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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 08/08/2016 / Com crise, empresas aéreas asiáticas deixarão o Brasil após Olimpíada


Com crise, empresas aéreas asiáticas deixarão o Brasil após Olimpíada ...

Depois que a Olimpíada e a Paraolimpíada do Rio acabarem, ao menos duas companhias aéreas estrangeiras vão deixar de operar no Brasil. ­Coincidentemente, ambas são asiáticas ...

Depois que a Olimpíada e a Paraolimpíada do Rio acabarem, ao menos duas companhias aéreas estrangeiras vão deixar de operar no Brasil.

Coincidentemente, ambas são asiáticas.

A Korean Air, que implantou em 2008 a rota São Paulo-Seul, com escala em Los Angeles (EUA), fará a última viagem em 24 de setembro (a seguinte, que sairia no dia 26, não vai mais decolar).

A empresa não informou detalhes do que levou à decisão, mas na imprensa sul-coreana circulou a informação de que a rota seria deficitária.

Nos últimos tempos, inclusive, haviam sido alterados os aviões usados, para modelos de menor capacidade, e o número de viagens semanais, de cinco para três.

Quem comprou passagens para depois de 24 de setembro deve procurar a empresa para ser reembolsado ou realocado em voos de parceiros (por exemplo, a American, se o destino for Los Angeles).

Outra empresa que vai encerrar as operações é a Singapore Airlines, que chegou ao Brasil em 2011. A rota São Paulo-Cingapura, com escala em Barcelona (Espanha), vai ser interrompida depois do voo de 20 de outubro.

Segundo a empresa, a "difícil decisão é resultado do fraco desempenho sustentado pela rota". Clientes afetados também podem pedir reembolso sem taxas extras. A Singapore diz que "continuará a servir o Brasil em conexões com parceiras".

As asiáticas não serão as únicas a alterar a estrutura no Brasil. O país perdeu, em março, uma conexão com o Chile, realizada pela chilena Sky. Na mesma época, a angolana Taag reduziu a frequência de seus voos. Eles eram diários, partindo alternadamente de São Paulo e do Rio, e passaram a sair cinco vezes por semana; a empresa ainda estuda transformar o voo em circular (Luanda-São Paulo-Rio-Luanda).

Entre março e maio, a American suspendeu as ligações a cidades americanas como Miami partindo de Porto Alegre, Curitiba, Campinas, Salvador e Recife (permanecem os voos a partir de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Brasília e Manaus).

"A companhia avalia continuamente sua rede de voos, observando a demanda e a oferta em cada rota em que opera. Queremos assegurar que nossa frota e tripulações sirvam rotas rentáveis", afirmou a empresa.

Ainda neste mês, a Gol vai interromper seus voos para Barbados e Tobago, no Caribe, também para "adequar a malha à demanda do país".

Em 15 de setembro, a Air France vai encerrar a rota Brasília-Paris (continuam voos a partir de São Paulo e do Rio) "em virtude da queda da demanda na rota, causada pela desaceleração econômica do Brasil". Em outubro, a Lufthansa suspende a São Paulo-Munique (permanece o voo diário a Frankfurt).




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL SPUTNIK BRASIL


Segurança Jogos Rio 2016: "Acho que nós passamos no teste", avalia Ministro da Defesa


O Ministro da Defesa Raul Jungmann reuniu a imprensa neste domingo (7) para fazer um balanço da eficácia do esquema de segurança nos primeiros dias dos Jogos Rio 2016. Na avaliação de Jungmann até agora a segurança das Olimpíadas é um sucesso.
O Ministro da Defesa ressaltou principalmente o patrulhamento no dia da abertura dos Jogos no estádio do Maracanã, na última sexta-feira (5), que era mais delicado por conta da circulação de 45 chefes de Estado e atletas no trajeto até o local da cerimônia, mas de maneira geral Raul Jungmann afirmou para a imprensa que o patrulhamento funcionou muito bem.
"Com (uma ocorrência) aqui e ali, dada a complexidade, mas eu diria que funcionou muitíssimo bem. Dada a complexidade operacional e de segurança que nós tivemos, acho que nós passamos no teste e até aqui vamos indo. Deus permita, fazer uma figa aqui, que nós continuemos com esse desempenho até o último dia."
A operação de segurança para a cerimônia de abertura dos Jogos no Rio reuniu o transporte das autoridades e delegações em cerca de 700 ônibus, envolveu mais de mil batedores da Polícia Rodoviária Federal, e mais de 10 mil homens das Forças Armadas, incluindo atiradores de elite.
Ao ser questionado sobre a bala perdida que atingiu neste sábado (6) o teto de lona do Centro de Imprensa de Hipismo no Parque Olímpico de Deodoro, na Zona Oeste da cidade, o Ministro Raul Jungmann disse que o evento está sendo investigado. Jungmann afirmou que o tiro não partiu do estande de tiros do local, mas sim de uma das comunidades que rodeiam a região. Para o Ministro da Defesa, como drones e um balão sobrevoavam a área, é possível que algum traficante tenha atirado por estar se sentindo vigiado. 

PORTAL FATO ONLINE


Com crise, empresas aéreas asiáticas deixarão o Brasil após Olimpíada

Depois que a Olimpíada e a Paraolimpíada do Rio acabarem, ao menos duas companhias aéreas estrangeiras vão deixar de operar no Brasil ­coincidentemente, ambas são asiáticas

Depois que a Olimpíada e a Paraolimpíada do Rio acabarem, ao menos duas companhias aéreas estrangeiras vão deixar de operar no Brasil ­coincidentemente, ambas são asiáticas.
A Korean Air, que implantou em 2008 a rota São Paulo-Seul, com escala em Los Angeles (EUA), fará a última viagem em 24 de setembro (a seguinte, que sairia no dia 26, não vai mais decolar).
A empresa não informou detalhes do que levou à decisão, mas na imprensa sul-coreana circulou a informação de que a rota seria deficitária.
Nos últimos tempos, inclusive, haviam sido alterados os aviões usados, para modelos de menor capacidade, e o número de viagens semanais, de cinco para três.
Quem comprou passagens para depois de 24 de setembro deve procurar a empresa para ser reembolsado ou realocado em voos de parceiros (por exemplo, a American, se o destino for Los Angeles).
Outra empresa que vai encerrar as operações é a Singapore Airlines, que chegou ao Brasil em 2011. A rota São Paulo-Cingapura, com escala em Barcelona (Espanha), vai ser interrompida depois do voo de 20 de outubro.
Segundo a empresa, a "difícil decisão é resultado do fraco desempenho sustentado pela rota". Clientes afetados também podem pedir reembolso sem taxas extras. A Singapore diz que "continuará a servir o Brasil em conexões com parceiras".
As asiáticas não serão as únicas a alterar a estrutura no Brasil. O país perdeu, em março, uma conexão com o Chile, realizada pela chilena Sky. Na mesma época, a angolana Taag reduziu a frequência de seus voos. Eles eram diários, partindo alternadamente de São Paulo e do Rio, e passaram a sair cinco vezes por semana; a empresa ainda estuda transformar o voo em circular (Luanda-São Paulo-Rio-Luanda).
Entre março e maio, a American suspendeu as ligações a cidades americanas como Miami partindo de Porto Alegre, Curitiba, Campinas, Salvador e Recife (permanecem os voos a partir de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Brasília e Manaus).
"A companhia avalia continuamente sua rede de voos, observando a demanda e a oferta em cada rota em que opera. Queremos assegurar que nossa frota e tripulações sirvam rotas rentáveis", afirmou a empresa.
Ainda neste mês, a Gol vai interromper seus voos para Barbados e Tobago, no Caribe, também para "adequar a malha à demanda do país".
Em 15 de setembro, a Air France vai encerrar a rota Brasília-Paris (continuam voos a partir de São Paulo e do Rio) "em virtude da queda da demanda na rota, causada pela desaceleração econômica do Brasil". Em outubro, a Lufthansa suspende a São Paulo-Munique (permanece o voo diário a Frankfurt).

JORNAL TRIBUNA DA BAHIA


Equipes encontram novos destroços do barco Anjo Gabriel I

Busca segue neste domingo, mas sem a ajuda das embarcações menores, por conta do mar agitado

As equipes de busca e resgate voluntárias que procuram por ocupantes ou destroços do barco pesqueiro Anjo Gabriel I encontraram novos objetos que podem ser embarcação, entre a Ilha da Queimada Grande (Itanhaém) e o Parque Estadual Marinho da Laje de Santos (Santos).
Alguns dos pedaços de madeira, que podem ser do piso do barco, estavam presos uns aos outros com linhas de pesca. No sábado (5), as buscas também ficaram concentradas entre a Ilha de Montão de Trigo (Bertioga) e o Arquipélago de Alcatrazes (São Sebastião).
Os grupos encontraram ainda colchonetes e varas de pesca. O grupo da Iniciativa Pro Mar (IPM) encontrou um botijão e flagrou diversos rasantes feitos pela aeronave C130 da FAB no entorno da Queimada Grande para checar a possível localização de mais materiais.
No Litoral Norte, uma equipe do Instituto Chico Mendes (ICMBio), responsável pelo monitoramento e fiscalização da Unidade de Refúgio da Vida Silvestre de Alcateazes, encontrou, quando voltava à base, um pedaço de madeira que pode ser do barco.
Toda a ação foi coordenada pelo navio da Marinha. Pelo menos 8 barcos voluntários participaram das atividades de busca, que continua neste domingo.
Mau tempo
Ainda estão desaparecidos quatro pescadores. As buscas continuam hoje, principalmente com as embarcações militares. Com o mar mais agitado, as embarcações menores não devem navegar por segurança.

PORTAL G-1


Imagens de app mostram partes das rotas de buscas por piloto da Marinha

Trajetos feitos por navios na costa de Saquarema, RJ, podem ser vistos. Militar e caça AF-1 Skyhawk estão desaparecidos desde o dia 26 de julho.

Gustavo Garcia - Do G1 Região Dos Lagos

ImagemImagens feitas por satélite através do aplicativo MarineTraffic mostram as rotas das embarcações da Marinha na costa de Saquarema, Região dos Lagos do Rio, nas buscas pelo militar e o caça AF-1 Skyhawk que estão desaparecidos desde o dia 26 de julho.

