NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/08/2016 / Embraer é uma das candidatas a oferecer avião de combate aos EUA
Embraer é uma das candidatas a oferecer avião de combate aos EUA ...
Justin Bachman ...
(Bloomberg) -- Ninguém tem mais amigos em Washington do que o A-10 Thunderbolt, um antigo avião de combate que ficou famoso por seu canhão Gatling de 30 milímetros e por sua durabilidade --em batalhas no Oriente Médio e em conflitos entre o Congresso e a Força Aérea dos EUA.
O avião, apelidado de "warthog" ("javali") por seu aspecto deselegante, data do início dos anos 1970 e foi construído para dizimar tanques soviéticos que nunca surgiram por trás da Cortina de Ferro. Essa besta com asas sobreviveu a numerosos combates contra a aposentadoria porque seus aliados políticos repeliram os vários esforços do Pentágono para derrubá-lo.
Segundo o orçamento atual do Departamento de Defesa, o A-10 voará até 2022. Embora os parlamentares americanos possam liberar recursos para manter o jato depois de 2022, a Força Aérea dos EUA começou a avaliar alternativas para a missão de oferecer apoio aéreo aproximado a tropas terrestres.
O futuro do A-10 faz parte de um debate militar muito mais amplo relacionado ao apoio aéreo aproximado e a que tipo de conflito os EUA enfrentarão, disse Richard Aboulafia, analista da Teal Group. Os EUA devem se concentrar em ameaças reais, como uma agressão da Rússia ou da China, ou em combates de intensidade menor, que Aboulafia chama de "incêndios florestais", em lugares como Afeganistão e Síria?
O A-10 dos anos 1970 já não é viável contra um adversário importante como a Rússia, disse ele. Oponentes menores, como o Estado Islâmico e outros grupos terroristas, dão uma missão ao A-10, já que o inimigo não possui uma defesa aérea digna de crédito.
"Não há muita vontade política para novos Iraque, Síria e Afeganistão", disse Aboulafia em entrevista por telefone. "Mas se esse for o futuro, então em todos os aspectos faz sentido continuar financiando algo como o A-10". Se não for empregada a frota atual de mais de 280 A-10, então quem deve cumprir a missão? A seguir, algumas das opções que vêm sendo ventiladas nos círculos militares. (Sua famosa arma de 30 milímetros pode não sobreviver à transição).
Beechcraft AT-6 Wolverine
O AT-6 é uma aeronave leve de ataque capaz de transportar uma variedade de bombas e foguetes guiados por laser. Trata-se de uma variação armada do T-6 da Beechcraft, que é usado por vários países no treinamento de pilotos. Além disso, o avião é um turboélice, o que pode levantar alguns questionamentos no Pentágono e no Capitólio. "Com um avião baixo e lento, diante de um adversário com algo mais que uma AK-47, você terá um problema sério", disse Aboulafia.
Embraer A-29 Super Tucano
O Super Tucano é uma aeronave militar leve de apoio aéreo que o Congresso já adquiriu -- para a Força Aérea do Afeganistão. A Embraer fabrica alguns de seus aviões na Flórida, com apoio da Sierra Nevada, e o modelo foi vendido a vários países, como Angola, Brasil, Colômbia, República Dominicana e Mali. Muitos desses países usaram o modelo em batalhas contra insurgentes. O Afeganistão planeja empregar seus 20 A-29 contra o Taliban. Uma razão pela qual o A-29 pode não se transformar no substituto do A-10 é o fato de não ter exercido papel de combate para nenhuma força aérea robusta, como as de Israel, Coreia do Sul, França e EUA.
Textron Scorpion
A Textron divulga há mais de dois anos o seu Scorpion, um "jato tático multimissões" de baixo orçamento, para governos e exércitos de todo o mundo. O argumento de venda: um preço de apenas US$ 20 milhões por avião, aproximadamente. E embora o modelo não tenha sido desenhado para apoio aéreo aproximado de tropas terrestres, o Scorpion pode ser adaptado e "não é algo fora da realidade", disse o general da Força Aérea Herbert "Hawk" Carlisle no início deste ano. "Fizemos alguma pesquisa", disse ele sobre o Scorpion. "Estamos apenas mantendo nossas opções abertas"
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Esquadrilha da Fumaça faz apresentação em Juiz de Fora Demonstração será na tarde deste sábado (13) no Expominas.
Serão disponibilizados ônibus extras da linha especial 570.
Do G1 Zona Da Mata
Juiz de Fora vai receber uma demonstração da Esquadrilha da Fumaça neste sábado (13), às 16h. A cidade é base da equipe até o fim da Olimpíada, por causa da proximidade com o Rio de Janeiro. Para a apresentação no Expominas, serão disponibilizados ônibus extras da linha especial 570.
Esta é a primeira vez que a Esquadrilha da Fumaça irá se apresentar no município com os A-29 Super Tucano, aviões utilizados durante as demonstrações desde julho de 2015. A apresentação é composta por 50 acrobacias em mais de 30 minutos de duração.
O show aéreo conta com sete pilotos em suas respectivas aeronaves, um aviador responsável pela locução, para o público compreender a realização das acrobacias, e uma equipe de apoio composta por militares das áreas de manutenção, administrativa, filmagem, entre outras.
A Esquadrilha da Fumaça nasceu da iniciativa de jovens instrutores de voo da antiga Escola de Aeronáutica, no Rio de Janeiro, que, durante as folgas, treinavam acrobacias em grupo para mostrar aos cadetes a capacidade e segurança dos aviões. Em 14 de maio de 1952, ocorreu a primeira demonstração oficial na cidade do Rio de Janeiro.
Ônibus extras
Os veículos sairão do Centro às 13h20, 14h, 14h40, 15h e 15h20. As partidas do Expominas serão às 14h, 14h40, 17h, 17h20 e 17h40. O valor da tarifa será cobrado normalmente, R$ 2,75.
No sentido bairro, a linha sairá da Avenida Barão do Rio Branco (após a Rua São Sebastião) com trajeto pela Avenida Presidente Itamar Franco, Rua Doutor Paulo Japiassu Coelho, Avenida Deusdedith Salgado e BR-040 até o Expominas.
No sentido oposto, passará pela BR-040, Avenida Deusdedith Salgado, Rua Doutor Paulo Japiassu Coelho, Avenida Presidente Itamar Franco, Rua Doutor Romualdo, Avenida Barão do Rio Branco, Rua Silva Jardim e avenidas Francisco Bernardino e Barão do Rio Branco (após a Rua São Sebastião).
Ministro diz que não há ajustes a serem feitos na segurança dos jogos
Avaliação é do ministro do Gabinete de Segurança Institucional. Ele diz que morte de agente da Força Federal foi fatalidade.
Gabriel Barreira Do G1 Rio
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, afirmou nesta sexta-feira que não há ajustes a se fazer no esquema de segurança da Rio 2016 após a morte de um dos militares atacados a tiros depois que uma equipe da Força Nacional entrou por engano em uma das comunidades da Maré, na Zona Norte do Rio.
A afirmação foi feita nesta sexta-feira após reunião no Centro do Rio com outras autoridades. Etchegoyen definiu a morte do militar como uma fatalidade. "Não há mudança nem ajustes a serem feitos. Não há problema. Existe um planejamento feito. O que houve foi uma fatalidade, reconhecidamente, tem que ser reconhecida como um ponto. Mudar esse processo seria uma irresponsabilidade", disse o ministro.
Participaram da reunião os ministros Alexandre Moraes (Justiça); Eliseu Padilha (Casa Civil); e Leonardo Picciani; (Esporte), o chefe da polícia civil do Rio, Fernando Veloso; e o secretário de segurança do estado, José Mariano Beltrame, além do prefeito Eduardo Paes.
