NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 12/03/2016 / Boeing vai armar avião de guerra da África do Sul
Boeing vai armar avião de guerra da África do Sul ...
Parece mais um drone, leva duas pessoas e tem uma longa autonomia. Agora vai ser um avião de guerra ...
João Paulo Meneses ...
Comentários aparte sobre o aspeto do AHRLAC, a verdade é que o avião sul-africano vai ser equipado pela Boeing.
Nasceu como se fosse um drone, sem necessitar de longas pistas de aterragem, o projeto evoluiu e é hoje um avião com dois lugares que, em breve, vai ter armas.
Um acordo recentemente assinado vai permitir militarizar o aparelho com armas de ataque.
Se a velocidade não é o forte do AHRLAC (abaixo dos 500 quilómetros por hora), compensa-o com uma grande autonomia (sete horas) que permite realizar longas operações de patrulha - muito mais do que os tradicionais helicópteros.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Jogos Olímpicos de 2016 terão força-tarefa do clima
Sistemas meteorológicos avançados, supercomputação e experiência de cientistas brasileiros resultarão em previsões climáticas de alta resolução em tempo real
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) colocou à disposição da organização dos Jogos Olímpicos 2016 uma infraestrutura de monitoramento climático para a preparação do evento e realização das provas. Sistemas meteorológicos avançados e recursos de supercomputação somados à expertise de modelagem dos cientistas resultarão em previsões de altíssima resolução em tempo real. Os dados, fornecidos com pontualidade e precisão, podem fazer a diferença no desempenho de um atleta olímpico, além, é claro, da técnica e do preparo físico.
Dois institutos de pesquisa do MCTI participam do Grupo de Dados Meteorológicos da Autoridade Pública Olímpica (APO), uma força-tarefa formada por dez órgãos responsável por reunir e consolidar as previsões climáticas e oceânicas com informações sobre temperatura, maré, umidade, ventos e correntes. Cinco meteorologistas do Centro de Previsão e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe/MCTI) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI) estarão no Rio de Janeiro durante os Jogos para o monitoramento do clima.
"Não existe competição de vela sem vento", afirma o pesquisador Sérgio Henrique Ferreira, do CPTEC/Inpe. "Uma prova pode mudar de local ou até ser cancelada em função das condições climáticas."
Mas não é só isso. A velocidade e a direção do vento influenciam a estratégia dos competidores, sem contar a importância dos dados para a segurança dos atletas e equipes técnicas. "É muita responsabilidade", diz o pesquisador.
Por isso, as informações meteorológicas precisam ser extremamente detalhadas e com alto grau de confiabilidade. "Reduzimos as previsões para o espaço de 1 quilômetro, ou seja, cada raia terá sua previsão. Isso só é possível com recursos de supercomputador", explica.
Alta tecnologia
Para alcançar esse nível de precisão, os pesquisadores contam com equipamentos de alta tecnologia instalados na terra, no ar e no mar. Estações, radares e até boias são usados para captar os dados meteorológicos e oceanográficos usados pelos cientistas nas análises climáticas.
O MCTI investiu R$ 2,05 milhões na compra de três boias que farão o monitoramento da Baía de Guanabara. Mantidos por energia solar, cada equipamento é formado por sensores meteorológicos que enviam, por celular, dados sobre umidade e temperatura do ar, pressão atmosférica, radiação solar, direção e velocidade do vento. Os sensores oceanográficos medem a altura das ondas, direção e velocidade das correntes, temperatura e salinidade da água.
"Estações meteorológicas terrestres, fornecidas pelo Cemaden e instaladas pelo CPTEC em três pontos estratégicos do Rio, complementam as informações, inclusive, com dados sobre chuvas", acrescenta Antonio Marcos Mendonça, da Coordenação Geral de Meteorologia, Climatologia e Hidrologia do MCTI.
Além dos institutos de pesquisa do MCTI, outros oito órgãos compõem a força-tarefa do clima: Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet); Instituto Estadual do Ambiente (Inea); Secretaria Municipal de Meio Ambiente; Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira (SIMCosta); Centro de Hidrologia da Marinha; Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea); Sistema Alerta Rio; e Autoridade Pública Olímpica.
Os dados captados por cada órgão são compartilhados e integrados em uma plataforma única.
Legado
Todo o sistema meteorológico montado para as Olimpíadas pode ficar de legado para o Rio de Janeiro e para o País. As previsões do tempo mais precisas poderão ser usadas nas operações de portos e aeroportos. E as boias serão transferidas da Baía de Guanabara para o Atlântico Tropical pelo projeto SiMCosta, implantado com recursos do CNPq e do Fundo Clima. Coordenado pela Rede Clima e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas do MCTI, o projeto tem o objetivo de mapear as vulnerabilidades da costa brasileira, prever impactos das mudanças climáticas e alertar para a ocorrência de eventos extremos.
