NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 25/03/2016 / Rússia lança com sucesso satélite militar
Rússia lança com sucesso satélite militar ...
A Rússia lançou com sucesso, nesta quinta-feira, um satélite militar a partir do Cosmódromo de Plesetsk, no norte do Iraque, informou o ministério da Defesa russo.
Lançado por um foguete Soyuz às 9h42 GMT (6h42 de Brasília), "o dispositivo foi colocado em órbita, como planejado", dez minutos mais tarde, indicou um porta-voz do ministério, citado pela agência de notícias Interfax.
No início de dezembro, a Rússia perdeu contato com um satélite militar que não se separou de seu foguete Soyuz após a decolagem do Cosmódromo de Plesetsk.
A indústria espacial russa passou por uma série de reveses em 2015, incluindo a perda de uma nave de carga Progress, que deveria reabastecer a Estação Espacial Internacional (ISS) em abril, e o fracasso de um foguete Proton, que deveria colocar em órbita um satélite de comunicações mexicano em maio.
Um satélite militar foi, no entanto, lançado com sucesso em junho a partir do Cosmódromo de Plesetsk.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Rússia lança com sucesso satélite militar
A Rússia lançou com sucesso, nesta quinta-feira, um satélite militar a partir do Cosmódromo de Plesetsk, no norte do Iraque, informou o ministério da Defesa russo.
Lançado por um foguete Soyuz às 9h42 GMT (6h42 de Brasília), "o dispositivo foi colocado em órbita, como planejado", dez minutos mais tarde, indicou um porta-voz do ministério, citado pela agência de notícias Interfax.
No início de dezembro, a Rússia perdeu contato com um satélite militar que não se separou de seu foguete Soyuz após a decolagem do Cosmódromo de Plesetsk.
A indústria espacial russa passou por uma série de reveses em 2015, incluindo a perda de uma nave de carga Progress, que deveria reabastecer a Estação Espacial Internacional (ISS) em abril, e o fracasso de um foguete Proton, que deveria colocar em órbita um satélite de comunicações mexicano em maio.
Um satélite militar foi, no entanto, lançado com sucesso em junho a partir do Cosmódromo de Plesetsk.
TRIBUNA DE PETRÓPOLIS (RJ)
Estado quer ampliar uso de drones
A Secretaria de Defesa Civil, por meio do Corpo de Bombeiros, planeja ampliar o uso de drones no estado. O equipamento que transmite imagens em tempo real poderá ser utilizado em diversas ações, como busca de pessoas em matas fechadas, deslizamentos de terra e incêndios florestais. Dois drones já funcionam em caráter experimental: um no resgate de pessoas em risco de afogamento e outro na busca por focos do mosquito Aedes aegypti.
O objetivo é adquirir aproximadamente 15 drones para garantir mais agilidade aos procedimentos de atendimentos emergenciais. Os drones poderão ser usados para salvamentos na água e em outras atividades do Corpo de Bombeiros. Junto com a aquisição destes equipamentos, pretendemos realizar treinamentos para que os nossos bombeiros aprendam a utilizá-los - afirmou o responsável pela Coordenadoria de Operações com Veículo Aéreo Não Tripulado (Covant), tenente-coronel Rodrigo Bastos.
Tecnologia como grande aliada - Uma força-tarefa formada por 800 bombeiros tem realizado desde o fim de fevereiro vistorias em imóveis urbanos com a tecnologia do drone. Com o equipamento, é possível captar imagens em 4 K (altíssima resolução) que são enviadas em tempo real para um tablet. A tecnologia usada em parceria com a Secretaria de Saúde reduziu o efetivo disponibilizado e trouxe celeridade às ações. O monitoramento dos focos da dengue, zika vírus e chikungunya, que era feito em cinco dias, tem sido concluído em menos de uma hora.
Nossa parceria com a Secretaria de Saúde será mantida pelo tempo que for necessário para acabarmos com essa epidemia - disse o tenente-coronel.
Uso em afogamentos e prevenção - Pela primeira vez no verão carioca, o drone tem contribuído para facilitar salvamentos de vítimas de afogamento, além de auxiliar os bombeiros em ações de prevenção. O equipamento, que fica na praia de Copacabana, será usado até o próximo dia 30.
