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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 26/05/2016 / Aeroclubes tentam sobreviver à crise


Aeroclubes tentam sobreviver à crise ...


Pressionados pela alta de custos e pela evasão de alunos, muitos aeroclubes e escolas de aviação espalhados no Brasil sentem o peso da crise econômica. O preço maior da hora de voo fez com que muitos frequentadores desistissem ou adiassem o sonho de ser piloto. O número de licenças emitidas para pilotos de todas as categorias somou 4.921 em 2015, 23% a menos do que o registrado há dois anos, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os aeroclubes buscam alternativas para sobreviver – mas nem todos conseguem encontrá-las.

A crise afetou as escolas de aviação de três formas. Assim como as companhias aéreas, elas têm custos em dólar, como a gasolina de aviação e a manutenção dos aviões, que têm peças cotadas na moeda americana. O segundo impacto foi o da retração da renda. “Tivemos alunos que pararam o curso porque o pai perdeu o emprego”, disse Nelson Riet, um dos diretores do Aeroclube do Rio Grande do Sul. O terceiro golpe foi a redução do próprio setor aéreo. “Muitos alunos desistem de fazer o curso porque o mercado não está contratando agora”, afirmou o presidente do Sindicato Interestadual das Escolas de Ensino da Aviação Civil, Juan Ibañez.

O custo de formação de um piloto comercial, que forma profissionais habilitados a trabalhar como copiloto em uma companhia aérea, é de cerca de R$ 100 mil. A grande maioria dos interessados paga do próprio bolso. O governo lançou em 2010 um programa de incentivo para pilotos, com 213 bolsas para piloto privado e comercial. A segunda edição do projeto, de 2015, teve só 55 vagas.

Ibañez explica que a crise atingiu de forma generalizada os aeroclubes. “O custo fixo é muito alto. Se há uma queda no volume de receita, há problemas de caixa”, disse. Assim como as empresas aéreas, os aeroclubes foram atingidos em cheio pelo reajuste do combustível, ressaltou.

Alguns não resistiram. Só em Santa Catarina pelo menos dois aeroclubes fecharam as portas recentemente. O de Lages, na serra catarinense, completou 73 anos antes de ser extinto no ano passado. O de Joinville, no norte do Estado, fechou em 2014, no ano em que registrou 75 anos.

Alternativas

Entre os que estão operando, o jeito foi fazer ajustes. No Aeroclube de São Paulo, localizado no Campo de Marte, o custo para manter a escola subiu 8% este ano. Mesmo assim, o aeroclube segurou os preços, para não afugentar os alunos. “Apertamos a margem, mas não ficamos no vermelho”, afirmou o presidente do aeroclube, Francisco Souto.

Com essa estratégia, o aeroclube conseguiu até aumentar o número de alunos no curso prático. Neste momento, são 455 alunos em formação, ante 415 de maio de 2015. “Muita gente daqui que voava no interior fez as contas e viu que não vale a pena (procurar preços menores). Além de não gastar com deslocamento, nossa frota é mais moderna. E São Paulo tem restrições no sistema aéreo, o que faz os alunos saírem daqui mais experientes”, afirmou.

No curso teórico, no entanto, que é a primeira etapa da formação do piloto, o aeroclube paulistano sentiu a crise. A previsão é de queda de 11% no volume de alunos em 2016.

Em Araraquara, o aeroclube tomou uma decisão diferente. A instituição repassou aos alunos o aumento do combustível e seu volume de voos caiu pela metade. O aeroclube também se desfez de seis de suas dez aeronaves. “Tivemos de reduzir nosso tamanho para sobreviver”, disse a presidente do aeroclube Sandra Meyer. Muitos alunos que já tinham pagado pela hora de voo estão sendo encaminhados para outras escolas. O motivo é que alguns deles queriam fazer cursos para aviões que não estão mais disponíveis na frota do aeroclube.

Crise antiga

Antes mesmo de a crise afetar em cheio a aviação, alguns aeroclubes já passavam por dificuldades. No passado, o segmento recebia auxílio financeiro do governo para a aquisição de aeronaves, que entendia que a formação de pilotos era estratégica para o Brasil. A prática foi abandonada depois do fim da ditadura militar, e muitos aeroclubes entraram em decadência.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL SPUTNIK BRASIL


Especialistas localizam sinal emitido por equipamento do avião desaparecido da EgypAir


Especialistas egípcios registraram sinais de localização do avião da EgyptAir desaparecido sobre o mar Mediterrâneo, declarou nesta quinta-feira (26) o chefe da comissão responsável pela investigação do acidente Ayman al-Muqaddam.

Citado pela agência Al-Ahram, Ayman al-Muqaddam revelou que o tipo de sinal registrado via satélite é normalmente emitido em casos de acidente aéreo.

“A região onde se encontra o dispositivo que emite o sinal foi identificada. O raio de sua localização é de 5 quilômetros” – disse o especialista.

Segundo ele, havia 3 dispositivos desse gênero na parte traseira da aeronave.

Na quinta-feira (19) um avião Airbus A320 com 66 pessoas a bordo, incluindo a tripulação, desapareceu dos radares quando sobrevoava o mar Mediterrâneo, após entrar 10 milhas (um pouco mais de 30 quilómetros) no espaço aéreo egípcio. O voo MS804 fazia a rota de Paris (França) ao Cairo (Egito).

As causas do acidente aéreo ainda estão sendo esclarecidas, mas muitos especialistas apontam para a hipótese de uma forte explosão a bordo da aeronave, possivelmente provocada por um ato terrorista.
PORTAL G-1


Avião é furtado de hangar do maior aeroporto de Mato Grosso

Monomotor, que pertence à TV Centro América, foi levado nesta quarta-feira. Hangar foi lacrado e sumiço deve ser investigado pela Polícia Federal.

Do G1 Mt

Um avião monomotor, de propriedade da TV Centro América, foi furtado de um hangar, no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, na manhã desta quarta-feira (25). O sumiço foi notado pelo próprio piloto da empresa, Luiz Roberto Aldigueri Filho, ao chegar no local para dar aula de aviação no aeroporto e denunciado à Polícia Federal, que irá investigar o crime.

A aeronave, modelo Cessna C210 e prefixo PTJKX, saiu do aeroporto com um plano de voo usando o código do piloto da empresa. O autor do crime sabia o registro dele e tinha conhecimento sobre o avião que ele pilotava.

