NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 16/01/2016 / Antena que vai controlar satélite geoestacionário brasileiro é instalada em Brasília
Antena que vai controlar satélite geoestacionário brasileiro é instalada em Brasília ...
Mais uma etapa da construção do primeiro satélite geoestacionário brasileiro foi concluída com a instalação da antena que fará o controle do equipamento em terra. A antena foi montada no Centro de Comando e Controle do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), localizado no 6º Comando Aéreo Regional (COMAR), em Brasília.
O lançamento do Satélite Geoestacionário está previsto para ocorrer entre setembro de 2016 e fevereiro de 2017. Orçado em R$ 1,7 bilhão, o artefato é construído pela Thales Alenia Space (TAS), empresa franco-italiana, e supervisionado pela Visiona, parceria entre a Embraer e Telebras. O satélite vai permitir cobrir áreas isoladas com internet, atendendo às demandas do Plano Nacional de Banda Larga, e também servir às comunicações estratégicas do Governo Federal.
O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, reforça que a instalação da antena é uma etapa fundamental no cronograma de construção do satélite geoestacionário. Ele explica que essa antena, de 18 metros de altura, será utilizada para controlar remotamente o satélite, que ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra. De acordo com o gerente de Satélite da Telebrás, Sebastião Nascimento, a montagem da antena é muito importante no processo de instalação da estação de controle do satélite. Segundo ele, o trabalho é muito delicado e difícil de ser implementado por se tratar de uma antena de alto desempenho, com requisitos técnicos bastante rígidos.
Uma nova etapa já foi iniciada com testes do mecanismo de movimentação da antena para ajuste dos motores do sistema de apontamento. Técnicos do governo federal estão sendo capacitados na França para assumir as atividades de comando do satélite. Outro estágio do projeto são as plataformas de comunicação e estações de acesso (gateways), de interligação do sistema, cujas licitações estão em andamento. Uma segunda antena auxiliar no comando do satélite também vai ser montada em outro centro de operações, no Rio de Janeiro.
Estrutura
O satélite está sendo fabricado em Cannes, na França. Esse será o primeiro satélite totalmente controlado pelo governo brasileiro e o projeto envolve os Ministérios das Comunicações, da Defesa e da Ciência e Tecnologia. Ele começou a ser construído em janeiro de 2014.
O Satélite Geoestacionário vai pesar 5,8 toneladas e terá capacidade de transmitir 54 gigabits por segundos. A banda Ka – que corresponde a 75% da sua capacidade - será usada para ampliar a oferta de internet no pais. Todo o território brasileiro estará coberto pelo satélite e, assim, será possível levar internet de alta performance a municípios brasileiros onde existe limitação física de acesso, incluindo a região da chamada Amazônia Legal. O satélite permitirá ainda a extensão da oferta de internet em mais de mil cidades onde a rede terrestre da Telebras – rádio e fibra óptica - não é suficiente para atender toda a população.
O equipamento também estará equipado com a banda X, uma faixa de frequência destinada ao uso militar, que corresponderá a 25% da sua capacidade. Atualmente, as comunicações militares são realizadas por meio do aluguel da banda X em dois satélites da Embratel. Quando o satélite geoestacionário for lançado, o satélite privado será usado apenas como backup.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Governadora vai visitar municípios em situação de emergência na segunda-feira
A governadora em exercício, Rose Modesto, vai conhecer de perto na segunda-feira (18) os estragos das chuvas três dos municípios do Estado que estão em situação de emergência. A visita a Aquidauana, Anastácio e Dois Irmãos do Buriti foi confirmada durante a troca de comando da Base Aérea de Campo Grande, na manhã desta sexta-feira (15).
Em seu primeiro compromisso como governadora, Rose Modesto acompanhou a transmissão de cargo do Coronel Aviador Potiguara Vieira Campos para o comandante que assume a unidade, Tenente Coronel Aviador Daniel Cavalcante de Mendonça. Acompanharam a governadora os secretários de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, e de Infraestrutura, Ednei Marcelo Miglioli.
Rose Modesto destacou que moradores em área de risco de cinco municípios foram retirados de suas casas. “Para ações como essa, toda a ajuda é importante”, afirmou. Apesar do Governo do Estado ainda não ter demandado colaboração da Base Aérea para atender às emergências devido às enchentes, a governadora manifestou sentimento de gratidão por parcerias na área social já firmadas com a aeronáutica. Em relação às obras de recuperação, o clima será determinante. “Se não parar de chover, fica difícil resolver de forma definitiva”, disse a governadora, que esteve acompanhada.
A cerimônia de transmissão de cargo da Base Aérea de Campo Grande foi marcada pelo discurso emocionado de Potiguara, que chorou fazendo referências à ‘solidão do comando’. “Sem a presença de esperança, calma e tolerância, corre-se o risco de viver amargurado”. Por outro lado, afirmou ter sido uma grande experiência. “Meu corpo está moído, mas meu espírito nunca esteve tão forte”, destacou. Antes da cerimônia, o Coronel recebeu um presente da governadora.
A troca de comando foi conduzida pelo comandante do Comando Aéreo Regional, Major Brigadeiro Marcelo Kanitez Damasceno, que caracterizou o Coronel Potiguara por qualidades como capacidade intelectual, obstinação, simplicidade e espírito humanitário. “Merecidamente, você vai para a terra onde Deus é God”, disse, fazendo referência à nova missão que o Coronel vai cumprir como adido militar nos Estados Unidos. O comandante que chega tem sua terceira passagem por Campo Grande e foi objetivo nas suas proposições à frente da Base Aérea da Capital. “Somos uma unidade operacional. A meta é continuar a fazer a defesa aérea e dar apoio às unidades cunho estratégico”, afirmou.
