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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 26/12/2015 / Crise nas empresas aéreas e dólar alto desafiam programas de milhagem


Crise nas empresas aéreas e dólar alto desafiam programas de milhagem ...


As empresas de milhagem têm como desafio disputar número menor de pontos nos cartões de crédito dos bancos

A crise na aviação brasileira já se reflete nos programas de fidelidade, que reduzem a emissão de milhas quando o tráfego de passageiros cai. Multiplus e Smiles, controladas respectivamente por TAM e Gol, registraram queda no acúmulo de pontos originados por passagens aéreas no terceiro trimestre. Além da redução da demanda por voos entre brasileiros, as empresas de milhagem têm como desafio disputar número menor de pontos nos cartões de crédito dos bancos, impactados negativamente pela alta do dólar.

Quando um cliente voa na TAM, na Gol ou nas empresas parceiras, como a Delta, pode acumular pontos Multiplus ou Smiles. Quando isso ocorre, as aéreas compram os pontos dos seus programas de fidelidade, gerando receitas às empresas de milhagem. As regras de acúmulo variam mas, geralmente, o cliente que paga a maior tarifa ganha mais pontos.

A demanda por passagens nacionais acumula quatro meses seguidos de queda até novembro e retornou ao nível de 2013, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas. Os números aparecem nos programas de milhagem. A Smiles perdeu 21,7% da emissão de passagens da Gol no terceiro trimestre e a Multiplus, 6,4%.

Segundo o presidente da Smiles, Leonel Andrade, o recuo se deve a mudanças nas regras de acúmulo do programa com a Gol, que mudaram a base de comparação, e também pela retração no volume de viagens no Brasil. Já o presidente da Multiplus, Roberto Medeiros, ressalta que o maior impacto vem do corte de viagens corporativas. “As empresas cortaram gastos com viagens e seus funcionários acumulam menos milhas”. Apesar da queda, os brasileiros estão intensificando trocas de milhas por passagens aéreas - os resgates subiram 0,2% na Multiplus e 3,3% na Smiles no terceiro trimestre.

Em sentido contrário, as aéreas estão reduzindo a oferta de voos. A TAM cortou 10% da oferta em voos nacionais no segundo semestre e pode fazer novos cortes em 2016. A Gol prevê corte de até 4% na oferta do segundo semestre e mais 4% a 6% no primeiro semestre de 2016. Andrade e Medeiros ressaltam que os clientes ainda conseguirão trocar pontos por passagens nas controladoras e nas aéreas estrangeiras parceiras.

O motivo é que os assentos disponíveis nos aviões da Gol podem ser comprados com milhas do Smiles, situação que se repete na TAM, com a Multiplus. “Hoje, o Smiles ocupa apenas 8% dos assentos da Gol. Nossas projeções mostram que podemos ser mais relevantes”, diz Andrade. “A TAM cortou os voos em que não há demanda, seja do passageiro que compra com dinheiro ou pontos. A empresa tem espaço no avião disponível para os clientes Multiplus”, diz Medeiros.

A Multiplus responde por 15% das passagens vendidas pela TAM. Dólar Multiplus e Smiles nasceram ancoradas nos programas de fidelidade das companhias aéreas que as controlam, mas são empresas independentes, que têm nos bancos as maiores fontes de faturamento. Os bancos pagam para trocar os pontos do cartão de crédito dos clientes por Multiplus ou Smiles. Essa lógica, no entanto, impõe novo desafio desde a valorização do dólar. O estoque de pontos acumulados nos cartões de crédito tende a diminuir, já que o cliente gasta em real, na maioria das vezes, mas o cálculo do ponto é feito pelo valor convertido em dólar. Ou seja, com a alta do dólar, os brasileiros acumulam menos pontos gastando o mesmo valor em real.

A Multiplus já sentiu retração no volume de pontos acumulados pelos clientes nos parceiros além da TAM - queda de 10,4% no terceiro trimestre na comparação com igual período de 2014. “O dólar já afetou as emissões. Antes, um cliente que gastava R$ 10 mil no cartão podia acumular 4 mil pontos. Hoje, acumula algo como 2,5 mil pontos”, diz Medeiros. O executivo diz que o contexto reforça a importância do varejo como parceiro da Multiplus.

Varejistas como Ponto Frio, Netshoes e Livraria Cultura oferecem pontos como atrativos para vender determinados produtos ou fidelizar clientes. Segundo Medeiros, o varejo responde por 13% do acúmulo de pontos Multiplus, número que era praticamente zero há três anos. “Queremos também aumentar os pontos que as pessoas acumulam em gastos do dia a dia, como corrida de táxi e supermercado”, diz. A Smiles ainda teve um crescimento na emissão de pontos dos parceiros além da Gol (bancos, varejistas e companhias aéreas estrangeiras de 24,4% no terceiro trimestre ante igual período de 2014. “Nosso desafio será, de fato, maior em 2016 para fazer essa conta continuar a crescer”, diz Andrade.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Transporte de animais de estimação exige cuidados

Animais pequenos devem ser levados em gaiolas ou caixas especiais. Já os de grande porte podem usar cintos de segurança adequados.

Se você vai viajar e pretende levar os animais de estimação, saiba que o transporte de animais exige cuidados especiais. É importante para proteção dos bichinhos e de toda a família. A família da administradora de empresas Sônia Ferigolli é grande. Além do marido e da filha, tem três cachorros, duas calopsitas e um papagaio. “Conviver é fácil. Fui criada com bichos por perto, então para mim não é difícil cuidar deles”, disse.
Fim de ano é hora deles botarem o pé na estrada. E os bichinhos não ficam para trás. “O papagaio e as calopsitas vão nas gaiolas. Os cachorros vão no colo. Tem cachorro que dorme o tempo todo. As vezes o papagaio sai da gaiola, mas depois fica quietinho”, disse a vendedora Bárbara Caldas.
A viagem é rápida, cerca de uma hora, então não tem muito problema. Mas existem formas corretas de transportar animais em viagens mais longas, por exemplo. “Animais pequenos precisam ser transportados em gaiolas. É importante fixar bem a gaiola dentro do carro. Tem caixas de transporte, porque eles ficam mais seguros e protegidos” explicou o médico veterinário Marcos Massao Hossomi.
No caso de animais maiores ou que não se acostumam com o transporte dentro das caixas, também existem opções. “Existem um cinto que você prende no cinto de segurança e a outra extremidade na coleira. O cachorro não pode ficar solto, porque pode atrapalhar o motorista”. Existe no mercado medicamento específico para o animal não passar mal durante a viagem. “Existem remédios que evitam o vômito e outros que tranquilizam animais mais agitados”.
O animal solto dentro do veículo pode provocar acidentes e a legislação prevê multa. E se a viagem com o bichinho de estimação for de avião, esteja atento as regras de cada companhia aérea quanto ao tipo e tamanho de caixa de transporte necessário, necessidade de sedação do animal, reserva da viagem, documentação necessária para embarque do animal, e lembrar que o número de animais por vôo é limitado. 

PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


Aeroporto fica 17h sem energia, causa transtornos e prejuízos a lojistas


Michel Faustino E Liana Feitosa

A falta de energia elétrica causou transtornos e prejuízos aos lojistas do Aeroporto Internacional de Campo Grande. A energia acabou por volta das 20h de ontem e só voltou ao meio-dia desta sexta-feira (25). Somente as instalações das companhias aéreas permaneceram funcionando normalmente com auxilio de gerador próprio.
Funcionários relataram que a situação tem se tornado frequente nos últimos meses. Somente na semana passada, ocorreram duas quedas de energia. Por conta da falta de geradores, os comerciantes acabam amargando prejuízos.Em um dos estabelecimentos, que trabalha com a comercialização de alimentos, o prejuízo foi de cerca de R$2 mil. "A massa utilizada para fazer pizzas precisa ficar armazenada em uma câmara de resfriamento, que tem funcionamento elétrico. Sem energia, o produto estragou e tudo foi para o lixo", comentou uma funcionário, que preferiu não se identificar.
Situação semelhante a de um outro estabelecimento que comercializa salgados no aeroporto de Campo Grande, onde inclusive, os funcionários tiveram que ser liberados antes do horário porque não tinham condições para trabalhar. O equivalente a R$480 em salgados foram jogados fora devido ao desligamento da câmara fria.
Potes de sorvete, picolés e massas que ficavam em uma estufa de resfriamento também foram perdidos em um restaurante. Inclusive, a falta de energia trouxe transtornos aos comerciantes que não tinham condições de manter o alimento servido no almoço aquecido.
Todo o estoque de uma sorveteria que comercializa picolés de frutas do cerrado foi perdido e, inclusive, o quiosque estava fechado na tarde desta sexta-feira. O Campo Grande News tentou contato primeiramente com a Energisa, concessionária responsável pelo abastecimento de energia no Estado para comentar a situação, mas até o fechamento desta matéria ninguém atendeu nem retornou às ligações. A Infraero também foi procurada, mas nenhum responsável foi encontrado.

