NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/09/2016 / FAB realiza primeiro seminário internacional "ARP em Combate"
FAB realiza primeiro seminário internacional "ARP em Combate"
O objetivo é a coleta de informações para desenvolvimento de projetos futuros ...
Guilherme Wiltgen ...
A Força Aérea Brasileira (FAB) debateu o futuro operacional das Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) durante o 1° Seminário Internacional “ARP em Combate”, realizado, nesta quinta-feira (15), em Brasília (DF). Cerca de 120 oficiais das Forças Armadas e integrantes do Ministério da Defesa assistiram a palestras do Estado-Maior da Aeronáutica e de empresas ligadas à aviação que demonstraram, principalmente, os desafios e tendências no emprego dessa aeronave.
A elaboração de regras para a inserção do ARP no espaço aéreo civil e o desenvolvimento de sistemas para tornar a aeronave autônoma e com facilidade na tomada de decisões foram alguns dos temas principais.
O objetivo da FAB, que possui dois tipos de ARPs (o Hermes 900 e o 450), foi coletar informações sobre os pequenos aviões sem tripulantes projetados para integrar, de forma mais intensa, a aviação militar do futuro. De acordo com Comandante da Aeronáutica interino, Tenente-Brigadeiro do Ar Dirceu Tôndolo Noro, o tema possui caráter estratégico e a troca de informações vai abastecer com dados o Estado-Maior da Aeronáutica. “Discussões como essa ajudam no objetivo da FAB, que é garantir a soberania do espaço aéreo nacional”, ressaltou.
Foram discutidos tópicos como operações conjuntas de ARPs, aquisição e operação de armamentos e operações logísticas em aeronaves remotamente pilotadas. Também chegou a ser debatido como serão as operações aéreas da FAB a partir do momento que o Gripen entrar em serviço no País, em 2019.
Palestrante do evento, Jonas Jakobsson, representante da SAAB e ex-piloto de caça da Força Aérea Sueca, destacou que os pontos-chaves da aviação do futuro são os sistemas automatizados e a inteligência artificial. Ele afirmou que o maior desafio é desenvolver sistemas que sejam realmente autônomos para que a aeronave possa pousar, aterrissar, realizar manobras de defesa aérea, empregar armamentos, desviar de obstáculos, entre outras ações.
O palestrante também destacou que alguns sistemas autônomos têm sido desenvolvidos tanto para aeronaves remotamente pilotadas quanto para aeronaves tripuladas. O que garante uma melhor performance de ambas.
“O futuro do combate inclui que as aeronaves consigam manter informações sigilosas, alta velocidade, armas com muita energia e que possam atingir diversas plataformas, além de tecnologia de não detecção”, ressaltou. “Deve haver uma cooperação entre aeronaves tripuladas e não tripuladas”, complementou.
Já sobre a inteligência artificial, o palestrante destacou que são softwares que auxiliam na tomada de decisões. Por exemplo, a inteligência artificial ajudaria na resposta da seguinte pergunta “Qual o melhor alvo para atacar agora?” e “Como desviar dessa ave localizada na frente da aeronave?”.
Outro desafio apresentado no seminário é como inserir os ARPs no espaço aéreo integrado, tanto civil quanto militar. Segundo o palestrante, os ARPs precisam ser capazes de operar no mesmo ambiente civil, o que não acontece, por exemplo, na Europa. “Para isso é preciso discutir normas e tecnologias”, destacou.
Ensino e pesquisa
Organizado pela Universidade da Força Aérea, o seminário teve entre os participantes oficiais-alunos do Curso de Política e Estratégia Aeroespacial (CPEA) e de Comando e Estado-Maior (CCEM). Um deles, o Major Aviador Ricardo Felzcky destacou a importância do evento. “Foi fundamental, pois agrega conhecimento do emprego armado dos ARPs. E essa aeronave é o próximo passo da Força Aérea, é uma tendência do futuro”, finalizou.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Força Aérea dos EUA deixa de utilizar caças F-35 devido a defeitos de fabricação
A Força Aérea norte-americana suspendeu a utilização de 10 caças F-35 de quinta geração por causa de alguns defeitos de fabricaçao, comunica o canal de televisão CNN.
A decisão de suspensão temporária de utilização foi tomada um mês depois de ter sido anunciado que os caças estavam "prontos para combater". Segundo o CNN, a causa terá a ver com o "material isolante do sistema de esfriamento dos reservatórios de combustível, que está se deteriorando". Os EUA classificaram a medida tomada como "suspensão temporária de voos".
No total foram registrados defeitos em 57 caças. Só 15 deles entraram no serviço e só dez foram declarados completamente operacionais.
O Pentágono planeja gastar até 400 milhões de dólares na compra de 2.500 caças F-35 nos próximos anos. Em 2017 deverão ser adquiridos 63 caças aparelhos. O programa de desenvolvimento do caça Lockheed Martin F-35 Lightning II já custou cerca de 8 mil milhões de dólares e foi reconhecido como o programa de desenvolvimento de equipamentos mais dispendioso dos EUA.
Entretanto, os desenvolvedores enfrentaram muitas dificuldades, visto que foi gasto mais dinheiro do que fora inicialmente planejado e há atrasos de pelo menos sete anos na entrega dos caças.
Galeão embarcará 830 cadeirantes após Paralímpiada
Fernanda Cordeiro
Os Jogos Paralímpicos Rio 2016 terminam no próximo domingo. A expectativa é de que o aeroporto do Galeão receba, na segunda-feira, aproximadamente 50 mil pessoas, que devem embarcar para destinos nacionais e internacionais. Desse total, estima-se que 830 cadeirantes viajem no mesmo dia.
O número é 13 vezes a mais a média diária de passageiros em cadeiras de rodas que embarcam no aeroporto. Ao todo, espera-se que 3,5 mil passageiros que necessitam de assistências especial passem pelo Galeão.