Brasileiros ajudam a criar drone que caça e captura drones invasores
Dois pesquisadores do Brasil estão na equipe que desenvolve a tecnologia. Ideia do `drone caçador´ surgiu durante a Copa do Mundo de 2014.
Helton Simões Gomes Do G1, Em São Paulo
Drones já foram abatidos com golpes de camisa e tiros de espingarda, mas da próxima vez que uma das aeronaves sobrevoar um lugar restrito ou que incomode alguém, a solução pode ser outro drone. Com DNA brasileiro, a nova tecnologia equipa veículos aéreos não tripulados (vant) com um lançador de redes para capturar invasores.
Criado pelo Laboratório de Robótica de Interação com Humanos (HiroLAB), da Universidade Tecnológica de Michigan, o mecanismo contou com o trabalho de dois pesquisadores brasileiros. São eles o doutor Evandro Ficanha e o doutorando Guilherme Ribeiro, ambos especialistas em engenharia mecânica. Também surgiu no Brasil a inspiração para o protótipo. O líder do HiroLAB, professor Dr. Mo Rastgaar, assistia a um jogo da Copa do Mundo de 2014 quando o narrador da transmissão informou que atiradores protegiam a multidão de possíveis ameaças, incluindo drones. Não seria um fato inédito, já que vants já sobrevoaram estádios e até se aventuraram a passear por lugares com mais segurança, como a Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, e um comício da primeira-ministra alemã, Angela Merkel.
“Um atirador pode derrubar um drone, mas ele pode atingir pessoas ou o patrimônio. Neste caso, remover o drone da área é a melhor solução”, diz Ficanha ao G1.
Caçador de drones
Ainda em desenvolvimento, o “caçador de drones” é um projeto fora da área de atuação do Hirolab, que trabalha na criação de robôs especializados em auxiliar seres humanos. Pesando 4,2 kg, o vant, um modelo s1000 da DJI, é capaz de capturar aeronaves dessas de 6 kg a até 12 metros de distância. O segredo das caçadas é um disparador de rede feito com um cilindro de CO2. “Após ser lançada, a rede conectada ao drone por uma corda fina e resistente, atinge o alvo e as hélices do drone invasor são imobilizadas”, explica Ficanha.
Ainda em desenvolvimento, o “caçador de drones” é um projeto fora da área de atuação do Hirolab, que trabalha na criação de robôs especializados em auxiliar seres humanos. Pesando 4,2 kg, o vant, um modelo s1000 da DJI, é capaz de capturar aeronaves dessas de 6 kg a até 12 metros de distância. O segredo das caçadas é um disparador de rede feito com um cilindro de CO2. “Após ser lançada, a rede conectada ao drone por uma corda fina e resistente, atinge o alvo e as hélices do drone invasor são imobilizadas”, explica Ficanha.
Ele e Rastgaar já entraram com o registro da tecnologia. “A patente cobre a ideia de usar um ou múltiplos lançadores de rede em um drone, e a tecnologia necessária para a automatização do sistema para que ele funcione sem a necessidade de um piloto”, diz Ficanha. O vídeo apresentando o “caçador de drones” em ação foi publicado no começo deste ano.
Upgrade
Os pesquisadores trabalham em melhorias. Uma delas é aprimorar o alcance, hoje de 6 metros quadrados, e resistência da rede. A outra atualização é criar um sistema automático para que o drone identifique alvos. Hoje, um piloto controla a aeronave e acompanha o voo com a ajuda de imagens captadas e exibidas em tempo real. A plataforma de visão é a área pela qual Guilherme é responsável.
Todo esse aparato, diz Ficanha, está sendo desenvolvido para imobilizar vants sem colocar em perigo as pessoas abaixo dele: “Drones podem ser utilizados de várias maneiras ilícitas. Em eventos públicos, por exemplo, podem ser usados para carregar explosivos, armas biológicas ou químicas.”
Céu brasileiro
Os Estados Unidos liberaram no fim de 2015 um cadastro para interessados em pilotar drones. O professor Rastgaar acredita que o “caçador de drone” pode ajudar que a lei seja cumprida. No Brasil, a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) também trabalha em uma forma de registro, que deve ser publicada em breve. As regras que os operadores brasileiros devem seguir quando decolarem já existem. Foram anunciadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) em dezembro do ano passado e liberam, por exemplo, o uso comercial das aeronaves.
Base Aérea troca comandante e planeja novas unidades em MS
Presidente do grupo Zahran estava presente no evento nesta sexta (15). Rose Modesto disse que Base Aérea pode ajudar em caso de enchentes.
Autoridades e o presidente do grupo Zahran, Ueze Zahran, do qual faz parte a rede matogrossense de televisão, acompanharam a troca de comando na Base Aérea de Campo Grande, que ocorreu nesta sexta-feira (15). O novo comandante, Daniel Cavalcanti de Mendonça, sinalizou que há estudos para criar novas unidades na cidade.
A mudança ocorre a cada dois anos. E o coronel que deixa o comando, Potiguara Vieira Campos, será integrante da Comissão Aeronáutica Brasileira nos Estados Unidos. Ele disse que tem como marcante as missões de resgate realizadas no estado. Ao todo, a unidade conta com 1,5 mil militares.
