NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/04/2016 / Aeroportos concedidos movimentaram 45% dos passageiros em 2015
Aeroportos concedidos movimentaram 45% dos passageiros em 2015 ...
Os seis aeroportos concedidos pelo governo a empresas privadas receberam, em 2015, aproximadamente 98,5 milhões de passageiros, o que representa 45,4% do fluxo total do país, de acordo com estudo realizado pelo Departamento de Planejamento e Estudos da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República.
De acordo com o levantamento, o Aeroporto Internacional de Guarulhos, apesar de ter tido uma redução de 874 mil passageiros em 2015 em relação a 2014, ainda é o terminal mais movimentado do Brasil, responsável por quase 40% do trânsito de passageiros de avião no período. O terminal, concedido em 2012, registrou movimentação de mais de 38 milhões de viajantes ano passado.
O aeroporto de Brasília, o segundo mais movimentado do país, registrou 19,5 milhões de passageiros, aumento de 6,6% em relação a 2014. O aeroporto da capital também foi concedido em 2012. Além de Brasília, outros três aeroportos sob administração privada também registraram aumento no número de passageiros em 2015. O terminal de Natal teve variação de 3,7%; Confins, em Belo Horizonte, de 1,8%; e Campinas de 0,8%. Guarulhos e o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, registraram queda da movimentação de 2,2% e 3,3%, respectivamente.
Dos quatro aeroportos que farão parte da nova rodada de concessões do governo, apenas o terminal de Florianópolis teve saldo positivo na movimentação de passageiros em 2015 (3,6%). O aeroporto de Salvador registrou queda de 3,1%; o de Fortaleza de 2,4% ; e o de Porto Alegre, de 1,1%.
Infraero
O terminal de Congonhas, operado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) recebeu movimentação de 19 milhões de passageiros em 2015, 6,3% maior que no ano anterior. No total, os aeroportos administrados pela Infraero movimentaram cerca de 110 milhões de passageiros, o que representa 50,7% do total do país. Os aeroportos delegados a estados e municípios receberam cerca de 8,5 milhões de pessoas (3,9%).
Histórico
De 2000 a 2015, a concentração média de passageiros por aeroporto mais que quadruplicou, passando de 396 mil para 1,8 milhão de viajantes, segundo o estudo da Secretaria de Aviação Civil. Além disso, no período, houve aumento de 40% na movimentação de passageiros internacionais, chegando a 21,1 milhões de viajantes com origem ou destino fora do Brasil.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Astronauta brasileiro Marcos Pontes homenageia primeiro cosmonauta, Yuri Gagarin
“Yuri Gagarin teve importância decisiva em minha vida, e eu devo a ele a minha determinação de me tornar um astronauta.” O engenheiro e coronel reformado da Força Aérea Brasileira, Marcos Pontes, fala sobre o primeiro homem a ir ao espaço.
Marcos Pontes falou à Sputnik Brasil por ocasião das celebrações do Dia do Cosmonauta e da Cosmonáutica, alusiva ao histórico evento de 12 de abril de 1961, quando o russo Yuri Gagarin se tornou o primeiro ser humano a viajar ao espaço.
Nascido em 11 de março de 1963, Marcos Pontes passou a infância ouvindo dos pais e dos amigos histórias relativas à façanha de Yuri Gagarin. Adolescente, decidiu entrar para a Aeronáutica e, num dos seus voos em aviões de caça, deu-se conta de que queria mesmo se transformar num astronauta. Então, em 2006, participou da Missão Centenário, integrando a tripulação também formada pelo norte-americano Jeffrey Williams e o experiente russo Pavel Vinogradov, comandante da missão.
A bordo da Estação Espacial Internacional, em que participou de vários experimentos científicos, Marcos Pontes consolidou a avaliação que tinha de Yuri Gagarin, reafirmando a sua importância para a exploração e a pesquisa espacial.
“O que ele fez, na verdade, foi abrir o caminho para outras conquistas. No sentido exato da palavra, ele foi um pioneiro que colocou a vida em prol da humanidade. Eu sou um fã de Yuri Gagarin há muito tempo, e mais ainda depois que fui para a Rússia fazer um treinamento na Cidade das Estrelas. Conheci os mesmos lugares por onde ele andou. Um dos meus livros tem o nome de “Caminhando com Gagarin”, porque estava andando pelos mesmos lugares por onde ele caminhou e ficava imaginando o que ele pensava durante os treinamentos dele. Não só me inspirou como me motivou e me ajudou a passar pelos momentos duros do treinamento” – diz Pontes.
O Coronel Marcos Pontes conta ter achado muito interessante que a data de aniversário de Gagarin, 9 de março, fosse perto da dele, dia 11 do mesmo mês, e que em seu tempo de treinamento os colegas da Cidade das Estrelas achassem seu comportamento parecido com o de Gagarin. “Isso me fazia muito feliz.. Yuri Gagarin foi um grande inspirador e teve importância decisiva em minha vida” – conclui o astronauta brasileiro.
Artilharia e veículos militares em exposição no Aeroporto do Recife
Moto Harley-Davidson e fardamentos também estão em mostra. Objetos ficam da quarta (13) a sexta-feira (15) no aeroporto.
O Comando Militar do Nordeste (CMNE) abre para o público, a partir de quarta-feira (13), a exposição de Material Militar, a partir das 16h. O evento segue até a sexta (15), no anexo III, na área de desembarque, do Aeroporto Internacional dos Guararapes, que fica na Imbiribeira, Zona Sul do Recife. A mostra terá sete estandes, que trazem desde materiais de comunicação até um jipe utilizado pela Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial.
Fardamentos históricos, artilharia, e um moto Harley-Davidson também estarão em exposição. O evento marca o Dia do Exército, comemorado no dia 19 de abril, próxima terça-feira. A programação em comemoração segue por todo o mês de abril.
