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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/02/2016 / FAB fecha 692 aeródromos e helipontos no País


FAB fecha 692 aeródromos e helipontos no País ...


Número representa 23,5% das pistas privadas do País ...

SÃO PAULO - O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB), vai fechar temporariamente 692 aeródromos e helipontos privados neste sábado, 13, que não submeteram seus planos de proteção à aprovação do órgão. O número representa 23,5% das pistas privadas do País.

Os planos se baseiam no levantamento topográfico do entorno dos aeródromos e visam a comprovar à Aeronáutica que não existem obstáculos, como prédios, árvores e antenas, que possam prejudicar a operação de decolagem e pouso de aviões e helicópteros. A responsabilidade pela confecção do plano é do administrador local e tinha prazo-limite de envio até esta sexta-feira, 12. A partir deste sábado, 13, nenhuma operação será autorizada até que os administradores enviem seus planos ao Decea.

“Desde 2011 (quando os planos passaram a ser obrigatórios), nós estamos trabalhando para que os administradores apresentem seus planos e temos conseguido pouco a pouco convencê-los que isso é importante para a segurança”, afirma o tenente Tiago Luis Oliveira Marques, da Coordenação e Controle de Aeródromos do Decea.

Críticas. O engenheiro aeronáutico Claudio Borges, cuja empresa elabora planos de proteção a pedido de operadores, critica a obrigatoriedade do plano. “O documento é bom para a Aeronáutica porque tira a responsabilidade dela e passa para um terceiro. O proprietário é que tem de provar que o entorno está limpo, passa a ser o seu próprio fiscal e tem de se autodenunciar se surgir um novo obstáculo.”

Segundo Borges, o custo de elaboração de um plano é de R$ 15 mil e R$ 30 mil. O proprietário deve pagar ainda R$ 1.610 para o Decea analisar o plano. O órgão afirmou que cobranças já são feitas em situações semelhantes pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “Não tínhamos uma norma para valores e agora tem. Para mensurá-los, usamos o critério de homem-hora”, disse o tenente.

O advogado especialista em Direito aeronáutico Geovane Machado Alves diz que os fechamentos prejudicam quem não consegue arcar com os custos. “Os grandes afetados são proprietários rurais. A suspensão inviabiliza a operação agrícola em áreas afastadas e traz péssimos resultados econômicos.”

A Fundação Nacional do Índio (Funai) é proprietária de 97 aeródromos cujas operação estão sendo suspensas. A instituição informou que busca a regularização, mas tem “como um fator complicador a ausência de profissional especializado” no assunto. Até o envio do plano, o atendimento a aldeias em regiões de difícil acesso será feito “por vias alternativas.”




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Paraquedista morre após se chocar em colega durante salto em Boituva

Vítima foi encontrada na cabeceira da rodovia Castello Branco. Segundo a CNP, outro atleta envolvido no acidente não se feriu.

Do G1 Itapetininga E Região

Um paraquedista morreu após se chocar com um colega em pleno ar e cair na manhã desta sexta-feira (12), em Boituva (SP). Amilton Vieira, de 38 anos, que tinha saído do Centro Nacional de Paraquedismo da cidade, foi encontrado gravemente ferido em uma cabeceira da rodovia Castello Branco (SP-280). Ele foi levado pelos bombeiros ao hospital com parada cardíaca, mas não resistiu e morreu na unidade hospitalar.
De acordo com o presidente do Centro Nacional de Paraquedismo (CNP), Nilson Pereira, o paraquedista, que era experiente e tinha muitas horas de vôo, não conseguiu acionar o paraquedas após se chocar no ar durante o salto. A polícia informou que a vítima era moradora de Florianópolis (SC).
"Por motivos desconhecidos, ele bateu no colega durante o salto e acabou caindo. O paraquedas reserva do atleta não foi acionado, porém, não temos informações se ele carregava o equipamento ou se houve falha", afirma.
Ainda segundo Nilson, o outro atleta envolvido no acidente não se feriu e fez o pousou normalmente. As atividades no centro estão paralisadas nesta sexta-feira e o caso será investigado pela polícia.
Acidente parecido
Em 19 de junho de 2015, o paraquedista Cláudio Knippel, de 45 anos, também morreu após se chocar com outro atleta em queda livre em Boituva. Segundo o presidente do CNP, Nilson Pereira, a vítima bateu em outro paraquedista em queda livre, desmaiou, não conseguiu acionar o equipamento e morreu na hora.
Knippel era "um dos melhores do país e contribuiu para avanços no esporte", segundo esportistas ouvidos pelo G1 e que, abalados, não quiseram dar entrevistas na época. O atleta era especialista na modalidade freefly, que é uma das mais rápidas do país, segundo Pereira. O salto ocorreu a 12 mil pés de altura. O outro paraquedista envolvido não sofreu ferimentos, afirma Pereira.
Knippel morava em São Paulo (SP), tinha um escritório de advocacia em Mogi das Cruzes (SP), era casado e deixa dois filhos.

Aeronáutica faz ação de combate ao Aedes aegypti em Noronha


Viver Noronha

Os militares da Aeronáutica de Fernando de Noronha entram neste sábado (13) no trabalho de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. Todo efetivo da Força Aérea na ilha, composto por 54 militares, participa de uma ação no Aeroporto de Noronha distribuindo panfletos informativos com os moradores e os turistas que circularem no local, das 8 às 16 horas. O trabalho será feito também em outros aeroportos no Brasil. Na próxima semana o pessoal da Aeronáutica participa das ações de rua na ilha com a equipe de Vigilância em Saúde.

Forças Armadas terão 71 mil militares no combate ao Aedes aegypti no RJ

Força-tarefa pretende vistoriar todos os municípios do estado em 30 dias. Na capital, Zona Oeste e bairros da Leopoldina são áreas mais críticas

Cristina Boeckel Do G1 Rio

ImagemPor determinação do Ministério da Defesa, 71 mil militares atuarão no apoio a agentes de saúde e na conscientização da população no combate à proliferação do Aedes aegypti em 32 municípios do Rio de Janeiro e em 49 bairros da capital.
O maior efetivo será da Marinha, que terá 31 mil homens nas ruas, junto com 30 mil homens do Exército e 10 mil da Aeronáutica. Em todo o Brasil, 220 mil militares atuarão no combate ao mosquito.
"A operação acontecerá em áreas pré-indicadas e mapeadas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde", disse nesta sexta-feira (12) o contra-almirante Bombada, subchefe de operações do Comando de Operações Navais.
Os militares atuarão desarmados e não entrarão em áreas de risco, que serão vistoriadas por agentes comunitários de saúde. Eles atuarão em parceria com 20 mil agentes de saúde em todo o estado.
A intenção é vistoriar os 92 municípios do estado em até 30 dias. Os agentes atuarão em dupla com os militares entre 9h e 17h. De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, os locais que receberão o maior número de visitas dos agentes e dos militares foram definidos por vários fatores.
"A definição do local foi definida não somente pelos dados epidemiológicos, mas também pela incidência dos casos de dengue, de zika e de chikungunya", afirmou Chieppe, acrescentando que a Zona Oeste do Rio e a região da Leopoldina, que registraram o maior número de casos, terão maior atenção das equipes.
No estado, Angra dos Reis, Campos, Macae, Duque de Caxias, Paracambi, São João de Meriti, Itaguaí, Niteroi, Rio das Ostras, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Saquarema e Itaperuna são algumas das cidades que mais preocupam.
O trabalho dos militares está dividido em quatro fases: a primeira ocorreu entre 29 de janeiro e quatro de fevereiro, onde eles atuaram para orientar o próprio pessoal para prevenir a proliferação da dengue dentro das organizações militares.
A segunda fase do processo de combate ao mosquito ocorrerá no sábado (13), quando os militares distribuirão panfletos com orientações a população e visitarão locais com possíveis focos do Aedes. "A busca pelos focos já começará na etapa de amanhã, com os militares acompanhados por agentes de saúde", afirmou o almirante Fernandes.
Sem invasões de imóveis
Fernandes fez questão de esclarecer que os imóveis fechados ou cujos moradores se recusarem a receber as equipes não serão invadidos. "Os logradouros abandonados não serão invadidos, mas essa informação será registrada para que sejam realizadas visitas futuras", afirmou o almirante.
O subsecretário Alexandre Chieppe afirmou que o percentual de recusa costuma ser baixo e que o maior problema dos agentes são os imóveis fechados em cidades de veraneio. Porém, ele ressaltou que uma lei estadual permite que, após a primeira recusa e, em caso de endemia, os agentes de saúde podem retornar na companhia de um chaveiro e da polícia para entrar no imóvel.
A terceira e a quarta etapas do trabalho vão ocorrer entre os dias 15 e 18 de fevereiro, quando os militares se envolverão diretamente no combate ao mosquito, em ação conjunta com a Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil. Os militares farão visitas a domicílios, em companhia de agentes de saúde, que aplicarão larvicida quando necessário.
Os militares irão a escolas para orientar estudantes sobre os riscos da proliferação do Aedes aegypti. Inicialmente, 646 escolas públicas receberão as visitas das Forças Armadas. Escolas privadas também serão visitadas, mas o número ainda não foi divulgado.
"A gente está investindo na educação dos estudantes para que eles se tornem multiplicadores e conscientizam os pais e a sua comunidade", disse Carla Bertania, superintendente pedagógica da secretaria estadual de Educação.

Forças Armadas usarão 6 mil homens para erradicar mosquito na Bahia

Ação começa neste sábado (13), dia de distribuição de informações. A partir de segunda (15), forças combatem focos do mosquito Aedes aegypti.

Juliana Almirante Do G1 Ba

ImagemAs Forças Armadas usarão seis mil homens em ações de erradicação ao mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya – em Salvador e 30 municípios baianos da próxima segunda-feira (15) à quinta-feira (18).
A ação faz parte da Operação Força Amiga, em que Exército, Marinha e Força Aérea prestam apoio no combate às doenças. Neste sábado (13), as Forças comandam o dia de esclarecimento e motivação da população, quando serão feitas visitas a casas para alertar sobre focos de mosquitos, além da distribuição de informações em locais de grande concentração de público, como shoppings.
A capital baiana foi dividida em três seções, onde atuarão a Força Aérea, Marinha e Exército. A primeira ficará com a região de Itapuã e Lauro de Freitas. Já a Marinha, desde o Subúrbio até Cidade Baixa e o Centro Histórico. A última ficará com a orla, Avenida Paralela até a BR-324. As áreas foram definidas por conta da logística, segundo a proximidade das bases de cada uma das forças.
“Estaremos amanhã [sábado, 13] nos municípios da Bahia e em Salvador, motivando e esclarecendo a população sobre a importância de combater o mosquito. No dia de amanhã, não estarão presentes agentes de endemia. Eles estarão presentes na segunda fase, que começa na segunda-feira”, informou o general Artur Costa Moura, comandante da 6ª Região Militar.
De segunda (15) à quinta-feira (18), os homens das Forças, que foram treinados, estarão, junto com agentes de endemias, atuando na visita a casas e aplicando larvicidas em focos do mosquito.
O subsecretário de Saúde do Estado, Roberto Badaró, detalha que, entre as cidades baianas onde as Forças irão atuar, além de Salvador, estão Porto Seguro, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Barreiras, llhéus, Itabuna e Paulo Afonso.
“A primeira coisa que fizemos foi não restringir obrigações do estado. O que for necessário de apoio da Secretaria de Saúde será fornecido ao município de Salvador, e o município tem colaborado”, afirmou.
O secretário de Saúde do município de Salvador, José Alves, diz que o trabalho das Forças Armadas será feito em conjunto com 1.800 agentes de endemias da cidade.
“A cidade foi dividida em 12 distritos e em todos terá Forças Armadas e agentes. São 76 localidades que chamamos de áreas quentes, prioritárias, onde há forte infestação predial do mosquito, onde tem número de imóveis significativos que estão fechados, onde a visita não consegue ser feita. Alguns deles serão abertos à força”, disse.

Otávio Ladeira é confirmado como secretário do Tesouro Nacional

Ele já vinha ocupando o cargo interinamente desde o final do ano passado. Otávio Ladeira é servidor de carreira do Tesouro Nacional desde 1994.

Alexandro Martello Do G1, Em Brasília

O Ministério da Fazenda anunciou nesta sexta-feira (12) que Otávio Ladeira será o novo secretário do Tesouro Nacional. Ele já vinha ocupando interinamente o cargo desde o final do ano passado e foi responsável por explicar o pagamento das chamadas "pedaladas fiscais" no encerramento de 2015 e por divulgar, em janeiro, o rombo recorde nas contas do governo do último ano.
Ele é analista de Finanças e Controle é servidor efetivo desde 1994, tendo atuado principalmente na área da dívida pública, nos cargos de chefe-adjunto e chefe da Divisão de Análise e Planejamento da Dívida Pública (1994 a 1999), coordenador de Administração da Dívida Pública (1999) e coordenador e coordenador-geral de de Planejamento Estratégico da Dívida Pública (1999 a 2015). Em abril de 2015, assumiu a Subsecretaria de Planejamento e Estatísticas Fiscais.
Ladeira possui graduação e mestrado em Ciências Econômicas pela Universidade de Brasília (UnB), MBA executivo em finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais e extensão em “The Theory and Operation of a Modern National Economy”, na George Washington University, nos Estados Unidos. Também já presidiu o Conselho Fiscal do Banco do Brasil S.A. entre maio de 2005 e abril de 2009.
Nascido em Atílio Vivácqua (ES), Ladeira veio para Brasília aos 19 anos como sargento da aeronáutica, controlador de tráfego aéreo. Ele também já atuou como professor de pós-graduação de Direito Econômico e de Empresas na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e de "Debt Management on Macroeconomic and Financial Management" no Institute of Eastern and Southern Africa (Angola).
Com 47 anos, Otávio Ladeira é casado e pai de dois filhos. Em seu tempo livre, treina corrida de rua na parte da noite, inclusive na Esplanada dos Ministérios. Na segunda edição da corrida do Tesouro Nacional, no fim do ano passado, terminou o percurso de 10 quilômetros em cerca de 45 minutos. No campo pessoal, é considerado educado e de bom trato.

Dilma e ministros participam de mobilização nacional contra Aedes

Ação será realizada simultaneamente em 353 municípios neste sábado (12). Presidente estará no Rio; 220 mil militares foram convocados.

Do G1, Em São Paulo

ImagemA presidente Dilma Rousseff e os ministros do governo federal vão aos estados neste sábado (13) para uma mobilização nacional contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, chikungunya e do vírus da zika. O objetivo é visitar 3 milhões de residências.
A ação ocorre em 353 municípios e também farão visitas os secretários-executivos, presidentes de estatais, prefeitos, governadores, 46 mil agentes de combate às endemias e 266 mil agentes comunitários de saúde.
Enquanto Dilma acompanha a ação do Rio de Janeiro, cada ministro deve participar da mobilização em um estado.
A mobilização também conta com o apoio das Forças Armadas. Ao todo, 220 mil militares (160 mil do Exército, 30 mil da Marinha e 30 mil da Força Aérea) começam a atuar no mês de fevereiro no combate ao mosquito. Numa primeira etapa, eles deverão entregar panfletos com orientações para evitar a proliferação do mosquito. Em seguida, 50 mil homens visitarão casas para fazer inspeções.
Em novembro do ano passado, o governo declarou estado de emergência em saúde pública devido ao aumento no Nordeste dos casos de microcefalia, quadro em que os bebês nascem com o cérebro menor do que o esperado e que pode comprometer o desenvolvimento da criança.
As causas exatas do surto no Brasil ainda estão sendo investigadas, mas há fortes evidências de que o zika vírus tenha relação com o surto.
Zika
O vírus da zika é transmitido especialmente por mosquitos infectados, principalmente o mosquito da dengue, o Aedes aegypti. A maioria das pessoas não tem sintomas mas, quando surgem, são principalmente erupções na pele, olhos vermelhos e dores no corpo. Eles desaparecem em até uma semana, em geral.

JORNAL A CRÍTICA (AM)


Mobilização "Zika Zero" visitará mais de 72 mil imóveis em Manaus este sábado (13)

O Ministro-Chefe da Secretaria de Governo da Presidência, Ricardo Berzoini, afirma que a participação popular é importante no combate

Kelly Melo

A megaoperação de combate ao mosquito Aedes aegypti para evitar que as doenças transmitidas pelo vetor como a dengue, Chikungunya e Zika vírus continuem avançando pelo estado, vai contar a participação de mais de 11,2 mil pessoas, entre agentes de saúde e Forças Armadas, neste sábado (13).
A abertura oficial da mobilização, em Manaus, está marcada para iniciar às 8h30, no hall do Parque Aquático da Vila Olímpica, na avenida Pedro Teixeira, no bairro Dom Pedro, na Zona Centro-Oeste, e será conduzida pelo prefeito, Arthur Neto (PSDB), governador do estado, José Melo (PROS), e comandante do Comando Militar da Amazônia (CMA), Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira.
O Ministro-Chefe da Secretaria de Governo da Presidência República, Ricardo Berzoini, desembarcou na capital na manhã deste sábado (13), e também vai acompanhar as ações de perto.
Durante a mobilização “Zika Zero”, que acontece simultaneamente em todo o país, os agentes de saúde e comunitários, além dos militares do Exército, Marinha e Aeronáutica e voluntários, vão inspecionar mais de 72 mil imóveis (residenciais e comerciais).
O objetivo é eliminar focos do mosquito e orientar a população sobre as doenças transmitidas pelo vetor, principalmente o Zika vírus, o causador de microcefalia em bebês. A mobilização acontece também no interior.
Zonas de perigo
Na capital, as zonas Leste e Norte são as que mais preocupam, visto que foram as regiões que apresentaram os maiores índices de infestação do Aedes.
A informação é do primeiro Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) de 2016, divulgado na última quinta-feira (11). No total, 17 bairros apresentaram alto risco para as doenças, e 25 apresentaram médio risco.
Para o Ministro, Ricardo Berzoini, o engajamento do Governo Federal nas ações de saúde não se trata apenas de uma questão operacional, mas sim de unidade nacional, visto a complexidade do problema em todo o país.
“Não adianta só a estrutura pública de governo combater o Aedes aegypti. É preciso que as pessoas se engajem nesta causa, abram suas casas, suas empresas, suas entidades associativas, e suas igrejas. Os esforços têm que ser coletivos”, afirmou ele.
“Se 100 casas forem vistoriadas e uma ficar sem, essa uma pode ter muitos focos do mosquito e prejudicar todo o esforço da sociedade”, completou o ministro, ao reforçar sobre a importância da participação popular na mobilização.
Na região Norte, o Amazonas e o Amapá são os únicos estados que ainda não registraram nenhum caso de microcefalia associado ao Zika vírus, neste ano.
Apesar disso, 380 notificações da doença são investigadas no Amazonas, sendo 25 delas, casos confirmados de Zika. Sete gestantes estão entre as notificações.
Para o ministro Ricardo Berzoini, a inexistência de casos de microcefalia no estado não é motivo para ter tranquilidade. “A vigilância tem que ser permanente porque a proliferação do mosquito varia de uma região para outra. E não adianta ficarmos tranquilos, eventualmente, com a ausência da microcefalia em uma cidade, porque ela pode aparecer em seguida”, destacou ele.
Além das visitas domiciliares para a identificação e eliminação do Aedes, as secretarias municipal e estadual de saúde (Semsa e Susam) vão realizar atividades de orientação e distribuição de informativos em oito pontos estratégicos da cidade.
Números
Cerca de 7,6 mil homens das Forças Armadas estarão nas ruas em todo o estado para ajudar no combate ao Aedes aegypti, neste sábado. Só em Manaus, são 6.150 militares envolvidas na megaoperação, além dos agentes de saúde. A meta é vistoriar mais de 72 mil imóveis.
Em todo o país, 3.852 caos suspeitos de microcefalia são investigados pelo Ministério da Saúde (MS), conforme dados divulgados nesta sexta-feira. Segundo o MS, 462 caos foram confirmados, sendo 41 com relação ao vírus Zika.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


FAB fecha 692 aeródromos e helipontos no País

Número representa 23,5% das pistas privadas do País

Mônica Reolom O Estado De S. Paulo

SÃO PAULO - O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB), vai fechar temporariamente 692 aeródromos e helipontos privados neste sábado, 13, que não submeteram seus planos de proteção à aprovação do órgão. O número representa 23,5% das pistas privadas do País.
Os planos se baseiam no levantamento topográfico do entorno dos aeródromos e visam a comprovar à Aeronáutica que não existem obstáculos, como prédios, árvores e antenas, que possam prejudicar a operação de decolagem e pouso de aviões e helicópteros. A responsabilidade pela confecção do plano é do administrador local e tinha prazo-limite de envio até esta sexta-feira, 12. A partir deste sábado, 13, nenhuma operação será autorizada até que os administradores enviem seus planos ao Decea.
“Desde 2011 (quando os planos passaram a ser obrigatórios), nós estamos trabalhando para que os administradores apresentem seus planos e temos conseguido pouco a pouco convencê-los que isso é importante para a segurança”, afirma o tenente Tiago Luis Oliveira Marques, da Coordenação e Controle de Aeródromos do Decea.
Críticas. O engenheiro aeronáutico Claudio Borges, cuja empresa elabora planos de proteção a pedido de operadores, critica a obrigatoriedade do plano. “O documento é bom para a Aeronáutica porque tira a responsabilidade dela e passa para um terceiro. O proprietário é que tem de provar que o entorno está limpo, passa a ser o seu próprio fiscal e tem de se autodenunciar se surgir um novo obstáculo.”
Segundo Borges, o custo de elaboração de um plano é de R$ 15 mil e R$ 30 mil. O proprietário deve pagar ainda R$ 1.610 para o Decea analisar o plano. O órgão afirmou que cobranças já são feitas em situações semelhantes pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “Não tínhamos uma norma para valores e agora tem. Para mensurá-los, usamos o critério de homem-hora”, disse o tenente.
O advogado especialista em Direito aeronáutico Geovane Machado Alves diz que os fechamentos prejudicam quem não consegue arcar com os custos. “Os grandes afetados são proprietários rurais. A suspensão inviabiliza a operação agrícola em áreas afastadas e traz péssimos resultados econômicos.”
A Fundação Nacional do Índio (Funai) é proprietária de 97 aeródromos cujas operação estão sendo suspensas. A instituição informou que busca a regularização, mas tem “como um fator complicador a ausência de profissional especializado” no assunto. Até o envio do plano, o atendimento a aldeias em regiões de difícil acesso será feito “por vias alternativas.”

AGÊNCIA BRASIL


Municípios podem pedir ajuda das Forças Armadas para combater Aedes aegypti


Andreia Verdélio – Repórter Da Agência Brasil

O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Adriano Pereira Júnior, disse hoje (12) que estados e municípios podem pedir o apoio das Forças Armadas para reforçar o combate ao mosquito Aedes aegypti, independentemente da mobilização nacional, marcada para amanhã (13). Segundo ele, cerca de 300 mil agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias agem diariamente para eliminar o vetor do vírus Zika, também transmissor da dengue e da chikungunya.
“Temos mais de 3 mil militares [das Forças Armadas] trabalhando diariamente, eliminando criadouros do mosquito, em todos os municípios que solicitaram [ajuda]. Aqueles que verificaram que o número de agentes era insuficiente para cumprir as metas e precisou de reforço, solicitou apoio, e o governo federal colocou à disposição os militares”, explicou o secretário Adriano Pereira, em entrevista ao programa Brasil em Pauta, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.
Neste sábado, ocorre o Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes aegypti. Cerca de 220 mil militares foram deslocados para a ação promovida pelo governo federal. Eles vão acompanhar os agentes de saúde no trabalho de conscientização, de casa em casa, para mobilizar famílias no combate ao mosquito. Três milhões de famílias deverão ser visitadas em casa, em 350 municípios.
As cidades escolhidas foram aquelas com a presença de unidades militares e aquelas com maior incidência do mosquito, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Segundo Pereira, não é possível saber o nível de infestação nacional do Aedes aegypti, mas deve ultrapassar 1% – que é o considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde.
“Todos têm de estar engajados nesta luta, não só conhecendo, mas também executando as tarefas. Uma vez por semana limpe sua casa, cuide se não há um criadouro. E tem que ser uma rotina semanal, porque o ciclo do mosquito é de sete dias. Não adianta fazer na primeira semana e passar três semanas sem fazer nada, pois poderá aparecer um foco e termos três gerações do mosquito”, destacou.
Combate
O reforço no combate ao Aedes aegypti começou no dia 29 de janeiro, com um mutirão de limpeza em prédios e instalações da administração pública em todo o país. Após a mobilização de amanhã, na próxima etapa, entre 15 e 18 de fevereiro, 50 mil militares das Forças Armadas farão visitas, em ação coordenada com o Ministério da Saúde e autoridades locais, para inspecionar possíveis focos de proliferação nas casas e, se for o caso, aplicar larvicida. A última etapa será em parceria com o Ministério da Educação, com visitas às escolas e conscientização das crianças e adolescentes sobre formas de evitar a multiplicação do mosquito transmissor.

Brasil revoga sanções ao Irã


Ana Cristina Campos – Repórter Da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff revogou o regime de sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) ao Irã que tinham sido aplicadas pelo governo brasileiro. O decreto com a revogação das sanções foi publicado na edição de hoje (12) do Diário Oficial da União.
Segundo o texto, Dilma levou em consideração a adoção pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, em 20 de julho de 2015, da Resolução 2.231, que endossou o Plano de Ação Conjunto Abrangente sobre o programa nuclear iraniano, negociado pelo Irã, pelos países do P5+1 (Alemanha, China, França, Estados Unidos, Reino Unido e Rússia) e pela União Europeia.
No dia 16 de janeiro, a Agência Internacional de Energia Atômica confirmou que o Irã cumpriu todas as exigências do acordo nuclear assinado em julho, em Viena. Após o anúncio, os Estados Unidos e a União Europeia decidiram suspender as sanções ao Irã.
O governo brasileiro deverá iniciar em breve negociações para novas parcerias comerciais com o Irã. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse ontem (12) que o governo recebeu em novembro correspondência em que o governo iraniano manifesta interesse em desenvolver parcerias comerciais com o Brasil que envolvem produtos como tecnologia, automóveis e equipamentos brasileiros.
O assunto será tratado pelos ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Segundo Braga, o tema foi abordado na manhã de ontem, em reunião com a presidenta Dilma Rousseff.

PORTAL R7


Mais de 200 mil homens do Exército vão às ruas neste sábado em campanha contra o mosquito Aedes

Inseto é transmissor de doenças como o zika, dengue e chikunguya

Do R7, Com Agências

Cerca de 220 mil homens e mulheres das Forças Armadas vão estar nas ruas de 356 cidades brasileiras neste sábado (13) para o Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como o zika, dengue e chikunguya.
O efetivo será utilizado para orientar a população sobre como eliminar o inseto. Serão 160 mil homens do Exército, 30 mil da Marinha e 30 mil da Aeronáutica deslocados para a ação — número que corresponde a cerca de 60% do total de membros das Forças Armadas do País.
Na tarde de ontem (11), o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, explicou os detalhes da ação em entrevista coletiva. Segundo ele, o objetivo da campanha é alcançar três milhões de residências e distribuir quatro milhões de folhetos para a popularção.
— Vamos levar os folhetos, entregar nas casas, explicar as medidas e ações necessárias para combater o mosquito, e a importância da mobilização das famílias. Se não houver mobilização da população em remover permanentemente focos de criação do mosquito, não haverá resultado na campanha.
De acordo com o ministro, dois critérios foram usados para definir quais cidades seriam visitadas na campanha: se o município conta com a presença de unidades militares e se tem grande incidência do mosquito Aedes aegypti, segundo os dados do Ministério da Saúde.
Além do efetivo militar, a presidente Dilma Rousseff vai deslocar diversos ministros a vários Estados do País para participar da mobilização. O titular da pasta da Saúde, Marcelo Castro, irá para Salvador, enquanto o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, irá a São Luís. Os ministros Juca Ferreira, Tereza Campello, Edinho Silva, e Ricardo Berzoini também participarão da ação.
No entanto, a operação do ministério da Defesa foi recebida com desconfiança. A Agência Estado classificou a mobilização como "um ato apenas midiático", dizendo que irá se limitar apenas a panfletagens e esclarecimento à população — não será incluida entrada nas residências ou colocação de remédios para larvas.
O ministro Rebelo explicou que os homens do exército só vão entrar nas residências das pessoas caso haja presença do agente municipal — o que depende de cada prefeitura na qual o efetivo irá atuar.
Uma ação posterior será realizada com as Forças Armadas entre os dias 15 e 19 — esta, direcionada ao combate direto ao mosquito.
Zika vírus
Em ano de Olímpiadas, o Brasil se tornou centro das atenções do mundo todo, mas não por conta do desempenho dos atletas nem da preparação para os jogos. O vírus zika, que já foi associado a casos de má formação de bebês, está se espalhando rapidamente pelo país e causando preocupação de uma possível nova epidemia global.
Apenas na América Latina, o zika já é encontrado em 21 países. O vírus também está se multiplicando pela Costa Leste e região central dos Estados Unidos. Governos de países como a Colômbia já recomendaram oficialmente para que as mulheres adiem a gravidez devido aos riscos relacionados ao vírus. Já o governo de El Salvador foi ainda mais rígido, solicitando que o adiamento se prolongasse pelo menos até 2018.
No início do mês, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou a proliferação do zika como uma emergência internacional. Até hoje, apenas as doenças H1N1, pólio e ebola receberam tal status. A declaração trouxe consigo a recomendação de medidas extras para as mulheres se protegerem contra mosquitos.
Também no começo do mês, o Brasil anunciou que agentes de vigilância sanitária teriam permissão para entrar em imóveis abandonados que apresentem possíveis focos de água parada — condição propícia para a reprodução do mosquito Aedes aegypti.
Até o dia 23 de janeiro, foram registrados 4.180 casos suspeitos de microcefalia no Brasil.
Imagem

AGÊNCIA CÂMARA


Comissão obriga companhias aéreas a manter dois membros da tripulação na cabine do piloto


A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou proposta que obriga as companhias aéreas nacionais, bem como as estrangeiras que realizem voos em território brasileiro, a manter dois membros da tripulação na cabine de comando durante todo o voo.
O texto aprovado é o substitutivo da relatora, deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ), ao Projeto de Lei 2191/15, do deputado Takayama (PSC-PR), e ao PL 3045/15, apensado.
No substitutivo, a relatora prevê multa de R$ 30 mil para o descumprimento da medida. Pelo texto, o valor será cobrado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para pagamento em até 30 dias pela empresa área, a contar da notificação do auto de infração. O valor será reajustado anualmente pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
A deputada acredita que se faz necessária a adoção de medidas de segurança, diante de casos como o acidente aéreo da companhia Germanwings, em que o copiloto, ao ficar sozinho na cabine de comando, trancou-se e, deliberadamente, lançou a aeronave contra os Alpes Franceses, matando 150 passageiros.
Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

OUTRAS MÍDIAS


GUIA DO OESTE NOTÍCIAS


Mobilização contra Aedes põe 13,6 mil militares nas ruas do DF e Entorno

Operação comandada pelo Ministério da Defesa deve levar 13.650 militares do Distrito Federal e do Entorno às ruas para combater o mosquito Aedes aegypti neste sábado (13). Eles vão visitar casas em todas as regiões administrativas e em cinco cidades próximas ao DF para orientar a população sobre os riscos do mosquito, que transmite dengue, chikungunya e o vírus da zika.
“Teremos 1,3 mil soldados da Marinha, 10 mil soldados do Exército no DF e Entorno, 1.250 soldados da Aeronáutica, 1,1 mil homens e mulheres do Corpo de Bombeiros, mais agentes da Vigilância Ambiental e da Agefis. É um grande exército de pessoas contra o Aedes”, declarou o secretário de Saúde do DF, Fábio Gondim.
No Entorno, as ações serão concentradas em Cristalina, Formosa, Luziânia, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso e Padre Bernardo, onde estão as maiores populações e os maiores índices de infestação do Aedes. As operações serão coordenadas pelo Comando Militar do Planalto, ligado à Defesa nacional. No DF, o governo promete ação simultânea em todas as regiões administrativas.
O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Hamilton Santos, afirma que houve um esforço para colocar 1,1 mil militares da corporação em serviço nas manhãs de sábado. “O principal ator dessa ação é a população, mas temos registro de mais de 328 imóveis visitados pelo GDF para esclarecimento e limpeza de focos”, disse.
Ação em etapas
A mobilização nacional proposta pela União foi dividida em quatro etapas. A primeira, em andamento desde o início do mês, se baseou na capacitação dos militares e agentes ambientais.
O dia 13 foi marcado como o “Dia do Esclarecimento”, quando o foco será na orientação dos moradores e na entrega de panfletos explicativos. As ações de combate direto com larvicida e inseticida devem acontecer entre os dias 15 e 18 deste mês, nas mesmas regiões. No dia 29, a campanha terá foco educativo nas escolas do DF e do Entorno.
Apesar disso, o GDF garante que as equipes estarão equipadas, em todos os momentos, com produtos químicos e biológicos de combate para atacar possíveis focos. O morador que for abordado neste sábado, por exemplo, poderá solicitar a ajuda dos militares para aplicar esses produtos em ralos, pias ou vasos de plantas.
O dia 13 de fevereiro foi escolhido porque havia uma maior chance de os moradores estaram em casa. “Muitas casas ficam fechadas à visitação ao longo da semana porque os moradores estão no trabalho, e muitas famílias viajaram durante o Carnaval. Nesta data, queremos desarticular esses focos que ainda não foram atingidos”, explicou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Tiago Coelho.
As ações de mobilização serão apoiadas em todo o país pelas Forças Armadas, sob determinação da Defesa e da presidente Dilma Rousseff. O comandante Odir do Nascimento Junior, Capitão-de-Mar-e-Guerra da Marinha, o tenente-coronel do Comando Militar do Planalto Alexandre Peixoto dos Santos e o Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, coronel Claus Kilian Hardt, disseram que as corporações seguem em campanha, também, até o fim do mês.

BV NEWS


Mutirão reunirá 4.200 civis e militares no combate ao Aedes aegypti 

Prefeituras, governo estaduais, Exército e a Força Aérea Brasileira estarão nas ruas eliminando criadouros do mosquito Aedes Aegypti
Amanhã (13) ocorre em vários municípios brasileiros o Dia Nacional de Mobilização Contra o Aedes aegypti. Prefeituras, governo estaduais, Exército e a Força Aérea Brasileira se uniram para conscientizar a população sobre a importância do combate ao mosquito. Apesar da capital roraimense estar entre as melhores cidades brasileiras no combate ao Aedes aegypti, com um percentual de apenas 0,4%, o momento em que vive o país é de alerta total.
A Prefeitura de Boa Vista atuará com 2 mil voluntários na ação. O Exército Brasileiro disponibilizará 1.831 militares e a Força Aérea, 400. Serão várias frentes divididas em oito bairros da capital para visitar casas e terrenos baldios. O critério de seleção dos locais levou em consideração os bairros que apresentaram maiores índices de infestação do mosquito, conforme o último levantamento realizado (LIRAa). São eles: Santa Luzia, União, Liberdade, Centro, Caranã, Senador Hélio Campos, Nova Cidade e Santa Teresa.
“Vamos de casa em casa buscando envolver toda a comunidade. Nossa meta é conscientizar o maior número de pessoas possível para que elas sejam realmente comprometidas para combater o mosquito”, disse o general do exército, Algacir Polsin.
O diferencial dessa ação é que todos os imóveis serão visitados, com base na Medida Provisória nº 712, do Governo Federal. A lei autoriza os agentes entrarem nas residências que se encontram fechadas, ou em situação de abandono. Nesta quinta-feira (11), a prefeita Teresa Surita assinou o decreto que autoriza a vistoria nos imóveis que se encontram nessa situação em Boa Vista.
“Com saúde não se brinca! Cerca de 85% dos focos do mosquito estão dentro das nossas casas. Por isso estamos organizando o nosso segundo mutirão Boa Vista Contra o Mosquito Aedes aegypti, em parceria com o exército, governo e Base Aérea. Juntos atuaremos na nossa cidade, eliminando os focos das residências e ensinando a cada morador a melhor maneira de manter sua casa longe do mosquito. Vamos todos combater a cultura do lixo”, destacou a prefeita.
PENALIDADES
O morador que não permitir a entrada dos agentes será notificado e, terá um prazo de até 10 dias para recebê-lo em sua casa. Os imóveis visitados nos oito bairros receberam um selo que os identifica como livres de foco do mosquito.
Os proprietários de terrenos baldios também serão notificados para que seja realizada a limpeza do local, incluindo terrenos da União, do Governo do Estado e particulares. Segundo levantamento da prefeitura, nos oito bairros que receberão a ação existem 1.144 terrenos baldios.
Caso a limpeza não seja regularizada, o proprietário será multado. A Lei Federal 6.437 prevê multa em imóveis em que o proprietário impeça medidas sanitárias relativas a doenças transmissíveis que pode variar de acordo com a gravidade da infração. No caso de infrações leves, a multa vai de R$ 2 mil a R$ 75 mil. Para as infrações graves, o valor varia entre R$ 75 mil e R$ 200 mil. Já nas gravíssimas, a multa varia de R$ 200 mil a R$ 1,5 milhão.
Além da multa para os terrenos baldios que não estão limpos, a Lei Municipal 1.648, de 2015, do Código de Postura Municipal prevê a cobrança de taxa ao proprietário, caso o serviço seja realizado pela prefeitura.

RÁDIO CBN CURITIBA


Vice-presidente Michel Temer vai acompanhar a mobilização contra o Aedes em Curitiba 

ImagemO vice-presidente da República, Michel Temer, vem a Curitiba neste sábado (13/02) para acompanhar as ações locais da mobilização nacional contra o mosquito Aedes aegypti.
O encontro de Temer com o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, o secretário municipal da Saúde, César Titton, e o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, deve acontecer no Quartel do Exército no Pinheirinho.
Cerca de 2,3 mil militares do Exército e da Aeronáutica vão participar de uma grande ação educativa na cidade, com distribuição de material informativo para a população, incluindo um check-list de pontos que devem ser verificados em casa para evitar focos do mosquito.
Todas as unidades do Exército e da Aeronáutica na cidade participarão da operação, distribuídas da seguinte forma, segundo informações repassadas pela Prefeitura de Curitiba:
Base de Administração e Apoio da 5ª Divisão do Exército: atuará nos bairros Boqueirão, Hauer e Guabirotuba;
20º Batalhão de Infantaria Blindada: Fanny, Lindóia, Guaíra, Parolin e Prado Velho;
5º Batalhão Logístico: Fazendinha, Portão, Água Verde, Santa Quitéria, Seminário, Batel, Bigorrilho, Mercês;
5º Batalhão de Suprimentos: Jardim Botânico, Rebouças, Alto da XV, Centro, Cristo Rei;
27º Batalhão Logístico: Tarumã, Jardim Social, Hugo Lange, Cabral, Ahú, Bom Retiro, Centro Cívico, São Francisco, Alto da Glória;
Cindacta II: Bacacheri
Hospital Geral de Curitiba: região do Parque Barigui.
Varredura
Na próxima segunda-feira (15), os militares iniciam uma operação de varredura de imóveis das regiões do Centro (segunda e terça-feira), Jardim Botânico e Cristo Rei (quarta-feira), Rebouças (quinta-feira) e Santa Quitéria (sexta-feira).
O objetivo é remover criadouros de mosquitos, aplicar água sanitária onde for necessário e orientar os donos dos imóveis.
Números atualizados
Subiu para 142 o número de casos de dengue confirmados em Curitiba, de acordo com o último boletim divulgado nesta sexta-feira pela Prefeitura. Até ontem, haviam sido confirmados 130 casos da doença.
Todos são importados – ou seja, nenhuma pessoa contraiu a dengue em Curitiba. Dos 142 pacientes, 84 foram picados pelo mosquito Aedes Aegypti no interior do Paraná – sendo 57 em Paranaguá, cidade que está em situação de epidemia da doença.
Ainda segundo o boletim da Prefeitura, o número de casos de zika na cidade subiu de sete para oito. Os pacientes foram infectados em Mato Grosso do Sul, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina, no Mato Grosso, em São Paulo e no Tocantins. Não há casos confirmados de febre Chikungunya na capital paranaense.

GOIÁS AGORA


Exército e Aeronáutica entram na guerra contra o mosquito da dengue

Dois mil e quatrocentos homens do Exército e da Aeronáutica declaram guerra em Goiás. O inimigo é o Aedes aegypti, mais conhecido como mosquito da dengue. O reforço foi anunciado pelo secretário da Saúde, Leonardo Vilela. Segundo ele, haverá no próximo sábado, dia 13, uma grande mobilização envolvendo as Forças Armadas, Corpo de Bombeiros e a Prefeitura de Goiânia, por meio da Comurg e Secretaria Municipal de Saúde. A partir das 8 horas, a Praça Joaquim Lúcio, em Campinas, será o ponto de partida para o início de uma vistoria nos domicílios da região para eliminar os focos do transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Posteriormente, isso vai se repetir na Região Metropolitana de Goiânia, o efetivo da Base Aérea cuidará de Anápolis e o Comando do Planalto ficará responsável pela realização do trabalho no Entorno do Distrito Federal. O emprego dos militares do Exército (1,8 mil homens de Goiânia) e da Força Aérea de Anápolis (600 homens) será realizado do dia 15 ao dia 18 deste mês de fevereiro.
“Essas são as regiões mais populosas do Estado que têm o maior número de notificações de dengue e focos do Aedes aegypti. O Exército vem potencializar todo o trabalho que já estamos fazendo com as prefeituras, secretarias municipais de saúde e com o Corpo de Bombeiros Militar principalmente no sentido de orientar, conscientizar a população, de mostrar a importância dessa mobilização distribuindo panfletos educativos e na próxima semana fazendo as visitas domiciliares identificando focos, eliminando criadouros.”, afirma Vilela.
Realizada em janeiro, a primeira etapa da força-tarefa do programa Goiás contra o Aedes foi considerada muito positiva pelo secretário. Foram percorridos cerca de 1 milhão de imóveis. Desse total, 762.563 receberam um pente fino. Os demais 242.752, o equivalente a 24%, estavam com as portas fechadas.
“Identificamos mais de 30 mil criadouros. Em média, são 100 mosquitos que se originam de cada criadouro e impedimos a vida de mais de 3 milhões de mosquitos que poderiam estar picando a população hoje e transmitindo doenças. No mês de fevereiro já visitamos quase 300 mil imóveis, apesar da semana de Carnaval e notamos uma queda de 4% de domicílios com focos de Aedes aegypti para 3% até agora em fevereiro. Então, isso já é uma mostra da eficiência do nosso trabalho e estamos muito animados porque achamos que esses focos vão continuar a diminuir”, comemora.
Para o general de Brigada Mauro Sinott, do Comando de Operações Especiais do Exército, é preciso a população também se conscientize sobre a importância da participação nessa luta. “É preciso que as pessoas entendam que são soldados contra o mosquito e podem contribuir para cortar esse ciclo. Então, se as pessoas dedicarem um ou dois minutos por dia nos seus lares, elas estarão produzindo um bem para a sua família, para a sua vizinhança e contribuindo com esse esforço que os órgãos de governo estão fazendo em proveito da saúde pública”, conclama.
Imóveis fechados.
Nesta segunda etapa, as equipes terão o respaldo da medida provisória publicada em 1º de fevereiro no Diário Oficial da União, que prevê a entrada forçada dos agentes públicos para o combate ao Aedes. Além disso, os fiscais de Vigilância Sanitária também estão amparados pela Lei Federal 6.437/77, que concede poder de polícia à categoria durante as inspeções.

PORTAL BOA INFORMAÇÃO


Google divulga aplicativos para ajudar no combate ao zika e à dengue

Por Redação
O Google, desenvolvedor do maior sistema operacional móvel do mundo, listou nesta semana os aplicativos para Android que considera os melhores para ajudar no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika vírus, da dengue e da chikungunya. A lista é composta por 14 aplicativos que fornecem informações valiosas sobre a doença.
Os aplicativos também trazem notícias e atualizações sobre as doenças, além de ajudarem os usuários a mapearem e identificarem possíveis focos do mosquito transmissor. A ação do Google aproveita-se do dia nacional de mobilização do combate ao Aeges aegypti no país. Neste sábado, dia 13, cerca de 356 cidades brasileiras contarão com militares da Marinha, Exército e Aeronáutica nas ruas. Serão cerca de 220 mil militares que fornecerão informações para a população.
Um dos aplicativos que fornece boas informações é o Radar Cidadão. Por meio dele, o usuário pode filmar ou fotografar focos do mosquito. A partir de então, a equipe do app promete enviar as informações diretamente ao Controle de Endemias da cidade responsável pelo lugar onde encontra-se o foco. Você pode ver a lista completa de aplicativos neste link: https://play.google.com/store/apps/collection/promotion_3001e5f_health_care.

DIÁRIO CATARINENSE (SC)


Buscas por desaparecidos em acidente aéreo serão encerradas no domingo em Florianópolis

O capitão George Ferreira, do Grupo de Busca e Salvamento (GBS) do Corpo de Bombeiros, confirmou nesta sexta-feira que as buscas pelos desaparecidos do acidente aéreo com um monomotor serão finalizadas no domingo, após duas semanas de trabalho. O serviço se concentra ao redor da Ilha do Campeche, perto da área onde a aeronave sumiu dos radares no dia 1º de fevereiro, por volta de 5h20min.
Segundo Ferreira, o trabalho foi estendido em razão da excepcionalidade do caso. O capitão afirma ainda que buscas por corpos desaparecidos costumam levar cerca de 7 dias no inverno e 5 dias no verão.
— As duas principais dificuldades que encontramos foram a área de buscas muito grande e a falta de uma área específica da queda — diz Ferreira.
A empresa do ramo agropecuário Bigsal, de propriedade de Robson Guimarães, um dos desparecidos ao lado do piloto Marlon Neves, divulgou uma nota em que confirma que os trabalhos serão finalizados domingo. Na última semana, a família de Robson contratou uma empresa de Itajaí especializada em serviços subaquáticos, que também deve encerrar as atividades até o dia 14.
"Temos fé que até esta data Robson e Marlon sejam encontrados", diz o texto divulgado pela empresa.

JORNAL FLORIPA (SC)


"Estava sobrecarregado", diz pai de passageira de avião que caiu no AC

De acordo com a família, a mulher teve o nariz e o maxilar quebrados
O avião bimotor que caiu em Manoel Urbano , no interior do Acre, na última quarta-feira (12), estaria com uma carga acima do permitido, que é de 2.073 quilos. A denúncia foi feita pelo pai de uma das passageiras, Luana de Lima, de 23 anos.
Raimundo Sampaio também desmente o que foi dito pelo dono do avião e pai do piloto, Mario Jorge, que informou ao Site que haviam só três pessoas na aeronave. Segundo Sampaio, sete pessoas estavam no bimotor, quatro adultos e três crianças, além de carga de alimentos e tintas. A informação foi confirmada pelo hospital de Manoel Urbano.
Questionado pela reportagem, Mario Jorge continuou reafirmando que só três pessoas estavam na aeronave e negou que o avião estava sobrecarregado. "Como eu ia fazer isso se é meu filho que estava pilotando? Ia pôr a vida do meu filho em risco?", rebateu.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirma que o bimotor tem capacidade para transportar até seis pessoas e tem limite de decolagem de 2.073 quilos.
Sampaio conta que a filha havia passado alguns dias em Manoel Urbano, na casa dos pais, e voltava para Santa Rosa do Purus no dia do acidente. Segundo ele, estavam no avião, a filha dele com os dois filhos, de 1 e 8 anos, uma garota com cerca de 9 anos, o piloto e mais dois adultos.
"Uma grande mentira que tinham apenas três pessoas. Eram sete e a minha filha foi a mais machucada. O avião estava superlotado e agora querem se defender, além de muita gente, tinha muita carga. O avião não aguentou decolar, era peso demais", denuncia.
Hospital confirma sete feridos em queda de avião
De acordo com a Unidade Mista de Manoel Urbano, sete pessoas deram entrada no hospital após a queda do avião. Segundo a unidade, tinham no avião, crianças, adolescente e adultos.
Os dados apontam que dois indígenas que estavam no avião e deram entrada no hospital não tiveram nenhuma gravidade. Era uma jovem de 17 anos e o filho de um ano. Eles tiveram alta na unidade de Manoel Urbano, os outros cinco foram para Rio Branco. Informaram ainda que não estavam em estado grave, só a mulher que fraturou o nariz e o maxilar.
O filho mais novo de Luana, que também estava no avião, não teve ferimentos, segundo o avô. Já o menino mais velho, de 8 anos, teve um ferimento profundo na cabeça e teve que pegar cerca de 15 pontos.
"Aqueles aviões são velhos e não têm manutenção nenhuma. De vez em quando dá problema. Quando encontrei meu neto de 1 ano, dava dó dele contando sobre o acidente, dizendo que a mãe deve tinha quebrado o rosto", relembra.
A família está se revezando em casa de parentes em Rio Branco para que Luana fique na capital até a cirurgia. De acordo com Sampaio, as crianças tiveram alta e passam bem.
Novamente em contato com a Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira (FAB), o Site foi informado que uma equipe de Manaus já está na cidade onde ocorreu o acidente e que os levantamentos devem ser feitos ainda nesta quinta-feira (12). A perícia deve apontar o que ocasionou o acidente.
Entenda o caso
Um avião bimotor caiu por volta das 15 horas desta quarta-feira (10) no município de Manoel Urbano, distante 215 km de Rio Branco. O Site conversou com o empresário Mario Jorge Matos da Cunha, de 59 anos, que é dono da aeronave e pai do piloto Maycon dos Santos Cunha, de 28 anos, e ele informou que o filho sofreu ferimentos na cabeça, mas não corre risco de morte.
A Unidade Mista de Manoel Urbano informou, nesta quinta-feira (12), que deram entrada no hospital sete pessoas que estavam dentro do avião.

BN BAHIA NOTÍCIAS (BA)


Forças Armadas atuarão em áreas; 6 mil pessoas trabalham em ações contra Aedes 

por Renata Farias / Luana Ribeiro
ImagemA capital baiana foi dividida em áreas para facilitar a atuação das Forças Armadas durante a mobilização de combate contra o mosquito Aedes aegypti, que inicia neste sábado (13) sua segunda etapa (veja mais aqui). De acordo com o general Artur Costa Moura, comandante da 6ª Região Militar, as regiões do Subúrbio Ferroviário, Cidade Baixa, Comércio até próximo ao Porto da Barra, abrangendo parte do Centro Histórico, ficará a cargo da Marinha. Subdividindo-se por meio dos batalhões, o Exército será responsável pelas ações na Orla, entorno da Avenida Paralela até a BR-324. “Mas nem sempre é possível, senão seria um trabalho gigantesco. Para escolher para onde iriam os soldados nós perderíamos, como chamamos nas Forças Armadas, unidades de comando”, explica Moura. De acordo com o general, cada unidade é composta por tenente, vice-tenente e soldado – o último é acompanhado pelos primeiros durante todo o ano. “Se for fracionar, ele vai perder essa identidade do seu comandante de seu trabalho diário e isso não é bom para o trabalho. Em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), os trabalhos serão conduzidos pela Força Aérea Brasileira. Ao todo, 6 mil pessoas atuarão em todo o estado, sendo mais de 3 mil do Exército, 2 mil da Marinha do Brasil e 600 da Força Aérea Brasileira. Os soldados não participam das atividades armados. "É preciso diferenciar uma ação pra garantia da lei e ordem. Não cabe no caso o uso de armamento. O armamento estará restrito a um ou outro líder dos batalhões", destaca Moura.



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