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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 14/02/2016 / Afeganistão inicia uso de Super Tucanos

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Afeganistão inicia uso de Super Tucanos ...


Aviões militares da Embraer são entregues pelos EUA para combate à insurgência ...

Roberto Godoy ...

A aviação de ataque do Afeganistão começa a usar os A-29 Super Tucano, da Embraer, provavelmente na próxima semana – cerca de um mês antes do previsto, nas missões de destruição de posições dos extremistas do Taleban e da Al-Qaeda abrigados sob a cadeia de montanhas que ocupa a maior parte do país.

Os primeiros quatro A-29 chegaram à capital, Cabul, no dia 15 de janeiro. Foram recebidos pelo ministro da Defesa, Mohamed Masoon, e incorporados à Força Aérea afegã, planejada para ter 150 aeronaves, que está sendo formada com recursos americanos.

A presença dos Super Tucano na guerra de 13 anos, que estaria agregando ao conflito os radicais do Estado Islâmico, é o resultado de uma complexa manobra diplomática. O governo dos EUA comprou o lote de 20 unidades – da Embraer Defesa e Segurança e de sua parceira local, a Sierra Nevada –, há três anos. O Pentágono é o contratante e está pagando US$ 428 milhões pelo pacote que abrange peças de reposição, treinamento técnico e componentes.

Até novembro, a aviação afegã terá mais um esquadrão, somando oito Super Tucanos. No primeiro semestre de 2017, outros quatro vão entrar em ação. A frota será completada ao longo de 2018. O plano não termina aí. O Pentágono quer negociar uma segunda encomenda de 20 a 30 aviões, elevando o compromisso ao patamar de US$ 850 milhões – a preço de hoje e sem alterações na configuração.

Os aviões entregues em janeiro vão à luta com avançados sistemas de armas da classe JDAMS, para cumprir missões de bombardeio de precisão, segundo o coronel Mike Lawhorn, porta voz do programa Apoio Decisivo, de cooperação entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte e o Afeganistão.

Cada kit conta com um dispositivo de direção laser e mais os sensores para lançamento das novas SDB (Small Diameter Bombs), bombas inteligentes, guiadas, mais leves sem perda do poder de destruição, com alcance na faixa de 50 km e sobretudo com maior precisão em relação ao alvo definido.

O contrato comercial segue as regras da política industrial de Defesa dos EUA e prevê a associação do grupo brasileiro com uma empresa americana. Fixa também que a produção final das aeronaves deve ser feita em território americano.

Para atender a essa exigência, a Embraer mantém uma fábrica em Jacksonville, a maior cidade da Flórida, com 800 mil habitantes. Um pequeno time de brasileiros trabalha no local. A capacidade e o número total de funcionários são informações mantidas sob sigilo de segurança.

A estrutura básica das aeronaves, como fuselagem e asas, é feita no Brasil, nas linhas da Embraer Defesa em Botucatu e Gavião Peixoto – a cadeia de fornecedores do programa envolve 135 companhias nacionais.

As grandes partes são enviadas para a Flórida, onde é executada a integração final. Concluído o processo, cada um dos A-29 é testado e depois transferido à Sierra Nevada, responsável pela entrega à Força Aérea dos EUA. Os turboélices são admitidos no centro da USAF em Moody, no estado da Geórgia.

“A entrega dos primeiros quatro A-29 demonstra a nossa capacidade de cumprir os termos do contrato”, destaca Jackson Schneider, presidente da Embraer Defesa. Para o executivo, “temos o melhor produto do mercado para apoio tático leve, condição demonstrada pelo fato de ter sido selecionado por 13 países clientes”.

Guerreiros. Os primeiros oito pilotos afegãos qualificados em Moody levaram os turboélice para Cabul voando em dupla com alguns dos instrutores americanos do 81º Esquadrão de Caça e vão entrar em combate nos próximos dias, de acordo com o ministro da Defesa, Mohamed Masoom. Até 2018, ao menos 30 aviadores e 150 mecânicos terão passado pelos cursos nos EUA. O ministro declarou que a primeira turma será envolvida nos próximos dias em ações de ataque nas províncias de Nangarhar, no leste, e Helmand, no sul.

É uma tarefa complicada. Os rebeldes constroem refúgios subterrâneos sob grossas camadas de rocha de até 10 metros nas encostas das montanhas escarpadas e com picos muito altos, na cota de 5 mil metros. O acesso é difícil. A tarefa dos Super Tucanos será a de lançar as cargas explosivas nos pontos de acesso a essas cavernas blindadas, quase sempre localizadas em terreno acidentado.

Na opinião de um ex-líder de grupo aéreo da aviação da Colômbia, – força que emprega largamente o A-29 em ações semelhantes sobre a guerrilha das Farc – “a aeronave aumenta a eficiência das bombas inteligentes, reduzindo o índice de erro ao patamar de poucos metros”.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Combate ao Aedes aegypti reúne militares e agentes de saúde pelo país

Até a presidente Dilma Rousseff vestiu a camisa e visitou algumas casas em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio

O Brasil viveu neste sábado (13) uma operação de guerra contra o mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus da zika. Duzentos e vinte mil militares das Forças Armadas saíram às ruas de mais de 300 cidades para alertar a população e combater os focos do mosquito Aedes aegypti.
Para vencer essa guerra é preciso união. A mensagem foi escrita no céu, no Rio, pela Esquadrilha da Fumaça. Neste Dia de Mobilização Nacional, batizado de Zika Zero, a presidente Dilma Roussef visitou algumas casas de uma pequena rua em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. A do mecânico Célio Amorim foi uma delas.
Jornal Nacional: O senhor tem medo?
Célio Amorim: Eu tenho, com certeza, porque é um bichinho que parece um leão.
A presidente convocou o país inteiro a lutar contra o Aedes aegypti. E disse que o vírus da zika não deve comprometer as Olimpíadas no Rio, a partir de agosto.
“Achamos que nós conseguiremos, até as Olimpíadas, ter um sucesso bastante considerável nesse extermínio dos mosquitos, se cada uma das pessoas nas suas casas, num dia da semana, vamos supor, um dia como hoje, sábado, pegar 15 minutos e toda semana vistoriar todos os nascedouros onde fica a água parada, nós vamos ganhar essa guerra do mosquito, a guerra depende de nós”, disse a presidente.
E a Dona Iraci bem que pode melhorar, se livrando das garrafas no quintal.
Jornal Nacional: Será que não está na hora de jogar fora?
Dona Iraci: Eu creio que tá, né?
Essa região do Rio tem muitos casos de doenças relacionadas ao Aedes aegypti. Numa casa lá mora Diana, mãe do Caio, e há dois meses foi diagnosticada com zika. Os sintomas foram embora em uma semana, mas a Diana ainda convive com as dúvidas e o medo desse vírus ainda tão desconhecido. Quando estava doente, Diana amamentou o filho e agora se preocupa.
“A gente fica na dúvida, né, do que pode vir pela frente, todo cuidado com criança é pouco”, diz ela.
Em 350 municípios do país o combate ao mosquito ganhou reforço com 220 mil militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica nas ruas. Eles distribuíram folhetos nos mercados populares, nas praças, nos pontos turísticos. Os ministros também foram convocados e participaram do mutirão em 21 capitais.
Parecia mesmo uma operação de guerra. Um helicóptero foi usado no Pantanal, em Mato Grosso do Sul. E o sobrevoo pelo Rio Paraguai revelou barcaças cheias de água. Os donos vão ser notificados.
Em Carazinho, no interior do Rio Grande do Sul, um drone entrou em ação para identificar focos do mosquito em áreas de difícil acesso.
Em São Paulo, o combate também vai contar com a vigilância aérea. Em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, o combate ao Aedes aegypti contou com um helicóptero moderno, equipado com câmeras. Uma delas, com um superzoom. Mas a principal arma neste sábado (13) foi mesmo a informação.
“Minha mulher está grávida, então tem que ter mais cuidado ainda”, diz um motorista.
As equipes encontraram muitas portas fechadas em Goiânia. E o jeito foi deixar o recado na caixa de correio.
Em Maceió, os agentes precisaram pular um muro para chegar até uma piscina com água parada num imóvel abandonado.
Numa praça de Belém e no Aeroporto de Salvador, o Aedes aegypti virou personagem.
Só em janeiro, foram registrados mais de 73 mil casos de dengue no país, 48% a mais do que no mesmo período do ano passado.
Neste sábado (13), o exército contra o pequeno mosquito ficou maior.
“Vamos arregaçar as mangas e, como que diz assim, acabar com o mosquito para ele não acabar com a gente, né?" diz Carmem Carqueja, auxiliar de produção.

PORTAL G-1


Dia "D" contra o Aedes aegypti mobiliza 1 mil pessoas em Santarém

Exército, Marinha, Aeronáutica e servidores municipais participam. Ação faz parte do "Dia D" de esclarecimentos, realizado em todo o Brasil.

Do G1 Santarém

ImagemPelo menos 1 mil pessoas, entre civis e militares, participam neste sábado (13) da mobilização de combate ao mosquito Aedes aegypti em Santarém, oeste do Pará. A ação faz parte do ‘Dia D’ de esclarecimentos, realizado em todo o Brasil. O mutirão de conscientização contou com o apoio do exército, aeronáutica, marinha e servidores municipais.
A data foi instituída pelo governo federal, por meio do Ministério da Integração Nacional, para que as Forças Armadas possam atuar em conjunto com as autoridades locais de cada estado e município no enfrentamento ao mosquito transmissor de doenças como a dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
Em Santarém, a mobilização foi realizada em bairros das Grandes Áreas do Santarenzinho, Marcanã, Prainha e bairros centrais. Os locais visitados inicialmente foram mapeados pela Divisão de Vigilância em Saúde (Divisa) como sendo de médio e alto risco para a infestação o mosquito, levando em consideração a presença de terrenos baldios e quantidade de lixos nas ruas.
Além dos bairros, equipes foram distribuídas em pontos de difusão – Praça da Matriz e Mercadão 2000 - onde o fluxo de pessoas é maior aos sábados, e fizeram a distribuição de panfletos com orientações.
O representante do governo federal na ação, presidente do Banco da Amazônia, Marivaldo Gonçalves de Melo destacou a importância do envolvimento e colaboração de todos. “É uma ação em que todos nós devemos estar engajados para que a gente possa fazer a prevenção. Têm pesquisas em andamento, mas enquanto isso temos que agir. Faça a educação das crianças, conversem com os vizinhos, denunciem, vamos nos prevenir dessas terríveis doenças”.
Está prevista uma nova ação para o dia 18 de março.
Força Tarefa
Desde 20 de janeiro, agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias, juntamente com militares do 8º BEC realizam abordagens domiciliares na cidade com medidas de combate e prevenção ao Aedes aegypti. A ação será realizada em três meses, e nesse período, a previsão é que 100 mil casas sejam visitadas pelos militares junto com os agentes de endemias.

Operação identifica 72 mil criadouros de Aedes em Manaus, diz Prefeitura

Dia de Mobilização Zika Zero foi realizado neste sábado (13). Operação vistoriou mais de 82 mil imóveis em 43 bairros da capital.

Do G1 Am

Mais de 82,6 mil imóveis foram vistoriados em Manaus durante o Dia de Mobilização Zika Zero, neste sábado (13). De acordo com a Prefeitura, a operação identificou 72,4 mil criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Segundo a Prefeitura de Manaus, as ações envolveram mais de 11 mil pessoas, sendo 862 voluntários, 4.208 profissionais de saúde e 6.150 militares do Exército, Marinha e Aeronáutica. As visitas foram realizadas em 43 bairros da cidade.
O Dia de Mobilização "Zika Zero" foi uma ação nacional de combate ao mosquito Aedes Aegypti, responsável por transmitir quatro sorotipos de Dengue e também a Febre Chikungunya e o Zika Vírus.
Em Manaus, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, participou da abertura da campanha e afirmou que o país não poupará recursos para evitar a proliferação do mosquito.
Áreas de risco
Foi divulgado na quinta-feira (11) o resultado do 1º Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) em Manaus. Segundo a Prefeitura da capital, 17 bairros da cidade estão em alto risco, enquanto 25 apresentam médio risco e 21 em baixo risco para transmissão de doenças pelo mosquito.
Denúncias de possíveis criadouros, inclusive em imóveis fechados, abandonados ou construção podem ser feitos ao número 0800 2080 8 280 do "Disque-Denúncia", que funciona de segunda a sexta, de 8h às 17h.
Segundo a Semsa, até esta sexta-feira (12) já foram recebidas 1.473 denúncias que estão sendo verificadas pelos agentes de endemias.