A administração do aeroporto estima que os 2,9 mil atletas e membros de delegações devem fazer o check-in nas 75 estações remotas que funcionarão de domingo a terça-feira, dentro da Vila dos Atletas. Além disso, é esperado que 14,5 mil volumes de bagagem sejam levados da vila até as aeronaves.
Os demais passageiros que farão check-in no Galeão terão atendimento especializado e filas preferenciais. As filas exclusivas funcionarão também no controle migratório, checagem de segurança e embarque.
Helicóptero cai em Contagem e duas pessoas ficam feridas
Aeronave levantou vôo em uma escola de pilotagem, perdeu potência, bateu em uma árvore e caiu
José Vítor Camilo
Militares do Corpo de Bombeiros atenderam, na noite desta sexta-feira (16), duas pessoas que ficaram feridas após a queda de um helicóptero em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo a corporação, a aeronave caiu próximo da avenida vereador Joaquim Costa, no bairro São Sebastião, próximo à portaria do Palácio dos Leilões. O helicóptero teria levantado voo, perdido a potência logo depois, e acabou batendo em uma árvore antes de cair no solo.
Bombeiros prestaram os primeiros atendimentos às vítimas, que são um homem e uma mulher, ambos conscientes. A vítima do sexo feminino precisou ser levada para o Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII no helicóptero da Polícia Militar (PM).
Próximo do local, no bairro Campina Verde, fica a Efai, uma escola de pilotagem que conta com aulas de helicóptero de quatro modelos diferentes.
Avião que caiu em Novo Progresso não estava apto a operar, diz Anac
Queda de monomotor deixou quatro mortos na tarde de quinta-feira, 15. Aeronave podia transportar 3 passageiros, mas tinha sete pessoas a bordo.
Do G1 Pa
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta sexta-feira (16) que a aeronave monomotor de prefixo PT-NCJ, não tinha permissão para voar. O avião caiu na tarde de quinta-feira (15) na área urbana do município de Novo Progresso, no sudoeste do Pará, transportava mais pessoas que o permitido. Quatro pessoas morreram no acidente. O prefixo do avião foi confirmado pelo Primeiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa I).
Segundo a Polícia Civil, o avião decolou de um garimpo da região rural do município com destino à sede da cidade e o acidente teria ocorrido durante a tentativa de pouso da aeronave. Outros três ocupantes da aeronave ficaram feridos e foram encaminhados para o Hospital Municipal de Novo Progresso, de onde serão transferidos para o estado do Mato Grosso a pedido da família.
De acordo com o registro do veículo na Anac, a aeronave poderia transportar três passageiros, além da tripulação, mas sete pessoas estavam a bordo do avião no momento da queda. Ainda segundo a Anac, a aeronave estava com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) vencida, e, por consequência, o Certificado de Aeronavegabilidade suspenso.
MPF denuncia oito suspeitos por ações ligadas a terrorismo
Prisões da Hashtag foram as primeiras feitas a partir da lei antiterrorismo. Grupo deve responder por promoção de organização terrorista, por exemplo.
Bibiana Dionísio E José Viannado G1 Pr
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta sexta-feira (16) oito suspeitos de envolvimento em atos de recrutamento e promoção de organização terrorista. O grupo foi identificado pela Operação Hashtag, antes da Olimpíada do Rio de Janeiro neste ano. Todos estão presos temporariamente na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). O procurador Rafael Miron também pediu à Justiça que os suspeitos fiquem detidos preventivamente.
Aos suspeitos foram atribuídos os crimes de promoção de organização terrorista, associação criminosa, incentivo de crianças e adolescentes à prática de atos criminosos e por recrutamento para organização terrorista. Segundo o procurador, o crime de recrutamento é o mais grave.
Veja os denunciados e os crimes
Alisson Luan de Oliveira - promoção de organização terrorista, associação criminosa e incentivo de crianças e adolescentes à prática de atos criminosos
Leonid El Kadre de Melo - promoção de organização terrorista, associação criminosa, incentivo de crianças e adolescentes à prática de atos criminosos e recrutamento para organização terrorista
Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo - promoção de organização terrorista, associação criminosa e incentivo de crianças e adolescentes à prática de atos criminosos
Israel Pedra Mesquita - promoção de organização terrorista, associação criminosa e incentivo de crianças e adolescentes à prática de atos criminosos
Levi Ribeiro Fernandes de Jesus - promoção de organização terrorista e associação criminosa
Hortêncio Yoshitake - promoção de organização terrorista, associação criminosa e incentivo de crianças e adolescentes à prática de atos criminosos
Luís Gustavo de Oliveira - promoção de organização terrorista e associação criminosa
Fernando Pinheiro Cabral - promoção de organização terrorista e associação criminosa
Leonid El Kadre de Melo - promoção de organização terrorista, associação criminosa, incentivo de crianças e adolescentes à prática de atos criminosos e recrutamento para organização terrorista
Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo - promoção de organização terrorista, associação criminosa e incentivo de crianças e adolescentes à prática de atos criminosos
Israel Pedra Mesquita - promoção de organização terrorista, associação criminosa e incentivo de crianças e adolescentes à prática de atos criminosos
Levi Ribeiro Fernandes de Jesus - promoção de organização terrorista e associação criminosa
Hortêncio Yoshitake - promoção de organização terrorista, associação criminosa e incentivo de crianças e adolescentes à prática de atos criminosos
Luís Gustavo de Oliveira - promoção de organização terrorista e associação criminosa
Fernando Pinheiro Cabral - promoção de organização terrorista e associação criminosa
A advogada de Oziris Azevedo, Elane Laborda da Silva, afirmou que o cliente se declara inocente. “Os elementos de prova, até então, são bastante rasos, infundados”. O G1 tenta contato com os demais advogados que defendem os denunciados.
O MPF afirma que os denunciados, por meio de publicações em redes sociais e de troca de materiais e diálogos em grupos de aplicativos, demonstraram intenção de ação terrorista durante os jogos olímpicos do Rio de Janeiro.
