NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 29/03/2016 / América Latina é mercado prioritário para fabricante russa de armamento
América Latina é mercado prioritário para fabricante russa de armamento ...
A Rostec, corporação estatal da Federação da Rússia que desenvolve, fabrica e exporta produtos industriais de alta tecnologia para uso civil e militar, vai participar da Feira Internacional do Ar e Espaço (Fidae 2016), um dos maiores eventos de aviação e de defesa do mundo, que ocorrerá de 29 de março a 3 de abril em Santiago, no Chile.
Entre as novidades, os destaques são os caças MiG-29M/M2 e Su-30MKI; a aeronave Su-35 com alto nível de manobras; o jato de treinamento e combate Yak-130; o sistema de artilharia antiaérea Pantsir-S1; o sistema de defesa Igla-S; os rifles Kalashnikov; e os helicópteros de transporte e combate das séries Mi e Ka.
A corporação participará da Fidae com a presença das holdings Helicópteros da Rússia, Techmash e Kalashnikov, sob a organização da Rosoboronexport, braço da Rostec e única importadora e exportadora de produtos militares da Rússia. No total serão ofertados mais de 350 exemplos de técnica de aviação, sistemas de defesa, armas de destruição e outros tipos de armamentos militares.
“A participação na Fidae, uma das maiores feiras de defesa da América Latina, permite à Rostec confirmar sua posição de companhia líder na produção e exportação de produtos militares da Rússia. Atualmente a área militar corresponde a 60% de toda a produção da corporação”, afirma Sergey Chemezov, CEO da Rostec.
“Embora a estratégia de desenvolvimento da Rostec esteja focada em figurar entre as sete maiores corporações industriais do mundo até 2025 – através do desenvolvimento e criação de produtos civis inteligentes –, seguimos com a tarefa do cluster de "armamentos" de manter a competitividade dos produtos, gerar receitas, garantir a realização dos contratos de colaboração técnica-militar e desenvolver projetos de alta tecnologia”, explica o executivo.
“Neste sentido, a Rostec aposta na América Latina como um dos mercados prioritários para exportação de tecnologia russa, oferecendo em geral os sistemas integrados de segurança, além dos produtos de defesa antiaérea e de aviação reconhecidos a nível mundial”, conclui.
A carteira de pedidos de exportação da Rosoboronexport já supera atualmente US$ 45 bilhões, e a América Latina representa apenas 9% das entregas feitas pela companhia. A expectativa é de que a cifra aumente nos próximos anos graças ao forte interesse dos países da região por produtos nas áreas de aviação e defesa antiaérea.
Durante as negociações com representantes da América Latina, as holdings da Rostec irão oferecer não apenas o fornecimento de produtos militares e de duplo uso, como também o aprimoramento do serviço de pós-venda e o estabelecimento da produção em conjunto com as nações da região. O objetivo principal – e que integra a estratégia da corporação – é ampliar e fortalecer a colaboração com os países latino-americanos no longo prazo.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
FIDAE 2016: Saab touts Gripen to Latin American fighter market
Gareth Jennings
Saab is displaying a full-size mock-up of its Gripen E combat aircraft at the FIDAE Airshow 2016, as it looks to build on its regional success with the type in Brazil.
The model of the single-seat Gripen E (a twin-seat Gripen F is also in development) is featuring on the company"s stand during the event, which is taking place at Comodoro Arturo Merino Benítez International Airport from 29 March to 3 April.
Having already sealed a deal with Brazil for 36 Gripen E/F fighters (28 single-seat Gripen Es and eight twin-seat Gripen Fs), Saab is looking to consolidate and expand its Latin American presence with additional sales to other regional operators as they look to recapitalise largely antiquated and increasingly difficult and costly inventories to sustain with more modern and capable types. IHS Jane"s Markets Forecast projects a future Latin American requirement of 285 fighter aircraft out to 2025, valued at USD12.5 billion.
Latin America is a region that is largely defined by restricted budgets (there is a reason that fighter inventories in the region average more than 30-years of age), restricting options for renewal.
At the top-end of the spectrum, most fighter types, such as the Lockheed Martin F-35 Lightning II Joint Strike Fighter, Eurofighter Typhoon, and Sukhoi Su-35 "Flanker-E" among others, cost upwards of USD100 million to procure and thousands of dollars an hour to operate and maintain, and are therefore out of reach of most if not all of the continent"s air arms.
At the bottom-end, surplus aircraft, such as the early-model Lockheed Martin F-16 Fighting Falcons that have been retired from the US Air Force and placed into storage, might be affordable but they offer little in increased capabilities over many of the types they might replace.
Straddling these two extremes is the Gripen, which is being offered in both its current C/D and its newer E/F (NG in its demonstrator guise) incarnations depending on the customer"s performance requirements, budgets, and timelines.
América Latina terá novos centros de manutenção de helicópteros russos; Brasil inclusive
A Rússia planeja construir centros de manutenção de helicópteros no Brasil, na Venezuela, na Colômbia e no Peru, segundo informou à Sputnik nesta segunda-feira (28) o chefe da delegação da exportadora de armas russas Rosoboronexport, Sergei Ladiguin, que estará presente na exposição aeroespacial FIDAE-2016.