Uso em afogamentos e prevenção - Pela primeira vez no verão carioca, o drone tem contribuído para facilitar salvamentos de vítimas de afogamento, além de auxiliar os bombeiros em ações de prevenção. O equipamento, que fica na praia de Copacabana, será usado até o próximo dia 30.
O drone é usado como medida preventiva. É com ele que monitoramos as áreas de perigo e avisamos aos guarda-vidas para que preparem os locais com placas sobre correntezas - contou o coordenador da Covant.
O uso do drone adaptado a materiais de salvamento, como boias e cordas, tem sido estudado por bombeiros militares no centro de pesquisa da Coordenadoria de Operações com Veículo Aéreo Não Tripulado. O núcleo tem testado o uso de boias de salvamento tipo Rescue Tube, com formato flexível, e de cordas. A ideia é avaliar as diversas possibilidades de adaptação do drone para melhorar o tempo-resposta da atuação dos bombeiros, tanto nas praias como em diversas outras ações.
IT FORUM 365
Satélite geoestacionário brasileiro irá conectar áreas remotas do País
Lançamento do equipamento está previsto para período entre dezembro de 2016 e fevereiro de 2017
A presidente Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira (23/3) que o satélite geoestacionário brasileiro irá permitir conectar áreas remotas do Brasil por meio de banda larga. "É uma conquista para o País", disse ela durante visita ao centro de controle do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGCD), em Brasília.
Dilma foi acompanhada pelos ministros das Comunicações e da Defesa, André Figueiredo e Aldo Rebelo, respectivamente.
O satélite geoestacionário, projeto realizado por meio da parceria entre os dois ministérios e que será totalmente controlado pelo governo brasileiro, tem previsão de lançamento para um período entre dezembro de 2016 e fevereiro de 2017. O objetivo é levar internet rápida para todas as regiões do Brasil e também será utilizado nas comunicações estratégicas de segurança nacional.
O equipamento está sendo fabricado em Cannes, na França, e começou a ser construído em janeiro de 2014. O lançamento ocorrerá na base de lançamento de Kourou, na Guiana Francesa. O artefato ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo o território brasileiro e o oceano Atlântico.
A construção do equipamento está sendo feita pela Thales Space, sob contrato com a Visiona, uma joint venture entre a Telebras – estatal federal do setor de telecomunicações – e a Embraer – empresa privada líder nos setores aeroespacial e de defesa. O projeto prevê a transferência de tecnologia e a capacitação de técnicos de diversos órgãos do governo brasileiro. Os planos são de que um segundo satélite, com previsão de lançamento até 2020, seja construído inteiramente no Brasil.
André Figueiredo ressaltou ainda que o equipamento é uma das ações do governo federal que fazem parte da nova roupagem do programa Banda Larga para Todos, que deverá ser apresentada em abril. Paro o ministro, o satélite é fundamental para atingir a meta de universalizar o acesso à banda larga até 2018, alcançando 95% da população e 70% dos municípios brasileiros. "Onde não for possível chegar com fibra óptica, o satélite fará a cobertura", explicou.
Capacidade
Com um investimento de, aproximadamente, R$ 1,7 bilhão, 5,8 toneladas e capacidade de transmitir 54 gigabits por segundos, o satélite geoestacionário vai operar na chamada banda X, faixa de frequência destinada exclusivamente ao uso militar, além de ser também utilizado para levar internet em alta velocidade, via banda KA, a regiões remotas do país, como a Amazônia.
Hoje, as comunicações militares brasileiras são realizadas por meio do aluguel da banda X em dois satélites privados, ao custo anual de R$ 13 milhões. Quando o satélite SGDC já estiver operando, o Ministério da Defesa vai manter apenas um desses contratos com operadores privados, apenas como garantia em caso de possíveis falhas no SGDC.
*Com informações do Ministério das Comunicações
SITE SURTO OLÍMPICO
Troca de equipe, perda do pai e cansaço: A trilha de Gideoni Monteiro até os Jogos de 2016
Regys Silva
Jogos Sul-Americanos de Santiago, no Chile. Era março de 2014. Última das seis corridas da Omnium, complexa prova do ciclismo de pista. Junto com o esforço, fluiu a emoção contida de Gideoni Monteiro.
“Foi pouco tempo depois da morte do meu pai. Na última prova, as lágrimas desciam. Estava fazendo força para não sentir aquela dor. Meu pai me apoiava, eu sempre ligava para ele nas provas que fazia. Quando ele morreu, foi difícil”, conta o atleta, de 26 anos.
