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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 08/01/2016 / Coreia do Norte - Programa de mísseis também avançou na última década


Coreia do Norte - Programa de mísseis também avançou na última década ...


Apesar de apresentar falhas em alguns testes, Taepodong-2 tem capacidade para atingir território dos EUA ...

Roberto Godoy ...

O programa de desenvolvimento de mísseis da Coreia do Norte é bem-sucedido, e produz resultados notáveis, como o enorme Taepondong-2, de três estágios e alcance intercontinental, indicam os últimos testes.

Disparado da base de Musudan, no norte do país, o gigante pode atingir alvos na Costa Oeste dos Estados Unidos – incluindo Alasca e Ilha de Guam –, Oriente Médio, Europa e Ásia. O míssil, de 36 metros, pode levar carga de ataque de 500 a 750 quilos na ogiva.

Não é o único. A família é grande, abrange 12 diferentes modelos, alguns dos quais com quatro versões. O arsenal das forças norte-coreanas acumula cerca de mil mísseis.

O regime ditatorial de Pyongyang faz política com o Comando de Mísseis. Em 17 de dezembro de 2011, horas depois do anúncio da morte de Kim Jong-il, o pai de Kim Jong-un, a unidade estratégica realizou um teste de precisão com dois mísseis da classe Silkworm.

Um recurso de marketing. A arma é conhecida, funciona bem no limite de 120 km, carregada com cabeças de até 400 quilos de explosivos. É usado contra navios.

Forças
Em paralelo, há preocupação do Ocidente com as Forças Armadas convencionais. São 1,2 milhão de militares – homens e mulheres. As reservas, prontas para ação 72 horas após a mobilização, somam 2,7 milhões, cerca de 10% da população.

O Exército mantém 260 mil combatentes nas Forças Especiais – o maior contingente desse tipo de tropa em todo o mundo.

O país destina para a Defesa 40% do PIB estimado em US$ 40 bilhões. Modernizou toda a frota de 3.500 tanques pesados, armados com canhões de 125 mm.

Em 2009, os militares norte-coreanos receberam um lote suplementar de 1,5 mil unidades fornecidas pela China.

No ano passado a Força Aérea do país anunciou negociações para a compra, em lotes, de até 150 caças Su-30 da Rússia. O negócio ainda não foi concluído.

A Coreia do Norte também faz dinheiro com a sua indústria militar. Ao longo dos anos 80 e 90, vendeu perto de 400 mísseis, capazes de atingir alvos entre 75 e 450 quilômetros, para o Iraque, o Irã, a Síria, a Líbia, o Paquistão, o Sudão, o Iêmen e o Egito. Faturou com isso US$ 650 milhões.

Aplicou tudo no programa de armas de tecnologia avançada, novos mísseis principalmente. O modelo mais antigo, o Hwasong, tem raio de ação de 350 km, armado com uma ogiva de 150 quilos.

Apresentado em 1984 é um arranjo expandido dos Scud, fabricados em massa na extinta União Soviética – e distribuído a governos aliados de Moscou.

O mais recente, o Taepodong-2, de 64 toneladas e ainda em teste, voou pela primeira vez há dez anos. Nesse tempo – apesar de ter apresentado algumas falhas durante os ensaios –, o raio de ação do maior míssil norte-coreano cresceu e passou de 4 mil para 10 mil quilômetros.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL G-1


Comando da Aeronáutica define escolha do novo reitor para o ITA

Anderson Ribeiro Correia foi escolhido para o cargo e assume em fevereiro. Nomeação foi publicada no Diário Oficial da União.

O Comando da Aeronáutica nomeou Anderson Ribeiro Correia, de 41 anos, como novo reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). A instituição, com sede em São José dos Campos (SP), é considerada uma das melhores faculdades de engenharia do país.
A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União na terça-feira (5) e o novo reitor deve assumir o cargo no fim de fevereiro. Com a escolha, Fernando Sakane, que exercia o cargo interinamente, deixa o posto. O novo reitor, que atua há 11 anos no ITA, deve exercer a função por quatro anos.
O professor doutor Anderson Ribeiro Correia foi escolhido após um processo de cerca de quatro meses. Ao todo, 11 pessoas se candidataram para exercer o cargo. Após entrevistas individuais, uma comissão formada por pesquisadores e docentes escolheu três candidatos. A lista tríplice foi enviada ao Comando da Aeronáutica, que fez a escolha do novo reitor.
De acordo com a Força Aérea Brasileira, ao longo do processo, o professor Anderson defendeu projetos para modernização do ensino e gestão, fortalecimento da pós-graduação, além de melhoria no relacionamento e maior oferta de resultados à sociedade.
Currículo
Anderson Ribeiro Correia é graduado em engenharia Civil pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mestre em engenharia de infraestrutura aeronáutica pelo ITA e doutor em engenharia de transportes pela University of Calgary, no Canadá.
Nos últimos três anos, o novo reitor do ITA esteve à frente da Pró-reitoria de Extensão e Cooperação da instituição. Ele também é membro do Conselho de Administração da Organização Brasileira para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Controle do Espaço Aéreo (CTCEA), do comitê Transportation Research Board, dos Estados Unidos, e do conselho deliberativo da Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes (ANPET).
Mudança de reitor
Carlos Américo Pacheco anunciou em março sua saída do cargo de reitor do ITA. Ele ocupava a função desde 2012 e foi substituito interinamente pelo vice-reitor Fernando Sakane. Pacheco alegou que a decisão foi pessoal, com a intenção de ficar mais próximo da família, que mora em Campinas (SP).
Na época, ele destacou que aprecia o ITA e avaliou como satisfatório seu trabalho à frente da escola, uma das mais conceituadas e concorridas do país. Entre os trabalhos de destaque estão o projeto de expansão da unidade, que vai permitir dobrar o número de alunos.

