NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 04/09/2016 / Embraer firma 2 acordos de venda na China durante visita de Temer ao país
Embraer firma 2 acordos de venda na China durante visita de Temer ao país ...
A Embraer aproveitou a viagem oficial do presidente Michel Temer à China para fechar dois acordos de venda com companhias aéreas do país asiático, informaram neste sábado fontes oficiais.
A fabricante de aviões brasileira selou um acordo de venda por cinco aeronaves do modelo E-190 e de duas Phenom 300 para as empresas chinesas Colorful Guizhou Airlines e Colorful Yunnan, respectivamente, disseram fontes governamentais em comunicado divulgado neste sábado.
O contrato assinado entre a Embraer e a Colorful Guizhou Airlines, no valor de US$ 249 milhões, contempla a compra de dois aviões E-190 e a opção de compra de outras três aeronaves, que serão entregues em 2017, informou a Embraer em seu site.
Quanto aos dois jatos adquiridos pela Colorful Yunnan, cujo preço não foi divulgado pela companhia, os mesmos serão entregues no final deste ano.
Os acordos comerciais foram fechados dentro da primeira viagem oficial do presidente Temer desde que ele assumiu o cargo de maneira interina no dia 12 de maio.
Temer, que foi confirmado como chefe de Estado após a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff no Senado na última quarta-feira, partiu rumo à China apenas algumas horas depois de tomar posse, para participar da Cúpula do G20.
A Embraer, que nos últimos anos vendeu 190 aviões comerciais à China, é responsável pela fabricação de 80% das aeronaves da frota das companhias aéreas regionais chinesas.Na atualidade, a fabricante brasileira tem outras 22 encomendas de aeronaves para a China, que deverão ser entregues nos próximos anos.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Magno perde 27kg com muay thai a pedido da filha: "viciado em fast food"
Mecânico da Força Aérea Brasileira beirou 120kg. Estresse, ansiedade, alimentação desregrada e desmotivação: "já cheguei a jantar uma pizza família com refrigerante"
Tércio Neto Boa Vista, Roraima
Papai, seu joelho já melhorou? A frase dita pela filha de cinco anos do cearense Magno Petrola Balduino, 34 anos, mexeu profundamente com o mecânico da Força Aérea Brasileira, que já não podia colocar uma das filhas no colo. Beirando os 120 kg, o peso excessivo havia provocado uma lesão no menisco do joelho esquerdo, que lhe impossibilitou de pegar peso. O problema no joelho era acompanhado por uma vida de estresse, ansiedade no trabalho, alimentação desregrada e desmotivação. Magno estava em rota de colisão. Mudar era necessário.
- Descontava angústias, medos, frustrações e tristezas na comida, era viciado em fast food, e o pior que não conseguia enxergar totalmente minha transformação. Para se ter uma ideia, já cheguei a jantar uma pizza família com refrigerante e não satisfeito, saia para comer um açaí de 500ml, como sobremesa - conta.
O dia a dia
Magno acorda às 6h da manhã para trabalhar. Como conta, a rotina de mecânico de avião da Força Aérea Brasileira (FAB) exige muita responsabilidade. O cansaço mental e físico é muito grande. Quando chegava em casa, à noite, só queria deitar na cama e comer, sempre sentindo-se cansado ao menor esforço. Aos finais de semana, a única satisfação era sair para comer ou fazer churrasco em casa.
A grande mudança no estilo de vida surgiu por dois motivos, o primeiro deles veio ao se olhar no espelho e perceber uma pessoa que não reconhecia. Quem era Magno Petrola?
- Não conseguia comprar uma roupa em uma loja normal, e ao tirar uma foto percebia que era a pessoa mais obesa da imagem, em toda fotografia me achava feio. Ficava olhando minhas fotos antigas e fazendo planos de voltar a usar minhas roupas que estavam todas guardadas em uma mala em cima do guardas roupas esperando emagrecer para voltar a usá-las - conta.
Pais e Filhos
Outro motivo que estalou a mudança na vida de Magno foi a lesão no menisco do joelho esquerdo, fato esse que lhe impossibilitou de pegar peso e prejudicou a qualidade de vida.
- Isso mexeu muito comigo, sou pai de duas garotinhas, uma de cinco anos e outra que está com quatro meses. Me sentia cansado até mesmo para brincar com elas. Adoro pegar minha filhas no colo e uma delas já pesa 22kg, então não podia mas colocá-la no colo, expliquei para ela que o papai estava com o joelho doente e que não ia mais poder carregá-la no colo e teria que acordá-la quando ela dormisse no sofá e tivesse que ir pro quarto dela ou quando chegássemos em casa e ela tivesse dormindo no carro, pois meu joelho doía quando carregava peso, e o que mais me doía era escutar ela falar “papai, seu joelho já melhorou? Eu estou com saudades do colinho do papai", isso sim, acabava comigo - disse.
Decisão
O estilo de vida desregrado teve um fim quando foi apresentado ao muay thai, arte marcial de origem tailandesa conhecida tanto pela eficiência em combate, quanto ao alto gasto calórico. O esporte que nunca pensou em praticar contou com o apoio da esposa e do amigo de trabalho.
- Nunca pensei em fazer muay thai, até mesmo pela lesão no meu joelho esquerdo. Minha esposa sempre me incentivava a mudar e começar a fazer alguma coisa para perder peso, mas foi um amigo do trabalho, chamado Pierro, que praticava muay thai e tinha perdido peso, que me chamou insistentemente por três meses para ir fazer uma aula experimental com ele para ver se eu gostava, e eu sempre arrumava uma desculpa e sempre estava cansado, porém, decidi fazer uma aula experimental, fui a academia e conheci o mestre Machado, falei com ele das minhas dificuldades e limitações físicas, e o mesmo me orientou ir no meu ritmo, adorei a aula e o profissionalismo do mestre, sai de lá me sentido super bem e desde então não parei mais - disse.
Mudança
Em três meses Magno perdeu 24kg. No primeiro dia de aula no muay thai entrou com 117kg. O objetivo em perder 30kg está mais próximo do que nunca.
- Isso melhorou muito minha alto estima e bem estar, mudei hábitos alimentares e comecei um processo de reeducação alimentar e a trocar minha alimentação desregrada por uma alimentação saudável e com o uso, os resultados começaram a brotar de forma acelerada - conta.
Sobre o começo nos treinos? Bem difícil. O sedentarismo em alto grau não ajudava, pois treinava à noite. O cansaço era companheiro constante, mas, dia após dia de treinos, Magno ia sentindo-se melhor. Começou à acordar às 5h da manhã e a andar uma hora de bicicleta todos os dias. À disposição no trabalho, em casa, e a disposição pra brincar com as filhas, levá-las para passear e, no final do dia ainda estar animado para ir pra aula de muay thai, foi o inicio da guinada.
