NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 22/02/2016 / Rússia projeta nova base e envia caças de ponta à Síria

Duas pessoas identificadas como Cláudio Massini e Álvaro Albino morreram neste sábado (20) após a queda de um monomotor ultraleve no balneário Lago do Robertinho, a 43 quilômetros da capital, zona rural de Boa Vista. De acordo com testemunhas, uma das vítimas foi retirada do local em helicóptero particular ainda com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o caso acorreu por volta das 17h30, quando equipes da Seção de Combate à Incêndio (SCI) foram acionadas via rádio para prestar apoio a um acidente aéreo nas proximidades do balneário.

O Corpo de Bombeiros informou ainda que o acidente pode ter ocorrido por uma possível pane no ultraleve. Conforme o proprietário do balneário, o dono do monomotor, Cláudio Massini era cliente do local e costumava realizar os sobrevoos no lago.

Após o ocorrido testemunhas acionaram o Instituto Médico Legal (IML) para fazer a remoção dos corpos. O velório das duas vítimas ocorre neste domingo (21), em Boa Vista.

A Aeronáutica divulgou edital do exame de admissão (modalidade “B”) ao estágio de adaptação à graduação de sargento da Aeronáutica do ano de 2017 (EAGS-B 2017). No total, são oferecidas 147 vagas. Do total das oportunidades, 20% são reservadas para negros.

As oportunidades são para as especialidades de administração (31), enfermagem (31), eletricidade (8), eletrônica (40), pavimentação (6), sistemas de informação (25) e topografia (6).

Os candidatos devem ter nível médio e curso técnico reconhecido por órgãos oficial de ensino competente. É exigido ainda não ter menos de 17 anos e nem completar 25 anos de idade até 31 de dezembro do ano da matrícula no estágio.

As inscrições devem ser feitas de 22 de fevereiro a 17 de março pelos sites www.fab.mil.br ou www.eear.aer.mil.br. A taxa é de R$ 60.

O concurso é composto de provas escritas (língua portuguesa e conhecimentos especializados), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prática da especialidade e validação documental.

As provas serão realizadas nas cidades de Belém, Recife, Jaboatão dos Guararapes (PE), Rio de Janeiro, São Paulo, Canoas (RS), Brasília e Manaus no dia 22 de maio, às 9h.

O EAGS-B tem a duração aproximada de 1 ano e abrange instruções nos Campos Militar e Técnico-Especializado. O estágio será ministrado pela Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP).

Reformado para a Olimpíada, o Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, vive dias movimentados. Ao longo desta semana, 236 atletas de 47 países disputarão ali 92 vagas para o torneio de saltos ornamentais dos Jogos de 2016, em agosto. É apenas um dos 23 eventos-teste programados para os próximos meses, mas uma circunstância o faz especial: é a primeira grande concentração de atletas no Rio desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou, em lº de fevereiro, o alerta para os perigos do zika vírus, detectado no Brasil. Na semana passada, os atletas seguiam rotina normal no parque aquático. “Ando com repelente na bolsa, me cuido, mas penso mesmo é na competição”, dis se a VEJA a americana Amy Cozad, 24 anos. Em seu comportamento, e na atitude da imensa maioria de atletas e técnicos, predominavam a razão e o bom senso para quem o zika é assunto sério, mas que, tomadas as devidas precauções, não pode levar ao pânico.

A postura das equipes no Maria Lenk desfaz o tom excessivo que predominou no mundo esportivo quando as notícias sobre o zika e sua associação com a microcefalia ganharam escala global. O alarmismo brotou em um terreno ainda pleno de interrogações e sobre o qual a ciência tenta avançar rapidamente. Meras hipóteses viraram verdades absolutas - como a suposta disseminação do vírus por saliva e urina e puseram a Rio 2016 na berlinda.

Circulou mundo afora a informação de que o Comitê Olímpico americano avisara às federações que liberaria seus atletas de vir para os Jogos. Era mentira. A verdade: uma cartilha alertava apenas para os cuidados a ser tomados com o  zika. O comitê do Quênia também teria ameaçado boicote, mas nada se confirmou. O tempo fez baixar a  temperatura e, calmamente, o problema aproximou-se de sua real dimensão. Um levantamento encomendado por VEJA ao Instituto QualiBest, pioneiro em pesquisa de mercado on-line no país, mostrou que 77% dos brasileiros consideram o cancelamento dos Jogos inimaginável e 87% acham que os turistas devem vir, sim, desde que tomem cuidados.

Não é o caso, portanto, de tratar a guerra contra o Aedes aegypti, o mosquito transmissor do zika, como uma disputa olímpica de imediatas vitórias e derrotas. A briga se dá no campo da ciência, das ações públicas e da informação. Nos bastidores, chovem críticas principalmente ao governo federal pelas indecisões, pelas ausências e pelos atos constrangedores como o do ministro da Saúde, Marcelo Castro, que deixou o cargo por um dia para favorecer o Planalto em uma votação no Congresso, onde foi recebido por manifestantes e uma nuvem de mosquitos de papel. Em clima de mutirão, outros ministros foram convocados pera presidente Dilma Rousseff para colaborar no combate ao Aedes, mas muitos admitiam pouco saber sobre o tema. As várias alçadas de poder discutem uma eventual campanha internacional para dissipar boatos e mitos acerca do mosquito. Por enquanto, porém, prevalece a percepção de que o comunicado da OMS, afirmando ser esse um problema global e não brasileiro, deu o recado.

“A OMS não recomendou às pessoas que evitassem viajar. Foi um alívio”, revela um dirigente do comitê organizador dos Jogos Olímpicos. Na sexta-feira, a mesma OMS declarou que o zika estará sob controle na Olimpíada.

Pesa a favor do Rio o fato de a Olimpíada ocorrer em agosto, época do ano em que o mosquito tem a circulação inibida pela conjunção de temperaturas amenas (menos de 26 graus, em média, apesar de picos de calor) e baixa umidade relativa do ar (pouca chuva). Em março do ano passado, o Rio registrava 57 casos de dengue, doença também transmitida pelo Aedes, para cada 100 000 habitantes; cinco meses depois, a incidência era de treze casos. Como resumiu o prefeito Eduardo Paes, “agosto é um período em que não temos a porcaria do mosquito transmissor”.
Calcula-se que, das pessoas com o virus, só 20% apresentarão sintomas, que por si sós não são graves: cinco dias com vermelhidão na pele, febre e dor nas articulações. O potencial explosivo do zika está em sua ação num universo mais restrito: o das grávidas infectadas.

E, mesmo entre elas, ainda cabe descobrir um leque de evidências irrefutáveis que conúrmem a relação direta do zika vírus com a Iná-formação do cérebro em recém-nascidos. Entre 2015 e 2016 nasceram 5 280 bebês com suspeita de microcefalia no Brasil. Os casos estão sendo examinados para que se esclareça se há conexão com o vírus. A maioria (70%) ainda não tem resultado. Dos já investigados, continuou-se que 508, ou 10% do total, têm relação com o zika. Enquanto não se chega a uma conclusão, as mulheres em idade de engravidar vivem um pesadelo - a ponto de o papa Francisco ter discretamente ferido a doutrina católica ao admitir, na semana passada, que “evitar a gravidez não é um mal absoluto, e, em certos casos, é um mal menor”.

Iniciativas para combater o Aedes intensificaram-se desde o alerta da OMS. O Exército foi convocado às ruas para esclarecer a população, e a prefeitura destacou agentes de vigilância ambiental para fiscalizar as instalações dos Jogos. O Comitê Olímpico Internacional faz inspeções diárias em busca de água parada no local das competições. Ensina o inglês Michael Payne, especialista em marketing esportivo: “É indispensável um bom sistema de divulgação de informações. Não dizer nada é o mais perigoso”.

Os aspectos mais fáceis e apelativos da obra acabaram por convidar ao deboche: frequentemente citado em concursos de beleza quando se perguntava sobre o livro favorito das participantes, O Pequeno Príncipe tornou-se “livro de miss”. Bem, segue assim – e qual o problema? Camilla Della Valle, 22 anos, miss Mato Grosso e uma das cinco finalistas do Miss Brasil 2015, encontra lições preciosas na história do príncipe menino que vivia em um minúsculo asteroide na companhia de uma rosa cheia de caprichos: “Muitas vezes, mantemos relações por interesse e esquecemos o que realmente é importante, como o amor, a pureza e a sinceridade. É um livro aparentemente infantil, mas muito profundo”.

Foi a esse livro profundo que Sheila retornou, cerca de quarenta anos depois do primeiro e memorável contato com O Pequeno Príncipe, quando pensou em lançar uma linha de joias infantis. Em 2004, foi a Paris em busca  dos herdeiros de Saint-Exupéry. Não tinha nenhum contato prévio, e estava prestes a retornar ao Brasil quando um concierge do hotel conseguiu levantar o endereço de Olivier d Agay. No ano seguinte, ela se tornava a representante dos licenciamentos no Brasil. Mas atenção: se a marca ainda rende dividendos aos herdeiros, o livro propriamente dito já caiu em domínio público.

E issoexplica, em grande parte, a súbita explosão de vendas que se viu no Brasil no ano passado. Até então publicado só pela Agir – originalmente uma editora católica, fundada pelo crítico Alceu de Amoroso Lima, mashoje um selo da HarperCollins Brasil, uma joint venture entre os grupos HarperCollins e Ediouro -, O Pequeno Príncipe ganhou uma profusão de novas traduções e versões, por várias editoras. Tem em livro de bolso ou capa dura, com dobraduras pop-up ou com cadernos de fotos sobre a vida do autor. Há até uma versão do texto mais simplificada, da própria Agir, que se anuncia como O Pequeno Príncipe para Crianças. Como se o texto original fosse para adultos.

Saint-Exupéry não testemunhou o impacto de sua obra, nem pôde aproveitar o êxito comercial. A investida na literatura infantil, em 1943, foi tardia: exilado nos Estados Unidos durante a II Guerra Mundial, foi incentivado por editores americanos, que viram sua habilidade como desenhista amador,  O ESCRITOR AVIADOR Saint-Exupéry: abatido por um caça alemão, em 1944 fazer uma obra para crianças. Até ali, seus livros, sempre destinados ao leitor adulto, falavam de uma paixão profissional: a aviação. Nos anos 20 e 30, o francês foi um pioneiro dos serviços de correio aéreo. Chegou a fazer uma linha que ia da costa brasileira (em algumas paragens, era conhecido pelos locais como “Zé Perri”) até a Argentina. O narrador adulto de 0 Pequeno Príncipe, não por acaso, e um aviador. E foi como aviador que o escritor morreu, abatido, em 1944, por um caça alemão, quando fazia uma missão de reconhecimento na França ocupada. Os destroços do avião só foram encontrados em 2004. Tal como o Pequeno Príncipe no final do livro, Saint-Exupéry parece ter apenas desaparecido da Terra.

O deputado federal Mauro Lopes (PMDB-MG) deve ser confirmado na próxima semana pelo Palácio do Planalto como novo ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, na última etapa das negociações entre o Palácio do Planalto para aumentar o apoio da bancada do PMDB da Câmara, confirmaram à Reuters três fontes peemedebistas que acompanham o tema.

A indicação de Lopes será fechada em uma reunião entre a presidente Dilma Rousseff e o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), na próxima terça-feira.

Indicado pela bancada mineira do partido em troca da retirada da candidatura de Leonardo Quintão (MG) à liderança da bancada peemedebista na Casa, Lopes tem a chancela de Picciani, o que garantiu sua indicação. “O que tem peso é a indicação do Picciani. A presidente vai nomear quem ele chancelar”, disse à Reuters uma fonte palaciana, que também confirmou que Lopes deve ser o novo titular da Aviação Civil.

Interlocutores do deputado mineiro confirmam que ele foi sondado, mas o convite formal ainda não foi feito. Isso deve acontecer depois do encontro de Dilma com Picciani, mas Lopes já declarou que, uma vez convidado, irá aceitar. De acordo com uma das fontes peemedebistas, não há outro nome a ser indicado pelo partido.

A negociação para indicação do parlamentar mineiro foi negociada no início de janeiro, depois de Eliseu Padilha ter pedido demissão, em dezembro, incomodado com o tratamento dado pelo Planalto ao vice-presidente Michel Temer, de quem é muito próximo.

Dilma, no entanto, preferiu esperar a conclusão do processo de escolha do líder do PMDB na Câmara para garantir que os acordos que ajudaram a assegurar a recondução de Picciani na liderança seriam cumpridos.

Além disso, se o eleito fosse Hugo Motta (PB), que concorreu contra Picciani na disputa interna do PMDB, as negociações teriam que ser feitas para reacomodar a parte vencedora do partido, informaram à Reuters as fontes da legenda.

O deputado fluminense venceu a disputa pela liderança por 37 votos a 30, uma margem maior do que a calculada por ele e pelo próprio Planalto, o que foi visto como um bom sinal para o governo, com uma parte maior do partido disposto a se manter na base aliada. Por outro lado, há a avaliação de que Picciani ainda precisará trabalhar para unificar o PMDB.

A indicação de mais um deputado peemedebista para o ministério --que já conta com Marcelo Castro na Saúde e Celso Pansera na Ciência e Tecnologia, ambos nomes próximos a Picciani-- seria mais uma mostra de que o líder tem um bom trânsito com a presidente e pode abrir caminhos para o PMDB da Câmara, analisou uma das fontes do partido.

Uma vez confirmado no cargo, Lopes terá a tarefa de conduzir mais um lote de concessões de aeroportos à iniciativa privada, dentro de um pacote que o governo considera chave para a estratégia de retomada do crescimento do país.

Ainda no primeiro semestre deste ano o governo pretende licitar os aeroportos de Salvador, Porto Alegre, Florianópolis e Fortaleza. Os vencedores das licitações deverão investir cerca de 7,2 bilhões de reais nos aeroportos.

Um grupo de arquitetos e cientistas sugere que a vida nas cidades daqui a cem anos pode envolver drones que carregam uma casa inteira, alimentos que podem ser "impressos" em casa, cidades submarinas e prédios gigantes e subterrâneos.

A equipe é formada por arquitetos da companhia SmartThings, que pertence à gigante de tecnologia Samsung, e professores da Universidade de Westminster, na Grã-Bretanha. E as previsões estão no relatório SmartThings Future Living Report. De acordo com as previsões do relatório, em 2116 as pessoas poderão viver em "cidades-bolhas" submarinas, no fundo dos oceanos.

Nestas cidades no fundo do mar, haverá tecnologias de construção rápida e aviões não tripulados, segundo os cientistas. "Vamos procurar melhores lugares para construir e fazer no fundo do mar faz muito sentido", disse à BBC Maggie Aderin-Pocock, cientista espacial e uma das autoras do estudo.

Aderin-Pocock explicou à BBC que viver nestas cidades no fundo do mar "será como viver em torres submarinas, cercadas de água".

Vida subterrânea
No relatório, os especialistas também explicam como em apenas cem anos os arranha-céus poderão também ser construídos para baixo, avançando embaixo da terra com 25 andares ou mais no subsolo.

Aderin-Pocock afirmou que "necessitaremos de novos espaços para viver à medida que as cidades crescem". A tecnologia de hologramas também terá avanços e as reuniões virtuais ficarão cada vez mais comuns.

Outra conclusão dos pesquisadores é que os drones vão se transformar em um novo meio de transporte. Na verdade, estas aeronaves serão utilizadas para carregar casas inteiras pelo mundo, o que os cientistas chamaram de "mulas" futuristas.

"Viajaremos pelo céu com nossos próprios drones pessoais e alguns serão tão potentes que poderão transportar casas inteiras pelo mundo todo quando sairmos de férias", afirmou a cientista britânica à BBC.

O relatório também prevê grandes avanços no uso de impressoras 3D. O progresso será tão grande que as pessoas não apenas vão fabricar objetos em casa, como móveis, por exemplo, mas também residências inteiras e até alimentos, que poderão ser "baixados" da internet em questão de segundos. "Parece ficção científica, mas é algo que, de fato, está acontecendo agora", disse Aderin-Pococok. "Recentemente houve uma exposição na China na qual foram construídas dez casas de um quarto cada uma em 24 horas usando apenas concreto e impressoras 3D", acrescentou.

A cientista afirmou que a ideia, em relação a alimentos impressos, é que os usuários possam escolher os pratos dos melhores chefs e imprimir os alimentos em casa de acordo com sua dieta ou interesse.

"A revolução dos smart phones já marcou o começo da revolução da casa inteligente, que terá implicações muito positivas em nossa forma de viver", disse o responsável pela SmartThings na Grã-Bretanha, James Monighan.

Medicina e espaço
O relatório faz previsões tanto para a saúde individual como para viagens e colonização interplanetária.

Por exemplo: daqui a cem anos as pessoas poderão ter em casa dispositivos que confirmarão se elas estão mesmo doentes e fornecerão remédios ou entrarão em contato com um médico, se for necessário.

O relatório também sugere que o progresso na tecnologia espacial vai fazer com que seja possível para que os humanos iniciem colônias fora da Terra, "primeiro na Lua, em Marte e depois outros lugares mais além na galáxia".

"Há cada vez mais pessoas vivendo em grandes cidades e temos que conseguir gerenciar estas cidades no futuro", afirmou Aderin-Pocock. "É questão de pensar de forma criativa e apresentar ideias originais. Pode ser que algumas destas ideias aconteçam e que outras não, mas é bom especular e pensar o que poderia acontecer", disse.

"Há dez anos a tecnologia das coisas era inconcebível. E nossas vidas hoje em dia são irreconhecíveis para quem viveu há um século."

Em todo o país, o domingo foi dia de Corrida da Paz, evento anual organizado pelas Forças Armadas em todo o Mundo. No Rio Grande do Sul, a mobilização, que começou às 9h, reuniu cerca de 10 mil militares, além de familiares e apoiadores.

Em Porto Alegre, cerca de 2 mil militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica saíram de cinco pontos distintos e percorreram circuitos de três a cinco quilômetros.

O coronel Luiz Augusto Cristóvao Liotti, responsável pela Comunicação Social do Comando MiliTar do Sul, ressaltou que as Forças Armadas estão presentes na vida cotidiana da população, seja apoiando o combate ao mosquito Aedes aegypti, nas eleições ou na limpeza da cidade.

— Apoiamos os cidadãos e a paz mundial — resumiu Liotti.

A corrida é promovida pelo Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM) e não tem fins lucrativos e tem a intenção de promover a prática esportiva no âmbito das Forças Armadas e contribuir com a paz mundial.

O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, participou, nesse sábado (21), da Campanha Nacional de Combate ao Aedes aegypti, lançada pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), no Espaço dos Sonhos, na Comunidade Rio Pequeno, em São Paulo. Ele destacou que a UGT “tem uma tradição de luta em defesa dos interesses econômicos e sociais dos trabalhadores. Agora, junta-se a esta batalha de todo o nosso povo em defesa da saúde pública. Coloca seus 1.300 sindicatos filiados, seus 10 milhões de trabalhadores da base – e suas famílias – na luta para exterminar o mosquito que transmite a febre amarela, a dengue, o chikungunya e o zika”.

O presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, destacou que o mosquito não tem preconceito de classe, de cor ou condição social, “mas vitima principalmente os pobres, as classes trabalhadoras, que são as que mais sofrem com as epidemias, por isto estamos nesta ação nacional contra o mosquito”.

Presente no evento, o médico infectologista David Emerson Uip, secretário de Saúde do Estado de São Paulo, alertou para o fato de que “80% dos criadouros do mosquito são domiciliares e só temos vacina para a febre amarela, todas as outras epidemias não têm vacina. Por isso, valorizo a campanha que os governos federal, estadual e municipais estão fazendo, agora com a importante adesão dos trabalhadores da UGT”.

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, saudou “a associação dos sindicatos e dos trabalhadores nesta grande batalha, que foi convocada pela presidenta Dilma. É fundamental que liquidemos os criadouros do mosquito, uma tarefa de todos nós”.

O coronel da Polícia Militar, José Roberto Rodrigues de Oliveira, chefe da Casa Militar e Coordenador Estadual de Defesa Civil, disse que “estamos em uma verdadeira guerra, em que de um lado está a humanidade e de outro o mosquito. Isso faz com que hoje não tenhamos mais símbolos, núcleos ou siglas partidárias. É a humanidade contra o mosquito, esse é o nosso desafio."

As autoridades e sindicalistas percorrem casas do bairro junto com agentes de saúde e trabalhadores de várias categorias para fazer inspeção sanitária e distribuir folhetos sobre a guerra contra o mosquito.

A força expedicionária da Rússia na guerra da Síria, vai ter três bases próprias - uma delas, a terceira, capaz de receber até 100 aviões e abrigar tropas de terra - os spetsnaz, fuzileiros treinados para atuar sob condição crítica, violenta. Será, ainda, o núcleo de concentração dos soldados da OMS, ou Companhia Wagner, mercenários russos obrigatoriamente contratados como seguranças dos centros militares, de autoridades locais e de pontos sensíveis, como centrais de geração de energia.

Há cinco dias, estão em Hmeimim quatro caças Su-35S novos em folha, recém saídos da fábrica do consórcio Komsomolsk. É o mais poderoso jato de ataque da aviação russa, capaz de voar a 2.400 km/h e levar mísseis de vários tipos, bombas inteligentes, foguetes e cargas explosivas até 8,5 toneladas. O radar de bordo pode localizar 15 alvos a até 400 km, priorizá-los pelo grau de ameaça, selecionando armamento adequado contra os seis de maior risco.

O local da nova base é Al-Shairat, na região central do território sírio. A instalação é prioritária. No local, funciona um grupamento aéreo da Síria que vai ser transferido para Damasco. A reforma precisa estar pronta em, no máximo, três semanas. O Ministério da Defesa russo estaria preparando uma vasta ofensiva aérea para essa época, o fim de março, o que exigiria um centro de comando, inteligência e controle.

A posição de Al-Shairat é estratégica, próxima de Homs, um polo financeiro que continua funcionando regularmente mesmo sob as circunstâncias críticas do conflito. O chefe militar de Moscou na Síria, general Alexandre Dvornikov, anunciou a expansão da base aeronaval de Tartus, no Mediterrâneo. É uma herança da ex-União Soviética mantida há 45 anos e vai receber, “em caso de necessidade”, flotilhas de suporte às ações de combate.

As principais instalações de sustentação da intervenção russa na luta contra o Estado Islâmico e as milícias de oposição armada ao regime do presidente Bashar Assad funcionam em Hmeimim, em Latakia.

Matador. À disposição desse centro há 57 bombardeiros - cinco deles, imensos Tupolev-160, originalmente planejados para executar bombardeios nucleares -, ao menos oito Sukhoi-34, avançados caças táticos de ataque ao solo, 17 helicópteros, um jato de alerta avançado Il-20M, e três baterias de defesa antiaérea, uma das quais do tipo S-400, a mais moderna do arsenal russo, para derrubar aeronaves no limite de 40 km a 400 km.

Desde que um Su-24 foi abatido por um F-16 americano, interceptador, usado pela Turquia, os esquadrões de destruição voam escoltados por dois Su-30, preparados para bombardear objetivos em terra.

O advento dos Su-35S aumenta o poder de fogo russo e dá dimensão à disposição política da tropa mobilizada pelo presidente Vladimir Putin em resposta ao pedido de apoio militar de Assad. Os quatro supersônicos foram entregues pelo fornecedor à força russa em dois lotes, entre outubro e novembro. Passaram por testes de aceitação durante oito semanas e foram em seguida deslocados para Hmeimim.

Cada um deles representa o estado da arte da indústria aeronáutica militar da Rússia. Nos Estados Unidos, o Departamento de Defesa usa o Su-35S nas simulações eletrônicas de treinamento em combate dos pilotos do F-22 Raptor, o caça mais sofisticado do mundo.

 O Superior Tribunal Militar condenou à revelia, a um ano de prisão, o cidadão russo D.A.S (nome mantido em sigilo). A acusação é de espionagem. Passando-se por turista e portando passaporte de seu país e do Equador, D.A.S invadiu (pulando o muro) o Centro de Instrução de Guerra na Selva, em Manaus, um dos principais departamentos das Forças Armadas do Brasil (nele está arquivada vasta documentação científica sobre a Amazônia). O fato ocorreu em 2013, a sentença acaba de sair. O turista ou espião aguardava em liberdade a decisão da Justiça. Fugiu para Moscou.

Mais de três mil militares das Forças Armadas, policiais militares, bombeiros e cidadãos civis participaram neste domingo (21) , na Ponta Negra, Zona Centro-Oeste de Manaus, da Corrida da Paz. O governador do Estado, José Melo, e o Comandante Militar da Amazônia, General Guilherme Theophilo Gaspar de Oliveira, e generais das demais forças, abriram a competição, que acontece em diversas cidades brasileiras, com o objetivo de promover a prática esportiva entre membros das Forças Armadas e levantar a bandeira da paz entre as nações.

A largada ocorreu na sede do CMA, na Ponta Negra, com percurso de 5 km que se estendeu até a orla da Praia da Ponta Negra. A corrida está em sua 11ª edição e é promovida pelo Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM) e, este ano, também marca os 60 anos da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB). O governador José Melo elogiou a iniciativa e disse que ela é mais um exemplo do engajamento das forças militares brasileiras em ações que promovem o bem-estar social. José Melo citou a campanha para eliminação do mosquito Aedes Aegypti, que transmite Dengue, febre Chikungunya e Zika Vírus, e que tem unido o país com a participação das forças armadas.

“É um belo exemplo em um momento em que o mundo está tão conturbado, com tanta intolerância, é muito importante que o Brasil dê esse tipo de demonstração, como está dando com o combate ao Aedes Aegypti, que uniu toda a nação. E as forças Armadas vieram fortes aqui no Amazonas, e deram um show de bola na última semana, ajudando a alcançar resultados extremamente alvissareiros. Esperamos que esse exemplo que o Brasil está dando, no dia de hoje, possa representar para todos nós esse sentimento forte de que a paz, o amor e a esperança devem sempre prevalecer na vida das pessoas”, destacou o governador.

Segundo o Comandante Militar da Amazônia, esta é a sexta vez que Manaus está participando da mobilização nacional em prol da prática esportiva nas forças armadas e em defesa da paz. Ele destacou a participação das forças militares brasileiras em missões de paz pelo mundo, como a missão da ONU no Haiti.

“Diferente do que muitos pensam, nós das Forças Armadas, queremos a paz. Lutamos pela paz e estamos presentes em diversas missões da ONU pela paz, recentemente no Haiti, com grande presença das Forças Armadas, Marinha, Forças Aéreas e Exército, procurando restabelecer a paz em um mundo tão conturbado. Estabeleceu-se no dia de hoje uma corrida que há vários anos estamos repetindo, só que em Manaus é a sexta que estamos participando, para promover a paz e combater os males que afligem nossa sociedade”, ressaltou.

Ladário sediou neste domingo, 21 de fevereiro, a edição 2016 da Corrida da Paz. O evento, também chamado de CISM Day Run, acontece em vários países do mundo em comemoração ao aniversário do Conselho Internacional de Esportes Militar (CISM em inglês), entidade fundada em 1948 após o término da Segunda Guerra Mundial com o propósito pacifista e de integração entre as nações por meio da prática de esportes entre militares de diferentes países. A largada aconteceu no Pórtico do Complexo Naval de Ladário e teve percurso de aproximadamente 5 quilômetros.

 A corrida, que não distribui prêmios aos participantes, teve 800 inscritos e contou com 17 pelotões. Participaram equipes do Corpo de Bombeiros; Polícia Federal; Polícia Militar, Guardas Municipais de Corumbá e de Ladário; do Exército Brasileiro – com representações do 17º BFron e 18ª BDA – além de representantes de todas as organizações militares do 6º Distrito Nava de Ladário e de instituições civis.

A Corrida da Paz não tem caráter competitivo, ela objetiva fortalecer os laços de amizade entre as pessoas; povos e países e fazer um apelo à promoção e cultura da paz. É intenção do Conselho Internacional do Esporte Militar, a participação a cada ano de um maior número de militares e civis ao redor do mundo.

O evento teve coordenação do Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário, e contará com a participação de instituições civis e militares. Tradicionalmente o Brasil tem prestigiado o CISM Day Run, tendo alcançado o primeiro lugar no ranking das nações participantes.