Em entrevista à TV Morena, Ueze, que estava acompanhado do sobrinho Guilherme Zahran, além do neto Camilo Zahran Borges, disse que a formação militar é primordial para muitos jovens. Já a governadora em exercício, Rose Modesto, comentou a possibilidade de a Base Aérea ajudar em casos de enchentes, dando como exemplo as situações que o estado está enfrentando. "Ainda não foi necessário, mas Exército e Base Aérea estão sempre disponíveis", comentou. Atualmente a Base Aérea têm três unidades aéres e uma aéro-terrestre, com missões de defesa aérea, transporte, busca e salvamento, sendo que a intenção é instalar mais uma unidade operacional.
Ministro da Saúde descarta distribuição de repelentes a todas as grávidas
Segundo o ministro, os laboratórios do país não conseguem suprir a demanda para distribuição tão ampla
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, descartou hoje (15/1) a distribuição de repelentes para todas as grávidas do país. A entrega foi anunciada em dezembro pelo governo, em uma tentativa de conter os casos de microcefalia associados ao vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. O ministério voltou atrás na estratégia, segundo o ministro, porque os laboratórios brasileiros não têm capacidade de suprir a demanda de repelentes para distribuição a todas as grávidas do país. Castro disse que agora serão definidos novos critérios para a distribuição, mas reconheceu que ministério ainda não sabe a quantidade exata de repelente que pode ser adquirida.
“O Exército Brasileiro nos passou a informação de que tinha um laboratório que produzia repelentes para os soldados e deu entender que teria capacidade de produzir isso para o Brasil. E qual foi a conclusão que nós chegamos? O Exército e todos os laboratórios do país que consultamos, de um a um, todos juntos, não estão preparados para produzir essa quantidade de repelente que nós precisamos de imediato”, explicou.
Antes da mudança de plano, a ideia do ministério era começar a distribuição de repelente até fevereiro, auge do verão, quando o Aedes aegypti atinge seu pico de proliferação. Além do vírus Zika, o mosquito também transmite dengue e febre chikungunya.
Antena que vai controlar satélite geoestacionário brasileiro é instalada em Brasília
Convergência Digital
Mais uma etapa da construção do primeiro satélite geoestacionário brasileiro foi concluída com a instalação da antena que fará o controle do equipamento em terra. A antena foi montada no Centro de Comando e Controle do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), localizado no 6º Comando Aéreo Regional (COMAR), em Brasília.
O lançamento do Satélite Geoestacionário está previsto para ocorrer entre setembro de 2016 e fevereiro de 2017. Orçado em R$ 1,7 bilhão, o artefato é construído pela Thales Alenia Space (TAS), empresa franco-italiana, e supervisionado pela Visiona, parceria entre a Embraer e Telebras. O satélite vai permitir cobrir áreas isoladas com internet, atendendo às demandas do Plano Nacional de Banda Larga, e também servir às comunicações estratégicas do Governo Federal.
O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, reforça que a instalação da antena é uma etapa fundamental no cronograma de construção do satélite geoestacionário. Ele explica que essa antena, de 18 metros de altura, será utilizada para controlar remotamente o satélite, que ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra. De acordo com o gerente de Satélite da Telebrás, Sebastião Nascimento, a montagem da antena é muito importante no processo de instalação da estação de controle do satélite. Segundo ele, o trabalho é muito delicado e difícil de ser implementado por se tratar de uma antena de alto desempenho, com requisitos técnicos bastante rígidos.
Uma nova etapa já foi iniciada com testes do mecanismo de movimentação da antena para ajuste dos motores do sistema de apontamento. Técnicos do governo federal estão sendo capacitados na França para assumir as atividades de comando do satélite. Outro estágio do projeto são as plataformas de comunicação e estações de acesso (gateways), de interligação do sistema, cujas licitações estão em andamento. Uma segunda antena auxiliar no comando do satélite também vai ser montada em outro centro de operações, no Rio de Janeiro.
Estrutura
O satélite está sendo fabricado em Cannes, na França. Esse será o primeiro satélite totalmente controlado pelo governo brasileiro e o projeto envolve os Ministérios das Comunicações, da Defesa e da Ciência e Tecnologia. Ele começou a ser construído em janeiro de 2014.
O Satélite Geoestacionário vai pesar 5,8 toneladas e terá capacidade de transmitir 54 gigabits por segundos. A banda Ka – que corresponde a 75% da sua capacidade - será usada para ampliar a oferta de internet no pais. Todo o território brasileiro estará coberto pelo satélite e, assim, será possível levar internet de alta performance a municípios brasileiros onde existe limitação física de acesso, incluindo a região da chamada Amazônia Legal. O satélite permitirá ainda a extensão da oferta de internet em mais de mil cidades onde a rede terrestre da Telebras – rádio e fibra óptica - não é suficiente para atender toda a população.
O equipamento também estará equipado com a banda X, uma faixa de frequência destinada ao uso militar, que corresponderá a 25% da sua capacidade. Atualmente, as comunicações militares são realizadas por meio do aluguel da banda X em dois satélites da Embratel. Quando o satélite geoestacionário for lançado, o satélite privado será usado apenas como backup.
