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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 25/08/2016 / Acidentes com drones? A culpa é da máquina


Acidentes com drones? A culpa é da máquina ...


Se já teve algum acidente enquanto “conduzia” um drone, não pense que é falta de jeito. Um estudo recente indica que a maioria dos acidentes que envolvem veículos aéreos não-tripulados é causada por problemas técnicos e desvaloriza o fator humano.

Um grupo de investigadores australianos publicou os resultados de uma investigação que procurava averiguar as causas mais recorrentes dos acidentes que envolviam drones. Com uma amostra de 152 incidentes relatados, ocorridos entre 2006 e 2015, concluiu-se que, na grande maioria dos casos, a culpa foi da máquina e não do humano que a pilotava.

Citado pelo Mashable, Graham Wild, um dos investigadores, disse que as causas mais comuns por detrás dos incidentes com drones diziam respeito a falhas de comunicação ou de sinal entre o aparelho e os dispositivos que o controlam.

O site explica também que a dimensão reduzida da amostra estudada se deve ao facto de muitos acidentes com drones não serem comunicados e de, quando o são, os respetivos relatórios pecarem pela escassez de detalhes.

O mercado destes Sistemas de Aeronaves Pilotadas Remotamente - em linha com a nomenclatura utilizada pela Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) – tem crescido exponencialmente nos últimos tempos. Segundo informações divulgadas pela Fortune, entre abril de 2015 e o abril deste ano, as vendas de drones mais do que triplicaram, atingindo um valor que ronda os 200 milhões de dólares. Espera-se que as vendas destes aparelhos continuem a aumentar no decorrer dos próximos anos.

Numa altura em que é mais do que evidente que os drones vieram para ficar, há que integrar legalmente estes equipamentos. A ANAC tem vindo a trabalhar no sentido de desenvolver legislação que cubra estas novas aeronaves e que lhes atribua uma categoria própria no seio da Lei.

Como o TeK noticiou em maio, a autoridade reguladora estipulou duas categorias de drones: os aeromodelos, que não podem exceder os 25 kg e não podem voar acima dos 120 metros do solo; e as aeronaves brinquedo, que não podem pesar mais do que 1 kg, não podem estar equipadas com motores de combustão nem voar a mais de 30 metros do solo.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Fórum dos Leitores


DIA DO SOLDADO 
No Brasil, aos 25 dias do mês de agosto comemora-se o Dia do Soldado. Essa comemoração faz referência à data de nascimento de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, nascido em 1803. O renomado oficial foi considerado o patrono do Exército Brasileiro e, pela honra desse título, o Dia do Soldado constitui-se como uma homenagem ao seu nascimento. O espírito de patriotismo de Duque de Caxias encarnou também nas demais armas: Marinha e Aeronáutica. Com isto se leva a classe social das Forças Armas brasileiras como a mais patriota do País no conceito popular, o que já vem ocorrendo há mais de meio século em imbatíveis pesquisas, sem ser seguidas de perto por nenhuma outra. É graças aos soldados, e não aos sacerdotes, que podemos ter a religião que desejamos. É graças aos soldados, e não aos jornalistas, que temos liberdade de imprensa. É graça aos soldados, e não aos poetas, que podemos falar em público. É graças aos soldados, e não aos professores, que existe liberdade de ensino. É graças aos soldados, e não aos advogados, que existe o direito a um julgamento justo. É graças aos soldados, e não aos políticos, que podemos votar. E é graças aos soldados brasileiros que desde 1964 o Brasil não está comunizado igual aos cubanos sofrendo há mais de meio século. 