Tereza Campello enaltece engajamento da população no combate ao mosquito
“As pessoas perceberam que a limpeza não é só uma vez", disse a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
A titular do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, elogiou o engajamento da população brasileira no combate ao mosquito Aedes aegypti. “As pessoas têm percebido que a limpeza não é só uma vez. Essa ideia de que não basta limpar a casa um dia pegou. As pessoas sabem disso e têm feito a faxina”. Nesta sexta-feira (11), ela participou, junto com os servidores federais, de mais uma etapa da ação de combate ao Aedes aegypti nos prédios públicos federais.
A ministra destacou que toda a ação feita pelo setor público atinge apenas 20% dos criadouros do País. “Cerca de 75% a 80% dos criadouros estão dentro das áreas privadas. Por isso, é muito importante que a gente continue a nossa ação com engajamento do Brasil todo”, afirmou. De acordo com a Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC), quase 60 milhões de domicílios foram vistoriados pelos agentes de saúde e militares das Forças Armadas. Dos 45 mil prédios da União, 18 mil já passaram por inspeção.
O MDS, com o apoio do Ministério do Planejamento, está na terceira etapa fase de vistorias dos sete prédios do Ministério. E os servidores estão sendo capacitados para o combate. Cerca de 251 mil participaram de cursos e a expectativa é que, até o final de março, 100% dos servidores estejam qualificados. “Esses dados apontam que estamos no caminho certo e que vamos conseguir vencer a guerra contra o zika”, apontou o secretário-executivo do MDS, Marcelo Cardona.
Segundo o secretário nacional adjunto do Patrimônio da União, Patrick Carvalho, mesmo com o fim das chuvas, a guerra contra o Aedes aegypti não deve parar. “A nossa atenção não pode diminuir. Esse é justamente o momento da gente continuar com a rotina que já está estabelecida nas nossas casas e em todos os prédios públicos.”
Reconhecimento Internacional
A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, visitou o Brasil em fevereiro para acompanhar a epidemia do vírus Zika no país. Segundo Cardona, ela destacou que o Brasil está na liderança da estratégia de mobilização contra o Aedes. “Esse é um reconhecimento internacional das ações que nós estamos desenvolvendo.”
Forças Armadas se preparam para combater eventuais ataques químicos nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos
As Forças Armadas se preparam para atuar em eventuais ataques com armas químicas, biológicas, nucleares ou radioativas, durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, no Rio de Janeiro, em agosto. Hoje (11), o Ministério da Defesa fez uma simulação de como será a atuação nesses casos, no Parque Deodoro, o segundo maior polo de competições, na zona norte.
Isabela Vieira – Repórter Da Agência Brasil
No local, foi simulado um ataque de substância tóxica aos nervos do corpo com um drone. Militares, então, usaram um equipamento para identificar a substância. “A partir daí, isolaram a área, levaram as vítimas ao posto de descontaminação total, prestaram atendimento médico e fizeram a descontaminação do espaço”, explicou o comandante do 1º Batalhão de Defesa Química, Radiológica, Biológica e Nuclear do Exército, Anderson Pedreira Silva.
Durante as Olimpíadas, equipamentos para detectar o uso de qualquer substância tóxica e laboratórios móveis estarão próximos aos locais de competições e em áreas de grande concentração, como aeroportos. Também serão instalados postos de desinfecção, onde as pessoas serão eventualmente limpas com produtos especiais. O número de tendas e equipamentos para descontaminação em massa é sigiloso e não foi divulgado.
Embora o país nunca tenha sido alvo de ações terroristas, a avaliação é que, ao receber um evento como a Olimpíada, é preciso se preparar para adversidades. “No momento, não se vislumbra que isso possa acontecer [ataque terrorista]. Mas a conjuntura mundial se transforma com uma rapidez muito grande e é no sentido de enfrentar qualquer problema que estamos nos adestrando”, disse o coronel Chamom Malizia De Lamare, da assessoria especial de grandes eventos do Ministério da Defesa. Ele lembrou chefes de Estado também estarão presentes.
No caso de ataques fora das áreas de competição, onde há bairros com alta concentração de pessoas, como Copacabana, o coronel De Lamare disse que a Defesa Civil, as polícias e os órgãos de saúde estão sendo capacitados para socorrer as vítimas, junto com os militares.
