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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 21/02/2016 / Drones estão se tornando ameaça real para a aviação civil, alerta a Iata


Drones estão se tornando ameaça real para a aviação civil, alerta  a Iata ...


Os drones civis estão se tornando uma real e crescente ameaça para a segurança da aviação comercial, advertiu a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), pedindo uma regulamentação antes que ocorram acidentes.

O diretor-geral da Iata, Tony Tyler, afirmou que a ameaça que os aviões não tripulados representam está evoluindo, já que as pessoas estão apenas começando a descobrir o potencial da tecnologia.

“Estou tão animado quanto vocês em relação à ideia de ter uma pizza entregue por um drone”, disse Tyler, durante conferência sobre aviação em Cingapura. Ele chamou a atenção, por outro lado, para o reverso da moeda.

“Não podemos permitir que sejam um obstáculo ou uma ameaça à segurança da aviação comercial”, sustentou, defendendo uma “abordagem avisada” relativamente à regulação e um “método pragmático” de aplicação da mesma para quem "não observar as regras e os regulamentos e colocar os outros em perigo”.

À medida que a utilização dos drones se expande da esfera militar para a comercial e até para fins puramente recreativos, os especialistas temem que os aparelhos – caso não sejam regulados – possam um dia colidir com um avião comercial.

“A questão é real. Temos uma série de relatórios de pilotos relativos a drones que não estavam à espera de [os] encontrar, particularmente a baixas altitudes em torno dos aeroportos. Não há como negar que existe uma ameaça real e crescente à segurança da aviação comercial” causada pelos drones, afirmou Tyler.

Rob Eagles, um especialista da Iata em drones, disse que o grupo não dispõe de números sobre os aviões não tripulados que existem em todo o mundo. Ele informou que quando a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos ordenou o registo de drones com peso de até 25 quilos, no ano passado, foram contabilizados 300 mil só no primeiro mês (em dezembro).

"Sendo os drones com esse peso considerados pequenos, dá para se ter uma ideia do número”, disse Eagles à agência France Presse na conferência, antecipando um aumento no alcance e no tamanho dos equipamentos.

A principal preocupação da Iata é com os drones que voam a baixas altitudes perto dos aeroportos, que podem representar ameaça para os aviões na hora de decolar ou aterrissar.

Os reguladores da aviação garantem que o espectro de rádio usado para controlar os drones não interfere nos sistemas de controle do tráfego aéreo.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL GLOBO ESPORTE


Quatro corporações militares aderem à Corrida Pela Paz, em Macapá


Evento esportivo pretende incentivar o esporte e a paz mundial. Corrida acontece no domingo (21) às 8h e percurso será entre o 34º BIS e o Parque do Forte
Militares vão trocar os coturnos por tênis para participar da Corrida Pela Paz "CISM DAY RUN" que ocorre no domingo (21). A prova iniciará às 8h, com largada do 34º Batalhão de Infantaria da Selva, no bairro Alvorada, na Zona Oeste de Macapá.
O percurso encerra no Parque do Forte, na orla de Macapá. Um pelotão com militares do Corpo de Bombeiros, Marinha, Aeronáutica e Exército fará o trajeto. O evento esportivo é promovido pela Forças Armadas nacionalmente e não tem fins de competição. O objetivo é incentivar a prática de esportes entre o militares e reforçar a campanha pela paz mundial.


PORTAL G-1


Exército, Abin e PF querem população atenta a risco de terror na Rio-2016

Hotéis, aeroportos, táxis e polícia se reuniram em SP para prevenir ataques. Segurança estuda 25 hipóteses de atentado durante os Jogos, diz general.

