NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 03/08/2016 / Localizador de caça que sumiu após acidente não emitiu sinais, diz Marinha
Localizador de caça que sumiu após acidente não emitiu sinais, diz Marinha ...
Aeronave tinha dois equipamentos PLB; piloto está desaparecido no RJ. Buscas se concentram na costa de Saquarema há uma semana ...
Fernanda Soares e Gustavo Garcia ...
A Marinha do Brasil revelou nesta terça-feira (2) que a aeronave que desapareceu após um acidente durante um treinamento na costa de Saquarema, Região dos Lagos, há uma semana, não possuía GPS (Global Positioning System ou Sistema de Posicionamento Global). O órgão faz buscas pelo piloto com o apoio do Corpo de Bombeiros. De acordo com a Marinha, o caça AF-1 Skyhawk tinha dois dispositivos Personal Locator Beacon (PLB), espécie de localizador para o piloto, mas "até o presente momento, não foi detectado qualquer sinal proveniente desses equipamentos".
Os equipamentos estavam instalados no colete e no assento ejetável. O primeiro funciona por acionamento manual, enquanto o do assento tem acionamento automático durante a ejeção. Segundo a Marinha, a aeronave era vista nos radares do mapa aéreo brasileiro e sumiu no ponto da queda, em Saquarema. O acidente aconteceu quando dois caças que realizavam um treinamento padrão de ataque a alvos de superfície se chocaram no ar, segundo o órgão.
Os equipamentos estavam instalados no colete e no assento ejetável. O primeiro funciona por acionamento manual, enquanto o do assento tem acionamento automático durante a ejeção. Segundo a Marinha, a aeronave era vista nos radares do mapa aéreo brasileiro e sumiu no ponto da queda, em Saquarema. O acidente aconteceu quando dois caças que realizavam um treinamento padrão de ataque a alvos de superfície se chocaram no ar, segundo o órgão.
Nenhum vestígio ou destroço da aeronave foi encontrado até o momento, segundo a Marinha, que também não divulgou o nome do piloto. De acordo com o órgão, que abriu um Inquérito Policial Militar, também não há avanços na investigação sobre as causas que levaram ao choque das aeronaves. O prazo para a apresentação de um parecer é de até 60 dias após a abertura do processo, no dia 27.
As condições do mar de ressaca dificultam os trabalhos das equipes de busca e salvamento, mas a Marinha segue com o trabalho sem interrupção na costa da Praia de Jaconé. O militar decolou com a aeronave em São Pedro da Aldeia na tarde de terça-feira (26) e não retornou. O órgão afirma que a queda foi vista pelo piloto do outro caça AF-1 Skyhawk, que também participava do treinamento e se envolveu no acidente. Ele retornou com segurança para a Base Aérea Naval.
Navio-sonda
O navio-sonda de Pesquisa Hidroceanográfico "Vital de Oliveira", da Marinha do Brasil, atua próximo à costa de Saquarema desde a quarta-feira (27) junto com outras embarcações. Helicópteros estão sobrevoando o mar para tentar encontrar vestígios do caça. Agentes dos bombeiros fazem varreduras na areia com quadriciclos.
Navio-sonda
O navio-sonda de Pesquisa Hidroceanográfico "Vital de Oliveira", da Marinha do Brasil, atua próximo à costa de Saquarema desde a quarta-feira (27) junto com outras embarcações. Helicópteros estão sobrevoando o mar para tentar encontrar vestígios do caça. Agentes dos bombeiros fazem varreduras na areia com quadriciclos.
O navio tem 78 metros de comprimento, possui cinco laboratórios e tem capacidade para 130 pessoas.
Entre os equipamentos estão ecobatímetros multifeixe, perfilador de velocidade do som e sonar de varredura lateral. A embarcação pode ser operada remotamente.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
O KC-390 retornou ao Brasil depois de sua primeira turnê internacional
Javier Bonilla
O primeiro protótipo da aeronave KC-390 multimissão nova geração Embraer retornou ao Brasil após concluir com sucesso sua primeira turnê internacional, com uma duração de 23 dias e mais de 48 horas de voo. Até agora, os dois protótipos KC-390 acumularam mais de 400 horas de voo.
Além de participar na Farnborough Airshow, na Inglaterra, onde o modelo fez sua estréia mundial, o primeiro protótipo também realizou voos de demonstração para parceiros do programa e potenciais clientes. Cobrindo mais de 16.300 milhas náuticas (30.200 quilômetros) apenas o que faz voos ferry nos vários aeroportos internacionais, como Sal (Cabo Verde), Alverca (Portugal) Odolena Voda (República Checa), Cairo (Egito) Abu Dhabi (Emiratos Árabes Unidos) e Malta, a aeronave tem demonstrado o seu alto nível de maturidade, com uma disponibilidade que atingiu 100% durante os 16 voos programados e realizados em locais onde a temperatura atingiu 45 ° C (113 ° F).
"Foi uma excelente oportunidade para alguns clientes potenciais poderia aprender sobre a aeronave e as suas características inovadoras. O interesse que o KC-390 despertou na feira de Farnborough foi fantástico, sendo visitado por mais de 20 delegações internacionais, muitos solicitaram demonstrações em seus países ", disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa e Segurança.
O Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, disse que, apesar do desafio atual governo de "fazer mais e melhor com menos", os investimentos na aeronave de transporte militar e reabastecimento aéreo KC-390, a maioria das aeronaves desenvolvido no Brasil, e a modernização do sistema de controle do espaço aéreo é essencial e deve ser uma prioridade para o governo.
A afirmação foi feita dias atrás, depois de uma audiência entre Padilha Ministro e Comandante da Força Aérea, tenente-brigadeiro do ar Nivaldo Luiz Rossato, em Brasília. O avião e voltou para o seu programa de teste de voo, cujo foco a partir de agora será a campanha de certificação, que está prevista para o segundo semestre de 2017, com a primeira entrega prevista para meados de 2018.
Rival do Brasil na estreia, técnico de Camarões crava: "É impossível vencer"
Jean-René Akono não vê chances de derrotar a equipe de José Roberto Guimarães e diz que objetivo é apenas jogar bem. Somente cinco camaronesas são profissionais
Por Carlos A. Ferrari E João G. Rodrigues
Ninguém duvida que a seleção brasileira de vôlei feminino vencerá Camarões na estreia na Olimpíada, neste sábado, às 15h, no Maracanãzinho. Nem mesmo o treinador adversário. Ciente das limitações de sua equipe, o técnico Jean-René Akono fala abertamente que será derrotado pelo Brasil.
– É impossível vencer. Nosso objetivo é jogar bem – disse Akono, de 48 anos, após o treino desta terça, na Universidade da Força Aérea Brasileira.
Apesar da expectativa negativa, Camarões investiu na preparação para a Olimpíada. A equipe feminina de vôlei chegou ao Brasil em maio para treinar e tentar dar um salto de qualidade. Há duas semanas, as camaronesas perderam por 3 sets a 0 para a equipe sub-23 do Brasil, em Jaguariúna, local em que o grupo ficou concentrado.
– Foi um período bom. Nós tentamos subir passo a passo dentro do projeto que temos com a federação. Queremos estar melhores ano a ano – acrescentou.
No Mundial de 2014, Camarões também levou 3 a 0 do Brasil na primeira fase e venceu apenas um set em todo o torneio, terminando em 18º lugar entre 21 participantes. A equipe, porém, conquistou o pré-olímpico africano ao bater o Egito na decisão e ficou com a vaga na Olimpíada.
Ex-jogador da seleção masculina, Akono tem de conviver com a precariedade do esporte no país. Das 12 jogadoras convocadas, apenas cinco são profissionais. As demais se dividem entre treinos e outras profissões. Sem sonhar com medalhas ou passar para a segunda fase, ele trabalha com a meta de manter Camarões disputando os principais torneios do vôlei mundial.
– Temos muitas jogadoras jovens. Sabemos que não é um trabalho fácil, mas queremos nos permanecer em um bom nível por um longo tempo.
Reticente em falar sobre o Brasil, Akono elogiou o trabalho do técnico José Roberto Guimarães e o poder da seleção brasileira de vôlei feminino.
– O que eu posso dizer sobre ele? Ele é o melhor. O Brasil estar em primeiro é normal. O país aparece entre os primeiros há muito tempo e não apenas por quatro anos – concluiu.
– É impossível vencer. Nosso objetivo é jogar bem – disse Akono, de 48 anos, após o treino desta terça, na Universidade da Força Aérea Brasileira.
Apesar da expectativa negativa, Camarões investiu na preparação para a Olimpíada. A equipe feminina de vôlei chegou ao Brasil em maio para treinar e tentar dar um salto de qualidade. Há duas semanas, as camaronesas perderam por 3 sets a 0 para a equipe sub-23 do Brasil, em Jaguariúna, local em que o grupo ficou concentrado.
– Foi um período bom. Nós tentamos subir passo a passo dentro do projeto que temos com a federação. Queremos estar melhores ano a ano – acrescentou.
No Mundial de 2014, Camarões também levou 3 a 0 do Brasil na primeira fase e venceu apenas um set em todo o torneio, terminando em 18º lugar entre 21 participantes. A equipe, porém, conquistou o pré-olímpico africano ao bater o Egito na decisão e ficou com a vaga na Olimpíada.
Ex-jogador da seleção masculina, Akono tem de conviver com a precariedade do esporte no país. Das 12 jogadoras convocadas, apenas cinco são profissionais. As demais se dividem entre treinos e outras profissões. Sem sonhar com medalhas ou passar para a segunda fase, ele trabalha com a meta de manter Camarões disputando os principais torneios do vôlei mundial.
– Temos muitas jogadoras jovens. Sabemos que não é um trabalho fácil, mas queremos nos permanecer em um bom nível por um longo tempo.
Reticente em falar sobre o Brasil, Akono elogiou o trabalho do técnico José Roberto Guimarães e o poder da seleção brasileira de vôlei feminino.
– O que eu posso dizer sobre ele? Ele é o melhor. O Brasil estar em primeiro é normal. O país aparece entre os primeiros há muito tempo e não apenas por quatro anos – concluiu.
Localizador de caça que sumiu após acidente não emitiu sinais, diz Marinha
Aeronave tinha dois equipamentos PLB; piloto está desaparecido no RJ. Buscas se concentram na costa de Saquarema há uma semana.
Fernanda Soares E Gustavo Garcia-região Dos Lagos
A Marinha do Brasil revelou nesta terça-feira (2) que a aeronave que desapareceu após um acidente durante um treinamento na costa de Saquarema, Região dos Lagos, há uma semana, não possuía GPS (Global Positioning System ou Sistema de Posicionamento Global). O órgão faz buscas pelo piloto com o apoio do Corpo de Bombeiros. De acordo com a Marinha, o caça AF-1 Skyhawk tinha dois dispositivos Personal Locator Beacon (PLB), espécie de localizador para o piloto, mas "até o presente momento, não foi detectado qualquer sinal proveniente desses equipamentos".
Os equipamentos estavam instalados no colete e no assento ejetável. O primeiro funciona por acionamento manual, enquanto o do assento tem acionamento automático durante a ejeção. Segundo a Marinha, a aeronave era vista nos radares do mapa aéreo brasileiro e sumiu no ponto da queda, em Saquarema. O acidente aconteceu quando dois caças que realizavam um treinamento padrão de ataque a alvos de superfície se chocaram no ar, segundo o órgão.
