Estados Unidos].”
Conselho de Segurança indica António Guterres como novo secretário-geral da ONU
O Conselho de Segurança das Nações Unidas indicou hoje (6) formalmente o nome do português António Guterres para o cargo de secretário-geral da ONU. O anúncio foi feito em Nova Iorque.
José Romildo
A indicação foi decidida por aclamação e agora será submetida aos 193 países que compõem a Assembleia Geral da ONU, que devem homologar a decisão do conselho. Guterres deverá substituir o atual secretário-geral, Ban Ki-moon, em 31 de dezembro e terá mandato de cinco anos.
Indicação de Guterres para a ONU repercute na Europa
Pela primeira vez na história da ONU, a escolha do secretário-geral foi feita por meio de processo transparente, que envolveu discussões públicas sobre assuntos ligados aos direitos humanos, acordos de paz e desenvolvimento sustentável. Nos processos anteriores, a eleição do secretário-geral era feita a portas fechadas, por
alguns países que integram o Conselho de Segurança da ONU.
Repercussão
Após participar da reunião do Conselho de Segurança que formalizou a escolha de António Guterres, o embaixador russo nas Nações Unidas, Vitaly Churkin, disse que a escolha foi unânime.
Em entrevista à agência de notícias Reuters, Ban Ki-moon disse que considera “excelente” a escolha de Guterres para o posto. “Sua experiência como primeiro-ministro português, o seu vasto conhecimento do mundo e o seu intelecto brilhante vão servi-lo bem na liderança das Nações Unidas neste período decisivo.”
Ban Ki-moon também elogiou a atuação de Guterres à frente do Acnur. “Ele mostrou uma profunda compaixão para com milhões de pessoas que foram forçadas a deixar suas casas.”
Pelo Twitter, o embaixador do Reino Unido na ONU, Matthew Rycroft, disse que Guterres vai trazer “liderança, visão e sentido de missão que é o que mais as Nações Unidas precisam”.
Indicação de Guterres para a ONU repercute na Europa
Pela primeira vez na história da ONU, a escolha do secretário-geral foi feita por meio de processo transparente, que envolveu discussões públicas sobre assuntos ligados aos direitos humanos, acordos de paz e desenvolvimento sustentável. Nos processos anteriores, a eleição do secretário-geral era feita a portas fechadas, por
alguns países que integram o Conselho de Segurança da ONU.
Repercussão
Após participar da reunião do Conselho de Segurança que formalizou a escolha de António Guterres, o embaixador russo nas Nações Unidas, Vitaly Churkin, disse que a escolha foi unânime.
Em entrevista à agência de notícias Reuters, Ban Ki-moon disse que considera “excelente” a escolha de Guterres para o posto. “Sua experiência como primeiro-ministro português, o seu vasto conhecimento do mundo e o seu intelecto brilhante vão servi-lo bem na liderança das Nações Unidas neste período decisivo.”
Ban Ki-moon também elogiou a atuação de Guterres à frente do Acnur. “Ele mostrou uma profunda compaixão para com milhões de pessoas que foram forçadas a deixar suas casas.”
Pelo Twitter, o embaixador do Reino Unido na ONU, Matthew Rycroft, disse que Guterres vai trazer “liderança, visão e sentido de missão que é o que mais as Nações Unidas precisam”.
Companhias apontam entraves para desenvolvimento da aviação regional no país
Karine Melo
Burocracia, deficiências na infraestrutura dos aeroportos, questões econômicas, como guerra fiscal e impostos, que afetam o preço do combustível, são apenas alguns problemas que a aviação regional enfrenta, afirmam representantes de empresas áreas.
Segundo a diretora de Relações Institucionais da Azul, Patrizia Xavier, para desenvolver uma rota, é preciso submeter aeroportos locais aos requisitos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que são as mesmas da aviação internacional e não foram adaptados às realidades regionais.
Entre as dificuldades enfrentadas pelo setor, Patrizia citou as normas referentes à resistência da pista de pouso dos aeródromos e a exigência de caminhões de bombeiros, com máquinas caras, em localidades que nem têm a corporação. Só a manutenção desses servidores consumiria grande parte do orçamento da prefeitura, disse a diretora da Azul.
Patrizia afirmou que o descredenciamento de aeroportos por falhas nas exigências afeta toda a construção da malha aérea. Apesar desse cenário, ela disse acreditar que a situação seja contornada. “Existem regras que podem ser adaptadas ao mercado brasileiro, mas ainda garantindo segurança”, afirmou.
O assunto foi discutido nesta semana na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) do Senado, que analisa o relatório do senador Wellington Fagundes (PR-MT) sobre o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional. Criado em 2015 pela Lei 13.097, o programa visa a estimular a operação de empresas em voos de menor escala e longe dos grandes centros urbanos.
Guerra fiscal
As companhias aéreas reclamam também da guerra fiscal e da cobrança de alíquotas diferentes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em cada estado, que podem trazer distorções que afetam o preço da operação. No Sudeste, o valor do litro de combustível gira em torno de R$ 3, enquanto em Mato
Grosso ou na região amazônica pode chegar a R$ 7.
De acordo com o presidente da Passaredo, José Luiz Felício Filho, em alguns casos, a questão é tão relevante que se chega a diminuir o número de passagens vendidas para determinado voo para evitar o reabastecimento em localidades onde o querosene mais caro, o que afeta a viabilidade da oferta de voo.
Novos mercados
Sobre a continuidade da operação nos aeroportos regionais quando terminar a subvenção econômica, o diretor executivo de Relações Institucionais e Comunicação Corporativa da Gol, Alberto Fajerman, sugeriu a separação entre aeroportos regionais eaqueles em que as autoridades gostariam que houvesse oferta de voo, chamados por ele de “sub-regionais” e que deveriam receber mais incentivos. “Para esses, deve haver uma legislação diferente da do resto do país”, sugeriu.
Na opinião do presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais Brasileiras, Walter Bartels, o mercado da aviação regional tem potencial. Bartels diz que hoje é evidente o crescimento do mercado nas regiões Norte e Centro-Oeste, muito mais do que no Sul e Sudeste, onde se concentra o fluxo de voos.
Para diminuir o custo das viagens, a gerente de Assuntos Regulatórios da Latam, Tatiane Viana, sugeriu que o transporte de cargas seja incluído no Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, com subsídio das tarifas para armazenagem e movimentação nos portos. “O transporte de carga é elemento-chave”, observou.
Segundo a diretora de Relações Institucionais da Azul, Patrizia Xavier, para desenvolver uma rota, é preciso submeter aeroportos locais aos requisitos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que são as mesmas da aviação internacional e não foram adaptados às realidades regionais.
Entre as dificuldades enfrentadas pelo setor, Patrizia citou as normas referentes à resistência da pista de pouso dos aeródromos e a exigência de caminhões de bombeiros, com máquinas caras, em localidades que nem têm a corporação. Só a manutenção desses servidores consumiria grande parte do orçamento da prefeitura, disse a diretora da Azul.
Patrizia afirmou que o descredenciamento de aeroportos por falhas nas exigências afeta toda a construção da malha aérea. Apesar desse cenário, ela disse acreditar que a situação seja contornada. “Existem regras que podem ser adaptadas ao mercado brasileiro, mas ainda garantindo segurança”, afirmou.
O assunto foi discutido nesta semana na Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) do Senado, que analisa o relatório do senador Wellington Fagundes (PR-MT) sobre o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional. Criado em 2015 pela Lei 13.097, o programa visa a estimular a operação de empresas em voos de menor escala e longe dos grandes centros urbanos.
Guerra fiscal
As companhias aéreas reclamam também da guerra fiscal e da cobrança de alíquotas diferentes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em cada estado, que podem trazer distorções que afetam o preço da operação. No Sudeste, o valor do litro de combustível gira em torno de R$ 3, enquanto em Mato
Grosso ou na região amazônica pode chegar a R$ 7.
