NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 30/01/2016 / 10 curiosidades sobre avião que você precisa saber
10 curiosidades sobre avião que você precisa saber ...
Desde o primeiro voo com o 14-Bis de Santos Dumont, a indústria da aviação se renovou dia após dia. Se há um século era apenas permitido um passageiro, hoje, dependendo do modelo, o número pode ultrapassar 400. Dadas as necessidades de locomoção, as pessoas aderem cada vez mais a esse meio. O Portal PANROTAS reuniu uma série de curiosidades que envolvem aviões.
EM CHOQUE
O avião pode ser atingido por raios, independentemente da posição, como no caso do jato da Delta Air Lines estacionado na pista, registrado em agosto. Os passageiros dificilmente podem notar o contato e, claro, jamais serão eletrocutados, mas a fuselagem pode ser danificada.
O avião pode ser atingido por raios, independentemente da posição, como no caso do jato da Delta Air Lines estacionado na pista, registrado em agosto. Os passageiros dificilmente podem notar o contato e, claro, jamais serão eletrocutados, mas a fuselagem pode ser danificada.
ANDAR COM UMA PERNA
As aeronaves comerciais são homologadas pela Anac para voar com um motor, mas geralmente são construídos com dois ou mais equipamentos. Em caso de falha, o jato pode voar tranquilamente com apenas uma turbina.
As aeronaves comerciais são homologadas pela Anac para voar com um motor, mas geralmente são construídos com dois ou mais equipamentos. Em caso de falha, o jato pode voar tranquilamente com apenas uma turbina.
POUCA CONVERSA
Após a partida em um voo internacional, a equipe de cabine se comunica com a torre de três em três horas. Em uma rota de 12 horas, por exemplo, o contato é feito quatro vezes.
Após a partida em um voo internacional, a equipe de cabine se comunica com a torre de três em três horas. Em uma rota de 12 horas, por exemplo, o contato é feito quatro vezes.
COMPLETA O TANQUE
Em uma rota de São Paulo para a Europa, como Paris, por exemplo, um avião consome cerca de 90 toneladas de combustível. O abastecimento da máquina dura de 30 a 40 minutos.
Em uma rota de São Paulo para a Europa, como Paris, por exemplo, um avião consome cerca de 90 toneladas de combustível. O abastecimento da máquina dura de 30 a 40 minutos.
ANTES DO CHACOALHÃO
A equipe de cabine é notificada que o avião entrará em zona de turbulência dez minutos antes do evento acontecer. Em voos internacionais, o time consiste em dois pilotos e dois co-pilotos que se revezam durante as horas de trabalho.
A equipe de cabine é notificada que o avião entrará em zona de turbulência dez minutos antes do evento acontecer. Em voos internacionais, o time consiste em dois pilotos e dois co-pilotos que se revezam durante as horas de trabalho.
MEIA HORA DEPOIS
O avião pousa no destino final, as portas não abrem e a tripulação não informa os passageiros que, por sua vez, ficam impacientes. O contato só será feito quando toda a estrutura, seja o finger ou a escada, estiverem devidamente instaladas, para evitar acidentes.
O avião pousa no destino final, as portas não abrem e a tripulação não informa os passageiros que, por sua vez, ficam impacientes. O contato só será feito quando toda a estrutura, seja o finger ou a escada, estiverem devidamente instaladas, para evitar acidentes.
CONSULTA PORTÁTIL
Tem se tornado tendência na indústria a substituição dos manuais de voo impressos por tablets. Mais compactos, os dispositivos facilitam a consulta de dados técnicos da aeronave. O livro grosso, porém, permanece de “stand by” para comandante e co-piloto.
Tem se tornado tendência na indústria a substituição dos manuais de voo impressos por tablets. Mais compactos, os dispositivos facilitam a consulta de dados técnicos da aeronave. O livro grosso, porém, permanece de “stand by” para comandante e co-piloto.
DESLIGUE O APARELHO
O uso de celular para ligação durante o voo pode dar interferência no recebimento de sinal de recepção de dados da torre para o jato. Há até a remota possibilidade de apagar parcial ou completamente os computadores da cabine de comando. Mas existem companhias que permitem a utilização do aparelho em modo avião.
O uso de celular para ligação durante o voo pode dar interferência no recebimento de sinal de recepção de dados da torre para o jato. Há até a remota possibilidade de apagar parcial ou completamente os computadores da cabine de comando. Mas existem companhias que permitem a utilização do aparelho em modo avião.
HAJA PIT STOP
O avião pode pousar na pista com um pneu estourado que não irá derrapar. Aliás, em modelos como B737-300 ou A320, os materiais são substituídos a cada 20 dias.
O avião pode pousar na pista com um pneu estourado que não irá derrapar. Aliás, em modelos como B737-300 ou A320, os materiais são substituídos a cada 20 dias.
SPEAK ENGLISH
A língua inglesa é mais do que essencial na profissão. Os pilotos com fluência no idioma que atingirem o nível seis na prova têm a aprovação definitiva. No entanto, os profissionais que alcançam nível quatro são reavaliados de três em três anos e os de nível cinco passam pelo teste de seis em seis anos.
A língua inglesa é mais do que essencial na profissão. Os pilotos com fluência no idioma que atingirem o nível seis na prova têm a aprovação definitiva. No entanto, os profissionais que alcançam nível quatro são reavaliados de três em três anos e os de nível cinco passam pelo teste de seis em seis anos.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Piloto de avião que caiu sobre Kombi no Paraná recebe alta hospitalar
Bruno Nobre de Costa teve queimaduras em 10% do corpo, diz hospital. Ele é um dos três sobreviventes do acidente, que matou seis pessoas.
G1 Pr
Bruno Nobre de Costa, piloto do avião que caiu sobre uma Kombi no distrito de Warta, em Londrina, em 20 de janeiro, recebeu alta hospitalar nesta sexta-feira (29), de acordo com o Hospital Universitário (HU). Seis pessoas morreram em decorrência do acidente.
Costa teve 10% do corpo queimado por uma explosão na aeronave. Ele foi socorrido por funcionários da empresa em que trabalha, levado para o Hospital da Zona Norte (HZN) e transferido para o HU, no mesmo dia.
O piloto é um dos três sobreviventes do acidente. O motorista da Kombi, Diógenes Gomes Fagundes, 44, segue internado em estado grave e estável no Hospital Evangélico de Londrina. Alex Carlos de Brito, outro ocupante do veículo, também ficou internado no HU e teve alta na sexta-feira (22).
O acidente
O avião agrícola pilotado por Costa, usado para pulverização de plantações, caiu sobre a Kombi que transportava oito trabalhadores no dia 20 de janeiro, na rodovia João Carlos Strass, no distrito de Warta, em Londrina.
O avião agrícola pilotado por Costa, usado para pulverização de plantações, caiu sobre a Kombi que transportava oito trabalhadores no dia 20 de janeiro, na rodovia João Carlos Strass, no distrito de Warta, em Londrina.
De acordo com testemunhas, a aeronave perdeu altura após decolar do aeroporto 14 Bis, a poucos metros do local em que o veículo estava. As causas ainda estão sendo investigadas.
As vítimas voltavam de um trabalho, de Bela Vista do Paraíso para Londrina. Cinco deles morreram na hora. O outro morreu no hospital, na noite do dia do acidente.
Movimento de pedestres cancela voos de pacientes em aeroporto do Paraná
Secretaria da Saúde acha perigoso pousar e decolar na pista. Situação ocorre em União da Vitória, na região sul do estado.
Do G1 Pr Com Informações Da Rpc De Guarapuava
A Secretaria de Estado da Saúde cancelou o transporte aéreo de pacientes de União da Vitória, na região sul do Paraná, para hospitais em grandes centros. Tudo porque era muito perigoso pousar e decolar na pista, que é usada livremente pelos moradores.
A cena do pessoal caminhando pelo aeroporto é comum. Geralmente, são alunos que passam para cortar caminho. Eles entram pela cerca e não são os únicos visitantes: há animais pelo local também. Por causa do movimento fora do comum, o Governo do Estado paralisou o transporte de pacientes.
"A recomendação deles foi a que, em determinados momentos de alguns poucos, havia muitas pessoas na pista. A pista não oferecia nenhuma condição que pudesse aterrissar. Inclusive, chegaram a arremeter duas ou três vezes e voltaram à base de origem por causa da situação", explica o diretor da 6ª Regional de Saúde, Henrique César Guzzoni.