"Agora na América Latina estão sendo criados centros de serviço técnico para helicópteros no Brasil, na Venezuela, na Colômbia e no Peru, em plena conformidade com os contratos", disse o representante.
Visitantes cercam o helicóptero russo Ka-62 na exibição internacional HeliRussia 2012 nos arredores de Moscou, Rússia
De acordo com Ladiguin, o estabelecimento de um sistema eficaz de serviço pós-venda para toda a produção militar e de uso duplo (isto é, tanto militar quanto civil), incluindo helicópteros, é uma das tarefas principais da empresa russa.
"Estamos realizando um trabalho ativo nesta área e nos próximos anos esperamos obter resultados concretos", garantiu o chefe da delegação.
A exposição aeroespacial FIDAE-2016 será realizada em Santiago entre os dias 29 de março e 3 de abril.
América Latina é mercado prioritário para fabricante russa de armamento
A Rostec, corporação estatal da Federação da Rússia que desenvolve, fabrica e exporta produtos industriais de alta tecnologia para uso civil e militar, vai participar da Feira Internacional do Ar e Espaço (Fidae 2016), um dos maiores eventos de aviação e de defesa do mundo, que ocorrerá de 29 de março a 3 de abril em Santiago, no Chile.
Entre as novidades, os destaques são os caças MiG-29M/M2 e Su-30MKI; a aeronave Su-35 com alto nível de manobras; o jato de treinamento e combate Yak-130; o sistema de artilharia antiaérea Pantsir-S1; o sistema de defesa Igla-S; os rifles Kalashnikov; e os helicópteros de transporte e combate das séries Mi e Ka.
A corporação participará da Fidae com a presença das holdings Helicópteros da Rússia, Techmash e Kalashnikov, sob a organização da Rosoboronexport, braço da Rostec e única importadora e exportadora de produtos militares da Rússia. No total serão ofertados mais de 350 exemplos de técnica de aviação, sistemas de defesa, armas de destruição e outros tipos de armamentos militares.
“A participação na Fidae, uma das maiores feiras de defesa da América Latina, permite à Rostec confirmar sua posição de companhia líder na produção e exportação de produtos militares da Rússia. Atualmente a área militar corresponde a 60% de toda a produção da corporação”, afirma Sergey Chemezov, CEO da Rostec.
“Embora a estratégia de desenvolvimento da Rostec esteja focada em figurar entre as sete maiores corporações industriais do mundo até 2025 – através do desenvolvimento e criação de produtos civis inteligentes –, seguimos com a tarefa do cluster de "armamentos" de manter a competitividade dos produtos, gerar receitas, garantir a realização dos contratos de colaboração técnica-militar e desenvolver projetos de alta tecnologia”, explica o executivo.
“Neste sentido, a Rostec aposta na América Latina como um dos mercados prioritários para exportação de tecnologia russa, oferecendo em geral os sistemas integrados de segurança, além dos produtos de defesa antiaérea e de aviação reconhecidos a nível mundial”, conclui.
A carteira de pedidos de exportação da Rosoboronexport já supera atualmente US$ 45 bilhões, e a América Latina representa apenas 9% das entregas feitas pela companhia. A expectativa é de que a cifra aumente nos próximos anos graças ao forte interesse dos países da região por produtos nas áreas de aviação e defesa antiaérea.
Durante as negociações com representantes da América Latina, as holdings da Rostec irão oferecer não apenas o fornecimento de produtos militares e de duplo uso, como também o aprimoramento do serviço de pós-venda e o estabelecimento da produção em conjunto com as nações da região. O objetivo principal – e que integra a estratégia da corporação – é ampliar e fortalecer a colaboração com os países latino-americanos no longo prazo.
Região do "Matopiba" ganhará 9 estações meteorológicas em 2016
Equipamentos vão reforçar apoio aos produtores do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, evitando perdas na agricultura
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), vai instalar ainda em 2016 nove estações automáticas na região do "Matopiba" (formada por áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Outras duas já foram instaladas, em 2015, nos municípios de Santa Rosa do Tocantins e Araguaçu, ambos no Piauí. O investimento nos 11 equipamentos, importados da Finlândia, foi de cerca de R$ 1,1 milhão.
De acordo com o diretor do Inmet, Antonio Divino Moura, a ampliação do número de estações meteorológicas automáticas no Matopiba é importante para a previsão e a análise climática, instrumentos fundamentais para evitar perdas na agricultura. "As estações vão fornecer informações em tempo real e diretamente no computador de qualquer cidadão. Toda agricultura deve ter apoio do tempo e previsão do clima para se evitar perdas de alimentos”, afirmou.
O instituto projetou a instalação das novas estações automáticas nos municípios de Formosa do Rio Preto, Pilão Arcado e Macaúbas, na Bahia; Colinas do Tocantins, Almas, Lagoa da Confusão, Santa Fé do Araguaia, Rio do Sono, em Tocantins; e Morro Cabeça no Tempo, no Piauí.