Voo direto que liga Manaus a Lisboa é cancelado pela TAP, após temporada de 18 meses
Rota que prometia movimentar o turismo entre Amazonas e Europa foi suspensa no formato direto e, agora, o passageiro terá que se deslocar até Belém para embarcar no voo da companhia aérea rumo a Portugal; o motivo da decisão ainda não foi informado
Após uma temporada de 18 meses aproximadamente, a empresa Transporte Aéreo de Portugal (TAP) vai encerrar a oferta de voos diretos que ligam Manaus a Lisboa, em Portugal, a partir de março. A informação foi confirmada pela empresa, que dará maiores detalhes sobre os motivos que levaram à tomada de decisão nesta segunda-feira, 18. A reportagem apurou que os passageiros com bilhetes já comprados para o destino europeu e os que ainda pretendem fazer a viagem futuramente devem continuar sendo atendidos pela companhia, mas em formato ‘coad-share’, isto é, em voo compartilhado.
Ou seja, o passageiro, viajará em um boeing [sic] da companhia aérea Azul até Belém, no Pará e de lá seguirá em uma aeronave TAP com destino a Portugal. As duas companhias aéreas trabalham de forma integrada desde de maio de 2013. Ainda não há informações se a decisão empresarial acarretará acréscimo no valor das passagens aéreas para o manauara.
Manaus - Lisboa
A rota Manaus - Belém-Lisboa começou a ser oferecida no dia 3 de junho de 2014. O objetivo era interligar Manaus a aproximadamente 50 destinos na Europa e África, uma vez que o aeroporto de Lisboa funciona no formato de Hub - centro de conexões-. O Airbus A330-200 oferecia três voos semanais saindo da capital amazonense com escala em Belém no trecho de ida. A rota foi inaugurada com direito à batismo da aeronave no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus e 30 mil reservas confirmadas antes mesmo do lançamento do voo. “Pelo menos 41 mil passageiros devem embarcar rumo a Portugal em sete meses de operação”, declarou o presidente da TAP, Fernando Pinto, na ocasião.
Dragões da Independência têm novo comando
"Soldados, a Cavalaria/É a sentinela avançada/Da Pátria-Mãe que em nós confia/Para viver eternamente respeitada/Numa avançada, a cavalhada/Ousada e forte, não teme a morte..."
Ao som da canção "Soldados, A Cavalaria", de Carlos Almeida de Souza, e presidida pelo ministro da Defesa, Aldo Rebelo, foi realizada nesta sexta-feira (15) a formatura de passagem de comando do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (1º RCG), que, agora, será comandado pelo tenente-coronel Alexandre Pfaender Júnior, em substituição ao tenente Marcelo Teodoro de Siqueira. Os Dragões da Independência são responsáveis pela guarda das instalações presidenciais, além de executar o cerimonial militar da Presidência da República, atuar em operações de Garantia da Lei e da Ordem (a cavalo), e manter as tradições equestres da Força Terrestre.
Em uma solenidade repleta de simbolismos e tradições, o tenente-coronel Pfaender recebeu do seu antecessor o cavalo baio de número 6, exclusivo do comandante do regimento. O baio 6 representa a montada do marechal Deodoro da Fonseca no ato da Proclamação da República, em 1889. Também foi passada ao novo comandante a espada que pertenceu ao tenente Boa Vista, oficial da Imperial Guarda de Dom Pedro I.
Os comandantes sucedido e sucessor trocaram seus capacetes com os penachos que os identifica. O coronel Pfaender recebeu o penacho branco, exclusivo do comandante, e o coronel Siqueira adquiriu o penacho amarelo, reservado aos oficiais. Os Dragões possuem, ainda, os penachos verdes, de uso dos militares da fanfarra, e os vermelhos, utilizados pelos praças.
Emocionado, o cavalariano Siqueira fez sua despedida destacando que a missão de comandar os Dragões da Independência foi a melhor fase da sua vida profissional. "Nenhuma outra missão que o Exército Brasileiro me confiar será tão completa, rica e gratificante como foi o privilégio e a honra de comandar o maior, o melhor e o mais tradicional Regimento de Cavalaria do Exército de Caxias”, afirmou. O tenente-coronel Siqueira agradeceu a seus comandantes, comandados e frequentadores civis e militares da escola de equitação pela oportunidade e confiança depositada: "Seis dos meus 11 anos de tropa foram dedicados aos Dragões”.
História dos Dragões
A criação dos Dragões da Independência está situada no contexto da vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808. Seu uniforme histórico foi concebido pelo pintor francês Jean Baptiste Debret, em homenagem à Imperatriz Maria Leopoldina. Em todas as ações militares nas quais esteve empenhado, o 1º Regimento de Cavalaria recebeu elogios por sua bravura, destreza e disciplina. Durante os períodos da Colônia, Império e República, desempenhou missões de grande importância no Sul, Norte e região central do território brasileiro. O regimento testemunhou o grito de D. Pedro I, dado às margens do Riacho Ipiranga, que deu início ao processo de Independência do Brasil. O lema do regimento é "Dragão, cumpre o teu dever, aconteça o que acontecer!".
Governo federal ajuda no combate ao incêndio em Santos
Ajuda federal conta com aeronave da FAB, materiais e equipe do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológico, Radiológico e Nuclear
O Ministério da Integração Nacional está realizando ações para ajudar no combate ao incêndio no Porto de Santos (SP) e aos efeitos do acidente. Na noite desta quinta-feira (14), por exemplo, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração, articulou junto ao Centro de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa o apoio do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológico, Radiológico e Nuclear, situado no Rio de Janeiro, para auxiliar no combate ao incêndio.
Na manhã desta sexta-feira (15), uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) seguiu do Rio de Janeiro para São Paulo com materiais e equipes do Batalhão especializadas para atender à solicitação da Defesa Civil Estadual.
Bombeiros avançam no combate a incêndio. Como estratégia para evitar danos maiores causados pelo incêndio no porto de Santos, os contêineres com substâncias mais perigosas foram isolados. Segundo a secretária-adjunta do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Cristina Azevedo, esse trabalho está possibilitando melhores resultados no combate ao fogo.
“Nós estamos tendo sucesso na estratégia adotada pela Cetesb [Companhia Ambiental do Estado de São Paulo], Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, que é atacar o foco contêiner por contêiner. Porque, dependendo do contêiner, é uma substância diferente que tem ali dentro”, ressaltou.
Dois brasileiros voadores
Carlos Cardoso
Os leitores do MeioBit sabem que não tenho grande apreço pelas patéticas desventuras de nossa Agência Espacial, um órgão tão inovador que tem um datilógrafo em sua folha de pagamento. Ciência no Brasil em geral é algo tratado como problema a ser eliminado, vide um Ministro de Ciência Tecnologia e Inovação que que cria uma Lei punindo Inovação, ou um Ministro da Saúde que diz que vacinar é muito caro e prefere que as mulheres peguem o vírus Zika antes de engravidar.
Por outro lado adoro iniciativas legais como o Anequim, aquele avião de alta performance da UFMG. Assim, é ótimo poder contar pra vocês que podemos enterrar de vez as piadas do Padre Voador. Tirem aquele gosto de Monty Python da boca. Se desde Bartolomeu de Gusmão nosso clero sonha em voar, agora conseguiram. Finalmente.
O autor da façanha é o padre Albino Dziadzio, um coroa de 70 anos que comanda a paróquia de Nossa Senhora do Monte Claros, em Ponta Grossa, PR. Apaixonado por aviação desde criança. Como era muito mais inteligente que aquele mané dos balões, padre Albino resolveu pesquisar antes de construir seu avião, o Borboleta Branca 1 (não reclame se ele fosse bom com nomes estaria trabalhando na Polícia Federal). Terminado em 1992, ele não voou.
O padre não quis cometer o erro de Eilmer de Malmesbury, um monge do Século XI que se esborrachou ao testar um planador (calma, ele sobreviveu). Preferiu empregar os conhecimentos que ganhou construindo o Borboleta Branca 2 — A Missão.
Começado em 1996 o avião levou quase 20 anos para ficar pronto, e custou uns R$ 30 mil. Com 7 metros de comprimento e um motor 2,0 L de Santana; foi todo feito com alumínio, madeira, cola e tubos. O padre fez tudo no olho e na mão, com ajuda apenas para instalar a parte elétrica e montar o motor.
Mesmo não sendo um primor de eficiência aerodinâmica, o BB-2 voou algumas vezes, na mão de José Emérico Iansen, um piloto amigo do padre. Em um desses vôos ele percorreu 50 metros a 3 metros de altura.
Não é nada não é nada, o primeiro vôo dos Irmãos Wright percorreu meros 36 metros, e mesmo o 14 Bis mal chegou a 60. Foi um feito e tanto, e uma realização para o padre co-piloto, que só voou “uma ou duas vezes na vida”. Que ele sirva de inspiração, principalmente para as crianças.
O outro brasileiro notável é um carpinteiro (não o chefe do padre) nascido em Cunha, cidadezinha de 20 mil habitantes no interior de São Paulo. O cidadão, Jorge Lopes Pereira. Mesmo tendo estudado apenas até a 4ª série, amava aviões e decidiu que construiria um. Baixou planos de um modelo francês da internet, percebeu a complexidade do projeto mas não se rendeu. Ele escolheu o caminho mais longo, mais árduo e mais gratificante: começou a estudar. Vendo que não compreendia a ciência envolvida, Jorge correu atrás de supletivos. Estudando de noite e trabalhando de dia, ele concluiu o ensino fundamental, fez todo o ensino médio e prestou vestibular para engenharia aeronáutica. Jorge passou de primeira, e mesmo com todas as dificuldades se formou. Em 11 anos ele saiu de um carpinteiro com ensino fundamental incompleto para um engenheiro aeronáutico.
Hoje Jorge trabalha em uma empresa de Barreiras, BA que constrói e faz manutenção em aviões. A empresa está ajudando Jorge no projeto, a estrutura de madeira e tela está pronta, falta motor painel e fiação. O sonho dele é chegar em Guaratinguetá, cidade onde sua família mora, voando. Só que falta um detalhe: aprender a pilotar. Jorge precisa tirar um brevê, mas convenhamos: pra um marceneiro que virou engenheiro por pura teimosia e perseverança, não vai ser um curso de piloto privado que o irá deter.
Prefeitura de Pinhais
Atenção jovens de Pinhais! O alistamento militar já começou
Neste ano não é necessário se dirigir até a Junta de Serviço Militar, pois o procedimento pode ser realizado pela internet
Desde o começo de janeiro os jovens de Pinhais que completam 18 anos em 2016 podem realizar o alistamento militar. Neste ano, a novidade é que não é necessário se dirigir até a Junta de Serviço Militar e sim realizar o procedimento online, bastando acessar o endereço www.alistamento.eb.mil.br. O prazo encerra no dia 30 de junho.
Após o alistamento online, o jovem receberá um número de protocolo e poderá, no mesmo endereço eletrônico, saber se prossegue na seleção para o Serviço Militar nas Forças Armadas (Marinha, Exército, Aeronáutica) ou se será dispensado recebendo o Certificado de Dispensa de Incorporação (CDI).
Sandro Mauro Hinata Filho, secretário do Serviço Militar de Pinhais, reforça que o alistamento é obrigatório. “A legislação prevê a obrigatoriedade para todas as pessoas do sexo masculino e não realizar o alistamento no prazo exigido resulta em multa, além de o jovem ficar em débito com o Serviço Militar”, explica Sandro.
Em caso de dispensa, o alistado não precisa servir às Forças Armadas, mas fica à disposição do país até os 45 anos de idade. Quem não estiver em dia com o Serviço Militar não poderá se inscrever em concursos públicos, possuir registro em carteira de trabalho, obter passaporte e título de eleitor, não poderá matricular-se na faculdade, entre outras limitações.
Serviço
Mais informações com a Junta do Serviço Militar de Pinhais pelo telefone 3912-5626. O endereço é a Avenida Camilo Di Lellis, 348, sala 15. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.
RONDONIA AGORA
Sempedec apresenta plano de contingência em caso de nova enchente
A prefeitura de Porto Velho apresentará na próxima semana, o Plano de Contingência a ser executado em parceria com outros órgãos estaduais e federais, caso ocorra uma nova enchente de grandes proporções no Rio Madeira. O evento organizado pela Secretaria Municipal de Projetos Especiais e Defesa Civil (Sempedec) será realizado na terça-feira, a partir das 8h30, no auditório da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero).
Estarão presentes secretários e coordenadores de órgãos municipais e estaduais, representantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Defesa Civil de Rondônia, Acre e Amazonas, Hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, Detran/RO, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Exército, Base Aérea de Porto Velho e Infraero, entre outros que de alguma forma poderão contribuir para somar forças com a prefeitura e ajudar a minimizar o sofrimento das famílias impactadas.
O plano detalha quais serão as responsabilidades de cada órgão municipal e também de cada parceiro que somar força com a prefeitura, por meio da Sempedec, para que todos saibam exatamente o que fazer quando forem acionados. “Temos que estar preparados para todas as situações. Desta forma o poder público dará uma resposta mais rápida a sociedade”, declarou.
Vicente Bessa entende que o Exército poderá contribuir com pessoal e caminhões para auxiliar na mudança dos desabrigados, como ocorreu em 2014. Da Base Aérea (Aeronáutica), o Município espera contar com helicópteros e, se possível, até aviões para atender as comunidades mais distantes. Além das sugestões que constam do Plano de Contingência, a Sempedec vai dialogar com todos os “atores” para definir a melhor forma de trabalho em conjunto.
MS NOTICIAS
Durante troca de comando, Rose anuncia visita a municípios de MS
Ana Rita Chagas
A troca de cargo entre o Coronel Aviador Potiguara Vieira Campos e o tenente Coronel Aviador Daniel Cavalcanti de Mendonça ocorrida nesta sexta-feira (15) no Pátio de Aeronaves da Base Aérea de Campo Grande foi acompanhada pela governadora em exercício Rose Modesto (PSDB). Rose substitui férias do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
Com a saída do cargo de Comandante da BACG, o Coronel Potiguara será Adido Militar na Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington, nos Estados Unidos. O Tenente-Coronel Daniel Cavalcanti pertence ao Quadro de Oficiais Aviadores formado pela Academia da Força Aérea em 1993. Na Capital, Cavalcanti serviu como Tenente (1995) e como Comandante do Esquadrão Pelicano (2012).
Visita
Na oportunidade, a governadora em exercício, informou que irá visitar na próxima semana os municípios de Aquidauana, Miranda e Dois Irmãos do Buriti, atingidas pelas fortes chuvas. De acordo com Rose Modesto, a visita deverá ser acompanhada pelos secretários Sérgio de Paula, Casa Civil, e Marcelo Miglioli, Infraestrutura.
Conforme Rose Modesto, o governo estadual conseguiu entregar alimentos e água potável para famílias que perderam tudo durante os temporais. A região no extremo sul do Estado foi uma das mais atingidas, segundo Rose.
MT AGORA
Mato Grosso recebe R$ 2,8 milhões para combater a dengue
A ideia é que os municípios ampliem as ações de controle do mosquito transmissor.
Mato Grosso vai receber cerca de R$ 2,8 milhões do governo federal para intensificar as ações contra a dengue, febre chikungunya e Zika. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (15) pelo governo federal, que irá destinar R$ 500 milhões para todo o Brasil. Nesta semana, o Ministério da Saúde já havia repassado aos estados R$ 143,7 milhões extras destinados a ações de combate ao Aedes aegypti.
O recurso foi garantido em portaria publicada no dia 23 de dezembro do ano passado e já liberado 100% aos estados no início desta semana.O Ministro da Saúde, Marcelo Castro, considere de fundamental importância este recurso extra para as ações nos estados e municípios.
“Com este reforço financeiro, os estados e municípios vão poder potencializar as medidas de combate ao Aedes aegypti para evitar a transmissão de dengue, chikungunya e Zika”, explicou. O ministro orienta que os cuidados com o mosquito devem ser redobrados nesta época do ano, período de maior incidência das doenças.
“É preciso que todos se mobilizem para combater este mosquito. É muito importante sempre verificar o adequado armazenamento de água em suas casas, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso, que possam acumular água e virar criadouros do mosquito”, recomendou Marcelo Castro. O Ministério da Saúde tem reunido esforços para o combate ao mosquito Aedes aegypti, convocando o poder público e a população para uma ampla mobilização nacional para conter o mosquito.
O governo federal mobilizou 19 ministérios e outros órgãos federais para atuar conjuntamente neste enfrentamento, além da participação dos governos estaduais e municipais. Com isso, as visitas a residências para eliminação e controle do vetor ganharam o reforço das Forças Armadas e de mais de 266 mil agentes comunitários de saúde, além dos cerca de 44 mil agentes de endemias que já atuavam regularmente nessas atividades. A orientação é para que esse grupo atue, inclusive, na organização de mutirões de combate ao mosquito em suas regiões.
DENGUE 2015 – Em 2015, foram registrados 1.649.008 casos prováveis de dengue no país. A região Sudeste concentra o maior número de registros da doença com 62,2% (1.026.226) dos casos de todo o país, seguida pelas regiões Nordeste com 18,9% (311.519), Centro-Oeste com 13,4% (220.966), Sul com 3,4% (56.187) e Norte com 2,1% (34.110). Entre os estados, destacam-se Goiás (2.500,6 casos/100 mil hab.) e São Paulo (1.665,7 casos/100 mil hab.) No total, 22 estados apresentaram aumento no número de casos. Apenas Acre, Amazonas, Roraima, Piauí e o Distrito Federal tiveram redução.
DIARIO DO LITORAL
Bombeiros utilizam técnica de afogamento no combate às chamas no terminal da Localfrio
O Corpo de Bombeiros tenta eliminar as chamas e iniciar o trabalho de rescaldo
O trabalho de combate ao incêndio do terminal da Localfrio, na Margem Esquerda do Porto de Santos, em Guarujá, continua. O Corpo de Bombeiros tenta eliminar as chamas e iniciar o trabalho de rescaldo. A técnica utilizada é a de afogamento dos contêineres, que são mergulhados em uma carreta com água.
“Cada contêiner que a gente abre é uma surpresa. Cada um é um tipo de produto e uma forma de combate, mas que vem dando certo. O que tem maior quantidade é o ácido de cloro. Há outros componentes lá como detergentes inseticidas e desinfetantes, mas tudo em pequena quantidade”, disse o tenente Rafael Marques, do Corpo de Bombeiros. Os trabalhos eram concentrados em 16 contêineres. Os produtos estão armazenados em grandes bolsas acondicionadas nos contêineres. “Essas bolsas foram feitas para serem repelentes de água e aguentarem uma certa temperatura, mas quando realmente o produto entra em reação e a bag acaba estourando, cria uma pressão e dificulta a abertura”, destacou o tenente. Cerca de 50 contêineres foram atingidos pelas chamas. Para acompanhar os desdobramentos do incêndio, a Prefeitura instalou um Gabinete de Gestão de Crise, composto por diversas equipes da Prefeitura, Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Exército, Cetesb e Aeronáutica.
A empresa publicou uma nota em seu site e não se manifestou ao longo do dia. “Os motivos do acidente estão sendo apurados por técnicos contratados e brevemente forneceremos mais informações. A empresa está avaliando o ocorrido a fim de tomar todas as medidas necessárias para minimizar as consequências do ocorrido”, diz a publicação.
CENÁRIO MT
Após piloto "errar" pista, MPF recomenda instalação de sistemas de segurança em Rondonópolis
O valor total deverá ser de R$ 1 milhão e o prazo para que esteja funcionando é de 90 dias.
O Ministério Público Federal (MPF) recomendou que a Prefeitura de Rondonópolis instale dois sistemas de segurança e orientação para pouso, chamados de PAPI e RNAV, no aeroporto municipal Maestro Marinho Franco, nós próximos 60 dias. Segundo o procurador da República Guilherme Göpfert, autor da recomendação, os recentes problemas demonstraram a urgência na implantação dos sistemas. Mesmo antes da recomendação, o prefeito Percival Muniz (PPS) já havia anunciado a compra dos aparelhos.
Segundo o procurador, o acidente envolvendo um voo da companhia aérea Passaredo no dia oito de janeiro deste ano e o recorrente desvio de voos para as cidades próximas em razão da impossibilidade de pouso no aeroporto municipal de Rondonópolis por condições meteorológicas adversas, demonstraram a urgência na implantação dos sistemas PAPI e RNAV.
Os itens são considerados de suma importância na navegação aeroportuária, sendo que sistema PAPI (Precision Approach Path Indicator) - que em português significa “Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão” - é um sistema de luzes que orientam os pilotos, principalmente em voos noturno e sob condições adversas de tempo. Já o RNAV é um sistema de trajetória de aproximação por GPS, que também auxilia a segurança do pouso dos aviões.
"A implementação dos dois sistemas de segurança, além de melhorar o nível de segurança e proteção à vida dos usuários do Aeroporto Maestro Marinho Franco, possibilitará a empresas aéreas a operar voos noturnos e com aviões de maior capacidade, bem como evitará os rotineiros transtornos decorrentes da impossibilidade de pouso por ausência de visibilidade, fazendo com que pousos sejam deslocados para Cuiabá/MT ou Campo Grande/MS, com todas implicações daí decorrentes”, explica o procurador da República.
Mesmo antes da recomendação, a Prefeitura de Rondonópolis anunciou a compra de aparelhos que garantem maior precisão nos pousos e decolagens do aeródromo. Durante uma coletiva de imprensa, o prefeito Percival Muniz autorizou que se dê início um processo licitatório para a implantação do RNAV (Navegação Aérea) e PAPI (Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão). O valor total deverá ser de R$ 1 milhão e o prazo para que esteja funcionando é de 90 dias.
“Nós estamos há alguns anos investindo no nosso aeroporto para melhorá-lo, é um dever do Estado e do Governo Federal. Começaram no aeroporto uma reforma e não terminaram, já tivemos várias audiências em Cuiabá e em Brasília, com senadores, deputados, governador, ministro. A prefeitura já precisou fazer vários investimentos, mesmo não sendo obrigação nossa, mas por demora na realização da reforma, ” disse o prefeito, que ainda acrescentou que os recursos terão de ser realocados de outro lugar.
PAPI
É um sistema de luzes, colocados geralmente ao lado esquerdo da pista, podendo entretanto por motivos físicos ser instalado do lado direito, também é muito comum estar dos dois lados, que têm por objetivo informar os pilotos sobre a altitude correta, ou precisa, em que se encontra o avião, quando este faz a aproximação à pista, para aterrar.
RNAV
A Navegação de Área (RNAV) permite a operação ao longo de qualquer rota dentro da cobertura de auxílios à navegação baseados em uma estação de solo ou dentro de certos limites com “auxílios auto-contidos”, também conhecidos como “waypoints”, ou uma combinação dos dois. Esses equipamentos permitem que as aeronaves possam voar em rotas, efetuar procedimentos de aproximação e subida dentro de uma determinada precisão.
Caso Passaredo
A aeronave (ATR-72) da Passaredo Linhas Aéreas que atingiu uma lavoura de soja e rompeu uma cerca de arame farpado ao tentar pousar no Aeroporto Maestro Marinho Franco, em Rondonópolis, no último sábado (09), sofreu danos em sua fuselagem e na hélice. Relatos apontam que o avião `errou a pista´ e pousou na plantação. Em nota, a empresa informou ter sido necessário o procedimento de arremetida, após toque da aeronave no solo.
Os itens são considerados de suma importância na navegação aeroportuária, sendo que sistema PAPI (Precision Approach Path Indicator) - que em português significa “Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão” - é um sistema de luzes que orientam os pilotos, principalmente em voos noturno e sob condições adversas de tempo. Já o RNAV é um sistema de trajetória de aproximação por GPS, que também auxilia a segurança do pouso dos aviões.
"A implementação dos dois sistemas de segurança, além de melhorar o nível de segurança e proteção à vida dos usuários do Aeroporto Maestro Marinho Franco, possibilitará a empresas aéreas a operar voos noturnos e com aviões de maior capacidade, bem como evitará os rotineiros transtornos decorrentes da impossibilidade de pouso por ausência de visibilidade, fazendo com que pousos sejam deslocados para Cuiabá/MT ou Campo Grande/MS, com todas implicações daí decorrentes”, explica o procurador da República.
Mesmo antes da recomendação, a Prefeitura de Rondonópolis anunciou a compra de aparelhos que garantem maior precisão nos pousos e decolagens do aeródromo. Durante uma coletiva de imprensa, o prefeito Percival Muniz autorizou que se dê início um processo licitatório para a implantação do RNAV (Navegação Aérea) e PAPI (Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão). O valor total deverá ser de R$ 1 milhão e o prazo para que esteja funcionando é de 90 dias.
“Nós estamos há alguns anos investindo no nosso aeroporto para melhorá-lo, é um dever do Estado e do Governo Federal. Começaram no aeroporto uma reforma e não terminaram, já tivemos várias audiências em Cuiabá e em Brasília, com senadores, deputados, governador, ministro. A prefeitura já precisou fazer vários investimentos, mesmo não sendo obrigação nossa, mas por demora na realização da reforma, ” disse o prefeito, que ainda acrescentou que os recursos terão de ser realocados de outro lugar.
PAPI
É um sistema de luzes, colocados geralmente ao lado esquerdo da pista, podendo entretanto por motivos físicos ser instalado do lado direito, também é muito comum estar dos dois lados, que têm por objetivo informar os pilotos sobre a altitude correta, ou precisa, em que se encontra o avião, quando este faz a aproximação à pista, para aterrar.
RNAV
A Navegação de Área (RNAV) permite a operação ao longo de qualquer rota dentro da cobertura de auxílios à navegação baseados em uma estação de solo ou dentro de certos limites com “auxílios auto-contidos”, também conhecidos como “waypoints”, ou uma combinação dos dois. Esses equipamentos permitem que as aeronaves possam voar em rotas, efetuar procedimentos de aproximação e subida dentro de uma determinada precisão.
Caso Passaredo
A aeronave (ATR-72) da Passaredo Linhas Aéreas que atingiu uma lavoura de soja e rompeu uma cerca de arame farpado ao tentar pousar no Aeroporto Maestro Marinho Franco, em Rondonópolis, no último sábado (09), sofreu danos em sua fuselagem e na hélice. Relatos apontam que o avião `errou a pista´ e pousou na plantação. Em nota, a empresa informou ter sido necessário o procedimento de arremetida, após toque da aeronave no solo.
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