Para ele, uma criança recém-nascida, por exemplo, têm mais chances de sobreviver se for socorrida por um avião e levar 40 minutos para chegar ao hospital do que se precisar viajar entre 100 e 200 quilômetros pela estrada.
Força-tarefa
Para reveter o problema, foi implantada uma força-tarefa no local. Equipes da prefeitura fazem a limpeza. Árvores estão sendo retiradas para a instalação de uma nova cerca e de pontos de iluminação. Tudo para dar mais visibilidade e barrar a entrada de pessoas não autorizadas.
Para reveter o problema, foi implantada uma força-tarefa no local. Equipes da prefeitura fazem a limpeza. Árvores estão sendo retiradas para a instalação de uma nova cerca e de pontos de iluminação. Tudo para dar mais visibilidade e barrar a entrada de pessoas não autorizadas.
Por mês, em média, 15 voos são feitos no aeroporto para transportar pacientes em estado de urgência. Em um acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR), a prefeitura se comprometeu a finalizar as obras até o dia 5 de fevereiro.
"É uma obra grande, talvez precise de mais uns dias para liberação, mas vamos fazer o possível, não por causa da determinação, mas, sim, em função dos doentes", explica o prefeito, Pedro Ivo.
Ainda conforme o prefeito, um segurança armado deve trabalhar 24 horas para prender e chamar a polícia se alguém tentar passar pelo aeroporto.
Militares fazem mutirão contra mosquito Aedes aegypti
Exército foi à Vila Militar de Deodoro, na Zona Norte, nesta sexta-feira. Ação vai até a próxima semana
A guerra contra o Aedes aegypti chegou às Forças Armadas. Até quinta-feira, todas as vilas militares e quartéis do país participarão de um “mutirão” de combate aos focos de reprodução do mosquito. A ação foi motivada pelo aumento dos casos de dengue, zika e chikungunya, que chamou a atenção da Organização Mundial da Saúde (OMS) esta semana. Na manhã desta sexta-feira, foi realizado um mutirão de limpeza na Vila Militar de Deodoro, na Zona Norte.
A presidente Dilma Rousseff reproduziu a polêmica frase do ministro da Saúde, Marcelo Castro, sobre o combate ao Aedes. “Nós estamos perdendo a luta contra o mosquito porque enquanto o mosquito se reproduzir, todos nós estaremos perdendo a luta. Se não nos mobilizarmos, vamos perder esta luta”, disse ontem, durante uma videoconferência com governadores de Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Paraíba e Bahia. No Rio, a preocupação é ainda maior, devido à Olimpíada. O Comitê Organizador Rio 2016 garantiu que os locais de competição serão vistoriados diariamente durante os Jogos.
A enfermeira Nelma Souza, de 27 anos, aprovou a “intervenção militar” para o combate às doenças transmitidas pelo mosquito. “Meu marido já pegou dengue e foi terrível. Acho ótimo que o Exército se envolva nessa campanha”, elogiou Nelma.
Major Silva Mello, subcomandante do 1º Batalhão de Infantaria Motorizada, explicou a ação nos quartéis. “Nesta primeira fase, vamos capacitar nossos oficiais para que eles possam transmitir as informações corretas. Além disso, é importante intensificar a manutenção das nossas próprias áreas, para dar exemplo às pessoas”, disse. Após o mutirão de limpeza nas organizações militares, os agentes do Exército vão atuar junto à população, especialmente em áreas urbanas e de maior risco. O início desta fase está previsto para 13 de fevereiro.
Por fim, os militares farão uma grande mobilização nas escolas da redes pública e privada, com o objetivo de ampliar a o acesso a informações a respeito dos males causados pelo mosquito, da responsabilidade de cada um dos brasileiros nesta “guerra” e dos procedimentos a serem adotados. E que seguirá todas as medidas determinadas pelas autoridades.
Nos primeiros 25 dias deste ano houve 3.954 casos suspeitos de dengue em todo o estado, contra 2.584 no mesmo período do ano passado – um aumento de 53%. O primeiro caso suspeito de morte pordengue em 2016 está sendo investigado.
Pilotos e comissários prometem greve na quarta-feira em 12 aeroportos
Pilotos e comissários rejeitaram proposta de reajuste das empresas aéreas e aprovaram na tarde desta sexta-feira (29) a realização de greve nos principais aeroportos do país.
Uma paralisação foi marcada para o dia 3 (quarta), das 6h às 8h, nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Santos Dumont, Galeão, Viracopos, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. A orientação para a categoria é que os voos no horário da paralisação não ocorram.
Os tripulantes também foram orientados a explicar aos passageiros que a paralisação decorre do direito de greve.
O Sindicato Nacional dos Aeronautas, que representa a categoria, pede 11% de reajuste, retroativos à data-base, em 1º de dezembro. As companhias aéreas propõem aumentados parcelados, em fevereiro, junho e novembro, sem retroatividade.
Segundo o sindicato, a paralisação poderá ser suspensa se as companhias aéreas aceitarem o aumento pedido pelos aeronautas.O Snea (sindicato das empresas aéreas) lamentou os possíveis transtornos aos passageiros e disse que adotará medidas para atenuar o impacto da greve. A entidade informou ter feito seis propostas aos aeronautas, "mesmo em momento de forte retração econômica, queda significativa da demanda no transporte aéreo doméstico e forte aumento de custos de operação". Todas as propostas foram rejeitadas.
Exército faz mutirão em quartéis contra Aedes aegypti
Tânia Rêgo Agência Brasil
O Exército começou nesta sexta-feira um mutirão em quartéis para enfrentar aquele que já é considerado seu novo "inimigo", o mosquito Aedes aegypti, transmissor de zika, dengue e chicungunha.
Os soldados passaram boa parte do dia varrendo os pátios para eliminar possíveis criadouros do inseto. No 4º Batalhão de Infantaria de São Paulo, os militares, organizados em pelotões, analisaram cuidadosamente as instalações para eliminar locais com acumulo de água onde o mosquito costuma colocar seus ovos.
Nesta batalha, o Ministério da Defesa acionou 220 mil homens e mulheres das Forças Armadas para conscientizar à população sobre a necessidade de combater o inseto.
"Há muito tempo temos cuidado com o mosquito. Agora, é preciso intensificar as tarefas de limpeza que normalmente fazemos para conscientizar a população", afirmou à Agência Efe o comandante Julio César Toledo Souza.
Enquanto um grupo se encarregava da limpeza interna, outro pelotão do 4º Batalhão foi à área residencial onde vivem as famílias dos militares para dar dicas de prevenção.
No próximo dia 13, acontecerá o "Dia Nacional de Conscientização" em 300 cidades do país com a participação das forças armadas. De acordo com o comandante Toledo, com a presença dos militares, os cidadãos se sentem mais seguros para receber as orientações, o que facilita a conscientização.
"Os soldados foram treinados para estar em contato com a população", acrescentou ele.
Além das orientações, 50 mil militares irão inspecionar casas a partir do dia 15, enquanto outro grupo será enviado a escolas para explicar a alunos sobre as formas de transmissão do vírus.
Aéreas preparam ações para minimizar impacto da greve
São Paulo - O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), em nota, informou que todas as ações de contingência estão sendo adotadas para minimizar o impacto na operação aérea e manter a normalidade do sistema diante da decisão de pilotos e comissários de entrar em greve a partir do dia 3 de fevereiro.
Conforme informou o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) mais cedo, a paralisação será realizada das 6h às 8h da manhã nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Santos Dumont, Galeão, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza.
Os trabalhadores do setor reivindicam reajuste salarial de 11% retroativo à data-base de 1º de dezembro de 2015.
A última proposta das empresas aéreas, negada pela assembleia, oferecia reajustes parcelados (3% em fevereiro de 2016, 2% em junho e 6% em novembro), sem serem retroativos.
Conforme o SNEA, ao longo de todo o processo de negociação, iniciado em outubro do ano passado, as empresas aéreas fizeram seis propostas que buscavam atender às condições pedidas pelas entidades sindicais, "mesmo em momento de retração econômica, queda significativa da demanda no transporte aéreo doméstico e forte aumento de custos de operação".
Com relação à última proposta, o SNEA esclareceu que ofereceu reajuste salarial que recompõe o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de forma parcelada aos trabalhadores da aviação, além de aumento de 11% retroativos a dezembro nos benefícios como vale alimentação, vale refeição, seguro de vida e diárias nacionais.