JORNAL O POVO (CE)


Investimento em aviação é reduzido no CE

Dos nove aeroportos cearenses que seriam contemplados com Pacote restaram três: Juazeiro, Jijoca e Aracati

O governo de Michel Temer divulgou ontem drástica redução no programa de investimentos federais em aviação regional. Lançado pela presidente afastada Dilma Rousseff, em 2012, o número de aeroportos contemplados com obras de ampliação em 2017 passou de 270 para 53. Ao Ceará, restaram três (Juazeiro do Norte, Jijoca de Jericoacoara e Aracati) dos nove inicialmente incluídos no program
O assessor de Infraestrutura Aeroportuária do Estado do Ceará, coronel Paulo Edson Ferreira, informa que saíram da prioridade os seguintes aeroportos: Crateús, Iguatu, Quixadá, Sobral (seria construído um novo), Canindé (implantação) e Itapipoca (implantação). Adianta que a Secretaria de Aviação Civil (SAC) ainda não divulgou o valor a ser investido nos aeroportos de Jericoacoara e Aracati. Esses dois equipamentos já estão homologados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Contudo, para a realização de voos comercias não está pronto, explica Paulo Edson. “Ainda necessita da implantação de instrumentos de segurança e proteção ao voo, o que já está em curso pelo Governo do Estado com recursos do Programa Federal a cargo da SAC”, diz.

Realista
O aeroporto de Juazeiro do Norte está dentro do Programa de Aviação Regional e ainda será contemplado com investimentos de R$ 75 milhões para a melhoria da sua infraestrutura, informou o ministro de Transportes, Aviação Civil e Portos, Maurício Quintella Lessa. Acrescenta que a lista atual do programa é mais realista e que serão necessários R$2,4 bilhões para os investimentos previstos em 53 aeroportos até 2020.
O Ministério dos Transportes informa que a lista dos 53 aeroportos prioritários ainda deverá ser aprovada pelo presidente em exercício Michel Temer. Adianta que a área técnica recomenda investimentos em mais 123 terminais, totalizando 176. Destaca ainda que os investimentos nesses aeroportos serão feitos de acordo com a disponibilidade financeira e está garantido que todos os 176 terão seus projetos concluídos.
Conforme o Ministério, os critérios para a escolha dos aeroportos da carteira de projetos foram baseados em indicadores como terminais importantes para o tráfego aéreo que já estão com restrição de capacidade; os localizados em regiões remotas, caso da Amazônia Legal; rentabilidade do operador aeroportuário; cobertura da população em até 120 minutos de deslocamento (100 km); interesse das companhias aéreas; e proximidade de grandes aeroportos ou capitais.

PORTAL BRASIL


Atletas militares conquistam 68% das medalhas brasileiras

Ministério da Defesa classificou 145 atletas militares para competir; balanço feito pelo órgão diz que atuação superou metas estabelecidas