A Polícia Federal, o Exército e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) estão trabalhando conjuntamente, monitorando suspeitos, e se preparando para prevenir ataques terroristas durante os Jogos Olímpicos, que serão realizados em agosto, no Brasil.
Foram definidas 25 possibilidades de atentados que poderiam ocorrer e como seria a resposta do governo a eles. A pior delas seriam ataques múltiplos em uma mesma cidade, como os realizados pelo Estado Islâmico em Paris em novembro de 2015, que deixaram ao menos 130 mortos e mais de 350 feridos.
Um dos objetivos do governo brasileiro até lá é sensibilizar profissionais que trabalham em setores que atenderão turistas e delegações, como taxistas, funcionários de hotéis, bares e restaurantes, aeroportos, shoppings e transportes públicos (como metrô e ônibus) de que pequenas coisas suspeitas, como um a mala esquecida no corredor, pode representar um perigo.
Em São Paulo, que sediará algumas partidas de futebol das Olimpíadas, na Arena Corinthians, um evento de dois dias reuniu nestas quinta (18) e sexta-feira (19) profissionais destes setores, com policiais e militares do alto escalão da inteligência do país, para debater os riscos. Também haverá equipes treinando e se hospedando na capital paulista e em cidades do interior do estado.
Segundo o general Mauro Sinott, chefe do Comando Conjunto de Prevenção e Combate ao Terrorismo do Brasil, a intenção é “sensibilizar algumas pessoas e audiências que vão lidar com grandes públicos e delegações para ficarem atentas de alguma indicação de que alguma coisa pode estar em curso, como um evento terrorista”.
“Eu cito como exemplo uma camareira que caminhando no corredor vê uma mala abandonada, que não é normal. Nós queremos criar neste tipo de profissional a sensibilidade de que ele deve informar imediatamente a segurança do hotel”, afirma o general Sinott.
O treinamento reuniu o alto escalão de combate ao terrorismo no país, também contou com integrantes de bombeiros, defesa civil e polícias Civil e Militar de São Paulo, com o objetivo de repassar informações que englobam desde sobre se constrói uma bomba até as atitudes que seriam suspeitas, a necessidade de preparação de planos de evacuação e de emergência em hotéis, shoppings, aeroportos e outros locais para caso haja algo suspeito.
"Este estágio que estamos realizando em São Paulo é o primeiro que a estrutura integrada do governo fará em diversos locais, como Rio de Janeiro, Brasília e Manaus, e busca aumentar a percepção das pessoas para que possam detectar uma ameaça terrorista, caso ela ocorra", diz o general Décio Luis Schons, que será o responsável pela segurança das Olimpíadas em São Paulo.
"É uma situação de prevenção e nós temos que estar preparados. Primeiro, para evitar que algo ocorra e, em segundo momento, para responder e reduzir os danos. Por isso queremos criar esta atenção dos atendentes dos hotéis, gerentes, faxineiras, pessoas comuns, o cidadão que vai no estádio e que, se estiver atento, percebe uma situação esdrúxula, um pacote abandonado, uma mochila, uma atitude estanha, uma atitude muito nervosa, e pode ajudar", acrescenta o general Schons.
"Eu achei muito interessante. É um aprendizado que sempre aprimora e faz termos um outro olhar sobre as coisas. Um integrante da nossa segurança também está participando e a ideia é voltarmos para o hotel e repassarmos as informações para pensarmos diferente”, disse Michelle Paba, funcionária de um hotel paulistano.
Abin monitora suspeitos
A Abin possui alvos específicos que são acompanhados 24 horas por dia 7 dias por semana: são pessoas com passagens pela polícia e com uma rede de contatos capaz de obter armas, utensílios para explosões, dinheiro e pessoas capazes de executar um ataque. Imigrantes, como os refugiados sírios, não representam grandes ameaças, já que estão usando o Brasil apenas como rota para seguir para a Europa.
O risco maior, segundo agentes da Abin ouvidos durante o evento, são os chamados “lobos solitários”, pessoas que individualmente aderem à causas terroristas ou são cooptadas através da internet e se isolam socialmente, sem que se possa identificar antecipadamente.
“Queremos mostrar para estas pessoas, primeiro, que elas não precisam se preocupar, que estamos trabalhando conjunto no escalão superior e preparados para tudo, mas que precisamos contar com eles para alertar qualquer coisa suspeita, que precisamos contar com a ajuda deles”, disse o vice-diretor de contraterrorismo da Abin, José Carlos Martins da Cunha.
Para o general Sinott, a estrutura de resposta do Brasil hoje a um suposto ataque terrorista é “factível”.
“Fizemos uma projeção de 25 hipóteses do que pode acontecer e colocamos na mesa com diversos órgãos e cada um disse como poderia atuar nesta ocasião. A secretaria de Saúde, por exemplo, nos diz o melhor hospital para receber baleados é este, o melhor para queimaduras aquele. E, a partir daí, definimos protocolos do que cada órgão vai fazer em cada hipótese”, explica o oficial.
O delegado da PF Guilherme Torres defende que, em caso de ataques, deve ser seguido o modelo de reação francês, que determinou toque de recolher e expediu rapidamente mandados de busca e apreensão a residências de suspeitos, impedindo novos ataques em série. Ele defende também a rápida aprovação de um projeto de lei que tramita em urgência no Congresso e que, além de dizer o que é terrorismo no país, tornará crime a realização de atos de preparação para atques.
“Se algo ocorrer, a Polícia Judiciária não tem como esperar e ir bater na porta de cada juiz e pedir. Situações excepcionais exigem medidas excepcionais”, defende ele.

"É piloto experiente", diz dono de helicóptero que pousou em canteiro

Moradores de Rio Preto acionaram a polícia depois de pouso em avenida. Dono diz que emprestou aeronave para amigo, que foi em inauguração de loja.

O pecuarista Marcos Vinícius Caputo, dono do helicóptero que pousou sem autorização no canteiro de uma avenida em São José do Rio Preto (SP), na noite de sexta-feira (19), diz que emprestou a aeronave para um amigo, que é piloto experiente e em quem confia. "Estão fazendo uma tempestade em copo dágua. Este piloto é super competente, inclusive, é instrutor de voo. Ele nunca iria pousar em um local que pusesse as pessoas em risco", afirmou em entrevista ao G1 neste sábado (20). Caputo afirmou que não estava na aeronave.
Moradores do bairro Parque Residencial Damha chamaram a polícia, por volta das 22h de sexta-feira, porque a aeronave pousou perto a fios de alta tensão. No local, policiais encontraram a aeronave modelo Robson R44, prefixo PR-GCO, no canteiro central da avenida Miguel Damha. Ainda segundo a Polícia Militar, o piloto estava sozinho e disse que pousou no local para prestigiar a inauguração de uma loja.
Caputo, que usa o helicóptero para fins particulares, diz que é comum pousá-lo em áreas seguras. "Helicópteros são máquinas versáteis e seguras. Como em Rio Preto não é costume das pessoas verem aeronaves desse tipo devem ter se assustado, mas é muito comum", diz.
De acordo com o pecuarista, o piloto jamais iria pousar o helicóptero em área que tivesse risco. "Ele desceu em lugar seguro, é um excelente piloto em Ribeirão Preto e foi fazer um favor para outro amigo que estava inaugurando uma loja", diz.
Um termo circunstanciado foi registrado e o piloto responderá em liberdade por abuso na prática da aviação. Caputo diz que tão logo o piloto foi liberado do plantão policial, decolou com o helicóptero para um galpão, onde está guardado.

Aeroporto Santos Dumont, no Rio, é reaberto para pousos e decolagens

Operações foram suspensas devido ao mau tempo por volta das 19h30. Situação voltou ao normal por volta das 20h30.

Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, voltou a operar com o auxílio de instrumentos por volta das 20h30 deste sábado (20). As operações de pousos e decolagens haviam sido suspensas às 19h30 por causa do mau tempo.
Segundo a Infraero, entre 19h20 e 21h30, ao menos três pousos sofreram atrasos e três decolagens foram canceladas.
A cidade entrou em estágio de atenção - o segundo nível em uma escala de três - por causa da chuva.
Já o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, operava normalmente no visual, conforme informou a assessoria de imprensa da concessionária que administra o terminal.
A chuva chegou acompanhada de fortes rajadas de vento. No Aeroporto Galeão, o vento chegou a 65 km/h. Naeródromo de Santa Cruz, na Zona Oeste, a ventania chegou a 64,8 km/h e no Santos Dumont a velocidade medida foi de 59,2 km/h, conforme informou o Centro de Operações.
O dia novamente foi de temperaturas elevadas. A sensação térmica ultrapassou a marca dos 41°C. O mesmo havia ocorrido na sexta-feira, quando o calor chegou a 41,3°C e, à noite, um temporal provocou diversos transtornos na cidade.

Aeronave faz pouso de emergência em sítio de Álvares Machado

Piloto percebeu falha no motor logo depois de decolar. Ultraleve do modelo P92 Eaglet caiu a 50 metros de uma residência.

Um avião ultraleve do modelo P92 Eaglet precisou fazer um pouso de emergência neste sábado (20) em um sítio localizado na zona rural de Álvares Machado. O piloto, que estava sozinho na aeronave, sofreu ferimentos leves e foi encaminhado à Santa Casa da cidade.
O piloto acabara de decolar, por volta das 11h30, quando percebeu uma falha no motor e realizou o pouso de emergência em um sítio que fica ao lado do aeródromo de Álvares Machado.
A aeronave caiu a 50 metros de uma residência na propriedade rural e assustou um casal de moradores que estavam no imóvel.
Além das polícias Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros também compareceu ao local para o atendimento da ocorrência.

JORNAL CORREIO BRAZILIENSE


"Precisamos de 2% do PIB para a Defesa", diz Aldo Rebelo

Há quatro meses no cargo, tem o projeto de conseguir do Congresso a garantia de que a Defesa terá, a cada ano, 2% do PIB

