NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 02/01/2016 / Satélite brasileiro ingressa na fase de integração e testes em São José dos Campos
Satélite brasileiro ingressa na fase de integração e testes em São José dos Campos ...
Junção da plataforma do satélite e da carga útil foi feita com sucesso ...
A Visiona Tecnologia Espacial, empresa de São José dos Campos e responsável pela integração do sistema SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas) anunciou a conclusão de uma importante etapa no desenvolvimento do programa.
No dia 14/12, nas instalações da Thales Alenia Space, também sediada em São José e fornecedora do satélite do sistema SGDC, foi realizada com sucesso a junção entre a plataforma do satélite e o módulo de comunicação (carga útil), marcando assim o início da campanha de integração e testes.
“O programa continua avançando conforme o planejado e em linha para o lançamento em 2016. Nos próximos meses, o satélite passará por uma bateria de testes que simularão o ambiente de lançamento e espacial, além de testes funcionais”, disse Eduardo Bonini, presidente da Visiona.
Com o sistema SGDC, o Brasil pretende não só conquistar a soberania em comunicações estratégicas civis e militares, como ampliar o acesso à banda larga de internet para todo o território nacional.
Visiona
A Visiona é uma empresa dos grupos Embraer e Telebras, controlada pela Embraer e constituída com o objetivo inicial de atuar na integração do sistema do SGDC do governo brasileiro, que visa atender às necessidades de comunicação satelital do Governo Federal, incluindo o PNBL (Programa Nacional de Banda Larga) e um amplo espectro de comunicações estratégicas de defesa.
A Visiona é uma empresa dos grupos Embraer e Telebras, controlada pela Embraer e constituída com o objetivo inicial de atuar na integração do sistema do SGDC do governo brasileiro, que visa atender às necessidades de comunicação satelital do Governo Federal, incluindo o PNBL (Programa Nacional de Banda Larga) e um amplo espectro de comunicações estratégicas de defesa.
A empresa também tem como objetivo atuar como empresa integradora de satélites, com foco nas demandas do PNAE/AEB (Programa Nacional de Atividades Espaciais) e do PESE/FAB (Programa Estratégico de Sistemas Espaciais).
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Terceiro-sargento e passista, Carlos esbanja habilidade no basquete 3x3
Uma das estrelas da modalidade criada em 2012, jogador que é publicitário e já foi pedreiro chama a atenção na etapa realizada na praia de São Francisco, em Niterói
Os Jogos Cariocas de Verão desembarcaram na praia de São Francisco, em Niterói-RJ, com skate street, corrida, escalada e basquete 3x3. Com a bola nas mãos e habilidade de sobra dentro do garrafão, Carlos César, de 34 anos, chamou a atenção do público. Morador de Guadalupe, na zona norte do Rio, e de origem humilde, ele fez de tudo um pouco para vencer na vida. Formado em comunicação, o jogador é terceiro-sargento da aeronáutica, foi passista de escola de samba, trabalhou em obra e fez até comercial para um banco. Encontrou no esporte uma saída e agora está colhendo os frutos.
- Conheci o basquete através de um primo. Joguei o basquete de quadra por times como Fluminense, Flamengo, Botafogo, Tijuca e Macaé, mas esse é um esporte que depende muito das oportunidades. Encontrei a minha depois que eu me formei em publicidade e propaganda. Surgiu um concurso para atletas de alto rendimento da Aeronáutica e consegui passar. Agora ganho a vida fazendo o que eu mais amo, mas tive que batalhar muito. Fui pedreiro, dançarino e passista da Império Serrano saindo na comissão de frente no carnaval de 2007 - lembrou.
Irreverente dentro e fora de quadra, Carlinhos, como gosta de ser chamado, está no esporte desde a sua criação, em 2012. Com regras específicas, o 3x3 vem conquistado adeptos em todos o país por ser mais dinâmico do que o basquete tradicional. É o que garante o atleta.
- Estamos sempre em transição entre ataque e defesa e foi isso que me fez optar por esse esporte. Participei do primeiro Mundial com a seleção brasileira, na Grécia, e ficamos em sétimo lugar. Hoje sou o segundo no ranking de jogadores da Confederação. Os times são pontuados por partidas e os atletas também. Espero jogar por muito mais tempo e continuar ajudando o esporte a se desenvolver mesmo depois que parar de atuar profissionalmente - destacou.
Sobre os Jogos Cariocas de Verão
Do surfe à escalada, serão 24 modalidades, sendo 12 delas competitivas e 12 de lifestyle, disputadas em três cidades diferentes. Após as etapas em Búzios, Ilha do Governador e Niterói, é a vez de o Rio sediar o evento em janeiro.
Do surfe à escalada, serão 24 modalidades, sendo 12 delas competitivas e 12 de lifestyle, disputadas em três cidades diferentes. Após as etapas em Búzios, Ilha do Governador e Niterói, é a vez de o Rio sediar o evento em janeiro.
Do dia 08 ao 31, acontecem as finais e etapa lifestyle das modalidades de ciclismo, asa delta, parapente, highline, trickline, trekking de regularidade, natação, SUP Race, kitesurf race, bodysurf, frescobol e altinha. As competições acontecem nas praias de São Conrado, Joatinga, Copacabana e Ipanema. Mais informações no site oficial.
Em Cuiabá, mulher aguarda há mais de 15 dias por piloto desaparecido
Piloto agrícola desapareceu no dia 13 de dezembro em Ponta Porã (MS). Investigações ainda não indicaram qualquer possível paradeiro do piloto.
Residente em Cuiabá, a produtora de eventos Adriana Cristina da Silva, de 35 anos, aguarda há mais de 15 dias notícias sobre o paradeiro de seu marido, o piloto agrícola Reverson Luis Bonan, de 38 anos, desaparecido após um voo em Ponta Porã (MS). Com investigações já iniciadas pela Polícia Civil em Mato Grosso do Sul, mas sem qualquer avanço até o momento, Adriana busca dar o máximo de repercussão ao desaparecimento do marido na tentativa de receber algum tipo de pista sobre a localização dele.
Reverson desapareceu em 13 de dezembro, dia em que realizou um voo em uma fazenda de Ponta Porã. Segundo a esposa Adriana, com quem o piloto tem um filho, naquele dia os dois estavam conversando por Whatsapp e Reverson reportou ter sofrido um acidente com o avião agrícola, no qual havia ferido uma costela. A esposa o orientou a buscar ajuda médica.
Depois o último contato entre os dois foi uma mensagem de SMS enviada por Reverson por volta das 22h, na qual ele dizia sucintamente que o ferimento não havia sido grave, que já estava medicado e que estava sem sinal de internet.
Segundo Adriana, depois desse dia, ela tentou novo contato com o marido, mas sem sucesso – o que causou estranhamento, uma vez que os dois sempre mantiveram contato constante durante as viagens de Reverson a trabalho em Mato Grosso do Sul e outros estados, como Rio Grande do Sul.
Adriana também estranhou informações truncadas vindas de pessoas que teriam estado com Reverson no dia 13 e até mesmo depois. Ela também recebeu uma mensagem oriunda do Paraguai dizendo que ele morreu em um acidente aéreo.
"Queremos divulgar pra ver se surge alguma pista. Meu filho chama pelo pai todo dia", relatou Adriana, dizendo que também foi orientada pela própria Polícia a dar visibilidade ao caso para que novas informações apareçam e ajudem as investigações. A Polícia também já admitiu a possibilidade de Reverson estar em território estrangeiro, mas, segundo Adriana, a família não tem recebido qualquer informação sobre o andamento das investigações.
Jovem nascido em povoado no semiárido do RN se forma no ITA
Talles Dantas, de 24 anos, recebeu o diploma de engenharia aeronáutica. Ele vai trabalhar em consultoria em SP, mas planejar atuar no Nordeste.
Vanessa Fajardo
Foi no povoado de Cobra com 500 habitantes, no semiárido do Rio Grande do Norte, que Talles Henrique de Medeiros Dantas, 24 anos, nasceu e viveu os primeiros anos de vida. De lá, se mudou para Parelhas, cidade com cerca de 20 mil habitantes, a 15 quilômetros do povoado.
Movido pela vontade de aprender, deixou o Rio Grande do Norte muito novo em busca de um sonho conquistado recentemente: o diploma de engenharia civil e aeronáutica do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). O ITA é um instituto de engenharia de ponta localizado em São José dos Campos reconhecido internacionalmente. Com quatro dias de provas, possui um dos vestibulares mais difíceis do Brasil.
“Sempre fui muito inquieto, até fisicamente. Mas a vontade de aprender sempre me levou mais longe e a conseguir coisas”, diz. Talles sempre volta ao povoado, onde moram seus avós e primos. Ele brinca que a família não tem ideia da sua formação. “Devem achar que eu sou piloto.”
Para realizar o sonho, Talles foi morar sozinho aos 16 anos em Fortaleza, frustrando a expectativa da mãe que queria que ele estudasse medicina e não saísse do estado. “Eu era bom aluno, sempre gostei de aprender, mas não tinha ‘sangue nos olhos’. As pessoas esperavam que eu fizesse medicina porque era comum. Achavam que eu seria um bom médico, mas no segundo ano do ensino médio me apaixonei por exatas. Um professor falou sobre o ITA e meus olhos brilharam”, afirma.
A educação é muito valorizada pela família de Talles. Ele lembra que o pai, sempre muito estudioso, andava 10 quilômetros por dia de bicicleta para chegar à escola. Concluiu o curso superior em matemática e foi aprovado em um concurso público para auditor fiscal no Rio Grande do Norte. Hoje sua mãe é formada em direito, atua como advogada na área previdenciária e em Parelhas. Sua irmã mais nova também é formada em direito e agora fará concurso para ser juíza.
Em busca da vaga no ITA
Assim que saiu do ensino médio, Talles prestou vestibular e foi aprovado na Federal do Rio Grande do Norte e no Instituto Militar de Engenharia (IME) no Rio de Janeiro. Chegou a se matricular no IME, mas logo desistiu da vaga e optou por fazer cursinho por mais um ano para tentar entrar no ITA. Dessa vez, em São José dos Campos.
Assim que saiu do ensino médio, Talles prestou vestibular e foi aprovado na Federal do Rio Grande do Norte e no Instituto Militar de Engenharia (IME) no Rio de Janeiro. Chegou a se matricular no IME, mas logo desistiu da vaga e optou por fazer cursinho por mais um ano para tentar entrar no ITA. Dessa vez, em São José dos Campos.
Durante a preparação resolveu todas as provas do ITA desde 1988 em três meses. Quando terminou o ano, fez novamente o vestibular do IME e em seguida já soube que não tinha sido aprovado. Isso mesmo antes de fazer a prova do ITA. “Fiquei desanimado. Pensei: dei um passo para trás, mas, ao mesmo tempo, tinha confiança de que ia passar. Também usei como motivação e pensei só tenho uma alternativa agora, a de passar no ITA.”
Talles fez a prova e conferiu o gabarito: das 80 questões objetivas acertou 72. O vestibular tem ainda 30 perguntas dissertativas e uma redação.
O ITA ligava para os candidatos, em ordem alfabética, para avisar sobre a aprovação. Sem conseguir conter a ansiedade sobre o resultado, assim que um amigo chamado Tulio recebeu o telefonema com a boa notícia, não aguentou e ligou para a comissão dos vestibulares. Estava na lista de aprovados. “Foi assim que soube que fui aprovado. Fui o único que fiz o caminho inverso. Gritei tanto que até o porteiro do meu prédio ouviu que eu havia passado. Certamente foi um dos dias mais felizes da minha vida.”
A vida na universidade
Aceito no ITA, Talles foi morar dentro do alojamento em São José dos Campos. Logo que chegou já se envolveu na administração do cursinho pré-vestibular Casd, organizado por estudantes do ITA, que atende alunos de baixa renda em busca de uma vaga na universidade.
Aceito no ITA, Talles foi morar dentro do alojamento em São José dos Campos. Logo que chegou já se envolveu na administração do cursinho pré-vestibular Casd, organizado por estudantes do ITA, que atende alunos de baixa renda em busca de uma vaga na universidade.
“No primeiro ano trabalhei no RH, no segundo ano fui para o setor administrativo e no terceiro ano fui diretor executivo do cursinho. Cheguei a organizar um dos vestibulinhos com 3.700 inscritos para 520 vagas.”
Foram três anos envolvido no cursinho, paralelamente às aulas na universidade, até que Talles “se voltou para o que queria fazer na vida, para tentar se encontrar”. Foi fazer um estágio nas férias em uma empresa que produzia casas de plástico, em Fortaleza. “Foi um grande aprendizado na área de engenharia.”
Ainda antes de se formar, o estudante foi trabalhar em uma empresa na área de consultoria estratégica. E depois da formatura teve experiência no mundo das finanças. “Queria ter várias experiências para ver qual me identificava mais. Acho a área de consultoria muito importante porque você faz vários projetos ao longo de um ano. Você define as estratégias da empresa, vê as ameaças e oportunidades.”
A partir de fevereiro, Talles vai trabalhar em uma consultoria, na Vila Olímpia, na Zona Sul de São Paulo. Agora está em um mochilão com amigos pela Ásia. No futuro, planeja um mestrado em negócios na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e ações voltadas para o Nordeste.
Governo infla dados sobre Lei de Acesso à Informação
Rubens Valente
Levantamento da Folha indica que pelo menos 11 ministérios e órgãos do governo federal inflaram os balanços divulgados anualmente sobre a Lei de Acesso à Informação. Documentos que deveriam ter sido tornados públicos, na prática, continuam sob sigilo.
Pela lei, a autoridade máxima de cada órgão deve publicar todo ano na internet, até o dia 1º de junho, a lista das informações outrora sigilosas que o órgão decidiu tornar públicas nos 12 meses anteriores, uma iniciativa chamada de "desclassificação".
Teriam sido desclassificados pelo governo 196 mil documentos de junho de 2013 a agosto de 2015. O Comando do Exército foi o campeão, com 69,5 mil documentos desclassificados, ou 35% do total liberado no período, seguido pelo Comando da Marinha, com 52 mil papéis.
As planilhas não descrevem o conteúdo dos documentos e os identificam apenas por números. Os balanços anuais constam das páginas de cada órgão na internet e são consolidados pela CGU (Controladoria-Geral da União) para serem apresentados como uma das conquistas da Lei de Acesso à Informação, promulgada por Dilma Rousseff em 2012.
Uma olhada mais detalhada sobre os documentos desclassificados, entretanto, expõe uma outra realidade. De 12 órgãos consultados, 11 se recusaram a fornecer os papéis solicitados, no todo ou em parte. As alegações para isso foram inúmeras.
As mais frequentes foram que, embora oficialmente desclassificado, o documento deve continuar sigiloso por outros motivos, como suposta falha no pedido de acesso e incidência de outros tipos de segredo, como industrial e comercial.
LIBERADOS, MAS NEM TANTO - Total de documentos desclassificados de jun.13 a ago.15, em milhares
Ao Comando do Exército, a Folha fez dois pedidos para ter acesso a 13 documentos desclassificados entre 2014 e 2015. Em uma das respostas, o órgão reconheceu que dois papéis requisitados eram "desclassificados, porém devem ser mantidos sob restrição de acesso", alegando que continham dados pessoais e criptográficos.
Sobre o segundo pedido, o Exército alegou que era "genérico", embora a reportagem houvesse
indicado o número de cada um dos documentos.
Em outro caso, quando acionado pela Folha para fornecer 12 documentos em tese liberados, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) do Palácio do Planalto também rechaçou o pedido, alegando que o pedido "não caracterizou, de forma clara, a natureza do assunto solicitado".
O GSI disse ainda que os documentos desclassificados em 2014 eram apenas "encaminhamentos de anexos que, por força da legislação em vigor, continuam sob grau de sigilo".
Ou seja, o GSI liberou a consulta apenas aos "ofícios de encaminhamento" –uma ação simples da burocracia estatal, que representa apenas a transmissão do papel de um setor para outro–, mas não o teor do documento em si, que permaneceu em segredo.
OUTROS CASOS
Consultado sobre dois documentos em tese desclassificados, o BNB (Banco Nacional do Nordeste) recusou-se a fornecê-los. Em três casos –a Infraero, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e a própria CGU–, os órgãos alegaram falhas na divulgação dos balanços que teriam incluído indevidamente documentos ainda não liberados.
Outra inflação de dados ocorreu no balanço da Valec, empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes. No seu resumo de 2014, o órgão afirmou ter desclassificado 189 documentos.
Quando a Folha quis ter acesso aos papéis, porém, a Valec explicou que já divulga pela internet "todos os documentos não cadastrados como sigilosos e de interesse público" e que "não possui documentos cadastrados como sigilosos". Portanto, diz a resposta, "registramos como desclassificados" documentos que estavam na internet.
Exemplo positivo entre os órgãos consultados, o Comando da Marinha respondeu e forneceu cópia de 29 dos 30 documentos solicitados.
OUTRO LADO
Em nota, a CGU (Controladoria Geral da União) informou que "procedimentos estão sendo revistos" nos processos de desclassificação de documentos. Segundo o órgão, que se manifestou a pedido do Planalto após a Folha tê-lo procurado, foi incluída no "Manual do Serviço de Informações ao Cidadão", distribuído aos órgãos federais, "a necessidade de um melhor detalhamento das informações desclassificadas".
Segundo a CGU, a incidência de outros tipos de sigilo, como comercial, sobre documentos oficialmente desclassificados tem ocorrido porque a Lei de Acesso "entrou em vigor apenas seis meses após sua edição" e por isso "muitos órgãos não tiveram tempo de proceder uma análise profunda sobre a documentação".
Ao negar pedidos de informação, os órgãos públicos apresentaram diferentes explicações. Para o Exército, por exemplo, o pedido deveria conter "o escopo temático, temporal e espacial" e a indicação do "assunto de interesse de modo individualizado".
Em recurso em primeira instância, a Folha explicou que a lei ou o decreto que a regulamentou nada falam a respeito" e que é virtualmente impossível saber o que contêm papéis que são identificados apenas por números. O Exército manteve a recusa.
Ao negar acesso a papéis, o BNB (Banco Nacional do Nordeste) argumentou que eles traziam informações que, "se divulgadas, poderiam comprometer a segurança" da instituição.
A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional considerou que um dos documentos solicitados "não pode ser divulgado por revelar estratégia da PGFN". O Ministério do Trabalho bloqueou um papel sob alegação de que continha dados de servidores.
Pela lei, a autoridade máxima de cada órgão deve publicar todo ano na internet, até o dia 1º de junho, a lista das informações outrora sigilosas que o órgão decidiu tornar públicas nos 12 meses anteriores, uma iniciativa chamada de "desclassificação".
Teriam sido desclassificados pelo governo 196 mil documentos de junho de 2013 a agosto de 2015. O Comando do Exército foi o campeão, com 69,5 mil documentos desclassificados, ou 35% do total liberado no período, seguido pelo Comando da Marinha, com 52 mil papéis.
As planilhas não descrevem o conteúdo dos documentos e os identificam apenas por números. Os balanços anuais constam das páginas de cada órgão na internet e são consolidados pela CGU (Controladoria-Geral da União) para serem apresentados como uma das conquistas da Lei de Acesso à Informação, promulgada por Dilma Rousseff em 2012.
Uma olhada mais detalhada sobre os documentos desclassificados, entretanto, expõe uma outra realidade. De 12 órgãos consultados, 11 se recusaram a fornecer os papéis solicitados, no todo ou em parte. As alegações para isso foram inúmeras.
As mais frequentes foram que, embora oficialmente desclassificado, o documento deve continuar sigiloso por outros motivos, como suposta falha no pedido de acesso e incidência de outros tipos de segredo, como industrial e comercial.
LIBERADOS, MAS NEM TANTO - Total de documentos desclassificados de jun.13 a ago.15, em milhares
Ao Comando do Exército, a Folha fez dois pedidos para ter acesso a 13 documentos desclassificados entre 2014 e 2015. Em uma das respostas, o órgão reconheceu que dois papéis requisitados eram "desclassificados, porém devem ser mantidos sob restrição de acesso", alegando que continham dados pessoais e criptográficos.
Sobre o segundo pedido, o Exército alegou que era "genérico", embora a reportagem houvesse
indicado o número de cada um dos documentos.
Em outro caso, quando acionado pela Folha para fornecer 12 documentos em tese liberados, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) do Palácio do Planalto também rechaçou o pedido, alegando que o pedido "não caracterizou, de forma clara, a natureza do assunto solicitado".
O GSI disse ainda que os documentos desclassificados em 2014 eram apenas "encaminhamentos de anexos que, por força da legislação em vigor, continuam sob grau de sigilo".
Ou seja, o GSI liberou a consulta apenas aos "ofícios de encaminhamento" –uma ação simples da burocracia estatal, que representa apenas a transmissão do papel de um setor para outro–, mas não o teor do documento em si, que permaneceu em segredo.
OUTROS CASOS
Consultado sobre dois documentos em tese desclassificados, o BNB (Banco Nacional do Nordeste) recusou-se a fornecê-los. Em três casos –a Infraero, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e a própria CGU–, os órgãos alegaram falhas na divulgação dos balanços que teriam incluído indevidamente documentos ainda não liberados.
Outra inflação de dados ocorreu no balanço da Valec, empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes. No seu resumo de 2014, o órgão afirmou ter desclassificado 189 documentos.
Quando a Folha quis ter acesso aos papéis, porém, a Valec explicou que já divulga pela internet "todos os documentos não cadastrados como sigilosos e de interesse público" e que "não possui documentos cadastrados como sigilosos". Portanto, diz a resposta, "registramos como desclassificados" documentos que estavam na internet.
Exemplo positivo entre os órgãos consultados, o Comando da Marinha respondeu e forneceu cópia de 29 dos 30 documentos solicitados.
OUTRO LADO
Em nota, a CGU (Controladoria Geral da União) informou que "procedimentos estão sendo revistos" nos processos de desclassificação de documentos. Segundo o órgão, que se manifestou a pedido do Planalto após a Folha tê-lo procurado, foi incluída no "Manual do Serviço de Informações ao Cidadão", distribuído aos órgãos federais, "a necessidade de um melhor detalhamento das informações desclassificadas".
Segundo a CGU, a incidência de outros tipos de sigilo, como comercial, sobre documentos oficialmente desclassificados tem ocorrido porque a Lei de Acesso "entrou em vigor apenas seis meses após sua edição" e por isso "muitos órgãos não tiveram tempo de proceder uma análise profunda sobre a documentação".
Ao negar pedidos de informação, os órgãos públicos apresentaram diferentes explicações. Para o Exército, por exemplo, o pedido deveria conter "o escopo temático, temporal e espacial" e a indicação do "assunto de interesse de modo individualizado".
Em recurso em primeira instância, a Folha explicou que a lei ou o decreto que a regulamentou nada falam a respeito" e que é virtualmente impossível saber o que contêm papéis que são identificados apenas por números. O Exército manteve a recusa.
Ao negar acesso a papéis, o BNB (Banco Nacional do Nordeste) argumentou que eles traziam informações que, "se divulgadas, poderiam comprometer a segurança" da instituição.
A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional considerou que um dos documentos solicitados "não pode ser divulgado por revelar estratégia da PGFN". O Ministério do Trabalho bloqueou um papel sob alegação de que continha dados de servidores.
Dilma sanciona LDO de 2016 com vetos a reajuste do Bolsa Família
A presidente Dilma Rousseff sancionou a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) com 40 vetos a artigos que estabeleciam, entre outros pontos, reajuste do benefício do Bolsa Família pela inflação dos últimos 20 meses, ampliação das obras prioritárias do governo federal e proibição de o BNDES financiar investimentos ou obras internacionais de empresas brasileiras.
A sanção de Dilma foi publicada nesta sexta-feira (1º) no "Diário Oficial da União", que circula com data retroativa a 31 de dezembro.
A LDO foi aprovada pelo Congresso Nacional no último dia 17, com meses de atraso. Ele serve como diretriz para elaboração do Orçamento de 2016, também já aprovado pelo Legislativo, mas ainda em fase de sanção.
Entre os artigos vetados por Dilma está a ampliação da lista de obras prioritárias do governo federal, que tem prioridade em sua execução. Na razão do veto, Dilma afirma que já há prioridades definidas —a Política de Educação, o Programa de Aceleração do Crescimento e o Plano Brasil sem Miséria– e que uma ampliação dessa lista "dispersa os esforços do governo execução, o monitoramento e o controle de suas prioridades, afetando, inclusive, o contexto fiscal que o país enfrenta”.
Outro veto é à determinação de que o Orçamento de 2016 contemple valores suficientes para reajustar todos os benefícios do Bolsa Família –carro chefe dos programas sociais do governo– pela inflação acumulada desde maio de 2014, data do último reajuste. A medida representaria uma elevação no benefício superior a 13%.
O governo argumenta que o Orçamento de 2016, já aprovado pelo Congresso, não traz esses recursos e que o Bolsa Família vem passando desde 2011 por "contínuo aperfeiçoamento e mudança estrutural" para favorecer famílias em situação de extrema pobreza, que ficariam prejudicadas com um aumento linear.
Dilma também vetou artigo que proibia o BNDES de conceder ou renovar empréstimo a empresas para "a realização de investimentos ou obras no exterior".
"O dispositivo poderia impedir que empresas exportadoras brasileiras ofertassem seus produtos e serviços no mercado externo com condições de venda compatíveis com as ofertadas por seus concorrentes internacionais, os quais contam com o apoio de instituições públicas dos seus respectivos países", diz a justificativa do veto.
O Congresso Nacional pode derrubar os vetos de Dilma com o voto de pelo menos a maioria absoluta de seus integrantes. Não há data para que essa sessão ocorra.
A sanção de Dilma foi publicada nesta sexta-feira (1º) no "Diário Oficial da União", que circula com data retroativa a 31 de dezembro.
A LDO foi aprovada pelo Congresso Nacional no último dia 17, com meses de atraso. Ele serve como diretriz para elaboração do Orçamento de 2016, também já aprovado pelo Legislativo, mas ainda em fase de sanção.
Entre os artigos vetados por Dilma está a ampliação da lista de obras prioritárias do governo federal, que tem prioridade em sua execução. Na razão do veto, Dilma afirma que já há prioridades definidas —a Política de Educação, o Programa de Aceleração do Crescimento e o Plano Brasil sem Miséria– e que uma ampliação dessa lista "dispersa os esforços do governo execução, o monitoramento e o controle de suas prioridades, afetando, inclusive, o contexto fiscal que o país enfrenta”.
Outro veto é à determinação de que o Orçamento de 2016 contemple valores suficientes para reajustar todos os benefícios do Bolsa Família –carro chefe dos programas sociais do governo– pela inflação acumulada desde maio de 2014, data do último reajuste. A medida representaria uma elevação no benefício superior a 13%.
O governo argumenta que o Orçamento de 2016, já aprovado pelo Congresso, não traz esses recursos e que o Bolsa Família vem passando desde 2011 por "contínuo aperfeiçoamento e mudança estrutural" para favorecer famílias em situação de extrema pobreza, que ficariam prejudicadas com um aumento linear.
Dilma também vetou artigo que proibia o BNDES de conceder ou renovar empréstimo a empresas para "a realização de investimentos ou obras no exterior".
"O dispositivo poderia impedir que empresas exportadoras brasileiras ofertassem seus produtos e serviços no mercado externo com condições de venda compatíveis com as ofertadas por seus concorrentes internacionais, os quais contam com o apoio de instituições públicas dos seus respectivos países", diz a justificativa do veto.
O Congresso Nacional pode derrubar os vetos de Dilma com o voto de pelo menos a maioria absoluta de seus integrantes. Não há data para que essa sessão ocorra.
França vai comprar quatro aviões de transporte militar Hercules C130
Marine Pennetier Reuters
A França afirmou nesta sexta-feira que irá comprar quatro aviões de transporte militar do modelo Hercules C130 da fabricante norte-americana Lockheed-Martin, devido a problemas com o europeu A400M, da Airbus.
Uma fonte do Ministério da Defesa francês disse no mês de maio que a França tinha separado centenas de milhões de euros no orçamento de defesa para a possível compra desses quatro aviões, e que a decisão de compra seria feita até o final do ano.
"Confirmei a compra há alguns dias", disse o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, durante visita a uma base militar na Jordânia, a partir da qual jatos franceses realizam disparos a alvos do Estado Islâmico na Síria.
Segundo uma fonte militar francesa, a entrega dos aviões C-130 começará em 2017.
Le Drian não entrou em detalhes sobre os problemas com o A400M.
Em julho, o Grupo Airbus havia dito às nações que compraram a aeronave de transporte A400M, desenvolvida por sete países europeus da Otan, que não iria entregar toda a alta tecnologia de defesa que estava planejada.
Em maio, um avião do modelo A400M caiu durante um voo de teste.
Dilma Rousseff chega a Porto Alegre para passar o Ano-Novo
Aeronave oficial da presidência pousou na Base Aérea de Canoas por volta das 17h desta quinta-feira
Débora Cademartori
A presidente Dilma Rousseff está em Porto Alegre para passar a virada do ano com a família. A aeronave oficial da presidência pousou na Base Aérea de Canoas por volta das 17h desta quinta-feira. Dilma seguiu para a Capital de helicóptero e, logo depois, de carro, para a sua casa, no bairro Tristeza.
Em vez de comemorar o Ano-Novo na base naval de Aratu, na Bahia, como era de costume, a presidente decidiu passar a virada do ano em Porto Alegre com a filha, Paula Rousseff ,e o ex-marido e amigo, Carlos Araujo.
A presidente utilizou a sua conta no Twitter para desejar feliz Ano-Novo aos brasileiros. Em uma série de mensagens, Dilma reconheceu que 2015 foi um ano "difícil", mas reafirmou estar otimista para 2016, "ano importante para o Brasil", se referindo à Olimpiada.
Sem citar nomes, Dilma afirmou que "o Brasil é maior do que interesses individuais e de grupos". "Por isso devemos nos empenhar no essencial: um País forte para todos os brasileiros", disse a presidente.
O principal motivo da viagem da presidente é a gravidez de Paula. O segundo neto da presidente, que se chamará Guilherme, pode nascer entre esta semana e a próxima.
É a segunda vez em 10 dias que Dilma vem a Porto Alegre. Além de passar o Natal com a família, Dilma sobrevoou as áreas atingidas por enchentes na Fronteira Oeste do Estado.
Sancionada lei que autoriza União a vender seus imóveis
Sandra Manfrini Do Estadão Conteúdo
Brasília - A presidente Dilma Rousseff sancionou, com vetos, a Lei 13.240, que dispõe sobre a administração, a alienação, a transferência de gestão de imóveis da União e seu uso para a constituição de fundos. A lei teve origem na Medida Provisória 691 e autoriza a União a vender parte de seus imóveis, inclusive os terrenos de marinha nas quais tem domínio pleno, e destinar os recursos ao Programa de Administração Patrimonial da União (Proap).
Segundo o texto da Lei, publicada na edição extraordinária do Diário Oficial da União que circula nesta sexta-feira com data de 31 de dezembro de 2015, não poderão ser vendidos os imóveis administrados pelo Ministério das Relações Exteriores, pelo Ministério da Defesa e pelos comandos da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica. Também não poderão ser vendidos imóveis situados na faixa de fronteira (150 quilômetros).
Entre os dispositivos vetados, está o que permitia o pagamento parcelado, mediante o sinal e princípio de pagamento de, no mínimo, 10% do valor de avaliação e do saldo em até 120 prestações mensais. Segundo as razões do veto, "o pagamento parcelado contraria o objetivo da proposta de buscar medidas que resultem em ganho de eficiência, impliquem redução ou racionalização dos gastos e aumento imediato de arrecadação.
Ademais, nos termos da proposta não haveria meio eficiente para a União obter a retomada da posse do imóvel no caso de inadimplemento, uma vez que estamos tratando, num geral, de aquisição por pessoas que já são possuidoras legítimas e que podem continuar sendo."
Outro dispositivo vetado dizia que a União repassaria 20% da receita patrimonial decorrente da alienação dos imóveis aos municípios onde estão localizados. Segundo as razões do veto, o projeto de lei de conversão contempla o repasse para os municípios de porcentuais das receitas da União com taxa de ocupação e com laudêmio de imóveis federais. "Quanto a estes pontos houve concordância; contudo, acrescer ainda o repasse decorrente da alienação de imóveis, com a devida vênia, releva-se ônus excessivo sobre um ente específico da federação", justifica.
PORTAL RFI (FR)
Mauricio Assumpção
Fotógrafo brasileiro celebra voo de Santos Dumont em mostra parisiense
A programação cultural francesa para 2016 promete. Além de grandes mostras em Paris, três exposições inusitadas levarão a literatura e as histórias em quadrinhos para dentro dos museus. Já o Brasil será representado em Paris com mostra do fotógrafo Rogério Reis, desta vez celebrando os 110 anos do voo do 14-bis, no Parque de Bagatelle.
A partir de setembro, Rogério Reis, um dos fotógrafos brasileiros mais prestigiados na França, celebra os 110 anos do primeiro voo de Alberto Santos Dumont. A exposição, ainda sem título, será formada por fotos que Rogério fez quando convidado a visitar Paris. Sem perder tempo com clichês, o fotógrafo produziu uma maquete do 14-bis, fazendo-a "sobrevoar" lugares ícones da cidade mais fotografada do mundo.
"O que eu vou fotografar em Paris? A capital francesa é uma referência em fotografia clássica e moderna, muito bem executada, com os grandes mitos que já fotografaram Paris, como Robert Doisneau, Cartier Bresson etc. Eu me perguntei, o que é que a gente vai fazer lá? Por ter colocado esta questão é que me veio a ideia de fazer um protótipo do 14-bis, em miniatiura, e levar para a cidade".
O 14-bis voou pela primeira vez na história no dia 23 de outubro de 1906, em Bagatelle, no Bois de Boulogne, onde Rogério fará, a seu aberto, a sua exposição. O curioso resultado das fotos dá a impressão de que o primeiro avião de Santos Dumont está realmente voando sobre Paris, em pleno século 21. "Eu montei um 14-bis de papelão, um miniavião de 40 centímetros. Depois, amarrei um fio de nylon nas asas, na cauda e no bico da maquete, como se fosse uma marionete. Às vezes, quando ventava ele chegava a se sustentar no ar, porque era feito de papelão, como se não precisasse do fio de nylon para voar".
As manobras do pequeno 14-bis pelas ruas de Paris chamaram atenção de muita gente, o que tornou a operação ainda mais pitoresca. "Para a minha surpresa, o mais divertido foi fazer essa ação em Paris. Fazer o protótipo voar aí. Era uma performance, todo mundo na rua via, interagia, perguntava. Até os policiais, que viam o que eu estava fazendo à distância, chegavam perto para entender o que estava acontecendo, e depois riam, achavam graça".
A exposição de Rogério Reis começará no dia 15 de setembro, no Parque de Bagatelle, encerrando no dia 23 de outubro, mesmo dia em que Santos Dumont entrou para a história da aviação em Paris.
PORTAL MEON
Satélite brasileiro ingressa na fase de integração e testes em São José
Junção da plataforma do satélite e da carga útil foi feita com sucesso
A Visiona Tecnologia Espacial, empresa de São José dos Campos e responsável pela integração do sistema SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas) anunciou a conclusão de uma importante etapa no desenvolvimento do programa.
No dia 14 deste mês, nas instalações da Thales Alenia Space, também sediada em São José e fornecedora do satélite do sistema SGDC, foi realizada com sucesso a junção entre a plataforma do satélite e o módulo de comunicação (carga útil), marcando assim o início da campanha de integração e testes.
“O programa continua avançando conforme o planejado e em linha para o lançamento em 2016. Nos próximos meses, o satélite passará por uma bateria de testes que simularão o ambiente de lançamento e espacial, além de testes funcionais”, disse Eduardo Bonini, presidente da Visiona.
Com o sistema SGDC, o Brasil pretende não só conquistar a soberania em comunicações estratégicas civis e militares, como ampliar o acesso à banda larga de internet para todo o território nacional.
Visiona
A Visiona é uma empresa dos grupos Embraer e Telebras, controlada pela Embraer e constituída com o objetivo inicial de atuar na integração do sistema do SGDC do governo brasileiro, que visa atender às necessidades de comunicação satelital do Governo Federal, incluindo o PNBL (Programa Nacional de Banda Larga) e um amplo espectro de comunicações estratégicas de defesa.
A Visiona é uma empresa dos grupos Embraer e Telebras, controlada pela Embraer e constituída com o objetivo inicial de atuar na integração do sistema do SGDC do governo brasileiro, que visa atender às necessidades de comunicação satelital do Governo Federal, incluindo o PNBL (Programa Nacional de Banda Larga) e um amplo espectro de comunicações estratégicas de defesa.
A empresa também tem como objetivo atuar como empresa integradora de satélites, com foco nas demandas do PNAE/AEB (Programa Nacional de Atividades Espaciais) e do PESE/FAB (Programa Estratégico de Sistemas Espaciais).
PORTAL MEON
Rodrigo Ribeiro Rmvale
Lista traz melhores e piores cursos de engenharia mecânica da RMVale
Cinco instituições da região aparecem no ranking divulgado pelo MEC
O MEC (Ministério da Educação) divulgou no último dia 18, um ranking que avalia a qualidade de vários cursos de graduação do país. Na lista de engenharia mecânica, por exemplo, das 187 instituições avaliadas, cinco são da RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte).
O ranking é baseado no CPC (Conceito Preliminar de Curso), que vai de 1 a 5 e os dados da divulgação deste ano são referentes a 2014.
Os cursos com nota entre 4 e 5 são considerados melhores, de acordo com o MEC. Já os que recebem avaliação abaixo de 3, tem qualidade insatisfatória.
Das cinco instituições da RMVale que aparecem na lista, duas estão entre as melhores e três com nota igual ou abaixo de três. A Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Guaratinguetá é a melhor ranqueada com CPC Contínuo 3,376 e CPC Faixa 4 e está na 14ª posição no ranking geral do curso no país.
O segundo colocado e que também teve a engenharia mecânica como um dos melhores cursos do Brasil foi o tradicional ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), de São José dos Campos. Com nota 3,016 de CPC Contínuo e CPC Faixa 4, a instituição está na 28ª posição do ranking geral.
Já as instituições com CPC insatisfatório são a Fatec (Faculdades de Tecnologia) de São José dos Campos, 137ª colocada e com nota contínua 1,810 e faixa 2 e a Unitau (Universidade de Taubaté), com 1,409 e 2, na 152ª posição da lista.
O ranking geral é liderado pelo Instituto Militar de Engenharia do Rio de Janeiro. A instituição possui CPC Contínuo 4,377 e CPC Faixa 4. Das 178 unidades avaliadas, 31 não receberam a nota por não ter o curso reconhecido pelo MEC até 31 de dezembro de 2014 e duas ficaram sem conceito, entre elas, a Faculdade Anhanguera de Taubaté.
CPC
O CPC é calculado no ano seguinte ao da realização do Enade de cada área, com base na avaliação de desempenho de estudantes, corpo docente, infraestrutura, recursos didático-pedagógicos e outros índices.
Assim como o Conceito Enade, o CPC também é calculado por Unidade de Observação e é divulgado anualmente para os cursos que tiveram pelo menos dois estudantes concluintes participantes e dois estudantes ingressantes registrados no Sistema Enade. Os cursos que não atendem a estes critérios não têm seu CPC calculado, ficando SC (Sem Conceito).
O CPC dos cursos com oferta nas modalidades presencial e à distância é divulgado de maneira unificada, considerando a soma dos estudantes das duas modalidades e seus respectivos resultados.
O conceito é calculado desde 2007 e os resultados estão disponíveis para download na página do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) na internet.
O ranking é baseado no CPC (Conceito Preliminar de Curso), que vai de 1 a 5 e os dados da divulgação deste ano são referentes a 2014.
Os cursos com nota entre 4 e 5 são considerados melhores, de acordo com o MEC. Já os que recebem avaliação abaixo de 3, tem qualidade insatisfatória.
Das cinco instituições da RMVale que aparecem na lista, duas estão entre as melhores e três com nota igual ou abaixo de três. A Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Guaratinguetá é a melhor ranqueada com CPC Contínuo 3,376 e CPC Faixa 4 e está na 14ª posição no ranking geral do curso no país.
O segundo colocado e que também teve a engenharia mecânica como um dos melhores cursos do Brasil foi o tradicional ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), de São José dos Campos. Com nota 3,016 de CPC Contínuo e CPC Faixa 4, a instituição está na 28ª posição do ranking geral.
Já as instituições com CPC insatisfatório são a Fatec (Faculdades de Tecnologia) de São José dos Campos, 137ª colocada e com nota contínua 1,810 e faixa 2 e a Unitau (Universidade de Taubaté), com 1,409 e 2, na 152ª posição da lista.
O ranking geral é liderado pelo Instituto Militar de Engenharia do Rio de Janeiro. A instituição possui CPC Contínuo 4,377 e CPC Faixa 4. Das 178 unidades avaliadas, 31 não receberam a nota por não ter o curso reconhecido pelo MEC até 31 de dezembro de 2014 e duas ficaram sem conceito, entre elas, a Faculdade Anhanguera de Taubaté.
CPC
O CPC é calculado no ano seguinte ao da realização do Enade de cada área, com base na avaliação de desempenho de estudantes, corpo docente, infraestrutura, recursos didático-pedagógicos e outros índices.
Assim como o Conceito Enade, o CPC também é calculado por Unidade de Observação e é divulgado anualmente para os cursos que tiveram pelo menos dois estudantes concluintes participantes e dois estudantes ingressantes registrados no Sistema Enade. Os cursos que não atendem a estes critérios não têm seu CPC calculado, ficando SC (Sem Conceito).
O CPC dos cursos com oferta nas modalidades presencial e à distância é divulgado de maneira unificada, considerando a soma dos estudantes das duas modalidades e seus respectivos resultados.
O conceito é calculado desde 2007 e os resultados estão disponíveis para download na página do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) na internet.
ICMBIO
Ivanna Brito
ICMBio trabalha no combate a incêndios florestais
Quatro unidades de conservação estão sendo monitoradas
Brasília (31/12/2015) – Em um ano com período seco mais intenso devido ao fenômeno climático El Niño, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) tem trabalhado de forma ativa no combate a incêndios florestais em unidades de conservação (UCs) federais.
A autarquia conta com um efetivo de aproximadamente 1.500 brigadistas, aos quais são fornecidos equipamentos de proteção individual, uniformes e material para o combate a incêndio. Além disso, quando necessário, um contrato viabiliza o uso de aeronaves tanque modelo air tractor com capacidade para três mil litros de água.
Atualmente, mais de cem brigadistas do ICMBio trabalham no combate a incêndios florestais em quatro unidades de conservação (UCs), além de voluntários e bombeiros militares.
CHAPADA DIAMANTINA
Todos os focos de incêndio foram cercados no Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA). Desde as primeiras ocorrências de fogo na unidade, em novembro, mais de 95 brigadistas do ICMBio e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já trabalharam no combate aos incêndios. Brigadistas voluntários da região e bombeiros militares da Bahia e do Distrito Federal também foram essenciais para o controle do fogo.
Todos os focos de incêndio foram cercados no Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA). Desde as primeiras ocorrências de fogo na unidade, em novembro, mais de 95 brigadistas do ICMBio e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já trabalharam no combate aos incêndios. Brigadistas voluntários da região e bombeiros militares da Bahia e do Distrito Federal também foram essenciais para o controle do fogo.
Atualmente, dois aviões air tractor contratados pelo ICMBio estão disponíveis para combater os focos de incêndio. Ao longo do trabalho de combate, também foram disponibilizados um helicópteros pelo Ibama, dois aviões pela Força Aérea Brasileira e dois helicópteros e quatro aviões air tractor pelo Governo do Estado da Bahia. O fogo atingiu um total de 33 mil hectares da unidade de conservação.
REBIO SOORETAMA
O incêndio foi cercado na Reserva Biológica (Rebio) de Sooretama, no estado do Espírito Santo. Além dos 14 brigadistas da Rebio, a unidade conta ainda com o apoio de 16 do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, cinco da Rebio Córrego do Veado e cinco da Floresta Nacional do Rio Preto, totalizando um efetivo de 40 brigadistas. Bombeiros militares também estão apoiando o combate ao incêndio que chegou a 160 hectares. O trabalho agora é de monitoramento e vigilância do fogo.
O incêndio foi cercado na Reserva Biológica (Rebio) de Sooretama, no estado do Espírito Santo. Além dos 14 brigadistas da Rebio, a unidade conta ainda com o apoio de 16 do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, cinco da Rebio Córrego do Veado e cinco da Floresta Nacional do Rio Preto, totalizando um efetivo de 40 brigadistas. Bombeiros militares também estão apoiando o combate ao incêndio que chegou a 160 hectares. O trabalho agora é de monitoramento e vigilância do fogo.
MONTE PASCOAL
No Parque Nacional do Monte Pascoal, na Bahia, 14 brigadistas da unidade e dez brigadistas do Parque Nacional do Pau Brasil estão atuando no combate, além de cerca de 50 voluntários das comunidades do entorno do Monte Pascoal.
No Parque Nacional do Monte Pascoal, na Bahia, 14 brigadistas da unidade e dez brigadistas do Parque Nacional do Pau Brasil estão atuando no combate, além de cerca de 50 voluntários das comunidades do entorno do Monte Pascoal.
Ao longo desta temporada de incêndios, que teve iniciou em outubro, cerca de 1.127,96 hectares foram queimados no parque nacional, o que corresponde a 5,05% da unidade de conservação. No momento, os focos principais foram cercados e a atenção está voltada à possibilidade de novos focos. O trabalho conta com apoio da Secretaria de Meio Ambiente de Porto Seguro.
REBIO GURUPI
Os incêndios estão ativos na Reserva Biológica do Gurupi, com 35 brigadistas trabalhando atualmente na região. Ainda esta semana, efetivo da Força Nacional de Segurança Pública chegará ao local e apoiará as ações de segurança, inclusive com auxílio aéreo. Ainda não há informações sobre a área total queimada.
Os incêndios estão ativos na Reserva Biológica do Gurupi, com 35 brigadistas trabalhando atualmente na região. Ainda esta semana, efetivo da Força Nacional de Segurança Pública chegará ao local e apoiará as ações de segurança, inclusive com auxílio aéreo. Ainda não há informações sobre a área total queimada.
REVISTA DEFESA AÉREA E NAVAL
Luiz Padilha
Apoio britânico ao C-130J Super Hércules
Nos próximos 6 anos, o custo de manutenção da frota de aviões de transporte C-130J Super Hércules britânicos consumirá 369 milhões de libras esterlinas.
O Ministério da Defesa da Grã-Bretanha chegou a um acordo sobre os serviços de manutenção e de suporte técnico da frota de aeronaves de transporte C-130J Super Hércules. Durante os próximos seis anos três empresas, Marshall Aerospace, Lockheed Martin e Rolls-Royce, serão responsáveis pela realização de reparos e manutenção corretiva de equipamentos dos cargueiros britânicos. O valor dos contratos é estimado em £ 369 milhões (+ ou – US$ 546 milhões).
O suporte técnico cobrirá 24 C-130J. A maior parte do trabalho será feito no Reino Unido. Graças às condições favoráveis do contrato negociado nas últimas semanas, as autoridades conseguiram economizar aproximadamente £ 64 milhões. A execução do contrato de 6 anos permitirá não só a manutenção das aeronaves, como também a criação de aproximadamente 1.200 postos de trabalho na indústria de defesa do Reino Unido.
Nos últimos anos, os C-130J tem sido amplamente utilizados. As aeronaves transportaram tropas e equipamento militar para apoiar as operações militares britânicas no mundo todo, incluindo os esforços para combater organizações islâmicas que operam no Médio Oriente. O Super Hércules terá sua função completada, e no futuro será substituído por aviões de transporte Airbus Military A400M Atlas.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Junker
O Ministério da Defesa da Grã-Bretanha chegou a um acordo sobre os serviços de manutenção e de suporte técnico da frota de aeronaves de transporte C-130J Super Hércules. Durante os próximos seis anos três empresas, Marshall Aerospace, Lockheed Martin e Rolls-Royce, serão responsáveis pela realização de reparos e manutenção corretiva de equipamentos dos cargueiros britânicos. O valor dos contratos é estimado em £ 369 milhões (+ ou – US$ 546 milhões).
O suporte técnico cobrirá 24 C-130J. A maior parte do trabalho será feito no Reino Unido. Graças às condições favoráveis do contrato negociado nas últimas semanas, as autoridades conseguiram economizar aproximadamente £ 64 milhões. A execução do contrato de 6 anos permitirá não só a manutenção das aeronaves, como também a criação de aproximadamente 1.200 postos de trabalho na indústria de defesa do Reino Unido.
Nos últimos anos, os C-130J tem sido amplamente utilizados. As aeronaves transportaram tropas e equipamento militar para apoiar as operações militares britânicas no mundo todo, incluindo os esforços para combater organizações islâmicas que operam no Médio Oriente. O Super Hércules terá sua função completada, e no futuro será substituído por aviões de transporte Airbus Military A400M Atlas.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Junker
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