De acordo com o presidente da Passaredo, José Luiz Felício Filho, em alguns casos, a questão é tão relevante que se chega a diminuir o número de passagens vendidas para determinado voo para evitar o reabastecimento em localidades onde o querosene mais caro, o que afeta a viabilidade da oferta de voo.
Novos mercados
Sobre a continuidade da operação nos aeroportos regionais quando terminar a subvenção econômica, o diretor executivo de Relações Institucionais e Comunicação Corporativa da Gol, Alberto Fajerman, sugeriu a separação entre aeroportos regionais eaqueles em que as autoridades gostariam que houvesse oferta de voo, chamados por ele de “sub-regionais” e que deveriam receber mais incentivos. “Para esses, deve haver uma legislação diferente da do resto do país”, sugeriu.
Na opinião do presidente da Associação das Indústrias Aeroespaciais Brasileiras, Walter Bartels, o mercado da aviação regional tem potencial. Bartels diz que hoje é evidente o crescimento do mercado nas regiões Norte e Centro-Oeste, muito mais do que no Sul e Sudeste, onde se concentra o fluxo de voos.
Para diminuir o custo das viagens, a gerente de Assuntos Regulatórios da Latam, Tatiane Viana, sugeriu que o transporte de cargas seja incluído no Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, com subsídio das tarifas para armazenagem e movimentação nos portos. “O transporte de carga é elemento-chave”, observou.
Embraer inicia hoje programa de demissão voluntária
A Embraer iniciou hoje (6) mais um plano de demissão voluntária (PDV), que se estenderá até o próximo dia 11. Segundo a Embaer, o PDV faz parte do ajuste das operações da empresa diante da "retração da demanda do mercado aeroespacial global”. O PDV está aberto apenas para engenheiros, secretários e técnicos de nível médio, funções que representam aproximadamente 50% dos empregados da Embraer.
“O PDV é parte de uma série de medidas de redução de custos que vem sendo adotada pela empresa visando superar o cenário desafiador enfrentado hoje pela indústria aeroespacial e garantir a perenidade da empresa”, dia nota divulgada pela Embraer.
Os empregados que tiverem a adesão ao PDV confirmada pela empresa serão desligados a partir do próximo dia 17.
Aqueles que participarem do plano receberão: indenização adicional proporcional ao tempo de empresa (40% do salário nominal por ano de empresa), com garantia de um mínimo de dois salários nominais brutos; o pagamento de seis meses do plano de saúde e de assistência odontológica para o empregado e seus dependentes já cadastrados; apoio e orientação para o processo de transição de carreira ou de aposentadoria.
Em agosto, a Embraer realizou um plano de demissão voluntária, no qual foram desligados 1.470 funcionários. Os trabalhadores começaram a ser dispensados nos primeiros dias de outubro.
Sindicato critica
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, onde está localizada a matriz da Embraer, criticou o processo de redução de quadros da empresa. “O Sindicato reafirma sua posição contrária a qualquer demissão e, por isso, não vai apoiar o PDV.”
Em nota, o sindicato destaca que neste ano a Embraer já cortou mais de 1.400 postos de trabalho no país por meio de PDV. "Enquanto isso, [a empresa] segue gerando empregos fora do Brasil, a exemplo da nova fábrica inaugurada em setembro, na Flórida [Estados Unidos].”
“O PDV é parte de uma série de medidas de redução de custos que vem sendo adotada pela empresa visando superar o cenário desafiador enfrentado hoje pela indústria aeroespacial e garantir a perenidade da empresa”, dia nota divulgada pela Embraer.
Os empregados que tiverem a adesão ao PDV confirmada pela empresa serão desligados a partir do próximo dia 17.
Aqueles que participarem do plano receberão: indenização adicional proporcional ao tempo de empresa (40% do salário nominal por ano de empresa), com garantia de um mínimo de dois salários nominais brutos; o pagamento de seis meses do plano de saúde e de assistência odontológica para o empregado e seus dependentes já cadastrados; apoio e orientação para o processo de transição de carreira ou de aposentadoria.
Em agosto, a Embraer realizou um plano de demissão voluntária, no qual foram desligados 1.470 funcionários. Os trabalhadores começaram a ser dispensados nos primeiros dias de outubro.
Sindicato critica
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, onde está localizada a matriz da Embraer, criticou o processo de redução de quadros da empresa. “O Sindicato reafirma sua posição contrária a qualquer demissão e, por isso, não vai apoiar o PDV.”
Em nota, o sindicato destaca que neste ano a Embraer já cortou mais de 1.400 postos de trabalho no país por meio de PDV. "Enquanto isso, [a empresa] segue gerando empregos fora do Brasil, a exemplo da nova fábrica inaugurada em setembro, na Flórida [Estados Unidos].”
Aviões ameaçam a Serra da Cantareira
Segundo moradores a vegetação da Serra da Cantareira está sendo prejudicada pela poluição emitida por aviões
Marcel Naves - Blog Blitz Rádio Estadão
A vegetação muda, os animais estão desaparecendo e os moradores frequentemente acordam sobressaltados. Estes são apenas alguns dos problemas provocados na Serra da Cantareira, na zona norte, por uma rota de voo.
A situação fez até que uma ação civil pública fosse aberta junto ao Ministério Público Federal. Izabel Rapaso, uma das responsáveis pela iniciativa, lembra que a exemplo do MP, já recorreu a várias instituições mas nada foi feito.
Para moradores mais antigos, como o aposentado Ermínio Urbano, que reside na região há mais de 20 anos, muita coisa mudou. Segundo ele, devido ao barulho os animais começaram a desaparecer. “Antigamente, tinha muita coruja por aqui, o meu quintal era cheio, mas agora a gente quase não vê, só de vez em quando”, afirma.
Fabio Mascriti, que há 4 anos mudou para Cantareira, para fugir da agitação de São Paulo, hoje diz que vive com problemas de saúde. “Eu só consigo dormir usando silicone no ouvido, e isto tem me dado muitos problemas inclusive depressão”, diz.
Diante da situação, os moradores se organizaram e criaram o Movimento SOS Cantareira. O principal objetivo é o de pressionar autoridades a mudarem o traçado atualmente utilizado pelos aviões.
A Secretaria Estadual do Verde e do Meio Ambiente informou que ainda não foi devidamente comunicada. Segundo o comando da Aeronáutica, a região da Grande São Paulo possui como fator limitador o posicionamento dos aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Campo de Marte. Mesmo assim, a FAB destaca que tem buscado formas de conciliar as exigências do setor e a necessidade de reduzir os impactos para a população e o meio ambiente.
Leia a abaixo a integra das notas encaminhadas:
Secretária Estadual do meio Ambiente.
“A Fundação Florestal não foi consultada nem comunicada pelo Departamento de Controle do Espaçamento Aéreo (Decea) sobre a alteração na rota dos aviões que chegam e partem do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos. Essa alteração ocorreu posteriormente à elaboração do Plano de Manejo do Parque Estadual Cantareira (PEC).
Os possíveis impactos causados pelos ruídos sobre a fauna silvestre do PEC tendem a ser sanados com o atendimento às normas técnicas existentes, referentes aos níveis aceitáveis de ruído para o conforto acústico humano, uma vez que esta Unidade de Conservação está inserida em área urbana”.
Força Aérea Brasileira.
“A alocação das rotas das aeronaves precisa seguir preceitos de segurança do tráfego aéreo e a região da Grande São Paulo possui como fator limitador o posicionamento dos aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Campo de Marte. Mesmo assim, o Comando da Aeronáutica tem buscado formas de conciliar as exigências do setor aéreo com medidas para reduzir os impactos para a população e o meio ambiente.
A partir de 2013, quando houve a reestruturação do tráfego aéreo na região, as rotas das aeronaves que pousam ou decolam do Aeroporto de Guarulhos foram posicionadas sobre áreas mais afastadas e mais altas das localidades habitadas. Com isso, rotas que sobrevoavam a cidade foram deslocadas para áreas de menor densidade demográfica, como a Serra da Cantareira. Dessa forma, foram atendidas solicitações da população.