Nos governos Lula e Dilma, Aldo Rebelo fez um pouco de tudo. Foi líder do governo, ministro da Secretaria de Coordenação Política, presidente da Câmara. ministro da Ciência e Tecnologia, do Esporte e, por fim, chegou ao comando das Forças Armadas. Há quatro meses no cargo, tem o projeto de conseguir do Congresso a garantia de que a Defesa terá, a cada ano, 2% do PIB. Trabalho difícil, mas não impossível, para quem tem a maioria dos radares ligada nos movimentos políticos. Na quinta-feira à tarde, ele conversou com o Correio. Mostrou-se convencido de que o impeachment perdeu força e é hora de mudar a agenda. “Se este negócio de impeachment estivesse na ordem do dia, a pauta do mosquito ia para o rodapé.”
Há uma preocupação dos militares com o orçamento da Defesa. Como o senhor vê a ameaça sobre projetos estratégicos?
Nós temos dois desafios relacionados ao orçamento de defesa. O primeiro é o de curto prazo, ou seja, de não comprometer os programas estratégicos por causa da sazonalidade dos recursos e do orçamento. Falo do programa do Submarino, dos caças, do avião de transporte KC-390, do sistema de vigilância das fronteiras, dos equipamentos do Exército, dos carros de combate.
Há inclusive a preocupação com a defasagem dos programas.
Temos procurado preservar os recursos para a manutenção desses projetos. De que forma? Adiando projetos que são importantes, mas não precisam começar agora, e dando os recursos para aqueles que já estão em curso. E, em alguns casos, ajustando prazos e cronogramas destes projetos, mas de tal forma que não comprometa as suas trajetória e finalidade. O outro desafio relacionado com o orçamento é buscar verbas de caráter permanente para a atividade de defesa. O Estado vai precisar de um sistema de defesa e de um sistema de financiamento para essa atividade. Como todos os países que valorizam a atividade defesa fazem. A minha ideia é que nós estabeleçamos um percentual do PIB para a defesa, que tenhamos para a defesa o mesmo tratamento da saúde e da educação.
Quanto seria esse percentual?
Eu penso que 2% é o que daria equilíbrio e sentido de continuidade aos projetos e ao custeio de um sistema de defesa compatível com a nossa economia, geografia, a extensão das nossas fronteiras, a dimensão do nosso espaço aéreo, e o tamanho das nossas águas jurisdicionais. Quando se tem grandes fronteiras, um espaço aéreo continental e 4 milhões e meio de quilômetros quadrados de águas jurisdicionais, onde está o nosso petróleo, que é a rota do nosso comércio internacional, tem de se proteger tudo isso, e não se pode proteger tudo isso sujeito a sazonalidade. Para este ano, tem recurso, para o outro, não tem. Com 2% do PIB eu acho que comporta a nossa geografia, economia e a população e as nossas necessidades.
Essa proposta estaria na contramão do que o governo prega?
Não. Há uma preocupação com a desvinculação, e eu acho que é importante, para dar liberdade de opção ao governo e às políticas públicas, mas isso quando se destina para programas com começo, meio e fim. Se tiver um programa de infraestrutura aeroportuária, e concluído o programa, não se tem mais necessidade de recursos. Mas, no caso de defesa, saúde e educação é diferente por não se vive de programas, tem que se financiar atividades como uma coisa permanente.
Qual é o prazo para aprovação?
Precisa aprovar durante minha gestão aliás, já levantei este tema no Congresso, na primeira visita que fiz a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.Eu liz uma provocação aos parlamentares no sentido de debaterem essa proposta, e levarem em conta essa ideia. E evidente que eu preciso da autorização da presidente da República. 
Ela concordou com isso?
Eu ainda não levei a ideia a ela. Mas acho que pela valorização que ela dedica ao tema da defesa...
A Aeronáutica vai comprar o KC-390?
O avião para ser adquirido precisa ser homologado no processo que vai além do voo teste, que já foi realizado, e um determinado período de voo, acho que pelo menos três aeronaves, isso é o que precisa. E naturalmente os países esperam que o país construtor do avião seja o primeiro a adquiri-lo. Então isso é parte do projeto, a aquisição do KC-390 por parte da FAB. E os recursos para essa aquisição também integram o projeto.
Quando o projeto do antiterrorismo será aprovado?
O mais rápido possível, pois o Brasil já sofre riscos de partilhar informações relacionadas com essa questão de terrorismo por não ter um projeto aprovado. Ou seja, há uma certa cobrança internacional para o Brasil ter uma lei compatível com as preocupações mundiais, com esse temas, ameaças e com esses riscos.
O mosquito ameaça as Olimpíadas?
O combate ao mosquito da dengue, da chicungunha e do zika é uma tarefa importante do país. Quando nos mobilizamos para enfrentar a febre amarela, o Rio de Janeiro era uma cidade quase que isolada no mundo. Os navios tinham receio de parar, a cidade sofria conseqüências até econômicas, era a capital do país e que causava receio às tripulações, ao mundo.Então, tivemos que enfrentar a febre amarela, numa campanha dura, liderada por um homem de muita coragem, científica e política, que foi o Oswaldo Cruz, que enfrentou pressões e ameaças. No caso desse mosquito, agora, temos que enfrentar com meios muito mais potentes, do que o que se possuía no início do século passado. Nós temos hoje instrumentos na área de saúde pública, organização, logística e capacidades muito mais amplas que tínhamos no século passado. Assim, as Forças Armadas se engajam e apoiam esse esforço. Em relação às Olimpíadas, não faz sentido proibir ou suspender por uma causa que está sendo combatida, e que naturalmente até as Olimpíadas terá incidência muito reduzida por conta da época, em que não é propícia à reprodução do mosquito, e por conta do combate que o governo está fazendo. Ou seja, existem outras ameaças e doenças no mundo inteiro, e ninguém suspende um evento por causa disso.
A pauta de zika tirou do foco as discussões do Congresso?
Eu acho que a pauta do mosquito ganhou tanta força exatamente porque a Lava-lato e a do impeachment perderam força. Acho que a equação se inverte. Se este negócio de impeachment estivesse na ordem do dia, a pauta do mosquito ia para o rodapé, para o fim da página. Eu acho que ganhou força porque a outra perdeu. Ninguém leva mais muito a sério fazer o impedimento da presidente da República. Não vejo um ator relevante tratando disso com seriedade, não vejo um partido de oposição, uma organização social ou uma igreja. Ou seja, é uma coisa rarefeita, existe, mas sem representatividade política, social ou econômica. Não tem uma organização empresarial relevante, pelo contrário. Terminou o campeonato, va querer anular o campeonato?
Há um desgaste muito grande no governo e no PT. Como o PT vai se sair das urnas?
A campanha presidencial está muito longe. A eleição municipal tenderá a ser muito disputada entre os dois grandes blocos, governo e oposição. Porque, se é verdade que partidos do governo estão submetidos a processos de desgaste por conta das investigações, é verdade também que as investigações não deixaram incólumes os partidos de oposição e os partidos de oposição se colocaram como alternativas à situação. Ou seja, você examina uma eleição como a de São Paulo em que, mesmo com todo o desgaste, o candidato do PT tem, nas pesquisas, mais apoio do que o candidato da oposição, ou os candidatos da oposição. E claro que a tendência do PT é arcar com um desgaste maior e com perdas maiores, em função das investigações, mas ainda terá muita força eleitoral como as pesquisas indicam.
O PCdoB vai continuar apoiando o Haddad em São Paulo?
Hoje em dia, há uma relativa autonomia dos partidos, embora o PCdoB tenha uma orientação nacional. Mas a orientação nacional do PCdoB é de compormos com a base aliada do governo.
No Recife, o vice do prefeito do PSB é do PCdoB. Então, nós temos uma posição aberta em relação aos aliados. Temos alianças com o PT, talvez, no momento um pouco maior, mas nós temos com o PMDB, o PSB, 0 PDT...
Como o senhor vê a ameaça de cassação da Dilma no TSE?
Eu não creio, eu já vi manifestação de juristas e do próprio procurador-geral de que reduzem bastante as possibilidades de você reenvolver um presidente e o vi-ce por uma ação partidária, aquilo ali é um jogo da oposição. Não foi nem uma ação própria do tribunal, foi uma ação do partido PSDB. Eu não creio que aquilo tenha consistência para tirar o mandato de presidente e vice.
O governo, porém, não parece reagir...
Pode não ter tido nada de novo, mas teve de bom. O que teve de bom foi o lider do PMDB ser escolhido e ser um líder que tem compromisso, que é aliado do governo. Esse é um fato capaz de desencadear novos fatos positivos para o governo e para o país.
Por exemplo?
Eu creio que a vitória do deputado Picciani sinaliza que o governo tem maioria no PMDB, que o PT, juntamente
ao PMDB, forma um núcleo capaz de arregimentar os outros partidos da base, para dar maioria ao governo e perspectiva de aprovação de coisas importantes, como as medidas relacionadas ao ajuste da economia, à CPMF, às desvinculações de receita e à reforma da Previdência.
0 Eduardo Cunha vai cair?
Eu acho que ele ainda demonstrou muita força na eleição da liderança do PMDB. 0 governo venceu, mas o Eduardo Cunha ainda demonstrou uma capacidade de articulação e que tem uma bancada que guarda um relativo nível de fidelidade às orientações dele.
O senhor está confortável na Defesa?
Eu diria que estou cumprindo a minha missão, a minha tarefa. Eu procuro sempre cumprir as minhas missões onde eu sou destacado e designado para isso.Tenho, como militar, uma relação de respeito, isso desde que cheguei à Câmara e passei a integrar a comissão de relações exteriores e a de defesa nacional, desde essa época eu tenho uma relativa convivência com os militares e com a agenda de Defesa. Como não era um deputado ligado a nenhuma corporação, sempre tratei desses assuntos de defesa nacional e de relações internacionais, presidi essa comissão e acho que aqui eu posso trabalhar à vontade com as Forças Armadas e com os militares, tendo como denominador comum o interesse público e a Defesa em um interesse nacional. 
Como o senhor avalia as denúncias contra Lula?
Parte da luta política no Brasil. Nós vivemos a reprodução de enfrentamento, como nós vivemos na época do Vargas, que levou o presidente a suicídio, vivemos isso na época do presidente João Goulart, vivemos recentemente no próprio governo Lula. E o Lula fora do governo também está na mesma agenda. Para desgasta- lo, para desacreditá-lo como liderança e como possibilidade real para 2018. Ele tem se defendido, tem procurado explicar as posições dele, principalmente na Lava-lato, do sítio, do apartamento no Guarujá, mas eu acho que, no fundo, tem uma luta política.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Militares projetam mais de 100 atletas e meta de dez medalhas na Rio-2016


