NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 24/02/2016 / Azul será sócia da TAP junto com HNA
Azul será sócia da TAP junto com HNA ...
A Azul será acionista minoritária da TAP. Junto com o grupo chinês HNA, a terceira maior aérea brasileira vai aportar € 120 milhões na companhia portuguesa ainda neste semestre por uma participação ainda em negociação com o governo.
Esse aporte da Azul na TAP é parte dos € 338 milhões que o consórcio Gateway - dos empresários Humberto Pedrosa, de Portugal, e David Neeleman, também dono da aérea brasileira - comprometeu-se a injetar na privatização da aérea lusa.
Desses € 120 milhões que a Azul vai investir na TAP, uma fatia de 23,7% (cerca de € 28,4 milhões), será integralizada pelo grupo chinês HNA - dono do quarto maior grupo de aviação da China.
Quando foi privatizada a TAP, a Azul não estava entre os compradores privados. O capital era dividido assim: 61% para Gateway - com Neeleman, mas sem a Azul -, 34% para governo e 5% para funcionários da aérea.
"A Azul Linhas Aéreas Brasileiras confirma a transação financeira em títulos da TAP e esclarece que tal operação foi um requisito da negociação com o HNA Group ocorrida no final de 2015, quando o conglomerado chinês anunciou o investimento de US$ 450 milhões por 23,7% do valor econômico da aérea brasileira", confirmou por nota a Azul, referindo-se ao negócio por meio do qual o grupo da China comprou 23,7% da Azul por US$ 450 milhões, em novembro de 2015.
O dono e presidente do conselho da Azul, David Neeleman, disse anteontem, em Nova York - quando recebeu jornalistas para anunciar acordo de compartilhamento de voos entre TAP e a americana JetBlue -, que os chineses do HNA terão por meio da Azul de 10% a 13% da TAP.
As fatias de HNA, Azul e Gateway na TAP dependem da estrutura de capital que a companhia terá quando for concluída a revisão do processo de privatização, tocada pelo governo português.
É que no fim de 2015, a oposição socialista derrubou o governo social-democrata - que havia privatizado a TAP - e decidiu revisar a privatização. Em 8 de fevereiro, foi assinado um memorando com o Gateway, por meio do qual os sócios privados passam a deter 45% da aérea, os funcionários 5% e o estado luso, 50%.
Essa indefinição sobre a composição acionária da TAP levou a Autoridade Nacional de Aviação de Portugal (Anac) a limitar a gestão da companhia. Por três meses, a agência determinou que aérea não poderá tomar decisões que representem "impacto significativo no patrimônio".
Neeleman disse, na entrevista em Nova York, que a revisão da composição acionária da TAP não altera os planos de investimento na companhia. Até porque os direitos econômicos não mudaram na revisão da privatização. O Estado português terá apenas 18,75% dos lucros da TAP. "Vamos esclarecer. Eles [Anac] achavam que faltam algumas informações e que vamos dar", disse.
"Como tem investimento de fora e eles estão vendo a percentagem dos benefícios econômicos, têm que esclarecer quem está controlando. Quando separarmos as percentagens de Azul, de americanos e de europeus, não tem dúvida de que quem está controlando são europeus."
Esse aporte da Azul na TAP é parte dos € 338 milhões que o consórcio Gateway - dos empresários Humberto Pedrosa, de Portugal, e David Neeleman, também dono da aérea brasileira - comprometeu-se a injetar na privatização da aérea lusa.
Desses € 120 milhões que a Azul vai investir na TAP, uma fatia de 23,7% (cerca de € 28,4 milhões), será integralizada pelo grupo chinês HNA - dono do quarto maior grupo de aviação da China.
Quando foi privatizada a TAP, a Azul não estava entre os compradores privados. O capital era dividido assim: 61% para Gateway - com Neeleman, mas sem a Azul -, 34% para governo e 5% para funcionários da aérea.
"A Azul Linhas Aéreas Brasileiras confirma a transação financeira em títulos da TAP e esclarece que tal operação foi um requisito da negociação com o HNA Group ocorrida no final de 2015, quando o conglomerado chinês anunciou o investimento de US$ 450 milhões por 23,7% do valor econômico da aérea brasileira", confirmou por nota a Azul, referindo-se ao negócio por meio do qual o grupo da China comprou 23,7% da Azul por US$ 450 milhões, em novembro de 2015.
O dono e presidente do conselho da Azul, David Neeleman, disse anteontem, em Nova York - quando recebeu jornalistas para anunciar acordo de compartilhamento de voos entre TAP e a americana JetBlue -, que os chineses do HNA terão por meio da Azul de 10% a 13% da TAP.
As fatias de HNA, Azul e Gateway na TAP dependem da estrutura de capital que a companhia terá quando for concluída a revisão do processo de privatização, tocada pelo governo português.
É que no fim de 2015, a oposição socialista derrubou o governo social-democrata - que havia privatizado a TAP - e decidiu revisar a privatização. Em 8 de fevereiro, foi assinado um memorando com o Gateway, por meio do qual os sócios privados passam a deter 45% da aérea, os funcionários 5% e o estado luso, 50%.
Essa indefinição sobre a composição acionária da TAP levou a Autoridade Nacional de Aviação de Portugal (Anac) a limitar a gestão da companhia. Por três meses, a agência determinou que aérea não poderá tomar decisões que representem "impacto significativo no patrimônio".
Neeleman disse, na entrevista em Nova York, que a revisão da composição acionária da TAP não altera os planos de investimento na companhia. Até porque os direitos econômicos não mudaram na revisão da privatização. O Estado português terá apenas 18,75% dos lucros da TAP. "Vamos esclarecer. Eles [Anac] achavam que faltam algumas informações e que vamos dar", disse.
"Como tem investimento de fora e eles estão vendo a percentagem dos benefícios econômicos, têm que esclarecer quem está controlando. Quando separarmos as percentagens de Azul, de americanos e de europeus, não tem dúvida de que quem está controlando são europeus."
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
KC-390 e ao menos sete aeronaves sobrevoam São José, SP
Aeronaves da Embraer fizeram voo de demonstração simultaneamente. Voo chamou atenção de moradores da cidade, onde a empresa tem planta.
O cargueiro da Embraer, KC-390, e pelo menos outras sete aerovanes da fabricante brasileira de aviões sobrevoaram juntas, na manhã desta terça-feira (23), São José dos Campos (SP), município no interior de São Paulo onde a empresa mantém uma unidade.
A Embraer não informou detalhes do exercício, que seria um voo de demonstração. As aeronaves chamaram a atenção de moradores de São José e de cidades vizinhas, como Jacareí e Caçapava.
Essa não é a primeira vez que o KC sobrevoa a cidade - no último dia 2, o avião militar produzido em Gavião Peixoto (SP) esteve pela primeira vez na planta da Embraer no Vale do Paraíba. Na ocasião, ele despertou a curiosidade dos trabalhadores da empresa.
KC-390
O KC é a maior aeronave já produzida no Brasil. O cargueiro é capaz de transportar até 26 toneladas a uma velocidade de 870 km/h.
O KC é a maior aeronave já produzida no Brasil. O cargueiro é capaz de transportar até 26 toneladas a uma velocidade de 870 km/h.
Dilma reúne ministros para falar de Olimpíadas pelo segundo dia seguido
Presidente convocou ao Planalto ao menos dez ministros do governo. Reunião é para pastas apresentarem balanço de ações sobre os jogos.
Filipe Matoso Do G1, Em Brasília
A presidente Dilma Rousseff reuniu nesta terça-feira (23), pelo segundo dia seguido, ministros do governo para falar sobre a preparação dos Jogos Olímpicos, marcados para agosto deste ano, no Rio de Janeiro. Segundo assessores de Dilma, ela tem pedido nessas reuniões que cada pasta apresente suas ações.
Participaram da reunião desta terça os ministros George Hilton (Esporte), Edinho Silva (Comunicação Social), Aloizio Mercadante (Educação), Marcelo Castro (Saúde), Aldo Rebelo (Defesa), José Eduardo Cardozo (Justiça), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Juca Ferreira (Cultura), além dos interinos Francisco Ibiapina (Comunicações) e Sérgio Danese (Relações Exteriores).
Nesta segunda (22), Dilma já havia convocado ao Palácio do Planalto esses ministros, além de alguns outros, como Jaques Wagner (Casa Civil) e Guilherme Ramalho (interino da Aviação Civil), para tratar do tema. Segundo a Secretaria de Comunicação Social, novamente não haverá entrevista coletiva de ministros após o encontro por se tratar de uma reunião técnica.
Vírus da zika
Também nesta terça, na parte da tarde, Dilma receberá a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margareth Chan. A presidente vai apresentar ações que o governo brasileiro tem adotado para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da zika, da dengue e da febre chikungunya.
Também nesta terça, na parte da tarde, Dilma receberá a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margareth Chan. A presidente vai apresentar ações que o governo brasileiro tem adotado para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da zika, da dengue e da febre chikungunya.
Nas últimas semanas, ao falar sobre a epidemia do vírus da zika, a presidente Dilma e ministros têm dito que os casos da doença não irão comprometer a realização das Olimpíadas no país.
Marinha faz 7.765 visitas no combate à zika na Região dos Lagos do Rio
Cinco cidades tiveram ações entre os dias 15 e 18. Militares atuaram junto aos agentes de saúde.
A Marinha do Brasil divulgou um balanço da Campanha Zika Zero na Região dos Lagos do Rio. Foram 7.765 visitas domiciliares entre os dias 15 e 18 de fevereiro nas cidades de Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Araruama e Iguaba Grande. Durante os dias de combate ao mosquito Aedes aegypti, cerca de 2.300 militares, acompanhados de agentes municipais de saúde, participaram das ações.
A Campanha Zika Zero, realizada em conjunto com as Forças Armadas, foi organizada em quatro etapas: mutirão em organizações militares, mobilização da população, atuação direta no combate ao mosquito e trabalho de conscientização em unidades de ensino.
A quarta e última etapa, que focou as visitas nas escolas públicas e particulares, foi finalizada no dia 19, levando informação e motivação para cerca de 5 mil estudantes nos municípios da região.
Piloto desobedece instrução, e aviões quase colidem na decolagem no DF
Incidente envolveu avião de matrícula PR-BSI e veículo da FAB. Controlador de tráfego aéreo percebeu situação e intercedeu.
Do G1 Df
Duas aeronaves quase se chocaram durante a decolagem no Aeroporto Internacional de Brasília nesta terça-feira (23) depois que uma delas desrespeitou as instruções do controlador de tráfego aéreo. Os aviões deixariam simultaneamente o terminal às 7h30, mas em direções diferentes: o de matrícula PR-BSI faria uma curva para a direita logo após deixar o solo, rumo a Guarulhos (São Paulo), mas acabou virando para a esquerda e invadiu a área do veículo da Força Aérea Brasileira. O controlador percebeu a falha e pediu ao piloto da FAB para interromper o procedimento e em seguida alterar a rota.
Os diálogos entre o controlador de tráfego aéreo e os pilotos mostram as manobras para evitar a colisão:
Os diálogos entre o controlador de tráfego aéreo e os pilotos mostram as manobras para evitar a colisão:
Controlador: Força Aérea 85.282, trace uma posição de uma hora. Curve imediatamente agora para o rumo norte, senhor, a fim de evitar que essa aeronave... Interrompa a subida agora.
Controlador: Força Aérea 2582 controle Brasília, interrompa a subida agora. Trace uma correção agora de uma hora, mesma altitude, senhor.
Piloto da FAB: Tô visual, mantendo separação aqui. A aeronave iniciou curva à direita, a saída nossa ficou conflitante com esse tráfego, ok? A saída era prevista, a decolagem da 11 esquerda com ligeiramente curva à direta. Não tem, não tem mais como fazer essa saída aqui com essa aeronave decolando.
Controlador: O senhor está correto, Força Aérea 2582. Bravo-Serra-Índia (PR-BSI), a sua decolagem deveria ter iniciado a curva à direita, 4,1 mil pés. Suba agora para o nível 270.
Piloto do PR-BSI: Subindo para o 270 pró-sul.
A Aeronáutica apura o caso. “Desde novembro de 2015, o Aeroporto de Brasília opera com decolagem simultânea, tendo em vista que as pistas são paralelas. No caso em questão, foram autorizadas duas decolagens simultâneas: aeronave de matrícula PR-BSI com destino a Guarulhos decolando da pista direita e a aeronave FAB 2582 decolando da pista esquerda."
"A instrução do perfil de decolagem que foi confirmada pelo piloto da aeronave PR-BSI previa curva imediata à direita após a decolagem (conforme descrito na carta de decolagem). Entretanto, o perfil executado pelo piloto contrariou a instrução recebida e a aeronave teve um deslocamento à esquerda, interferindo na decolagem da aeronave FAB 2582, que cumpria corretamente o seu perfil de decolagem”, completou.
O órgão afirmou ainda que o controlador de tráfego aéreo “agiu prontamente para evitar maiores problemas”.
Equipes localizam destroços de avião que sumiu na região do Himalaia
Autoridades dizem que chances de encontrar sobreviventes são pequenas. Vinte e três pessoas estavam na aeronave que caiu na noite de terça.
Do G1, Em São Paulo
Equipes de resgate localizaram destroços do avião de pequeno porte que sumiu no Himalaia, no Nepal, na noite desta terça-feira (23) – no horário do Brasil – com ao menos 23 pessoas a bordo. A aeronave Twin Otter, operada pela Tara Air, estava viajando de Pokhara para Jomsom e perdeu contato com a torre de controle 11 minutos após decolar.
As autoridades dizem que as chances de encontrar sobreviventes são pequenas. A empresa afirmou que 23 pessoas estavam no avião, entre elas, dois estrangeiros: um chinês e um kuwaitiano, segundo a agência France Presse. Dois dos passageiros eram crianças.
Inicialmente, a empresa tinha dito que 18 passageiros e três tripulantes estavam na aeronave.
De acordo com Sanjiv Gautam, diretor-geral da Autoridade de Aviação Civil do Nepal, destroços do avião foram encontrados perto da aldeia de Dana, no distrito Myagdi. Três helicópteros procuraram o avião desaparecido.
Pokhara é uma cidade turística a cerca de 200 km a oeste da capital Katmandu. Jomsom, mais ao norte, é ponto de partida de montanhistas que vão ao Himalaia.
A Tara Air informou sobre a decolagem de helicópteros de resgate para buscar um avião que perdeu o contato com a torre de controle oito minutos depois de decolar da cidade de Pokhara (oeste) na manhã desta quarta, segundo a France Presse.
Jomsom é um popular destino de montanhismo no Himalaia, situado a 20 minutos de voo de Pokhara, 225 km a oeste de Katmandu.
O Nepal, que ainda se recupera de um devastador terremoto em abril, registrou nos últimos anos uma série de catástrofes aéreas, que afetaram a indústria turística.
Muitos atribuem as tragédias à falta de experiência dos pilotos, à má gestão ou à manutenção inadequada das aeronaves.
O setor da aviação do Nepal é alvo das críticas das autoridades internacionais e, em 2013, a União Europeia proibiu as companhias aéreas nepalesas de voar ao seu território.
Aviões decolam simultaneamente em Brasília e quase se chocam no ar
Aeronave da Polícia Federal com destino a Guarulhos (SP) tinha que fazer curva imediata à direita após levantar voo, mas o piloto foi para o lado contrário, interferindo na decolagem de um avião da FAB
A agilidade de um controlador de voo conseguiu impedir a colisão de dois aviões que decolavam às 7h30 da manhã desta terça-feira, no Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF). De acordo com a Aeronáutica, desde novembro de 2015 o Aeroporto de Brasília opera com decolagem simultânea, tendo em vista que as pistas são paralelas. No caso em questão, foram autorizadas duas decolagens simultâneas. A aeronave de matrícula PR-BSI, que é operada pelo Departamento de Polícia Federal, tinha como destino Guarulhos (SP) e decolou da pista direita. A aeronave militar, prefixo FAB 2582, decolou da pista esquerda.
Segundo a assessoria de imprensa da Aeronáutica, a instrução do perfil de decolagem que foi confirmada pelo piloto da aeronave da PF previa curva imediata à direita após a decolagem (conforme descrito na carta de decolagem). Entretanto, o perfil executado pelo piloto contrariou a instrução recebida e a aeronave teve um deslocamento à esquerda, interferindo na decolagem da aeronave da Força Aérea Brasileira, que cumpria corretamente o seu perfil de decolagem. “O controlador de tráfego aéreo imediatamente tomou as providências para prover a separação necessária”, informou.
A Aeronáutica informou que conclusões preliminares indicam que a aeronave da PF, modelo B300 e com capacidade para oito pessoas, descumpriu a trajetória prevista e as instruções do controlador; e que a aeronave da FAB cumpriu o que era previsto e o que foi instruído. Informou, ainda, que o controlador de tráfego aéreo agiu prontamente para evitar maiores problemas.
O Centro Comercial da Aeronáutica informou que não houve qualquer participação dos órgãos de tráfego aéreo na ocorrência envolvendo a decolagem de duas aeronaves. A Aeronáutica informou que vai abrir investigação. “Os áudios com relatos dos profissionais envolvidos serão analisados e também informações de radar”, adiantou.
O Estado de Minas teve acesso às conversas dos operadores da torre de comando e dos pilotos. "Controle Brasília, interrompa sua subida agora. A sua posição agora é de uma hora mesma altitude", informou a torre de controle. "Estou no visual mantendo separação aqui. A aeronave inciou curva à direita. A saída nossa ficou conflitante com esse tráfego, ok? A saída era prevista a decolagem da onda esquerda com ligeiramente curva à direita não teria condições de cumprir essa saída aqui com essa aeronave decolando", informou um piloto. A torre de controle responde: "O senhor está correto 2582. Bravo, serra, índia, sua decolagem deveria ser com curva à direita a 4.100 pés. Suba agora para o nível 270".
Mais conversas foram gravadas:"Pois é. Operação simultânea requer muito cuidado", diz o alerta depois do susto. "Decolar da esquerda e virar para a direita, estando a pista da direita operando... vixi", comentou uma pessoa. "Ainda bem que o tempo está aberto. Imagina se estivesse com chuva e sem visibilidade?", questiona outro funcionário.
ITA terá núcleo de inovação neste ano, diz reitor
Virgínia Silveira
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) vai inaugurar este ano um núcleo de inovação no Parque Tecnológico de São José dos Campos para intensificar o desenvolvimento de projetos com a indústria. A instituição está expandindo a atuação do seu Centro de Competência de Manufatura (CCM), que conta com uma carteira de 20 projetos com empresas brasileiras nas áreas de automação da manufatura, processos e manufatura digital.
Um dos projetos em destaque, segundo o reitor Anderson Ribeiro Correia, que assume oficialmente o cargo nesta sexta-feira, é feito com a Embraer. Correia explica que a empresa, com o apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), está investindo R$ 9 milhões para automatizar a operação de junção de algumas peças das asas dos seus novos jatos, os E-Jets E2. O primeiro protótipo desses aviões, o modelo E190E2, será apresentado amanhã na sede da empresa.
“O objetivo é ganhar uma redução de tempo de 80% nas operações de solda durante o processo”, disse. O ITA, segundo o reitor, já tinha desenvolvido projeto semelhante com a Embraer para a automação da montagem da fuselagem dos jatos. Robôs industriais passaram a fazer o alinhamento de grandes segmentos cilíndricos da fuselagem, furações precisas e aplicação de prendedores (rebites) na estrutura.
O projeto de automação das asas será feito nas novas instalações do CCM, dentro do Laboratório de Automação e Manufatura (LAM). A Petrobras, explica o reitor do ITA, também quer aplicar essas tecnologias de automação para a construção de reservatórios de óleo e gás de grande porte.
Novos processos de manufatura também estão sendo desenvolvidos pelo ITA junto com a empresa brasileira Akaer, parceira da sueca Saab no desenvolvimento do caça supersônico Gripen NG para a Força Aérea Brasileira (FAB). “Nossos alunos e pesquisadores trabalharão em conjunto com a Akaer nesse projeto dentro da empresa”, disse.
O reitor comenta ainda que pesquisadores da área de engenharia aeronáutica da universidade sueca de Linköping e do KTH Royal Institute of Technology já estão trabalhando no ITA para transmitir conhecimentos na área de aviação de caça, não só relacionados a aeronave Gripen mas também às novas gerações de caças que entrarão em serviço até 2030. “Dois professores do ITA também foram para a Suécia para fazer intercâmbio nessa área no âmbito do programa dos caças”, disse.
A Embraer é a principal indústria brasileira parceira do ITA no desenvolvimento de projetos. O Programa de Especialização de Engenheiros da Embraer (PEE), por exemplo, é ministrado por professores do ITA. “Já ajudamos a formar mais de 1500 engenheiros desde 2001”, destacou o reitor.
Para este ano, de acordo com Correia, o número de alunos do PEE aumentou de 30 para 40 e o ITA, em conjunto com a Embraer, estão negociando um acordo de dupla titulação com o Instituto Superior Técnico de Portugal (IST).
“O acordo é de grande interesse para a Embraer, que possui duas fábricas de aeroestruturas em Portugal”, disse. A ideia é formar mão de obra especializada para trabalhar nessa área na empresa. O PEE é a principal porta de entrada de engenheiros para a Embraer. Cerca de 40% deles são graduados ou fizeram pós graduação no ITA, disse o reitor.
“O objetivo é ganhar uma redução de tempo de 80% nas operações de solda durante o processo”, disse. O ITA, segundo o reitor, já tinha desenvolvido projeto semelhante com a Embraer para a automação da montagem da fuselagem dos jatos. Robôs industriais passaram a fazer o alinhamento de grandes segmentos cilíndricos da fuselagem, furações precisas e aplicação de prendedores (rebites) na estrutura.
O projeto de automação das asas será feito nas novas instalações do CCM, dentro do Laboratório de Automação e Manufatura (LAM). A Petrobras, explica o reitor do ITA, também quer aplicar essas tecnologias de automação para a construção de reservatórios de óleo e gás de grande porte.
Novos processos de manufatura também estão sendo desenvolvidos pelo ITA junto com a empresa brasileira Akaer, parceira da sueca Saab no desenvolvimento do caça supersônico Gripen NG para a Força Aérea Brasileira (FAB). “Nossos alunos e pesquisadores trabalharão em conjunto com a Akaer nesse projeto dentro da empresa”, disse.
O reitor comenta ainda que pesquisadores da área de engenharia aeronáutica da universidade sueca de Linköping e do KTH Royal Institute of Technology já estão trabalhando no ITA para transmitir conhecimentos na área de aviação de caça, não só relacionados a aeronave Gripen mas também às novas gerações de caças que entrarão em serviço até 2030. “Dois professores do ITA também foram para a Suécia para fazer intercâmbio nessa área no âmbito do programa dos caças”, disse.
A Embraer é a principal indústria brasileira parceira do ITA no desenvolvimento de projetos. O Programa de Especialização de Engenheiros da Embraer (PEE), por exemplo, é ministrado por professores do ITA. “Já ajudamos a formar mais de 1500 engenheiros desde 2001”, destacou o reitor.
Para este ano, de acordo com Correia, o número de alunos do PEE aumentou de 30 para 40 e o ITA, em conjunto com a Embraer, estão negociando um acordo de dupla titulação com o Instituto Superior Técnico de Portugal (IST).
“O acordo é de grande interesse para a Embraer, que possui duas fábricas de aeroestruturas em Portugal”, disse. A ideia é formar mão de obra especializada para trabalhar nessa área na empresa. O PEE é a principal porta de entrada de engenheiros para a Embraer. Cerca de 40% deles são graduados ou fizeram pós graduação no ITA, disse o reitor.
Azul será sócia da TAP junto com HNA
João José Oliveira De São Paulo
A Azul será acionista minoritária da TAP. Junto com o grupo chinês HNA, a terceira maior aérea brasileira vai aportar € 120 milhões na companhia portuguesa ainda neste semestre por uma participação ainda em negociação com o governo.
Esse aporte da Azul na TAP é parte dos € 338 milhões que o consórcio Gateway - dos empresários Humberto Pedrosa, de Portugal, e David Neeleman, também dono da aérea brasileira - comprometeu-se a injetar na privatização da aérea lusa.
Desses € 120 milhões que a Azul vai investir na TAP, uma fatia de 23,7% (cerca de € 28,4 milhões), será integralizada pelo grupo chinês HNA - dono do quarto maior grupo de aviação da China.
Quando foi privatizada a TAP, a Azul não estava entre os compradores privados. O capital era dividido assim: 61% para Gateway - com Neeleman, mas sem a Azul -, 34% para governo e 5% para funcionários da aérea.
"A Azul Linhas Aéreas Brasileiras confirma a transação financeira em títulos da TAP e esclarece que tal operação foi um requisito da negociação com o HNA Group ocorrida no final de 2015, quando o conglomerado chinês anunciou o investimento de US$ 450 milhões por 23,7% do valor econômico da aérea brasileira", confirmou por nota a Azul, referindo-se ao negócio por meio do qual o grupo da China comprou 23,7% da Azul por US$ 450 milhões, em novembro de 2015.
O dono e presidente do conselho da Azul, David Neeleman, disse anteontem, em Nova York - quando recebeu jornalistas para anunciar acordo de compartilhamento de voos entre TAP e a americana JetBlue -, que os chineses do HNA terão por meio da Azul de 10% a 13% da TAP.
As fatias de HNA, Azul e Gateway na TAP dependem da estrutura de capital que a companhia terá quando for concluída a revisão do processo de privatização, tocada pelo governo português.
É que no fim de 2015, a oposição socialista derrubou o governo social-democrata - que havia privatizado a TAP - e decidiu revisar a privatização. Em 8 de fevereiro, foi assinado um memorando com o Gateway, por meio do qual os sócios privados passam a deter 45% da aérea, os funcionários 5% e o estado luso, 50%.
Essa indefinição sobre a composição acionária da TAP levou a Autoridade Nacional de Aviação de Portugal (Anac) a limitar a gestão da companhia. Por três meses, a agência determinou que aérea não poderá tomar decisões que representem "impacto significativo no patrimônio".
Neeleman disse, na entrevista em Nova York, que a revisão da composição acionária da TAP não altera os planos de investimento na companhia. Até porque os direitos econômicos não mudaram na revisão da privatização. O Estado português terá apenas 18,75% dos lucros da TAP. "Vamos esclarecer. Eles [Anac] achavam que faltam algumas informações e que vamos dar", disse. "Como tem investimento de fora e eles estão vendo a percentagem dos benefícios econômicos, têm que esclarecer quem está controlando. Quando separarmos as percentagens de Azul, de americanos e de europeus, não tem dúvida de que quem está controlando são europeus."
Esse aporte da Azul na TAP é parte dos € 338 milhões que o consórcio Gateway - dos empresários Humberto Pedrosa, de Portugal, e David Neeleman, também dono da aérea brasileira - comprometeu-se a injetar na privatização da aérea lusa.
Desses € 120 milhões que a Azul vai investir na TAP, uma fatia de 23,7% (cerca de € 28,4 milhões), será integralizada pelo grupo chinês HNA - dono do quarto maior grupo de aviação da China.
Quando foi privatizada a TAP, a Azul não estava entre os compradores privados. O capital era dividido assim: 61% para Gateway - com Neeleman, mas sem a Azul -, 34% para governo e 5% para funcionários da aérea.
"A Azul Linhas Aéreas Brasileiras confirma a transação financeira em títulos da TAP e esclarece que tal operação foi um requisito da negociação com o HNA Group ocorrida no final de 2015, quando o conglomerado chinês anunciou o investimento de US$ 450 milhões por 23,7% do valor econômico da aérea brasileira", confirmou por nota a Azul, referindo-se ao negócio por meio do qual o grupo da China comprou 23,7% da Azul por US$ 450 milhões, em novembro de 2015.
O dono e presidente do conselho da Azul, David Neeleman, disse anteontem, em Nova York - quando recebeu jornalistas para anunciar acordo de compartilhamento de voos entre TAP e a americana JetBlue -, que os chineses do HNA terão por meio da Azul de 10% a 13% da TAP.
As fatias de HNA, Azul e Gateway na TAP dependem da estrutura de capital que a companhia terá quando for concluída a revisão do processo de privatização, tocada pelo governo português.
É que no fim de 2015, a oposição socialista derrubou o governo social-democrata - que havia privatizado a TAP - e decidiu revisar a privatização. Em 8 de fevereiro, foi assinado um memorando com o Gateway, por meio do qual os sócios privados passam a deter 45% da aérea, os funcionários 5% e o estado luso, 50%.
Essa indefinição sobre a composição acionária da TAP levou a Autoridade Nacional de Aviação de Portugal (Anac) a limitar a gestão da companhia. Por três meses, a agência determinou que aérea não poderá tomar decisões que representem "impacto significativo no patrimônio".
Neeleman disse, na entrevista em Nova York, que a revisão da composição acionária da TAP não altera os planos de investimento na companhia. Até porque os direitos econômicos não mudaram na revisão da privatização. O Estado português terá apenas 18,75% dos lucros da TAP. "Vamos esclarecer. Eles [Anac] achavam que faltam algumas informações e que vamos dar", disse. "Como tem investimento de fora e eles estão vendo a percentagem dos benefícios econômicos, têm que esclarecer quem está controlando. Quando separarmos as percentagens de Azul, de americanos e de europeus, não tem dúvida de que quem está controlando são europeus."
Exército agrega novos atletas ao Programa de Alto Rendimento
O edital prevê a oferta de 21 vagas, nas modalidades de atletismo, boxe, judô, natação, orientação, pentatlo militar e vôlei
A menos de 200 dias para os Jogos Olímpicos Rio 2016, o Exército Brasileiro dá oportunidade para que novos desportistas brasileiros sejam incorporados ao Programa de Atletas de Alto Rendimento, vinculado ao Ministério da Defesa.
O edital prevê a oferta de 21 vagas, nas modalidades de atletismo, boxe, judô, natação, orientação, pentatlo militar e vôlei. A seleção inclui avaliação curricular, entrevista, inspeção de saúde e exame físico. O candidato que estiver apto à vaga integrará a Força Terrestre com a patente de sargento temporário.
O Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) é uma parceria dos ministérios da Defesa e do Esporte e tem o objetivo de fortalecer a equipe militar brasileira em eventos esportivos de alto nível. Os esportistas têm à disposição todos os benefícios da carreira militar, como salários, plano de saúde, férias e assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta, além de disporem de todas as instalações esportivas militares adequadas para treinamento.
Atualmente, 668 militares fazem parte do Programa Atletas de Alto Rendimento, sendo que 74 são militares de carreira e outros 594 temporários. Desse total, 251 são da Marinha, 230 do Exército e 187 da Força Aérea Brasileira.
Para participar do processo seletivo, o atleta deverá se inscrever no período de 1º a 11 de março. Mais informações estão disponíveis no portal ou pelo e-mail cde.brasil@gmail.com.
COLUNA ESPLANADA
Leandro Mazzini
Voz da caserna
O deputado Cabo Daciolo (PSOL-RJ) apresentou projeto de lei que exclui artigo do Código Penal Militar de punição a militares da reserva, com risco de prisão, por manifestações públicas. A proposta é comemorada na caserna e fora dela.
É que...
Hoje, se um ex-cabo ou general de pijama participar de protesto nas ruas, dar entrevistas ou postar algo na internet (um direito constitucional) corre risco de prisão.
O deputado Cabo Daciolo (PSOL-RJ) apresentou projeto de lei que exclui artigo do Código Penal Militar de punição a militares da reserva, com risco de prisão, por manifestações públicas. A proposta é comemorada na caserna e fora dela.
É que...
Hoje, se um ex-cabo ou general de pijama participar de protesto nas ruas, dar entrevistas ou postar algo na internet (um direito constitucional) corre risco de prisão.
PARANÁ SHOP
Polêmica dos agroglifos será tema de debate em evento de Ufologia em Curitiba
Enigmáticos círculos em plantações, registrados pela primeira vez no Paraná em 2015, serão foco do II Encontro de Ufologia Avançada do Paraná
Desenhos gigantes em plantações, com precisão geométrica, que aparecem da noite para o dia, ou, em alguns casos, durante o dia, de uma hora para outra, sem nenhuma testemunha de sua execução. Estes são os chamados agroglifos, que intrigam ufólogos, engenheiros agrônomos e outros pesquisadores brasileiros desde 2008, quando teve seu primeiro registro no país, em uma propriedade agrícola na cidade de Ipuaçu-SC. Desde então, o fenômeno se repete todos os anos na cidade, sempre entre o final de outubro e começo de novembro, e, no ano passado, surpreendeu a todos ao aparecer pela primeira vez também no interior do Paraná, na cidade de Prudentópolis, localizada a 200 km de Curitiba.
Apesar de ser um tema recente no Brasil, os desenhos em plantações não são novidade no exterior, onde seu primeiro registro data de 1976, no interior da Inglaterra, ficando conhecidos como círculos ingleses ou crop circles. Atualmente, a Inglaterra contabiliza uma média de 660 registros do fenômeno por ano, mas ele também é visto em outros países da Europa, nos EUA e, mais recentemente, na Argentina. No Brasil são 20 casos registrados desde 2008.
Diante deste contexto o tema “agroglifos” será destaque no II Encontro de Ufologia Avançada do Paraná, realizado de 18 a 20 de março, no Bourbon Curitiba Convention Hotel, em Curitiba. Dentro da programação do evento, que contará com 17 conferencistas abordando temas como abduções, segredos militares e contatos diretos com extraterrestres, entre outros, será apresentado o I Grande Debate sobre Agroglifos do Brasil.
“Os agroglifos são hoje o principal tópico de estudo dentro da ufologia brasileira, desde o caso do ET de Varginha. Não há absolutamente nada mais importante a ser pesquisado do que este fenômeno que se repete há sete anos em Santa Catarina e, em outubro do ano passado, foi registrado pela primeira vez no Paraná. Por isso acreditamos que este primeiro debate exclusivo sobre o tema será muito enriquecedor para a comunidade ufológica”, afirma Ademar Gevaerd, ufólogo com 40 anos de atuação, diretor da Revista UFO, a mais antiga publicação sobre ufologia do mundo, responsável pela promoção do evento.
Para enriquecer o debate, além dos pesquisadores brasileiros que vem estudando o tema, o evento contará com duas conferencistas estrangeiras, a argentina Mercedes Casas, referência em casos de agroglifos em seu país; e a inglesa Lucy Pringle, pioneira mundial na pesquisa do fenômeno.
Outro destaque será a apresentação de trechos do documentário inédito, produzido para o canal History Channel, “Círculos”, o primeiro a abordar os agroglifos no Brasil, que será exibido pela emissora ainda este ano.
O evento reafirma o papel da capital paranaense – cidade com o maior número de ocorrências registradas pela Força Aérea Brasileira de avistamento de objetos voadores não identificados – como referência de estudos na área de ufologia. Além de eventos de destaque, Curitiba é a atual sede do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), a maior instituição de pesquisas ufológicas do mundo, com um total de 3.300 associados de 60 países. Um dos feitos do CBPDV foi conseguir, em 2008, a liberação de arquivos secretos do governo brasileiro com registros de avistamento de objetos voadores não identificados por oficiais da aeronáutica.
A relação completa dos palestrantes e detalhes sobre os temas que irão abordar estão no site oficial do evento www.ufo.com.br/ufologiapr/.
BRAZILIAN VOICE (EUA)
Brasileiros no exterior são obrigados ao alistamento militar
Mesmo residindo no exterior, os cidadãos brasileiros devem ter em dia suas obrigações militares
O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) informou em seu site que todos os cidadãos brasileiros são obrigados ao Serviço Militar, nos termos da lei. As mulheres e os eclesiásticos, porém, estão dispensados do Serviço Militar em tempo de paz.
Os homens de nacionalidade brasileira residentes no exterior devem alistar-se no primeiro semestre do ano em que completam 18 anos de idade, junto à Repartição Consular do Brasil mais próxima. Todos os alistados no exterior ficam vinculados ao Exército brasileiro (não é possível alistar-se no exterior para a Marinha ou a Força Aérea). A autoridade consular pode alistar brasileiros de mais de 18 anos, até o limite de 45 anos de idade. Após o alistamento, o brasileiro recebe um Certificado de Alistamento Militar.
Os brasileiros residentes no exterior há mais de 3 meses, ou com mais de 28 anos de idade, fazem jus à dispensa do serviço militar. Desde que, no momento do alistamento, declarem não querer servir.
Critérios para a solicitação de dispensa:
1) Pedido de Dispensa por ocasião do alistamento:
Os cidadãos que estiverem residindo no exterior há mais de três meses podem pedir dispensa, no ato do alistamento, apresentando: a) Passaporte ou documento de identidade ou certidão de nascimento ou casamento. Brasileiros naturalizados, ou por opção, devem apresentar Certificado de Naturalização ou Certificado de Assinatura do Termo de Opção; b) comprovante de residência ou documento comprobatório de comparecimento a curso ou atividade remunerada, por prazo superior a três meses. Na ausência destes, se aceita declaração consular de residência; c) duas fotografias 3×4, de frente e sem retoques, com fundo branco e d) requerimento de Documento Militar, preenchido e assinado, solicitando CDI, ao qual devem ser anexada cópia do CAM, comprovante de residência e foto 3×4.
2) Pedido de dispensa por brasileiros previamente alistados:
Os cidadãos alistados, no Brasil ou no exterior, que tenham declarado, no ato do alistamento, não querer servir, e que residam no exterior há mais de três meses, podem solicitar dispensa do serviço militar, mediante apresentação dos seguintes documentos: a) CAM ou formulário “Informações Cadastrais”, impresso por meio do Sermilmob, acompanhado de documento de identidade; b) comprovante de residência ou documento comprobatório de comparecimento a curso ou atividade remunerada, por prazo superior a três meses. Na ausência destes, se aceita registro de adiamento de incorporação em anos recentes, ou declaração consular de residência; c) uma fotografia 3×4, de frente e sem retoques, com fundo branco e d) requerimento de Documento Militar, preenchido e assinado, solicitando CDI, ao qual devem ser anexada cópia do CAM, comprovante de residência e foto 3×4.
3) Pedido de dispensa por brasileiros alistados no Brasil, que não se apresentaram ao processo de seleção (Refratário):
Os cidadãos com situação militar “Refratária”, que residam no exterior há mais de 3 meses, e que tenham declarado, no ato do alistamento, não querer servir, podem solicitar dispensa do serviço militar, mediante apresentação dos documentos relacionados nas letras “a”, “b”, “c” e “d” do item 2. Os cidadãos participando de processo de seleção no Brasil não podem realizar adiamento de incorporação no exterior. No entanto, o Consulado pode registrar o comparecimento do cidadão no campo “Anotações” do Sermilmob.
4) Residentes no exteior há menos de 3 meses que não querem prestar o Serviço Militar:
Os cidadãos que residam no exterior há menos de três meses e não querem prestar o serviço militar, não fazem jus à dispensa por tempo de residência. Caso permaneçam no exterior por período superior a três meses, poderão retornar ao Consulado para solicitar a dispensa, uma vez preenchido esse requisito.
5) Residentes nio exteior que querem prestar o Serviço Militar:
A) Alistados no exterior:
Os cidadãos alistados no exterior, que tenham declarado querer servir, não fazem jus à dispensa do serviço militar por tempo de residência. Devem apresentar-se anualmente para solicitar adiamento da incorporação. Caso venham a residir no Brasil antes de completarem 28 anos de idade, devem apresentar-se a uma Junta de Serviço Militar.
B) Alistados no Brasil:
Os cidadãos alistados no Brasil, que tenham declarado querer servir, inclusive aqueles com situação militar “Refratários”, tampouco fazem jus à dispensa por tempo de residência.
6) Cidadãos incapazes:
Os cidadãos incapazes podem solicitar o Certificado de Isenção logo após seu alistamento militar. Devem encaminhar Requerimento de Documento Militar, foto 3×4, cópia do CAM e cópia dos documentos que comprovem sua incapacidade (laudos e exames médicos, Certidão de Tutela, quando for o caso).
Mais informações podem ser obtidas no site do Consulado Geral do Brasil em Nova York: http://novayork.itamaraty.gov.br/pt-br/servico_militar.xml
METRÓPOLES (DF)
Aviões quase se chocam após decolagem em Brasília
A aeronave responsável pela confusão não teria respeitado as instruções do controlador. A Anac diz que o jatinho era operado pela Polícia Federal
Letícia Carvalho
O Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília, quase foi palco de um grave acidente na manhã desta terça-feira (23/2). A perspicácia de um controlador de voo impediu que dois aviões colidissem no ar por volta das 7h30. A Força Aérea Brasileira informou que, desde o ano passado, o aeroporto da capital opera com decolagens simultâneas, tendo em vista que as pistas são paralelas.
Em nota, o órgão esclareceu que duas decolagens simultâneas foram autorizadas: a da aeronave de matrícula PR-BSI, com destino a Guarulhos, que levantaria voo na pista da direita, e a do avião FAB 2582, que iniciaria a viagem na pista da esquerda.
As instruções repassadas ao piloto da aeronave que se dirigia para Guarulhos previam uma curva imediata à direita após a decolagem. Entretanto, de acordo com o órgão, o piloto não respeitou a recomendação e acabou se deslocando à esquerda e interferiu na decolagem do avião da FAB. A Aeronáutica garantiu que o controlador de tráfego aéreo tomou as providências para evitar o choque “imediatamente”.
Segundo a Aeronáutica, um processo de investigação será aberto. Áudios com relatos dos profissionais envolvidos e informações de radar também serão analisados. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), um jatinho executivo operado pela Polícia Federal seria o responsável pelo incidente.
Ao Metrópoles, a Polícia Federal disse que está apurando o caso.
THE FINANCIAL EXPRESS
Brazil looks to sell its basic trainers to IAF
Brazil”s Embraer company will be showcasing its basic trainer A-29 “Super Tucano” at the forthcoming DefExpo in Goa for the first time.
Huma Siddiqui, New Delhi
Brazil”s Embraer company will be showcasing its basic trainer A-29 “Super Tucano” at the forthcoming DefExpo in Goa for the first time.
Keeping in mind that the Super Tucano”s role will not be limited to training alone, the company has equipped the A-29 (the Super Tucano version for the Brazilian Air Force) with systems designed not only to comply with basic requirements, but also to keep pace with the continual changes taking place in the aircraft”s potential operating theatres.
Talking to FE, Brazilian ambassador to India Tovar da Silva Nunes said, “Embraer is already present in India and we will be getting the A 29 Super Tucano for the DefExpo next month.”
Embraer has been present in India both in the defence and civil sector, the envoy pointed out. According to an officer in the Indian Air Force (IAF), “It will be interesting if the Super Tucan light attack trainer is considered for atleast evaluating. While the plane is not very expensive it can be used by the armed forces carrying out counter insurgency operations.”
The A-29 of the Embraer is a powerful turboprop aircraft capable of carrying out a wide range of light air support (LAS) missions, even operating from unimproved runways. With more than 130 weapons configurations certified, it is equipped with advanced electronic, electro-optic, infrared and laser system technologies, as well as secure radio systems with data links and unrivalled munitions capacity.
“The Super Tucano is the only combat proven and fully operational light attack/advanced training aircraft in the global market. This makes it highly reliable and allows for an excellent cost-benefit ratio for a wide range of military missions, even operating from unpaved runways and in hostile environments,” said Nunes.
With more than 140 certified load configurations, it is equipped with advanced electronic, electro-optic, infrared and laser system technologies, as well as secure radio systems with data links and unrivalled munitions capacity.
The Super Tucano is proving to be an innovative and cost-effective solution for demanding military organizations around the world. It is ideal for the missions and operational environment faced by a host of nations. The A-29 Super Tucano is currently used by twelve air forces in three continents. It was also selected by the US Air Force for its LAS programme.
Leia também:
