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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 20/09/2016 / Embraer está perto de ampliar presença na África com jatos comerciais


Embraer está perto de ampliar presença na África com jatos comerciais ...

João José Oliveira ...

SÃO PAULO - A Embraer está perto de ampliar a participação no mercado africano de aeronaves comerciais, com a entrada de um novo operador na família de jatos da fabricante brasileira de aeronaves, apontou a companhia em nota enviada ao Valor.

A empresa confirmou que a Fastjet, aérea de baixo custo fundada em 2012, está buscando aviões Embraer E-190 no mercado de aeronaves usados. “Mesmo sendo produtos da Embraer, a negociação não envolve diretamente a Embraer” disse a companhia em nota. “Mas obviamente, seria mais um operador da família de E-Jets”, apontou.

Em entrevista à Bloomberg News, o presidente da Fastjet, Nico Bezuidenhou, afirmou que vai encerrar o leasing de três aviões Airbus A319, com até 145 lugares, para arrendar três modelos da Embraer E-190, com até 120 assentos. A Fastjet tem uma frota de seis aeronaves, todos A319, atendendo destinos na África do Sul, Tanzânia, Zâmbia, Uganda, Zimbababwe e Kênia.

A Embraer não quis comentar informação publicada pela revista “Veja” segundo a qual a companhia está perto de fechar a venda de mais dez aviões E-190 para a companhia aérea Royal Air Maroc. Mas em nota lembrou que empresa marroquina já é um integrante da família de E-Jets, operando atualmente quatro jatos E190.

Royal Air Maroc possui 43 aeronaves que operam na rede doméstica do Marrocos, em voos internacionais regulares pela África, Ásia, Europa, América do Norte e América do Sul, e voos charter ocasionais.

Há 14 companhias aéreas na África que utilizam jatos comerciais da Embraer. Segundo último estudo de projeções de demanda para o longo prazo, a Embraer estima que a África junto com a Europa vão demandar até 2025 2,1 mil novos jatos regionais — segmento em que atua a Embraer —, gerando compras de US$ 64 bilhões, ou 25% do total estimada no mundo, de 9,1 mil aviões ou US$ 259 bilhões de compras.



Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


Aeronave desaparece no Pantanal e apenas piloto estaria a bordo


Guilherme Henri

Uma aeronave foi dada como desaparecida no início da noite desta segunda-feira (19), em Mato Grosso do Sul. Informações preliminares dão conta de que o avião decolou da Capital com cinco passageiros e aterrissou em Corumbá.
Porém, no trajeto de volta a Campo Grande na tarde de hoje, desapareceu em meio ao Pantanal, apenas com o piloto a bordo.
Segundo apurado pelo Campo Grande News, a aeronave seria uma Sêneca, que é um bi motor. Como o tempo em que estava previsto para pousar na Capital "estourou", a FAB (Força Área Brasileira) foi acionada.
A informação foi confirmada pela FAB, que ainda revelou que o esquadrão Pelicano acaba de decolar e irá realizar buscas pela aeronave.
Ainda conforme apurado, o piloto da aeronave seria de Campo Grande. O avião de pequeno porte tem capacidade para cinco passageiros e é utilizado no transporte de pequenas cargas, como, por exemplo, malotes.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Amazônia precisa de projeto nacional, afirma Roberto Saturnino


Eleonora De Lucena Enviada Especial A Manaus

A missão da Amazônia não é mercadista, é de Estado e precisa de um projeto. Nele, é fundamental o papel das Forças Armadas. A visão é de Roberto Saturnino Braga, 85, que coordenou o 3º Congresso Internacional do Centro Celso Furtado, em Manaus na quinta (15) e sexta (16), com o tema da Amazônia.
Engenheiro, político desde a década de 1960 e hoje presidente do centro, Saturnino criticou o governo Michel Temer. Deputado federal à época do golpe militar, senador por duas vezes e prefeito do Rio, ele compara a situação política atual e a vivida pelo país em 1964 e em 1954. Como no passado, avalia que os EUA quiseram interromper projetos de autonomia do Brasil.
Folha - No século passado, quase ao mesmo tempo da campanha "O Petróleo é Nosso", o país viveu o debate sobre a internacionalização da Amazônia. O que mudou de lá para cá?
Roberto Saturnino Braga - Isso continua latente. A nação não tem olhado para a Amazônia como metade do seu território e com potencial de riqueza. Há dificuldades de acesso, a densidade eleitoral é baixa, o que diminui sua importância política. Há condescendência com o interesse do mundo na região, e o Brasil se paralisa. Há pesquisas de várias partes do mundo sendo feitas aqui, mesmo sem o conhecimento do governo, tentando avaliar a importância da Amazônia para desenvolver estratégia mais eficiente de dominação. O que preocupa é a desídia brasileira em relação à Amazônia.
Qual o papel das Forças Armadas nesse processo?
A Amazônia esteve ameaçada até de ocupação e as Forças Armadas foram chamadas. Montaram o Sivam [sistema de monitoramento], as unidades de combate. Essa presença militar foi gerando uma consciência não só da defesa, mas da conservação. Hoje os militares são reconhecidos. A Amazônia é potencialmente tão rica que tem que ser objeto de uma política de Estado. O filão desconhecido é a biotecnologia. Mas são todas tarefas de Estado. É necessário um projeto nacional para discutir isso.
Como o sr. analisa a posição do governo Temer em relação a essas ideias?
A linha política desse governo dificulta a implantação dessa visão estratégica, pois é muito mercadista. A missão amazônica não é de mercado.
Como político que viveu crises, como avalia o governo?
Esse governo tem uma falha de legitimidade que o enfraquece muito. Só com nova eleição haverá um governo efetivamente legitimo. Vai enfrentar oposição das ruas e descrença popular. Tudo foi armado lá de cima. Eu vi Getúlio, Jango. Os EUA querem manter um domínio sobre o continente, o que fazem desde sempre. Ali se forma um eixo Brasil, Venezuela e Argentina em busca da autonomia. Isso colocou em risco o projeto norteamericano de dominação condescendente. Depois, a aliança do Brasil com a China, nos Brics. O Brasil faz um projeto para desenvolver a tecnologia de enriquecimento do urânio para se transformar em um grande exportador de urânio. Tem o projeto de se aliar com a França para fazer um submarino atômico. Os EUA dizem: para que isso? A Quinta Frota protege, não precisa de submarino. Quiseram dar um basta nisso.
Como assim?
Fizeram um projeto para ganhar eleições. Ganharam na Argentina e na Venezuela, no Parlamento, e quase ganharam no Brasil. Daí o golpe, que não pode ser clássico. Teve a experiência do Paraguai, o golpe constitucional, entre aspas. A embaixadora norteamericana era a mesma [no Paraguai e no Brasil]. Fizeram para destruir o eixo de autonomia entre Brasil, Venezuela e Argentina e a relação com os Brics.
Qual a relação com experiências do passado?
No caso do Jango eu vi de perto, era deputado. Para os EUA, qualquer governo com leve inclinação de esquerda tinha que ser deposto, porque colocava em risco o poder.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Voo sem sustos

