NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 23/02/2016 / Novas tecnologias, como wi-fi a bordo, desafiam segurança em aviões
Novas tecnologias, como wi-fi a bordo, desafiam segurança em aviões ...
Você se sentiria confortável voando em um avião de passageiros sem piloto?
Esta é uma questão à qual a maioria das pessoas provavelmente responderia com um sonoro "não". No entanto, muitos especialistas dizem que esta perspectiva pode se tornar realidade algum dia. Especialmente, considerando-se o avanço no uso das tecnologias de pilotagem de veículos não tripulados, os drones.
Esta é uma questão à qual a maioria das pessoas provavelmente responderia com um sonoro "não". No entanto, muitos especialistas dizem que esta perspectiva pode se tornar realidade algum dia. Especialmente, considerando-se o avanço no uso das tecnologias de pilotagem de veículos não tripulados, os drones.
Mas, à medida que a conectividade nos aviões se torna mais sofisticada, a proliferação de dados traz seus próprios desafios. Na indústria de aviação há quem diga que a ideia de que os computadores de bordo de um avião possam ser "hackeados" não é absurda.
AUTOMAÇÃO
No ano que vem, quando o terminal 4 do aeroporto de Cingapura abrir, a Ásia terá o primeiro serviço de despacho e check-in totalmente automatizado, com o uso de reconhecimento facial eletrônico. Será possível fazer coisas que já fazemos hoje, como o check-in via celular, mas também o despacho de bagagem e a passagem pelo controle de fronteira sem que tenhamos que falar com uma pessoa.
Em nome do corte de custos, o primeiro contato cara a cara será na entrada do avião. Mas isso não é tudo. Dentro do avião, cada vez mais seremos convidados a continuar usando celular e outros equipamentos móveis.
Diz-se que esses aparelhos podem interferir na navegação dos aviões, mas a verdade parece ser outra: "Segurança é a preocupação número um... Os órgãos reguladores sabem que é seguro operar esses aparelhos em todos os estágios do voo, mas eles gostam de fazer as coisas cuidadosamente", diz à BBC o presidente de comunicação global da Panasonic Avionics, David Bruner, durante o Singapore Airshow, no aeroporto de Chengi.
Novos aviões, como o Airbus A350 XW, terão "conectividade total", algo que a fabricante vem alardeando aos quatro ventos como forma de vender o gigante a jato. A empresa de engenharia aeroespacial Honeywell já trabalha na próxima geração de wi-fi de bordo. A ideia é que a velocidade de conexão a 30 mil pés seja semelhante a que temos em casa ou em cafés.
"Será uma experiência completamente diferente", diz Brian Davis, vice-presidente da Honeywell para a Ásia, a respeito da possibilidade de passageiros jamais deixarem de estar conectados durante o voo.
RISCOS
No entanto, desde que o voo 370 da Malaysia Airlines sumiu do mapa há quase dois anos, teorias conspiratórias vem circulando sobre a possibilidade de o Boeing 777 ter sido sequestrado remotamente por hackers.
O primeiro ministro da Malásia, Mahathir Mohamed, chegou a mencionar tal possibilidade em um texto que publicou. O pesquisador de segurança aérea Chris Roberts injetou gasolina no incêndio ao afirmar que teria conseguido entrar no sistema de computadores de um avião a partir de seu assento, o que imediatamente engatilhou uma investigação do FBI.
Representantes da indústria desmentem esta possibilidade.
"A imaginação de algumas pessoas é fértil", diz David Bruner, da Panasonic Avionics. "Não cremos que isso seja possível atualmente. Mas, ao ficarmos mais sofisticados, teremos que ter mais cuidados também para garantir que isso nunca aconteça".
COMPLEXO
Então a sofisticação traz maiores riscos no futuro?
Um sinal do quão aviões ficaram mais complexos é o número de componentes. Um antigo Boeing 737 tinha cerca de 40 mil peças. Um moderno Aibus A380 tem 4 milhões. "Trabalhamos há anos em um super firewall que separa os controles de voo de todo o resto (dos equipamentos no avião), para garantirmos que ninguém será capaz de acessá-lo do solo", diz Bruner.
Consideradas as transformações tecnológicas por que passa a aviação, tudo indica que esta indústria depende de que seus avanços estejam sempre à frente dos que tentam burlar digitalmente esquemas de segurança. A credibilidade do setor depende cada vez mais de seu pioneirismo.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Governo acelera análise de uso de drones contra mosquito Aedes aegypti
De Brasília
Diante do surto de zika no país, o governo federal vai acelerar a análise para utilização de drones no combate ao mosquito Aedes aegypti.
Além da zika, o inseto pode transmitir as dengue e chikungunya. O vírus da zika tem sido associado aos casos de microcefalia —má-formação da cabeça dos bebês.
Se hoje um município pode aguardar cerca de dois meses para ter a autorização de uso da aeronave, pilotada de forma remota, a partir desta segunda-feira (22) o prazo máximo está fixado em 20 dias.
Esse pedido, agora simplificado, pode ser feito por órgãos públicos à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).
De acordo com a Secretaria de Aviação Civil, apenas quatro municípios no país têm autorização para utilizar esse recurso, como forma de mapear focos do mosquito em locais de difícil acesso ou fechados, por exemplo: Chapecó (SC), Santo Antônio da Platina (PR), São José dos Campos (SP) e São Paulo (SP). A expectativa, a partir da medida, é aumentar o número de pedidos para uso de drones.
Na capital paulista, segundo a secretaria, o emprego da aeronave começará neste semestre, a partir de três voos por semana, quatro horas por dia.
Novas tecnologias, como wi-fi a bordo, desafiam segurança em aviões
Você se sentiria confortável voando em um avião de passageiros sem piloto? Esta é uma questão à qual a maioria das pessoas provavelmente responderia com um sonoro "não". No entanto, muitos especialistas dizem que esta perspectiva pode se tornar realidade algum dia. Especialmente, considerando-se o avanço no uso das tecnologias de pilotagem de veículos não tripulados, os drones.
Mas, à medida que a conectividade nos aviões se torna mais sofisticada, a proliferação de dados traz seus próprios desafios. Na indústria de aviação há quem diga que a ideia de que os computadores de bordo de um avião possam ser "hackeados" não é absurda.
AUTOMAÇÃO
No ano que vem, quando o terminal 4 do aeroporto de Cingapura abrir, a Ásia terá o primeiro serviço de despacho e check-in totalmente automatizado, com o uso de reconhecimento facial eletrônico. Será possível fazer coisas que já fazemos hoje, como o check-in via celular, mas também o despacho de bagagem e a passagem pelo controle de fronteira sem que tenhamos que falar com uma pessoa.
Em nome do corte de custos, o primeiro contato cara a cara será na entrada do avião. Mas isso não é tudo. Dentro do avião, cada vez mais seremos convidados a continuar usando celular e outros equipamentos móveis.
Diz-se que esses aparelhos podem interferir na navegação dos aviões, mas a verdade parece ser outra: "Segurança é a preocupação número um... Os órgãos reguladores sabem que é seguro operar esses aparelhos em todos os estágios do voo, mas eles gostam de fazer as coisas cuidadosamente", diz à BBC o presidente de comunicação global da Panasonic Avionics, David Bruner, durante o Singapore Airshow, no aeroporto de Chengi.
Novos aviões, como o Airbus A350 XW, terão "conectividade total", algo que a fabricante vem alardeando aos quatro ventos como forma de vender o gigante a jato. A empresa de engenharia aeroespacial Honeywell já trabalha na próxima geração de wi-fi de bordo. A ideia é que a velocidade de conexão a 30 mil pés seja semelhante a que temos em casa ou em cafés.
"Será uma experiência completamente diferente", diz Brian Davis, vice-presidente da Honeywell para a Ásia, a respeito da possibilidade de passageiros jamais deixarem de estar conectados durante o voo.
RISCOS
No entanto, desde que o voo 370 da Malaysia Airlines sumiu do mapa há quase dois anos, teorias conspiratórias vem circulando sobre a possibilidade de o Boeing 777 ter sido sequestrado remotamente por hackers.
O primeiro ministro da Malásia, Mahathir Mohamed, chegou a mencionar tal possibilidade em um texto que publicou. O pesquisador de segurança aérea Chris Roberts injetou gasolina no incêndio ao afirmar que teria conseguido entrar no sistema de computadores de um avião a partir de seu assento, o que imediatamente engatilhou uma investigação do FBI.
Representantes da indústria desmentem esta possibilidade.
"A imaginação de algumas pessoas é fértil", diz David Bruner, da Panasonic Avionics. "Não cremos que isso seja possível atualmente. Mas, ao ficarmos mais sofisticados, teremos que ter mais cuidados também para garantir que isso nunca aconteça".
COMPLEXO
Então a sofisticação traz maiores riscos no futuro?
Um sinal do quão aviões ficaram mais complexos é o número de componentes. Um antigo Boeing 737 tinha cerca de 40 mil peças. Um moderno Aibus A380 tem 4 milhões. "Trabalhamos há anos em um super firewall que separa os controles de voo de todo o resto (dos equipamentos no avião), para garantirmos que ninguém será capaz de acessá-lo do solo", diz Bruner.
Consideradas as transformações tecnológicas por que passa a aviação, tudo indica que esta indústria depende de que seus avanços estejam sempre à frente dos que tentam burlar digitalmente esquemas de segurança. A credibilidade do setor depende cada vez mais de seu pioneirismo.
Ação da ONU no Congo levou a recuo de rebeldes, diz general brasileiro
Isabel Fleck
Quando chegou à República Democrática do Congo, em junho de 2013, para assumir a maior força de paz da ONU, o general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz deparou com a ameaça do grupo rebelde M23, que havia tomado a cidade de Goma, na fronteira com Ruanda, e tentava criar um governo paralelo.
Cinco meses depois, as tropas da ONU ajudaram o Exército congolês a derrotar o M23. O impacto foi visto não apenas em Goma, que retomou sua rotina, mas entre os cerca de 50 outros grupos rebeldes que atuam no país.
Segundo o brasileiro, que deixou o posto no fim de dezembro, mais de 5.000 combatentes de outros grupos se renderam voluntariamente após a queda do M23.
"A derrota do M23, que era o grupo armado mais forte, acarretou um grande número de rendições", conta o general brasileiro, sobre o fenômeno que considera um dos principais legados de seu período à frente da Monusco (missão para estabilização do país).
Outro foi o sensível recuo do grupo rebelde Forças Democráticas Aliadas (ADF), que teve reduzida sua área de influência. O movimento teria permitido que cerca de 100 mil civis retornassem às suas casas nos arredores de Beni, na fronteira com Uganda.
"Mas as ADF continuam numa guerra assimétrica contra as Forças Armadas do Congo e as tropas da ONU e, paralelamente, com ações terroristas contra a população civil, sequestrando muita gente e matando de maneira bárbara", disse Cruz, 63, à Folha.
Ajudar as forças congolesas a conter a ação das ADF será um dos maiores desafios de seu sucessor, o sul-africano Derick Mbuyiselo Mgwebi, avalia o general.
A milícia, que teria entre 500 e 1.000 integrantes, pela estimativa da ONU, matou cerca de 500 pessoas no último ano, segundo o ex-comandante, que voltou para o Brasil, onde é general da reserva.
"Eles também cometem atos de terrorismo, matam mulheres e crianças, só que não com carro-bomba, e sim com facão e machado", diz.
ELEIÇÕES
A proximidade das eleições na República Democrática do Congo, previstas para novembro deste ano, pode trazer ainda mais instabilidade para o país, afirma Cruz, que também foi comandante das tropas da ONU no Haiti.
Em janeiro, uma tentativa do atual presidente Joseph Kabila –que assumiu em 2001 após o assassinato do pai, o então presidente Laurent-Désiré Kabila– de adiar as eleições e estender o seu mandato gerou protestos violentos, nos quais morreram dezenas de pessoas.
Segundo o general, a ONU não tem condições de garantir a paz nas eleições. A Monusco possui cerca de 19 mil militares de 48 países –não há brasileiros em combate.
"Num país do tamanho do Congo, é uma grande ilusão achar que a ONU pode garantir a segurança da eleição", disse, ressaltando que esta responsabilidade está nas mãos do Exército e da polícia.
"O Congo tem 80 milhões de habitantes. Só a província de Katanga tem a área da Espanha, e a ONU tem lá um batalhão de só 450 homens."
Cinco meses depois, as tropas da ONU ajudaram o Exército congolês a derrotar o M23. O impacto foi visto não apenas em Goma, que retomou sua rotina, mas entre os cerca de 50 outros grupos rebeldes que atuam no país.
Segundo o brasileiro, que deixou o posto no fim de dezembro, mais de 5.000 combatentes de outros grupos se renderam voluntariamente após a queda do M23.
"A derrota do M23, que era o grupo armado mais forte, acarretou um grande número de rendições", conta o general brasileiro, sobre o fenômeno que considera um dos principais legados de seu período à frente da Monusco (missão para estabilização do país).
Outro foi o sensível recuo do grupo rebelde Forças Democráticas Aliadas (ADF), que teve reduzida sua área de influência. O movimento teria permitido que cerca de 100 mil civis retornassem às suas casas nos arredores de Beni, na fronteira com Uganda.
"Mas as ADF continuam numa guerra assimétrica contra as Forças Armadas do Congo e as tropas da ONU e, paralelamente, com ações terroristas contra a população civil, sequestrando muita gente e matando de maneira bárbara", disse Cruz, 63, à Folha.
Ajudar as forças congolesas a conter a ação das ADF será um dos maiores desafios de seu sucessor, o sul-africano Derick Mbuyiselo Mgwebi, avalia o general.
A milícia, que teria entre 500 e 1.000 integrantes, pela estimativa da ONU, matou cerca de 500 pessoas no último ano, segundo o ex-comandante, que voltou para o Brasil, onde é general da reserva.
"Eles também cometem atos de terrorismo, matam mulheres e crianças, só que não com carro-bomba, e sim com facão e machado", diz.
ELEIÇÕES
A proximidade das eleições na República Democrática do Congo, previstas para novembro deste ano, pode trazer ainda mais instabilidade para o país, afirma Cruz, que também foi comandante das tropas da ONU no Haiti.
Em janeiro, uma tentativa do atual presidente Joseph Kabila –que assumiu em 2001 após o assassinato do pai, o então presidente Laurent-Désiré Kabila– de adiar as eleições e estender o seu mandato gerou protestos violentos, nos quais morreram dezenas de pessoas.
Segundo o general, a ONU não tem condições de garantir a paz nas eleições. A Monusco possui cerca de 19 mil militares de 48 países –não há brasileiros em combate.
"Num país do tamanho do Congo, é uma grande ilusão achar que a ONU pode garantir a segurança da eleição", disse, ressaltando que esta responsabilidade está nas mãos do Exército e da polícia.
"O Congo tem 80 milhões de habitantes. Só a província de Katanga tem a área da Espanha, e a ONU tem lá um batalhão de só 450 homens."
Plenário pode votar projeto que regulamenta teto do serviço público
Também poderá ser votada proposta que tipifica o crime de terrorismo, cuja pena pode chegar a 30 anos de reclusão.
Carol Siqueira
A pauta do Plenário continua trancada, desta vez por projetos de lei com urgência vencida. O primeiro deles fala da regulamentação do teto constitucional dos servidores – o que entra na conta e o que pode ser recebido além dos R$ 33,7 mil fixados como salário máximo do governo. Caso do auxílio-moradia, diárias, entre outros.
Como envolve corte em salários e benefícios, as negociações continuam e o texto final só deve ser finalizado durante a votação em Plenário. Um novo relator foi escolhido, o deputado Ricardo Barros, do PP do Paraná. Ricardo Barros diz que trabalha em cima de três textos, cada um bem diferente do outro:
"O projeto de lei do governo tem uma previsão de 800 milhões [de reais] anos de economia na sua total aplicação. A nossa Comissão de Trabalho aqui alterou o projeto e está gastando um bilhão e meio a mais do que gastava antes. Tem um projeto da Comissão de Finanças, ele economizaria alguns bilhões, com cortes bastante profundos e proibição de acumulação de função pública. Então, nós vamos tentar um entendimento para que seja o melhor para os brasileiros."
De olho nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, os deputados também precisam votar o projeto que inclui na legislação brasileira a tipificação do crime de terrorismo, com penas de até 30 anos. Falta apenas uma votação para que o projeto vire lei. O Plenário tem de decidir entre o projeto aprovado na Câmara e o aprovado no Senado. A diferença é que a versão dos deputados deixa claro que movimentos sociais e manifestações políticas não serão enquadradas na lei antiterrorismo, mas este ponto foi retirado do texto pelos senadores.
Relator da proposta, o deputado Arthur Oliveira Maia, do Solidariedade da Bahia, afirma que o Plenário deve chancelar a versão da Câmara, com a ressalva aos movimentos sociais. Segundo ele, o texto do Senado foi criticado até pela Organização das Nações Unidas:
"O que não dá é pra gente querer aproveitar a oportunidade de criação de uma lei que é importante para o país, que dá instrumentos à polícia brasileira a inclusive agir preventivamente contra o terrorismo, não queiramos misturar as coisas, porque, definitivamente, um eventual excesso que pode acontecer em uma manifestação de movimento social, que deve ser coibido, não pode ser equiparado ao terrorismo."
O Plenário também pode discutir a proposta de emenda à Constituição que aumenta o percentual mínimo de investimento obrigatório do governo federal em saúde. Outras propostas podem ser incluídas em pauta por acordo de líderes.
DF longe da meta contra Aedes
Desde 1996, data em que ocorreu o primeiro surto de dengue no Distrito Federal, milhares de pessoas são infectadas todos os anos pelas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (leia Cronologia). Apesar disso, a capital aparece na contramão do combate — 43,8% dos domicílios não receberam visitas de autoridades sanitárias nos últimos três meses, segundo o Ministério da Saúde. O índice está abaixo da recomendação da autarquia federal, de vistoriar 100% das casas até o fim do mês. A seis dias do término do prazo, 406.804 imóveis de 930.622 não passaram pela inspeção.
O DF está na 19ª posição no ranking das unidades da Federação com menos visitas realizadas. O economista Antônio Carlos Alves da Costa, 62 anos, morador da Rua 33 Sul, em Águas Claras, sabe do problema. A fundação de uma obra inacabada acumula água. “Desde junho do ano passado, a situação é a mesma. A gente convive com o medo de pegar uma das doenças (transmitidas pelo mosquito). Os vizinhos estão com os apartamentos fechados, de maneira desconfortável”, reclama.
Brazlândia, São Sebastião, Ceilândia e Planaltina reúnem 55% dos registros da capital federal, com 1.049 casos confirmados de dengue. A primeira é a região administrativa com o maior número de notificações neste ano, responsável por 28% do total de 2.161 infecções do DF. São 488 doentes até 13 de fevereiro. Há uma semana, a cidade foi escolhida para concentrar os esforços de combate ao Aedes no Dia Nacional de Mobilização Zika Zero. Houve apoio das Forças Armadas.
O único dado favorável apresentado pelo levantamento do Ministério da Saúde é o de domicílios fechados ou onde houve a recusa do morador em receber o agente de Vigilância Epidemiológica. O índice na capital federal recuou de 18,4%, no mês passado, para 6,4% em fevereiro. No total, 59.643 casas não tiveram a inspeção realizada. “O trabalho de conscientização, de comunicação, é essencial para conseguirmos controlar a incidência do vetor. Enfrentamos o problema de esse serviço não ser sistêmico e continuado, o que piora a epidemia”, ressalta o especialista em controle de doenças Pedro Luiz Tauil, da Universidade de Brasília (UnB).
A Secretaria de Saúde argumenta que “não está medindo esforços para o controle do mosquito” no Distrito Federal. As ações retiraram cerca de 30 mil toneladas de lixo e entulho das ruas. Segundo a pasta, o Corpo de Bombeiros busca alternativas para aumentar o número de domicílios monitorados para atingir a meta do governo federal. A Cruz Vermelha apoiará o trabalho. Voluntários serão treinados pelo Executivo local a fim de ajudar no combate, mas ainda não há data para isso acontecer. “Todas as medidas estão sendo tomadas para que o vetor tenha a incidência reduzida”, ressalta o órgão, em nota.
Risco maior
Hoje, circulam no DF quatro sorotipos da dengue. Isso significa que as pessoas estão suscetíveis a até quatro infecções, pois o sistema imunobiológico se defende de um tipo a cada contágio. Aqui, as variações 1, 2 e 4 são as que se destacam. No Brasil, as variantes 1, 3 e 4 são mais comuns. O especialista em doenças infectocontagiosas Eduardo Espíndola alerta que o cenário pode aumentar o número de casos. “O que a gente percebe é que, ano após ano, os governos não põem em prática políticas públicas continuadas para extinguir o mosquito. Os investimentos são pífios”, critica.
Hoje, circulam no DF quatro sorotipos da dengue. Isso significa que as pessoas estão suscetíveis a até quatro infecções, pois o sistema imunobiológico se defende de um tipo a cada contágio. Aqui, as variações 1, 2 e 4 são as que se destacam. No Brasil, as variantes 1, 3 e 4 são mais comuns. O especialista em doenças infectocontagiosas Eduardo Espíndola alerta que o cenário pode aumentar o número de casos. “O que a gente percebe é que, ano após ano, os governos não põem em prática políticas públicas continuadas para extinguir o mosquito. Os investimentos são pífios”, critica.
O Ministério da Saúde considera natural a variação do vírus. Segundo a pasta, quando um sorotipo circula por muito tempo, aos poucos, a quantidade de pessoas suscetíveis diminui, dando espaço para outra modalidade. Mas destaca que a presença do tipo 3 é inesperada. “Há quase 10 anos esse sorotipo não circula de forma predominante e sustentada”, alerta o Ministério da Saúde.
"O trabalho de conscientização, de comunicação, é essencial para conseguirmos controlar a incidência do vetor”
Pedro Luiz Tauil,especialista em controle de doenças da UnB
Cronologia
"O trabalho de conscientização, de comunicação, é essencial para conseguirmos controlar a incidência do vetor”
Pedro Luiz Tauil,especialista em controle de doenças da UnB
Cronologia
Em uma década, o número de infecções de dengue no Distrito Federal teve alta de 3.143%
Ano Casos confirmados
2005 -325
2006 -359
2007 - 646
2008 -564
2009 - 431
2010 -12.404
2011 -1.499
2012 -784
2013 -15.556
2014 -13.453
2015 -10.338
2016* 2.161
* Até 13 de fevereiro
2005 -325
2006 -359
2007 - 646
2008 -564
2009 - 431
2010 -12.404
2011 -1.499
2012 -784
2013 -15.556
2014 -13.453
2015 -10.338
2016* 2.161
* Até 13 de fevereiro
Fonte: Secretaria de Saúde
Comissão de Direitos Humanos quer normatização para equipamentos policiais
Anderson Vieira
A Comissão de Direitos Humanos vai pedir à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que elabore uma regulamentação específica para viaturas das polícias de todo o Brasil. Além disso, a CDH receberá das entidades policiais sugestões de propostas legislativas que ajudem a melhorar as condições de trabalho das forças de segurança pública do país.
Em audiência nesta segunda-feira (22), os parlamentares ouviram uma série de queixas dos profissionais, que estão insatisfeitos com as condições de trabalho e com a precariedade das armas e equipamentos por eles utilizados. Segundo os agentes, coletes à prova de balas vencidos, viaturas inadequadas e sem manutenção e armamento ultrapassado tornam desigual a luta contra os criminosos.
— Vivemos num país violento, com crescente escalada de confrontos, e com policiais expostos. Existe uma discrepância evidente em termos de qualidade, se compararmos as polícias brasileiras com as de outros países — afirmou o chefe de Gabinete do Departamento de Polícia Rodoviária Federal, Eduardo Aggio de Sá.
Qualidade inferior
Os convidados foram unânimes na defesa de mais flexibilização na compra de equipamentos e armas. Atualmente, as polícias civis e militares, por exemplo, não podem usar o calibre 9mm, restrito à Polícia Federal e às Forças Armadas. Além disso, as instituições são obrigadas a comprar armas nacionais, que nem sempre têm a mesma qualidade das importadas.
— A Polícia, para comprar uma arma, tem que ter autorização do Exército, e a arma tem que ser nacional. O resultado é que pagamos mais caro nas armas e munições brasileiras de má qualidade e não podemos importar um equipamento de nível superior — reclamou o coronel Elias Miler da Silva, diretor de Assuntos Legislativos da Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme).
O coronel lembrou que 500 policiais são mortos por ano no Brasil, algo que não acontece em lugar nenhum do mundo, e o fato não chama atenção da mídia. Ainda, segundo ele, recentemente a Polícia Militar de São Paulo comprou milhares de fuzis Taurus que estão parados porque "não prestam". Também adquiriu pistolas que disparam sozinhas, ferindo policiais.
— O Brasil precisa abrir suas portas. Precisa flexibilizar. A importação tem que ser ampliada. Os tempos são outros — alertou.
Evolução
Evolução
Na condução do debate, o senador José Medeiros (PPS-MT) lamentou o fato de a segurança pública não ser prioridade para os governos no Brasil. Ele disse ainda que o debate na CDH não foi para criticar as fabricantes de armas nacionais, mas para deixar claro que as empresas precisam evoluir.
— Defendo a indústria nacional, mas, quando se trata de segurança, pode ser necessário outra saída. Não são as compras do governo federal que sustentam a indústria nacional, até porque ela exporta para o mundo inteiro — afirmou.
"Queremos 2% do PIB obrigatoriamente para Forças Armadas", diz Aldo
O ministro da Defesa diz que o Brasil é, entre os BRICS e as nações da América Latina, o país que menos investe na área
Tânia Monteiro - O Estado De S.paulo
BRASÍLIA - Apesar da crise econômica, em meio a anúncio de corte de gastos e promessas de mais restrições orçamentárias, o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, diz, em entrevista ao Estado, que as Forças Armadas precisam ter verba carimbada do orçamento, a exemplo do que acontece com saúde e educação. Ele quer 2% do PIB, para que os projetos estratégicos de defesa do País não fiquem sujeitos à disponibilidade de verbas. Hoje esse porcentual é de 1,4% do PIB.
A falta de verba nas Forças Armadas está sendo considerada crítica pelos militares.
Em momentos de ajustes, todas as áreas do governo são atingidas pelos cortes e programas e projetos têm ritmo reduzido e os prazos aumentam. Projetos essenciais têm de ser preservados para não ameaçar nem a construção dos submarinos, a compra dos caças, o reequipamento do Exército e nem o sistema de vigilância de fronteira e cibernético. Outro desafio é de encontrar uma forma de financiamento da atividade de defesa que escape da sazonalidade de financiamento, como tem a educação e a saúde.
Qual seria a solução?
Queremos uma porcentagem do PIB da ordem de 2% destinada obrigatoriamente para a Forças Armadas, como acontece em países que consideram a agenda de defesa uma coisa importante e séria. Somos o país dos BRICS com menor porcentual do PIB para a defesa (a média dos países é de 2,31% do PIB e o Brasil 1,4%). Somos também o país com menor porcentual do PIB para defesa da América do Sul (a média é de 1,71%). Precisamos valorizar mais a nossa agenda de defesa. Essa valorização tem de ser convertida em recursos. Toda a nossa riqueza de petróleo está em áreas jurisdicionais, vulneráveis, expostas a riscos, e o comércio do Brasil é quase que totalmente feito pelo mar. Precisamos renovar nossa esquadra, precisamos de uma segunda esquadra e de fortalecer nossa presença na Amazônia.
As Forças Armadas são uma espécie de faz tudo. Isso não diminui o papel delas?
A atividade principal é a defesa do País mas, subsidiariamente elas ajudam em vários segmentos, seja no combate ao zika ou à seca. Em tom de brincadeira, se diz que as Forças Armadas hoje são uma espécie de Posto Ipiranga, onde tem de tudo e se faz de tudo, ou o canivete suíço da Pátria. Mas não pode perder nem a perspectiva nem o fato porque são homens e mulheres treinados para a defender o País e adestrados para a guerra. Nós não podemos nos desviar desta missão. As outras são subsidiárias.
A vitória de Leonardo Picciani como líder da bancada do PMDB na Câmara alivia o Planalto?
Fortalece as condições para o governo consolidar a sua maioria no Congresso e garantir a governabilidade. A vitória de um candidato que tem compromisso com a governabilidade, em um partido fundamental para a governabilidade, é uma boa notícia para o governo e para o País.
Mesmo com a quantidade de votos contrários, que mostraram a força de Eduardo Cunha?
A quantidade de votos contrários aponta que temos no Congresso uma oposição muito forte, capaz de opor resistência ao governo, mas que é minoria. O que importa é que o governo mostrou sua capacidade de construir a maioria. E o PMDB sempre foi dividido. Portanto, independentemente do governo, o PMDB sempre teve uma parte governista e uma independente.
E dá para aprovar a CPMF?
O governo está construindo maioria política no Congresso. Mobilizando e sensibilizando governadores e prefeitos e oferecendo alternativa de CPMF que seja transitória, com começo meio e fim, partilhada com os entes federativos, com destinação bem definida, sem possibilidade de desvio, é possível aprovar.
Cunha e a oposição ainda buscam o impeachment.
Esperamos que a disputa das eleições de 2014 seja definitivamente encerrada, que o campeonato seja de fato concluído e se aposente de vez o tapetão. Aquela eleição terminou. Eles que se preparem para a próxima, em 2018.
A ação que está no TSE contra a presidente pode reacender a discussão do impeachment?
Ela não tem consistência, não tem base para prosperar. É ação política do partido de oposição.
Governo facilita uso de drones no combate ao Aedes aegypti
Secretaria de Aviação Civil reduziu nesta segunda-feira o prazo para análise de pedidos, por órgãos públicos, de uso das aeronaves
SÃO PAULO - A Secretaria de Aviação Civil (SAC) anunciou que vai facilitar o uso de drones no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya. Diante da mobilização das autoridades federais, estaduais e municipais, a SAC informou ter reduzido nesta segunda-feira, 22, de 60 para 9 dias os prazo mínimo de análise dos pedidos, por órgãos públicos, para uso das aeronaves remotamente pilotadas na identificação de focos e criadouros do mosquito.
No País, existem apenas quatro casos, até o momento, autorizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para uso das aeronaves no mapeamento de focos do mosquito - Chapecó (SC), Santo Antônio da Platina (PR), São José dos Campos e São Paulo (SP). Os pedidos foram feitos pelas respectivas secretarias municipais de saúde.
No caso da Secretaria municipal de Saúde de São Paulo, o uso de drones no combate à dengue começará no primeiro semestre de 2016. A operação será feita com três voos por semana, 4 horas por dia. A proposta é identificar possíveis criadouros do mosquito em locais de difícil acesso ou que estão fechados e não permitem o acesso dos agentes de saúde.
Segundo o secretário de Navegação Aérea Civil da Secretaria de Aviação, Juliano Noman, a agilidade na análise dos pedidos se deu pela parceria com a Anac, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). "Essas solicitações serão analisadas entre nove e 20 dias, no máximo", afirmou.
Um procedimento simplificado e exclusivo para o Aedes foi desenvolvido pela SAC com o intuito de aumentar o número de pedidos pelos drones. Também está sendo feita uma campanha educativas para uso responsável dessas aeronaves.
Votações da semana na Câmara incluem teto salarial de servidores públicos
Carolina Gonçalves - Repórter Da Agência Brasil
Parte do pacote de ajuste fiscal lançado no ano passado pelo governo, o Projeto de Lei (PL) 3.123/15 pode ser votado esta semana na Câmara. O texto cria regras para o cálculo do teto salarial de servidores públicos, reduzindo gastos com supersalários, e é um dos que trancam a pauta da Casa, impedindo que novas votações ocorram em plenário.
A proposta, enviada pelo Executivo em setembro, definia quais verbas indenizatórias seriam incluídas no cálculo do limite remuneratório, ou excluídas da conta, e obrigava todos os entes federados a instituir um sistema integrado de informações sobre valor de remunerações, proventos e pensões.
Para o governo, teriam que entrar na conta, por exemplo, abono, prêmios e adicional por tempo de trabalho e, sairiam desse cálculo ganhos como o de valores recebidos de entidade de previdência complementar e licença-prêmio convertida em pecúnia. Na Constituição Federal está estabelecido como teto para servidores da União o subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal (R$ 33,7 mil). Para o Executivo municipal e estadual, o limite é baseado na remuneração de prefeitos e governadores, respectivamente. Mas esse teto é extrapolado em muitos casos.
Quando enviou o texto para o Congresso, a equipe econômica do governo estimou que as regras provocariam redução em 10% dos subsídios dos ministros de Estado, do vice-presidente e presidente da República. A economia, segundo essas contas, seria de R$ 800 milhões por ano.
Substitutivo
A proposta passou por três comissões – Constituição e Justiça (CCJ), de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) e de Finanças e Tributação (CFT) – e acabou sendo alterada por um substitutivo construído na Comissão de Trabalho a partir de 17 emendas que foram apresentadas pelos parlamentares. O texto seguiu para a de Finanças que acabou não concluindo a votação do parecer apresentado pelo deputado Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS) e esse texto pode voltar a ser apreciado no plenário.
No relatório, Marchezan Junior alerta que o substitutivo “subverte completamente” o sentido original do projeto enviado pelo Executivo e cita, como exemplos, mudanças que separaram da remuneração mensal, parcelas como retribuição pelo exercício de cargo ou função de confiança, retribuição decorrente da participação em órgãos colegiados sem vínculo, gratificação pelo exercício de função eleitoral. “A adoção do substitutivo da CTASP acarretaria aumento de despesa para a União e para os entes federados e não economia de R$ 800 milhões no âmbito federal, como pretendido pelo Poder Executivo.”
Além dessa matéria, os deputados podem começar a analisar o Projeto de Lei (PL) 2016/15, que tipifica o crime de terrorismo e também tranca a pauta de votações. Assim como a proposta dos supersalários, o texto sobre terrorismo foi apresentado pelo Executivo e tramita com urgência constitucional.
Embraer faz parceria com empresa para venda de jatos executivos no México
A Embraer anunciou nesta segunda-feira em São Paulo um acordo para comercializar seus jatos executivos com a provedora de serviços de aviação Across no México. Com esta aliança, a Across se transformará na representante autorizada da frota de aviões executivos da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) no mercado mexicano, informou a firma sul-americana em comunicado.
O contrato faz parte do processo de crescimento iniciado pela Embraer, terceira fabricante mundial de aviões comerciais, que alcançou em 2015 seu melhor resultado em vendas dos últimos cinco anos ao entregar 120 aeronaves. De acordo com dados da feira "Labace 2015", o evento regional mais importante do setor, México e Brasil constituem os dois principais mercados globais de aviação executiva, atrás dos Estados Unidos.
O comércio geral entre ambos países, além disso, chegou a quase US$ 10 bilhões em 2012, mas desde então foi se reduzindo gradualmente até fechar o ano passado em US$ 7.966 bilhões. Para tentar fortalecer os laços comerciais e industriais entre as duas maiores economias da América Latina, o chanceler brasileiro Mauro Vieira iniciou hoje uma visita de dois dias ao México acompanhado pelo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro.
Um encontro de caráter econômico no qual serão revisados todos os assuntos de interesse entre ambos países, com ênfase na busca de uma maior integração econômica, comercial e industrial.
SITE EPOCH TIMES BRASIL
EUA terá aviões com armas a laser até 2023
Ainda este ano a Força Aérea irá iniciar testes em solo de seu laser de alta energia (HEL)
Por Joshua Philipp
A Força Aérea dos EUA está testando um novo tipo de arma, e se tudo correr de acordo com o plano, os aviões com armas a laser estarão em funcionamento até 2023.
Ainda este ano a Força Aérea irá iniciar testes em solo de seu laser de alta energia (HEL), os quais precedem os testes com armas a laser construídas para aviões, disse Mica Endsley, cientista-chefe da Força Aérea dos EUA, ao site Military.com.
O site também informou que o primeiro teste em solo da arma White Sands Missile Range será no Novo México. Eles esperam realizar os primeiros testes no ar até 2021.
Eles começarão a montar os lasers em aviões maiores, como o C-17, e, eventualmente, pretendem obter armas a laser construídas para jatos, como os F-15, F-16 e F-35.
As novas armas não são apenas para exibição. Os lasers são interessantes por causa de sua velocidade, permitindo alvejar rapidamente aviões, foguetes e incinerar alvos terrestres.
De acordo com a Força Aérea dos EUA, a munição para armas a laser seria relativamente barata, e suas peças seriam “virtualmente sem fundos financeiros”.
Primeiramente expandimos a tecnologia, e depois as armas a laser”, disse o General da Força Aérea dos EUA, Falcão Carlisle, comandante do Air Combat Command, em uma publicação de 2015 da Força Aérea dos EUA.
“Se você trabalhar com laser você estará operando na velocidade da luz, isto significa que você pode fazer muito mais contra um adversário, em um período de tempo muito mais curto”, disse Carlisle. “Assim você terá mais tempo para reagir e tomar decisões, minimizando a potencial capacidade de combate de seu adversário.”
A Força Aérea já tinha começado a testar lasers químicos, que demonstraram ter sucesso tanto nas defesas terrestres quanto no sistema Airborne Laser. Eles agora estão tentando desenvolver lasers em estado sólido.
Dr. Thomas Spencer, cientista assistente-chefe da Air Combat Command, disse em uma publicação da Força Aérea dos EUA que “Lasers químicos são muito grandes e têm muitos problemas logísticos.”
Spencer disse também que “Lasers em estado sólido são basicamente lasers elétricos. Estes lasers usam materiais em estado sólido como o lazing medium, o mais famoso por ser feito a partir de cabos de fibra óptica. O que há de melhor sobre os lasers em estado sólido é que se você possui combustível para seu jato, você então poderá usar o laser “.
PORTAL IDG NOW (SP)
Exército americano quer usar drones para entregar suprimentos a soldados
Drones seriam uma rota mais segura em locais vulneráveis a ataques. Um dos objetivos é criar drone autônomo que seja capaz de transportar 350 kg
O Exército Americano está explorando o uso de drones para entrega de suprimentos a soldados em batalhas.
Atualmente, suprimentos são transportados, na grande maioria, em comboios rodoviários que são vulneráveis a ataques, porque viajam ao longo de conhecidas rotas de abastecimento. Já drones, por levarem os suprimentos pelo céu, poderiam modificar suas rotas de abastecimento, e o mais importante, talvez, tirar soldados de situações de risco.
“Quando nós usamos transporte autônomo pelo céu, nós criamos uma série de dilemas para adversários, por que nós não estamos limitados a uma rota terrestre”, disse Larry Perecko, principal líder do departamento de Ciência e Tecnologia do Combined Arms Support Command (CASCOM) Sustainment Battle Lab em Fort Lee, Virginia.
Perecko conversou com soldados que falaram sobre suas frustrações na entrega de suprimentos em terrenos montanhosos, como no Afeganistão. Com frequência, motoristas conseguem ver o local de entrega, mas levam oito horas de direção para chegar lá devido a geografia dificultosa das estradas.
Ele disse que a inspiração veio de um projeto da marinha Americana que usou um helicóptero não tripulado para entregar 2 milhões de quilos de suprimentos a unidades do Afeganistão. Dessa forma surgiu o projeto “Sustainment Aerial Mobility Vehicle”. O Army Research Lab tem buscado uma tecnologia parecida: uma hoverbike produzida pela Malloy Aeronautics. Originalmente concebida como uma ferramenta de transporte de tropas no campo de batalha, ela também tem uma variante não tripulada chamada Marshall Drone.
Tal tecnologia está sendo explorada como parte do projeto. Um dos seus objetivos é tornar um drone capaz de se pilotar sozinho ou remotamente. Ele teria uma faixa de 200 quilômetros, uma velocidade de cruzeiro de 70 km/h e uma capacidade de carga útil de 350 kg.
Mas essas especificações podem ser alteradas enquanto o Exército reavalia e refina suas exigências. Em novembro do ano passado, os engenheiros da Malloy Aeronáutica viajaram para Fort Lee para demonstrar uma versão de um drone com um terço do tamanho previsto.
PORTAL O DIA.COM (PI)
Aeronave apresenta problema mecânico e precisa retornar ao aeroporto
Avião da Gol sobrevoou Teresina por aproximadamente 1h para fazer um pouso seguro.
Nayara Felizardo, com informações do PortalCMN
Um avião da GOL Linhas Aéreas, Boeing 737-800, com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, precisou retornar ao Aeroporto Petrônio, em Teresina (PI), após apresentar problemas mecânicos.
O voo 2090 decolou às 4h06 desta segunda-feira (22), mas quando já estaria sobrevoando o município de Parnarama, no Maranhão, o piloto teria percebido um vazamento de pressurização pela janela da sua cabine e retornou a Teresina para fins de correção por parte da manutenção da empresa.
Com o fato aconteceu poucos minutos após a decolagem, foi preciso sobrevoar Teresina por aproximadamente 1h, com o objetivo de queimar combustível e diminuir o peso da aeronave para a realização de um pouso seguro, o que aconteceu às 5h21. A tripulação informou aos passageiros sobre a ação tomada ainda durante o voo.
De acordo com informações do PortalCMN.com, a aeronave passou por uma manutenção no aeroporto de Teresina e decolou novamente rumo ao destino inicial por volta das 06h18, devendo concluir sua viagem por volta das 09h18.
Segundo uma fonte consultada por O DIA, todas as ações foram pertinentes, sendo normal orbitar para perder peso quando se precisa pousar logo após uma decolagem e a pane foi solucionada pela equipe de manutenção da GOL em Teresina, causando apenas o inconveniente do atraso do voo aos passageiros.
A Infraero apenas confirmou que houve o retorno da aeronave pouco tempo depois do pouso. A Gol apenas confirmou que houve "uma limitação técnica após a decolagem" e lamentou que as medidas causem desconforto aos passageiros.
PORTAL CORREIO (BA)
Obras fecham pista do aeroporto de Salvador a partir de hoje; voos podem mudar
Interdição na pista principal vai ocorrer sempre das 22h às 5h e prossegue até final de março
Alexandro Mota
Quem comprou passagem para chegar ou sair de Salvador através do Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, na capital baiana, precisa ficar atento às possíveis mudanças nos voos dos próximos dias: desta segunda-feira (22) até o dia 24 de março a pista principal será interditada das 22h às 5h do dia seguinte. A interdição é necessária para obras de manutenção e também afetará a rotina entre os dias 28 e 30 de março, nos mesmos horários.
A Infraero, empresa pública que administra o aeroporto, recomenda aos passageiros que tiverem comprado passagens dentro do período das obras, que entrem em contato com a companhia aérea responsável por seu voo para obter informações sobre a necessidade de remanejamento de horários.
Com previsão para ser concluída no dia 30 de março, a obra deve custar R$ 4,1 milhões. Segundo a Infraero, o serviço contratado é de reparo e manutenção da pista principal de pousos e decolagens do aeroporto, reparos na pista de manobra de aeronave (taxiamento), além da retirada da borracha no ponto de toque das aeronaves (serviço conhecido como desemborrachamento).
A infraero disponibiliza a pista auxiliar para operações de aeronaves de até determinado porte (até o Boeing 737-300). Mas nem todas as companhias conseguem operar nessa pista. A TAM, por exemplo, emitiu nota informando que a largura da pista de acesso ao pátio não atende às dimensões mínimas de operação para a categoria das aeronaves que a empresa opera nesse aeroporto (A319, A320 e A321). A companhia informou que está comunicando aos clientes sobre as mudanças, mas também recomenda que estes entrem em contato em caso de dúvidas.
Ao ser procurado pelo CORREIO, o presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens da Bahia, José Alves Peixoto Jr, não sabia da decisão. Ele acredita, no entanto, que a interdição não terá grandes impactos. "Esse é um horário mais morto e, por conta da baixa estação, até mesmo os horários considerados mais nobres tem promoção, o que também reduz a procura por esses horários", explica.
DEFESA NET
Aeronáutica realizou mais de 1,2 mil inspeções de auxílios à navegação em 2015
Entre as ações, está a homologação de procedimentos de saída e chegada das áreas terminais de BSB, BH e SP
Em 2015, o Grupo de Inspeção em Voo (GEIV) realizou 1.220 inspeções de auxílios à navegação em aeródromos brasileiros. O balanço inclui os voos de homologação dos procedimentos de chegada e saída na reestruturação das áreas de controle terminal de Brasília, São Paulo e Belo Horizonte. As modificações estruturais foram realizadas para ampliar a capacidade de circulação de aeronaves.
“Houve um acréscimo no número de inspeções em função das melhorias no sistema de controle do espaço aéreo. As novas tecnologias que possibilitam voo com trajetórias mais curtas e economia de combustível, por exemplo, trazem benefícios para os usuários. Cada implementação efetuada precisa ser homologada”, explica o comandante do GEIV, Tenente-Coronel Marcelo de Lima Pinheiro.
O oficial se refere aos novos procedimentos que envolvem as novas tecnologias implementadas no controle do espaço aéreo, como a navegação baseada em performance (PBN) que marcaram o trabalho da unidade no ano passado. Além disso, o número abrange todas as inspeções periódicas de rotina e as efetuadas após manutenção dos equipamentos de solo, além de voos de homologação para a implantação de novos auxilios, como radares e equipamentos utilizados em procedimentos de aproximação por instrumento ou visual.
“Estamos garantindo a confiabilidade dos auxílios. Utilizamos equipamentos e processos de inspeção de padrão internacional, estabelecidos pela ICAO [Organização da Aviação Civil Internacional]”, afirma. “Uma maneira segura de voar dentro do espaço aéreo brasileiro”, complementa.
O GEIV é responsável por medir, aferir e calibrar equipamentos auxiliares à navegação aérea instalados em aeroportos de todo o País. Para este ano, o foco de homologação está na ampliação do PBN para a região Sul, envolvendo as principais áreas terminais da região.
Legacy 500 – O GEIV está na expectativa de receber o primeiro Legacy 500 no primeiro semestre deste ano. A aeronave laboratório vai ampliar a capacidade embarcada e permitir que o Brasil realize com plena autonomia a homologação de procedimento de aproximação nos aeroportos chamado de RNP-AR (Required navigation performance). O procedimento de aproximação faz parte do conceito de navegação baseada em performance.
As novas aeronaves-laboratório vão substituir os atuais IC-95 Bandeirante, vão trazer diversos ganhos operacionais às tripulações. Esse vai ser o único avião do mundo com tecnologia “fly by wire” (comandado eletronicamente) a ser utilizado para inspeção em voo. O papel também será eliminado da cabine: o check list dos pilotos será feito através de um tablet.
Inspeção em voo – A data de 21 de fevereiro marca, desde 1959, a primeira inspeção em voo realizada no Brasil com tripulação e aeronave nacionais. Cinquenta e sete anos após este feito histórico, a unidade da Força Aérea Brasileira que deu continuidade à missão foi o GEIV, sediado no Rio de Janeiro.
TECNODEFESA
Esquadrão Phoenix comemora 34 anos
Roberto Caiafa
Na última sexta-feira (19/02), o 2º/7º Gav, Esquadrão Phoenix, se reuniu com equipagem atual e histórica para comemorar mais um aniversário.
Ativado em fevereiro de 1982 na Base Aérea de Florianópolis (BAFL), estado de Santa Catarina, o Phoenix foi equipado com os então novos Embraer EMB-111 Bandeirante Patrulha P-95, dividindo a responsabilidade da missão de Patrulha Marítima de superfície e SAR com outros 3 esquadrões similares localizados em Belém (região norte), Salvador (região nordeste) e Rio de Janeiro (região sudeste), restando ao 2º/7º a guarda de todo o cone sul do mar jurisdicional brasileiro.
A formatura militar contou com a presença de diversas autoridades civis e militares das três forças, e de veteranos do Esquadrão como o tenente-brigadeiro-do-ar Sérgio Pedro Banbini (Phoenix 03), o mais antigo presente.
Ao lado do tenente-coronel aviador Antonio Ferreira de Lima Júnior, comandante da BAFL, o tenente-coronel aviador Pierre Gonçalves Bastos, comandante do esquadrão, fez o uso da palavra para saudar a todos pela passagem do 34º aniversário do Esquadrão Phoenix, que segundo suas palavras vem salvaguardando nosso mar e cuidando da sobrevivência de quem precisa de assistência SAR (Busca e Resgate).
Muito coisa mudou nesses 34 anos. Esquadrões da Aviação de Patrulha da FAB foram desativados, fazendo aumentar a responsabilidade do Phoenix, e um novo vetor foi introduzido em serviço no 1º/7º Gav, Esquadrão Orungan, o Lockheed P-3AM modernizado na Espanha pela Airbus Defense and Space.
Ao mesmo tempo, em um programa de grande relevância, os veteranos P-95 começaram a passar por uma importante modernização de seus sensores e suíte de navegação/comunicação, além de uma revitalização estrutural completa.
Foi mantida a mesma plataforma, mas o “recheio” com a nova aviônica introduziu uma substancial melhora no cumprimento da missão, com grande redução na carga de trabalho dos tripulantes e grande aumento na sua consciência situacional.
O modelo resultante, denominado P-95M, conta com o radar Seaspray 5000E e tem condições de detectar navios de grande porte a até 370 quilômetros de distância. Semelhante ao instalado na aeronave P-3 Orion, o novo radar também permite registrar imagens de alta resolução durante a varredura.
Ao final da cerimônia, os veteranos foram convidados para conhecer o exemplar modernizado entregue ao Esquadrão Phoenix em outubro de 2015, matrícula FAB 7103.
O coronel-aviador Rockenbach, antigo comandante do Esquadrão, foi um dos que conheceram a “nova aeronave” por dentro. Impressionado com a modernização, o oficial expressou seu contentamento com o desempenho do radar de busca Seaspray 5000E e as novas potencialidades do P-95M como vetor de esclarecimento marítimo da Força Aérea Brasileira.
Imagens: Giulliano Frassetto
CORREIO DA AMAZÔNIA
Deputado Ricardo Nicolau pede apoio da FAB, para socorrer São Gabriel
Por Luis Rougles
Com o objetivo de evitar o desabastecimento de água, alimentos e medicamentos, em São Gabriel da Cachoeira, a 852 km de Manaus, o deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD), está solicitando à Força Aérea Brasileira (FAB), a liberação de aeronaves, modelo Hércules, para minimizar as consequências da vazante do rio Negro que colocou o município em estado de emergência no início deste mês.
Após reunião com lideranças locais, o deputado encaminhou ao VII Comando Aéreo Regional (Comar), e ao Ministério da Defesa, uma moção assinada por parlamentares e proprietários de 60 estabelecimentos comerciais de São Gabriel da Cachoeira. A estiagem prejudica o tráfego das embarcações de grande porte que levam mercadorias e já não conseguem chegar ao município.
De acordo com Ricardo Nicolau, a situação afeta principalmente as comunidades localizadas nas áreas mais remotas. “A previsão é de que a estiagem dure até o fim de março, os problemas estão se agravando e os 60 mil habitantes de São Gabriel da Cachoeira correm risco de isolamento. O apoio da FAB, que sempre tem socorrido o nosso interior nesses períodos, é essencial para conter o desabastecimento”, observa.
A vereadora Diana Abreu (PSD), relatou que a chegada de mantimentos ao município, que normalmente leva três dias, agora, está demorando o dobro do tempo. “A seca está tão severa que alguns trechos do rio estão com apenas 1,5 metro de profundidade. Os barcos grandes não conseguem navegar com segurança, somente algumas embarcações pequenas que não suprem as necessidades”, afirma.
A vazante do rio Negro é considerada atípica por estar acontecendo em época de cheia, geralmente nos três primeiros meses do ano. Conforme informações do Serviço Geológico do Brasil, da Companhia de Recursos e Produção Mineral (CPRM), o principal motivo é a falta de chuvas em todo o Estado provocada pelo fenômeno climático El Niño.
PORTAL BOA VISTA AGORA (RR)
1ª Brigada de Infantaria de Selva realiza 11ª edição da Corrida da Paz
No dia 21 de fevereiro a 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl) realizou a 11ª edição da Corrida da Paz. O evento é realizado desde o ano de 2006 por iniciativa do Comitê Internacional de Esporte Militar (CISM) com a finalidade de promover a paz através do desporto. Anualmente a referida corrida ocorre simultaneamente na mesma data em todos os países que fazem parte do CISM.
Em Boa Vista a 1ª Brigada da Infantaria de Selva contou com a participação de militares das Organizações Militares do Exército sediadas na capital roraimense, militares da Força Aérea Brasileira e da Guarda Municipal, além de civis da sociedade boavistense que abrilhantaram o evento, somando um total de mais de 1300 corredores.
Nos municípios roraimenses os quais o Exército Brasileiro se faz presente, também ocorreu a Corrida da Paz por meio dos Pelotões Especiais de Fronteira de Bonfim, Normandia, Pacaraima, Surucucu, Auaris e Uiramutã.
Em Boa Vista a 1ª Brigada da Infantaria de Selva contou com a participação de militares das Organizações Militares do Exército sediadas na capital roraimense, militares da Força Aérea Brasileira e da Guarda Municipal, além de civis da sociedade boavistense que abrilhantaram o evento, somando um total de mais de 1300 corredores.
Nos municípios roraimenses os quais o Exército Brasileiro se faz presente, também ocorreu a Corrida da Paz por meio dos Pelotões Especiais de Fronteira de Bonfim, Normandia, Pacaraima, Surucucu, Auaris e Uiramutã.
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