José Lusmar, maior incentivador de Gideoni, faleceu em um acidente de carro em janeiro de 2014, na mesma época em que o ciclista saiu da equipe onde treinava em Ribeirão Preto (SP).
“Quando eles me mandaram embora, pensei: ‘Meu pai gostava tanto do que eu fazia, tenho que continuar’. Decidi que iria até a Olimpíada, que era meu sonho, nem que fosse avulso. E a equipe de Santos me contratou logo depois”, recorda Gideoni.
Ali começava o caminho rumo ao Rio 2016. Gideoni entrou para a Aeronáutica, o que lhe garante um apoio importante, segundo o atleta. Foi campeão brasileiro na Omnium em 2014 e quarto no pan-americano do mesmo ano. Isso lhe deu a classificação para a Copa do Mundo da modalidade, competição que marcava o início da contagem de pontos para o ranking olímpico.
Gideoni estava iniciando um namoro e se acostumando à nova equipe quando teve de tomar uma decisão: sair da zona de conforto e ir para a Suíça, treinar com a seleção no centro que é referência do ciclismo de pista do mundo. A namorada, Raíssa Lira, deu apoio e a mudança ocorreu. Gideoni foi participando das etapas da Copa do Mundo e conseguiu a vaga para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, em 2015.
“Quando eu soube da vaga no Pan, pensei: ‘Já que vou, quero brigar’. Dormia e acordava pensando nos Jogos. Cheguei a liderar a prova no primeiro dia. Não ganhei, mas fiquei com o bronze, uma emoção muito grande”, conta o atleta.
Ele também relembra o tombo na terceira etapa da prova. “Eu me preparei tanto para chegar ali que, quando caí, só pensava em voltar. Não podia deixar um tombo me afetar. Voltei e terminei em segundo naquela prova”.
Passado o Pan, a busca por pontos no ranking seguiu para tentar a vaga olímpica. Era a reta final da luta pelo sonho que tanto lhe deu estímulo quando tudo parecia perdido. O Mundial, disputado em março na Inglaterra, era a chance final de somar pontos e ficar entre os 18 melhores no ranking, garantindo a vaga olímpica. O apoio do treinador Emerson Silva foi fundamental.
“São seis provas em dois dias. A Omnium requer estratégia e resistência. Para o Mundial, já estava muito cansado. Foram dois anos sem Natal, Ano Novo, e no final eu não estava aguentando. Meu técnico foi fundamental. Prova a prova, ele me colocava de volta sempre que ficava difícil”, conta Gideoni.
Deu certo: com o 18º no Mundial, Gideoni ficou em 15º no ranking e garantiu o Brasil nos Jogos após 24 anos de ausência no ciclismo de pista. “Desde que abriu o ranking, em 2014, houve planejamento, treinamento e sacrifício. É a primeira Olimpíada da América do Sul, vai ser uma festa legal e estou feliz de fazer parte. Até arrepio só de pensar”, diz Gideoni.
Mas ele não se satisfaz apenas em participar. “Sempre foi meu sonho. Agora que consegui, vou brigar. Não caí de paraquedas. Todo mundo que vai estar lá tem chance de medalha. O ranking começou com o mundo inteiro e ficaram 18. Vou dar 110% a cada dia para chegar competitivo, pronto, com a cabeça tranquila e colocar tudo em prática”, garante.
Influência do tio
Nascido em Groaíras, interior do Ceará, Gideoni se mudou com a família ainda pequeno para Aracaju (SE). Foi lá, aos 13 anos, que começou no ciclismo de estrada, por influência de um tio. Pelo esporte, mudou-se para Iracemápolis (SP), onde a primeira porta para o então adolescente se abriu em 2005, aos 15 anos. No lugar do vestibular, preferiu as pedaladas.
Nascido em Groaíras, interior do Ceará, Gideoni se mudou com a família ainda pequeno para Aracaju (SE). Foi lá, aos 13 anos, que começou no ciclismo de estrada, por influência de um tio. Pelo esporte, mudou-se para Iracemápolis (SP), onde a primeira porta para o então adolescente se abriu em 2005, aos 15 anos. No lugar do vestibular, preferiu as pedaladas.
