NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 09/02/2016 / Após queixas, aviões têm nova rota de pouso no Santos Dumont, no Rio
Após queixas, aviões têm nova rota de pouso no Santos Dumont, no Rio ...
RIO - Para diminuir o incômodo provocado pelo barulho dos aviões em seis bairros vizinhos ao aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, a secretaria de Aviação Civil mudou a rota de pouso no horário da manhã, entre 6h e 7h.
Em teste desde o dia 7 de janeiro, o novo trajeto é sobre o mar e por áreas menos povoadas. No intervalo citado, as aeronaves não passam mais pelos bairros de Santa Teresa, Laranjeiras, Botafogo, Flamengo, Cosme Velho e Urca, todos situados na zona sul da cidade.
Segundo a pasta que autorizou a mudança, quatro voos utilizam o aeroporto para pouso nesse período. A ideia é estender a outros horários, assim que os pilotos estiverem adaptados.
O trajeto é resultado de um grupo de estudo iniciado em julho de 2014 com integrantes da Infraero, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
Além da melhoria na qualidade sonora dos moradores, a mudança levou em conta o número maior de curvas estabilizadas na nova rota e a diminuição de consumo de combustível se comparado a outros trajetos.
Segundo a secretaria, a mudança também atende a um pedido feito por moradores ao Ministério Público Estadual do Rio, que solicitavam mudanças na rota.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
As missões de paz do Brasil
Aldo Rebelo
A Fragata Independência, navio de guerra da Marinha do Brasil, deixou o País para ser a nau-capitânia da Força Interina da Organização das Nações Unidas no Líbano, uma das nove áreas do planeta onde as Forças Armadas brasileiras comandam ou participam da tarefa delegada pela ONU de garantir segurança e prevenir conflitos. A missão mais conhecida é a do Haiti, mas estamos também, além do Líbano, na Libéria, Chipre, Costa do Marfim, Saara Ocidental, Sudão, Sudão do Sul e Congo.
O Brasil participa das missões de paz e humanitárias da ONU desde 1947, quando enviou observadores militares aos Bálcãs, na Europa. Dez anos depois, tropas brasileiras integraram a Força de Emergência na região do Canal de Suez, no Egito. Exército, Marinha e Aeronáutica já participaram de 30 missões da ONU, enviando 27 mil militares ao Exterior.
Os batalhões de paz da ONU se encarregam de garantir a segurança e a normalidade institucional do país ou de uma região onde sejam fortes a violência civil ou a instabilidade política e até ocorrem conflitos, como no Líbano, onde a Marinha do Brasil desempenha um papel essencial na patrulha do Mar Mediterrâneo, coibindo o contrabando de armas e ao mesmo tempo treinando os marinheiros libaneses. No Haiti, onde estamos desde 2004, a missão é de estabilização. Nossos militares asseguram paz à população e participam ativamente da reconstrução da infraestrutura do país devastada pelo terremoto de 2010.
Os comandos militar no Haiti e naval no Líbano são brasileiros e coordenam tropas enviadas por vários países. Antes reservadas às nações que dividiram o mundo, essas lideranças atestam o protagonismo do País no cenário internacional. O Brasil já está na direção de duas organizações importantes, a das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e a Mundial do Comércio (OMC), credenciando-se progressivamente a ocupar um lugar destacado na geopolítica mundial.
Zika não é um problema olímpico, diz ministro do Esporte
George Hilton garante que o governo está levando esclarecimentos às federações esportivas para mostrar que não há risco
Tânia Monteiro E Lu Aiko Otta
Em reação à informação extraoficial de que o Comitê Olímpico dos Estados Unidos decidiu liberar seus atletas da Olimpíada do Rio de Janeiro por medo das doenças provocadas pelo Aedes aegypti, o governo brasileiro unificou o discurso sob a alegação que em agosto, mês de realização dos Jogos, é "baixa a circulação do mosquito" e que, portanto, o risco de contágio de atletas e visitantes "são mínimos".
O ministro do Esporte, George Hilton, disse à reportagem do Estado de S. Paulo que o governo está levando estes esclarecimentos às federações esportivas de todo mundo para mostrar que não há risco para a participação dos Jogos. "O zika é um problema de saúde pública no mundo inteiro, mas justamente pelas tipicidades do clima, não é um problema olímpico", afirmou George Hilton.