"As publicações e diálogos apresentaram cunho radical, demonstrando irrestrito apoio e promoção às ações do grupo extremista Estado Islâmico. Imagens de veneração à ideologia do grupo terrorista, vídeos com depoimentos de seus líderes e até mesmo de execuções promovidas pelos membros da organização terrorista contra pessoas consideradas "infiéis" foram compartilhados na rede mundial de computadores", afirmou o procurador.
A denúncia lembra que as autoridades brasileiras receberem um relatório do FBI sobre os envolvidos, expõe imagens de execução de prisoneiros do Estado Islâmico compartilhadas pelos suspeitos e traz trechos das conversas do grupo.
Os denunciados, de acordo com a denúncia, chegaram a discutir a possibilidade do grupo se associar a uma facção criminosa para obter financiamento para a "causa".
Investigação
A Operação Hastag, focada no combate ao terrorismo, teve, até o momento, quatro fases. Ao todo, 15 pessoas estão presas.
De acordo com Miron, as investigações relacionados aos demais suspeitos que não foram denunciados nesta sexta-feira continuam.
Na primeira etapa, deflagrada em julho, 12 pessoas foram detidas. As prisões eram temporárias, por 30 dias, e foram prorrogadas por igual período.
Portanto, vencem em 18 de setembro. Além disso, à época, um menor foi apreendido. De acordo com Miron, ele responde dentro dos padrões estipulados pela lei em caso de envolvimento de criança e adolescente.
A segunda fase foi realizada em 11 de agosto, quando foram cumpridos mais dois mandados de prisão temporária. O prazo terminaria na sexta-feira (9), mas as prisões foram prorrogadas e vencem em outubro.
No dia 19 de agosto, a PF cumpriu mais um mandado de prisão temporária em Brasília (DF) pela terceira etapa da operação.
Na quarta fase, realizada na terça-feira (6), foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e dois mandados de condução coercitiva, quando as pessoas são levadas a depor e liberadas em seguida.
As prisões da Hashtag foram as primeiras feitas com base na nova lei antiterrorismo, sancionada em março deste ano. Também foram as primeiras detenções por suspeita de ligação com o grupo terrorista Estado Islâmico, que atua no Oriente Médio, mas tem cometido atentados em várias partes do mundo.
Corrupção de menores
O procurador Rafael Miron afirma que em nenhum momento integrantes do grupo tentaram impedir ou evitar a corrupção dos menores.
O procurador Rafael Miron afirma que em nenhum momento integrantes do grupo tentaram impedir ou evitar a corrupção dos menores.
"Pelo contrário: todos os membros estimulavam e apoiavam o discurso de ódio e violência mantido no espaço virtual. Dessa forma, mesmo aqueles que não estimularam diretamente os menores, o fizeram pelo apoio e fomento dado aos atos dos demais membros. Além disso, a concordância de um adulto, por um menor de idade, por si só já é elemento a corroborar a sua decisão de adesão aos atos criminosos planejados".
Miron acrescenta que estes são indivíduos em formação e com vulnerabilidade reconhecida pela lei, e por estes motivos, merecem cuidado redobrado por parte do Estado. "Ainda mais considerando-se o nível de crueldade e violência nos atos planejados, estimulados e induzidos pelo grupo".
Armas químicas
Os homens suspeitos de ligação com o terrorismo, presos durante a Operação Hashtag, chegaram a discutir sobre a possibilidade de usar armas químicas e contaminar uma estação de água durante a Olimpíada do Rio, que se encerrou no dia 21 de agosto.
Os homens suspeitos de ligação com o terrorismo, presos durante a Operação Hashtag, chegaram a discutir sobre a possibilidade de usar armas químicas e contaminar uma estação de água durante a Olimpíada do Rio, que se encerrou no dia 21 de agosto.
O plano foi descoberto em mensagens de texto em aplicativos de conversa nos celulares apreendidos pela Polícia Federal (PF) de Brasília.
"As Olímpíadas seria uma ótima chance", diz a mensagem de um dos rapazes. Em outra conversa, um integrante sugere o uso das armas químicas. "Já imaginaram um ataque bio químico, contaminar as águas em uma estação de abastecimento de água por exemplo?".
Pedidos de prisão
Tanto o Ministério Público Federal quanto a Polícia Federal, solicitaram prisão preventiva e medidas cautelares para suspeitos investigados pela Hashtag. As autoridades, contudo, avaliaram de forma distinta quem deveria ser atingido pelas medidas. Cabe ao Judiciário a decisão.
Tanto o Ministério Público Federal quanto a Polícia Federal, solicitaram prisão preventiva e medidas cautelares para suspeitos investigados pela Hashtag. As autoridades, contudo, avaliaram de forma distinta quem deveria ser atingido pelas medidas. Cabe ao Judiciário a decisão.
A Polícia Federal considerou ser necessário decretar prisão preventiva para 10 suspeitos e medidas cautelares – como proibição de frequentar cursos ou atividades que envolvam explosivos, proibição de acessar meio ou pessoa com ligação ao Estado Islâmico e deixar o país – a outros cinco.
“Com a natural evolução dos trabalhos de perícia e análise do material apreendido nas fases ostensivas, pode se afirmar que estamos a tratar de uma célula terrorista complexa com divisão de tarefas e de atividades entre seus integrantes, e composta, efetivamente, por indivíduos perigosos com histórico de criminalidade violenta (roubos, homicídios, entre outros)”, diz trecho do relatório apresentado pela Polícia Federal.
Por outro lado, o MPF solicitou a prisão preventiva de oito e medidas cautelares para seis.
“Vale lembrar que os fundamentos que deram azo à prisão temporária dos denunciados foram reforçados ao longo das investigações policiais, fazendo com que os motivos para a prisão preventiva vislumbrem-se ainda mais robustos”, diz o MPF.