Pelo plano de voo, os criminosos seguiriam com a aeronave para Cáceres, a 220 km de Cuiabá, na região de fronteira com a Bolívia. No entanto, segundo o piloto, o aeroporto daquele município informou que o avião não pousou no local. O hangar onde ocorreu o furto foi lacrado para análise da perícia.

Os criminosos ainda levaram as câmeras de segurança do hangar.

O avião, com capacidade para acomodar seis pessoas, incluindo o piloto, fez o último voo há aproximadamente dois meses.

A Infraero informou que o furto foi comunicado à PF e afirmou que irá colaborar com as investigações. Pontuou que a segurança é de responsabilidade das empresas responsáveis pelos hangares.

Polícia recupera três fuzis roubados da Base Aérea de Fortaleza

Armamento estava enterrado em um terreno no Bairro Bom Jardim. Duas armas roubadas da base ainda não foram recuperadas.

Valdir Almeida Do G1 Ce

Imagem
Três fuzis roubados da Base Aérea de Fortaleza foram recuperados na noite de quarta-feira (25) no Bairro Bom Jadim, na capital. As armas estavam escondidas em um terreno onde funcionava uma sucata de materiais recicláveis.
O armamento foi encontrado durante uma operação conjunta da Força Tática de Apoio (FTA) da Polícia Militar e militares da Base Aérea. Conforme o sargento Marcelo, do 17º Batalhão da Polícia Militar (BPM), os fuzis estavam escondidos em sacos plásticos e enterrados.
Após encontrar as armas de fogo, os policiais isolaram a área e conduziram o material de volta à à sede da base, na Avenida Borges de Melo, no Bairro Alto da Balança. Ninguém foi preso durante a operação. Um fuzil e uma pistola ainda não foram recuperados.
O armamento foi roubado na última sexta-feira (20), após seis suspeitos invadirem a base. Foram levados quatro fuzis HK-33 e uma pistola 9 milímetros, que estavam dentro de um paiol da base.
De acordo com o coronel Azevedo Vieira Filho, comandante da 10ª Região Militar de Fortaleza, os assaltante renderam um sentinela e levaram as armas. Um dos carros usados na fuga foi encontrado logo após o assalto.
O Comando da Aeronáutica informou, no sábado (21), que dois soldados da base confessaram participação no roubo das armas de fogo. Os soldados foram presos em flagrante.

REVISTA EXAME


Como os drones vão mexer com a economia


ImagemCriados originalmente para uso militar, os drones (veículos aéreos não tripulados, ou apenas VANT) têm invadido vários outros setores da economia - dos transportes ao entretenimento.

Um estudo recente do centro Drone Powered Solutions (DNS), da consultoria PwC, estima que o valor das aplicações comerciais dos drones pode chegar a US$ 127 bilhões.

"Soluções com base em drones são mais adequadas para setores que precisam de mobilidade e alta qualidade de dados. Aqueles que especificamente gerenciam ativos dispersos por grandes áreas têm uma longa história de questões que os drones podem resolver", diz o texto.

Alguns exemplos: em grandes obras de infraestrutura ou vastas plantações, é necessário monitorar detalhes de áreas de difícil acesso. É aí que entram os drones.

Eles também são naturalmente adaptados para entregas rápidas e baratas, potencial já percebido tanto por grandes empresas como Amazon e Google como por países pobres como Ruanda.

O relatório cita uma ideia curiosa: desfilibradores voadores que podem ser convocados por alguém que está sofrendo um ataque do coração. Eles chegariam rápido e fariam o trabalho de forma automática.

Seguradoras podem usar drones para monitorar áreas, avaliar riscos e reduzir fraudes. Eles também são excelentes para filmar multidões, criar efeitos especiais ou mesmo veicular propagandas.

É esperado que no futuro os drones também sirvam para fazer transmissão de sinais de TV, rádio e internet ou para segurança e monitoramento.

Mas ainda há incerteza. Muitas empresas estão aguardando para ver como os reguladores vão definir quem pode usar os drones e de que forma para garantir o direito à privacidade e prevenir riscos como o de colisão com outros objetos no espaço aéreo.
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Avião é furtado dentro de aeroporto de Cuiabá; PF suspeita de uso para tráfico


Thiago Amâncio

ImagemUm avião foi furtado na manhã desta quarta-feira (25) em pleno Aeroporto Internacional Marechal Rondon, na região metropolitana de Cuiabá (MT). O monomotor pertence à TV Centro América, afiliada local do Grupo Globo.

De acordo com a Polícia Federal, os bandidos arrombaram a porta do escritório anexo ao hangar onde estava a aeronave, modelo Cessna 210L, com capacidade para cinco passageiros. Lá, além das chaves do avião, furtaram o equipamento que guardava as imagens captadas pelas 16 câmeras do local.

A PF investiga o crime e suspeita que mais de uma pessoa esteja envolvida no furto, pelo peso da porta do hangar. A hipótese principal é que a aeronave tenha sido roubada para ser usada no tráfico internacional de drogas. Pelas suas características –sobrevoa em baixa altitude–, pode ser utilizada para arremessar pacotes de entorpecentes do alto.

Segundo a direção da TV Centro América, os ladrões fizeram um plano de voo em nome do piloto, que dava aulas de pilotagem no local, em direção a Cáceres, na fronteira com a Bolívia. O sumiço foi percebido quando o piloto chegou ao hangar na manhã desta quarta, e um colega estranhou a presença dele, afirmando que viu o veículo decolar pouco antes.

É o único avião da TV, e era usado sobretudo para fazer filmagens aéreas, segundo a direção do canal. A aeronave foi adquirida em 1997. Hoje, uma do mesmo modelo pode ser encontrada por até R$ 700 mil em sites de venda na internet.

Ministro defende vender participação da Infraero em grandes aeroportos


Dimmi Amora

O ministro dos Transportes, Maurício Quintella, vai defender que o governo diminua a quantidade de ações que tem nas cinco grandes concessões de aeroportos realizadas entre 2012 e 2013.

Segundo ele, a decisão vai caber ao conselho formado para gerenciar concessões no país —que tem o presidente interino Michel Temer no comando— e ainda depende de análises sobre a viabilidade e o melhor momento para ocorrer. Mas ele não teria objeção à venda das participações societárias da estatal nas concessões.