A região já contava com 23 estações convencionais, que exigem a presença de um observador, e 33 estações automáticas.
A observação sistemática dos fenômenos meteorológicos que ocorrem na região possibilita aos agropecuaristas tomar decisões para um melhor planejamento de suas atividades, reduzindo riscos naturais inerentes ao agronegócio.
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, destacou a importância da previsão e análise climática no Matopiba durante o seminário “Diálogo Empresarial Brasil-Japão – Intercâmbio Econômico e Comercial em Agricultura e Alimentos”, realizado em Palmas no mês passado.
As estações automáticas coletam e disseminam, de hora em hora, em tempo real, dados sobre chuva, temperatura, umidade do ar, radiação solar, pressão atmosférica, direção e velocidade dos ventos e demais fenômenos meteorológicos. “Esses dados são fundamentais para utilização por todos os segmentos da economia, de modo especial para o setor agropecuário”, enfatizou o diretor do Inmet.
Para viabilizar a cobertura de sua rede de estações meteorológicas, o Inmet mantém parcerias com Marinha, Aeronáutica, Exército, Universidades, Centros de Pesquisa, Secretarias de Agricultura e Pecuária, Cooperativas Agrícolas e Prefeituras.
Os parceiros terão a responsabilidade, mediante Acordo de Cooperação Técnica (ACT), pela manutenção, segurança e conservação dos locais onde estarão instaladas as estações.
Equipes de combate ao Aedes visitaram 22,4 milhões de imóveis brasileiros em março
As equipes de combate ao Aedes aegypti de todo o país já bateram às portas de 22,4 milhões de imóveis brasileiros no segundo ciclo da campanha de caça ao mosquito, iniciado neste mês de março, segundo o novo balanço da Sala Nacional, concluído às 15h45m da última quinta-feira, dia 24. Nem todo mundo atendeu ao chamado dos agentes de saúde, no entanto: no total, foram 18,6 milhões de domicílios, prédios públicos, comerciais e industriais efetivamente vistoriados. Outros 3,8 milhões de estabelecimentos estavam fechados ou não puderam ser visitados porque houve recusa do dono do prédio. Dos 5.570 municípios brasileiros, 4.438 já registraram as visitas no Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da República (SIM-PR).
De acordo com o Ministério da Saúde, em todo o país as visitas aos imóveis contam com a participação de 266,2 mil agentes comunitários de saúde e 49,2 mil agentes de controle de endemias, com apoio de aproximadamente 5 mil militares das Forças Armadas. Participam, ainda, profissionais de equipes destacados pelos estados e municípios, como membros da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.
O primeiro ciclo da mobilização, ocorrido entre janeiro e fevereiro, alcançou 88% dos domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais, somando 59 milhões visitados, sendo 47,8 milhões trabalhados e 11,2 milhões que estavam fechados ou houve recusa para o acesso.
Aeroporto Santos Dumont ficará aberto até meia-noite durante Rio-16
Dimmi Amora
O governo decidiu nesta segunda-feira (28) que o aeroporto Santos Dumont (RJ) ficará aberto mais uma hora e meia por dia durante os Jogos Olímpicos (3 a 23 de agosto).
De acordo com a Secretaria de Aviação Civil, o aeroporto fechará à meia noite nesse período, quando seu horário normal de fechamento é 22h30. O horário de abertura para a aviação comercial, 6h, não muda.
O aeroporto, que fica localizado na área central do Rio de Janeiro, poderá receber aviões de taxi aéreo e executivos durante 24h no período dos jogos. As restrições de operações no Santos Dumont durante a noite ocorrem por causa de pedidos de moradores de alguns bairros na área central da capital fluminense que são incomodados pelo barulho das aeronaves.
A medida, que pode acrescentar até 4,8 mil passageiros por dia ao aeroporto, vai tentar compensar parcialmente o horário que a unidade ficará fechada nos dias das competições de iatismo dos Jogos Olímpicos. Para facilitar as filmagens dessa competição, não haverá pousos e decolagens na parte da tarde.
A estimativa da secretaria é que 4,5 mil voos cheguem ou saiam do aeroporto durante o período dos jogos. Nos dias de pico, a unidade poderá receber cerca de 27 mil passageiros.
Além do Santos Dumont, o Rio tem ainda o Aeroporto Internacional do Galeão que está em fase final de reforma após sua concessão, com investimentos de R$ 2 bilhões. De acordo com a secretaria, no Galeão haverá picos de 61 mil passageiros/dia durante os jogos.
Os dias de maior movimento esperado deverão ser o da abertura dos Jogos (5), no qual são esperadas até mil aeronaves executivas, e do fim de semana de 22 e 23, quando são disputadas as finais da maioria dos esportes coletivos e o encerramento do evento. No total dos jogos, são esperados 1 milhão de pessoas entre atletas, turistas e trabalhadores.
Aviação "sem certificado" é a que mais cresce em todo o país
Mariana Barbosa
Longe dos olhos dos órgãos reguladores e à margem das investigações de acidentes, a aviação experimental é o segmento que mais cresce no Brasil. Desde 2006, enquanto a frota nacional de aviões certificados saltou 49%, a experimental avançou 71%.