Portal Brasil

Das 19 medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos Rio 2016, 13 são de atletas militares. De acordo com o Ministério da Defesa, essa foi a melhor atuação do desporto militar brasileiro em edições olímpicas. 
O órgão ultrapassou as metas estabelecidas de classificar 100 atletas militares e conquistar 10 medalhas. Os números foram superiores a Londres, em 2012, e a soma chegou a 145 militares integrantes do Time Brasil.
Com o total de 19 medalhas, o Brasil teve o melhor desempenho da história em Olimpíadas. A contribuição das Forças Armadas para esse alcance foi de 68% dos pódios. Os medalhistas brasileiros que integram o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa se destacaram nas competições.
"A nossa avaliação a respeito de nossos atletas militares é a melhor possível. O sucesso de nosso programa é inquestionável, assim como também é indubitável que sua contribuição para a elevação do Brasil à condição de potência olímpica será muito importante. É um programa altamente inclusivo e flexível, pois admite diversos modelos de parcerias com as demais entidades ligadas ao esporte, como, por exemplo, os clubes, as confederações e as empresas”, ressalta o diretor do Departamento de Desporto Militar, Paulo Zuccaro.
A marinha foi representada pelos sargentos: Rafaela Silva (ouro no judô), Mayra Aguiar (bronze no judô), Robson Conceição (ouro no boxe), Martine Grael e Kahena Kunze (ouro na vela), Alison e Bruno (ouro no vôlei de praia) e Ágatha e Bárbara (prata no vôlei de praia).
Já o exército teve partição com os sargentos: Felipe Wu (prata no tiro esportivo), Poliana Okimoto (bronze na maratona aquática) e Rafael Silva (bronze no judô). A Força Aérea também atuou com os sargentos: Arthur Nory (bronze na ginástica artística), Maicon Siqueira (bronze no taekwondo), Arthur Zanetti (prata na ginástica artística) e Thiago Braz (ouro no atletismo).
Desporto Militar
O crescimento da participação dos atletas militares no desporto nacional, que resultou na conquista de 30% das vagas do time Brasil, vem sendo construído ao longo dos últimos oito anos.
Para isso, os ministérios da Defesa e do Esporte uniram esforços e, em 2008, criaram o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) das Forças Armadas.
“É muito importante a gente ter outros tipos de recursos, representar a Marinha nos Jogos Mundiais Militares, onde a gente conhece alguns adversários que possam estar em Olimpíada e em campeonatos mundiais. A gente tem uma ajuda também, porque a gente não consegue treinar com preocupação. A gente tem uma renda fixa e uma preocupação a menos, podendo se preocupar mais com o treino e a competição”, comentou a judoca Rafaela Silva.
Durante os Jogos Rio 2016, os militares participaram das disputas de 27 modalidades, o que corresponde a 64% dos esportes das Olimpíadas. As Forças Armadas estiveram presentes nas provas de atletismo, basquete feminino, ginástica artística, hipismo adestramento, hóquei sobre grama, natação, judô, levantamento de peso, tiro esportivo, tiro com arco, taekwondo, vôlei de praia, maratona aquática, lutas, ciclismo pista, ciclismo estrada, handebol, vela, esgrima, boxe, remo, saltos ornamentais, nado sincronizado, canoagem slalom, badminton, triatlo e pentatlo moderno.
“Sem esse apoio, eu certamente não teria chegado a essa medalha de ouro”, afirma o campeão olímpico do salto com vara, Thiago Braz, que, aos 22 anos, é terceiro sargento da Aeronáutica.
O Programa inclui 35 modalidades esportivas, sendo 27 olímpicas e outras não olímpicas e tipicamente militares (cross country, lifesaving, futebol de areia, orientação, paraquedismo, pentatlo aeronáutico, pentatlo militar e pentatlo naval).
O investimento anual do Ministério da Defesa no Programa de Alto Rendimento é de aproximadamente R$ 18 milhões, entre salários, benefícios, aquisição de equipamentos, uniformes, participação em eventos esportivos nacionais e internacionais e outros itens destinados ao aperfeiçoamento dos atletas
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PORTAL TERRA


A saúde do planeta

Precisamos da consciência estratégica de que o breve futuro será dominado pelo negócio da sustentabilidade, pela biodiversidade e, saber que a segurança da vida planetária estará na Amazônia.