"Esse vai ser o primeiro assunto a ser tratado em relação a Infraero. Se fala que a Infraero pode vender parte de sua participação ou totalmente. Isso vai depender de mercado, atrativo, vários fatores que devem ser analisados a partir da realidade econômica que vamos vivenciar. Eu não tenho resistência nenhuma [a defender a venda]. Vou defender uma menor participação", disse o ministro que assumiu a pasta há duas semanas.

Nas concessões dos aeroportos de Guarulhos, Campinas (SP), Brasília (DF), Galeão (RJ) e Confins (MG), o governo fez leilão para escolher uma empresa privada que obrigatoriamente deveria ser sócia da estatal no gestão da unidade. A Infraero era obrigada a ficar com 49% das ações da empresa concessionária e o vencedor do leilão com os 51% restantes.

A medida foi criticada por empresas e órgãos de controle mas era defendida pelo governo como forma de melhorar a Infraero, que ganharia a experiência de sócios internacionais para gerir os 60 aeroportos que ela ainda teria a administrar. Além disso, a participação também reduzia as críticas de setores do PT contrários a privatizações.

Mas o custo para participar dessas concessões é elevado, já que a Infraero fica responsável por pagar 49% das capitalizações feitas na nova empresa. Como a empresa perdeu recursos com a privatização de seus melhores aeroportos e ficou com a maior parte dos servidores que neles trabalhavam, a estatal acabou registrando prejuízo em 2015 de R$ 500 milhões.

Quem acabou pagando a conta das capitalizações nas concessões foi o Tesouro do governo federal, que já havia aplicado quase R$ 1 bilhão até o ano passado nas cinco concessões. Há uma ameaça de que o governo tenha que colocar ainda mais capital nessas companhias neste ano, já que elas pediram para não pagar a outorga anual obrigatória alegando falta de recursos.

Para Quintella, esse modelo não é mais sustentável e a Infraero não vai mais participar das próximas quatro concessões, previstas para o segundo semestre.

"Isso já está decidido", afirmou o Ministro que não tem qualquer estimativa de valor que poderia alcançar a venda dessas ações.

Em relação a outras concessões, o ministro afirmou que vai definir na próxima semana dentre as opções deixadas pelo sucessor um grupo de investimentos que serão levados à primeira reunião do PPI (Programa de Parceria em Investimento), o que deve ocorrer em junho. Segundo ele, lá serão escolhidos os que vão primeiro a leilão.

O ministro também afirmou que defenderá com prioridade que o governo autorize obras não previstas em concessões que já operam portos, rodovias e ferrovias em troca de compensação dos atuais concessionários.

"Isso é prioridade porque a empresa já tem como investir. O governo tem pressa. O que não tiver impedimento legais ou de órgãos de controle, o interesse é renovar", afirmou.

DINHEIRO

Quintella também afirmou que, com a aprovação da nova meta fiscal, com déficit primário de R$ 170,5 bilhões, vai solicitar ao governo aumento do limite de gastos do ministério para este ano. Segundo ele, com o valor previsto, não seria possível manter sequer a conservação das estradas federais.

De acordo com Quintella, o ministério –que antes estava responsável por rodovias e ferrovias– vinha gastando em média R$ 12 bilhões por ano. Em 2015 esse valor caiu para R$ 8 bilhões e para 2016 eram previsto apenas R$ 5,8 bilhões. Como havia dívidas a pagar do ano passado e outros pagamentos do ano, o ministério tinha apenas R$ 1,3 bilhão para pagar tudo até o fim do ano.

"Teríamos que parar 63 obras e não haveria dinheiro para manter as estradas", afirmou o ministro que vai pedir autorização para gastar mais R$ 4 bilhões até dezembro.

O novo ministro também afirmou que vai defender que haja "o mínimo possível" de interferência política na escolha de diretores das três agências reguladoras do setor. Mas, segundo ele, a escolha é uma decisão do presidente interino e caberá a ele as escolhas.

"Acho que precisamos blindar [as agências de interferência política]. Mas esse tom quem tem que dar é o presidente. Temos que dar garantia para os investidores com estabilidade e segurança jurídica", afirmou Quintella.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Aeroclubes tentam sobreviver à crise


Pressionados pela alta de custos e pela evasão de alunos, muitos aeroclubes e escolas de aviação espalhados no Brasil sentem o peso da crise econômica. O preço maior da hora de voo fez com que muitos frequentadores desistissem ou adiassem o sonho de ser piloto. O número de licenças emitidas para pilotos de todas as categorias somou 4.921 em 2015, 23% a menos do que o registrado há dois anos, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os aeroclubes buscam alternativas para sobreviver – mas nem todos conseguem encontrá-las.

A crise afetou as escolas de aviação de três formas. Assim como as companhias aéreas, elas têm custos em dólar, como a gasolina de aviação e a manutenção dos aviões, que têm peças cotadas na moeda americana. O segundo impacto foi o da retração da renda. “Tivemos alunos que pararam o curso porque o pai perdeu o emprego”, disse Nelson Riet, um dos diretores do Aeroclube do Rio Grande do Sul. O terceiro golpe foi a redução do próprio setor aéreo. “Muitos alunos desistem de fazer o curso porque o mercado não está contratando agora”, afirmou o presidente do Sindicato Interestadual das Escolas de Ensino da Aviação Civil, Juan Ibañez.

O custo de formação de um piloto comercial, que forma profissionais habilitados a trabalhar como copiloto em uma companhia aérea, é de cerca de R$ 100 mil. A grande maioria dos interessados paga do próprio bolso. O governo lançou em 2010 um programa de incentivo para pilotos, com 213 bolsas para piloto privado e comercial. A segunda edição do projeto, de 2015, teve só 55 vagas.

Ibañez explica que a crise atingiu de forma generalizada os aeroclubes. “O custo fixo é muito alto. Se há uma queda no volume de receita, há problemas de caixa”, disse. Assim como as empresas aéreas, os aeroclubes foram atingidos em cheio pelo reajuste do combustível, ressaltou.

Alguns não resistiram. Só em Santa Catarina pelo menos dois aeroclubes fecharam as portas recentemente. O de Lages, na serra catarinense, completou 73 anos antes de ser extinto no ano passado. O de Joinville, no norte do Estado, fechou em 2014, no ano em que registrou 75 anos.

Alternativas

Entre os que estão operando, o jeito foi fazer ajustes. No Aeroclube de São Paulo, localizado no Campo de Marte, o custo para manter a escola subiu 8% este ano. Mesmo assim, o aeroclube segurou os preços, para não afugentar os alunos. “Apertamos a margem, mas não ficamos no vermelho”, afirmou o presidente do aeroclube, Francisco Souto.

