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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 10/03/2016 / Mudanças na Anac não vão atrasar leilão de aeroportos, diz ministro


Mudanças na Anac não vão atrasar leilão de aeroportos, diz ministro ...


O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Guilherme Ramalho, afirmou nesta quarta-feira (9) que está mantida a previsão de realizar o leilão dos aeroportos de Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre no primeiro semestre deste ano, mesmo com as mudanças de diretores na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O diretor-presidente da agência, Marcelo Guaranys, e o diretor Claudio Passos deixarão os cargos no próximo dia 19. Nesta semana, Guaranys se disse "preocupado" com o impacto da mudança de diretores no andamento da concessão dos quatro aeroportos.

A Anac tem cinco vagas de diretores e, neste momento, quatro estão ocupadas. Com a saída de Guaranys e Passos, sobram apenas dois diretores, o que inviabiliza a tomada de decisões na agência – são necessários ao menos três para que a diretoria vote processos.

“Ao final do mandato dos diretores, serão indicados novos diretores”, afirmou Ramalho. Segundo ele, o governo encaminhará “muito em breve” ao Congresso os nomes dos indicados para ocupar as vagas.

TCU
Neste momento, os estudos para o edital estão em análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo a SAC, os documentos foram enviados ao tribunal em 17 de dezembro.

O total de investimentos previstos nos quatro aeroportos é de R$ 7,1 bilhões. Nessa rodada, a Infraero não terá participação acionária – em leilões anteriores, a estatal ficou com 49% de participação nas concessões.

Para aumentar o compromisso dos grupos participantes, o governo informou que vai exigir a antecipação de 25% do valor de outorga já na assinatura do contrato. A estimativa geral das outorgas, de acordo com a SAC, é de R$ 3 bilhões para os quatro aeroportos.

Eleição do melhor aeroporto
Ramalho fez as declarações durante evento em que foi escolhido o melhor aeroporto do Brasil. O eleito foi o aeroporto de Curitiba, no Paraná.

A pesquisa de satisfação de passageiros também apontou que a Azul é a companhia brasileira que tem o check-in mais rápido e que a Gol tem a restituição de bagagem mais eficiente.

Na comparação do ministro-chefe da SAC, Guilherme Ramalho, a premiação representa o “Oscar da aviação brasileira”. Segundo ele, a pesquisa realizada em 2015 apontou um índice de satisfação dos passageiros de mais de 80%, na média, considerando todos os aeroportos participantes.

“Desde que a pesquisa foi instituída, em 2013, a evolução tem sido constante. Todos os aeroportos têm melhorado”, destacou.

De acordo com a SAC, para chegar ao resultado, foram ouvidos mais de 52 mil usuários de voos domésticos e internacionais em 15 aeroportos brasileiros em 2015.

Confira o resultado das outras categorias:

Mais confortável: Governador Aluízio Alves - São Gonçalo do Amarante (RN)
Restituição de bagagem mais eficiente: Afonso Pena - Curitiba (PR)
Aeroporto mais limpo: Viracopos - Campinas (SP)
Serviço público mais eficiente: Presidente Juscelino Kubitschek - Brasília (DF)
Raio-x mais eficiente: Afonso Pena - Curitiba (PR)
Check in mais eficiente: Governador Aluízio Alves - São Gonçalo do Amarante (RN)
Mais facilidades ao passageiro: Viracopos - Campinas (SP)
Mais cordial: Afonso Pena - Curitiba (PR)




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL JANES (Inglaterra)


Air Platforms

Fresh details of Saab´s GlobalEye surveillance aircraft emerge

Charles Hollosi

Key Points
Saab has launched its GlobalEye Bombardier Global 6000 business jet-based ISR platform incorporating a new extended range version of the Erieye airborne radar.
Saab is offering three baseline configurations for GlobalEye covering the air, maritime and land domains and SIGINT.
Additional details have emerged of Saab´s GlobalEye multirole surveillance aircraft concept launched at the Singapore Airshow 2016 in early February.
Speaking to IHS Jane´s at the IQPC Airborne ISR and C2 Battle Management conference in London, Saab´s Senior Director Airborne Surveillance Erik Winberg said the concept is based on a new surveillance aircraft ordered by the United Arab Emirates (UAE) in November 2015. The USD1.27 billion deal calls for two Swing Role Surveillance Systems (SRSS) hosted on a Bombardier Global 6000 business jet and the upgrade of the service´s existing Saab 340-based systems to the same standard.
The concept is centred around the new Erieye ER (extended range) S-band active electronically scanned array (AESA) multi-mode radar that is claimed to have a detection range that has been improved by 70% over the previous generation model, which has a maximum stated range of 450 km. This has been achieved though the doubling of power output from the same power input, while also incorporating receiver and processing enhancements. Saab characterises this performance improvement as "reclaiming the detection distance" for small and future targets lost to developing stealth technologies.
The new radar is also able to function in heavy clutter and jamming conditions, has a high update rate and energy management for tracking priority targets and can detect challenging aircraft targets such as hovering helicopters using Doppler processing techniques. Aerial track identification is aided by IFF (Mode 5 or the customer´s national standard), ADS-B and uploaded flight plans.
In the maritime domain the Erieye ER, coupled with the Selex Galileo SeaSpray 7500E I-band (8 to 12.5 GHz) ventral radar in the GlobalEye application is capable of detecting ships out to the radar horizon at around 400 km and smaller contacts the size of jet skis and rigid hull inflatable boats (RHIBs) at very long range beyond the 100 n miles quoted by Saab for the previous Erieye radar.

Brazilian Army establishes new procurement organisation


Victor Barreira, Istanbul

The Brazilian Army is establishing a new specialised organisation dedicated to procuring technologically complex military systems and equipment in support of the Strategic Projects (PEE) run by the army´s Projects Management Office (EPEx).
Specifically, the new organisation will be focused only on buying equipment and technologies that relate to research, development, and innovation phases for projects that are part of the army´s Strategic Plan 2016-19 (PEEx).
This was previously carried out by different organisations, but the army wants to consolidate decisions for complex procurements.
The new organisation, designated the Directorate of Systems and Material of Military Employment (Diretoria de Sistemas e Material de Emprego Militar: DSMEM) was approved by the Army General Staff in February, the service´s spokesperson told IHS Jane´s on 8 March.
PORTAL G-1


Regulamentação de drones no Brasil é discutida durante evento em Curitiba

DRONEShow ocorre entre esta quarta (9) e quinta (10), no Paraná. Feita também tem exposição e curso de como pilotar equipamentos.