Quanto às medidas cautelares, o procurador Rafael Brum Miron sugere, além das medidas apresentadas pela polícia, que os suspeitos devam, obrigatoriamente, informar à Polícia Federal todas as redes sociais e usuários que utilizam, bem como novos programas que passem a utilizar.
Helicóptero cai e deixa dois feridos em Contagem
A aeronave da Efai Escola de Aviação Civil fazia voo de instrução quando problemas de estabilização levou à tentativa de pouso de emergência, porém, depois de tocar em duas árvores, caiu de lado no solo
A queda de um helicóptero de instrução deixou duas pessoas feridas no começo da noite desta sexta-feira, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A aeronave, modelo Cabri G2, que pertence à Efai Escola de Aviação Civil, apresentou problemas pouco depois da decolagem, às 19h20, realizada pelo aluno Pedro Moraes, de 29 anos, que já soma cerca de 90 horas de voo. A instrutora Fernanda Polesca, de 28, ao perceber a pane, assumiu o comando e tentou o pouso de emergência, mas como estava escuro, acabou atingindo duas árvores.
Fernanda foi levada para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, com um corte na cabeça e luxação na mão esquerda. Pedro escapou ileso e chegou acompanhar os trabalhos de levantamentos de técnicos da Polícia Civil. Ele contou que a decolagem foi normal, até que instrutora percebeu um problema e assumiu o comando. Segundo o aluno, a aeronave começou a girar e perder altitude até bater nas árvores, para em seguida cair. Com luxação no pescoço, ele buscou atendimento num hospital particular.
O coronel-aviador João Bosco Ferreira, sócio-proprietário da Efai, disse que o helicóptero é novo, com apenas 60 horas de voo. “Não dá para falar sobre causas do acidente até que investigadores da Aeronáutica façam uma avaliação. É um helicóptero de origem francesa, o mais moderno na sua categoria, destinado para instrução”, destacou Ferreira. Para ele, nas condições de voo, noturno, a instrutora demonstrou toda capacidade, evitando um desfecho trágico.
O chefe do Núcleo de Operações Aérea da Polícia Civil, delegado Eduardo Roberto, explicou que sua equipe foi ao local para adotar as primeiras medidas de preservação do local visando as investigações das causas do acidente. De acordo com ele, técnicos da aeronáutica vão fazer os levantamentos no local, antes da liberação da aeronave. O policial diz que, além da perícia no ambiente do pouso, serão checados outros detalhes, como as características técnicas do fabricante e manutenção do helicóptero.
O estofador David de Sá, de 20 anos, mora num imóvel no terreno da queda da aeronave. Ele foi o primeiro a chegar no local da queda. “Estávamos em casa assistindo televisão, quando houve um estrondo. Corremos com uma lanterna até o lugar de onde veio o barulho e quando chegamos as duas pessoas que estavam no helicóptero já tinham saído. Foi só um grande susto, pois se caí aqui em casa, seria pior”, contou David.
Quatro morrem em queda de avião no interior do Pará
Segundo a Anac, aeronave não tinha autorização para voar e transportava número de pessoas superior à capacidade
José Maria Tomazela,
SOROCABA - Quatro pessoas morreram na queda de um avião monomotor no fim da tarde de quinta-feira, 15, em Novo Progresso, no sudoeste do Pará. Outros três ocupantes da aeronave ficaram feridos e permaneciam internados nesta sexta-feira, 16. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião de prefixo PT-NCJ não tinha autorização para voar e transportava número de pessoas superior à capacidade. O modelo tem capacidade para piloto e três passageiros, mas levava sete pessoas. O avião estava com o certificado de aeronavegabilidade suspenso por não ter passado pela manutenção anual obrigatória.
A aeronave decolou do garimpo da Pistinha, em área de floresta, e voou 45 minutos, caindo quando manobrava para descer na pista de pouso da Pedreira, na periferia de Novo Progresso. Além do dono do aparelho, Paulo Cesar Zamoner, morreram na queda o piloto Weber da Cunha Rebelo, a passageira Lara Mariane Lima Aragão e seu filho, Maynilson Gabriel de Lima, de dois anos.
Os três feridos, Vanessa Rocha, Ivaneide dos Santos Soares e Emerson Rodrigues dos Santos, foram atendidos no Hospital Municipal de Novo Progresso e transferidos para Sinop, no Estado de Mato Grosso. O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira (FAB) apura as causas do acidente.
Exército atuará nas eleições no PA, MT e RN; RJ tem situação mais crítica
Hanrrikson De Andrade
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes, afirmou que uma reunião na próxima semana definirá o efetivo e o planejamento para atuação das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança nas eleições municipais. Participação do encontro autoridades dos ministérios da Defesa e da Justiça, do TSE, entre outros órgãos. O ministro previu que será solicitado reforço na segurança para pelo menos quatro estados: Pará, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro.
Para Mendes, a situação mais crítica se dá no Rio de Janeiro. "Não preciso nem lhes contar sobre a situação do Rio de Janeiro, é dispensável. Os senhores não têm dúvida [de que a situação do Rio é a mais grave]. É talvez uma das mais graves do mundo", afirmou ele a jornalistas.
Além do contexto de agravamento dos problemas de segurança pública e violência urbana, com tiroteios constantes em favelas -- inclusive as ocupadas por UPPs -- e atraso no pagamento de salários de policiais, há outro motivo de preocupação no cenário político fluminense: os sucessivos homicídios contra candidatos e pré-candidatos. A Polícia Civil afirma que apenas duas das 13 mortes que ocorreram desde o ano passado tiveram, de fato, motivação política ou eleitoral. O presidente do TSE, por outro lado, não se diz convicto.
"É preciso que se faça a investigação. Mas quando há mortes de pessoas que são candidatas a determinado cargo ou pessoas ligadas a alguma atividade política, sempre há essa preocupação. Até agora nós identificamos informações de que pelo menos 24 pessoas teriam sido assassinadas num contexto político-eleitoral, e 13 dessas 24 ocorreram somente na baixada", declarou.