Pesquisador brasiliense desvenda as condições mais favoráveis à turbulência de céu claro, aquela que afeta as aeronaves mesmo quando não há nuvens. O estudo pode levar a formas de antecipar esse tipo de ocorrência, aumentando a segurança dos passageiros

Paloma Oliveto

Ela é o terror dos passageiros. E nem adianta dizer que turbulência não derruba avião: basta as primeiras chacoalhadas para que boa parte dos viajantes comece a meditar, rezar ou perseguir os comissários com os olhos, na esperança de que tudo esteja bem. Apesar de, no geral, os riscos serem mínimos, esse é um problema sério. Além do desconforto aos ocupantes da aeronave, há o prejuízo financeiro. Avarias, gastos com combustível e desvios de rota, por exemplo, consomem, anualmente, US$ 150 milhões das companhias aéreas, de acordo com um estudo da Universidade de East Anglia, no Reino Unido.
Munidos de boletins meteorológicos e com a informação dos radares que identificam a presença de gelo, água e granizo, representadas na tela por pontinhos de diferentes cores, os pilotos costumam evitar as turbulências. Uma delas, porém, é imperceptível, por não depender da formação de nuvens. Trata-se da turbulência de céu claro, considerada a mais perigosa, justamente porque, como o nome sugere, não há nada que indique sua presença. Um estudo desenvolvido pelo piloto e meteorologista brasiliense Ivan Bitar, porém, pode dar origem a uma ferramenta para detectá-la.
Aos 15 anos, Ivan viajava de Brasília para Belém, quando, ao sobrevoar Palmas, o avião sofreu uma turbulência de céu claro. O comissário de bordo caiu em cima do jovem. “As bebidas foram todas para o chão. Foi o maior susto que tive em um voo”, conta. Naquele momento, surgiu a curiosidade de entender por que, mesmo em condições aparentemente favoráveis, a aeronave havia se desestabilizado. Antes de se formar piloto, Ivan se graduou em meteorologia, ciência que respondeu suas dúvidas sobre fenômenos como as turbulências. Mas ele queria se aprofundar nesse tema e decidiu pesquisá-lo no mestrado, cursado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP).
O ineditismo do tema chamou a atenção da orientadora de Bitar, a professora Maria Paulete Pereira Martins. “Foi uma proposta bem original. A turbulência decorrente de uma tempestade pode ser prevista, mas, no caso de céu claro, não. A aviação civil tem crescido muito e, por questões de segurança, é importante tentar desenvolver um modelo de previsão desse tipo de turbulência”, avalia a pesquisadora do Inpe. O trabalho Climatologia e estudo de caso da turbulência de céu claro a partir de registros de aeronaves: análise de dados observacionais e de modelagem é, de fato, o primeiro sobre o tema produzido no Brasil. No resto do mundo, existem estudos em curso, para se chegar a métodos de detecção.
Levantamento
Na tentativa de compreender melhor o fenômeno e avaliar meios de prevê-lo, o meteorologista foi atrás de um banco de dados contendo mais de 5,3 mil informações produzidas nos últimos 10 anos por pilotos que sobrevoaram o Centro-Sul do país. Quando enfrentam uma turbulência, os comandantes devem informar o pessoal de terra sobre o incidente. O conjunto de relatos, armazenados no Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica, forneceu um quadro detalhado das ocorrências, incluindo localização geográfica, horário, altitude, período do ano, sazonalidade e intensidade das turbulências de céu claro.
O mapeamento revelou que maio, junho e julho são os meses com maior frequência, enquanto janeiro, fevereiro e março têm as menores ocorrências do tipo. “Na análise sazonal, no inverno é quando mais acontecem as turbulências de céu claro, seguido-se o outono. Nessa estação, há mais frentes frias e, atrás delas, sempre vêm as correntes de jato”, explica Bitar.
Para o alívio dos passageiros, o estudo mostrou que, em 43,6% das vezes, a turbulência foi leve. Apenas 2,7% foram consideradas severas, e nenhuma entrou na categoria extrema. Essa última é basicamente hipotética: seria a única capaz de derrubar um avião comercial. Contudo, não há registros históricos desse tipo de turbulência.
As severas são aquelas em que os passageiros e tripulantes podem morrer. Não pela queda do avião, mas por serem deslocados com tanta violência que chegam a colidir com o teto. A faixa de horário em que elas mais aconteceram foi das 9h às 21h, o que não surpreende, por ser o período em que há mais voos comerciais. Regiões montanhosas, como o sul de Minas e as serras de Rio, São Paulo e Paraná foram as que registraram mais ocorrências, assim como localizações acidentadas do Centro-Oeste.
Estudo de caso
Em 3 de junho de 2013, viajantes de três voos distintos passaram por um forte susto quase simultaneamente: às 17h12, 17h26 e 17h36. Quando os aviões em que embarcaram sobrevoavam o espaço entre São Paulo e Curitiba, eles foram surpreendidos por uma turbulência severa. O dia estava claro e não havia sinal de nuvens no céu. Essa ocorrência foi um prato cheio para a pesquisa de Ivan Bitar, que, a partir dela, fez um estudo de caso, na segunda parte da dissertação de mestrado.
Munido de mapas, imagens de satélite, cartas de vento e de altitude, entre outros dados, o meteorologista e piloto investigou quais dos três índices de turbulência existentes teria conseguido prever essa forte turbulência de céu claro. “Esses índices são equações físicas e matemáticas que descrevem a dinâmica de funcionamento da turbulência. Elas possuem diversos parâmetros físicos que descrevem matematicamente o comportamento da turbulência numa determinada região da atmosfera”, explica Bitar. Ele embutiu os dados em um programa de computador, que fez os cálculos e concluiu que um desses índices, o Ellrod II, foi mais preciso, conseguindo detectar a turbulência do estudo de caso escolhido pelo pesquisador.
O resultado da pesquisa mostra que o desenvolvimento de um sistema capaz de utilizar o Ellrod II para processar informações climatológicas poderia fornecer uma previsão precisa das temidas turbulências de céu claro. “O estudo é o primeiro no Brasil a dar uma visão geral do mecanismo de formação dessa turbulência e a fornecer uma ferramenta para detectá-la”, diz Bitar.
Tranquilizar
Apesar de ter deixado as bases científicas para quem, por exemplo, quer se aventurar na criação de um programa que informe os comandantes com antecedência sobre as temidas turbulências invisíveis, esse não é o foco atual do brasiliense, que pretende se dedicar à aviação comercial. Bitar também dá cursos de turbulência para companhias aéreas, com o objetivo de esclarecer os pilotos sobre esse fenômeno. Uma crítica que ele faz aos colegas é o fato de não tranquilizarem os viajantes no momento em que o avião começa a balançar. “Quando eu for piloto comercial, vou fazer questão de explicar aos passageiros o que é uma turbulência quando enfrentar uma”, promete.