Na abertura, na quarta, haverá ainda uma Tocata de aproximadamente 40 minutos com apresentação da Banda de Música do Comando Militar do Nordeste. O repertório é cheio de ritmos nordestinos, com o frevo com músicas como "Voltei, Recife" e "Vassourinhas", até o samba e um pout pourri de Reginaldo Rossi.
Confira a programação da Semana do Exército 2016:
» Quarta-feira (13)
16h - Abertura da Exposição de Material Militar - Aeroporto Internacional dos Guararapes
» Quarta-feira (13)
16h - Abertura da Exposição de Material Militar - Aeroporto Internacional dos Guararapes
» Quinta-feira (15)
8h - Corrida do Patriota - 4º Batalhão de Comunicações
8h - Corrida do Patriota - 4º Batalhão de Comunicações
» Domingo (17)
9h - Passeio Motociclístico - 4º Batalhão de Polícia do Exército
9h - Passeio Motociclístico - 4º Batalhão de Polícia do Exército
» Terça-feira (19)
10h - Solenidade Militar - Comando Militar do Nordeste
10h - Solenidade Militar - Comando Militar do Nordeste
» Terça-feira (26)
19h30 - Apresentação Cultural - Teatro Luiz Mendonça (Dona Lindu)
19h30 - Apresentação Cultural - Teatro Luiz Mendonça (Dona Lindu)
AVIAÇÃO
Caderno Negócios
Embraer fecha contrato de US$ 2,8 bi
A Embraer e a Horizon Air assinaram pedido firme para 30 jatos E175.O acordo também inclui opções de compra de 33 aeronaves do mesmo modelo. O valor do contrato é de US$ 2,8 bilhões, com base em preços de tabela, se todas as opções forem exercidas, e entrará na carteira de pedidos da fabricante do segundo trimestre. As entregas começam em 2017 e servirão à Alaska Airlines.
ONU estuda opções para saída do Haiti
Após 12 anos, Nações Unidas avaliam retirada progressiva; possibilidade é a de converter operação de paz em missão política a partir de 2017
Jamil Chade Correspondente / Genebra
A ONU quer começar a sair do Haiti, depois de 12 anos de presença de tropas internacionais. Mas, para isso, terá de organizar uma transição e ter garantias do governo local de que terá capacidade para arcar com a segurança no país mais pobre do Hemisfério Sul. A Missão de Paz poderá ser transformada, em 2017, em uma missão política,mais enxuta e sem soldados ou policiais. Mas, até que uma decisão seja tomada,o governo brasileiro garante que ficará no Haiti e no comando das tropas,como vem fazendo desde 2004, e indica que está disposto a assumir um novo mandato. Oficialmente, a operação da ONU no Haiti acaba em outubro.
Um dos cenários é o de que, com as eleições nas próximas semanas e uma eventual estabilizaçãopolítica, um plano poderia ser desenhado para, progressivamente, reduzir a presença internacional. Uma das opções seria a de renovar o mandato da operação por mais seis meses e transferir a decisão final para março de 2017. Diplomatas consultados pelo Estado e envolvidos na negociação garantem que será fundamental não precipitar uma saída, o que colocaria em risco os ganhos de estabilização da última década. Desde 2004, só o Brasil já investiu mais de R$ 2,3 bilhões em suas tropas no Haiti, sendo reembolsado pela ONU em cerca de R$ 1 bilhão. Mas outra negociação se refere a quem lideraria a retirada.
A crise política no Brasil tem feito parte das considerações das Nações Unidas. Retirada. No ano passado, o então ministro da Defesa, Jacques Wagner, havia declarado no Senado que a missão no Haiti acabaria em 2016, “não por decisão nossa ,porque, na medida em que nos incorporamos a um programa desses, ficamos um pouco submetidos à decisão das Nações Unidas”.
“No ano que vem, a previsão é de retirada total das forças não só do Brasil, mas das Nações Unidas”, afirmou. Também pesa sobre o Brasil a pressão da ONU para que arque com suas dívidas sem precedentes. Até segunda-feira, ela chegava a R$ 1,3 bilhão. Se parte desse déficit não for solucionado, o Brasil corre o risco de perder o direito ao voto em 2017. Nos últimos meses, porém,o governo voltou a tratar dessa situação coma cúpula da ONU. Neste ano, militares brasileiros que estiveram nas Nações Unidas sinalizaram que as tropas estariam em condições de ficar no Haiti, caso fosse necessário para completar a transição. No fim de fevereiro, a presidente Dilma Rousseff também tratou do assunto com Michelle Bachelet, presidente do Chile. Santiago também tem sido um dos principais colaboradores no Haiti. Uma decisão definitiva não foi tomada, até mesmo diante da instabilidade do atual governo. Mas uma das ideias que ganha força é a de que, se a transição for por tempo limitado, o Brasil poderia ampliar seu mandato e completar a missão de mais de uma década. Ao Estado, o Ministério da Defesa confirmou que, no caso de uma renovação do mandato por mais seis meses, a intenção é de permanecer no Haiti. “O Brasil tem a intenção de permanecer na Minustah, aguardando os futuros entendimentos com a Organização das Nações Unidas”, indicou.
“O Ministério da Defesa nunca declarou que entregará, em outubro, o comando da missão de paz das Nações Unidas no Haiti. Não existe qualquer intenção nem manifestação de interromper a presença brasileira na região”, disse o ministério, em nota. Fontes do alto escalão da ONU tinham afirmado ao Estado que a instabilidade política no Brasil e a incapacidade do País em pagar suas contas tinham aberto uma corrida por parte de governos que, na esperança de ganhar uma vaga no Conselho de Segurança da ONU,se lançaram em negociações para assumir o posto ocupado pelo Exército brasileiro. Segundo essas fontes, um dos casos em estudo seria o do Canadá. O novo primeiro-ministro, Justin Trudeau, havia colocado como uma de suas promessas de campanha a volta do país ao cenário internacional.
A imprensa canadense tinha revelado, no início de março, a possibilidade de uma participação mais ativa no Haiti e abriu os debates no país – com a oposição ao governo alertando que essa não era uma ideia a ser aprovada . “O Brasil tem a intenção de permanecer na Minustah, aguardando os futuros entendimentos com a ONU. O Ministério da Defesa nunca declarou que entregará, em outubro, o comando da missão de paz. Não existe qualquer intenção nem manifestação de interromper a presença brasileira na região” NOTA DO MINISTÉRIO DA DEFESA DO BRASIL
“O Ministério da Defesa nunca declarou que entregará, em outubro, o comando da missão de paz das Nações Unidas no Haiti. Não existe qualquer intenção nem manifestação de interromper a presença brasileira na região”, disse o ministério, em nota. Fontes do alto escalão da ONU tinham afirmado ao Estado que a instabilidade política no Brasil e a incapacidade do País em pagar suas contas tinham aberto uma corrida por parte de governos que, na esperança de ganhar uma vaga no Conselho de Segurança da ONU,se lançaram em negociações para assumir o posto ocupado pelo Exército brasileiro. Segundo essas fontes, um dos casos em estudo seria o do Canadá. O novo primeiro-ministro, Justin Trudeau, havia colocado como uma de suas promessas de campanha a volta do país ao cenário internacional.
A imprensa canadense tinha revelado, no início de março, a possibilidade de uma participação mais ativa no Haiti e abriu os debates no país – com a oposição ao governo alertando que essa não era uma ideia a ser aprovada . “O Brasil tem a intenção de permanecer na Minustah, aguardando os futuros entendimentos com a ONU. O Ministério da Defesa nunca declarou que entregará, em outubro, o comando da missão de paz. Não existe qualquer intenção nem manifestação de interromper a presença brasileira na região” NOTA DO MINISTÉRIO DA DEFESA DO BRASIL
Canadá nega intenção de assumir comando no país
O governo canadense negou ontem que tenha projetos de assumir qualquer papel mais importante na missão de paz da ONU no Haiti. “Não há planos de o Canadá enviar mais tropas ou policiais à Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti) nem de assumir seu comando militar, que o Brasil lidera com muita habilidade e generosidade desde 2004”, informou Alison Grant, chefe da Seção Política da Embaixada do Canadá em Brasília, em nota enviada ao “Estado”.
“Neste momento, há 86 policiais e 5 oficiais militares do Canadá em destacamento na missão da ONU no Haiti, a maior contribuição do Canadá a uma missão das Nações Unidas”, completou a diplomata canadense.
Movimentação no aeroporto catarinense de Navegantes cresceu 6,4% em 2015
Segundo o Anuário Estatístico de Tráfego Aéreo 2015, Navegantes registrou crescimento de 6,4% nos movimentos de aeronaves em 2015
Os aeroportos de Navegantes (SC), Foz do Iguaçu (PR), Confins (MG), Congonhas (SP) e Goiânia (GO), nesta ordem, registraram, em 2015, o maior crescimento de tráfego aéreo entre os 33 aeroportos com maior movimentação de aeronaves do País, de acordo com estudo do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA). Os números consideram pousos, decolagens e outros movimentos (cruzamentos, toques e arremetidas) da aviação comercial (regular e não-regular), geral (executiva e experimental) e militar.
Segundo o Anuário Estatístico de Tráfego Aéreo 2015, o Aeroporto Internacional de Navegantes, o segundo em número de passageiros no estado de Santa Catarina, registrou crescimento de 6,4% nos movimentos de aeronaves, passando de 32.490 em 2014 para 34.567 no ano passado. Cerca de 13,5% da movimentação do aeroporto refere-se à aviação comercial e 55% à aviação geral. No entanto, a aviação militar foi a que mais cresceu em Navegantes: variação de 12,6% ante 2014.
Em seguida, aparecem os aeroportos de Foz do Iguaçu (+6%), Confins (+5,9%), Congonhas (+2,5%) e Goiânia (+ 2,1%). A computação dos dados do aeroporto de São José dos Campos (SP) não foi processada no período de janeiro a maio de 2015 devido a uma atualização do sistema da torre de controle. Se considerados apenas os meses com resultado tabulado, o crescimento alcança a marca de 35%.
O estudo também ajuda a identificar os períodos de maior e menor fluxo de aeronaves nos últimos três anos, segundo informações do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). Em janeiro de 2015, o aeroporto de Navegantes registrou 4.484 movimentos de aeronaves, o melhor número mensal do aeródromo catarinense na série histórica iniciada em janeiro de 2013. O dado de janeiro de 2015 foi fortemente impactado pela alta na aviação geral, que respondeu por 3.214 movimentos no período.
De acordo com Max Dias, coordenador-geral de Gestão da Navegação Aérea Civil da Secretaria de Aviação da Presidência da República, o Programa de Investimentos em Logística - Aeroportos prevê uma série de melhorias operacionais que estimularão ainda mais o crescimento de tráfego de aeronaves e passageiros no aeródromo de Navegantes (SC). "A Secretaria estuda a implantação de operações sob regras de voo por instrumentos de precisão (ILS CAT I), além de aproximações orientadas por sinais de satélites e outros recursos que melhorarão as condições de acessibilidade ao aeroporto mesmo na presença de mau tempo", adianta.
Fundos para ciência e tecnologia serão avaliados
Senadores querem identificar os motivos pelos quais os principais fundos de incentivos setoriais não conseguiram aplicar a totalidade de recursos e fazer um balanço da gestão e do acompanhamento
O Plano de trabalho para avaliar os fundos de incentivo ao desenvolvimento científico e tecnológico foi aprovado ontem pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). Estão previstas palestras e seis audiências públicas entre maio e outubro, além de uma visita à sede do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) em Campinas, São Paulo. Os senadores escolheram avaliar este ano a gestão e a aplicação dos recursos de dois fundos de incentivo: o Fundo nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FnDCT) e o Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel).
De acordo com o presidente da comissão, lasier Martins (PDT-RS), esses fundos têm arrecadado mais de R$ 5 bilhões ao ano. Porém, parte expressiva dos recursos não tem sido aplicada. Ele lembrou que o Fundo Setorial de Petróleo e Gás natural (CT- Petro) foi excluído do F nDCT recentemente. Até 20 de abril, os senadores vão enviar requerimento de informações aos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Planejamento, Orçamento e Gestão e das Comunicações.
Também solicitarão informações ao Tribunal de Contas da União (TCU) para saber se existe alguma avaliação em andamento no órgão, além de obter resultados de avaliações já realizadas. A primeira audiência pública, e a mais importante, segundo lasier, será para ouvir o TCU e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para conhecer os fundos, as formas de gestão e os principais problemas já identificados. Planejamento Para saber os motivos da falta de aplicação dos recursos arrecadados pelos fundos, a CCT vai convidar o ministro do Planejamento, Valdir Simão. Em seguida, a comissão quer se reunir com representantes de entidades que têm se destacado com resultados positivos na área do desenvolvimento científico e tecnológico, como o CPqD, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial Ministério da Defesa.
Os senadores também querem ouvir entidades da área de produção, como a Confederação n acional da Indústria (CnI), para debater a participação das empresas no processo de definição da aplicação dos recursos dos fundos. Em outra audiência, a CCT quer ouvir as universidades brasileiras para avaliar o processo de transferência de recursos dos fundos aos executores de pesquisas. A última reunião deverá ouvir os presidentes do Conselho Diretor do FnDCT e do Conselho Gestor do Funttel sobre a atual situação desses fundos de incentivo. Walter Pinheiro (sem partido-BA) disse que o plano de trabalho será importante, mas desafiador devido às eleições municipais do segundo semestre.
O senador afirmou que a reunião com o ministro do Planejamento deve ser feita em julho, mês que antecede a entrega da proposta orçamentária de 2017. Flexa Ribeiro (PSDB-PA) sugeriu que o Senado exija relatório mensal desses fundos. Aloysio nunes Ferreira (PSDB-SP), por sua vez, propôs convidar alguém que tenha participado da criação desses fundos para explicar qual foi o objetivo estratégico inicial para instituí-los.
De acordo com o presidente da comissão, lasier Martins (PDT-RS), esses fundos têm arrecadado mais de R$ 5 bilhões ao ano. Porém, parte expressiva dos recursos não tem sido aplicada. Ele lembrou que o Fundo Setorial de Petróleo e Gás natural (CT- Petro) foi excluído do F nDCT recentemente. Até 20 de abril, os senadores vão enviar requerimento de informações aos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Planejamento, Orçamento e Gestão e das Comunicações.
Também solicitarão informações ao Tribunal de Contas da União (TCU) para saber se existe alguma avaliação em andamento no órgão, além de obter resultados de avaliações já realizadas. A primeira audiência pública, e a mais importante, segundo lasier, será para ouvir o TCU e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para conhecer os fundos, as formas de gestão e os principais problemas já identificados. Planejamento Para saber os motivos da falta de aplicação dos recursos arrecadados pelos fundos, a CCT vai convidar o ministro do Planejamento, Valdir Simão. Em seguida, a comissão quer se reunir com representantes de entidades que têm se destacado com resultados positivos na área do desenvolvimento científico e tecnológico, como o CPqD, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial Ministério da Defesa.
Os senadores também querem ouvir entidades da área de produção, como a Confederação n acional da Indústria (CnI), para debater a participação das empresas no processo de definição da aplicação dos recursos dos fundos. Em outra audiência, a CCT quer ouvir as universidades brasileiras para avaliar o processo de transferência de recursos dos fundos aos executores de pesquisas. A última reunião deverá ouvir os presidentes do Conselho Diretor do FnDCT e do Conselho Gestor do Funttel sobre a atual situação desses fundos de incentivo. Walter Pinheiro (sem partido-BA) disse que o plano de trabalho será importante, mas desafiador devido às eleições municipais do segundo semestre.
O senador afirmou que a reunião com o ministro do Planejamento deve ser feita em julho, mês que antecede a entrega da proposta orçamentária de 2017. Flexa Ribeiro (PSDB-PA) sugeriu que o Senado exija relatório mensal desses fundos. Aloysio nunes Ferreira (PSDB-SP), por sua vez, propôs convidar alguém que tenha participado da criação desses fundos para explicar qual foi o objetivo estratégico inicial para instituí-los.
Anac confirma “modo avião” liberado durante voo da Gol, TAM e Avianca
Por João José Oliveira
SÃO PAULO - Os passageiros de três companhias aéreas brasileiras — TAM, Gol e Avianca — já podem usar aparelhos eletrônicos durante todas as fases do voo em “modo avião”. A autorização ocorreu após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicar a Instrução Suplementar (IS) nº 91.21-001, que há pouco mais de um ano simplificou os processos de solicitação da permissão.
As companhias Gol, Tam e, na última semana, a Avianca, já estão autorizadas. A Azul tem autorização para a função em voo cruzeiro, mas já está com o processo em fase adiantada para obter a autorização completa. Os passageiros da Gol foram autorizados a utilizar aparelhos celulares para fazer chamadas (modo transmissão) após o pouso, assim que as aeronaves iniciam os procedimentos de táxi para o pátio. A autorização para o uso de dispositivos eletrônicos portáteis (PED) durante o voo é uma demanda antiga tanto dos passageiros quanto das companhias aéreas, mas as empresas encontravam dificuldades para assegurar que o uso desses equipamentos não causasse interferências nos sistemas de comunicação e navegação de suas aeronaves.
As companhias Gol, Tam e, na última semana, a Avianca, já estão autorizadas. A Azul tem autorização para a função em voo cruzeiro, mas já está com o processo em fase adiantada para obter a autorização completa. Os passageiros da Gol foram autorizados a utilizar aparelhos celulares para fazer chamadas (modo transmissão) após o pouso, assim que as aeronaves iniciam os procedimentos de táxi para o pátio. A autorização para o uso de dispositivos eletrônicos portáteis (PED) durante o voo é uma demanda antiga tanto dos passageiros quanto das companhias aéreas, mas as empresas encontravam dificuldades para assegurar que o uso desses equipamentos não causasse interferências nos sistemas de comunicação e navegação de suas aeronaves.