Parte dos trajetos feitos pelo Navio de Socorro Submarino “Felinto Perry” e pelo Navio de Pesquisa Hidroceanográfico “Vital de Oliveira” podem ser vistos com detalhes.
As duas embarcações fazem rondas e vasculham o mar atrás de destroços da aeronave, mas, apesar dos esforços, nada foi encontrado até este domingo (7).
O aplicativo também mostra o posicionamento dos navios de buscas em tempo real, baseado em dados do Automatic Identification System (AIS), um sistema de monitoração que também é capaz de apresentar a velocidade das embarcações.

De acordo com a Marinha, as rotas de buscas exibidas no MarineTraffic são reais, mas podem não retratar 100% do trajeto feito pelos navios, pois as embarcações poderiam, em determinado momento, estar operando com o sistema de monitoramento desligado.
Analisando alguns trajetos, é possível notar que as embarcações fazem varreduras em áreas específicas, de acordo com detalhes do local do acidente e avaliando as correntes marítimas.

Caça some em treinamento

O desaparecimento do piloto e do caça AF-1 Skyhawk da Marinha aconteceu após um acidente, durante um treinamento padrão de ataque a alvos de superfície, em que duas aeronaves se chocaram no ar. Mesmo com o acidente, uma conseguiu retornar para a base de São Pedro da Aldeia, Região dos Lagos do Rio, enquanto a outra não foi mais encontrada.
O órgão afirma que a queda foi vista pelo piloto do outro caça AF-1 Skyhawk, que também participava do treinamento e se envolveu no acidente.
A Marinha abriu um Inquérito Policial Militar, que tem prazo para a apresentação de um parecer em até 60 dias após a abertura do processo, no dia 27.
Ex-militar opina sobre o caso

Para o especialista Alexandre Galante, ex-militar da Marinha e consultor em assuntos militares, defesa e acidentes aéreos, o caça pode ter se desintegrado ao se chocar contra a água dificultando a localização Imagemdas partes da aeronave. Alexandre, que também é piloto virtual (pilota simuladores), conversou com o G1 por telefone diretamente do Texas, no Estados Unidos, onde mora atualmente. Confira a reportagem completa.
Sinal da aeronave

A Marinha revelou na terça-feira (2) que a aeronave era vista nos radares do mapa aéreo brasileiro e sumiu no ponto da queda, em Saquarema. O órgão informou ainda que o caça não possuía equipamento GPS (Global Positioning System ou Sistema de Posicionamento Global), mas tinha dois equipamentos Personal Locator Beacon (PLB), espécie de localizador para o piloto. Eles estavam instalados no colete, com acionamento manual; e no assento ejetável, com acionamento automático durante a ejeção do assento. Entretanto, segundo a Marinha do Brasil, "até o presente momento, não foi detectado qualquer sinal proveniente desses equipamentos".

Navio-sonda


O navio-sonda de Pesquisa Hidroceanográfico "Vital de Oliveira", da Marinha do Brasil, atua próximo à costa de Saquarema desde a quarta-feira (27), junto com outras embarcações.
O navio tem 78 metros de comprimento, possui cinco laboratórios e tem capacidade para 130 pessoas. Entre os equipamentos estão ecobatímetros multifeixe, perfilador de velocidade do som e sonar de varredura lateral. A embarcação pode ser operada remotamente.

Navio de Socorro Submarino

Capaz de efetuar mergulhos saturados até 300 m de profundidade, o Felinto Perry é um navio de apoio completo, equipado com câmaras de descompressão.
Ele foi adquirido pela Marinha do Brasil em 1988 e pode ser utilizado em tarefas de resgate a submarinos sinistrados e também para combates a incêndios em alto-mar.

Ministro crê que projétil que atingiu Deodoro tenha saído de comunidade

Raul Jungmann avaliou como positivo o esquema de segurança dos Jogos. "Acho que nós passamos no teste", avaliou o ministro da Defesa.

Do G1 Rio

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, fez um balanço da segurança da Olimpíada Rio 2016 neste domingo (7). Jungmann admitiu problemas na operação de revistas – para aliviar filas, algumas pessoas passaram sem análise no raio-x – e falou sobre o projétil que atingiu o Centro Olímpico de Hipismo no Complexo de Deodoro no sábado (6).
O incidente está sendo investigado e, nas palavras do ministro, a principal hipótese é de que a bala tenha saído de comunidades da região. Segundo ele, drones e balão sobrevoavam a área e algum criminoso pode ter se sentido intimidado.
O ministro avaliou como positivo o esquema, principalmente no "dia D", a sexta-feira (5), quando 45 chefes de estado participaram da cerimônia de abertura dos Jogos, que envolveu mais de 10 mil homens das Forças Armadas.
"Aqui e ali, algum probleminha que você tem, dada a complexidade, mas eu diria que funcionou muitíssimo bem. Dada a complexidade operacional e de segurança que nós tivemos, acho que nós passamos no teste. Eu diria que a gente passou no teste e até aqui vamos indo e Deus permita fazer uma figa que a gente continue com esse desempenho até o último dia", disse.
REVISTA ÉPOCA


Horror no Rio Grande do Norte


Na quinta-feira, dia 4, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, desembarcou em Natal para anunciar medidas de combate à violencia no estado. Há mais de uma semana, uma facção criminosa comanda ataques a prédios públicos, carros e ônibus. A polícia Civil prendeu dois chefes da facção e outras 100 pessoas suspeitas de envolvimento com os atentados.

Segundo a Secretária de Estado da Segurança Pública, os ataques são uma vingança contra a instalação de bloqueadores de sinal de celular em penitenciárias, que impedem os bandidos de se comunicar com comparsas e comandar o crime.


MINISTÉRIO DA DEFESA


Rio 2016: Ministro Jungmann diz que governo manterá investimentos nos atletas militares


 O governo federal deve manter o mesmo volume financeiro de 2016 no Programa de Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa no próximo ano. A informação foi dada pelo ministro Raul Jungmann durante coletiva à imprensa por ocasião da inauguração do Clube CISM – espaço localizado no Campo dos Afonsos para abrigar representantes do Conselho Internacional de Esporte Militar. Com isso, em 2017 os atletas militares poderão contar com cerca de R$ 18 milhões.
“Esse programa é muito importante. Estamos negociando com o Ministério do Planejamento para que pelo menos sejam destinados os recursos de 2016”, explicou Jungmann.
O ministro afirmou também que a Defesa reforçará a parceria com o Ministério do Esporte para os incentivos aos atletas militares. Jungmann também destacou a importância de um outro programa da Defesa, o Forças no Esporte que atende cerca de 21 mil crianças e adolescentes.
Continência
Na entrevista, Jungmann comentou também o fato dos atletas prestarem continência, como o ocorrido com Felipe Wu, no sábado (06), na cerimônia de premiação em que o militar recebeu medalha de prata. Segundo o ministro, o atleta faz o gesto “por questão de hierarquia” e em respeito “à bandeira Nacional”. “Um gesto de respeito e amor ao Brasil. É apenas o estilo dos valores que fazem parte dos nossos militares das Forças Armadas”, contou.
Jungmann contou que o Programa Atletas de Alto Rendimento teve início em 2008, quando as Forças Armadas miravam na realização dos 5º Jogos mundiais Militares (JMM), no Rio de Janeiro. Os resultados foram excelentes, o que garantiu ao Brasil a liderança entre os países no ranking de medalhas. Assim, o programa seguiu tendo em vista as Olimpíadas em Londres e no Rio, além dos 6º Jogos Mundiais Militares, em 2015, na República da Coreia.
Em tom otimista, o ministro lembrou que em 2012, o Brasil voltou de Londres com 17 medalhas, sendo cinco delas por atletas militares. Em 2016, “estamos com 145 atletas do total de 465 do Time Brasil, e sonhamos com o dobro de medalhas. A primeira delas foi conquistada ontem pelo Felipe Wu”, ressaltou.
Na condição de anfitrião, o Departamento de Desporto Militar (DDM), braço do Ministério da Defesa, montou em Afonsos uma estrutura para atender os representantes dos demais países-sócios do CISM. Deste modo, o ministro Jungmann e os comandantes das Forças Armadas, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira (Marinha), general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas (Exército) e brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato (Aeronáutica), participaram de cerimônia de abertura do chamado Clube CISM.
Após a entrevista, ocorreu um evento no auditório da ECEMAR (Escola de Comando do Estado-Maior da Aeronáutica). Lá, Jungmann e os comandantes das Forças, além do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), almirante Ademir Sobrinho; o secretário geral do MD, general Joaquim Silva e Luna; a chefe de Parcerias Esportivas e Coordenação de Esporte do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jennifer Mann, representando o presidente do COI, Thomas Bach, participaram do recebimento de medalhas.

O ministro Jungmann foi agraciado com a medalha da Ordem do Mérito do CISM Grau Comandante. Os comandantes das Forças, do EMCFA, o secretário geral receberam a medalha no Grau Grande Oficial. Já o brigadeiro Ricardo Machado Vieira ; o almirante Fernando Antonio de Siqueira Ribeiro e o general João Camilo Pires de Campo no Grau Oficial. Já o presidente do CISM, coronel Abdulhakeen Alshino, o secretário geral da entidade, coronel Dorah Mamby Koita e o chefe executivo do escritório do CISM, Oliver Verhelle, receberam a Medalha do Mérito Desportivo Militar, honraria do Ministério da Defesa.
Após as apresentações, foi lançado o livro “Santos-Dumont, aviador esportista: o primeiro herói olímpico do Brasil”, dos professores Lamartine Da Costa e Ana Miragaya.
Em discurso, o ministro Jungmann lembrou que o CISM criado em 1948, em Nice, na França, surgiu após o fim da II Guerra Mundial, marcada por milhares de mortes. Ele lembrou que recentemente, na mesma cidade francesa, ocorreu um atentando terrorista, e buscou fazer um elo entre a entidade que congrega o desporto militar mundial, cuja bandeira é a paz.
Em seguida, o ministro e comitiva assistiram a apresentação da Banda dos Fuzileiros Navais. O término da visita foi marcado com a apresentação de atletas militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

REVISTA VEJA


Airbus é investigada por corrupção no Reino Unido

Denúncias envolvem consultores terceirizados da fabricante francesa de aeronaves; inquérito do britânico Serious Fraud Office foi aberto em julho

O Reino Unido abriu em julho uma investigação criminal por suspeitas de corrupção, pagamento de propina e fraude envolvendo a fabricante de aeronaves francesa Airbus. O processo foi aberto pelo Serious Fraud Office (Escritório de Fraudes Graves, em tradução livre), pertencente ao governo britânico. O órgão é parte do sistema judiciário do Reino Unido e investiga casos que considera de alta complexidade, concentrando-se em denúncias que possam causar grande impacto, como aquelas envolvendo grandes prejuízos ou novas modalidades de fraude, por exemplo. As suspeitas contra a Airbus envolvem consultores terceirizados da empresa, disse o SFO em nota à reportagem de VEJA.
A Airbus confirmou, por meio de um comunicado, a abertura da investigação e disse que “vai cooperar com o SFO”, segundo informações da agência de notícias France-Presse. A empesa francesa é uma das líderes na produção de aviões comerciais, ao lado da americana Boeing, e faturou 64 bilhões de euros em 2015.