"Haverá uma parte da Força Nacional que continuará no Rio de Janeiro e atenderá também as peculiaridades do processo eleitoral, mas também ajustaremos a participação das Forças Armadas, que já são utilizadas na parte da logística, segurança e transporte das urnas há muitos anos. A preocupação é com o Estado do Rio de Janeiro. Estaremos discutindo agora a distribuição, logística, presença e quantitativo."
Mendes disse ainda que outros estados também solicitação apoio federal. Segundo ele, todas as demandas apresentadas constituem necessidades "localizadas". "Estamos recebendo manifestações de vários estados. Vários pedidos. Na próxima terça ou quinta-feira, estaremos tomando algumas deliberações. Muitos estados têm pedido a Força Nacional, especificamente a presença das Forças Armadas, por conta de peculiaridades locais. Estamos em contato com as autoridades locais para saber o que é efetivamente necessário."
O ministro adiantou que, no Pará, pelo menos 60 municípios receberão tropas federais. Além disso, militares serão enviados para os estados do Rio Grande do Norte e do Mato Grosso. "No Pará, há uma preocupação por conta da falta de força policial. Estamos vivendo uma situação muito peculiar no Estado do Rio Grande do Norte. Também o TRE-RN pediu a presença de forças federais. (...) Temos muitos pedidos, mas são pedidos localizados. Por exemplo, o Mato Grosso está pedindo para áreas onde há conflitos indígenas. Em suma, são situações às vezes muito localizadas."
Tropas federais continuam no Rio após Jogos para garantir segurança na eleição
Nielmar De Oliveira – Repórter Da Agência Brasil
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, informou hoje (16) que as tropas federais vão continuar no Rio de Janeiro após os Jogos Paralímpicos, que terminam neste fim de semana. Segundo o ministro, os agentes da Força Nacional de Segurança e das tropas do Exército permanecem na cidade para garantir a segurança nas eleições municipais de 3 de outubro.
"A situação do Rio de Janeiro talvez seja uma das mais graves do mundo", disse o ministro. Daí vem a necessidade da permanência das forças federais no estado após os Jogos. O quantitativa, a forma e os locais onde as tropas serão alocadas ainda estão sendo avaliadas pelos órgãos envolvidos na elaboração do esquema para garantir a tranquilidade do pleito, acrescentou.
Gilmar Mendes prestou a informação após reunião na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), da qual participaram também os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Justiça, Alexandre de Moraes, o governador em exercício, Francisco Dornelles, e o presidente do TRE, Antônio Jayme Boente, além de representantes do Exército, da Marinha, da Secretaria de Segurança Pública e das polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal.
Embora a estratégia de distribuição dos efetivos do Exército e da Força Nacional ainda esteja em discussão, é certo que seus agentes estarão nas áreas de conflitos, principalmente naquelas em que ocorrem mais tiroteios. É o caso de alguns morros da zona norte e da Baixada Fluminense, onde somente neste ano 13 pessoas envolvidas direta ou indiretamente com a política foram assinadas. Em 2016, em todo o país, 24 pessoas foram vítimas de crimes com motivação política. “A Força Nacional de Segurança e as tropas do Exército serão, sim, usadas para garantir a segurança e a tranquilidade da população nas eleições no Rio de Janeiro e a manutenção da lei e da ordem no estado, como um todo, e em particular nas áreas conflagradas", ressaltou Gilmar.
Nos próximos dias, representantes dos órgãos federais envolvidos no esquema de segurança no Rio reúnem-se para definir com mais clareza o efetivo total a ser mobilizado e os principais locais de reforço de agentes. “É certo que algumas áreas requerem maior cuidado, como é o caso das áreas de concentração e distribuição das urnas eletrônicas e dos locais de votação, principalmente em áreas de maior risco. E nós, de uma maneira geral, estaremos nos próximos dias discutindo números de agentes e locais de reforço de distribuição”, enfatizou o ministro.
País
De acordo com Gilmar, diversos outros estados da Federação têm pedido TSE reforço na segurança e o envio de tropas federais, e os pedidos estão sendo estudados “caso a caso”. “Nas próximas terça [20] e quinta-feira [22] estaremos tomamos algumas decisões a respeito. Ainda ontem [15] mantivemos contato com o estado do Pará, para onde deveremos mandar tropas federais para 54 dos 144 municípios do estado”, informou o ministro.
“Estamos ainda vivendo uma situação peculiar no Rio Grande do Norte, onde o TRE local está pedindo reforço na presença das forças federais, que inclusive já estão por lá já estão. Temos ainda muitos outros pedidos, mas para casos localizados, áreas isoladas: são situações peculiares, como é o caso de Mato Grosso, onde a segurança envolve a questão indígena”, disse o presidente do TSE.
Edição: Nádia Franco
Com fim da Paralimpíada, Galeão deve embarcar 50 mil pessoas na segunda-feira
Vitor Abdala – Repórter Da Agência Brasil
Com o fim dos Jogos Paralímpicos neste domingo (18), o Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro, espera receber, na segunda-feira (19) aproximadamente 50 mil pessoas, que deverão embarcar para destinos nacionais e internacionais, segundo o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.
O total de passageiros com deficiência, que necessitam de assistência especial, deve chegar 3,5 mil pessoas no mesmo dia, incluindo 830 cadeirantes, volume equivalente a 13 vezes a média diária de passageiros em cadeiras de rodas que embarcam no aeroporto.
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Desse total, 2,9 mil (entre atletas e membros de delegações) deverão fazer seu check-in em 75 estações remotas, que funcionarão de domingo a terça-feira (20), na própria Vila dos Atletas.
Com as estações de check-in remotas, espera-se que 14,5 mil volumes de bagagem sejam levados da Vila dos Atletas diretamente para as aeronaves.
Os demais passageiros que farão o check-in no aeroporto, contarão com atendimento especializado e filas preferenciais. As filas exclusivas funcionarão não apenas no check-in, mas também no controle migratório, checagem de segurança e embarque.