"Estamos perdendo a luta"
Presidente admite que o país sofre derrota na batalha contra o mosquito transmissor do zika. Em telefonema a Obama ontem, Dilma e o colega norte_americano combinaram trabalho conjunto
A proliferação do mosquito Aedes Aegypti e o avanço no registro de casos de zika, dengue e chikungunya fizeram com que a presidente Dilma Rousseff assumisse ontem que o país está perdendo a batalha para o transmissor. “Nós estamos perdendo a luta contra o mosquito, porque enquanto o mosquito se reproduzir, todos nós estamos perdendo. Nós temos de nos mobilizar para ganhar a luta. Então, perguntarei a vocês: em quantos vasos vocês botaram areia? Cada um de nós precisa fazer isso”, disse a presidente depois de videoconferência que deu início ao “faxinaço” que o governo promoveu em prédios públicos.
Na largada da limpeza geral que o Executivo faz “dentro de casa”, foram distribuídos panfletos em órgãos como ministérios, autarquias, estatais e agências. Com o lema “Um mosquito não é mais forte que um país inteiro” e a hashtag #zikazero, a presidente encampa uma força tarefa de mobilização e conscientização para que as pessoas tentem barrar a multiplicação do Aedes. “Não tem vacina. Diante disso, o que os governos responsáveis e cidadãos têm de fazer? Erradicar o criadouro do mosquito”, cobrou a presidente.
“Os governos, as igrejas, os times de futebol, os sindicatos, cada um de nós temos de eliminar água parada, de piscina, de vaso de flor, nos depósitos de resíduos sólidos, dentro de um pneu, numa tampa de refrigerante, porque ali é o criadouro do vírus”, frisou Dilma, ao fazer um apelo a líderes comunitários. Sem controle do contágio do zika, o governo se empenha em tentar cortar o mal pela raiz. “Esse é o momento em que a fêmea do mosquito põe 400 ovos, que se transformam em larvas e, durante dois meses, será um processo que pode levar à contaminação de muita gente”, disse.
Dados do Ministério da Saúde mostram a gravidade do problema que o país enfrenta por causa do descontrole com o mosquito. A quantidade de infectados pelo vírus da dengue saltou de 589 mil, em 2014, para 1,6 milhão, em 2015. Os casos notificados de bebês com microcefalia chegam a 4.180, em 24 unidades da Federação, segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde. Apesar de os números mostrarem o avanço da doença, o governo evitava aceitar que não tinha o controle da situação.
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, acabou reprimido pelo Planalto quando admitiu que o governo não estava conseguindo impedir a multiplicação do mosquito. “Para quê criar um problema com a constatação da realidade? Dizer que nós estamos perdendo é porque nós queremos ganhar. Estamos dizendo que, se não nos mobilizarmos, nós vamos perder isso”, emendou a presidente, após reunião de mais de uma hora, por videoconferência, com cinco governadores e ministros.
Os chefes dos executivos estaduais de Pernambuco — estado com maior incidência de microcefalia — Paraíba, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo participaram da discussão e traçaram estratégias de combate ao mosquito nos estados. Como ainda não há vacina, o governo enxergou na campanha de combate à larva a única saída para tentar conter o avanço. “A boa notícia — que nos foi dada pelo governador (Geraldo) Alckmin — é que ns segunda-feira eles já começam os testes para a vacina da dengue, que está sendo desenvolvida lá no Instituto Butantã”, afirmou. A vacina teve a última fase para testes em humanos liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro do ano passado e será testada em 13 cidades, entre elas São Paulo, Manaus, Belo Horizonte e Recife. Ao todo, 17 mil pessoas de todo o País devem participar do estudo em 14 centros de pesquisa. A estimativa é de que a vacina seja distribuída na rede pública em 2017.
Mobilização ministerial
Em “Faxinaço” ordenado pela presidente Dilma Rousseff, com a participação de ministros, servidores e agentes de saúde, foram identificadas dezenas de possíveis focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti em plena Esplanada dos Ministérios. Os pontos que podem funcionar como criatório do inseto vão dese luminárias quebradas até bueiros. O mutirão é parte do plano nacional de enfrentamento ao mosquito, do Ministério da Saúde.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, anunciou que a estrutura do Bolsa Família será usada para ajudar no controle do mosquito. “A gente vai organizar o que os CRAS (Centros de Referência da Assistência Social) podem fazer e teremos 10 mil pontos em todo o Brasil se organizando e também para conversar com os beneficiários do Bolsa Família que estiverem lá”, disse a ministra, que participou do mutirão junto com os servidores da pasta.
No Ministério das Relações Exteriores (MRE), a preocupação era com o espelho d’ água que circunda o Palácio do Itamaraty. Peixes larvófagos (que se alimentam das larvas de mosquitos) foram despejados no local. O ministro Mauro Vieira acompanhou a ação e ressaltou a importância de um combate coletivo. “A presidente Dilma propôs um esforço do Mercosul no sentido de um mutirão internacional para controle e extermínio do mosquito e também uma ação internacional para acelerar as pesquisas que levem a uma futura vacina. Enquanto isso não acontece, temos que intensificar as ações”, disse o ministro.
Enfrentamento Nacional
Outro mutirão está marcado para o próximo 13 de fevereiro, com a mobilização de 220 mil homens e mulheres das Forças Armadas, em cerca de 300 municípios. A meta é visitar 3 milhões de residências, numa campanha de conscientização. O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, disse que a pasta dispõe de orçamento de R$ 115 milhões para a ação, mas que usará todos os recursos disponíveis para erradicar o mosquito.
A fase seguinte do enfrentamento acontecerá de 15 a 18 de fevereiro, quando 50 mil soldados vão aplicar larvicida em residências. Também está no plano da Defesa uma última etapa da operação, na qual militares farão campanhas educativas em escolas públicas. A ação ainda não tem data.
Papel das Forças Armadas no combate ao Aedes aegypti é destacado por Dilma
Dilma Rousseff e o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, acompanharam trabalhos dos militares para eliminar o mosquito no Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília
Ministério Da Defesa
A presidenta Dilma Rousseff declarou, nesta sexta-feira (29), que as Forças Armadas são essenciais para o sucesso da campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chinkungunya e Zika vírus. Ela e o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, acompanharam trabalhos dos militares para eliminar o mosquito no Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília (DF).
"A participação das Forças Armadas é o centro dessa campanha”, disse a presidenta. Ela destacou a capacidade de mobilização, disciplina e poder de conscientização, fatores que permitirão sucesso na mobilização contra o mosquito. “Tudo isso combinado com um fator: a grande credibilidade e respeito que a população brasileira tem pelas Forças Armadas. A gente vê, aqui, que ao treinar um grupo de soldados, você tem uma possibilidade imensa de expandir esse treinamento, essa capacidade de explicar para a população.”
O mutirão no grupamento contou com o trabalho de 250 fuzileiros, que inspecionaram as instalações em busca de possíveis focos do mosquito na unidade naval e nos clubes da Marinha. “A Marinha do Brasil, como a mais antiga das forças, com a sua experiência, com o seu espírito público e noção de interesse nacional, tem dado exemplo de compromisso e de contribuição nessa ação”, afirmou o ministro.
Aldo Rebelo ressaltou a grande responsabilidade das Forças Armadas no enfrentamento dessa crise da saúde pública no Brasil. O comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho.
O comandante do Grupamento, capitão-de-mar-e-guerra Marco Aurelio Bruno Cresto, explicou à presidenta os procedimentos adotados, como a aplicação de larvicida em bueiros, o recolhimento de material plástico nas margens do lago Paranoá e a inspeção de telhados e calhas. A presidenta Dilma elogiou o esforço dos fuzileiros na eliminação de possíveis focos dos criadores do Aedes aegypti, conversou com as equipes e recebeu informações da execução do mutirão.
O comandante do 7º Distrito Naval (DN), almirante Marcos Silva Rodrigues, informou à presidenta Dilma que 600 homens e mulheres da Marinha estão mobilizados em todo o Distrito Federal para o combate ao mosquito.
Na sede do 7º Distrito Naval, foi feito um trabalho de conscientização com catadores de materiais recicláveis e adequação das caçambas de lixo, para evitar o acúmulo de água. “Nosso efetivo tem um papel multiplicador junto à população”, acrescentou o almirante Silva Rodrigues. O comandante também disse que em Santa Maria, cidade do DF, a Marinha realiza um trabalho de esclarecimento para estudantes de uma escola pública, levando informações sobre a gravidade do problema e a responsabilidade de todos os cidadãos no combate ao Aedes aegypti.