- Todos os dias, o corpo sempre quer moleza e descanso, é uma luta constante da mente contra o corpo. Sou uma pessoa de objetivos e gosto de realizar meus sonhos e conseguir atingir as metas que proponho pra mim, e por mais difícil que seja, quando se cria uma afinidade por uma atividade física tudo fica mais fácil, pois deixa de ser sofrimento e vira prazer. Hoje eu tenho prazer em fazer muay thai e andar de bicicleta - revela.
Colhendo os frutos
Hoje Magno, com quase 30 quilos a menos, incentiva pessoas que se encontram na mesma posição de sedentarismo que ele se encontrava, para que não fiquem apenas admirando a força de vontade ou os resultados, mas que façam alguma coisa para mudar sua atual condição.
- Não é fácil sair da inércia. Sempre gosto de usa nas minhas publicações nas redes sociais as hashtags (#movimente-se) e (#secapapai). Acho importante, pois me ajuda a manter o foco e sempre buscar resultados. Ainda não estou no meu objetivo, mas hoje estou feliz com minha família, pois posso colocar minhas filhas nos colo (risos), feliz com minha esposa que me apoia e sempre me incentiva, e feliz com meu guarda roupas. É notório minha transformação física sem falar da minha alta estima entre os meus amigos.
Lembre-te: Ele carrega as filhas no colo, tranquilamente.
Corte de passagens executivas é mensagem de cunho simbólico, diz nota técnica
Dyelle Menezes
A Lei de Diretrizes Orçamentária 2017 foi aprovada com uma emenda que proíbe a compra de passagens em classe executiva ou em primeira classe para todos os funcionários públicos, incluindo presidente, vice-presidente, ministros e comandantes. Ainda que a medida sinalize para a austeridade e redução dos gastos públicos por parte das principais autoridades, de acordo com nota técnica do Congresso Nacional, não é econômica, mas sim simbólica.
“A medida não representa economia significativa de gastos, pois poucas empresas oferecem a opção de primeira classe. Além disso, a quantidade de autoridades alcançadas pela proposta é pequena. Porém, há uma mensagem de cunho simbólico relacionada à gestão dos recursos públicos, mormente em períodos de crise fiscal”, aponta nota técnica conjunta das consultorias de orçamento do Senado Federal e Câmara dos Deputados.
A proposta também proíbe a compra de passagens em classe executiva, que são mais caras, para servidores públicos ou membros dos três poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário), do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União.
Hoje, a LDO em vigor permite que autoridades, como os presidentes dos três poderes, ministros de tribunais superiores e parlamentares, viajem de classe executiva. Com a redação aprovada, a regra será classe econômica para todos.
Em deslocamentos dentro do país, essas autoridades normalmente viajam em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Isso também ocorre no caso de viagens internacionais para presidente e vice. Mas ministros, ao voar para fora do país, costumam utilizar empresas comerciais.
O Capítulo III do PLDO 2017 dispõe sobre as diretrizes para elaboração e execução dos orçamentos da União. A Seção I cuida das diretrizes gerais, para alocação de recursos, com vistas a propiciar controle dos valores transferidos, dos custos das ações e dos resultados dos programas de governo. Trata, ademais, das vedações de destinação de recursos para atendimento de despesas específicas e outros temas correlatos.
Os gastos com passagens estão sempre na mira dos ajustes fiscais do governo federal. Levantamento do Contas Abertas mostra que os gastos da União, que abrange os três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, com passagens aéreas e locomoção foram de R$ 1,2 bilhão em 2015.
As informações do Contas Abertas levam em consideração o elemento de despesa 33, rubrica que engloba gastos com bilhetes aéreos, excesso de bagagens, transporte de servidores, pedágio, entre outros. Os valores são correntes.
No final de maio do ano passado, portaria publicada no Diário Oficial da União limitou as despesas com esse item, assim como com a contratação de bens e serviços e dispêndio com diárias do Poder Executivo para 2015. Se forem considerados apenas os órgãos do Executivo, a retração fica praticamente a mesma do total geral.
Central de Compras
Além do limite de empenho imposto pela Portaria, o novo modelo de compra de passagens, que funciona desde fevereiro, pode explicar a queda nos gastos. Com a chamada “Central de Compra”, o próprio servidor público pode realizar a compras das passagens que necessita, sem a intermediação das agências.
O Ministério do Planejamento inclui a Central como algumas medidas para diminuir despesas. “A compra direta de passagens aéreas, por exemplo, vai possibilitar economia de R$ 118 milhões em relação aos valores praticados anteriormente (gasto anual)”, informou o ministério.
Serra do Cachimbo: o desafio
Treinamento de sobrevivência na mata é desafio na Serra do Cachimbo
Rodrigo Fagundes
O repórter Rodrigo Facundes acompanha durante cinco dias o treinamento dos cadetes da Força Aérea Brasileira. Aventura é o que não falta.
Acompanhado da equipe de cadetes da Força Aérea Brasileira, o repórter Rodrigo Facundes se aventurou em meio à floresta da Serra do Cachimbo, na divisa com os estados do Pará e Mato Grosso.
O desafio simulava um acidente aéreo no qual os cadetes teriam de enfrentar os perigos da mata para sobreviver até o resgate chegar.
Foi preciso aprender a montar acampamento, acender fogueiras, caçar, procurar por frutos no alto das árvores e ferver a água para beber.
O desafio durou cinco dias, mas o aprendizado, segundo eles, é algo para se levar para vida.
Clique aqui para assistir ao vídeo da matéria completa que está no endereço eletrônico: redeglobo.globo.com/sp/eptv/terradagenteeptv/videos/v/serra-do-cachimbo-o-desafio/5278868/
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3/9 - Confira imagens da apresentação da Esquadrilha da Fumaça, na Base Aérea
Público acompanhando o Sábado Aéreo, promovido pela Base Aérea de Brasília
Festa no céu da capital
Sem esperar pelas festividades do Dia da Independência, o analista de sistema Hederson Santos, 41 anos, engrossou o público estimado pelos organizadores em 60 mil pessoas para o evento Sábado Aéreo, promovido pela Base Aérea de Brasília na tarde de ontem. “A Esquadrilha da Fumaça é o máximo, com aviões fantásticos”, comentou Hederson, pela primeira vez atraído para o evento, por meio de propaganda na televisão.
Há dois anos ausente do Sábado Aéreo, a Esquadrilha voltou a incrementar o evento que teve exposição de 40 aeronaves. Com o novo modelo em campo, A-29 Super Tucano, sete aeronaves da série formaram a Esquadrilha e responderam pelo ponto alto da festa que, em solo, ocasionou congestionamento nas imediações da Base. Hederson Santos, que levou o filho Henrique, 2 anos, ao evento, se entusiasmou com os helicópteros de guerra e fez questão de ressaltar que achou tudo “muito bem organizado, num espaço amplo e sem tumultuo”.