PORTAL TERRA


Dilma termina ano fortalecida contra impeachment


Após um 2015 muito turbulento, um 2016 igualmente complicado se descortina para a presidente Dilma Rousseff e o país.
Analistas políticos são unânimes em dizer que Dilma termina o ano fortalecida em sua luta para se manter no cargo, mas apontam alguns fatores que podem inverter essa tendência ou, no mínimo, manter seu governo fraco, ainda que ela não caia.
A principal vitória da presidente foi a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de barrar o rito para tramitação do impeachment proposto pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Outros fatores que a fortalecem, notam os especialistas, são a falta de unidade em torno do vice-presidente Michel Temer como sucessor de Dilma e as graves denúncias que pesam sobre Cunha e acabam "maculando”, de certa forma, o processo de impeachment.
Por outro lado, ressaltam, a esperada piora da economia no primeiro semestre de 2016 e o risco de novas revelações e prisões dentro da Operação Lava Jato – que investiga esquema de corrupção na Petrobras – podem criar um cenário muito negativo para Dilma.
E o fato de a decisão sobre o impeachment ter ficado só para fevereiro, quando o Congresso retoma suas atividades após o recesso, potencializa esses riscos ao dar mais tempo para eventuais desdobramentos negativos na economia e na Lava Jato.
Além disso, mesmo que Dilma sobreviva ao impeachment, ainda terá que enfrentar processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cujos desfechos são imprevisíveis. Há quatro ações movidas pelo PSDB logo após a eleição de 2014 que acusam a campanha da chapa Dilma-Temer de irregularidades e pedem sua cassação.
Se o TSE decidir a favor dos tucanos ainda em 2016, novas eleições seriam convocadas para eleger um novo presidente – esse é o cenário dos sonhos do senador Aécio Neves (PSDB-MG), provável candidato do PSDB em caso de um pleito adiantado.
"Hoje parece que é mais difícil (ser aprovado o impeachment), mas tudo na nossa política é tão dinâmico que pode ter uma reviravolta a qualquer momento”, acredita Pablo Ortellado, professor do curso de Gestão de Políticas Públicas da USP.
"A gente não sabe o que a Lava Jato vai fazer, quem vai prender, como a opinião pública vai reagir a isso, o que vai acontecer no TSE. Tem tantos elementos, tantas pedras se movendo, que é muito difícil fazer um diagnóstico”, acrescenta.
O QUE FORTALECE DILMA
Vitória no Supremo
Na semana passada, o STF decidiu anular a eleição secreta que deu a maior parte das vagas na Comissão Especial de impeachment para deputados da oposição. Essa comissão, que será instaurada na Câmara, deve emitir um parecer a favor ou contra abertura de um processo contra Dilma.
Segundo o Supremo, são os líderes partidários que devem apontar seus representantes. No caso do PMDB, partido com mais vagas na comissão ao lado do PT, por exemplo, isso favorece o governo porque o líder Leonardo Picciani (PMDB-RJ) é aliado de Dilma.
Além disso, o STF garantiu ao Senado o poder de recursar a instauração de um processo de impeachment mesmo que a Câmara a aprove. Isso também favorece a presidente porque hoje sua base de apoio no Senado é mais fiel do que na Câmara.
"Acho que a presidente saiu fortalecida desses últimos episódios, principalmente da decisão tomada pelo STF sobre o rito do impeachment que deu um grande poder para o Senado. Como o presidente do Senado, Renan Calheiros, é aliado da presidente, isso deu a ela uma sobrevida”, observa o professor de ciência política da USP José Álvaro Moisés.
Cunha enfraquecido
Principal liderança à frente do processo de impeachment, Eduardo Cunha enfrenta graves acusações de corrupção e sofreu algumas derrotas neste final de ano.
Finalmente, o Conselho de Ética conseguiu aprovar a abertura de um processo que, no limite, pode provocar sua cassação. Cunha é acusado de se beneficiar do esquema de corrupção na Petrobras e de manter milhões de dólares não declarados em contas na Suíça.
Além disso, a Procuradoria-Geral da República solicitou ao STF seu afastamento do mandato de deputado sob acusação de que Cunha usa seu cargo para atrapalhar investigações contra si. O tribunal deve analisar o pedido em fevereiro, após seu recesso.
"Esse processo de impeachment que está tramitando perdeu força substancialmente. Foi alvejado. A decisão do STF foi fundamental para isso, mais a fragilização do Eduardo Cunha. Dificilmente esse processo tramitará e chegará a um afastamento”, acredita o professor de ciência política da UFPE, Antonio Lavareda.
Temer não gerou consenso
O vice-presidente Michel Temer não gerou, ao menos por hora, consenso em torno de seu nome.
O partido que preside, o PMDB, se mostra dividido sobre o impeachment de Dilma – se de um lado aliados do próprio Temer e de Cunha se articulam pela derrubada da presidente, de outro lideranças peemedebistas importantes como Eduardo Paes (prefeito do Rio), Luiz Pezão (governador do Rio) e Renan Calheiros (presidente do Senado) vêm dando apoio à continuidade do governo Dilma.
A carta que Temer escreveu à Dilma reclamando que aliados seus foram desalojados de cargos importantes do governo lhe rendeu críticas, principalmente de Calheiros.
Além disso, a Política Federal realizou uma operação de busca e apreensão na semana passada contra diversas lideranças do PMDB, inclusive aliados do vice. Dias depois, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou ao jornal Folha de São Paulo que o PSDB não deveria ocupar cargos em um eventual governo do PMDB e que Temer "foi um parceiro permanente e ativo da gestão que fez o Brasil retroceder 20 anos".
"As últimas notícias da Lava Jato atingiram muito o PMDB. Toda essa agenda negativa gerou um afastamento da oposição em relação ao governo Temer, especialmente o Aécio. O plano alternativo em caso de impeachment não foi devidamente construído ainda", afirma Rafael Cortez, cientista político da consultoria Tendências.
O QUE ENFRAQUECE DILMA
Crise econômica
A economia brasileira deve fechar o ano de 2015 com retração de 3,6% e caminha para uma nova contração em 2016 de 2,8%, segundo as projeções predominantes entre analistas de mercado que são semanalmente consultados pelo Banco Central.
Aliado a isso, temos inflação acima de 10% e com tendência a recuar pouco no ano seguinte. Quanto a expectativa para a taxa de desemprego é ainda pior. O percentual de trabalhadores sem ocupação passou de 4,8% em novembro de 2014 para 7,5% no mês passado e tende a continuar subindo em 2016, preveem economistas.
Como o recesso parlamentar jogou o desfecho do impeachment para depois do Carnaval, a oposição espera que o agravamento da crise econômica possa aumentar o apoio popular ao afastamento de Dilma.
"O tempo é um fator que abre espaço para um quadro econômico mais nocivo do ponto de vista da geração do emprego e isso pode retomar certa mobilização em torno do impeachment que hoje não existe”, avalia Cortez.
 Operação Lava Jato
O grande problema da Operação Lava Jato para Dilma é sua imprevisibilidade e potencial explosivo, como ficou evidente, por exemplo, na prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), então líder do governo no Senado.
O petista foi detido após ser revelada uma gravação em que ele oferecia ajuda para tentar retirar do país o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, que atualmente colabora com a operação.
Há expectativa de que Delcídio possa firmar acordo de delação premiada para ele próprio colaborar com as investigações em troca de penas mais brandas.
"Um trilho (negativo) é a economia, outro trilho é a Operação Lava Jato. Não se sabe para que caminho vai, quem vai atingir. É muita imprevisibilidade”, nota Lavareda.
TSE
Há quatro ações propostas pelo PSDB na Justiça Eleitoral com objetivo de cassar os mandatos de Dilma e Temer. O partido derrotado nas eleições presidenciais de 2014 acusa a chapa vencedora de ter cometido diversas irregularidades como uso da máquina pública em seu favor e recebimento de doações de empreiteiras que seriam na verdade fruto de propinas cobradas no esquema de corrupção da Petrobras.
Até fevereiro, Dilma deve encaminhar sua defesa no processo que está mais adiantado, a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) 761. A partir daí abrem-se prazos relativamente curtos para a coleta de possíveis provas e depoimentos de testemunhas. O encaminhamento do processo para votação depende, porém, da ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora do caso.
Se o TSE decidir pela cassação da chapa ainda em 2016, devem ser convocadas novas eleições para presidente em 90 dias. No entanto, se tal decisão ocorrer a partir de 2017, quando já terá passado metade do mandato de Dilma, o novo mandatário do país é eleito internamente pelo Congresso.

Construtoras envolvidas receberam 65% menos em 2015


Márcio Didier, Com Branca Alves E Alex Ribeiro

As principais construtoras do País viram os pagamentos do Governo Federal diminuírem 64,7% em relação ao ano passado. As investigações da Operação Lava Jato e a crise econômica contribuíram para o cenário, como apurou o jornal O Globo, por meio de consulta ao Portal da Transparência. Dez empreiteiras investigadas pela força-tarefa ou cujos dirigentes já foram condenados pela Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro receberam em 2015 R$ 1,184 bilhão até a primeira semana de dezembro, enquanto em 2014 foram R$ 3,353 bilhões.
A Odebrecht foi a construtora que mais recebeu dinheiro do Governo Federal em 2014: foram R$ 1,13 bilhão pelas obras do projeto de desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro (Prosub). Considerando as empresas dos demais setores ela ficou em terceiro lugar, atrás apenas do Itaú Unibanco e da Embraer.
Em 2015 a Odebrecht perdeu a liderança para a Queiroz Galvão, que, entre as dez empreiteiras investigadas pela Lava Jato, foi a única que conseguiu aumentar o valor recebido pelo Governo Federal neste ano. Em 2014 a Queiroz Galvão somou R$ 250 milhões referentes aos pagamentos do governo, e em 2015 foram R$ 399,6 milhões, um aumento de 60%. Suas obras mais importantes foram um trecho da Ferrovia Norte-Sul, a segunda ponte sobre o rio Guaíba (RS) e construções no eixo norte da transposição do rio São Francisco.
De acordo com a Polícia Federal, apenas seis empresas que integravam o cartel da Petrobras conseguiram ficar com 57% dos investimentos da estatal entre 2004 e 2014. As mais beneficiadas foram: Odebrecht (16,6%), Queiroz Galvão (9,6%), Camargo Corrêa (9,2%), Engevix (6,8%) e UTC (5,2%).