Hilton reagiu ainda à postura do comitê olímpico norte-americano. "Muitas opiniões atualmente estão sendo formadas sem os esclarecimentos necessários", respondeu ele. "O governo brasileiro está tratando de fazer esses esclarecimentos, sobretudo junto às federações esportivas", disse.
Segundo o ministro, o mês de agosto, quando será realizada a Olimpíada, é um período em que diminui a quantidade do mosquito transmissor. Por isso os riscos de contágio são bem menores. "Isso já foi informado em carta formal da equipe científica do Comitê Olímpico Internacional", frisou ele, acrescentando que "o que posso dizer é que a Olimpíada brasileira vai acontecer e vai ser a melhor da história".
FORÇAS ARMADAS
O Ministério da Saúde também tentou minimizar a decisão do comitê norte-americano. "O Brasil está fazendo uma grande mobilização para combater o mosquito Aedes aegypti e o Ministério da Saúde disponibilizou 2.277 agentes de endemia e 14.600 agentes comunitários de saúde, além do reforço disponibilizados pelas Forças Armadas", informou a assessoria do ministro Marcelo Castro.
"Tudo isso mostra o esforço que o governo federal, estados e municípios estão fazendo para proteger a população brasileira e todas as pessoas que virão para a Olimpíada, incluindo visitantes e atletas", prosseguiu o Ministério da Saúde, reiterando que "vale destacar que o período das olimpíadas, que é agosto, é de baixa circulação do mosquito".
Campanha com apoio de militares reforçará combate ao Aedes
Priscilla Mazenotti
Sábado (13) é o Dia D contra o Aedes aegypti. Duzentos e vinte homens das Forças Armadas estarão em diversas cidades numa campanha em busca de focos do mosquito transmissor da zika, da dengue e da febre chicungunya.
Os militares das Forças Armadas estão autorizados a entrar em imóveis públicos e particulares que estejam abandonados ou vazios.
Mas, segundo o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, os homens deverão visitar os locais acompanhados pela polícia.
Para ele, essa autorização de entrada deverá ser utilizada em último caso. Primeiro, é preciso contar com o apoio da população avalia o ministro.
Os últimos números mostram que quase 11 milhões de domicílios em 22 estados e no Distrito Federal já foram visitados por agentes de saúde e militares das Forças Armadas.
Após queixas, aviões têm nova rota de pouso no Santos Dumont, no Rio
RIO - Para diminuir o incômodo provocado pelo barulho dos aviões em seis bairros vizinhos ao aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, a secretaria de Aviação Civil mudou a rota de pouso no horário da manhã, entre 6h e 7h.
Em teste desde o dia 7 de janeiro, o novo trajeto é sobre o mar e por áreas menos povoadas. No intervalo citado, as aeronaves não passam mais pelos bairros de Santa Teresa, Laranjeiras, Botafogo, Flamengo, Cosme Velho e Urca, todos situados na zona sul da cidade.
Segundo a pasta que autorizou a mudança, quatro voos utilizam o aeroporto para pouso nesse período. A ideia é estender a outros horários, assim que os pilotos estiverem adaptados.
O trajeto é resultado de um grupo de estudo iniciado em julho de 2014 com integrantes da Infraero, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
Além da melhoria na qualidade sonora dos moradores, a mudança levou em conta o número maior de curvas estabilizadas na nova rota e a diminuição de consumo de combustível se comparado a outros trajetos.
Segundo a secretaria, a mudança também atende a um pedido feito por moradores ao Ministério Público Estadual do Rio, que solicitavam mudanças na rota.
O SOL DIÁRIO (SC)
Buscas por monomotor completam uma semana com auxílio de dois equipamentos e empresa particular
Quatro bombeiros vasculham área de 20 km² ao sul de FlorianópolisJulia Ayres
Uma semana após a queda do monomotor TBM 900 em Florianópolis, o empresário Robson Guimarães, o piloto Marlon Neves e o cockpit da aeronave continuam desaparecidos. Segundo o coronel do 1º Grupo de Salvamento do Corpo de Bombeiros, Elton Zeferino, além do sonar, um segundo equipamento foi incorporado às buscas: um magnetômetro.
Esse equipamento, que foi emprestado por uma empresa particular para a guarnição, auxilia na localização de peças metálicas através da conversão de sinais magnéticos em impulsos elétricos. Um sinal foi emitido ainda na sexta-feira, primeiro dia de utilização do magnetômetro, mas foi constatado que era apenas o cabo submarino que passa próximo à Ilha do Campeche. Os bombeiros também utilizam um sonar, outro equipamento que emite sinais ao encontrar peças metálicas.