A simulação, em Deodoro, marca o fim do curso de descontaminação de múltiplas vítimas, dado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, para 60 pessoas, incluindo membros das Forças Armadas, do Ministério da Saúde, do Corpo de Bombeiros e policiais. Participaram representantes do Rio e de cidades que terão partidas de futebol.
Outras duas edições do mesmo treinamento, que formará mais 100 pessoas, estão previstas para este semestre. Serão formados também médicos, enfermeiros e as agentes, que atenderão o público nos jogos. As práticas serão replicadas entre as corporações e os profissionais.
Atuação em casos suspeitos
O Brasil já precisou fazer desinfecção especializada de instalações e ambientes por duas vezes. Nos dois casos, tratava-se de suspeitos de ebola. “Nós descontaminamos todo interior e exterior da aeronave [que transportou os pacientes para unidades de saúde especializadas], inclusive o painel do avião, que é bastante sensível”, disse o comandante Anderson.
Exército treina equipe para ação em caso de ataques químicos na Rio-2016
Marco Antônio Martins
A cinco meses do início dos Jogos Olímpicos do Rio, o Exército encerrou na manhã desta sexta (11), na zona oeste carioca, uma fase de treinamento do Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, grupamento responsável por operações contra ataques terroristas.
O curso iniciado na segunda-feira (7) teve a participação de oito representantes das Forças Armadas dos Estados Unidos.
"Os treinamentos se intensificaram por causa dos Jogos. Devemos estar preparados com zero ou 100% de probabilidade de que algo aconteça", disse o coronel Anderson Pedreira Silva, comandante do batalhão.
Durante a Olimpíada, em cada região da cidade (Barra da Tijuca, Maracanã, Deodoro e Copacabana) haverá uma equipe especializada no atendimento a pessoas contaminadas em decorrência de algum ataque terrorista.
O número de integrantes dessas equipes não é revelado por motivos de segurança, de acordo com o coronel Anderson Silva.
O curso teve duração de cinco dias e contou com a presença de 60 participantes, sendo 30 militares. Os outros integrantes do grupo eram bombeiros, policiais federais e civis, guardas municipais e servidores da Comissão Nacional de Energia Nuclear. Eles têm a missão de replicar as informações em suas instituições.
O exercício final foi realizado no parque Deodoro, um dos locais de competição dos Jogos. Os militares simularam o resgate e a descontaminação de pessoas vítimas de gás sarin jogado de um drone.
Comissão apresenta proposta de reforma do Código de Aeronáutica na terça
Da Redação
A comissão de especialistas encarregada de elaborar uma proposta de reforma do Código Brasileiro de Aeronáutica reúne-se na terça-feira (15), às 10h, para analisar a minuta do anteprojeto a ser apresentado ao Senado. Criada em junho do ano passado, a comissão vem avaliando todos os dispositivos do código para atualização.
A lei original (Lei 7.565) é de 1986, o que a tornou defasada em razão de inúmeros avanços tecnológicos ocorridos nas últimas décadas. O sistema de comunicação dos aviões, por exemplo, hoje é praticamente todo feito por satélite, o que criou novas questões que demandam regulamentação.
Um ponto que deve constar do anteprojeto é a abertura total do setor aéreo ao capital estrangeiro. A participação externa hoje é limitada a 20%. A proposta é que a abertura seja feita de modo gradual, para permitir a adaptação das empresas nacionais às novas regras, até que se reestruturem e possam competir em igualdade de condições. Entre os benefícios apontados, estão investimentos em linhas aéreas e táxis aéreos e a ampliação de atividades econômicas.
A desburocratização das atividades aeroportuárias e um novo modelo para tarifá-las também são sugestões do grupo. O anteprojeto deve contemplar ainda a adoção de penas mais severas para quem soltar balões e outros artefatos prejudiciais à aviação; maior apoio a familiares de vítimas de acidentes aéreos; punições mais rigorosas a passageiros que não respeitem as regras de conduta dentro das aeronaves; mais eficiência nos processos de licenciamento e certificação das aeronaves; e o fim da indenização por cancelamento ou atraso de voos quando provocados por motivos de força maior (como condições climáticas, por exemplo).
Composição
Composição
A comissão é composta por 24 membros, entre juristas, professores, engenheiros e militares. O presidente é o advogado Georges de Moura Ferreira, professor de Direito Aeronáutico Nacional e Internacional da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).
A relatora é a doutora em Direito Internacional Maria Helena Fonseca de Souza Rolim, pesquisadora da área de estratégia espacial. O vice-presidente é o especialista em regulação em aviação civil Dorieldo Luiz dos Prazeres.