Os equipamentos estavam instalados no colete e no assento ejetável. O primeiro funciona por acionamento manual, enquanto o do assento tem acionamento automático durante a ejeção. Segundo a Marinha, a aeronave era vista nos radares do mapa aéreo brasileiro e sumiu no ponto da queda, em Saquarema. O acidente aconteceu quando dois caças que realizavam um treinamento padrão de ataque a alvos de superfície se chocaram no ar, segundo o órgão.
Nenhum vestígio ou destroço da aeronave foi encontrado até o momento, segundo a Marinha, que também não divulgou o nome do piloto. De acordo com o órgão, que abriu um Inquérito Policial Militar, também não há avanços na investigação sobre as causas que levaram ao choque das aeronaves. O prazo para a apresentação de um parecer é de até 60 dias após a abertura do processo, no dia 27.
As condições do mar de ressaca dificultam os trabalhos das equipes de busca e salvamento, mas a Marinha segue com o trabalho sem interrupção na costa da Praia de Jaconé. O militar decolou com a aeronave em São Pedro da Aldeia na tarde de terça-feira (26) e não retornou. O órgão afirma que a queda foi vista pelo piloto do outro caça AF-1 Skyhawk, que também participava do treinamento e se envolveu no acidente. Ele retornou com segurança para a Base Aérea Naval.
Navio-sonda
O navio-sonda de Pesquisa Hidroceanográfico "Vital de Oliveira", da Marinha do Brasil, atua próximo à costa de Saquarema desde a quarta-feira (27) junto com outras embarcações. Helicópteros estão sobrevoando o mar para tentar encontrar vestígios do caça. Agentes dos bombeiros fazem varreduras na areia com quadriciclos.
Navio-sonda
O navio-sonda de Pesquisa Hidroceanográfico "Vital de Oliveira", da Marinha do Brasil, atua próximo à costa de Saquarema desde a quarta-feira (27) junto com outras embarcações. Helicópteros estão sobrevoando o mar para tentar encontrar vestígios do caça. Agentes dos bombeiros fazem varreduras na areia com quadriciclos.
O navio tem 78 metros de comprimento, possui cinco laboratórios e tem capacidade para 130 pessoas.
Entre os equipamentos estão ecobatímetros multifeixe, perfilador de velocidade do som e sonar de varredura lateral. A embarcação pode ser operada remotamente.
Pontos turísticos do Rio terão agentes com detectores de metal
Agentes da Força Nacional farão revista de visitantes. Medida estará em vigor antes de sexta-feira (5).
Alessandro Ferreira Do G1 Rio
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, anunciou na tarde desta terça-feira (2) que os acessos ao Cristo Redentor e ao Pão de Açúcar passarão a ser patrulhados por agentes da Força Nacional de Segurança ainda esta semana.
Segundo Moraes, os agentes usarão detectores de metal portáteis para fazer a revista de cada pessoa que chegar para conhecer esses locais.
"São pontos muito conhecidos, então é uma medida que faz sentido e será implementada antes da abertura dos Jogos", disse o ministro.
Alexandre de Moraes afirmou que o reforço no patrulhamento foi decidido nesta terça-feira, em reunião com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, onde também ficou acertado que militares das Forças Armadas ficarão posicionados nos demais pontos de atração de turistas, como a orla da cidade.
"Foi um pedido do secretário que faz todo o sentido. Os militares ficam nesses locais, mais estáticos, liberando a Polícia Militar para o policiamento móvel", explicou.
Sobre possíveis atentados terroristas durante os Jogos, Moraes se disse tranquilo. "Probabilidade de atentado é mínima, segundo os informes que temos, mas ainda assim continuamos a checar todas as informações que nos chegam".
Um jornalista da agência Reuters afirmou ter entrado no Engenhão sem ser incomodado. O ministro respondeu dizendo que o contrato com a empresa de vigilância do estádio já foi cancelado e que a substituição dos agentes privados por policiais já foi feita.
"Todos os locais de competição são absolutamente seguros", garantiu o ministro, acrescentando que o custo da substituição é pequeno: "O valor inicial era de R$ 17,5 milhões e vai ficar em R$ 20 milhões".
Posteriormente, ao visitar o Quartel Central do Corpo de Bombeiros do Rio, Moraes defendeu a entrada de agentes de segurança inativos, como bombeiros e PMs, para o esquema de segurança da Olimpíada, no lugar de uma empresa que, segundo o governo, apresentou menos homens que o combinado.
"Não tenho dúvida de que a troca de funcionários de uma empresa por policiais e bombeiros é um ganho para os Jogos. Os espectadores certamente acharão melhor ser revistados por um agente de segurança pública, que serviram ao público durante toda a vida", disse Moraes.
A contratação dos agentes aposentados foi possibilitada pela edição de uma Medida Provisória pelo presidente interino Michel Temer, a pedido do ministro, há quase um mês. Moraes disse que a ideia inicial era formar um efetivo reserva e ampliar o efetivo da Força Nacional, mas surgiu esse problema e a solução se apresentou rápido", disse, referindo-se ao cancelamento do contrato com a empresa que faria a revista nas arenas olímpicas.
Durante a visita, Moraes conheceu alguns bombeiros que vão exercer a função. Coronel aposentado dos bombeiros, Fábio Osawa se disse feliz por poder participar da Olimpiada. "Fui para a reserva em dezembro e lamentei não estar presente num evento tão grandioso. Surgiu essa oportunidade e me ofereci para ajudar", contou ele, de 53 anos de idade e 34 na corporação.
Moraes deu a declaração durante a inauguração do Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI), voltado para a segurança da Olimpíada, na Zona Portuária do Rio.
"O mais importante é que temos de ousar. Fica aqui meu convite a todos os policiais presentes para que tornemos o CCPI permanente e integrado ao maior número possível de países", declarou o ministro, sobre a inauguração.
"Integração, cooperação e ajuda mútua é o que o Brasil e o mundo precisam para combater a criminalidade", afirmou Moraes.
O Centro de Cooperação Policial Internacional (CCPI) é parte do sistema integrado de comando e controle para grandes eventos, possibilitando a troca de informações de inteligência entre as polícias de vários países.
O CCPI foi pensado e criado no Brasil. Usado pela primeira vez na Copa das Confederações de 2013, o centro foi ampliado para a Copa de 2014.
No CCPI estarão reunidos 250 policiais de 55 países, além de representantes da Interpol, Ameripol e Europol, no Rio e em Brasília. Será possível monitorar cada estrangeiro que chegar ao país, tarefa a cargo da equipe na capital federal. No Rio, o CCPI vai integrar todas as equipes que estarão espalhadas pela cidade, facilitando a troca de informações entre as diferentes instituições.
"Essa inauguração representa um grande legado para a Polícia Federal brasileira", afirmou o delegado da PF Rogerio Augusto Viana, que representou o diretor-geral da instituição, Leandro Daiello, na solenidade.
Entorno do Mineirão terá restrição do uso de drones na Olimpíada
Restrição também vai valer para aeroportos da Pampulha e de Confins. Belo Horizonte sedia dez partidas do Torneio Olímpico de Futebol.
Do G1 Mg
A Polícia Federal (PF) informou, nesta terça-feira (2), que haverá restrição do uso de drones em Belo Horizonte e em Confins, na Região Metropolitana, durante jogos da Olimpíada no Mineirão. Entre esta quarta-feira (3) e 20 de agosto, a capital mineira vai sediar dez partidas do Torneio Olímpico de Futebol.
O uso de drones ficará proibido no entorno do estádio, do Aeroporto da Pampulha, e do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. A restrição valerá entre uma horas antes do início do jogo e cerca de uma hora depois da partida.
FAB restringe voos no espaço aéreo de Brasília para jogos da Olimpíada
Voos no aeroporto JK serão mantidos; caças e helicópteros ficam `em alerta´. Drones, asa-deltas, balões e voos de treino ficam proibidos durante partidas.
A Força Aérea Brasílieira (FAB) informou nesta terça-feira (2) que definirá "zonas de exclusão" no espaço aéreo de Brasília durante os Jogos Olímpicos, nos dias em que houver jogos no estádio Mané Garrincha. Na próxima quinta, a movimentação aérea será restrita e monitorada entre 14h e 19h, por exemplo.
Os detalhes serão apresentados em entrevista coletiva nesta quarta (3). Na tarde de quinta, qualquer voo que pretenda cruzar o céu do Plano Piloto, do Sudoeste, do SIA e de áreas do Lago Sul e do Lago Norte terá que ser comunicado e autorizado pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra).
Segundo a FAB, a operação do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek não será alterada nesse período. Em compensação, voos de treinamento, instrução e turístico serão proibidos em todo o DF e no Entorno.
A regra também impede a operação de paraquedas, parapentes, balões, dirigíveis, ultraleves, aeronaves experimentais, asas-deltas, aeromodelos e drones. O mesmo tipo de restrição será adotado nas outras subsedes que recebem futebol masculino e feminino na quinta – Manaus (AM), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP).
Sempre que o espaço aéreo estiver restrito ou fechado, aviões de caça e helicópteros ficarão em alerta. As aeronaves poderão interceptar qualquer voo que desrespeite as normas e coloque em risco a segurança dos Jogos.
No Rio de Janeiro, sede principal da competição, as restrições são ainda maiores. De acordo com a FAB, o tráfego aéreo será monitorado de modo ininterrupto entre os dias 3 e 22.
Natal vence disputa para sediar hub dos Correios e distribuirá cargas e encomendas do Nordeste
Fernando Castilho
O Governo do Rio Grande do Norte anunciou nesta segunda-feira que os Correios e a Inframerica (empresa que administra o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante) decidiriam escolher o estado para instalação do Centro Internacional dos Correios (CEINT).
O “Hub dos Correios” no terminal potiguar será o 1º do Nordeste e o 4º instalado no Brasil, somando-se aos existentes no Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. O investimento será feito pela Inframerica e a previsão de entrega das obras será em 2017.
O Terminal potiguar foi escolhido por que encurtará distâncias e agilizará a entrega de cargas para todo o país. Segundo os Correios, com a nova estrutura poderão ser processados aproximadamente 40 mil encomendas por dia.
O CEINT será construído pela Inframerica no modelo build to suit, ou seja, pensado juntamente com os Correios para proporcionar a estrutura necessária para o trabalho, e será alugado para a empresa em contratos com duração de 15 anos, podendo ser prorrogado por mais cinco anos.
A conquista do Hub dos Correios” no terminal potiguar revela que ao contrário do que Ceará e Pernambuco pensam o estado é um páreo fortíssimo para o caso da conquista de um hub da LATAM.
O Hub dos Correios será como o terminal potiguar um projeto privado negociado entre duas empresas privadas que define o valor do investimento e sua entrada em operação.
Isso quer dizer que a Inframerica usando o mesmo modelo de build to suit poderá também construir o terminal para uma companhia como a LATAM.
É bem diferente do caso de Pernambuco que depende a Infraero que poderia fazer o edifício no terreno da antiga Base Aérea do Recife com investimento estatal e do Ceará que depende da conclusão do processo de privatização do terminal.