Embora tenha admitido que o assunto tenha sido abordado no encontro e "chocado a todos", o ministro afirmou que não concorda com a análise de que se tenha tido mais "preocupação externa" - em alusão ao terrorismo - do que interna.
Ele ainda fez críticas a maneira que o caso foi retratado pela imprensa, dizendo que o "espírito olímpico venceu o espírito de porco" e que "não se pode deixar de ver a floresta para ver a árvore". Etchegoyen se mostrou orgulhoso pelas autoridades brasileiras terem prendido "redes de terrorismo", fazendo aparentes referências a Operação Hashtag.
Também nesta sexta-feira, o presidente da República em exercício, Michel Temer, classificou de "lamentável acidente" a morte do agente da Força Nacional Hélio Andrade que estava no Rio de Janeiro para atuar na segurança da Olimpíada. Temer deu a declaração a jornalistas no Palácio do Planalto após se reunir com o presidente da Armênia, Serj Sargsyan. O governo federal também decretou luto de um dia.
Tiro na cabeça
O agente da Força Nacional Hélio Andrade, baleado durante um ataque a um carro da corporação no complexo de favelas da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro, morreu na noite desta quinta-feira (11), informou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em mensagem postada em seu perfil no Facebook.
O ataque à Força Nacional aconteceu na quarta (10), depois que três agentes da corporação entraram por engano na Vila do João, uma das comunidades do conjunto de favelas da Maré. Após ser baleado na cabeça e socorrido em estado grave no Hospital Salgado Filho, Hélio foi operado por uma equipe de três neurocirurgiões durante 4 horas e meia. Ao ser ferido, o soldado perdeu muita massa encefálica. Ele, porém, não resistiu ao ferimento.
De acordo com o comandante da PM de Roraima, coronel Dagoberto Gonçalves, o soldado morava no Rio de Janeiro desde 2015 e estava atuando na Força Nacional durante as Olimpíadas. Ele ingressou na PM de Roraima em 2003 e integra a Força Nacional desde 2014. Além de Hélio, outro agente da Força Nacional ficou ferido no ataque. O capitão Alen Marcos Rodrigues Ferreira, que atua em Cruzeiro do Sul, no Acre, teve ferimentos leves. O soldado Rafael Pereira, do Piauí, que também estava no veículo, escapou ileso.
Interditados postos que abastecem aviões no Aeroporto Hercílio Luz
Auditoria do Ministério do Trabalho viu risco de incêndio e explosão. Um deles reabriu nesta sexta-feira (12) por conta de uma liminar.
Do G1 Sc, Com Informações Da Rbs Tv
O Ministério do Trabalho interditou dois postos que abastecem os aviões no Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis. Um deles conseguiu reabrir por liminar, e o outro foi fechado nesta sexta-feira (12). Como mostrou o RBS Notícias, fiscais encontraram risco de incêndio e explosão.
"Eles são na verdade uma imensa panela de pressão", diz Lilian Carlota Resende, auditora-fiscal do Ministério do Trabalho. "Aquilo pode explodir, e a gente tá falando em combustível, altamente inflamável e numa área do lado do aeroporto". Cerca de 10 mil passageiros passam pelo aeroporto, em média, todos os dias.
Relatório
No relatório a que o RBS Notícias teve acesso, os auditores apontam que não existe sistema de proteção contra descargas elétricas, o que pode causar incêndio e explosão.
O alarme não tem bateria, estava sem condições de funcionamento. Os quadros elétricos que acionam os motores das máquinas estavam com partes expostas, o que pode causar acidentes graves por choque elétrico
Ainda segundo os auditores, alguns trabalhadores não têm curso de capacitação para atuar no local. Também foi constatada a ausência de um plano de resposta para emergências.
O posto da empresa Shell foi o primeiro interditado, na segunda-feira (8). Nesta sexta, os fiscais também lacraram as bombas da BR Petrobras. O posto da Petrobras que funciona dentro da base militar, e que abastece os aviões da Aeronáutica, também foi fechado.
Abastecimento foi mantido
O aeroporto Hercílio Luz só não ficou sem combustível porque a Shell conseguiu uma liminar na Justiça. A empresa voltou a operar nesta sexta, antes de resolver os problemas apontados no relatório, conforme a reportagem da RBSTV.
Durante a tarde, a Shell passou a abastecer as aeronaves normalmente. Mas, segundo os auditores, o risco ainda existe. "Graves acidentes não dão aviso, não mandam notícia. Eles acontecem. E sempre deixam essa sensação: a gente podia ter evitado", diz Lilian.
A Petrobras Distribuidora informou à RBS TV que ainda não teve acesso ao termo de interdição, mas disse que não há qualquer risco operacional na instalação, que segue os padrões internacionais de segurança. Disse ainda que vai solicitar mais informações junto ao revendedor.
A Raízen, companhia distribuidora da Shell, informou que já esclareceu todos os apontamentos feitos pelo Ministério do Trabalho e que todos os seus pontos de abastecimento de aeronaves no país seguem rigorosos padrões trabalhistas e operacionais de segurança.
A Infraero informou que o Aeroporto Hercílio Luz não sofreu impacto nas operações.
Rio 2016: O superesquema de segurança se esqueceu das favelas
O plano de segurança da Olimpíada ignorou áreas dominadas por traficantes, como o Complexo da Maré, onde um policial da Força Nacional morreu
Hudson Corrêa
Dezenas de moradores do Complexo da Maré vendem biscoitos no engarrafamento da Linha Vermelha, via expressa por onde os atletas da Olimpíada passaram ao desembarcar no aeroporto do Galeão. Na tarde da quinta-feira, dia 11, um vendedor ainda garoto não se conteve ao ver o logotipo da Rio 2016 em um dos carros parados: “Meu irmão trabalha de voluntário no Parque Olímpico. Ele volta no final do dia. Ainda bem. Aqui está feio, os homens estão aí dentro”. Tapumes às margens da Linha Vermelha escondem a imensidão do complexo de 17 favelas, com 130 mil habitantes. Naquele momento, o Bope, tropa de elite da PM, cercava quatro comunidades. Buscava traficantes que metralharam uma caminhonete da Força Nacional de Segurança, na tarde da quarta-feira, matando o soldado Hélio Vieira Andrade, de 35 anos. Andrade e outros dois policiais, que não são do Rio de Janeiro, entraram por engano na Maré.
A Força Nacional é formada por policiais militares cedidos pelos estados. Andrade era de Roraima. “Foi uma tragédia anunciada. Cerca de 6 mil homens (na segurança dos Jogos) não conhecem a cidade. Deveria haver ao menos um policial do Rio na viatura”, diz Elisandro Lotin, presidente da Associação Nacional de Praças. ÉPOCA revelou em julho a insegurança de policiais de fora, que também reclamavam de pouco treinamento contra a violência no Rio. Entre os temores, estava o de entrar por engano em favelas dominadas pelo tráfico. Mesmo moradores do Rio erram o caminho na Maré. Em julho de 2013, um engenheiro morreu baleado na cabeça. Na quinta-feira à noite, após o cerco do Bope, outro motorista foi atacado. Felizmente, escapou.
O policial Hélio Andrade era de Roraima. Não conhecia a área que lhe coube proteger. Tornou-se vítima
Na primeira semana dos Jogos, ficou claro que as autoridades de segurança subestimaram o problema da Maré e de outras comunidades conflagradas. Os locais de competição e pontos turísticos estão superprotegidos. Avenidas e estações ferroviárias de acesso aos estádios ganharam patrulha das Forças Armadas. Há grande aparato contra um atentado terrorista. Mas o megaesquema negligenciou as favelas dominadas por traficantes de drogas armados com fuzis, granadas e metralhadoras. Numa afronta aos Jogos, os bandidos colocaram nas embalagens de drogas os símbolos da Rio 2016.