BAHIA NOTÍCIAS (BA)
Agentes de segurança concluem curso preparatório para as Olimpíadas 2016
Cerca de 50 representantes de instituições de segurança da Bahia concluíram nesta sexta-feira (11) o curso de Sistema de Comando de Incidentes (SCI), preparatório para as Olimpíadas de 2016. A capacitação é promovida desde o dia 8, na Academia da Polícia Civil (Acadepol), pela Comissão Estadual de Segurança para Grandes Eventos (Coesge-BA), vinculada à Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), do Ministério da Justiça.
Participaram membros da Polícia Militar, Polícia Civil, Marinha, Aeronáutica, Transalvador, Exército, Corpo de Bombeiros, Departamento de Polícia Técnica (DPT), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF), CCR Metrô, entre outras instituições. No dia 5 de abril será realizado um simulado de mesa na sede do Corpo de Bombeiros, numa espécie de preparação para o evento-teste, marcado para 7 de abril.
O evento acontecerá na Arena Fonte Nova, para treinar a atuação dos agentes de segurança de forma integrada."O simulado de mesa é uma preparação para o campo, reunimos tudo na mesa. O cenário vai ter o máximo possível de realidade. Vamos trabalhar em cima de protocolo, qual o protocolo da Marinha, por exemplo, diante de acidente com bomba suja?", explicou o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Antônio Júlio Nascimento Silva, coordenador da oficina.
TSF RÁDIO NOTÍCIAS (Portugal)
Boeing vai armar avião de guerra da África do Sul
Parece mais um drone, leva duas pessoas e tem uma longa autonomia. Agora vai ser um avião de guerra.
João Paulo Meneses
Comentários aparte sobre o aspeto do AHRLAC, a verdade é que o avião sul-africano vai ser equipado pela Boeing.
Nasceu como se fosse um drone, sem necessitar de longas pistas de aterragem, o projeto evoluiu e é hoje um avião com dois lugares que, em breve, vai ter armas.
Um acordo recentemente assinado vai permitir militarizar o aparelho com armas de ataque.
Se a velocidade não é o forte do AHRLAC (abaixo dos 500 quilómetros por hora), compensa-o com uma grande autonomia (sete horas) que permite realizar longas operações de patrulha - muito mais do que os tradicionais helicópteros.
JORNAL DIA DIA (MS)
Ministro da Saúde participa de mobilização contra o Aedes aegypti em Brasília
A estratégia envolve 18 milhões de estudantes com orientações para a eliminação de criadouros dos mosquitos. Ação de combate também acontece nos prédios públicos federais de todo o país.
Para marcar o encerramento da Semana Saúde na Escola, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, visitou nesta sexta-feira (11), em Brasília (DF), o Centro de Ensino Nº 01 da Estrutural. Em todo o país, mais de 18 milhões de estudantes em 4.787 municípios estiveram envolvidos em atividades com a comunidade escolar e equipes de saúde da Atenção Básica, fortalecendo a mobilização no combate ao mosquito Aedes aegypti.
“É fundamental a participação dos alunos porque as crianças já demonstraram, inclusive na campanha do cinto de segurança, o quanto podem ser importantes nas políticas públicas para a mudança do comportamento das pessoas. As crianças e os adolescentes são sempre mais receptivos a novos hábitos e novas informações. Queremos que as crianças e os adolescentes contribuam com a informação nas suas casas e consigam envolver os familiares cada vez mais nas ações para eliminação do mosquito”, ressaltou o ministro.
Em 2016, o tema escolhido foi “Comunidade Escolar Mobilizada Contra o Aedes aegypti”. A proposta tem como principal motivação a necessidade da comunidade escolar ter acesso às informações necessárias no combate ao mosquito e à adoção de práticas sanitárias e saudáveis para a manutenção do ambiente escolar e residencial, limpos e seguros.
Ao todo, será disponibilizado R$ 83 milhões para as 78 mil escolas que fazem parte do Programa Saúde na Escola manter a iniciativa ao longo deste ano. O objetivo é mobilizar as equipes das escolas e das unidades de saúde, familiares e comunidades, todos que fazem parte da rotina dos educandos. As atividades abrangem desde a educação infantil à Educação de Jovens e Adultos (EJA). No Distrito Federal, mais de 101 mil alunos, em 162 escolas públicas, fizeram parte da ação.
Criado em 2007 pelo governo federal, o Programa Saúde na Escola é uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação para promover a melhoria da qualidade de vida dos estudantes da rede pública de ensino. A semana abriu as ações do Programa Saúde na Escola, que a cada ano, lança um novo tema de mobilização que é trabalhado nas escolas pelas equipes de saúde e de educação durante o ano letivo, fazendo parte no cotidiano da comunidade escolar.