A Instrução Suplementar publicada pela Anac auxilia as empresas nesta demonstração, e apresenta um método padronizado e aceitável pela Agência para que os dispositivos possam ser usados em todas as fases do voo. Os aparelhos em “modo avião” permitem ao usuário utilizar quase a totalidade das funções do equipamento. A função bloqueia, no entanto, a transmissão de sinais, wi-fi e bluetooth que podem causar interferências nos sistemas da aeronave.
Embraer assina com Horizon Air pedido para 30 jatos E175
SÃO PAULO - A Embraer assinou um pedido firme com a Horizon Air para fornecer 30 jatos E175. O acordo também inclui opções de compra para outras 33 aeronaves do mesmo modelo. Considerando que todas as opções sejam exercidas, o contrato tem valor de US$ 2,8 bilhões, com base em preços de lista. Segundo comunicado da fabricante brasileira de aeronaves, o acordo será incluído na carteira de pedidos do segundo trimestre deste ano e as entregas devem começar no segundo trimestre de 2017. Os jatos voarão exclusivamente para a marca Alaska Airlines.
A Horizon Air é uma subsidiária da Alaska Air Group e realiza voos para 39 cidades entre Estados Unidos e Canadá. Com o contrato de agora, a Embraer informa já ter vendido 332 jatos E175 para empresas aéreas da América do Norte desde janeiro de 2013, recebendo mais de 80% de todos os pedidos nessa categoria. Os jatos oferecidos à Horizon Air contarão com melhorias de aerodinâmica introduzidas pela Embraer em 2014 e outros avanços técnicos, como a redução no consumo de combustível.
Ainda de acordo com o comunicado, os jatos de 76 lugares serão configurados em três classes de serviços, sendo 12 assentos na primeira classe, 16 na classe premium e 48 na cabine principal. Desde que entrou em serviço, no ano de 2004, a família de E-Jets recebeu mais de 1,7 mil pedidos e mais de 1,2 mil jatos já foram entregues. As aeronaves voam atualmente em frotas de 70 clientes de 50 países.
Proposta de revisão do transporte aéreo é tímida, diz Abear
São Paulo, 12 - As empresas aéreas consideram "tímidas" as propostas de Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de revisão da regulamentação do serviço de transporte aéreo. O presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, defende que a Anac regule apenas questões essenciais do serviço, como segurança e regularidade. A Abear pede também que as empresas não sejam oneradas por atrasos provocados por fatores climáticos. As mudanças estão em discussão na Anac até o dia 2 de maio. Após o período de audiência pública, a Anac vai avaliar as sugestões e definir uma regra final.
A proposta da Anac é que as empresas paguem pela assistência aos passageiros por até 24 horas. "(A proposta) visa a promover um apoio mínimo ao consumidor que se encontra no aeroporto. Dessa forma, não se deixa o consumidor desamparado e nem se ignora a quebra do nexo de causalidade da responsabilidade civil decorrente de força maior", afirmou a Anac, em comunicado.
Já as empresas pedem a adoção do padrão internacional. Nos EUA, elas não precisam arcar com custos de alimentação e hospedagem para os passageiros em caso de atrasos de voo por razões climáticas. "O que está em jogo é eliminar obrigatoriedades que tornam a aviação brasileira diferente do resto do mundo", disse Sanovicz.
No Brasil, a assistência ao passageiro custa R$ 50 milhões por ano às quatro maiores empresas - TAM, Gol, Azul e Avianca. "Menos de 20% dos atrasos são provocados por falhas das empresas, e 80% vêm de fatores externos a elas", disse Sanovicz.
Segundo ele, a mudança promoveria uma desoneração no custo das empresas. No curto prazo, ela seria usada para compensar as perdas bilionárias do setor nos últimos anos. "Mas, aos poucos, a tendência é que essa economia seja repassada integralmente aos passageiros. É o que mostra a experiência internacional", disse.
Bagagem
A Abear também criticou o prazo proposto pela Anac para acabar com a franquia de bagagem, medida que entraria em vigor apenas em 2018. "Hoje não podemos oferecer um serviço low cost (baixo custo). É como se o McDonalds não pudesse vender o sanduíche sozinho, só um combo", disse Sanovicz. A Anac afirma que a retirada da franquia foi proposta "da maneira mais branda possível, facilitando a aceitação da inovação" pelo passageiro. As informações são do jornal Folha de São Paulo.
Aeroportos concedidos movimentaram 45% dos passageiros em 2015
Os seis aeroportos concedidos pelo governo a empresas privadas receberam, em 2015, aproximadamente 98,5 milhões de passageiros, o que representa 45,4% do fluxo total do país, de acordo com estudo realizado pelo Departamento de Planejamento e Estudos da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República.
De acordo com o levantamento, o Aeroporto Internacional de Guarulhos, apesar de ter tido uma redução de 874 mil passageiros em 2015 em relação a 2014, ainda é o terminal mais movimentado do Brasil, responsável por quase 40% do trânsito de passageiros de avião no período. O terminal, concedido em 2012, registrou movimentação de mais de 38 milhões de viajantes ano passado.
O aeroporto de Brasília, o segundo mais movimentado do país, registrou 19,5 milhões de passageiros, aumento de 6,6% em relação a 2014. O aeroporto da capital também foi concedido em 2012. Além de Brasília, outros três aeroportos sob administração privada também registraram aumento no número de passageiros em 2015. O terminal de Natal teve variação de 3,7%; Confins, em Belo Horizonte, de 1,8%; e Campinas de 0,8%. Guarulhos e o Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, registraram queda da movimentação de 2,2% e 3,3%, respectivamente.
Dos quatro aeroportos que farão parte da nova rodada de concessões do governo, apenas o terminal de Florianópolis teve saldo positivo na movimentação de passageiros em 2015 (3,6%). O aeroporto de Salvador registrou queda de 3,1%; o de Fortaleza de 2,4% ; e o de Porto Alegre, de 1,1%.
Infraero
O terminal de Congonhas, operado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) recebeu movimentação de 19 milhões de passageiros em 2015, 6,3% maior que no ano anterior. No total, os aeroportos administrados pela Infraero movimentaram cerca de 110 milhões de passageiros, o que representa 50,7% do total do país. Os aeroportos delegados a estados e municípios receberam cerca de 8,5 milhões de pessoas (3,9%).
Histórico
De 2000 a 2015, a concentração média de passageiros por aeroporto mais que quadruplicou, passando de 396 mil para 1,8 milhão de viajantes, segundo o estudo da Secretaria de Aviação Civil. Além disso, no período, houve aumento de 40% na movimentação de passageiros internacionais, chegando a 21,1 milhões de viajantes com origem ou destino fora do Brasil.
Relatório final da Comissão de Reforma do Código de Aeronáutica será votado na quinta
Agência Senado
O relatório final da Comissão de Especialistas de Reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) deverá ser votado na quinta-feira (14). A reunião tem início às 10h15, na sala 19 da Ala Senador Alexandre Costa. As mudanças foram propostas dado o avanço da tecnologia e da legislação do setor. As alterações incluem a desburocratização das atividades aeroportuárias; a adoção de um novo modelo de tarifas aeroportuárias; maior eficiência nos processos de licenciamento e certificação de aeronaves; a regulamentação do uso de drones; maior apoio a familiares de vítimas de acidentes aéreos; a vedação da prática de balonismo com a utilização de balões sem dirigibilidade; punição rigorosa aos passageiros que não respeitem regras de conduta nos aviões; e o fim da indenização por cancelamento ou atraso de voos quando provocados por motivos de força maior (como condições climáticas, por exemplo), entre outras.
A comissão é composta por 24 membros, entre juristas, professores, engenheiros e militares. O presidente é o advogado Georges de Moura Ferreira, professor de Direito Aeronáutico Nacional e Internacional da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).
A relatora é a doutora em Direito Internacional Maria Helena Fonseca de Souza Rolim, pesquisadora da área de estratégia espacial. O vice-presidente é o especialista em regulação em aviação civil Dorieldo Luiz dos Prazeres.
PORTAL 24NEWS (MT)
Aeronáutica abre inscrições para concurso com 70 vagas de nível médio
As inscrições podem ser feitas pelos sites www.fab.mil.br ou ingresso.afaepcar.aer.mil.br até o dia 25 de abril.
A Aeronáutica está com inscrições abertas para concurso com 70 vagas de nível médio para curso de formação de oficiais que começa em 2017. As oportunidades são para aviadores (20), intendentes (35) e oficiais de infantaria (15). As inscrições podem ser feitas pelos sites www.fab.mil.br ou ingresso.afaepcar.aer.mil.br até o dia 25 de abril. O valor da taxa é de R$ 70.
O candidato deve ter ensino médio completo e idade entre 17 e 23 anos (completados antes de 31 de dezembro na data de matrícula do curso). Para oficiais de infantaria, só serão aceitas inscrições de candidatos do sexo masculino. O local da prova será divulgado a partir do dia 20 junho. Os portões fecham às 9 horas e as provas terão início às 9h40 (horário de Brasília).
Os candidatos passarão por prova escrita e de redação, exame de saúde e de aptidão psicológica, avaliação de condicionamento físico, teste de aptidão à pilotagem militar e validação documental. O curso é de nível superior e será ministrado em Pirassununga, em São Paulo, com duração de quatro anos. Durante a formação, o candidato passa de militar da ativa à situação de cadete da Aeronáutica.
PORTAL MEON (SP)
ITA recebe inscrições para mestrado e doutorado até esta quarta (13)
Oportunidades são para ingresso no segundo semestre deste ano
Terminam nesta quarta-feira (13) as inscrições para o processo seletivo de mestrado e doutorado em Ciências e Tecnologias Espaciais no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), em São José dos Campos. A inscrição deve ser feita por meio do site do ITA. Também são oferecidas outras quatro oportunidades em cursos do programa divididas em 22 áreas, como Engenharia Mecânica e Aeronáutica, Eletrônica e Computação, Engenharia de Infraestrutura Aeronáutica e Física. Todas as oportunidades são para ingresso no segundo semestre de 2016.
Segundo o ITA, o processo seletivo ocorrerá em quatro etapas, sendo a primeira a avaliação curricular, feita com base na documentação do candidato. A segunda é a avaliação de proposta e pesquisa, submetida pelo candidato no ato da inscrição. Em seguida, será aplicada uma prova de lógica e matemática básica, prevista para ser realizada no dia 2 de junho de 2016. Por último, o candidato passará por uma entrevista, em que será avaliado o potencial da proposta ou projeto de pesquisa.
O mestrado é um curso de aproximadamente dois anos, composto por várias disciplinas e uma dissertação. Aos alunos que atenderem os requisitos de conclusão do curso, é concedido o título de mestre em Ciências. O doutorado tem duração de quatro anos com disciplinas, publicação de artigos e uma tese. O doutorado capacita o pesquisador em uma área do conhecimento e, ao fim do curso, o aluno recebe o título de doutor em Ciências em um dos cinco programas de pós-graduação oferecidos pelo ITA.
DIÁRIO DO COMÉRCIO (MG)
Polsec lança "campo de força" contra drones
São Paulo - “Todo o nosso progresso tecnológico, que tanto se louva, o próprio cerne da nossa civilização, é como um machado na mão de um criminoso”. Esta frase, dita por Albert Einstein há mais de 60 anos, mostra que o cientista mais famoso do mundo já havia compreendido que o desenvolvimento da tecnologia apesar de auxiliar, facilitar e trazer conforto e comodidade ao ser humano, também pode ser uma arma para pessoas que querem fazer mau uso dela.
Atualmente, os VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados), ou popularmente conhecidos como drones, ilustram a frase de Einstein. Para a agricultura, facilita na irrigação e na pulverização de inseticidas, barateou e viabilizou o acesso a imagens aéreas. Para o exército, dispensou a necessidade de um piloto. Mas, os drones também estão sendo usados por pessoas maliciosas, que os utilizam para transportar drogas, armas e cometer atentados terroristas.
Vários países, principalmente os que são frequentemente alvos de ataques, já têm pensado em soluções contra o mau uso dessa tecnologia, como a Holanda, que treinou águias para derrubar drones. Outros já desenvolveram soluções mais proativas através do uso tecnológico e o Brasil está entre eles.
Prevendo a possibilidade do equipamento também ser uma ameaça, a Polsec, empresa mineira que atua no fornecimento de aparelhos de segurança há mais de 20 anos, desenvolveu um equipamento capaz de bloquear e assumir o controle de um drone. De acordo com Renato Werner, CEO da empresa e especialista em tecnologia de inteligência e contra inteligência, o bloqueador foi desenvolvido no Brasil, depois de meses de pesquisa, em parceria com Manaus Instituto de Tecnologia (MIT) e a Universidade Estadual do Amazonas (UEA).
“Nós da Polsec já tínhamos o know how em montagem, fabricação e configuração de VANTs. Hoje, qualquer pessoa pode adquirir um por R$ 500. Com a nossa experiência, já sabemos o dano que um drone, mesmo sendo de baixo custo, pode causar quando controlado por quem quer prejudicar. Por isso, enxergamos a importância de um aparelhamento capaz de bloquear de maneira ativa e eficaz”, diz.
A tecnologia é consolidada e a experiência em interceptação de radio frequência, que a Polsec tem há mais de 10 anos, foi uma vantagem competitiva em questão de desenvolvimento para chegar ao produto. O CEO afirma como o bloqueador funciona: “É um bloqueio digital de frequência, que pode ser direcionado, isto é, um aparelho de cerco individual ou por perímetro, que cria uma espécie de campo de força, no qual qualquer drone que se aproximar de um raio predeterminado terá o voo interrompido”.
Ele explica que o equipamento capta a radiofrequência em que o veículo está programado e intercepta o comando através de roteamento, com a característica exclusiva de quebrar a criptografia e interromper a comunicação entre o operador e o drone, podendo, também, assumir o controle do voo. “Outra característica importante é não interferir em equipamentos wi-fi, nem em hotspots de uso comum, como telefones celulares”.
Atualmente, os aparelhos que são vendidos em lojas de eletroeletrônicos têm relativa capacidade de voo e podem ser usados como potenciais ameaças. Além da visão militar como tráfico de drogas, armas e ataques terroristas, em um aspecto civil, de acordo com Werner, são capazes de espionar e capturar imagens não permitidas, causar acidentes com fiação elétrica e atrapalhar aeronaves em rota. A maior preocupação atualmente é a falta do bloqueador para locais que sediam grandes eventos. “Tranquilamente um drone carrega para dentro de um estádio armas, explosivos e agentes químicos. Para as Olimpíadas, que é um evento com histórico de ataques terroristas, ele pode ser usado para este fim. É um perigo real”, completa Werner.
Além do aparelho bloqueador, a Polsec também fornece o treinamento de operação, que é vendido para autoridades e órgãos governamentais que têm legitimidade e capacidade de operar.
A Polsec é uma empresa brasileira, com sede em Belo Horizonte, e em Manaus, no Amazonas. Atua desde 1997 em pesquisas de desenvolvimento, fabricação e distribuição de equipamentos para segurança pública. Fornece e desenvolve produtos com aplicação de alta tecnologia para vários países. O empenho é para ser referência em confiabilidade e qualidade no ramo de segurança e inteligência em nível mundial, pois são corresponsáveis na busca pela preservação da ordem pública.
BARBACENA ON-LINE (MG)
Epcar terá novo comandante
Cerimônia será realizada no Pátio da Bandeira
A Escola Preparatória de Cadetes do Ar realiza cerimônia de transferência de comando na quinta-feira (14), no Pátio da Bandeira, a partir das 11h. Assume o cargo de Comandante da Epcar o Coronel Aviador José Aguinaldo de Moura, em substituição ao Brigadeiro do Ar Celestino Todesco que, após 38 anos na Força Aérea, se despede do serviço ativo. O ato de passagem de comando será presidido pelo Diretor-Geral do Departamento de Ensino da Aeronáutica (DEPENS) Tenente Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez.
A EPCAR tem a missão de preparar os futuros cadetes-do-ar e os futuros oficiais da Força Aérea Brasileira, além de formar cidadãos para o país. Esta importância foi ratificada pelas autoridades do Ministério da Aeronáutica e em 21 de maio de 1950, pela Lei nº 1.105, o Curso Preparatório de Cadetes-do-Ar foi transformado em Escola.
PORTAL DA ANAC
Novos diretores tomam posse nesta terça (12/04)
Diretoria da ANAC fica completa e volta a ter quórum
Em cerimônia realizada nesta manhã (12/04), na Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR), o ministro Mauro Lopes deu posse aos três novos diretores da Agência Nacional de Aviação Civil. Com a entrada em exercício dos três diretores empossados, a ANAC fica com seu quadro completo, voltando a ter quórum para realizar reuniões deliberativas de diretoria. Desde o dia 20 de março, com a conclusão dos mandatos dos diretores Marcelo Pacheco dos Guaranys e Cláudio Passos Simão, a diretoria da ANAC ficou com dois diretores: José Ricardo Pataro Botelho de Queiroz, que assumiu interinamente a presidência da Agência, e Ricardo Fenelon Junior.
Juliano Alcântara Nonam assume a vaga do diretor Marcelo Guaranys, cujo exercício foi concluído em 19/03, e seu mandato vai até 19 de março de 2021. Noman é especialista em regulação da ANAC, tornando-se, portanto, o primeiro servidor a se tornar diretor na Agência. Foi secretário de Aeroportos (2011 a 2013) e de Navegação Aérea Civil (2013 a 2016) na SAC-PR. Na ANAC, foi Gerente de Acompanhamento de Mercado e assessor especial da Diretoria de Serviços Aéreos de 2006 a 2008, quando se tornou servidor da Agência. De 2008 a 2011 foi superintendente da Superintendência de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado (SRE). Graduado em Ciências Econômicas (UnB), realizou curso de extensão em Gestão de Infraestrutura Aeroportuária no Instituto Tecnológico de Aeronáutica(ITA).
Hélio Paes de Barros Júnior ocupará a vaga do diretor Cláudio Passos, cuja atuação se encerrou no último dia 19/03, com mandato até 19 de março de 2021. Bacharel em Ciências Aeronáuticas, pela Academia da Força Aérea, e em Matemática, com área de concentração em Sistemas de Informação, pela UFRJ, possui especialização em Política e Estratégia Aeroespaciais e pós-graduação em Ciências Militares, ambos pela Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica (ECEMAR). Ingressou na Aeronáutica em 1976, tendo atuado em diversas funções. A partir de 2015, foi Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica. Especificamente com relação à aviação civil, atuou no antigo Departamento da Aviação Civil (DAC), onde foi vice chefe de Tecnologia da Informação, chefe do Subdepartamento de Operações e chefe do Subdepartamento de Serviços Aéreos. Adicionalmente, participou da Comissão de Estudos Relativos à Navegação Aérea Internacional (CERNAI) e de diversos fóruns na Organização de Aviação Civil Internacional (OACI).
Ricardo Sérgio Maia Bezerra retoma o cargo de diretor, onde atuou de 2010 a 19 de março de 2015. Seu segundo mandato vai até 19 de março de 2020. Graduado em Direito (UDF) e em Administração de Empresas (CEUB), é pós-graduado em Gestão da Aviação Civil (UNB). Participou de seminários sobre aviação civil e temas jurídicos, dentre os quais Seminário “Temas Atuais de Direito Aeronáutico” e o curso de Direito Aeronáutico pela Associação Brasileira de Direito Aeronáutico Espacial (SBDA). Foi chefe da delegação brasileira junto a missão de comércio sobre tecnologia de modernização de aeroportos, promovido pela Agência de Desenvolvimento de Comércio dos Estados Unidos (USTDA). A partir de 2003 trabalhou na Infraero, como assessor da Procuradora Jurídica e da Superintendência de Segurança Aeroportuária. Em 2009 atuou como Consultor Jurídico da Fundação Getúlio Vargas (FGV), sendo o responsável jurídico pelo núcleo da entidade em Brasília. Trabalhou ainda na Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), como assessor de diversas diretorias.
PORTAL MUNDO PORTUGUES (PT)
Embraer anuncia novos investimentos em Évora
Os dois novos projetos da construtora aeronáutica brasileira representam um investimento bruto de cerca de 93,5 milhões de euros
O Executivo anunciou este mês a homolgação de dois novos projetos da construtora aeronáutica brasileira Embraer em Évora, num investimento total elegível bruto de cerca de 93,5 milhões de euros. O governo vai libertar, para estes projetos, 34,6 milhões de euros em incentivos financeiros no âmbito do programa Portugal 2020 (PT2020)
A construtora aeronáutica brasileira Embraer prevê, com os novos investimentos, atingir os 168,5 milhões de euros em exportações na fábrica de estruturas metálicas, até 2020, e os 32,2 milhões na unidade de materiais compósitos, em 2019. Os projetos foram homologados pelos ministros do Planeamento e das Infraestruturas e da Economia, Pedro Marques e Manuel Caldeira Cabral, respetivamente.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Embraer Portugal, Paulo Marchioto, congratulou-se com a homologação dos dois projetos que envolvem um investimento de 93,5 milhões de euros, em termos brutos, nas fábricas de Évora. “Esta aprovação tem uma grande importância para nós, porque nos permite trabalhar no novo avião” da empresa, “que é o projeto E2”, a nova geração de aviões E-jets, acedendo a “novas tecnologias e inovações”, afirmou.
A construtora aeronáutica brasileira Embraer prevê, com os novos investimentos, atingir os 168,5 milhões de euros em exportações na fábrica de estruturas metálicas, até 2020, e os 32,2 milhões na unidade de materiais compósitos, em 2019. Os projetos foram homologados pelos ministros do Planeamento e das Infraestruturas e da Economia, Pedro Marques e Manuel Caldeira Cabral, respetivamente.
Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Embraer Portugal, Paulo Marchioto, congratulou-se com a homologação dos dois projetos que envolvem um investimento de 93,5 milhões de euros, em termos brutos, nas fábricas de Évora. “Esta aprovação tem uma grande importância para nós, porque nos permite trabalhar no novo avião” da empresa, “que é o projeto E2”, a nova geração de aviões E-jets, acedendo a “novas tecnologias e inovações”, afirmou.
O investimento visa “o fabrico de peças de asa maquinadas finas e de grandes dimensões e de painéis para a área de junção asa/fuselagem” para três modelos dos E2, incluindo ainda a “montagem das peças produzidas e de outras de menor dimensão adquiridas no mercado em subconjuntos complexos a integrar na asa desses aviões”.
Relativamente ao projeto da Embraer Portugal Estruturas em Compósitos, a outra fábrica de Évora, segundo o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, o montante do novo investimento ronda os 30 milhões de euros e “visa o fabrico de peças para o primeiro estabilizador horizontal em material compósito para um avião comercial” e a “montagem de estruturas complexas”, permitindo à unidade “evoluir para a produção em alta cadência de peças” de grandes dimensões e de estruturas para os aviões E2.
Relativamente ao projeto da Embraer Portugal Estruturas em Compósitos, a outra fábrica de Évora, segundo o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, o montante do novo investimento ronda os 30 milhões de euros e “visa o fabrico de peças para o primeiro estabilizador horizontal em material compósito para um avião comercial” e a “montagem de estruturas complexas”, permitindo à unidade “evoluir para a produção em alta cadência de peças” de grandes dimensões e de estruturas para os aviões E2.
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