Com essa estratégia, o aeroclube conseguiu até aumentar o número de alunos no curso prático. Neste momento, são 455 alunos em formação, ante 415 de maio de 2015. “Muita gente daqui que voava no interior fez as contas e viu que não vale a pena (procurar preços menores). Além de não gastar com deslocamento, nossa frota é mais moderna. E São Paulo tem restrições no sistema aéreo, o que faz os alunos saírem daqui mais experientes”, afirmou.

No curso teórico, no entanto, que é a primeira etapa da formação do piloto, o aeroclube paulistano sentiu a crise. A previsão é de queda de 11% no volume de alunos em 2016.

Em Araraquara, o aeroclube tomou uma decisão diferente. A instituição repassou aos alunos o aumento do combustível e seu volume de voos caiu pela metade. O aeroclube também se desfez de seis de suas dez aeronaves. “Tivemos de reduzir nosso tamanho para sobreviver”, disse a presidente do aeroclube Sandra Meyer. Muitos alunos que já tinham pagado pela hora de voo estão sendo encaminhados para outras escolas. O motivo é que alguns deles queriam fazer cursos para aviões que não estão mais disponíveis na frota do aeroclube.

Crise antiga

Antes mesmo de a crise afetar em cheio a aviação, alguns aeroclubes já passavam por dificuldades. No passado, o segmento recebia auxílio financeiro do governo para a aquisição de aeronaves, que entendia que a formação de pilotos era estratégica para o Brasil. A prática foi abandonada depois do fim da ditadura militar, e muitos aeroclubes entraram em decadência.
 
PORTAL TERRA


Avião solar completa mais uma etapa nos EUA, entre Ohio e Pensilvânia


O avião "Solar Impulse II", que é movido exclusivamente com energia captada do sol, completou nesta quarta-feira uma nova etapa de sua volta ao mundo ao aterrissar em Lehigh Valley (Pensilvânia), no leste dos Estados Unidos, proveniente de Dayton (Ohio), de onde havia decolado algumas horas antes.

Em sua tentativa de ser a primeira aeronave deste tipo a dar a volta ao mundo, o avião aterrissou às 20h49 locais (21h49 de Brasília), nesta que foi a quarta etapa de voo somente sobre a América do Norte, informou o site do projeto (www.solarimpulse.com).

O "Solar Impulse II", pilotado por um de seus inventores, Bertrand Piccard, realizou um voo de 16 horas e 49 minutos de Dayton até Lehigh Valley, perto da cidade de Nova York, em um percurso de 1.044 quilômetros, sem nenhum tipo de combustível fóssil, apenas utilizando energia solar.

O projeto tem como objetivo conscientizar e convencer os governos do mundo a implementarem soluções tecnológicas que permitam a preservação do meio ambiente.

Espera-se que o "Solar Impulse II" continue sua viagem com destino a Nova York, de onde está previsto que seguirá rumo a Europa, norte da África e Abu Dhabi, onde teve início a volta ao mundo.

PORTAL BRASIL


Mundial definirá seis vagas do pentatlo moderno para os Jogos Olímpicos

Rio 2016 Cerca de 190 pentatletas estão na capital russa para um dos principais eventos do ano do esporte olímpico

Os melhores atletas do pentatlo moderno mundial estão reunidos em Moscou, na Rússia, para a edição de 2016 do Campeonato Mundial Sênior da modalidade. Cerca de 190 pentatletas – por volta de 110 homens – estão na capital russa para um dos principais eventos do ano do esporte olímpico. Ao final dos sete dias de disputas, o torneio terá distribuído seis vagas para os Jogos Olímpicos Rio 2016 – três no masculino e três no feminino.

O Brasil vai participar das disputas individuais do Mundial da Rússia, que começou nesta quarta-feira (23), com a qualificação feminina. Dentre as cerca de 70 competidoras de quase 30 países, estarão presentes Larissa Lellys, Priscila Oliveira e Yane Marques. As brasileiras e os demais competidores vão disputar as provas de esgrima, natação, hipismo e o evento combinado de tiro e corrida do torneio no lendário Estádio Olímpico de Moscou, que foi uma das sedes dos Jogos Olímpicos de 1980 na capital russa.

No último Mundial, a medalhista olímpica Yane Marques, bronze em Londres 2012, conquistou a medalha de bronze, que assegurou sua vaga para Rio 2016. Foi a segunda medalha da brasileira em um Mundial da modalidade. Em 2013, ela foi vice-campeã.

A pernambucana seguiu para a Rússia direto da França, onde participou de um camping training de duas semanas. “O camping foi excelente. Tive a oportunidade de jogar esgrima com o time feminino local, o que fez o treinamento ter sido muito rico”, destaca a atual número 4 do mundo.

Como conquistou sua vaga para Rio 2016 com certa antecedência, Yane tem aproveitado as competições que têm surgido para aprimorar sua preparação para os Jogos. O Mundial de Moscou é uma delas. “O Mundial é a ultima prova muito forte antes dos Jogos. É mais uma prova controle para me manter em ritmo de competição e, obviamente, vai medir algumas variáveis para o refino da preparação para as Olimpíadas efetivamente”, explica a brasileira de 32 anos.

De olho nas vagas

Na briga por uma possível segunda vaga para o Brasil em Rio 2016, Larissa Lellys vê no Mundial de Moscou uma oportunidade de garantir bons pontos no ranking mundial que vai definir as últimas vagas do Pentatlo Moderno para os Jogos. “Se eu obter uma colocação sensacional, estarei classificada”, a pentatleta de 33 anos não descarta uma classificação direta para os Jogos via o Mundial.

Assim como Larissa, o time masculino brasileiro que vai competir no Mundial de Moscou, a partir de quinta (26), também está de olho em se garantir nas próximas Olimpíadas. Dentre Danilo Fagundes, Felipe Nascimento e Enrico Ortolani, os dois primeiros estão na briga por uma vaga para os Jogos.

O Brasil tem direito a uma vaga no masculino caso não classifique ninguém via seletiva. Felipe Nascimento – líder do ranking nacional e o brasileiro mais bem colocado no ranking mundial (58º) –, vem treinando para ser um dos pentatletas brasileiros em Rio 2016. “Estou treinando bem e bastante focado para fazer uma boa competição. Há algumas semanas, participei do Nacional de Esgrima em Curitiba, que serviu como um treino de luxo, visando aumentar meu volume de jogo”, ele conta.