Haverá equipes capacitadas para comunicação em língua brasileira de sinais (Libras) e equipamentos para facilitar a locomoção desses passageiros, como plataformas elevatórias.
Edição: Maria ClaudiaAnálise de antecedentes criminais usada na Rio 2016 é legado para a segurança
“Background check” - Para o Ministério da Justiça, diagnóstico de antecedentes usado nos jogos será legado para novos eventos públicos de grande porte
Uma das atividades de inteligência desenvolvida pelo Ministério da Justiça durante a Rio 2016 é o trabalho análise de antecedentes de todos os candidatos à obtenção de credenciais para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, incluindo atletas, comissões técnicas, árbitros, jornalistas, dirigentes esportivos, autoridades, voluntários e força de trabalho.
Coordenada pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça e Cidadania (SESGE/MJC), a pesquisa tem uma equipe de 40 analistas de risco de diferentes instituições de segurança pública. O grupo trabalha utilizando um sistema automatizado desenvolvido especificamente para a realização de consultas a bases de dados de instituições estaduais, federais e internacionais com vistas à detecção de indivíduos que possam representar qualquer tipo de ameaça à segurança dos Jogos.
Chamada também de “Background check”, a análise de antecedentes contou com uma estrutura desenvolvida especificamente para Jogos Rio 2016, e não possui precedente no Brasil. A novidade possibilitou a realização de um grande volume de consultas em curto espaço de tempo, bem como o fortalecimento dos laços de cooperação entre agências de inteligência nacionais e estrangeiras.
Ao todo, foram realizadas pesquisas referentes a 799.455 candidatos, dos quais 20.496 foram considerados “não recomendados”. Os motivos são variados, e incluem a existência de mandados de prisão em aberto, detecção de perfil violento, histórico de crimes sexuais e ligação com organizações criminosas.
“A integração entre diferentes instituições é sem dúvida o maior legado dos Jogos Rio 2016 para população na área da segurança pública”, sustenta o titular da SESGE/MJC, Andrei Rodrigues. “O reconhecido sucesso da operação de segurança dos grandes eventos é prova da importância dessa integração”, complementa.
“Com o término dos Jogos Rio 2016, o Ministério da Justiça e Cidadania pretende adaptar a metodologia de realização de pesquisas de segurança para aplicação em outros cenários da segurança pública, de forma a consolidar essa ferramenta de prevenção da criminalidade”, prevê o secretário Andrei Rodrigues.
Comissão discute embarque em aviões de passageiro armado e de armas de fogo
A Comissão de Segurança Pública e Combate Organizado, da Câmara dos Deputados, promove audiência pública, na segunda-feira (19), para discutir a Instrução Normativa 106/16, da Polícia Federal, que estabelece procedimentos para o embarque de passageiro armado e para o despacho de arma de fogo e munições em aeronave privada.
Reportagem – Luiz Gustavo Xavier / Edição – Newton
O texto determina que apenas policiais federais possam viajar armados após identificação. Já os outros agentes de segurança pública precisam passar por procedimento diferenciado.
Violência crescente
O debate foi solicitado pelo deputado Laerte Bessa (PR-DF). “A violência no Brasil tem crescido nos últimos anos, e é exigido do profissional da segurança pública a atuação 24 horas por dia e nos 7 dias da semana, independentemente da cidade ou do lugar em que se encontra”, afirma.
Segundo ele, a moderna doutrina da segurança pública exige uma maior proximidade e integração de todos os policiais no combate à criminalidade.
“De fato, os policiais precisam de uma maior comunicação e identidade de tratamento para que não haja qualquer quebra de harmonia, com o objetivo de facilitar o diálogo entre as corporações no enfretamento do crime”, diz o parlamentar.
Discriminação
De acordo com Bessa, a instrução normativa, ao alterar prática de embarque dos policiais, “faz uma discriminação em detrimento dos profissionais que não sejam policiais federais. Vale dizer, apenas os policiais federais poderão, após identificação, viajar com seu instrumento de trabalho e de defesa para outra localidade, enquanto os militares das Forças Armadas, da Polícia Militar, Bombeiro Militar, Polícia Civil, Polícia Legislativa Federal e Polícia Rodoviária Federal deverão passar por procedimento diferenciado”.
Prejudicados
Para o presidente do colegiado, deputado Alexandre Baldy (PTN-GO), a discussão é importante para entender quanto estão sendo prejudicados os policiais e os agentes da segurança pública, que, neste caso, serão impactados: “Para ter uma opinião formada mais robusta no sentido: estão sendo prejudicados ou não? Os passageiros são impactados?"
Convidados- o deputado distrital Rooselvelt Vilela, bombeiro militar;
- o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal, capitão Rômulo Flávio Mendonça Talhares;
- o vice-presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal, sargento Manoel Sansão Alves Barbosa;
- o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol), Rodrigo Franco;
- o presidente interino do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do Distrito Federal (Sindepol/DF), Rafael de Sá Sampaio;
- o presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (Fenaprf), Pedro da Silva Cavalcanti; e
- o presidente da Associação da Polícia do Congresso Nacional, Suprecílio do Rêgo Barros Neto.
A audiência ocorrerá no plenário 6, a partir das 16 horas.
SITE FOLHA MAX MT
Após articulação de Medeiros, avião da FAB vem a Rondonópolis homologar equipamentos
Um jato pertencente a Força Aérea Brasileira - FAB está realizando, nesta semana, voos experimentais no Aeroporto Municipal Maestro Marinho Franco, em Rondonópolis, para que seja possível a liberação técnica e administrativa de funcionamentos dos equipamentos de segurança RNAV e PAPI. Ambos, adquiridos pela Prefeitura, permitirão melhores condições de voos e decolagens do espaço aeroportuário local.
O senador José Medeiros, que participou da articulação junto a Agência Nacional de Aviação Civil - Anac e conseguiu a inclusão de Rondonópolis em uma leva de homologações agendadas para serem feitas, neste mês de setembro, comemorou o atendimento do seu pedido. No último mês, em reunião com o brigadeiro do ar, Maurício Medeiros, e o coronel Décio Maruci, da FAB, o parlamentar ressaltou a urgência do assunto, já que se trata de um dos aeroportos do interior do Centro-Oeste mais importantes do ponto de vista de circulação.
“O Município contratou uma empresa que trouxe os equipamentos e os instalou. Ocorre que havia uma série de procedimentos administrativos a serem vencidos junto a Anac para que, efetivamente, esta nova infraestrutura viesse a oferecer estas condições de maior segurança. Nos debruçamos sobre isso, cobramos celeridade das autoridades do setor e em breve as aeronaves que chegarem e saírem da cidade já poderão contar com estas tecnologias”, comentou Medeiros.
Histórico – Desde que a Prefeitura de Rondonópolis adquiriu os equipamentos e foi dada a ordem de serviços para suas implantações, o senador José Medeiros somou esforços junto a Secretaria de Trânsito Municipal, comandada, na época, por Argemiro Ferreira, com a empresa Braxton, responsável técnica, e com a Anac para que fosse o mais célere possível o trâmite burocrático para que a nova estrutura ficasse plenamente ativa no espaço aeroportuário.
Após acompanhar todo o processo de homologação, o voo de inspeção agora é a última etapa administrativa para que o RNAV - responsável por fornecer coordenadas geográficas por meio do sistema GPS, que baliza a navegação aérea – e o PAPI – sistema de sinalização com aparelhos de iluminação com focos calibrados, que dá ao piloto a altitude exata, no momento de aproximação da pista – entrem na ativa.
JORNAL AGORA (MS)
Eleições 2016: Quatro municípios de MS terão reforço das Forças Armadas
Militares da Marinha, Exército e Força Aérea vão atuar no apoio logístico das eleições municipais deste ano em 107 cidades.
Até o momento, esse apoio se dará nos Estados do Acre (41 localidades), Amazonas (29), Amapá (5), Mato Grosso do Sul (4) e Roraima (28).
Apesar de MS ser um dos estados citados, o TSE não lista quais os municípios contemplados com o apoio de tropas federais.
Além do efetivo militar, também serão utilizadas aeronaves, embarcações e viaturas para o deslocamento até os locais de atuação das tropas.
Desde 1994, a Justiça Eleitoral conta com o apoio logístico das Forças Armadas para locais de difícil acesso ou em situação de violência durante as eleições. Previstas para os dias 2 e 30 de outubro, as eleições municipais contarão com as Forças Armadas para transporte de pessoas e materiais utilizados durante a votação e apuração.
O apoio das Forças Armadas a esses locais foi oficializado ontem quarta-feira (14) por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial da União.
Segundo o texto, o Ministério da Defesa empregará tropas das Forças Armadas durante o período eleitoral, atendendo à solicitação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Segurança
Os Estados do Rio de Janeiro e Tocantins deverão receber tropas militares para apoio na segurança durante o processo eleitoral.
O número de localidades atendidas e do efetivo empregado pode aumentar, conforme novas solicitações do Tribunal Superior Eleitoral.
Para atuação das Forças Armadas no pleito deste ano, o presidente Michel Temer assinou um decreto, publicado no dia 23 de agosto, em que autoriza o emprego dos militares para a garantia da ordem pública durante a votação e apuração das eleições.
Além do apoio logístico, as Forças Armadas, quando solicitadas, podem atuar na GLO (Garantia da Lei e da Ordem), no primeiro e segundo turno das eleições, com a finalidade de permitir que os candidatos entrem em redutos eleitorais com segurança, bem como no entorno da área de votação.
A atividade, prevista na Constituição, também assegura condições para que a população possa exercer a cidadania e votar com tranquilidade.
SITE DEFESA AÉREA & NAVAL
FAB realiza primeiro seminário internacional "ARP em Combate"
O objetivo é a coleta de informações para desenvolvimento de projetos futurosGuilherme Wiltgen
A Força Aérea Brasileira (FAB) debateu o futuro operacional das Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) durante o 1° Seminário Internacional “ARP em Combate”, realizado, nesta quinta-feira (15), em Brasília (DF). Cerca de 120 oficiais das Forças Armadas e integrantes do Ministério da Defesa assistiram a palestras do Estado-Maior da Aeronáutica e de empresas ligadas à aviação que demonstraram, principalmente, os desafios e tendências no emprego dessa aeronave.
A elaboração de regras para a inserção do ARP no espaço aéreo civil e o desenvolvimento de sistemas para tornar a aeronave autônoma e com facilidade na tomada de decisões foram alguns dos temas principais.
O objetivo da FAB, que possui dois tipos de ARPs (o Hermes 900 e o 450), foi coletar informações sobre os pequenos aviões sem tripulantes projetados para integrar, de forma mais intensa, a aviação militar do futuro. De acordo com Comandante da Aeronáutica interino, Tenente-Brigadeiro do Ar Dirceu Tôndolo Noro, o tema possui caráter estratégico e a troca de informações vai abastecer com dados o Estado-Maior da Aeronáutica. “Discussões como essa ajudam no objetivo da FAB, que é garantir a soberania do espaço aéreo nacional”, ressaltou.
Foram discutidos tópicos como operações conjuntas de ARPs, aquisição e operação de armamentos e operações logísticas em aeronaves remotamente pilotadas. Também chegou a ser debatido como serão as operações aéreas da FAB a partir do momento que o Gripen entrar em serviço no País, em 2019.
Palestrante do evento, Jonas Jakobsson, representante da SAAB e ex-piloto de caça da Força Aérea Sueca, destacou que os pontos-chaves da aviação do futuro são os sistemas automatizados e a inteligência artificial. Ele afirmou que o maior desafio é desenvolver sistemas que sejam realmente autônomos para que a aeronave possa pousar, aterrissar, realizar manobras de defesa aérea, empregar armamentos, desviar de obstáculos, entre outras ações.
O palestrante também destacou que alguns sistemas autônomos têm sido desenvolvidos tanto para aeronaves remotamente pilotadas quanto para aeronaves tripuladas. O que garante uma melhor performance de ambas.
“O futuro do combate inclui que as aeronaves consigam manter informações sigilosas, alta velocidade, armas com muita energia e que possam atingir diversas plataformas, além de tecnologia de não detecção”, ressaltou. “Deve haver uma cooperação entre aeronaves tripuladas e não tripuladas”, complementou.
Já sobre a inteligência artificial, o palestrante destacou que são softwares que auxiliam na tomada de decisões. Por exemplo, a inteligência artificial ajudaria na resposta da seguinte pergunta “Qual o melhor alvo para atacar agora?” e “Como desviar dessa ave localizada na frente da aeronave?”.
Outro desafio apresentado no seminário é como inserir os ARPs no espaço aéreo integrado, tanto civil quanto militar. Segundo o palestrante, os ARPs precisam ser capazes de operar no mesmo ambiente civil, o que não acontece, por exemplo, na Europa. “Para isso é preciso discutir normas e tecnologias”, destacou.
Ensino e pesquisa
Organizado pela Universidade da Força Aérea, o seminário teve entre os participantes oficiais-alunos do Curso de Política e Estratégia Aeroespacial (CPEA) e de Comando e Estado-Maior (CCEM). Um deles, o Major Aviador Ricardo Felzcky destacou a importância do evento. “Foi fundamental, pois agrega conhecimento do emprego armado dos ARPs. E essa aeronave é o próximo passo da Força Aérea, é uma tendência do futuro”, finalizou.
FONTE: FAB
SITE HYPE SCIENCE
Modo autopiloto de caça F-16 salva a vida de um piloto inconsciente
Um vídeo da força aérea norte-americana acaba de ser liberado para o público, mostrando o sufoco que um piloto em treinamento e seu instrutor passaram no último dia 5 de maio. Por muito pouco o avião do aprendiz não se chocou contra o solo, no estado de Arizona.As manobras dos caças F-16 exigem que o piloto suporte a força de até 9G, e depois de muito treinamento o corpo humano se adapta à pressão. Uma pessoa comum normalmente suporta até 5G sem desmaiar.
Faz parte do treino aprender a reconhecer os primeiros sinais de perda de consciência, como perda da visão periférica e amortecimento dos sentidos como audição, para que a rota possa ser alterada em tempo.
O piloto em treinamento chamado pelo codinome Ocho, porém, conta que simplesmente perdeu os sentidos quando estava sob 8,3G de pressão, fazendo com que a nave mergulhasse em direção ao deserto.
“Eu comecei a rodar e comecei a puxar e estava seguindo [o instrutor] com os olhos. A próxima coisa que lembro é de acordar e escutar “recupere-se”. Aconteceu tão rápido. Normalmente as pessoas ficam com uma visão em túnel que gradualmente aumenta. Sempre tenho isso, mas naquele dia não tive nada disso”, relembra o piloto.
Em menos de 20 segundos, o F-16 mergulhou da altitude de 5.181m para 2,753m. Neste ponto, o autopiloto começou a funcionar, tirando o avião da rota de mergulho apenas alguns segundos antes da colisão com o solo. O avião chegou a ficar a apenas 1.310m de altitude antes de voltar a subir.
O instrutor, Luke O’Sillivan, pode ser ouvido na gravação gritando “recupere-se!” para seu aluno durante a queda.
O sistema de autopiloto chamado Auto-GCAS foi desenvolvido pela NASA e pela força aérea dos EUA depois de 30 anos de pesquisa, e funciona ao comparar a trajetória da nave com o perfil do terreno gerado a partir de dados sobre altura. Assim que o sistema calcula que a rota é de colisão, ele executa uma recuperação automática, elevando o avião com força de 5G até que a trajetória volte a ficar segura. Até hoje, essa tecnologia já salvou quatro pilotos em treinamento e combate. [Science Alert]
Veja o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=WkZGL7RQBVw
REVISTA AERO MAGAZINE
Testamos o novo jato de US$ 60 milhões da Dassault
Fomos a primeira equipe de imprensa do mundo a embarcar no Falcon 8X com interior completo para uma demonstração em voo; leia em AERO deste mês
A nova edição de AERO Magazine chega às bancas com a principal estrela da Labace, o Dassault Falcon 8X, estampando sua capa. Fomos a primeira equipe de imprensa do mundo a embarcar no novo trijato com interior completo, o msn 403, com preço em torno de US$ 60 milhões. Participamos do voo de demonstração no dia seguinte ao batismo da aeronave no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP). Com novas asas e uma seção a mais do que seu antecessor, o 7X, o modelo é capaz de voar sem escalas de São Paulo a Moscou. Além dele, mostramos os demais destaques da maior feira de aviação de negócios da América Latina, a Labace, em uma cobertura completa.
Também veiculamos nesta edição um artigo especial sobre Alberto Santos Dumont, homenageado na abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, escrito pelo documentarista Beto Duarte, que escrutinou a vida do inventor brasileiro e produziu um trabalho rico sobre o mais notável personagem brasileiro de todos os tempos. No próximo dia 23 de outubro, o primeiro voo completo do 14-bis faz 110 anos. No artigo, abordamos temas tabus associados a Santos Dumont, desde a farsa sobre sua sexualidade, passando pelo suicídio, até a polêmica com os irmãos Wright e os grandes feitos de sua carreira.
Mostramos, ainda, os melhores ângulos do maior espetáculo da terra para quem gosta de aviação. Warbirds, clássicos, shows aéreos e tudo o que ninguém quer perder em Oshkosh, pacata cidade no centro-oeste dos EUA, palco da feira anual EAA Air Venture. E também o campeonato brasileiro de acrobacia aérea, que aconteceu na Academia da FAB, em Pirassununga.
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