MOBILIZAÇÃO – Também nesta sexta-feira (11) o ministro participou da mobilização que acontece em todos os prédios da administração pública para enfrentamento ao Aedes aegypti. Castro visitou a Fundação Oswaldo Fiocruz, em Brasília, e fez uma apresentação aos funcionários com orientações sobre prevenção e combate aos criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e vírus Zika.
A iniciativa, que contou com a checagem das instalações prediais em busca da eliminação de possíveis focos, intensifica as vistorias nos imóveis federais, que já vêm sendo realizadas nos prédios públicos de forma permanente desde o último dia 29 de janeiro, quando foi realizado o mutirão de limpeza da administração pública federal. A atividade contou com a participação de todos os órgãos do Governo Federal, envolvendo ministros, presidentes de empresas, bancos públicos e autarquias, e integra o eixo de mobilização do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia.
“A partir da limpeza no local de trabalho e da sensibilização sobre a importância da eliminação dos criadouros do mosquito, os servidores públicos federais também se tornam agentes em suas próprias casas, ruas e bairros, e ajudam a combater o Aedes aegypti”, destacou Castro.
A mobilização teve as ações concentradas nos 223 municípios selecionados como prioritários em função da ocorrência de dengue. A iniciativa contou ainda com a participação de estados e municípios para que medidas de limpeza no combate a focos do mosquito também fossem realizadas em prédios públicos estaduais e municipais.
VISITAS DOMICILIARES – Desde o início do mês, quando começou o segundo ciclo de vistorias a domicílios, prédios públicos, comerciais e industriais brasileiros, as equipes de combate ao mosquito Aedes aegypti já realizaram 5,8 milhões de visitas a imóveis. O número representa 8,7% da base de 67 milhões de imóveis do país. Segundo balanço da Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia, deste total, mais de 1 milhão de unidades não foram vistoriadas porque estavam fechadas ou não houve autorização para ingresso dos agentes.
Dos 4,8 imóveis efetivamente trabalhados, 176,5 mil tinham focos do mosquito transmissor da dengue, do vírus Zika e da febre chikungunya. Isso significa que os criadouros foram eliminados em 3,6% dos locais que receberam as visitas dos agentes comunitários de saúde e de controle de endemias, com apoio de militares das Forças Armadas. A meta é reduzir esse índice de infestação para menos de 1% de imóveis com foco.
MUTIRÕES – O mutirão de combate ao mosquito Aedes na administração pública federal teve início no dia 29 de janeiro. Além de ter mobilizado servidores públicos, a ação teve também como foco a vistoria dos prédios. No dia 13 de fevereiro, aconteceu o Dia Nacional de Mobilização contra o Aedes aegypti¸ quando ministros e gestores públicos vistoriaram 2,8 milhões de imóveis, em 428 municípios do País. A ação contou com 220 mil integrantes das Forças Armadas, em conjunto com os agentes comunitários de saúde e os agentes de controle de endemias.
No último dia 19 de fevereiro, ocorreu a Mobilização Nacional da Educação Zika Zero, em parceria com os estados e municípios. Na ocasião, ministros, governadores, secretários de educação municipais e estaduais, além de outras autoridades e militares das Forças Armadas, percorreram as capitais brasileiras e 115 municípios no combate ao mosquito, aproveitando o período de volta às aulas para incluir as comunidades escolares nas ações de combate e prevenção ao mosquito.
FOCUS WEB NEWS (EUA)
Marcos Pontes
O Tenente-coronel da Força Aérea Brasileira, MARCOS PONTES, entrou para a história ao ser o primeiro brasileiro e o primeiro sul-americano a integrar uma equipe de astronautas, num voo espacial. Em 2006, Pontes decolou a bordo da nave russa Soyuz TMA-8, no centro de lançamento do Cazaquistão, em missão que comemorou os 100 anos de voo de Santos Dumont no 14 Bis.
O destino foi a Estação Espacial Internacional (ISS) e, junto com ele, estavam outros dois astronautas: o americano Jeffrey Williams e o russo Pavel Vinogradov. Aposentado da FAB, Marcos Pontes ainda presta serviço para o programa espacial brasileiro e realiza atividades no Centro Espacial Johnson, em Houston, no Texas.
Marcos publicou dois livros: “É Possível! Como transformar seus sonhos em realidade” e “Missão cumprida, A História Completa da Primeira Missão Espacial Brasileira”. Pontes nasceu em 11 de março de 1963, na cidade de Bauru, em São Paulo.
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