JORNAL ZERO HORA


Concessão do Salgado Filho irá gerar investimento de R$ 1,7 bilhão

Secretaria de Aviação Civil entregou estudos de viabilidade ao Tribunal de Contas da União (TCU) e planeja assinar contrato de concessão do aeroporto em setembro de 2016

Carlos Rollsing

Nono colocado no ranking de aeroportos brasileiros por movimentação, o Salgado Filho deverá ter a gestão entregue à iniciativa privada a partir de janeiro de 2017, com previsão de receber investimento de R$ 1,7 bilhão e a obra de ampliação da pista, fundamental para a geração de negócios no Estado. Essa é a previsão da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, que entregou ao Tribunal de Contas da União (TCU) o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental, etapa que precede a publicação do edital que fará o chamamento de leilão para conceder o Salgado Filho.
O calendário indica a assinatura de contrato entre o governo federal e o investidor em setembro de 2016. O desfecho deverá encerrar as discussões, reviravoltas e polêmicas sobre o principal aeroporto gaúcho. Ficará descartada, ao menos nos próximos anos, a construção de um terminal novo, batizado 20 de Setembro, entre Nova Santa Rita e Portão, opção que chegou a ser prioridade da União.
A concessão terá validade de 25 anos, entre 2017 e 2041, com os investimentos divididos em três etapas. O maior volume de recursos será aplicado na primeira dessas fases, ao longo de nove anos, com destinação de R$ 1,1 bilhão à ampliação da pista de pouso e decolagem para 3,2 mil metros e construção de novo terminal de cargas, pátio de aeronaves e edifício-garagem de sete andares.
Apenas uma empresa apresenta estudos para concessão do Salgado Filho
Quando assumir a gestão, o concessionário obterá receita a partir de sete modalidades de tarifas relacionadas às operações aeroportuárias e também de negócios e serviços. Os estudos do governo estimam que a receita bruta do concessionário, ao final dos 25 anos, atingirá R$ 12,1 bilhões. Será responsabilidade do gestor privado arcar com todos os custos de operação e manutenção do Salgado Filho, que deverão somar R$ 4,8 bilhões.
O leilão também ajudará o governo federal a se capitalizar em momento de crise financeira. Quem arrematar o terminal terá de pagar outorga à União — no total, R$ 1,2 bilhão no período de vigência de contrato. Uma parcela de cerca de R$ 166 milhões deverá ser quitada já na assinatura do contrato, como adiantamento.
Diretor-executivo da Agenda 2020, Ronald Krummenauer avalia que o leilão é atrativo.
— Com o Salgado Filho se tornando um aeroporto de negócios e de passageiros, tendo a concessão de 25 anos, é bastante viável. Ninguém faz um investimento desse tamanho sem ter um contrato de longo prazo — explica.
Voo Porto Alegre-Uruguaiana dá a partida em programa de aviação regional
Advogado especializado em contratos e projetos e professor de Direito Econômico da Unisinos, Luciano Timm é mais cauteloso. Ressalta que as construtoras gaúchas, em maioria, estão em dificuldades financeiras ou recuperação judicial. As nacionais estão implicadas na Operação Lava-Jato, sem recursos e com empecilhos para a tomada de crédito nos bancos.
— Em cenário de dificuldades no Brasil e de crescimento em outros países, o investidor, em princípio, vai para esses outros lugares. Empresários estão mais interessados em México, Chile, Colômbia e Peru — lista Timm.
O professor da Unisinos ainda avalia que a taxa de retorno — que indica o lucro do concessionário — poderá não ser atraente a ponto de fazer grandes corporações internacionais investirem no Brasil. No estudo da Secretaria de Aviação Civil, são citadas duas taxas internas de retorno (TIR): uma de 8,5% e outra de 12,32%.
Estado lança programa para estimular aviação regional
Os dados indicam que o terminal de Porto Alegre movimenta hoje 8,4 milhões de passageiros por ano. A projeção é de que, em 2041, serão 22 milhões. O relatório aponta que a movimentação de carga irá evoluir de 33 mil toneladas, em 2015, para 71 mil toneladas em 2041, ao final da concessão. Esse salto de mais de 100% será fruto da ampliação da pista. Hoje, o Salgado Filho desperdiça negócios por não ter capacidade para receber determinadas aeronaves de grande porte. Do ponto de vista econômico, analisa Krummenauer, será um avanço:
— O Rio Grande do Sul perde R$ 3,3 bilhões em negócios ao ano no Salgado Filho por não ter terminal de cargas e pista ampliada. São recursos que acabam indo para Viracopos (Campinas) e Guarulhos. Pelo menos 10% ou 15% desses R$ 3,3 bilhões vão virar imposto, algo como R$ 500 milhões. Hoje, quem recebe isso é São Paulo.
Entrevista
Rogério Coimbra, secretário de Política Regulatória de Aviação Civil, responsável pelas concessões na Secretaria de Aviação Civil
"Há bastante interesse"
Por que a concessão do Salgado Filho é de 25 anos e a dos outros três aeroportos deste pacote é de 30 anos?
O sítio atual do Salgado Filho não comporta uma segunda pista. Dependendo do ritmo de crescimento da demanda, ele poderá atingir o limite de capacidade e, no futuro, será necessário outro aeroporto. Fizemos em 25 anos porque isso garante a amortização dos investimentos, mas o principal é porque, se esse aeroporto se esgotar com uma pista, facilita uma concessão nova, que poderá prever a obrigatoriedade de o novo concessionário construir outro aeroporto.
Com a crise econômica persistindo, haverá interessados?
Estamos vendo bastante interesse dos investidores, tanto nacionais quanto internacionais. Este ano não foi de crescimento, 2016 tende a não ser também, mas são projetos de longo prazo, e o setor aéreo tem crescido muito, é um mercado com potencial. Para o investidor estrangeiro, com a questão do dólar alto, ficou mais barato investir no Brasil em reais.
Os grandes investidores brasileiros foram afetados por operações como a Lava-Jato. Poderá ser uma oportunidade maior para grupos internacionais?
É possível. Não tem restrição formal para as empresas citadas na Lava-Jato participarem. Só empresa declarada inidônea está proibida de contratar. O que se vislumbra é que elas possam estar com menos liquidez e menos apetite. Abre, sim, espaço para os investidores estrangeiros e também para as construtoras nacionais menores.
Para o usuário, a concessão poderá causar aumento de preços, desde as refeições em aeroportos até taxas ou passagens?
As receitas tarifárias são reguladas e não podem aumentar. Nisso entra a tarifa de embarque e de pouso, entre outras. A outra parte da receita é a comercial. Essas não são reguladas, mas não percebemos em nenhum dos seis aeroportos já concedidos esse tipo de aumento. Pelo contrário. A Infraero precisa licitar áreas nos aeroportos, e ganha quem oferece o aluguel maior. Aí encarece para cobrir a despesa. Já o concessionário pode escolher. Ele cobra percentual do faturamento, e não aluguel.
Calendário da concessão do aeroporto Salgado Filho
- O Tribunal de Contas da União está avaliando o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental.
- Depois da análise do órgão, a Secretaria da Aviação Civil terá de fazer audiência pública.
- A intenção é lançar o edital na segunda quinzena de abril.
- Entre o final de maio e o início de junho, deverá ocorrer o leilão.
- O contrato entre a União e o concessionário será assinado em setembro de 2016.
- Em novembro e dezembro de 2016, o investidor toma posse parcial do aeroporto. Em período de adaptação, irá acompanhar as operações cotidianas da Infraero.
- Entre janeiro e março de 2017, a concessionária toma posse efetiva do Salgado Filho, mas ainda com assistência operacional da Infraero.
- Em abril de 2017, a empresa assume plenamente a gestão do terminal.
- Em setembro de 2041, mês 300, será encerrado o contrato de concessão.
Os investimentos
- O concessionário terá de investir R$ 1,7 bilhão em obras e melhorias no Salgado Filho. Os aportes foram divididos em três fases.
- Fase 1, de 2017 a 2025, com investimento de R$ 1,148 bilhão: ampliação da pista de pouso e decolagem para 3,2 mil metros e construção de novo terminal de cargas, pátio de aeronaves e edifício-garagem de sete pavimentos.
- Fase 2, de 2026 a 2032, com investimento de R$ 297 milhões: ampliação do pátio de aeronaves de passageiros e cargas, nova pista de táxi e outro edifício-garagem.
- Fase 3, de 2033 a 2041, com investimento de R$ 344 milhões: ampliação dos pátios de aeronaves de passageiros e de cargas e edifício-garagem.
Movimento
- Hoje, o Salgado Filho é o nono colocado no ranking de aeroportos brasileiros pela movimentação. São 8,4 milhões de passageiros ao ano. Em 2041, serão 22 milhões.
- Em 2041, o terminal deverá ter 92,7% dos seus passageiros originários de voos domésticos. Os outros 7,3% serão de voos internacionais.
Detalhes
- Na estrutura do negócio, o investidor terá de ter parcela de 30% de capital próprio. Uma parte do montante a ser investido poderá ser tomado via empréstimo no BNDES.
- Para assumir o aeroporto, o investidor terá de pagar R$ 1,2 bilhão à União como outorga.
- As receitas do gestor do aeroporto são divididas entre "tarifárias" e "não tarifárias".
- As tarifárias são as taxas cobradas das companhias aéreas por embarque, pouso, conexão, permanência e carga, entre outras.
- As não tarifárias advêm de aluguéis, comercialização de alimentos, bebidas e artigos variados, estacionamento e publicidade, entre outros.
- A estimativa é de que, ao longo dos 25 anos de concessão, a receita bruta total do concessionário seja de R$ 12,1 bilhões.
- O investidor terá de arcar com todos os custos do aeroporto. A estimativa é de que, até 2041, isso represente um montante de R$ 4,8 bilhões. Esse valor não contabiliza a outorga, o Imposto de Renda e os investimentos.
Pacote federal
- Além de Porto Alegre, o novo pacote de concessões do governo federal também pretende repassar à iniciativa privada os terminais Hercílio Luz, em Florianópolis, Pinto Martins, em Fortaleza, e Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. Eles deverão receber, respectivamente, investimentos de R$ 918 milhões, R$ 1,8 bilhão e R$ 2,8 bilhões.
- Até agora, o governo federal já concedeu seis aeroportos à iniciativa privada:
São Gonçalo do Amarante, em Natal (RN)
Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF)
André Franco Montoro, em Guarulhos (SP)
Viracopos, em Campinas (SP)
Galeão, no Rio de Janeiro (RJ)
Confins, em Belo Horizonte (MG)

REVISTA EXAME


Aeroportos brasileiros têm Natal movimentado


Os aeroportos brasileiros registraram cancelamentos acima da média nesta manhã de Natal. Dos 751 voos programados para os 47 aeroportos operados pela Infraero, 120 foram cancelados, o que representa 16% do total.
Outros 33, ou 4,4% dos previstos para o dia, tiveram atraso superior a 30 minutos. Dessa forma, passageiros de um em cada cinco voos domésticos tiveram contratempos antes de embarcar.
Os cancelamentos estão concentrados, principalmente, no aeroporto de Viracopos, em Campinas, onde 34 das 75 decolagens previstas foram suspensas.
Em seguida aparece o aeroporto de Brasília, com 15 cancelamentos, e o terminal Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com 10. Quanto aos embarques internacionais, da meia-noite ao meio dia desta sexta-feira (25), dos 28 voos programados para o exterior apenas um teve atraso maior que meia hora e não houve cancelamentos.

AGÊNCIA BRASIL


Alistamento militar pode ser feito pela internet em nove estados


André Richter

O prazo para alistamento militar obrigatório de jovens do sexo masculino que completam 18 anos em 2016 começa no dia 2 de janeiro e vai até o dia 30 de junho. Para fazer o alistamento, os jovens devem se apresentar às Juntas de Serviço Militar (JSM) de suas cidades, munidos de certidão de nascimento ou documento equivalente, como carteiras de identidade, de motorista, e uma foto 3x4 recente. O serviço também estará disponível pela internet em nove estados. Neste caso, o prazo de inscrição começa no dia 1º de janeiro.
Após a inscrição, o jovem será informado sobre a data de comparecimento à instalação da força militar escolhida (Exército, Marinha ou Aeronáutica) para participar da seleção geral ou ser dispensado. Quem não fizer o alistamento, deverá pagar multa, de acordo com a quantidade de dias que deixou de comparecer, e ficará impedido de tirar passaporte, tomar posse em cargo público e fazer matrícula em universidades públicas.
Internet
Jovens de oito estados poderão, a partir de 1º de janeiro, fazer o alistamento pela internet. O serviço estará disponível no Amapá, na Bahia, no Maranhão, em Mato Grosso, em Mato Grosso do Sul, no Pará, no Paraná, em Santa Catarina e em Sergipe. Neste caso, o prazo para a inscrição também termina no dia 30 de junho.
Quem mora no exterior deverá procurar os consulados ou embaixadas do Brasil para se alistar. Neste caso, o alistamento pela internet vale somente para jovens que residem em cidades atendidas pelos consulados de Hartford (Estados Unidos), Munique (Alemanha), Hamamatsu (Japão) e Porto (Portugal).
De acordo com o Ministério da Defesa, cerca de 2 milhões de jovens se alistam todos os anos, sendo que 600 deles participam da seleção geral e 200 são incorporados às Forças Armadas.


PORTAL R7


Fila para despacho de bagagens invade área externa do Aeroporto de Brasília

Passageiros enfrentaram atrasos antes de viagens no feriado de Natal

Os turistas de fim de ano precisaram ter paciência na manhã desta sexta-feira (25), no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. Muitos passageiros esperaram no sol, pois as filas para despacho de bagagens se estenderam até a rampa de acesso a veículos, no lado de fora do terminal.
A espera se concentrou nos guichês de atendimento de duas companhias aéreas: Gol e TAM. O saguão do aeroporto ficou lotado durante a manhã, considerado horário de pico no terminal. A movimentação só se normalizou depois das 12h. São considerados horários de pico no fluxo de passageiros em Brasília: de 8h até 12h e entre 18h e 22h.
Dados da Infraero refletem a situação em Brasília. Dos 103 voos que decolaram em Brasília até às 12h, 23 (22,3%) saíram com atraso de até meia hora, tempo limite aceito pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). De acordo com a Inframerica, empresa que administra o Aeroporto JK, quando o índice de atrasos supera os 15%, a situação se torna mais preocupante.
Procurada pela reportagem do R7, a Gol afirma que a situação é normal diante da grande movimentação de passageiros e do número de passagens vendidas no Natal. A empresa afirma ainda que todos os 18 pontos de atendimento estavam em funcionamento, e que não houve problema no sistema nem com os funcionários.
A TAM confirma o grande fluxo de passageiros, e também informou que opera com todas as suas posições de atendimento. A companhia não relatou qualquer problema no sistema, e afirma que todos os seus clientes que aguardavam naquele momento já foram atendidos.
A Inframerica estima uma movimentação de 228 mil passageiros entre os dias 25 a 28 de dezembro, último final de semana de 2015. Para o período estão previstos 1.935 movimentos aéreos entre pousos e decolagens, destes, 116 são extras. A maioria dos voos tem como destino as regiões Sudeste e Nordeste do país.
Para atender a maior demanda de passageiros na alta temporada, a Inframerica afirma ainda que toda a equipe operacional do Aeroporto de Brasília foi reforçada. Desde o início de dezembro, funcionários do balcão de informações, limpeza, segurança e manutenção estão trabalhando em regime de plantão. A concessionária também contratou funcionários temporários, instalou 1.800 novas tomadas distribuídas pelas salas de embarque e capacitou os colaboradores que prestam serviço ao atendimento ao cliente.


Novidade do verão! Drone é usado para salvamentos em praia do Rio

Equipamento está sendo testado na praia de Copacabana

Com a chegada do verão, o risco de afogamentos aumenta nas praias do Rio. Mas o Corpo de Bombeiros ganhou um reforço para fazer o resgate das vítimas: um drone. A aeronave não-tripulada já está sendo testada no posto 2, na praia de Copacabana, na zona sul da cidade. 
A aeronave é equipada com uma câmera e uma boia. A câmera ajuda a flagrar situações de emergência. Já a boia pode ser arremessada no mar quando um bombeiro localizar uma pessoa afogada.
Segundo o sargento do Corpo de Bombeiros, André Barros, a boia pode ajudar a vítima a flutuar até que um guarda-vida se aproxime para fazer o salvamento.
O drone tem 40 minutos de voo e atua no raio de 1,5km. Se o projeto for aprovado, ele pode ser ampliado para outras praias cariocas.

JORNAL O DIA


Em discurso no Natal, Papa Francisco pede combate ao terrorismo

Pontífice não citou explicitamente o Estado Islâmico, mas se referiu aos atentados cometidos pelo grupo em 2015

Vaticano - O Papa Francisco fez um apelo nesta sexta-feira, em sua tradicional mensagem natalina "Urbi et Orbi", para que a comunidade internacional se empenhe no combate ao terrorismo, principalmente contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI, ex-Isis). Diante de milhares de fiéis na Praça São Pedro, no Vaticano, o líder da Igreja Católica não citou explicitamente o Estado Islâmico, mas se referiu aos atentados cometidos pela organização ao longo do ano de 2015.
"Que a atenção da comunidade internacional esteja unicamente direcionada a cessar as atrocidades na Síria, Líbia, Iraque, Iêmen e África Subsaariana, as quais provocam numerosas vítimas, causando sofrimentos", disse Francisco, no discurso "À cidade de Roma ao mundo", pronunciado todo dia de Natal, às 12h locais (9h de Brasília).
"O meu pensamento vai para os que foram vítimas de brutais ações terroristas, principalmente dos recentes eventos ocorridos no céu do Egito, em Beirute, Paris, Bamako e Tunísia", ressaltou Francisco. Em novembro, uma série de atentados coordenados em Paris provocou a morte de 130 pessoas e foi assumida pelo Estado Islâmico.
Um mês antes, o grupo reivindicou a derrubada de um avião russo que sobrevoava a região do Sinai. "Aos nossos irmãos perseguidos em tantas partes do mundo por causa da fé, que o Menino Jesus dê consolação e força", ressaltou o Papa, referindo-se às perseguições e sequestros de cristãos praticados pelo EI.
No mesmo discurso, Francisco também citou outros desafios mundiais, como as guerras no Oriente Médio, principalmente na Síria, e os conflitos no norte da África, como o da Líbia. "Ao Senhor pedimos que o acordo alcançado nas Nações Unidas consiga, o quanto antes, silenciar as armas na Síria e remediar a gravíssima situação humanitária da população que está esgotada", apelou Francisco.
"Também é urgente que o acordo sobre a Líbia tenha o apoio de todos para que sejam superadas as graves divisões e violências que aflingem o país", comentou o líder católico, referindo-se ao recente tratado para a formação de um governo de unidade política no país, que sofre com uma guerra civil há cinco anos. "No Oriente Médio, continuam as tensões e violências.
A paz permanece um dom a ser invocado e construído", lamentou o Papa, contando desejar que "israelenses e palestinos possam retomar um diálogo" e "chegar a um acordo que permita que os dois povos convivam em harmonia, superando um conflito que há muito tempo os contrapõe".
Outro tema mencionado por Francisco foi a crise imigratória que atinge a Europa e a qual se intensificou em 2015, gerando o maior movimento de deslocados forçados desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). "Que não falte conforto aos que fogem das guerras e da miséria, viajando em condições desumanas e arriscando suas vidas.
Que eles sejam recompensados com bençãos abundantes e que cada Estado os adote com generosidade, socorrendo e acolhendo os inúmeros refugiados e imigrantes", pediu o Papa, destacando que os estrangeiros ajudam a "construir um futuro" quando "se integram às sociedades que os recebem". Como parte da agenda de Natal, nesta quinta-feira Francisco celebrou a Missa do Galo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, e fez um apelo à sociedade por simplicidade e sobriedade.

OUTRAS MÍDIAS


SÓ NOTÍCIAS (MT)


Piloto de avião que reside em Mato Grosso está desaparecido

O piloto Reverson Luis Bonan, 38 anos, está desaparecido desde 13 de dezembro em Ponta Porã (MS). Ele mora em Cuiabá, mas estava em Mato Grosso do Sul, na região de fronteira com o Paraguai, a trabalho. A família registrou Boletim de Ocorrência na Polícia Civil de Mato Grosso, que acionou as autoridades em Ponta Porã.
De acordo com Cristina Manicardi, 55 anos, mãe do piloto, o último contato de Reverson foi no dia 13, quando conversou por meio do WhatsApp com a esposa. O aplicativo foi acessado pela última vez às 22h13 do dia 13 de dezembro. Nesta data, conforme a família, foram seis saídas com aeronave. “Ele faz voo freelancer e também aviação agrícola. O último voo foi em uma aeronave Baron”, conta Cristina. O avião também não foi localizado.
“Ele não ficava nenhum dia sem conversar com ela. Isso que tortura a gente, a falta de informação”, relata, sobre a agonia à espera de notícia. Reverson é casado e tem um filho de um ano e cinco meses. A reportagem não conseguiu contato com o delegado responsável pelo caso em Ponta Porã.


GRANDE FM (MS)


Exército vai investigar tentativa de homicídio contra dois militares

As vítimas fazem parte da 9ª Companhia de Guardas e chegavam para o expediente
O Exército instaurou procedimento investigatório para esclarecer a tentativa de homicídio contra dois militares, na manhã desta quinta-feira (24), em frente ao Comando Militar do Oeste (CMO), na Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande. Uma das vítimas disse à polícia desconfiar do ex-marido da atual namorada dele porque há histórico de ameaças na relação dos dois. 
 As vítimas fazem parte da 9ª Companhia de Guardas e chegavam para o expediente também pilotando motocicletas. Eles foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levados para o Hospital Militar, de onde foram liberados após serem medicados.
Segundo a assessoria de imprensa do CMO, o fato não caracterizou ataque contra a instalação militar. A Polícia Civil conseguiu localizar o suspeito, que foi preso na tarde desta quinta-feira (24) no Jardim Talismã, em Campo Grande. A motivação do crime seria porque o suspeito não teria aceitado o fim do namoro. A ex dele estaria com um outro militar.

MT AGORA


Governo implanta Sala de Comando e Controle do Plano Emergencial de Enfrentamento ao Aedes

A central servirá para a comunicação direta entre as instituições municipais e estaduais com os órgãos federais.
Mato Grosso é o segundo estado brasileiro que conta com Sala de Comando e Controle em funcionamento para o desenvolvimento de ações de combate ao Aedes aegypti. A central, que está sob coordenação da Defesa Civil Estadual, faz parte das ações desenvolvidas pelo Executivo. Na manhã desta quarta-feira (23.12), o Governo lançou o Plano Emergencial de Enfrentamento ao mosquito.

A central, que foi a mesma utilizada para as ações de segurança pública durante a Copa do Mundo, servirá para a comunicação direta entre as instituições municipais e estaduais com os órgãos federais. Estatísticas, pontos críticos, andamento das vistorias e levantamento de informações serão algumas das informações a serem repassadas periodicamente entre as entidades.

A primeira videoconferência na Sala de Comando e Controle foi realizada nesta segunda-feira (21). Na data estiveram reunidos representantes da Defesa Civil Nacional, Ministério da Saúde (MS) e da Educação (MEC) com a Defesa Civil Estadual e as secretarias de Saúde (SES), Segurança Pública (Sesp), Educação (Seduc), Trabalho e Assistência Social (Setas) e Casa Civil. Na ocasião, um panorama geral da situação em Mato Grosso foi compartilhado com os órgãos nacionais. Na oportunidade também foram sanadas dúvidas e sugeridas propostas para a execução do plano emergencial.

Superintendente da Defesa Civil, tenente-coronel Abadio da Cunha Júnior, explica que a sala tem como função principal analisar em conjunto com as demais instituições o andamento das ações nos municípios.

“A partir do momento em que a Defesa Civil Nacional foi acionada pelo Governo Federal, as estaduais também tiveram que se mobilizar. Esta sala vai possibilitar que todos saibam ao mesmo tempo a real situação dos municípios, o que precisará ser feito, qual apoio cada instituição poderá oferecer. É um local de tomada de decisões e que poderemos contar ainda com o suporte da Defesa Nacional e outras entidades do Governo”, reforçou Cunha.

Para o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, general Adriano Pereira, a estruturação da Sala de Comando e Controle reflete a importância de se reunir representantes de diferentes esferas para o desenvolvimento das ações em combate ao mosquito Aedes aegypti, que é transmissor da chikungunya, dengue e zika.

“Fico feliz em ver que Mato Grosso já tenha este local organizado, pois ele será essencial no andamento das ações no Estado. O país vive uma situação emergencial e grave, já que temos registros das três doenças. Se cada local fizer o que Mato Grosso está fazendo, vamos ter importantes avanços”.

Secretário de Estado de Saúde, Eduardo Bermudez, falou sobre a sala a importância durante evento de lançamento do plano emergencial. Para ele, o local será uma importante base de dados para que o Governo identifique os pontos mais críticos, como a alta incidência do mosquito e as doenças relacionadas a ele.

“Esta sala nos ajudará a gerenciar a atual crise, além de reunir todas as forças estaduais no combate ao vetor. É importante frisar que a população também pode e deve colaborar com estas ações, pois neste momento estamos em trabalho conjunto pelo mesmo objetivo”.

De acordo com último balanço divulgado pela SES, em 2015 já foram notificados 27.597 casos de dengue, 2.185 de zika, 172 de chikungunya e 78 de microcefalia.


CENÁRIO MT


Aline Dos Santos

Desaparecido há 12 dias, piloto de MT estava em Ponta Porã a trabalho

Piloto fez último contato com a família em 13 de dezembro
O piloto Reverson Luis Bonan, 38 anos, está desaparecido desde 13 de dezembro em Ponta Porã. Ele mora em Cuiabá (MT), mas estava em Mato Grosso do Sul, na região de fronteira com o Paraguai, a trabalho. A família registrou Boletim de Ocorrência na Polícia Civil de Mato Grosso, que acionou as autoridades em Ponta Porã.
De acordo com Cristina Manicardi, 55 anos, mãe do piloto, o último contato de Reverson foi no dia 13, quando conversou por meio do WhatsApp com a esposa. O aplicativo foi acessado pela última vez às 22h13 do dia 13 de dezembro.

Nesta data, conforme a família, foram seis saídas com aeronave. “Ele faz voo freelancer e também aviação agrícola. O último voo foi em uma aeronave Baron”, conta Cristina. O avião também não foi localizado.

“Ele não ficava nenhum dia sem conversar com ela. Isso que tortura a gente, a falta de informação”, relata, sobre a agonia à espera de notícia. Reverson é casado e tem um filho de um ano e cinco meses. A reportagem não conseguiu contato com o delegado responsável pelo caso em Ponta Porã.

   

DIÁRIO DO GRANDE ABC


Homem é preso após roubo a coronel aposentado da Aeronáutica

Daniel Macário
Policiais do 10º Batalhão da PM (Polícia Militar) prenderam na manhã de ontem, em flagrante, Vanderlei Santiago Godoi, 39 anos, acusado de roubo a coronel aposentado da Aeronáutica, no Centro de Santo André. Segundo a PM, o homem cometeu o crime na Avenida Queiroz dos Santos, entretanto, foi preso na Rua General Glicério, com dinheiro e pertences da vítima.
O caso foi registrado no 1º DP (Centro), onde o coronel aposentado reconheceu o suspeito, que já é investigado como autor de outros roubos, incluindo crimes contra idosos e mulheres. A ocorrência foi acompanhada pela dupla de policiais militares cabo Ronie e cabo Kaltner.

CORREIO 24 HORAS


Crise nas empresas aéreas e dólar alto desafiam programas de milhagem

As empresas de milhagem têm como desafio disputar número menor de pontos nos cartões de crédito dos bancos
A crise na aviação brasileira já se reflete nos programas de fidelidade, que reduzem a emissão de milhas quando o tráfego de passageiros cai. Multiplus e Smiles, controladas respectivamente por TAM e Gol, registraram queda no acúmulo de pontos originados por passagens aéreas no terceiro trimestre. Além da redução da demanda por voos entre brasileiros, as empresas de milhagem têm como desafio disputar número menor de pontos nos cartões de crédito dos bancos, impactados negativamente pela alta do dólar.
Quando um cliente voa na TAM, na Gol ou nas empresas parceiras, como a Delta, pode acumular pontos Multiplus ou Smiles. Quando isso ocorre, as aéreas compram os pontos dos seus programas de fidelidade, gerando receitas às empresas de milhagem. As regras de acúmulo variam mas, geralmente, o cliente que paga a maior tarifa ganha mais pontos.
A demanda por passagens nacionais acumula quatro meses seguidos de queda até novembro e retornou ao nível de 2013, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas. Os números aparecem nos programas de milhagem. A Smiles perdeu 21,7% da emissão de passagens da Gol no terceiro trimestre e a Multiplus, 6,4%.
Segundo o presidente da Smiles, Leonel Andrade, o recuo se deve a mudanças nas regras de acúmulo do programa com a Gol, que mudaram a base de comparação, e também pela retração no volume de viagens no Brasil. Já o presidente da Multiplus, Roberto Medeiros, ressalta que o maior impacto vem do corte de viagens corporativas. “As empresas cortaram gastos com viagens e seus funcionários acumulam menos milhas”. Apesar da queda, os brasileiros estão intensificando trocas de milhas por passagens aéreas - os resgates subiram 0,2% na Multiplus e 3,3% na Smiles no terceiro trimestre.
Em sentido contrário, as aéreas estão reduzindo a oferta de voos. A TAM cortou 10% da oferta em voos nacionais no segundo semestre e pode fazer novos cortes em 2016. A Gol prevê corte de até 4% na oferta do segundo semestre e mais 4% a 6% no primeiro semestre de 2016. Andrade e Medeiros ressaltam que os clientes ainda conseguirão trocar pontos por passagens nas controladoras e nas aéreas estrangeiras parceiras.
O motivo é que os assentos disponíveis nos aviões da Gol podem ser comprados com milhas do Smiles, situação que se repete na TAM, com a Multiplus. “Hoje, o Smiles ocupa apenas 8% dos assentos da Gol. Nossas projeções mostram que podemos ser mais relevantes”, diz Andrade. “A TAM cortou os voos em que não há demanda, seja do passageiro que compra com dinheiro ou pontos. A empresa tem espaço no avião disponível para os clientes Multiplus”, diz Medeiros.
A Multiplus responde por 15% das passagens vendidas pela TAM. Dólar Multiplus e Smiles nasceram ancoradas nos programas de fidelidade das companhias aéreas que as controlam, mas são empresas independentes, que têm nos bancos as maiores fontes de faturamento. Os bancos pagam para trocar os pontos do cartão de crédito dos clientes por Multiplus ou Smiles. Essa lógica, no entanto, impõe novo desafio desde a valorização do dólar. O estoque de pontos acumulados nos cartões de crédito tende a diminuir, já que o cliente gasta em real, na maioria das vezes, mas o cálculo do ponto é feito pelo valor convertido em dólar. Ou seja, com a alta do dólar, os brasileiros acumulam menos pontos gastando o mesmo valor em real.
A Multiplus já sentiu retração no volume de pontos acumulados pelos clientes nos parceiros além da TAM - queda de 10,4% no terceiro trimestre na comparação com igual período de 2014. “O dólar já afetou as emissões. Antes, um cliente que gastava R$ 10 mil no cartão podia acumular 4 mil pontos. Hoje, acumula algo como 2,5 mil pontos”, diz Medeiros. O executivo diz que o contexto reforça a importância do varejo como parceiro da Multiplus.
Varejistas como Ponto Frio, Netshoes e Livraria Cultura oferecem pontos como atrativos para vender determinados produtos ou fidelizar clientes. Segundo Medeiros, o varejo responde por 13% do acúmulo de pontos Multiplus, número que era praticamente zero há três anos. “Queremos também aumentar os pontos que as pessoas acumulam em gastos do dia a dia, como corrida de táxi e supermercado”, diz. A Smiles ainda teve um crescimento na emissão de pontos dos parceiros além da Gol (bancos, varejistas e companhias aéreas estrangeiras de 24,4% no terceiro trimestre ante igual período de 2014. “Nosso desafio será, de fato, maior em 2016 para fazer essa conta continuar a crescer”, diz Andrade.



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