José Luiz Tejon

Dificilmente ao falarmos de Agronegócio nos lembramos de grandes riquezas como as amazônicas, por exemplo. Este setor de imenso futuro, no campo medicinal, de essências, frutos, fibras, de árvores, social e de gigantesca importância na segurança da biodiversidade do planeta nos foi relembrado pelo general Guilherme Theophilo, Comandante de Logística do Exército.
Ele disse para Eliane Cantanhede, na publicação dela para o Estadão do último domingo, ao abordar a agenda paralela dos militares, que aliás, andam muito mais sábios como corporação, sem se envolver na bagunça da política nacional e colocando a Marinha, Aeronáutica e Exército acima disso tudo, numa visão superior da soberania nacional ele afirmou: "hoje, o estrangeiro conhece a Amazônia mais do que nós". O general Guilherme Theophilo mencionou a castanha do para, com 73 patentes nos Estados Unidos, a Andiroba patenteada na França, Japão, União Europeia e Estados Unidos. A Copaiba, na França, o Jaborandi no Canadá, Inglaterra, Irlanda, a Ayahuasca, patenteada nos Estados Unidos, e assim por diante... 
Essa lembrança do General Comandante da Logística do Exército sobre a riqueza amazônica, não apenas como território e fronteiras, mas nas patentes genéticas da nossa biodiversidade são de extrema importância.
Iremos ver em alguns anos uma explosão de negócios da genética, incluindo gene design, o design genético de qualidades desejadas nas plantas e, sem dúvida, observarmos uma serie de patentes dominadas por organizações de países estrangeiros, sobre espécies únicas do bioma amazônico causa e provoca um alerta de atenção, sobre esse sistema do agronegócio, imenso e decisivo para uma administração sustentável do patrimônio da humanidade, chamado Amazônia. Os estrangeiros conhecem mais a Amazônia do que nos brasileiros, afirmou o militar, e sem dúvida, enquanto nos orgulhamos pela conquista dos grãos no cerrado, pela pecuária, frangos, suínos, celulose, café e etanol, e ainda sabemos que cada brasileiro emite 7 vezes menos CO2 que um americano, e três vezes menos que um europeu ou um chinês. Precisamos agora é da consciência estratégica de que o breve futuro será dominado pelo negócio da sustentabilidade, pela biodiversidade e, a segurança da vida planetária terá na Amazônia, a grande praça do que será o maior mercado do mundo; a proteção a vida e as riquezas extraídas desse conhecimento.Iremos ver em alguns anos uma explosão de negócios da genética, incluindo gene design, o design genético de qualidades desejadas nas plantas e, sem dúvida, observarmos uma serie de patentes dominadas por organizações de países estrangeiros, sobre espécies únicas do bioma amazônico causa e provoca um alerta de atenção, sobre esse sistema do agronegócio, imenso e decisivo para uma administração sustentável do patrimônio da humanidade, chamado Amazônia. Os estrangeiros conhecem mais a Amazônia do que nos brasileiros, afirmou o militar, e sem dúvida, enquanto nos orgulhamos pela conquista dos grãos no cerrado, pela pecuária, frangos, suínos, celulose, café e etanol, e ainda sabemos que cada brasileiro emite 7 vezes menos CO2 que um americano, e três vezes menos que um europeu ou um chinês. Precisamos agora é da consciência estratégica de que o breve futuro será dominado pelo negócio da sustentabilidade, pela biodiversidade e, a segurança da vida planetária terá na Amazônia, a grande praça do que será o maior mercado do mundo; a proteção a vida e as riquezas extraídas desse conhecimento.
No Agronegócio do breve futuro, a grande riqueza estará na Amazônia. E quem a conhecer e a administrar com sabedoria conquistará o maior de todos os negócios do mundo, mais que petróleo, mais do que comida ou games. Será a saúde do planeta. 
Vale a pena pensar e olhar para o alerta do General, pois isso é Agronegócio de altíssimo nível. Segredos e consciência da Amazônia brasileira, ou os conhecemos e os dominamos, ou perderemos. Isso sim é uma discussão muito mais estratégica do que debater se estrangeiros devem ou não poder comprar terras no brasil.


OUTRAS MÍDIAS


PORTAL SAPO (Portugal)


Acidentes com drones? A culpa é da máquina

Se já teve algum acidente enquanto “conduzia” um drone, não pense que é falta de jeito. Um estudo recente indica que a maioria dos acidentes que envolvem veículos aéreos não-tripulados é causada por problemas técnicos e desvaloriza o fator humano.

Um grupo de investigadores australianos publicou os resultados de uma investigação que procurava averiguar as causas mais recorrentes dos acidentes que envolviam drones. Com uma amostra de 152 incidentes relatados, ocorridos entre 2006 e 2015, concluiu-se que, na grande maioria dos casos, a culpa foi da máquina e não do humano que a pilotava.
Citado pelo Mashable, Graham Wild, um dos investigadores, disse que as causas mais comuns por detrás dos incidentes com drones diziam respeito a falhas de comunicação ou de sinal entre o aparelho e os dispositivos que o controlam.
O site explica também que a dimensão reduzida da amostra estudada se deve ao facto de muitos acidentes com drones não serem comunicados e de, quando o são, os respetivos relatórios pecarem pela escassez de detalhes.
O mercado destes Sistemas de Aeronaves Pilotadas Remotamente - em linha com a nomenclatura utilizada pela Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) – tem crescido exponencialmente nos últimos tempos. Segundo informações divulgadas pela Fortune, entre abril de 2015 e o abril deste ano, as vendas de drones mais do que triplicaram, atingindo um valor que ronda os 200 milhões de dólares. Espera-se que as vendas destes aparelhos continuem a aumentar no decorrer dos próximos anos.
Numa altura em que é mais do que evidente que os drones vieram para ficar, há que integrar legalmente estes equipamentos. A ANAC tem vindo a trabalhar no sentido de desenvolver legislação que cubra estas novas aeronaves e que lhes atribua uma categoria própria no seio da Lei.
Como o TeK noticiou em maio, a autoridade reguladora estipulou duas categorias de drones: os aeromodelos, que não podem exceder os 25 kg e não podem voar acima dos 120 metros do solo; e as aeronaves brinquedo, que não podem pesar mais do que 1 kg, não podem estar equipadas com motores de combustão nem voar a mais de 30 metros do solo.