No lugar do choro incontido, posição de sentido. Em vez do alívio pela medalha, a rigidez do bater continência.
No Brasil, o protocolo militar cada vez mais se confunde com o esporte de alto rendimento. E os Jogos Olímpicos do Rio, que acontecem de 5 a 21 de agosto, marcarão o auge dessa ligação.
As Forças Armadas calculam que, dos previstos 420 competidores da delegação olímpica, um quarto integra seu programa esportivo, que emprega 668 atletas de 24 modalidades –a maioria temporários, com contratos de oito anos. Eles estão nas três divisões, Exército, Marinha e Aeronáutica.
O número –cerca de cem atletas presentes na Olimpíada– representa um salto em relação à última edição, em Londres, quando 51 militares representaram o país, cujo time teve 259 componentes.
O contingente dobrado leva o Ministério da Defesa a prever duas vezes mais pódios. Se há quatro anos foram cinco em um total de 17 láureas, a meta para o Rio é de dez medalhas.
Em 2012, os judocas Rafael Silva, Mayra Aguiar, Sarah Menezes e Felipe Kitadai e a pentatleta Yane Marques foram os militares no pódio. Yane está novamente cotada no Rio, assim como os judocas.
O investimento federal no projeto é de R$ 25 milhões ao ano, divididos entre dois ministérios: a Defesa entra com R$ 15 milhões para pagamento de salário aos atletas, e o Esporte aplica R$ 10 milhões, que custeiam presença em torneios (militares ou civis).
"Pretendemos que [o apoio ao esporte] vire uma política de Estado", afirmou à Folha o brigadeiro Carlos Augusto Amaral, diretor do departamento de desporto militar do Ministério da Defesa.
ATÉ 2020
O elo entre as Forças Armadas e os esportes de alto rendimento se fortaleceu em 2008, logo após os Jogos de Pequim, quando os militares lançaram o programa com aproximadamente 400 vagas.
Segundo Amaral, a secretaria-geral da pasta já aprovou a manutenção do programa ao menos até 2020, por ocasião dos Jogos de Tóquio e dos Jogos Mundiais Militares de 2019, na China.
"A autorização de abrir o projeto 2020 já demonstra uma atitude positiva de consolidação e manutenção do projeto", prosseguiu.
Em março, um novo edital será divulgado com mais 21 vagas para o Exército, para seis modalidades olímpicas. O brigadeiro reconheceu, porém, que o programa deve passar por ajustes e ser enxugado depois dos Jogos do Rio.
O enfoque será direcionado às modalidades que compõem o programa dos Jogos Militares –tênis, ginástica rítmica e polo aquático, entre outros que não estão no evento, não são contemplados nesse novo edital.
Desde que passou a empregar atletas de ponta, o Brasil virou potência nos Jogos Militares. Na edição realizada no Rio, em 2011, o país liderou nas duas métricas: em número de ouros e no total de medalhas. No ano passado, na cidade sul-coreana de Mungyeong, foi segundo colocado em ouros.
Um ano antes de o programa começar, em Hyderabad, na Índia, em 2007, nenhum ouro havia sido obtido.
Batendo Continência
Para ser aprovado no programa das Forças Armadas, um atleta precisa se inscrever em um edital.
Daí, seguem-se avaliação curricular, entrevista e testes físicos. Uma vez aceito, ele é incorporado por oito anos, mas não precisa seguir uma rotina militar tradicional.
"O que damos não é um patrocínio, mas uma profissão por oito anos. Temos gente de outras profissões, está previsto na Lei Militar. No caso dos atletas, o trabalho é treinar o dia inteiro", disse Amaral.
Os salários giram em torno de R$ 3.500. Sendo temporários em sua maioria, os atletas são desligado das Força após oitos anos.
Ao longo do serviço, os selecionados aprendem a seguir doutrinas, como ficou evidente no Pan de Toronto, em julho de 2015, quando diversos brasileiros bateram continência no pódio.
"Não houve orientação formal para prestar continência. Nas competições militares, existe protocolo de prestá-la. Mas, em Toronto e em Olimpíadas, não", afirmou.
O brigadeiro, contudo, diz que existe orientação para que os atletas vistam trajes militares em eventos de gala, como o Prêmio Brasil Olímpico. Nas últimas edições da solenidade, ele contou que até houve atletas presentes sem farda. "Mas ninguém foi preso por isso", brinca.