Já são 5.158 aviões dessa categoria no país o que equivale a um a cada quatro da frota nacional em operação.
A mesma proporção se dá em relação às fatalidades: uma em cada quatro mortes em acidentes aéreos acontece na experimental, segundo levantamento com base em dados do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
No ano passado, foram 123 acidentes com aeronaves homologadas e 41 com experimentais. Os primeiros provocaram a morte de 57 pessoas, contra 19 na experimental.
A categoria de experimentais abrange todo e qualquer avião que não foi ainda certificado por autoridades aeronáuticas, como a FAA (Federal Aviation Administration) ou a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Um avião da Embraer em fase de testes, por exemplo, é considerado experimental.
A comercialização de um avião experimental só pode ser feita na forma de kits, para serem montados pelo próprio operador. Sua operação "é por conta e risco" e esses aviões não podem sobrevoar áreas densamente povoadas.
A comercialização de um avião experimental só pode ser feita na forma de kits, para serem montados pelo próprio operador. Sua operação "é por conta e risco" e esses aviões não podem sobrevoar áreas densamente povoadas.
O Comp Air 9 do ex-presidente da Vale Roger Agnelli, que em 19 de março caiu sobre uma casa na zona norte de SP segundos após decolar do Campo de Marte, estava entre os mais sofisticados da categoria: voava a 460 km/hora, com alcance de quase 3.000 km e capacidade para sete passageiros. O motor era Honeywell, fabricante renomado que fornece para aeronaves certificadas.
Setor em alta
Custos mais baixos de aquisição e de operação e dispensa de trâmites de licença e de certificação têm impulsionado esse setor.
Mas enquanto a legislação ainda vê os experimentais como aviões rústicos, para uso particular e montados a partir de kits pelo operador no fundo do quintal, esses aviões se tornaram máquinas sofisticadas, produzidas com materiais de última geração.
Contam com peças de fornecedores de primeira linha e que também equipam as aeronaves certificadas.
"Não é correto dizer que o setor não tem fiscalização. Não é a tradicional, mas é uma fiscalização do fabricante, do próprio mercado", diz Miguel Angelo Rodeguero, diretor de segurança da Appa (Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves).
A diferença, segundo ele, é que um avião homologado faz testes de voo com piloto de prova, e o experimental, ensaios no computador. "Trata-se de um segmento importante da economia e bani-lo equivaleria a banir as motos."
A maior parte dos experimentais que voa no Brasil é feita no próprio país, a partir de projetos estrangeiros.
Questionada, a Anac informou que só registra aeronaves amadoras se o proprietário declarar que participou da "maior parte da construção".
Francisco Bragante Junior, 60 anos, está há dois anos construindo o seu avião experimental de dois lugares, a partir de um kit importado. Ele tem um galpão próprio para isso em Louveira, no interior de São Paulo. O kit do monomotor foi todo comprado nos Estados Unidos.
"A aviação experimental, desde que entendida como aviões de pequeno porte, para uso particular e de lazer, com aeronaves leves, serve como um aprendizado e para a formação de mão de obra de pilotos, mecânicos e engenheiros", diz ele. "Uma regulação muito rígida poderia matar essa indústria."
FISCALIZAÇÃO FRÁGIL
Com a sofisticação dos projetos, a partir dos anos 2000 começaram a surgir pequenos construtores que compram kits para vender o avião pronto ou que prestam serviços de construção para terceiros.
Diante da popularização dessas pequenas fábricas, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) passou a emitir autorizações ou permissões derrogatórias, legalizando, na prática, a comercialização.
Estima-se que há 20 fábricas nessa situação. A Anac diz que não usa o termo permissão derrogatória, mas os próprios fabricantes exibem isso em suas comunicações.
"Ninguém fiscaliza. O dono tira uma foto apertando um parafuso e diz que foi ele que montou", diz o advogado Rodrigo Gonzales, que representa a Abrapavaa, entidade que reúne parentes e amigos de vítimas de acidentes aéreos, e que entrou em fevereiro com ação coletiva contra União e Anac para impedir a comercialização das experimentais.
Em 2008, a Anac iniciou uma tentativa de regulação, criando a categoria leve esportiva, na expectativa de que houvesse uma migração para a certificação. Segundo a agência, "além dos custos, a indústria encontrou uma grande barreira, que era a carência de profissionais com conhecimento em certificação de projetos de aeronaves."
Outra incongruência da regulação diz respeito ao sobrevoo em áreas densamente povoadas. Para pousar e decolar do aeroporto Campo de Marte ou de outra pista da aviação geral, as aeronaves precisam de um plano de voo autorizado pela Aeronáutica.
A autorização só é dada mediante comprovação de que a documentação do piloto e da aeronave está em dia. "Não dá pra dizer que é irregular quando o avião paga impostos, paga pelo uso da torre de controle e tem o seu plano de voo autorizado", diz Miguel Angelo Rodeguero, diretor de segurança da Appa (Associação de Pilotos e Proprietários de Aeronaves).
INVESTIGAÇÃO
INVESTIGAÇÃO
Tanto a Appa quanto a Abrapavaa defendem que o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) passe a investigar acidentes envolvendo aeronaves experimentais.