Ao traçar uma área de segurança máxima na cidade, o Ministério da Defesa excluiu o Complexo da Maré, o Complexo do Alemão – onde têm ocorrido tiroteios diários – e a Rocinha, na Zona Sul. O Exército patrulha a Linha Vermelha na saída do aeroporto, mas não no trecho ao lado da Maré. Também não move tropas ao longo da Avenida Brasil, a outra via que tangencia o complexo. Os comandantes dizem que se preocuparam em patrulhar os corredores olímpicos por onde passam atletas, torcedores e autoridades. Até nessa missão há falhas.
Na noite da terça-feira, dia 9, um ônibus com 12 jornalistas a caminho do Parque Olímpico teve duas janelas estilhaçadas no BRT Transolímpico – patrulhado de ponta a ponta pelo Exército. Dois ficaram feridos. A polícia disse que os vidros foram quebrados por pedradas, não tiros, sem convencer os repórteres. Em resposta, o Ministério da Defesa anunciou reforço na segurança da via. Na mesma região, um tiro de fuzil atingiu a sala de imprensa no Centro de Hipismo, no complexo olímpico de Deodoro, no sábado. A bala foi disparada da favela Minha Deusa, a 2 quilômetros dali. Na quarta-feira, outro projétil foi encontrado próximo ao estábulo.
>> Luiz Felipe Linhares: “A chance de um ataque terrorista é baixíssima”
As Forças Armadas planejaram cuidar dos corredores olímpicos, para deixar a polícia menos sobrecarregada para enfrentar criminosos. A PM diz que põe 14 mil homens nas ruas da cidade, mas não cita as favelas entre as prioridades. Depois da morte do policial, as operações da PM resultaram em mais violência. Na Maré, um rapaz de 19 anos morreu durante a ação de quinta-feira, confirmando a triste rotina das comunidades cariocas.
Com ordem de facção, adolescentes apreendidos queimam colchões no RN
Grupo identificado como "Sindicato do Crime" coordena ataques e ações de vandalismo no Estado desde o final do mês de julho
Monica Bernardes Especial Para O Estado
Mais um caso de violência ligado à facção identificada como "Sindicato do Crime" - que desde o final do mês de julho vem coordenando ataques e ações de vandalismo no Rio Grande do Norte - foi registrada. Na noite da última quinta-feira, 11, um grupo de adolescentes infratores ateou fogo em colchões no interior do Centro Educacional de Nazaré, na zona oeste de Natal. A ação foi confirmada pela Secretaria de Justiça e Cidadania no final da manhã desta sexta. Não há registros de feridos.
Segundo funcionários do Ceduc, os próprios menores informaram que haviam recebido a ordem de integrantes da facção. O caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público. Desde o início da onda de violência, no último dia 28 de julho, já foram registrados 113 ataques, em 40 cidades. Pelo menos 110 pessoas já teriam sido presas sob suspeita de participar das ações.
De acordo com o diretor Fundação da Criança e do Adolescente do RN, Ricardo Cabral, existe a possibilidade de um dos internos ter recebido algum tipo de ordem pessoalmente. "Não há acesso a celulares dentro do Ceduc, mas parte dos menores tem autorização para circular, durante o dia, fora da instituição, seja para estudar ou exercer alguma atividade como menor aprendiz. Por isso não descartamos um contato pessoal. O que sabemos é que não houve motim e sim uma desobediência pontual", destacou Cabral.
Pelo menos três jovens participaram da ação. Segundo relatos da administração da unidade, eles queimaram um colchão e meio. O fogo foi controlado pela segurança do local em poucos minutos. O grupo foi levado para uma delegacia. Dois retornaram à unidade horas depois, mas o terceiro, que completou 18 anos há pouco, permanecia na delegacia até o início da noite desta sexta.
Prorrogação. Nesta tarde, o governador Robinson Farias formalizou o pedido de prorrogação da permanência das forças armadas no Estado. O documento foi encaminhado ao Ministério da Defesa. A força-tarefa formada por mais de 1,2 mil homens do Exército, Marinha e Aeronáutica começou a atuar na semana passada no patrulhamento de ruas, corredores de transporte e pontos turísticos de Natal, região metropolitana e interior.
A previsão inicial era de que os militares ficariam no RN até o próximo dia 16. A nova solicitação é para que a permanência dos militares seja autorizada por pelo menos mais um mês.
RN pede permanência de militares por mais 30 dias
O governador Robinson Faria solicitou a prorrogação da permanência das Forças Armadas no Rio Grande do Norte por, no mínimo, mais 30 dias. Segundo o chefe do Executivo Estadual, a expectativa é que o efetivo de 1.200 militares do Exército, da Marinha e da Força Aérea permaneça na capital potiguar até que a instalação dos bloqueadores de sinal de telefonia celular seja concluída nas unidades prisionais do RN. Robinson adiantou que, se nesse prazo de mais 30 dias, os trabalhos não forem concluídos pedirá nova prorrogação por mais um mês.
Robinson confirmou o pedido ontem (12), antes de participar assinatura de convênios do programa RN Sustentável, no Centro Administrativo. De acordo com ele, o pedido foi encaminhado ao ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, durante reunião realizada esta semana em Brasília. “Já pedi ao ministro Eliseu Padilha a prorrogação da presença das Forças Armadas. É o tempo que nós teremos para instalar nos demais presídios do Estado os bloqueadores (de sinal de telefonia celular). É um projeto que começamos e que vamos terminar. Pedi por um mês e depois vamos pedir por mais um mês”, afirmou.
Ainda segundo o governador, os titulares da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), Wallber Virgolino, e de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), Ronaldo Lundgren, deverão participar da confecção de um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG), para embasar o pedido feito à Casa Civil “Conversei com os secretários Wallber Virgolino e Ronaldo Lundgren para que apressem a questão burocrática, que chamem os órgãos de controle para que, com transparência e agilidade, possamos driblar os entraves burocráticos e fazer um Termo de Ajuste de Gestão e deixemos amarrada a questão jurídica, para apressar o processo. É de interesse de todos, seja do Ministério Público, seja da Justiça Federal e da população que o governo cumpra sua missão. A ordem é não recuar para a criminalidade”, destacou.
Robinson fez uma avaliação desta primeira semana de atuação das Forças Armadas no RN. Para ele, o trabalho tem sido positivo. “Estamos avançando. Estamos vencendo a guerra contra o crime. Identificamos 26 líderes de facções criminosas e conseguimos levá-los para presídios federais. Desmantelamos os mentores que comandavam os ataques, o que enfraquece o movimento”, disse. “Um comando que nunca tinha sofrido nenhuma baixa, perdeu de uma só vez 26 líderes. Mas é lógico que temos que ter cuidado, trabalhar com mais segurança para proteger o povo. O importante foi a decisão do governo de ir adiante”, completou.
O Comando da Operação Potiguar, em Natal, ainda não recebeu nenhuma determinação oficial a respeito da prorrogação da missão. A equipe depende de uma autorização do presidente da República interino, Michel Temer, para ter a permanência no RN estendida.
*Balanço*
Os 1.200 homens das Forças Armadas chegaram ao RN no dia 3 de agosto, para auxiliar os órgãos de segurança do RN no combate à onda de criminalidade iniciada após a instalação de bloqueadores de telefonia celular na Penitenciária Estadual de Parnamirim. A apresentação da tropa aconteceu no dia seguinte, em solenidade que contou com a presença do ministro da Defesa, Raul Jungmann, que na ocasião confirmou que militares atuariam, principalmente, em Natal e na região Metropolitana.
Durante coletiva de imprensa realizada após a apresentação, o governador Robinson Faria já havia pedido verbalmente a extensão do trabalho do Exército e da Marinha no Estado, até que a instalação dos bloqueadores fosse realizada nas demais unidades prisionais do RN.
Segundo a assessoria de comunicação do Exército Brasileiro, os militares estarão atuando em toda a região Metropolitana, com ênfase noa corredores bancários, turísticos, vias de acesso da capital e áreas de tráfego do transporte público, e já participaram de mais de 1.300 operações, na Região Metropolitana de Natal.
Esse número compreende 880 operações de patrulhamento motorizado, blindado e a pé, 362 pontos estáticos, 11 Postos de Controle e Bloqueio de Vias Urbanas, 66 ações de reconhecimento, 16 operações costeiras e fluviais, controle de áreas estratégicas, dentre outras ações.
Com essa presença no cotidiano da população, as ocorrências relacionadas aos ataques caíram drasticamente, segundo os números que estão sendo divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Norte. Até ontem (12), segundo a assessoria de Imprensa da Sesed, foram registradas 114 atentados, entre incêndios a veículos e prédios públicos e particulares, em 40 cidades potiguares. Foram efetuadas 110 prisões.
Embraer separa PDV de acordo
Da Redação
A Embraer negou que o PDV (Plano de Desligamento Voluntário) que lançará para suas unidades no país, com a meta de cortar custos, tenha relação com a provisão de perdas de US$ 200 milhões por causa de acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A fabricante é investigada por supostas violações às leis norte-americanas. A empresa anunciou o PDV com a meta de economizar US$ 200 milhões, o que fez o Sindicato dos Metalúrgicos apontar a provisão de perdas como a principal causa do programa. "Não há qualquer relação entre a economia de US$ 200 milhões anuais prevista com as medidas de redução de custos e o provisionamento realizado no último trimestre", informou a Embraer.
Com 67 competidores, Brasil só prevê um pódio no atletismo
Silvio Barsetti
Esporte mais tradicional dos Jogos, o atletismo deu início nesta sexta à disputa de 141 medalhas. Ao todo, 2.387 atletas vão competir na modalidade até o encerramento do megaevento, no dia 21. O Brasil conta com o maior número de classificados - 67 - de toda sua trajetória olímpica. Mas isso não deve se traduzir em conquistas. A expectativa do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é que o País consiga apenas um pódio no atletismo.
A esperança está voltada para Fabiana Murer, no salto com vara. Ela tem chances razoáveis na sua prova. Nas demais, é muito improvável o sucesso dos brasileiros.
É fácil detectar o porquê da falta de perspectiva no atletismo nacional. Nos últimos anos, desde a edição do Pan-Americano de 2007, o que se viu na cidade do Rio foram ações que apontavam para um caminho pouco ou nada comprometido com a modalidade.
A pista de atletismo do Engenhão ficou quase três anos sem uso e, para evitar problemas, o Botafogo, que desfruta da concessão do estádio, chegou a se desfiliar da federação carioca de atletismo. A prefeitura incrementou projeto de criação de 21 vilas olímpicas espalhadas pela cidade, mas, nenhuma delas, em condições de abrigar treinamento de atletas de ponta.
Mais recentemente, o Engenhão esteve fechado por dois anos por causa de problemas em sua cobertura. Isso prejudicou a preparação de mais de uma centena de atletas, então com chances de obter índice para os Jogos. Ao mesmo tempo, a modalidade via ruir o tradicional Estádio Célio de Barros, em razão de um acordo entre Estado e o grupo que passou a controlar o Maracanã.
Havia no Rio ainda mais três pistas utilizadas para competições de porte médio. Duas delas, a da Escola de Educação Física do Exército e a do Centro Esportivo Miécimo da Silva, não foram aprovadas por nenhuma delegação estrangeira para o treino de seus atletas dias antes da Olimpíada e também durante a competição. Restaram instalações cedidas pela Aeronáutica.
Americana fatura ouro no arremesso de peso; Geisa fica em 9º
Andressa Maria Lima De Oliveira
Depois de se classificar para a final do arremesso de peso, a brasileira Geisa Arcanjo não conseguiu melhorar sua marca na disputa por medalhas. A atleta ficou em nono lugar geral ao final da prova, que foi vencida pela americana Michelle Carter.
Geisa, na classificatória, arremessou 18.27 metros. Durante a final da prova, ela tentou três vezes, mas não conseguiu superar a distância. Na primeira, marcou 17.50m, depois atingiu 17.68m, finalizando com 18.16 metros.
O número da brasileira ficou distante da americana Michelle Carter, que ao marcar 20.63 metros, destronou a bicampeã olímpica Valerie Adams, da Nova Zelândia. A atleta, que ficou com a prata, atingiu 20.42 metros. A húngara Anita Marton completou o pódio, com 19.39.
NOTA DO CECOMSAER: Geisa Arcanjo é sargento da FAB, integrante do Programa de Alto rendimento das Forças Armadas. |
Licença para serviços auxiliares no setor aéreo estará em debate
A comissão especial do Senado que trata da atualização do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) realiza audiência pública na terça-feira (16), às 9h45, para avaliar a necessidade de criação de certificado de funcionamento para que as empresas de serviços auxiliares de transporte aéreo possam exercer suas atividades. A emissão do documento ficaria a cargo da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Os serviços auxiliares ao transporte aéreo são constituídos por carga aérea e de rampa ou pista nos aeroportos, de hotelaria nos aeroportos e demais conexos à navegação aérea ou à infraestrutura aeronáutica. Desde 2009, quando regulamentou pela última vez o setor, a agência passou a autorizar as empresas interessadas em prestar serviços auxiliares a se colocar no mercado sem a necessidade de licença específica.
Para debater o tema, a comissão convidou o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo (Abesata), Ricardo Aparecido Miguel, e o diretor executivo da Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (Aneaa), Douglas Rebouças de Almeida. Também foram chamados representantes da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Aberar); da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.
Comissão
Instalada em julho de 2016, a comissão tem por meta renovar as regras da aviação para atender as exigências contemporâneas. O código vigente foi adotado em 1986. A base de trabalho da comissão é o Projeto de Lei do Senado (PLS) 258/2016, que resultou do anteprojeto produzido por comissão de especialistas nomeada pelo Senado.
O presidente da comissão é o senador Vicentinho Alves (PR-TO), atuando como relator José Maranhão (PMDB-PB).
Mayra e Rafaela não prestam continência por receio de represália
Bruno Doro E Luiza Oliveira Do Uol, No Rio De Janeiro
As duas únicas medalhas que o judô brasileiro ganhou até agora nos Jogos do Rio de Janeiro foram conquistadas por atletas militares. A campeã olímpica dos leves, Rafaela Silva, e a medalhista de bronze dos meio-pesados, Mayra Aguiar, são sargentos da marinha. Quando subiram ao pódio, porém, não prestaram continência à bandeira. Ambas disseram temer represálias pelo gesto.
“Foi passado para a gente [não prestar continência]. Veio de cima a ordem então acabei que não fiz”, explicou Mayra. “Mas com certeza vou lá na Marinha. Sou sargento. Eles nos apoiaram demais, fizeram muito parte da nossa história e das nossas vitórias. Com certeza merecem esse prestígio, a gente vai lá com certeza", completou.
Rafaela, que subiu ao pódio dois dias antes, também não fez o gesto. “Eles têm regras que mudam bastante. Antes, não podia nem fazer o sinal da cruz que você seria desclassificado. Para não correr o risco de perder minha medalha, eu continuei com minha mão no lugar”, falou a campeã.
Procurada pela reportagem, a CBJ (Confederação Brasileira de Judô) explicou que não existe nenhuma diretriz interna para que os atletas não prestem continência no pódio. O COB (Comitê Olímpico do Brasil) também liberou o gesto.
Segundo Marcus Vinícius Freire, diretor-executivo do COB, a continência não quebra a regra que proíbe manifestações políticas ou religiosas em pódio. "O atleta pode expressar seu respeito à bandeira do país de várias formas diferentes, pode levar a mão ao peito, prestar continência, isso não representa uma manifestação política", disse Freire.
Primeiro medalhista brasileiro, Felipe Wu é atleta-militar. Ao subir ao pódio, ele prestou continência. O atirador não foi punido. Em julho, o COI disse, em nota enviada por e-mail à agência Reuters, que "sempre faz uma avaliação caso a caso, com uma abordagem sensata, com relação a gestos como as continências militares".
FBI captura drone que "espionava" navio de astros da NBA
Gabriela Moreira Blogueira Do Espn.com.br
Aviso a quem tem drone. Nem ouse sobrevoar o Boulevard Olímpico, na Praça Mauá. O último que tentou dar uma espiada por lá foi "abduzido" pelo FBI. Aconteceu na última sexta-feira, durante a cerimônia de abertura. Um gaiato resolveu conferir como estava o navio onde estão os jogadores da NBA, que está ancorado no píer e ficou sem o brinquedinho.
Os agentes do FBI possuem equipamentos que interferem na frequência dos drones e assumem o controle dos aparelhos. Foi o que fizeram com o "espião". O dono só estava de brincadeira, não oferecia risco aos atletas, mas se deu mal mesmo assim. O Blog não conseguiu saber se ele conseguiu recuperar o equipamento. Durante toda a Olimpíada e a Paralimpíada o espaço aéreo do Rio terá cinco áreas de interdições. São elas: Copacabana, Deodoro, Engenhão, Maracanã e Barra da Tijuca, incluindo a Linha Amarela.
Somente aeronaves autorizadas podem sobrevoar estes espaços. Veículos Não Tripulados, os Vants, fazem o monitoramento 24 horas dos locais. E somente dois drones oficiais estão autorizados a trafegar. Durante a cerimônia de abertura, um drone foi visto sobrevoando o estádio do Maracanã e mobilizou homens do Exército que faziam a segurança do entorno.
Eles passaram o restante da festa tentando localizar o dono do aparelho, nas vizinhanças da Tijuca, onde fica o estádio. A ordem naquele dia era abater o equipamento.
Eles passaram o restante da festa tentando localizar o dono do aparelho, nas vizinhanças da Tijuca, onde fica o estádio. A ordem naquele dia era abater o equipamento.
Se precisar de mais informações, acesse a página que o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) criou com instruções para a Olimpíada.
Desvende curiosidades sobre os bastidores da aviação
Gol realizou um workshop para esclarecer dúvidas sobre aspectos técnicos do setor
Renato Mota
Qualquer pessoa que viaja com alguma regularidade já enfrentou problemas como atrasos ou cancelamentos de voo. O passageiro, com todo direito, fica extremamente chateado. Para as companhias, além do descontentamento do cliente, apenas dez minutos de atraso (seja com o avião voando ou parado) custam cerca de US$ 1,6 mil.
Os bastidores da aviação ainda são um mistério para muitos passageiros, que não sabem, por exemplo, que aquele tremor (que às vezes causa medo em muita gente) antes da aterrissagem é o trem de pouso, que foi acionado.
A reportagem do JC participou de um workshop da Gol que trouxe tanto curiosidades quanto tirou dúvidas em relação ao funcionamento de diversos aspectos técnicos – desde o preço da passagem até a operação no aeroporto. Algumas você já pode conferir nas ilustrações mais abaixo.
“O que nos motivou a isso foi uma reportagem publicada que dizia que uma aeronave nossa tinha passado por um procedimento de arremetida, ‘mas ninguém tinha se ferido’. Percebemos então que boa parte do público ainda desconhece como funciona a aeronáutica, embora viajar de avião seja algo comum a quase todos”, explica o presidente da empresa, Paulo Sergio Kakinoff. A própria Gol é uma das responsáveis pela popularização das viagens de avião, em parte por aplicar a chamada “tarifação dinâmica” na hora de precificar os tíquetes.
De acordo com o executivo, quanto antes você compra uma passagem, mais barata ela é. Essa curva vai se acentuando na medida em que o tempo passa, até que faltando cerca de 40 dias para o voo os preços aumentam exponencialmente. “É a época em que as pessoas que viajam a negócios compram as passagens. Cerca de 40% do voo é composto por esses passageiros – e são eles que permitem que os outros 60% paguem mais barato”, conta Kakinoff. A dificuldade para quem determina esse preço é fazer justamente o balanço entre o tempo e a demanda de cada voo. “A hora de voo num 737 custa US$ 10 mil. Se formos dividir esse valor para cada um dos 177 passageiros, um voo entre São Paulo e Recife, que tem três horas, custaria R$ 557. Seria bom para o corporativo, mas os turistas brasileiros não conseguem pagar tanto e levar a família toda”, afirma o executivo. As promoções de fim de semana também se encaixam nessa conta. “Elas ajudam a pagar os custos do voo e completar os assentos. Cadeira vazia num avião é o mesmo que estoque perdido no comércio”, completa.
Segurança
Outros assuntos debatidos no workshop dizem respeito aos procedimentos de segurança dentro de uma aeronave. Um item polêmico apontado pelos profissionais da Gol, por exemplo, é a máscara de oxigênio do avião. “Graças a Hollywood, todo mundo acha que quando as máscaras caem, o avião vai cair”, brinca o gerente-executivo de segurança operacional da Gol, Dan Guzzo.
Na verdade, isso só ocorre quando há descompressão da aeronave, que pode ter uma causa muito simples, como um mal funcionamento na válvula de controle de entrada de ar. “Ainda assim cada máscara tem 20 minutos de oxigênio, enquanto a descida para uma altitude segura demora quatro minutos”, afirma Guzzo. Uma vez a 10 mil pés de altura (pouco mais de 3 mil metros), a pressão já volta a condições em que as pessoas podem respirar normalmente. Portanto, fique mais calmo quando for viajar.
Embraer é uma das candidatas a oferecer avião de combate aos EUA
Justin Bachman
(Bloomberg) -- Ninguém tem mais amigos em Washington do que o A-10 Thunderbolt, um antigo avião de combate que ficou famoso por seu canhão Gatling de 30 milímetros e por sua durabilidade --em batalhas no Oriente Médio e em conflitos entre o Congresso e a Força Aérea dos EUA.
O avião, apelidado de "warthog" ("javali") por seu aspecto deselegante, data do início dos anos 1970 e foi construído para dizimar tanques soviéticos que nunca surgiram por trás da Cortina de Ferro. Essa besta com asas sobreviveu a numerosos combates contra a aposentadoria porque seus aliados políticos repeliram os vários esforços do Pentágono para derrubá-lo.
Segundo o orçamento atual do Departamento de Defesa, o A-10 voará até 2022. Embora os parlamentares americanos possam liberar recursos para manter o jato depois de 2022, a Força Aérea dos EUA começou a avaliar alternativas para a missão de oferecer apoio aéreo aproximado a tropas terrestres.
O futuro do A-10 faz parte de um debate militar muito mais amplo relacionado ao apoio aéreo aproximado e a que tipo de conflito os EUA enfrentarão, disse Richard Aboulafia, analista da Teal Group. Os EUA devem se concentrar em ameaças reais, como uma agressão da Rússia ou da China, ou em combates de intensidade menor, que Aboulafia chama de "incêndios florestais", em lugares como Afeganistão e Síria?
O A-10 dos anos 1970 já não é viável contra um adversário importante como a Rússia, disse ele. Oponentes menores, como o Estado Islâmico e outros grupos terroristas, dão uma missão ao A-10, já que o inimigo não possui uma defesa aérea digna de crédito.
"Não há muita vontade política para novos Iraque, Síria e Afeganistão", disse Aboulafia em entrevista por telefone. "Mas se esse for o futuro, então em todos os aspectos faz sentido continuar financiando algo como o A-10". Se não for empregada a frota atual de mais de 280 A-10, então quem deve cumprir a missão? A seguir, algumas das opções que vêm sendo ventiladas nos círculos militares. (Sua famosa arma de 30 milímetros pode não sobreviver à transição).
Beechcraft AT-6 Wolverine
O AT-6 é uma aeronave leve de ataque capaz de transportar uma variedade de bombas e foguetes guiados por laser. Trata-se de uma variação armada do T-6 da Beechcraft, que é usado por vários países no treinamento de pilotos. Além disso, o avião é um turboélice, o que pode levantar alguns questionamentos no Pentágono e no Capitólio. "Com um avião baixo e lento, diante de um adversário com algo mais que uma AK-47, você terá um problema sério", disse Aboulafia.
Embraer A-29 Super Tucano
O Super Tucano é uma aeronave militar leve de apoio aéreo que o Congresso já adquiriu -- para a Força Aérea do Afeganistão. A Embraer fabrica alguns de seus aviões na Flórida, com apoio da Sierra Nevada, e o modelo foi vendido a vários países, como Angola, Brasil, Colômbia, República Dominicana e Mali. Muitos desses países usaram o modelo em batalhas contra insurgentes. O Afeganistão planeja empregar seus 20 A-29 contra o Taliban. Uma razão pela qual o A-29 pode não se transformar no substituto do A-10 é o fato de não ter exercido papel de combate para nenhuma força aérea robusta, como as de Israel, Coreia do Sul, França e EUA.
Textron Scorpion
A Textron divulga há mais de dois anos o seu Scorpion, um "jato tático multimissões" de baixo orçamento, para governos e exércitos de todo o mundo. O argumento de venda: um preço de apenas US$ 20 milhões por avião, aproximadamente. E embora o modelo não tenha sido desenhado para apoio aéreo aproximado de tropas terrestres, o Scorpion pode ser adaptado e "não é algo fora da realidade", disse o general da Força Aérea Herbert "Hawk" Carlisle no início deste ano. "Fizemos alguma pesquisa", disse ele sobre o Scorpion. "Estamos apenas mantendo nossas opções abertas"
HELIPRESS.IT
Sulle Olimpiadi di Rio volano 90 elicotteri Airbus
Il costruttore europeo e le sue filiali americane hanno rivelato i numeri dello schieramento: gli aeromobili sono impiegati per la sorveglianza, la difesa dello spazio aereo, le comunicazioni e l`Elis
Airbus Helicopters ha già vinto la sua medaglia olimpica: l`oro per il maggior numero di elicotteri schierati alle Olimpiadi di Rio 2016 vanno al costruttore europeo con ben 90 aeromobili in volo sulla città brasiliana.
Gli elicotteri sono composti per gran parte da macchine militari (83), mentre il supporto è garantito da 7 monomotore Ecureil di immatricolazione civile.
Gli elicotteri sono impiegati su praticamente tutto il range di missioni effettuabili in ambiente urbano: dalla sorveglianza all`antiterrorismo, passando per la pubblica sicurezza fino alla difesa dello spazio aereo. A supportare le operazioni a livello strategico e industriale è ovviamente Helibras, la (enorme) filiale brasiliana di Airbus Helicopters per il mercato latino americano.
Come già successo per la Coppa del Mondo di calcio del 2014, un Ecureil si occupa di raccogliere tutte le immagini aeree dei giochi olimpici.
OLIMPIADI DI RIO: GLI ELICOTTERI SCHIERATI
A livello nazionale, l`Esercito brasiliano ha schierato 28 elicotteri militari: 7 Fennec, 11 Panther, 6 H225M e 4 Cougar. Gli aeromobili sono basati negli Stati di Rio de Janeiro, Distrito Federal, Bahia, Minas Gerais e São Paulo.
L`Aeronautica militare opera invece 8 aeromobili per il trasporto truppe: 4 H225M, 2 AS332 Super Puma e 2 H135 VIP. Completa il quadro la Marina brasiliana, che ha messo in campo 8 elicotteri: 4 Ecureuil e 4 H225M.
Per supportare le operazioni, Helibras ha costruito un deposito speciale di parti di ricambio e spostato i suoi team di supporto a Itajubá e Afonsos Park, la base che ospita anche gli elicotteri dell`Esercito durante le Olimpiadi di Rio 2016.
I restanti elicotteri arrivano dalla polizia militare di Rio de Janeiro (5 Ecureil e 1 H145) e da quella civile, che ha messo in campo un H125. La Secretaria Adjunta de Operações Aéreas ha invece messo a disposizione un H135 e un AS365 per il trasporto di personalità politiche.
ELCARIBE.COM.DO
Investigan al senador Luis René Canaán por soborno en caso Tucano
Se le vincula al supuesto soborno millonario para la compra de los aviones
Libonny Pérez / Juana Rodríguez
El congresista y senador por la provincia Hermanas Mirabal (Salcedo), Luis René Canaán Rojas, es investigado por la Pepca por su presunta implicación en el pago de sobornos para la adquisición de ocho naves Super Tucano.
De acuerdo a un informe preliminar sobre las investigaciones, al que tuvo acceso elCaribe, Pedro Rafael Peña Antonio, primero como mayor general piloto y Jefe de Estado Mayor la Fuerza Aérea Dominicana (agosto 2006 - agosto 2008) y luego como teniente general piloto y Secretario de Estado de la Secretaría de las Fuerzas Armadas (agosto 2008 - agosto 2010), habría sido la persona que dirigió e impulsó todo lo relativo a las transacciones realizadas en ocasión el soborno transnacional practicado por ejecutivos de la Empresa Brasileira de Aeronáutica S. A. (Embraer).
El oficial general es sindicado de haber canalizado las operaciones ilícitas a través del coronel Carlos Ramón Piccini Núñez, quien fungía como su mano derecha, captando las empresas perceptoras de los dineros y coordinando la posterior entrega de los mismos al senador por la provincia Hermanas Mirabal (Salcedo) Luis René Canaán Rojas, para favorecer la aprobación del préstamo para la compra de las indicadas aeronaves.
Además, se presume que el senador Canaán Rojas fue el congresista que recibió del coronel Carlos Ramón Piccini Núñez, director de Proyectos Especiales de la Fuerza Aérea Dominicana, el dinero del soborno transnacional conferido por los ejecutivos de Embraer con miras a garantizar los votos necesarios para lograr la aprobación del empréstito ante el Congreso de la República, por la suma de casi 94 millones de dólares para la compra de las ocho aeronaves modelo EMB-314 Super Tucano, a través del banco brasileño BNDES.
La asistencia jurídica internacional en materia penal, proporcionada por el Ministerio Público Fiscal de Brasil al MP de la República Dominicana, respalda las indagatorias que precisan que los sobornos entregados al senador dominicano ascendieron 3 millones 520 mil dólares y que fueron utilizados por empresas dominicanas.