A caminho do evento, perto das 16h, a servidora pública Verônica Chagas, 31, ficou cerca de 25 minutos num congestionamento. Ainda assim, disse ter valido a pena. Também pela primeira vez no evento, Bernardo, o filho de 1,5 ano repetia uma espécie de tradição da família, quando o avô levava os filhos para um contato com as aeronaves que chamam a atenção, especialmente no 7 de setembro. “O Bernardo ficou encantado, mesmo com a pouca idade. Lá em casa, em Taguatinga Norte, quando ele ouve uma aeronave passar, ele sempre nos obriga a sair de casa, para ver”, comentou Verônica.
Caças
Equipamentos militares, carros antigos, paraquedismo e música da banda Clave de Força Aérea Brasileira (FAB) foram outras atrações da festa aérea. Chamaram a atenção ainda a maquete em escala real do Gripen NG, caça de última geração adquirido pela FAB. Aeronaves como o VC-99 Legacy e C-130 Hércules e os aviões de caça F-2000 Mirage tiveram filas para serem vistos.
“A Esquadrilha é top, tanto que, mais uma vez, deixam para o fechamento do evento”, observou o funcionário público Webert Rodrigues. Ele já foi ao evento quatro vezes e até hoje se empolga. Dessa vez, foi acompanhado da mulher, Tatiana, e da filha Sofia, mais entretida “com a pipoca e o algodão-doce”.
Vindo de Ceilândia, Webert contou que o hábito de comparecer ao Sábado Aéreo veio depois de receber um convite. Precavido, ele chegou às duas da tarde e colecionou mais fotos para o álbum de fotografias. “Tiramos fotos com os pilotos. Para dizer a verdade, vontade de ser piloto eu até tive, mas faltou oportunidade. Hoje em dia, ficou fora de cogitação”, brincou Webert, aos 49 anos.
Brasil vence todas as categorias em mundial militar de Golfe
Com oito medalhas conquistadas, o Brasil foi o grande destaque do 10° Campeonato Mundial Militar de Golfe disputado em Amsterdam, na Holanda. A cerimônia de encerramento foi realizada nesta sexta-feira (02/09). Esta foi a primeira vez que a equipe das Forças Armadas brasileiras participou do evento organizado pelo Ministério da Defesa da Holanda, sob a chancela do Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM).
“O único hino tocado na cerimônia de premiação foi o nosso, conta o chefe da equipe, coronel da reserva Mário Moreira. “Foi o melhor resultado do golfe brasileiro na história e a melhor participação do Brasil em campeonatos mundiais militares”, complementa.
O torneio reuniu 82 atletas de 13 países. Pelas regras, cada equipe poderia ter no máximo oito integrantes, sendo seis homens e duas mulheres.
Na avaliação do chefe da equipe, a maior virtude da delegação formada por sete sargentos, sendo duas mulheres e cinco homens, foi a homogeneidade e o trabalho de equipe. “Competidores tradicionais valorizaram muito nossa vitória”, explica sobre o campeonato em que Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Itália e Espanha costumavam estar no pódio.
Além de faturar as medalhas de ouro por equipes no masculino e no feminino, o Brasil ocupou todas as posições no pódio da categoria individual masculino: com sargento Daniel Stapff, medalha de ouro; sargento Rodrigo Lee, medalha de prata; e sargento André Tourinho (da Marinha), medalha de bronze.
“Toda equipe jogou muito bem desde o começo e conseguimos manter esta vantagem e aumentá-la nos outros dias. Isso facilitou muito”, avalia o sargento Daniel sobre a conquista na categoria por equipes. Essa facilidade, no entanto, não acompanhou a disputa do título individual masculino. “Foi muito lutado, disputado e bem sofrido. Hoje estava muito difícil para competir. Tinha um vento muito forte e estava frio também. Foi decidido no último buraco. Até o último buraco ninguém sabia quem iria ganhar”, conta o campeão.
“Se não fosse o programa de atletas de alto rendimento eu não estaria jogando golfe profissionalmente. O apoio que o programa me dá é o que está me mantendo nesses últimos meses”, destacou o sargento Daniel sobre a importância do programa para os atletas brasileiros do qual é integrante desde 2015. “Acredito que sem isso (o programa), metade dos atletas não teria condições de competir no nível em que estamos”, concluiu logo após a premiação.
Na categoria individual feminino, a sargento Mirian Nagl, que participou dos Jogos Olímpicos Rio 2016, conquistou o ouro com ampla vantagem de pontos sobre a segunda colocada. "Eu atribuo essa minha vitória com tantas tacadas ao meu treino dos últimos 18 meses para as Olimpíadas. Todo o time estava muito bom. Foi uma semana muito boa com todos aqui", disse.
A sargento Clara Teixeira foi a medalha de bronze no último buraco. “Eu ganhei o bronze por uma tacada. Emboquei de fora do green na última tacada”, conta a Sargento Clara que também considerou o campo difícil nessa sexta-feira por conta do frio e do vento.
Na categoria sênior, o sargento Rafael Barcellos ficou com ouro e o sargento Ronaldo Francisco terminou em quarto lugar.
No ano passado, o Brasil conquistou a prata na modalidade nos Jogos Mundiais Militares disputados na República da Coréia.
O plano de voo de Temer
O Supremo se prepara para lavar as mãos diante do fatiamento da Constituição, o PT tira da gaveta a desbotada bandeira das “Diretas-Já” e os black blocs usam o “Fora Temer” para quebra-quebra em São Paulo, mas... o presidente Michel Temer só pensa numa coisa: tirar o País da crise econômica. Não vai ser fácil.
Eliane Cantanhêde
São seis passos principais para reorganizar o País, com o Senado de ressaca pelo impeachment e a Câmara ainda embriagada de Eduardo Cunha: votar o teto dos gastos ainda em setembro e, até o fim deste ano, lançar a reforma da Previdência e a flexibilização trabalhista, tributária, eleitoral/partidária e do FGTS.
O ponto central da reforma da Previdência, iniciada por Fernando Henrique, continuada por Lula e assumida por Dilma, será a atualização da idade mínima para a aposentadoria à luz do aumento da expectativa de vida. O consenso interno é de 65 anos para homens e mulheres, mas sem mexer no limite para os militares (?!). Em suas andanças de convencimento, o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, tem detalhado que quem tem menos de 50 anos será submetido às novas regras, mas haverá uma transição para os que já passaram dos 50.