"Essa aviação está longe de ser amadora. Nosso levantamento dá conta de que morre uma pessoa por semana. É uma vergonha isso ficar a margem da investigação", diz Gonzales, que contesta os dados de acidentes do Cenipa.
Nos últimos cinco anos, o Cenipa diz ter investigado apenas três acidentes com aeronaves experimentais. Segundo o órgão, o fato de não haver certificação limita os trabalhos de investigação, pela impossibilidade de comparar o que de fato foi realizado na construção do avião com o que seria previsto.
Em maio de 2013, um Comp Air 8 (PP-XLR) caiu em Sorocaba, atingindo casas e um prédio próximo ao aeroporto e levando à morte do piloto e do copiloto. O Cenipa diz que começou a investigar, mas que o processo foi interrompido porque não apresentaria benefícios à prevenção de novos acidentes.
No caso do avião de Agnelli, o Cenipa diz haver "indícios de que pode trazer benefícios à prevenção de novas ocorrências, seja com o mesmo modelo de aeronave ou com outros modelos", o que poderia beneficiar toda a comunidade aeronáutica.
Ministério anuncia que sequestrador do avião da EgyptAir é detido
Diogo Bercito
Um avião da companhia aérea EgyptAir viajando entre Alexandria e Cairo foi sequestrado na manhã desta terça-feira (29). Desviada de sua rota, a aeronave pousou no Chipre, entre receios de um novo atentado na região.
O Ministério das Relações Exteriores do Chipre anunciou em seu Twitter que o sequestrador foi detido.
Durante as negociações para a soltura dos reféns, o governo do Chipre anunciou, no entanto, que o sequestro do avião MS181 não estava relacionado ao terrorismo.
De acordo com as autoridades egípcias, um homem ameaçou a aeronave dizendo ter explosivos, o que não havia sido confirmado. A companhia aérea afirmou que, após o pouso, todos os passageiros foram libertados, exceto três estrangeiros e quatro membros da tripulação. Havia 81 pessoas na aeronave, incluindo 21 estrangeiros, de acordo com o Ministério da Aviação Civil.
Circulavam durante a manhã informações desencontradas a respeito do incidente. Uma rádio do Chipre, por exemplo, afirmou que o sequestrador tinha possivelmente razões pessoais para o crime, pois sua ex-mulher mora no país. Ele teria pedido que uma carta, em árabe, fosse entregue a ela.
A mídia do Chipre também informou, paralelamente, haver motivação política no sequestro, citando uma suposta exigência para a soltura de prisioneiros no Egito.
O Ministério das Relações Exteriores do Chipre anunciou em seu Twitter que o nome do sequestrador é Seif Eldin Mustafa. Sua nacionalidade não foi divulgada.
Anteriormente a mídia egípcia havia identificado o sequestrador como Ibrahim Samada, com nacionalidade do país. Também havia informações de que ele era líbio, e relatos sugeriam que ele não sabia falar árabe.
No meio-tempo, o aeroporto de Lárnaca, no sul do Chipre, cancelou todos os pousos e decolagens ali.
Esse é o segundo incidente grave envolvendo aeroportos egípcios nos últimos meses. Em outubro de 2015, um avião explodiu na península do Sinai, em um atentado reivindicado pela organização terrorista Estado Islâmico, com saldo de 224 mortos.
O Egito, cuja economia depende do turismo, é afetado diretamente por esses ataques, sofrendo com a queda drástica no número de visitas ao país. Desde o atentado no Sinai, o país perdeu ao menos US$ 1,3 bilhão na receita da indústria turística.
Carreira no Exército vira oportunidade em meio à crise
Dificuldade de ingresso no mercado de trabalho elevou em 15% a procura pelo serviço militar do ano passado para cá; interesse tem crescido mesmo entre jovens mais escolarizados
ângela Fernanda Belfort
A turbulência na economia e o consequente aumento do desemprego estão fazendo alguns jovens enxergarem uma oportunidade de ingressar no mundo do trabalho através do serviço militar. “A nossa estimativa é de que tenha ocorrido um aumento de 15% nos que desejam servir ao Exército, quando se compara com o mesmo período de 2014. O desemprego aumentou. Também constatamos um número de interessados maior com o ensino médio e de universitários, o que não ocorria antes da crise”, diz o chefe da 21ª Circunscrição de Serviço Militar, o tenente coronel Israel Gomes Barbosa Neto.
Mas o Exército dá prioridade aos interessados em servir? “Em princípio sim, mas temos que avaliar o voluntário. Para isso, fazemos uma entrevista com a intenção de ver os valores dos candidatos e um teste físico de força”, responde Barbosa Neto. O segundo motivo da seleção é que sempre há mais gente interessada em servir do que a quantidade de escolhidos. No Recife, geralmente, são selecionados 4,2 mil jovens por ano para servir ao Exército, enquanto somente nos dois primeiros meses deste ano se alistaram 19.547. Desse total, cerca de 85% têm interesse em servir ao Exército.