O mutirão de limpeza nas 1,2 mil organizações militares espalhadas por todo o Brasil segue até o dia 4 de fevereiro. O objetivo da ação é chamar a atenção para os cuidados necessários contra o mosquito, além de eliminar possíveis focos de proliferação do Aedes nestes locais.
Próximas etapas
A segunda etapa de mobilização das Forças Armadas, prevista para ocorrer no dia 13 de fevereiro, prevê a mobilização de 220 mil homens e mulheres (160 mil do Exército, 30 mil da Marinha e 30 mil da Força Aérea). Esse contingente atuará em 356 municípios, incluindo todas as capitais e as cidades consideradas endêmicas pelo Ministério da Saúde.
Os militares farão a distribuição de material impresso com orientações para que a população se informe e se engaje no combate ao mosquito. No panfleto, que deverá ser entregue em aproximadamente três milhões de residências, também vai constar um número de telefone local para envio de denúncias onde haja proliferação do Aedes aegypti.
Entre os dias 15 e 18 de fevereiro ocorre a terceira etapa, quando 50 mil militares estarão diretamente envolvidos no combate ao mosquito. Essa fase do trabalho será realizada em uma ação coordenada com o Ministério da Saúde e as autoridades locais e terá visitas domiciliares dos efetivos das Forças Armadas, acompanhados de agentes de saúde, para inspecionar possíveis focos de proliferação, orientando moradores e, se for o caso, fazendo aplicação de larvicida em criadouros. A capacitação dos militares que vão atuar no combate ao mosquito está prevista para a próxima semana.
Voluntários realizam ação para aumentar estoques do Hemoba
A ação promovida nesta quinta-feira, 28 - Dia Nacional de Doação de Sangue - pelo Quadro Especial de Sargentos da Aeronáutica, pensionistas, familiares e amigos, teve como objetivo ampliar o estoque nas unidades da Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba).
"Todos os anos, realizamos movimentos sociais e, neste, percebemos o déficit no que diz respeito a bolsas de sangue", explicou Antolino Luiz Neto, sargento do Quadro Especial da Reserva da Aeronáutica.
Segundo informações da fundação, é preciso coletar, diariamente, 250 bolsas de sangue, porém são recebidas apenas em torno de 120 por dia. Para dar assistência às 350 unidades que atendem em todo o estado, "é necessário priorizar as urgências e remarcar cirurgias, devido à falta de sangue" relatou Caroline Urpia, assessora da instituição.
Sobre o período de Carnaval, ela informou que a movimentação é grande durante a festa e, com isso, o número de ocorrências pode aumentar.
O banco de sangue do Hospital das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) funciona como um auxiliar do Hemoba."Todas as bolsas colhidas aqui vão para lá, eles processam, dividem e nos mandam à medida que vamos precisando", declarou a coordenadora do setor no hospital, Marília Sentges.
A médica ressaltou, ainda, que o estoque atual deles é de 50 bolsas, para atender 1.005 leitos. "Frequentemente, pacientes que precisam de sangue em estado de urgência chegam a falecer por falta de bolsas suficientes", disse.
Doador frequente, Júlio Ubirajara Lopes, que é secretário da ação social dos Direitos Humanos em Lauro de Freitas, relata: "Não sentimos dor alguma, é um processo bem tranquilo, seguro, não há motivos para ter medo de doar sangue"
"Para fazer a doação, basta que a pessoa se dirija ao Hemoba, de segunda a sexta, das 7h30 às 18h30, ou sábado, das 7h30 às 12h30. Precisa portar documento original com foto, estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos e mais de 50 kg", explicou Caroline. Menor de idade precisa ser acompanhado pelo responsável legal.
Voo do Rio para Miami faz pouso de emergência em Brasília após passageiro e tripulantes sentirem tontura
Um segundo voo da American Airlines foi forçado a fazer um pouso de emergência depois que um passageiro e três tripulantes sentiram tontura a bordo. A aeronave ia do Rio de Janeiro a Miami, nos Estados Unidos e parou em Brasília.
A aeronave pousou em segurança em BSB, às 12h37 de quinta-feira (28), e o passageiro e os tripulantes foram atendidos por paramédicos.
Segundo a companhia aérea, a equipe de manutenção da empresa está agora inspecionando a aeronave e realizando uma verificação de manutenção completa.
"Por extrema cautela, o voo foi cancelado na noite de ontem e os passageiros estão sendo reacomodados em outros voos", disse em nota a American Airlines ao R7.
O incidente acontece poucos dias depois em que outro voo da companhia aérea que ia para Los Angeles foi forçado a voltar para Londres, depois que sete tripulantes e seis passageiros ficaram doentes.
Um dos passageiros diz ter escutado que o problema foi gerado por um forno de cozinha com defeito, que gerou fumaça a bordo.
Hospitais devem passar por faxina contra o Aedes aegypti na próxima semana
Todos os hospitais públicos, privados e filantrópicos do país que atendem a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) vão passar por uma espécie de "dia da faxina" contra o Aedes aegypti na próxima quarta-feira (4). De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, a iniciativa integra um calendário de ações proposto pelo governo federal na tentativa de conter a epidemia do vírus Zika no Brasil.
Hoje (29), a pasta promove uma mobilização nacional de servidores públicos federais em uma campanha de enfrentamento ao mosquito, que transmite, além do vírus Zika, a dengue e a febre chikungunya. A ideia é inspecionar e eliminar possíveis focos do Aedes aegypti em todos os prédios do governo federal no país. A mesma estratégia deve ser adotada nos hospitais brasileiros na próxima semana.
“Além de ser o nosso dever, é simbólico. Estamos pedindo que as pessoas façam [essa faxina] também nas suas casas”, explicou o ministro. No dia 13 de fevereiro, segundo ele, será realizada grande mobilização nacional, com a presença de cerca de 220 mil homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, que farão vistorias dentro das residências brasileiras. “Queremos incentivar para que a sociedade encampe essa causa”.
Mutirão contra Aedes aegypti em Fortaleza envolve agentes de endemias e Exército
Edwirges Nogueira Correspondente Da Ebc
Mais de 500 agentes de endemias se juntaram hoje (29) a 200 militares do Exército para um mutirão contra o Aedes Aegypti em Fortaleza. Em equipes, eles saíram de casa em casa nos bairros Praia do Futuro I e II para eliminar focos e orientando os moradores sobre como manter a casa livre do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e vírus Zika. Esta é a primeira atividade do Exército Brasileiro em Fortaleza no combate ao vetor das doenças.
A casa da bióloga e professora Priscila Carvalho Holanda foi uma das primeiras visitadas. Adepta da permacultura (sistema de design para criação de ambientes humanos sustentáveis e produtivos), ela mantém diversas plantas no quintal e reaproveita a água cinza (água de banho e da lavagem de louça e roupa) para cultivar novas mudas.
Os agentes de endemias e os oficiais do Exército verificaram os vasos e também olharam atrás da geladeira da casa, que tinha uma bandeja para reter a água do descongelamento.
“Não encontramos nenhum foco. Somente orientamos para colocação de tela na caixa d”água e quintal limpo. Em outras casas, esse é um dos principais problemas, pois, às vezes, os moradores esquecem garrafas e copos descartáveis”, informou a supervisora Nadja Barros, da Secretaria Municipal da Saúde.
Na casa de Priscila, moram sete pessoas. Segundo ela, a filha já teve dengue e a preocupação atual é com os netos e com a sobrinha, que está grávida. A infecção pelo vírus Zika está relacionada com a ocorrência de microcefalia, doença que provoca o desenvolvimento inadequado do cérebro de bebês.
“Estamos em guerra contra o mosquito. Todos devemos nos unir nessa causa e combater os focos em, além de formar grupos para procurar na rua. Há muito lixo espalhado e cada ponto é um possível foco, principalmente nessa época de chuva.”
De acordo com o chefe da Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde de Fortaleza, Nélio Morais, os agentes de endemias e os oficiais do Exército visitarão todas as mais de 7 mil casas das praias do Futuro I e II.
“O mutirão é uma estratégia para fortalecer as ações de controle em bairros com altos índices de infestação do mosquito e com maior concentração de casos de dengue.” Conforme Nélio Morais, em 2015 foram notificados mais de 450 casos de dengue nos dois bairros.