Todos os voos que pousam na cabeceira 09 (próxima à rodovia Helio Smidt) do Aeroporto Internacional de Guarulhos passaram a sobrevoar a região da Cantareira. Em contrapartida, decolagens deixaram de afetar a área. Além de reduzir o ruído na área, a mudança também foi positiva em termos de qualidade do ar, pois a decolagem é a fase do voo com maior consumo de combustível e, portanto, de maior emissão de poluentes.
Vale salientar que a reestruturação de 2013 implantada pelo Comando da Aeronáutica, por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), marcou a implantação do sistema de Navegação Baseada em Performance – um dos mais modernos e seguros do mundo. A nova metodologia permitiu reduzir trajetos das rotas aéreas, com redução da emissão de CO2 e diminuição de ruído.
Para exemplificar, o uso da tecnologia e das novas metodologias de gerenciamento de tráfego aéreo permitiram reduzir em mais de 8 minutos a rota da ponte aérea Rio-São Paulo. Os procedimentos de subidas e descidas também foram modificados, agora realizados de forma contínua, em forma de uma longa rampa, diminuindo a potência utilizada pelos motores.
As medidas adotadas seguem rigorosamente as determinações da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), órgão das Nações Unidas que regulamenta o setor”.
Aviões ameaçam a Serra da Cantareira
Segundo moradores a vegetação da Serra da Cantareira está sendo prejudicada pela poluição emitida por aviões
Marcel Naves - Blog Blitz Rádio Estadão
A vegetação muda, os animais estão desaparecendo e os moradores frequentemente acordam sobressaltados. Estes são apenas alguns dos problemas provocados na Serra da Cantareira, na zona norte, por uma rota de voo.
A situação fez até que uma ação civil pública fosse aberta junto ao Ministério Público Federal. Izabel Rapaso, uma das responsáveis pela iniciativa, lembra que a exemplo do MP, já recorreu a várias instituições mas nada foi feito.
Para moradores mais antigos, como o aposentado Ermínio Urbano, que reside na região há mais de 20 anos, muita coisa mudou. Segundo ele, devido ao barulho os animais começaram a desaparecer. “Antigamente, tinha muita coruja por aqui, o meu quintal era cheio, mas agora a gente quase não vê, só de vez em quando”, afirma.
Fabio Mascriti, que há 4 anos mudou para Cantareira, para fugir da agitação de São Paulo, hoje diz que vive com problemas de saúde. “Eu só consigo dormir usando silicone no ouvido, e isto tem me dado muitos problemas inclusive depressão”, diz.
Diante da situação, os moradores se organizaram e criaram o Movimento SOS Cantareira. O principal objetivo é o de pressionar autoridades a mudarem o traçado atualmente utilizado pelos aviões.
A Secretaria Estadual do Verde e do Meio Ambiente informou que ainda não foi devidamente comunicada. Segundo o comando da Aeronáutica, a região da Grande São Paulo possui como fator limitador o posicionamento dos aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Campo de Marte. Mesmo assim, a FAB destaca que tem buscado formas de conciliar as exigências do setor e a necessidade de reduzir os impactos para a população e o meio ambiente.
Leia a abaixo a integra das notas encaminhadas:
Secretária Estadual do meio Ambiente.
“A Fundação Florestal não foi consultada nem comunicada pelo Departamento de Controle do Espaçamento Aéreo (Decea) sobre a alteração na rota dos aviões que chegam e partem do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos. Essa alteração ocorreu posteriormente à elaboração do Plano de Manejo do Parque Estadual Cantareira (PEC).
Os possíveis impactos causados pelos ruídos sobre a fauna silvestre do PEC tendem a ser sanados com o atendimento às normas técnicas existentes, referentes aos
níveis aceitáveis de ruído para o conforto acústico humano, uma vez que esta Unidade de Conservação está inserida em área urbana”.
Força Aérea Brasileira.
“A alocação das rotas das aeronaves precisa seguir preceitos de segurança do tráfego aéreo e a região da Grande São Paulo possui como fator limitador o posicionamento dos aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Campo de Marte. Mesmo assim, o Comando da Aeronáutica tem buscado formas de conciliar as exigências do setor aéreo com medidas para reduzir os impactos para a população e o meio ambiente.
A partir de 2013, quando houve a reestruturação do tráfego aéreo na região, as rotas das aeronaves que pousam ou decolam do Aeroporto de Guarulhos foram posicionadas sobre áreas mais afastadas e mais altas das localidades habitadas. Com isso, rotas que sobrevoavam a cidade foram deslocadas para áreas de menor densidade demográfica, como a Serra da Cantareira. Dessa forma, foram atendidas solicitações da população.
Todos os voos que pousam na cabeceira 09 (próxima à rodovia Helio Smidt) do Aeroporto Internacional de Guarulhos passaram a sobrevoar a região da Cantareira.
Em contrapartida, decolagens deixaram de afetar a área. Além de reduzir o ruído na área, a mudança também foi positiva em termos de qualidade do ar, pois a decolagem é a fase do voo com maior consumo de combustível e, portanto, de maior emissão de poluentes.
Vale salientar que a reestruturação de 2013 implantada pelo Comando da Aeronáutica, por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), marcou a implantação do sistema de Navegação Baseada em Performance – um dos mais modernos e seguros do mundo. A nova metodologia permitiu reduzir trajetos das rotas aéreas, com redução da emissão de CO2 e diminuição de ruído.
Para exemplificar, o uso da tecnologia e das novas metodologias de gerenciamento de tráfego aéreo permitiram reduzir em mais de 8 minutos a rota da ponte aérea Rio-São Paulo. Os procedimentos de subidas e descidas também foram modificados, agora realizados de forma contínua, em forma de uma longa rampa, diminuindo a potência utilizada pelos motores.
As medidas adotadas seguem rigorosamente as determinações da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), órgão das Nações Unidas que regulamenta o setor”.
A situação fez até que uma ação civil pública fosse aberta junto ao Ministério Público Federal. Izabel Rapaso, uma das responsáveis pela iniciativa, lembra que a exemplo do MP, já recorreu a várias instituições mas nada foi feito.
Para moradores mais antigos, como o aposentado Ermínio Urbano, que reside na região há mais de 20 anos, muita coisa mudou. Segundo ele, devido ao barulho os animais começaram a desaparecer. “Antigamente, tinha muita coruja por aqui, o meu quintal era cheio, mas agora a gente quase não vê, só de vez em quando”, afirma.
Fabio Mascriti, que há 4 anos mudou para Cantareira, para fugir da agitação de São Paulo, hoje diz que vive com problemas de saúde. “Eu só consigo dormir usando silicone no ouvido, e isto tem me dado muitos problemas inclusive depressão”, diz.
Diante da situação, os moradores se organizaram e criaram o Movimento SOS Cantareira. O principal objetivo é o de pressionar autoridades a mudarem o traçado atualmente utilizado pelos aviões.
A Secretaria Estadual do Verde e do Meio Ambiente informou que ainda não foi devidamente comunicada. Segundo o comando da Aeronáutica, a região da Grande São Paulo possui como fator limitador o posicionamento dos aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Campo de Marte. Mesmo assim, a FAB destaca que tem buscado formas de conciliar as exigências do setor e a necessidade de reduzir os impactos para a população e o meio ambiente.
Leia a abaixo a integra das notas encaminhadas:
Secretária Estadual do meio Ambiente.
“A Fundação Florestal não foi consultada nem comunicada pelo Departamento de Controle do Espaçamento Aéreo (Decea) sobre a alteração na rota dos aviões que chegam e partem do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos. Essa alteração ocorreu posteriormente à elaboração do Plano de Manejo do Parque Estadual Cantareira (PEC).
Os possíveis impactos causados pelos ruídos sobre a fauna silvestre do PEC tendem a ser sanados com o atendimento às normas técnicas existentes, referentes aos
níveis aceitáveis de ruído para o conforto acústico humano, uma vez que esta Unidade de Conservação está inserida em área urbana”.
Força Aérea Brasileira.