“A crise influencia em tudo. As empresas estão reduzindo os seus custos e contratando menos. No Exército, não há a preocupação com a demissão por causa do mau desempenho da economia. É uma opção mais segura e com a perspectiva de fazer uma carreira”, conta o estudante Ruan Paulo Oliveira, que vai concluir o ensino médio este ano numa escola pública. Caso não seja escolhido, pretende procurar um emprego na iniciativa privada. O jovem Alisson Antonio da Silva Santos enxerga no serviço militar a chance de ter um primeiro trabalho depois que concluir o ensino médio, em dezembro próximo. “Está difícil arranjar um emprego. Lá poderei aprender muitas coisas que vão me ajudar para conseguir um emprego”, conta.
O serviço militar dura um ano. Durante este período, o jovem recebe uma ajuda de custo de R$ 640. O Exército também custeia as despesas com alimentação (durante o trabalho), assistência à saúde e o vale-transporte. “Ele vai ter uma qualificação militar e também em áreas que podem aumentar a empregabilidade atuando como motorista, atendente, operador de microcomputador, entre outras funções”, conta Gomes Neto. Outro fato que explica o aumento da procura pelo serviço militar é o aumento da taxa de desemprego na faixa etária de 18 a 24 anos que ficou em 20,8% em fevereiro, contra 15% em fevereiro de 2015, segundo o IBGE. Em janeiro último, este percentual foi de 18,9%.
O primeiro passo para servir ao Exército é se alistar numa das juntas do serviço militar. O alistamento é obrigatório para todos os homens com 18 anos de idade e o prazo para fazer isso se encerra no próximo dia 30 de junho. Mais informações como a localização das juntas podem ser acessadas no www.21csm.eb.mil.br.
Carreira também tem concurso - O concurso é a melhor forma de se tornar um funcionário das forças armadas, concretizando o sonho da estabilidade num momento em que o desemprego está em alta e as empresas sem fazer grandes contratações. O jovem José Felipe Santos da Silva concluiu o ensino médio numa escola pública no ano passado. Depois disso, só conseguiu trabalhar – em fase de experiência, por dois meses – numa rede de supermercados. “Sempre tive vontade de fazer uma carreira militar e a incerteza de arranjar um emprego na iniciativa privada aumentou. Me inscrevi para fazer o serviço militar e vou fazer o concurso de fuzileiro naval”, conta. Fuzileiro naval é um cargo da Marinha do Brasil.
Ele está apostando numa carreira militar como uma forma de fugir da crise. O serviço militar é uma das formas de ingressar nas forças armadas, mas gera um vínculo temporário. Ao concluir o serviço militar, quem renova o contrato com o Exército tem um salário de R$ 1,2 mil. Esse contrato temporário pode ser renovado, anualmente, totalizando o prazo máximo de até oito anos.
“Como temporário, a pessoa pode fazer curso de cabo e sargento, melhorando o salário. Também são realizados vários concursos para quem tem interesse em ingressar na carreira militar no Exército”, explica o chefe da 21ª Circunscrição de Serviço Militar, o tenente coronel Israel Gomes Barbosa Neto.
Segundo ele, o temporário também pode fazer uma faculdade, ficando mais especializado. “Isso agrega experiências”, comenta Barbosa Neto.
Além dos concursos para as carreiras militares, são realizadas seleções no Exército que contratam pessoas com graduação em áreas como direito, informática, administração, magistério , enfermagem, veterinária e comunicação social, entre outras. Também há um concurso específico para o oficial médico militar.
Uma das poucas formas de ingressar numa carreira militar sem fazer concurso é prestar o vestibular para o Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio de Janeiro, fazendo uma graduação na área de engenharia. O curso tem a duração de cinco anos e o candidato sai formado como 1º tenente, podendo chegar ao posto de general. O vestibular da instituição é muito disputado.
As forças armadas – Exército, a Marinha e a Aeronáutica – permitem a evolução na carreira. Os três têm institutos e academias especializadas, que formam mão de obra para as carreiras militares com regras específicas, como a Academia Militar das Agulhas Negras, na qual o interessado tem que cursar durante um ano a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx).
SITE FLIGHTGLOBAL
FIDAE: Embraer displays Phenom 300 and Super Tucano, but no KC-390
Murdo Morrison
Embraer’s flagship programmes – the KC-390 and the E2 – may be absent from FIDAE, but the Brazilian manufacturer is represented with a Phenom 300 business jet and Brazilian air force A-29 Super Tucano trainer/light combat aircraft, one of 162 operating in the region.
Embraer’s flagship programmes – the KC-390 and the E2 – may be absent from FIDAE, but the Brazilian manufacturer is represented with a Phenom 300 business jet and Brazilian air force A-29 Super Tucano trainer/light combat aircraft, one of 162 operating in the region.
The KC-390 is “at a crucial point of its flight-test campaign” and taking it to FIDAE “would have caused issues”, says Jackson Schneider, chief executive of Embraer Defence & Security.
Meanwhile, the first variant of the E2 – the re-engined successor to Embraer’s hugely successful E-Jet family – has just rolled out and not yet flown.