Para começar os trabalhos de combate ao Aedes Aegypti, os 200 militares do Exército envolvidos na ação passaram por diversos treinamentos técnicos e práticos. Para o major Cardoso Maia, do comando da 10ª Região Militar, a atuação da força vai ajudar, por exemplo, no acesso às residências.
“O trabalho primordial do Exército é, além de facilitar a abertura de portas, devido à credibilidade perante a sociedade, é contribuir de forma significativa com os trabalhos de conscientização dos proprietários das residências, ajudando-os a identificar os focos do mosquito.”
Além do apoio aos agentes de endemias nas visitas casa a casa, o Exército também vai atuar na colocação de telas protetoras nas caixas d”água das casas cearenses. A ação integra o Plano Estadual de Enfrentamento ao Aedes aegypti, coordenado pelo governo do Ceará.
A casa da bióloga e professora Priscila Carvalho Holanda foi uma das primeiras visitadas. Adepta da permacultura (sistema de design para criação de ambientes humanos sustentáveis e produtivos), ela mantém diversas plantas no quintal e reaproveita a água cinza (água de banho e da lavagem de louça e roupa) para cultivar novas mudas.
Os agentes de endemias e os oficiais do Exército verificaram os vasos e também olharam atrás da geladeira da casa, que tinha uma bandeja para reter a água do descongelamento.
“Não encontramos nenhum foco. Somente orientamos para colocação de tela na caixa d”água e quintal limpo. Em outras casas, esse é um dos principais problemas, pois, às vezes, os moradores esquecem garrafas e copos descartáveis”, informou a supervisora Nadja Barros, da Secretaria Municipal da Saúde.
Na casa de Priscila, moram sete pessoas. Segundo ela, a filha já teve dengue e a preocupação atual é com os netos e com a sobrinha, que está grávida. A infecção pelo vírus Zika está relacionada com a ocorrência de microcefalia, doença que provoca o desenvolvimento inadequado do cérebro de bebês.
“Estamos em guerra contra o mosquito. Todos devemos nos unir nessa causa e combater os focos em, além de formar grupos para procurar na rua. Há muito lixo espalhado e cada ponto é um possível foco, principalmente nessa época de chuva.”
De acordo com o chefe da Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde de Fortaleza, Nélio Morais, os agentes de endemias e os oficiais do Exército visitarão todas as mais de 7 mil casas das praias do Futuro I e II.
“O mutirão é uma estratégia para fortalecer as ações de controle em bairros com altos índices de infestação do mosquito e com maior concentração de casos de dengue.” Conforme Nélio Morais, em 2015 foram notificados mais de 450 casos de dengue nos dois bairros.
Para começar os trabalhos de combate ao Aedes Aegypti, os 200 militares do Exército envolvidos na ação passaram por diversos treinamentos técnicos e práticos. Para o major Cardoso Maia, do comando da 10ª Região Militar, a atuação da força vai ajudar, por exemplo, no acesso às residências.
“O trabalho primordial do Exército é, além de facilitar a abertura de portas, devido à credibilidade perante a sociedade, é contribuir de forma significativa com os trabalhos de conscientização dos proprietários das residências, ajudando-os a identificar os focos do mosquito.”
Além do apoio aos agentes de endemias nas visitas casa a casa, o Exército também vai atuar na colocação de telas protetoras nas caixas d”água das casas cearenses. A ação integra o Plano Estadual de Enfrentamento ao Aedes aegypti, coordenado pelo governo do Ceará.
JORNAL EL PAÍS
Os "caça-mosquito" brasileiros lutam contra o tempo de casa em casa
Em um dia comum de trabalho, Mirley Moura bate na porta de até 150 casas da zona oeste de São Paulo. Quando alguém atende, ela repassa o roteiro. Explica ao morador que é funcionária da Prefeitura. Diz que está em uma ação de combate ao Aedes aegypti, mosquito que transmite dengue, chicungunya e zika, o mais recente vírus a se espalhar pela América. E, depois, entra no imóvel para buscar uma larvinha menor que um grão de arroz. Ela pode estar em qualquer lugar. Num ralo que não funciona bem, num balde onde a família guarda a água do cachorro, no miolo das folhas duras de uma espada-de-São-Jorge. Basta só um pouquinho de água limpa acumulada e a larva conseguirá sua curta existência como mosquito. Por 45 dias, sairá picando todos que encontrar pelo caminho.
Mirley tem que evitar isso. E rápido. Em fevereiro as chuvas começam a aumentar e a mistura de água e calor dará ao mosquito mais condições para se proliferar. É quando o pico da epidemia de dengue geralmente se aproxima. E, desta vez, a doença que já circula há décadas no Brasil pode vir acompanhada de surtos de zika, o vírus que, segundo especialistas, causa a microcefalia, uma malformação fetal que desde outubro do ano passado pode ter atingido 3.448 bebês.
No jardim de uma fábrica, ela se aproxima de uma bromélia. Saca com uma pipeta um pouco da água acumulada dentre as pétalas e acha, finalmente, uma larvinha. “Olha aqui, ó”, mostra, vitoriosa. “Uma bem pequenininha”. A auxiliar de serviços gerais, Claudia Ferreira, ri. “Pois eu não disse que aqui tem foco? Sempre que estou limpando fico toda picada”, conta. No ano passado, Claudia teve dengue, assim como outro funcionário da empresa. “Acho melhor vocês tirarem essa planta”, aconselha Mirley. “Se tiver um facão, arranca logo!”, brinca.
A agente trabalha junto a uma tropa da Prefeitura, todos com a mesma obrigação de ter um olhar atento para caçar o futuro mosquito. Mas o trabalho, no último ano, deu pouco resultado. O Aedes conseguiu se espalhar e provocou uma epidemia recorde de casos de dengue. Com o alarme provocado pelo zika, o grupo ganhou a ajuda de um Exército de verdade. Homens das Forças Armadas agora acompanham esses agentes pelas ruas. Jacinto, um soldado de 20 anos, é o novo companheiro de Mirley. Ele fala pouco, mas está ali para tentar evitar que os moradores recusem a entrada dos funcionários da Prefeitura em suas casas.
“Muitos desconfiam, não deixam que a gente entre por medo”, conta Mirley. No ano passado, ladrões roubaram os coletes azuis de alguns agentes para anunciar uma falsa ação contra o Aedes e assaltar as famílias, conta ela. A Secretaria da Saúde não confirmou essa informação. “Isso circulou entre as pessoas e criou uma resistência. Tem gente que acha que estamos mentindo e quando vê o Exército ganha confiança.” Naquela tarde, a presença do soldado funcionou em quase todos os casos. Menos em um. Em meio a um sorriso desconfortável, um morador afirmou que já tinha checado toda a casa ele mesmo. A única coisa que Mirley pode fazer foi anotar na prancheta a recusa. Uma nova tentativa terá de ser feita depois.
O trabalho de combate ao mosquito é difícil porque precisa ser feito em cada uma das casas. Sem exceção. Quem faz tudo certinho pode ser picado pelo mosquito criado pelo vizinho descuidado. Foi o que aconteceu com a professora Luana Honorato, de 31 anos. Na metade do ano passado, ela e a mãe tiveram dengue. O dono da casa ao lado deixou plantas abandonadas no imóvel quando mudou. “Tive muita dor, muitas marcas vermelhas no corpo que coçavam muito”, conta. “Pensava em engravidar outra vez, mas agora fico com medo. Uma grávida já tem tanta coisa com que se preocupar e agora esse zika?”.
Se o zika trouxe algo de positivo ao Brasil foi justamente o reforço nas ações contra o Aedes aegypti. O mosquito já transmite há décadas, livremente, a dengue, uma doença que em alguns casos evolui para uma hemorragia fatal.
O país, entretanto, ainda precisa achar uma forma de resolver um problema comum, que atrapalha o trabalho dos agentes cotidianamente: a dificuldade de entrar em áreas dominadas pelo tráfico de drogas, que são grandes bolsões de pobreza onde o mosquito encontra mais facilidade para se proliferar. Em muitos desses locais, não há água encanada, e ela tem que ser acumulada em baldes; as casas também são muito próximas e abrigam famílias numerosas, o que facilita que a doença chegue a mais gente. Por lei, os homens do Exército não podem reagir caso sofram um ataque em área civil, por isso não serão empregados na segurança dos agentes nas favelas.