“A alocação das rotas das aeronaves precisa seguir preceitos de segurança do tráfego aéreo e a região da Grande São Paulo possui como fator limitador o posicionamento dos aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Campo de Marte. Mesmo assim, o Comando da Aeronáutica tem buscado formas de conciliar as exigências do setor aéreo com medidas para reduzir os impactos para a população e o meio ambiente.
A partir de 2013, quando houve a reestruturação do tráfego aéreo na região, as rotas das aeronaves que pousam ou decolam do Aeroporto de Guarulhos foram posicionadas sobre áreas mais afastadas e mais altas das localidades habitadas. Com isso, rotas que sobrevoavam a cidade foram deslocadas para áreas de menor densidade demográfica, como a Serra da Cantareira. Dessa forma, foram atendidas solicitações da população.
Todos os voos que pousam na cabeceira 09 (próxima à rodovia Helio Smidt) do Aeroporto Internacional de Guarulhos passaram a sobrevoar a região da Cantareira.
Em contrapartida, decolagens deixaram de afetar a área. Além de reduzir o ruído na área, a mudança também foi positiva em termos de qualidade do ar, pois a decolagem é a fase do voo com maior consumo de combustível e, portanto, de maior emissão de poluentes.
Vale salientar que a reestruturação de 2013 implantada pelo Comando da Aeronáutica, por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), marcou a implantação do sistema de Navegação Baseada em Performance – um dos mais modernos e seguros do mundo. A nova metodologia permitiu reduzir trajetos das rotas aéreas, com redução da emissão de CO2 e diminuição de ruído.
Para exemplificar, o uso da tecnologia e das novas metodologias de gerenciamento de tráfego aéreo permitiram reduzir em mais de 8 minutos a rota da ponte aérea Rio-São Paulo. Os procedimentos de subidas e descidas também foram modificados, agora realizados de forma contínua, em forma de uma longa rampa, diminuindo a potência utilizada pelos motores.
As medidas adotadas seguem rigorosamente as determinações da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), órgão das Nações Unidas que regulamenta o setor”.
Reforma da Previdência pode elevar contribuição do setor público
O governo federal avalia aumentar de 11% para 14% a contribuição de servidores públicos na reforma previdenciária que pretende enviar ao Congresso Nacional no final deste mês.
A mudança defendida pela área técnica da administração federal como uma forma de reduzir o deficit no setor público foi reforçada nesta quinta-feira (6) por governadores do Sudeste e do Sul que se reuniram com o presidente.
No encontro, feito com o objetivo de buscar apoio para a reforma previdenciária na tentativa de diminuir resistências no Congresso Nacional, os governadores presentes defenderam a elevação, o que deve criar um efeito cascata também para as gestões estaduais e municipais.
"A nossa ideia é unificar. Em Santa Catarina, aumentamos a contribuição de 11% para 14%, isso diminuiu o deficit. Então, que se fizesse isso de maneira articulada, todos fazendo ao mesmo tempo", disse o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD).
Nesta quinta-feira (6), o estudo técnico elaborado pela equipe econômica sobre a reforma previdenciária será entregue ao presidente, que dará início a uma rodada de reuniões com empresários, sindicalistas e parlamentares para fechar a versão final.
A ideia do governo federal é enviar a reforma fechada para o Congresso Nacional até o final deste mês. Antes da formulação do texto final, os governadores do país farão um encontro na próxima quinta-feira (13) em Brasília para sugerir mudanças.
Para a semana que vem, o Palácio do Planalto já marcou reunião com as centrais sindicais para discutir a reforma previdenciária. O encontro foi agendado para a terça-feira (11).
Com o objetivo também de aprovar a proposta do teto de gastos no início da próxima semana, o presidente pediu aos governadores do Sul e Sudeste que eles atuem junto às suas bancadas estaduais, já que o governo federal pretende enviar uma nova iniciativa que fixe limites de despesas também para as unidades da federação.
Governo pretende concluir proposta da reforma da Previdência em outubro
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta quinta-feira (6) que a intenção do governo federal é enviar até o final deste mês a proposta da reforma previdenciária para a Câmara dos Deputados.
Segundo ele, nesta quinta-feira (6), o estudo técnico elaborado pela equipe econômica será entregue ao presidente Michel Temer, que dará início a uma rodada de reuniões com empresários, sindicalistas e parlamentares para fechar a versão final.
"Hoje à tarde está programado que o grupo de trabalho passe ao presidente o que é a proposta previdenciária. Ele terá um olho crítico de quem já foi relator e poderá colocar a sua marca pessoal. E, depois, ele começará o debate com as centrais sindicais e com as confederações dos empregadores", disse.
Segundo ele, a proposta fechada deve ser enviada ao Congresso Nacional ainda durante a tramitação da proposta do teto de gastos, "presumivelmente ao curso de outubro".
Para a semana que vem, o Palácio do Planalto já marcou reunião com as centrais sindicais para discutir a reforma previdenciária. O encontro foi agendado para a próxima terça-feira (11).
Com o objetivo de aprovar a proposta do teto de gastos no início da próxima semana, o presidente marcou reunião nesta quinta-feira (6) com governadores contemplados com a renegociação das dívidas estaduais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina e Espírito Santo.
O objetivo do encontro é pedir aos governadores que eles atuem junto às suas bancadas estaduais pela aprovação do teto de gastos, já que o governo federal pretende enviar uma nova iniciativa que fixe limites de despesas também para as unidades da federação.
Reforma da Previdência pode elevar contribuição do setor público
O governo federal avalia aumentar de 11% para 14% a contribuição de servidores públicos na reforma previdenciária que pretende enviar ao Congresso Nacional no final deste mês.
A mudança defendida pela área técnica da administração federal como uma forma de reduzir o déficit no setor público foi reforçada nesta quinta-feira (6) por governadores do Sudeste e do Sul que se reuniram com o presidente.
No encontro, feito com o objetivo de buscar apoio para a reforma previdenciária na tentativa de diminuir resistências no Congresso Nacional, os governadores presentes defenderam a elevação, o que deve criar um efeito cascata também para as gestões estaduais e municipais.
"A nossa ideia é unificar. Em Santa Catarina, aumentamos a contribuição de 11% para 14%, isso diminuiu o déficit. Então, que se fizesse isso de maneira articulada, todos fazendo ao mesmo tempo", disse o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD).
Nesta quinta-feira (6), o estudo técnico elaborado pela equipe econômica sobre a reforma previdenciária será entregue ao presidente, que dará início a uma rodada de reuniões com empresários, sindicalistas e parlamentares para fechar a versão final.
A ideia do governo federal é enviar a reforma fechada para o Congresso Nacional até o final deste mês. Antes da formulação do texto final, os governadores do país farão um encontro na próxima quinta-feira (13) em Brasília para sugerir mudanças.
Para a semana que vem, o Palácio do Planalto já marcou reunião com as centrais sindicais para discutir a reforma previdenciária. O encontro foi agendado para a terça-feira (11).
Com o objetivo também de aprovar a proposta do teto de gastos no início da próxima semana, o presidente pediu aos governadores do Sul e Sudeste que eles atuem junto às suas bancadas estaduais, já que o governo federal pretende enviar uma nova iniciativa que fixe limites de despesas também para as unidades da federação.
A mudança defendida pela área técnica da administração federal como uma forma de reduzir o déficit no setor público foi reforçada nesta quinta-feira (6) por governadores do Sudeste e do Sul que se reuniram com o presidente.
No encontro, feito com o objetivo de buscar apoio para a reforma previdenciária na tentativa de diminuir resistências no Congresso Nacional, os governadores presentes defenderam a elevação, o que deve criar um efeito cascata também para as gestões estaduais e municipais.
"A nossa ideia é unificar. Em Santa Catarina, aumentamos a contribuição de 11% para 14%, isso diminuiu o déficit. Então, que se fizesse isso de maneira articulada, todos fazendo ao mesmo tempo", disse o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD).
Nesta quinta-feira (6), o estudo técnico elaborado pela equipe econômica sobre a reforma previdenciária será entregue ao presidente, que dará início a uma rodada de reuniões com empresários, sindicalistas e parlamentares para fechar a versão final.
A ideia do governo federal é enviar a reforma fechada para o Congresso Nacional até o final deste mês. Antes da formulação do texto final, os governadores do país farão um encontro na próxima quinta-feira (13) em Brasília para sugerir mudanças.
Para a semana que vem, o Palácio do Planalto já marcou reunião com as centrais sindicais para discutir a reforma previdenciária. O encontro foi agendado para a terça-feira (11).
Com o objetivo também de aprovar a proposta do teto de gastos no início da próxima semana, o presidente pediu aos governadores do Sul e Sudeste que eles atuem junto às suas bancadas estaduais, já que o governo federal pretende enviar uma nova iniciativa que fixe limites de despesas também para as unidades da federação.
PEC para mudar Previdência pode incluir lei de responsabilidade
Laís Alegretti, Gustavo Uribe, Valdo Cruz
A proposta de reforma previdenciária apresentada por uma equipe técnica nesta quinta-feira (6) ao presidente Michel Temer prevê a criação de uma Lei de Responsabilidade Previdenciária, com o mesmo objetivo da Lei de Responsabilidade Fiscal e que também valerá para Estados e municípios.
Essa lei, que será regulamentada depois da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma, deve trazer regras para exigir maior governança em relação à previdência do funcionalismo.
O texto também vai incluir a permissão de que Estados e municípios possam aderir à Funpresp, o fundo de previdência do setor público federal, medida já anunciada.
O governo estuda ainda incluir na reforma autorização para que a previdência complementar de servidores seja administrada por um fundo privado, o que tiraria o monopólio da Funpresp.
A PEC que mudará a Previdência prevê idade mínima de 65 anos e contribuição de pelo menos 25 anos como critérios para a aposentadoria. As regras valerão para mulheres que tenham menos de 45 anos e homens com menos de 50 anos. Para os mais velhos, haverá uma transição.
Com a proposta da equipe técnica em mãos, caberá a Temer fechar a versão final, de acordo com sua avaliação política. O presidente disse, durante a reunião, que a proposta está tecnicamente impecável. A preocupação dele é com a comunicação.
OFENSIVA
Na próxima semana, Temer dará início a uma rodada de reuniões com empresários, sindicalistas e parlamentares. O Palácio do Planalto marcou reunião com as centrais na terça-feira (11) e tenta viabilizar um encontro com entidades patronais.
A equipe de comunicação do governo também prepara campanhas de TV e rádio em defesa da reforma.
A primeira, que deve ir ao ar até o fim do mês, ressaltará que a proposta não irá retirar direitos dos trabalhadores. Um dos slogans estudados é "Reformar para Preservar".
A proposta apresentada pelos técnicos a Temer não prevê a inclusão dos militares na reforma –isso porque o regime deles não está previsto na Constituição e, portanto, não precisa ser alterado por meio de uma PEC.
O assunto está sendo tratado pelos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Raul Jungmann (Defesa).
Outros pontos que não precisam de alteração na Constituição e que serão decididos posteriormente por Temer são a contribuição na atividade rural e a ampliação de 11% para 14% na contribuição de servidores públicos.
A mudança é defendida pela área técnica do governo e tem o apoio de governadores do Sudeste e do Sul, que se reuniram com Temer.
O texto apresentado a Temer prevê a desvinculação do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e da pensão do salário mínimo.
Essa lei, que será regulamentada depois da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma, deve trazer regras para exigir maior governança em relação à previdência do funcionalismo.
O texto também vai incluir a permissão de que Estados e municípios possam aderir à Funpresp, o fundo de previdência do setor público federal, medida já anunciada.
O governo estuda ainda incluir na reforma autorização para que a previdência complementar de servidores seja administrada por um fundo privado, o que tiraria o monopólio da Funpresp.
A PEC que mudará a Previdência prevê idade mínima de 65 anos e contribuição de pelo menos 25 anos como critérios para a aposentadoria. As regras valerão para mulheres que tenham menos de 45 anos e homens com menos de 50 anos. Para os mais velhos, haverá uma transição.
Com a proposta da equipe técnica em mãos, caberá a Temer fechar a versão final, de acordo com sua avaliação política. O presidente disse, durante a reunião, que a proposta está tecnicamente impecável. A preocupação dele é com a comunicação.
OFENSIVA
Na próxima semana, Temer dará início a uma rodada de reuniões com empresários, sindicalistas e parlamentares. O Palácio do Planalto marcou reunião com as centrais na terça-feira (11) e tenta viabilizar um encontro com entidades patronais.
A equipe de comunicação do governo também prepara campanhas de TV e rádio em defesa da reforma.
A primeira, que deve ir ao ar até o fim do mês, ressaltará que a proposta não irá retirar direitos dos trabalhadores. Um dos slogans estudados é "Reformar para Preservar".
A proposta apresentada pelos técnicos a Temer não prevê a inclusão dos militares na reforma –isso porque o regime deles não está previsto na Constituição e, portanto, não precisa ser alterado por meio de uma PEC.
O assunto está sendo tratado pelos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Raul Jungmann (Defesa).
Outros pontos que não precisam de alteração na Constituição e que serão decididos posteriormente por Temer são a contribuição na atividade rural e a ampliação de 11% para 14% na contribuição de servidores públicos.
A mudança é defendida pela área técnica do governo e tem o apoio de governadores do Sudeste e do Sul, que se reuniram com Temer.
O texto apresentado a Temer prevê a desvinculação do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e da pensão do salário mínimo.
PORTAL D24AM (AM)
Alagamentos e quedas de árvores são registrados durante chuva em Manaus
A Defesa Civil Municipal registrou mais três ocorrências, sendo um deslizamento de barranco, um destelhamento de casa e risco de tombamento de árvore
Gisele Rodrigues
Manaus – Uma forte chuva, na manhã desta quinta-feira (6), causou alagamentos e quedas de árvores nas zonas norte e leste da capital. A Avenida Constantino Nery, na zona centro-sul, a tempestade provocou alagamento e o trânsito ficou lento no local. O Corpo de Bombeiros informou que está realizando, em conjunto com o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), um monitoramento para a retirada das árvores.
A Defesa Civil Municipal registrou três ocorrências, sendo um deslizamento de barranco na Rua Criciúma, no Novo Israel, um destelhamento de casa na Boulevard Sá Peixoto, no Educandos e um risco de tombamento de árvore na Avenida Darcy Vargas.
De acordo com alerta de chuva do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), a intensidade da chuva prevista era moderada.
"As imagens do radar meteorológico de Manaus mostram células convectivas à leste e nordeste da cidade, distante 100 km. O sistema está se deslocando em direção à cidade e poderá provocar pancadas de chuva de intensidade moderada, com possibilidade de trovoadas e rajadas de vento. Este tipo de sistema pode gerar instabilidades a frente gerando pequenas células que podem provocar chuvas isoladas", comunicou o órgão.
Segundo a Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet), localizada no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, houve registro de chuva fraca com descargas elétricas. A máxima rajada de vento registrada foi de 22,2 quilômetros por hora, por volta das 11h30.
Já na Base Aérea de Manaus, no Aeroporto de Ponta Pelada, segundo o órgão, o vento mais intenso foi de aproximadamente 18,5 quilômetros por hora às 11h.
PORTAL BAGUETE (RS)
Fiesp tem app para licitações
Júlia Merker
O Departamento de Ação Regional (Depar) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) criou o aplicativo Ponte de Negócios com o objetivo de fomentar e divulgar novas oportunidades de negócios para as empresas e tornar os processos licitatórios mais desburocratizados.
O aplicativo organiza produtos e serviços a serem contratados, informando a possíveis fornecedores dados como tipo de compra, volume, locais de entrega e condições de fornecimento.
Segundo o diretor do Depar, Sylvio de Barros, o objetivo da nova ferramenta é divulgar com transparência novas oportunidades de negócios para o maior leque de empresas possível, permitindo a multiplicação do número de parceiros e potenciais compradores.