À medida que estudos preveem um aumento na incidência de turbulências associado às mudanças climáticas, nos Estados Unidos, no Japão e na Europa pesquisadores também investigam o desenvolvimento de ferramentas e radares capazes de prever as turbulências de céu claro. Uma dessas tecnologias está sendo testada pelo Centro Aeroespacial Alemão e consiste em um equipamento a laser que pode ser instalado na aeronave. O aparelho emite radiação ultravioleta de onda curta e captura flutuações na densidade das moléculas que compõem o ar.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Embraer está perto de ampliar presença na África com jatos comerciais


João José Oliveira Valor

SÃO PAULO - A Embraer está perto de ampliar a participação no mercado africano de aeronaves comerciais, com a entrada de um novo operador na família de jatos da fabricante brasileira de aeronaves, apontou a companhia em nota enviada ao Valor.

A empresa confirmou que a Fastjet, aérea de baixo custo fundada em 2012, está buscando aviões Embraer E-190 no mercado de aeronaves usados. “Mesmo sendo produtos da Embraer, a negociação não envolve diretamente a Embraer” disse a companhia em nota. “Mas obviamente, seria mais um operador da família de E-Jets”, apontou.
Em entrevista à Bloomberg News, o presidente da Fastjet, Nico Bezuidenhou, afirmou que vai encerrar o leasing de três aviões Airbus A319, com até 145 lugares, para arrendar três modelos da Embraer E-190, com até 120 assentos. A Fastjet tem uma frota de seis aeronaves, todos A319, atendendo destinos na África do Sul, Tanzânia, Zâmbia, Uganda, Zimbababwe e Kênia.
A Embraer não quis comentar informação publicada pela revista “Veja” segundo a qual a companhia está perto de fechar a venda de mais dez aviões E-190 para a companhia aérea Royal Air Maroc. Mas em nota lembrou que empresa marroquina já é um integrante da família de E-Jets, operando atualmente quatro jatos E190.
Royal Air Maroc possui 43 aeronaves que operam na rede doméstica do Marrocos, em voos internacionais regulares pela África, Ásia, Europa, América do Norte e América do Sul, e voos charter ocasionais.
Há 14 companhias aéreas na África que utilizam jatos comerciais da Embraer. Segundo último estudo de projeções de demanda para o longo prazo, a Embraer estima que a África junto com a Europa vão demandar até 2025 2,1 mil novos jatos regionais — segmento em que atua a Embraer —, gerando compras de US$ 64 bilhões, ou 25% do total estimada no mundo, de 9,1 mil aviões ou US$ 259 bilhões de compras.

PORTAL BRASIL


FAB gerencia tráfego aéreo no encerramento da Paralímpiada

Mais de um milhão de atletas, delegações e turistas circularam pelos aeroportos brasileiros durante os Jogos

Portal Brasil Com Informações Da Força Aérea Brasileira

Um dia após o encerramento dos Jogos Paralímpicos, o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, deve embarcar cerca de 62 mil passageiros. De acordo com a Concessionária RioGaleão, 4,5 mil somente de pessoas envolvidas com o megaevento – atletas, delegações e voluntários – devem passar pelo local nesta segunda-feira (19). O número não deve ultrapassar a marca histórica de 85 mil passageiros, mais que o dobro registrado em um dia normal, no dia seguinte aos encerramentos dos Jogos Olímpicos (22/08).
Para garantir a segurança e a fluidez das operações aéreas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, quando mais de um milhão de atletas, delegações e turistas circularam pelos aeroportos brasileiros durante as competições, a Força Aérea Brasileira (FAB) atuou em várias frentes. Uma delas foi a coordenação da Sala Master de Comando e Controle, onde militares da FAB, representantes de órgãos governamentais e entidades do setor de aviação coordenaram as demandas de tráfego aéreo durante os Jogos, para evitar impacto na rotina da aviação civil.
Para o coordenador da Sala Master de Comando e Controle, Brigadeiro do Ar Luiz Ricardo de Souza Nascimento, com o término da Paralimpíada, o ciclo de planejamento, iniciado anos atrás, foi finalizado com sucesso. “Os índices alcançados de pontualidade dos voos e as ações integradas entre defesa aérea e controle de tráfego aéreo atestam bons resultados durante os Jogos Rio 2016”, avalia o oficial-general.
O índice de pontualidade nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont (RJ), Congonhas, Guarulhos e Viracopos (SP), Confins (MG), Salvador (BA), Manaus (AM) e Brasília (DF), durante o evento esportivo, ficou em torno de 95%, segundo o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea(CGNA).
A Sala Master já havia funcionado em outros eventos, como a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), a Copa das Confederações, a Jornada Mundial da Juventude e a Copa do Mundo. O número de organizações envolvidas aumentou de 17 instituições em 2014 para 27 nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
O Coronel Aviador Marcos Kentaro Adachi, representante da Divisão de Operações da Sala Master, explica que esse modelo agilizou o processo de decisão. “O resultado foi bastante positivo. No que diz respeito às atuações, ao tempo de resposta, nada melhor do que reunir dentro de uma sala, trabalhando de forma integrada, diversos órgãos com um propósito, um objetivo único”, afirmou.