E no dia a dia desses trabalhadores, ter de negociar com traficantes a entrada nesses locais não é algo incomum. Mirley, certa vez, teve que fazer a ação escoltada por homens do tráfico armados. Eles queriam ter certeza de que não se tratava de uma ação policial disfarçada. Sua equipe nunca mais voltou.
Dia D contra o zika
Além dos cerca de 2.000 homens das Forças Armadas que já estão atuando contra o Aedes aegypti nas cidades brasileiras, o Ministério da Defesa afirmou nesta semana que empregará 60% de seus homens para lutar contra o transmissor do zika em uma espécie de Dia D.
Todos os homens do Exército, Aeronáutica e Marinha, independentemente da patente, deixarão os quartéis. Só não participarão aqueles que desempenham papel essencial para o funcionamento de suas unidades, explica o chefe do Estado Maior das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho.
O efetivo de 220.000 homens sairá às ruas em 13 de fevereiro para distribuir folhetos sobre a necessidade de toda a população ajudar na luta contra os focos de proliferação do mosquito. Entre 15 e 18 do mesmo mês, 50.000 homens continuarão o trabalho nas capitais e cidades com mais incidência de dengue.
Nesta quinta-feira, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que “um mosquito não pode ser mais forte que um país inteiro” e o Governo federal anunciou que também fará uma grande limpeza em todos os seus prédios públicos. “O Governo está garantindo todos os recursos, equipamentos e pessoal necessário para prevenção e eliminação dos focos de mosquito. Precisamos da participação da sociedade nessa batalha que deve ser continuada e será de longo prazo”, disse Rousseff.
PORTAL PANROTAS
10 curiosidades sobre avião que você precisa saber
Desde o primeiro voo com o 14-Bis de Santos Dumont, a indústria da aviação se renovou dia após dia. Se há um século era apenas permitido um passageiro, hoje, dependendo do modelo, o número pode ultrapassar 400. Dadas as necessidades de locomoção, as pessoas aderem cada vez mais a esse meio. O Portal PANROTAS reuniu uma série de curiosidades que envolvem aviões.
EM CHOQUE
O avião pode ser atingido por raios, independentemente da posição, como no caso do jato da Delta Air Lines estacionado na pista, registrado em agosto. Os passageiros dificilmente podem notar o contato e, claro, jamais serão eletrocutados, mas a fuselagem pode ser danificada.
O avião pode ser atingido por raios, independentemente da posição, como no caso do jato da Delta Air Lines estacionado na pista, registrado em agosto. Os passageiros dificilmente podem notar o contato e, claro, jamais serão eletrocutados, mas a fuselagem pode ser danificada.
ANDAR COM UMA PERNA
As aeronaves comerciais são homologadas pela Anac para voar com um motor, mas geralmente são construídos com dois ou mais equipamentos. Em caso de falha, o jato pode voar tranquilamente com apenas uma turbina.
As aeronaves comerciais são homologadas pela Anac para voar com um motor, mas geralmente são construídos com dois ou mais equipamentos. Em caso de falha, o jato pode voar tranquilamente com apenas uma turbina.
POUCA CONVERSA
Após a partida em um voo internacional, a equipe de cabine se comunica com a torre de três em três horas. Em uma rota de 12 horas, por exemplo, o contato é feito quatro vezes.
Após a partida em um voo internacional, a equipe de cabine se comunica com a torre de três em três horas. Em uma rota de 12 horas, por exemplo, o contato é feito quatro vezes.
COMPLETA O TANQUE
Em uma rota de São Paulo para a Europa, como Paris, por exemplo, um avião consome cerca de 90 toneladas de combustível. O abastecimento da máquina dura de 30 a 40 minutos.
Em uma rota de São Paulo para a Europa, como Paris, por exemplo, um avião consome cerca de 90 toneladas de combustível. O abastecimento da máquina dura de 30 a 40 minutos.
ANTES DO CHACOALHÃO
A equipe de cabine é notificada que o avião entrará em zona de turbulência dez minutos antes do evento acontecer. Em voos internacionais, o time consiste em dois pilotos e dois co-pilotos que se revezam durante as horas de trabalho.
A equipe de cabine é notificada que o avião entrará em zona de turbulência dez minutos antes do evento acontecer. Em voos internacionais, o time consiste em dois pilotos e dois co-pilotos que se revezam durante as horas de trabalho.
MEIA HORA DEPOIS
O avião pousa no destino final, as portas não abrem e a tripulação não informa os passageiros que, por sua vez, ficam impacientes. O contato só será feito quando toda a estrutura, seja o finger ou a escada, estiverem devidamente instaladas, para evitar acidentes.
O avião pousa no destino final, as portas não abrem e a tripulação não informa os passageiros que, por sua vez, ficam impacientes. O contato só será feito quando toda a estrutura, seja o finger ou a escada, estiverem devidamente instaladas, para evitar acidentes.
CONSULTA PORTÁTIL
Tem se tornado tendência na indústria a substituição dos manuais de voo impressos por tablets. Mais compactos, os dispositivos facilitam a consulta de dados técnicos da aeronave. O livro grosso, porém, permanece de “stand by” para comandante e co-piloto.
Tem se tornado tendência na indústria a substituição dos manuais de voo impressos por tablets. Mais compactos, os dispositivos facilitam a consulta de dados técnicos da aeronave. O livro grosso, porém, permanece de “stand by” para comandante e co-piloto.
DESLIGUE O APARELHO
O uso de celular para ligação durante o voo pode dar interferência no recebimento de sinal de recepção de dados da torre para o jato. Há até a remota possibilidade de apagar parcial ou completamente os computadores da cabine de comando. Mas existem companhias que permitem a utilização do aparelho em modo avião.
O uso de celular para ligação durante o voo pode dar interferência no recebimento de sinal de recepção de dados da torre para o jato. Há até a remota possibilidade de apagar parcial ou completamente os computadores da cabine de comando. Mas existem companhias que permitem a utilização do aparelho em modo avião.
HAJA PIT STOP
O avião pode pousar na pista com um pneu estourado que não irá derrapar. Aliás, em modelos como B737-300 ou A320, os materiais são substituídos a cada 20 dias.
O avião pode pousar na pista com um pneu estourado que não irá derrapar. Aliás, em modelos como B737-300 ou A320, os materiais são substituídos a cada 20 dias.
SPEAK ENGLISH
A língua inglesa é mais do que essencial na profissão. Os pilotos com fluência no idioma que atingirem o nível seis na prova têm a aprovação definitiva. No entanto, os profissionais que alcançam nível quatro são reavaliados de três em três anos e os de nível cinco passam pelo teste de seis em seis anos.
A língua inglesa é mais do que essencial na profissão. Os pilotos com fluência no idioma que atingirem o nível seis na prova têm a aprovação definitiva. No entanto, os profissionais que alcançam nível quatro são reavaliados de três em três anos e os de nível cinco passam pelo teste de seis em seis anos.
PORTAL MIXVALE (SP)
Mulheres na Aeronáutica 2016
No começo, elas eram exceções. Mas agora, a presença de mulheres na Força Aérea Brasileira já é uma realidade em praticamente todos os setores: das cabines de aeronaves de combate até o comando de uma organização militar. Desde 2003, houve um aumento de 277% da participação feminina. Hoje são 10.160 mulheres na FAB, o equivalente a 14,55% do efetivo de militares. Para se ter uma ideia, dos Terceiros-Sargentos formados na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) nos últimos sete anos 5.739 são homens e 3.057, mulheres.
INGRESSO
As mulheres podem ingressar na Força Aérea por meio das escolas de formação de sargentos e oficiais. Todos os exames de seleção, independentemente da escolaridade exigida, obedecem as seguintes etapas: prova teórica, exame
de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, inspeção de saúde e, em alguns concursos, prova de títulos e prova prática.
As mulheres podem ingressar na Força Aérea por meio das escolas de formação de sargentos e oficiais. Todos os exames de seleção, independentemente da escolaridade exigida, obedecem as seguintes etapas: prova teórica, exame
de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, inspeção de saúde e, em alguns concursos, prova de títulos e prova prática.
Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) – Guaratinguetá (SP)
Para ingressar no Curso de Formação de Sargentos é preciso ter concluído o ensino médio e não ter completado 24 anos até a data da matrícula e início do curso. As mulheres podem cursar a EEAR nas especialidades de Eletricidade, Eletrônica, Equipamentos de Voo, Meteorologia, Suprimento, Administração, Informações Aeronáuticas, Cartografia, Desenho, Enfermagem e Eletricidade. O curso tem duração de dois anos e forma militares de carreira. Ao receber o diploma, a aluna passa para a graduação de Terceiro-Sargento especialista, podendo, por meio de seleções internas, se tornar oficial.
Para ingressar no Curso de Formação de Sargentos é preciso ter concluído o ensino médio e não ter completado 24 anos até a data da matrícula e início do curso. As mulheres podem cursar a EEAR nas especialidades de Eletricidade, Eletrônica, Equipamentos de Voo, Meteorologia, Suprimento, Administração, Informações Aeronáuticas, Cartografia, Desenho, Enfermagem e Eletricidade. O curso tem duração de dois anos e forma militares de carreira. Ao receber o diploma, a aluna passa para a graduação de Terceiro-Sargento especialista, podendo, por meio de seleções internas, se tornar oficial.
PORTAL NOTÍCIAS DO DIA (SC)
PL pode autorizar a transferências de passagens aéreas entre passageiros
O projeto de lei que altera o Código Brasileiro de Aeronáutica e que irá permitir a transferência depassagens aereas entre passageiros está pronto para votação. A PL, que tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), é de autoria do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e já conta com um parecer favorável do relator, o senador Aloysio Ferreira (PMDB-SP). O texto será votado em decisão terminativa e, se aprovado, segue para a câmera dos Deputados.
O PL 394/2014 quer revogar a Resolução nº 138/2010 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) estabelece que o bilhete aéreoé pessoal e intransferível. Porém, a PL condiciona as operações aéreas às regras das companhias, tais como passagens aereas promocionais e/ou categorias por tarifas, bem como às exigências fixadas pela autoridade aeronáutica reguladora dos passageiros.
De acordo com Ricardo Ferraço, redator do projeto, a ANAC vedou inicialmente a hipótese da transferência das passagens aéreas ao entender os riscos de um possível surgimento de um mercado secundário de comercialização de bilhetes. Sobre este postura, Ferraço afirma em nota que este risco seria afastado pelas regras aplicadas pelas companhias.
PORTAL JCNET (SP)
MPF denuncia 9 por assassinato de policial federal de Bauru
Ação da Polícia Federal (PF) derrubou avião com droga e agente Fábio Ricardo Paiva Luciano foi morto na troca de tiros no município de Bocaina
Marcus Liborio
A Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF) concluíram inquérito sobre ação que culminou na morte do agente Fábio Ricardo Paiva Luciano, 38 anos, durante operação contra o tráfico de drogas realizada em setembro de 2013, em Bocaina (69 quilômetros de Bauru). Na ocasião, houve troca de tiros e uma aeronave utilizada pelos bandidos foi derrubada com cerca de 500 quilos de cocaína.
O MPF denunciou nove pessoas por homicídio quadruplamente qualificado e também por tentativa de assassinato contra outro agente federal que participava da ação. A denúncia foi oferecida na seção judiciária do Fórum de Jaú, na última sexta-feira (22). Oito dos acusados já estão presos e respondem pelos crimes de tráfico internacional, posse e porte de arma de uso restrito e organização criminosa.
Apenas o paraguaio José Luis Bogado Quevedo, 32 anos, que está na lista dos acusados de assassinato, permanece foragido e teve seu mandado de prisão incluído no Canal de Difusão Vermelha da Interpol. Ele era o proprietário do avião incendiado em Bocaina e responsável pelo fornecimento da droga – a cocaína vinha da Bolívia, passava pelo Paraguai e era comercializada na região de Campinas.
A denúncia de homicídio compreende ainda o “líder” do grupo, Adriano Aparecido Mena Lugo; o piloto do avião, Evandro dos Santos; o comprador da droga em Campinas, Alex Chervenhak; o segurança Maicon de Oliveira Rocha; Marcos da Silva Soares e Adriano Martins Castro, que trocaram tiros com a polícia; Natalin de Freitas Junior, responsável por recrutar criminosos para fazer apoio de solo; e Márcio dos Santos, que liderava o trabalho de apoio de solo.
O resultado do inquérito foi divulgado em coletiva de imprensa realizada nessa quinta-feira (28) de manhã na sede da PF em Bauru, que contou com a presença dos procuradores da República Fabrício Carrer e Marcos Salati, da chefe da Delegacia de Polícia Federal de Bauru, Karen Cristina Dunder, e do delegado da PF Ênio Bianospino. Ao todo, foram 28 meses de investigações, que tiveram origem a partir da morte do agente federal com a Operação “Paiva Luz”.
“No dia do crime, cinco pessoas foram presas em flagrante e processadas por associação para fim de cometer o crime de tráfico. A Operação Paiva Luz resultou na segunda denúncia, de crime de tráfico contra os 16 integrantes do grupo e pelo crime de organização criminosa contra 11 deles, que foram identificados durante as investigações. Todos, contudo, foram condenados”, explica Carrer.
“Sobreveio, agora, a conclusão do inquérito policial que tinha como objetivo único a investigação do homicídio. Para tanto, foram realizadas diversas perícias em armas utilizadas por policiais ou armas apreendidas e interceptações telefônicas. Fizemos também exames de local e cadavérico e reconstituição da ação. Tudo isso nos deu elementos contra essas nove pessoas que estão diretamente relacionadas com a morte do agente federal”.
A atuação do grupo se dividia em três células. Uma responsável por fornecer as drogas e armas de fogo e trazê-las do Paraguai para o Brasil. Um segundo núcleo que adquiria e revendia os entorpecentes. A organização contava com pessoas fortemente armadas que ofereciam segurança à ação, especialmente ao transporte aéreo e recepção dos materiais ilícitos.
4 agravantes
Os homicídios tiveram quatro agravantes: recurso que impossibilitou a defesa da vítima (emboscada, à noite), ter sido cometido para assegurar a execução do crime, ocultação da droga (atiraram porque queriam esconder o entorpecente) e a vantagem no crime (droga foi comercializada). Se condenados, a sentença final para aqueles que foram denunciados também pelo crime de assassinato vai de 42 a 54 anos de reclusão.
A identidade dos demais, que já respondem pelos outros crimes, não foi divulgada. A maioria é da região de Campinas. Um dos integrantes, contudo, é um médico do Paraná, que já está preso. “Ele era financiador da droga, ou seja, injetava dinheiro na "empresa do tráfico", destaca o procurador Fabrício Carrer.
Relembre o caso
No dia 25 de setembro de 2013, por volta das 21h30, policiais federais interceptaram monomotor Cessna, modelo 210, que iria pousar às margens da SP-255, no quilômetro 136, em Bocaina. O avião, que estava carregado com cerca de 500 quilos de cocaína, caiu e pegou fogo no canavial.
A quadrilha, que aguardava a chegada da droga, trocou tiros com os agentes e Fábio Ricardo Paiva Luciano levou um tiro no peito de fuzil, foi socorrido, mas morreu no Pronto-Socorro de Jaú.
Quadrilha conseguiu comercializar a droga que estava em aeronave
O inquérito instaurado pela PF após confronto que matou o agente federal Ricardo Paiva Luciano apontou também que os bandidos conseguiram descarregar os cerca de 500 quilos de cocaína que estavam sendo transportados na aeronave e comercializá-los.
“Investigações feitas mediante oitivas, prova documental, interceptações telefônicas, buscas e apreensões comprovaram que houve a entrega da droga naquele dia. A cocaína veio da Bolívia, foi descarregada em Bocaina e partiu para o comércio varejista. Não tivemos como evitar, até porque houve o confronto e os traficantes lograram sucesso em sair do local com a droga carregada em veículos”, afirma o procurador da Republica Fabrício Carrer.
No entanto, segundo o delegado da PF em Bauru Ênio Bianospino, foram aprendidos mais de 400 quilos de cocaína durante a Operação Paiva Luz. “Além dos 15 presos (com exceção do paraguaio, que permanece foragido), a ação culminou em mais 13 prisões em flagrante, de pessoas que transportavam entorpecente para a mesma organização criminosa, as conhecidas mulas”.
"Preparados para o confronto"
Interceptações telefônicas revelaram que os bandidos estavam preparados para o confronto em Bocaina. “Independente do que fosse acontecer, haveria troca de tiros e eles tinham que resguardar os integrantes do grupo e a droga”, conta o procurador público Fabrício Carrer.