Voar está em alta

O ex-chefe de tecnologia da Boeing John Tracy diz que as novas gerações estão redescobrindo o fascínio do homem pela aviação

No último dia 15, a empresa americana Boeing completou cem anos. Durante esse período, ajudou a definir os rumos do transporte aéreo no mundo e esteve presente em momentos históricos da exploração espacial – participou, por exemplo, da fabricação do foguete Saturno V, usado na missão Apollo, que levou o homem à Lua. Depois de trabalhar na companhia por mais de três décadas, o engenheiro americano John J. Tracy, de 61 anos, chefe da área de tecnologia desde 2006, decidiu deixar o posto estratégico que ocupava, e se aposentar, justamente naquela data comemorativa. “Eu podia ter saído em fevereiro, mas não queria ficar de fora dessa festa”, justificou.
Uma semana antes disso, Tracy esteve no Rio de Janeiro – para o lançamento do projeto ecoDemonstrador, desenvolvido em parceria com a Embraer, que testará tecnologias verdes em um avião nacional – e falou a VEJA. Na entrevista, ele se revela otimista com os avanços que irão permitir a fabricação de aeronaves cada vez mais poderosas e econômicas, defende o uso de biocombustíveis no setor e saúda a entrada na corrida espacial de empresas novatas como o sinal mais evidente de que a privatização do universo é irreversível. E de que voar, algo um tanto banalizado nos últimos tempos – os consumidores se acostumaram a viajar entre as nuvens – , voltou a deslumbrar o homem.
O senhor está deixando a Boeing em um momento de expansão da aviação comercial. Até 2030, o número de aeronaves do setor ao redor do mundo dobrará e chegará a 40 mil. Como anda a pressão para que as empresas produzam aviões maiores e mais baratos? Os consumidores exigem sempre mais capacidade por menos dinheiro. Sabe quando não estamos satisfeitos com o celular que compramos há cinco anos mas não queremos gastar mais do que antes por um novo modelo?
O mesmo acontece com os voos comerciais. Muito da tecnologia que desenvolvemos tem como objetivo tornar possível desenhar, fabricar e fornecer aviões mais eficientes por meio de processos mais econômicos.
A Boeing se aliou à brasileira Embraer para lançar o projeto de sustentabilidade ecoDemonstrador. O interesse em uma empresa brasileira tem a ver com a tradição do país no desenvolvimento de biocombustíveis?
É muito mais que isso. O Brasil tem uma história muito rica na aviação, é a pátria do pioneiro Alberto Santos Dummont, que fez o primeiro voo motorizado controlado no começo dos anos 1900. A parceria da Boeing com o país teve início em 1932, quando começamos a colaborar com o exército brasileiro. Hoje, temos parcerias com companhias aéreas como a Gol e a Latam e desde 2013 contamos com um centro de pesquisa em São José dos Campos. Essa é a primeira vez que não usamos um avião próprio no projeto ecoDemonstrador, um voto de confiança inacreditável na indústria aeroespacial brasileira.
Apesar de manter programas verdes como o ecoDemonstrador, o setor de transporte aéreo comercial costuma ser acusado pelos ambientalistas de emitir uma quantidade massiva de gases que provocam o efeito estufa. Como o senhor responde a essa crítica? Isso simplesmente não é verdade. A aviação civil contribui com 2% do aquecimento causado pelo homem, número pequeno se comparado à agricultura ou aos carros que trafegam pelas ruas, mas nós levamos esse assunto muito a sério. Como indústria, assumimos compromissos que são mais fortes do que em qualquer outro setor. Até 2050, a nossa emissão de CO2 cairá para a metade do valor de 2005, e apesar de a aviação comercial estar crescendo tremendamente, nós nos comprometemos a fazer com que as emissões parem de crescer até 2020. Na Boeing, melhoraremos a eficiência energética a cada ano em pelo menos 1,5%, e cada novo avião emitirá 15% menos CO2 do que o antecessor.
Qual a principal estratégia para atingir essas metas? Biocombustíveis, por exemplo, como o que vocês estão desenvolvendo em parceria com a Embraer, baseado na cana-de-açúcar?
Precisamos de biocombustíveis porque, além de poluírem menos, absorvem CO2 enquanto suas matrizes são cultivadas. No entanto, como a produção desses combustíveis ainda é pequena, os preços não são vantajosos. Hoje, já seria possível substituir 1% do combustível de cada aeronave pelos alternativos. Até 2030, essa taxa subirá até 30% e o preço se tornará equiparável ao dos combustíveis utilizados atualmente. Mesmo quem não se preocupa com o meio ambiente vai defender a sustentabilidade – é uma ótima oportunidade de negócios.
E quanto a outras alternativas tecnológicas, como os aviões elétricos? Acreditamos na eletrificação, contudo grandes veículos comerciais movidos exclusivamente por energia elétrica não surgirão até vermos avanços na tecnologia de baterias. O próximo passo são aeronaves híbridas, que usarão querosene para decolar e eletricidade no ar.
Nos seus 35 anos de Boeing, o senhor percebeu alguma outra mudança no mercado além da preocupação com o meio ambiente?
Os consumidores se tornaram mais acostumados a voar e o que cativava a imaginação de todos no começo da nossa indústria se tornou um lugar-comum. Quando eu tinha 6 anos, meu pai me levou para voar de avião e eu não conseguia acreditar que nós estávamos no ar, foi incrível. Hoje, as pessoas voam a 965 quilômetros por hora, mas se focam nos amendoins, “muito salgados”. O mesmo aconteceu com a exploração espacial: houve uma série de lançamentos para a Lua que ninguém assistiu pela TV. Entretanto, sinto que a maravilha de voar está voltando, assim como o entusiasmo pelo espaço.
Por que o senhor acha isso? Novas companhias, como a Space X e a Blue Origine, entraram na exploração espacial, e as pessoas parecem animadas com os novos produtos das empresas aéreas, como o Boeing 787. Não sei se são as novidades ou se a nova geração está simplesmente redescobrindo esse interesse. Saiu na imprensa o caso de uma loja que vendia filmes para câmeras fotográficas, então um grupo de pessoas começou a comprá-los e virou moda de novo tirar fotos com filmes e câmeras de 5 dólares. Foi uma redescoberta para aquelas pessoas.
O senhor citou as novas empresas privadas que entraram no mercado de exploração espacial. A privatização do espaço é real?
A Boeing esteve envolvida com a exploração espacial desde as missões Apollo, em cada passo para o homem pisar na Lua. Planejamos continuar participando, mas acolhemos os competidores, porque acreditamos que a competição nos fará melhores. Nós temos até uma parceria com a Blue Origin no desenvolvimento de motores de foguetes.
Até aonde vai o papel dessas companhias privadas e onde começa o das agências espaciais?
Nos Estados Unidos, em 1918, o governo concedeu contratos para que empresas privadas carregassem a correspondência de uma cidade para outra, e a partir daí a indústria de aviação comercial foi construída. O papel dos governos é ver o potencial em algo e fazer disso um negócio vantajoso para as companhias privadas, para que o investimento seja justificável aos acionistas.
O que está freando a exploração comercial do espaço?
Primeiro, o preço de lançamento. Atualmente, cada quilo que você leva para o espaço custa 20 000 dólares. É muito caro. Um segundo ponto é a segurança – e é preciso muito trabalho para garantir isso.
Mas quais são as possíveis soluções? Veículos reutilizáveis?
Essa é uma técnica-chave para reduzir o custo, e a tecnologia para isso já existe. Também podem contribuir os projetos que querem colocar centenas de satélites no espaço. Essa constelação de satélites irá diminuir o preço dos veículos de lançamento, e só o aumento do número e da escala de lançamentos já deve contribuir para o custo cair.
As principais inovações hoje vão em que direção? As novidades em software superaram as de hardware?
Nós ainda estamos fazendo progresso no hardware. Trabalhamos nas áreas de sistemas avançados, de aerodinâmica, de materiais e motores, que, juntas, nos ajudam a conseguir um desempenho melhor a cada ano. São materiais mais leves, sistemas elétricos mais avançados e uma aerodinâmica que diminui o arrasto [força de resistência a uma aeronave exercida pelo meio no qual ela se desloca] do avião, nas asas, mas também dentro do motor, que se tornam 1% mais eficientes anualmente. No 787, fuselagem e asas são feitas de uma substância com base de grafite, um material que quase nada se desgasta, não se corrói e é insensível à umidade. É o maior avanço na aviação comercial dos últimos 50 anos.
E quanto às inovações decorrentes do desenvolvimento de softwares?
Geralmente as novidades de hardware captam maior atenção, mas há toda uma inovação em software e eletrônicos acontecendo por trás das cortinas. Se antes eram necessárias três pessoas na cabine, atualmente esse número já caiu para duas. Com big data, temos insights graças à análise de dados gerados por tudo que está conectado à internet. Melhoras também ocorrerão no gerenciamento do tráfego aéreo, ainda baseado na tecnologia dos anos 1950. Hoje, as aeronaves já têm tecnologia para voarem sem pilotos e descobrir outros aviões que estão ao seu redor, o que possibilitaria um aumento no número de naves no ar.
Mas as pessoas se sentiriam confortáveis em voar em um avião sem piloto?
A tecnologia para criar um avião autônomo já existe. As pessoas provavelmente não ficaram tranquilas quando o terceiro membro da cabine se tornou indispensável, entretanto, logo se acostumaram com isso. Cabe às empresas trabalhar com os órgãos reguladores para provar que os produtos são seguros. Isso deve acontecer primeiramente com aviões de carga, e algum dia as pessoas poderão se habituar a voar em aviões autônomos. Quem pode prever? Os consumidores decidirão com o que se sentem confortáveis.
No início deste ano, uma startup conseguiu financiamento da Virgin Galactic ao apresentar a proposta de construir um avião supersônico. Essa tecnologia está pronta para ser aplicada?
Nós já construímos uma nave supersônica e poderíamos fazê-lo de novo. Não o fazemos porque quanto mais rápido o avião vai, maior é a resistência imposta a ele pelo ar, gastando-se assim mais combustível. Em segundo lugar, quando uma aeronave voa muito rapidamente, o ar não consegue sair de seu caminho, empilha-se à sua frente e cria um pulso de pressão, que as pessoas ouvem do chão, chamado de “boom sônico”, que incomoda aqueles que estão sob a região sobrevoada. Há pesquisas para solucionar tais empecilhos, e essa geração definitivamente verá jatos comerciais supersônicos, que devem aparecer primeiro entre os jatos executivos.
O que o senhor espera do futuro da aviação e da exploração espacial?
Espero que voemos de maneira supersônica, ou hipersônica, nos próximos 100 anos, e que pessoas “normais”, como nós, viajem ao espaço. Mas há coisas que eu sequer posso imaginar. Em 1816, um inglês chamado James Maxwell teorizou as ondas eletromagnéticas. Mais de 120 anos depois, esse fenômeno físico foi empregado em algo que literalmente mudou a vida de todos nós: os celulares. Haverá outras coisas que mudarão o mundo? A resposta é sim. Talvez sejam as ondas gravitacionais descritas por Einstein, que nós finalmente descobrimos alguns meses atrás. Algo grande vai acontecer, algo com que nenhum de nós sequer sonha agora.
E quais são os seus planos para o futuro?
Voltarei à cidade onde cresci, Los Angeles, para passar mais tempo com os meus netos. Tenho projetos em que quero trabalhar, alguns sem qualquer ligação com a engenharia. E há muitas coisas que desejo aprender – como usar as redes sociais, por exemplo. Abri uma conta no Twitter no mês passado, porém ainda não aprendi a mexer nela direito. Me dê mais alguns dias para eu pegar o jeito.
AGÊNCIA BRASIL