Aeronáutica é contra unificação na Previdência
O comandante da Aeronáutica disse não concordar com a proposta do Planalto de criar um regime único de Previdência que incluiria civis e militares no mesmo sistema
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Rossatto, afirmou não concordar com a ideia proposta pelo Palácio do Planalto de criar um regime único de Previdência Social, que incluiria civis e militares no mesmo sistema. "Não há necessidade disso (unificar). Temos soluções muito mais eficientes e simples, que passam pela reestruturação administrativa e operacional, que já está em curso, como a substituição de oficiais permanentes por temporários, que vai reduzir, por exemplo, o efetivo da Força Aérea em 25% até 2035", disse o brigadeiro à reportagem, ao lembrar que os militares têm atividades completamente diferenciadas.
Outra medida em execução para reduzir despesas é a substituição de serviços de manutenção que eram executados por pessoal da Força Aérea Brasileira (FAB) por empresas especializadas.
"Não temos FGTS, não podemos fazer greve, não recebemos adicional de periculosidade, apesar de muitas de nossas funções serem de risco, somos compulsoriamente transferidos para os mais distantes locais do País, sem direito a questionamentos, não temos jornada de oito horas e fazemos qualquer coisa a qualquer momento do dia ou da noite. Não recebemos adicional noturno ou hora extra, não podemos nos sindicalizar ou ter filiação partidária, entre outras coisas", listou o brigadeiro. "Não estamos reivindicando isso", explicou, ao salientar que "a missão do militar inclui até morrer pelo País e ele não pode dizer que não quer fazer tal coisa, porque é perigoso". Mas emendou: "No entanto, essas diferenças têm de ser consideradas"
"Não temos FGTS, não podemos fazer greve, não recebemos adicional de periculosidade, apesar de muitas de nossas funções serem de risco, somos compulsoriamente transferidos para os mais distantes locais do País, sem direito a questionamentos, não temos jornada de oito horas e fazemos qualquer coisa a qualquer momento do dia ou da noite. Não recebemos adicional noturno ou hora extra, não podemos nos sindicalizar ou ter filiação partidária, entre outras coisas", listou o brigadeiro. "Não estamos reivindicando isso", explicou, ao salientar que "a missão do militar inclui até morrer pelo País e ele não pode dizer que não quer fazer tal coisa, porque é perigoso". Mas emendou: "No entanto, essas diferenças têm de ser consideradas"
Perdas
Ele lembrou que, em 2001, os militares perderam benefícios como o auxílio-moradia. Um benefício muito questionado, as pensões pagas aos filhos de militares, foi eliminado naquela época para os novos ingressantes no quadro. Quem tem direito a essa pensão, diz, o faz com base em direito adquirido. Ele fez questão de destacar ainda que os militares "pagaram e continuam pagando a vida inteira por isso, descontando em seus contracheques".
Ele lembrou que, em 2001, os militares perderam benefícios como o auxílio-moradia. Um benefício muito questionado, as pensões pagas aos filhos de militares, foi eliminado naquela época para os novos ingressantes no quadro. Quem tem direito a essa pensão, diz, o faz com base em direito adquirido. Ele fez questão de destacar ainda que os militares "pagaram e continuam pagando a vida inteira por isso, descontando em seus contracheques".
Segundo o comandante, a redução dos benefícios aos militares em 2001 representou uma perda de 25% do salário da categoria. Citou também que o militar não se aposenta, mas vai para a reserva e pode ser convocado a qualquer momento, durante um longo período, o que não acontece com outras categorias - onde, quando o trabalhador se aposenta, acaba totalmente o vínculo.
De acordo com o brigadeiro, com medidas como a substituição do pessoal efetivo por temporário e a entrada de empresas na manutenção das aeronaves, "o aspecto de custo será muito reduzido e irá superar o que querem economizar". Para ele, a FAB, que já colocou essas medidas em prática, caminha para ter "uma estrutura muito mais enxuta e capaz". O brigadeiro lembrou que esse "modelo de otimização de recursos" já foi feito no Canadá, na França e na Inglaterra e continua sendo feito e aprimorado nesses países.
O comandante disse ainda que o corte de despesas na Aeronáutica passa também pela "grande diminuição da atividade-meio" e da introdução do que chamou de "capacidade de operação desdobrada", que significa o fortalecimento de algumas bases aéreas, como Anápolis e Natal, com redução de atividades de outras, como Fortaleza, Recife, Santos e Florianópolis. Essas últimas passarão de mil para 200 funcionários, já a partir do ano que vem.
"Essas mudanças não são por causa da Previdência, mas porque estamos sempre buscando colaborar com a redução de despesas", declarou. Ele estima que reduzirá as despesas discricionárias pela metade, em cinco anos, de R$ 2 bilhões em 2015 para R$ 1 bilhão em 2020. Hoje, 66% dos recursos da força, que são da ordem de R$ 6 bilhões, se destinam a pessoal. Outros 13% são para custeio, 17% para investimento e o restante para pagamento de dívidas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Aeronáutica é contra proposta de unificação da Previdência
Para brigadeiro, militares têm regras diferentes das outras categorias e há soluções mais simples e eficientes para os cortes de custos
Da Redação
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Rossatto, afirmou não concordar com a ideia proposta pelo Palácio do Planalto de criar um regime único de Previdência Social, que incluiria civis e militares no mesmo sistema. “Não há necessidade disso (unificar). Temos soluções muito mais eficientes e simples, que passam pela reestruturação administrativa e operacional, que já está em curso, como a substituição de oficiais permanentes por temporários, que vai reduzir, por exemplo, o efetivo da Força Aérea em 25% até 2035”, disse o brigadeiro à reportagem, ao lembrar que os militares têm atividades completamente diferenciadas.
Outra medida em execução para reduzir despesas é a substituição de serviços de manutenção que eram executados por pessoal da Força Aérea Brasileira (FAB) por empresas especializadas.
“Não temos FGTS, não podemos fazer greve, não recebemos adicional de periculosidade, apesar de muitas de nossas funções serem de risco, somos compulsoriamente transferidos para os mais distantes locais do país, sem direito a questionamentos, não temos jornada de oito horas e fazemos qualquer coisa a qualquer momento do dia ou da noite. Não recebemos adicional noturno ou hora extra, não podemos nos sindicalizar ou ter filiação partidária, entre outras coisas”, listou o brigadeiro. “Não estamos reivindicando isso”, explicou, ao salientar que “a missão do militar inclui até morrer pelo país e ele não pode dizer que não quer fazer tal coisa porque é perigoso”. Mas emendou: “No entanto, essas diferenças têm de ser consideradas”.
Perdas
Perdas
Ele lembrou que, em 2001, os militares perderam benefícios como o auxílio-moradia. Um benefício muito questionado, as pensões pagas aos filhos de militares, foi eliminado naquela época para os novos ingressantes no quadro. Quem tem direito a essa pensão, diz, o faz com base em direito adquirido. Ele fez questão de destacar ainda que os militares “pagaram e continuam pagando a vida inteira por isso, descontando em seus contracheques”.
Segundo o comandante, a redução dos benefícios aos militares em 2001 representou uma perda de 25% do salário da categoria. Citou também que o militar não se aposenta, mas vai para a reserva e pode ser convocado a qualquer momento, durante um longo período, o que não acontece com outras categorias – onde, quando o trabalhador se aposenta, acaba totalmente o vínculo.
De acordo com o brigadeiro, com medidas como a substituição do pessoal efetivo por temporário e a entrada de empresas na manutenção das aeronaves, “o aspecto de custo será muito reduzido e irá superar o que querem economizar”. Para ele, a FAB, que já colocou essas medidas em prática, caminha para ter “uma estrutura muito mais enxuta e capaz”. O brigadeiro lembrou que esse “modelo de otimização de recursos” já foi feito no Canadá, na França e na Inglaterra e continua sendo feito e aprimorado nesses países.
O comandante disse ainda que o corte de despesas na Aeronáutica passa também pela “grande diminuição da atividade-meio” e da introdução do que chamou de “capacidade de operação desdobrada”, que significa o fortalecimento de algumas bases aéreas, como Anápolis e Natal, com redução de atividades de outras, como Fortaleza, Recife, Santos e Florianópolis. Essas últimas passarão de mil para 200 funcionários, já a partir do ano que vem.
“Essas mudanças não são por causa da Previdência, mas porque estamos sempre buscando colaborar com a redução de despesas”, declarou. Ele estima que reduzirá as despesas discricionárias pela metade, em cinco anos, de 2 bilhões de reais em 2015 para 1 bilhão de reais em 2020. Hoje, 66% dos recursos da força, que são da ordem de 6 bilhões de reais, se destinam a pessoal. Outros 13% são para custeio, 17% para investimento e o restante para pagamento de dívidas.
(Com Estadão Conteúdo)
Jogos: Forças Armadas vão cuidar do Corcovado e do Pão de Açúcar
Agência Brasileira de Inteligência constatou pontos vulneráveis nos pontos turísticos
Por Antônio Werneck
RIO - Dois dos principais pontos turísticos do Rio, o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, receberão, a partir da manhã desta terça-feira, um reforço na segurança com militares das Forças Armadas. A decisão foi tomada na tarde de ontem pelo comando da Coordenação Geral de Defesa de Área do Rio, responsável pela segurança dos Jogos Olímpicos. Com a medida, o grupo se antecipou a um pedido formal que deverá ser encaminhado, nos próximos dias, pelo governador em exercício Francisco Dornelles ao presidente interino Michel Temer. O esquema de segurança inclui o Morro do Corcovado e o bondinho do Pão de Açúcar.
Os detalhes da nova operação das Forças Armadas e o total de homens a serem empregados vão ser conhecidos hoje, numa reunião no Comando Militar do Leste que terá a presença dos ministros da Defesa, Raul Jungmann; da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes; e do Gabinete Institucional, Sérgio Etchegoyen. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, embora também seja aguardado, não confirmou sua participação. A partir desta semana, os quatro ministros devem transferir seus gabinetes de Brasília para o Rio.
A ideia é fazer um adendo à Garantia da Lei e da Ordem (GLO) — dispositivo previsto na Constituição —, assinada há três meses pelo governador do Rio e pelo presidente da República, que levou militares das Forças Armadas para o patrulhamento de ruas na Zona Sul, no Centro, no Maracanã, em Deodoro, na Barra da Tijuca, de vias expressas, de sete estações de trens e do Aeroporto Internacional Tom Jobim. Essas ações não estavam previstas no planejamento inicial da segurança da Olimpíada.
Os governos estadual e federal receberam avaliações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) apontando pontos vulneráveis na segurança do Cristo e do bondinho do Pão de Açúcar. Decidiu-se então reforçar a vigilância nos dois pontos turísticos, para não se expor ao risco de um ataque terrorista.
A ação tem amparo na lei, que delega às Forças Armadas a “proteção daquelas estruturas que tenham ingerência direta para a realização dos eventos esportivos ou que, caso sofram algum tipo de ação, possam prejudicar a imagem do país, dos Jogos ou atingir a transmissão de imagens e dados (usinas hidrelétricas, subestações de energia elétrica, sítios de antenas de telefonia celular)”.
Equipes do Exército — que já estão cuidando do policiamento no Maracanã — ficarão responsáveis pelos acessos ao Morro do Corcovado e reforçarão o policiamento no Cristo Redentor. Já fuzileiros navais vão cuidar dos acessos ao bondinho e patrulharão o Pão de Açúcar.
A GLO delega às Forças Armadas poder de polícia em determinadas regiões do país, desde que haja autorização do presidente da República. No Rio, a iniciativa já foi usada durante as ocupações dos complexos da Penha, do Alemão e da Maré. Uma vez assinada a GLO, a região passa ao comando dos militares.
A operação de segurança para a Olimpíada e a Paralimpíada, que deve contar agora com cerca de 88 mil agentes, está sendo considerada a maior e mais complexa da história do país. Serão 47 mil homens das forças de segurança (integrantes das polícias Civil, Militar e Federal, da Força Nacional e da Defesa Civil) e 41 mil das Forças Armadas.
Militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica já estão patrulhando também as outras cidades onde acontecerão partidas de futebol durante a Olimpíada: São Paulo, Brasília, Salvador, Manaus e Belo Horizonte.
Reforma acabará com a Fórmula 85/95 no cálculo da aposentadoria
Proposta em estudo para mudar regras do INSS foi apresentada ao presidente interino Michel Temer
Rio - Os trabalhadores que completaram as regras previstas na Fórmula 85/95 para se aposentar — que soma idade com tempo de contribuição e aumenta em até R$1 mil o benefício — devem entrar no pedido de concessão o quanto antes, alerta Adriane Bramante, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP).
O fim da fórmula está entre as propostas estudadas pelo governo para a reforma da Previdência. A mudança consta na primeira versão de um estudo intitulado “Mudar para preservar” apresentado pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, ao presidente interino Michel Temer (PMDB). A Fórmula 85/95, em vigor desde o ano passado, estabelece que, quando a soma da idade e do tempo de contribuição atingir 85 pontos (mulheres) e 95 (homens), a aposentadoria é integral.
Conforme o documento, as mudanças mais drásticas que serão propostas vão atingir o trabalhador com até 50 anos de idade, tanto na iniciativa privada quanto do setor público. Acima desta faixa etária haverá “pedágio” para quem quiser se aposentar, a chamada regra de transição. Segundo Padilha, pode ser de 15 anos e prevê período adicional de trabalho de 40% a 50% do tempo que falta para que se tenha direito ao benefício.
A ideia, de acordo com a cartilha, é que a idade mínima para requerer a aposentadoria seja de 65 anos, no caso de homens, e de 62 para mulheres. “Talvez não unifiquemos o sistema, mas vamos unificar as regras”, disse o ministro, em relação aos setores privados e públicos. “O problema é que o buraco é muito grande. Agora, é fazer ou fazer”, alertou.
Cálculos do governo indicam que o rombo na Previdência este ano será de R$ 146 bilhões e R$ 180 bilhões em 2017. Diante de tantas incertezas Adriane Bramante orienta o trabalhador a contar o tempo de serviço e analisar as possibilidades para pedir a aposentadoria. “Não temos certeza de mais nada”, diz. “O trabalhador deve estar com os documentos em ordem para poder decidir qual a melhor opção”.
Transição deve durar 15 anos
A regra de transição para implementar as mudanças na Previdência prevista na cartilha “Mudar para preservar” deve durar 15 anos, segundo informou o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha. A norma servirá para igualar a idade mínima de aposentadoria entre homens e mulheres. Os militares das Forças Armadas também terão que cumprir a idade mínima de 65 anos. O governo ainda avalia como ficará a pensão das filhas dos militares.
Padilha disse ainda que o governo pretende mexer nos benefícios de pensão por morte de todos os segurados (do INSS e servidores públicos). O valor cairá para 60%, mais 10% por dependente, chegando no limite de 100%. Benefícios assistenciais pagos a idosos e deficientes da baixa renda também serão reduzidos. O valor do auxílio será revisto. Neste caso, as mudanças serão restritas a novos beneficiários.
Sem verba, 60% da Frota da FAB está no chão
Os cortes no orçamento impostos pela equipe econômica obrigaram a Força Aérea Brasileira (FAB) a deixar mais da metade da sua frota de aviões no chão. Hoje, dos 600 aviões que a Aeronáutica dispõe, apenas 250 estão prontos para emprego, ou seja, 41%. Outro problema é a disponibilidade de recursos para a Força Aérea voar. Em 2016, os pilotos voarão menos do que 100 mil horas, quase 35% menos que o mínimo necessário para manter a operacionalidade da FAB, que seria 150 mil horas/ano. Em 2015, a cota já havia caído para 130 mil horas.
De acordo com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Rossatto, a valorização do real frente ao dólar e o aumento do preço do querosene de aviação foram dois fatores que "afetaram tremendamente" o orçamento da FAB. Essa redução, disse, tem reflexos diretos no treinamento dos pilotos, no apoio que a Aeronáutica dá ao Exército e à Marinha, no suporte às atividades dos governantes, seja no transporte de autoridades, de órgãos e até no atendimento aos índios.
Tráfego aéreo
O comandante advertiu ainda que os cortes no orçamento vêm afetando até mesmo o sistema de controle do tráfego aéreo do País. Uma das medidas já adotadas foi a suspensão, por economia, de funcionamento de cinco radares meteorológicos. Segundo ele, a médio prazo, isso pode afetar o sistema, que terá de deixar de investir em modernização de equipamentos. O brigadeiro Rossatto lembrou que, quando o presidente em exercício Michel Temer assumiu, houve descontingenciamento. "Mas ainda estamos com recursos abaixo do que precisamos para capacitação de pessoal e modernização de equipamentos", disse.
Rossatto disse que a FAB vai procurar o Tribunal de Contas da União (TCU) para pedir que o órgão volte a fazer a ressalva que proíbe contingenciamentos nesse setor, pela sua importância estratégica.
Segundo Rossatto, a FAB é responsável por 22 milhões de quilômetros quadrados de tráfego aéreo, sendo 10 milhões do Atlântico Sul, que são responsabilidade do Brasil. Em 2015, a FAB gastou R$ 358,35 por quilômetro quadrado, o que significa um gasto de menos de R$ 1 por quilômetro quadrado por dia.
Para os Jogos Olímpicos no Rio, no entanto, o brigadeiro afirmou que não haverá qualquer tipo de problema no tráfego aéreo em decorrência desses cortes orçamentários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Espaço aéreo de Brasília será fechado durante jogos da Olimpíada
Aviões de caça e helicópteros estarão de alerta para interceptarem qualquer aeronave que desrespeitar as regras impostas para a segurança das partidas de futebol na cidade
Renato Alves Com Informações Da Fab
O espaço aéreo de Brasília estará fechado entre 14h e 19h da próxima quinta-feira (4), em função das partidas de futebol válidas pela Olimpíada. Um dia antes da abertura oficial da Rio-2016, o Estádio Nacional Mané Garrincha receberá dois jogos de seleções masculinas: Iraque x Dinamarca e Brasil x África do Sul.
Sobre todo o Plano Piloto, Sudoeste, SIA e partes do Lago Sul e do Lago Norte só serão permitidos voos autorizados pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), da Força Aérea Brasileira (FAB). Aviões de caça e helicópteros estarão de alerta para interceptarem qualquer aeronave que desrespeitar as regras impostas para a segurança dos jogos de futebol na cidade.
Restrições
A operação do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck será normal. Contudo, em uma área que abrange todo o Distrito Federal e Entorno, estarão proibidos voos de treinamento, instrução e turísticos. Também estarão proibidas operações de paraquedas, parapentes, balões, dirigíveis, ultraleves, aeronaves experimentais, asas-deltas, aeromodelos e aeronaves remotamente pilotadas, conhecidas como drones.
Medidas semelhantes serão adotadas em Manaus (AM), Salvador (BA), Belo Horizonte (BH) e São Paulo (SP), cidades onde também ocorrerão partidas de futebol masculino e feminino. No Rio de Janeiro as restrições no tráfego aéreo serão maiores, de 3 a 22 de agosto, de forma ininterrupta.
Relator diz que novo Código da Aeronáutica não pode ser mais um entrave ao setor
Por Agência Senado
O relator da Comissão Especial que elabora a atualização do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), senador José Maranhão (PMDB-PB), defendeu nesta terça-feira (2) que o texto a ser aprovado pelo colegiado não repita o que no seu entender foi um "erro grosseiro" cometido pelo Congresso Nacional, ao empoderar demais a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e outras agências que cuidam do setor.
A declaração foi feita durante reunião do colegiado, que exibiu um depoimento gravado especialmente aos senadores pelo ex-presidente da Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica), Ozires Silva. Ozires criticou fortemente o anteprojeto apresentado pela Comissão de Especialistas, agora trabalhado por Maranhão (PLS 258/2016), que qualificou de "muito restritivo" e fruto das mesmas visões ideológicas que levaram à aprovação de leis que tem causado uma "forte crise" na aviação nacional.
Aviação experimental
A reunião desta terça-feira debateu a aviação experimental e o aerodesporto, que no entender da maioria dos participantes também teriam suas atuações "tolhidas" no anteprojeto. Um dos participantes da audiência, Kleber Rangel, representante da Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves do Nordeste, também criticou fortemente a ANAC. Para ele, a agência reguladora é formada por "academicistas que não entendem nada de aviação", e que chegou a escutar de um ex-diretor do órgão, Claudio Passos, que a aviação experimental seria "coisa do capeta".
Para o vice-presidente da Comissão, senador Pedro Chaves (PSC-MS), o grande desafio do colegiado será aliar a segurança aos usuários sem prejudicar a capacidade de inovação que possui estes setores. Outro participante da audiência, Luís Cláudio Gonçalves, diretor da Associação Brasileira de Fabricantes de Aeronaves Leves (Abrafal), também lembrou que a própria aviação comercial precisa de uma aviação experimental forte.
— Não existe atividade aeronáutica que não comece pela experimental, e com forte apoio governamental. Reprimir a aviação experimental é a mesma coisa que acabar com nossas indústrias e desenvolvimento, esperando o desenvolvimento de outros países. Aliás, já estamos bem atrasados — disse Gonçalves.
Aerodesporto
Em defesa do aerodesporto, esteve presente à audiência Marina Kalousdian, presidente da Comissão do Aerodesporto Brasileiro (CAB). Ela também reclamou que o anteprojeto apresentado pela Comissão de Especialistas na prática "acaba com a livre iniciativa no setor". Por isso ela espera que o Senado opte por uma visão "mais liberal" no que tange à sua área.
— Geramos milhares de empregos e a qualidade do aerodesporto brasileiro é reconhecida mundialmente. Precisamos de regras claras, inclusive para a organização de nossos eventos, algo que fica muito restringido na versão do anteprojeto — defendeu.
Também participou da audiência o presidente da Associação Brasileira de Vítimas da Aviação Geral e Experimental (Abravagex), Augusto Fonseca. Para ele, que perdeu um filho de 19 anos de idade durante um voo experimental, a legislação atual é "cheia de ilegalidades", e que autoridades da ANAC estariam cometendo crimes de improbidade administrativa ao criarem normas em desacordo a tratados internacionais assinados pelo Brasil, relativos à segurança nesses voos.
— Isso vai ter que ser resolvido na Justiça ou no Parlamento, e estamos prontos para o confronto. Existem excelentes indústrias no Brasil, mas a legislação atual infelizmente ainda dá espaço para a atuação de péssimas indústrias — finalizou Fonseca.
Estado Islâmico faz postagem em português, e EUA orientam Brasil
Simon Romero E Michael S. Schmidt
Preocupado com a possibilidade de ataques terroristas na Olimpíada do Rio de Janeiro, o governo do Brasil está trabalhando em estreita cooperação com agências policiais e os serviços de inteligência dos Estados Unidos a fim de identificar ameaças e evitar possíveis desastres nos Jogos.
A despeito de suas notórias batalhas contra o crime violento, o Brasil em geral tem sido poupado dos ousados ataques terroristas que abalaram boa parte do planeta nos últimos anos, e as autoridades brasileiras sempre minimizaram a vulnerabilidade do país a ameaças extremistas internas.
Mas os jihadistas estão apelando por desordem e violência nos Jogos, para reforçar a onda de ataques na Europa, Estados Unidos e outros lugares do planeta ao longo do ano passado, que inclui o massacre de 130 pessoas em Paris e ataques por terroristas agindo sozinhos, inspirados pelo Estado Islâmico (EI), e isso despertou sérios temores sobre as preparações de segurança do Brasil para a Olimpíada.
Agentes norte-americanos vêm treinando unidades brasileiras de combate ao terrorismo para enfrentar ataques químicos e biológicos. Estão ajudando a identificar alvos vulneráveis como restaurantes, casas noturnas e shopping centers, distantes dos bem guardados locais olímpicos. E estão trabalhando há muitos meses para treinar militares e policiais brasileiros durante grandes eventos esportivos norte-americanos, o que incluiu o Super Bowl, em fevereiro.
A cooperação reflete um notável degelo no relacionamento entre os dois países, depois da ira despertada em 2013 quanto à espionagem dos Estados Unidos contra líderes políticos brasileiros, por meio de escutas da Agência Nacional de Segurança (NSA). Essa mudança ficou clara no mês passado, quanto investigadores brasileiros revelaram que o Serviço Federal de Investigações (FBI) norte-americano os havia ajudado a identificar e rastrear diversos dos 10 homens detidos por suspeita de planejarem ataques, em nome de um grupo militante islâmico brasileiro chamado Defensores da Sharia.
"Os norte-americanos estão desempenhando papel crucial em nos alertar quanto a áreas que precisamos examinar", disse Rafael Brum Miron, procurador da Justiça em Curitiba. "Não sei de onde o FBI obteve suas informações, mas elas provaram ser uma pista muito valiosa".
É comum que haja medo de terrorismo, antes de qualquer Olimpíada. Mas a frequência dos ataques recentes em todo o mundo — e a relativa inexperiência do Brasil no combate ao terrorismo — resultaram em uma sensação de urgência no Rio.
Por semanas, o Estado Islâmico vem traduzindo suas peças de propaganda mais importantes para o português, e alardeando que precisa de pessoas que falem português. Analistas temem que isso represente uma tentativa de recrutar pessoal para a criação de uma rede no Brasil, a fim de realizar ataques durante a Olimpíada.
Os veículos jihadistas vêm reforçando seus apelos por ataques. Em 19 de julho, o "Inspirando os Crentes!", um canal do Telegram, um app de comunicação telefônica cifrada, afirmou que "lobos solitários de todo o planeta podem se deslocar para o Brasil agora. Vistos e ingressos e viagens ao Brasil serão bem fáceis de obter in sha Allah".
O canal em seguida ofereceu 17 sugestões para ataques a sítios olímpicos, e mencionou os visitantes norte-americanos, britânicos, franceses e israelenses como alvos. Apontou que atacantes poderiam despejar "venenos ou remédios" em comida e bebidas, ou usar "drones [aeronaves de pilotagem remota] de brinquedo transportando pequenos explosivos", de acordo com o SITE Intelligence Group, que monitora os canais de comunicação dos jihadistas.
O mesmo canal já havia sugerido que atacantes se inspirassem no massacre de atletas israelenses cometido durante a Olimpíada de Munique, em 1972.
Mensagens como essas surgem depois da fundação de um novo grupo no Brasil, que se declara composto por brasileiros e declarou lealdade a Abu Bakr al-Baghdadi, o líder do EI.
Cerca de 18 meses atrás, o Serviço de Segurança Diplomática do Departamento de Estado norte-americano, que assume a liderança nos esforços de proteção a atletas norte-americanos fora do país, expandiu sua presença no Rio a fim de começar a se preparar para os Jogos. Os brasileiros já sediaram grandes eventos esportivos internacionais, no passado recente, entre os quais a Copa do Mundo de 2014. Ainda assim, o que o serviço norte-americano encontrou inicialmente foi um pouco perturbador, já que identificou rapidamente diversos pontos fracos na segurança brasileira, de acordo com autoridades norte-americanas de primeiro escalão.
Os brasileiros pareciam contar com pouco treinamento para enfrentar ataques envolvendo materiais biológicos ou radiativos. As operações brasileiras de combate ao terrorismo também pareciam carentes de pessoal, e os especialistas em segurança argumentavam que as leis aplicáveis à detenção e processo de suspeitos de terrorismo eram brandas demais.
Os Estados Unidos ofereceram treinamento aos brasileiros, que se mostraram mais abertos a assistência norte-americana do que recentes anfitriões olímpicos como a Rússia e a China. Dezenas de autoridades, policiais e militares brasileiros viajaram aos Estados Unidos. Diversos deles participaram de eventos como o Super Bowl e o torneio United States Open de golfe, a fim de observar de que maneira os Estados Unidos administram a segurança em competições esportivas tão visadas.
Ainda assim, alguns funcionários do governo norte-americano se preocuparam com a possibilidade de que o Brasil não estivesse encarando a ameaça com a seriedade devida. Um dos pilares da política externa brasileira é tentar não tomar partido em conflitos estrangeiros, entre os quais os do Oriente Médio. Alguns líderes políticos brasileiros afirmam que agir dessa forma pode fazer do Brasil um alvo para os grupos militantes islâmicos.
Mas as avaliações quanto à vulnerabilidade começaram a mudar no final do ano passado, disseram funcionários do governo norte-americano e analistas de segurança brasileiros, enquanto o EI continuava a demonstrar sua capacidade de executar e inspirar ataques em diferentes partes do planeta.
"A mudança na natureza dos ataques em todo o mundo e a percepção de que o Brasil está vulnerável, com a aproximação da Olimpíada, vêm forçando o governo a reconsiderar sua abordagem", disse Marcos Ferreira, acadêmico da Universidade Federal da Paraíba, que pesquisa o terrorismo na América do Sul.
Em março, a presidente Dilma Rousseff assinou uma lei de combate ao terrorismo que ampliava a autoridade do governo para deter e encarcerar pessoas suspeitas de planejar ataques. Grupos de defesa dos direitos humanos criticaram a lei por ser demasiadamente ampla, mas Rousseff, esquerdista que foi encarcerada quando jovem por participar de um movimento guerrilheiro de resistência à ditadura militar, assinou a lei a despeito de temores de que pudesse ser usada para violar as liberdades civis.
"Existe uma conscientização crescente no Brasil sobre a ameaça do terrorismo, e estamos satisfeitos com a aprovação de uma nova lei brasileira de combate ao terrorismo, em março", disse Liliana Ayalde, a embaixadora dos Estados Unidos ao Brasil. "A lei abriu novos canais de cooperação entre nossos dois governos".
A aprovação da lei —e a troca ampliada de informações entre as autoridades brasileiras e as dos Estados Unidos — surgiram em um momento de tumulto político no Brasil. Rousseff, que enfrenta julgamento em um processo de impeachment, estava tentando se defender dos esforços dos opositores para derrubá-la. Seu vice-presidente, Michel Temer, emergiu vitorioso dessa disputa pelo poder. Como presidente interino, ele agora está esperando para ver se o Senado tira Rousseff do poder definitivamente, em um julgamento de impeachment por acusações de manipulação orçamentária.
Mas o tumulto político não parece ter afetado os preparativos brasileiros para enfrentar as ameaças quanto aos Jogos Olímpicos. Autoridades dos dois países vêm mantendo contato e disseram que esse diálogo continua, a despeito das mudanças nos escalões mais altos do governo brasileiro.
O Brasil também reforçou sua cooperação de segurança com outros países, especialmente a França, que enviou unidades policiais de elite para treinar suas contrapartes brasileiras na proteção a aeroportos e sistemas ferroviários. Essa colaboração não escapou à atenção do EI, cujas recentes missivas em português apontavam para o fato de que a polícia francesa havia sido incapaz de evitar ataques em seu próprio país.
Os Estados Unidos vêm tentando manter um perfil discreto quanto às operações de combate ao terrorismo na Olimpíada, para evitar que elas sejam vistas como intrusão em um país abalado por um escândalo de espionagem causado pela monitoração da NSA às comunicações dos principais líderes brasileiros.
Mas a cooperação entre os dois países se tornou ainda mais aparente no mês passado, quando as autoridades brasileiras anunciaram a detenção dos 10 homens dos Defensores da Sharia. Os suspeitos, todos cidadãos brasileiros, têm perfil semelhante ao de dezenas de pessoas detidas nos Estados Unidos.
Mas as detenções resultaram em debate no Brasil sobre o possível abuso de autoridade pelo governo ao decretar as prisões. Os detidos estão sendo mantidos em uma prisão de máxima segurança.
"Eles podem ser simpatizantes, mas não são terroristas", disse Ahmad al-Khatib, 49, líder muçulmano sunita em São Paulo e fundador de um grupo assistencial que ensina árabe e ajuda refugiados sírios. Dois dos suspeitos, Antonio Andrade dos Santos e Vitor Barbosa Magalhães, ambos os quais se converteram recentemente ao islamismo, trabalhavam na organização de Khatib.
"Estou certo de que jamais tiveram a intenção de fazer terrorismo no Brasil", ele disse.
Alexandre de Moraes, o ministro da Justiça brasileiro, admitiu publicamente que os suspeitos não eram parte de uma célula terrorista clássica, envolvida em um complô sofisticado para atacar um alvo importante como um avião ou estádio, e os descreveu como "amadores".
O juiz federal que comanda o caso questionou até que os suspeitos mereçam a classificação de terroristas.
Militares ocupam pontos turísticos a partir desta terça
Marco Antônio Martins
Começou nesta manhã de terça (2), a presença das Forças Armadas no Cristo Redentor e no Pão de Açúcar, ambos na zona sul do Rio.
A ida dos militares para estes pontos, ampliando as funções estabelecidas anteriormente em decreto do presidente interino da República, Michel Temer, atende pedido do secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame.
Tanto o Cristo Redentor como o Pão de Açúcar eram vistos como vulneráveis a ações terroristas pelos responsáveis pela segurança da Olimpíada.
No início do ano, a polícia chegou a prender quatro estrangeiros, logo depois liberados, que escalaram a estátua até o seu topo.
Nesta terça, a rádio Bandnews noticiou a existência de um cemitério clandestino na mata junto ao acesso ao Cristo Redentor.
No planejamento inicial, a Polícia Militar cuidaria da segurança desses locais. O pedido de Beltrame mudou isso.
À Folha apurou ainda que há o temor de servidores da secretaria de que policiais que aderiram ao programa de trabalhar na Olimpíada durante a folga não compareçam ao plantão. Por isso, o pedido de uso dos militares.
O decreto chamado de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) já prevê a presença de militares exercendo o poder de polícia em vias expressas, em sete estações de trem nas zonas norte e oeste e na orla do Rio, de São Conrado, na zona sul, a zona portuária, no Centro do Rio.
Aeronáutica é contra unificação na Previdência
Estadão Conteúdo
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Rossatto, afirmou não concordar com a ideia proposta pelo Palácio do Planalto de criar um regime único de Previdência Social, que incluiria civis e militares no mesmo sistema. "Não há necessidade disso (unificar). Temos soluções muito mais eficientes e simples, que passam pela reestruturação administrativa e operacional, que já está em curso, como a substituição de oficiais permanentes por temporários, que vai reduzir, por exemplo, o efetivo da Força Aérea em 25% até 2035", disse o brigadeiro à reportagem, ao lembrar que os militares têm atividades completamente diferenciadas.
Outra medida em execução para reduzir despesas é a substituição de serviços de manutenção que eram executados por pessoal da Força Aérea Brasileira (FAB) por empresas especializadas.
"Não temos FGTS, não podemos fazer greve, não recebemos adicional de periculosidade, apesar de muitas de nossas funções serem de risco, somos compulsoriamente transferidos para os mais distantes locais do País, sem direito a questionamentos, não temos jornada de oito horas e fazemos qualquer coisa a qualquer momento do dia ou da noite. Não recebemos adicional noturno ou hora extra, não podemos nos sindicalizar ou ter filiação partidária, entre outras coisas", listou o brigadeiro. "Não estamos reivindicando isso", explicou, ao salientar que "a missão do militar inclui até morrer pelo País e ele não pode dizer que não quer fazer tal coisa, porque é perigoso". Mas emendou: "No entanto, essas diferenças têm de ser consideradas".
Perdas
Ele lembrou que, em 2001, os militares perderam benefícios como o auxílio-moradia. Um benefício muito questionado, as pensões pagas aos filhos de militares, foi eliminado naquela época para os novos ingressantes no quadro. Quem tem direito a essa pensão, diz, o faz com base em direito adquirido. Ele fez questão de destacar ainda que os militares "pagaram e continuam pagando a vida inteira por isso, descontando em seus contracheques".
Segundo o comandante, a redução dos benefícios aos militares em 2001 representou uma perda de 25% do salário da categoria. Citou também que o militar não se aposenta, mas vai para a reserva e pode ser convocado a qualquer momento, durante um longo período, o que não acontece com outras categorias - onde, quando o trabalhador se aposenta, acaba totalmente o vínculo.
De acordo com o brigadeiro, com medidas como a substituição do pessoal efetivo por temporário e a entrada de empresas na manutenção das aeronaves, "o aspecto de custo será muito reduzido e irá superar o que querem economizar". Para ele, a FAB, que já colocou essas medidas em prática, caminha para ter "uma estrutura muito mais enxuta e capaz". O brigadeiro lembrou que esse "modelo de otimização de recursos" já foi feito no Canadá, na França e na Inglaterra e continua sendo feito e aprimorado nesses países.
O comandante disse ainda que o corte de despesas na Aeronáutica passa também pela "grande diminuição da atividade-meio" e da introdução do que chamou de "capacidade de operação desdobrada", que significa o fortalecimento de algumas bases aéreas, como Anápolis e Natal, com redução de atividades de outras, como Fortaleza, Recife, Santos e Florianópolis. Essas últimas passarão de mil para 200 funcionários, já a partir do ano que vem.
"Essas mudanças não são por causa da Previdência, mas porque estamos sempre buscando colaborar com a redução de despesas", declarou. Ele estima que reduzirá as despesas discricionárias pela metade, em cinco anos, de R$ 2 bilhões em 2015 para R$ 1 bilhão em 2020. Hoje, 66% dos recursos da força, que são da ordem de R$ 6 bilhões, se destinam a pessoal. Outros 13% são para custeio, 17% para investimento e o restante para pagamento de dívidas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Sem verba, 60% da Frota da FAB está no chão
Agência Estado
Brasília, 02 - Os cortes no orçamento impostos pela equipe econômica obrigaram a Força Aérea Brasileira (FAB) a deixar mais da metade da sua frota de aviões no chão. Hoje, dos 600 aviões que a Aeronáutica dispõe, apenas 250 estão prontos para emprego, ou seja, 41%. Outro problema é a disponibilidade de recursos para a Força Aérea voar. Em 2016, os pilotos voarão menos do que 100 mil horas, quase 35% menos que o mínimo necessário para manter a operacionalidade da FAB, que seria 150 mil horas/ano. Em 2015, a cota já havia caído para 130 mil horas.
De acordo com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Rossatto, a valorização do real frente ao dólar e o aumento do preço do querosene de aviação foram dois fatores que "afetaram tremendamente" o orçamento da FAB. Essa redução, disse, tem reflexos diretos no treinamento dos pilotos, no apoio que a Aeronáutica dá ao Exército e à Marinha, no suporte às atividades dos governantes, seja no transporte de autoridades, de órgãos e até no atendimento aos índios.
Tráfego aéreo
O comandante advertiu ainda que os cortes no orçamento vêm afetando até mesmo o sistema de controle do tráfego aéreo do País. Uma das medidas já adotadas foi a suspensão, por economia, de funcionamento de cinco radares meteorológicos. Segundo ele, a médio prazo, isso pode afetar o sistema, que terá de deixar de investir em modernização de equipamentos. O brigadeiro Rossatto lembrou que, quando o presidente em exercício Michel Temer assumiu, houve descontingenciamento. "Mas ainda estamos com recursos abaixo do que precisamos para capacitação de pessoal e modernização de equipamentos", disse.
Rossatto disse que a FAB vai procurar o Tribunal de Contas da União (TCU) para pedir que o órgão volte a fazer a ressalva que proíbe contingenciamentos nesse setor, pela sua importância estratégica.
Segundo Rossatto, a FAB é responsável por 22 milhões de quilômetros quadrados de tráfego aéreo, sendo 10 milhões do Atlântico Sul, que são responsabilidade do Brasil. Em 2015, a FAB gastou R$ 358,35 por quilômetro quadrado, o que significa um gasto de menos de R$ 1 por quilômetro quadrado por dia.
Para os Jogos Olímpicos no Rio, no entanto, o brigadeiro afirmou que não haverá qualquer tipo de problema no tráfego aéreo em decorrência desses cortes orçamentários. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.
De acordo com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Rossatto, a valorização do real frente ao dólar e o aumento do preço do querosene de aviação foram dois fatores que "afetaram tremendamente" o orçamento da FAB. Essa redução, disse, tem reflexos diretos no treinamento dos pilotos, no apoio que a Aeronáutica dá ao Exército e à Marinha, no suporte às atividades dos governantes, seja no transporte de autoridades, de órgãos e até no atendimento aos índios.
Tráfego aéreo
O comandante advertiu ainda que os cortes no orçamento vêm afetando até mesmo o sistema de controle do tráfego aéreo do País. Uma das medidas já adotadas foi a suspensão, por economia, de funcionamento de cinco radares meteorológicos. Segundo ele, a médio prazo, isso pode afetar o sistema, que terá de deixar de investir em modernização de equipamentos. O brigadeiro Rossatto lembrou que, quando o presidente em exercício Michel Temer assumiu, houve descontingenciamento. "Mas ainda estamos com recursos abaixo do que precisamos para capacitação de pessoal e modernização de equipamentos", disse.
Rossatto disse que a FAB vai procurar o Tribunal de Contas da União (TCU) para pedir que o órgão volte a fazer a ressalva que proíbe contingenciamentos nesse setor, pela sua importância estratégica.
Segundo Rossatto, a FAB é responsável por 22 milhões de quilômetros quadrados de tráfego aéreo, sendo 10 milhões do Atlântico Sul, que são responsabilidade do Brasil. Em 2015, a FAB gastou R$ 358,35 por quilômetro quadrado, o que significa um gasto de menos de R$ 1 por quilômetro quadrado por dia.
Para os Jogos Olímpicos no Rio, no entanto, o brigadeiro afirmou que não haverá qualquer tipo de problema no tráfego aéreo em decorrência desses cortes orçamentários. As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo.
Cortes no orçamento deixam 60% da frota da FAB sem voar
Falta de verbas também prejudica treinamento dos pilotos, que voarão 35% menos horas do que o mínimo necessário para manter a Força Aérea
Os cortes no orçamento impostos pela equipe econômica obrigaram a Força Aérea Brasileira (FAB) a deixar mais da metade da sua frota de aviões no chão. Hoje, dos 600 aviões que a Aeronáutica dispõe, apenas 250 estão prontos para emprego, ou seja, 41%.
Outro problema é a disponibilidade de recursos para a Força Aérea voar. Em 2016, os pilotos voarão menos do que 100 mil horas, quase 35% menos que o mínimo necessário para manter a operacionalidade da FAB, que seria 150 mil horas/ano. Em 2015, a cota já havia caído para 130 mil horas.
De acordo com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Rossatto, a valorização do real frente ao dólar e o aumento do preço do querosene de aviação foram dois fatores que "afetaram tremendamente" o orçamento da FAB. Essa redução, disse, tem reflexos diretos no treinamento dos pilotos, no apoio que a Aeronáutica dá ao Exército e à Marinha, no suporte às atividades dos governantes, seja no transporte de autoridades, de órgãos e até no atendimento aos índios.
O comandante advertiu ainda que os cortes no orçamento vêm afetando até mesmo o sistema de controle do tráfego aéreo do país. Uma das medidas já adotadas foi a suspensão, por economia, de funcionamento de cinco radares meteorológicos. Segundo ele, a médio prazo, isso pode afetar o sistema, que terá de deixar de investir em modernização de equipamentos. O brigadeiro Rossatto lembrou que, quando o presidente em exercício Michel Temer assumiu, houve descontingenciamento.
— Mas ainda estamos com recursos abaixo do que precisamos para capacitação de pessoal e modernização de equipamentos — disse.
Rossatto disse que a FAB vai procurar o Tribunal de Contas da União (TCU) para pedir que o órgão volte a fazer a ressalva que proíbe contingenciamentos nesse setor, pela sua importância estratégica.
Segundo o comandante, a FAB é responsável por 22 milhões de quilômetros quadrados de tráfego aéreo, sendo 10 milhões do Atlântico Sul, que são responsabilidade do Brasil. Em 2015, a FAB gastou R$ 358,35 por quilômetro quadrado, o que significa um gasto de menos de R$ 1 por quilômetro quadrado por dia.
Para os Jogos Olímpicos no Rio, no entanto, o brigadeiro afirmou que não haverá qualquer tipo de problema no tráfego aéreo em decorrência desses cortes orçamentários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Olimpíada: Salvador terá segurança com 1,4 mil militares
Sayonara Moreno
Às vésperas da primeira partida de futebol dos Jogos Olímpicos, em Salvador, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia anunciou hoje (2) que o controle de objetos na Arena Fonte Nova será mais rígido.
A informação foi dada pelo secretário de Segurança, Maurício Barbosa, durante demonstração de equipamentos de segurança a serem utilizados nos Jogos Olímpicos, na Bahia. O esquema de segurança terá 1,45 mil militares.
O acesso à região do estádio será reforçado, em três níveis diferentes: perímetro externo, perímetro externo imediato e perímetro interno. No primeiro deles, qualquer pessoa pode acessar a pé e, os veículos, somente com credencial. No segundo perímetro, as pessoas só terão acesso mediante apresentação de ingressos ou credenciais e todas serão revistadas.
No interior da Arena Fonte Nova, o esquema será mais rígido, já que só terá acesso quem tiver ingressos ou credenciais, e quem passar por revista com detectores de metais. A lista de objetos proibidos no interior do estádio cita itens como guarda-chuva, bastão de celular, capacetes de moto, armas, fogos de artifício, bebidas e alimentos, recipientes de qualquer tipo, substâncias químicas, animais, escadas e bancos, rolos de papel higiênico, megafone e buzinas, substâncias similares a farinha ou qualquer pó e bolas infláveis ou qualquer material de cunho ofensivo, político e religioso.
Além disso, os torcedores devem evitar casacos fechados, bolsas e sacolas e optar pelas de material transparente para facilitar nas revistas e evitar demora nas filas.
Contexto internacional
O secretário de Segurança explica que o contexto internacional fez com que o controle ficasse mais rigoroso. “Nós modificamos muitos protocolos que vínhamos fazendo, tanto na Copa do Mundo quando na Copa das Confederações. Hoje, a nossa preocupação se volta muito para a questão do terrorismo, diferente do que foi com as copas do Mundo e das Confederações, quando nos preocupávamos com as manifestações. Agora, a nossa preocupação é com possíveis atentados terroristas, em especial envolvendo delegações ou países mais visados, a exemplo da Alemanha e da França”, explica.
Apesar de a Secretaria de Segurança estadual considerar remota a possibilidade de um atentado terrorista, o órgão afirma estar com segurança, equipamentos e membros preparados. Além disso, pede aos torcedores cuidado com mochilas, itens não permitidos no interior do estádio.
“ Cuidado com as mochilas, [e] onde deixar esses objetos. Ao perceber onde esses objetos são deixados por outras pessoas, alertar a segurança pública para que possamos adotar medidas preventivas. Hoje, não podemos descuidar, em momento algum, dessas questões que envolvem ameaça terrorista", alerta o coordenador de ações de Segurança dos Jogos Olímpicos, tenente coronel Marcos Oliveira.
Também farão parte da segurança aproximadamente quatro mil agentes das polícias Militar, Civil, Técnica e Federal, principalmente na segurança das delegações durantes os percursos e as imediações da Arena Fonte Nova. Além disso, haverá segurança nos pontos turísticos de Salvador, nos locais de hospedagem das delegações, centros de treinamento, aeroporto, rodoviária e estações de transbordo da cidade.
As forças armadas também darão reforço na segurança da cidade durante os Jogos Olímpicos, com 1,4 mil militares, que atuarão em terra, no ar e na costa litorânea de Salvador.
Ao redor da Arena Fonte Nova, serão instalados 13 postos de abordagem de veículos e pessoas em portais com detectores de metais. A Secretaria de Segurança recomenda que qualquer movimentação, objeto ou situação suspeita deve ser reportada a um agente de segurança próximo ou ao telefone da polícia: 190.
Ao todo, foram R$ 7 milhões investidos na segurança em Salvador, durante os seis dias de jogos de futebol masculino e feminino. Nesta quinta-feira (4), as seleções masculinas de futebol de Fiji e Coreia se enfrentam na Arena Fonte Nova. No mesmo dia, às 20h, será a vez de México e Alemanha, pela primeira fase da Olimpíada.
Tropas do Exército e Marinha vão combater onda de violência no Rio Grande do Norte
Danyele Soares
Cerca de 1.200 militares das Forças Armadas vão trabalhar para combater a onda de violência que atinge o Rio Grande do Norte. A operação inclui tropas do Exército e da Marinha e vai até o próximo dia 16.
De acordo com o Ministério da Defesa, uma parte da tropa já está no estado e a outra está a caminho. Eles vão combater a onda de violência que atinge 29 cidades potiguares. O envio dos militares foi autorizado pelo presidente interino, Michel Temer, após um pedido do governador, Robinson Faria.
Segundo o governador, as Forças Armadas vão colaborar na repressão aos crimes. Em vídeo divulgado pelo assessoria de imprensa, ele destaca que os líderes dos ataques já foram identificados e tranquilizou a população.
De acordo com o último balanço do governo estadual, cerca de 70 pessoas foram detidas. As autoridades já registraram aproximadamente 80 atos de vandalismo desde a última sexta-feira, incluindo incêndios, tentativas de incêndio, disparos contra prédios públicos, ataques envolvendo explosivos e depredações.
Segundo as investigações, as ações são uma retaliação a instalação de bloqueadores de celular no Presídio Estadual de Parnamirim, na região metropolitana de Natal. Entre as cidades atingidas estão: Natal, Parnamirim, Mossoró, Caicó, São Gonçalo do Amarante, Currais Novos, Caiçara do Norte e Lagoa Nova.
MERCADOEEVENTOS.COM.BR
Embraer registra prejuízo de R$ 337,3 milhões e reduz entrega de aeronaves
Luiz Marcos Fernandes
A Embraer divulgou nesta terça-feira (02) que teve um prejuízo líquido de R$ 337,3 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo o lucro de R$ 399,6 milhões apurado no mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ficou negativo em 153 milhões de reais no segundo trimestre, ante R$ 548,2 milhões registrados um ano antes.
A empresa afirmou ainda que cortou estimativas para entregas de aviões executivos neste ano para 70 a 80 aviões leves e 35 a 45 para aviões grandes e com isso a projeção para a receita líquida em 2016 da divisão responsável pela área foi reduzida para o intervalo de 1,6 bilhão a 1,75 bilhão de dólares ante previsão anterior de 1,75 bilhão a 1,9 bilhão de dólares.
PORTAL SOMA
Cortes no orçamento deixam quase 60% da frota da FAB no chão
250 dos 600 aviões que a Aeronáutica possui estão prontos para serem usados
Agência Estado
BRASÍLIA - Os cortes no orçamento impostos pela equipe econômica obrigaram a Força Aérea Brasileira (FAB) a deixar mais da metade da sua frota de aviões no chão. Hoje, dos 600 aviões que a Aeronáutica dispõe, apenas 250 estão prontos para emprego, ou seja, 41%. Outro problema grave é a disponibilidade de recursos para a Força Aérea voar. Em 2016, os pilotos voarão menos do que 100 mil horas, quase 35% a menos do que o mínimo necessário para manter a operacionalidade da FAB, que seria 150 mil horas/ano. Em 2015, a cota já havia sido reduzida para 130 mil horas.
Em entrevista ao Estado, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Rossato, citou que o aumento do dólar e do preço do querosene de aviação foram dois fatores que "afetaram tremendamente" o orçamento da FAB. Essa redução, advertiu, tem reflexos diretos no treinamento dos pilotos, no apoio de que Aeronáutica dá ao Exército e à Marinha, na Amazônia, o suporte às atividades dos governantes, seja no transporte de autoridades, de órgãos e até de atendimento aos índios.
Corte no tráfego aéreo. O comandante advertiu ainda que os cortes no orçamento vem afetando, até mesmo, o sistema de controle do tráfego aéreo do País. Uma das medidas já adotadas, foi a suspensão, por economia, de funcionamento de cinco radares meteorológicos. Segundo ele, a médio prazo, isso pode afetar o sistema, que terá de deixar de investir em modernização de equipamentos.
O brigadeiro Rossato lembrou que, quando o presidente em exercício Michel Temer assumiu, houve descontingenciamento, "mas ainda estamos com recursos abaixo do que precisamos para capacitação de pessoal e modernização de equipamentos". Rossato disse que a FAB vai procurar o Tribunal de Contas da União (TCU) para pedir que o órgão volte a fazer a ressalva que proíbe de haver contingenciamento neste setor, pela importância estratégica dele.
Desde a crise aérea, há dez anos, todas os recursos destinados ao controle do tráfego aéreo foram proibidos de serem contingenciados. Em 2011, essa regra caiu e o setor voltou a sofrer com os cortes. "Queremos que em 2017 esses recursos voltem a ser ressalvados", declarou ele, acentuando que "a responsabilidade é do comando da Aeronáutica mas os não reflexos aparecerão a qualquer hora".
Segundo ele, a FAB é responsável por 22 milhões de quilômetros quadrados de tráfego aéreo, sendo 10 milhões do Atlântico Sul, que são responsabilidade do Brasil. Em 2015, a FAB gastou R$ 358,35 por quilômetro quadrado, o que significa um gasto de menos de R$ 1 (um real) de quilômetro quadrado por dia.
Para as Olimpíadas, no entanto, o brigadeiro Rossato informou que não haverá qualquer tipo de problema no tráfego aéreo em decorrência destes cortes.
REPÓRTER DIÁRIO
Aeronáutica é contra unificação na Previdência
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Rossatto, afirmou não concordar com a ideia proposta pelo Palácio do Planalto de criar um regime único de Previdência Social, que incluiria civis e militares no mesmo sistema. “Não há necessidade disso (unificar). Temos soluções muito mais eficientes e simples, que passam pela reestruturação administrativa e operacional, que já está em curso, como a substituição de oficiais permanentes por temporários, que vai reduzir, por exemplo, o efetivo da Força Aérea em 25% até 2035”, disse o brigadeiro à reportagem, ao lembrar que os militares têm atividades completamente diferenciadas.
Outra medida em execução para reduzir despesas é a substituição de serviços de manutenção que eram executados por pessoal da Força Aérea Brasileira (FAB) por empresas especializadas.
“Não temos FGTS, não podemos fazer greve, não recebemos adicional de periculosidade, apesar de muitas de nossas funções serem de risco, somos compulsoriamente transferidos para os mais distantes locais do País, sem direito a questionamentos, não temos jornada de oito horas e fazemos qualquer coisa a qualquer momento do dia ou da noite. Não recebemos adicional noturno ou hora extra, não podemos nos sindicalizar ou ter filiação partidária, entre outras coisas”, listou o brigadeiro. “Não estamos reivindicando isso”, explicou, ao salientar que “a missão do militar inclui até morrer pelo País e ele não pode dizer que não quer fazer tal coisa, porque é perigoso”. Mas emendou: “No entanto, essas diferenças têm de ser consideradas”.
Perdas
Ele lembrou que, em 2001, os militares perderam benefícios como o auxílio-moradia. Um benefício muito questionado, as pensões pagas aos filhos de militares, foi eliminado naquela época para os novos ingressantes no quadro. Quem tem direito a essa pensão, diz, o faz com base em direito adquirido. Ele fez questão de destacar ainda que os militares “pagaram e continuam pagando a vida inteira por isso, descontando em seus contracheques”.
Segundo o comandante, a redução dos benefícios aos militares em 2001 representou uma perda de 25% do salário da categoria. Citou também que o militar não se aposenta, mas vai para a reserva e pode ser convocado a qualquer momento, durante um longo período, o que não acontece com outras categorias – onde, quando o trabalhador se aposenta, acaba totalmente o vínculo.
De acordo com o brigadeiro, com medidas como a substituição do pessoal efetivo por temporário e a entrada de empresas na manutenção das aeronaves, “o aspecto de custo será muito reduzido e irá superar o que querem economizar”. Para ele, a FAB, que já colocou essas medidas em prática, caminha para ter “uma estrutura muito mais enxuta e capaz”. O brigadeiro lembrou que esse “modelo de otimização de recursos” já foi feito no Canadá, na França e na Inglaterra e continua sendo feito e aprimorado nesses países.