A capital paranaense recebe, entre esta quarta-feira (9) e quinta-feira (10), o DRONESShow, no Instituto de Engenharia do Paraná (IEP). Além de exposição e de cursos, o evento também discute a regulamentação dos equipamentos no país.
Drones são aeronaves que não precisam de pilotos embarcados para voar. Em inglês, drone significa "zangão" ou "zumbido". A palavra remete ao som realizado pelo aparelho durante um voo rasante próximo à orelha de alguém.
Na manhã desta quarta-feira, durante uma coletiva de impresa, dois especialistas do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II), Major Lorenzoni e Giuseppe Maset Neto, falaram sobre regras para o uso de dos drones.
Eles fizeram esclarecimentos sobre a nova Instrução do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), a “ICA 100-40”, que regulamenta os procedimentos e responsabilidades para o acesso seguro ao Espaço Aéreo Brasileiro por Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAS).
O engenheiro cartógrafo Emerson Granemann, fundador da empresa MundoGEO e idealizador do evento DroneShow, também participou. Ele abordou aplicações atuais e futuras, tecnologia embarcada, dados econômicos e índices de empregabilidade do setor no Brasil e no mundo.
Ainda nesta manhã, teve palestra com Roberto Honorato, da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), sobre a regulamentação dos drones, que está sendo finalizada pela ANAC. A previsão é a de que as regras sejam lançadas nas próximas semanas.
A exposição de drones e os seminários, debates e cursos são uma promoção da empresa curitibana MundoGEO, em parceria com o IEP e tem apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-PR) e da Associação Brasileira de Multirrotores (ABM).
O evento procura mostrar que os drones têm mais de mil utilidades e não são só brinquedos. Usá-los para fins comerciais com competência exige habilidade e pleno entendimento da tecnologia embarcada.
O DroneShow Curitiba conta com a participação de profissionais e representantes das empresas PrimaPIX, GEOAgri, Santiago & Cintra Geo-Tecnologias, G-Drones, DroneMapp, Xmobots, Imagem, Hexagon Geosystems, Rio Drones, SmartMatrix e Drone Direto.
Durante os dois dias, especialistas mostram resultados do uso das imagens e dos dados gerados pelos drones para os setores ambiental, agrícola, florestal e de monitoramento de obras de engenharia. Além disso, cursos e palestras esclarecem temas relacionados pilotagem profissional, inteligência embarcada e mapeamento.
Por fim, é realizado um debate sobre como abrir um negócio no setor de drones - empresários analisam o potencial do mercado, dando dicas de modelos de negócios atuais e futuros para os empreendedores viabilizarem suas empresas.
Serviço
O IEP, onde o evento Drone Show é realizado, fica na Rua Emiliano Perneta, 174 – 1º andar, no Centro de Curitiba.

JORNAL DO BRASIL


Especialistas alertam para perigo de terrorismo nos Jogos Olímpicos Rio 2016


O Brasil não estrá livre de atentados terroristas, inclusive durante os Jogos Olímpicos que serão realizados em agosto deste ano, no Rio de Janeiro (Rio 2016), segundo especialistas e estudiosos do assunto, pois não pode se isolar diante de um fenômeno mundial e deve enfrentar esse fato, contando com a “lucidez e o profissionalismo da Polícia Federal”, na opinião do professor da PUC de São Paulo, Fernando Altemeyer Jr.
O tema foi discutido durante a conferência Religiões, Intelectuais e Mídia: Posições diante do Terrorismo, realizada ontem (8) e nesta quarta-feira (9), em São Paulo, pelo Centro Cultural Brasil-Turquia (CCBT) e pela Faculdade Cásper Líbero. Para o professor de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP) Peter Demant, especializado em Oriente Médio, embora o Brasil não seja afetado diretamente por atos terroristas, podem ocorrer ataques no país, inclusive nos Jogos Olímpicos.
“Em primeiro lugar, o Brasil não pode se isolar do resto do mundo. É uma coisa boa que o país tenha sido poupado de ataques terroristas, mas a questão do terrorismo é mundial e nada garante que, no futuro, o Brasil se mantenha afastado deste problema. Uma coisa boa é que aqui não temos grandes tensões entre religiões e etnias. Mas, hoje, se importam problemas”, disse Demant.O professor chamou a atenção para o fato de que os Jogos Olímpicos serão uma vitrine para o mundo, o que poderá atrair terroristas que desejem chamar a atenção internacional para suas propostas: “O terrorismo é uma forma de comunicação obviamente ilegítima e terrível, mas os próprios terroristas consideram de outra maneira. Eles acham importante fazer algo que capte a atenção da mídia e, através disso, a atenção da sociedade. Qualquer lugar onde muitas pessoas de muitas nacionalidades se encontram, hoje, inclui riscos de segurança. , com certeza, as Olimpíadas também fazem parte disso”, disse o professor da USP.
O risco nos Jogos também é motivo de preocupação para o jornalista Lourival Santana, especializado em guerras e conflitos armados e que já cobriu momentos críticos em mais de 60 países. Segundo ele, havia a necessidade de o país ter uma Lei Antiterrorismo, conforme foi aprovado recentemente pelo Congresso.
“Em muitos dos países que eu cobri havia antes esta inocência, esta tranquilidade, de não ter o terrorismo, mas de uma hora para outra surgiram atos terroristas e as pessoas não estavam preparadas, por pensarem que isso aconteceria naquele país. Felizmente, estamos aqui no Brasil, até o presente, livres desses atos, mas precisamos estar preparados, principalmente quando temos grandes eventos, como é o caso dos Jogos Olímpicos, daqui a poucos meses”, advertiu Lourival Santana.
Segundo o jornalista, muitas das pessoas cooptadas pelos grupos terroristas são jovens deslocados socialmente: “Às vezes, são jovens que não encontram um sentido para a vida e se sentem marginalizados. Não necessariamente pela pobreza ou o desemprego, mas por razões psicológicas e sociais, pois encontram no terrorismo a narrativa de um sentido para a vida, a oportunidade para ter um protagonismo e até um heroísmo, um destaque social. E no Brasil existe uma parcela muito grande da população que não é assistida por serviços para evitar que jovens vão por esse caminho”.
O encontro analisou, no segundo dia de debates, a situação do ponto de vista religioso, reunindo representantes das igrejas católica e protestante, do judaísmo e do islamismo. Para o presidente do CCBT e organizador do evento, Mustafa Goktepe, atualmente a questão do terrorismo é mundial. “Infelizmente, hoje em dia o terrorismo é um fenômeno real, que atinge os países em diferentes formas. Portanto, em vez de fugir do assunto, precisamos discuti-lo, com pessoas de diferentes ideologias e religiões, a fim de buscar possíveis soluções para o fim da violência, pois cada um procura justificar seus atos neste sentido”, disse Goktepe.
A mediação do debate reunindo os religiosos coube ao professor de Opinião do departamento de Ciências da Religião da PUC de São Paulo Fernando Altemeyer. “Fiquei preocupado com o anunciado por alguns debatedores, que consideram certa a vinda do terrorismo de grandes proporções, como o que está acontecendo no mundo, ao Brasil, porque aqui é uma terra virgem, que poderia ser um celeiro de terroristas. Isto é possível e enfrentar este fato é uma necessidade. “O Brasil não está livre do terrorismo. As Olimpíadas são um pretexto, uma vitrine, mas eu não acho que vão utilizar isso, se a gente tiver o mínimo de lucidez e de profissionalismo da Polícia Federal. Não podemos nos isolar, pois o terrorismo é mundial”, disse Altemeyer.
Segundo o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, as Forças Armadas prepararam um conjunto de ações de prevenção ao terrorismo. Serão atividades de inteligência de defesa para prevenir atos terroristas e, no campo de combate, atividades de caráter repressivo, que visam a impedir e responder a atos terroristas.
O ministro, prefere não entrar em detalhes sobre as operações antiterrorismo como, por exemplo, um possível monitoramento de indivíduos, brasileiros ou estrangeiros, que sejam uma ameaça em potencial: “Anunciar não é muito prudente. Tudo que tiver que ser feito, os órgãos de segurança fazem para garantir as ações, inclusive no âmbito da cooperação internacional”.

JORNAL O GLOBO


Esquema de segurança da Rio 2016 envolverá 36 mil militares

Ministro da Defesa, Aldo Rebelo, afirmou que as manifestações não tem plano específico, mas que os órgãos de segurança estão preparados

Renan Xavier

BRASÍLIA - O Ministério da Defesa anunciou na tarde desta quarta-feira (9) que o esquema de segurança programado para a Rio-2016 envolverá mais de 38 mil militares nas seis cidades que sediarão eventos. Só no Rio, serão 20 mil militares das três forças armadas. No total, serão mais de 80 mil homens envolvidos, entre militares e agentes de segurança pública. O ministro da pasta, Aldo Rebelo, afirmou que o país está preparado para proteger todos os participantes.
- Ao ser escolhido para organizar os Jogos Olímpicos, naturalmente o Brasil já tinha a percepção dos organizadores de sua capacidade em assegurar a realização dos Jogos, dentro de todas as exigências que uma organização dessa natureza exige. Todas as ações e operações necessárias para essa proteção foram ou estão sendo adotadas - disse o ministro.
O esquema de segurança - que teve como referência os grandes eventos que o país recebeu nos últimos dez anos, como o Pan-2007, Rio+20 (2012), Jornada Mundial da Juventude (2013) e a Copa do Mundo de Futebol (2014) - tem um custo total de R$ 704,4 milhões. Toda a operação é uma ação conjunta entre o Ministério da Justiça, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Secretaria de Governo da Presidência da República, além dos órgãos de segurança estaduais e municipais.
O plano de trabalho inclui a segurança de autoridades, além de ações de enfrentamento ao terrorismo. Rebelo afirmou ainda que as manifestações populares que têm ocorrido no país também foram lembradas para o esquema, mas que não há nada em específico programado para o combate com os grupos anti-governo.
- Não há nenhuma previsão de ações radicalizadas durante os Jogos Olímpicos. De qualquer maneira, as forças de segurança pública devem estar permanentemente preparadas para esse tipo de evento - declarou.
Cada subsede da Rio-2016 (Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Manaus) terá uma coordenação de defesa própria. Como as subsedes do futebol das Olimpíadas não estão incluídas na programação, a Paralimpíada terá um esquema de segurança menor. Serão, pelo menos, 20 mil militares a menos. Até a realização dos Jogos, estão previstas atividades de treinamento dos agentes.
Para os Jogos de Londres, foram convocados cerca de 40 mil agentes de segurança que atuaram em todo o território britânico. Já para a Copa do Mundo de 2014, mais de 180 mil agentes atuaram na segurança das 12 cidades-sede a um custo de cerca de R$ 2 bilhões.

AGÊNCIA BRASIL


Casos suspeitos de dengue sobem para 21.948 no estado do Rio de Janeiro


Alana Gandra

Boletim Epidemiológico de Dengue divulgado hoje (9) pela Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde revela que os casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro, notificados entre 1º de janeiro e ontem (8), somaram 21.948. Entre 1º de janeiro e 1º de março eram 17.310 suspeitas. No período, apenas uma morte foi confirmada por dengue na cidade de Volta Redonda, no centro-sul fluminense.
Segundo informou a assessoria de imprensa da secretaria, as notificações foram feitas com base em dados inseridos no sistema pelos municípios do estado até as 16h do dia 8 de março. No mesmo período de 2015, foram registrados 8.137 casos suspeitos de dengue.
Em todo o ano passado, a secretaria contabilizou 71.791 casos suspeitos, com 23 óbitos, sendo oito em Resende, quatro em Campos dos Goytacazes, dois em Paraty, dois em Porto Real e um em Barra Mansa, Itatiaia, Miracema, Piraí, Quatis, Volta Redonda e Rio de Janeiro.
A Secretaria de Saúde lembrou que a dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que transmite também o vírus Zika e a chikungunya. Conforme a secretaria, a melhor forma de prevenção contra a doença é diminuir ao máximo o número de focos. A campanha 10 Minutos Salvam Vidas, lançada pela secretaria, objetiva incentivar a população a dedicar dez minutos por semana para eliminar possíveis focos do mosquito nas residências.
Outro cuidado considerado essencial pelo órgão é a proteção de gestantes, com o uso de repelentes, entre outras providências.
A secretaria capacitou profissionais de saúde de hospitais federais, estaduais, particulares e de unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) de todo o estado, com o objetivo de padronizar e facilitar o atendimento a pacientes com a doença e reduzir a incidência de complicações ou mortes causadas pela dengue.
Foram treinados ainda profissionais de saúde das Forças Armadas, Corpo de Bombeiros e polícia. Os médicos contam com um Prontuário Eletrônico implementado pela secretaria para auxiliar no atendimento a pacientes com dengue. De acordo com a secretaria, o programa avalia os sintomas e indica qual o melhor tratamento a ser seguido, além de apontar a necessidade de internação.

JORNAL ZERO HORA


Exército está de sobreaviso contra distúrbios nos atos pró e contra impeachment

Militares que integram unidades especializadas em distúrbios mantém celulares ligados e não viajam para o caso de terem de intervir em tumultos

Humberto Trezzi

As Forças Armadas acompanham de lupa a escalada da tensão política no país, tanto que existem planos de contingência caso aconteçam tumultos durante as manifestações previstas para os dias 13 e 18.
— Cada unidade importante tem um grupo de militares de sobreaviso. Eles estão com celulares permanentemente ligados e também não devem viajar. Precisam estar à disposição, caso tenham de manter a ordem nas ruas. Faz parte da nossa missão constitucional — explica a Zero Hora um oficial do Estado-Maior do Comando Militar do Sul (CMS, que coordena todas unidades do Exército nos três Estados do Sul).
Não se trata de um estado de prontidão - quando os militares são convocados para ficar aquartelados (dormir dentro dos quartéis) - mas apenas a subida de um degrau a mais no padrão de alerta que o Exército costuma manter no seu cotidiano. O normal é que os soldados e suboficiais vão para casa após o expediente, sem compromisso de deixar de viajar ou sequer de manter contato com o quartel. No caso das manifestações do dia 13 (anti-Dilma) e dia 18 (convocadas por simpatizantes do governo e partidos de esquerda), determinados contingentes das principais unidades do Exército ficarão de sobreaviso.
As unidades mais propícias ao sobreaviso são as da Polícia do Exército (PE), que possui um batalhão em Porto Alegre (o 3º), especializado em lidar com tumultos. Ela deve destacar uma companhia para permanecer de sobreaviso. O mesmo está previsto para acontecer no 3º Regimento de Cavalaria de Guarda, também na Capital, conhecido como Regimento Osório. Ele possui um esquadrão especializado em agir contra distúrbios de rua, com uso de cavalos.
Deve ficar em sobreaviso também parte do 8º Batalhão Logístico (em Porto Alegre), destinado a armazenar suprimentos e munições. E pode ocorrer o mesmo no 19º Batalhão de Infantaria Motorizado, de São Leopoldo, especializado em pronto-emprego.
— Não ficam todos de sobreaviso, mas apenas uma parte do quartel. Esperemos que nada ocorra e seja apenas uma precaução saudável — pondera outro oficial ouvido por ZH.
O maior temor é que grupos políticos antagônicos se enfrentem. Essa possibilidade é maior em São Paulo, onde defensores da presidente Dilma e do ex-presidente Lula cogitam antecipar manifestações para dia 13, no mesmo dia e no mesmo local (Avenida Paulista) onde está previsto ato contra o governo. Em Porto Alegre também há grupos anti e a favor do governo marcando atos para dia 13, embora a convocação inicial dos petistas fosse para ações pró-Lula no dia 18.
O próprio comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, abordou os temores de confronto em mensagem interna a seus colegas da reserva e também a alguns da ativa, na última sexta-feira, quando o ex-presidente Lula foi conduzido pela Polícia Federal para depor. O militar reiterou que as Forças Armadas acompanham "com muita atenção a evolução da crise política judicial" e que elas vão agir como pacificadoras "em busca da conservação da ordem pública".
A presença de militares federais nas ruas só ocorrerá se autorizada ou ordenada pela Presidência da República. Caso prédios estratégicos federais estiverem sob ameaça, eles também podem agir.
Confira o que é Garantia da Lei e da Ordem (GLO):
- A GLO é uma operação militar determinada pelo Presidente da República e conduzida pelas Forças Armadas de forma episódica, em área previamente estabelecida e por tempo limitado. Foi prevista no Decreto Nº 3.897, de 24 de agosto de 2001, e tem por objetivo a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio em situações de esgotamento dos instrumentos para isso previstos no art. 144 da Constituição Federal ou em outras em que se presuma ser possível a perturbação da ordem.
- Agentes de Perturbação da Ordem Pública (APOP) são pessoas ou grupos de pessoas cuja atuação momentaneamente comprometa a preservação da ordem pública ou ameace a incolumidade das pessoas e do patrimônio.
- Ameaças são atos ou tentativas potencialmente capazes de comprometer a preservação da ordem pública ou ameaçar a incolumidade das pessoas e do patrimônio.
Glossário da caserna
Batalhão - unidade do Exército que congrega de 500 a mil militares. Faz segurança de parte de uma cidade.
Companhia - Cada batalhão tem três companhias, cada uma delas com mais de 100 militares.
Pelotão - Cada companhia tem cerca de três pelotões (que comportam até 30 militares).
Regimento - É o equivalente a um batalhão, na arma da Cavalaria.
Esquadrão - É o equivalente a uma companhia, na arma da Cavalaria.

PORTAL BRASIL


Atletas militares iniciam contagem regressiva para a Olimpíada

A meta é classificar cerca de cem atletas militares da Marinha, Exército e Aeronáutica para os Jogos Rio 2016

O Ministério da Defesa trabalha com a meta de classificar cerca de cem atletas militares ligados às Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Até o momento, de acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), dos 93 desportistas do Brasil já classificados para as Olimpíadas, 47 são militares, que integram o Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa - representando 50,5% do total.
“Será bastante possível atingir a meta de classificação, já que nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, nós tivemos 123 atletas militares integrando o Time Brasil. E como resultado, alcançamos 67 medalhas, o que corresponde a 48% do total conquistado pela delegação brasileira”, enfatizou o diretor do Departamento de Desporto Militar (DDM) do Ministério da Defesa, brigadeiro Carlos Augusto Amaral.
O objetivo também é conquistar 10 medalhas, dobrando o número de vezes que os atletas militares subiram ao pódio durante as Olímpiadas de Londres, em 2012. Entre os atletas militares com os nomes na lista para os Jogos Rio 2016 estão Yane Marques (pentatlo moderno), Iris Tang Sing (taekwondo), Martine Grael (vela), Felipe Wu (tiro) e Robson Conceição (boxe).
O legado do desporto militar inclui ainda a preparação e a formação de atletas que, por meio de federações esportivas, poderão utilizar as modernas instalações dos centros de treinamento da Marinha (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes - CEFAN), do Exército (Centro de Capacitação Física do Exército – CCEFex e Complexo Esportivo de Deodoro) e da Aeronáutica (Universidade da Força Aérea – UNIFA). Nos últimos anos, os ministérios da Defesa e do Esporte investiram aproximadamente R$ 120 milhões nesses centros.
Iniciativa
O Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) é uma parceria dos ministérios da Defesa e do Esporte e tem o objetivo de fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível.
Os esportistas têm à disposição todos os benefícios da carreira militar, como salários, plano de saúde, férias e assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta, além de dispor de todas as instalações esportivas militares adequadas para treinamento. Os atletas também são beneficiados pelas bolsas Pódio e das categorias Olímpica, Internacional e Nacional do Ministério do Esporte.
Atualmente, integram o PAAR 670 atletas, sendo 594 temporários e 76 de carreira. O programa inclui 26 modalidades olímpicas (atletismo, badminton, basquete, boxe, ciclismo, esgrima, futebol, golfe, handebol, hipismo, judô, levantamento de peso, lutas associadas, maratona, nado sincronizado, natação, pentatlo moderno, remo, saltos ornamentais, taekwondo, tiro, tiro com arco, triatlo, vela, vôlei e vôlei de praia) três modalidades não olímpicas (cross country, lifesaving e futebol de areia) e cinco modalidades tipicamente militares (orientação, paraquedismo, pentatlo aeronáutico, pentatlo militar e pentatlo naval).
Resultado esse comprovado na 5ª edição dos Jogos Mundiais Militares, realizados no Rio de Janeiro, em 2011, com a participação de 111 países e quatro mil atletas, tendo o Brasil conquistado o maior número de medalhas da competição (114), e mais recentemente (outubro de 2015), nos 6º Jogos Mundiais Militares, na República da Coreia, com o Brasil em segundo lugar no quadro de medalhas (34 de ouro, 26 de prata e 24 de bronze). No ranking, só perdeu para a Rússia, que levou 135 medalhas.
Também em 2015, os atletas militares conquistaram 48% das medalhas obtidas pela delegação brasileira (141) nos jogos pan-americanos de Toronto, no Canadá. Foram 67, sendo 20 de ouro, 18 de prata e 29 de bronze.
Fonte: Ministério da Defesa

Forças Armadas contarão com 38 mil militares nos Jogos Rio 2016

Os militares atuarão durante as competições no Rio de Janeiro e nas cidades que receberão as partidas de futebol: Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Manaus

Cerca de 38 mil militares das Forças Armadas estão preparados para atuar na área de segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 em um esquema de trabalho integrado com o Ministério da Justiça, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e órgãos de segurança ligados aos governos estaduais e municipais. Os militares atuarão durante as competições no Rio de Janeiro e nas cidades que receberão as partidas de futebol: Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Manaus.
Cerca de 20 mil desses militares ficarão no Rio de Janeiro, divididos entre as quatro regiões olímpicas: Copacabana, Maracanã, Barra da Tijuca e Deodoro. O modelo de operação integrada já foi adotado, com sucesso, em outros eventos sediados no Brasil, como os Jogos Pan-Americanos (2007), os Jogos Mundiais Militares (2011), a Conferência das Nações Unidas Rio+20 (2012), a Jornada Mundial da Juventude (2013), a Copa das Confederações (2013) e a Copa do Mundo FIFA 2014. As ações de segurança se dividem em três eixos: segurança pública, defesa e inteligência.
As funções e responsabilidades de cada um desses eixos estão estabelecidas no Plano Estratégico de Segurança Integrada (PESI). “Em todos os grandes eventos já realizados no País, as atribuições do Ministério da Defesa e das três Forças foram rigorosamente cumpridas, com todo o sucesso e com todo o êxito”, lembrou o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, durante entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (9), em Brasília.
Para o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho, essa operação interagência terá boa fluidez, tendo em vista que os órgãos envolvidos já possuem experiências anteriores de atuação conjunta. “Temos um acúmulo de experiências dos eventos que ocorreram nos últimos anos, onde, em cada um deles, nós fomos aperfeiçoando a nossa integração com os órgãos de segurança pública e com a Agência Brasileira de Inteligência”, completou o chefe do Emcfa.
O Ministério da Defesa conta com recursos da ordem de R$ 704 milhões, distribuídos no período de 2014 a 2016, para realizar o treinamento dos militares das três Forças, se equipar e garantir as ações durante os jogos. “Nós teremos, próximo a cada grande centro onde serão realizados os eventos, e também nas cidades do futebol, uma força de contingência com tropas numerosas, preparadas para atuar junto à população”, avaliou o almirante Ademir.
De acordo com o plano integrado, as atividades de Defesa Nacional incluem ações marítimas e fluviais; aeroespaciais e aeroportuárias; de transporte aéreo logístico; defesa química, biológica, radiológica e nuclear; proteção de estruturas estratégicas; segurança e defesa cibernética; fiscalização de explosivos, enfrentamento ao terrorismo e emprego de forças de contingência. O ministro Aldo Rebelo também destacou a importância da atuação integrada. “Há uma integração entre todas essas organizações, no sentido de potencializar a eficácia da defesa e da segurança pública”, comentou.
Em integração com a segurança pública e os órgãos de inteligência, o Ministério da Defesa atuará nas atividades de enfrentamento ao terrorismo; defesa química, biológica, radiológica e nuclear (DQBRN); e na segurança de dignitários e VIPs. A atuação das Forças Armadas depende de autorização expressa da Presidente da República para o emprego de tropas na Garantia da Lei e da Ordem (GLO), sob a forma de um documento elaborado pela Casa Militar da Presidência da República.
Estrutura
As atividades de segurança a cargo do Ministério da Defesa ocorrerão a partir de coordenação/comandos, compostos pelas três Forças, que serão instalados no Rio de Janeiro e nas cinco cidades do futebol (Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Manaus e São Paulo). No Rio, o Comando Militar do Leste assumirá o Comando Geral de Defesa de Área (CGDA), responsável pelas ações nas regiões olímpicas de Deodoro, Maracanã, Barra e Copacabana. O CGDA será representado em todas essas regiões por um Comando de Defesa Setorial (CDS).
Cada uma das cidades do futebol contará com um Comando de Defesa de Área (CDA). Além disso, haverá um comando para cada uma das seguintes ações: combate ao terrorismo – que inclui a DQBRN, segurança e defesa cibernética, ações aeroespaciais e aeroportuárias, fiscalização de explosivos e logística militar.
Operação Tocha
A segurança do revezamento é de responsabilidade da Segurança Pública e conta com o trabalho integrado dos órgãos de segurança pública federais, estaduais e municipais. No entanto, as Forças Armadas estarão preparadas e em plenas condições de atuar como força de contingência, ou seja, poderão ser acionadas para agir em caso de necessidade.
Enfrentamento ao Terrorismo
A estrutura da Defesa para o combate ao terrorismo é o Comando Conjunto de Prevenção e Combate ao Terrorismo (CCPCT), que reunirá todo conhecimento e os meios em pessoal e material de contraterror das três Forças Armadas. O CCPCT atua em integração com o Ministério da Justiça e com a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Durante os Jogos Olímpicos, além de sua estrutura central, que será instalada no Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro, o CCPCT se desdobrará em Centros de Controle Tático Integrado (CCTI), que ficarão junto de cada CDA nas cidades do futebol e, ainda, nas quatro regiões olímpicas do Rio de Janeiro.
“As Forças Armadas e o Ministério da Defesa dispõem de instrumentos e de ações próprias que se integram ao mesmo esforço do Ministério da Justiça numa atuação conjunta, que é disciplinada por protocolos que definem a quem cabe a responsabilidade da ação, dependendo de cada caso concreto”, explicou o ministro Aldo Rebelo.
Ações
Nos últimos anos, o Ministério da Defesa vem acumulando conhecimento nas ações de segurança para grandes eventos. Os militares das três Forças vêm participando de cursos de capacitação, exercícios conjuntos interagências e diversas outras atividades voltadas ao enfrentamento ao terror e às ações de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN). Também estão sendo realizadas diversas atividades em formato de intercâmbio com outros países que possuem tradição em sediar grandes eventos, como Estados Unidos e Reino Unido.
Até a realização dos Jogos, em agosto deste ano, estão previstas ainda uma série de atividades, como cursos e treinamento. Ainda esta semana, acontece até o dia 11 (sexta-feira), o Curso de Descontaminação de Múltiplas Vítimas, com o objetivo de incrementar a capacidade brasileira de DQBRN para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. No dia 11, ocorrerá a simulação prática de incidentes, visando à capacitação de profissionais. O evento ocorrerá em Deodoro, na cidade do Rio de Janeiro.
Em 25 de março, a Marinha do Brasil vai realizar, em conjunto com a Marinha dos Estados Unidos e órgãos federais e estaduais de segurança pública, um exercício de contraterrorismo, em local ainda a ser definido. Será simulada uma ação terrorista, com a finalidade de testar a reação das equipes brasileiras e permitir o aprimoramento das técnicas de abordagem e resgate de navio sequestrado.
Como parte da etapa de sensibilização da população, o Ministério da Defesa, a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) realizam, desde o início deste ano, o Estágio para Percepção de Ameaça Terrorista (EPAT). As atividades buscam sensibilizar as pessoas que estarão envolvidas na realização dos Jogos Olímpicos, como taxistas, trabalhadores da rede hoteleira, de bares e de restaurantes. O Estágio percorrerá todas as cidades que sediarão os Jogos Olímpicos.
Fonte: Ministério da Defesa
PORTAL BBC


Misto de avião, helicóptero e dirigível, maior aeronave do mundo está pronta para testes


Em uma questão de semanas, o Airlander 10, a maior aeronave do mundo, fará seu primeiro voo de teste.
ImagemUma estranha mistura de dirigível, helicóptero e avião, o veículo decolará de Cardington, um vilarejo 70 km ao norte de Londres. O Airlander 10 tem 92 m de comprimento, 18 a mais que os maiores "gigantes" da aviação comercial, o Airbus 380 e o Boeing 747-8.
Baseado originalmente em um projeto militar americano, o Airlander 10 saiu do papel graças à empresa Hybrid Air Vehicles, que adaptou os planos para desenvolver o que chama de uma nova geração de aeronaves silenciosas, energeticamente eficientes e que não afetam o meio ambiente.
Autonomia
Segundo a empresa, a aeronave é 70% mais "verde" que um típico avião de carga, mas a grande vantagem é a versatilidade: o Airlander 10, além de decolar verticalmente, pode pousar da mesma maneira em uma série de superfícies, inclusive a água.
Isso poderia fazer dele um veículo bastante útil para transportar cargas para locais de difícil acesso, como zonas de desastres sem pistas de pouso. De acordo com o fabricante, o Airlander é capaz de suportar ventos de mais de 120 km/h quando está ancorado no solo.
Com capacidade para transportar até 10 toneladas de carga e 48 passageiros, o Airlander promete também autonomia maior que a concorrência. Pode voar continuamente por até cinco dias a uma velocidade de 148 km/h e pode ser controlado por controle remoto.
A aeronave contra com quatro motores movidos a diesel e uma estrutura inflada com gás hélio, o que resulta em um peso de 20 toneladas, menos de 10% de um Airbus 380, por exemplo. E seus custos também são uma fração em comparação com a concorrência: cerca de US$ 11 milhões - a maior parte deste valor veio de financiamentos do governo britânico e da União Europeia, mas uma campanha de financiamento coletivo arrecadou mais de US$ 3,3 milhões.
O Airlander conta com um charme especial por ter sido construído no Hangar 1, em Cardington, as mesmas instalações em que foi produzido o primeiro dirigível do mundo, em 1918. Agora, a Hybrid Air Vehicles quer fabricar até 2021, pelo menos 10 unidades por ano.
E isso inclui desafiar o que especialistas em transporte aéreo classificam como um tabu da indústria: em 1937, o mais famoso dirigível da época, o Hindenburg, incendiou-se enquanto aterrissava em Nova Jersey, matando 35 pessoas.
"O desastre matou a indústria", escreveu o historiador John Swinfield.
O Airlander, porém, é inflado com hélio, um gás não inflamável, ao contrário do hidrogênio, que era usado pelo dirigíveis como o Hindenburg.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Com R$ 704 milhões, segurança nos Jogos do Rio terá 38 mil militares


O Ministério da Defesa anunciou nesta quarta-feira (9), em Brasília (DF), que a segurança durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio vai envolver 38 mil militares. 
Segundo as Forças Armadas, deste total 20 mil estarão no Rio de Janeiro e os outros 18 mil distribuídos nas cidades-sedes do futebol olímpico: Manaus, Brasília, Salvador, Belo Horizonte e São Paulo.
Ao todo, somados os agentes de segurança, o efetivo nos Jogos será de cerca de 85 mil, segundo o ministro da Defesa, Aldo Rebelo. O contingente é mais do que o dobro da Olimpíada de Londres, em 2012, quando foram empregados 42 mil.
"Todo o evento merecerá uma atividade integrada e completa de vigilância e acompanhamento. Não só as subsedes terão essa preocupação. Essas terão atividade especial. É uma missão especial da Defesa e da Justiça. Mas o sistema nacional de vigilância e inteligência funcionará de forma integrada, antes e durante os Jogos Olímpicos", disse o ministro.
A Olimpíada do Rio receberá cerca de 10.500 atletas, vindos de 206 países. A segurança, assim como na Copa do Mundo de 2014, será integrada entre Ministério da Defesa, Ministério da Justiça e ABIN (Agência Brasileira de Inteligência).
De acordo com o Ministério da Defesa, o orçamento de segurança é de R$ 704 milhões, utilizados tanto na preparação desde 2014 quanto na ação direta durante os Jogos neste ano.
Cerca de R$ 240 milhões estão sendo investidos em 2016, segundo o Ministério da Defesa, grande parte para custeio das tropas de Minas Gerais e São Paulo que irão para o Rio de Janeiro.
Cada cidade envolvida nos Jogos também terá um centro de comunicação integrada de combate ao terrorismo.
"O Ministério da Defesa, o Ministério da Justiça e todos órgãos de segurança ligados nas ações de prevenção de terrorismo cumprem todo o manual e todas ações necessárias para essa prevenção. Descrever e anunciar não é muito prudente para a busca da eficácia dessa ações. inclusive no ambito da cooperação internacional", afirmou Aldo Rebelo.
O ministro também exaltou a experiência do Brasil na organização de grande eventos para assegurar que o país está preparando para garantir a segurança nos Jogos de 2016.
"Já recebemos duas Copas, dois Pans, várias visitas do papa. Esses eventos já nos preparam para cumprir nossa missão. As Forças Armadas estão preparadas", destacou Rebelo.
Durante a Copa-2014, foram utilizados cerca de 170 mil agentes de segurança no evento (o maior da história dos Mundiais), sendo 57 mil integrantes das Forças Armadas.
Nem mesmo a crise política e econômica do país preocupa o ministro em relação a possíveis manifestações, como as que aconteceram em 2013, ano da Copa das Confederações.
"Não estamos prevendo manifestações contra a Olimpíada como houve na Copa do Mundo. Embora não haja essa previsão e nem trabalhemos com essas hipóteses, os órgãos de segurança existem para estarem permanentemente prevenidos para o cumprimento de suas funções. Acho que não vai acontecer o que aconteceu em 2013 e no começo de 2014. Acho que na Olimpíada vamos ter um clima muito mais tranquilo", disse Rebelo.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Forças Armadas vão "sensibilizar" pessoas para detectar ameaças terroristas

Estratégia foi anunciada pelo Ministério da Defesa

Luísa Martins

As Forças Armadas vão "sensibilizar" setores envolvidos na organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, que se iniciam em agosto, para que percebam ameaças terroristas. O treinamento será dado inclusive para profissionais do setor hoteleiro e taxistas. As estratégias foram anunciadas nesta quarta-feira pelo Ministério da Defesa.
Além do Rio de Janeiro, cada cidade que receberá jogos de futebol (Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Salvador e São Paulo) terá seu próprio centro de comunicação integrada de combate ao terrorismo. Serão desenvolvidas "atividades de inteligência" para evitar ou dissuadir atos violentos e "atividades ofensivas de caráter repressivo" para combatê-los.
Os integrantes da equipe antiterrorismo vão atuar conforme o chamado protocolo de incidentes, que inclui uma série de eventos possíveis e determina como eles devem agir e quem coordenará a ação. Militares já estão sendo treinados e, logo, devem participar de uma simulação de ato terrorista.
O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, no entanto, não quis pormenorizar o plano de ação nem informar se os militares já estão mapeando pessoas potencialmente perigosas para o País. "O Ministério da Defesa, o Ministério da Justiça e órgãos de segurança cumprem todas as recomendações. Não é prudente descrever e anunciar os detalhes para que a eficácia dessas ações seja garantida, inclusive no âmbito da cooperação internacional", disse Rebelo. "Infelizmente, jogos olímpicos são alvo de terrorismo desde 1972, quando um atentado matou atletas e treinadores israelenses em Munique".
Cerca de 38 mil militares vão atuar na segurança da Olimpíada, 20 mil apenas no Rio, divididos entre as quatro regiões olímpicas de Copacabana, Maracanã, Barra da Tijuca e Deodoro. Durante as Paralimpíadas, esse efetivo diminui para 18 mil. A Defesa, segundo o ministro, dispõe de R$ 704 milhões em recursos, acumulados nos últimos dois anos, para realizar treinamentos, comprar equipamentos e planejar ações durante a competição. Além de prevenir o terrorismo, as Forças Armadas também vão atuar no transporte aéreo logístico, na proteção de estruturas estratégicas, na segurança cibernética, na escolta de pessoas "VIP" e na defesa química, biológica, radiológica e nuclear.
Em situações excepcionais, os militares terão poder de "polícia". "O emprego de força de contingência só será utilizado quando a segurança pública perder o controle da situação", informou o almirante Ademir Sobrinho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. A exceção são os integrantes da Marinha, que poderão agir em qualquer circunstância durante os jogos que ocorrem no mar. Ainda assim, são ações que dependem de autorização expressa da presidente Dilma Rousseff - algo que, segundo Sobrinho, deve ocorrer em meados de maio.
Rebelo disse não acreditar que manifestações, comuns durante crises políticas, possam prejudicar o andamento dos jogos. "Não estamos prevendo nada nesse sentido, mas estamos preparados para eventualidades. Ocorrências lamentáveis devem ser reprimidas", disse o ministro, assegurando que o Brasil está preparado para receber um evento desse porte. "Quando escolhem um país, é porque ele já tem potencial."

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL FLORIPA


AVIÃO DE ESTUDANTES DO ITA VAI COMPETIR NOS EUA

O aeromodelo do ITA possui uma câmera com sistema de transmissão em tempo real (ITA)
A equipe Leviatã, do Instituto Tecnológico Aeroespacial (ITA), de São José dos Campos (SP), partiu nesta semana para Fort Worth, nos Estados Unidos, para a disputa do SAE Aero Design East, entre 11 e 13 de março. O time do ITA é um dos quatro representantes brasileiros na competição universitária. Cada equipe precisa projetar uma aeronave que seja capaz de lançar em pleno voo, em altura determinada, um pacote sobre um alvo estabelecido pela organização da prova. O time Leviatã vai a para a disputa com dois modelos rádio controlados, construídos por 12 estudantes de graduação e pós-graduação em Engenharia Aeroespacial do ITA.
Os aviões do ITA competem na categoria “Advanced”, a mais avançada da competição. Os modelos têm 4,4 metros de envergadura e são feitos com materiais como madeira balsa, espuma PVC e fibra de carbono. Já o motor é a combustão, do mesmo tipo utilizado em aeromodelos. O aparelho ainda possui uma câmera com sistema de transmissão em tempo real, para auxiliar na ejeção das cargas.
“Vamos buscar neste ano conquistar o campeonato mundial e, quanto ao nacional, manter nossa colocação na classe Advanced e conquistar a classe Regular com nosso grupo estreante. Dessa forma, colocaríamos o ITA como referência mundial na construção de aeronaves de pequeno porte e reforçaríamos a importância do país no setor aeroespacial”, diz Rafael Prado, membro da equipe Leviatã.
O ITA tem histórico de bons resultados no campeonato universitário nos EUA, como o vice-campeonato em 2002, 4º lugar em 2004, 5º lugar em 2010 e 3º lugar em 2011. Neste ano, o time de São José dos Campos vai competir com outras 75 equipes do mundo todo na categoria Advanced.
A equipe Leviatã conquistou a vaga para competir na SAE Aero Design East quando foi campeã da classe Advanced no SAE Brasil Aero Design 2015, realizada em São José dos Campos. A competição tem três categorias: Micro, Regular e Advanced.
Os times de estudantes EESC-USP Alpha (Escola de Engenharia de São Carlos – USP) e UNESP Aerofeg (de Guaratinguetá) também confirmaram presença na disputa nos EUA. Essas equipes foram, pela ordem, a campeã e vice-campeão na categoria Regular no SAE Brasil Aero Design 2015.
Outra equipe confirmada é a Mike, também formada por estudantes da USP São Carlos, atual vencedora na classe Micro.

PORTAL O JOGO (PORTUGAL)


Rio 2016: Ministro da Defesa garante segurança de desportistas

O ministro da Defesa do Brasil, Aldo Rebelo, assegurou esta quarta-feira que o país está "preparado para garantir a segurança de desportistas e turistas" durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
Rebelo salientou a experiência que o Brasil adquiriu com a realização de sete grandes eventos organizados num período de dez anos, entre eles a Taça das Confederações e o Mundial2014 de futebol, que considerou um "absoluto êxito", a despeito dos protestos populares que ocorreram durante a competição.
O titular da Defesa do governo brasileiro não prevê manifestações durante os Jogos Olímpicos, que se disputarão em agosto próximo, mas ressalvou que as forças de segurança estão preparadas para lidar com eventuais protestos como os que "varreram" o país em 2013.
"Não prevemos protestos nem trabalhamos perante esse cenário, mas estamos prevenidos para o cumprimento das nossas funções", disse Rebelo durante uma conferência de imprensa que decorreu em Brasília.
O Ministro da Defesa brasileiro arriscou dizer que os Jogos Olímpicos, que se iniciam a 05 de agosto, decorrerão "num clima muito mais tranquilo do que em 2013", quando uma série de manifestações contra o governo a exigir melhores serviços à população descambaram para distúrbios.
Dos 85 mil agentes que cuidarão da segurança durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, 38 mil serão militares da Forças Armadas brasileiras, dos quais 20 mil estarão no Rio de Janeiro, cabendo-lhes a defesa contra possíveis atos terroristas, a segurança química e nuclear e a proteção dos mais altos responsáveis do país e estrangeiros, entre outras tarefas.
O Almirante Ademir Sobrinho, da Marinha brasileira, sublinhou que as Forças Armadas não intervirão em questões de segurança pública, como manifestações de rua, a não ser que as autoridades encarregues de lidar com a situação percam o controlo da mesma.
O Ministério da defesa contará com mais de 700 milhões de reais (cerca de 170 milhões de euros) para cumprir as suas missões, que incluem o treino das Forças Armadas e formação de novas equipas operacionais.

PORTAL EXPRESSO MT


Mudanças na Anac não vão atrasar leilão de aeroportos, diz ministro

O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Guilherme Ramalho, afirmou nesta quarta-feira (9) que está mantida a previsão de realizar o leilão dos aeroportos de Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre no primeiro semestre deste ano, mesmo com as mudanças de diretores na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O diretor-presidente da agência, Marcelo Guaranys, e o diretor Claudio Passos deixarão os cargos no próximo dia 19. Nesta semana, Guaranys se disse "preocupado" com o impacto da mudança de diretores no andamento da concessão dos quatro aeroportos.
A Anac tem cinco vagas de diretores e, neste momento, quatro estão ocupadas. Com a saída de Guaranys e Passos, sobram apenas dois diretores, o que inviabiliza a tomada de decisões na agência – são necessários ao menos três para que a diretoria vote processos.
“Ao final do mandato dos diretores, serão indicados novos diretores”, afirmou Ramalho. Segundo ele, o governo encaminhará “muito em breve” ao Congresso os nomes dos indicados para ocupar as vagas.
TCU
Neste momento, os estudos para o edital estão em análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo a SAC, os documentos foram enviados ao tribunal em 17 de dezembro.
O total de investimentos previstos nos quatro aeroportos é de R$ 7,1 bilhões. Nessa rodada, a Infraero não terá participação acionária – em leilões anteriores, a estatal ficou com 49% de participação nas concessões.
Para aumentar o compromisso dos grupos participantes, o governo informou que vai exigir a antecipação de 25% do valor de outorga já na assinatura do contrato. A estimativa geral das outorgas, de acordo com a SAC, é de R$ 3 bilhões para os quatro aeroportos.
Eleição do melhor aeroporto
Ramalho fez as declarações durante evento em que foi escolhido o melhor aeroporto do Brasil. O eleito foi o aeroporto de Curitiba, no Paraná.
A pesquisa de satisfação de passageiros também apontou que a Azul é a companhia brasileira que tem o check-in mais rápido e que a Gol tem a restituição de bagagem mais eficiente.
Na comparação do ministro-chefe da SAC, Guilherme Ramalho, a premiação representa o “Oscar da aviação brasileira”. Segundo ele, a pesquisa realizada em 2015 apontou um índice de satisfação dos passageiros de mais de 80%, na média, considerando todos os aeroportos participantes.
“Desde que a pesquisa foi instituída, em 2013, a evolução tem sido constante. Todos os aeroportos têm melhorado”, destacou.
De acordo com a SAC, para chegar ao resultado, foram ouvidos mais de 52 mil usuários de voos domésticos e internacionais em 15 aeroportos brasileiros em 2015.
Confira o resultado das outras categorias:
Mais confortável: Governador Aluízio Alves - São Gonçalo do Amarante (RN)
Restituição de bagagem mais eficiente: Afonso Pena - Curitiba (PR)
Aeroporto mais limpo: Viracopos - Campinas (SP)
Serviço público mais eficiente: Presidente Juscelino Kubitschek - Brasília (DF)
Raio-x mais eficiente: Afonso Pena - Curitiba (PR)
Check in mais eficiente: Governador Aluízio Alves - São Gonçalo do Amarante (RN)
Mais facilidades ao passageiro: Viracopos - Campinas (SP)
Mais cordial: Afonso Pena - Curitiba (PR)



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