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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 11/08/2016 / Piloto que sumiu no RJ era do grupo com mais experiência, diz Marinha


Piloto que sumiu no RJ era do grupo com mais experiência, diz Marinha ...


Capitão defende também a utilidade do caça AF-1 Skyhawk. Militar e aeronave sumiram após acidente em Saquarema em julho ...

O militar da Marinha que desapareceu no mar de Saquarema, Região dos Lagos do Rio, junto com o caça AF-1 Skyhawk no dia 26 de julho, após um acidente aéreo, fazia parte do grupo de pilotos mais qualificados da companhia, segundo informações passadas pelo Capitão de Mar e Guerra Fonseca Júnior, Chefe de Estado Maior do Comando da Força Aeronaval.

A informação foi dada em entrevista concedida nesta terça-feira (9) na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia. Segundo ele, o piloto, que não teve o nome divulgado, era instrutor e tinha experiência com missões de ataques a alvos de superfície, a mesma do treinamento praticado durante o acidente.

"Os pilotos (duas aeronaves se chocaram no ar) que faziam parte deste voo eram bastante qualificados e capacitados para realizar esse tipo de missão. Faziam parte do grupo de pilotos com mais experiência, eram instrutores. Era uma missão rotineira para o esquadrão. Uma operação de ataque que o esquadrão faz de forma contínua, de forma a ter sempre o treinamento no nível de excelência".

O comandante explicou que cada militar passa por uma formação específica para pilotar caças e que essa formação leva três anos. O último ano da formação é feito com a Força Aérea dos Estados Unidos.

O Capitão de Mar e Guerra Fonseca Júnior, Chefe de Estado Maior do Comando da Força Aeronaval, também defendeu a utilidade dos caças AF-1 Skyhawk, que passaram recentemente por modernização na parte eletrônica e receberam melhorias.

"As aeronaves são antigas, mas quando elas foram compradas pela Marinha se encontravam em excelentes condições. Muito pouco voadas, com poucas horas de voo. E isso acaba repercutindo na disponibilidade das aeronaves. Então, as condições da aeronave, embora ela tenha sido construída em 1979, eram excelentes", declarou.

Família recebe apoio
De acordo com o capitão, tanto a família do piloto que desapareceu, quanto o militar que retornou para a base após o acidente aéreo estão sendo amparados pela Marinha.

"A Marinha se preocupa muito com esse aspecto e tem colocado à disposição todo esse aparato de ajuda psicológica, médica e religiosa para o piloto que retornou e para toda a família do piloto que se encontra desaparecido", disse o militar.

Entenda o caso
O desaparecimento do piloto e do caça AF-1 Skyhawk da Marinha aconteceu após um acidente durante um treinamento padrão de ataque a alvos de superfície. Duas aeronaves se chocaram no ar e uma conseguiu retornar para a base de São Pedro da Aldeia, Região dos Lagos do Rio.

A corporação abriu um Inquérito Policial Militar, que tem prazo para a apresentação de um parecer em até 60 dias depois da abertura do processo, no dia 27, um dia após a aeronave desaparecer no mar.

Marinha mostra modelo da aeronave
Em entrevista ao G1, o Capitão de Mar e Guerra Fonseca Júnior, Chefe de Estado Maior do Comando da Força Aeronaval, disse que o piloto de caça da Marinha que retornou para a base de São Pedro da Aldeia relatou que "viu a outra aeronave cair de barriga na água, mas não viu se o piloto dela conseguiu ejetar". Confira a reportagem completa.

Poucas peças foram encontradas
A Marinha confirmou, no fim da noite de segunda-feira (8), que encontrou dois pneus do trem de pouso do caça AF-1 Skyhawk. Um na praia de Monte Alto, em Arraial do Cabo, e outro na do Peró, em Cabo Frio. Porém, mesmo com as descobertas, ainda não há informações sobre o paradeiro do piloto ou do restante da aeronave.

Ex-militar opina sobre o caso
Para o especialista Alexandre Galante, ex-militar da Marinha e consultor em assuntos militares, defesa e acidentes aéreos, o caça pode ter se desintegrado ao se chocar contra a água, dificultando a localização das partes do caça. Alexandre conversou com o G1 por telefone diretamente do Texas, no Estados Unidos, onde mora atualmente.

Sinal da aeronave
A Marinha confirma que a aeronave era vista nos radares do mapa aéreo brasileiro e sumiu no ponto da queda, em Saquarema. O órgão informou ainda que o caça não possuía equipamento GPS (Global Positioning System ou Sistema de Posicionamento Global), mas tinha dois equipamentos Personal Locator Beacon (PLB), espécie de localizador para o piloto.

Os equipamentos estavam instalados no colete, com acionamento manual; e no assento ejetável, com acionamento automático durante a ejeção do assento. Entretanto, segundo a Marinha, "até o momento, não foi detectado qualquer sinal proveniente desses equipamentos".




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Carro da Força Nacional entra por engano na Vila do João e é atacado

Motorista do veículo levou um tiro na cabeça. Ônibus com jornalistas foi atacado a pedradas.

No quinto dia de competições na Olimpíada, a segurança pública no Rio despertou preocupações.
Foram dois eventos, em dois pontos da cidade. O primeiro, na noite da terça-feira (9), provocou susto e muitas cobranças das autoridades e do comitê organizador da Olimpíada. O vidro de um ônibus com jornalistas estrangeiros foi estilhaçado.
O segundo evento foi muito mais grave. Integrantes da Força Nacional de segurança entraram por engano numa comunidade ainda dominada por traficantes.
O vídeo mostra o resgate dramático do motorista do carro da Força Nacional.
Hélio Vieira nasceu em Roraima. Estava no Rio desde 2015. Ele levou um tiro na cabeça e estava sendo operado por volta das 20h30. A Força Nacional chegou a informar à Polícia Civil que ele tinha morrido, mas, depois, voltou atrás. Negou a morte.
Ao lado do soldado no carro estava o capitão Alen Marcos Rodrigues Ferreira.
Na gravação, ele avisa que é um dos feridos com estilhaços no rosto.
“Eu fui atingido. Capitão Alen foi atingido. O motorista foi atingido, e tem um outro combatente também, ele tá atingido, ele ficou fora da viatura. Eu saí, corri. Tinha uma equipe do Exército lá perto. Tem uma equipe do Exército lá perto. O motorista, eu acho que o motorista foi atingido de frente, porque ele não conseguiu sair da viatura. O motorista foi atingido de frente”.
No carro, estava também o soldado Rafael, que não se machucou.
Os três estavam na Linha Amarela e erraram o caminho quando tentavam pegar uma outra linha expressa: a Linha Vermelha.
Acabaram entrando em uma das áreas mais perigosas do Rio de Janeiro: a Vila do João, no conjunto de favelas da Maré, Zona Norte da cidade. Fica a nove quilômetros do Aeroporto Internacional. Eles foram recebidos a tiros por traficantes.
“Tivemos esta intercorrência, lamentável e covarde ataque à Força Nacional que acabou errando um caminho, se desviando do caminho. Nós já estamos não só com as nossas forças de inteligência identificando as pessoas - duas pessoas já foram identificadas – e vamos atuar para prender essas pessoas rapidamente”, disse o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.
Não é a primeira vez que pessoas são baleadas ao entrar por engano na Vila do João. Em junho de 2013, morreu o engenheiro Gil Augusto Barbosa. Em junho de 2016, Maria Lúcia Barbosa foi atingida na perna depois também de errar o caminho.
Num outro episódio, na noite da terça-feira (9), um ônibus com 12 jornalistas, na maioria estrangeiros, teve os vidros estilhaçados. Duas pessoas ficaram machucadas.
Eles voltavam para o Parque Olímpico, por volta das 19h30, depois de trabalhar no Complexo de Deodoro num jogo de basquete. O ataque aconteceu na altura de Curicica, em Jacarepaguá, Zona Oeste.
Jornais estrangeiros deram destaque nesta quarta-feira (10) a esse caso.
A rede ABC disse que havia dúvida se as janelas foram quebradas por pedras ou balas. O “The Washington Post” afirmou que passageiros ouviram dois tiros atingindo o ônibus.
A jornalista americana era uma das passageiras. Ela disse que ouviu sons de tiros.
A Secretaria de Grandes Eventos do governo federal afirmou nesta quarta que o ataque não tem qualquer ligação com o tráfico de drogas ou com a milícia. Segundo os investigadores, foi um ato de vandalismo, cometido por jovens que moram perto da Transolímpica. A polícia já fez a perícia e descartou a possibilidade de tiros.
“As informações que afirmam tratar-se de pedras, e não de disparos, vêm das autoridades que atenderam a ocorrência desde o início. Por isso, nós estamos convictos que não foi um disparo de arma de fogo, e sim uma pedra”, disse o diretor de Segurança do Comitê Rio 2016, Luiz Fernando Corrêa.

PORTAL G-1


Comitê Rio 2016 diz que pedra atingiu ônibus de jornalistas

Ataque ocorreu quando coletivo passava pela via expressa Transolímpica. Perícia no veículo descartou tiros, diz diretor de segurança da Rio 2016.

Por Cristina Boeckel

O diretor de segurança do Comitê Rio 2016, Luiz Fernando Corrêa, confirmou nesta quarta-feira (10) que o ônibus ocupado por jornalistas realmente foi atingido por uma pedra e que a perícia descartou a possibilidade de disparos de arma de fogo terem atingido o veículo. Para ele, o ocorrido na noite de terça-feira (9) foi "um incidente de oportunidade".
Segundo ele, o motorista do coletivo foi orientado a deixar o local o mais rapidamente possível, já que os ocupantes do ônibus ficariam expostos se a perícia do veículo fosse realizada ali.
"Foi um incidente de oportunidade no deslocamento do patrulhamento móvel. O local foi mapeado e, além do patrulhamento móvel, terá uma equipe fixa. O nosso papel é fazer o intermédio entre o evento e as autoridades de segurança. A equipe da nossa área passou a acompanhar o evento todo", explicou Corrêa.
Ainda segundo o diretor de segurança da Rio 2016, a perícia concluiu que o ônibus foi atingido por pedra e não por tiros. "Mais detalhes serão divulgados até o fim do dia", garantiu Luiz Fernando Corrêa.
Jornalista americana: Sei identificar um tiro!
As afirmações da organização dos Jogos foram contestados pela jornalista americana Lee Michaelson, que estava no ônibus. Ela insistiu no fato de que o veículo foi atingido por tiros.
"Parecia uma arma de pequeno calibre. Foram dois tiros rápidos. Dois barulhos que não poderiam ser de pedras, "pop pop". O ônibus estava por volta de 50 km/h. O tipo de impacto parecia o de um tiro. Eu servi nas Forças Armadas, não sou uma especialista, mas eu já ouvi tiros. Sei identificar um", assegurou a americana, que contou o que viu durante o incidente.
"Eram 19h30. A gente tinha saído de lá [Deodoro]. Cerca de 20 pessoas estavam no ônibus. Ele [motorista] começou a parar o ônibus e falamos.para ele continuar. Duas balas atingiram duas janelas diferentes. Uma tentativa de negar o que aconteceu me deixa realmente brava", afirmou Michaelson.
Diretor de comunicação da Rio 2016, Mario Andrada afirmou que as luzes internas do ônibus foram acesas pelo motorista para que quem estivesse de fora observasse que não havia presença militar dentro do veículo.
Andrada disse ainda que não se arrepende de ter dito que o Rio seria a cidade mais segura do mundo durante os Jogos: "Um atleta não se arrepende de dizer que vai ganhar antes da partida".
Para Luiz Fernando Corrêa, qualquer questão que envolva a família olímpica tem uma repercussão que se soma à imagem da cidade e passa uma sensação de insegurança. "No entanto, todas as pesquisas indicam que os visitantes estão se sentindo mais seguros. É natural de uma grande metrópole que ocorra algum tipo de incidente", afirmou o diretor de segurança.
Relembre o caso
O ônibus, que transportava jornalistas brasileiros e estrangeiros entre as arenas da Olimpíada, foi atingido e teve as janelas quebradas por volta das 19h30, na altura de Curicica, em Jacarepaguá, quando ia do Complexo de Deodoro em direção ao Parque Olímpico da Barra.
Ainda de acordo com o Comitê Rio 2016, dois passageiros sofreram ferimentos leves. Um deles é o jornalista bielorrusso Artur Zhol.
"A gente estava voltando do jogo de basquete entre Brasil entre e Bielorrússia. Eu sentei perto da janela e ouvi um buu pequeno, não foi muito alto. O vidro quebrou, ficou destruído e todos os jornalistas se jogaram no chão. Paramos perto de um carro de polícia, o policial entrou no ônibus, olhou, observou e seguimos o trajeto", contou Zhol, que sofreu um pequeno corte no dedo.
A Polícia Rodoviária Federal informou que não acompanhava o coletivo no momento em que o veículo foi atingido. O Comitê Rio 2016 informou que a Polícia Civil está responsável pela apuração do que ocorreu.
Veja abaixo a íntegra do comunicado divulgado pelo Comitê Rio 2016:
Segundo relato do motorista, um dos ônibus do sistema de transporte de mídia deixou a Arena da Juventude, em Deodoro, por volta das 19h30 desta terça, 9 de agosto, em direção ao Parque Olímpico da Barra.
Ao se deslocar pela via expressa Transolímpica, nas proximidades de Curicica, o motorista ouviu um barulho de dentro do ônibus que pensou ser da queda de um equipamento de fotografia.
Imediatamente, olhou pelo espelho retrovisor e percebeu que os passageiros estavam deitados no chão.
Continuou a dirigir por alguns metros até avistar uma viatura de polícia e parar.
Neste momento, percebeu que dois vidros do mesmo lado do ônibus estavam quebrados.
Retomou o percurso sob escolta da viatura e, com o deslocamento, os vidros das janelas quebradas começaram a ceder.
Após chegar ao Centro de Mídia, constatou que dois passageiros apresentavam ferimentos leves causados pelos estilhaços de vidro.
O motorista prestará depoimento à polícia ainda esta noite acompanhando por um gerente de Segurança do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
Também esta noite o ônibus será submetido a perícia oficial pela polícia. Os resultados preliminares serão divulgados assim que estiverem prontos.
O Coordenador Geral de Defesa de Área (CGDA) do Exército e a Polícia Militar informaram que aumentaram o patrulhamento na região.

Piloto que sumiu no RJ era do grupo com mais experiência, diz Marinha

Capitão defende também a utilidade do caça AF-1 Skyhawk. Militar e aeronave sumiram após acidente em Saquarema em julho.

Do G1 Região Dos Lagos

O militar da Marinha que desapareceu no mar de Saquarema, Região dos Lagos do Rio, junto com o caça AF-1 Skyhawk no dia 26 de julho, após um acidente aéreo, fazia parte do grupo de pilotos mais qualificados da companhia, segundo informações passadas pelo Capitão de Mar e Guerra Fonseca Júnior, Chefe de Estado Maior do Comando da Força Aeronaval. A informação foi dada em entrevista concedida nesta terça-feira (9) na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia. Segundo ele, o piloto, que não teve o nome divulgado, era instrutor e tinha experiência com missões de ataques a alvos de superfície, a mesma do treinamento praticado durante o acidente.
"Os pilotos (duas aeronaves se chocaram no ar) que faziam parte deste voo eram bastante qualificados e capacitados para realizar esse tipo de missão. Faziam parte do grupo de pilotos com mais experiência, eram instrutores. Era uma missão rotineira para o esquadrão. Uma operação de ataque que o esquadrão faz de forma contínua, de forma a ter sempre o treinamento no nível de excelência".
O comandante explicou que cada militar passa por uma formação específica para pilotar caças e que essa formação leva três anos. O último ano da formação é feito com a Força Aérea dos Estados Unidos.
O Capitão de Mar e Guerra Fonseca Júnior, Chefe de Estado Maior do Comando da Força Aeronaval, também defendeu a utilidade dos caças AF-1 Skyhawk, que passaram recentemente por modernização na parte eletrônica e receberam melhorias.
"As aeronaves são antigas, mas quando elas foram compradas pela Marinha se encontravam em excelentes condições. Muito pouco voadas, com poucas horas de voo. E isso acaba repercutindo na disponibilidade das aeronaves. Então, as condições da aeronave, embora ela tenha sido construída em 1979, eram excelentes", declarou.
Família recebe apoio
De acordo com o capitão, tanto a família do piloto que desapareceu, quanto o militar que retornou para a base após o acidente aéreo estão sendo amparados pela Marinha.
"A Marinha se preocupa muito com esse aspecto e tem colocado à disposição todo esse aparato de ajuda psicológica, médica e religiosa para o piloto que retornou e para toda a família do piloto que se encontra desaparecido", disse o militar.
Entenda o caso
O desaparecimento do piloto e do caça AF-1 Skyhawk da Marinha aconteceu após um acidente durante um treinamento padrão de ataque a alvos de superfície. Duas aeronaves se chocaram no ar e uma conseguiu retornar para a base de São Pedro da Aldeia, Região dos Lagos do Rio.
A corporação abriu um Inquérito Policial Militar, que tem prazo para a apresentação de um parecer em até 60 dias depois da abertura do processo, no dia 27, um dia após a aeronave desaparecer no mar.
Marinha mostra modelo da aeronave
Em entrevista ao G1, o Capitão de Mar e Guerra Fonseca Júnior, Chefe de Estado Maior do Comando da Força Aeronaval, disse que o piloto de caça da Marinha que retornou para a base de São Pedro da Aldeia relatou que "viu a outra aeronave cair de barriga na água, mas não viu se o piloto dela conseguiu ejetar". Confira a reportagem completa.
Poucas peças foram encontradas
A Marinha confirmou, no fim da noite de segunda-feira (8), que encontrou dois pneus do trem de pouso do caça AF-1 Skyhawk. Um na praia de Monte Alto, em Arraial do Cabo, e outro na do Peró, em Cabo Frio. Porém, mesmo com as descobertas, ainda não há informações sobre o paradeiro do piloto ou do restante da aeronave.
Ex-militar opina sobre o caso
Para o especialista Alexandre Galante, ex-militar da Marinha e consultor em assuntos militares, defesa e acidentes aéreos, o caça pode ter se desintegrado ao se chocar contra a água, dificultando a localização das partes do caça. Alexandre conversou com o G1 por telefone diretamente do Texas, no Estados Unidos, onde mora atualmente.
Sinal da aeronave
A Marinha confirma que a aeronave era vista nos radares do mapa aéreo brasileiro e sumiu no ponto da queda, em Saquarema. O órgão informou ainda que o caça não possuía equipamento GPS (Global Positioning System ou Sistema de Posicionamento Global), mas tinha dois equipamentos Personal Locator Beacon (PLB), espécie de localizador para o piloto.
Os equipamentos estavam instalados no colete, com acionamento manual; e no assento ejetável, com acionamento automático durante a ejeção do assento. Entretanto, segundo a Marinha, "até o momento, não foi detectado qualquer sinal proveniente desses equipamentos".

Deputado de SP pede que profissão de ufólogo seja regulamentada

Isso permitiria financiamentos e linhas de pesquisa sobre Óvnis. Texto diz que contatos com ETs acontecem desde os mais remotos tempos.

Do G1 São Paulo

Um deputado estadual de São Paulo pediu, por meio de uma moção publicada no "Diário Oficial do Estado", a regulamentação da profissão de ufólogo. O texto, publicado na edição desta quarta-feira (10), argumenta que, se isso ocorrer, irá estabelecer direitos aos ufólogos, além de fomentar o desenvolvimento do estudo de objetos voadores não identificados (Óvnis) e “reconhecer a atividade científica que busca entender esses fenômenos, possibilitando financiamentos e linhas de pesquisa destinadas a esse fim junto à Universidades e outras instituições públicas ou privadas”.
Autor da moção, Edmir Chedid (DEM) afirma no texto que “os contatos ufológicos acontecem desde os mais remotos tempos da humanidade”. “Há muito tempo atrás, acreditavam que os tais seres ou mesmo suas manifestações eram de origem quase divina, onde estes mesmo seres eram os nossos "salvadores", nossos mediadores entre a ignorância e a sabedoria, para viver uma vida digna e feliz.”
Apesar de não ser considerada ciência (já que, para tanto, precisaria ter um objeto de estudos, com evidências concretas, e não apenas se basear em relatos subjetivos e vídeos e fotos), o parlamentar argumenta que é preciso “separar a ufologia científica das demais manifestações”.
“Não por um preconceito em relação ao caráter místico que podem ostentar, mas porque a preocupação que norteia a presente moção é a de reconhecer a atividade científica que busca entender esses fenômenos, possibilitando financiamentos e linhas de pesquisa destinadas a esse fim junto à Universidades e outras instituições públicas ou privadas.” O pedido para a moção partiu de um representante do Grupo de Pesquisas Ufológicas.
O texto termina com um pedido ao Executivo e ao Legislativo federais. “Diante da importância do assunto, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo apela ao Excelentíssimo (a) Senhor (a) Presidente da República, aos Excelentíssimos Senhores Presidentes da Câmara dos Deputados e Senado Federal e aos Senhores Líderes Partidários no Congresso Nacional, que efetivem as providências cabíveis e urgentes necessárias à regulamentação da profissão de ufólogo”.
A moção é uma proposta feita pelos parlamentares para que a assembleia se manifeste sobre um assunto. Ela é lida na Casa, depois publicada no Diário Oficial para, depois, ir para as comissões da Alesp. No caso em questão, se aprovada, a moção significará que o Legislativo paulista apoia a regulamentação dos ufólogos.

PORTAL TERRA


Violência no Rio fura maior esquema de segurança da história

Casos de assaltos, mortes e balas perdidas nas proximidades de áreas olímpicas evidenciam problemas estruturais, impossíveis de se maquiar

Em apenas cinco dias houve ao menos duas mortes relacionadas a assaltos em áreas estratégicas para os Jogos Olímpicos no Rio: uma durante a cerimônia de abertura, próximo ao Maracanã, e outra na região portuária, perto do Boulevard Olímpico. 
Além disso, uma bala perdida atingiu a sala de imprensa do Centro Olímpico de Hipismo, em Deodoro, o ministro da Educação de Portugal foi assaltado em Ipanema e um ônibus oficial da Rio 2016 foi alvo de tiros de baixo calibre quando passava pelo bairro de Curicica, no início da noite dessa terça-feira (9).
Os incidentes mostram que nem mesmo o maior esquema de segurança da história do país é capaz de conter a violência urbana do Rio. Segundo o governo federal, são pelo menos 88 mil agentes empregados na operação - entre eles 41 mil soldados das Forças Armadas.
"É inevitável, esses casos vão acontecer e haverá muito mais até o final da competição. Não há como as forças de segurança impedirem isso, o alcance do policiamento é limitado", afirma o consultor José Vicente, ex-comandante da Polícia Militar de São Paulo e ex-secretário nacional de Segurança.
Segundo especialistas, o registro de crimes nas áreas das competições é preocupante, mas deve ficar abaixo do considerado normal para a cidade. "A presença maciça das Forças Armadas e de policiais deve diminuir as ocorrências, mas não impede que delitos ocorram nas áreas mais vigiadas", afirma o antropólogo e analista de segurança pública Paulo Storani, ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais do Rio (Bope).
Falhas nos preparativos
Os especialistas consideram que o registro de crimes não significa necessariamente uma falha no esquema de segurança e está relacionado sobretudo com problemas estruturais. "Da forma como a violência está no estado do Rio, não adianta colocar mais e mais policiais na rua. Faltou prevenção", diz o professor de sociologia Dorian Borges, do Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Nos últimos anos, os indicadores de violência dispararam no estado. Em junho, os roubos a pedestres subiram mais de 80% em relação ao mesmo mês de 2015. No período, os homicídios dolosos (com intenção de matar) aumentaram cerca de 38%, segundo o Instituto de Segurança Pública do Rio (ISP). "O Rio passa por um momento crítico, os índices de violência cresceram às vésperas dos Jogos Olímpicos, quando deveriam estar caindo", afirma Vicente.
Para Storani, o Rio viveu o seu melhor momento em termos de indicadores de violência, principalmente em redução de homicídios e latrocínios, há três anos. "Houve falha nos preparativos para os Jogos Olímpicos, já que isso deveria ter sido continuado", diz.
Falta de investimentos
Os especialistas criticam a falta de investimentos no setor e a escassez de efetivo policial. Em junho, o Rio decretou estado de calamidade pública e deixou de pagar o salário de servidores, incluindo policiais.
Para Storani, houve também um esgotamento do modelo das UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora), que teria se expandido para além das possibilidades do Estado. "Não era sustentável. Todo efetivo que era formado era destinado para as UPPs, e os batalhões que cuidam da área urbana ficaram sem efetivo para o policiamento ostensivo", diz.
Ele critica também a falta de investimentos sociais nas áreas ocupadas pela polícia. "Teve um resultado positivo no primeiro momento, mas depois deixou de surtir efeito, porque os criminosos retornaram e começaram a promover ataques aos policiais que permaneceram."
Coordenação e treinamento
Na opinião de Vicente, a organização de longo prazo da segurança dos Jogos deixou muito a desejar. Ele lembra que o Rio recebeu uma série de grandes eventos internacionais, como os Jogos Pan-Americanos, os Jogos Mundiais Militares, a Rio+20, a Copa das Confederações, a Jornada Mundial da Juventude e a Copa do Mundo, e as autoridades poderiam ter aproveitado essas oportunidades para treinar policiais e integrar os órgãos de segurança.
"Um ano antes de um evento como esse, todos os protocolos e agências da polícia civil, militar e federal deveriam estar coordenados. Precisava ter um banco de dados único, um sistema de inteligência compartilhado com as Forças Armadas", afirma. "Um mês antes, eles ainda não conversavam entre si. O planejamento final da segurança foi feito em junho", diz.
Vicente defende que o país deveria ter investido em inteligência e em sistemas de segurança, como softwares de controle e monitoramento do crime e do trabalho policial. "Nada disso aconteceu. E, nos últimos três anos, fizemos uma formação ruim e atropelada de policiais", afirma.
Borges acrescenta que seria necessário implementar políticas preventivas, de desarmamento e de policiamento estratégico. "Não adianta só ter uma presença ostensiva, o policiamento tem que ser orientado por informações e ser eficiente. A atuação tem sido só repressiva."

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Meirelles defende privatização de estatais aptas a serem vendidas


Por Laís Alegretti

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defendeu nesta quarta-feira (10) que todas as empresas estatais que podem ser privatizadas, parcial ou integramente, devem ser vendidas.
"É muito importante que não se fique com estatais apenas para tê-las dentro do Estado. [...] Estamos discutindo a privatização do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil). Devemos esperar alguns meses, mas existe uma determinação clara de privatizar", afirmou o ministro.
Em almoço com parlamentares, Meirelles disse, ainda, que é necessário melhorar o desempenho e a governança das empresas estatais.
A Folha mostrou que, na busca de reduzir o rombo das contas públicas no próximo ano, a Fazenda calcula que o futuro programa de privatizações e concessões do governo do presidente interino Michel Temer irá render entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões ao caixa do Tesouro Nacional em 2017.
O governo está montando a lista do que pode ser privatizado e concedido ao setor privado, mas já conta com a venda da Caixa Seguridade, IRB, participações da Infraero em aeroportos e concessões de rodovias, portos e aeroportos.
No fim de junho, durante reunião com sua equipe, Temer orientou seus ministros a levantarem em suas áreas "tudo o que puder ser privatizado e concedido ao setor privado".
Na ocasião, no entanto, o governo já havia decidido que não colocaria nada à venda antes do julgamento final do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. Só depois, caso se confirme a efetivação de Temer, o governo daria o sinal verde nesta área.

Ainda sem medalha, ginasta Arthur Nory ganha milhares de corações da internet


Por Daniela Braga

A classificação inédita da equipe masculina de ginástica rendeu milhares de elogios dos torcedores brasileiros, mas um ginasta específico conseguiu arrebatar a torcida e, de quebra, os corações dos internautas: Arthur Nory.
Sempre sorridente no final das provas, o ginasta é um dos representantes do Brasil na final do individual geral, nesta quarta (10), e derrete ainda mais dos o <3 confira:="" cora="" dos="" es="" f="" nbsp="" p="" s="">
ชาวโซเชียลแห่กรี๊ด Arthur Nory นักยิมนาสติกบราซิลสุดฮอตวัย 23 ตามไปกรี๊ดต่อได้ที่ไอจี arthurnory #Rio2016 pic.twitter.com/UMSsGtuXhr
— JokeJaith (@Joke_Jaith) August 10, 2016
aqui vai um recado pro Nory #GinasticaArtistica pic.twitter.com/yJgXca4DbD
— nory (@myboyfri3ndjb) August 10, 2016
Começou a #GinasticaArtistica já to na posição pra ver o Nory pic.twitter.com/KocclvzbLC
— citando humor (@itsgabriew) August 10, 2016
13.400 pro Nory. Eu nem sei porque ainda espero alguma coisa desses juízes. #GinasticaArtistica
— dayane. (@putzday_) August 10, 2016
o que é esse sorriso do arthur nory??? tô sem palavras
— Brunela (@bruneladalla) August 10, 2016
O sorriso do Arthur Nory passando pela sua timeline pra deixar o seu dia melhor #GinasticaArtistica pic.twitter.com/qSIx9n0zEp
— gustavo (@gustavonever) August 10, 2016
TODA VEZ QUE PARECE O NORY EU DOU UM BERRO TeamNory #GinásticaArtistica
— iza NORY (@lacroupurpose) August 10, 2016
GENTE SOCORRO O ARTHUR NORY É MARAVILHOSO MEU AMORZINHO TeamNory #GinásticaArtistica
— iza NORY (@lacroupurpose) August 10, 2016
se isso fosse uma competição de sorrisos nory já tinha levado prêmio máximo #GinasticaArtistica pic.twitter.com/iPzytUQibJ
— pietra (@sincesmalik) August 10, 2016
Nory é tão meigo,talentoso,bonitinho,dedicado,não da pra resistir cara #GinasticaArtistica TeamNory
— TeamNory (@shorbiscate) August 10, 2016
Nem tudo são likes
Outros internautas, porém, fazem questão de lembrar de um vídeo postado em 2015 pelo atleta em sua conta no Snapchat. Na ocasião, ele e os ginastas Fellipe Arakawa e Henrique Flores fazem ofensas racistas contra Angelo Assumpção, que era o único negro da seleção brasileira.
Após a revelação do caso, os ginastas que fizeram as piadas pediram desculpas em um outro vídeo, também ao lado de Angelo. Mais tarde, o caso foi arquivado pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) da confederação de ginástica após audiência no Rio. Os três ficaram suspensos por 30 dias da seleção, sem direito a bolsas e incentivos financeiros.
Nory é o cara preconceituoso?
— ucas (@o_lucassouza) August 10, 2016
Pra vcs q acham o Arthur Mariano Nory bonitinho,ele pode ate ser bonito mas faz piadinha racista…perdeu a beleza
— Rosana (@ravenna___) August 9, 2016
arthur nory é racista e vcs pagando pau pra ele só por causa da beleza, me poupem
— ㅤ (@trustgomwz) August 9, 2016
-qual o tamanho do seu racismo arthur nory?
– pic.twitter.com/24S36jcxju
— Regina George (@tayIIorswifft13) August 6, 2016
(NOTA CECOMSAER|: Arthur Nory é Sargento da FAB, integrante do Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas) 

REVISTA EXAME


Embraer diz não ter sido citada sobre ação coletiva nos EUA


Por Luana Pavani

São Paulo - A Embraer informou ter tomado conhecimento de uma ação coletiva (class action) ajuizada perante um tribunal federal de Nova York (EUA), sobre "supostos danos sofridos em razão de declarações alegadamente enganosas da companhia."
Em fato relevante, a fabricante de aeronaves brasileira afirma que não foi citada e "ainda não tem informações suficientes para avaliar a relevância financeira da demanda", mas que irá se defender nos autos da ação "no momento oportuno."
O autor da ação, contra a empresa e seus administradores, não foi revelado no comunicado, que diz apenas que é um acionista que representa outros em situação similar.

Startup testa drone para levar remédios a aldeias remotas


Por Amrith Ramkumar, Da Bloomberg

Muitos americanos ficam desconfiados quando veem um drone sobrevoando suas cabeças. Mas para pessoas de todo o mundo sem acesso a estradas, esses aparelhos podem ajudar a fazer uma conexão capaz de salvar vidas com medicamentos e laboratórios.
No fim da semana passada uma startup chamada Vayu disse que seu veículo aéreo não tripulado havia realizado os primeiros voos de longa distância totalmente independentes transportando amostras delicadas de sangue e fezes de vilas remotas até um laboratório.
A tecnologia básica não é nova, mas o experimento aéreo da Vayu sobre o terreno montanhoso de Madagascar pode dar início a um sistema de transporte inovador.
Os drones são capazes de transportar vacinas, medicamentos e amostras sensíveis à temperatura e à pressão -- para diagnosticar tênia, por exemplo -- para uma parte do total de um bilhão de pessoas sem acesso a boas estradas.
O drone da Vayu, “desenvolvido especificamente para entregar suprimentos de saúde essenciais ao destino final em países em desenvolvimento”, é capaz de decolar e pousar verticalmente, sem usar pista, nem lançador, e de carregar dois quilos de materiais médicos por até 60 quilômetros.
No vídeo comemorativo da empresa o drone transporta sua importantíssima carga por 13 quilômetros em apenas alguns minutos.
Pode ser que ele seja um veículo aéreo não tripulado de marketing, mas é bem legal, com giros panorâmicos vertiginosos de paisagens belas e inacessíveis, com sua dose diária de filmagens radicais de drones e de espectadores animados, cuja saúde ou cujas vidas poderiam depender desses veículos.
A Vayu, que foi criada em 2014 e tem sede em Michigan, EUA, trabalha em Madagascar juntamente com o Instituto de Saúde Global da Universidade Stony Brook e com o apoio dos governos locais e da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês).
A empresa está trabalhando em um drone capaz de voar por 100 quilômetros e planeja usar a tecnologia em Papua-Nova Guiné, no Maláui, nas Filipinas e no Nepal.
Se a Vayu e outras empresas que trabalham com o problema conseguirem superar as montanhas e o ceticismo, os drones provavelmente terão um papel cada vez mais importante na resposta a emergências e nas entregas de recursos críticos.

Agentes que faziam segurança da Olimpíada são baleados no RJ


Por Reuters

Rio de Janeiro - Três homens da Força Nacional de Segurança (FNS) foram feridos nesta quarta-feira por tiros disparados de dentro de uma favela perto do aeroporto internacional do Rio de Janeiro depois que erraram o caminho e entraram em uma via de acesso ao local, disse uma fonte da área de segurança.
Uma das vítimas foi levada a um hospital e seria operada, e as outras duas foram feridas com menos gravidade, disse a fonte, que pediu anonimato.
O incidente ocorreu em um dos acessos à favela Vila do João, que fica às margens da Linha Amarela, via que leva do aeroporto para a Barra da Tijuca, bairro onde estão a Vila dos Atletas e o Parque Olímpico, coração dos Jogos Olímpicos do Rio.
O carro da Força Nacional, que foi enviada ao Rio como parte do esquema de segurança da Olimpíada, fazia uma patrulha de rotina e errou o caminho, indo parar na entrada da favela, onde foi recebido com tiros, de acordo com a fonte.
Pouco antes dos Jogos Olímpicos, agentes da Força Nacional que já estavam na cidade para o evento trocaram tiros com suspeitos quando faziam um deslocamento na Avenida Brasil, uma das principais vias expressas da cidade, e a viatura dos policiais foi atingida no retrovisor, mas ninguém ficou ferido.
A segurança tem sido um dos maiores problemas enfrentados pelos organizadores dos Jogos. Na terça-feira, um ônibus da Olimpíada com jornalistas foi alvejado por pedras, segundo autoridades, durante trajeto de Deodoro para o Parque Olímpicos, e duas balas perdidas já caíram no centro de hipismo dos Jogos.

PORTAL UOL


Deodoro se torna point de reis, princesas e chefes de Estado na Rio-2016


Por Daniel Brito

Por mais discretos que tentassem ser, Gian Nicola Berti e Massimo Andrea Ugolini não passaram despercebidos pelo Centro Nacional de Tiro Esportivo, em Deodoro, no último domingo, 7. Havia poucos torcedores nas arquibancadas assistindo às provas de fossa olímpica. Quando acomodaram-se nas arquibancadas temporárias da arena que sedia a modalidade, quatro agentes de segurança da Polícia Federal se fizeram notar ao lado deles.
Berti e Ugolini são os Capitães Regentes de San Marino, uma rica e pequena república na região central da Itália, que trouxe apenas cinco atletas para os Jogos do Rio-2016. Três dos quais são do tiro esportivo. Todos, no entanto, passaram longe do pódio.
Os capitães de San Marino, cargo equivalente ao de presidente, são apenas alguns dos chefes de estado que visitaram a porção mais esquecida do público e, principalmente, das autoridades brasileiras nesta edição dos Jogos Olímpicos: as arenas de Deodoro.
Longe dos cartões postais e da circulação de turistas, esportes com baixa popularidade no Brasil dividem espaço neste pedaço da Zona Oeste do Rio. Pode ser só coincidência, mas as arenas de modalidades sem apelo no país serão disputadas em estrutura temporárias erguidas em um bairro militar "ilhado".
Mas também é lá que o mais novo rei da Bélgica, Philippe Léopold Louis Marie, esteve por duas vezes na semana que passou para assistir a jogos de hóquei da seleção de seu país. Ele foi alçado ao trono belga em julho de 2013, e o sétimo monarca em apenas 180 anos de história da nação. Phillipe é um apaixonado por esporte, e hóquei costuma ser um de seus passatempo com os quatro filhos, ainda em idade de pré-adolescência. Uma das partidas a que assistiu foi a acachapante vitória da seleção de seu país sobre o Brasil por 12 a 0, pela segunda rodada do torneio olímpico de hóquei na grama masculino.
 O jogo, no domingo, dia 7, também foi acompanhado in loco por Jacques Rogge, ex-presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), que também é belga.
A princesa Mary, da Dinamarca, foi vista nos primeiros dias de competição na arena de hipismo, em Deodoro. Australiana de nascimento, casada com o princípe Frederik da Dinamarca, ela visitou os estábulos dos cavalos olímpicos. Posou para fotos com os animais da delegação dinamarquesa e fez até piada. “Desde que não compita contra a Austrália, quero que a Dinamarca vença”, afirmou Mary à imprensa inglesa.
As famílias reais da Inglaterra e de Mônaco também compareceram ao Rio de Janeiro para acompanhar a cerimônia de abertura, realizada na última sexta-feira (05), no Maracanã.
O príncipe Haakon, da Noruega, é esperado para o último final de semana, quando poderá acompanhar as finais da prova de saltos do hipismo.
No primeiro dia de competição, sábado, 6, o estande de tiro, mesmo visitado pelos Capitães Regenes de San Marino, recebeu a vice-premiê chinesa Liu Yandong. Ela foi acompanhada de Thomas Bach, presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional). Muita segurança a cercava, e um batalhão de fotógrafos deu as costas ao palco central, onde oito atletas disputariam a final do tiro esportivo, e passou a disparar o obturador de suas câmeras em direção a Yandong. Havia duas atletas do tiro da China disputando medalhas.
Os fotógrafos saudavam a vice-premiê, como quem pede licença para fotografá-la, e em seguida, curvavam-se, agradecendo pela oportunidade de fotografá-la. Era a primeira disputa de medalhas desta edição dos Jogos Olímpicos. Desafortunadamente, Yandong viu suas duas atiradoras, uma das quais campeã olímpica em Londres-2012, perderem o ouro para uma novata dos Estados Unidos, de apenas 19 anos.
Enquanto chefes de estados frequentam Deodoro, autoridades brasileiras ainda não foram vistas nas arenas da Zona Oeste.

Rio-2016 investiga nova bala perdida em Deodoro


Por Daniel Brito

Um incidente nesta quarta-feira preocupou quem estava presente no Centro Olímpico de Hipismo, localizado na região de Deodoro. Segundo apurou o UOL Esporte, mais uma bala perdida foi encontrada no complexo. A organização da Rio-2016 não confirma oficialmente que um projétil foi encontrado e afirma que está dando todo suporte para ajudar nas investigações e garantir a segurança de todos.
O projétil foi encontrado próximo a área dos estábulos, e a Polícia Civil já está no local para começar a investigação. "Nós vamos avisar quando tivermos mais informações. Enquanto isso, um reforço na segurança foi solicitado ao local para ajudar nas investigações e garantir a segurança de todos aqui. Isso é nossa prioridade", foi o aviso dado pela organização no Centro Olímpico de Hipismo.
A Federação Internacional de Hipismo seguiu a mesma linha. "Estamos cientes do caso que aconteceu nesta manhã. As autoridades de segurança agiram rapidamente e estão no local agora para investigar o caso”, disse a Federação Internacional de Hipismo em comunicado oficial, também falando que a segurança foi reforçada no local.
A movimentação, no entanto, segue normal nas proximidades do estábulo. Os integrantes da seleção brasileira, inclusive, reagiram com surpresa quando consultados sobre o fato pela reportagem.
Na manhã do último sábado (6), uma bala perdida já havia atingido a mesma instalação esportiva. A bala havia sido encontrada por um australiano, que relatou o fato às autoridades.
Segundo informações oficiais divulgadas pelo Ministério da Defesa, o primeiro projétil encontrado foi disparado numa tentativa de acertar os dirigíveis que capturam imagens das disputas olímpicas no local.

OUTRAS MÍDIAS


RAÍZES FM (SP)


Conheça os atletas da FAB que fazem parte do Time Brasil

A Força Aérea Brasileira (FAB) tem 38 esportistas que representam o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
A Força Aérea Brasileira (FAB) tem 38 esportistas que representam o Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Entre os nomes mais conhecidos estão o do maratonista Marilson dos Santos, o ginasta Arthur Zaneti e o jogador de badminton Ygor Coelho.
Os sargentos da Aeronáutica estarão nas modalidades de handebol (masculino e feminino), voleibol de praia (masculino), tiro com arco, taekwondo, natação (100m peito, 100m livre), ginástica artística (argolas e barra fixa), canoagem slalom, badminton, pentatlo moderno, hóquei sobre grama, tiro esportivo, ciclismo (pista e estrada) e atletismo (maratona, 5.000 m, revezamento 4x100 e 4x400, arremesso de peso, lançamento de disco e lançamento de martelo).
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PORTAL OLHAR DIGITAL


Drones são usados em patente de videoconferência do Google

O Google quer dar uma nova cara às videoconferências, oferecendo uma cobertura mais dinâmica e divertida de um acontecimento por meio de de drones. A nova patente apresentada pela empresa utiliza um Quadrotor, uma espécie de drone com câmera integrada.
De acordo com a tecnologia da patente criada pelo Google, um espectador poderia acompanhar diferentes ambientes ao mesmo tempo em uma videoconferência através do drone que pode ser guiado para interagir com o público. Acredita-se que o uso de um drone seja mais eficiente que o de um robô, por exemplo, que possui dificuldades para se movimentar.
Apesar das vantagens, o drone apresenta alguns problemas como a duração da bateria, a estabilidade da imagem e o barulho que as hélices podem causar. Apesar de já bastante usados em coberturas em vídeo, essa espécie de drone pode ser também muito utilizada para monitoramento remoto, como verificação de plataformas de petróleo e monitoramento de plantações.


BLOG MILTON RIBEIRO - SUL21


Desculpem os norte-americanos, mas o avião é mesmo uma invenção brasileira

Uma parte da cerimônia de abertura das Olimpíadas irritou os norte-americanos e provocou um debate: o avião foi inventado por Santos Dumont ou pelos irmãos Wright?
Pergunte a qualquer brasileiro quem foi o inventor o avião e você obterá sempre a mesma resposta: Alberto Santos Dumont. Em 23 de outubro de 1906, o inventor brasileiro levantou voo com seu 14-bis em Paris e foi reconhecido como o fundador e pai da aviação pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI), coisa que os Wright jamais conseguiram.
Porém, quando a Cerimônia de Abertura da Rio 2016 comemorou a invenção de Santon Dumont, foi iniciado um grande debate, especialmente nos EUA. Afinal, os americanos também são unânimes em dizer que, três anos antes, Orville e Wilbur Wright foram os primeiros homens a voar. Os narradores da rede NBC chegaram a sugerir a seus espectadores norte-americanos que os brasileiros estavam fazendo uma piada…
Porém, desculpem, os irmãos Wright não inventaram o avião. O que eles construíram foi um planador.
De acordo com especialistas em aviação, eles não somente utilizaram um trilho de lançamento para impulsionar o avião, como realizaram seu “primeiro voo” com ventos fortes e num declive. Ou seja, não há realmente nenhuma prova de que o “Kitty Hawk”  tenha sido capaz de decolar por conta própria.
Por outro lado, o avião de Santos Dumont, o 14-bis, não precisou nem de ventos, nem de qualquer ajuda externa. Sua aeronave voou por cerca de 61 metros completamente por conta própria. Graças ao voo, o brasileiro ganhou um prêmio de 1.500 francos do Aéro-Club de France. De acordo com a Federação Aeronáutica Internacional (FAI), o 14-bis foi o primeiro do avião do mundo. Depois, quando os Wright reivindicaram a invenção para si, a FAI convidou a dupla para contestar a primazia, mas eles nunca apareceram.
Entre as muitas condições para reconhecer o primeiro voo, a FAI havia estabelecido condições meteorológicas sem ventos e a necessidade de a aeronave para decolar por seus próprios meios.
Os norte-americanos que defendem os irmãos Wright cometem 3 grandes erros nacionalistas. O primeiro é o de confundir avião com “planador”. O segundo seria atribuir a invenção do planador aos irmãos Wright quando foi Leonardo da Vinci quem o inventou. E o terceiro, é que avião é aquilo que “se levanta do chão por seus próprios meios”, ou seja: tem motor.



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