Após boa participação no Mundial, Gideoni foi convidado para treinar na Itália em 2009, ainda no ciclismo de estrada. Foram mais de dois anos na Europa e, na volta, o técnico Emerson Silva o convidou a experimentar as provas de pista.
“O Emerson me chamou para fazer um teste em 2012, em Maringá (PR), onde treina a Seleção. No mesmo ano, fui campeão pan-americano de perseguição individual na pista. Gostei e continuei. Conheci a Omnium e vi que tinha muitas provas que se enquadravam nas minhas características”, conta o atleta.
Gideoni passou a treinar as duas modalidades, estrada e pista. Mudou-se para Indaiatuba (SP), onde um velódromo foi construído. A pista oficial foi inaugurada em outubro de 2014. O restante da obra, que inclui arquibancada para 5 mil pessoas, tem entrega prevista para abril.
O ciclista atualmente se divide entre os treinos em Indaiatuba (SP), no Centro de Treinamento da seleção no velódromo de Maringá (PR) e os intercâmbios no Centro Mundial de Ciclismo da União Ciclística Internacional, em Aigle, na Suíça, realizados pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) com apoio da Caixa Econômica Federal. Ele continua se dedicando ao ciclismo de estrada, que dá a resistência necessária para encarar bem as seis etapas da Omnium.
Se o cansaço é um grande obstáculo, Gideoni se apega à crença de que José Lusmar está feliz com toda a dedicação do filho. “Sempre que a coisa estava difícil, alguma coisa clareava. Meu pai não viu minha formatura na Aeronáutica, não viu minha medalha no Pan e não viu eu me classificar para Olimpíada, mas onde ele estiver, vai estar torcendo por mim”, diz.
CENÁRIOMT (MT)
Anac vai pressionar por conclusão de obras no Marechal Rondon
Os prováveis novos diretores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Noman, Hélio Paes de Barros Júnior e Ricardo Maia Bezerra, aprovados em sabatina da Comissão de Infraestrutura do Senado nesta quarta-feira (23), se comprometeram a atuar de maneira firme para que o Aeroporto Marechal Rondon receba obras adequadas e deixe de ser o ‘pior aeroporto’ das capitais brasileiras. A sessão foi presidida pelo senador Wellington Fagundes, líder do Partido da República, que cobrou empenho dos atuais dirigentes.
Wellington mantém a agenda de articulação com o Governo pela reforma do aeroporto, situado em Várzea Grande - região metropolitana de Cuiabá. Após audiência com o novo ministro da Aviação Civil, Mauro Lopes, nesta terça-feira (22), ele afirmou que as conversações que teve, tanto com Mauro quanto com a presidente Dilma Rousseff, na última semana, tendem a “um breve final satisfatório para a capital mato-grossense”.
“O terminal está no centro do país e da América Latina, e com certeza possui potencial para ser um hub internacional de referência para pousos e decolagens”, prospectou. “Há 15 anos o aeroporto passa por essas infindáveis obras, sem que haja conclusão. Não podemos deixar que um lugar com esse potencial permaneça sendo o pior terminal brasileiro, como foi aferido no pós-Copa, em 2014”, alertou o senador.
Conexão Pacífico - O diretor de planejamento da Empresa de Logística e Planejamento (EPL) do Governo Federal, João Victor Domingues, já havia adiantado a Wellington, na última quinta-feira (17), que o aeródromo da capital mato-grossense tem potencial inclusive para tornar-se um terminal de interligação com países do Pacífico, como China e Japão.
Para o senador, mesmo quando o país possui condições de efetuar investimentos na logística, precisa de projetos de qualidade. “A iniciativa de dialogar com a EPL é uma via de mão dupla. Ao mesmo tempo em que, no Parlamento, damos apoio a esta tão importante empresa brasileira de projetos, necessária ao desenvolvimento do Brasil, também angariamos a cooperação técnica para os trabalhos da Frente Parlamentar de Logística de Transportes e Armazenagem (Frenlog), que presido. Assim, nosso trabalho político diário ganha um aporte técnico muito grande”, comemora.
"No Sul do nosso país não há aeroporto que possa assumir a função de interligar com o Pacífico. Só temos os aeroportos de São Paulo para tal. Nós precisamos ter alternativas a isso”, afirmou João Victor. O diretor disse ainda que, num momento de dificuldade econômica como o que estamos passando, encontra-se o ensejo para avanços na construção de novos projetos.
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