Operações aéreas para o começo dos das Paralimpíadas envolveram 270 pousos e decolagens em um só dia e manuseio de quase 500 cadeiras de rodas
Operações aéreas para o começo dos das Paralimpíadas envolveram 270 pousos e decolagens em um só dia e manuseio de quase 500 cadeiras de rodas ...
Equipamentos são altamente sensíveis e requerem cuidado extra. Outro desafio tem sido o tempo de desembarque dos atletas, que precisa ser muito rápido ...
As Paralimpíadas do Rio começaram oficialmente em 07/09 e, desde o fim do mês de agosto, o aeroporto RIOGaleão vem quebrando recordes em manuseio de bagagens. Para quem não sabe, são cerca de 4.500 atletas paraolímpicos no Rio, além de toda delegação e familiares, que totalizando vira um número em torno de 5.500 pessoas envolvidas nos jogos.
Só para ter uma ideia, as equipes de esatas (como são chamadas as empresas que dão suporte em solo) do aeroporto já movimentaram mais de 5 mil bagagens. Só no dia 31 de agosto, por exemplo, foram 270 voos entre pousos e decolagens, trazendo 2.441 passageiros, o maior pico de voo no período paralímpico, até então. Outra curiosidade é em relação as cadeiras de roda. Neste mesmo dia, desembarcaram no Rio 483 cadeiras, sem nenhum registro de incidente.
Para Ivan Faleiros, Consultor Técnico da Abesata, Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares dos Transporte Aéreo, “o manuseio feito com os equipamentos dos atletas paralímpicos precisa ser ainda mais sofisticado do que com os dos atletas olímpicos, isso porque, no caso de uma cadeira de roda, por exemplo, ela não é uma qualquer, é moldada ao corpo do atleta e um centímetro fora deste alinhamento pode deixar o atleta sem mobilidade e, muitas vezes, fora dos jogos. É preciso redobrar o cuidado e a atenção.” Até agora, nenhum incidente foi registrado.
Outro processo importante que vem sendo realizado com maestria pelas esatas é a agilidade no desembarque dos paralímpicos. Alguns atletas ficam o tempo todo sentados durante o voo e não conseguem ir ao banheiro, por exemplo. O tempo começa a correr assim que o avião pousa. Com a ajuda dos comissários, em menos de três minutos o atleta já está na sua cadeira ou com as suas muletas e consegue se locomover sem ajuda extra.
É importante ressaltar que a Abesata dá todo suporte às esatas neste processo com uma equipe direta no CGNA (Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea) do RIOGaleão. Além disso, a entidade também vem participando de reuniões com todas autoridades do governo e dos jogos afim de minimizar os erros e trazer soluções de problemas.
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