A reforma trabalhista – que não pode ser chamada de reforma, para não atiçar as centrais sindicais – apoia-se em dois pilares: a valorização da negociação coletiva, com a prevalência do acordado sobre o legislado, e a aprovação do projeto sobre terceirização que já está no Senado. O governo nem gosta muito do projeto, mas apresentar outro iria atrasar muito o processo. Então, fica-se com esse mesmo e corrige-se o que for necessário por meio de MP.
A prevalência do acordado entre patrões e empregados sobre o que a lei determina genericamente é o item número um das 12 propostas da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para a “modernização das relações trabalhistas”. O tom do seu presidente, Robson Andrade, é de advertência: “Os empresários estão loucos para voltar a investir, mas não estão loucos para voltar a contratar”. Por quê? Porque o custo do trabalho no Brasil é altíssimo. Com 12 milhões de desempregados, dá um frio na barriga.
Na reforma política – um campo minado que pode explodir as demais medidas –, a intenção é dar todo o gás para dois projetos já em tramitação: o que cria a cláusula de barreira para acabar com a farra de partidos e o que proíbe as coligações proporcionais. Da China, Temer deu a senha: “É inviável governar com 35 partidos”. A redução pode ser para oito a 12 siglas, mas ele terá força para comandar o enxugamento?
A reforma tributária, ao contrário da trabalhista, é chamada de reforma, mas não é. O objetivo é mexer no ICMS e no PIS/Confins, o que bate direto nos Estados, onde uma ótima safra de governadores pena com a herança maldita de Dilma. No mais, o governo também acena com mudanças no FGTS, que pode ser direcionado para o seguro-desemprego e para complementar a aposentadoria do setor privado.
Dias antes do impeachment de Dilma, Temer negou em nota, entre outras coisas, que vá estipular a idade mínima da aposentadoria em 70 anos, extinguir o auxílio-doença, regulamentar o trabalho escravo e revogar a CLT. Depois do impeachment, fez pronunciamento assumindo as espinhosas reforma da Previdência e atualização das leis trabalhistas. Ele conquista legitimidade internacional ao ser fotografado com o presidente da China, Xi Jinping, e com os líderes das 20 maiores economias, inclusive Barack Obama. Mas, internamente, vai ter de tocar as reformas com o PT desfilando a bandeira das “Diretas-Já” e com os protestos de rua, que são “mini, mini, mini, mini”, segundo o chanceler José Serra, mas produzem impactantes imagens para TV, jornais e revistas. Quanto mais reformas, mais gás para manifestações. E quebra-quebra.
O Crime do Sacopã, um dos casos policiais mais famosos do RJ
Bonitão, taciturno e ciumento, o aviador da aeronáutica Alberto Jorge Bandeira foi acusado de matar, em 1952, o bancário Afrânio Arsênio de Lemos, que seria amante de sua namorada. Suposto pivô do assassinato, Marina de Andrade Costa passou a ter projeção de estrela de cinema. O “Crime do Sacopã”, como ficou conhecido, tornou-se um dos casos mais lembrados da crônica policial carioca
Paulo Sampaio
Até seis de abril de 1952, o bancário Afrânio Arsênio de Lemos não passava de um pacato cidadão que tinha paixão por carros e frequentava a boemia do eixo Copacabana-Leblon. Naquele dia à noite, quando foi assassinado com três tiros de revólver calibre 32, virou o protagonista de um dos crimes mais lembrados da crônica policial do Rio de Janeiro. Encontraram Lemos morto em seu Citroen preto, na ladeira do Sacopã, que sobe na Fonte da Saudade, trecho entre a Lagoa Rodrigo de Freitas e o Humaitá. Afastada a hipótese de latrocínio, a investigação partiu da fotografia de uma moça que estava no bolso da vítima com uma enigmática dedicatória: “Esse sorriso te pertence. Marina”. Logo se descobriu que o bancário era notoriamente mulherengo, informação muito valiosa na apuração do caso.
Apesar de variar muito de namorada, a ponto de não se saber quem era a oficial, Lemos reservou para a ex-amante Marina de Andrade Costa, então com 18 anos, um posto de destaque. Nunca deixou de assediá-la. A imprensa chegou a publicar a informação, logo desmentida, de que ela seria mulher dele. O bancário havia sido casado, mas com uma moça chamada Ismênia Tuneis. O foco da investigação então passou a ser Ismênia. Mas a união deles não durou dois anos, segundo ela por “incompatibilidade de gênios”. A polícia perseverava atrás de pistas promissoras, mas sempre voltava à estaca zero.
Até que surgiu a primeira testemunha por assim dizer consistente. A empregada doméstica Gilda Pacine se apresentou na delegacia para contar que na hora do crime estava na orla da Lagoa com o namorado, um sargento da PM. Disse que viu quando dois homens discutiram dentro de um carro preto, próximo ao Clube Caiçaras, até que ambos saíram e passaram a trocar socos e pontapés. Então, um deles atirou três vezes contra o peito do outro. Gilda identificou o rosto da vítima com o das fotos de Afrânio nos jornais. Se pelo menos houvesse a imagem de algum suspeito, quem sabe ela pudesse reconhecê-lo. De qualquer maneira, seu depoimento foi considerado um tanto fantasioso.
Quadris Fartos
A opinião pública cobrava da polícia uma resolução rápida para o crime. A imprensa colocava lenha na fogueira. Pressionado, o delegado encarregado do caso, Hermes Machado, usava de evasivas. Na falta de um suspeito convincente, voltou os holofotes para Marina de Andrade Costa, cuja imagem preenchia os requisitos clássicos de pivô da tragédia. Morena de sorriso largo, quadris fartos e jeito brejeiro, Marina se tornou uma instant celebrity – alguns profetizavam até uma carreira no cinema. Em um desabafo público, ela disse que estava exausta da perseguição dos repórteres e que não tinha mais energia para enfrentar os olhares acusadores na rua. Investigadores e imprensa deram a ela uma trégua. Mas por pouco tempo.
A polícia agora tinha colhido mais informações sobre o cotidiano da vítima. Sabia que Afrânio Arsênio de Lemos morava no Engenho Novo, região central do Rio, trabalhava na agência do Banco do Brasil de Botafogo, gostava de esportes e tinha paixão por corridas de automóvel. No dia do crime, de acordo com sua irmã, Lemos chegara em casa por volta das 14 horas, vindo de uma temporada de férias em Bauru. Às 20h30, o telefone tocou, ela atendeu. Do outro lado da linha, falava uma voz masculina. Primeiro, Afrânio disse ao interlocutor que estava cansado da viagem e não pretendia sair de casa. No meio da conversa, porém, concordou em encontrar-se com a pessoa às 22h30, em frente ao Iate Clube. Nunca mais retornou. Apesar do depoimento da irmã de Lemos, a investigação não evoluiu muito.
Galã Mexicano
Sempre pronta a sair pela tangente, a polícia jogou Marina de Andrade Costa de novo na arena. Só que agora havia um elemento que sempre esteve por perto, mas foi ignorado: o atual namorado dela, um tenente aviador chamado Alberto Jorge Franco Bandeira, na época com 21 anos, que servia no Ceará e estava no Rio para participar das Olimpíadas das Forças Armadas. Alto, fechadão, pinta de galã mexicano, ele era o personagem que a opinião pública precisava para chamar de suspeito. Tanto mais porque todos acreditavam na hipótese de crime passional, tendo uma mulher como pivô. Segundo se especulou, no telefonema testemunhado por sua irmã, Afrânio teria topado um encontro de acerto de contas com Bandeira, no Iate Clube. Dali, os dois e um terceiro homem que ocupava o banco de trás, rodaram pela Lagoa até que a discussão ficou acalorada, e eles pararam perto do Caiçaras. Já do lado de fora do carro, Bandeira teria alvejado o rival. Depois de morto, o bancário foi abandonado dentro do carro na ladeira do Sacopã.
Para esclarecer o crime, era preciso, portanto, saber a arma que o tenente usava e confrontar as balas com as que foram extraídas do corpo da vítima. Nesse ponto, porém, graças à exposição que o caso ganhara na mídia, começou a aparecer gente disposta a ficar famosa. Um deles foi um advogado chamado Leopoldo Heitor, que procurou a polícia para dizer que um cliente seu era testemunha ocular da história. Ele afirmou que ainda não poderia revelar a identidade do cliente. Entretanto, ia diariamente ao distrito, dava entrevistas, brigou com o delegado e, quando os jornalistas estavam na iminência de descobrir o nome do envolvido, ele soltou a bomba. A testemunha era Walter Avancini (nada a ver com o falecido diretor de novelas), o homem no banco de trás do carro. Avancini seria amigo da vítima e o teria encontrado na ponte-aérea de SP para o Rio, depois da temporada de Lemos em Bauru. No avião, segundo Avancini, o bancário se abrira a respeito de um romance secreto que mantinha desde a época que ainda era casado.
O nome da moça era Marina e, naquele momento, namorava um militar da aeronáutica conhecido como tenente Bandeira. Lemos teria confessado sentir medo de ser morto, já que Bandeira estava ciente da paixão dele por Marina. O mais sensacional, no entanto, ainda estava por vir. Em um depoimento bombástico, o estudante de arquitetura Gilberto Nogueira Bastos contou à polícia que, no dia do crime, viu duas mulheres aflitas tentando pegar um táxi. Sensibilizado, ele ofereceu carona a ninguém menos que Marina e a mãe dela. Elas estavam indo para o Iate Clube. Durante o trajeto, ele soube que as duas teriam saído de casa para tentar evitar uma tragédia. O estudante não chegou a deixá-las no clube, pois, como não encontraram ninguém no local, elas pediram a ele que as levasse a um endereço no Leblon. No dia seguinte, ele soube do crime pelo rádio e ligou os fatos.
Nego tudo
O depoimento do estudante levou a polícia a intimar Marina. Acuada, ela confirmou tudo o que o estudante havia dito. Explicou ao delegado que nunca contou essa história a ninguém porque havia sido ameaçada de morte por Bandeira. Logo em seguida, contudo, ela afirmou à imprensa que tinha prestado depoimento sob coação. Que sequer conhecia o estudante. E que, se perguntada, negaria tudo em juízo. Nem deu tempo do delegado Machado festejar o avanço nas investigações. Diante dos fatos, a Justiça pediu a prisão preventiva do tenente Bandeira, que desembarcou na delegacia cercado de fotógrafos e repórteres.
A essa altura, Marina e o tenente eram tratados como superastros. Especulava-se os restaurantes que frequentavam, as butiques onde compravam suas roupas e que gênero de filmes gostavam de assistiar. Pouco tempo depois, houve a pronúncia do caso, presidida pelo juiz Costa Caiubi no 1º Tribunal do Júri. Diante de uma platéia de estudantes de direito e curiosos, o promotor Emerson Lima e o advogado de defesa Romeiro Neto dramatizaram verborragicamente suas teses – o primeiro afirmava não ter dúvida de tratar-se de um crime passional praticado por um homem frio e cruel. O outro alegava que não havia consistência nas provas contra seu cliente. Novas testemunhas apareceram.
A primeira, Alberto Tunay, afirmou que passava pelo local do crime quando ouviu disparos e se aproximou do Citroen preto para saber o que tinha acontecido. Então, viu um homem parecido com Bandeira segurando um revólver. A segunda testemunha era uma moça chamada Maria Raimunda Ribeiro. Contou que sua amiga Marina de Andrade Costa esteve em sua casa dias depois do ocorrido e ligou para o namorado, que estava no Ceará, para pedir a ele que se desfizesse de sua arma porque soubera que um comissário da polícia do Rio havia sido enviado a Fortaleza para fazer investigações. Durante os depoimentos, Bandeira “não movia um músculo da face”. De acordo com os jornais da época, “o tenente era impávido colosso”. “Seu semblante era absolutamente neutro, mais chegado ao taciturno.” Ao depor, ele se apegou obstinadamente ao que disse no início. Que conhecia Afrânio apenas por um episódio, quando o bancário tirara um fino dele e de Marina com sua moto Harley Davidson. Afirmou que na hora do crime estava na casa de sua avó.
Pescoço torcido
A terceira depoente foi Elda Peres, amiga da mãe do tenente. Elda contou que Marina havia pedido a ela que guardasse a arma de Bandeira, porque se a deixasse na casa onde ele morava com a mãe, “a polícia descobriria em dois minutos”. A testemunha ainda disse que, ao saber do pedido de Marina, o tenente teria tido um ataque de fúria e afirmara que ela merecia ter o pescoço torcido como o de um frango, até morrer. Para completar, a filha de Elda, Leila Peres, afirmou que ele tinha um “ciúme doentio” da namorada. No dia de seu depoimento, Marina entrou no plenário vestida “como uma estrela de cinema”. Muito firme, impressionou a platéia pela tranquilidade com que abordou os pontos mais delicados do processo. Como já se esperava, negou tudo o que tinha dito ao delegado Hermes Machado. Disse que, sob coação, assinaria qualquer documento.
Walter Avancini depôs no dia seguinte. Chegou com o advogado Leopoldo Heitor, contando que os dois haviam sofrido uma emboscada em Copacabana e que seu carro ficara crivado de balas. Em meio a muito histrionismo, Avancini soltou: “Eu estava no Citroen na hora do crime. Foi o tenente quem matou Afrânio.” Em sua versão, ele marcara um encontro com Lemos em Copacabana às 23 horas e o bancário chegara acompanhado de Bandeira. Os três tomaram o rumo do Iate Clube, “ninguém falando com ninguém”. De lá, seguiram para a Lagoa. Na proximidade do Caiçaras, depois de uma discussão, os dois saem do carro. Segue-se uma breve luta, até que Bandeira dispara três tiros no peito do bancário. Apavorado, Avancini sai correndo, pega um táxi e desaparece. No tribunal, disse que não contara nada à polícia porque, como tinha antecedentes criminais, não queria ser envolvido no caso.