Floripa News


Ministério da Saúde e FAB fecham parceria para transporte de órgãos

O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, assina nesta quarta-feira (24), com o Tenente Brigadeiro Raul Botelho, Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Termo de Execução Descentralizado (TED) para oficializar a parceria com a Força Aérea Brasileira para transporte de órgãos em todo o Brasil. A parceria prevê sempre a disponibilidade de uma aeronave em solo, garantindo que o órgão doado chegue ao seu destino no tempo certo e salve vidas, segundo decreto assinado pelo presidente da República em exercício, Michel Temer, em junho deste ano.

Bahia Notícias


Força Aérea Brasileira terá avião exclusivo para transporte de órgãos

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O governo assinou um decreto para disponibilizar um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) exclusivo para o transporte de órgãos e tecidos em território nacional na tarde desta segunda-feira (22). A decisão foi tomada após vir à tona que a FAB deixou de transportar 153 órgãos aptos a serem doados. O novo texto, assinado pelo presidente interino, Michel Temer, altera um decreto de 1997. "Acabei de assinar um decreto para que se mantenha permanentemente um avião no solo à disposição para qualquer chamada para o transporte desses órgãos, ou ainda se necessário for, para transportar o paciente para o local onde está o órgão ou tecido. Por isso, não haverá mais, a partir de agora, essa deficiência. O número apontado era significativo e preocupante. Saúde é vida, precisamos estar atentos a esse fato, que parece de menor relevância, mas tem uma relevância extraordinária", afirmou Temer. O texto afirma que o apoio da FAB pode ser requisitado para o transporte de órgãos, tecidos e partes, ou para o transporte do receptor até o local do transplante. O decreto define, ainda, que se o receptor precisar ser transportado, ele poderá ser acompanhado por familiares, pessoas indicadas e profissionais de saúde, dependendo das condições operacionais.

BAHIA NOTÍCIAS (BA)