PORTAL CIDADE VERDE.COM (PI)
Idoso morre em voo e avião é forçado a voltar para Teresina
Jordana Cury
O idoso João Bosco dos Santos, 69 anos, morreu dentro de uma aeronave da empresa Azul, em um voo que seguia de Teresina para São Luís, no Maranhão. O fato ocorreu na noite desta quinta-feira (28), por volta das 11h, e forçou o avião a voltar para a capital piauiense.
Uma viatura do Instituto Médico Legal (IML) levou o corpo do idoso do aeroporto Petrônio Portela até o serviço de verificação de óbito do Hospital Getúlio Vargas (HGV). A assessoria de imprensa do hospital informou que João Bosco era cardiopata.
O corpo foi liberado na manhã desta sexta-feira (29), para ser velado pela família. A TV Cidade Verde tentou contato com a assessoria da Azul Linhas Aéreas, mas não obteve resposta.
PORTAL GUIA SÃO ROQUE (SP)
Do Uol, Em São Paulo
Aeroporto deve ser inaugurado no primeiro semestre de 2016 em São Roque
Da assessoria de imprensa da Prefeitura de São Roque
O Prefeito Daniel de Oliveira Costa, esteve na manhã de segunda feira, 25, visitando o canteiro de obras do Aeroporto Executivo, que está sendo construído pela incorporadora JHSF, às margens da Rodovia Castello Branco, em São Roque.
Na oportunidade, o chefe do executivo são-roquense foi recebido por engenheiros do empreendimento, que o acompanharam em uma visita técnica, na qual foi possível perceber que os trabalhos seguem em fase final e ritmo acelerado.
A previsão, é de que o Aeroporto, seja entregue até o meio do ano, impulsionando ainda mais o desenvolvimento e a economia local, além de gerar novas vagas de emprego. Somando o período de construção e lançamento, o Catarina Fashion Outlet e o Aeroporto, vem gerando centenas de empregos para os são-roquenses. Vale lembrar que as novas vagas, atenderão pessoas com formação desde ensino médio até o nível universitário.
Colaborando com o empreendimento, a Prefeitura, vem oferecendo desde 2013 aprendizado e cursos profissionalizantes de forma gratuita para os cidadãos, e o resultado vem sendo mais que positivo. “Colocamos a Prefeitura como uma facilitadora, somando esforços, mostrando para as esferas estadual e federal a importância deste empreendimento para a cidade, e hoje vemos o são-roquense sendo beneficiado com esta grande geração de empregos. Na parte burocrática, agilizamos processos e demos andamento a licenças e documentos, mostrando que São Roque hoje está aberta ao desenvolvimento. A JHSF está de parabéns e com certeza mais vagas serão criadas com a inauguração do Aeroporto”, destacou o Prefeito Daniel.
Padrão Internacional:
As etapas em andamento da obra, contemplam a construção da pista, torre de controle, hangares, oficinas de manutenção de aeronaves e pátios. Segundo a JHSF, o futuro aeroporto terá capacidade para receber pousos e decolagens de jatos executivos, além de contar com um centro de serviços de manutenção, hangares de estadia das aeronaves e pernoite. Com infraestrutura completa, o aeroporto proporcionará um padrão diferenciado de aero navegabilidade para todos os seus usuários. A torre de controle de tráfego aéreo, terá capacidade para a realização de aproximação das aeronaves por instrumentos de precisão. “Com certeza a cidade de São Roque se dividirá em dois períodos, o anterior e o posterior a inauguração do Aeroporto. O município arrecadará muito mais, oferecendo mais infraestrutura para os bairros da cidade”, finalizou o Prefeito.
PORTAL DIÁRIO DO GRANDE ABC (SP)
Omnisys inaugura fábrica de sonares em S.Bernardo
Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
Do Diário do Grande ABC
A Omnisys, subsidiária brasileira do grupo Thales, da França, inaugurou ontem em São Bernardo o Centro de Excelência em Sonares. Com investimento de R$ 15 milhões, o espaço permitirá a transferência de tecnologia estrangeira para o desenvolvimento do equipamento no Brasil. Quando a produção estiver em pleno funcionamento – o que deve ocorrer a partir de 2020 –, cerca de 300 trabalhadores, entre engenheiros, técnicos e montadores, deverão ser envolvidos no projeto.
Os sonares são utilizados em embarcações – navios de superfície e submarinos – e funcionam de maneira semelhante aos radares. Entretanto, utilizam sinais sonoros, e não ondas eletromagnéticas, já que essas têm alcance enfraquecido embaixo da água. A aplicação é destinada a detecção de alvos e obstáculos, medição de profundidade e comunicação submarina. A indústria de São Bernardo é a primeira da América Latina a desenvolver um centro de excelência em sonares.
O vice-presidente da Thales para a América Latina, Ruben Lazo, explica que o aporte de R$ 15 milhões inclui aquisição de maquinário, reestruturação da área física da fábrica e preparação de pessoal. Cerca de 40 profissionais passaram por treinamento ministrado no Instituto de Engenharia Mauá, cuja sede fica em São Caetano. Outro grupo de funcionários foi enviado à França para receber capacitação específica.
A previsão é de que a instalação dos materiais seja concluída até abril. A partir daí, a empresa irá solicitar as certificações necessárias para exercer a atividade, que são emitidas por órgãos ligados ao Ministério da Defesa. Lazo estima que os trâmites burocráticos sejam concluídos até dezembro, possibilitando o início da produção. Nos primeiros anos de funcionamento do centro de excelência, serão fabricados somente os transdutores, que são dispositivos que transformam a energia gerada pelas ondas sonoras em sinais elétricos. A projeção é de que os primeiros sonares completos feitos em São Bernardo estejam prontos para exportação a partir de 2020. Em torno de 60% do equipamento será feito com peças fabricadas no Brasil. Já o transdutor será 100% nacional.
“Nosso objetivo é preparar a empresa para o próximo ciclo positivo da América Latina, região que consideramos como de bom potencial comprador”, comenta Lazo. O executivo salienta a necessidade de o Brasil investir em tecnologia de Defesa, já que o País tem pouco mais de 7.400 quilômetros de costa e controla área marítima de aproximadamente 4 milhões de quilômetros quadrados. “A Thales também quer ser a grande fornecedora da Marinha brasileira”, diz. A empresa é uma das principais fabricantes de sonares no mundo e já instalou mais de 500 equipamentos do tipo em cerca de 50 países.
AJUSTE FISCAL - A secretária de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Perpétua Almeida, garantiu que os planos de investimento da Pasta serão mantidos, mesmo com o contingenciamento de verbas federais em razão da crise econômica. “Estamos acompanhando a programação da Marinha, da Força Aérea e do Exército, e nossa grande preocupação neste momento de problemas na economia global e do Brasil é fazer com que nossos projetos tenham continuidade, mesmo que com os prazos alongados.” Ela elogiou a atuação de autoridades políticas e empresariais do Grande ABC para que a região seja consolidada como polo da indústria de Defesa.
Marinho destaca parcerias com as Forças Armadas
Marinho destaca parcerias com as Forças Armadas
O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), destacou a parceria entre a iniciativa privada e as Forças Armadas para o desenvolvimento da indústria de Defesa na região. Além da abertura de centro de excelência para desenvolvimento de sonares que poderão ser utilizados pela Marinha, a cidade vai abrigar fábrica que produzirá partes estruturais dos caças Gripen NG, da multinacional sueca Saab. As aeronaves – 36, ao todo, sendo 15 feitas no Brasil – serão utilizadas pela FAB (Força Aérea Brasileira).
“Temos atuado firmemente para transformar nossa cidade em polo de Defesa. Nesse sentido, participamos ativamente do processo de escolha dos caças”, comenta Marinho. Antes da definição pela compra dos modelos Gripen NG, o governo avaliava outras duas alternativas: o F-18, fabricado pela Boeing, nos Estados Unidos, e o Rafale FX-2, da francesa Dassault.
Para o prefeito, a instalação do centro de excelência da Omnisys inaugurado ontem é importante pela geração de empregos na cadeia e pela “interação do conhecimento”, e por reforçar o “perfil industrial da cidade”. No fim do ano passado, a empresa investiu US$ 5 milhões para ampliar a tecnologia da produção de radares para uso aeronáutico. “Estão acreditando no Brasil e no Grande ABC”, avalia o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Hitoshi Hyodo.
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