“Mais do que passar o edital da licitação, o aplicativo faz um resumo das características da compra para facilitar. Além disso, o fornecedor recebe só dados de áreas de seu interesse”, explica Barros.
Para completar a plataforma, a Fiesp criou também o site Ponte de Negócios para orientar, tirar dúvidas e dar o passo a passo da instalação do aplicativo.
O Centro Logístico da Aeronáutica (Celog), assim como Sesi-SP e Senai-SP, deixará disponíveis no aplicativo informações sobre as licitações que realiza.
“Isto para o Celog é extremamente importante, porque, depois de longo processo legal para colocar uma licitação na praça, nada é mais frustrante do que ver um resultado sem possíveis fornecedores”, relata o diretor do Celog, Brigadeiro-do-Ar André Luiz Fonseca e Silva.
O diretor do Depar informa que outras parcerias devem ser firmadas para o uso do aplicativo.
“Chegamos à conclusão que a ferramenta serve para todos os setores. Estamos agora desenvolvendo uma parceria com o Comitê da Bioindústria da Fiesp (BioBrasil) para convidar os hospitais, por exemplo, porque podemos ter indústrias interessadas em ser fornecedoras destas instituições”, afirma Sylvio de Barros.
PORTAL D24AM (AM)
Alagamentos e quedas de árvores são registrados durante chuva em Manaus
A Defesa Civil Municipal registrou mais três ocorrências, sendo um deslizamento de barranco, um destelhamento de casa e risco de tombamento de árvore
Gisele Rodrigues
Manaus – Uma forte chuva, na manhã desta quinta-feira (6), causou alagamentos e quedas de árvores nas zonas norte e leste da capital. A Avenida Constantino Nery, na zona centro-sul, a tempestade provocou alagamento e o trânsito ficou lento no local. O Corpo de Bombeiros informou que está realizando, em conjunto com o
Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), um monitoramento para a retirada das árvores.
A Defesa Civil Municipal registrou três ocorrências, sendo um deslizamento de barranco na Rua Criciúma, no Novo Israel, um destelhamento de casa na Boulevard Sá Peixoto, no Educandos e um risco de tombamento de árvore na Avenida Darcy Vargas.
De acordo com alerta de chuva do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), a intensidade da chuva prevista era moderada.
"As imagens do radar meteorológico de Manaus mostram células convectivas à leste e nordeste da cidade, distante 100 km. O sistema está se deslocando em direção à cidade e poderá provocar pancadas de chuva de intensidade moderada, com possibilidade de trovoadas e rajadas de vento. Este tipo de sistema pode gerar instabilidades a frente gerando pequenas células que podem provocar chuvas isoladas", comunicou o órgão.
Segundo a Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet), localizada no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, houve registro de chuva fraca com descargas elétricas. A máxima rajada de vento registrada foi de 22,2 quilômetros por hora, por volta das 11h30.
Já na Base Aérea de Manaus, no Aeroporto de Ponta Pelada, segundo o órgão, o vento mais intenso foi de aproximadamente 18,5 quilômetros por hora às 11h.
Gisele Rodrigues
Manaus – Uma forte chuva, na manhã desta quinta-feira (6), causou alagamentos e quedas de árvores nas zonas norte e leste da capital. A Avenida Constantino Nery, na zona centro-sul, a tempestade provocou alagamento e o trânsito ficou lento no local. O Corpo de Bombeiros informou que está realizando, em conjunto com o
Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), um monitoramento para a retirada das árvores.
A Defesa Civil Municipal registrou três ocorrências, sendo um deslizamento de barranco na Rua Criciúma, no Novo Israel, um destelhamento de casa na Boulevard Sá Peixoto, no Educandos e um risco de tombamento de árvore na Avenida Darcy Vargas.
De acordo com alerta de chuva do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), a intensidade da chuva prevista era moderada.
"As imagens do radar meteorológico de Manaus mostram células convectivas à leste e nordeste da cidade, distante 100 km. O sistema está se deslocando em direção à cidade e poderá provocar pancadas de chuva de intensidade moderada, com possibilidade de trovoadas e rajadas de vento. Este tipo de sistema pode gerar instabilidades a frente gerando pequenas células que podem provocar chuvas isoladas", comunicou o órgão.
Segundo a Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet), localizada no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, houve registro de chuva fraca com descargas elétricas. A máxima rajada de vento registrada foi de 22,2 quilômetros por hora, por volta das 11h30.
Já na Base Aérea de Manaus, no Aeroporto de Ponta Pelada, segundo o órgão, o vento mais intenso foi de aproximadamente 18,5 quilômetros por hora às 11h.
PORTAL AEROIN
Portões Abertos do PAMA-SP acontece nesse domingo, dia 9/10.
O evento Portões Abertos de São Paulo contará com uma programação repleta de atrações para família e entusiastas da aviação. Os destaques são a presença da Esquadrilha da Fumaça e o Espetáculo VaiqueuVoo. O evento será realizado no próximo domingo (09/10), entre 9h e 17h, no Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP), próximo ao metrô Santana, na zona norte da capital. A entrada é franca.
O diferencial este ano será a presença da Esquadrilha da Fumaça, com a nova aeronave A-29 Super Tucano. A última apresentação da Esquadrilha nos Portões Abertos de São Paulo havia sido em 2012 com o T-27 Tucano.
No solo, além da exposição de aeronaves e viaturas militares, haverá o espetáculo acrobático “VaiqueuVoo – Se você for, eu também voo”, apresentado pela Companhia Irmãos Sabatino. A apresentação conta a história de três aviadores da década de 30 que, acompanhados por seus aviões monomotores biplanos, realizam incríveis saltos, acrobacias e muita palhaçada.
Esta será a 25ª edição dos Portões Abertos que o PAMA-SP promove. Ano passado, 80 mil paulistanos prestigiaram o evento. Para este ano, a expectativa é de 100 mil pessoas. O objetivo do evento é divulgar ao público da cidade de São Paulo as atividades relacionadas ao voo e é uma oportunidade de interação da Força Aérea
com a população.
Programação
O evento terá exposição de aeronaves e viaturas militares, encenação histórica, apresentação das bandas sinfônicas da Base Aérea de São Paulo e da Polícia Militar.
Além da exposição dos carros da Fórmula Inter, nova categoria de carros de competição. “Para nós da Fórmula Inter é motivo de muito orgulho poder estar lado a lado com uma das instituições mais admiradas do Brasil e ter nossos pilotos recebendo o público e mostrando que o automobilismo também deve estar mais próximo do seu público”, comemora Marcos Galassi diretor-geral da categoria.
A Campanha de Saúde Preventiva Bucal vai orientar o público infantil sobre importância da higiene bucal e a forma correta de realizá-la.
O diferencial este ano será a presença da Esquadrilha da Fumaça, com a nova aeronave A-29 Super Tucano. A última apresentação da Esquadrilha nos Portões Abertos de São Paulo havia sido em 2012 com o T-27 Tucano.
No solo, além da exposição de aeronaves e viaturas militares, haverá o espetáculo acrobático “VaiqueuVoo – Se você for, eu também voo”, apresentado pela Companhia Irmãos Sabatino. A apresentação conta a história de três aviadores da década de 30 que, acompanhados por seus aviões monomotores biplanos, realizam incríveis saltos, acrobacias e muita palhaçada.
Esta será a 25ª edição dos Portões Abertos que o PAMA-SP promove. Ano passado, 80 mil paulistanos prestigiaram o evento. Para este ano, a expectativa é de 100 mil pessoas. O objetivo do evento é divulgar ao público da cidade de São Paulo as atividades relacionadas ao voo e é uma oportunidade de interação da Força Aérea
com a população.
Programação
O evento terá exposição de aeronaves e viaturas militares, encenação histórica, apresentação das bandas sinfônicas da Base Aérea de São Paulo e da Polícia Militar.