Carreira de atleta militar impõe até esmalte claro para mulheres


A carreira de um atleta militar impõe obrigações.
Para as mulheres, por exemplo, há exigência de usar apenas esmalte de cor clara nas unhas, brinco pequeno na orelha e cabelo preso com um coque no período em que estão treinando ou competindo por equipes militares. Também é preciso ir fardado em eventos oficiais, além de usar calça e blusa com mangas no refeitório.
"Fizemos o estágio básico de duas semanas assim que entramos no quartel. Aprendemos a atirar, sobreviver na selva, matar galinha para comer e fizemos caminhada na mata à noite carregando mochila de 25 kg", diz a jogadora de vôlei Michelle, que tem passagens pela seleção. Ela e a irmã gêmea, Monique, também da equipe nacional, são sargentos do Exército desde 2010.
Única brasileira já classificada para a Olimpíada no taekwondo, Iris Tang Sing, 25, treinava na varanda de casa em Itaboraí, no Rio, há cerca de seis anos.
Virou tema de reportagem de TV, vista por um major do Exército.
"Ele pediu para eu fazer inscrição no edital e disse: "Chamei você não para ser militar, mas para lutar nos Jogos Olímpicos". A entrada para as Forças Armadas foi crucial para eu me manter na carreira", conta Iris.
Terceiro sargento do Exército desde 2011, ela diz que o salário de R$ 3.500 é a única renda mensal garantida que possui, pois não tem patrocínio e a Bolsa Pódio de R$ 15 mil que recebe do governo federal muitas vezes atrasa.
Robson Conceição, 27, reforça o coro. Bronze no Mundial de boxe de 2015, tornou-se terceiro sargento da Marinha há sete anos. "Em 2009, fiquei afastado da seleção e, se não fosse o alistamento, talvez hoje não seria o atleta que sou".
O quartel-general do Brasil na Olimpíada será uma instalação militar: a Escola de Educação Física do Exército, na Fortaleza de São João, na Urca.
Já classificada para os Jogos, Fernanda Decnop, da vela, aproveita o fato de ter se tornado militar para usar outras instalações.
"Posso treinar nas dependências da Marinha, no caso da vela, na Escola Naval, no Rio, ou em locais de minha preferência. Também posso usar assistência médica e odontológica da Marinha".



JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Militares encontram 64,2 mil focos de "Aedes" no País

Forças Armadas visitaram 781,8 mil imóveis residenciais e comerciais no Brasil; em São Paulo, Guarulhos é cidade que mais preocupa Aeronáutica

As Forças Armadas encontraram 64,2 mil focos de Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya nos mais de 781,8 mil imóveis visitados em todo o País, segundo um balanço desta sexta-feira, 20, divulgado pelo Ministério da Defesa. Esses pontos que foram eliminados representam 8,2% do total de locais inspecionados. 
O número de checagens feitas pelo Exército, a Marinha e a Força Aérea Brasileira levam em conta apenas os imóveis comerciais e residenciais em que os militares conseguiram entrar. Se todas as portas estivessem abertas, a quantidade aumentaria para 951,8 mil, mas 16,1% estavam fechados.
Os dados compreendem um período de quatro dias, intervalo qem que as Forças Armadas participaram junto com agentes de saúde em 290 municípios de todos os Estados do Brasil. Ao todo, 55.394 militares participaram das ações que também contaram com a aplicação de larvicidas.

São Paulo
No Estado paulista, as mulheres e homens das Forças Armadas estiveram em 59,7 mil imóveis e localizaram focos do inseto em 22% deles. Um dos locais que mais preocupa é a cidade de Guarulhos, na Região Metropolitana. No município, as equipes da Aeronáutica encontraram quatro pontos de reprodução do mosquito em cada casa inspecionada.

MINISTÉRIO DA DEFESA


Comissão Desportiva Militar do Brasil completa 60 anos


A Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB) irá completar, no dia 27 deste mês, 60 anos de criação. Em comemoração à data, o Departamento de Desporto Militar (DDM) do Ministério da Defesa preparou uma programação especial, que terá início neste domingo (21), às 9h, com a Corrida da Paz (CISM Day Run) - evento realizado anualmente para celebrar o 68º aniversário do Conselho Internacional de Esporte Militar (CISM).
O cronograma conta, também, com a 3ª edição do workshop “O Desporto Militar Brasileiro e o Esporte Nacional”, que ocorre de 23 a 25 de fevereiro, na Escola Superior de Guerra (ESG), no Rio de Janeiro. Durante o evento, os participantes deverão estabelecer propostas, metas e diretrizes para o Desporto Militar do Brasil (DMB) e analisar e rever prioridades estabelecidas para o Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento às Forças Armadas.
Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro deste ano, os Jogos Mundiais Militares da China, em 2019, e as Olímpiadas de Tókio, em 2020, também serão temas abordados durante o evento que contará com palestras, debates, exposição e trabalhos em grupo.
Além disso, no dia 26 deste mês, 252 civis, militares e instituições que contribuíram para o Desporto Militar do Brasil serão agraciados com a Medalha Mérito Desporto Militar. A cerimônia será às 16h, no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), no Rio de Janeiro. Na ocasião, também irá ocorrer o lançamento do selo comemorativo pelos 60 anos da CDMB. O evento contará com a participação do ministro da Defesa, Aldo Rebelo.
Seis décadas
A comissão foi criada em 27 de fevereiro de 1956, pelo decreto n° 38.778, com o nome de Comissão Desportiva das Forças Armadas (CDFA), passando, em 1976, com o decreto nº 88.072, à atual denominação. A CDMB integra o Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa e é filiada à União Desportiva Militar Sul-Americana (UDMSA) e ao Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM) - este último, sediado em Bruxelas, na Bélgica.
O CISM é um organismo internacional que congrega 134 países, sendo a terceira maior organização desportiva do mundo, ficando abaixo, apenas, do Comitê Olímpico Internacional (COI) e da Federação Internacional de Futebol Associação (FIFA).
A CDMB atua em várias frentes em prol da prática do esporte. Entre elas, a parceria com o Ministério do Esporte na elaboração, planejamento e execução do apoio aos atletas militares brasileiros por meio do Projeto Atletas de Alto Rendimento e a realização de um calendário esportivo anual para militares em mais de 27 modalidades tais como natação, judô e pentatlo militar.
Além disso, o CDMB proporciona aos atletas militares condições para participação em mundiais como Olimpíadas e Jogos Pan-americanos. A comissão também representa o Brasil no Conselho Internacional de Esporte Militar (CISM).
Corrida da Paz
Conhecida também como CISM Day Run, a Corrida da Paz tem como meta incentivar a prática esportiva e ampliar a integração das Forças Armadas com a população civil. O evento ocorre em 90 cidades brasileiras e em 74 países. Neste ano, as vagas para as inscrições na Corrida da Paz de Brasília (DF) esgotaram no primeiro dia de inscrições, em 1° de fevereiro. No dia 21, várias cidades de todo o Brasil, simultaneamente, irão realizar a corrida que, em Brasília, contará com a participação de 20 alunos do Programa Forças no Esporte (PROFESP) - ação de inclusão social desenvolvida pelo Ministério da Defesa em parceria com os ministérios do Esporte e do Desenvolvimento Social, com o apoio das Forças Armadas.

OUTRAS MÍDIAS


AMPLIANDO A NOTÍCIA


CMN prestigia troca de comando da Força Aérea em Natal‏

O presidente da Câmara Municipal de Natal, vereador Franklin Capistrano (PSB), participou na manhã desta sexta-feira (19), da solenidade de passagem do Comando da I Força Aérea, quando o Brigadeiro do Ar Pedro Luis Farcic passou a ocupar o posto deixado pelo Brigadeiro do Ar Hudson da Costa Potiguara.
A cerimônia militar ocorreu no pátio de formatura da Base Aérea de Natal e contou com a presença de familiares, militares e autoridades políticas. "A administração pública precisa desse rodízio administrativo e as forças armadas não foge da regra. É importante essa renovação e a Câmara Municipal de Natal se orgulha em presenciar este momento", destacou o parlamentar.
O Brigadeiro Hudson Potiguara deixa o comando no ano em que completa 32 anos de serviço á Força Aérea Brasileira. "Foram momentos aqui de muitas alegrias com a recepção da sociedade potiguar e natalense. Pretendo continuar exercendo minhas obrigações para honrar meu país. Formar pilotos de combate é uma experiência indescritível", disse. Ele segue para Brasília, onde assume a subchefia de operações no Ministério da Defesa.
Em seu lugar o Brigadeiro Farcic traz a experiência de vários outros cargos como o de Comandante da Base Aérea de Salvador, Adido de Defesa e Aeronáutico na França e Bélgica, Vice-Chefe do Centro de Inteligência da Aeronáutica, Comandante do Grupo de Serviços de Base da Base Aérea de Fortaleza e Oficial de Operações do Sexto Esquadrão de Transporte Aéreo, Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB) e Chefia do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER). "Tenho a obrigação de executar aqui minha missão e me orgulha ser designado para tanto. Vou executar meu trabalho com dedicação, carinho e justiça e experiência operacional que trago facilita isso. Me encontro pronto para esse desafio", declarou o brigadeiro que é natural de São Paulo e ingressou na Força Aérea em março de 1979.

REGIÃONOROESTE.COM


Helicóptero faz pouso não autorizado em avenida de Rio Preto 

Um helicóptero fez um pouso não autorizado na noite desta sexta-feira (dia 19) próximo aos condomínios Dahma, em Rio Preto. Segundo informações, a aeronave trazia uma noiva que participaria de um evento voltado a casamentos. A Polícia Militar foi acionada e encaminhou o piloto ao plantão policial para prestar esclarecimento.
De acordo com a PM, por volta das 22h, populares entraram em contato com o 190 informando sobre o pouso de um helicóptero na avenida Miguel Dahma. No local, policiais encontraram a aeronave modelo Robson R44, prefixo PR-GCO, no canteiro central da via, próximo a fios de alta tensão.
O piloto do helicóptero, que não teve o nome divulgado, relatou aos policiais que pretendiam decolar logo após o desembarque da noiva.
Militares entraram contato com o controle do aeroporto e foram informados que o helicóptero estava autorizado a fazer um voo panorâmico sobre a cidade, ou seja, tinham não permissão para fazer o pouso.
Diante da situação piloto e proprietário foram encaminhados a Central de Flagrantes e, após prestarem esclarecimentos, foi elaborado um termo circunstanciado onde os dois ocupantes responderão em liberdade por abuso na prática de aviação.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o destacamento de controle do espaço aéreo da Força Aérea Brasileira em Tanabi foram comunicado sobre o fato. A agência reguladora solicitou que um integrante do grupamento aéreo da Polícia Militar elabore um relatório sobre o ocorrido.
A aeronave, que está com toda documentação em dia, só poderá decolar na manhã deste sábado (20) quando estiver em condições visuais.

DFNS.NET


Em Manaus, Grupo de Defesa Antiaérea capacita militares para atuar nos jogos olímpicos

O Segundo Grupo de Defesa Antiaérea (2º GDAAE), sediado em Manaus (AM) realiza a formação operacional de seus militares para atuar nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Os cursos de atirador e de remuniciador do sistema antiaéreo IGLA (CAT-IGLA e CREA-IGLA) seguem até 04 de março. A capacitação está prevista no cronograma de capacitações do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR).
De acordo com o Comandante do 2º GDAAE, Tenente-Coronel de Infantaria Rogerio Ayres Vasconcelos, o curso capacita os militares a utilizarem os armamentos empregados pelos grupos de defesa antiaérea. “O curso tem a finalidade de preparar os militares a exercerem a função de atiradores e remuniciadores do Sistema Antiaéreo IGLA-S, armamento orgânico utilizado pelos Grupos de Defesa Antiaérea da Força Aérea Brasileira (FAB). A capacitação desses militares faz parte do Programa de Formação Operacional contido no Programa de Instrução e Manutenção Operacional (PIMO) do 2° GDAAE”, disse.
A capacitação visa o emprego em atividades operacionais e, sobretudo, os Jogos Olímpicos do Rio 2016. “Após o curso os militares serão empregados na Defesa Antiaérea da Arena da Amazônia, que receberá partidas de futebol durante os Jogos Olímpicos Rio 2016”, disse o Tenente-Coronel Ayres.
Na aula inaugural, realizada na última segunda-feira (15/02), o Comandante Interino da Base Aérea de Manaus (BAMN), Tenente-Coronel Aviador Fábio Luís Morau, destacou a importância da defesa antiaérea nos dias atuais e incentivou os militares na busca do aprimoramento das atividades a serem desempenhadas, contribuindo para o crescimento da FAB.
O curso foi programado para ser realizado também no primeiro e o segundo grupos de defesa antiaérea da FAB, sediados em Canoas (RS) e Anápolis (GO), respectivamente.

PREFEITURA DE MACEIÓ (AL)


Semel apoia realização da Corrida da Paz 2016

A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel) apoia neste domingo (21), às 8h30, a realização da Corrida da Paz, na orla da capital. A concentração será às 7h30 no início da orla da praia de Pajuçara, em frente ao antigo Centro de Treinamento do CRB e toda a população está convidada a participar. O percurso tem de cerca de 3 km, encerrando o trajeto no Iate Clube Alagoinhas. O evento é organizado pelas Forças Armadas do Brasil e as inscrições serão gratuitas e poderão ser efetuadas no local do evento.
“A Corrida da Paz será mais um evento com uma mensagem de grande força no resgate da paz e da solidariedade, além de ser comemorativa. Será um grande sucesso, pois todos são convidados a participar e fazer parte desse momento especial organizado pelas Forças Armadas”, disse o titular da Semel, Antônio Moura.
A Corrida da Paz 2016 é um evento que possui abrangência mundial e faz parte do calendário de comemorações do aniversário da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB), sendo uma grande oportunidade para a divulgação das Forças Armadas do Brasil, dentro e fora do país.
O evento ocorre simultaneamente em 113 países que integram Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM). Neste ano, a corrida também marca os 60 anos da Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB) e os 71 anos da Batalha da FEB em Monte Castelo.

FOLHA DE DOURADOS (MS)


Drones estão se tornando ameaça real para aviação civil, alerta associação

Os drones civis estão se tornando uma real e crescente ameaça para a segurança da aviação comercial, advertiu a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), pedindo uma regulamentação antes que ocorram acidentes.
O diretor-geral da Iata, Tony Tyler, afirmou que a ameaça que os aviões não tripulados representam está evoluindo, já que as pessoas estão apenas começando a descobrir o potencial da tecnologia.
“Estou tão animado quanto vocês em relação à ideia de ter uma pizza entregue por um drone”, disse Tyler, durante conferência sobre aviação em Cingapura. Ele chamou a atenção, por outro lado, para o reverso da moeda.
“Não podemos permitir que sejam um obstáculo ou uma ameaça à segurança da aviação comercial”, sustentou, defendendo uma “abordagem avisada” relativamente à regulação e um “método pragmático” de aplicação da mesma para quem "não observar as regras e os regulamentos e colocar os outros em perigo”.
À medida que a utilização dos drones se expande da esfera militar para a comercial e até para fins puramente recreativos, os especialistas temem que os aparelhos – caso não sejam regulados – possam um dia colidir com um avião comercial.
“A questão é real. Temos uma série de relatórios de pilotos relativos a drones que não estavam à espera de [os] encontrar, particularmente a baixas altitudes em torno dos aeroportos. Não há como negar que existe uma ameaça real e crescente à segurança da aviação comercial” causada pelos drones, afirmou Tyler.
Rob Eagles, um especialista da Iata em drones, disse que o grupo não dispõe de números sobre os aviões não tripulados que existem em todo o mundo. Ele informou que quando a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos ordenou o registo de drones com peso de até 25 quilos, no ano passado, foram contabilizados 300 mil só no primeiro mês (em dezembro).
"Sendo os drones com esse peso considerados pequenos, dá para se ter uma ideia do número”, disse Eagles à agência France Presse na conferência, antecipando um aumento no alcance e no tamanho dos equipamentos.
A principal preocupação da Iata é com os drones que voam a baixas altitudes perto dos aeroportos, que podem representar ameaça para os aviões na hora de decolar ou aterrissar.
Os reguladores da aviação garantem que o espectro de rádio usado para controlar os drones não interfere nos sistemas de controle do tráfego aéreo.



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