Papai é de morte
Em uma nova reviravolta, o caso adquiriu nuances políticas, quando a imprensa começou a publicar que um senador chamado Alencastro Guimarães estaria por trás do assassinato de Afrânio Arsenio de Lemos. De acordo com as especulações, a filha do senador, uma socialite viúva chamada Mimi, teria tido um caso com Lemos. Inconformado, Guimarães contratara dois homens para matá-lo. Para que não suspeitassem dele, usou sua influência política no sentido de incriminar o tenente Bandeira.
A novela se arrastou até o final de 1952 e, apesar de ter sido apresentado à Justiça como assassino, o tenente agora era considerado inocente por boa parte da opinião pública. Seu charme encantava as mulheres, e suas negativas pareciam convencer os homens. Mesmo assim, dois anos depois, em um dos julgamentos mais concorridos do Rio, Alberto Jorge Franco Bandeira foi condenado a 15 anos de prisão. Depois de cinco dos sete anos que cumprira, um deputado sensacionalista chamado Tenório Cavalcanti, eleito na Baixada Fluminense, tomou as dores de Bandeira e passou a questionar a legitimidade de seu julgamento. Tenório, que foi interpretado no cinema por José Wilker, aproveitou suas desavenças com os jornais “O Globo” e “Última Hora” para acusá-los de levar um inocente para a cadeia.
Assim, por tabela, o fuzuê armado por Cavalcanti acabou favorecendo Bandeira. Em dezembro de 1972, alegando encontrar falhas no processo, o Supremo Tribunal Federal anulou o julgamento. “É a Justiça em que eu sempre acreditei”, disse o tenente, chorando. Em 1974, ele conseguiu ser reintegrado à aeronáutica com a patente de capitão. Apesar da aparente volta por cima, Bandeira passou o resto da vida se lamuriando, amargurado. “Na época em que fui julgado, condenado e preso, pouca coisa pude fazer. Tudo o que pensava era no sentido de provar minha inocência. Mas não tinha dinheiro para pagar advogados”, disse ele em uma entrevista exclusiva à revista “Veja”, uma semana antes da anulação de seu julgamento. Depois que obteve a liberdade, casou-se e teve uma filha. Morreu em 2006, repetindo que foi o mais injustiçado dos homens.
Embraer firma 2 acordos de venda na China durante visita de Temer ao país
A Embraer aproveitou a viagem oficial do presidente Michel Temer à China para fechar dois acordos de venda com companhias aéreas do país asiático, informaram neste sábado fontes oficiais.
A fabricante de aviões brasileira selou um acordo de venda por cinco aeronaves do modelo E-190 e de duas Phenom 300 para as empresas chinesas Colorful Guizhou Airlines e Colorful Yunnan, respectivamente, disseram fontes governamentais em comunicado divulgado neste sábado.
O contrato assinado entre a Embraer e a Colorful Guizhou Airlines, no valor de US$ 249 milhões, contempla a compra de dois aviões E-190 e a opção de compra de outras três aeronaves, que serão entregues em 2017, informou a Embraer em seu site.
Quanto aos dois jatos adquiridos pela Colorful Yunnan, cujo preço não foi divulgado pela companhia, os mesmos serão entregues no final deste ano.
Os acordos comerciais foram fechados dentro da primeira viagem oficial do presidente Temer desde que ele assumiu o cargo de maneira interina no dia 12 de maio.
Temer, que foi confirmado como chefe de Estado após a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff no Senado na última quarta-feira, partiu rumo à China apenas algumas horas depois de tomar posse, para participar da Cúpula do G20.
A Embraer, que nos últimos anos vendeu 190 aviões comerciais à China, é responsável pela fabricação de 80% das aeronaves da frota das companhias aéreas regionais chinesas.Na atualidade, a fabricante brasileira tem outras 22 encomendas de aeronaves para a China, que deverão ser entregues nos próximos anos.
PORTAL ILUSTRADO (PR)
Estudantes e professores dão show de talento em noite cultural
Eles provaram que não levam jeito só para os estudos. Professores e estudantes deram um verdadeiro show no palco do Teatro Unipar, ao abrirem a 21ª Jornada Odontológica e o 13º Fórum Pedagógico e de Egressos. A noite de talentos foi regrada à música, dança, integração e muita animação entre as turmas do curso de Odontologia da Universidade Paranaense, Unidade de Umuarama, no fim de agosto.
As apresentações culturais começaram com estudantes apresentando o ‘jornal da odonto’, uma peça teatral que abordou as características de cada professor. A noite seguiu com violão, música e danças. Os professores mostraram que também têm talento para a música e deram uma canja em apresentação solo e com os alunos. A abertura foi abrilhantada pelas bailarinas da Companhia de Dança Ballerina, que apresentou o número de jazz ‘Amor Ritano’, com a participação especial da coordenadora do curso da Unipar, professora Cintia Araújo. Um grupo de alunas do 3º ano também animou o público com uma performance de dança.
Outra performance que agradou a plateia foi das alunas gêmeas Larissa Carvalho Bonora e Lauana Carvalho Bonora, que apresentaram passos de ginástica rítmica. A noite dos talentos foi encerrada com a ‘Dança das Formandas’.
A semana continuou com palestras, minicursos, troca de experiências com ex-alunos, apresentação de trabalhos e discussões sobre melhorias do projeto pedagógico do curso, como o regulamento das atividades complementares e o novo regulamento de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).
Para falar sobre Ultrassom em endodontia foi convidado o professor Cristian Gianpietro Brandão, da Unioeste. Já Ortodontia: inter-relação com as demais especialidades foi o tema debatido pelo professor Edson Homem Neto, da pós-graduação em Ortodontia da Unipar.
Outros assuntos que entraram na programação foram Tendências e inovações na Odontologia Estética, com a representante da empresa 3M do Sul do Brasil, Gilian Boutin Kuster, e Biomateriais na odontologia, com Carlos Shioya, da Clínica e Instituto Thisuako.
No Fórum de Egressos, as turmas ouviram com atenção os relatos dos cirurgiões-dentistas: Aline Massocatto compartilhou um pouco das experiências profissionais vividas na Aeronáutica; Wander Simm falou do seu trabalho como docente em uma instituição do Paraguai; Elexsander Mazieri, falou de sua atuação em clínica privada; Carolina Eurich Mazur, dos conhecimentos que está adquirindo na residência em Odontologia no Hospitalar da UFPR; e Marielso Staut, da experiência na área da saúde pública.
NOTÍCIAS DO ACRE (AC)
Desfile de 7 de Setembro será realizado no centro de Rio Branco
Márcia Moreira
Em celebração ao Dia da Independência do Brasil – 7 de Setembro –, será realizado em Rio Branco o tradicional desfile cívico na Avenida Getúlio Vargas, no centro da cidade.
O evento terá início às 7h30, com a presença da sociedade civil, estudantes das escolas estaduais e das guarnições militares, como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, 4o BIS, 7o BEC e grupamento do espaço aéreo – a representação da Aeronáutica no Acre.
Outra novidade é que neste ano ciclistas, colecionadores de carros de modelos antigos e motoclubes da cidade também participarão da festa.
Antes, o desfile era realizado na Avenida Amadeo Barbosa. Porém, em razão da situação de emergência em que o estado se encontra, com baixa umidade do ar, e por o novo local ser mais arborizado, optou-se pela mudança.
“O clima atual exige mais cuidado, e na Getúlio Vargas temos mais condições de sombreamento. Conversamos com a equipe que faz parte da organização e todos concordaram que essa seria a melhor opção para o público”, explica a chefe do setor de eventos, Nena Mubarac.
No local, toda a estrutura de arquibancada será montada, além da disponibilidade de banheiros químicos e água potável para a população.
O desfile de 7 de Setembro é organizado por instituições municipais e estaduais, tais como o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), a Secretaria de Educação e Esporte (SEE), a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (RBTrans), o Corpo de Bombeiros, o 4o Batalhão de Infantaria de Selva (BIS) e o 7o Batalhão de Engenharia e Construção (BEC).
O DEBATE (MG)
O setor aéreo e os investimentos estrangeiros
Será que já não está na hora de permitirmos que o capital estrangeiro entre mais fortemente no nosso mercado aéreo?Fábio Augusto Jacob
Recentemente, esteve em discussão em Brasília a medida provisória que permitiria o aumento de 20% para 49% da participação estrangeira nas companhias aéreas brasileiras.
Após a passagem pela Câmara dos Deputados, esse porcentual foi elevado, por intervenção do governo, para 100%. A reação da comunidade aeronáutica, ecoada no Senado, levou o presidente interino, Michel Temer, a vetar esse aumento.
O resultado é que, no fim, tudo ficou como antes: a participação estrangeira segue restrita a 20%. Mas será que já não está na hora de permitirmos que o capital estrangeiro entre mais fortemente no nosso mercado aéreo e assim, especialmente nesses tempos de dificuldades, suporte a necessária expansão das nossas empresas?
Antes de responder a essa questão, temos de verificar algumas características desse setor que, devido às modernas aeronaves e ao nível de segurança exigido, demanda investimentos em larga escala. Não por outra razão, o governo sempre esteve fortemente presente, não apenas como regulador, mas como financiador, tanto das empresas aéreas quanto da indústria aeronáutica.
Por essa razão, ele é tratado como um setor estratégico para o país, pois é um dos componentes da nossa matriz de transporte de carga e passageiros. Esse tratamento diferenciado não é exclusividade do Brasil – todos os principais países do mundo tratam com muito cuidado seu setor aéreo, de modo que ele acompanhe e até ajude a alavancar o progresso do país.
Mas não se pode deixar de observar outra característica do setor aéreo brasileiro, que tem a ver com as próprias dimensões do país. Os meios de transporte, e em especial o aéreo, sempre encontraram dificuldades na interiorização, razão pela qual vimos as cidades próximas ao litoral se desenvolverem e crescerem em ritmo mais acelerado que as do interior, gerando uma assimetria no progresso das regiões.
Desde o início de operação da Varig, em 1927, os sucessivos governos, atentos a essa dificuldade geográfica, incentivaram, sempre que possível, por meio de redução de tarifas e financiamento, que as empresas aéreas locais olhassem em direção ao interior.
Apesar da boa vontade das empresas nacionais, o interior do país sempre foi carente de linhas regulares de aviões. Ainda hoje, diversas localidades do Norte do Brasil são atendidas pelos aviões da Força Aérea Brasileira, pois a distância e a falta de recursos torna impeditiva a exploração comercial.
Por melhor que seja a intenção, as empresas aéreas precisam ser superavitárias, ou não sobrevivem. Pergunta-se, então: será que o governo conseguirá incentivar empresas aéreas estrangeiras a manter linhas para importantes cidades do interior, mas que não são muito atrativas economicamente em termos de transporte aéreo?
Mesmo importantes cidades poderiam ficar desprovidas de serviços regulares, caso apenas a viabilidade econômica seja considerada. Quem sabe o mais prudente seja permitir o aumento da participação externa, inicialmente, para algo como 49%.
Feito isso, e caso os resultados se mostrem positivos, poderemos novamente discutir um maior aumento, mas sem perder de vista o progresso do país como um todo.
* Fábio Augusto Jacob é oficial-aviador aposentado da Força Aérea Brasileira, é coordenador e professor da Academia de Ciências Aeronáuticas Positivo (Acap) do Centro Tecnológico Positivo (CT).
PORTAL DIA DIA (MS)
Pré-Mundial de Voo Livre: vitória brasileira com André Wolf e vice-liderança de Carlos Niemeyer
Após ter início atrasado por conta dos fortes ventos, quinta etapa foi muito festejada pelos pilotos, que mais uma vez pousaram na Esplanada dos Ministérios. Competição termina neste sábado (3), com novos pousos no centro de Brasília
Ray Santos
Brasília (DF) – Os mais de 40 pilotos que pousaram na Esplanada dos Ministérios na tarde desta sexta-feira (2) não escondiam a felicidade pelo feito. Com um início de dia difícil, devido às fortes rajadas de vento que chegaram a 63 km/h na rampa do Vale do Paranã, em Formosa (GO), as decolagens foram atrasadas em cerca de 30 minutos no Pré-Mundial de Voo Livre. Com a janela de voo aberta, aos poucos as cerca de 100 asas deltas foram tomando conta do céu, para ter na quinta etapa a vitória do brasileiro André Wolf, seguido de Suan Selenati (ITA) e Thomas Weissenberger (AUT). A melhor do dia no feminino foi Francoise Dieuzeide-Banet.
Heptacampeão brasileiro de asa delta, o gaúcho André Wolf conquistou a primeira vitória para o Brasil na competição, que até o momento teve um vencedor diferente a cada dia no masculino. “A temporada de Brasília não está no padrão que costuma ser. Esta foi a grande diferença nos últimos dias do Pré-Mundial. Porém, hoje (sexta-feira) tivemos a cara do voo livre no Planalto Central. Térmicas e voos constantes, vendo a próxima térmica sempre a frente. Foi mais do que a gente conhece, o que estávamos esperando. Esperamos que no Mundial em 2017 seja do jeito que nós brasileiros estamos acostumados, para brigar pelo título após mais de 15 anos sem conquistá-lo”, destacou André Wolf. O Brasil venceu pela última vez em 1999 por equipes.
Com os resultados do dia, a diferença por equipes entre italianos e brasileiros, que era de 72 pontos para os europeus, caiu para 33. “Nós precisamos muito desta vitória no Pré-Mundial, para obtermos confiança. Os italianos vêm de uma sequência de três ou quatro mundiais como campeões. Eles estão muito fortes. Não tem os principais, Christian e Alex, aqui neste evento-teste, ou seja, em 2017 será mais forte ainda. O problema deles é ter muitos pilotos de altíssimo nível. São os nossos rivais no Mundial, por isso temos que sentar e avaliar nosso desempenho, nos unir e ir em busca do mesmo ideal”, contou Wolf. “Muito bom matar uma prova, como nós chamamos quando conquista a vitória da etapa, de nível internacional. Algo muito bom, mas confesso que estamos bem focados na competição por equipe”, concluiu. Enquanto a Itália tem 13.273, o Brasil tem agora 13.240 pontos. A Austrália está em terceiro, com 12.325.
Disputa pelo individual – Favorito ao título, o australiano Jonny Durand completou a prova na 26ª colocação. Seu principal rival até o início do dia era o italiano Marco Laurenzi, que foi o 33º. Assim, o novo adversário na luta pelo primeiro lugar no Pré-Mundial é o carioca Carlos Nimeyer, piloto mais experiente do Time Brasil. Porém, para a sorte do número 2 do mundo, se antes ele estava 45 pontos na frente de Marco, agora quem está na sua cola é Niemeyer, a 81 pontos de diferença.
“O dia hoje foi marcado pelo vento muito forte. As térmicas estavam boas e as nuvens também, deixando o dia desafiador. A prova foi menos longa do que nos demais dias, porém poucos chegaram na linha de chegada. Tive um começo bom, depois fiquei muito devagar e fui ficando para trás. Amanhã (sábado) é o grande dia. Veremos como será”, avaliou Jonny Durand
Novo vice-líder do Pré-Mundial, Carlos Niemeyer superou uma dificuldade em seu equipamento para diminuir sua distância para Jonny de 113 para 81. “Quando decolei, fui esticar a marcha para andar mais veloz e a cordinha arrebentou. Ou seja, você faz muita força para acelerar, o tempo todo. Voei o tempo todo com meia marcha puxada e fiz força sempre para subir ou descer”, relatou Carlinhos. “Vamos voar amanhã e pousar aqui. Não tem muito segredo. Voaremos e o melhor irá ganhar. O Jonny Durand é o favorito e eu a zebra. Estava três meses sem voar antes de chegar aqui. Deixemos o favoritismo para ele”, complementou Niemeyer.
Competição feminina – A melhor do dia entre as mulheres foi Francoise Dieuzeide-Banet (FRA), terceira na geral entre as mulheres. A francesa completou em 23º, na frente dos favoritos Jonny Durand e Marco Laurenzi.”O dia começou muito difícil, porque o vento era muito forte. Tivemos que esperar muito tempo, com vários pilotos sem conseguir decolar. Quando uns conseguiam, a janela fechavam, depois abriam e isso durou algum tempo. Encontrei ótimas térmicas e fiquei muito feliz com esse resultado. Me sinto feliz demais por estar entre as melhores do dia. O título está muito próximo da Kathleen Rigg (GBR), mas fiquei feliz por mais uma vitória”, destacou Francoise.
Top 10 do dia – Além de André Wolf, Suan Selenati e Thomas Weissenberger, Brasil e Itália se destacaram no top 10. Outros três brasileiros ficaram entre os dez melhores. com Fabio Thomaz em sétimo e David Brito Filho e Alvaro Sandoli, em nono e décimo. Os italianos Valentino Bau e Davide Guidute, ficaram em sexto e em oitavo, respectivamente. Josh Woods,da Australia, e Primoz Gricar, da Alemanha, completaram em quarto e quinto lugares.
Local ideal para a prática do voo livre – Conhecida mundialmente como a “Havaí do Voo Livre”, Brasília é um dos locais ideais para a prática do esporte no País. A cidade possui ventos predominantes do quadrante leste e o clima bastante seco nesta época do ano, que proporcionam voos fantásticos de até cinco horas de duração. As correntes térmicas são aproveitadas pelos pilotos para ganhar altura e realizar voos de até 170 km de distância, utilizando somente as forças da natureza.
O Campeonato Pré-Mundial de Voo Livre na modalidade asa delta, evento-teste para o Mundial programado para 6 a 19 de agosto de 2017 na Capital do País, é patrocinado pela Caixa e Governo Federal. Tem o apoio de Mormaii, Sol Paragliders, Eco Bocaina, Buriti Água, SuperAr Escola de Voo Livre, UTI Vida, SportFisio, Governo do Distrito Federal, Secretaria de Esporte, Prefeitura de Formosa, Força Aérea Brasileira e Corpo de Bombeiros de Goiás. Tem como hospital oficial HOME “Cuidando da saúde dos atletas”. A realização é da Confederação Brasileira de Voo Livre e Zenith Marketing.
PLANO BRASIL
FAB PÉ DE POEIRA: Batalhão Bandeirante (Binfa 14) encerra primeira fase do Curso de Formação de Soldados
O Batalhão Bandeirante (BINFA 14) encerrou no dia 02/09, a fase de adaptação do Curso de Formação de Soldados (CFSD), da Segunda Turma de 2016. Após permanecerem aquartelados em regime de internato absoluto por aproximadamente 30 dias cumprindo intensa programação de instrução e doutrina, os Recrutas tiveram como atividade final um acionamento inopinado de madrugada e realizaram o tradicional “corridão” externo até o Parque da Independência. O BATALHÃO BANDEIRANTE parabeniza a Turma pelas conquistas obtidas até agora e deseja-lhes sorte nas atividades e meses que virão.
Serviço militar
O CFSD é o primeiro curso realizado pelos soldados incorporados por meio do serviço militar obrigatório. Anualmente, mais de sete mil jovens ingressam na Força Aérea pelo recrutamento. O curso ocorre uma vez a cada semestre e tem a duração de quatro meses.
O serviço militar obrigatório está consolidado no Brasil há mais de um século e é previsto na Constituição Federal e na Lei do Serviço Militar. Segundo a Estratégia Nacional de Defesa (END), o serviço militar obrigatório “garante a identificação da Nação com as Forças Armadas e das Forças Armadas com a Nação, sendo uma das mais importantes garantias da Defesa Nacional”.
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