Além da exposição dos carros da Fórmula Inter, nova categoria de carros de competição. “Para nós da Fórmula Inter é motivo de muito orgulho poder estar lado a lado com uma das instituições mais admiradas do Brasil e ter nossos pilotos recebendo o público e mostrando que o automobilismo também deve estar mais próximo do seu público”, comemora Marcos Galassi diretor-geral da categoria.
A Campanha de Saúde Preventiva Bucal vai orientar o público infantil sobre importância da higiene bucal e a forma correta de realizá-la.
9h30 – Apresentação da Banda da Base Aérea de São Paulo
10h30 – Espetáculo “Vaiqueuvoo – Se você for, eu também voo”
11h30 – Apresentação de carros da Fórmula Inter
12h – Demonstração aérea da Esquadrilha da Fumaça
14h – Apresentação de carros da Fórmula Inter
15h – Espetáculo “Vaiqueuvoo – Se você for, eu também voo”
16h – Banda e Coral da Polícia Militar de São Paulo
Serviço
Portões Abertos 2016
Local: Campo de Marte / Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP)
Endereço: Acesso pela Avenida Santos Dumont, 2.241 – Santana
10h30 – Espetáculo “Vaiqueuvoo – Se você for, eu também voo”
11h30 – Apresentação de carros da Fórmula Inter
12h – Demonstração aérea da Esquadrilha da Fumaça
14h – Apresentação de carros da Fórmula Inter
15h – Espetáculo “Vaiqueuvoo – Se você for, eu também voo”
16h – Banda e Coral da Polícia Militar de São Paulo
Serviço
Portões Abertos 2016
Local: Campo de Marte / Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP)
Endereço: Acesso pela Avenida Santos Dumont, 2.241 – Santana
PORTAL BAGUETE (RS)
Fiesp tem app para licitações
Júlia Merker
O Departamento de Ação Regional (Depar) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) criou o aplicativo Ponte de Negócios com o objetivo de fomentar e divulgar novas oportunidades de negócios para as empresas e tornar os processos licitatórios mais desburocratizados.
O aplicativo organiza produtos e serviços a serem contratados, informando a possíveis fornecedores dados como tipo de compra, volume, locais de entrega e condições de fornecimento.
Segundo o diretor do Depar, Sylvio de Barros, o objetivo da nova ferramenta é divulgar com transparência novas oportunidades de negócios para o maior leque de empresas possível, permitindo a multiplicação do número de parceiros e potenciais compradores.
“Mais do que passar o edital da licitação, o aplicativo faz um resumo das características da compra para facilitar. Além disso, o fornecedor recebe só dados de áreas de seu interesse”, explica Barros.
Para completar a plataforma, a Fiesp criou também o site Ponte de Negócios para orientar, tirar dúvidas e dar o passo a passo da instalação do aplicativo.
O Centro Logístico da Aeronáutica (Celog), assim como Sesi-SP e Senai-SP, deixará disponíveis no aplicativo informações sobre as licitações que realiza.
“Isto para o Celog é extremamente importante, porque, depois de longo processo legal para colocar uma licitação na praça, nada é mais frustrante do que ver um resultado sem possíveis fornecedores”, relata o diretor do Celog, Brigadeiro-do-Ar André Luiz Fonseca e Silva.
O diretor do Depar informa que outras parcerias devem ser firmadas para o uso do aplicativo.
“Chegamos à conclusão que a ferramenta serve para todos os setores. Estamos agora desenvolvendo uma parceria com o Comitê da Bioindústria da Fiesp (BioBrasil) para convidar os hospitais, por exemplo, porque podemos ter indústrias interessadas em ser fornecedoras destas instituições”, afirma Sylvio de Barros.
O Departamento de Ação Regional (Depar) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) criou o aplicativo Ponte de Negócios com o objetivo de fomentar e divulgar novas oportunidades de negócios para as empresas e tornar os processos licitatórios mais desburocratizados.
O aplicativo organiza produtos e serviços a serem contratados, informando a possíveis fornecedores dados como tipo de compra, volume, locais de entrega e condições de fornecimento.
Segundo o diretor do Depar, Sylvio de Barros, o objetivo da nova ferramenta é divulgar com transparência novas oportunidades de negócios para o maior leque de empresas possível, permitindo a multiplicação do número de parceiros e potenciais compradores.
“Mais do que passar o edital da licitação, o aplicativo faz um resumo das características da compra para facilitar. Além disso, o fornecedor recebe só dados de áreas de seu interesse”, explica Barros.
Para completar a plataforma, a Fiesp criou também o site Ponte de Negócios para orientar, tirar dúvidas e dar o passo a passo da instalação do aplicativo.
O Centro Logístico da Aeronáutica (Celog), assim como Sesi-SP e Senai-SP, deixará disponíveis no aplicativo informações sobre as licitações que realiza.
“Isto para o Celog é extremamente importante, porque, depois de longo processo legal para colocar uma licitação na praça, nada é mais frustrante do que ver um resultado sem possíveis fornecedores”, relata o diretor do Celog, Brigadeiro-do-Ar André Luiz Fonseca e Silva.
O diretor do Depar informa que outras parcerias devem ser firmadas para o uso do aplicativo.
“Chegamos à conclusão que a ferramenta serve para todos os setores. Estamos agora desenvolvendo uma parceria com o Comitê da Bioindústria da Fiesp (BioBrasil) para convidar os hospitais, por exemplo, porque podemos ter indústrias interessadas em ser fornecedoras destas instituições”, afirma Sylvio de Barros.
PORTAL DEFESA AERO & NAVAL
Eslováquia pode considerar a compra do Gripen ao invés do leasing
De acordo com o ministro da Defesa, Peter Gajdos, a Eslováquia pode decidir por comprar caças Gripen, em vez de realizar o leasing da Saab. Para isso, o governo tem mantido conversas com a Saab sobre o Gripen, visando a substituição de seus antigos caças Mig-29, de fabricação russa.
É esperado a assinatura do acordo “Joint Sky” entre a Eslováquia e a República Checa para este ano, que inclui a cooperação bilateral entre os dois países para salvaguardar os seus céus. A forma final do acordo decidiria também a escolha, por parte da Eslováquia, da aeronave que vai assegurar a sua defesa. A República Checa já opera uma frota de caças Gripen.
Membros da OTAN, o acordo “Joint Sky” permitirá aos dois países compartilharem os custos de manutenção e treinamento de seus pilotos.
Segundo uma matéria publicada pelo jornal Prague Daily Monitor, o ministro da Defesa tcheco, Martin Stropnicky, disse que, no caso da Eslováquia se decidir pelo Gripen, seus pilotos vão poder utilizar o centro de treinamento especializado na República Checa.
É esperado a assinatura do acordo “Joint Sky” entre a Eslováquia e a República Checa para este ano, que inclui a cooperação bilateral entre os dois países para salvaguardar os seus céus. A forma final do acordo decidiria também a escolha, por parte da Eslováquia, da aeronave que vai assegurar a sua defesa. A República Checa já opera uma frota de caças Gripen.
Membros da OTAN, o acordo “Joint Sky” permitirá aos dois países compartilharem os custos de manutenção e treinamento de seus pilotos.
Segundo uma matéria publicada pelo jornal Prague Daily Monitor, o ministro da Defesa tcheco, Martin Stropnicky, disse que, no caso da Eslováquia se decidir pelo Gripen, seus pilotos vão poder utilizar o centro de treinamento especializado na República Checa.
PORTAL DIÁRIO DO NORDESTE
Transporte de órgãos pela FAB completa 4 meses
O Instituto Doutor José Frota (IJF) é responsável pela maior parte dos órgãos captados no Estado do Ceará
O decreto que estabeleceu a reserva de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para o transporte de órgãos e tecidos completou, ontem, quatro meses de vigência.
Nesse meio-tempo, a medida permitiu, segundo dados do Governo Federal, o traslado de 91 órgãos e, com isso, a realização de dezenas de transplantes em todo o País. O Ceará, que anualmente se destaca pelo alto número de procedimentos executados, foi um dos estados que utilizaram o serviço mais de uma vez desde a implantação, sendo responsável pelo envio de dois órgãos a diferentes regiões do Brasil e o recebimento de três.
O mais recente caso aconteceu no dia 27 de setembro. Um fígado captado em Fortaleza foi transportado até São Luís, onde ocorreu o transplante. No mês anterior, foi a Capital que recebeu um fígado, oriundo de um doador de Belo Horizonte.
Em junho, mês de assinatura do decreto presidencial, o Ceará fez o encaminhamento de um fígado para Brasília e recebeu dois, de Porto Velho e Natal.
O órgão transportado da capital do Rio Grande do Norte até Fortaleza foi o primeiro a chegar no Estado após a medida entrar em vigor. Na ocasião, um paciente de
São Paulo internado no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) aguardava há seis meses na fila de espera pelo transplante. A cirurgia, no entanto, não pôde ser realizada, uma vez que o fígado não estava em condições para o procedimento.
Rapidez
Apesar do contratempo inicial, a participação da FAB tem sido de importante contribuição para agilizar o transporte de órgãos do Ceará para outros estados e vice-versa, diz Lisiane Paiva, coordenadora da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos do Instituto Dr. José Frota (IJF). A unidade é a responsável pela maior parte dos órgãos captados no Estado.
"Essa medida facilitou muito esse transporte, principalmente por conta do tempo de conservação de cada órgão para os transplantes. Quanto mais cedo eles chegarem ao destino, melhor vai ser a qualidade de funcionamento. Isso é muito importante para que não haja desperdício", observa Lisiane.
Segundo a coordenadora, antes do decreto, o IJF contava com o apoio de companhias aéreas brasileiras para prestar o serviço. Por lei, as empresas também devem colaborar no traslado de órgãos entre estados. Lisiane afirma que a unidade dependia da disponibilidade de voos, o que acabava prejudicando os procedimentos de captação. "A gente precisava dispor dos horários dos voos. Então, nós sincronizávamos o horário de retirada do órgão com o horário do voo. Tendo a ajuda da FAB, isso fica mais fácil. Conseguimos fazer com que o transplante aconteça de forma mais rápida".
A coordenadora ressalta que a otimização da captação dos órgãos é necessária para evitar maior transtorno às famílias dos doadores. "Precisamos lembrar que o doador está sendo esperado pela família para ser velado e enterrado. Se esse processo demora muito, gera insatisfação", diz. "Essa rapidez é boa não só para os familiares como também o paciente na fila de espera que vai receber o órgão", completa.
Superior
Entre janeiro e agosto deste ano, o Ceará realizou 1.047 transplantes, número superior ao de igual período do ano passado, quando foram executados 915 procedimentos. Nos oito primeiros meses de 2016, foram 663 transplantes de córnea, 168 transplantes rim, 55 de medula óssea, 28 de fígado, 23 de coração e três de pâncreas.
O Estado também registrou aumento de 12,7% na quantidade de notificações de potenciais doadores em relação a 2015. Em paralelo, o percentual de recusas familiares passou de 43% para 38% das entrevistas, permitindo que a projeção de doadores efetivos saltasse de 19 por milhão da população ao ano (pmp) para 43 pmp.
FIQUE POR DENTRO
Doe de Coração chega ao 14º ano de realização
Promovida pela Fundação Edson Queiroz, a campanha Doe de Coração chega, em 2016, ao seu 14º ano de realização. A mobilização, que acontece tradicionalmente todo mês de setembro, atua na disseminação de informações e na conscientização da sociedade sobre a importância de se declarar doador de órgãos. Neste ano, a iniciativa traz uma novidade. O artista visual Narcélio Grud reestilizou o coração símbolo da campanha e está à frente de intervenções em locais públicos que fazem alusão ao tema da ação. Também serão disponibilizados vídeos sobre a campanha nas mídias sociais das empresas do Grupo Edson Queiroz.
O decreto que estabeleceu a reserva de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para o transporte de órgãos e tecidos completou, ontem, quatro meses de vigência.
Nesse meio-tempo, a medida permitiu, segundo dados do Governo Federal, o traslado de 91 órgãos e, com isso, a realização de dezenas de transplantes em todo o País. O Ceará, que anualmente se destaca pelo alto número de procedimentos executados, foi um dos estados que utilizaram o serviço mais de uma vez desde a implantação, sendo responsável pelo envio de dois órgãos a diferentes regiões do Brasil e o recebimento de três.
O mais recente caso aconteceu no dia 27 de setembro. Um fígado captado em Fortaleza foi transportado até São Luís, onde ocorreu o transplante. No mês anterior, foi a Capital que recebeu um fígado, oriundo de um doador de Belo Horizonte.
Em junho, mês de assinatura do decreto presidencial, o Ceará fez o encaminhamento de um fígado para Brasília e recebeu dois, de Porto Velho e Natal.
O órgão transportado da capital do Rio Grande do Norte até Fortaleza foi o primeiro a chegar no Estado após a medida entrar em vigor. Na ocasião, um paciente de
São Paulo internado no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) aguardava há seis meses na fila de espera pelo transplante. A cirurgia, no entanto, não pôde ser realizada, uma vez que o fígado não estava em condições para o procedimento.
Rapidez
Apesar do contratempo inicial, a participação da FAB tem sido de importante contribuição para agilizar o transporte de órgãos do Ceará para outros estados e vice-versa, diz Lisiane Paiva, coordenadora da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos do Instituto Dr. José Frota (IJF). A unidade é a responsável pela maior parte dos órgãos captados no Estado.
"Essa medida facilitou muito esse transporte, principalmente por conta do tempo de conservação de cada órgão para os transplantes. Quanto mais cedo eles chegarem ao destino, melhor vai ser a qualidade de funcionamento. Isso é muito importante para que não haja desperdício", observa Lisiane.
Segundo a coordenadora, antes do decreto, o IJF contava com o apoio de companhias aéreas brasileiras para prestar o serviço. Por lei, as empresas também devem colaborar no traslado de órgãos entre estados. Lisiane afirma que a unidade dependia da disponibilidade de voos, o que acabava prejudicando os procedimentos de captação. "A gente precisava dispor dos horários dos voos. Então, nós sincronizávamos o horário de retirada do órgão com o horário do voo. Tendo a ajuda da FAB, isso fica mais fácil. Conseguimos fazer com que o transplante aconteça de forma mais rápida".
A coordenadora ressalta que a otimização da captação dos órgãos é necessária para evitar maior transtorno às famílias dos doadores. "Precisamos lembrar que o doador está sendo esperado pela família para ser velado e enterrado. Se esse processo demora muito, gera insatisfação", diz. "Essa rapidez é boa não só para os familiares como também o paciente na fila de espera que vai receber o órgão", completa.
Superior
Entre janeiro e agosto deste ano, o Ceará realizou 1.047 transplantes, número superior ao de igual período do ano passado, quando foram executados 915 procedimentos. Nos oito primeiros meses de 2016, foram 663 transplantes de córnea, 168 transplantes rim, 55 de medula óssea, 28 de fígado, 23 de coração e três de pâncreas.
O Estado também registrou aumento de 12,7% na quantidade de notificações de potenciais doadores em relação a 2015. Em paralelo, o percentual de recusas familiares passou de 43% para 38% das entrevistas, permitindo que a projeção de doadores efetivos saltasse de 19 por milhão da população ao ano (pmp) para 43 pmp.
FIQUE POR DENTRO
Doe de Coração chega ao 14º ano de realização
Promovida pela Fundação Edson Queiroz, a campanha Doe de Coração chega, em 2016, ao seu 14º ano de realização. A mobilização, que acontece tradicionalmente todo mês de setembro, atua na disseminação de informações e na conscientização da sociedade sobre a importância de se declarar doador de órgãos. Neste ano, a iniciativa traz uma novidade. O artista visual Narcélio Grud reestilizou o coração símbolo da campanha e está à frente de intervenções em locais públicos que fazem alusão ao tema da ação. Também serão disponibilizados vídeos sobre a campanha nas mídias sociais das empresas do Grupo Edson Queiroz.
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