Embraer fecha empresa criada para produzir aviões não tripulados

Decisão de dissolver parceria se deu por "cenário de restrição orçamentária". Empresa foi criada em 2011.

A Embraer anunciou nesta quinta-feira (7) que decidiu encerrar as atividades da Harpia Sistemas, empresa criada em parceria com a AEL Sistemas e a Avibras para desenvolver aviões não tripulados (conhecidos como vants ou drones). Segundo a companhia, a decisão de dissolver a parceria "se deu de forma amigável tendo em vista o atual cenário de restrição orçamentária".
Em comunicado, a Embraer informa que, devida ao "fator estratégico do projeto", as empresas vão continuar a desenvolver, em novo formato, as tecnologias para, no futuro, atender as Forças Armadas brasileiras e o mercado civil, "podendo inclusive atuar em conjunto no futuro".
"As empresas reconhecem que a preservação do conhecimento é fundamental para manter a capacidade tecnológica adquirida e, por isso, realocaram os profissionais da Harpia Sistemas em outros programas", diz o texto.
A empresa durou pouco: foi criada em 2011 pela Embraer Defesa e Segurança e AEL Sistemas, subsidiária da israelense Elbit Systems. Em 2013, a Avibras passou a fazer parte da sociedade.

Avião agrícola cai e deixa os dois ocupantes mortos em GO, diz polícia

Queda ocorreu quando aeronave pulverizava lavoura de cana-de-açúcar. Delegado diz que vítimas estavam carbonizadas e "abraçadas"; FAB vai apurar.

Um avião agrícola caiu nesta quinta-feira (7) em uma fazenda de Bom Jesus de Goiás, região sul do estado. Segundo a Polícia Civil, os dois ocupantes da aeronave, que ainda não foram identificados, morreram no acidente. A queda ocorreu quando o avião pulverizava uma lavoura de cana-de-açúcar.
De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), trata-se de um avião com a matrícula PR-INC, modelo T 188C - Cessna. A queda ocorreu por volta das 16h15.
Segundo o delegado de Bom Jesus de Goiás, Vicente de Paulo Silva e Oliveira, que está no local, o avião pegou fogo parcialmente. "A parte dianteira pegou fogo. As duas vítimas foram carbonizadas. O que chama a atenção é que elas estão abraçadas. As circunstâncias da queda serão investigadas", disse ao G1.
Ele relatou ainda que testemunhas ouviram explosões antes da queda. Porém, o investigador afirmou que ainda não localizou ninguém que tenha presenciado o acidente.
Técnicos da Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VI) devem se deslocar para o local na manhã de sexta-feira (8).

PORTAL BBC


Enquanto Obama pede desarmamento, Brasil eleva em 46% venda de armas aos EUA


João Fellet Da Bbc

Alvo de restrições recém-anunciadas pelo presidente Barack Obama, o comércio de armas de fogo nos Estados Unidos tem gerado receitas crescentes para empresas do Brasil. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, entre janeiro e novembro de 2015 as exportações de armas e munições brasileiras para o mercado americano somaram US$ 134,8 milhões (R$ 543 milhões), alta de 45,8% em relação ao mesmo período de 2014.
O volume de vendas é ainda maior, já que a legislação brasileira permite que parte das transações permaneça sob sigilo. Os Estados Unidos são o principal destino de exportações de armas leves brasileiras (principalmente pistolas e revólveres econômicos para uso civil e militar).
Em entrevista à BBC Brasil, analistas que estudam o comércio de armas dizem considerar improvável que as exportações nacionais sejam afetadas pelas novas restrições de Obama. Mas cobram maior transparência no intercâmbio e apontam riscos de desvios e mau uso de armamentos destinados aos americanos.
Armas nas mãos erradas
Na terça-feira, Obama anunciou, em um discurso com direito a lágrimas, que o governo americano exigirá que vendedores de armas nos Estados Unidos chequem os antecedentes de cada cliente – mesmo em transações pela internet ou feiras – e modernizará o sistema de checagem de dados de compradores.
As medidas têm caráter executivo (dispensam a chancela do Congresso) e buscam, segundo o presidente, evitar que armas caiam nas mãos erradas, como as de criminosos e pessoas mentalmente instáveis.
No curto prazo, porém, é possível até que as exportações de armas brasileiras para os Estados Unidos cresçam ainda mais.
Um levantamento do jornal The New York Times apontou que, após Obama defender um maior controle sobre o comércio de armas em novembro passado, as vendas de armamentos explodiram no mês seguinte, atingindo um dos maiores valores em duas décadas.
Dados da Taurus – maior empresa brasileira de armas leves – também apontam um bom momento nas transações com os Estados Unidos.
Em relatório a acionistas, a companhia diz que suas vendas para o país nos nove primeiros meses de 2015 cresceram 75,4% em relação ao mesmo período de 2014, gerando R$ 356,5 milhões em receitas. O valor representa mais que o dobro das vendas da Taurus no Brasil e 63% de suas receitas totais no período. A empresa atribui parte do crescimento à desvalorização do real frente ao dólar. Com o crescimento das exportações em 2015, a indústria brasileira de armas recuperou parte das perdas no ano anterior, quando as vendas para os Estados Unidos caíram 48,5%.

"Vendas obscuras"
Segundo a Small Arms Survey, organização que monitora o comércio global de armas, o Brasil é hoje um dos quatro maiores exportadores de armas leves (de uso individual) do mundo. Para Ivan Marques, diretor da Instituto Sou da Paz, a projeção do Brasil no segmento torna mais urgente que o Congresso Nacional aprove o Tratado Internacional sobre o Comércio de Armas (ATT).
O país foi um dos primeiros a assinar o tratado, em 2013, mas o documento ainda precisa da chancela do Congresso para entrar em vigor. O ATT impõe maior transparência ao comércio de armas e institui mecanismos para que armamentos não sejam vendidos a países violadores de direitos humanos.
"A exportação de armas é bastante relevante para a pauta comercial do Brasil, mas hoje ela ocorre de maneira bastante obscura", diz Marques.
Ele afirma que armamentos brasileiros – inclusive alguns banidos por convenções internacionais, como minas terrestres e munições cluster – já foram encontrados em vários países com histórico de violações de direitos humanos.
Hoje, a venda de armas para o exterior segue as diretrizes da Política Nacional de Exportação de Material de Emprego Militar, aprovada na ditadura militar e que garante o sigilo de operações quando requerido pelos negociantes.
Segundo Daniel Mack, consultor independente que estuda violência armada, o ATT estabelece uma conexão de responsabilidade entre o exportador e violações graves que venham a ser cometidas com as armas.
"Ainda que os Estados Unidos não sejam o típico país com graves violações de direitos humanos, vale perguntar quantas das mais de 30 mil mortes anuais por armas de fogo – entre homicídios, suicídios e acidentes – naquele país ocorrem com armas brasileiras", diz.
Mack questiona ainda quantos armamentos brasileiros estão entre as mais de 200 mil unidades que, estima-se, são traficadas anualmente dos Estados Unidos para o México e a América Central para uso pelo crime organizado.
"Nesse sentido, o risco de exportar armas para os Estados Unidos é muito maior do que para qualquer outro país considerado desenvolvido."

JORNAL ESTADO DE MINAS


Aumentos para funcionalismo público terão custo extra de R$ 50,2 bi até 2019


Brasília, 07 - No último dia do ano passado, a presidente Dilma Rousseff apresentou ao Congresso Nacional um pacote com seis projetos de lei de concessão de reajustes salariais para a maioria das categorias do serviço público federal e das Forças Armadas - incluindo aí ativos, aposentados e pensionistas. Pelas contas do próprio governo, as propostas terão impacto extra para os cofres públicos de R$ 50,2 bilhões entre 2016 e 2019, caso venham ser aprovadas pelos parlamentares.
O pacote contempla os acordos fechados ao longo de 2015 pelo Ministério do Planejamento com cerca de 1,1 milhão de servidores civis do Executivo (90% do total). A maior despesa até 2019 será, segundo um dos projetos, com o reajuste estimado em R$ 14 bilhões para os 740 mil militares e beneficiários do Exército, Marinha e Aeronáutica.
O impacto dos aumentos somente para este ano será de pelo menos R$ 2,5 bilhões - essa conta exclui o aumento específico para os militares, cujo valor previsto para 2016 não consta no projeto encaminhado pelo Executivo ao Legislativo.
O pacote demonstra que o governo não conseguiu cumprir à risca a intenção anunciada em meados do ano passado de conceder um reajuste linear de 21,3% para o funcionalismo escalonado entre 2016 e 2019. Dilma foi obrigada a ceder aos servidores, representados por sindicatos que constituem uma importante base de apoio à gestão petista em momentos de discussão sobre impeachment.
A maior parte dos servidores preferiu diminuir o prazo para a concessão dos reajuste para até 2017, com aumento médio de 10,8% no período. Isso significa que, em 2017, o governo federal deve ter pela frente uma nova rodada de negociação salarial. Houve ainda outra negociação, para carreiras típicas de Estado, como analistas do Tesouro Nacional e do Banco Central, cujo reajuste foi de 27,9% ao longo de quatro anos.
Além de reajustes no período, advogados públicos federais, procuradores Federal, da Fazenda Nacional e do Banco Central (BC) garantiram o pagamento dos chamados honorários de sucumbência - previstos no novo Código de Processo Civil, a proposta estabelece uma espécie de bônus salarial a ser revertido para as carreiras no caso de vitória da União e de autarquias federais em processos judiciais.
Carreiras como a Polícia Federal e os médicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ainda não fecharam acordo com o governo para seus respectivos reajustes salariais.
Antigos acordos
O orçamento de 2016 - que Dilma tem até a próxima quinta-feira, 14, para sancionar - prevê um acréscimo de até R$ 8,4 bilhões da folha de pagamento do Executivo, Legislativo e Judiciário, aumento de remuneração, reestruturação de carreiras e criação de cargos ou admissão de pessoal. Nesse último caso, estão inclusas contratações já autorizadas em 2015, já que o Executivo proibiu novos concursos para este ano.
Na peça orçamentária constam também reajustes previstos para servidores do Congresso, do Tribunal de Contas da União, do Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República também apresentaram ao Congresso projetos para reajustar os subsídios este ano.
Excetuando as carreiras do Executivo, os servidores do Poder Judiciário serão os responsáveis pelo maior impacto previsto nas contas públicas de 2016, R$ 1,5 bilhão. Esse reajuste engloba o acordo de 41% de reajuste entre este ano e 2019 para a categoria proposto pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, e representantes de tribunais superiores. Os servidores, que alegaram durante uma greve no ano passado defasagem salarial, tentaram em vão derrubar o veto de Dilma a um reajuste médio de 59,5% entre 2015 e 2017.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Programa de mísseis também avançou na última década

Apesar de apresentar falhas em alguns testes, Taepodong-2 tem capacidade para atingir território dos EUA

Roberto Godoy

O programa de desenvolvimento de mísseis da Coreia do Norte é bem-sucedido, e produz resultados notáveis, como o enorme Taepondong-2, de três estágios e alcance intercontinental, indicam os últimos testes.
Disparado da base de Musudan, no norte do país, o gigante pode atingir alvos na Costa Oeste dos Estados Unidos – incluindo Alasca e Ilha de Guam –, Oriente Médio, Europa e Ásia. O míssil, de 36 metros, pode levar carga de ataque de 500 a 750 quilos na ogiva.
Não é o único. A família é grande, abrange 12 diferentes modelos, alguns dos quais com quatro versões. O arsenal das forças norte-coreanas acumula cerca de mil mísseis.
O regime ditatorial de Pyongyang faz política com o Comando de Mísseis. Em 17 de dezembro de 2011, horas depois do anúncio da morte de Kim Jong-il, o pai de Kim Jong-un, a unidade estratégica realizou um teste de precisão com dois mísseis da classe Silkworm.
Um recurso de marketing. A arma é conhecida, funciona bem no limite de 120 km, carregada com cabeças de até 400 quilos de explosivos. É usado contra navios.
Forças. Em paralelo, há preocupação do Ocidente com as Forças Armadas convencionais. São 1,2 milhão de militares – homens e mulheres. As reservas, prontas para ação 72 horas após a mobilização, somam 2,7 milhões, cerca de 10% da população.
O Exército mantém 260 mil combatentes nas Forças Especiais – o maior contingente desse tipo de tropa em todo o mundo.
O país destina para a Defesa 40% do PIB estimado em US$ 40 bilhões. Modernizou toda a frota de 3.500 tanques pesados, armados com canhões de 125 mm.
Em 2009, os militares norte-coreanos receberam um lote suplementar de 1,5 mil unidades fornecidas pela China.
No ano passado a Força Aérea do país anunciou negociações para a compra, em lotes, de até 150 caças Su-30 da Rússia. O negócio ainda não foi concluído.
A Coreia do Norte também faz dinheiro com a sua indústria militar. Ao longo dos anos 80 e 90, vendeu perto de 400 mísseis, capazes de atingir alvos entre 75 e 450 quilômetros, para o Iraque, o Irã, a Síria, a Líbia, o Paquistão, o Sudão, o Iêmen e o Egito. Faturou com isso US$ 650 milhões.
Aplicou tudo no programa de armas de tecnologia avançada, novos mísseis principalmente. O modelo mais antigo, o Hwasong, tem raio de ação de 350 km, armado com uma ogiva de 150 quilos.
Apresentado em 1984 é um arranjo expandido dos Scud, fabricados em massa na extinta União Soviética – e distribuído a governos aliados de Moscou.
O mais recente, o Taepodong-2, de 64 toneladas e ainda em teste, voou pela primeira vez há dez anos. Nesse tempo – apesar de ter apresentado algumas falhas durante os ensaios –, o raio de ação do maior míssil norte-coreano cresceu e passou de 4 mil para 10 mil quilômetros.

JORNAL DIÁRIO DE CUIABÁ


Projeto Rondon realizará ações em Mato Grosso a partir deste sábado


No próximo sábado (dia 9), às 10h30, será realizada em Cuiabá, na sede do governo estadual (Palácio Paiaguás), a cerimônia de abertura da Operação "Paiaguás" do Projeto Rondon, que atenderá comunidades dos municípios de Alto Paraguai, Cáceres, Poxoréo e Santo Afonso.
Coordenado pelo Ministério da Defesa, o Projeto Rondon é uma ação governamental que, em parceria com instituições de ensino superior e outros ministérios, visa a somar esforços com autoridades municipais e lideranças comunitárias com a finalidade de contribuir com o desenvolvimento local sustentável e na construção e promoção da cidadania.
A Operação Paiaguás, que vai acontecer até o dia 23 de janeiro, contará com a participação de 90 "rondonistas" mato-grossenses de diversas áreas (Cultura, Direitos Humanos, Educação, Saúde, Comunicação, Tecnologia e Produção, Meio Ambiente e Trabalho) das Universidades de Cuiabá, do Estado de Mato Grosso e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso.
O Projeto ainda conta com a participação dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Educação, da Integração Nacional, do Meio Ambiente, da Saúde e da Secretaria de Governo da Presidência da República.
De acordo com o coordenador do Projeto Rondon, coronel Djalma Abrantes da Cruz, a expectativa é atingir um universo de cerca de 20 mil pessoas entre membros da comunidade, gestores educacionais, professores, estudantes, profissionais de saúde, merendeiras, assistentes sociais e outros agentes públicos. "A nossa intenção é que todos multipliquem o conhecimento", destacou o coordenador.
“O Projeto Rondon cria oportunidades para que os estudantes universitários possam interagir com as comunidades carentes, socializando seus saberes e produzindo soluções inovadoras e duradoras”, salientou o coronel Abrantes.
Durante a Operação, os rondonistas realizarão palestras e oficinas abordando temas como "Técnicas simplificadas de composição de refeição balanceada", "Estatuto da Criança e do Adolescente", "Doenças Sexualmente Transmissíveis", "Violência contra a Mulher", "Informática Básica", "Cultivo e Armazenamento de Alimentos Orgânicos", "Secagem e Preparo de Ervas para Uso em Chás e Temperos", "Como se Tornar um Microeempreendedor Individual", "Lendas para a Produção de Livros e Textos", "Saúde Bucal", "Métodos Contraceptivos" e "Plantas Medicinais".
Em outra frente de atuação, o Projeto Rondon também estará no estado do Maranhão. A operação, batizada de Bacuri, será realizada entre os dias 16 e 30 de janeiro e contemplará as cidades de Bacuri, Conceição do Lago Açu, Governador Newton Bello, Saturbinha e Serrano do Maranhão.
Paiaguás - O nome da Operação foi escolhido em homenagem ao governo de Mato Grosso, lembrando o nome da sua sede, na capital Cuiabá. Também faz referência à etnia indígena que vivia na região e que era caracterizada pela tenacidade, fibra e coragem em combate. A edição faz parte também da celebração dos 150 anos de nascimento do marechal Cândido Mariano Rondon, que desbravou o território nacional no início do século XX.
Projeto Rondon - Desenvolvido pelo Ministério da Defesa, em parceria com Instituições de Ensino Superior (IES) públicas e privadas, o projeto foi criado, em 1967, como resultado de uma pesquisa sociológica desenvolvida pela Universidade do então Estado da Guanabara, atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.
O Projeto Rondon beneficia os municípios selecionados com o envio de professores e alunos universitários de diferentes áreas do conhecimento. Junto com as lideranças locais, os “rondonistas” atuam na melhoria da qualidade de vida das comunidades e também no aumento da eficiência da administração municipal.
Ferramenta de transformação e conscientização social, tanto dos universitários quanto das comunidades beneficiadas, o Projeto Rondon prioriza a formação de multiplicadores entre produtores, agentes públicos, professores e lideranças locais. Com isso, permite que as ações tenham efeitos duradouros, favorecendo no longo prazo a população, a economia, o meio ambiente e a administração locais.
Em função de sua grande cobertura territorial, o Rondon tem nas Forças Armadas um parceiro indispensável no apoio logístico. Os grandes deslocamentos são feitos em aeronaves da Força Aérea Brasileira. Os deslocamentos fluviais são proporcionados pela Marinha do Brasil. A concentração, o alojamento, a alimentação, o transporte local, bem como a segurança das equipes, são proporcionados pelas unidades do Exército Brasileiro sediadas nas áreas de operações.
Desde a sua retomada, em 2005, após interrupção dos trabalhos em 1989, o Projeto Rondon já atendeu em torno de 830 municípios, contando com a participação de quase 14 mil professores e estudantes universitários.

PORTAL BRASIL


Curso forma 220 novos bombeiros de aeródromos

Os profissionais vão atender a 34 aeroportos das cinco regiões do País

O Programa Treinar, da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, formou, em dezembro de 2015, mais 221 bombeiros especializados. O Curso Básico de Bombeiro de Aeródromo (CBBA) teve 246 inscritos. Entre os formados, 81 também obtiveram a habilitação para guiar caminhões contra incêndios. O curso foi realizado na forma semipresencial.
Por meio de parceria entre a Secretaria e o Comando da Aeronáutica, 34 aeroportos das cinco regiões brasileiras serão atendidos pelos novos profissionais. O Norte receberá 71 bombeiros; 68 irão para a região Sul; 55 atuarão no Nordeste; 33 em terminais do Centro-Oeste e 19 no Sudeste.
A capacitação teve a 1ª fase executada a distância, no período de 5 de outubro a 6 de novembro de 2015. Na 2ª fase, ministrada presencialmente entre 23 de novembro e 18 de dezembro de 2015, os alunos foram treinados em seis instalações militares: Base Aérea de Natal (RN), Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (MG), Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Manaus (AM), Centro de Lançamento de Alcântara (MA), Base Aérea de Canoas (RS) e Base Aérea de Anápolis (GO).

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Embraer decide desfazer joint-venture para aeronaves não tripuladas


A fabricante de aeronaves Embraer decidiu encerrar as atividades da joint-venture Harpia Sistemas, formada com a AEL Sistemas e a Avibras Divisão Aérea e Naval, para explorar o mercado de veículos aéreos não tripulados.
A Embraer afirmou que a decisão ocorreu "tendo em vista o atual cenário de restrição orçamentária" do Brasil e que a parceria foi dissolvida amigavelmente.
A Harpia atuava em linha com a END (Estratégia Nacional de Defesa), e foi reconhecida pelo Ministério da Defesa como empresa estratégica. Ela tinha projeto para desenvolver um Sarp (Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada) nacional. A companhia tinha sido criada em 2011.
"Devido ao fator estratégico do projeto para concepção de um Sarp nacional, as empresas continuarão a desenvolver as tecnologias para atendimento futuro das demandas das Forças Armadas brasileiras e do mercado civil em um novo formato, podendo inclusive atuar em conjunto no futuro", disse a Embraer em comunicado.
A Embraer detinha 51% da joint venture, a AEL Sistemas, 40%, e a Avibras, os 9% restantes. A Embraer detém também 25% do capital da AEL Sistemas, subsidiária da empresa israelense Elbit Systems.
Procurada pela Reuters, a Embraer não informou quanto já tinha investido na empresa.
Os ramos de negócio da Harpia incluíam, além de aeronaves remotamente pilotadas, simuladores de voo, modernização de aviônicos e soluções de integração de sensores optrônicos, para atividades de monitoramento e vigilância.
Com a entrada da Avibras no capital da empresa, em 2013, a Harpia passou a contar com o projeto Falcão, drone desenvolvido pela Avibras para uso das Forças Armadas.

Tensão atômica

Novo teste nuclear da Coreia do Norte suscita apreensões em todo o mundo; único aliado do regime,China precisa agir para refreá-lo

Mesmo que as circunstâncias fossem outras, a realização de um teste nuclear pela Coreia do Norte despertaria justificada apreensão internacional, sobretudo entre os países asiáticos, e mereceria vigorosa condenação por parte de todas as potências globais.
No atual contexto, o gesto anunciado pela ditadura de Kim Jong-un suscita ainda maior preocupação –e deveria motivar incremento nas sanções contra o governo.
Pelo menos duas dúvidas elevam a tensão em torno de um exercício bélico já inquietante por natureza. Uma delas diz respeito ao artefato utilizado. Terá sido uma arma nuclear convencional ou uma bomba de hidrogênio, de potencial destrutivo muito superior?
Embora o regime norte-coreano afirme possuir o armamento mais devastador, especialistas contestam a alegação, pois os níveis de energia registrados após o teste não parecem condizentes com a explosão de uma bomba de hidrogênio.
Ainda assim, a simples possibilidade de o tresloucado Kim Jong-un ter essa arma a sua disposição basta para transformá-lo em ameaça ainda maior –sobretudo porque a Coreia do Norte tem ampliado significativamente o alcance de seus mísseis.
A segunda dúvida refere-se aos objetivos do ditador. Não se sabe ao certo o que o levou a determinar a experiência neste começo de 2016, nem por que apertou o botão sem avisar China e EUA com um dia de antecedência. Nos testes nucleares anteriores, em 2006, 2009 e 2013, o país cumpriu esse protocolo.
Em hipótese menos alarmante, mas infelizmente pouco provável, seria apenas mais uma excentricidade a fim de chamar a atenção. Talvez se trate de estratégia dissuasória contra inimigos externos, ou um recado a rivais internos.
O mais provável, contudo, é que Kim Jong-un esteja interessado em dinheiro. Nesse caso, ele poderia se mostrar disposto a negociar a interrupção do programa nuclear em troca de recursos. Uma chantagem explícita, em outras palavras.
Seja como for, Pyongyang detém arsenal nuclear crescente e cada vez mais poderoso, e não se descarta que o falido regime comunista procure vender bombas e mísseis no intuito de obter recursos. De nações com problemas na vizinhança a facções terroristas, não faltam potenciais compradores.
Tampouco faltam motivos, como se vê, para uma reação decidida da comunidade internacional. Embora seja crucial que o Conselho de Segurança da ONU coordene essa resposta, a China precisa assumir papel de destaque nas tratativas.
A influência do governo chinês sobre Pyongyang pode ser menor do que se costuma supor, mas ainda assim se trata do único aliado e do principal parceiro comercial da Coreia do Norte, além de fornecedor de alimentos e petróleo.
Se Pequim não agir, ninguém o fará com a mesma autoridade regional –e o mundo obviamente só teria a perder com uma corrida armamentista puxada por um dos regimes mais atrasados, fechados e totalitários do planeta.

Tabuleiro nuclear


Hélio Schwartsman

SÃO PAULO - Armas nucleares, ao contrário de tanques e fuzis, são feitas com o propósito de jamais ser utilizadas. Seu teatro de operações não é o território inimigo, mas a mente do adversário. Ganha quem convence a outra parte de que não tem nada a ganhar iniciando o conflito. Obviamente, quem não pode ser atacado (pelo menos não numa guerra total) se torna poderoso.
Durante a maior parte da Guerra Fria, EUA e URSS atuaram sob a lógica da doutrina MAD (acrônimo inglês para "destruição mútua assegurada"), que, ironicamente, significa "louco". Pela MAD, você deve acumular arsenais suficientemente grandes –de preferência capazes de destruir a Terra várias vezes– e mantê-los fora do alcance de inimigo, de modo a conservar a capacidade de responder mesmo depois de sofrer um primeiro ataque –daí a ênfase em mísseis e submarinos atômicos, que podem passar anos submersos.
Numa descrição mais formal, EUA e URSS operavam para consolidar a situação em que nenhum jogador teria nada a ganhar mudando sua estratégia unilateralmente. É o que, em teoria dos jogos, leva o nome de equilíbrio de Nash.
Funcionou, já que Washington e Moscou puderam manter alto nível de belicosidade por meio século sem trocar diretamente um só tiro.
O pressuposto da teoria dos jogos e também o da MAD e mesmo o de investidas não tão ambiciosas no tabuleiro nuclear é o de que todos os participantes são atores racionais. É aí que a coisa pega. Não nos sentimos seguros quando a segurança planetária depende de figuras como Kim Jong-un agirem racionalmente.
Psicologicamente, é verdade. Mas, mais objetivamente, apesar da imprevisibilidade do regime norte-coreano, ele não deu mostras de que age irracionalmente. Ao contrário, todos os passos que ensaiou até aqui, incluindo suas chantagens nucleares, não só são lógicos como tiveram êxito.

OUTRAS MÍDIAS


OCORREIONEWS.COM.BR


Aviões contra o mosquito Aedes aegypti

Há 40 anos Brasil teve uma das mais bem sucedidas operações de combate a mosquitos em sua história, na qual a aviação agrícola ajudou eliminar um surto de encefalite que assolava a Baixada Santista, em São Paulo. Foram 495 casos da doença, entre março e junho daquele ano, registrados principalmente em Mongaguá, Peruíbe e Itanhaém. A transmissão estava ligada ao mosquito Culex, que foi combatido com uma ação enérgica da Superintendência de Controles de Endemias (Sucen) de São Paulo.
A estratégia abrangeu ações de educação para eliminar criatórios em residências e também aplicações de larvicidas por terra. Mas foi a aplicação por aviões do mesmo inseticida hoje aplicado por terra (nos chamados fumacês) que reduziu em 90% a população de mosquitos adultos da região, segundo levantamento da própria Sucen. Um exemplo extraordinário de como vontade política e ferramentas adequadas podem resultar em benefício para a população. No caso, centenas de vidas salvas ou livres de sequelas irreparáveis.
Em 2004, o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) sugeriu ao Ministério da Saúde uma parceria para se chegar a uma fórmula que repetisse em escala nacional o êxito obtido 29 anos antes no litoral paulista. A proposta era (e ainda é) de se eleger uma área piloto em uma zona de epidemia da doença. E, ali, utilizar um avião para aplicar o mesmo inseticida atualmente aplicado apenas por terra através de bombas costais ou em caminhonetes. Porém, com uma dosagem de 400 milímetros por hectare.
Pela recomendação do Sindag para esse teste, a entidade entraria com o avião, equipamentos embarcados, piloto e equipe de terra para fazer o preparo do produto. O Ministério da Saúde forneceria o inseticida e disporia ainda de uma equipe multidisciplinar para avaliar a toda a operação e seus resultados – químicos, biólogos, ambientalista, sanitarista etc. Ou seja, além de colocar verdadeiramente à prova o método que deu certo em 1975 – e que hoje é utilizado nos Estados Unidos, México e diversos outros países, a intenção é chegar a um protocolo de operações que melhor adeque a técnica à atual realidade brasileira. Tudo da maneira mais transparente possível e deixando claro que se trata de uma ação para áreas de epidemia. E complementar ao combate de larvas e às ações educativas para que a própria população continue prevenindo e eliminando os focos do inseto.
O Sindag seguiu insistindo com a ideia, vendo a dengue crescer 109% em 2005. Em 2007, quando o Brasil registrou 496,9 mil casos da doença – crescimento superior a 90% em relação ao ano anterior, o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica descartando o uso da aviação, exceto em casos de epidemia. O documento apresentou dados que apontariam desvantagens no uso de aviões e foi contestado ponto a ponto pelo Sindag, inclusive a relação custo/benefício da aviação.
Em uma audiência com o então ministro José Gomes Temporão, o sindicato apresentou seus argumentos e reforçou que a parceria seria justamente para colocar tudo à prova. Isso já em 2008, quando o país chegou a 632,6 mil casos de dengue. Em junho daquele mesmo ano, o Sindag apresentou o plano em uma reunião do grupo técnico do Programa Nacional de Combate à Dengue, onde a resposta foi de que o grupo iria deliberar sobre o tema e informar á entidade da decisão. Resposta essa que não veio até hoje.
Enquanto vimos a dengue crescer mais 137% e o Brasil fechar 2015 com mais de 1,5 milhão de casos – a maior epidemia da doença em sua história. E o Aedes aegypti iniciou 2016 causando medo também com da febre chikungunya e, principalmente, epidemias do vírus zika. Pessoas estão morrendo e crianças estão sendo marcadas por sequelas que a acompanharão por toda a vida.
No último dia 23 de dezembro, o Sindag reencaminhou sua proposta ao Ministério da Saúde, solicitando nova audiência junto ao órgão. Repetindo, como vem fazendo há 11 anos, que o Brasil tem a segunda maior força aérea agrícola do mundo, que ajudou a salvar vidas em 1975 e que está disposta a ser colocada à prova, para repetir o feito.
Espera-se apenas vontade política. 
*Nelson Paim – Revista Amanhã

IT Forum 365


2016, o ano dos drones? Façam suas apostas

Monitoramento de florestas, ajuda em catástrofes e em casos de emergência são algumas das aplicações esperadas para este ano
Antes, somente empresas aéreas tiravam vantagem dos ceús. Agora, companhias de diferentes setores, como varejo, construção, segurança e esportes, podem se beneficiar dos ares. Como? Usando drones ou veículos aéreos não tripulados em seus negócios. E, ao que tudo indica, 2016 pode ser o ano deles. Confira abaixo quatro previsões que reforçam essa visão.
1. Uso de drones em áreas rurais vai aumentar significativamente
Eles já estão sendo utilizados comercialmente em uma escala que pode surpreender o público. Empresas como Devon e Cornwall Police têm testado o uso de drones para monitorar acidentes de trânsito, procurar pessoas desaparecidas e gravar cenas de crime. Além disso, esses aparelhos estão sendo utilizados na agricultura para coletar dados sobre área de crescimento e outros.
A WWF-Brasil, por exemplo, já usa drones para proteger e monitorar animais e florestas no País. Essa é apenas a ponta do iceberg. Arqueólogos, por exemplo, podem obter uma visão rápida e fácil de um sítio de escavação. Pedreiras e minas também podem fazer uso dos veículos.
2. Drones vão transformar procedimentos de emergência
Austrália e Estados Unidos têm usado drones para entregar equipamentos médicos em áreas remotas. Como a capacidade de bateria desses aparelhos melhorando neste ano, tais procedimentos se tornarão mais frequentes.
Podemos esperar ainda a aplicação dos equipamentos em resposta a catástrofes ou situações de emergência. O potencial de drones para ajudar os serviços de emergência é quase ilimitado, podendo fornecer uma visão crítica de uma área de desastre para entrega de suprimentos até ajudar a localizar as vítimas de terremotos. Além disso, pode auxiliar policiais no monitoramento de atividades ilegais.
3. Países vão começar a pavimentar o caminho para estradas de drones
Assim como aviões que voam em áreas designadas, assim será o céu destinado para uso comercial de drones.
A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA), por exemplo, já está executando essa tarefa e em 2015 começou a olhar para apresentação de propostas para melhorar a forma de abrir o espaço aéreo civil para os objetos.
Quando se trata de corredores de aviões teleguiados, a Europa está mais avançada do que os Estados Unidos. Isso porque, a Federal Aviation Authority (FAA), nos Estados Unidos, tem sido mais cautelosa em relação aos drones comerciais.
No Brasil, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está prestes a regulamentar o uso de veículos aéreos não tripulados (Vant). Com a regulamentação, a Anac pretende viabilizar operações com esse tipo de equipamento sem colocar em risco a segurança das pessoas, bem como minimizar a burocracia e os ônus administrativos.
4. Regulamentação de drones
Há cinco anos, a FAA previu que em 2020 haveria cerca de 15 mil drones nos EUA. Esse número não está perto do que é vendido hoje no país. Tal como acontece com todas as novas tecnologias, será necessário uma regulamentação para seu uso, como já vem acontecendo em alguns países.
O que é muito provável é que em 2016 avancem regulamentações de drones. Mas enquanto os céus não estão movimentados com tantos drones, certamente haverá mais buzz em terra.

SPORTV


Time chinês de tênis de mesa passa por treinamento militar para Rio 2016

Preparação dos atletas para a seletiva que vai definir os representantes do país nas Olimpíadas inclui experiência no Exército. Com direito a uniforme camuflado e armas

A preparação da China para as Olimpíadas é conhecida no mundo inteiro por ser de qualidade e disciplinada. No tênis de mesa, esporte em que o país é referência e conquistou 24 medalhas de ouro de 28 possíveis, o treinamento é ainda mais rígido. Com rigor militar. Literalmente.

Os atletas são enviados pelo governo chinês para um período de experiência no Exército. Os ídolos chegam, inclusive, a pegar em armas.
Segundo o técnico da equipe chinesa, o convívio entre os atletas, que dividem os quartos, e a vivência em um ambiente militar ajuda no fortalecimento do espírito de grupo. O dia a dia com os soldados também ajuda na fiscalização dos próprios atletas.
No top 4 do quadro de medalhas das Olimpíadas desde 1992, em Atlanta (Estados Unidos), a China chegou a ser a maior medalhista em 2008. Naquele ano, a maior competição esportiva do mundo foi realizada na capital do país, Pequim. Em 2012, em Londres, os chineses foram o segundo no quadro geral de medalhas, com 38 de ouro, 27 de prata e 23 de bronze, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

GLOBO RURAL


Embraer entrega cinco primeiros aviões Ipanema 203

Novo modelo tem sido demandado por agricultores da região Centro-Oeste e de Minas Gerais
A fabricante de aviões Embraer entregou em dezembro passado as cinco primeiras unidades do Ipanema 203, versão que chegou ao mercado no início do ano passado. Segundo a empresa, a principal aplicação do avião tem sido em lavouras de soja na região Centro-Oeste e em Minas Gerais. Em 2016, a Embraer espera vender entre 20 e 30 unidades do modelo, que possui dois metros a mais de envergadura de asa em relação ao modelo anterior. Isso permite uma faixa de deposição de produtos 20% maior, conforme a fabricante.
A nova versão também passou por alterações voltadas ao conforto dos pilotos. Além de ar condicionado e air bag, a cabine ficou mais alta e o assento em couro foi reformulado.
O avião Ipanema, voltado especificamente à atividade agrícola, é produzido ininterruptamente pela companhia brasileira há 43 anos. Neste período, 1.360 unidades foram vendidas no País.

PORTAL PANROTAS


Brasil tem o terceiro aeroporto mais pontual do mundo

De acordo com o novo relatório disponibilizado pela Official Airline Guide (OAG), instituto de monitoramento de viagens aéreas, o Japão é o pais mais pontual do mundo e a Air Baltic, da Letônia, é a transportadora que melhor cumpre os horários de decolagem, pelo segundo ano consecutivo.
Dois aeroportos japoneses aparecem como lideres: Osaka Itami foi considerado o aeroporto de pequeno porte mais pontual, com índice de 93.85%, e Tóquio Haneda lidera o ranking dos grandes terminais, com 91.25%. Duas companhias aéreas japonesas, Jal e Ana, também estão no top cinco de pontualidade da OAG.
No segmento aéreas, o Brasil aparece em terceiro lugar com a Azul (91.03%) e em sétima posição com a Tam (89.5%). O estudo aponta também os melhores resultados entre as low-cost. Neste, a Azul lidera o ranking com 91,03%. A Gol figura na terceira posição (86,4%) e a Avianca Brasil na nona posição (83,9%).
O aeroporto de Guarulhos (87.47% ) é considerado o terceiro terminal de passageiros mais pontual do mundo e Congonhas (88.81%) está na posição de número seis na listagem de aeroportos de médio porte.
De acordo com relatório anual de pontualidade da OAG, as companhias aéreas e aeroportos ao redor do mundo estão melhorando e respeitando mais os horários de partida.
Confira o ranking:
COMPANHIA AÉREA
1. Air Baltic – 94,39%
2. Copa Airlines - 91.69%
3. Azul - 91.03%
4. Japan Airlines - 90.44%
5. All Nippon Airways - 89.65%
6. Finnair - 89.52%
7. Tam - 89.5%
8. Austrian Airlines - 89.28%
9. Hawaiian Airlines - 89.11%
10. Lot-Polish Airlines - 88.88%
PRINCIPAIS AEROPORTOS
1. Tóquio - Haneda (Japão)- 91.25%
2. Munique (Alemanha) - 87.71%
3. São Paulo – Guarulhos (Brasil) - 87.47%
4. Mineápolis (Estados Unidos) - 85.27%
5. Sidney (Austrália) - 85.2%
6. Melbourne (Austrália) - 85.02%
7. Singapura (Xangai) - 84.75%
8. Atlanta (Estados Unidos) - 84.38%
9. Frankfurt (Alemanha) - 84.12%
10. Seattle (Estados Unidos) - 83.56%
A OAG tem acesso a estatísticas de 900 companhias aéreas em mais de 400 aeroportos e rastreia diariamente 110 mil voos.



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