The prototype of the KC-390 had completed more than 100 flight hours by the beginning of March and the second test aircraft was due to take wing by early April.
As well as Brazil, the Super Tucano is flown by Chile, Colombia, Ecuador and the Dominican Republic.
The Phenom 300 light business jet is one of six types Embraer now offers, after entering the sector only at the beginning of the century.
PODER AÉREO
De olho na política "Make in India", Saab leva jornalistas indianos à Suécia
Empresa sueca propõe formação de "joint-venture" com companhia indiana, a ser denominada INAC – Indian National Aircraft Company. O modelo industrial e de transferência de tecnologia oferecido é similar ao que foi escolhido pelo Brasil, que encomendou 36 exemplares da nova geração do Saab Gripen
A Saab, fabricante do caça Gripen, organizou recentemente uma visita de jornalistas indianos a algumas de suas instalações na Suécia, incluindo o correspondente Sujan Dutta do jornal Telegraph India. No último sábado, 26 de março, Dutta publicou no jornal reportagem sobre os planos da Saab para fornecer seu caça para a Força Aérea Indiana, buscando explorar oportunidades da política “Make in India” (fabrique na Índia) do governo do atual primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.
Segundo a reportagem, as incertezas sobre as negociações da Índia junto à França para a aquisição do caça Dassault Rafale, que vem se arrastando sem concretizar a compra de 36 exemplares “de prateleira” (diretamente do fabricante, em configuração sem muitas customizações), somadas às urgências da Força Aérea Indiana em compensar a baixa de aeronaves de combate mais antigas, levou fornecedores de caças do mundo a promover seus produtos no país.
Após declarações nesse sentido de empresas norte-americanas como a Lockheed Martin e a Boeing, a Saab sueca também está declarando suas intenções de transfereir tecnologia e estabelecer uma nova empresa junto a um parceiro indiano. O caça sueco oferecido é o seu mais novo produto, o Gripen E, cujo protótipo deverá ser apresentado em maio deste ano.
O diretor técnico e gerente de produto para o caça sueco, Gideon Sines, afirmou aos jornalistas indianos: “A Suécia procura por um mercado. A Índia procura por tecnologia. O Gripen pode ser o caça multitarefa de linha de frente fabricado na Índia.”
Lembranças do MMRCA e a esperança do Rafale – tanto o Gripen da Saab quanto os caças oferecidos pelas empresas americanas, o F-16 da Lockheed Martin e o F/A-E/F Super Hornet da Boeing, competiram no extinto programa indiano do avião multitarefa de porte médio (MMRCA), que visava a aquisição de 126 caças, 108 dos quais seriam fabricados na Índia. Na época, tanto o caça sueco quanto os dois americanos (além do russo MiG-35) não chegaram à fase final da seleção, que foi decidida entre o Eurofighter Typhoon e o Dassault Rafale.
A oferta do Rafale foi considerada a mais barata das duas finalistas e a Dassault foi selecionada no início de 2012 para negociações exclusivas, mas estas se arrastaram em meio a questões de preço e de garantias das aeronaves a serem produzidas pela estatal indiana HAL (Hindustan Aeronautics Limited). No ano passado, o programa foi cancelado pelo primeiro-ministro Modi que anunciou, durante visita a Paris, que ao invés dos 126 caças Rafale a Índia compraria apenas 36, num acordo governo a governo e fornecidos diretamente pelo fabricante francês, sem produção local.
Esperava-se que um contrato fosse assinado rapidamente, mas as negociações novamente se arrastaram, principalmente devido a questões de preço e também de garantias de desempenho, entregas e disponibilidade.
A França ainda espera que uma equipe de negociação, que deverá visitar a Índia nesta semana, consiga ressuscitar as negociações.
Enquanto isso, na Suécia – Nas instalações da Saab em Linkoping, na Suécia, estão em montagem dois protótipos do Gripen E, o monoposto de nova geração do caça, para a Força Aérea Sueca (que encomendou 60 aeronaves do tipo). Há também uma preparação para atender a um contrato com o Brasil, que encomendou 36 exemplares (28 Gripen E, monoposto, e 8 Gripen F, biposto). Como parte do contrato, a Saab está treinando pessoal brasileiro, e esse é o modelo que a Suécia espera ver aceito pela Índia.
Magnus Falk, vice-presidente e chefe de desenvolvimento de negócios da Saab, afirmou: “Nós não temos todas as respostas, mas temos um plano. Temos a experiência com o Brasil.” A Saab, segundo o correspondente Sujan Dutta do Telegraph India, propôs uma empresa montada no modelo de parceria (joint venture) com uma companhia indiana. A nova empresa poderá ser chamada “Indian National Aircraft Company” (INAC).
Uma foto que gera dúvidas – Desde o tempo em que o Gripen competiu no extinto MMRCA (com voos de avaliação feitos ainda nas versões C/D do caça), diversos aprimoramentos na aeronave foram desenvolvidos, testados num demonstrador da nova geração e incorporados aos protótipos atualmente em construção em Linkoping. Entre eles, estão a nova disposição do trem de pouso principal, recolhendo nas raízes das asas ao invés da fuselagem, o que permitiu aumentar o espaço interno para combustível.