Eliseu Padilha diz que militares ficarão fora da reforma da Previdência

Principal articulador do governo sobre mudanças na Previdência Social, Eliseu Padilha afirmou que os militares não deverão ser incluídos na reforma previdenciária

Wilson Dias

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse hoje (7), por meio de sua conta no Twitter, que os militares das Forças Armadas não deverão ser incluídos na reforma da Previdência que está sendo discutida pelo governo federal. “Os militares das Forças Armadas não integram nenhum sistema previdenciário. Na reforma da Previdência, não deverão ser incluídos”, informou o ministro.
No mês passado, Padilha havia dito que o governo federal pretendia apresentar ao Congresso Nacional uma proposta de regime único para a Previdência Social agregando, sob um mesmo grupo, contribuintes civis e militares.
Ainda de acordo com a publicação de Padilha no Twitter, os militares federais não têm sistema previdenciário. “Na reserva, a Constituição lhes dá um benefício por sua disponibilidade”, afirmou Padilha, que é o principal articulador do governo na discussão sobre as mudanças na Previdência Social.


Brasil inaugura Clube do Conselho Internacional do Esporte Militar


Akemi Nitahara – Repórter Da Agência Brasil

A Universidade da Força Aérea inaugurou hoje (7) o Clube do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), que vai funcionar até o dia 20 de agosto para receber atletas militares de todo o mundo que estejam participando dos Jogos Rio 2016.
Presidente do CISM, o coronel Abdul Hakeem Alshino informou que a entidade reúne países de todo o mundo para promover a paz e o esporte. “Temos uma mensagem muito clara para destacar nossa contribuição para o esporte global. Então, temos responsabilidades muito grandes para incentivar esportes ao redor do mundo e, claro, não haveria Jogos Olímpicos sem as Forças Armadas. Acreditamos que uma cidade como o Rio de Janeiro é muito grande e é complicado gerenciar a segurança. Estamos orgulhos que a segurança está sendo feito com excelência pelas Forças Armadas.”
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, participou da cerimônia e lembrou a participação dos atletas militares no evento. Para os jogos olímpicos, o Ministério da Defesa ultrapassou a meta de 100 atletas classificados em 45%, chegando a 30% da delegação brasileira na Rio 2016. Em Londres 2012, foram 50 atletas militares, que conquistaram cinco das 17 medalhas brasileiras.
Segundo o ministro, a meta é conquistar pelo menos dez medalhas no Rio. Os atletas militares competem em 27 modalidades e fazem parte do Programa Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas, criado em 2008, e que hoje conta com 670 atletas, sendo 76 militares de carreira e 594 temporários, selecionados por edital. O primeiro medalhista do Brasil na Rio 2016 é militar. O sargento Felipe Wu ficou com a prata ontem do tiro esportivo.
Sobre segurança, o ministro informou que as Forcas Armadas estão com 42 mil agentes em todo o Brasil envolvidos com a Olimpíada, sendo 18 mil no Rio de Janeiro. Desse total, o ministro disse que cerca de 7% são mulheres.
“Em linhas gerais, a segurança está um sucesso. Tivemos nosso dia crítico na abertura e o esquema de segurança, com algum probleminha, dada a complexidade, funcionou muitíssimo bem. Tínhamos voltados para o episódio mil batedores e dez mil homens. Foram usados 700 ônibus. Algum detalhe pode ter faltado, mas no aspecto operacional funcionou tudo bem”.
Ele lembrou que, na manifestação no fim da tarde na Praça Saens Peña, “houve alguns feridos leves”. “Por enquanto, não temos informação de que haja mais manifestações marcadas. Acho que passamos no teste”.
Sobre uma bala perdida que atingiu o centro de imprensa do hipismo olímpico de Deodoro, Jungmann disse que está sendo investigado, mas ainda não há nenhuma conclusão sobre a autoria do disparo.
“Uma pista que estamos seguindo é que, naquele exato momento, tínhamos drone sobrevoando uma comunidade na região e um olho de águia, um balão sobrevoando. Uma das hipóteses é que alguém estivesse se sentindo seguido e filmado. Então, é possível que alguém tenha dado um tiro e caído naquele local. Não é provável que venha do estande de tiro, mas vamos aguardar o relatório definitivo”, concluiu.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Uso contínuo preocupa Forças Armadas

Em 48h, Exército recebeu dois chamados para socorrer Estados, mas há queixas quanto à forma dos pedidos e à falta de reconhecimento

Tânia Monteiro

BRASÍLIA - Quando se fala de Exército, normalmente se pensa no combate a um elemento externo. No entanto, mais e mais as tropas federais vêm sendo chamadas para ações “fora da normalidade”. Pior: a preocupação maior dos militares é que eles têm sido chamados para tudo, desde garantia da lei e da ordem, como durante a Rio-2016, passando pelo socorro à segurança no Rio Grande do Norte até a distribuição de água, comida, vacinas, atendimento cívico e social.

Na semana passada, em 48 horas, o Exército recebeu dois novos chamados de socorro. O primeiro, do Acre, a pedido do governador, diante da seca severa que atinge várias cidades. O segundo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a pedido do governo do Rio, para que as Forças Armadas permaneçam nas ruas até novembro, depois das eleições. Nos dois casos, como em todos os outros, as tropas vão se preparar para atender ao pedido e executar o que eles chamam de “missão”.
Chamados desde o início do processo para coordenar o sistema de segurança da Olimpíada, que teve a abertura oficial na sexta-feira, os militares não estão satisfeitos com as multifunções que têm sido atribuídas, sem o devido reconhecimento. A prática se acentuou durante os governos petistas e acabou levando as Forças Armadas, particularmente o Exército, a receber dois apelidos: “Bombril” – pelas mil e uma utilidades – e Posto Ipiranga – um lugar completo, em qualquer lugar, onde é possível encontrar tudo o que se precisa.
Apesar das preocupações com os diversos braços de atuação em missões que não são as originalmente constitucionais, os militares reconhecem a necessidade de serem empregados em muitos casos e atendem, prontamente a todos os chamados. “O problema é que os chamados fora da destinação principal têm sido cada vez mais frequentes”, comentou um general da ativa, que prefere o anonimato. A avaliação dessas autoridades é que “o Exército deve ser o último recurso, mas não é bom que o último recurso seja usado a toda hora”.
Para este oficial-general “os governadores, em razão desta facilidade de chamar os militares para tudo, acabam negligenciando alguns pontos da questão de segurança”. Segundo o militar, “é o caso do Rio de Janeiro, que está completamente desmontado, e tem usado o Exército em seguidas oportunidades para tentar garantir estabilidade e isso é um inferno, com potencial de encrencas e problemas incontáveis.”
Problema olímpico. No caso da Olimpíada, de acordo com os militares, o uso de Forças Armadas para auxílio na segurança é até tradição, em todos os países. Mas o problema, comentam eles, é a forma e a falta de programação e previsão para a solicitação deste emprego. Desde 2014, quando começaram as primeiras reuniões preparatórias para a Rio-2016, os militares advertiram sobre as dificuldades de se recrutar, reunir e gerenciar um grupo de 10 mil pessoas para executar a missão de revista pessoal, controle nas entradas das arenas, segurança e fiscalização interna nos 51 pontos de competições. Apesar das advertências reiteradas, apenas em junho deste ano o governo federal abriu a concorrência para a contratação de 5 mil pessoas para fazer estes serviços. “Obviamente, não conseguiram”, comentou um militar. No momento, esta seria a principal brecha na segurança dos jogos.
Outro problema apontado pelos militares foi que o Ministério da Justiça não conseguiu reunir os 9,6 mil homens prometidos para integrar a Força Nacional, para executar missões de segurança nas vias do Rio e nos locais de competição. Menos de 5 mil chegaram ao Rio. Sem pessoal, no fim de maio, o governo do Rio pediu reforço das Forças Armadas. Para os militares, esse emprego tem riscos. O principal é que o soldado não é treinado para enfrentamento ao crime. Ele é treinado para a guerra.
Outro problema nesta convocação de militares foi quando o governo decidiu conceder uma diária de R$ 550 para os PMs dos Estados que foram chamados. Um militar receberá R$ 30 de diária. Uma desproporção para trabalhos semelhantes.
RN tem contado com auxílio federal desde o ano passado
Ao lado do Rio de Janeiro, o Rio Grande do Norte pode ser apontado como um Estado que vem usando as forças federais como “muletas” para garantir a segurança pública nas crises. Foi assim após a rebelião no sistema carcerário em 2015 – que, para a Justiça, terminou fortalecendo a facção Sindicato RN – e foi assim na semana passada.
Para o governador Robinson Faria (PSD), não havia opção. O Rio Grande do Norte tem taxa de 46 mortes para cada 100 mil habitantes, segundo as informações do Anuário do Fórum Brasileiro da Segurança Pública de 2015. É o terceiro Estado mais violento. “Fiz todo tipo de tratativas. Promovi policiais, equipei a polícia, dei aumento, mas acabamos descobrindo que os indicadores não estavam atendendo aos anseios do povo.”
O diagnóstico, segundo ele, foi que a liberdade dos presidiários em se comunicar com o mundo fora dos muros era “a raiz do problema” de segurança nas ruas. E a decisão política, tomada no começo do ano, foi colocar bloqueadores nas cadeias. A ideia era ir para o embate com as facções criminosas – mesmo sem condições de vencer sozinho e ter de pedir ajuda.

Ministro da Defesa elogia esquema de segurança da Olimpíada


O ministro da Defesa, Raul Jungmann, elogiou neste domingo o esquema de segurança dos Jogos Olímpicos do Rio. Ao participar, de manhã, da inauguração do Clube do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), da Universidade da Força Aérea, Jungmann lembrou que as Forcas Armadas estão com 42 mil agentes envolvidos com a Olimpíada, sendo 18 mil no Rio.
“Em linhas gerais, a segurança está um sucesso. Tivemos nosso dia crítico na abertura e o esquema de segurança, com algum probleminha dada a complexidade, funcionou muitíssimo bem. Tínhamos voltados para o episódio mil batedores e dez mil homens. Foram usados 700 ônibus. Algum detalhe pode ter faltado, mas no aspecto operacional funcionou tudo bem”, afirmou Jungmann, conforme a Agência Brasil.
Segundo a Agência Brasil, o ministro lembrou que, na manifestação no fim da tarde na Praça Saens Peña, zona norte da cidade, a cerca de 2 quilômetros do estádio do Maracanã, “houve alguns feridos leves”. “Por enquanto, não temos informação de que haja mais manifestações marcadas. Acho que passamos no teste”, disse Jungmann.
Sobre uma bala perdida que atingiu a sala de imprensa do Centro Olímpico de Hipismo, Jungmann disse que o caso está sendo investigado, mas ainda não há nenhuma conclusão sobre a autoria do disparo.
“Uma pista que estamos seguindo é que, naquele exato momento, tínhamos drone sobrevoando uma comunidade na região e um olho de águia, um balão sobrevoando. Uma das hipóteses é que alguém estivesse se sentindo seguido e filmado. Então, é possível que alguém tenha dado um tiro e caído naquele local. Não é provável que venha do estande de tiro, mas vamos aguardar o relatório definitivo”, concluiu Jungmann, ainda de acordo com a Agência Brasil.

Para ministro da Defesa, "segurança está um sucesso nos Jogos"

Raul Jungmann lembrou que 42 mil agentes estão envolvidos com a Olimpíada

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, elogiou neste domingo, 7, o esquema de segurança dos Jogos Olímpicos do Rio. Ao participar, de manhã, da inauguração do Clube do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), da Universidade da Força Aérea, Jungmann lembrou que as Forças Armadas estão com 42 mil agentes envolvidos com a Olimpíada, sendo 18 mil no Rio.
“Em linhas gerais, a segurança está um sucesso. Tivemos nosso dia crítico na abertura e o esquema de segurança, com algum probleminha, dada a complexidade, funcionou muitíssimo bem. Tínhamos voltados para o episódio mil batedores e dez mil homens. Foram usados 700 ônibus. Algum detalhe pode ter faltado, mas no aspecto operacional funcionou tudo bem”, afirmou Jungmann, conforme a Agência Brasil.
Segundo a Agência Brasil, o ministro lembrou que, na manifestação no fim da tarde na Praça Saens Peña, zona norte da cidade, a cerca de 2 quilômetros do estádio do Maracanã, “houve alguns feridos leves”. “Por enquanto, não temos informação de que haja mais manifestações marcadas. Acho que passamos no teste”, disse Jungmann.
Sobre uma bala perdida que atingiu a sala de imprensa do Centro Olímpico de Hipismo, Jungmann disse que o caso está sendo investigado, mas ainda não há nenhuma conclusão sobre a autoria do disparo.
“Uma pista que estamos seguindo é que, naquele exato momento, tínhamos drone sobrevoando uma comunidade na região e um olho de águia, um balão sobrevoando. Uma das hipóteses é que alguém estivesse se sentindo seguido e filmado. Então, é possível que alguém tenha dado um tiro e caído naquele local. Não é provável que venha do estande de tiro, mas vamos aguardar o relatório definitivo”, concluiu Jungmann, ainda de acordo com a Agência Brasil.

Holandesa leva ouro no ciclismo de estrada; colega de equipe sofre grave acidente

Anna Van der Breggen levou o ouro após final emocionante

A holandesa Anna Van der Breggen, de 26 anos, levou o ouro no ciclismo de estrada feminino, num desfecho emocionante, em que a corrida de 136,9 km foi decidida nos metros finais, neste domingo, na Olimpíada do Rio de Janeiro. Em seguida vieram a sueca Emma Johansson e a italiana Elisa Borghini.
Todas fizeram o mesmo tempo: 3h51min27s. A norte-americana Mara Abbott, que vinha liderando a prova, ficou de fora do pódio, ao ser ultrapassada pelas três concorrentes. A brasileira Flávia Oliveira terminou a prova em sétimo, o melhor resultado no ciclismo de estrada brasileiro.
A festa holandesa foi ofuscada pelo grave acidente sofrido por outra atleta da equipe holandesa Annemiek Van Vleute. Na descida da Vista Chinesa, ela perdeu a direção de sua bicicleta, capotou e se chocou com o meio-fio. Desacordada, a ciclista ficou com o corpo sobre o meio-fio alto naquele ponto e a cabeça na pista. Após o susto, Van Vleute estava consciente e se comunicava quando foi levada para o hospital, onde passará por mais exames. O estado dela é estável.
Neste mesmo local se acidentou o italiano Vicenzo Nibali, favorito na prova masculina, ao se chocar com o colombiano Sergio Henao. Nibali teve dupla fratura na clavícula e Henao, na bacia.
"Foi um choque [o acidente com Van Vleute]. Não poderíamos ajudá-la, só nos restava seguir na corrida", disse a campeã olímpica, também da seleção holandesa. "Aquela é uma descida difícil, não poderíamos ir muito rápido. Depois da corrida masculina ficamos mais alertas."
Van Vleute estava na dianteira de Mara Abbott, que tomou distância do segundo pelotão. Ela chegou à frente das demais no asfalto, mas não conseguiu manter o ritmo.
BRASIL - Flávia Oliveira fez uma grande prova. Ficou o tempo todo no segundo pelotão, bem posicionada. Enquanto os grandes times, como Holanda e Estados Unidos, tinham quatro atletas por equipe, as brasileiras eram apenas duas - além de Flávia, disputou Clemilda Fernandes.
Flávia soube se posicionar e aproveitou o vácuo deixado pelas outras atletas a favor dela. Terminou a prova à frente da holandesa Marianne Vos, bicampeã olímpica da prova (Pequim-2008 e Londres-2012). Clemilda Fernandes excedeu o tempo limite e terminou a prova em 51º lugar. Ela não conteve o choro e foi consolada pela família.
O vento forte da manhã deste domingo foi ingrediente de dificuldade a mais no já duro percurso do ciclismo de estrada que as 68 atletas da prova feminina tiveram de enfrentar. Os primeiros trechos do circuito de 136,9 km não puderam ser acompanhados pela equipe de filmagem aérea porque não havia condições para que os helicópteros levantassem voo.
Além das subidas íngremes, curvas fechadas, descidas técnicas, as atletas tiveram de enfrentar o vento pela lateral, que aumenta o risco de queda, e até areia no asfalto, levada pela ventania.
As ciclistas saíram de Copacabana sob o sol forte do meio-dia e deram duas voltas no Circuito de Grumari e seguiram para o trecho mais arriscado Canoas/Vista Chinesa, com subida de 9 km. Ao passar pela Praia do Recreio, pedalaram com areia no asfalto, levada pela ventania.
Antes da subida para as Canoas, cinco atletas desistiram da prova - a chilena Paola Munoz, a tailandesa Jutatip Maneephan, a sueca Sara Mustonen, a costarriquenha Mena Milagro, e a namibiana Vera Adrian. Ao fim, dezesseis atletas não terminariam a corrida.

Militares vão ficar fora da reforma da Previdência

Segundo o ministro Eliseu Padilha, a carreira nas Forças Armadas tem peculiaridades que garantem uma aposentadoria diferenciada

Depois da ofensiva feita pelos comandantes da Aeronáutica, da Marinha e do Exército, destacando as peculiaridades da carreira, o Palácio do Planalto anunciou que não vai incluir os militares na proposta de unificação da Previdência, que deve ser encaminhada ao Congresso até o final do ano. Em compensação, estuda ampliar de 30 para 35 anos o tempo de serviço militar para a reserva.