Se trata de 4D Business Group S. A., propiedad de los señores Daniel Aquino Méndez y Daniel Aquino Hernández; Saperofa, propiedad de Samuel Pereyra Rojas, sobrino del congresista Luis René Canaán Rojas; Ferrboc, propiedad de los tíos del senador Canaán Rojas, señores Santos Pérez y Sonia Imnaculada Rojas Tabar (hermana de la madre del senador María Antonia Rojas Tabar).
NOMINUTO.COM (RN)
Operação Potiguar divulga balanço e ressalta redução de ocorrências
Forças Armadas destacaram apoio da população e integração com a Segurança Pública do RN.
Uma semana após a chegada das tropas federais, a população do Estado está retomando a rotina de normalidade. Até o momento, as forças nacionais do Exército Brasileiro, Marinha e Força Aérea Brasileira, desenvolveram, em cooperação com os órgãos de Segurança Pública, mais de 1.300 ações em toda a Grande Natal.
Segundo a assessoria de comunicação da Operação Potiguar, responsável pela atuação das tropas no RN, as mais de mil ações foram distribuídas em 880 operações de patrulhamento motorizado, blindado e a pé, 362 pontos estatísticos, 11 postos de controle e bloqueio de vias urbanas, 66 ações de reconhecimento, 16 operações costeiras e fluviais, controle de áreas estratégias, entre outras ações.
Com essa presença no cotidiano da população, as ocorrências relacionadas aos ataques caíram drasticamente, segundo os números que estão sendo divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Norte.
A partir do dia 5 deste mês, áreas que, antes estavam ameaçadas pelas ações de vandalismo, tais como escolas, hospitais, bancos, pontos turísticos, corredores de mobilidade de transporte público e principais vias de acesso à capital, retomaram a sua rotina de normalidade.
Para este balanço positivo, as tropas das Forças Armadas têm contado com o apoio das populações natalense e da área metropolitana, as quais têm demonstrado nas ruas o apoio e a confiança na atuação dos militares envolvidos na Operação Potiguar.
BLASTINGNEWS.COM (SUIÇA)
Melhores atletas da Olimpíada, por enquanto, são militares, mas Globo não mostra
Medalhistas olímpicos tiveram passagem pelas Forças Armadas, que fez papel do estado.
Em uma semana de Olimpíada, cuja abertura oficial foi na sexta-feira, 05, no Maracanã, o Brasil ainda caminha em passos lentos na conquista de medalhas. Ao todo foram três medalhas obtidas até o momento nos jogos do Rio de Janeiro, um bronze, uma prata e um ouro. Todas elas conquistadas por militares. A primeira medalha, conquistada logo no segundo dia de jogos foi uma prata. O prêmio não poderia ser mais significativo para os militares e veio no tiro. Quem levou a medalha foi o terceiro Sargento do Exército brasileiro Felipe Wu. Até o momento, quem se deu melhor na competição foi Rafaela Silva, a melhor das melhores.
Rafaela, que nasceu na cidade de Deus, que fica a poucos minutos do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, pensou em desistir da carreira, mas encontrou na Marinha brasileira os recursos necessários que não eram conseguidos pelo governo brasileiro ou por patrocinadores. Assumidamente homossexual, Silva não sofreu qualquer preconceito dentro da instituição e vem sendo venerada nas redes sociais. Ela é 3º Sargento da Marinha, mesma posição ocupada por Mayra Aguiar, que também no judô entrou para a história como a primeira mulher brasileira a ganhar medalhas em duas Olimpíadas seguidas na modalidade.
O fato de até o momento todos os atletas medalhistas do Brasil serem militares mostra como é importante o investimento para que se chegue a algum lugar no esporte. Ao todo, o "Time Brasil" tem 464 atletas. Desses, quase 30%, 145 esportistas, são militares, justamente os favoritos a medalhas. O turbilhão arrasador no esporte das Forças Armada já havia dado o seu tom no Pan-Americano de Toronto, no Canadá. O objetivo da instituição é dobrar o número de medalhas conquistas em Londres, na Inglaterra. Naquele ano, foram cinco conquistas. Se as dez medalhas vão vir, ninguém sabe, mas já sabemos que o quadro seria outro sem a ajuda dessa instituição.
Curiosamente, a mídia tem dado pouco espaço para essa realidade. Até mesmo o bater de continência chegou a ser ignorado pela TV Globo, por exemplo.
RTP NOTICIAS (PORTUGAL)
"É inevitável que a Força Aérea venha a ter capacidade de combater fogos florestais"
Rui Sá, João Fernando Ramos - RTP
"É inevitável que a Força Aérea venha a ter capacidade de combater fogos florestais". A afirmação é do ministro da defesa que lembra no entanto que de momento ela não tem nem aviões nem helicópteros com capacidade para o fazer.
Azeredo Lopes não responde às acusações de Jaime Marta Soares que esta sexta feira disse que a Força Aérea não combate os fogos porque não se entende com o Ministério da Administração Interna e que pretende ganhar dinheiro com esse serviço.
O Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses esteve esta sexta feira em Belém para um encontro com o Presidente da República. Deixou críticas aos políticos com responsabilidades na floreta que diz serem "incompetentes" e que não sabem "distinguir um chaparro de um eucalipto".
Alvo das criticas do representante dos soldados da paz também a autoridade florestal ("que não te sido capaz de sair do marasmo e de assumir as suas responsabilidades técnicas" e que "Tem uma visão de capelinha").
O ICNF (instituto da Conservação da Natureza e das Florestas) administra os menos de 3% da floresta propriedade do Estado, os 47 parques, reservas e monumentos naturais, e faz a co-gestão de parte dos 7% da área florestal que está em baldios.
O Instituto supervisiona também a rede europeia de habitats prioritários no nosso pais impondo regras de salvaguarda a privados e autarquias.
Frente as chamas são os seus técnicos quem assume, por exemplo, as operações de fogo controlado e muitas das vezes, em colaboração com o exército e as autarquias, os rescaldos das áreas mais sensíveis.
No Jornal 2 o ministro da defesa avançou números: Mais de quatro mil e quinhentos militares estiveram já envolvidos no combate e apoio ao combate dos incêndios florestais.
"O Exercito tem cerca de oito mil operacionais. O nosso envolvimento em ações de proteção civil está no limite, ou até para lá do limite".
Mais de uma centena de incêndios continuavam ativos em todo o país na noite desta sexta feira. Seis deles são considerados de grandes dimensões. Arouca, Águeda e Anadia concentram o grosso dos meios.
Os meios aéreos foram cruciais para que nas últimas 24 horas tenha sido possível reduzir de 12 para seis os grandes incêndios no continente.
Há reforços a caminho. Para além dos cinco aviões já cedidos por Espanha, Itália e Marrocos chegam esta madrugada dois hidrobombardeiros pesados russos.
Um maior envolvimento da Força Aérea neste momento, diz Azeredo Lopes, não é possível porque aquele ramos das forças armadas não tem meios adaptados a essa fusão.
O Ministro da Defesa diz no entanto que há um amplo consenso político sobre a matéria e que o reequipamento daquele ramos será feito pensando também nessa função.
Lembrando que os C-130 são de 1978 e que "menos de uma mão cheia deles está neste momento operacional", o responsável pela pasta da defesa acredita que a compra e novas aeronaves terá que ser feita a curto prazo.
A opção pode recair no Embraer KC-390, que foi em grande parte desenvolvido (e é parcialmente construído) pelo nosso país.
Sendo uma aeronave que já foi estruturalmente projetada para este tipo de missões, o ministro da defesa advoga que qualquer concurso internacional que se faça para reequipamento preveja desde logo os "kits" de combate a incêndios.