AGÊNCIA BRASIL


Rapaz é morto a tiros dentro do aeroporto de Porto Alegre


Daniel Isaia - Correspondente Da Agência Brasil

Um rapaz foi morto a tiros na manhã de hoje (19) dentro do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. O crime ocorreu no Terminal 2, onde minutos depois desembarcou o novo treinador do Grêmio, Renato Portaluppi. Por esse motivo, o movimento no aeroporto era intenso no momento dos disparos.

Segundo testemunhas e funcionários do terminal, dois homens entraram no local e atiraram mais de dez vezes contra Marlon Roldão, que morreu na hora. A vítima estava com parentes e havia completado 18 anos hoje. Os autores dos disparos, então, fugiram em um carro. A execução do jovem provocou forte tumulto por vários minutos no aeroporto.
De acordo com a Polícia Civil, o carro utilizado na fuga foi abandonado nas imediações do Salgado Filho. A Delegacia de Homicídios de Porto Alegre afirma que já identificou os dois suspeitos e faz buscas para encontrá-los.
O crime dentro do aeroporto internacional ocorreu no momento de crise da segurança pública no Rio Grande do Sul. Há três semanas, o governo federal enviou mais de 130 homens da Força Nacional para auxiliar no combate à violência em Porto Alegre, a pedido do governador José Ivo Sartori. No final de agosto, o então secretário de Segurança Pública do estado, Wantuir Jacini, pediu exoneração do cargo após uma sequência de crimes violentos na capital gaúcha.
Em um primeiro momento, a atuação da Força Nacional estaria restrita aos bairros mais movimentados e regiões comerciais de Porto Alegre. No entanto, segundo o Comando de Policiamento da Capital, os agentes também estão sendo deslocados para os bairros periféricos e zonas conflagradas da capital, onde os índices de criminalidade são mais elevados.

Operação militar nos Jogos custou R$ 705 milhões e mobilizou 43 mil homens


Nielmar De Oliveira Repórter Da Agência Brasil

A operação montada pelas Forças Armadas para garantir a segurança e a tranquilidade dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio envolveu 43 mil homens, dos quais 23 mil somente no Rio de Janeiro, durante os três anos de preparação da logística de atuação. Os 58 dias restantes trabalharam nos dias em que efetivamente a cidade sediou o evento. A informação foi prestada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann.
Em balanço feito hoje (19), no Comando Militar do Leste, Jungman falou sobre a atuação do Exército, da Marinha e da Aeronáutica no patrulhamento e na garantia da segurança do megaevento no estado do Rio e nas outras cinco capitais onde foram disputados jogos de futebol. Ele disse que, inicialmente restrita a determinadas áreas que demandavam mais segurança, a operação foi revista e ampliada em função da necessidade de aumentar o grau de segurança do evento, incluindo no cálculo os três meses em que as tropas efetivamente garantiram, em conjunto com as forças de segurança locais, o revezamento da tocha olímpica pelo país.
De acordo com o ministro, no Rio, além de atuar efetivamente nos locais onde foram realizadas competições olímpicas e paralímpicas, as Forças Armadas ampliaram sua área de atuação, passando a proteger as principais vias da cidade, como as Linhas Amarela e Vermelha, e vias das zonas oeste e sul, como a Transolímpica e o Aterro do Flamengo, além dos aeroportos e das estações ferroviárias.
Jungmann disse que o governo federal chega ao fim dos Jogos com a certeza do dever cumprido. “Estamos chegando com êxito ao fim de um ciclo de grandes eventos, que começou em 2007 com os Jogos Pan-Americanos e culminou com os Jogos Olímpicos, agora no Rio de Janeiro. Foram todos os eventos realizados a contento, com o Brasil e, em particular o Rio de Janeiro, mostrando ao mundo sua vocação e capacidade para sediar grandes eventos.”
Também estiveram sob proteção das Forças Armadas as principais áreas de competição, como a Arena de Vôlei, montada na Praia de Copacabana; o Parque de Deodoro; o Parque Olímpico; a Vila Olímpica; o Estádio Olímpico, que funcionou no Engenhão, e o Estádio de Remo da Lagoa, onde foram disputadas provas de remo, e a Marina da Glória, com a disputa da vela.
O balanço mostrou que as tropas federais fizeram mais de 1.200 patrulhas somente na capital fluminense. Destas, 6.457 foram patrulhas a pé, 4.539 motorizadas e 896 marítimas, além de 90 mecanizadas com o uso de blindados. “Os números envolvendo a segurança nos Jogos são todos gigantescos e demonstram a complexidade da operação. Foram realizadas 632 escoltas, muitas para proteger dignatários de 19 países que se fizeram representar na Rio 2016”, ressaltou Jungmann.
Todo o aparato de segurança exigiu a mobilização de 26 navios, 3.083 viaturas, 109 blindados, 51 helicópteros, 370 motocicletas, 81 embarcações de menor porte e 80 aeronaves. Os 43 mil homens das tropas federais consumiram 860 toneladas de alimentos, mais de 46 mil peças de vestuário, cerca de 875 mil litros de óleo diesel e 151 mil litros de gasolina.
Eleições
O ministro da Defesa aproveitou o balano sobre os Jogos para informar que as Forças Armadas estarão presentes 107 municípios de sete estados, para garantir a ordem no primeiro e no segundo turno das eleições municipais, nos dias 2 e 30 de outubro, respectivamente. Jugmann alertou que o número de municípios ainda pode aumentar porques outros pedidos de tropas ainda estão em analise.
De acordo com o ministro, que os militares de outros estados que vieram ao Rio para trabalhar durante os Jogos começaram a retornar hoje aos estados de origem. No Rio, um dos estados que terão a segurança do Exército durante o pleito, a ordem será mantida por militares baseados no próprio estado. “Hoje à noite, as Forças Armadas começam a chamada Operação de Reversão, pois recebemos aqui militares de várias partes do país e eles retornam a suas cidades, principalmente para as regiões Norte e Nordeste. Mas os militares lotados no estado garantirão a ordem no pleito. O que tem início hoje è a reversão deste pessoal que precisa voltar para suas casas.”
A presença do Exército na cobertura das eleições, principalmente na Baixada Fluminense, onde 13 pessoas, direta ou indiretamente ligadas à política, já foram assassinadas somente neste ano, foi confirmada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, em entrevista coletiva na última sexta-feira (16).
Jungmann admitiu, porém, que, se for necessário, o governo federal voltará a deslocar tropas de outros estados para reforçar a segurança no estado, o que, a princípio, segundo sua própria avaliação, não se configura uma necessidade. “Para as eleições, se houver necessidade de complementação, nós solicitaremos mais [militares] de outros estados. É preciso primeiro definir as necessidades reais.”

PORTAL UOL


Uso de militares na Rio-2016 custa R$ 705 milhões ao governo


Vinicius Konchinski Do Uol, No Rio De Janeiro

Um dia após o final dos Jogos Rio-2016, o Ministério da Defesa divulgou o custo do emprego de militares na proteção e segurança do evento. Segundo o ministro Raul Jungmann, R$ 705 milhões foram gastos pelo governo federal por conta da Olimpíada e da Paraolimpíada durante os últimos três anos.
Jungmann disse que a cifra serviu para custear o trabalho de 23 mil agentes das Forças Armadas que atuaram no Rio e outros 20 mil que trabalharam espalhados por outras cidades do país por conta dos eventos. O valor inclui também o gasto com transporte, alimentação e treinamentos para a Rio-2016.
O montante soma-se aos mais de R$ 39 bilhões já gastos por governos e Comitê Organizador visando aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. A conta final do evento, entretanto, ainda deve aumentar. Autoridades prometeram divulgar um balanço final de gastos após o encerramento dos Jogos.
Jungmann disse que, com os R$ 705 milhões, o Ministério da Defesa conseguiu estruturar uma operação bem-sucedida de proteção à Rio-2016. Para ele, o objetivo das Forças Armadas para a Olimpíada foi alcançado. "Fizemos uma promessa de garantir um ambiente seguro. Essa missão foi cumprida."
O ministro concedeu uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (19), no Rio. Lembrou que, antes da Rio-2016, o Brasil sofreu um "ataque especulativo" que questionou a capacidade do país de evitar possíveis ataques terroristas durante o evento. Ao final, nada ocorreu.
Segundo Jungmann, isso comprova o bom trabalho de proteção à Rio-2016 e deixa como legado a melhoria na imagem internacional do Brasil. "Os únicos que realmente poderiam causar um problema permanecem presos", ressaltou o ministro, lembrando os oito acusados de planejar um ato terrorista na Olimpíada presos preventivamente na Operação Hashtag, realizada dias antes dos Jogos.
Mortes durante a Olimpíada

O ministro foi questionado na entrevista sobre um relatório da Anistia Internacional que informa que 12 pessoas morreram em decorrência de operações policiais realizadas em bairros do subúrbio do Rio durante a Olimpíada. De acordo com a ONG, o emprego de militares no Rio durante os Jogos não foi suficiente para dar segurança à população.
Jungmann respondeu que as Forças Armadas tinham um objetivo específico na Rio-2016: proteger áreas ligadas ao evento. Segundo ele, casos de violência ocorridos na cidade fora dessas áreas devem ser tratados pelas forças de segurança do Estado.
Ele, aliás, ressaltou que as Forças Armadas não podem e nem devem ser vistas como solução para o problema de segurança do Rio. A atuação dos militares na cidade tem prazo para acabar. A partir de amanhã, homens do Exército, Marinha e Aeronáutica já não estarão mais patrulhamento locais do Rio, como fizeram na Olimpíada e a Paraolimpíada.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL SÁUDE


Saúde lança campanha com atletas para incentivar doação de órgãos

Em evento na Casa Brasil neste sábado (17), esportistas transplantados dão depoimentos sobre a importância deste ato para salvar vidas. Dados do Ministério da Saúde apontam que o país bateu recorde neste semestre, mas 44% das famílias ainda recusam a doação
O Ministério da Saúde lança neste sábado (17) a campanha nacional de doação de órgãos no espaço Casa Brasil no Rio de Janeiro. Com o slogan “Viver é uma grande conquista. Ajude mais pessoas a serem vencedoras”, a campanha é estrelada por atletas transplantados em alusão aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. O objetivo da ação de comunicação é estimular cada vez mais a população a ser doadora de órgãos e fazer com que o Brasil alcance anualmente a meta de doador por milhão da população (pmp). No primeiro semestre deste ano, o país bateu recorde, com 1.438 doadores, 7,4% a mais que no mesmo período em 2015.
Essas doações possibilitaram a realização de 12.091 transplantes entre janeiro e julho deste ano, fazendo com que crescessem os procedimentos de órgãos mais complexos como, por exemplo, pulmão, fígado e coração, que registraram aumento de 31%, 6% e 7%, respectivamente, em relação ao mesmo período no ano passado. Com o número recorde de doadores, o Brasil está muito perto da meta, que é 14,4 doadores por milhão de população. O índice atual é 14 pmp.
Embora o país tenha avançado muito nos últimos anos, a taxa de aceitação familiar foi de 56% nesse primeiro semestre. Portanto, quase metade das famílias brasileira ainda rejeita a doação de órgãos de um parente com diagnóstico de morte encefálica. Mesmo assim, o Brasil possui a menor taxa de recusa familiar entre os quatro maiores países transplantadores da América do Sul, como Argentina (49%), Uruguai (47%) e Chile (52%). Atualmente, 89% dos transplantes de órgãos sólidos são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tornando o país referência mundial no campo dos transplantes e maior sistema público do mundo.
“Um dos nossos principais desafios atualmente é diminuir a taxa de recusas familiares à doação de órgãos. A família brasileira é tipicamente solidária e precisa ser bem informada e acolhida em momentos dolorosos, como a perda de um ente querido. É preciso mostrar que essa perda pode significar a vida de outra pessoa e, por isso, estamos empenhando todos os esforços necessários para capacitar os profissionais responsáveis pela entrevista familiar em busca da autorização para doação de órgãos, de modo a esclarecer todas as dúvidas e reduzir as taxas de recusa”, destacou o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo.
PREMIAÇÃO – Para incentivar iniciativas que buscam exatamente o diálogo com as famílias e a sensibilização da população para o tema, o Ministério da Saúde vai premiar pessoas físicas e jurídicas que se destacam em ações com esse objetivo. Este ano, vão receber cantar Fábio Beça, do Grupo Bom Gosto, que foi submetido a um transplante renal em 2015 e emplacou diversas ações sociais em prol da doação de órgãos, lançando, por conta própria, campanha com videoclipe reunindo diversas personalidades do samba; a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), que tem atuado de forma expressiva na capacitação de médicos intensivistas para o diagnóstico da morte encefálica e na manutenção e validação de potenciais doadores; e a Secretaria de Saúde do Paraná, grande incentivadora de doação de órgãos no estado, viabilizando recursos e estrutura para ampliação do processo de doação/transplante; o cantor Fábio Beça, do Grupo Bom Gosto, que foi submetido a um transplante
No Brasil, a autorização para a doação de órgãos é concedida pelos familiares. Dessa forma, para que a vontade em doar os órgãos após a morte seja atendida, é importante avisar a família sobre essa decisão e pedir que ela atenda ao desejo. A doação de órgãos pode ocorrer após a morte encefálica. A rede brasileira conta com Centrais Estaduais de Transplantes em todos os estados e DF, 494 Centros de Transplantes, 1.244 equipes de Transplantes e 72 Organizações de Procura de Órgãos (OPOs). Desde 2010, houve aumento de 16% na quantidade de serviços habilitados pelo Ministério da Saúde para realizar transplantes no país, passando de 712 para 826.
TRANSPORTE DE ÓRGÃOS – Para ampliar ainda mais o número de transplantes no país e viabilizar o transporte de órgãos, os ministérios da Saúde e da Defesa assinaram em agosto deste ano um Termo de Execução Descentralizado (TED) no valor de R$ 5 milhões para ressarcir a Força Aérea Brasileira (FAB) dos voos realizados para transporte de órgãos em todo o Brasil.
A parceria, viabilizada por um decreto do presidente Michel Temer publicado em junho, prevê sempre a disponibilidade de uma aeronave em solo, garantindo que o órgão chegue ao seu destino e salve vidas dentro do prazo necessário. Este ano, até antes da publicação do decreto, a FAB realizou apenas cinco transportes de órgãos no Brasil. Após a publicação do decreto foram 61 transportes, sendo 28 corações, 21 fígados, três pulmões, quatro rins e cinco pâncreas.
MEDULA ÓSSEA – Com mais de 4 milhões de doadores cadastrados, o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo e pertence ao Ministério da Saúde, sendo o maior banco com financiamento exclusivamente público do planeta. Anualmente são incluídos mais de 300 mil novos doadores no cadastro. O registro americano conta com quase 7,9 milhões e o alemão, 6,2 milhões, mas ambos foram desenvolvidos e são mantidos com recursos primordialmente privados.
Atualmente, a busca por doadores para pacientes brasileiros é realizada simultaneamente no Brasil e no exterior. Os bancos internacionais também acessam os dados dos candidatos a doadores a partir de sistemas especializados. O registro brasileiro foi o que mais cresceu na última década. A chance de se identificar um doador compatível no Brasil, na fase preliminar da busca, é de até 88%, e ao final do processo, 64% dos pacientes têm um doador compatível confirmado.
Em 2005, havia 134.781 doadores cadastrados no REDOME, com o registro de 94 transplantes não aparentados de medula. Hoje, são 4.104.287 doadores cadastrados e ano passado foram registrados 299 transplantes não aparentados de medula. Este ano, entre janeiro e agosto, o registro brasileiro já realizou 254 transplantes.