Infraero prevê R$ 100 mi para obras do aeroporto de Macapá em 2016

Mesmo com crise, presidente diz que recursos foram orçados pela União. Iniciada há 10 anos, construção foi novamente licitada em junho de 2014.

John Pacheco Do G1 Ap

Apesar da crise financeira que resultou na redução de gastos no país, o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, falou neste sábado (13), em Macapá, que seguem os prazos de término das obras do novo Aeroporto Internacional de Macapá, com previsão da entrega do novo terminal de passageiros para dezembro de 2016 e a conclusão total das estruturas para julho de 2017.
Segundo o presidente, dos R$ 163 milhões destinados para a construção, pelo menos R$ 100 milhões estão no orçamento da União previsto para 2016. Até dezembro de 2015, um total de R$ 10 milhões haviam sido aplicados no aeroporto, que terá a capacidade de viajantes aumentada de 750 mil para 5 milhões por ano, conforme Vale.
Cerca de 10,5% da construção estão finalizadas, contemplando ao todo a conclusão do acesso viário, reforma da pista de aeronaves, estacionamento e pontes de embarque, com conectores, elevadores e escadas rolantes.
A implantação de um novo terminal de embarque de passageiros foi iniciada em 2004 e paralisada em 2007 por indícios de irregularidades. Após novo edital, a construção reiniciou em 2015.
O presidente Gustavo do Vale, além do governador do estado, Waldez Góes, do prefeito de Macapá, Clécio Luís, e de outros políticos, realizaram uma visita ao canteiro neste sábado.
“A obra está absolutamente no novo cronograma, temos certeza que no final do ano de 2016, o terminal estará operando. Existe possibilidade [de paralisação] até pela situação do país. Como se trata de uma obra prioritária, mesmo que exista algum contingenciamento, será o menor possível, mas não acredito que haja”, falou Vale.
O governador Waldez Góes reforçou que em caso de redução de verba, uma aliança na bancada federal pode alocar investimentos. Na oportunidade, o Estado anunciou que pretende realizar as obras de acesso urbano e mobilidade no entorno do aeroporto.
“A estratégia nossa é garantir os recursos para que não haja nenhum problema de continuidade da obra e cumprimento do calendário. Ocorre que o país em crise que seja atingida a Infraero, e se entrar será a mobilização política”, completa.
Obras há uma década
A construção do novo aeroporto teve início em 2004, mas foi paralisada em 2007 após o Tribunal de Contas da União (TCU) apontar suspeitas de fraude e desvio de R$ 113 milhões em verbas. A investigação resultou na Operação Navalha, da Polícia Federal (PF).
O novo edital lançado em junho de 2014 passou por outra auditoria do TCU, que liberou o reinício das obras, de responsabilidade do consórcio EPC-WVG, vencedor do certame através da modalidade Regime Diferenciado de Contratações (RDC).

PORTAL BRASIL


"Por onde passamos houve receptividade", diz ministro sobre ação contra Aedes

Dia Nacional de Mobilização Zika Zero Aldo Rebelo (Defesa) afirmou que participação de militares é "pedagógica" e foi bem recebida pela sociedade

O engajamento de 220 mil homens e mulheres das Forças Armadas (Aeronáutica, Exército e Marinha) no Dia Nacional de Mobilização Zika Zero, realizado neste sábado (13), teve “efeito pedagógico” para conscientizar a sociedade sobre a necessidade de combater o Aedes aegypit permanentemente. A avaliação foi feita nesta tarde pelo ministro da Defesa, Aldo Rebelo, durante coletiva sobre o dia de mobilização promovido pelo governo federal em parceria com estados e municípios. “A mobilização das Forças Armadas tem um caráter educativo”, disse.
O ministro avaliou que houve também uma aceitação positiva da campanha #ZikaZero, que mobilizou todos os ministros nos 26 estados e no Distrito Federal hoje. “Por onde nós passamos houve muita receptividade”, observou.
“A notícia que recebi de todos os estados foi de uma ampla acolhida aos esforços dos governos: prefeituras, estados e da União. E, principalmente da presença dos militares, que representam instituições muito respeitadas, admiradas e muito queridas do povo”, afirmou Rebelo.
A mobilização foi realizada em 353 municípios, onde cerca de 3 milhões de casas receberam 4 milhões de folhetos com informações sobre como evitar a proliferação do mosquito causador da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus – este relacionado aos casos de microcefalia em recém-nascidos.
O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante-de-esquadra Ademir Sobrinho, ressaltou que em muitas das casas visitadas houve surpresa por parte dos militares. “Nós nos surpreendemos ao perceber que já haviam eliminado o foco do mosquito”, disse.
Até a sexta-feira (12), militares e agentes de saúde já haviam visitado cerca de 25 milhões de residências em todo o País, conforme dados da Sala Nacional de Coordenação e Controle para Combate ao Aedes aegypti. Em 885 mil desses imóveis foram identificadas criadouros do mosquito, o que significa 3,7% do total de residências visitadas. A meta será reduzir a presença dos focos para 1%.
Para isso, a partir de segunda-feira (15) até a próxima quinta-feira (18) 55 mil homens das Forças Armadas vão trabalhar em conjunto com agentes de saúde em 116 municípios para erradicar focos do Aedes.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Defesa

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Governo faz mutirão contra a zika, e Dilma critica herança maldita


Artur Rodrigues Geraque, Gustavo Uribe

A presidente Dilma Rousseff (PT) disse neste sábado (13), em ação de combate ao mosquito transmissor do vírus da zika, que o país viveu "décadas de abandono" no saneamento público.
Ela visitou uma favela em Santa Cruz, na zona oeste do Rio, para lançar a campanha nacional de mobilização contra o Aedes aegypti.
A ação ocorre em mais de 350 cidades do país e conta com 220 mil integrantes das Forças Armadas, além da presença de ministros em diversos municípios.
"No passado, ganhamos a guerra contra a febre amarela e agora vamos ganhar a guerra contra o vírus da zika. Estamos correndo atrás de décadas de abandono na questão do saneamento", disse.
A presidente usava um boné e uma camiseta com a inscrição "Zika zero". "Estamos em busca de uma vacina, mas enquanto isso vamos a rua eliminar esse mosquito. Ele não pode viver", afirmou.
"A campanha é pelo aumento da conscientização de cada um. Sozinhos não damos conta se a população não nos ajudar. Para todos nós sermos saudáveis, o mosquito da zika não pode nascer", acrescentou a presidente.
Ao lado do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e do prefeito Eduardo Paes (PMDB), a presidente caminhou pela favela do Zeppelin, comunidade de 7.000 moradores próxima à base aérea de Santa Cruz.
No momento em que ela iniciava a visita, assessores da Presidência ainda cuidavam de uma operação de maquiagem iniciada na véspera. Segundo moradores, um terreno abandonado foi limpo e faixas eram penduradas nas casas das pessoas.
"Começaram a fazer coisas que nunca fizeram aqui. Ontem limparam o terreno. A vinda dela serviu para isso", comentou a dona de casa Diana Amorim Gonzalez, 20, que teve zika há um mês.
De volta à Brasília, a presidente visitou o centro de monitoramento nacional das iniciativas contra o vírus da zika. Dilma disse estar confiante de que o país reduzirá os casos de infecção e avaliou a mobilização deste sábado (13) como um "sucesso".
"Foi um sucesso, mas é só o início. A gente tem de persistir ainda, mas tenho absoluta confiança no nosso povo", disse.
Em Belo Horizonte, o ministro Nelson Barbosa (Fazenda) disse que não haverá cortes no orçamento deste ano para combater a epidemia. "Nós vamos cortar em outras coisas", afirmou, sem detalhar valores.
Acompanhado do prefeito da capital mineira, Marcio Lacerda (PSB), e de agentes de saúde, Barbosa visitou três casas de um bairro de classe média da cidade.
Nas seis primeiras semanas de 2016, foram identificados 2.300 casos de dengue em Belo Horizonte. Outros 7.000 são investigados. Não houve registros de zika e chikungunya.
PRESENÇA MILITAR
Em Pernambuco, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campelo, participou do evento ao lado de cerca de 1.500 militares. Durante entrevista, ela disse que o objetivo de colocar os soldados na rua era de cooperar e não de inibir as pessoas.
"Estamos indo às ruas para chegar a população e convencer que cada pessoa tem que fazer a sua parte. Se a população não se engajar, não vamos conseguir realizar o combate, porque dois terços dos criadouros estão dentro das casas", disse.
A escolha pelo sábado, segundo ela, não é ocasional. O governo optou pela data pelo fato de ser o dia quando as famílias estão em casa.
Em São Paulo, com a presença do ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues (PR), o prefeito Fernando Haddad (PT) participou de nebulização com veneno em casas em Guaianases, na zona leste, onde foram detectados focos dengue.
Na ocasião, o prefeito anunciou que a cidade utilizará, a partir da próxima semana, um drone para ajudar no mapeamento de focos de contaminação do Aedes aegypti. Equipes recorrerão ao aparelho onde houve detecção de casos e em casas fechadas.
"O drone é a exceção. A regra é a visita. Tem um foco ali e a casa está fechada, não se localiza o dono", disse o prefeito.
Em Santana, na zona norte, militares abordaram moradores na porta das casas. De acordo com o coronel Marcos Ribeiro, chefe do serviço regional de saúde do IV Comar, os militares vão começar nesta segunda (15) a entrar nas residências com agentes de saúde para efetivamente atacar os criadouros do mosquito.
CONFUSÃO
Com calça jeans e camiseta pólo, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, passou quase desapercebido pelos moradores de Brazlândia (DF), onde participou do dia nacional de mobilizações contra o vírus.
Confundido com o ministro da Saúde, ele visitou uma residência, teve de ser apresentado em uma borracharia e evitou a todo custo falar sobre política econômica.
"Não conheço. Ele é o ministro da Saúde, né?", questionou o servidor público Elivaldo Vieira da Silva, 56. A confusão também foi feita pela dona de casa Rita de Cassia Batista, 30. "Sei quem é. É o ministro da Saúde", disse.
O ministro ficou cerca de duas horas na cidade, região administrativa que tem apresentado o maior número de ocorrências de dengue no Distrito Federal.
A mobilização, segundo o Governo Federal, faz parte do plano criado para enfrentar o mosquito e a microcefalia. Caracterizada por uma má-formação cerebral, a doença é associada ao vírus zika, transmitido pelo Aedes.
Há 462 casos de microcefalia confirmados no país e 41 deles tiveram resultado positivo para o zika em novos testes, o que reforça a suspeita de que estejam relacionados a uma infecção pelo vírus. Os demais ainda não tiveram os resultados divulgados.

JORNAL DO BRASIL


FAB atua no combate ao mosquito Aedes aegypti neste sábado, no Rio


Rio - Setenta e um mil militares das Forças Armadas, com o apoio de agentes de saúde, realizarão o trabalho de conscientização da população e combate ao Aedes aegypti em 26 municípios do Estado do Rio de Janeiro, bem como em 49 bairros da região metropolitana, neste sábado (13).
A Força Aérea Brasileira (FAB) também abraçou a campanha que está dividida em quatro fases. A primeira ocorreu entre os dias 29 de janeiro e 4 de fevereiro, quando as três Forças atuaram no sentido de orientar seu efetivo em relação a prevenção e na procura por possíveis focos dos mosquito dentro das suas Unidades.
A segunda fase, que ocorrerá sábado (13), a FAB atuará com 10 mil militares nas ruas do Estado do Rio de Janeiro para mobilizar e conscientizar pessoas em suas casas e no comércio. Será distribuído material impresso com orientações à população de como prevenir a reprodução do mosquito.
Além das diretrizes, os militares irão agir junto a agentes de saúde com visitas domiciliares para inspecionar possíveis criadouros orientando o população ao combate a proliferação do Aedes aegypti. A Aeronáutica atuará no Rio de Janeiro nos bairros de Jacarepaguá, Taquara, Santa Cruz e Guaratiba e nas cidades de Itaguaí e Petrópolis, além de localidades próximas a Base Aérea do Galeão, Base Aérea dos Afonsos e III COMAR.
A terceira etapa ocorrerá entre os dias 15 e 18 de fevereiro, e será uma continuação da segunda etapa. Na ocasião a FAB realizará visitas domiciliares, acompanhados de agentes de saúde, para inspecionar possíveis focos de proliferação, orientando os moradores e, se for o caso, fazendo a aplicação de larvicida.
Na quarta e última etapa, de 15 a 19 de fevereiro, está previsto a utilização de efetivos militares em visitas a escolas das redes pública e privada, com o objetivo de reforçar o trabalho de conscientização das crianças e adolescentes sobre como evitar a proliferação do mosquito.

PORTAL R7


São Paulo conta com ajuda de drone e aplicativo no combate ao Aedes

Capital paulista contará ainda com ajuda de militares para acabar com o mosquito

A capital paulista terá ajuda de um drone para identificar criadouros do mosquito Aedes Aegypti, informou o prefeito Fernando Haddad, em ação do Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Mosquito Aedes Aegypti, que ocorreu no bairro de Guaianases, na zona leste da capital paulista, na manhã de hoje (13). Participaram também o secretário municipal de saúde, Alexandre Padilha, e o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues.
Haddad explicou que os aparelhos devem ser usados em situações especiais.
— O drone é para aquelas casas que estão fechadas, então ele permite que se visite a casa, sem a necessidade de chamar um chaveiro, e verificar se tem algum foco. Se há o foco, chama-se o chaveiro, mas não precisa chamar antes de entrar [com o drone].
No entanto, ele ressaltou que o uso do artifício tecnológico é uma exceção e que a regra continuará sendo a visita dos agentes comunitários de saúde.
— Tem cinco mil militares que vão ajudar os agentes a entrar nas casas para fazer esse fumacê que ataca o mosquito; tem larvicida, que é sobretudo para terrenos baldios; e tem a mobilização social para acabar com os criadouros.
Na ação simbólica, em Guaianases, o prefeito, o secretário e o ministro vestiram roupa e máscara especiais e fizeram a nebulização em algumas casas da rua Professor Francisco Russo. A moradora da mesma rua, Jaqueline Oliveira, 20, disse que, das quatro pessoas da família, três tiveram dengue no ano passado e considera importante a ação de combate ao mosquito.
— Aqui em casa não temos nada de água parada, não temos pneus, garrafas, plantas e usamos repelente, mesmo assim pegamos. Meus pais trabalham na área da saúde e mesmo com todo o cuidado, pegamos dengue.
Segundo ela, o local tem sofrido com enchentes, e isso ajuda na formação de criadouros do mosquito Aedes aegypti.
— Da última vez, a água subiu até o nível da garagem. [Após a enchente] fica com muito barro, muitos carros destruídos, mato, árvores [caídas], aí demora até tirar tudo.
Outros moradores da rua também reclamaram das enchentes, que acabam deixando água empoçada na região. Jair Roberto da Silva, 39, disse que tem criança e idoso em casa e se preocupa especialmente por causa deles. Ele afirma que a ideia da campanha é boa e que as pessoas do bairro se mobilizam para combater possíveis criadouros do mosquito, porém, lembrou que a rua sofre com enchentes, o que causa a formação de poças dágua.
— A campanha em si sobre a dengue é boa, mas quando dá enchente aqui não aparece ninguém.
Uso de tecnologia
O secretário de saúde, Alexandre Padilha, disse que cidade está utilizando novas tecnologias no combate ao mosquito, como o drone, que será um agente aéreo para vistorias residências; testes rápidos para identificar as doenças transmitidas pelo aedes aegypti, além de diferentes larvicidas e inseticidas e aumento no número de agentes de saúde.
A prefeitura lançou ainda o aplicativo “Sem Dengue”, que permite o envio de informações sobre criadouros pela população, o que ajudará no mapeamento dos focos do mosquito. O usuário tira uma foto do possível foco, confirma se o endereço está correto e já pode enviar. A informação é recebida por equipes de supervisão e vigilância sanitária, que incluem o dado no mapeamento da secretaria municipal de saúde. A ferramenta está disponível para os sistemas Android e iOS.
Um dos criadores do aplicativo, Paulo Pandolfi, disse que a ideia surgiu a partir da ¨"importância de empoderar o cidadão na colaboração para a luta contra o mosquito. O cidadão é um agente importante para fiscalização”. Segundo ele, mais 30 prefeituras no País utilizam a ferramenta e reúnem informações estratégicas a fim de mapear e planejar ações para combate ao mosquito.
O secretário de saúde destacou ainda a importância das visitas às casa, informando que 20 mil agentes de limpeza foram colocados nas ruas e que os militares também terão uma presença maior na ação de combate ao mosquito, a fim de mobilizar e conscientizar a população.
Hoje, durante todo o dia, as Forças Armadas realizaram um mutirão de conscientização. No estado de São Paulo, 22.658 militares do Exército, Marinha e Força Aérea visitam casas, lojas, logradouros públicos e empresas com o objetivo de esclarecer sobre a importância de se eliminar os focos de criação do mosquito aedes aegypti, que transmite a dengue, a chikungunya e vírus zika. A capital paulista reúne o maior efetivo do estado, com 5.021 militares.
Número de casos
Em balanço da secretaria de saúde, o município registrou 4.065 notificações de casos de dengue até a terceira semana epidemiológica, o que corresponde até o dia 20 de janeiro. Dessas, 528 casos autóctones – quando a doença é contraída na própria cidade – foram confirmados, 1.062 foram descartados e o restante está em investigação. No mesmo período epidemiológico do ano passado, foram 1.346 notificações e 376 casos autóctones confirmados.
Foram registrados ainda dois casos autóctones de febre chikungunya este ano na cidade, em moradores do bairro Sacomã, além de 10 casos importados. No ano passado, houve apenas registro de casos importados, um total de 62.
Em relação ao vírus Zika, não há registros de casos autóctones na capital paulista. Porém, a secretaria informou que sete crianças nasceram, entre janeiro de 2015 e janeiro deste ano, com microcefalia e que isso pode ter relação com o vírus zika, o que está sendo ainda investigado. Os indícios apontados pela secretaria são: mãe com histórico de passagem por regiões com casos suspeitos da doença, febre e manchas vermelhas pelo corpo durante a gestação.
Governo Federal
O ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, esteve na ação que marcou este dia de mobilização, em São Paulo.
— O governo federal está lutando para sanar esses vírus e incumbiu os ministros, os presidentes de estatais e toda a estrutura do governo federal – está cada um em uma cidade – para acompanhar os órgãos competentes de cada município. É muito importante eu estar aqui em São Paulo, porque acho que é a cidade está bem preparada para o combate ao mosquito. Eu vou relatar e tentar levar isso para as outras cidades também. O mosquito não é mais forte do que um País inteiro.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Militares vão visitar casas a partir de segunda-feira

Presidente circulou pelas ruas do bairro, cumprimentando moradores e visitando casas; ação ocorre em todo o País

Alexandre Hisayasu

ImagemAs Forças Armadas vão iniciar as visitas às casas no combate ao mosquito Aedes aegypti a partir da próxima segunda-feira, 15. Cerca de 50 mil militares vão fazer visitas, junto de agentes de saúde, aos possíveis focos de proliferação e aplicarão larvicida em criadouros, além de orientar moradores. Se for necessário, eles vão poder entrar à força nos imóveis para eliminar locais propícios à reprodução do mosquito.
Neste sábado, 13, os militares fazem uma grande operação de conscientização da população em todo o País para combater a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. A cidade de São Paulo concentrou o maior efetivo do Estado com 2.789 militares do Exército, 1.752 da Aeronáutica e 480 da Marinha.
Os militares vão distribuir panfletos para a população e dar uma breve explicação sobre dengue e o vírus zika, e as formas de prevencao. Os trabalhos começaram às 10h e vão até as 16h.
Segundo o coronel da Aeronáutica, Marcos Ribeiro, as Forças Armadas tem a confiança da população. "Isso ajuda na questão de fazer o cidadão tomar a iniciativa de também participar desse trabalho de conscientização e prevenção", afirmou. O trabalho também será realizado nos aeroportos de Congonhas e Cumbica, em Guarulhos.

Afeganistão inicia uso de Super Tucanos

Aviões militares da Embraer são entregues pelos EUA para combate à insurgência

Roberto Godoy

ImagemA aviação de ataque do Afeganistão começa a usar os A-29 Super Tucano, da Embraer, provavelmente na próxima semana – cerca de um mês antes do previsto, nas missões de destruição de posições dos extremistas do Taleban e da Al-Qaeda abrigados sob a cadeia de montanhas que ocupa a maior parte do país.
Os primeiros quatro A-29 chegaram à capital, Cabul, no dia 15 de janeiro. Foram recebidos pelo ministro da Defesa, Mohamed Masoon, e incorporados à Força Aérea afegã, planejada para ter 150 aeronaves, que está sendo formada com recursos americanos.
A presença dos Super Tucano na guerra de 13 anos, que estaria agregando ao conflito os radicais do Estado Islâmico, é o resultado de uma complexa manobra diplomática. O governo dos EUA comprou o lote de 20 unidades – da Embraer Defesa e Segurança e de sua parceira local, a Sierra Nevada –, há três anos. O Pentágono é o contratante e está pagando US$ 428 milhões pelo pacote que abrange peças de reposição, treinamento técnico e componentes.
Até novembro, a aviação afegã terá mais um esquadrão, somando oito Super Tucanos. No primeiro semestre de 2017, outros quatro vão entrar em ação. A frota será completada ao longo de 2018. O plano não termina aí. O Pentágono quer negociar uma segunda encomenda de 20 a 30 aviões, elevando o compromisso ao patamar de US$ 850 milhões – a preço de hoje e sem alterações na configuração.
Os aviões entregues em janeiro vão à luta com avançados sistemas de armas da classe JDAMS, para cumprir missões de bombardeio de precisão, segundo o coronel Mike Lawhorn, porta voz do programa Apoio Decisivo, de cooperação entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte e o Afeganistão.
Cada kit conta com um dispositivo de direção laser e mais os sensores para lançamento das novas SDB (Small Diameter Bombs), bombas inteligentes, guiadas, mais leves sem perda do poder de destruição, com alcance na faixa de 50 km e sobretudo com maior precisão em relação ao alvo definido.
O contrato comercial segue as regras da política industrial de Defesa dos EUA e prevê a associação do grupo brasileiro com uma empresa americana. Fixa também que a produção final das aeronaves deve ser feita em território americano.
Para atender a essa exigência, a Embraer mantém uma fábrica em Jacksonville, a maior cidade da Flórida, com 800 mil habitantes. Um pequeno time de brasileiros trabalha no local. A capacidade e o número total de funcionários são informações mantidas sob sigilo de segurança.
A estrutura básica das aeronaves, como fuselagem e asas, é feita no Brasil, nas linhas da Embraer Defesa em Botucatu e Gavião Peixoto – a cadeia de fornecedores do programa envolve 135 companhias nacionais.
As grandes partes são enviadas para a Flórida, onde é executada a integração final. Concluído o processo, cada um dos A-29 é testado e depois transferido à Sierra Nevada, responsável pela entrega à Força Aérea dos EUA. Os turboélices são admitidos no centro da USAF em Moody, no estado da Geórgia.
“A entrega dos primeiros quatro A-29 demonstra a nossa capacidade de cumprir os termos do contrato”, destaca Jackson Schneider, presidente da Embraer Defesa. Para o executivo, “temos o melhor produto do mercado para apoio tático leve, condição demonstrada pelo fato de ter sido selecionado por 13 países clientes”.
Guerreiros. Os primeiros oito pilotos afegãos qualificados em Moody levaram os turboélice para Cabul voando em dupla com alguns dos instrutores americanos do 81º Esquadrão de Caça e vão entrar em combate nos próximos dias, de acordo com o ministro da Defesa, Mohamed Masoom. Até 2018, ao menos 30 aviadores e 150 mecânicos terão passado pelos cursos nos EUA. O ministro declarou que a primeira turma será envolvida nos próximos dias em ações de ataque nas províncias de Nangarhar, no leste, e Helmand, no sul.
É uma tarefa complicada. Os rebeldes constroem refúgios subterrâneos sob grossas camadas de rocha de até 10 metros nas encostas das montanhas escarpadas e com picos muito altos, na cota de 5 mil metros. O acesso é difícil. A tarefa dos Super Tucanos será a de lançar as cargas explosivas nos pontos de acesso a essas cavernas blindadas, quase sempre localizadas em terreno acidentado.
Na opinião de um ex-líder de grupo aéreo da aviação da Colômbia, – força que emprega largamente o A-29 em ações semelhantes sobre a guerrilha das Farc – “a aeronave aumenta a eficiência das bombas inteligentes, reduzindo o índice de erro ao patamar de poucos metros”.

OUTRAS MÍDIAS


NOTÍCIAS DA GRANDE LISBOA (PORTUGAL)


Brasil realiza operação nacional contra o mosquito transmissor do zika Notícias da Grande Lisboa

Essa tecnologia faz com que os mosquitos sejam estéreis, eles não são capazes de produzir novos mosquitos.
O superintendente da Defesa Civil, tenente-coronel BM, Abadio da Cunha Junior, explica que a iniciativa é de responsabilidade de cada município, mas destaca que a participação da população é indispensável na ação contra o mosquito. Esse mosquito cruza com o mosquito fêmea e, no entanto, os ovos são colocados e as larvas são inviáveis.
Para o Ministro, Ricardo Berzoini, o engajamento do Governo Federal nas ações de saúde não se trata apenas de uma questão operacional, mas sim de unidade nacional, visto a complexidade do problema em todo o país.
Ao todo, 220 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica irão às ruas orientar a população sobre o combate aos criadouros do mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e do vírus Zika; em Alagoas, serão 700 militares. Três milhões de famílias deverão ser visitadas em suas casas, em 350 municípios. Após a coletiva, a presidente da CAIXA fará uma visita à Sala de Situação do Estado, para acompanhar o andamento do controle do Aedes Aegypti na região. No entanto, antes de cumprirmos os dois meses do ciclo de visitações, já visitamos quase 9 mil imóveis. No Estado, a ação vai contar com a participação de aproximadamente 7,6 mil militares das Forças Armadas e 11,2 mil trabalhadores da saúde e de áreas afins, além de equipes voluntárias.
Neste sábado acontece o Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes aegypti.
"Temos a honra de participar dessa formatura de 1200 militares que vão percorrer diversos pontos da cidade no combate ao mosquito Aedes aegypti, com a importante missão de informar e reeducar nossa população esclarecendo sobre ações que previnem doenças", disse a ministra. "A média é de 400 imóveis visitados por dia", diz a secretária. E tem que ser uma rotina semanal, porque o ciclo do mosquito é de sete dias. Ministros do governo também estarão presentes em ações realizadas em 26 estados e no Distrito Federal.
Plano nacional - O Dia Nacional de Mobilização Zika Zero faz parte dos esforços do Governo Federal previstos no Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia, lançado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro do ano passado.
Com a previsão de visitas a 40 mil domicílios, serão percorridos onze bairros da cidade, definidos conforme a confirmação de casos de dengue e de armadilhas positivas para o vírus. A grande preocupação, no entanto, é a relação entre o Zika em gestantes e a ocorrência de malformações congênitas como a microcefalia.
Em ano de Olimpíadas, o Brasil se tornou centro das atenções do mundo todo, mas não por conta do desempenho dos atletas nem da preparação para os jogos. "No Sol Nascente/Monterrey há elevado número de notificações de dengue e, historicamente, é uma área com grande quantidade de inservíveis que podem acumular água".
"Aqui no Rio terá as Olimpíadas". Sobre o Zika Vírus, estão em investigação 34 casos na cidade.

GRANDE FM 92,1 (MS)


Helicóptero da Força Aérea flagra e proprietário é multado em R$ 8 mil por foco do Aedes

Comitiva com ministro do esporte, prefeito e vice-governadora percorrem Aero Rancho
Proprietário de imóvel localizado na Rua Tabajara, no Bairro Aero Rancho, foi multado em R$ 8 mil e tem prazo de 72 horas para fazer a limpeza de uma piscina suja repleta de focos do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
O flagrante ocorreu na manhã deste sábado (13), enquanto ministro do esporte, George Hilton, prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal e vice-governadora, Rose Modesto, acompanhavam militares e agentes de saúde em visitas a residências durante mobilização nacional de combate ao Aedes.
O imóvel, que estava fechado, foi detectado por imagens feitas por helicóptero da Força Aérea.
A comitiva continua percorrendo ruas do bairro, orientando a população e visitando imóveis. A região é considerada uma com maiores índices de infestação do mosquito da cidade.

INVESTIMENTOS E NOTÍCIAS (SP)


Grand Plaza Shopping oferece exposição que valoriza o fascinante mundo da aviação

Réplicas de aeronaves, equipamentos de piloto de caça, capacetes da Segunda Guerra Mundial, instrumentos de voo e muitas outras atrações fazem parte do evento "História da Aviação", de 5 a 28 de fevereiro. Entrada é grátis
Marina Shimamoto
Assunto que inspira a curiosidade, o orgulho e a paixão de muitos brasileiros, a aviação é o tema da mais nova exposição que o Grand Plaza Shopping realiza em Santo André. Intitulada "História da Aviação", a mostra se apresenta pela segunda vez no Brasil e de forma inédita no estado de São Paulo e permitirá ao público conhecer e entender parte da trajetória de uma das atividades mais admiradas na área do transporte. O evento é gratuito.
ImagemAberta até 28 de fevereiro na Praça de Eventos próxima às lojas Renner e Fast Shop, a exposição tem diversos atrativos, desde artigos originais a réplicas em tamanho natural. O acervo, totalmente novo, reúne quase 30 itens exclusivos e sob a curadoria do artista plástico e designer Paulo Soláriz.
Quem visitar o espaço, poderá ver raridades. Uma delas é um capacete original usado por pilotos das Forças Aliadas durante a Segunda Guerra Mundial. Há também manequim vestido com uniforme de piloto de caça. No que se refere a aeronaves, uma das estrelas da mostra é a réplica em escala reduzida do 14 Bis, invenção de Santos Dumont, e considerado por muitos o primeiro avião do mundo a realizar um voo bem-sucedido. Mas quem gosta de acompanhar a evolução tecnológica, nada melhor do que ficar por dentro da história do caça francês Mirage, ícone da indústria aeronáutica militar. Produzido entre 1978 e 2007 e com velocidade máxima de 2,5 mil km/h, esta aeronave foi uma das sensações na Primeira Guerra do Golfo. Na mostra, o modelo é apresentado em escala reduzida, perfilada e com layout colorfull.
Dedicada também à história da aviação civil, a exposição exibe réplicas de jatos usados na aviação comercial, incluindo um modelo da brasileira Embraer, e de tradicionais fabricantes, como Boeing e Airbus. Vitrines expositoras mostram também helicópteros e outras máquinas voadoras. Para a criançada, uma atração à parte: um painel inspirado numa cabine de avião, de onde é possível tirar fotos e postar nas redes sociais. Além do rico acervo, o público poderá conferir vídeos e outras vitrines que homenageiam Santos Dumont e os irmãos Wright, precursores da aviação, e Ada Rogato, a primeira mulher no Brasil a obter licença para a prática do paraquedismo e pilotagem de avião planador.
Segundo a gerente de marketing do Grand Plaza Shopping, Márcia Pacheco, o objetivo da exposição é agregar conhecimento e valorizar ainda mais um assunto reconhecidamente apreciado pelo brasileiro. "Assim como a História do Automobilismo, que realizamos em 2015, acreditamos no grande sucesso desta exposição devido à qualidade do acervo e à relevância do tema", diz Márcia.
A exposição funcionará de segunda a domingo, das 10 às 22 horas. O Grand Plaza Shopping está na Avenida Industrial, nº 600, bairro Jardim, Santo André (SP). Mais informações pelo telefone 11-4437-5000 ou site www.grandplazashopping.com.br.

DIÁRIO DE S. PAULO (SP)


5 mil militares vão às ruas para combater a dengue

Município só visitou 7,3% das residências das 3,5 milhões que precisa até o dia 29 deste mês
Larissa Quintino larissaq@diariosp.com.br
A cuidadora Maria Cleusa da Costa, 56 anos, teve trabalho para segurar seu vira-lata Thor, enquanto a casa em que mora passava por uma blitz da Dengue na manhã deste sábado (13), na Zona Leste. “Ele fica assustado com esse tanto de gente e nós mais ainda com medo desse mosquito”, disse. É para ajudar a prefeitura a visitar as 3,5 milhões de casas como as de dona Maria Cleusa que o Ministério da Defesa mandou reforço de mais de 5 mil militares para a capital.
O número de oficiais é 4.7 mil maior que o informado na véspera pela Secretaria Municipal de Saúde. A força-tarefa é uma tentativa para se chegar próximo da meta do Ministério. As 3,5 milhões de casas devem ser atingidas até o dia 29, mas até sexta-feira passada (6), apenas 7,3% deles tinham recebido a visita de agentes combatentes do mosquito.
No total, 480 militares da Marinha, 2.789 do Exército e 1.752 da Aeronáutica irão atuar, além da aplicação do larvicida quando houver necessidade, atuarão acompanhando visitas de agentes públicos e panfletando. Em todo Estado, 22.658 mil homens farão parte da força-tarefa.
Enquanto os militares não colocam a mão na massa - já que a próxima etapa do combate começa na segunda-feira (15) - coube ao prefeito Fernando Haddad (PT) vestir a roupa e a máscara e a proteção para nebulizar a casa de dona Maria Cleusa e de todos os outros moradores da rua Professor Francisco Xavier. A rua fica no distrito de Lajeado, o recordista de casos confirmados: 51. “O remédio é trabalho, conscientização das pessoas. Não há vacina contra o mosquito”, disse o prefeito que comemorou o reforço dos militares. Segundo ele, 80% dos focos de dengue estão dentro das residências.
Sem entender muito bem o procedimento, a dona de casa Lilian Félix, de 40 anos, pegou o hamster, os dois filhos e o marido e saiu. Os dois gatos fugiram quando Haddad entrou na casa para passar o veneno. “Limpo a casa, sempre tiro água de tudo e sempre passo repelente. Tenho medo desse mosquito”, disse ela que se surpreendeu a descobrir que o vizinho de parede é um dos dois casos da rua com a doença.
A nebulização é o procedimento feito quando há casos de dengue confirmados. Todas as residências em um raio de 300 metros precisam passar pela aplicação.
No dia a dia, o trabalho de visita dos agentes é mais simples: de porta em porta eles verificam possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue, febre chykungunya e zika virus, aplicam larvicida e orientam moradores a limpar potenciais focos.
Para os casos em que as residências estão fechadas, a prefeitura fará uma visita aérea antes de entrar nas casas. O drone, que passou a funcionar ontem, sobrevoará esses imóveis. Caso haja focos do Aedes, os agentes públicos entrarão no local para o combate. Nas primeiras três semanas do ano, a cidade teve 528 casos confirmados de dengue. O número é 40% do que o mesmo período de 2015.



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