O comandante disse ainda que o corte de despesas na Aeronáutica passa também pela “grande diminuição da atividade-meio” e da introdução do que chamou de “capacidade de operação desdobrada”, que significa o fortalecimento de algumas bases aéreas, como Anápolis e Natal, com redução de atividades de outras, como Fortaleza, Recife, Santos e Florianópolis. Essas últimas passarão de mil para 200 funcionários, já a partir do ano que vem.
“Essas mudanças não são por causa da Previdência, mas porque estamos sempre buscando colaborar com a redução de despesas”, declarou. Ele estima que reduzirá as despesas discricionárias pela metade, em cinco anos, de R$ 2 bilhões em 2015 para R$ 1 bilhão em 2020. Hoje, 66% dos recursos da força, que são da ordem de R$ 6 bilhões, se destinam a pessoal. Outros 13% são para custeio, 17% para investimento e o restante para pagamento de dívidas.
INFODEFENSA.COM
Um batalhão brasileiro garantirá a segurança durante as eleições presidenciais no Haiti
Roberto Caiafa
O contingente 24 da Força de Paz Batalhão Brasileiro ( Brabat ) chegou ao Haiti para garantir a segurança da população contra possíveis atos de vandalismo das futuras eleições presidenciais de outubro.
Desde 2004, tropas brasileiras que participam da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH) , que atuam nas áreas mais violentas do país caribenho , além de apoio à assistência humanitária e fortificações instituições nacionais deste país .
A cada seis meses , vários homens e mulheres das Forças Armadas do Brasil deixar o seu país para representar sua nação nesta missão.
Atualmente, o contingente de 24 que forma a Paz Batalhão Força Aérea Brasileira ( Brabat ) tem uma participação de 850 soldados da Marinha, do Exército e da Força Aérea , tudo sob o comando do coronel do Exército José Arnon Segunda Guerra Santon.
Estas tropas chegar ao Haiti no início deste mês , depois de completar o treinamento intensivo fornecido pelo Centro Conjunto de Operações de Paz ( CCOPAB ), no Rio de Janeiro.
No Haiti, a Organização das Nações Unidas (ONU ) mantém uma força de reacção rápida equipada com helicópteros MI-171Sh ( três exemplares nativos do Bangladesh Air Force ) de transporte de helicóptero.
Tropas Brabat , treinados em assaltos airmobile estão sendo treinados nos últimos dias para fazer o reconhecimento das localidades onde existe a possibilidade de prestação de serviço em razão das eleições presidenciais haitianas, previstas para Outubro.
O transporte de militares brasileiros tem sido feito por helicóptero.
As tropas brasileiras também contribuem de forma decisiva nas operações para conter a violência no país por causa de disputas políticas ou remover as matérias desprezo sobre as eleições presidenciais.
O desafio da Minustah e Brabat, segundo declarações de militares brasileiros que compõem os seus números, é estar preparado para lidar adequadamente com as consequências de uma eventual volatilidade política associada às eleições de outubro, apesar da presença de capacetes azul no país.
Haiti tem uma área de 27.750 quilometros quadrados e compartilha 360 quilômetros de fronteira com a República Dominicana. A sua língua oficial é o crioulo, um dialeto que mistura Africano, Francês, Inglês e Espanhol.
Hoje é a nação mais pobre do Hemisfério Ocidental, com uma população de 10,3 milhões de habitantes, dos quais 80% vivem na pobreza absoluta. expectativa de vida local é de 60 anos.
DEFESA E SEGURANÇA
ORÇAMENTO - FAB enfrenta problemas para modernizar aeronaves
A Força Aérea Brasileira (FAB) enfrenta problemas para cumprir cronograma de modernização de suas aeronaves. Segundo a assessoria da FAB, a modernização do A-1 permanece em processo de negociação e ainda não tem perspectiva do fechamento do cronograma. “O cronograma inicial, o escopo total de aeronaves a serem modernizadas bem como o valor do contrato, encontram-se em processo de negociação, de maneira a se adequar à realidade orçamentária”.
O programa inicial previa a modernização de 43 aeronaves pela Embraer. No entanto, devido aos cortes no orçamento da FAB, somente três foram entregues até agora. O primeiro avião da frota da FAB foi recolhido em 2011 para ser modernizado.
MODERNIZAÇÃO
Com o processo de modernização, a aeronave A-1 contará com diversas melhorias. De acordo com a FAB, o painel da aeronave será totalmente redesenhado e ganhará uma área de aproximadamente 121 polegadas quadradas em displays de última geração, baseados na concepção “all glass cockpit”. “Os painéis são perfeitamente integrados à filosofia atual de interface homem-máquina ‘amigável’, reduzindo a carga de trabalho do piloto”, explica. Além disto, serão implementadas as capacidades de autodefesa, conceito HOTAS (“Hands-on Throttle And Stick”), radar multimodo e capacidade de realizar missões operacionais, em condições visuais, no período noturno (NVG).
AERONAVE
O AMX A-1 é um avião de ataque ar-superfície usado para missões de interdição, apoio aéreo aproximado e reconhecimento aéreo. Foi desenvolvido pelo consórcio internacional AMX Internacional. A aeronave é capaz de operar em altas velocidades subsônicas a baixa altitude, tanto de dia quanto de noite, e se necessário, a partir de bases pouco equipadas ou com pistas danificadas. O caça conta com relativamente baixa assinatura em infravermelho e reduzida secção frontal ao radar, para melhorar seu percentual de sucesso nas missões. A autodefesa é proporcionada por mísseis ar-ar, canhões integrados e sistemas de contramedidas eletrônicas.
Fonte: Indústria de Defesa & Segurança
VOTUNEWS (SP)
Policiais votuporanguenses já fazem a segurança no Rio
Por decisão do Senasp, o órgão responsável pela Força Nacional de Segurança, subordinado ao Ministério da Justiça, adotou o critério de valorizar os inativos que preenchem os requisitos e reintegrá-los à Força Nacional de Segurança. A fim de integrar as ações emergenciais em qualquer Estado da Federação, mediante convocação dos credenciados.
Quatro policiais e três bombeiros de Votuporanga foram enviados para o Rio de Janeiro para participarem da segurança dos Jogos Olímpicos Rio 2016, que começam no dia 5 de agosto. Além disso, eles também participarão da segurança dos Jogos Paraolímpicos. Eles compõem o quadro da Força Nacional de Segurança Pública do Governo Federal, que é formada pelos melhores policiais civis, bombeiros e policiais militares. Entre eles, estão os policiais que já estavam fazendo curso superior para sargento em São Paulo, alunos: Sgt Souza, Sgt Elza, Sgt Reinaldo, Sgt Paulo e os alunos bombeiros, Sgt Rocha, Sgt Emerson e Sgt Teixeira, além do 2º Sgt Araújo, formado pela Escola Superior de Sargentos PMESP (turma 1 de 2010) e Sgt Boti.
Por decisão do Senasp, o órgão responsável pela Força Nacional de Segurança, subordinado ao Ministério da Justiça, adotou o critério de valorizar os inativos que preenchem os requisitos e reintegrá-los à Força Nacional de Segurança. A fim de integrar as ações emergenciais em qualquer Estado da Federação, mediante convocação dos credenciados.
Segundo informações colhidas com os policiais votuporanguenses, eles já se encontram na Vila Olímpica desde o dia 28 de julho e deverão permanecer por lá durante 60 dias. “Viajamos para a capital do Rio de Janeiro direto com o avião da Força Aérea Brasileira”, disseram.
Força Nacional
A Força Nacional de Segurança Pública foi criada com o objetivo de atender necessidades emergenciais dos Estados da Federação, quando houver maior necessidade de interferência do poder público ou em caso de urgência de reforço na área de segurança.
Entre os critérios para ingresso na Força Nacional, estão ter vínculo com a administração pública e experiência mínima de três anos na atividade a ser desempenhada.
JORNAL OUVIDOR
FAB Transporta 2.500 Militares da PM do Estado de São Paulo em apoio aos Jogos Olímpicos 2016
O Boeing 767 do 2° Esquadrão do 2° Grupo de Transporte, maior aeronave em tamanho e capacidade da FAB, está pela 1ª vez em São Paulo
O Boeing 767 do 2° Esquadrão do 2° Grupo de Transporte, maior aeronave em tamanho e capacidade da FAB, está pela 1ª vez em São Paulo. A vinda deste gigante tem o objetivo de transportar 2.500 Militares da Polícia Militar do Estado de São Paulo para o Rio de Janeiro, em apoio aos Jogos Olímpicos de 2016. A operação foi iniciada no dia 27 de julho e se estenderá até 02 de agosto.
A movimentação está ocorrendo na Base Aérea de São Paulo, que abriu as portas para acolher todo o contingente envolvido nesta missão.
Segundo o Cap PM Douglas da Escola Superior de Sargentos, esta é a maior tropa pronta para atuar em situações emergenciais, e ressaltou a experiência na Copa de 2014 com 4.600 Militares. Pontuou ainda: "Nossa expectativa é a integração com os demais Militares da Força Nacional para dar segurança aos atletas e espectadores das Olimpíadas. O apoio da FAB está sendo essencial nesta missão. Muito obrigado pelo transporte e pela estrutura interna oferecida pela Base Aérea de São Paulo".
AEROFLAP
40 mil pessoas visitaram a réplica do Gripen NG em Brasília
Cerca de 40 mil pessoas conferiram no Shopping Iguatemi, em Brasília, a exposição do novo caça da FAB, o Gripen NG. A maquete feita em tamanho real atraiu a atenção de adultos e crianças. Durante os sete dias que a aeronave permaneceu no local, os visitantes tiveram a oportunidade de entrar no cockpit para tirar fotos e conhecer algumas das funcionalidades do caça.
“É importante que o público tenha conhecimento do trabalho que é realizado pela Força Aérea Brasileira e ver a seriedade com que nós encaramos a defesa do País”, explicou o Gerente do Projeto F-X2, Coronel Júlio César Tavares.
A professora Carla Maia levou os dois filhos para conferir a exposição e aprova a interação da FAB com o público. “Todo ano nós comparecemos aos Portões Abertos da Base Aérea de Brasília e apreciamos muito esse contato com a área militar. Qunado soubemos da exposição do Gripen já nos programamos para participar também”, afirmou.
A réplica do Gripen é feita de fibra de vidro, madeira e metal. Quem foi à exposição e entrou no caça pode ver o o painel ligado com o display que equipará os caças. “Isso da uma noção real de como o piloto verá a aeronave e como ela será quando estiver em voo”, explicou o Coronel Tavares. Além disso, o público também conheceu os protótipos dos armamentos que podem ser utilizados no Gripen, como o míssil A-Darter.
Gripen NG – Os 36 caças Gripen NG serão entregues à Força Aérea Brasileira entre 2019 e 2024. Todos ficarão sediados na Base Aérea de Anápolis, no interior de Goiás, podendo operar a partir de pistas de pouso espalhadas em todo o País.
Com 14,1 metros de comprimento e 8,6 metros de largura, o Gripen NG atinge mais de duas vezes a velocidade do som e possibilitará que os pilotos da FAB sintam até nove vezes a força da gravidade quando fizerem manobras.
Fonte: Força Aérea Brasileira
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