Para justificar a decisão de excluí-los da reforma previdenciária, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse ao Estado que “a Constituição da República garante
Militares vão ficar fora da reforma da Previdência
Segundo o ministro Eliseu Padilha, a carreira nas Forças Armadas tem peculiaridades que garantem uma aposentadoria diferenciada aos membros das Forças Armadas um benefício, sem contribuição, pois eles estão permanentemente à disposição do Estado, em serviço e após a reserva”. Padilha lembrou ainda que as Forças Armadas não têm sistema de Previdência e, portanto, eles não serão incluídos na reforma. E explicou que os benefícios que existiam, por exemplo, a pensão para as filhas de militares, “já foram extintos” e os que permaneceram “têm regime de contribuição próprios”.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que não incluir os militares na reforma “é uma questão de reconhecimento do governo, que está vendo o compromisso das Forças Armadas”. Para ele, “aos militares, cabe uma compensação pelas funções que são obrigados, constitucionalmente, a exercer”. E emendou: “Se unificasse e não continuasse existindo diferenças entre civis e militares, obviamente, você estaria cometendo, de fato, uma injustiça”.
O ministro Jungmann disse que “o assunto foi discutido no governo, que entendeu que, de fato, não cabia esta unificação”. Segundo ele, “se existirem ajustes a serem feitos aqui e ali, a nossa disposição é fazê-los, mas continuando a respeitar as singularidades da carreira”.
Peculiaridades. Os comandantes das três Forças, ao defenderem a manutenção das atuais regras de aposentadoria aos 30 anos de serviço, listam as peculiaridades da carreira, como destacou o ex-chefe do Estado Maior de Defesa, general Rômulo Bini.
Ele lembra que o militar é submetido à dedicação exclusiva e não dispõe de outra fonte de renda. Não tem poupança compulsória como o FGTS, nem remuneração adicional por horas trabalhadas além do seu expediente normal. Também peregrina constantemente pelo território nacional – aí inseridas áreas inóspitas –, o que dificulta a formação de patrimônio que lhe garanta um futuro para si e sua família.
Segundo Bini, o militar ainda recolhe um “desconto vitalício” do início de sua carreira até sua morte, correspondendo à pensão militar (9% dos vencimentos), e reembolsa os gastos que o Estado concede, como plano de saúde, e moradia.
Além disso, os militares citam as diferenças salariais em relação às demais carreiras do Estado. Alegam que, embora eles estejam sempre prontos para atuação, a qualquer hora, em qualquer lugar, ganham menos, como agora, na Olimpíada, onde um soldado da Força Nacional recebe diária de R$ 550 e o do Exército, R$ 30. O anúncio do ministro Padilha, trouxe alívio às Forças Armadas.

REVISTA ISTO É


Rápidas


Débora Bergamasco

 O Ministério da Transparência baixou norma para tentar evitar que servidores federais deem “carteiradas” durante as Olimpíadas. Destaca que o crachá é para ser usado somente durante o expediente. Também proibiu que funcionários peçam aos patrocinadores cortesias para assistir aos jogos. Sob pena de processo administrativo.

A força das mulheres

Porta-bandeira da delegação brasileira, Yane Marques se torna atração de uma Olimpíada que será marcada pelas conquistas do sexo feminino

No dia 12 de agosto de 2012, a maioria dos brasileiros foi surpreendida por uma pernambucana de 1,67 m de altura, 53 kg, cabelos loiros encaracolados e sotaque carregado de simpatia. Na última disputa dos Jogos Olímpicos de Londres, Yane Marques conquistou a medalha de bronze no pentatlo moderno, esporte tão exaustivo quanto desconhecido por aqui. Esgrima, equitação, natação, corrida e tiro – estes dois últimos, combinados em um único evento – compõem a lista de atividades que todo soldado que lutasse no início do século 20 deveria saber executar. Foi isso que levou o Barão de Coubertin, criador dos Jogos da Era Moderna, a estimular a disputa do pentatlo, incluído no cronograma olímpico em Estocolmo-1912. Desde então, Yane é a única brasileira a ganhar uma medalha nesse esporte, fator decisivo para que ela fosse escolhida, em votação popular, como porta-bandeira da delegação brasileira que desfilou na abertura dos Jogos Rio-2016, na semana passada. Mais do que isso: nesta Olimpíada, a pernambucana é símbolo da força das mulheres, que chegam à disputa com protagonismo inédito.
A disputa do pentatlo moderno ocorre apenas nos últimos dias da Olimpíada, e Yane não deixa que nada a desconcentre. “Chegamos a esta reta final em condições similares às de Londres”, afirmou à ISTOÉ o técnico da pentatleta, Alexandre França, que assumiu também a função de porta-voz. “Ela está entre as oito favoritas que podem conquistar medalha.” Natural de Afogados da Ingazeira, cidade com cerca de 40 mil habitantes na caatinga pernambucana, Yane dedicou a vida ao esporte, mas só nos últimos anos, com a escolha do Brasil como sede dos Jogos, começou a receber apoio oficial por meio do Comitê Olímpico do Brasil e do programa de alto rendimento das Forças Armadas (ela é sargento do Exército).
Igualdade
A professora da USP Katia Rubio, especialista em psicologia do esporte, diz que só por meio da contestação as mulheres conseguiram alcançar a quase igualdade de representação nos Jogos Olímpicos. “Toda a participação feminina se deu pelo embate: elas brigaram para ser atletas e competir”, diz. Na Rio-2016, as mulheres novamente terão a chance de provar – com medalhas, recordes e histórias de superação – que a força feminina é irrefreável.

PORTAL UOL


Ministro diz que bala de Deodoro pode ter vindo de favela vigiada por drone


Adriano Wilkinson Do Uol, No Rio De Janeiro

O ministro da Defesa Raul Jungmann disse neste domingo que as Forças Policiais estão investigando de onde partiu uma bala encontrada no último sábado (6) no Centro Olímpico de Tiro, localizado em Deodoro, perto de jornalistas que trabalhavam na competição.

De acordo com Jungmann, a principal hipótese é de que o tiro tenha vindo de uma tentativa de derrubar um drone e/ou um balão da Aeronáutica que vigiava uma comunidade vizinha. Ele, no entanto, não soube precisar o nome desta comunidade.

"É preciso deixar claro que essa investigação não é conclusiva, mas a informação preliminar é de que havia um balão e um drone vigiando uma comunidade. Alguém, sentindo-se perseguido, pode ter atirado neles, tentando derrubá-los", afirmou o ministro durante evento sobre os atletas militares brasileiros na Olimpíada.

Ainda segundo Jungmann, o projétil era mesmo de um fuzil. A bala foi encontrada por um fotógrafo australiano, que relatou o fato às autoridades. Ela estava perto de um ponto onde havia um buraco no teto na sala de imprensa da instalação.


JO-2016: tiro misterioso em centro de imprensa pode ter vindo de favela


Afp

A bala que atravessou no sábado a parede de plástico do centro de imprensa da competição de equitação dos Jogos Olímpicos no Rio, sem causar feridos, em Deodoro, pode ter partido de uma favela nas proximidades.Foi o que declarou neste domingo à imprensa o ministro da Defesa, Raul Jungmann.
"Naquele momento preciso, tínhamos drones que sobrevoavam a favela (ao lado de Deodoro), e também tínhamos um balão voando. Desta forma, uma das hipóteses é que alguém se sentiu seguida, filmada, observada", declarou o ministro.
"É possível, mas nada é certo, de que esse tiro partiu de lá, e caiu neste local (Deodoro)", acrescentou Jungmann. O bairro de Deodoro, na zona norte do Rio, está localizado em uma área militar perto de várias favelas.
A bala, de arma de pequeno calibre, atravessou a parede através do telhado. Ela foi recuperada pelos organizadores que, solicitados pelos repórteres, não comentaram sobre o incidente.
"Uma das hipóteses é que o tiro partiu de alguém em uma favela, porque se sentia observada (por drones), mas não é certo ainda. Temos que esperar os testes balísticos, e todas as evidências, para saber se o tiro partiu de lá ou de outro lugar ", acrescentou o ministro.
"De acordo com a polícia de Nova Zelândia, parece que a bala foi disparada acidentalmente em vez de intencional", havia indicado a delegação da Nova Zelândia.

Ministro da Justiça diz que problemas estão solucionados e compara: "Londres eram 2h30 de filas"

ESPN

Diego Garcia, Do Rio De Janeiro (rj), Para O Espn.

Após um primeiro dia marcado por cenário de pré-colapso nas operações olímpicas, em termo usado pelos organizadores para resumir os inúmeros problemas encontrados no sistema de controle de acesso às arenas e parques, o Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse que as situações já foram resolvidas.
Em entrevista ao ESPN.com.br na arquibancada da Arena de Vôlei de Praia, localizada na praia de Copacabana, o Ministro afirmou que a questão das operações nos aparelhos de raio-x já estão solucionadas, além das questões relativas às imensas filas que se formavam na entrada nas arenas por conta da demora na utilização das máquinas de segurança.
Ele comparou a Olimpíada do Rio de Janeiro, inclusive, aos Jogos de Londres, em 2012: "Eram 2h30 de filas em vários dias", avisou.
Além disso, Alexandre de Moraes afirmou que 3400 membros a mais da Força Nacional estão nas ruas para garantir a integridade física de brasileiros e estrangeiros, comentou sobre o trabalho do esquadrão anti-bombas, que vem sendo acionado de duas a três vezes por dia, e rechaçou a possibilidade de atentado terrorista no Brasil: "chance quase zero".
Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro entraram em mais um dia de disputas neste domingo.
Confira, a seguir, a entrevista com o Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes:
ESPN: Como está a vistoria nas arenas?
Ministro: Desde a manhã estamos fazendo uma vistoria geral, no Parque Olímpico, Vila Olímpica, Deodoro, Copacabana. Os pequenos problemas do Parque Olímpico foram solucionados, hoje não tivemos nenhuma intercorrência, a segurança foi garantida com rapidez, a tranquilidade do público para acessar as arenas com segurança, está tudo absolutamente tranquilo agora
ESPN: E os problemas das filas?
Ministro: Desde ontem não tivemos problemas. Houve um problema ou dois específicos ontem na Arena de Vôlei que enfrentou filas maiores, mas ampliamos o efetivo da Força Nacional aqui e ao mesmo tempo mais 40 raquetes de raio-X para que as pessoas que estão vindo assistir ao jogo não levem muito tempo para ser revistadas. E no Parque Olímpico mudamos a escala da Força Nacional, hoje às 6h30 estavam todos a postos, às 7h15 atrasou um pouco a abertura dos portões, mas por causa do Comitê, da limpeza, mas depois estava tudo aberto e já tranquilo
ESPN: Então, os problemas de vistorias nas arenas foram resolvidos?
Ministro: São mais de 54 pontos onde fazemos controles de acessos com as vistorias. Tivemos problemas solucionados em 40, 45 minutos em dois pontos, e hoje nenhum problema. Se compararmos com Londres, tiveram filas de até 2h30 em vários dias. Estamos sem nenhuma fila, portanto, a coordenação e a organização está 100%.
ESPN: Como está sendo avaliado o trabalho das forças de segurança?
Ministro: Além do grande efetivo das Forças Armadas, da PM e da PF, Policia Rodoviária, a Força Nacional está fazendo segurança em todas as arenas, segurança em campo, segurança patrimonial e segurança de acesso. Resolvemos inclusive o problema que surgiu com a empresa que acabou saindo de forma absolutamente inconsequente antes dos Jogos e trouxemos assim mais 3400 membros da Força Nacional. O trabalho está sendo realizado de maneira satisfatória.
ESPN: E a questão do terrorismo? Há o temor de um atentado?
Ministro: O que temos duas ou três vezes por dia são malas encontradas e até em virtude da necessidade de checagem o grupo anti-bombas é acionado, mas nenhum perigo real, insisto que a probabilidade de algum atentado terrorista é próxima a zero no Brasil, e não só nós achamos isso, como todas as agências nacionais. Vou ter reunião hoje à tarde no centro de inteligência policial, estamos com 250 policiais, de 55 países aqui no Rio de Janeiro trabalhando de forma grata conosco. Agora, a possibilidade existe no mundo todo. Estamos trabalhando 24h por dia durante todas as Olimpíadas.
ESPN: Como os outros países estão vendo a segurança dos Jogos no Brasil?
Ministro: O trabalho vem sendo realizado de forma coordenada, tivemos aqui vários chefes de estado, inclusive dois com nível máximo de segurança, um chefe de estado, o presidente francês e um secretário de estado representando o presidente Obama, o John Kerry, eles vieram e voltaram aos seus países sem nenhum problema, temos troca de informações e de inteligência com outros países sem problemas. Posso assegurar aqui a todos os brasileiros que estão assistindo às Olimpíadas e aos estrangeiros que vieram que o Brasil tem tudo de mais moderno de combate ao terrorismo durante os Jogos Olímpicos.

"Bater continência é gesto de respeito e não de política", diz ministro


Adriano Wilkson

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, defendeu atletas militares que decidem prestar continência ao subir no pódio olímpico. Graças a um programa do ministério que patrocina atletas de alto rendimento, o gesto foi bastante repetido no último Pan-Americano, em Toronto. No Rio, o atirador Felipe Wu também o fez após ganhar sua medalha de prata no sábado.
O sinal é polêmico porque pode ser interpretado como uma manifestação política, que são vetadas pelo Comitê Olímpico Internacional durante suas competições.
“O militar bate (sic) continência em sinal de respeito à autoridade”, explicou Raul Jungmann, que é civil. “Quando perante um superior ele bate continência. A uma autoridade, mesmo que seja civil, ele bate uma continência. Porque ele bate uma continência? Porque aquele civil ou militar representa o Brasil. Quando um sargento, um tenente bate continência a um oficial superior, ele o faz porque aquela autoridade representa o Brasil.”
Jungmann acredita que essa reverência feita pelo atleta no pódio, na frente da bandeira nacional, é uma forma de homenagear a pátria.
“O símbolo do Brasil é a bandeira. Então aquela continência [do medalhista] é um sinal de respeito dos militares ao pavilhão nacional. A autoridade máxima para o militar é o Brasil, é o pais. É dessa forma que ele saúda aquilo que simbolicamente para nós representa o Brasil.”
Jungmann, que assumiu a Defesa após o afastamento de Dilma Rousseff (antes atuava como deputado federal pelo PPS), negou que a continência seja um gesto político, conforme críticos têm apontado.
O COI também não vê problema na continência
O Comitê Olímpico Internacional tem a mesma opinião e não vetou a ação como o faz com outras consideradas de cunho político. "Já houve questionamentos sobre isso", disso Mar Adams, diretor de comunicação do COI. "Mas vemos como um respeito à bandeira, ao país."
“É um gesto de respeito, de consideração dos militares para com o seu pais, não é um ato político, de forma alguma”, disse o ministro Jungamann. “É de reverencia.”
Na Rio-2016, o Brasil está sendo representado por 145 atletas militares, a maioria deles participantes de um programa de apoio das forças armadas ao esporte de alto rendimento. Os atletas ganham um salário e podem se dedicar exclusivamente aos treinos. Em Londres-2012, cinco medalhas brasileiras foram conquistadas por atletas apoiados pelos militares.
A expectativa do Ministério da Defesa é dobrar essas medalhas no Rio.

Da Barra ao centro: suspeitas de bomba se multiplicam pela cidade olímpica


Mais dois casos de suspeita de bomba mobilizaram agentes da Polícia Federal e homens das Forças Armadas neste domingo (7). Na Barra da Tijuca, na zona oeste carioca, um pacote foi detonado na avenida das Américas, uma das vias de acesso ao Parque Olímpico. Já em Deodoro, militares evacuaram um trem na altura da estação Magalhães Bastos por conta de um objeto suspeito. Em ambos os casos, nenhum artefato explosivo foi encontrado.
Nos últimos dois dias, o Rio teve ao menos seis casos de suspeita de bomba pela cidade. "Qualquer mochila ou bolsa abandonada em locais de aglomeração pode ser considerada algo suspeito. Os protocolos estão mesmo mais rígidos por conta da Olimpíada", afirmou um policial federal que participou da ação para verificar o conteúdo de sacolas encontradas dentro de uma composição do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), na semana passada.
Na ocasião, um robô especial chegou a ser utilizado, mas foram encontradas apenas roupas e pedaços de tecido. "Infelizmente, uma pessoa desatenta esqueceu o seu material dentro do VLT e causou todo esse transtorno", disse Sérgio Hipólito, do Grupo Antibomba da Polícia Federal.
Na noite de sábado (6), uma suposta ameaça foi identificada no Boulevard Olímpico, na zona portuária da cidade, palco de grandes eventos e atividades relacionadas aos Jogos. Na altura do Armazém 5, um pacote abandonado perto dos trilhos do VLT chamava atenção de quem passava pelo local. A PF foi acionada e isolou o local para fazer a análise do objeto, mas não encontrou qualquer anormalidade.
O Armazém 5 está situado perto do transatlântico Silver Cloud, atracado desde domingo (31) no Pier Mauá com os times masculino e feminino de basquete dos Estados Unidos.
Ainda no sábado, houve ocorrências na avenida Primeiro de Março, no centro, onde o prédio do Centro Cultural dos Correios chegou a ser evacuado, e em Copacabana, na zona sul. Este último caso, que ocorreu perto da praia de Copacabana, exigiu que os especialistas da PF detonassem uma mochila abandonada.
Desde que a segurança foi reforçada na capital fluminense em virtude dos Jogos Olímpicos, há pelo menos duas semanas, os casos de suspeita de bomba se multiplicaram pela cidade. Nas redes sociais, os internautas reagiram com ironia a cada alarme falso. Alguns afirmam que há um clima de "paranoia" por conta de uma suposta ameaça terrorista durante a Rio-2016. Já a PF afirma que todos os protocolos de segurança são rigorosos e necessários.

Investigação diz que bala tentava acertar dirigível da Rio-2016


O projétil de fuzil que caiu na sala de imprensa do centro de hipismo em Deodoro foi disparado numa tentativa de acertar os dirigíveis que capturam imagens das disputas olímpicas no local. É o que diz a investigação comandada pelos órgãos de segurança do Ministério da Defesa.
“A gente tem informação que era alguém de uma comunidade tentando atingir o dirigível onde estão as câmeras. A Força de Segurança não informou qual comunidade é ou mais detalhes”, afirmou o diretor de comunicação do Comitê Organizador dos Jogos, Mario Andrada, em entrevista coletiva neste domingo (7).
"O Ministro da Defesa (Raul Jungmann) nos explicou que o disparo saiu de uma comunidade perto daqui (de Deodoro). O tiro chegou aqui com pouca energia e velocidade, fez uma trajetória parábola. As forças de segurança aumentaram a segurança na área, principalmente perto de onde saiu o tiro. Os detalhes da arma, de qual munição era e outros mais saberemos nas próximas 24h", continuou. Tal versão é uma mudança completa do discurso apresentado na véspera - data do ocorrido.
Barulhos causam nova preocupação
O centro de hipismo fica próximo à uma área militar em Deodoro. Neste sábado, alguns barulhos causaram um certo temos nas pessoas presentes ao local. O Comitê tentou explicar.
"As pessoas ouviram ruídos que podem ser disparos ou explosões. Isso é uma área militar, precisamos lembrar disso para depois precisar o que é e de onde veio. Confirmamos que esses barulhos foram ouvidos. Estão investigando e vão dar uma resposta para nós", completou Andrada.
No sábado, questionado sobre a bala perdida, Andrada afirmara que o incidente nada tinha a ver com os Jogos. “Não foi um ataque direcionado. Não estamos no alvo”, afirmou na ocasião. A bala foi encontrada por um australiano, que relatou o fato às autoridades.
Mais cedo neste domingo, no entanto, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, abriu a possibilidade de o tiro ter saído de uma comunidade carioca. Ele, no entanto, disse que o incidente havia ocorrido por causa de um drone ou balão que vigiava o local.
“É preciso deixar claro que essa investigação não é conclusiva, mas a informação preliminar é de que havia um balão e um drone vigiando uma comunidade. Alguém, sentindo-se perseguido, pode ter atirado neles, tentando derrubá-los”.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Ataques no RN põem em alerta planos de bloqueio de celular nos Estados