A mesma posição tem Azeredo Lopes para a compra dos Helicópteros ligeiros de que o país não dispõem nas Forças Armadas.
O ministro lembra no entanto que a aquisição é um processo burocraticamente moroso e que este tipo de equipamentos "não está disponível como num supermercado onde é possível ir à prateleira escolher o que queremos pagando na caixa".
IN INVESTIMENTOS E NOTÍCIAS (SP)
Redação - Agência In
Empresa americana abre sua primeira unidade de manutenção de hélices no Brasil
Pamella Cajano
A Aircraft Propeller Services (APS) anunciou nesta quarta-feira, 10 de agosto, o início das operações de sua primeira unidade brasileira, instalada em Atibaia. A empresa americana é uma das líderes mundiais em manutenção de hélices aeronáuticas, e já foi certificada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para realizar suas operações.
O projeto envolve, no total, investimentos de R$ 4,5 milhões, sendo que R$ 500 mil serão aplicados em 2017 após o aumento de demanda que está previsto com novos projetos, quando o número de funcionários deve passar dos atuais 11 para 30.
O empreendimento conta com o apoio da Investe São Paulo, agência de promoção de investimentos e exportações ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.
“O Estado de São Paulo concentra praticamente toda a cadeia de produção de aeronaves do Brasil, e o hub logístico formado por nossos aeroportos faz com que a manutenção dos equipamentos também se concentre aqui. O investimento da APS demonstra a confiança do setor no crescimento da economia paulista”, afirma Juan Quirós, presidente da Agência.
A unidade será a primeira e única da América Latina licenciada para fazer a manutenção de hélices da UTC Aerospace Systems, antiga Hamilton Sundstrand, com capacidade de inspecionar e reparar hélices 586F com tecnologia de Wrap Compression.
“Com a certificação da Anac, a APS Brasil está bem posicionada para atender os operadores brasileiros das aeronaves ATR 42/72 e CASA CN295 – Azul, Passaredo, MAP, Total, Flyways e Modern Logistics, além da própria Força Aérea Brasileira. Estamos comprometidos a ajuda-los a otimizar custos operacionais e de transporte, diminuindo o tempo de reparo em suas aeronaves. Construímos esta oficina para os operadores Brasileiros”, afirma o vice-presidente de vendas e marketing da empresa, Dennis Santare.
Segundo ele, o investimento faz parte da estratégia global de negócios da empresa de construir uma rede de unidades em locais-chave ao redor do mundo. “O centro em Atibaia vai oferecer um ponto logístico conveniente e de alto custo-benefício para os clientes que já temos no Brasil”, explicou.
A APS também está trabalhando para conseguir a certificação da EASA (Agência de Segurança Européia de Aviação, em inglês) até o fim do trimestre e para tornar-se um provedor de serviços terceirizados como ensaios não destrutivos, aspersão térmica, pinturas, entre outros.
EL PAÍS (ESPANHA)
Colômbia e Venezuela concordam em abrir a fronteira, de forma gradual, a partir do sábado
Santos e Maduro chegam a um acordo para permitir a travessia de pedestres entre os países
Ana Marcos
Puerto Ordaz (Venezuela)
Puerto Ordaz (Venezuela)
Os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciaram na tarde da quinta-feira que a fronteira terrestre unindo os dois países será reaberta, de forma gradual, a partir deste sábado. Em um primeiro momento, será permitida apenas a travessia de pedestres por cinco pontos entre as seis da manhã e as nove da noite (uma hora a menos na Colômbia).
Em uma reunião realizada em Puerto Ordaz, na Venezuela, a milhares de quilômetros da fronteira que une os países, os mandatários, acompanhados por vários ministros e outros representantes institucionais concluíram as negociações de quase um ano das mesas de trabalho. Um processo que se acelerou no início de julho quando começaram a entrar muitos venezuelanos em território colombiano em busca de alimentos básicos e medicamentos.
Para cruzar “a nova fronteira”, como já é denominada pelos governadores dos estados colombianos de Norte de Santander e Arauca – será exigida uma cédula de fronteira, uma identificação que será emitida para “aqueles que cruzam habitualmente” por questões de comércio, saúde e aos estudantes (3.500 crianças venezuelanas vão a colégios colombianos), entre outros.
Venezuela e Colômbia estão empenhados em trabalhar em conjunto na segurança dos mais de 2.000 quilômetros de fronteira. Para reduzir o contrabando, os governadores da Colômbia trouxeram a proposta para a mesa, que ainda deve ser concretizada, de comprar combustível para os colombianos. Maduro está disposto a instalar postos de gasolina no país, de acordo com os governadores. “Um galão de gasolina custa 100 pesos colombianos na Venezuela, se compramos entre 4000 e 5000 galões, eles multiplicam seu lucro e nós podemos vigiar o preço”, disse William Villamizar. Não só reduziriam os custos, poderiam também acabar com a venda informal vendas de gasolina.
Outra proposta da Colômbia, de acordo com fontes consultadas, é estabelecer uma cesta básica “ampla” para evitar grandes compras como as que ocorreram, e que iria funcionar dos dois lados da fronteira. Esta medida também deve ser concretizada pelos respectivos ministros em reuniões futuras.
Desde que começou a entrada massiva de venezuelanos durante dois fins de semana consecutivos, foram sendo divulgadas algumas propostas dos dois lados para tentar chegar a um acordo. Um dos pontos de maior interesse obedece aos controles de migração. Sobre esse ponto, as autoridades dos dois países propuseram que a reabertura aconteça inicialmente em cinco pontos da fronteira: Puerto Santander, a ponte internacional Simón Bolívar (entre Cúcuta e Táchira), a ponte José Antonio Páez (Arauca), Paraguachón (La Guajira) e Puerto Carreño.
Para comemorar a abertura, no sábado vai acontecer um jogo de futebol no estádio de Cúcuta, capital do Norte de Santander, cidade limítrofe com a Venezuela, onde a equipe local vai enfrentar o time do estado venezuelano de Táchira. “Esperamos que venham 20.000 torcedores venezuelanos e 20.000 colombianos”, disse o governador.
Em 10 de julho passado, o Governo de Maduro autorizou a ida de venezuelanos para a Colômbia. Dezenas de milhares de pessoas cruzaram ao país vizinho em busca de alimento. Um fim de semana depois, a fronteira foi aberta em alguns pontos no sábado e domingo e mais de 100.000 venezuelanos viajaram de novo para o lado colombiano atrás de produtos básicos. Desde então, as reuniões entre os dois países não cessaram. A mais importante aconteceu no último dia 4 em Caracas entre as ministras de Relações Exteriores, Maria Ángela Holguín (Colômbia) e Delcy Rodríguez (Venezuela), um encontro que também teve a participação do próprio Maduro. Na verdade, as responsáveis pela diplomacia asseguraram que a última palavra sobre a solução da crise fronteiriça seria dos presidentes.
Em 19 de agosto fará um ano que Maduro tomou a decisão unilateral de fechar gradualmente toda a fronteira com a Colômbia, que abarca mais de 2.000 quilômetros, depois que supostos contrabandistas colombianos atacaram três militares venezuelanos. A crise atingiu as relações entre os dois países. Enquanto Maduro lançava mensagens duras contra seu homólogo, Santos foi criticado na Colômbia pela fraca resposta ao presidente venezuelano. A Venezuela é um dos países que acompanha o processo de paz com as FARC e também desempenha um papel importante nas negociações com o ELN, o segundo grupo guerrilheiro no país. Em várias ocasiões, os presidentes, após a reunião, falaram de uma “fronteira da paz”.Leia também: