NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 01/06/2016 / Embraer ataca novos subsídios à Bombardier
Embraer ataca novos subsídios à Bombardier ...
Assis Moreira ...
O presidente da Embraer, Frederico Curado, alvejou ontem em Genebra o que chama de novo tipo de subsídio que a concorrente canadense Bombardier vem recebendo e que já teria feito o construtor brasileiro perder uma encomenda bilionária nos EUA.
"A parte de financiamento à exportação ficou sem problema depois da disputa (entre as duas empresas na OMC no passado)", afirmou Curado ao Valor à margem de encontro de um grupo de grandes executivos na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Mas agora tem injeção direta (do governo) na Bombardier, um novo tipo de ajuda".
Conforme Curado, essa nova modalidade de suporte está pesando na competição no mercado de jatos regionais. "Estamos acostumados a competir com a Bombardier, mas competir com o governo canadense é complicado", afirmou o executivo.
Pelos cálculos da Embraer, o governo canadense tem feito "injeção de capital gigantesca" na Bombardier. Nada menos de US$ 2,5 bilhões foram acertados e estão sendo desembolsados. E a companhia canadense está pleiteando mais US$ 1 bilhão.
Com base nesse novo poderio competitivo, a Bombardier ganhou recentemente a encomenda de 75 jatos da serie C e mais 75 opções, feita pela Delta Airlines. Pela lista de preço, o valor do pacote é estimado em US$ 5,6 bilhões. Isso ocorreu 19 meses depois de o construtor canadense não ter firmado nenhum contrato de venda.
Frederico Curado avalia que a Embraer perdeu essa encomenda em condições desiguais. "A Bombardier está recebendo bilhões de dólares dos consumidores canadenses e fazendo preço artificialmente baixos", reclamou.
A Embraer acionou o Itamaraty, Ministério das Relações Exteriores. Como sempre ocorre nesses casos, primeiro a diplomacia propõe consultas bilaterais. Se não resolver nada, o país aciona o mecanismo de disputas da OMC. Na primeira fase, há mais duas consultas bilaterais. E só, então, o país decide se leva o caso diante dos juízes, com abertura de um panel (comitê de especialistas).
Para alguns analistas, parece muito improvável, na sua situação atual, que a Bombardier venha a abrir mão da generosa ajuda estatal por causa das queixas da brasileira Embraer. E mesmo uma nova disputa não teria resultado retroativo, de forma que os subsídios que vem recebendo não seriam afetados.
"A parte de financiamento à exportação ficou sem problema depois da disputa (entre as duas empresas na OMC no passado)", afirmou Curado ao Valor à margem de encontro de um grupo de grandes executivos na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Mas agora tem injeção direta (do governo) na Bombardier, um novo tipo de ajuda".
Conforme Curado, essa nova modalidade de suporte está pesando na competição no mercado de jatos regionais. "Estamos acostumados a competir com a Bombardier, mas competir com o governo canadense é complicado", afirmou o executivo.
Pelos cálculos da Embraer, o governo canadense tem feito "injeção de capital gigantesca" na Bombardier. Nada menos de US$ 2,5 bilhões foram acertados e estão sendo desembolsados. E a companhia canadense está pleiteando mais US$ 1 bilhão.
Com base nesse novo poderio competitivo, a Bombardier ganhou recentemente a encomenda de 75 jatos da serie C e mais 75 opções, feita pela Delta Airlines. Pela lista de preço, o valor do pacote é estimado em US$ 5,6 bilhões. Isso ocorreu 19 meses depois de o construtor canadense não ter firmado nenhum contrato de venda.
Frederico Curado avalia que a Embraer perdeu essa encomenda em condições desiguais. "A Bombardier está recebendo bilhões de dólares dos consumidores canadenses e fazendo preço artificialmente baixos", reclamou.
A Embraer acionou o Itamaraty, Ministério das Relações Exteriores. Como sempre ocorre nesses casos, primeiro a diplomacia propõe consultas bilaterais. Se não resolver nada, o país aciona o mecanismo de disputas da OMC. Na primeira fase, há mais duas consultas bilaterais. E só, então, o país decide se leva o caso diante dos juízes, com abertura de um panel (comitê de especialistas).
Para alguns analistas, parece muito improvável, na sua situação atual, que a Bombardier venha a abrir mão da generosa ajuda estatal por causa das queixas da brasileira Embraer. E mesmo uma nova disputa não teria resultado retroativo, de forma que os subsídios que vem recebendo não seriam afetados.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Brasil e Colômbia unem esforços para combater o Aedes aegypti
Encontros entre representantes dos dois países serão semanais
Dois municípios que fazem a chamada fronteira seca entre Brasil e Colômbia resolveram se unir para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. Tabatinga, no Amazonas, e Letícia, no lado colombiano, vão contar com uma Sala Binacional de Coordenação e Controle ao Aedes.
Como há livre circulação entre os moradores das duas cidades, a ideia da ação conjunta é possibilitar a troca de informações epidemiológicas e a construção de estratégias de enfrentamento ao mosquito.
“Hoje as ações não são integradas. Elas são feitas realmente à medida que há disponibilidade não só de recursos humanos, mas de insumos de um lado e de outro. A perspectiva é que a gente possa fazer ações únicas e realmente definidas e integradas, dentro de um processo de parceria a nível local”, explica o presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), Bernardino Albuquerque.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, a Sala Binacional localizada em Tabatinga terá o apoio das salas Nacional e Estadual de Coordenação e Controle ao Aedes. O espaço foi cedido pela Secretaria de Saúde do município. Já a Fundação de Vigilância de Saúde doou equipamentos como computadores, freezer e geladeira.
Os encontros entre os representantes dos dois países vão acontecer sempre na última sexta-feira de cada mês.
“Não adianta nós fazermos aqui no Brasil a visita de casa em casa, se a Colômbia não tem a oportunidade de fazer o mesmo, ou vice-versa. Para o mosquito não há fronteira”, afirma Albuquerque.
O presidente da FVS-AM informou ainda que há a possibilidade de integração também com cidades peruanas que fazem fronteira com o Amazonas.(ABr)
Piloto de avião que caiu em Goiás não podia fazer voo comercial, diz Anac
Israel Gomes, que morreu com 3 passageiros, tinha brevê de piloto privado. Polícia Civil diz que há suspeita de que ele cobrava por voos panorâmicos.
Fernanda Borges - Do G1 Go
O piloto Israel Gomes, de 23 anos, que morreu com três passageiros na queda de um avião às margens da GO-139, em Corumbaíba, no sul de Goiás, tinha habilitação apenas para voos privados e não para comerciais, segundo informou ao G1, por telefone, a assessoria de imprensa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Polícia Civil diz que há suspeita de que ele realizava voos panorâmicos, anunciados em redes sociais a R$ 60 por pessoa.
O acidente ocorreu no domingo (29). Além do piloto, as outras três vítimas eram primas: os adolescentes Amanda Garcia e Lourivan Júnior, ambos de 16 anos, e Júlia Maria Santos, de 10 anos.
Segundo a Anac, Israel tinha brevê, que é a habilitação para voar, como piloto privado (PPR). Para a realização de voos comerciais, em que o passageiro paga, é necessário o brevê do tipo piloto comercial (PC).
Segundo a Anac, Israel tinha brevê, que é a habilitação para voar, como piloto privado (PPR). Para a realização de voos comerciais, em que o passageiro paga, é necessário o brevê do tipo piloto comercial (PC).
A agência ressaltou que o tipo de voo que era realizado no momento do acidente ainda é investigado, e que a aeronave prefixo PT-CFE estava apta a voar, no entanto, era registrada como privada e, portanto, também não podia ser usada como táxi aéreo.
O delegado Leiton Barros, responsável pela investigação da Polícia Civil, disse ao G1 que vai intimar três pessoas suspeitas de ajudar o piloto a anunciar e vender os voos panorâmicos. Em um dos anúncios, postado em uma rede social, um texto relata que o voo é "totalmente seguro" e pode levar três pessoas, além do piloto. Por fim, chama o cliente para que ele "viva um sonho".
“Já sabemos que a aeronave não podia fazer esses voos comerciais. Mas agora queremos ouvir essas pessoas que ajudavam o piloto a vender os voos para descobrir há quanto tempo essa prática era realizada. Eles anunciavam nas redes sociais e também davam o suporte presencial na hora do embarque e desembarque”, explicou.
Segundo Barros, entre os três suspeitos está o filho do dono da aeronave. “O pai dele, que é o dono, emprestou o avião para o filho, que também é piloto. Este, por sua vez, repassou para o Israel. Mas, como ele também é suspeito de anunciar os voos panorâmicos e angariar clientes, queremos saber qual era a conduta de cada um e se esse rapaz também fazia esses voos irregulares. Além disso, vamos ouvir também o dono da aeronave”, disse.
Segundo Barros, entre os três suspeitos está o filho do dono da aeronave. “O pai dele, que é o dono, emprestou o avião para o filho, que também é piloto. Este, por sua vez, repassou para o Israel. Mas, como ele também é suspeito de anunciar os voos panorâmicos e angariar clientes, queremos saber qual era a conduta de cada um e se esse rapaz também fazia esses voos irregulares. Além disso, vamos ouvir também o dono da aeronave”, disse.
O delegado ressaltou que o objetivo da Polícia Civil é descobrir se houve alguma conduta criminosa de Israel ou de algum dos três passageiros durante o voo. Já a Anac investiga, por meio do Cenipa, se houve algum problema mecânico na aeronave.
“Vamos começar a ouvir os parentes dos três passageiros, que presenciaram a queda, para saber quais as circunstâncias dessa negociação para o voo. Mas, criminalmente falando, analisamos se houve alguma conduta, do piloto ou dos passageiros, que pode ter causado esse acidente. Já as autoridades aeronáuticas ficarão responsáveis pelas condutas administrativas do Israel e do dono do avião”, explicou Barros.
Os depoimentos dos três suspeitos de anunciar os voos e do proprietário da aeronave ainda não têm data marcada. Já os parentes das vítimas devem depor a partir desta terça-feira (31).
Enterros
Os três primos foram enterrados na segunda-feira (30). Júlia foi sepultada em Goiânia, Amanda em São Luís de Montes Belos, e Lourivan, em Corumbaíba. Já Israel será enterrado nesta manhã em Palmeiras de Goiás.
Os três primos foram enterrados na segunda-feira (30). Júlia foi sepultada em Goiânia, Amanda em São Luís de Montes Belos, e Lourivan, em Corumbaíba. Já Israel será enterrado nesta manhã em Palmeiras de Goiás.
O pai de Júlia, Leandro Santos, disse que ele e a mulher presenciaram o voo que matou a filha. Ele afirma que o passeio durou cerca de dois minutos e que tentou satisfazer um desejo para a caçula. "Ele decolou, foi lá, deu a volta, fez um rasante em frente à pista, subiu e caiu. Chegando lá, só os destroços", disse.
Já o professor de educação física Marcos Brunno Duarte, primo dos passageiros, disse que fez o passeio minutos antes do acidente. Ele disse que Israel perguntava se eles queriam voo "com emoção".
Já o professor de educação física Marcos Brunno Duarte, primo dos passageiros, disse que fez o passeio minutos antes do acidente. Ele disse que Israel perguntava se eles queriam voo "com emoção".
O pai de Amanda, o comerciante Divino Garcia de Figueiredo, disse que essa era a primeira vez que a filha voava de avião. "Eu falei com ela antes dela ir para o passeio e ela estava feliz, satisfeita, alegre por se reunir com os primos. Ela era cheia de sonhos, mas, infelizmente aconteceu essa tragédia", disse durante o velório.
Um dia antes da queda, o avião foi filmado fazendo um voo rasante em Catalão, região sudeste do estado. No vídeo é possível ver que a aeronave passou a poucos metros do chão, assuntando a algumas pessoas que estavam no local.
Nova torre de controle do Aeroporto de Salvador é inaugurada
Equipamento tem 66 metros e é o segunda mais alto do Brasil. Novos recursos devem agilizar pousos e decolagens.
G1 Ba, Com Infomações Da Tv Bahia
A nova torre de controle do Aeroporto de Salvador foi entregue em cerimônia oficial na manhã desta terça-feira (31). O equipamento começou a ser construído há quatro anos e, inicialmente, a previsão era operar durante a Copa do Mundo de 2014. A nova torre é a segunda mais alta do Brasil e tem equipamentos modernos, que vão agilizar pousos e decolagens. A chegada e a saída de aeronaves serão operadas com um sistema integrado. Em uma única tela, os controladores de voo sabem a temperatura do ar, da pista, a direção dos ventos, entre outros recursos.
A nova torre tem 66 metros de altura (a antiga tem apenas 12). A maior do país é a do Aeroporto de Campinas (SP), que tem só 90 centímetros a mais. O equipamento instalado em Salvador consegue monitorar um raio de 7km de distância, área que equivale a 40 campos de futebol.
O Aeroporto de Salvador tem o maior movimento do Nordeste. Só de janeiro a maio deste ano, foram 37.800 pousos e decolagens. Até o dia 14 de junho, a nova torre vai fazer uma operação assistida pela torre antiga. Depois disso, a torre será operada sozinha.
Câmara busca acelerar concessões federais no Estado
O governador Paulo Câmara (PSB) esteve nesta terça-feira (31) com dois ministros para tratar de obras e projetos prioritários para Pernambuco. A primeira conversa foi com o novo ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, acompanhado dos secretários Sebastião Oliveira (Transportes) e José Neto (Assessoria Especial). O principal tema do encontro foi a concessão das rodovias BR-232 e BR-101, que fazem parte do Programa de Investimentos em Logística (PIL).
Foi informado ao governador que, no próximo dia 13, deve ser apresentado o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que definirá a modelagem da concessão para recuperação, ampliação e posterior exploração das duas estradas por parte do parceiro privado.
“Essas concessões são um passo fundamental para que o País volte a gerar empregos e renda, para que o Brasil volte a crescer”, disse Paulo Câmara.
Na parte da aviação civil, o governador falou sobre a ampliação do Aeroporto dos Guararapes, com a cessão, por parte da Aeronáutica, da área onde hoje funciona a Base Aérea do Recife. Uma negociação que envolve o Governo de Pernambuco, a Infraero e o Comando da Aeronáutica. Outro ponto foi a reforma dos aeródromos de Serra Talhada e Araripina, que vão fortalecer a aviação regional do Nordeste, na avaliação do governador.
O socialista também pediu atenção do ministro Quintella para os cinco novos terminais do Porto de Suape que integram o PIL. São dois terminais de granéis minerais, um de veículos, um de contêineres e um de grãos.
No início da tarde, Paulo Câmara, acompanhado do vice-governador Raul Henry, do secretário José Neto e do presidente da Compesa, Roberto Tavares, esteve com o secretário-executivo do Programa de Parcerias do Governo Federal, Moreira Franco. Mais uma vez, o governador solicitou atenção especial para as concessões federais em Pernambuco, as rodovias BR-232 e BR-101, os novos terminais de Suape, além da paralisação das obras da Ferrovia Transnordestina.
Governador Paulo Câmara busca benefícios para Pernambuco em Brasília
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, passou o dia em reuniões com representantes do governo interino, em Brasília, para pedir agilidade em projetos de interesse do estado. Câmara quer conceder à iniciativa privada duas rodovias federais que cruzam o território pernambucano – a BR-232 e a BR-101 –, além de buscar a ampliação do Aeroporto dos Guararapes e pedir a liberação de recursos para obras que estão paradas ou seguem em ritmo lento, por falta de repasse federal.
O primeiro a recebê-lo foi o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella. De acordo com a assessoria de Comunicação do governo estadual, a concessão das rodovias, que fazem parte do Programa de Investimentos em Logística (PIL), terá avanço no dia 13 de junho, quando deve ser apresentado o procedimento de manifestação de interesse (PMI), que vai definir como será o modelo de concessão, estabelecendo regras para que a empresa interessada recupere, amplie e explore comercialmente as vias.
No caso do Aeroporto dos Guararapes, para conseguir sua ampliação o governo tenta a cessão, por parte da Aeronáutica, da área onde funciona atualmente a Base Aérea do Recife. Também foi pedida, por Paulo Câmara, a reforma de dois aeródromos do interior de Pernambuco: em Serra Talhada e Araripina.
Ainda com o ministro Maurício Quintella foi tratada a construção de cinco novos terminais do Porto de Suape que, como as rodovias, integram o PIL. São dois terminais de granéis minerais, um de veículos, um de contêineres e um de grãos.
O governador reforçou todos os assuntos em contato com o secretário executivo do Programa de Parcerias do Governo Federal, Moreira Franco, além de falar da paralisação das obras da Ferrovia Transnordestina, que quando pronta deve ter 1.753 quilômetros de extensão, integrando o interior do Nordeste ao litoral, escoando a produção regional para portos como Suape, em Pernambuco, e Pecém, no Ceará. A construção começou em 2006, durante o primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Seca e chuva
Com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, o tema foi a ampliação do repasse de recursos para obras hídricas na região do Semiárido, que sofre seca prolongada e tem crise de abastecimento de água, sobretudo no Agreste pernambucano. Uma das iniciativas citadas foi a Adutora do Agreste, cuja construção está parada desde o ano passado porque os recursos federais foram insuficientes para dar continuidade ao trabalho.
A adutora tem 64% de execução física realizada, mas até agora só conseque abastecer 70 mil habitantes de Arcoverde, de uma previsão de 2 milhões de pessoas beneficiadas. O investimento aproximado é de R$ 2,5 bilhões.
A assistência à população afetada pela forte chuva que caiu na região metropolitana do Recife, na segunda-feira (30), também foi tratada. De acordo com a assessoria de Comunicação do Ministério da Integração Nacional, o ministro disse que disponibilizaria apoio federal com equipes da Defesa Civil nacional, em caso de necessidade.
Após falha, empresa aérea cria sistema para seguir criança desacompanhada
Ricardo Gallo
Depois de uma falha de ampla repercussão no embarque de uma criança de sete anos em 2015, a Latam (novo nome da TAM) criou um serviço que permite aos pais rastrear e monitorar, em tempo real, onde está um menor que viajou desacompanhado.
Funciona de duas formas. A primeira é uma pulseira que a criança recebe no check-in, com um QR Code, um código de barras bidimensional.
Nela, funcionários da companhia monitoram cada etapa por onde a criança passou: se fez check-in, se está na sala de espera, quando foi entregue à tripulação, horário em que o voo aterrissou e hora de entrega ao responsável no aeroporto de destino. Um funcionário fica responsável pela criança o tempo inteiro.
Nela, funcionários da companhia monitoram cada etapa por onde a criança passou: se fez check-in, se está na sala de espera, quando foi entregue à tripulação, horário em que o voo aterrissou e hora de entrega ao responsável no aeroporto de destino. Um funcionário fica responsável pela criança o tempo inteiro.
Para os pais, desde 16 de maio funciona um site (www.tam.com.br/menor ) pelo qual eles têm acesso ao deslocamento da criança on-line. Inédito na América Latina, o serviço é oferecido por ao menos duas companhias no mundo: Air New Zealand e Delta.
Menores desacompanhados, por lei, são aqueles entre 5 e 11 anos de idade. A medida pode, se os pais quiserem, ser estendida para menores de 12 a 17 anos. O serviço exige agendamento prévio com 48 horas de antecedência, pelo telefone 0300 570 5700. O custo é de R$ 129. Na Gol, que não oferece o tracking, sai por R$ 100; na Azul, R$ 110.
Desde que o monitoramento foi implantado, 157 crianças embarcaram desacompanhadas no novo serviço. Mas houve algumas queixas de pais de que o sistema não estava funcionando direito. Embarcaram na empresa em 2015, quando o nome ainda era TAM, cerca de 32 mil menores desacompanhados, 110% a mais do que em 2014.
PESADELO
"Infelizmente, tive que passar por um pesadelo com a minha filha para que isso acontecesse", diz a jornalista Carolina Petter, de São Paulo.
O episódio com a filha dela, então com sete anos, repercutiu em redes sociais e levou a companhia a buscar uma solução para o embarque de crianças desacompanhadas. Em 19 de julho do ano passado, Carolina e o marido deixaram a filha no check-in da então TAM no aeroporto de Guarulhos; a menina ia para João Pessoa visitar os avós.
Primeiro, o funcionário da empresa perguntou equivocadamente se a menina ia para Salvador, em vez de João Pessoa, o que já assustou os pais. Minutos depois de a garota embarcar, a mãe escreveu para o celular dela, via WhatsApp, para saber se já havia embarcado. A menina então respondeu que estava sozinha no portão de embarque. "Estou esperando o moço voltar."
Isso se deu porque o funcionário que cuidava da menina também era responsável pelo embarque de uma pessoa com deficiência.
Resultado: a menina perdeu o voo para João Pessoa. Por telefone, a família lhe orientou a buscar ajuda com um funcionário, que ofereceu um outro voo, com conexão no Rio. A família negou. Na ocasião, a TAM disse ter havido uma falha no embarque da menor, mas que a todo momento a garota foi acompanhada por um funcionário.
"Não enviaria minha filha para viajar sozinha hoje por um motivo óbvio: trauma dela, meu e do meu marido", afirma Carolina.
Exército fiscaliza explosivos ante proximidade das Olimpíadas
Operação Dínamo IV envolve quase 3 mil militares em todo o país e vistoria venda irregular de artefatos bélicos
Humberto Trezzi
O Exército Brasileiro desencadeou hoje a Operação Dínamo IV, que vistoria explosivos. O objetivo é apertar o cerco ao comércio clandestino desse tipo de material, ainda mais ante a proximidade dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos _ Rio 2016. A fiscalização vai acontecer até 2 de junho. Serão quase 3 mil militares envolvidos na ação, em todo o país. A ideia é percorrer 33 mil quilômetros em busca de irregularidades.
As vistorias são supervisionadas pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército e executadas, no Rio Grande do Sul, por 15 unidades militares (quartéis). No Estado estão envolvidos 143 militares na operação, que ganharam apoio também da Brigada Militar e Polícia Civil. A ação conjunta figura entre as principais medidas preparatórias para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos _ Rio 2016.
Serão vistoriadas obras, paióis e pedreiras autorizadas ao emprego de explosivos e os locais onde há suspeita de irregularidade. Ainda não foi feito balanço das ações hoje. Na Operação Dínamo III, realizada em novembro de 2015, mais de duas toneladas de explosivos, 356 unidades de espoletas e quase 1,2 mil metros de cordel detonante foram apreendidos no Rio Grande do Sul devido a armazenamento ou venda irregular.
Embraer ataca novos subsídios à Bombardier
Assis Moreira
O presidente da Embraer, Frederico Curado, alvejou ontem em Genebra o que chama de novo tipo de subsídio que a concorrente canadense Bombardier vem recebendo e que já teria feito o construtor brasileiro perder uma encomenda bilionária nos EUA.
"A parte de financiamento à exportação ficou sem problema depois da disputa (entre as duas empresas na OMC no passado)", afirmou Curado ao Valor à margem de encontro de um grupo de grandes executivos na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Mas agora tem injeção direta (do governo) na Bombardier, um novo tipo de ajuda".
Conforme Curado, essa nova modalidade de suporte está pesando na competição no mercado de jatos regionais. "Estamos acostumados a competir com a Bombardier, mas competir com o governo
canadense é complicado", afirmou o executivo.
Pelos cálculos da Embraer, o governo canadense tem feito "injeção de capital gigantesca" na Bombardier. Nada menos de US$ 2,5 bilhões foram acertados e estão sendo desembolsados. E a companhia canadense está pleiteando mais US$ 1 bilhão.
Com base nesse novo poderio competitivo, a Bombardier ganhou recentemente a encomenda de 75 jatos da serie C e mais 75 opções, feita pela Delta Airlines. Pela lista de preço, o valor do pacote é estimado em US$ 5,6 bilhões. Isso ocorreu 19 meses depois de o construtor canadense não ter firmado nenhum contrato de venda.
Frederico Curado avalia que a Embraer perdeu essa encomenda em condições desiguais. "A Bombardier está recebendo bilhões de dólares dos consumidores canadenses e fazendo preço artificialmente baixos", reclamou.
A Embraer acionou o Itamaraty, Ministério das Relações Exteriores. Como sempre ocorre nesses casos, primeiro a diplomacia propõe consultas bilaterais. Se não resolver nada, o país aciona o mecanismo de disputas da OMC. Na primeira fase, há mais duas consultas bilaterais. E só, então, o país decide se leva o caso diante dos juízes, com abertura de um panel (comitê de especialistas).
Para alguns analistas, parece muito improvável, na sua situação atual, que a Bombardier venha a abrir mão da generosa ajuda estatal por causa das queixas da brasileira Embraer. E mesmo uma nova disputa não teria resultado retroativo, de forma que os subsídios que vem recebendo não seriam afetados.
"A parte de financiamento à exportação ficou sem problema depois da disputa (entre as duas empresas na OMC no passado)", afirmou Curado ao Valor à margem de encontro de um grupo de grandes executivos na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Mas agora tem injeção direta (do governo) na Bombardier, um novo tipo de ajuda".
Conforme Curado, essa nova modalidade de suporte está pesando na competição no mercado de jatos regionais. "Estamos acostumados a competir com a Bombardier, mas competir com o governo
canadense é complicado", afirmou o executivo.
Pelos cálculos da Embraer, o governo canadense tem feito "injeção de capital gigantesca" na Bombardier. Nada menos de US$ 2,5 bilhões foram acertados e estão sendo desembolsados. E a companhia canadense está pleiteando mais US$ 1 bilhão.
Com base nesse novo poderio competitivo, a Bombardier ganhou recentemente a encomenda de 75 jatos da serie C e mais 75 opções, feita pela Delta Airlines. Pela lista de preço, o valor do pacote é estimado em US$ 5,6 bilhões. Isso ocorreu 19 meses depois de o construtor canadense não ter firmado nenhum contrato de venda.
Frederico Curado avalia que a Embraer perdeu essa encomenda em condições desiguais. "A Bombardier está recebendo bilhões de dólares dos consumidores canadenses e fazendo preço artificialmente baixos", reclamou.