O pernambucano de 22 anos já competiu no Estádio Olímpico de Moscou em 2011, por ocasião do Mundial Sênior daquele ano. Ele guarda boas recordações da arena. “Foi uma competição muito bem estrutura. Eles fizeram a área do combinado, esgrima e hipismo tudo no mesmo local. E a natação era num local ao lado; o tipo de competição perfeita. Espero encontrar boas instalações e uma competição super organizar como foi em 2011”, o brasileiro torce.

Sétimo do ranking nacional, Enrico Ortolani vê no Mundial de Moscou uma boa oportunidade para melhorar suas marcas pessoais. Esta será a sexta competição internacional do paulista de 32 anos neste ano. “Estou conseguindo imprimir mais ritmo nos treinos”, ele antecipa. “Na Rússia, tenho planos de fazer minhas melhores marcas da vida na esgrima, na natação e também no combinado, além de disputar para valer a vaga da final”, Enrico acrescenta.

Dentre os seis brasileiros que vão participar do Mundial da Rússia, Felipe foi revelado no PentaJovem, projeto que a Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM) mantém no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Pernambuco para a descoberta e formação de novos nomes na modalidade. Ele também faz parte do Programa de Alto Rendimento da Força Aérea Brasileira como Terceiro Sargento da Comissão de Desportos da Aeronáutica(CDA).

Todos recebem o benefício da Bolsa Atleta do Ministério do Esporte; Yane, inclusive, na modalidade Bolsa Pódio. Ela, Larissa, Priscila e Felipe também recebem a Bolsa Atleta do Governo do Estado de Pernambuco. O trio feminino ainda está no Programa de Alto Rendimento do Exército Brasileiro como Terceiro Sargento da Comissão de Desportos do Exército (CDE) e integra o Time Brasil cartier replica, do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

AGÊNCIA SENADO


Congresso derruba três vetos e autoriza anistia de policiais e bombeiros


Depois de mais de doze horas de sessão, que começou nesta terça-feira (24) e entrou pela madrugada, o Congresso derrubou três vetos presidenciais do total de 24 que trancavam a pauta. A metade é ainda do ano passado. Entre os itens rejeitados está o que vetava o projeto que anistiava policiais e bombeiros militares participantes de movimentos grevistas em 2014.
Os parlamentares também derrubaram o veto do Executivo que vinculava a liberação de crédito rural à contratação de seguro do banco. Já com a derrubada de veto parcial sobre a venda de imóveis da União, os parlamentares ainda garantiram o repasse aos municípios de 20% do valor da venda desses imóveis.

Anistia

Foi derrubado o veto total do Executivo ao projeto que concede anistia aos policiais e bombeiros militares participantes de greves e manifestações, em 2014, por melhores salários nos estados do Amazonas, do Pará, do Acre, do Mato Grosso do Sul e do Paraná.

O Ministério da Justiça recomendou o veto por entender que o projeto altera a legislação vigente, de outubro de 2011, que concede anistia aos policiais e bombeiros militares de outros 18 estados punidos por participar de movimentos reivindicatórios. A proposta ampliaria “o lapso temporal e territorial de anistia concedida”.

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) afirmou que a anistia aos militares é “uma questão de justiça”.

— Não é porque são militares que não merecem e não têm o direito de fazer movimentos que sejam movimentos pacíficos. É a isonomia de cinco estados brasileiros em relação a quase todas as outras unidades da Federação, que já anistiaram essa categoria muito importante —disse.

Para o senador João Capiberibe (PSB-AP) é importante reconhecer o direito de mobilização dos militares.

— Temos que rever essa questão da segurança pública, principalmente dos fardados, que ainda são punidos pelas velhas regras da ditadura, com prisão. Um funcionário público não pode ser punido com prisão.

Seguro rural

Os parlamentares também derrubaram veto ao projeto que atribui à Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda, a função de gerir o Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR).

O texto ue havia sido vetado pelo governo exige da instituição financeira a apresentação ao cliente de um mínimo de duas propostas de diferentes seguradoras na contratação de apólice de seguro rural como garantia para empréstimos rurais. Essa medida evita a imposição da chamada "venda casada".

Haveria ainda livre escolha do tipo de apólice e dos riscos cobertos quando da concessão de subvenção econômica pela União na contratação do seguro rural e o poder público também não poderia exigir a contratação desse seguro como condição para acesso ao crédito de custeio agropecuário.

O governo vetou esses trechos com o argumento de que as medidas desconsideravam a inexistência de padronização das apólices de seguro rural e sua ampla variação de cobertura.

Imóveis

Outra rejeição de veto pelo Congresso deve assegurar o repasse aos municípios de 20% do valor da venda de imóveis da União. A medida provisória (MP) 691/2015 autorizou a União a vender parte de seus imóveis, inclusive os terrenos de marinha, destinando os recursos ao Programa de Administração Patrimonial da União (Proap). O texto foi transformado naLei 13.240/2015.

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) criticou a concentração de renda por parte da União e destacou a necessidade de “sobrevivência” dos municípios.

— Nós queremos, no que se refere a todos esses imóveis, que haja uma distribuição mais equânime a todos os municípios da Federação e, com isso, dar uma condição para suportar os gastos que existem na realidade, no dia a dia de hoje — disse.

Vetos mantidos

Com um dos itens prejudicado, o Congresso manteve 20 vetos presidenciais, entre eles os que tratam de temas polêmicos como a isenção para o setor de ciência e tecnologia; a exigência de valor mínimo de repasse para a saúde; e a chamada Lei da Repatriação, sobre regularização de ativos no exterior.

Ao todo, foram vetados 12 dispositivos do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 186/2015, aprovado pelo Senado em dezembro e que permite a reinternação de recursos enviados ao exterior. Um deles é o que permitia o retorno ao Brasil de objetos enviados de forma lícita, mas não declarada, como joias, metais preciosos e obras de arte.

Outro veto eliminou do texto a possibilidade de parcelamento do pagamento da multa, com a justificativa de que essa permissão concederia “tratamento diferenciado a contribuintes inadimplentes”. A presidente Dilma Rousseff rejeitou ainda o trecho que permitia o regresso de recursos no exterior que estão no nome de terceiros ou “laranjas”.

O veto (VET 4/2016) também removeu do texto um dos pontos que mais geraram polêmica: a previsão de que só estaria proibido de aderir ao regime de repatriação quem tivesse sido definitivamente condenado pela Justiça.

Outro trecho vetado é o que dava garantia de que a multa aplicada na repatriação fosse destinada a estados e municípios. A senadora Ana Amélia (PP-RS) lamentou as perdas para os municípios com a não aplicação da multa na composição do imposto de renda.

Bebidas

Também foi mantido o veto parcial ao projeto de lei de conversão da Medida Provisória 690/15, que aumentou a tributação das chamadas bebidas quentes (vinho e destilados), dos produtos de informática (computadores, tablets, smartphones, etc.) e dos direitos de autor e de imagem.

Todas as mudanças previstas no texto, convertido na Lei 13.241/2015, valem desde 30 de dezembro de 2015.

Um dos dispositivos vetados impunha alíquotas máximas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para as bebidas quentes menores que o regulamentado por decreto, que variam de 10% a 30%.

De acordo com texto aprovado pelo Congresso e vetado pela presidente Dilma Rousseff, vinhos e licores pagariam uma alíquota menor, de 6% em 2016 e de 5% em 2017. O rum e os aguardentes pagariam 17% de IPI em vez dos 30% que prevaleceram após o veto.

Para o Executivo, por se tratar de um imposto regulatório, o IPI não pode ter alíquotas máximas definidas em lei.

JORNAL O POVO (CE)


Estados oferecem condições semelhantes para hub

Assim com o Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco zeram ICMS do combustível e/ou reduzem imposto em peças, materiais de reposição e aeronaves

A disputa pelo hub da Latam no Nordeste continua aquecida. E os programas de incentivos fiscais são armas de Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Este último deve enviar um projeto de lei que zera a cobrança do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na aquisição de aeronaves, além de seus componentes, sejam elas nacionais ou importadas.

As saídas de mercadorias também serão zeradas, entre elas aeronaves, peças, materiais de reposição, manutenção ou reparo dos aviões e até instrumentos de tecnologia aeroespacial. A medida também deve zerar o imposto para o querosene, desde que a empresa garanta, no mínimo, dez voos internacionais semanais no estado potiguar.

Enquanto não há definição no estado potiguar, Pernambuco segue a linha de igualar o que for proposto pelos concorrentes. Também zerou o ICMS do querosene e reduziu o imposto para partes, peças e componentes para aeronaves. E há um elemento político de peso: o atual ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS-PE). Ele, aliás, esteve reunido nesta semana com o comando da Aeronáutica para tratar da concessão do espaço da base aérea para o Governo de Pernambuco, que usará a área na atração do hub.

Ceará

O Ceará já havia aprovado, no mês passado na Assembleia Legislativa do Ceará, projeto de lei que isenta ICMS para empresa que construir, operar e instalar um hub no Ceará. A norma também isenta o pagamento do imposto para aeronaves, partes, peças e o próprio combustível, desde que condicionados 14 voos internacionais operados diariamente no Estado. O diferencial, no entanto, é a isenção para empresas que prestarem serviços no Ceará, a fim de atender a operação do hub na Capital.

A Prefeitura de Fortaleza também concede benefícios para a implantação do centro de conexões. O pacote de medidas foi aprovado no dia 30 de março na Câmara dos Vereadores. Entre os incentivos estão isenções do IPTU, ITBI e ISS relativos à construção e operacionalização do hub da Latam.

O que os estados oferecem
Ceará

Isenção do ICMS para o combustível das aeronaves. Ela é condicionada à instalação de voos diários, sendo 14 internacionais;

Alíquota do ICMS zerada para aeronaves, partes, peças e obras de construção para o hub;

Isenção para empresas que prestarem serviços para atender a companhia aérea.

Isenção de IPTU, ITBI e ISS concedidos pela Prefeitura de Fortaleza

Pernambuco

ICMS do combustível zerado para aeronaves;

Redução da alíquota do imposto para partes, peças e aeronaves.

Rio Grande do Norte

Isenção do ICMS para o combustível das aeronaves. Ela é condicionada à instalação de 10 voos diários internacionais.Medida também se aplica para companhias que fizerem voos charters para o Estado;

Alíquota zerada de ICMS para aquisições

Isenção de peças,partes e aeronaves, além de materiais de manutenção ou reparo e instrumentos de tecnologia espacial. Propostas ainda não foram aprovadas.
JORNAL DIÁRIO CATARINENSE


Base Aérea de Florianópolis completa 75 anos nesta semana


A Base Aérea de Florianópolis completa 75 anos nesta semana como corporação da Força Aérea Brasileira (FAB), medida que fez parte do Decreto 3302, de 22 de maio de 1941, e seguia as orientações estratégicas para reforçar a defesa militar nacional durante a Segunda Guerra Mundial. A presença de aviões Desde então, a área no Sul da Ilha de Santa Catarina deve suas ações voltadas para a monitoramento do litoral sul brasileiro com missões de guerra, resgate e salvamento.
Nesta quarta-feira, acontecem as últimas celebrações da semana pela data. Às 10h30min acontece a formatura na Base Aérea de Florianópolis (BAFL) e às 17h a orquestra faz apresentação nas escadarias à Catedral metropolitana de Florianópolis.
ImagemMas se levarmos em conta a fundação Centro de Aviação Naval em Santa Catarina, aviões militares estão presentes no território catarinense desde 1923, e até a década de 1940 tinha suas missões voltadas para apoio à marinha. Os trabalhos de monitoramento do litoral continuam até hoje, mas nesses 75 anos algumas histórias passaram pelos céus de Santa Catarina.
— Nosso trabalho é servir e apoiar qualquer esquadrão aérea que precise da nossa base. Mas locados aqui, tempos o Esquadrão Phoenix, com três aviões, responsável pelo patrulhamento do litoral — explica Antônio Pereira Damaceno Júnior, capitão aviador na BAFL, chefe da Comunicação Social.
Grandes histórias
A mais emblemática das histórias aconteceu em 1943. Um ano antes, o então presidente Getúlio Vargas declarou guerra aos Países do Eixo após o ataque de submarinos alemães a navios brasileiros. Mas o submarino U-513, apelidado de Lobo Cinzento e responsável por naufragar outros cincos navios brasileiros e um porta aviões britânicos, ainda rondava o litoral sul. No dia 19 de julho de 1943, o comandante Kapitãnleutmant Friedrich Fritz Guggenberger cometeu o erro e de mandar mensagens para a Alemanha e sua posição foi rastreada.
Da Base Aérea de Florianópolis partiu um avião americano que às 15h30min voou rasante sobre o mar onde o submarino estava visível, a 90 milhas da costa catarinense, e lançou seis bombas sobre o Lobo Cinzento, que afundou. Em seguida, os sete tripulantes foram resgatados.
Durante a 2ª Guerra Mundial, a base também tinha um cinema, que na época funcionava como um dos meio de comunicação para exibir informações e imagens do acontecia da guerra em todo o mundo. Mensagens de patriotismo e coragem sobre os soldados brasileiros também eram exibidas. Com o fim da guerra, a BAFL voltou sua atividades para o monitoramento do litoral e treinamento de outros esquadrões.
— Até hoje somos um base que atraí muitos esquadrões para realizar tarefas de busca e treinamento devido a nossa localização. Estamos muito perto do mar e com área de águas calmas na baia — explica o capitão Damaceno.
Hoje a BAFL conta com 982 militares e ainda hospeda o Esquadrão Phoenix, com 3 aeronaves Bandeirante P-95, responsáveis por monitorar o litoral sul do Brasil. A mesma recente missão de patrulha localizou um veleiro argentino no litoral do Rio Grande do Sul. Os tripulantes seguiam de São Paulo a Montevidéu, mas estavam há cinco dias sem realizar contato com família, o que levantou a possibilidade de um possível naufrágio. Após a localização e atualização das informações o veleiro seguiu viagem.
OUTRAS MÍDIAS


TV TAROBA (PR)


Esquadrilha da Fumaça se apresenta em Cascavel

ImagemO Esquadrão de Demonstração Aérea da FAB (Força Aérea Brasileira), conhecido por Esquadrilha da Fumaça, volta a Cascavel nesta semana. A demonstração, gratuita, será pontualmente às 15h30 desta quinta-feira (26), feriado, no Autódromo de Cascavel. A demonstração tem duração de 35 minutos e conta com cerca de 50 acrobacias.

Neste ano, a esquadrilha apresenta um diferencial nos aviões. Anteriormente, de 1983 a 2013, eram utilizados os aviões modelo EMB-312 T-27 Tucano. A partir de 2013 começaram a ser implantadas aeronaves A 29 Super Tucano, um modelo caça responsável por garantir a segurança nas fronteiras do país atualmente e utilizada para instruir novos pilotos, preparando-os para missões de ataque e de interceptação de aeronaves.

Demonstração Aérea

Toda apresentação conta com sete pilotos, em sete aeronaves. Cada posição de voo tem uma função específica e as manobras são realizadas com os sete aviões, e em alguns momentos com quatro, com três e com um avião, o Isolado. Um oitavo piloto fica em solo realizando a locução. As missões também podem contar com avião de apoio para o transporte de equipe e material.

Portal AN6 (PR)


Esquadrilha da Fumaça chega nesta quarta a Cascavel

O Esquadrão de Demonstração Aérea da FAB (Força Aérea Brasileira) fará a demonstração pública da conhecida “Esquadrilha da Fumaça” em Cascavel nesta quinta-feira (26), às 15h30, no Autódromo Internacional de Cascavel. A equipe chega nesta quarta-feira (5) à cidade para se preparar.
A recepção ao grupo será no Aeroporto Municipal, no hangar da Next Aviation (depois do atual terminal de passageiros, segue pela estrada do aeroporto mais alguns metros), a partir das 14h, quando chega o avião precursor que fará o check-list e o reconhecimento da área.
Por volta das 15h chegam os demais sete aviões. Na ocasião, é possível coletar entrevistas e fazer imagens de uma prévia da demonstração (normalmente eles chegam fazendo manobras, por isso é interessante estar no local no horário agendado).
SHOW COLORIDO NO CÉU
ImagemA Esquadrilha volta a Cascavel depois da apresentação de 2012 com um diferencial nos aviões. Anteriormente, de 1983 a 2013, eram utilizados os aviões modelo EMB-312 T-27 Tucano. A partir de 2013 começaram a ser implantadas aeronaves A 29 Super Tucano, um modelo caça responsável por garantir a segurança nas fronteiras do País atualmente e utilizada para instruir novos pilotos, preparando-os para missões de ataque e de interceptação de aeronaves.
O avião recebeu novidades na numeração e na pintura, que agora é mais marcante e conta com o desenho da bandeira nacional na cauda, parecendo estar tremulando com o vento.
DEMONSTRAÇÃO AÉREA
A apresentação conta com sete pilotos, em sete aeronaves. Cada posição de voo tem uma função específica e as manobras são realizadas com os sete aviões, e em alguns momentos com quatro, com três e com um avião, o Isolado.
Um oitavo piloto fica em solo realizando a locução. As missões também podem contar com avião de apoio para o transporte de equipe e material.
A demonstração tem duração de cerca de 35 minutos, com aproximadamente 50 manobras. Este ano foi escolhido o Autódromo e não mais o lago municipal, devido a mudanças nas regras de segurança do grupo.

Portal Gazeta de Rio Preto - (SP)


Por Alex Pelicer

Esquadrilha da Fumaça se apresenta neste domingo (dia 29) em Rio Preto

ImagemShow aéreo será a partir das 16h no aeroporto. Esquadrão retorna ao céu rio-pretense após quatro anos da última demonstração
Depois de pouco mais de quatro anos, a Esquadrilha da Fumaça retorna a Rio Preto e fará uma apresentação neste domingo (dia 29) no aeroporto Eribelto Manoel Reino. A apresentação será realizada a partir das 16h e a entrada é gratuita. Durante o evento, o espaço aéreo estará fechado para operações de pousos e decolagens.
A última passagem do esquadrão por Rio Preto foi em 2012, no aniversário do município. Naquela época, a Esquadrilha da Fumaça ainda utilizava aviões ‘Embraer T-27 Tucano’ nas demonstrações. Esta aeronave foi aposentada em 2013, depois de mais de 30 anos de serviço. Foram mais de duas mil apresentações em todo o Brasil e em outros países.
Atualmente, o esquadrão está equipado com os modernos A-29, conhecidos como ‘Super Tucano’, de fabricação brasileira. É uma aeronave turboélice de ataque leve e treinamento avançado, que incorpora os mais modernos aviônicos.
Na apresentação, que durará aproximadamente 45 minutos, a Esquadrilha utilizará sete aeronaves para realizar uma série de manobras. Um oitavo avião ficará no solo, de reserva. Antes de pousar em Rio Preto, o Esquadrão irá realizar uma apresentação em Marília no sábado (dia 28). No mês de abril, a Esquadrilha realizou uma série de apresentações, na cidade de Santiago, no Chile, onde ocorreu a Fidae (Feira Internacional do Ar e do Espaço), considerada maior feira de aviação da América Latina.

Portal da Região Metropolitana de Campinas (RMC)


Avião turbo-hélice da Azul faz pouso de emergência no aeroporto de Viracopos em Campinas

ImagemUm avião turbo-hélice modelo ATR 72-600 da Azul Linhas Aéreas precisou fazer um pouso de emergência na tarde desta quarta-feira (25-maio) no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. A aeronave que tinha como destino a cidade de Três Lagoas (MS) teve problemas técnicos e precisou retornar ao aeroporto após o comandante do avião avisar que estava com problemas ao decolar.
Varias viaturas de apoio como ambulâncias e carros de bombeiros foram deslocados para a lateral da pista de pouso para aguardar a chegada do avião. Como não houve incêndio ou indicio de fumaça e o pouso foi tranquilo e as equipes apenas fizeram o monitoramento. Ninguém ficou ferido.
Os passageiros receberam assistência e todos foram reacomodados em um novo voo com destino a Três Lagoas no Mato Grosso do Sul.

MUNDO BIT (PE)


Em visita ao Porto Digital, Ministro da Defesa diz que quer mais participação de empresas brasileiras

Renato Mota
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Em visita ao Recife nesta segunda-feira (23/05), o ministro da Defesa do governo interino de Michel Temer, Raul Jungmann reuniu-se com representantes de empresas de tecnologia pernambucanas e do Porto Digital para estabelecer um maior diálogo entre as demandas do governo federal para o setor e o ambiente de inovação do parque tecnológico. Para Jungmann, o conteúdo das soluções tecnológicas usadas pelas Forças Armadas deve ser “crescentemente nacional, e as empresas têm que participar mais do desenvolvimento”.

“O Ministério da Defesa é, talvez, o maior contratante de tecnologia em termos individuais que o Brasil tem. Temos grandes programas em áreas como Tecnologia da Informação, Cibernética e de Segurança de Dados que acreditamos que o Porto Digital, como referência mundial no setor, pode contribuir”, afirmou o ministro.

O encontro realizado hoje na sede do Núcleo de Gestão do parque tecnológico foi o pontapé de uma iniciativa que busca avaliar o potencial das empresas de tecnologia da região, bem como fazer um levantamento dos projetos estratégicos do governo federal na área de Defesa que podem usufruir do conhecimento produzido no Estado. “Essa reunião é para encontrar uma interface para que a gente possa aproximar esse grande contratante de tecnologia, que é o Ministério, com esse grande produtor de tecnologia de qualidade que é o Porto Digital. Dessa união surgirão não só oportunidades de negócios e empregos, mas inovação que transborda do setor de Defesa para fins não-militares, gerando inovação que é fundamental para o desenvolvimento do Brasil”, afirma Jungmann.

Para o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, a aproximação com o Ministério da Defesa é benéfica para os dois lados envolvidos. “Temos aqui pelo menos uma dezena de empresas que desenvolvem competências que são aplicáveis tanto na esfera militar quando na civil, em campos como inteligência artificial, redes neurais, soluções baseadas em games para simulação de jogos estratégicos e situações complexas – ou seja, temos uma capacidade grande já reconhecida nacionalmente que pode ser mobilizada para atender a necessidades mais estratégicas do sistema nacional de defesa”, comenta Saboya.

Uma empresa pernambucana que já tem as Forças Armadas como clientes é o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), que trabalhou com três projetos: realizando modificações no sistema de comunicação via rádio do Exército; capacitando da Defesa em segurança de dados e cibernética; além de ter feito o plano básico executivo do Projeto Brigada Braço Forte (PBBF), que visou empregar o Exército para atender possíveis demandas de eventos de grande magnitude, como a Copa de 2014 e Jogos Olímpicos e Para-Olímpicos deste ano.

“Trabalhar com Defesa é muito interessante pois a empresa tem que garantir uma série de qualificações para realizar esses projetos. Uma maior sinergia entre as empresas de TI nacionais pode ajudar na criação de uma competência tecnológica nacional, como acontece em países como Estados Unidos, Alemanha e Israel, que exportam esse conhecimento para o mundo todo ao mesmo tempo que geram mais demandas para as suas próprias empresas”, avalia o superintendente do Cesar, Sergio Cavalcante.

COMPRAS ESTRATÉGICAS

Atualmente, tanto empresas nacionais quanto multinacionais são fornecedores de soluções tecnológicas para o Ministério da Defesa. Um exemplo é o desenvolvimento do caça Gripen NG, que está sendo feito em parceria com a empresa sueca Saab. Até 2022, mais de 350 brasileiros vão trabalhar com o projeto Gripen na Suécia, em setores como gerenciamento de projetos, desenvolvimento de simuladores e certificação.

A aquisição dos caças Gripen NG vai gerar US$ 9,1 bilhões em compensações para o Brasil, além de beneficiar empresas brasileiras como Embraer, Akaer, SBTA, Atech, AEL, Mectron e Inbra, além do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), órgão da Aeronáutica em São José dos Campos (SP).

“Empresas globais detém o conhecimento tecnológico do setor, mas queremos que as empresas brasileiras tenham cada vez mais participação no desenvolvimento de soluções de defesa. Isso representa uma autonomia – se vocÊ quer ter capacidade de defender sua soberania, tem que ter uma boa base industrial com tecnologia nacional, de forma que não fique dependente de outros países”, conta o ministro.

Para acelerar esse desenvolvimento, Jungmann diz que quer propor um novo modelo de aquisição de tecnologia junto às companhias nacionais. “Usualmente você faz essa compra através de licitação. Mas queremos discutir o que chamamos de ‘compras estratégicas’. É preciso diferenciar os produtos e serviços usuais contratados, como fardamento, botas, alimentação e etc. daqueles que são relacionados à defesa do País. Esses últimos são projetos de longa maturação, que às vezes passam dos 25 anos para que se domine todo ciclo tecnológico”, explica o ministro.



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