A onda de ataques de criminosos que atinge o Rio Grande do Norte desde o fim do mês passado, em reação ao uso de bloqueadores de celular num presídio, tem deixado em alerta Estados que planejam usar os aparelhos.
No Ceará, explosivos já foram deixados em abril deste ano perto do prédio da Assembleia Legislativa como forma de ameaça, devido à votação da lei que obrigava as operadoras de telefonia a instalar os bloqueadores.
"Uma coisa é certa: que pode haver [ataque], pode, mas o Estado não vai se intimar", afirma o secretário de Justiça e Cidadania do Ceará, Hélio Leitão. "Nossas forças de segurança estão preparadas e não deixaremos de fazer nada por receio de reação da criminalidade. Faremos um enfrentamento do crime", diz.
Para Leitão, o bloqueio influi diretamente na "criminalidade extramuros". "Sabe-se que muitos crimes são coordenados dentro de prisões." O Ceará conseguiu aprovar a lei em março, mas as operadoras recorreram à Justiça.
Na semana passada, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que os Estados não podem legislar sobre o tema. Além do Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Bahia, Santa Catarina e Piauí já tinham criado suas leis e planejavam instalar os bloqueadores.
Os governadores agora devem apoiar no Congresso a criação de uma legislação nacional sobre o tema. Os casos do Ceará e do Piauí ainda não foram julgados no Supremo.
"Não é uma questão local do Estado, precisa ser uma ação do país, do Brasil. O Congresso precisa aprovar essa lei", disse, nesta sexta-feira (5), o governador do Ceará, Camilo Santana (PT).
No Piauí, que pretendia instalar os aparelhos em seus 15 presídios até o final do ano, com base na lei, o governo tem realizado monitoramentos dentro e fora dos presídios desde o início da onda de violência no Rio Grande do Norte, segundo o secretário de Justiça, Daniel Oliveira.
"Nós temos uma rede de inteligência entre as polícias e a Secretaria de Justiça. Independentemente de ter [uma ameaça contra o uso dos bloqueadores nas prisões], nosso objetivo é implantar essa tecnologia", diz. Com a decisão do STF, o Estado já pensa em abrir uma licitação para contratar um empresa que bloqueie o contato de presos com o mundo exterior pelos celulares.
Para o advogado Rodrigo Mudrovitsch, da Acel (Associação Nacional das Operadoras de Celulares), entidade que contesta as leis estaduais, a responsabilidade pela segurança dos presídios é atribuição do Estado, e não das empresas de telefonia. "A gente entende que é uma transferência de responsabilidades que não se justifica", afirma o advogado.
Para ele, a decisão do STF foi uma mensagem que deve ser respeitada pelos outros Estados. "Não há motivo para se imaginar que novos casos que chegarem sejam julgados de outro jeito", diz.
No Rio Grande do Norte, o primeiro bloqueador de celular foi instalado na semana passada, no presídio estadual de Parnamirim. A iniciativa gerou uma onda de incêndios a ônibus, depredações e disparos contra prédios públicos, como bases policiais.
Balanço de ataques
Foram registrados, até a noite da sexta-feira (5), 109 ocorrências em 33 cidades. O último caso aconteceu na quinta (4), quando dois quiosques de Lagoa Salgada (a 52 km de Natal) foram queimados.
Segundo ogoverno do Estado, os ataques estão ligados à atuação da facção criminosa Sindicato do Crime, ligado ao Comando Vermelho, do Rio, e rival do PCC.
Cerca de 1.350 homens das Forças Armadas foram enviados às ruas do Estado para ajudar no patrulhamento.
O governo decidiu transferir 23 presos suspeitos de ligação com os ataques para presídios federais em Porto Velho (RO), Campo Grande (MS) e Catanduvas (PR).

Veículos voltam a ser incendiados no RN após três dias de trégua


Após quase 72 horas de trégua, o Rio Grande do Norte voltou a ter veículos incendiados na madrugada deste domingo (7). Por volta das 4h30, homens invadiram a garagem da prefeitura do município Senador Georgino Avelino, a cerca de 60 km de Natal, e colocaram fogo em um ônibus, um caminhão e uma retroescavadeira.
A Secretaria da Segurança Pública do Estado confirmou que o incêndio foi criminoso, mas afirmou que ainda não é possível dizer se há relação com as facções criminosas suspeitas de ordenarem a série de ataques que atingiram Natal e a região metropolitana por cinco dias seguidos, desde o dia 29 de julho. A Polícia Civil investigará a autoria do crime.
Antes desse caso, o último ataque havia acontecido em Lago Salgada (a 52 km de Natal), na quinta-feira (4), onde dois quiosques foram incendiados.
No total, desde o dia 29, foram registrados 110 ocorrências em 33 cidades do Estado. A lista inclui ao menos 64 incêndios, 31 tentativas de incêndios, sete disparos contra prédios públicos e proximidades, quatro envolvendo artefatos explosivos e quatro depredações.
De acordo com o governo do Estado, os ataques estão ligados à atuação da facção criminosa Sindicato do Crime, ligado ao Comando Vermelho, do Rio, e rival do PCC. A motivação seria a instalação de bloqueadores de celular em presídios.
Para tentar coibir a onda de violência, cerca de 1.350 homens das Forças Armadas foram enviados às ruas do Estado para ajudar no patrulhamento. A presença das tropas, inicialmente, está autorizada até o dia 16 de agosto.
Nesta quinta (4), o governador pediu ao ministro da Defesa, Raul Jungmann, em Natal, que estendesse a permanência dos militares no Estado "por 30 dias ou até dois meses", mas a formalização do pedido, que precisa ser feita à Presidência da República, "ainda está em andamento e deverá ser enviada em breve".
Além disso, o governo transferiu 21 presos suspeitos de ligação com os ataques para presídios federais em Porto Velho (RO), Campo Grande (MS) e Catanduvas (PR). No grupo transferido está o traficante João Maria dos Santos Oliveira, 32, conhecido como "João Mago", que seria um dos líderes do Sindicato do Crime.

OUTRAS MÍDIAS


NOTÍCIAS AO MINUTO (PORTUGAL)


Portugal está a crescer e tem capacidade de "absorver tecnologia"

O presidente da brasileira Embraer, Paulo César de Souza e Silva, destacou no sábado a capacidade de Portugal "absorver tecnologia", o que pesou na decisão da empresa de instalar no país o seu primeiro centro de engenharia na Europa.

"Portugal está num desenvolvimento muito interessante nos últimos anos e, sem dúvida alguma, é um país que tem capacidade de absorver tecnologia", afirmou o presidente da construtora aeronáutica aos jornalistas num jantar com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promovido pela Câmara Portuguesa de Comércio, em São Paulo, Brasil.
Nesse sentido, Paulo César de Souza e Silva sublinhou a decisão da empresa de instalar o primeiro centro de engenharia da Europa em Portugal, onde há dez anos é detentora da OGMA - ­Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca, no distrito de Lisboa, e, mais recentemente, de um fábrica em Évora.
"Estamos muito contentes com os investimentos na OGMA e em Évora. Os dois investimentos são bastante importantes para as nossas operações e vamos ter um crescimento muito importante nos próximos anos, à medida que os nossos aviões novos começarem a ser entregues a partir de 2018, a fábrica de Évora vais ser especialmente importante", afirmou.
As OGMA fabricarão parcialmente o novo jato militar KC 390, que esteve no mês passado em Portugal a fazer o primeiro voo na Europa, destacou ainda o presidente da Embraer.
O investimento da Embraer em Portugal é de 280 milhões de euros, nas duas unidades, tendo previsto chegar aos 400 milhões de euros em 2018.
O Presidente da República realizou hoje o quarto de uma visita de seis dias ao Brasil, que começou no Rio de Janeiro, cidade anfitriã dos Jogos Olímpicos, e termina no Recife, capital do Estado do Pernambuco, na segunda-feira.
Marcelo Rebelo de Sousa tem insistido na ideia de que a próxima cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorrerá em setembro no Brasil, ainda sem data definida, deve ser o momento para reorientar a instituição para uma componente mais económica e em que o Brasil tenha um papel liderante.
O Presidente defendeu hoje que há uma "oportunidade bilateral única" no momento que Portugal e Brasil atravessam e anunciou uma missão pública portuguesa no domínio económico e empresarial, em setembro.
"O Brasil está a sair de uma recessão economica e vai sair. Portugal está a sair de uma recessão económica e vai sair. Pela primeira vez há muito tempo não há um contraciclo entre Brasil e Portugal. Há agora uma oportunidade bilateral única", defendeu.

SITE BOA INFORMAÇÃO


Google iniciará testes com drones que entregam em domicílio nos EUA

A Federal Aviation Adminstration (FAA) concedeu à Alphabet, holding que controla o Google, autorização para iniciar os testes com drones que entregam produtos em domicílio. Em um primeiro momento, a companhia só poderá usar o novo serviço em seis localidades determinadas pelos Estados Unidos, de acordo com agências internacionais.
A FAA estava bastante cautelosa para liberar a documentação necessária para o uso dos drones. Até então, a determinações da entidade proibiam que aparelhos desse tipo funcionassem sem um operador humano ou fora do campo de visão de um controlador. Tanto que a maioria dos testes iniciais de entrega realizadas pela Amazon e Google não foram feitos em território americano.
De acordo com as agências, a liberação chega como parte de uma iniciativa da Casa Branca a fim de acelerar o processo de entregas por meio de drones. Para a ideia funcionar será preciso a criação de um novo sistema de tráfego aéreo para lidar com as centenas ou até milhares de drones que passarão a circular.
Os drones deverão ter uma corda acoplada que levará o produto até o solo, sendo possível identificar quando o pacote tocou chão, segundo as agências.
O projeto vem sendo desenvolvido pela Alphabet desde 2014, e os drones poderão voar grandes distâncias, carregando pesos consideráveis.
A intenção da empresa é lançar o produto oficialmente em 2017. Por enquanto o drone que faz entrega em domicílio está apenas em fases de testes.

Rio 2016


Prova feminina do ciclismo de estrada tem chegada emocionante e brasileira em posição histórica

As três medalhistas chegaram praticamente juntas ao final, com o ouro nas mãos de Anna van der Breggen, dos Países Baixos
A prova feminina do ciclismo de estrada não poderia ter um final mais emocionante. Após 136,9 km pedalados, as três primeiras colocadas terminaram a disputa deste domingo (7) quase empatadas. Quase... Por muito pouco, a medalha de ouro ficou com Anna van der Breggen, dos Países Baixos, seguida pela sueca Emma Johansson, medalhsta de prata, e pela italiana Elisa Longo Borghini, bronze.
A prova reservou ainda um momento especial para o Brasil. Flávia Oliveira terminou em sétimo, garantindo a melhor marca da história do país na categoria. Após a chegada, a ciclista foi muito festejada pelos torcedores e não segurou as lágrimas.
A prova, porém, também reservou um momento tenso: o acidente de Annemiek van Vleuten, justamente quando ela liderava a prova. A queda aconteceu na descida da Vista Chinesa, a 12 quilômetros do fim da prova.
A União Ciclística Internacional informou através de comunicado que "van Vleuten está estável, consciente e consegue se comunicar". Ela foi transferida para o hospital e ficará sob observação até ser liberada pra voltar para casa.



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