Segundo Dutta, os suecos permitiram que os jornalistas fotografassem o protótipo apenas de frente (imagem acima), mas chamou a atenção do Poder Aéreo o fato do trem de pouso dianteiro da aeronave fotografada ter duas rodas, e não uma única roda, como vinha sendo divulgado tanto em concepções artísticas quanto nas maquetes em tamanho real do Gripen E.
A impressão é que, ao invés do protótipo do Gripen E atualmente em finalização (e que receberá o indicativo 39-8), o que Dutta fotografou foi o atual avião demonstrador / de testes que voa desde 2008 (denominado 39-7), que é um Gripen D modificado, mas que manteve a roda dupla dianteira das versões C/D. A conferir.
E o Tejas? – A Força Aérea Indiana está no meio de um processo de aquisição e incorporação do LCA Tejas, um jato de combate leve desenvolvido localmente e fabricado pela HAL. Por ser monomotor e de dimensões compactas, o caça é considerado da mesma classe do Gripen, embora os 120 jatos que se pretende adquirir do Tejas sejam propulsados pelo motor norte-americano GE 404, enquanto a nova geração do Gripen é equipada com um modelo mais potente, o GE 414.
Parte do entusiasmo da Saab em oferecer o Gripen E para a Índia é a decisão indiana de encomendar o Tejas em grande quantidade, mesmo sem o jato ter recebido sua certificação operacional completa (FOC – fully operational certificate). Na última semana, o Tejas participou de uma demonstração de poder de fogo no exercício “Iron Fist”, com a presença do presidente Pranab Mukherjee e do primeiro-ministro Narendra Modi. Uma das bombas não atingiu o alvo, o que foi atribuído a uma falha no kit de guiagem da bomba inteligente, de origem israelense.
Arquitetura aberta e pegada sueca – Por seu lado, a Saab destacou aos jornalistas que o Gripen E “tem arquitetura aberta” e que “você pode integrar suas armas no nosso sistema como você faz com aplicativos de seu telefone celular”, segundo declarações de Ulf Nilsson, chefe da divisão aeronáutica da empresa.
Nilsson também destacou a “pegada” (footprint) que a Saab já tem na Índia, dando a entender que isso oferece garantias suficientes aos indianos: “Temos parcerias (joint ventures) com Tata e Malindra, e projetos em Hyderabad, Bangalore, Belgaum e Delhi. A (subsidiária) Saab Aerostructures já está na Índia há 10 anos.”
SITE METROPOLES (DF)
Força-tarefa de combate ao Aedes aegypti vistoria o Itapoã
Até sexta-feira (1º/4), militares e agentes da Vigilância Ambiental percorrem áreas residenciais e comerciais no bairro Del Lago
Desta segunda (28/3) até sexta-feira (1º/4), a força-tarefa do governo de Brasília no combate ao Aedes aegypti — mosquito transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya — estará no bairro Del Lago do Itapoã. Setenta militares do Exército Brasileiro e 70 do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, além de cinco agentes da Diretoria de Vigilância Ambiental, da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, da Secretaria de Saúde, compõem o grupo cujo objetivo é vistoriar cerca de 8,7 mil imóveis na área e orientar proprietários sobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito.
Desta segunda (28/3) até sexta-feira (1º/4), a força-tarefa do governo de Brasília no combate ao Aedes aegypti — mosquito transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya — estará no bairro Del Lago do Itapoã. Setenta militares do Exército Brasileiro e 70 do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, além de cinco agentes da Diretoria de Vigilância Ambiental, da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, da Secretaria de Saúde, compõem o grupo cujo objetivo é vistoriar cerca de 8,7 mil imóveis na área e orientar proprietários sobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito.
De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde referente à semana de 13 a 19 de março, o Itapoã teve 264 casos confirmados de dengue. Em 2015 foram 19, no DF, 1.697 e 6.958 em 2016. As regiões de Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, São Sebastião, Samambaia e Planaltina são as que apresentam maior número de casos, com 4.072 ocorrências, ou seja, 59% dos registros.
Fumacês
Carros fumacês atuaram, na semana passada, no combate ao Aedes aegypti em quadras das seguintes regiões administrativas: Ceilândia, Gama, Guará I, Itapoã, Jardim Botânico, Lagos Sul e Norte, Núcleo Bandeirante, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II e Taguatinga.
Carros fumacês atuaram, na semana passada, no combate ao Aedes aegypti em quadras das seguintes regiões administrativas: Ceilândia, Gama, Guará I, Itapoã, Jardim Botânico, Lagos Sul e Norte, Núcleo Bandeirante, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II e Taguatinga.
No Jardim Botânico, a força-tarefa visitou áreas residenciais, vistoriou locais abandonados e fez a limpeza da área comercial. Um grupo formado por 60 militares do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, além de agentes da Diretoria de Vigilância Ambiental, participou do trabalho de orientação e de verificação nas casas. Foram visitados 68.159 imóveis. Desses, 53.273 receberam inspeção e 14.528 estavam fechados. Em 358 residências houve recusa do morador.
Leia também: