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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 25/02/2016 / Embraer aumenta alcance do seu novo jato, o E195-E2


Embraer aumenta alcance do seu novo jato, o E195-E2 ...


Virgínia Silveira ...

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) - O novo jato E195-E2 da Embraer, programado para entrar em serviço em 2019, terá um alcance maior, informou a empresa nesta quarta-feira. A mudança prevê um aumento de 450 milhas náuticas (mn) no alcance, que passará de 2 mil mn ou 3,8 mil quilômetros para 2.450 mn ou 4,6 mil quilômetros transportando o mesmo número de passageiros. A aeronave, que já começou a ser montada na fábrica da companhia, em São José dos Campos (SP), poderá acomodar até 132 passageiros.

Para atingir o novo alcance, a Embraer afirmou que foi necessário fazer uma extensão de 70 centímetros em cada asa. “Com as modificações feitas no E195-E2, cada aeronave da segunda geração de jatos comerciais da Embraer terá agora uma asa diferente”, declarou um porta voz da aviação comercial da fabricante.

A nova família de jatos da Embraer será apresentada oficialmente nesta quinta-feira para clientes e imprensa. Segundo a Embraer, o evento contará com a presença de representantes de pelo menos 60 companhias aéreas operadoras dos jatos fabricados pela empresa. Os principais operadores dos E-Jets poderão conferir as novidades incorporadas no primeiro protótipo do E190-E2, de 106 lugares. O segundo protótipo do modelo também está em fase final de montagem.

Com investimento de US$ 1,7 bilhão, o programa dos E-Jets E2 foi lançado em junho de 2013. Desde então, alcançou uma carteira de 267 pedidos firmes, além de 373 opções e direitos de compra. A família atual de E-Jets da Embraer opera com cerca de 70 clientes em 50 países.

A Embraer está com a produção preenchida para este ano e mais de 85% da capacidade da linha vendida para 2017. Com uma carteira de US$ 22,5 bilhões em pedidos firmes, a fabricante brasileira detém hoje a liderança de mercado no segmento de 70 a 130 assentos, com 62% de participação nas entregas e 53% nas vendas.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL FATO ONLINE


12h no JK, um dos maiores aeroportos da América Latina

Somente em 2015, 19,8 milhões de passageiros circularam pelo JK, mais do que a população do Chile (18 milhões) e quase seis vezes a do Uruguai (3,4 milhões). O aeroporto de Brasília é o segundo do país nesse quesito, atrás apenas do de Guarulhos (SP). E o quarto da América Latina.

O aeroporto de Brasília cresceu tanto nos últimos anos, que os passageiros tiveram de recalcular o horário de chegada para o voo. A depender do portão de embarque, pode-se levar até 20 minutos para passar pelas máquinas de raio-X e percorrer todo o saguão.
A transformação do terminal Juscelino Kubitscheck fez, inclusive, a equipe de segurança ter de lidar com situações novas e inusitadas, como a de pessoas que se atrasam, perdem o voo e brigam com funcionários da companhia aérea porque “o aeroporto está grande demais”.
A construção dos píeres norte e sul, inaugurados em 2014, fez o número de corredores de acesso às aeronaves, os chamados fingers, pular de 13 para 29. Com duas pistas operando simultaneamente – algo inédito no Brasil –, o aeroporto da Capital Federal se consolidou como o principal centro de distribuição de voos do país.
Somente em 2015, 19,8 milhões de passageiros circularam pelo JK, mais do que a população do Chile (18milhões) e quase seis vezes a do Uruguai (3,4 milhões). O aeroporto de Brasília é o segundo do país nesse quesito, atrás apenas do de Guarulhos (SP). E o quarto da América Latina.
A cada minuto, um avião pode pousar ou decolar em uma das duas pistas do terminal, administrado desde dezembro de 2012 pela Inframerica, que já investiu R$ 1,5 bilhão desde então e promete começar a tirar do papel em 2016 o megaprojeto da cidade aeroportuária.
Por dia, em média, 54 mil passageiros circulam pelo aeroporto de Brasília – quase metade (47%) está em conexão. Por hora, cerca de 400 bagagens passeiam pelos 5,2 quilômetros de esteiras. E, a todo instante, 1,5 mil câmeras monitoram tudo.
Divididos em três turnos, 12 mil funcionários fazem funcionar o terminal JK, que tem se destacado nas avaliações da SAC (Secretaria de Aviação Civil). “Somos uma cidade”, define Josmário Brito, gerente de operações.
O Fato Online passou um dia neste terminal de onde chegam e partem passageiros para mais de 50 cidades brasileiras e sete destinos no exterior. A reportagem teve acessos a lugares restritos para mostrar para você um aeroporto que se estende para além dos saguões de embarque e desembarque. Boa viagem!
TERMINAL DE CARGAS
Todas as cargas que chegam do exterior pelo aeroporto de Brasília precisam passar pelo terminal chefiado por Marcos Trindade, um piauiense de 56 anos que começou no setor carregando material de um lado para o outro e hoje comanda uma equipe de 32 funcionários.
Atualmente, o armazenamento de cargas importadas na Capital Federal é referência para o restante do país. Cerca de 80% do que desembarca ali são medicamentos ou insumos da indústria farmacêutica, que precisam ser devidamente guardados em uma câmara refrigerada até que sigam viagem para o destino final.
Em estantes de 9 metros de altura erguidas no principal galpão, de 5 mil metros quadrados, são empilhadas malas diplomáticas, com garrafas de vinhos e uísques, queijos de todos os tipos e outros presentes tendo como destinatário o Itamaraty ou as embaixadas.
Recentemente, passaram pelo terminal de cargas três embarcações que a Polícia Federal usará nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. Toda a carga recebida precisa ser submetida à vistoria de agentes da própria PF e da Receita Federal.
Caixões com cadáveres vindos de outros países também só saem do aeroporto de Brasília depois de inspeção naquele terminal, assim como animais, de estimação ou não.
“As pessoas não têm ideia do que passa por aqui. Cada dia, presenciamos histórias diferentes. Quando os passageiros vêm buscar seus animais, por exemplo, eles se emocionam de verdade e nós precisamos estar preparados para lidar com essas situações”, conta o chefe do setor.
O cuidado com a carga tem de ser excessivamente meticuloso. Em um único voo, chegam a desembarcarmedicamentos orçados em US$ 4,5 milhões. Na véspera do carnaval deste ano, a atenção maior foi para as cerca de 80 toneladas de preservativos oriundos de países asiáticos que seriam distribuídos Brasil afora pelo Ministério da Saúde.
SEGURANÇA
O aeroporto de Brasília demanda uma atenção da equipe de segurança mais do que o normal em qualquer terminal aéreo do mundo. O vaivém de políticos e de outras autoridades pelos saguões torna o ambiente mais vulnerável a protestos, por exemplo, como os que ocorrem com frequência em épocas de greve.
Os tribunais superiores contam com espaços exclusivos no terminal JK e assessores e seguranças têmautorização para acompanhar ministros até o portão de embarque. Se precisarem ser acionadas, as polícias Federal, Civil e Militar estão de plantão.
Em caso de possíveis sequestros em solo ou nas aeronaves, uma sala já está reservada para os negociadores. Quando há transporte de valores muito elevados, em espécie ou em bens, uma operação especial precisa ser traçada.
A presença de celebridades no aeroporto também exige uma estratégia à parte da segurança. Em novembro de 2015, todo um esquema foi montado para que os integrantes da banda Pearl Jam desembarcassem com tranquilidade, no terminal 2.
Mas há quem não solicite previamente reforço na segurança e provoque alvoroço inesperado. Foi assimquando estiveram na cidade a lutadora de MMA Ronda Rousey e a cantora Demi Lovato: elas chegaram de surpresa e causaram corre-corre sem precedentes no terminal JK.
No dia a dia, os seguranças precisam conciliar conflitos entre passageiros e funcionários de companhias aéreas e agir duramente contra as quadrilhas especializadas em furtar bagagens na área externa do aeroporto.
“A gente tem que ficar ligado em tudo”, sublinha o gerente de segurança do terminal, Roberto Brito, há 12 anos atuando no setor.
Por todo o chamado sítio aeroportuário, estão espalhadas 1,5 mil câmeras. Tudo é controlado a partir de uma sala com dezenas de monitores, em que seguranças concentrados acompanham a movimentação e identificam eventuais suspeitos.
Vez ou outra, ocorrências atípicas mobilizam a segurança. Recentemente, por exemplo, uma mulher pagou uma passagem apenas para ter acesso ao saguão de embarque doméstico e flagrar o então marido prestes a voar com a amante. O barraco familiar, que assustou os demais passageiros, teve de ser contornado.
TORRE DE CONTROLE
Do ponto mais alto do aeroporto de Brasília, 72 controladores de voo se revezam na missão de orientar os pilotos a pousarem e a decolarem da Capital Federal, além de os auxiliarem no taxiamento em solo.
Antes de as duas pistas começarem a operar, eram 56 militares da Aeronáutica em atividade na torre de controle. Agora, com a capacidade de receber até um pouso ou decolagem por minuto, a reivindicação é que esse total pule, no mínimo, para 100 o quanto antes.
A demanda por trabalho no alto da torre só aumenta. Ao mesmo tempo, 11 controladores cuidam da comunicação com os pilotos, sob o rígido acompanhamento de dois supervisores. Os olhares devem estar sempre fixos no horizonte.
“Aqui a gente não pode errar”, diz o capitão Waldeir Ferreira da Silva, 51 anos, 32 deles dedicados à Aeronáutica. “É por isso que nosso trabalho precisa ser bastante disciplinado”, emenda ele, responsável pela torre de controle.
Ali, de onde se tem uma visão privilegiada não apenas do sítio aeroportuário, mas de boa parte de Brasília, as regras existem para serem cumpridas: não se fala mais do que o necessário, e comida, por exemplo, nem pensar.
Quando o piloto está a cerca de 100km do aeroporto, começa a comunicação com a torre de controle. Dos militares, partem as instruções para pouso, principalmente em dias nublados ou de chuva.
“Dizemos que o pouso é uma arremetida frustrada. Mas nosso trabalho é para que não haja qualquer erro de planejamento que possa obrigar o piloto a arremeter”, comenta o capitão.
Tiros de laser que partem, geralmente, das regiões de Taguatinga e do Núcleo Bandeirante são um problema antigo e que chegam a comprometer a segurança de alguns voos, de acordo com o chefe da torre de controle.
“Já acionamos as forças de segurança para tentar identificar essas pessoas. Eu diria que se trata de uma brincadeira até mesmo criminosa”, sustenta o capitão.
Mesmo sem tiros de laser, imprevistos podem ocorrer. E a torre de controle precisa estar atenta 24 horas por dia. Em dezembro de 2015, por volta das 2h30 de um dia de semana, o comandante de um voo da Aerolineas Argentinas acionou Brasília. ““Mayday, Mayday, Mayday!”, disse, usando o código universal para pouso de emergência.
Um dos motores do Airbus A330, com 268 pessoas a bordo, havia deixado de funcionar. A aeronave fazia o trecho de Madrid, na Espanha, para Buenos Aires, na Argentina. Os controladores de voo do terminal JK precisaram orientar o pouso. Ninguém se feriu e, na manhã seguinte, os passageiros seguiram viagem de maneira segura.
Também é responsabilidade da torre de controle garantir a segurança da tripulação e dos passageiros quando estes estão em solo. As 70 posições destinadas a aviões comerciais não são suficientes em dias mais movimentados, de terça à quinta-feira.
“O aeroporto cresceu bastante. E certamente crescerá ainda mais. Há dias em que simplesmente não há espaço para tanta aeronave. Nem passarinho consegue pousar aqui”, pontua o capitão.
SALA VIP
Na sala VIP do aeroporto de Brasília, políticos e executivos tiram o paletó e até a máscara de autoridade, arregaçam as mangas e afrouxam o nó da gravata. Não é raro ver alguns deles esparramados pelos confortáveis sofás ou mesmo deitados encolhidos no espaço das televisões.
Com serviços padrão hotelaria, a sala do terminal JK destinada aos VIPs e aos mortais que assim querem se sentir entre um voo e outro foi eleita a melhor da América Latina em 2015, em uma seleção que avaliou mais de 850 espaços como esse ao redor do mundo.
Acessível para passageiros de voos domésticos e internacionais, ao custo individual de R$ 100, a sala VIP oferece serviço de buffet com cardápio diferenciado, além de salas de reunião com computadores de última geração e espaços infantis sofisticados, entre outros mimos.
“Estou adorando”, dizia, empolgado, o engenheiro civil Danilo Siqueira, 22 anos. Na conexão de oito horas para o Nordeste, onde curtiria as férias de janeiro, ele resolveu virar VIP com a mãe, a tesoureira Maria da Silva, 54. Os dois moram em Goiânia e nunca tinham tido uma experiência daquela.
A sala VIP do aeroporto da capital do país tem convênios com clientes Diners Club, Lounge Key e Priority Pass – essa lista de parcerias deve crescer nos próximos meses. Crianças até 3 anos não pagam, e de 4 a 13 anos pagam meia entrada.
ESTEIRAS
Um emaranhado de esteiras rolantes transporta, em média, 400 bagagens por hora no aeroporto de Brasília. Por meio de uma tecnologia holandesa, uma mala leva cerca de oito minutos para percorrer o caminho dos balcões de check-in até o pátio das aeronaves.
O investimento de R$ 40 milhões por parte da Inframerica, administradora do terminal desde o fim de 2012, agilizou um processo considerado crucial para a pontualidade dos voos. Além do aeroporto de Brasília, apenas o de Guarulhos (SP) e do Galeão (RJ) contam com esse moderno sistema de manuseio e movimentação de bagagens.
No terminal JK, são 5,2 quilômetros de esteiras: tudo automatizado. O código de barras fixado na mala pelo funcionário da companhia aérea traz as informações do voo daquele passageiro, identificadas por leitores ópticos, que definem o trajeto da bagagem pelos caminhos entrelaçados.
O sistema minimiza o risco de extravios de bagagens e facilita o controle sobre o que está sendo transportado nos ares. Isso porque as bagagens passam por equipamentos de raios X, que avisam quando algum objeto estranho é detectado.
Bagagens fora do padrão, como carrinhos de bebê, caixas de isopor e mochilões, no entanto, não são compatíveis com essa tecnologia e ainda precisam ser levados para o avião manualmente.
CCO - CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL
Em uma sala apertada, com 16 monitores sempre ligados e 29 funcionários se revezando dia e noite, funciona o chamado CCO (Centro de Controle Operacional) do aeroporto de Brasília. O acesso é restrito. Ali, tudo é monitorado e decisões importantes são tomadas para garantir o funcionamento do terminal.
“A gente trabalha como se fosse o síndico do aeroporto”, explica o chefe do departamento, Tiago Dantas.
O telefone não para de tocar e adrenalina não falta. Desembocam naquele lugar informações sobre posição de aeronave no pátio, ônibus para buscar passageiros no avião, problemas na programação dos voos, falhas no sistema de som, esteiras quebradas, banheiros sujos, crianças perdidas e o que mais fugir do considerado normal.
Se preciso, os funcionários do CCO podem cobrar explicações de representantes das empresas aéreas, que ficam de plantão naquele mesmo espaço. “Não somos órgãos de fiscalização. Mas nossa missão é organizar. Precisamos manter o aeroporto em ordem”, diz Dantas.
Vez ou outra, os ânimos se exaltam, como em dias de check-in demorado demais em um ou mais dos atuais 95 balcões ou quando são avistadas, pelas câmeras de segurança, bagagens sendo atiradas de qualquer jeito nas esteiras de rolamento.
O CCO é uma espécie de bunker estratégico do aeroporto. Problemas – e as soluções para eles, espera-se – passam por ali.
DUFRY
Não se fala em crise nas lojas da Dufry do aeroporto de Brasília. A empresa suíça, líder mundial no varejo em terminais aéreos, embarcou nas oportunidades pós-concessão do terminal JK, iniciada em 2012, e voou alto: atualmente, tem 11 unidades e gera 211 empregos diretos.
A megaloja localizada na área de embarque doméstico, logo após as máquinas de raio-X, é a primeira do modelo no Brasil e funciona 24 horas. Esse pioneirismo chega a confundir muita gente.
“Alguns passageiros perguntam se é duty free e querem saber se podem comprar ainda que não estejam em trânsito para o exterior”, conta o gerente, Sidney Faget.
Naquele espaço, o valor dos produtos inclui, sim, os impostos, ou seja, não é duty free, como na unidade do embarque internacional. Mas qualquer um pode encher as sacolas.
“Virou um shopping mesmo. E é interessante perceber a reação das pessoas quando passam por aqui. Já vi mulher dando escândalo quando avistou a ala da Mac”, relata Faget, referindo-se à badalada marca de cosméticos.
Os cosméticos e os perfumes, aliás, respondem por metade das vendas da Dufry no aeroporto de Brasília, consolidado como o maior centro de distribuição de voos domésticos do país. Se o faturamento tem aumentado, o gerente provoca: “Aqui não tem crise. O que você acha?”.
As equipes comandadas por Faget se revezam em três turnos. De terça à quinta-feira, quando o Congresso Nacional está pulsando, o movimento cresce. Os números exatos não podem ser divulgados, pois a Dufry tem ações na principal bolsa de valores da Suíça.
RECEITA FEDERAL
O famoso jeitinho brasileiro, tão enraizado no imaginário e nos hábitos dos viajantes, é o que mais justifica a atuação firme da Receita Federal no aeroporto de Brasília.
“Não temos a pretensão de sermos paladinos da Justiça ou algo que o valha. Somos cumpridores da lei: apenas isso. Nosso objetivo é proteger a economia brasileira. A arrecadação é consequência”, comenta o chefe da equipe de bagagem da alfândega do terminal JK, Felipe Netto.
Contribuir para essa arrecadação – que saltou 66% em 2015, na comparação com o ano anterior – é o que os passageiros menos querem quando desembarcam no Brasil.
Para fugir dos tributos impostos pelo arcabouço de regras nacionais, quem chega do exterior retira etiquetas de produtos, escondem volumes em bolsões de casacos e em sacolas de mão e fogem da fila de declaração de bens.
Com a recente disparada da cotação do dólar, que ronda a casa dos R$ 4, ficou mais latente a tentativa de despistar a fiscalização. Isso porque em espécie, por exemplo, os brasileiros não podem trazer de fora mais do que o equivalente a R$ 10 mil. Como o real anda bastante desvalorizado ante a moeda norte- americana, para muitos turistas esse teto ficou defasado.
Os casos mais comuns na Receita do aeroporto de Brasília são os de passageiros que tentam entrar no país com itens para revenda, sem quererem se submeter às normas de tributação. Em janeiro de 2016, a título de ilustração, foram apreendidos 50 cintos com uma única pessoa que havia viajado para a Itália. O passageiro disse que tudo aquilo era presente para a família, mas o fiscal não acreditou no tamanho da árvore genealógica dele.
Em outro episódio, um jovem tentou passar despercebido pela fiscalização carregando em uma mala mais de 200 itens de saúde bucal comprados na Flórida, nos Estados Unidos. Não deu certo, e os produtos foram apreendidos para ser doados a órgãos públicos.
Normalmente, constata o auditor-fiscal Felipe Netto, quando rompem os limites impostos pela lei, os brasileiros tendem a não declarar os bens trazidos do exterior. É por isso que o trabalho de inteligência da Receita se aprimorou com o aumento do número de voos internacionais no terminal JK.
O monitoramento de passageiros e voos considerados de risco precisa ser audacioso. Até porque, além das bugigangas amontadas em bagagens ou mesmo presas ao corpo dos muambeiros, os fiscais têm a missão de conter o tráfico de moedas e de armas, por exemplo. Geralmente, a favor da Receita, o nervosismo denuncia os infratores.
Neste início de 2016, foi inaugurado no aeroporto de Brasília um sistema de reconhecimento facial que deve agilizar a inspeção na chegada de voos internacionais, não sendo mais obrigatório os passageiros apresentarem o passaporte nessa etapa do desembarque. O terminal JK é o primeiro do país a receber esse tipo de tecnologia.
VIGIAGRO
Imagine pelo que passou, recentemente, o fiscal federal agropecuário Fábio Fraga, durante seu trabalho de rotina no aeroporto de Brasília. Ele está ali, posicionado no desembarque internacional, para basicamente impedir a entrada de insumos animais e vegetais no país.
Pois bem: um casal, acompanhado do filho de aproximadamente 4 anos, que acabara de chegar em um voo da TAP vindo de Lisboa, teve rolos de salames caseiros detectados em uma das bagagens pelos aparelhos de raios X.
Gentilmente, Fábio retirou os salames da mala e informou à família sobre a proibição da entrada daquele tipo de alimento no Brasil, sob o risco da propagação de pragas ou doenças que possam afetar a produção agropecuária nacional.
Ao entender o que estava acontecendo, a criança caiu no choro, arrancando de imediato as lágrimas dos pais. Implorando para que o funcionário do Estado abrisse uma exceção e permitisse que o produto continuasse de posse deles, o pai explicou que aqueles eram os últimos salames preparados pelo avô da criança, que sofria de câncer e estava internado em estado terminal na Europa. Aquela tinha sido, provavelmente, a última viagem da família para vê-lo e aqueles salames eram justamente a última lembrança concreta que o garoto teria do avô.
“Fui pego de surpresa e fiquei sensibilizado, obviamente. Mas a regra é a regra. Eu não podia permitir que aqueles salames entrassem no país”, relembra Fraga.
De 2014 para 2015, a quantidade de produtos de origem animal ou vegetal apreendidos no aeroporto de Brasília pulou de quatro para cinco toneladas. Os laticínios lideram a lista de apreensões, respondendo por cerca de um quarto do total.
O Vigiagro (Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional), ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, existe desde 1998. Atualmente, o esforço tem sido para que a relação com a Receita Federal seja ainda mais estreita no momento do desembarque internacional, agilizando as inspeções.
A lista de proibições é extensa: ninguém pode entrar no Brasil, por exemplo, com madeira vinda do exterior, nem mesmo se ela for parte de uma embalagem. O rigor nessa fiscalização é para evitar situações como a de 1978, quando a peste suína africana se espalhou pelo país a partir do desleixo com restos de comida servida a bordo de aviões no aeroporto do Galeão (RJ) vindos de Portugal e da Espanha.
A atuação da Vigiagro passa também por conter o tráfico de animais silvestres. Os voos que mais dão trabalho aos fiscais agropecuários são os oriundos da Europa, via Lisboa e Paris. Em 2015, um passageiro tentou passar pelo desembarque internacional de Brasília com um crânio de ovelha na bagagem. Alegou que a ossada seria usada na simulação de uma caverna, mas o argumento não foi suficiente para evitar a apreensão da peça.
Meses depois, um jovem explicou que estava trazendo um pote cheio de terras retiradas de regiões vulcânicas para vender a terreiros nos arredores da Capital Federal e, assim, bancar a viagem feita ao exterior. O discurso também não colou. Assim como não tem validade a garantia de que temperos serão usados somente por chefs de cozinha no preparo de pratos especiais. “Um dia, um mestre da gastronomia contou que perdeu 2 mil euros porque não sabia que não podia entrar com aqueles alimentos. Ele não gostou e eu entendi, claro. Mas esse é o meu trabalho”, pontua o fiscal Fábio Fraga.
POLÍCIA FEDERAL
O trabalho da Polícia Federal no aeroporto de Brasília não se restringe àquele desempenhado nas cabines de imigração, conhecidas dos que já foram ao exterior. Mais de 100 pessoas – entre policiais, comissionados e terceirizados – atuam nos bastidores para, além de controlar quem entra e sai do país voando, garantir a segurança de toda a área do único aeroporto da capital brasileira.
A atuação da PF no terminal Juscelino Kubitschek é, em sua maior parte, discreta. E assim precisa ser. Nos saguões do check-in, nas salas de embarque e desembarque e até mesmo no pátio dos aviões, costuma circular um agente infiltrado, à paisana, de olho em qualquer movimentação estranha.
Antes de as aeronaves decolarem rumo ao exterior, os policiais contam com a ajuda de cães farejadores para checar se há drogas ou explosivos escondidos nas malas despachadas – em média, somam-se 450 bagagens em cada voo internacional.
Em 2015, a PF apreendeu 40kg de drogas com passageiros, a maioria cocaína com alto grau de pureza. Para compensar o risco de o plano não dar certo, traficantes reservam as drogas consideradas de melhor qualidade para o tráfico internacional. Pelo menos 20 “mulas” – apelido de quem se arrisca transportando papelotes ou cápsulas – foram barradas no aeroporto de Brasília no ano passado.
Desde setembro último, não há apreensão de drogas no terminal JK. Para a o delegado Jackson Rosales, o trabalho de inteligência policial – que envolve uma minuciosa análise do perfil dos passageiros e das rotas mais sensíveis – tem inibido o tráfico. “O aeroporto de Brasília não é uma rota segura para as mulas”, sustenta o delegado da PF.
A evasão de divisas, crime caracterizado pelo envio ilegal de dinheiro a outros países, é outra preocupação constante da Polícia Federal no aeroporto da Capital Federal. “Estamos no centro do poder. O terminal cresceu bastante, surgiram vários trechos internacionais: temos de ficar atentos”, comenta Rosales.
Não à toa, o embarque internacional do JK ganhou no fim de 2015 mais um canal de inspeção (agora são três) e um body scanner, uma espécie de raios X bem mais potente, que usa ondas de radiofrequência, assim como os aparelhos de ressonância magnética. Por meio desse tipo de equipamento, até então presente apenas nos aeroportos de Guarulhos (SP), do Galeão (RJ) e de Confins (MG), suspeitos podem ser examinados a ponto de não conseguirem escapar do flagrante nem mesmo de produtos ilícitos engolidos (o que não é raro).
Também fica a cargo da Polícia Federal, sem que muitos nem façam ideia, a resolução de problemas familiares, como o embarque de filhos de pais separados para o exterior. Recentemente, um pai derrubou na Justiça, momentos antes do voo, a autorização da viagem da filha, concedida pela mãe. Foi uma correria no saguão para impedir que a menina embarcasse. “Um problema que, a princípio não é nosso, passa a ser. Precisamos ser sensíveis a essas situações”, pontua o delegado Jackson Rosales.
Ainda no radar da PF, estão os casos de deportação, como o de um jovem americano que, no início de 2016, teve de voltar para casa por estar com o visto de entrada no Brasil vencido. O ônus do retorno ficou por conta da companhia aérea, que não detectou a irregularidade antes do embarque do passageiro, ainda nos Estados Unidos.
Por mais de uma vez, policiais federais chegaram a ser acionados em Brasília para apartar brigas entre passageiros dentro das aeronaves ou após o clamor de aeromoças que relatavam abusos sexuais por homens, geralmente, alcoolizados.
A cada seis meses, os agentes da PF realizam exercícios simulando ameaças de bomba em aviões – vez ou outra surge algum alarme falso nesse sentido. Além disso, a equipe se prepara anualmente para atuar em eventuais sequestros de aeronaves, como o que ocorreu em Munique, na Alemanha, durante a Olimpíada de 1972. “Teremos Olimpíada aqui este ano (Brasília sediará 10 jogos de futebol). Não gosto de imaginar o pior, mas temos de estar sempre preparados. Não dá para partir do princípio de que nunca vai acontecer terrorismo em grandes proporções no Brasil”, argumenta Rosales.
O escopo de atividades atribuídas à PF é tão grande que provoca dúvidas entre os passageiros: alguns chegam a procurar os agentes e os delegados para denunciarem as constantes falhas das companhias aéreas. Relações de consumo, no entanto, não estão na alçada da Polícia Federal, e, sim, de órgãos como a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A não ser que o clima esquente, o que não é muito difícil, e acabe resultando em agressões.

JORNAL A CRÍTICA (MS)


Junta do Serviço Militar de Rio Brilhante alerta jovens sobre alistamento on-line

O alistamente será feito somente pela internet. Os jovens que completam 18 anos em 2016 têm até o dia 30 de junho deste ano para realizarem seu alistamento militar.

A Junta do Serviço Militar de Rio Brilhante informa aos jovens que completam 18 anos poderão realizar o seu Alistamento Militar, utilizando a comodidade de sua residência no uso de computadores, tablets e aparelhos de telefonia móvel com acesso a internet.
Para realizar o alistamento online basta acessar o endereço www.alistamento.eb.mil.br, o jovem deverá ter em mãos o numero do CPF e também um endereço de e-mail particular. Podendo acompanhar a seleção ou dispensa através de um numero de protocolo.
A assistente administrativa Alba Regina Vidal explicou que qualquer duvida ou dificuldade o jovem deverá procurar a Junta de Serviço Militar localizada na Avenida Lourival Barbosa, no terminal Rodoviário, no horário das 7h ao meio dia, ou entrar em contato pelo telefone (67) 3452-7198.
Os jovens que completam 18 anos em 2016 têm até o dia 30 de junho deste ano para realizarem seu alistamento militar, após esse prazo acarretara multa conforme previsto no Regulamento da Lei do Serviço Militar.
Alba informou que o Exercito Brasileiro, por intermédio das Regiões Militares está disponibilizando desde o inicio do ano, em nove estados da federação (Amapá, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pará, Santa Catarina, Sergipe e Paraná, o alistamento militar.
Informou ainda a importância do alistamento, inclusive para que possa obter, por exemplo, Titulo de Eleitor, Carteira de Trabalho, passaporte, matricula em instituições de ensino, ingresso no mercado de trabalho, admissão em concurso publico e participação de licitações e contratos nos esferas municipais, estadual e federal.

JORNAL O TEMPO (MG)


Aeronáutica abre inscrições para Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento

Inscrições vão até 17 de março e o candidato deve comprovar a conclusão de curso técnico

A Força Aérea Brasileira (FAB) abriu inscrições para o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento da Aeronáutica (EAGS-B). Os interessados têm até o dia 17 de março para se inscrever.
O candidato não pode ter menos de 17 anos e nem completar 25 anos de idade até 31 de dezembro de 2017. Além disso, deve comprovar a conclusão do ensino médio e de curso técnico de nível médio na especialidade a que concorre, conforme previsto no edital.
O processo seletivo é composto por provas escritas, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e validação documental.
Se aprovado em todas as etapas, o candidato será classificado e realizará o curso na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP). Após a conclusão do curso com aproveitamento, o aluno será nomeado Terceiro-Sargento e receberá salário inicial em torno de R$ 3 mil.
VAGAS POR ESPECIALIDADE
SAD – Administração: 31
SEF – Enfermagem: 31
SEL – Eletricidade: 8
BET – Eletrônica: 40
SPV – Pavimentação: 6
SIN – Sistemas de Informação: 25
STP – Topografia: 6
TOTAL: 147

TV GLOBO - JORNAL HOJE


Avião que levou publicitário para Curitiba quase bate ao decolar no DF

Avião da PF fez manobra para o mesmo lado que o avião da FAB. Torre de controle mandou que piloto da FAB mudar de curso.

Giuliana Morrone - Brasília, Df

O avião da Polícia Federal que levou nesta terça-feira (23) o publicitário João Santana e a mulher dele, Mônica Moura, para Curitiba, por pouco não bateu num outro da FAB, quando decolava no Aeroporto de Brasília. O incidente ocorreu quando o bimotor da Polícia Federal se preparava para ir para São Paulo buscar Santana e a mulher.

O Aeroporto de Brasília tem duas pistas paralelas, com quase dois quilômetros de distância uma da outra. Dois aviões podem pousar ou decolar ao mesmo tempo.
Os dois aviões começaram a decolagem por volta das 7h30. De acordo com o procedimento, o da FAB deveria fazer uma curva para a esquerda, mas o da Polícia Federal, em vez de virar para a direita, como estava previsto, também virou para a esquerda.
Para impedir um acidente, a torre de controle mandou que o piloto da FAB, mudasse de curso. O piloto da FAB respondeu que já tinha visto o avião da Polícia Federal e interrompido a decolagem.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o controlador de tráfego agiu prontamente, para evitar maiores problemas e que o avião da Polícia Federal descumpriu a trajetória prevista. Foi o mesmo avião que pousou em São Paulo, pouco depois, para buscar o publicitário João Santana, e a mulher dele Mônica Moura.
De São Paulo, os dois foram levados para Curitiba, onde estão presos. A Polícia Federal abriu uma investigação interna sobre o caso e vai ajudar na apuração oficial, a cargo da Aeronáutica.

PORTAL G-1


Após quase bater no DF, avião pegou marqueteiro do PT e o levou ao PR

Piloto da Polícia Federal ignorou instrução e invadiu rota de voo da FAB. Aeronáutica investiga o ocorrido; controlador interveio e evitou choque no ar.

Raquel Morais - Do G1 Df

O avião que quase bateu em outro durante decolagem no Aeroporto Internacional de Brasília nesta terça-feira (23) é da Polícia Federal e seguia para São Paulo para transportar o marqueteiro do PT João Santana ao Paraná. Santana desembarcou em Guarulhos um dia depois de ter a prisão decretada pela Justiça por receber US$ 7,5 milhões em conta secreta no exterior. A suspeita é de que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato.
O incidente aconteceu por volta de 7h30. Os aviões deixariam simultaneamente o terminal, mas em direções diferentes: o de matrícula PR-BSI, da Polícia Federal, faria uma curva para a direita logo após deixar o solo, rumo a Guarulhos (São Paulo), mas acabou virando para a esquerda e invadiu a rota da aeronave da Força Aérea Brasileira.
Os diálogos entre o controlador de tráfego aéreo e os pilotos revelam as manobras para evitar a colisão:
Controlador: Força Aérea 85.282, trace uma posição de uma hora. Curve imediatamente agora para o rumo norte, senhor, a fim de evitar que essa aeronave... Interrompa a subida agora.
Controlador: Força Aérea 2582 controle Brasília, interrompa a subida agora. Trace uma correção agora de uma hora, mesma altitude, senhor.
Piloto da FAB: Tô visual, mantendo separação aqui. A aeronave iniciou curva à direita, a saída nossa ficou conflitante com esse tráfego, ok? A saída era prevista, a decolagem da 11 esquerda com ligeiramente curva à direta. Não tem, não tem mais como fazer essa saída aqui com essa aeronave decolando.
Controlador: O senhor está correto, Força Aérea 2582. Bravo-Serra e Índia (PR-BSI), a sua decolagem deveria ter iniciado a curva à direita, 4,1 mil pés. Suba agora para o nível 270.
Piloto do PR-BSI: Subindo para o 270 pró-sul.
A Aeronáutica apura o caso. “Desde novembro de 2015, o Aeroporto de Brasília opera com decolagem simultânea, tendo em vista que as pistas são paralelas. No caso em questão, foram autorizadas duas decolagens simultâneas: aeronave de matrícula PR-BSI com destino a Guarulhos decolando da pista direita e a aeronave FAB 2582 decolando da pista esquerda", diz nota da FAB.
"A instrução do perfil de decolagem que foi confirmada pelo piloto da aeronave PR-BSI previa curva imediata à direita após a decolagem (conforme descrito na carta de decolagem). Entretanto, o perfil executado pelo piloto contrariou a instrução recebida e a aeronave teve um deslocamento à esquerda, interferindo na decolagem da aeronave FAB 2582, que cumpria corretamente o seu perfil de decolagem”, afirma o texto.
O órgão afirmou ainda que o controlador de tráfego aéreo “agiu prontamente para evitar maiores problemas”. O G1 procurou a Polícia Federal por telefone e e-mail, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem. O Ministério da Justiça também não se posicionou.
Operação Lava Jato
O marqueteiro João Santana e a mulher retornaram da República Dominacana ao Brasil após terem a prisão decretada. Esta etapa da Lava Jato é chamada de Operação Acarajé, que era o nome usado pelos suspeitos para se referirem ao dinheiro irregular. A PF suspeita que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato.
Uma das principais linhas de investigação são os repasses feitos pela Odebrecht, que também é investigada pela Lava Jato, ao marqueteiro. Segundo relatório da PF, João e a mulher ocultaram das autoridades os recursos recebidos no exterior porque tinham conhecimento da "origem espúria" deles.
Esse dinheiro foi escondido, conforme o relatório, mediante fraudes e "com a finalidade exclusiva de esconder a origem criminosa dos valores, que, como se viu, provinham da corrupção instituída e enraizada na Petrobras".
A suspeita é de que, usando uma conta secreta no exterior, o publicitário teria recebido dinheiro da Odebrecht e do engenheiro Zwi Skornicki, representante oficial no Brasil do estaleiro Keppel Fels, segundo o Ministério Público Federal (MPF). De acordo com as investigações, Santana recebeu US$ 7,5 milhões em contas no exterior.
Desse total, US$ 3 milhões teriam sido pagos de offshores ligadas à Odebrecht , entre 2012 e 2013, e US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, entre 2013 e 2014. O engenheiro também foi preso na 23ª fase. Ele é apontado como operador do esquema.
O publicitário foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff e da campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. Investigadores suspeitam que ele foi pago, por serviços prestados ao Partido dos Trabalhadores (PT), com propina oriunda de contratos da Petrobras.

Veja como é usado drone para combater Aedes aegypti no RJ

Imagens capturadas são enviadas em tempo real para corporação. Objeto pode chegar a 60 metros de altura.

O Corpo de Bombeiros resolveu adotar os drones no combate ao mosquito Aedes aegypti no Rio. A ferramenta tem uma câmera que filma todas ações que são feitas, além de um GPS para mapear as ações. As imagens capturadas são enviadas em tempo real para um tablete para facilitar no monitoramento de focos de mosquito.
Na terça-feira (23), o drone percorreu regiões do bairro Areia Branca em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. “ Fizemos primeira atuação do nosso drone e a gente conseguiu percorrer 13 ruas. Encontramos sete possíveis focos do criadouro do mosquito. Encontramos caixa d’água, pneu aberto, piscina abandonada, locais de grande concentração de lixo. A gente percorreu uma grande área que uma equipe de terra levaria seis dias para analisar”, afirmou o tenente coronel Rodrigo Bastos.
Após a atuação do drone, os locais são registrados e os bombeiros enviam um relatório com o endereço e áreas de possíveis focos para as chamadas “equipes de terra” para atuarem pontualmente. O objeto não tem mais de 2kg e consegue atingir 60 metros de altura durante as ações.
Problema do momento
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou na terça-feira (23) que a zika é o problema do momento. “Os transtornos variam. Você tem problemas acontecendo, tudo pode ser potencializado então a zika é o problema do momento. Provavelmente esse problema será substituído por outro que surgirá”, afirmou.

PF investiga quase batida de avião que buscava preso na Lava Jato

Piloto ignorou instrução na decolagem no DF e invadiu rota de voo da FAB. Aeronáutica também investiga; controlador interveio e evitou choque no ar.

Raquel Morais

A Polícia Federal informou ao G1 que abriu processo administrativo para investigar as circunstâncias da quase colisão do avião que partiu de Brasília para buscar o marqueteiro do PT preso na Operação Lava Jato, João Santana, em São Paulo e em seguida levá-lo ao Paraná. O incidente aconteceu nesta terça-feira (23).
Na decolagem, o piloto ignorou as instruções e acabou invadindo a rota de uma aeronave da Força Aérea Brasileira. O controlador de tráfego precisou intervir para evitar o choque. A corporação disse ainda que vai colaborar com a apuração já em andamento pela Força Aérea Brasileira, mas não deu mais informações sobre o caso.

Os aviões deixaram simultaneamente o terminal às 7h30, mas em direções diferentes. De acordo com a FAB, a aeronave de matrícula PR-BSI, da Polícia Federal, faria uma curva para a direita logo após deixar o solo, rumo a Guarulhos (São Paulo). Ela deveria fazer a manobra quando atingisse 200 metros de altura. Já a da Força Aérea, que estava sem passageiros e partia para Vitória (ES), deveria seguir em linha reta por 35 quilômetros. Depois, ela faria leve curva para a direita.
Pouco depois das decolagens, porém, o avião da PF acabou virando à esquerda, na direção em que estava a outra aeronave. Não foi necessário abortar nenhuma das operações, já que, segundo a FAB, o piloto da polícia retornou à rota original assim que foi avisado.

Os diálogos entre o controlador de tráfego aéreo e os pilotos revelam as manobras para evitar a colisão:
Controlador: Força Aérea 85.282, trace uma posição de uma hora. Curve imediatamente agora para o rumo norte, senhor, a fim de evitar que essa aeronave... Interrompa a subida agora.
Controlador: Força Aérea 2582 controle Brasília, interrompa a subida agora. Trace uma correção agora de uma hora, mesma altitude, senhor.

Piloto da FAB: Tô visual, mantendo separação aqui. A aeronave iniciou curva à direita, a saída nossa ficou conflitante com esse tráfego, ok? A saída era prevista, a decolagem da 11 esquerda com ligeiramente curva à direta. Não tem, não tem mais como fazer essa saída aqui com essa aeronave decolando.

Controlador: O senhor está correto, Força Aérea 2582. Bravo-Serra e Índia (PR-BSI), a sua decolagem deveria ter iniciado a curva à direita, 4,1 mil pés. Suba agora para o nível 270.
Piloto do PR-BSI: Subindo para o 270 pró-sul.

O aeroporto de Brasília foi o primeiro da América do Sul a ter duas pistas paralelas. Elas têm mais de três quilômetros de comprimento e estão a uma distância de 1,8 quilômetros. As operações simultâneas começaram no final do ano passado.
Em nota, a Aeronáutica disse que o controlador de tráfego aéreo “agiu prontamente para evitar maiores problemas”. “Desde novembro de 2015, o Aeroporto de Brasília opera com decolagem simultânea, tendo em vista que as pistas são paralelas. No caso em questão, foram autorizadas duas decolagens simultâneas: aeronave de matrícula PR-BSI com destino a Guarulhos decolando da pista direita e a aeronave FAB 2582 decolando da pista esquerda."

"A instrução do perfil de decolagem que foi confirmada pelo piloto da aeronave PR-BSI previa curva imediata à direita após a decolagem (conforme descrito na carta de decolagem). Entretanto, o perfil executado pelo piloto contrariou a instrução recebida e a aeronave teve um deslocamento à esquerda, interferindo na decolagem da aeronave FAB 2582, que cumpria corretamente o seu perfil de decolagem”, afirma o texto.
A FAB informou também que a investigação que conduz deve apontar as circunstâncias do incidente. "A distância entre as aeronaves e as demais circunstâncias presentes estão sendo apuradas em um processo de investigação. Caso se confirmem indícios de desobediência às normas aeronáuticas, o processo será encaminhado à Junta de Julgamento da Aeronáutica, que poderá aplicar sanções administrativas", informou a FAB ao G1.
Operação Lava Jato

O marqueteiro João Santana e a mulher retornaram da República Dominicana ao Brasil após terem a prisão decretada. A suspeita é de que ele recebeu US$ 7,5 milhões em conta secreta no exterior por meio do esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato.
Esta etapa da Lava Jato é chamada de Operação Acarajé, que era o nome usado pelos suspeitos para se referirem ao dinheiro irregular. A PF suspeita que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato.
Uma das principais linhas de investigação são os repasses feitos pela Odebrecht, que também é investigada pela Lava Jato, ao marqueteiro. Segundo relatório da PF, João e a mulher ocultaram das autoridades os recursos recebidos no exterior porque tinham conhecimento da "origem espúria" deles.
Esse dinheiro foi escondido, conforme o relatório, mediante fraudes e "com a finalidade exclusiva de esconder a origem criminosa dos valores, que, como se viu, provinham da corrupção instituída e enraizada na Petrobras".

A suspeita é de que, usando uma conta secreta no exterior, o publicitário teria recebido dinheiro da Odebrecht e do engenheiro Zwi Skornicki, representante oficial no Brasil do estaleiro Keppel Fels, segundo o Ministério Público Federal (MPF). De acordo com as investigações, Santana recebeu US$ 7,5 milhões em contas no exterior.

Desse total, US$ 3 milhões teriam sido pagos de offshores ligadas à Odebrecht , entre 2012 e 2013, e US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, entre 2013 e 2014. O engenheiro também foi preso na 23ª fase. Ele é apontado como operador do esquema.

O publicitário foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff e da campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. Investigadores suspeitam que ele foi pago, por serviços prestados ao Partido dos Trabalhadores (PT), com propina oriunda de contratos da Petrobras.

PORTAL BRASIL


Pátio de aeronaves do Santos Dumont é revitalizado


O aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, recebe nesta quarta-feira (24) a conclusão da reconstrução do pátio de aeronaves e da reforma da área comercial do segundo pavimento do terminal de passageiros. O investimento foi de R$ 57,5 milhões.
Com a ampliação do aeroporto, o Rio passou a contar com um novo hotel e um novo espaço comercial com muitas lojas e potencial para crescer. O hotel tem 300 apartamentos, centro de convenções para 800 pessoas, um business center com mais de 4 mil metros quadrados e estacionamento com 250 vagas, três restaurantes. A nova área já tem 23 lojas em funcionamento.
O novo pátio ganhou uma nova posição de desembarque remoto (quando a aeronave efetua procedimentos de embarque/desembarque sem auxílio de pontes). O Santos Dumont passa a ter 22 posições: oito assistidas por pontes e 14 remotas.
A reconstrução de 75,3 mil metros quadrados do pátio foi executada em dez etapas, planejada para reduzir o impacto na operação aeroportuária. O antigo revestimento do pátio foi totalmente demolido. A nova estrutura foi reforçada, com a implantação de um novo sistema de drenagem de solo e aplicado novo pavimento de concreto, além de sinalização horizontal.
As obras fazem parte de um conjunto de investimentos que o governo vem fazendo no aeroporto nos últimos cinco anos. No total, foram investidos R$ 81 milhões neste período, incluídas as obras a serem entregues nesta quarta.
Nos próximos 25 anos, também estão previstos investimentos de R$ 240 milhões pelo concessionário da área nova do aeroporto. "Esses investimentos reforçam a nossa previsão de que o aeroporto se tornará um espaço privilegiado de convivência na cidade e demonstram que a parceria público-privada é boa para o cidadão", afirma o ministro da Aviação Civil, Guilherme Ramalho, que participou da entrega das obras.
Acessibilidade
Nesta terça-feira, o Santos Dumont também recebeu a visita do Subcomitê de Acessibilidade (Secretaria de Aviação Civil, Secretaria de Direitos Humanos, Agência Nacional de Aviação Civil e Casa Civil) encarregado de averiguar as condições de acessibilidade no aeroporto.
Desta vez, o subcomitê foi verificar a implementação das sugestões apresentadas na visita de julho do ano passado. Em maio, haverá um novo simulado de acessibilidade, com a participação de cadeirantes, empresas aéreas, Infraero, Subcomitê de Acessibilidade, Comitê Rio 2016 e comunidade aeroportuária.

JORNAL DE BRASÍLIA


Homem é detido usando uniforme militar em Samambaia

De acordo com a Polícia Militar, o suspeito disse que era uma "autoridade eclesiástica?" e que o "uniforme pertencia a sua congregação"

Um homem foi detido na tarde desta quarta (24), por usar de forma indevida uma farda. De acordo com a Polícia Militar, ele combinava peças da PM do Estado de Goiás e do Exército Brasileiro. O suspeito foi abordado pela corporação na Quadra 609 de Samambaia, no momento em que entrava em um ônibus com um pedaço de madeira.
De acordo com a PM, o homem de 46 anos disse que é uma "autoridade eclesiástica" e que o "uniforme pertence a sua congregação". Questionado sobre a barra de madeira, ele afirmou que seria para defesa pessoal.
Ainda segundo a corporação, o suspeito usava uma capa de colete à prova de balas com uma placa de ferro. Ele foi encaminhado para a 26ª Delegacia de Polícia, em Samambaia, mas foi liberado.
Lei
Segundo o artigo 46 do Decreto-lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941, é contravenção referente à fé pública “usar, publicamente, uniforme ou distintivo de função pública que não exerce; usar, indevidamente sinal, distintivo ou denominação cujo emprego seja regulado por lei”, alertou a corporação.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Embraer aumenta alcance do seu novo jato, o E195-E2


Virgínia Silveira

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) - O novo jato E195-E2 da Embraer, programado para entrar em serviço em 2019, terá um alcance maior, informou a empresa nesta quarta-feira. A mudança prevê um aumento de 450 milhas náuticas (mn) no alcance, que passará de 2 mil mn ou 3,8 mil quilômetros para 2.450 mn ou 4,6 mil quilômetros transportando o mesmo número de passageiros. A aeronave, que já começou a ser montada na fábrica da companhia, em São José dos Campos (SP), poderá acomodar até 132 passageiros.
Para atingir o novo alcance, a Embraer afirmou que foi necessário fazer uma extensão de 70 centímetros em cada asa. “Com as modificações feitas no E195-E2, cada aeronave da segunda geração de jatos comerciais da Embraer terá agora uma asa diferente”, declarou um porta voz da aviação comercial da fabricante.
A nova família de jatos da Embraer será apresentada oficialmente nesta quinta-feira para clientes e imprensa. Segundo a Embraer, o evento contará com a presença de representantes de pelo menos 60 companhias aéreas operadoras dos jatos fabricados pela empresa. Os principais operadores dos E-Jets poderão conferir as novidades incorporadas no primeiro protótipo do E190-E2, de 106 lugares. O segundo protótipo do modelo também está em fase final de montagem.
Com investimento de US$ 1,7 bilhão, o programa dos E-Jets E2 foi lançado em junho de 2013. Desde então, alcançou uma carteira de 267 pedidos firmes, além de 373 opções e direitos de compra. A família atual de E-Jets da Embraer opera com cerca de 70 clientes em 50 países.
A Embraer está com a produção preenchida para este ano e mais de 85% da capacidade da linha vendida para 2017. Com uma carteira de US$ 22,5 bilhões em pedidos firmes, a fabricante brasileira detém hoje a liderança de mercado no segmento de 70 a 130 assentos, com 62% de participação nas entregas e 53% nas vendas.

PORTAL R7


Cidade Alerta RJ


Munição exclusiva das Forças Armadas é encontrada em bagagem de passageiro na Dutra
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) interceptou um ônibus na via Dutra, altura de Piraí, e localizou uma mochila com 511 munições restritas às Forças Armadas. Na delegacia, Wilian Diniz, identificado como dono da mochila, confessou que receberia R$ 1 mil para levar o material a uma comunidade em Copacabana.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


Lei antiterror é aprovada


A ameaça de órgãos internacionais enquadrarem o Brasil como um país de risco durante as Olimpíadas de 2016 e o apelo do Palácio do Planalto fizeram com que a Câmara dos Deputados aprovasse ontem, em votação simbólica no plenário, o projeto de lei que tipifica o crime de terrorismo no país. De autoria do Executivo, e alterado no Congresso, o texto prevê de 12 a 30 anos de reclusão para quem colocar em risco a segurança pública e exclui do rigor da lei as manifestações feitas por movimentos sociais, como as ocorriadas em 2013 e em janeiro deste ano, da classificação de crime de terror.
O texto apreciado em votação simbólica foi o mesmo que já tinha sido passado pela Câmara em agosto de 2015. A matéria segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff. A aprovação do projeto era considerada prioritária pelo governo. Além da preocupação interna com o risco de ataques durante a Olimpíada este ano no Rio, organismos internacionais pressionaram o governo brasileiro a aprovar a nova legislação, sob pena de incluir o Brasil em lista que indicaria alto risco em transações financeiras no país.
Na votação de ontem, os deputados rejeitaram o texto aprovado em outubro do ano passado pelo Senado — elaborado pelo senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) — e aprovaram a redação feita pelo relator da matéria na Câmara, deputado Arthur Maia (SD-BA). A principal diferença entre os dois textos está relacionada aos movimentos sociais. A redação aprovada na Câmara deixa claro que manifestações individuais ou coletivas durante atos políticos, movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou categoria profissional não poderão ser enquadrados na lei antiterrorismo.
Este ponto tinha sido retirado durante a votação no Senado, o que provocou críticas de partidos mais à esquerda, como PT, PSol e PCdoB e, inclusive, da Organização das Nações Unidas (ONU). O órgão internacional considerou o texto uma “ameaça à liberdade” e um risco “ao exercício dos direitos humanos”.
Outra diferença entre os textos está relacionada ao conceito de terrorismo. Pela redação aprovada pelos deputados, terrorismo é tipificado como a “prática, por um ou mais indivíduos, de atos por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública e a incolumidade pública”. O texto do Senado se omitia em relação ao patrimônio.
A Associação Nacional dos Procuradores da República entendeu que a tipificação do terrorismo aprovada no projeto não atinge os objetivos. Em nota, a entidade lembrou os ataques cometidos em janeiro de 2015 em Paris, praticados por cidadãos franceses contra franceses e que, por isso, não poderiam ser atribuídos a xenofobia ou a discriminação.
De acordo com o procurador regional da República José Robalinho Cavalcanti, no Brasil, conforme o projeto aprovado, esses criminosos seriam perseguidos na Justiça por homicídio, mas não por terrorismo. “O terrorismo dos últimos 50 anos, na imensa maioria dos casos, porém, não tem este escopo.”
O que foi aprovado
O que é crime
A prática, por um ou mais indivíduos, de atos de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia ou religião com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoas, o patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública (como incêndio e explosão).
A pena
Reclusão de 12 a 30 anos em regime fechado, sem prejuízo das penas relativas a outras infrações decorrentes desse crime.
Atos terroristas
» Incendiar, depredar, saquear, destruir ou explodir meios de transporte ou qualquer bem público ou privado;
» Interferir, sabotar ou danificar sistemas de informática ou bancos de dados;
» Sabotar o funcionamento ou se apoderar, com violência, de: meio de comunicação ou de transporte, de portos, aeroportos, estações ferroviárias ou rodoviárias, hospitais, casas de saúde, escolas, estádios esportivos, instalações de geração ou transmissão de energia, instalações militares e instalações de exploração, refino e processamento de petróleo e gás, e instituições bancárias e sua rede de atendimento;
» Atentar contra a vida ou a integridade física de alguém.
Manifestações
Não serão considerados terrorismo os protestos de grupos sociais, que, às vezes, podem ser violentos, como os dos movimentos de trabalhadores sem-terra ou os ocorridos em todo o país em junho de 2013 e em janeiro deste ano
Quem financia
Estará sujeito a pena de 15 a 30 anos de reclusão quem financiar atos terroristas no Brasil e esteja envolvido na preparação, planejamento ou execução de atos de terror. Quem fizer apologia pública aos atos terroristas estará sujeito a pena de 4 a 8 anos de reclusão e multa. A apologia feita pela internet implicará o aumento de um sexto a dois terços da pena.
No caso de morte
Se alguém morrer, a pena será aumentada da metade e, se resultar em lesão corporal grave, será ampliada em um terço.

Incidente com avião


Um incidente no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek mobilizou o controle do tráfego em Brasília, às 7h30 de terça-feira, quando o bimotor da Polícia Federal, que transportaria o publicitário João Santana e sua mulher, Mônica Moura, de São Paulo para Curitiba, cometeu um erro na decolagem da capital federal para cumprir a missão e quase se chocou com um avião da Força Aérea que subia, no mesmo instante, de outra pista. Desde o fim do ano passado, duas pistas de decolagem estão funcionando no aeroporto de Brasília, com 1,8 mil metros de distância entre uma e outra, permitindo que dois aviões pousem e decolem ao mesmo tempo.
O avião da PF, que estava na pista da direita, ao decolar para São Paulo para pegar Santana e sua mulher, em vez de manter a reta na decolagem e fazer curva à direita após atingir cerca de 200m de altura, conforme indica o procedimento, curvou à esquerda. Já o avião da FAB 2582, que voava com destino a Vitória (ES), sem passageiros, era para manter a reta de decolagem até cerca de 35km do aeroporto e também seguir para a esquerda. Ao ver que o avião da PF estava saindo para o lado errado e vindo em sua direção, o piloto da FAB entrou em contato com o controle de tráfego aéreo em Brasília.

AGÊNCIA BRASIL


Aeronáutica investiga possível infração de aeronave da PF em Brasília


A investigação inicial do incidente ocorrido com duas aeronaves no aeroporto de Brasília na manhã de ontem (23) aponta para a possibilidade de infração das regras de tráfego aéreo pela aeronave PR-BSI, que fez uma curva para o lado diferente do previsto.
A informação é do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica. A mudança representou risco para as duas aeronaves que decolavam simultaneamente. O controle de tráfego aéreo atuou para corrigir o procedimento e permitir que os voos seguissem.
Em nota, a Aeronáutica informou que a aeronave PR-BSI decolava da pista da direita e deveria manter a reta de decolagem e fazer curva à direita após atingir cerca de 200 metros de altura, mas curvou à esquerda.
A aeronave da Força Aérea Brasileira, FAB 2582, que voava com destino a Vitória (ES), sem passageiros, decolou da pista da esquerda e seguiu o previsto, que era manter a reta de decolagem até cerca de 35 quilômetros do aeroporto. Durante a ocorrência, os pilotos da FAB mantiveram contato visual com a aeronave PR-BSI, de propriedade da Polícia Federal.
Em nota, a Aeronáutica informou que a distância entre as aeronaves e as demais circunstâncias presentes estão sendo apuradas em um processo de investigação. "Caso se confirmem indícios de desobediência às normas aeronáuticas, o processo será encaminhado à Junta de Julgamento da Aeronáutica, que poderá aplicar sanções administrativas”, acrescentou a nota.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Guerra ao mosquito


Rômulo Bini

"Se queres a paz, prepara-te para a guerra!"
Informações oriundas do Ministério da Defesa e publicadas em órgãos de imprensa asseguram que 200 mil militares brasileiros estão sendo empregados no mutirão de combate ao mosquito Aedes aegypti, uma verdadeira guerra, segundo o próprio titular da pasta. Para os que têm conhecimento do número de militares das Forças Armadas, esse efetivo anunciado é surpreendente.
Nesse emprego, válido em seu mérito, a quantidade de militares empenhados causa real preocupação. É sinal de que nossas fronteiras e organizações militares estão desguarnecidas, nossos navios estão atracados ou à deriva e os nossos aviões, sem tripulação para a condução de nossas autoridades para ouvirem suas bases.
As Forças Armadas, no período da Nova República, têm sido empregadas constantemente em “ações complementares”, com o objetivo de dar apoio à população não só em calamidades de toda ordem, mas também em ações de caráter social, a substituírem órgãos que não têm capacidade ou competência para conduzir com eficácia tais operações. O Exército, aliás, adota o lema “Braço Forte - Mão Amiga”, esta representando o apoio à população brasileira.
Nos governos petistas esse emprego é de crescimento constante, parecendo não medirem consequências. “Chamem o Exército” é um mote a ecoar nos corredores de Brasília e até mesmo no Palácio do Planalto. Talvez ele represente fielmente o que já foi dito por um de seus líderes: “É uma mão de obra barata, nada questiona nem entra em greve”. Sem dúvida, uma visão de sindicalistas.
Essa “guerra ao mosquito” representa também uma tentativa do governo central de atingir um grau mínimo de credibilidade. Efetivos expressivos das Forças Armadas – a instituição de maior credibilidade no País –, o noticiário intenso da mídia televisiva e a presença de autoridades do primeiro escalão governamental nas grandes capitais são fatos que assinalam uma jogada de marketing na busca da sonhada credibilidade.
Para renomados infectologistas e pesquisadores do vírus, não será o empenho dos militares que vai atenuar a gravidade da epidemia. Asseguram não só que a “guerra ao mosquito” poderá desmoralizar as Forças Armadas, como também que os elevados recursos empenhados seriam mais bem aplicados em pesquisas ou no aparelhamento de hospitais e postos médicos.
É preciso deixar claro que essa ação deve ser temporária, sob pena de as Forças se tornarem uma “Zicabrás”, uma estatal com garantia de ineficiência, como as demais. É uma ação meritória, porém não poderá ser de longa duração, pois ela e outras “ações complementares” já influenciam as missões constitucionais das Forças Armadas.
Essa influência, claramente negativa, apresenta dois efeitos. O primeiro se faz sentir em especial na Força Terrestre, por sinal, a que sempre emprega maiores efetivos, em sua grande maioria, oriundos do Serviço Militar Obrigatório, com duração de 9 a 12 meses. O segundo dificulta nesse período anual, juntamente com as “ações complementares”, a realização de adestramentos coletivos, estes, sim, o principal componente da formação militar e que realmente proporciona à tropa o grau de operacionalidade desejado. Atualmente se observa uma ênfase em instruções individuais especializadas.
Essa operacionalidade não visa somente o campo externo – defesa da Pátria –, mas também o campo interno, que gradativamente se vai tornando um campo prioritário, como prescreve o artigo 142 da Constituição, como garantidora dos poderes constitucionais da lei e da ordem. É sempre um questionamento se as Forças Armadas estão preparadas para tais missões.
Nestes tempos de crises políticas, econômicas e sociais, bem como de desgovernos e escuridões, esse questionamento ganha vulto no campo interno.
Movimentos sociais, sindicatos, organizações estudantis e não governamentais, militância e até partidos políticos, com destaque para setores radicais do Partido Comunista do Brasil, que tem como uma das proeminências o atual ministro da Defesa, pregam abertamente a tomada do poder pela força, caso necessária. Nas badernas que conduzem, invadem propriedades, quebram, destroem, bloqueiam vias e estradas, agridem e matam. Não se nota nenhuma medida de maior expressão para coibir esses vandalismos. Seus líderes têm livre trânsito nas altas esferas governamentais.
E esses vandalismos poderão agravar-se caso o ex-presidente Lula sofra qualquer pena judicial, em razão de denúncias que o apontam como tendo recebido benefícios de empreiteiras, conforme processos que já correm no Judiciário. Segundo seus seguidores, os processos são um golpe político-eleitoral e se pretenderem prender o ex-presidente “haverá reação” e vão “tocar fogo no País”. O seu próprio filho repetiu essas ameaças, alertando que “não se tem ideia da reação que será desencadeada”. E o pior, eles realmente podem iniciar conflitos e manifestações que poderão incendiar o País. Já fizeram isso no passado e, mais recentemente, nas manifestações que antecederam a Copa do Mundo. Estão preparados e estruturados para tal fim, como consta de seus blogs: “Precisarão pôr tanques na rua (de novo) para concretizar esse golpe eleitoral, mas serão fragorosamente derrotados”.
Uma afirmativa inconsequente que, se concretizada, poderá agravar o estado de pré-caos em que vive a Nação e levará o povo brasileiro a um conflito interno indesejável e de proporções muito maiores do que aqueles que já foram vividos no passado. Uma grave instabilidade institucional que obrigará ao emprego das Forças Armadas de acordo com a Constituição da República. Para isso elas deverão estar prontas, devidamente adestradas em alerta para esses momentos críticos.
É tempo de relembrar com ênfase Publius Vegetius: “Si vis pacem, parabellum”!
* Rômulo Bini Pereira é general do exército R/1, foi chefe do Estado-maior do Ministério da Defesa

Câmara aprova lei que tipifica o terrorismo sem incluir movimentos sociais

A aprovação do projeto era considerada prioritária pelo governo; além da preocupação com ataques durante as Olimpíadas deste ano no Rio, organismos internacionais pressionaram o governo brasileiro a aprovar a nova legislação

Igor Gadelha

Brasília - Deputados aprovaram na tarde desta quarta-feira, 24, em votação simbólica no plenário da Casa, o projeto de Lei que tipifica o crime de terrorismo no Brasil. O texto apreciado foi o mesmo que já tinha sido aprovado pela Câmara em agosto de 2015. A matéria seguiu para sanção da presidente Dilma Rousseff.
A aprovação do projeto de lei que tipifica o terrorismo era considerada prioritária pelo governo. Além da preocupação com ataques durante as Olimpíadas deste ano no Rio, organismos internacionais pressionaram o governo brasileiro a aprovar a nova legislação, sob pena de incluir o Brasil em lista que indicaria alto risco de transações financeiras no País.
Na votação desta quarta-feira, os deputados rejeitaram o texto que tinha sido aprovado pelo Senado em outubro do ano passado - elaborado pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) - e aprovaram a redação feita pelo relator matéria na Câmara, deputado Arthur Maia (SD-BA).
A principal diferença entre os dois textos está relacionada aos movimentos sociais. A redação aprovada na Câmara deixa claro que manifestações individuais ou coletivas durante manifestações políticas, movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou categoria profissional não poderão ser enquadrados na lei antiterrorismo.
Este ponto tinha sido retirado durante a votação no Senado, o que provocou críticas de partidos mais à esquerda, como PT, PSOL e PC do B e, inclusive, da Organização das Nações Unidades (ONU). O órgão internacional considerou o texto uma "ameaça à liberdade" e um risco "ao exercício dos direitos humanos".
Outra diferença entre os textos está relacionado ao conceito de terrorismo. Pela redação aprovada pelos deputados, terrorismo é tipificado como a "prática, por um ou mais indivíduos, de atos por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública e a incolumidade pública". O texto do Senado se omitia em relação ao patrimônio.
Atos de terrorismo
Pelo texto aprovado na Câmara e que irá à sanção são atos de terrorismo: usar ou ameaçar usar, transportar, guardar, portar ou trazer consigo explosivos, gases tóxicos, venenos biológicos, químicos, nucleares ou outros meios capazes de causar danos ou promover a destruição em massa.
Também são considerados terrorismo atos de incendiar, depredar, saquear, destruir ou explodir meios de transporte ou qualquer bem público ou privado; interferir, sabotar ou danificar sistemas de informática ou bancos de dados e atentar contra a vida ou a integridade física de pessoa.
O texto prevê ainda que será considerado terrorismo o ato de sabotar o funcionamento ou apoderar-se, com violência, grave ameaça ou servindo-se de mecanismos cibernéticos, do controle total ou parcial, ainda que de modo temporário, de meio de comunicação ou de transporte, portos, aeroportos, hospitais, estádios, bancos e instalações de exploração, refino e processamento de petróleo e gás.
Pena. Caso a pessoa cometa alguns desses atos, o texto que vai à sanção prevê prisão de 12 a 30 anos para as pessoas que cometerem crimes de terrorismo, "além das sanções correspondentes à ameaça ou à violêcia". Pelo texto do Senado, a pena seria prisão de 16 a 24 anos em regime fechado e, se o crime resultasse em morte, a reclusão seria de 24 a 30 anos.

Avião da PF que levou João Santana quase colidiu com avião da FAB

Força Aérea investiga erro em decolagem da aeronave da polícia que saía de Brasília para buscar o marqueteiro em São Paulo

Tânia Monteiro

Brasília - Um incidente no aeroporto internacional Juscelino Kubstichek mobilizou o controle do tráfego em Brasília, às 7h30 da manhã de terça-feira, quando o bimotor da Polícia Federal, que transportaria o publicitário João Santana e sua mulher Mônica Moura de São Paulo para Curitiba, cometeu um erro na decolagem da capital federal para cumprir a missão e quase se chocou com um avião da Força Aérea que decolava, no mesmo instante, de outra pista. Desde o final do ano passado, duas pistas de decolagem estão funcionando no aeroporto de Brasília, com 1,8 mil metros de distância entre uma e outra, permitindo que dois aviões pousem e decolem ao mesmo tempo.
O avião da PF, que estava na pista da direita, ao decolar para São Paulo para pegar Santana e sua mulher, ao invés de manter a reta na decolagem e fazer curva à direita após atingir cerca de 200 metros de altura, conforme indica o procedimento, curvou à esquerda.
Já o avião da FAB 2582, que voava com destino a Vitória (ES), sem passageiros, era manter a reta de decolagem até cerca de 35 quilômetros do aeroporto e também seguir para a esquerda. Ao ver que o avião da PF estava saindo para o lado errado e vindo em sua direção, o piloto da FAB entrou em contato com o controle de tráfego aéreo em Brasília. "Interrompa subida agora. Interrompa subida agora", disse e repetiu o operador do tráfego aéreo, dando novas instruções ao piloto da Aeronáutica e mudando sua direção.
"A saída nossa ficou conflitante com este tráfego", queixou-se o piloto da FAB ao Cindacta, se referindo ao procedimento errado do avião da PF e informando que já tinha visto a outra aeronave. "O sr está correto", concordou o controlador de tráfego aéreo.
Segundo a Aeronáutica, o controle de tráfego aéreo prontamente tomou as ações necessárias para corrigir o procedimento e permitir que os voos seguissem normalmente para seus destinos, sem problemas. Ainda de acordo com a Aeronáutica, "a investigação inicial do incidente aponta a possibilidade de infração de tráfego aéreo pela aeronave PR-BSI (da PF) que decolava da pista da direita", acrescentando que "ela deveria manter a reta de decolagem e fazer curva à direita após atingir cerca de 200 metros de altura, mas curvou à esquerda".
A FAB, em nota, informou ainda que "a distância entre as aeronaves e as demais circunstâncias presentes estão sendo apuradas em um processo de investigação". E acrescentou: "caso se confirmem indícios de desobediência às normas aeronáuticas, o processo será encaminhado à Junta de Julgamento da Aeronáutica, que poderá aplicar sanções administrativas".
O avião da Polícia Federal voou para Guarulhos e de lá, após pegar Santana e sua mulher, seguiu com os dois para Curitiba. Já o avião da Força Aérea, voava com destino a Vitória (ES), sem passageiros. Os dois prosseguiram suas rotas, depois do incidente, normalmente.
A Polícia Federal informou que abriu um procedimento interno para verificar o que houve na decolagem da sua aeronave. Ao mesmo tempo, informou que a Polícia Federal vai apoiar a Aeronáutica na investigação que eles estão realizando.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Ao buscar João Santana, avião da PF quase bate em outro ao decolar


Um erro em uma manobra fez um avião da Polícia Federal quase bater em outra aeronave na manhã de terça-feira no aeroporto de Brasília. O episódio será investigado.
A aeronave, um King Air prefixo PR-BSI, deixava Brasília para buscar, no aeroporto de Guarulhos (Grande São Paulo), o marqueteiro João Santana, que desembarcou em um voo de carreira vindo da República Dominicana e foi preso ao chegar. De Guarulhos, Santana foi levado para Curitiba.
O piloto da PF havia recebido instrução do controle de tráfego aéreo para decolar e virar à direita, mas subiu e rumou à esquerda. Nesse momento, uma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) rumo a Vitória também estava decolando –o aeroporto de Brasília é o único no Brasil a permitir aproximações simultâneas.
O controlador então interveio para evitar a colisão: "Força Aérea, tráfego na posição de uma hora (...) curve imediatamente para rumo norte, a fim de evitar que essa aeronave... interrompa a subida agora". O piloto do avião da FAB responde que havia visto o que se passou.
Em seguida, o controlador chama atenção do piloto da aeronave da Polícia Federal de que ele descumpriu procedimento. "A sua decolagem deveria ter iniciado curva à direita. Suba agora para o nível 270 [27 mil pés, ou 8.229 metros.
O piloto da PF se limita, então, a repetir que atenderá que seguirá a determinação do controlador.
INVESTIGAÇÃO
Segundo a Força Aérea, a apuração inicial aponta que a aeronave da Polícia Federal infringiu o tráfego aéreo. "Ela deveria manter a reta de decolagem e fazer curva à direita após atingir cerca de 200 metros de altura, mas curvou à esquerda. A aeronave da FAB, por sua vez, deveria seguir reto.
"Durante toda a ocorrência, os pilotos da FAB mantiveram contato visual com a outra aeronave e o controle de tráfego aéreo tomou as ações necessárias para corrigir o procedimento e permitir que os voos seguissem normalmente para seus destinos", informa nota da Força Aérea.
A investigação irá apurar se houve desobediência às normas aeronáuticas. Se isso for confirmado, o processo será encaminhado à Junta de Julgamento da Aeronáutica, que poderá aplicar sanções administrativas, diz a FAB.
A Polícia Federal disse que determinou apuração interna e que apoiará a investigação da FAB.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Avião que quase colidiu em Brasília é o mesmo que levou marqueteiro do PT para Curitiba

Aeronave decolou do Distrito federal rumo a Guarulhos para buscar João Santana e levá-lo ao Paraná

A aeronave que decolou do Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, às 7h30 de terça-feira, e quase chocou-se contra outro avião, era da Polícia Federal e iria para Guarulhos buscar o marqueteiro do PT João Santana. Ele teve prisão decretada por receber US$ 7,5 milhões em uma conta no exterior, conforme investigação da Operação Lava-Jato.
A colisão no aeroporto foi evitada graças à agilidade de um controlador de voo. De acordo com a Aeronáutica, desde novembro de 2015 o Aeroporto de Brasília opera com decolagem simultânea, tendo em vista que as pistas são paralelas. No caso em questão, foram autorizadas duas decolagens simultâneas. A aeronave de matrícula PR-BSI, que é operada pelo Departamento de Polícia Federal, tinha como destino Guarulhos (SP) e decolou da pista direita. A aeronave militar, prefixo FAB 2582, decolou da pista esquerda.
Segundo a assessoria de imprensa da Aeronáutica, a instrução do perfil de decolagem que foi confirmada pelo piloto da aeronave da PF previa curva imediata à direita após a decolagem (conforme descrito na carta de decolagem). Entretanto, o perfil executado pelo piloto contrariou a instrução recebida e a aeronave teve um deslocamento à esquerda, interferindo na decolagem da aeronave da Força Aérea Brasileira, que cumpria corretamente o seu perfil de decolagem. “O controlador de tráfego aéreo imediatamente tomou as providências para prover a separação necessária”, informou.
A Aeronáutica informou que conclusões preliminares indicam que a aeronave da PF, modelo B300 e com capacidade para oito pessoas, descumpriu a trajetória prevista e as instruções do controlador; e que a aeronave da FAB cumpriu o que era previsto e o que foi instruído. Informou, ainda, que o controlador de tráfego aéreo agiu prontamente para evitar problemas mais graves.
O Centro Comercial da Aeronáutica informou que não houve qualquer participação dos órgãos de tráfego aéreo na ocorrência envolvendo a decolagem de duas aeronaves. A Aeronáutica disse que vai abrir investigação. “Os áudios com relatos dos profissionais envolvidos serão analisados e também informações de radar”, adiantou.
Leia a transcrição da conversa:

Controlador: Força Aérea 85.282, trace uma posição de uma hora. Curve imediatamente agora para o rumo norte, senhor, a fim de evitar que essa aeronave… Interrompa a subida agora.
Controlador: Força Aérea 2582 controle Brasília, interrompa a subida agora. Trace uma correção agora de uma hora, mesma altitude, senhor.
Piloto da FAB: Tô visual, mantendo separação aqui. A aeronave iniciou curva à direita, a saída nossa ficou conflitante com esse tráfego, ok? A saída era prevista, a decolagem da 11 esquerda com ligeiramente curva à direta. Não tem, não tem mais como fazer essa saída aqui com essa aeronave decolando.
Controlador: O senhor está correto, Força Aérea 2582. Bravo-Serra e Índia (PR-BSI), a sua decolagem deveria ter iniciado a curva à direita, 4,1 mil pés. Suba agora para o nível 270.
Piloto do PR-BSI: Subindo para o 270 pró-sul.

PORTAL UOL


Avião da PF que foi buscar marqueteiro do PT quase colidiu ao decolar


Márcio Neves E Carlos Iavelberg

O avião da Polícia Federal que foi buscar o marqueteiro João Santana em São Paulo quase colidiu com uma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) ao decolar do Aeroporto de Brasília nesta terça-feira (23).
O publicitário e sua mulher, Mônica Moura, chegaram ontem ao Brasil vindos da República Dominicana. Os dois são investigados pela Operação Lava Jato e tiveram a prisão temporária decretada. Santana foi responsável pelas campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva (2006) e Dilma Rousseff (2010 e 2014).
Santana e Mônica desembarcaram no Aeroporto de Guarulhos por volta das 9h30 e depois embarcaram em um avião da PF para Curitiba, onde estão detidos.
Esta aeronave, um Beechcraft King Air de matrícula PR-BSI, havia saído de Brasília horas antes. Foi ao decolar da capital federal que ela entrou em rota de colisão com um avião da FAB, segundo a Aeronáutica.
As aeronaves decolaram simultaneamente do terminal às 7h30, mas em direções opostas: a da PF deveria ter feito uma curva à direita, com destino a Guarulhos, mas acabou virando à esquerda e invadiu a área do avião da FAB, que voava com destino a Vitória (ES) sem passageiros.
O controlador de voo percebeu o erro e interrompeu o procedimento passando novas orientações para o piloto da FAB. "O senhor está correto, Força Aérea 2582. Bravo-Sierra e Índia [referindo-se ao avião da PF de prefixo BSI], a sua decolagem deveria ter iniciado a curva à direita, 4,1 mil pés", cobrou o controlador. O avião da PF acabou decolando sem problemas.
Em nota, a Aeronáutica informou que "desde novembro de 2015, o Aeroporto de Brasília opera com decolagem simultânea, tendo em vista que as pistas são paralelas".
Segundo o texto, há três conclusões preliminares que indicam que:
A aeronave PR-BSI (da PF) descumpriu a trajetória prevista e as instruções do controlador;
A aeronave FAB 2582 cumpriu o que era previsto e o que foi instruído;
O controlador de tráfego aéreo do APP-BR agiu prontamente para evitar maiores problemas.
Ainda segundo a Aeronáutica, "a distância entre as aeronaves e as demais circunstâncias presentes estão sendo apuradas em um processo de investigação. Caso se confirmem indícios de desobediência às normas aeronáuticas, o processo será encaminhado à Junta de Julgamento da Aeronáutica, que poderá aplicar sanções administrativas".
Em nota, a PF informou que determinou abertura de apuração interna sobre o incidente e que apoiará a investigação instaurada pela Aeronáutica.

AGÊNCIA SENADO


CCJ aprova mandato de 10 anos para ministros do Supremo


Da Redação

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (24), proposta de emenda à Constituição (PEC 35/2015) que estabelece mandato de 10 anos para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta modifica ainda o processo de escolha do indicado para a função e o torna inelegível para qualquer cargo eletivo pelo prazo de cinco anos após o término do mandato.
A PEC 35/2015 foi apresentada pelo senador Lasier Martins (PDT-RS), para quem a atual vitaliciedade do cargo pode trazer “vários riscos à estabilidade institucional”. Lasier também criticou o processo adotado nas indicações para o STF, da alçada exclusiva do presidente da República.
— Hoje, um Poder depende do outro para a formação de quadros e isso tem levado a aberrações. O Judiciário às vezes aguarda meses, como aconteceu com a aposentadoria do ex-ministro Joaquim Barbosa, quando o cargo ficou vago por nove meses. A Presidência da República indica quando quer e quem quer, e isso é absurdo — protestou Lasier.
Colegiado
A proposta mantém algumas das exigências para a função — ter mais de 35 e menos de 65 anos de idade, notável saber jurídico e reputação ilibada —, mas acrescenta a necessidade de comprovação de, pelo menos, 15 anos de atividade jurídica.
Pelo texto da PEC, o presidente da República vai continuar a escolher os ministros do STF. Mas a partir de uma lista tríplice, elaborada por um colegiado. Esse colegiado deverá contar com sete membros: os presidentes do STF, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior do Trabalho (TST), do Superior Tribunal Militar (STM) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); além do procurador-geral da República e do presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Outra providência é exigir que a escolha presidencial aconteça no prazo de um mês do surgimento da vaga. O indicado para a Suprema Corte continuará a ser sabatinado pelo Senado para ser confirmado para o cargo.
Para o relator da PEC 35/2015, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), a mudança na forma de indicação dos ministros do STF é adequada. Apesar de concordar com o espírito da proposta, Anastasia apresentou emenda para excluir o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) do colegiado responsável pela lista tríplice para o Supremo. Em substituição, sugeriu a participação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) disse divergir da proposta e prometeu apresentar seus argumentos quando de sua discussão no Plenário do Senado.

AGÊNCIA CÂMARA


Relator do projeto sobre teto remuneratório do funcionalismo público acata emendas


O relator da proposta que regulamenta a aplicação do teto remuneratório para todo o funcionalismo público, deputado Ricardo Barros (PP-PR), acolheu há pouco algumas das emendas de Plenário apresentadas ao substitutivo proposto por ele ontem ao Projeto de Lei 3123/15, do Executivo.
Como relator da matéria pela Comissão de Finanças e Tributação, Barros acolheu, por exemplo, emenda para deixar fora do teto remuneratório único os valores recebidos por meio da acumulação autorizada de cargos públicos.
Segundo Barros, no entanto, essa medida é válida apenas para os servidores que ingressaram em cargo público antes da Emenda Constitucional 19/98, que passou a prever que o teto valeria para recursos recebidos cumulativamente ou não.
“Quem ingressou no serviço público a partir dessa emenda, sabia que as duas remunerações estariam limitadas ao teto. No entanto, quem entrou antes de 1998, terá os direitos de acumular cargos e remunerações preservados”, disse.
Pelo substitutivo, as novas regras do teto serão aplicadas a todos os servidores civis e militares, de todos os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e de todas as esferas de governo (federal, estadual, distrital e municipal). Elas valerão ainda para as entidades privadas mantidas com transferências voluntárias de recursos públicos (organizações não governamentais da sociedade civil).
Outra emenda acolhida pelo relator exclui do limite de teto remuneratório do serviço público os valores recebidos a titulo de indenização para tropas e funções de comando no exterior.
Barros, no entanto, não acolheu emenda que pretendia excluir do teto a gratificação por função eleitoral, recebida por membro do Ministério Público ou por magistrados, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que atuam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Não há previsão constitucional para esta questão”.
Neste momento, líderes de partidos de oposição pedem a retirada de pauta do projeto. Eles alegam que a proposta modifica diversos dispositivos e mexe com a remuneração de diversas carreiras públicas. “Defendemos a retirada de pauta e da urgência constitucional dessa matéria, para permitir uma análise mais detalhada do texto”, disse o líder do DEM, deputado Pauderney Avelino (AM).

JORNAL BEMPARANÁ


Em Curitiba, 18% dos imóveis estavam fechados durante vistoria do Exército


A participação das Forças Armadas na operação de varredura e combate aos focos do mosquito Aedes aegypti em Curitiba resultou na visita a 5.411 imóveis. Os soldados encontraram 343 focos que estão sendo analisados. Outros 1.023, 18% do total de imóveis, estavam fechados e em 82 foi recusada a visita. A ação integra a Operação Tira Focos, promovida pela Prefeitura de Curitiba, e terminou na sexta-feira (19).
O general Flávio Marcus Lancia Barbosa, comandante da Artilharia Divisionária da 5.a Divisão do Exército, diz que a parceria das Forças Armadas com a administração municipal foi bastante positiva. “Serviu para reforçar o trabalho da Secretaria Municipal da Saúde e também deu às tropas uma consciência maior do problema provocado pela proliferação do Aedes aegypti”.
A participação dos militares começou no dia 13 de fevereiro, um sábado, quando cerca de 2,3 mil homens participaram de uma ação educativa, com a distribuição de material em toda a cidade. A partir deta segunda-feira, 15 de fevereiro, os soldados começaram a fazer as visitas acompanhados dos agentes de endemia e dos agentes de saúde das unidades de saúde de Curitiba.
Antes de ir para a rua, eles passaram por aulas de capacitação para o controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. O objetivo foi orientar os militares que iriam trabalhar em parceria com a Prefeitura de Curitiba na eliminação de criadouros do mosquito e na educação da população sobre a doença.
Os soldados receberam informações gerais sobre a transmissão do vírus e orientações detalhadas sobre a forma de reprodução do Aedes aegypti e as maneiras de reconhecer a existências de focos e eliminar os criadouros do mosquito.

REVISTA ÉPOCA


Ministro da Defesa autorizará contrato de reconstrução de estação na Antártica

A antiga pegou fogo em 2012 e duas pessoas morreram no acidente

Murilo Ramos

O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, viajará à Antártica no fim do mês para participar do lançamento da pedra fundamental de reconstrução da estação brasileira no local. A antiga estação foi severamente atingida por um incêndio em 2012. Na ocasião, duas pessoas morreram e uma ficou ferida.
A previsão é de que sejam gastos o equivalente a US$ 100 milhões de dólares na nova estação. Uma empresa chinesa ganhou a licitação da obra e deverá concluí-la no ano que vem.

OUTRAS MÍDIAS


PORTAL MUNDO NIPO


Brasil e Japão aprofundam cooperação no setor de defesa

Os chefes de Estado das Forças Armadas de Brasil e Japão se reuniram ontem (22) na sede do Ministério da Defesa, em Brasília, onde expressaram interesse em aprofundar a cooperação no setor de defesa. É a primeira vez que um chefe de Estado-Maior japonês visita o Brasil.
“Temos interesse em aprofundar essa cooperação, principalmente no que tange os produtos de defesa”, disse almirante Ademir Sobrinho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Brasil após se reunir com seu monólogo japonês, general Kiyofumi Iwata, chefe do Estado-Maior da Força Terrestre de Autodefesa do Japão, informou o “Portal Brasil, página oficial do governo federal brasileiro.
Brasil e Japão possuem 121 anos de relações diplomáticas, e, desde outubro de 2014, quando o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe esteve no Brasil, iniciou-se relação de cooperação no setor de defesa.
O general Iwata frisou que as Forças Armadas mantêm ações comuns ligadas à defesa e à integridade de seus territórios. “Em visita ao Comando do Exército brasileiro, pudemos conhecer alguns projetos estratégicos brasileiros e perceber como podemos integrar com o Exército japonês”, antecipou.
Iwata disse também que a experiência acumulada pelo Brasil de sediar as Olimpíadas é de interesse de seu país. “Nos Jogos Olímpicos, as Forças Armadas brasileiras terão um papel preponderante e nós temos muito que aprender, porque daqui a quatro anos o Japão irá sediar os Jogos”, concluiu Iwata.
Após passagem por Brasília, a comitiva segue viagem para Manaus e Dourados (MS), onde visitará, o Centro de Instrução de Guerra na Selva e o Sistema de Monitoramento de Fronteiras do Brasil (Sisfron), de acordo com a publicação do Portal Brasil.

WWW.SEGS.COM.BR


Drones serão utilizados para vigiar matas no Brasil

Objetos ajudarão a fiscalizar atividades ilegais
A tecnologia realmente revolucionou a vida das pessoas. E, agora, caminha-se para utilizar recursos tecnológicos também na preservação do meio ambiente. O Ministério do Meio Ambiente tem a intenção de adotar drones para monitorar atividades como desmatamento e queimadas nas principais preservações ambientais do país. As entidades têm dificuldade de fiscalizar as matas imensas pelo Brasil, como a Amazônia e o Cerrado, e os veículos aéreos não-tripulados, conhecidos como drones, poderão ajudar.
Uma das áreas prioritárias pelo projeto é o eixo da BR-163, que liga Cuiabá, em Mato Grosso, a Santarém, no Pará. Nessa região, existe grande desmatamento e muita dificuldade de identificar os agressores. A ideia do monitoramento aéreo é do projeto Ecodrones, que é uma iniciativa do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o ICMBio, ligado ao Ministério do Meio Ambiente, e da organização WWF-Brasil.
Entre os usos dos ecodrones estão as ações de prevenção e combate a incêndios florestais, monitoramento de fauna, mapeamento de cadeias produtivas da sociobiodiversidade, além do uso recreacional. O Parque Nacional do Pau Brasil, que se localiza na Bahia, já utiliza um drone – o Nauru. É uma ferramenta importante para a conservação, pois tem a capacidade de alcançar locais de difícil acesso das pessoas.
O Nauru é o único que tem a permissão de voar no Brasil, pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O modelo permite quatro horas de voo interruptas e tem alcance de 80 km. Esse equipamento é operacionalizado por um técnico especializado, mas muitos estudos são feitos para que ele seja programado para automatização.
Os drones transmitem imagens em tempos reais e voam rapidamente pelas áreas, o que traz muito mais agilidade do que o trabalho feito por pessoas. “Os drones chegam mais rápido e vão em lugares difíceis de serem explorados pelos homens, é uma ferramenta que contribuirá muito para a fiscalização das matas”, afirma a especialista em gestão ambiental, Geovana Madruga, coordenadora de responsabilidade social do Instituto Positivo. O uso desses equipamentos é bastante comum em outros países, inclusive na África, o qual ajudou a diminuir os casos de caça predatória de rinocerontes e elefantes. Já no Brasil também existem iniciativas para estudos com boto cor-de-rosa e antas, também na Amazônia.
Sobre o Instituto Positivo
Alinhado à estratégia de sustentabilidade e em consonância com a principal vocação do Grupo Positivo, o Instituto Positivo tem a Educação como foco prioritário. Ele articula e promove iniciativas que contribuam para o aumento da qualidade da educação básica do país, direcionando os seus investimentos para ações sustentáveis e estruturantes. O IP atua por meio de três frentes:Fortalecimento da Gestão Municipal para a Educação, Produção e Disseminação de Conhecimento e Mobilização Social Estruturada.



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