PORTAL COMUNIQUE-SE


Equipe do "Fantástico" fica “presa” na Amazônia por mais de 20 horas

Escrito por Redação Comunique-se
Em 29 de setembro de 2006, o Boeing da Gol que deixou o aeroporto de Manaus não chegou ao destino previsto, o Rio de Janeiro. Na ocasião, o avião se chocou com um Legacy tripulado por dois pilotos norte-americanos e caiu em plena Floresta Amazônica enquanto sobrevoava o estado de Mato Grosso. Os 134 passageiros e tripulantes morreram no acidente que voltou a ser pauta na imprensa na noite de domingo, 18, quando o ‘Fantástico’ relembrou os 10 anos de uma das maiores tragédias áreas do país. Ao abordar o assunto, a equipe do programa da Rede Globo enfrentou problemas e chegou a ficar “presa” na selva durante 21 horas.
Ao anunciar a matéria aos telescpectadores, a apresentadora Poliana Abritta enfatizou que os responsáveis pelo conteúdo passaram por grande “susto”. Colega de apresentação da jornalista, Tadeu Schmidt explicou, na chamada, que os colegas de emissora fizeram “expedição de três dias”, tendo de usar carro, barco e fazer trajetos a pé para ter acesso ao local do acidente de uma década há trás. “No caminho, a equipe enfrentou as mesmas dificuldades dos grupos de resgate da época”, complementou Poliana. Antes de a reportagem ir de fato ao ar, o canal resgatou trechos de noticiários que abordaram a tragédia.
Na abertura da matéria, o repórter Edson Ferraz narrou os principais pontos da logística que envolveram os trabalhos, como a necessidade de se contar com apoio e autorizações da Fundação Nacional do Índio (Funai) e o caminho que precisou ser percorrido a partir do município mato-grossense de Colíder. Em busca de destroços do avião, o jornalista da TV Globo encarou trilha de 6 quilômetros juntamente com quatro indígenas da região. Ao lado do cinegrafista Marcos Silva, o jornalista passou a noite numa aldeia antes de enfrentar a selva amazônica. A edição do conteúdo que foi exibido na televisão destacou o cansaço de Ferraz. “Muito difícil caminhar na floresta, calor muito grande”, disse o cabisbaixo repórter.
Susto
“As coordenadas do GPS nos levaram para algum lugar qualquer na mata e a gente não conseguiu encontrar a Força Aérea Brasileira”, disse Edson Ferraz ao mudar o tom da reportagem – de apenas relembrar o acidente e ter acesso mais uma vez a destroços do avião que caiu há 10 anos – para algo que mostraria os problemas enfrentados pela equipe de TV ao lado dos indígenas. Antes, a matéria narrava que em 11 de setembro, dia da gravação, os jornalistas encontrariam integrantes da FAB em ponto pré-determinado da floresta, o que não ocorreu. “Sem saber ao certo a nossa localização, toda a expedição estava em risco”, comentou o repórter. A edição de imagem registrou que todos envolvidos com a pauta dormiram na mata.
Alívio
Depois de passarem a noite na selva, os indígenas e os jornalistas da TV Globo fizeram fogueira na tentativa de atrair a atenção de aviões da FAB que estivessem pelas proximidades, o que no primeiro momento não surtiu resultado positivo, já que a fumaça não ultrapassava a copa das imensas árvores. Na sequência, porém, a história teve desfecho feliz, com os integrantes da Força Aérea Brasileira localizando a equipe que preparava o material jornalístico. Ao encontrar os militares, Edson Ferraz não conteve as lágrimas e chorou – conforme registrado em menos de dois segundos do material final levado ao ar na noite do último domingo.
Lembrança
A última parte da reportagem exibida pelo ‘Fantástico’ se dedicou a dois pontos relacionados ao acidente. O primeiro simulou por meio de recursos gráficos como foi o choque entre o Boeing da Gol com o Legacy que tinha deixado o aeroporto de São José dos Campos, no interior de São Paulo. Ainda sobre esse aspecto, a matéria citou que a dupla de pilotos norte-americanos que estava no Legacy chegou a ser condenada pela Justiça brasileira a três anos em regime aberto (cada), mesma pena imposta a dois controladores de tráfego aéreo. Apesar disso, “ninguém foi preso” até agora. O segundo ponto valorizou o trabalho desempenhado pela FAB na época do acidente, tendo militares em plena selva amazônica durante 51 dias.

PORTAL PODER AÉREO


Portões Abertos – Campo de Marte: 9 de outubro de 2016

O evento “Portões Abertos – Campo de Marte 2016”, será realizado no dia 9 de outubro de 2016, domingo.

As atrações previstas são:

- 10h – início do evento ao público;
- Demonstração Aérea (Esquadrilha da Fumaça):
- Banda de música da Base Aérea de São Paulo;
- Lançamento de Carga e Pessoal;
- Banda Sinfônica/Coral da PMSP;
- Exposição estática de aeronaves civis e militares e de viaturas da Polícia Militar e Civil;
- Saúde bucal preventiva;
- Encenação Histórica;
- Apresentação dos cães da Guarda Municipal de São Paulo; e
- 16h – Encerramento do evento.
DIVULGAÇÃO: 1º Sargento LUCIO/Encarregado
Seção de Comunicação Social
Parque de Material Aeronáutico de São Paulo
(11) 2281-4003

JORNAL CORREIO DO ESTADO (MS)


Moradores de fazenda encontram avião caído na região do Pantanal

Queda aconteceu por volta das 16h30 e base área foi acionada para resgate
Moradores da fazenda Novo Horizonte, no município de Miranda, informaram às autoridades locais que um avião de pequeno porte teria caído por volta das 16h30 de hoje.
Segundo a assessoria de imprensa da Força Aérea Brasileira (FAB), a aeronave que desapareceu tem o prefixo PT-VKY. É um modelo Embraer EMD-810 Seneca III, de Campo Grande, com capacidade para seis passageiros. O voo previsto tinha saída de Miranda com destino à Capital.
Os funcionários da propriedade avisaram a Polícia Militar na cidade e os Bombeiros de Aquidauana. O comunicado a eles chegou por volta das 17h40. Eles informaram que depois da queda, teria ocorrido uma explosão.
A fazenda fica no meio do Pantanal, a cerca de 48 quilômetros de Miranda. Policiais militares deslocaram-se para a região no começo da noite de hoje, enquanto os Bombeiros repassaram a ocorrência para a Força Aérea, porque seriam os únicos a ter condições de realizar o resgate.
Como o local não tem sinal de telefone, as autoridades ainda não tinham detalhes do caso. A reportagem tentou contato com a base aérea de Campo Grande, mas não houve retorno.
A informação preliminar é que o avião teria sido usado para transportar pessoas para uma das fazendas na região do Pantanal. No Aeroporto Internacional da Capital não houve informação de decolagem de voo fretado.
Por volta das 20h, o Esquadrão Pelicano, com uso do avião Amazonas, decolou de Campo Grande para realizar buscas. A equipe tem equipamento de visão noturna para tentar localizar a aeronave que desapareceu.

PARANÁ PORTAL (PR)


Porto de Paranaguá recebe 52 blindados doados ao Exército Brasileiro

O Porto de Paranaguá recebeu nesta segunda-feira (19) um carregamento com 52 veículos blindados que serão usados pelo Exército Brasileiro.
Os veículos são uma doação do exército americano e devem, agora, passar por uma adaptação para os padrões das Forças Armadas Brasileiras no 20º Batalhão de Infantaria Blindado de Curitiba.
Os veículos estão estacionados no pátio do Porto e a previsão é que comecem a ser levados a Curitiba a partir desta quarta-feira (21). São, ao todo, quatro tipos de veículos: 34 unidades do M-577, que tem 12 toneladas e é usado como posto de comando e ambulância; 12 unidades do M-113, de 11 toneladas e que tem como finalidade o transporte de sistemas de artilharia e tropas; quatro unidades do M-88, de 52 toneladas, usado para salvamentos e socorro pesado; e, por último, duas unidades do M-109, de 22 toneladas, que são blindados de artilharia.
Segundo o coronel Everton Pacheco da Silva, da diretoria de material do Exército, o Porto de Paranaguá foi o escolhido para a operação pela experiência na movimentação de cargas especiais das Forças Armadas.
“Sempre que trazemos peças e equipamentos de fora, usamos o Porto de Paranaguá. Além da proximidade de Curitiba, o porto tem tradição neste tipo de operação”, afirma. Em 2012, o Porto de Paranaguá fez uma movimentação parecida – na época, foram desembarcados quatro tanques de guerra provenientes da Alemanha.

JORNAL DIÁRIO DA AMAZÔNIA (RO)


Rondônia espera doadores de órgãos

Setembro é o mês dedicado a campanhas em prol de incentivo a doação de órgãos.
Por Assessoria e Laila Moraes
DIÁRIO DA AMAZÔNIA
Conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos e incentivar uma postura pró-ativa dos familiares é o objetivo do “Setembro Verde” – mês da doação de órgãos. Dúvidas e tabus em relação ao assunto serão tirados durante este mês no Hospital de Base Ary Pinheiro.
Desde 2014, o HB fez 150 transplantes de córneas e 54 de rins. Recentemente foi enviado em avião da Força Aérea Brasileira para Fortaleza (CE) um fígado, coletado com autorização da família, de um homem de 32 anos, morto em acidente de moto.
A Central Estadual de Transplantes funciona no HB, na avenida Jorge Teixeira, 3766, bairro Industrial, na capital. “A doação de órgãos é um ato de amor e de heroísmo. Exige solidariedade no momento mais difícil, mas quem doa estende a mão para que a vida siga em frente num coração que volta a bater, num rim que volta a funcionar, numa pessoa que pode de novo enxergar”. É o que está escrito no folder da campanha.
Ausência de informação impede novos doadores
A direção do HB espera do Ministério da Saúde autorização para transplante de fígado. Atualmente, pacientes na fila são encaminhados para Brasília e São Paulo. São assistidos nos exames preparatórios e no retorno do transplante pelo cirurgião Leonardo Mota, da Policlínica Oswaldo Cruz (POC). A assistente social Eliete Pantoja informou que a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos estabeleceu o Setembro Verde para sensibilizar as pessoas a fazer doações.
Segundo informações da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o que mais impede um aumento do número de doadores ainda é a ausência de informação sobre a vontade do parente que morreu.
Por causa disso, milhares de pessoas ainda aguardam na fila de espera por um transplante no País. Mesmo assim, em que pese à falta de informações das pessoas ou os problemas do sistema de saúde, o qual ainda se mostra insuficiente para atender às necessidades da população em sua plenitude, desenvolveu-se no Brasil uma notável capacidade técnica para a realização de transplantes.
Que é preciso para ser doador?
Para ser doadora no Brasil, a pessoa não precisa deixar nada por escrito, em nenhum documento, basta comunicar sua família do seu desejo da doação. Ela só ocorrerá após a autorização familiar.
É possível também se declarar como doador através do Facebook. Para ativar a opção, o usuário deve ir a sua linha do tempo e clicar em “Evento cotidiano”. Depois, selecionar “Saúde e bem-estar” e escolher “Doador de órgãos”. Lá, o usuário poderá mostrar quando e onde ele foi registrado para ser um doador e contar sua história.
Segundo a assistente social Eliete Pantoja, o doador vivo pode ser qualquer pessoa que concorde com isso. Ele pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Coração, córnea, pulmão, fígado, pâncreas, intestino, rim, veias, ossos e tendão podem ser retirados de doador falecido. Ou seja: um único doador pode salvar muitas vidas.
Órgãos doados destinam-se a pacientes que necessitam de transplante e aguardam na lista única definida pela Central de Transplantes. “Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não parentes, somente com autorização”, explicou Eliete.
Doador falecido é paciente em UTI, com morte encefálica, geralmente vítima de traumatismo craniano ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). A retirada de órgãos é realizada em centro cirúrgico, a exemplo de qualquer outra cirurgia.
Após a doação, o corpo do doador fica deformado? – indaga-se, quase sempre. A resposta da Central de Transplantes é não. “A retirada dos órgãos é uma cirurgia como qualquer outra e o doador poderá ser velado normalmente”.

PORTAL MEON (SP)


Inscrições abertas para cursinho gratuito em São José dos Campos

Os estudantes interessados devem se inscrever até o próximo dia 30
Marcio Moura
Em São José dos Campos, o cursinho preparatório para provas de escolas técnicas e concursos de bolsas, Casdinho, está com inscrições abertas para estudantes do sexto, sétimo e oitavo anos do Ensino Fundamental.
Para se inscrever nas 220 vagas disponíveis, distribuídas entre 180 para alunos do 7º e 8º ano e 40 para estudantes do sexto, os interessados devem acessar o site do Casdinho até o dia 30 de setembro.
A prova acontece dia 16 de outubro na Unip de São José. Os candidatos também precisam participar de uma entrevista socioeconômica, como critério de ingresso ao curso. O cursinho que é mantido por alunos do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) é gratuito e destinado a estudantes de baixa renda.
O processo de seleção dos estudantes acontece em duas etapas. A primeira, uma avaliação de conhecimentos gerais e a segunda, a entrevista de renda com os estudantes.



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