Herança olímpica

por Lídice da Mata
A realização dos Jogos Olímpicos Rio 2016 foi extremamente positiva para a imagem do Brasil no exterior. A imprensa internacional ressaltou a beleza de nossas solenidades de abertura e encerramento, que mostraram diversas faces de nossa cultura e diversidade. A singularidade das ganhadeiras de Itapuã, a música de Caetano e Gil, a linda voz de Mariene de Castro, a genialidade de Santos Dumont e do Mestre Vitalino, os vaqueiros nordestinos, o bumba meu boi do Norte e o carnaval, entre outros aspectos, foram criados e coordenados de forma impecável pelos cineastas Fernando Meirelles, Daniela Thomas e Andrucha Waddington e pela carnavalesca Rosa Magalhães. Com a participação de cantores, modelos, atores, bailarinos e voluntários, o mundo presenciou um espetáculo digno de todos os elogios. Tudo isso, aliado ao sucesso da organização dos jogos e à receptividade dos brasileiros pode em muito incrementar nosso turismo, já que 88% dos estrangeiros que aqui estiveram manifestaram interesse em retornar.
Entretanto, há de se lamentar a invisibilidade imposta ao ex-presidente Lula, que foi o responsável direto para a atração dos jogos para o Rio, e não só desse megaevento esportivo, tão bem-sucedido, como também da Copa do Mundo de Futebol de 2014, a Copa das Confederações e as Paralimpíadas que serão realizadas em setembro. Também quero destacar o empenho da presidente Dilma, por ter contribuído diretamente para a realização do maior evento esportivo da história do nosso País, com planejamento e organização, além dos investimentos realizados durante sua gestão.
Toda essa herança positiva serve para espantar de vez o que já foi chamado de “complexo de vira lata” que consome parte de nossa população: o brasileiro é, sim, capaz de realizar grandes eventos e fazê-lo bem. Embora alguns estivessem desconfiados quanto ao sucesso, sem dúvida as Olimpíadas do Rio foram um sucesso, tanto em organização quanto no desempenho dos nossos atletas. Aliás, com 19 medalhas (sete de ouro, seis de prata e seis de bronze), o Brasil registrou sua melhor performance na história dos Jogos Olímpicos.
Conquistamos ouro no futebol e no vôlei masculino; no judô, com Rafaela Silva; Thiago Braz, no salto com vara; no boxe, com o baiano Robson Conceição; e as duplas Kahena Kunze e Martine Grael (vela) e Alison e Bruno (vôlei de praia).
As seis medalhas de prata ficaram para Felipe Wu (tiro esportivo), Isaquias Queiroz (canoagem), novamente Isaquias Queiroz com Erlon Silva (na canoagem), Diego Hypolito (ginástica artística), Arthur Zanetti (nas argolas) e para a dupla Agatha e Bárbara (vôlei de praia).
Já os seis bronzes foram para Isaquias Queiroz (canoagem), Mayra Aguiar e Rafael Silva (judô), Arthur Nory (ginástica de solo), Poliana Okimoto (maratona aquática) e Maicon Andrade (taekendoo).
Mas não posso deixar de mencionar os atletas da Bahia, motivo de orgulho, seja nos resultados obtidos, seja nas suas histórias de vida, marcadas pela superação.
Tivemos o maior número de participantes entre as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Robson Conceição, ouro no boxe, medalha inédita para esse esporte que tem a cara dos bairros populares de Salvador, é um dos exemplos de que, quando há oportunidades, é possível mudar um destino. Menino de origem humilde, do bairro da Boa Vista do São Caetano, que eu bem conheço a realidade e todos os seus dramas, começou a trabalhar cedo com sua avó, na Feira de São Joaquim. Por meio do esporte, conseguiu se esquivar de alguns grandes inimigos da juventude negra do nosso País, que são a violência e a miséria.
Outro exemplo de garra do povo baiano é Isaquias Queiroz, medalha de bronze e prata duas vezes (uma em parceria com Erlon Silva). Foi o primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas em uma única Olimpíada. Natural de Ubaitaba, Sul da Bahia, ele começou a remar ainda pequeno contra as correntezas da vida nas águas do Rio de Contas. Aos dez anos, o garoto pobre perdera um rim após levar uma queda, mas isso não foi suficiente para ceifar seus sonhos.
E o que Robson e Isaquias têm em comum. Além de negros, pobres e nordestinos, foram beneficiados com uma política de apoio a atletas iniciadas no governo do ex-Presidente Lula e mantido pela Presidente Dilma. Robson participa do Programa de Atletas de Alto Rendimento, das Forças Armadas, enquanto Isaquias começou a ser assistido ainda criança pelo Programa Segundo Tempo, um dos pioneiros em educação em tempo integral via Ministério do Esporte.
Assim como Isaquias e Robson, também a carioca Rafaela Silva – ouro no Judô – e outros dez medalhistas têm alguma ajuda dos programas do governo, como o Bolsa Atleta, do Ministério do Esporte, entre outros. Somente no Rio 2016, 358 dos 465 dos atletas brasileiros (77%) receberam apoios diretos do governo. E agora estamos numa situação de ameaça de cortes de verbas ou até de extinção desses programas.
Em dez anos, completados em 2015, foram concedidas 43 mil bolsas e investidos mais de R$ 600 milhões em apoio ao esporte. Somente o Bolsa Atleta beneficia 17 mil atletas esportistas olímpicos e paraolímpicos em todo o País. Atualmente, 6.152 atletas são contemplados com investimentos de R$ 80 milhões.
As Olimpíadas do Rio de Janeiro foram de gratas surpresas como Tiago Braz, ouro no salto com vara, além de conquistas muito festejadas como as de Diego Hypólito e outras esperadas como a de Arthur Zanetti. Entretanto, meu aplauso não vai só para os medalhistas, mas para aqueles que encarnaram o espírito olímpico e foram verdadeiros guerreiros, como as meninas do futebol, que não se entregaram em momento algum e, mesmo sem medalhas, deixaram um grande exemplo a ser seguido, como a baiana Formiga que, aos 38 anos, participou de sua sexta olimpíada e encerra sua brilhante carreira com duas pratas conquistadas, entrando para a história da modalidade de forma heroica.
Faço aqui uma especial saudação aos 16 atletas que representaram a Bahia no Rio 2016: Graciete Moreira e Marily dos Santos (atletismo); Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo (Maratona aquática); Isaquias Queiroz e Erlon de Souza (canoagem); Robson Conceição, Adriana Araújo, Joedison Teixeira e Robenilson de Jesus (boxe); Isabela Ramona (basquete); e, no futebol, Fabiana, Formiga, Rafaelle, Walace e Uilson Pedruzzi, no masculino capitaneados pelo também baiano, o técnico Rogério Micale.
Aplausos, também, para os milhares de voluntários que ajudaram na organização dos Jogos Olímpicos, recebendo turistas, participando de centenas de atividades de apoio e que mostraram como o Brasil é alegre, hospitaleiro e colaborativo, o que muito agradou a todos os que prestigiaram as diversas modalidades e eventos durante as Olimpíadas Rio 2016.
Vamos agora aguardar, com a mesma expectativa, a realização das Paralimpíadas, de 7 a 18 de setembro. Tenho certeza que também teremos grandes resultados, tanto na realização do evento como no desempenho de nossos atletas.
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ALAGOAS EM TEMPO REAL (AL)


Reunião define últimos detalhes para desfile cívico de 7 de setembro

Para definir os últimos ajustes e a programação para o desfile cívico alusivo a Independência do Brasil, celebrada no dia 7 de setembro, representantes do Governo de Alagoas e de instituições civis e militares, se reuniram na manhã desta quarta-feira (24). O encontro foi realizado no Palácio República dos Palmares. 
Para a imprensa, a Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) oferece credenciamento para o evento. Os interessados devem enviar os nomes das equipes para o e-mail agenciaalagoas@gmail.com
O desfile terá início com a chegada do governador Renan Filho, às 8h30, no Memorial à República. Será dada a ordem de marcha após a saudação do governador à banda da Polícia Militar e o cumprimento das autoridades que estarão presentes. A partir das 9h, cerca de três mil pessoas, entre militares e civis, devem sair em desfile pela Avenida.
Este ano, haverá apresentação especial de saltos e demonstrações do Grupamento Aéreo do Governo do Estado em conjunto com a Força Aérea Brasileira, conforme informou o coronel da Polícia Militar, Maxwell Santos. Ele frisou que os alagoanos que forem prestigiar o desfile, além do espetáculo, vão encontrar uma ótima estrutura no local, montada para oferecer o bem-estar do público.
“Vamos oferecer arquibancadas, banheiros químicos, equipe médica e um policiamento reforçado no desfile. A partir das 6h todas as ruas estarão bloqueadas”, disse o coronel, afirmando que os policiais do Estado estão devidamente preparados para futuras ocorrências.
Para a apresentação dos saltos, o soldado Jordy Henrique, da Força Aérea Brasileira, explicou que haverá um treinamento no local do desfile, realizado no dia 4 de setembro. “Serão três paraquedistas de precisão que devem se apresentar no início do desfile. Precisamos de ótimas condições climáticas para realizar a apresentação”, ressaltou o soldado.
Para auxiliar no desfile de 7 de Setembro, a Superintendência Municipal de Transportes de Trânsito (SMTT) da capital e o Batalhão Policial de Trânsito (BPTran) vão interditar 19 pontos de acesso ao local do evento.
De acordo com a programação, o cruzamento da Braskem, localizada na da Avenida Assis Chateaubriand até a Travessa dos Artistas, localizada no bairro do Jaraguá, estarão bloqueadas para acesso de veículos.



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