A Embraer acionou o Itamaraty, Ministério das Relações Exteriores. Como sempre ocorre nesses casos, primeiro a diplomacia propõe consultas bilaterais. Se não resolver nada, o país aciona o mecanismo de disputas da OMC. Na primeira fase, há mais duas consultas bilaterais. E só, então, o país decide se leva o caso diante dos juízes, com abertura de um panel (comitê de especialistas).
Para alguns analistas, parece muito improvável, na sua situação atual, que a Bombardier venha a abrir mão da generosa ajuda estatal por causa das queixas da brasileira Embraer. E mesmo uma nova disputa não teria resultado retroativo, de forma que os subsídios que vem recebendo não seriam afetados.
Forças Armadas esperam bons resultados de atletas militares nas Olimpíadas
Alex Ferreira
O vice-almirante Paulo Martino Zuccaro ressaltou, em debate na Câmara dos deputados, a boa atuação dos militares nos últimos jogos esportivos mundiais e afirmou ter expectativa positiva para os resultados das Olimpíadas de 2016.
Representante do Ministério da Defesa, Zuccaro participou de audiência, nesta terça-feira (31), da subcomissão especial da Comissão do Esporte para a realização das Olimpíadas e Paralimpíadas de 2016.
A equipe brasileira conquistou o segundo lugar no quadro geral de medalhas dos Jogos Mundiais Militares de 2015, na Coreia do Sul. A delegação de 282 atletas em 24 modalidades conquistou 34 ouros, 26 pratas e 24 bronzes, 84 no total, e garantiu vaga nos Jogos Olímpicos de 2016.
Paulo Zuccaro afirmou que as recentes reformas nas estruturas esportivas militares servem de motivação aos atletas, o que melhora o desempenho nas competições. O governo federal investiu R$ 123 milhões em reformas nas estruturas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica do Rio de Janeiro, para receber atletas de todo o mundo antes e depois dos Jogos Rio 2016.
O vice-almirante comemorou os bons resultados nas competições e enfatizou que o Brasil é uma potência no esporte mundial, tendo forte influência no Conselho Internacional do Desporto Militar, 3º maior colegiado esportivo mundial, estando atrás somente da FIFA e do Comitê Olímpico.
Ele também destacou a terceira colocação do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Do total de medalhas, 48% foram conquistadas por atletas militares do Exército, Marinha e Aeronáutica que fizeram parte do time do Brasil.
Cultura militar
O deputado Edinho Bez (PMDB-SC) questionou qual o método utilizado pelos militares para obter destaque em variadas modalidades esportivo, em um período em que, para ele, o nível do futebol brasileiro está caindo. “A receita é a cultura militar, onde se encontram atributos como companheirismo, disciplina, competitividade, dinamismo e resistência, fundamentais para um bom atleta”, respondeu o vice-almirante.
O militar também ressaltou o sucesso dos projetos militares que estimulam a prática de esportes. Para ele, novos talentos podem surgir destas iniciativas. Ele citou como exemplo o “Projeto João do Pulo”, em que militares com limitações físicas são reintegrados às Forças por meio do esporte paraolímpico, e o “Programa Forças no Esporte”, que conta com a participação de aproximadamente 21 mil jovens.
O programa, que está presente em 74 cidades de 25 estados, é uma parceria do Ministério da Defesa com o Ministério do Esporte e o Ministério do Desenvolvimento Social. As Forças Armadas também oferece aos inscritos no projeto serviço médico, odontológico e de assistência social.
Câmara aprova regime de urgência para 12 projetos de reajuste de servidores
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (31) o regime de urgência para 12 projetos de lei com recomposições salariais de diversas carreiras federais. O mérito das matérias será analisado em outras sessões futuras.
Confira as urgências aprovadas:
- PL 2742/15 (Câmara dos Deputados)
- PL 4244/15 (Senado Federal)
- PL 4250/15 (servidores de diversas carreiras do Executivo)
- PL 4251/15 (carreiras da educação)
- PL 4252/15 (agências reguladoras)
- PL 4253/15 (servidores de ex-territórios)
- PL 4254/15 (diversas carreiras, inclusive honorários de sucumbência para AGU)
- PL 4255/15 (forças armadas)
- PL 7922/14 (servidores da Defensoria Pública)
- PL 2647/15 (Procuradoria-Geral da República)
- PL 2747/15 (defensores públicos da União)
- PL 2743/15 (Tribunal de Contas da União)
- PL 4244/15 (Senado Federal)
- PL 4250/15 (servidores de diversas carreiras do Executivo)
- PL 4251/15 (carreiras da educação)
- PL 4252/15 (agências reguladoras)
- PL 4253/15 (servidores de ex-territórios)
- PL 4254/15 (diversas carreiras, inclusive honorários de sucumbência para AGU)
- PL 4255/15 (forças armadas)
- PL 7922/14 (servidores da Defensoria Pública)
- PL 2647/15 (Procuradoria-Geral da República)
- PL 2747/15 (defensores públicos da União)
- PL 2743/15 (Tribunal de Contas da União)
Posição contrária
O deputado Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS) fez questão de marcar sua posição contrária a dar caráter de urgência aos projetos de aumentos salariais. O deputado disse que não é hora de aumentar despesas, levando em conta o deficit nas contas públicas. “Não é contrário a uma carreira, mas dentro de um cenário em que o Brasil vive, neste momento em que temos projeção de deficit nas contas públicas. Não me parece que seja justiça para todos os brasileiros”, afirmou.
O deputado Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS) fez questão de marcar sua posição contrária a dar caráter de urgência aos projetos de aumentos salariais. O deputado disse que não é hora de aumentar despesas, levando em conta o deficit nas contas públicas. “Não é contrário a uma carreira, mas dentro de um cenário em que o Brasil vive, neste momento em que temos projeção de deficit nas contas públicas. Não me parece que seja justiça para todos os brasileiros”, afirmou.
O deputado Daniel Coelho (PSDB-PE) destacou que essa é a posição pessoal de Marchezan, não do partido. “Não é a posição do partido, que vai votar a favor dos projetos”, disse.
A postura recebeu críticas do PT, que se referiu aos tempos de arrocho do governo tucano. O deputado Givaldo Vieira (PT-ES) cobrou a aprovação também do mérito das propostas. “São aumentos pactuados e colocados no orçamento federal”, disse.
Aeronáutica abre primeiro concurso para cadetes mulheres em mais de 60 anos
A seleção, porém, reserva apenas 20 das 180 oportunidades abertas
Correioweb
Assim como o Exército, que demorou mais de sete décadas para abrir o primeiro concurso da linha militar bélica para mulheres, e ainda com exceções, a Aeronáutica abriu sua primeira seleção pública para formação de cadetes femininas após 67 anos, uma vez que a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), da Força Aérea Brasileira, com sede em Barbacena (MG), funciona em regime de internato apenas para homens desde 1949.
Apesar do avanço tardio, a seleção reserva apenas 11% do total de vagas para candidatas (20 chances de 180) e, segundo o edital, caso todas as vagas oferecidas para mulheres ainda não sejam preenchidas, elas serão completadas pelos candidatos do sexo masculino, dentre os candidatos considerados com aproveitamento.
De acordo com a assessoria da Aeronáutica, a Epcar é a primeira das três escolas preparatórias das Forças Armadas a admitir mulheres em todos os anos do Ensino Médio. “A primeira turma de alunas do sexo feminino representa o embrião de um processo. A escola precisou se preparar, tanto em infraestrutura quanto em recursos humanos, para oferecer às jovens um ambiente adequado e com toda a segurança necessária”.Ainda segundo a assessoria, desde 1996, a FAB forma oficiais mulheres na Academia da Força Aérea e atualmente já ocupam o posto de major. A FAB também recebe, desde 2006, mulheres no curso de formação de oficiais aviadoras e “algumas delas, inclusive, são pilotos de caça”.
O concurso
As inscrições se encerraram ontem e, para participar da seleção, o candidato deve ter concluído, ou estar em condições de concluir com aproveitamento, o Ensino Fundamental, além de não possuir menos de 14 nem completar 19 anos de idade até 31 de dezembro de 2017. Haverá provas escritas, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação de condicionamento físico e validação documental.
As inscrições se encerraram ontem e, para participar da seleção, o candidato deve ter concluído, ou estar em condições de concluir com aproveitamento, o Ensino Fundamental, além de não possuir menos de 14 nem completar 19 anos de idade até 31 de dezembro de 2017. Haverá provas escritas, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação de condicionamento físico e validação documental.
As provas escritas vão ser realizadas nas cidades de Belém, Recife, Natal, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Barbacena (MG), São Paulo, Pirassununga (SP), Campo Grande, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Manaus, Boa Vista e Porto Velho, na data prevista de 24 de julho.
O curso será realizado em Barbacena, Minas Gerais, e terá duração de três anos. As aulas serão equivalentes ao Ensino Médio regular. O objetivo é preparar jovens para o ingresso no Curso de Formação de Oficiais Aviadores da Academia da Força Aérea, em Pirassununga/SP.
Durante o curso, o aluno receberá remuneração (R$ 840), alimentação, alojamento, fardamento e assistência médico-hospitalar e dentária. Ao concluir, o aluno será considerado apto na inspeção de saúde, no teste de avaliação do condicionamento físico e no teste de aptidão para a pilotagem militar, podendo também concorrer ao número de vagas previsto à matrícula no primeiro ano do Curso de Formação de Oficiais Aviadores da Academia da Força Aérea.
Dicas
O professor de português do curso Cidades Valber Freitas garante que os candidatos devem se concentrar em estudar sintaxe, concordância verbal e nominal, crase, regência, período composto e simples.
O professor de português do curso Cidades Valber Freitas garante que os candidatos devem se concentrar em estudar sintaxe, concordância verbal e nominal, crase, regência, período composto e simples.
“Também costumam cair na prova o emprego das classes gramaticais, correlações verbais, conjunção e interpretação de texto”, afirma. Já em matemática, o professor do curso Meta Guilherme Vilela conta que os conteúdos de radicais duplos, polinômios, aritmética, função quadrática e afins, geometria semelhantes e áreas de figuras são bem recorrentes. “Para esse concurso, é necessária uma preparação específica, pois a linguagem é bem técnica e, para isso, deve haver uma disciplina de estudo”, alerta.
Yaron Segalovich é professor de inglês do curso Seleção e comenta que, pelo fato de a língua inglesa só estar presente na prova há dois anos, ela se enquadra no nível de dificuldade abaixo do intermediário. “Quem tem noção do idoma acaba se dando bem”, diz. “O aluno tem que saber as noções básicas de gramática, tempos verbais, números ordinais e cardinais e interpretação de texto”, afirma.
Passe bem/Português
*Observando os trechos a seguir, assinale aquele que apresenta uma correta análise sintática da oração adverbial sublinhada:
*Observando os trechos a seguir, assinale aquele que apresenta uma correta análise sintática da oração adverbial sublinhada:
a) “Mas, segundo os especialistas que estudam o humor a sério, trata-se do maior segredo para viver bem. (Adverbial conformativa)
b) “Mas, mesmo sendo o resultado de uma combinação de ingredientes, pode ser ajudado com uma visão otimista do mundo...” (Adverbial consecutiva)
c) “Para se tornar um membro dos Doutores da Alegria, o ator passa num curioso teste de autoconhecimento: ...” (Adverbial causal)
d) “Mas, mesmo que não houvesse tantos benefícios no bom humor, os efeitos do mau humor sobre o corpo...” (Adverbial condicional)
Comentário: O gabarito é letra A, em virtude de a oração destacada ser introduzida por uma das principais conjunções subordinativas conformativas — segundo — e expressar ideia de conformidade em relação à oração principal.
*Questão retirada da prova da Epcar de 2015, comentada pelo professor de português Valber Freitas
DIÁRIO DO LITORAL (SP)
Aeroporto Civil de Guarujá deve começar operações no final do ano
Equipamento funcionará nas dependências da Base Aérea de Santos, no distrito de Vicente de Carvalho
Por Rafaella Martinez
Guarujá deverá alçar voos maiores a partir do segundo semestre desse ano com o início das obras do primeiro Aeroporto Civil Metropolitano. O empreendimento funcionará nas dependências da Base Aérea de Santos, em Vicente de Carvalho. O edital foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial do Município. O período licitatório tramitará por 90 dias e a previsão de prazo para entrega do equipamento é de 18 meses.
O edital de concessão, construção e exploração do empreendimento foi assinado ontem pela prefeita Maria Antonieta de Brito (PMDB) em uma cerimônia realizada no Teatro Municipal Procópio Ferreira. O aeroporto incrementará o turismo de lazer e de negócios, além de servir o Polo Petroquímico e a Área Portuária.
A previsão da Prefeitura é que até o fim do ano o aeroporto já tenha voos provisórios. O equipamento também deve gerar aproximadamente 700 empregos na execução da obra e mais 1.500 entre diretos e indiretos no período de operação.
“Em breve teremos voos pelo Brasil saindo do Guarujá. Isso possibilitará uma grande geração de empregos, principalmente pelo fato de termos uma Escola Técnica de Manutenção de Aeronaves. Essa mão de obra qualificada será aproveitada”, destacou Antonieta.
O aeroporto funcionará em uma área de 260 mil metros, com uma pista de 1.390 metros (maior que o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro), e futura proposta de ampliação para 1.600 metros quadrados. O projeto inclui terminal de passageiros, unidade de combate a incêndio, posto de abastecimento, pátio de aeronaves e hangares.
De acordo com Pedro Azambuja, presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Administração Aeroportuária, a instalação do equipamento é de suma importância não apenas para a Baixada Santista, mas para todo o Estado de São Paulo e Brasil. “O turismo se beneficiará com a chegada de voos fretados, além da facilitação dos voos offshores”, destacou Azambuja.
Para Dário de Medeiros Lima, secretário adjunto de Desenvolvimento Tecnológico e Logístico, o principal fator que deve ser considerado dentro do projeto é a ausência de desapropriações. “Tivemos o cuidado de fazer um equipamento que atenda a demanda modal sem interferir no entorno”.
Passageiros
A expectativa é que o aeroporto atenda 113.971 passageiros no primeiro ano, dentre voos comerciais, offshore (helicópteros) e aviação executiva. Dentro de um período de 5 a 8 anos em operação, o empreendimento poderá registrar anualmente mais de um milhão de passageiros.
Além disso, haverá a permissão para voos comerciais na região, principalmente dentro do Estado de São Paulo. No entanto, também poderá ter rotas para Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Distrito Federal.
Sobre o aeroporto
O início das ações para instalação do aeroporto ocorreu em 2009, com a elaboração do projeto conceitual, que perdurou até 2010. No ano seguinte começaram as tratativas com a Secretaria de Aviação Civil (SAC) e Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Em 2013, Guarujá conseguiu obter a outorga da concessão, o que autorizou o município a iniciar os estudos ambientais necessários para implantação. A solenidade contou com a presença do atual presidente da República em exercício, Michel Temer.
Em 2014, foram elaborados estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental. No ano passado, Guarujá recebeu a anuência da SAC para o projeto e ampliação da pista pela Força Aérea Brasileira.
PORTAL GOIÁS AGORA (GO)
Bombeiros goianos ensinam salvamento em altura para militares da FAB
O Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás concluiu neste mês a terceira etapa de instruções de Salvamento em Altura para militares da Força Aérea Brasileira (FAB), na Escola de Especialistas da Aeronáutica, em Guaratinguetá (SP). Os treinamentos fazem parte de uma parceria firmada entre o CBMGO e o Comando da Aeronáutica.
A capacitação foi voltada para os instrutores de Salvamento em Altura da FAB com o objetivo de nivelar e padronizar as ações e atividades na formação de seus militares por todo o Brasil. Instrutores de 14 Estados participaram das atividades e agora eles serão responsáveis por repassar as técnicas executadas. A primeira etapa aconteceu no mês de fevereiro, no Rio de Janeiro; a segunda em março, em Goiânia.
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