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Embraer estima demanda de 6.400 novos jatos no segmento de 70 a 130+ assentos



Embraer estima demanda de 6.400 novos jatos no segmento de 70 a 130+ assentos ...

Farnborough, Reino Unido, julho de 2016 – A Embraer divulgou em 11/07, no Farnborough Airshow, as perspectivas de mercado (Market Outlook) de 2016 a 2035, no qual detalha as previsões da demanda de mercado para novos jatos nos próximos 20 anos. A Embraer projeta demanda de 6.400 novos jatos no segmento de capacidade de 70 a 130+ assentos (2.300 unidades no segmento de 70 a 90 assentos e 4.100 unidades na categoria de 90 a 130 assentos), cujo valor é de aproximadamente USD 300 bilhões, até 2035.

A frota global de jatos em serviço no segmento de 70 a 130+ assentos aumentará de 2.670 aviões em operação em 2015 para 6.690 em 2035, sendo o crescimento mais rápido entre todos os segmentos. O crescimento do mercado será responsável por 63% da demanda enquanto a substituição de aeronaves antigas será responsável pelos 37% restantes. 

Previsão de entrega de jatos de 70 a 130+ assentos por região
Região
Entregas
Participação



América do Norte
2.020
31%
Ásia-Pacífico
1.690
26%
Europa
1.160
18%
América Latina
690
11%
CEI
380
6%
África
230
4%
Oriente Médio
230
4%
Mundo (2016-2035)
6.400


É esperada que a demanda global por transporte aéreo, medida por receita de passageiro-quilômetro (RPK), aumente em média 4,7% ao ano até 2035, sendo alimentada pela forte demanda doméstica nas economias avançadas e melhorias no macroambiente de algumas economias em dificuldades nos mercados emergentes.

Enquanto as perspectivas para cada região variam consideravelmente, o crescimento global permanece favorável ao longo dos próximos 20 anos, impulsionado por um movimento gradual de foco em participação de mercado para uma estratégia orientada para um crescimento disciplinado de capacidade com foco em lucro e retorno sobre o capital investido.

O preço do petróleo continuará desempenhando papel importante na evolução do tráfego aéreo de passageiros e na oferta de capacidade das aeronaves nos próximos anos.

“Independentemente do efeito positivo óbvio no curto prazo nos balanços das companhias aéreas, o preço baixo do petróleo pode agravar o problema do excesso de capacidade, levando companhias aéreas a estimular a demanda por meio de redução de tarifas possibilitada pela redução do custo do combustível. Maior controle dos ajustes da capacidade dos aviões à demanda do mercado será um estratégia cada vez mais presente para manter as receitas à frente de custos no longo prazo”, explica John Slattery, Presidente & CEO da Embraer Aviação Comercial.

Um sólido desempenho financeiro por meio de lucros mais elevados e forte disciplina de custos não relacionados ao combustível é um dos principais pilares para a sustentabilidade no longo prazo. Aeronaves do tamanho correto permitem uma nova abordagem, mais inteligente, e que maximiza as oportunidades e otimiza as receitas e o retorno com uma solução mais prudente para procurar oportunidades inexploradas e aumentar a capacidade de frequência de voos, preservando as receitas unitárias.

“Os E-Jets estão no centro do segmento de 70 a 130+ assentos. Como a família mais eficiente de aeronaves no segmento, eles estão perfeitamente posicionados para maximizar a rentabilidade tanto para as companhias aéreas quanto para as empresas de leasing”, disse Slattery.


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