Defeito em sonar prejudica o segundo dia de buscas aos desaparecidos
Quatro bombeiros em duas embarcações seguem as buscas em uma área de 20 km² no sul de Florianópolis. Inicialmente, a área era concentrada nos 50 m² onde foi avistado uma mancha de óleo ainda na segunda-feira, dia 1º. A abrangência aumentou - leste e sul da Ilha - devido à ação das correntes marítimas. Segundo o Coronel Zeferino, técnicos da Força Aérea Brasileira foram acionados para auxiliar nos cálculos de onde o avião teria caído de forma mais precisa e assim facilitar as buscas:
— Nós nos concentramos na área onde foi vista a mancha de óleo e onde o monomotor sumiu dos radares. Pedimos ajuda da Força Aérea para calcular com mais precisão essas informações e assim tentarmos localizá-los mais rapidamente.
A empresa Sulmar Serviços Subaquáticos, contratada pela família dos desaparecidos para auxiliar nas buscas, também segue na região. Eles trabalham em conjunto com o corpo de bombeiros dividindo a área de atuação.
As buscas serão reavaliadas após o final do Carnaval. Segundo o coronel, uma nova área de atuação ou até repensar o número de homens utilizados nas buscas deve ser refeito a partir de quinta-feira.
USA TODAY (EUA)
FAA: Drone registration eclipses that of regular planes
Bart Jansen
WASHINGTON – The number of drones potentially flying in U.S. skies has eclipsed the number of piloted aircraft — from Cessnas to Dreamliners, the Federal Aviation Administration said Monday.
More than 325,000 people registered their drones as of Friday, FAA Administrator Michael Huerta said. That surpasses the 320,000 piloted aircraft registered with the agency. And the numbers could actually be higher, Huerta said, because one registration covers all the drones a person owns. The average operator has 1.5 drones, he said.
The registration numbers show the surging popularity of remote-controlled aircraft, which are flooding airspace already packed with passenger planes and leading to concerns over midair collisions. About 7,000 planes fly in U.S. skies any time during the day, according to the FAA, along with an untold number of drones.
The FAA began the registration program Dec. 21 to address these safety concerns. All drones owned before then must be registered by Feb. 19. New ones must be registered before the first flight. The rules apply to nearly all owners of remote-controlled aircraft weighing at least 9 ounces.
The FAA receives about 100 reports per month from aircraft pilots who say they spotted drones flying near them, but the remote-controlled aircraft can be difficult to trace.
With registration, the FAA can track down operators flying dangerously or after a crash. The agency has opened 24 investigations into unsafe or illegal drone operations, Huerta said.
“We will not hesitate to take strong enforcement actions against anyone who flies unmanned aircraft in an unsafe or illegal manner," Huerta said.
Chesley Sullenberger, the retired US Airways captain who landed a jet on the Hudson River after geese knocked out both of the engines of the planes, has warned about the need to prevent drones from colliding with airliners.
"The sheer numbers concern me, as they increase the risk of a collision and it is likely that the actual number of drones is much greater than the number registered," Sullenberger said.
The Academy of Model Aeronautics, which represents 180,000 hobbyists, argued the registry is burdensome and unnecessary since the group’s members already identify their aircraft.
FAA registrants provide their name, physical address and email address. The credit-card transaction and $5 fee help confirm the person’s identity, although the fee was refunded during the first month.
“We are very encouraged by the registration numbers we have seen so far,” Huerta said. “ We need to bring the unmanned aircraft enthusiasts into the culture that has characterized aviation throughout its history – that is a culture of safety and a culture of responsibility.”
SÓ NOTÍCIAS (MT)
Piloto morre em queda de avião em cidade de Mato Grosso
Um avião agrícola caiu, esta tarde, em Paranatinga (341 quilômetros de Sinop). O piloto Jeber Mira, 34 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Ainda não se sabe as causas do acidente. Testemunhas relataram que a vítima estava aplicando defensivos em uma plantação, quando a aeronave acabou caindo.De acordo com informações do portal Clique F5, uma equipe de aviadores de Primavera do Leste (140 quilômetros de Paranatinga) se deslocou até o local, com o objetivo de buscar o corpo do piloto. Profissionais do Corpo de Bombeiros e Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) do município vizinho também seguiram para a fazenda onde ocorreu o acidente.
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