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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 20/12/2015 / Reclamação recorrente de passageiros, cuidados com bagagem ganharão novas normas


Reclamação recorrente de passageiros, cuidados com bagagem ganharão novas normas ...


Um dos focos da operação de fim de ano da Anac será o cumprimento de normas relacionadas à acessibilidade. A agência quer verificar se estão sendo cumpridas as normas de atendimento a passageiros com necessidades especiais, como embarque prioritário ...

Problemas com bagagens estão entre as principais reclamações de passageiros de avião. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), de janeiro a novembro deste ano foram 4.085 manifestações, incluindo reclamações e sugestões, sobre bagagens no sistema de atendimento a usuários da agência.

Durante todo o ano de 2013, foram 3.001 manifestações sobre o tema e, em 2014, 3.983. É visando reduzir a quantidade de reclamações que a agência prepara nova legislação sobre bagagens para o Brasil. “Vai mudar completamente a norma de bagagem no Brasil. A resolução está em estágio final e deve sair em breve para audiência”, afirmou o gerente de Operações da agência, Marcelo Lima.

A empresária Tchérena Guimarães avalia como pequena a punição atual para as empresas que perdem bagagens. Tchérena teve sua bagagem perdida durante uma viagem de férias para Bolívia. Segundo a empresária, a mala nunca foi encontrada e ela teve que entrar na Justiça para ser ressarcida pelo prejuízo financeiro. “Recebi R$ 12 mil, mas de danos morais foram só R$ 3 mil, o que eu acho pouco, já que perdi parte das férias por causa do problema”, afirmou. Tchérena reclama ainda do atendimento da GOL. “Quando viram que a bagagem havia sumido me deram US$ 50 e depois haviam me oferecido 6 mil milhas de ressarcimento”.

A regra atual em caso de bagagem extraviada – quando a mala não é encontrada no prazo de 30 dias (voos nacionais) e 21 dias (voos internacionais) – é a que está no Código Brasileiro de Aeronáutica, que prevê indenização de cerca de R$ 2.500 em voos nacionais e para o caso de transporte internacional, de R$ 4.260. No entanto, alerta o gerente de operações da Anac, o Código de Defesa do Consumidor não prevê limite para indenização, então sempre é possível procurar a Justiça.

Outra coisa importante que pode ser feita pelo passageiro é declarar sempre os bens de valor elevado que esteja transportando na bagagem. “Se carrega uma bolsa cara ou terno caro, você declara o valor na hora do embarque e a companhia aérea é obrigada a aceitá-la e indenizar caso perca”, afirmou. Lima destacou ainda que a agência tem aplicado muitas multas contra as empresas por problemas na declaração de roubos e furtos em bagagens.

Segundo Lima, as companhias informam aos passageiros que eles só podem declarar bens perdidos enquanto estão na sala de desembarque, o que não é verdade. Os consumidores têm até sete dias depois do desembarque para registrar a reclamação.

Mas problemas com bagagens não são os únicos enfrentados. Marcelo Lima destaca que empresas aéreas e aeroportos têm obrigações e caso o passageiro se sinta lesado deve procurar, em primeiro lugar, a companhia aérea para resolver o problema. E, caso não seja resolvido, pode procurar a Anac ou os juizados especiais, disponíveis nos maiores aeroportos do país.

Operação fim de ano
Neste ano, um dos focos da operação de fim de ano da Anac será o cumprimento de normas relacionadas à acessibilidade. A agência quer verificar se aeroportos e companhias aéreas estão cumprindo as normas de atendimento a passageiros com necessidades especiais, como o embarque prioritário, assistência em todas as fases do voo e oferta de equipamentos adequados ao embarque, além de desconto para passageiros que precisarem de acompanhantes.

A operação da Anac nos principais aeroportos vai até o dia 9 de janeiro nos principais aeroportos brasileiros.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Bombeiros combatem há quase dois meses fogo na Chapada Diamantina

Maior dificuldade é apagar o fogo da vegetação que queima nas fendas dos paredões, no topo das montanhas, áreas que não se consegue chegar a pé.

Bombeiros e brigadistas trabalham há quase dois meses para controlar o incêndio que não para de avançar na Chapada Diamantina, na Bahia.
São muitos focos espalhados na região no centro do estado onde estão 24 municípios em mais de 32 mil quilômetros quadrados. O fogo já destruiu 700 quilômetros quadrados de mata.
A principal preocupação é com o Parque Nacional da Chapada Diamantina, uma das principais reservas ecológicas do país. As chamas queimaram mais de 13% do parque. Espécies raras estão virando cinzas.
Aviões de combate a incêndios percorrem a região tentando apagar os focos. Por terra, brigadistas trabalham há mais de 40 dias. Muitos são guias que conduzem turistas pelos caminhos da Chapada.
"Isso é o nosso escritório. Sem isso a gente não é nada. A gente não consegue nada. A gente não se sustenta, não faz nada", diz o guia turístico e brigadista André Valladão.
A maior dificuldade é apagar o fogo da vegetação que queima as fendas dos paredões, o topo das montanhas, áreas que não se consegue chegar a pé porque não há trilhas.
Sem o helicóptero as brigadas não conseguiram chegar e vão abrindo caminho para encontrar os pontos de fogo.
"É o dia todo enfrentando a fumaça, o calor do fogo e do sol. E quanto mais a gente anda, mais fogo aparece", conta a bombeira Catarina Guerreiro.
Um avião da Força Aérea Brasileira levou mais 45 bombeiros e equipamentos. Um reforço que a Justiça impôs ao governo da Bahia e ao Governo Federal.
"Enquanto nós não tivermos chuva, nós vamos ter focos de incêndio na Chapada, com maior ou menor dimensão, mas nós temos que ter toda a estrutura mobilizada", explica Eugênio Spengler, secretário de Meio Ambiente da Bahia.
As chamas chegaram bem perto de alguns vilarejos e, por pouco, não atingiram uma pousada.
Nascentes desapareceram. Matas e vegetação das montanhas foram destruídas. Áreas que ficam dentro do Parque Nacional da Chapada Diamantina também queimaram.
Dos 152 mil hectares do parque nacional, pelo menos 20 mil foram queimados. Numa área, grande parte de uma vegetação rara foi destruída. Espécies como bromélias que só existem na região sumiram no fogo.
“Algumas áreas de campo do Parque Nacional, talvez, voltem a ser o que eram em dois ou três anos. Mas outras áreas, com a quantidade de floresta que está queimando, vão precisar de décadas, ou talvez, nem regenerem”, avalia César Gonçalves, chefe do Parque da Chapada Diamantina.
Apesar da grande extensão do incêndio, os rios não foram atingidos nem as belas cachoeiras. Os cenários, que são os cartões-postais da Chapada Diamantina, estão preservados.

PORTAL FATO ONLINE


Reclamação recorrente de passageiros, cuidados com bagagem ganharão novas normas

Um dos focos da operação de fim de ano da Anac será o cumprimento de normas relacionadas à acessibilidade. A agência quer verificar se estão sendo cumpridas as normas de atendimento a passageiros com necessidades especiais, como embarque prioritário

Laís Lis

Problemas com bagagens estão entre as principais reclamações de passageiros de avião. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), de janeiro a novembro deste ano foram 4.085 manifestações, incluindo reclamações e sugestões, sobre bagagens no sistema de atendimento a usuários da agência.
Durante todo o ano de 2013, foram 3.001 manifestações sobre o tema e, em 2014, 3.983. É visando reduzir a quantidade de reclamações que a agência prepara nova legislação sobre bagagens para o Brasil. “Vai mudar completamente a norma de bagagem no Brasil. A resolução está em estágio final e deve sair em breve para audiência”, afirmou o gerente de Operações da agência, Marcelo Lima.
A empresária Tchérena Guimarães avalia como pequena a punição atual para as empresas que perdem bagagens. Tchérena teve sua bagagem perdida durante uma viagem de férias para Bolívia. Segundo a empresária, a mala nunca foi encontrada e ela teve que entrar na Justiça para ser ressarcida pelo prejuízo financeiro. “Recebi R$ 12 mil, mas de danos morais foram só R$ 3 mil, o que eu acho pouco, já que perdi parte das férias por causa do problema”, afirmou. Tchérena reclama ainda do atendimento da GOL. “Quando viram que a bagagem havia sumido me deram US$ 50 e depois haviam me oferecido 6 mil milhas de ressarcimento”.
A regra atual em caso de bagagem extraviada – quando a mala não é encontrada no prazo de 30 dias (voos nacionais) e 21 dias (voos internacionais) – é a que está no Código Brasileiro de Aeronáutica, que prevê indenização de certa de R$ 2.500 em voos nacionais e para o caso de transporte internacional, de R$ 4.260. No entanto, alerta o gerente de operações da Anac, o Código de Defesa do Consumidor não prevê limite para indenização então sempre é possível procurar a Justiça.
Outra coisa importante que pode ser feita pelo passageiro é declarar sempre os bens de valor elevado que esteja transportando na bagagem. “Se carrega uma bolsa cara ou terno caro, você declarar o valor na hora do embarque e a companhia aérea é obrigada a aceitá-la e indenizar caso perca”, afirmou. Lima destacou ainda que a agência tem aplicado muitas multas contra as empresas por problemas na declaração de roubos e furtos em bagagens.
Segundo Lima, as companhias informam aos passageiros que eles só podem declarar bens perdidos enquanto estão na sala de desembarque, o que não é verdade. Os consumidores têm até sete dias depois do desembarque para registrar a reclamação.
Mas problemas com bagagens não são os únicos enfrentados. Marcelo Lima destaca que empresas aéreas e aeroportos têm obrigações e caso o passageiro se sinta lesado deve procurar, em primeiro lugar, a companhia aérea para resolver o problema. E, caso não seja resolvido, pode procurar a Anac ou os juizados especiais, disponíveis nos maiores aeroportos do país.
Operação fim de ano
Neste ano, um dos focos da operação de fim de ano da Anac será o cumprimento de normas relacionadas à acessibilidade. A agência quer verificar se aeroportos e companhias aéreas estão cumprindo as normas de atendimento a passageiros com necessidades especiais, como o embarque prioritário, assistência em todas as fases do voo e oferta de equipamentos adequados ao embarque, além de desconto para passageiros que precisarem de acompanhantes.
A operação da Anac nos principais aeroportos vai até o dia 9 de janeiro nos principais aeroportos brasileiros.

JORNAL A CRÍTICA (MS)


Estudantes de Campo Grande conquistam ouro em olímpiada de astronomia

O evento é aberto à participação de escolas públicas e privadas e reúne cerca de 800 mil estudantes de todo o país.

O mês de dezembro foi marcado por um acontecimento importante para a cidade de Campo Grande (MS). A estudante sul-mato-grossense Isabella De Salvo Fontoura, do 9º ano do Ensino Fundamental de 14 anos, conquistou a medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Aeronáutica (OBA).
O evento é aberto à participação de escolas públicas e privadas e reúne cerca de 800 mil estudantes de todo o país, desde o 1º ano do Ensino Fundamental até o último ano do Ensino Médio. “Sempre gostei muito do espaço, de foguetes e aviões. Há dois anos comecei a procurar maneiras para estudar astronomia. Vi que o meu colégio oferecia a chance de participar da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Aeronáutica, o que me deixou bem feliz”, conta Isabella.
No Colégio Maria Montessori, unidade parceira do Sistema de Ensino Poliedro (SEP), que promove excelência e qualidade na educação em todo o país, Isabella participou de aulas preparatórias para a olimpíada com o professor de física, Ronaldo Conceição da Silva, nas quais estudou as provas anteriores da OBA, além de outros conteúdos relacionados à prova.
O Colégio Maria Montessori, sempre voltado para uma “Educação para a vida”, inspira sonhos a fim de que seus alunos superem suas próprias expectativas. Dessa forma, aproveita ao máximo as soluções educacionais propostas pelo Sistema de Ensino Poliedro. “O material do Poliedro foi muito importante neste momento de preparação para a prova da Olimpíada, porque detinha o conteúdo necessário”, afirma a estudante.
Para o alcance desse resultado, Isabella enfrentou diversas provas sobre Astrofísica, Astronáutica, Cosmologia, História da Astronomia, Sistema Solar, Manejo de Telescópio, entre outros temas. “O Colégio Maria Montessori, onde estudo desde o 1º ano do Ensino Fundamental, e o material do Poliedro, foram muito importantes para fazer essa prova da Olimpíada, porque ensinaram o que precisávamos saber”, diz a garota.
Além dela, outros três estudantes do colégio Maria Montessori ganharam medalhas da OBA: a aluna Laura Moreano, da 3ª série do Ensino Médio, conquistou mais uma de ouro, o aluno Pedro Gaigher, do 9º ano do Ensino Fundamental, uma de prata e o aluno Henrique Corrêa, também da 3ª série do Ensino Médio, uma de bronze. “Quem se dedica, consegue conquistar bons resultados”, descreve Isabella.
Futuramente, Isabella tem o sonho de estudar no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e se formar em Engenharia Aeroespacial. Não à toa, suas disciplinas favoritas são física, geometria, matemática e química. Um futuro brilhante certamente aguarda a garota.

PORTAL G-1


Aldo elogia ex-ministro Levy, mas não comenta saída: "Fez ótimo trabalho"

Rebelo fez vistorias na Base Aérea de Santos e se encontrou com prefeita. Ele elogiou Joaquim Levy, mas não comentou sobre saída do colega.

João Paulo De Castro

O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, esteve no início da tarde deste sábado (19), em Guarujá, no litoral de São Paulo, para vistoriar as instalações da Base Aérea de Santos. Durante a visita, Rebelo também comentou a recente troca de comando no Ministério da Fazenda.
ImagemAldo afirmou que Joaquim Levy, que deixou o cargo de Ministro da Fazenda nesta sexta-feira (18), fez um bom trabalho enquanto esteve à frente da função. "O ministro [Levy] fez um ótimo trabalho. Infelizmente acabou deixando o Ministério por questões que não me cabem. Mas fez um ótimo trabalho, inclusive para reerguer o Brasil", diz.
Levy foi substituído no cargo por Nelson Barbosa, que até então ocupava a função de ministro do Planejamento.
Aeroporto
Mesmo deixando alguns projetos importantes para votação somente em 2016, a Câmara de Guarujá, no litoral de São Paulo, aprovou durante a sessão da última terça-feira (15) a concessão do aeroporto civil da cidade à iniciativa privada. A liberação da Secretaria de Aviação Civil (SAC) para voos comerciais aconteceu em junho deste ano.
De acordo com Aldo Rebelo, a Baixada Santista é um ponto importante para a economia do País. "É um projeto muito promissor para o Brasil e para o Estado de São Paulo. Essa região é berço da civilização brasileira. Deu origem à colonização de São Paulo. Temos a presença estratégica do maior porto do Brasil, com a principal rota do comércio para o País", afirma o ministro.
Já a prefeita de Guarujá, Maria Antonieta de Brito, valorizou a visita do ministro e falou sobre o aeroporto metropolitano na Baixada Santista. "Nos foi concedida uma área da Base Aérea e nós vamos ceder à iniciativa privada, pois entendemos que, assim, o aeroporto sairá mais rapidamente. A visita do ministro é importante para que ele veja nossos desejos e aprove essa concessão que gerará muitos empregos na nossa região".
A expectativa da prefeita de Guarujá é que o primeiro voo do aeroporto seja realizado no fim de 2016. Para isso, a administração municipal ainda fará duas audiências públicas e precisará de um laudo ambiental, que permitirá a licitação do projeto.
Morte
Questionado sobre o acidente de Eduardo Campos, que ocorreu no dia 13 de agosto de 2014, e resultou na morte de sete pessoas, incluindo o então candidato à Presidência da República, Aldo diz que não é possível fazer uma relação entre o acidente e a Base Aérea. "Nenhum aeroporto do mundo é 100%. O que cabe para nós é fazer com que esse aeroporto tome todas as precauções. O acidente do Campos se deve ao mal tempo do dia e não à base aérea não estar preparada. Não há como fazer uma relação entre o acidente e um possível aeroporto na Baixada Santista", explica.
Segundo a Aeronáutica, no dia do acidente o avião arremeteu (voltou a subir antes do pouso), quando se preparava para pouso, devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato e a aeronave caiu em uma área residencial de Santos.

Porsches colidem durante suposto racha na rodovia dos Bandeirantes

Helicóptero filmava disputa e dava rasantes na rodovia no trecho de Jundiaí. Após acidente, motoristas enfrentam congestionamento de quase 10 km.

Dois veículos da marca Porsche colidiram durante uma suposta disputa de racha no final da manhã deste sábado (19) na rodovia dos Bandeirantes, na altura de Jundiaí (SP). A pista no sentido interior não chegou a ficar interditada após o acidente, mas os motoristas chegaram a enfrentar um congestionamento de quase 10 quilômetros. Os dois homens que seguiam nos veículos não ficaram feridos.
Juntos, os dois carros esportivos estão avaliados em aproximadamente R$ 1,5 milhão. A frente deles ficou destruídas e os airbags chegaram a ser acionados.
De acordo com a Polícia Rodoviária, motoristas denunciaram que mais de dez carros esportivos de luxo estariam disputando um racha na rodovia. Os dois homens que estavam nos Porsches afirmaram que foram fechados por um caminhão na altura do km 58. "A gente avistou uma aeronave, um helicóptero sobrevoando em baixa altitude próximo à rodovia e estava causando certa morosidade no trânsito: devido as pessoas estarem bem curiosas com helicóptero em baixa altitude e até com certo receio achando que ele poderia pousar. Ele informou que estaria fazendo a filmagem de um evento de carros esportivos na Bandeirantes. Foi dado ciência ao delegado de plantão e também aos órgãos competentes da aviação para verificar as atitudes que serão tomadas tanto quanto ao helicóptero, quanto aos veículos", conta o tenente Daniel Dworak Neves.
Toda a ação, segundo a polícia, era filmada por um helicóptero que fazia rasantes na pista. O piloto foi abordado após pousar em um heliponto que pertence a concessionária que administra a rodovia, próximo ao local do acidente. Ele afirmou aos policiais que teria sido contratado para filmar um evento com carros esportivos.
Quem passou pelo local durante o racha, conta que ficou assustado. Paulo, que seguia pela rodovia com a esposa, dois filhos e a sogra, conta que no momento do acidente eles estavam ligando para polícia porque pelo menos 10 carros haviam passado por eles em alta velocidade. "Antes de acontecer o acidente, eu vi os carros passando em alta velocidade como se fosse aquele corredor de moto. Liguei para a polícia. No momento que estava falando com a policia, a gente viu o acidente e não conseguimos brecar", completa.
Os motoristas dos carros de luxo estão prestando depoimento na delegacia, em Jundiaí. A Polícia Civil também vai usar as imagens feitas pelo helicóptero para investigar o caso, e verificar se o piloto cometeu alguma irregularidade. Os veículos e o helicóptero foram apreendidos.

JORNAL DO BRASIL


Em "fogo amigo", ataque dos EUA mata 10 soldados iraquianos

Chefe do Pentágono diz que mortes foram causadas por "erro"

Uma ação coordenada entre Estados Unidos e Iraque contra membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) neste sábado (19) acabou provocando a morte de, ao menos, 10 soldados iraquianos na região de Faluja. 
Em um comunicado das Forças Armadas dos EUA, os norte-americanos confirmaram as mortes por "fogo amigo" e ressaltaram que os ataques aéreos faziam parte de uma ação de resposta com dados do governo do Iraque. O Exército também comunicou que já abriu uma investigação sobre a ação e que convidou os chefes militares iraquianos a participarem das análises.
"A coalizão está investigando o incidente e dará mais detalhes assim que possível", escreveram os líderes da missão. Para o chefe do Pentágono, Ash Carter, o incidente "foi provocado por erros de ambos". Ele ainda informou que já contatou o primeiro-ministro de Bagdá, Haider al-Abadi, para oferecer condolências.
"Ficamos decepcionados e haverá uma investigação, mas essas coisas acontecem quando se combate lado a lado", disse Carter durante uma entrevista na base militar de Kearsarge, no Golfo Pérsico

JORNAL ESTADO DE MINAS


Mineiro é premiado como melhor instrutor de helicóptero do mundo

Recompensa veio pela implantação de um método de instrução antes inédito na América Latina, que ensina o piloto a reagir diante de uma situação de emergência

Alessandra Alves

O reconhecimento por parte de centenas de pilotos alunos da Escola de Aviação Civil (EFAI) já existe há muitos anos. O site da escola está repleto de depoimentos de alunos e ex-alunos que conseguiram contornar situações de emergência graças ao treinamento criado pelo comandante João Bosco Ferreira. Mas somente neste ano, a recompensa pela implantação de um método de instrução antes inédito na América Latina, veio em forma de prêmio. O vencedor, mineiro, de Governador Valadares, foi eleito instrutor de voo do ano pela Helicopter Association International (HAI).
Bosco foi premiado por desenvolver um método que ensina o piloto a reagir diante de uma situação de emergência a bordo. Ele explica que este tipo de procedimento está previsto nos manuais da aeronáutica, mas que, no Brasil, durante muitos anos, permaneceu a lacuna da prática. “Em 1997 eu percebi que existia a necessidade de um treinamento específico para procedimentos de emergência. Isso era feito lá fora, mas aqui no Brasil, sempre foi descrito, mas nunca realizado na prática”, explica.
Piloto desde 1972, João Bosco foi membro das Forças Aéreas e diretor da Helibras, onde permaneceu por 14 anos. Em 2003, decidiu fundar a própria escola, a Escola de Aviação Civil Ltda.(EFAI), com sede em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, que tem como principal crença que o nível de segurança de voo das aeronaves dependem da formação inicial do piloto. Foi a partir da fundação da escola que o comandante passou a fazer o treinamento simulado para pilotos mais antigos, além de formar novos pilotos.
No site oficial da EFAI, há depoimentos emocionantes de alunos e ex-alunos que explicam como o método de Bosco os auxiliou no exercício da profissão e, muitas vezes, ajudou a salvar vidas. É o caso do comandante Renato Ramos, que conta sobre uma pane de motor durante um voo em São Paulo. “A tomada da decisão eu acho que foi fundamental pelo treinamento que a gente fez aqui com o Bosco, na EFAI. Eu optei pela autorrotação, que foi o melhor que eu achei para aquele momento. Executei a mesma, e enfim deu tudo certo. O principal fato que me auxiliou muito foi o psicológico. O treinamento enfatiza demais naquele momento, de você tomar decisão e confiar que você é capaz de fazer o procedimento”, conta.
O prêmio de Instrutor de Voo do Ano será entregue no dia 2 de março de 2016, durante a Hai Heli-Expo, em Louisville, Kentucky, nos Estados Unidos. Para Bosco, a homenagem é gratificante, depois de 35 anos na atividade e quase 18 oferecendo o treinamento para a comunidade.

PORTAL TERRA


Para grupo opositor sírio resolução da ONU contém "empecilhos políticos"


A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal grupo político opositor, afirmou neste sábado que a resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, que deu ontem sinal verde para um roteiro de solução ao conflito, contém "vários empecilhos políticos".
Em comunicado, o vice-presidente da CNFROS, Nagam Gadri, assinalou que esses obstáculos podem acabar com o que foi estipulado na conferência realizada pela oposição há uma semana em Riad, "incluída a formação de um governo transitório com poderes e características da delegação negociadora" dos opositores. 
Dias 9 e 10 de dezembro mais de cem membros da oposição síria se reuniram na Arábia Saudita, onde decidiram apoiar o início das negociações com representantes do governo de Damasco, com a mediação da ONU.
Gadri lembrou que nessa conferência dos opositores foram estabelecidos alguns princípios, como "a necessidade de (Bashar) Al- Assad sair, a preservação das instituições do Estado e a reforma do exército e dos corpos de segurança".
Na opinião de Gadri, a resolução da ONU não aborda assuntos fundamentais como "as milícias terroristas que lutam junto do regime de Assad, nem as forças estrangeiras presentes em solo sírio, incluídas as tropas russas".
Além disso, destacou que o texto do Conselho de Segurança abre a porta para a continuidade dos bombardeios da força aérea da Síria e da Rússia em partes do território sírio.
Já o secretário-geral da CNFROS, Anas al Abde, lembrou que apesar da resolução 2.254, aprovada ontem, refletir o consenso internacional de um marco geral para uma solução política na Síria "ainda há áreas de desacordo e disputa entre os países implicados".
Ele deu como exemplo a falta de acordo sobre o futuro de Assad na etapa transitória.
"Não é estranho que tenha havido um consenso sobre a resolução porque este texto se baseia em textos antigos estipulados pela Rússia e pelos Estados Unidos", indicou.
Ontem, o Conselho de Segurança da ONU apoiou o roteiro pactuado pelas potências mundiais para pôr fim à guerra na Síria, com a aprovação da primeira resolução deste tipo desde o começo do conflito, em 2011.
O texto, adotado por unanimidade, prevê a convocação "urgente" de negociações entre o governo sírio e a oposição, que poderia ser no "começo de janeiro", e determina um prazo de seis meses para que as duas partes estabeleçam um Executivo de transição e de 18 meses para a realização de eleições.

Pequim acusa Washington por nova "provocação" no Mar da China Meridional

Sobrevoo de dois aviões militares americanos próximos às ilhas artificiais construídas no ano passado aumentam as tensões na região, reivindicada pelos chineses. Pentágono diz que manobra foi acidental.

A China acusou os Estados Unidos de elevar as tensões no Mar da China Meridional, após o sobrevôo de duas aeronaves militares americanas B-52 a apenas duas milhas náuticas das ilhas construídas artificialmente pelos chineses na região.
Os dois bombardeiros B-52 entraram no espaço aéreo das ilhas no dia 10 de dezembro, num incidente que Pequim qualificou como uma "grave provocação militar", segundo informou o Ministério chinês da Defesa neste sábado (19/12). 
O sobrevoo dos aviões americanos "torna ainda mais complexa e militarizada as condições no Mar da China Meridional", afirmou o Ministério em nota. Segundo a declaração, a base militar chinesa nas ilhas entrou em alerta máximo e emitiu um aviso às aeronaves americanas para que deixassem o espaço aéreo chinês.
Em Washington, o Pentágono declarou que o sobrevôo foi acidental e que a ocorrência será investigada.
Os chineses reivindicam a soberania sobre o Mar da China Meridional e construíram no ano passado sete ilhas artificiais sobre cadeias de arrecifes, no intuito de exercer controle sobre a região, rica em recursos naturais. O território marítimo também é contestado por países vizinhos à China, como o Vietnã, Malásia, Filipinas, Taiwan e Brunei.
Washington busca assegurar a liberdade de navegação na região, que abriga uma das principais rotas do comércio marítimo mundial.
Em outubro, um navio destróier que carregava um sistema de mísseis teleguiados navegou próximo às ilhas, desafiando a soberania chinesa. Pequim considerou o episódio como "extremamente irresponsável" por parte dos EUA.
Os americanos dizem que não almejam a soberania sobre a região, e sustentam que, segundo as leis internacionais, a construção das ilhas não garante à China quaisquer direitos sobre o território.
A declaração do Ministério da Defesa afirma que Pequim irá "tomar quaisquer medidas necessárias para salvaguardar a soberania e a segurança nacional chinesa, assim como a paz e a estabilidade na região". 
Nos últimos dias, as Forças Armadas chinesas conduziram exercícios militares que envolveram navios de guerra, submarinos e aviões militares, numa demonstração de força que visa assegurar a soberania do território marítimo.

Putin afirma que, se for necessário, empregará "meios adicionais" na Síria


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou neste sábado que as forças armadas russas utilizam na Síria o armamento mais avançado que possuem e que, caso seja necessário, empregarão "meios adicionais".
"Não empregamos ali (na Síria) tudo o que temos. Contamos com meios adicionais. Se for necessário os utilizaremos", disse Putin no Palácio do Kremlin, em uma noite solene por ocasião da festa de final de ano dos funcionários dos órgãos de segurança do Estado.
Após destacar a coordenação dos distintos braços das forças armadas russas na campanha de bombardeios na Síria, Putin assinalou que "os terroristas declararam abertamente guerra à civilização, a toda a comunidade mundial".
"Suas ações e planos (dos terroristas) representam uma ameaça direta também para nosso país", ressaltou o presidente russo, segundo as agências locais.
O chefe do Kremlin lembrou que amanhã se completa o 95º aniversário da fundação do Serviço de Espionagem Exterior, cuja missão - segundo disse - é detectar as ameaças exteriores.
"É muito importante detectar rapidamente ameaças exteriores à segurança da Rússia, proporcionar informação analítica exaustiva e informar oportunamente sobre o andamento e o possível desenvolvimento dos conflitos regionais", comentou.
O presidente russo louvou o trabalho do Serviço Federal de Segurança (FSB, antigo KGB), que permitiu este ano "frustrar mais de 30 delitos de terrorismo".
Por fim, Putin, antigo agente da KGB soviética e ex-diretor do FSB, ressaltou a importância do trabalho das agências de contraespionagem perante o aumento das atividades de serviços de inteligência estrangeiros no país.
"Este ano (os serviços de contraespionagem) detectaram mais de 320 agentes de serviços especiais estrangeiros", disse.

OUTRAS MÍDIAS


DE OLHO NO TEMPO METEOROLOGIA (SP)


Temporal com risco de granizo nas áreas de Assis, Campos do Jordão, Itaí e Peruíbe, SP

Nuvens bastante desenvolvidas provocam temporais neste início de tarde de sábado (19) sobre municípios de diferentes regiões do estado de São Paulo.
O radar meteorológico do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica (Redemet) detectou às 13 horas (Brasília-verão), taxas elevadas de refletividade em municípios das regiões de Assis, Campos do Jordão, Itaí e Peruíbe, inclusive com extremos, cenário sugestivo para precipitação de granizo.

JORNAL A TRIBUNA (SP)


Ministro da Defesa Aldo Rebelo visita Base Aérea de Santos 

Ele esteve no local para conhecer as instalações existentes do aeroporto civil, conversar com autoridades e conhecer o projeto em detalhes
A prefeita de Guarujá, Maria Antonieta, disse que o aeroporto civil da Baixada Santista estará em funcionamento até o fim de 2016. “Esperamos realizar os primeiros voos até o fim do ano que vem”. A declaração foi dada ontem durante a visita do ministro da Defesa, Aldo Rebelo, à Base Aérea de Santos.
O ministro, por sua vez, foi mais cauteloso. “Eu vim falar que os prazos são muito curtos. Não sei exatamente o momento que o aeroporto poderá ser utilizado, mas é um prazo muito breve”. Rebelo esteve no local para conhecer as instalações existentes, conversar com autoridades e conhecer o projeto em detalhes.
O deputado federal, João Paulo Papa, também adotou a cautela ao falar de prazos. “Depende agora do ritmo que as intervenções físicas vão ocorrer. Vai ter que fazer construção de terminal, tem que fazer adaptações na pista e tem que equipar a pista com equipamentos modernos de controle de voo”.
Projeto
Durante a visita, o ministro assistiu à apresentação do projeto do aeroporto civil feita pelo diretor de Desenvolvimento Aéreo Portuário de Guarujá, Dário de Medeiros Lima. Antes, ele acompanhou as explicações do Comando da Aeronáutica sobre como ficará a área militar, onde funciona a Base Aérea de Santos.
A construção do aeroporto está agora na fase do Estudo de Impacto Ambiental (EIA Rima). De acordo com a previsão da Prefeitura, as audiências públicas devem ser realizadas já em janeiro (exigência prevista em lei para o início da obra). O edital de concessão deve ser lançado em março e, em junho, deve-se conhecer a empresa que executará o projeto.
Será necessário, por exemplo, a construção de terminais de passageiros e reforma da pista de pousos e decolagens, que passará de 1.390 metros para 1.600 metros (a do aeroporto Santos Dumont, no Rio, mede 1.323 metros).
Ainda segundo estudos da Prefeitura, no primeiro ano de funcionamento, 120 mil passageiros devem passar pelo local. Esse número salta para 1 milhão de pessoas, entre o quinto e o oitavo ano, e para 3 milhões, depois de 30 anos de funcionamento.
“O estudo da demanda é pesquisa. As empresas e entidades te envolvidas fornecem dados e você sai em campo fazendo os comparativos adequados, dependendo da vocação de cada aeroporto e a situação populacional da região”, explica Dário de Medeiros Lima.
Para Rebelo, a conclusão do projeto vai impulsionar a economia da região. “Vai ser de grande importância para dar sustentação aos projetos econômicos e ao desenvolvimento da região da Baixada Santista”.

COLUNA ESPLANADA


Leandro Mazzini

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Ela sorriu 
A presidente Dilma deixou a confraternização com militares das Forças sob som da canção "Caçador de Mim": "A vida me fez assim / Doce ou atroz, manso ou feroz".
Oi e tchau
Aliás, anda só institucional a relação entre Dilma e o vice Temer. Durante o recatado almoço na caserna, trocaram poucas palavras. Almoçaram na mesma mesa, e mal se olharam. Mas deixaram o Clube do Exército juntos. Cada um no seu carro.
Recado direto
Diante da presidente Dilma, o comandante do Exército, general Villas Bôas, mandou uma direta aos dois: "As Forças Armadas não são exaltadas pela busca do protagonismo e estão `firmemente´ dedicadas a contribuir para a estabilidade institucional."
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PORTAL O DIA (PI)


Carro-forte a caminho do Piauí é metralhado e explodido em assalto

A parte de trás da caminhonete trazia uma chapa de aço, com três furos por onde os bandidos passaram os canos de fuzis
 Um carro-forte que viajava com destino à cidade de Floriano foi atacado por uma quadrilha de assaltantes, na tarde de ontem, por volta das 16 horas. O crime ocorreu a 55 km do município de São João dos Patos, no Maranhão. A Polícia Militar do Piauí tem dado apoio às buscas.
O major Emerson Bezerra, da 6ª Companhia Independente de São João dos Patos conta que os assaltantes dirigiam um veículo Mitsubishi Pagero Sport, e entraram na frente do carro-forte, na BR 330. Segundo o major, a parte de trás da caminhonete trazia uma chapa de aço, com três furos por onde os bandidos passaram os canos de fuzis. Os assaltantes dispararam contra a frente do carro-forte, que perdeu o controle e saiu da pista.
Segundo os relatos dos quatro vigilantes que viajavam no carro-forte, cinco assaltantes desceram da caminhonete, fortemente armados com fuzis de grosso calibre e de uso exclusivo das Forças Armadas. Os vigilantes foram rendidos e tiveram suas armas roubadas. A quadrilha explodiu a porta do carro-forte e levou vários malotes de dinheiro. O valor não foi divulgado.
Major Emerson conta que após o assalto, os bandidos seguiram pela estrada e abandonaram a Pajero à cerca de 500 metros do local do crime, e atearam fogo ao carro. Depois, fugiram em outros dois veículos. “De acordo com as marcas que vimos no local, acreditamos que sejam um carro pequeno e uma caminhonete”, disse o major, que relatou também marcas de pegadas femininas. “Percebemos essas pegadas, feitas com sapato feminino, com pé pequeno, que leva a crer que há uma mulher na quadrilha”.
A PM do Maranhão preparou barreiras policiais em várias cidades como Guadalupe, São João dos Patos e Barão de Grajaú. Uma das possíveis rota de fuga trata-se leva às localidades de Lagoa do Mato e Parnarama, passa pelo município de Caxias e vai até Timon. Nenhum vigilante foi ferido na ação.

SWISSINFO (CHILE)


Greve em aeroportos chega ao terceiro dia no Chile

Os aeroportos do Chile viviam, neste sábado, o terceiro dia de uma greve de funcionários do setor aeronáutico com vários terminais paralisados, situação que forçou as companhias aéreas a cancelar voos locais.
Na sexta-feira à noite, os funcionários da Direção Geral da Aeronáutica Civil (DGAC) decidiram continuar em greve por tempo "indeterminado".
Os controladores aéreos desistiram de se somar à medida e trabalham normalmente, mas a maioria dos responsáveis pela segurança, meteorologia e transporte de volumes aderiu à greve.
"De acordo com a indicação das autoridade, a operação se manterá em sete aeroportos do país: Iquique, Antofagasta, Calama, Santiago, Temuco, Puerto Montt e Punta Arenas, o que corresponde a 64% da nossa operação dentro do Chile", declarou a Latam, em um comunicado no qual anunciou um novo "cancelamento parcial" de voos internos por parte da companhia.
"Os voos internacionais serão mantidos, embora possam apresentar alguns atrasos em seus itinerários", acrescentou a maior companhia aérea da América Latina, em uma nota.
Outras companhias também farão ajustes em suas operações, nesse período marcado pelo alto fluxo de passageiros em função das festas de fim de ano.
Longas filas
A Copa Airlines informou que manterá suas operações, mas que pode apresentar esperas maiores do que normal. Já a local Sky cancelou 27 voos domésticos.
No aeroporto de Santiago, principal terminal aérea do país, os efeitos da paralisação eram visíveis nas longas filas e na irritação dos passageiros com o cancelamento dos voos.
A extensão da greve foi anunciada pelo presidente da DGAC, José Pérez, antecipando que a mobilização se manterá "até que o governo responda coisas concretas".
Os trabalhadores pedem para ser excluídos das Administradoras de Fundos de Pensão (AFP) e incorporados ao sistema de aposentadoria das Forças Armadas.
O ministro chileno da Defesa, José Antonio Gómez, disse que é "inconcebível que os chilenos sejam feitos reféns para, na verdade, buscarem benefícios que vão muito além do que todos os chilenos têm".
A DGAC conta com cerca de 3.000 funcionários em todo o país.
A Ilha de Páscoa e Aysén (sul) foram particularmente afetadas pela greve. Popular destino turístico nesta época do ano, a ilha sofre com a paralisia de seu terminal aéreo, o qual deixou turistas e moradores em Santiago, à espera de uma conexão. Diferentemente de outras regiões do país, é impossível chegar à ilha via terrestre.
O governo prometeu fazer pontes aéreas para Aysén e voos humanitários para a Ilha de Páscoa.

GLOBAL RESEARCH


Haiti’s Lead Export: Brazil’s New Slaves

DADY CHERY
It is a heritage of colonialism that its predatory economic systems outlast its victims’ independence declarations. And so today, paradoxically, slavery remains the top export of Haiti, the country that first broke its shackles.
The sale of unskilled Haitian labor from sweatshops and sugarcane fields to traditional colonial powers is well documented. Less well known is the current dissipation of Haiti’s middle class toward the emerging powers in the United Nations’ so-called peacekeeping mission (MINUSTAH), especially Brazil. Any sovereign republic would regard its middle class as being an investment not to be trifled with: a wealth to which one clings until the last battle. But Haiti is no longer a sovereign nation, and there are many reasons for this. One of these is that the Haitian ruling class is so lacking in creativity that it will cheerfully squander the little that is left of the country’s middle class to increase the government’s take of foreign remittances and taxes on international phone calls. The advantage to the foreign invaders is that the population that would be most incensed by their presence becomes disenfranchised, scattered and disempowered, to be replaced by a group of settlers from non-governmental organizations (NGO).
 Overwhelmingly young, male, and educated
About 76,000 Haitians have migrated to Brazil since 2010. This exodus has reached a rate of about 75 Haitians per day and continues to accelerate. Ninety-three percent of the Haitian migrants are between 19 and 45 years old; seventy-seven percent are male. The demographics of this group alone should give one pause. Historically, young male migrants have been brutally exploited, especially for dangerous construction work, and treated as being expendable. For example, the Chinese workers who built the United States railroads between 1864 and 1869 were, in some cases, lowered from ropes against the steep slopes of mountains and canyons, to chisel holes and place dynamite in them to prepare areas for drilling and blasting. Many were killed by the crude explosives of the times, which were mixed on site to drill the tunnels, sometimes through granite; others perished from blizzards and avalanches as they worked through the winters. Like the Chinese in 19th-century US, most Haitians who migrate to Brazil today wind up in the most dangerous jobs in Brazil’s construction of mines, buildings, stadiums, highways, bridges, and hydroelectric dams.
A survey of 340 Haitians in May 2014 by Puc Mines, in partnership with the International Organization for Migration (IOM) and at the request of the National Immigration Council (CNIg), revealed that nearly all of the immigrants are literate, with most having some primary education and the rest being highly educated. “We are winning the presence of teachers, judges and entrepreneurs here,” boasted the survey’s research coordinator, Duval Fernandes.
Humanitarian trafficking
In the Brazilian news, the migration of Haitians is always attributed to homelessness from the January 12, 2010 earthquake. A corollary of this notion is that the acceptance of Haitians by Brazil is a humanitarian gesture. This does not hold up to a close examination. In 2010, when Haitians were most desperate for housing, Brazil granted only 475 humanitarian visas to Haitian immigrants. The issuance of humanitarian visas to Haitians began in earnest two years later. This was occasioned mainly by a Brazilian workers’ revolt that started in March 2011. It began when a worker at Jirau Hydroelectric dam, being built by the French company GDF Suez in an isolated jungle, was not allowed to visit a sick relative 80 miles away in the city of Porto Velho. Workers burned 60 buses and several buildings, including the lodgings for 16,000, and then they undertook a prolonged strike for better wages, better transportation and permissions to visit home. In April 2012, the Jirau workers met and decided to end their 25-day strike when they got a 7 percent raise and other benefits, but a group of still dissatisfied workers torched one third of the housing that was left, including the lodgings for 3,200 workers. Importantly, these actions led to sympathy strikes that put a halt to construction projects throughout all of Brazil, include the Belo Monte hydropower complex and the Rio de Janeiro Petrochemical Complex (COMPERI). Furthermore, thousands of Brazilian workers quit their jobs and returned home, leaving the plants hugely understaffed. Elsewhere in Brazil, in some cases similar settlements were reached and work was resumed; in others massive construction projects had to be postponed.
A brisk business of trafficking Haitians to Brazil began almost immediately after the workers’ revolts, with the rate in 2011 for a trip organized by a coyote being $5,000: a cost that was well beyond the means of the many Haitians who were sheltered in tents after the earthquake. The 3,700-mile trek would begin with travel to the Dominican Republic; from there, the Haitians would be put on a flight to Ecuador, where a visa was not required. After this, they were taken by bus into Peru, where a visa was also not needed before 2012. From Peru, they would enter Brazil, in the northwestern state of Acre. Since a visa was required in Brazil, they would then travel by bus or taxi to the nearest office of the Brazilian Federal Police, usually in the city of Brasileia, and apply there for a visa. Over 40,000 Haitians have been trafficked in this way, starting with only 37 individuals in 2010; increasing rapidly to 1,175 during 2011; and continuing to accelerate to more than 9,000 for the first half of 2015.
Simultaneously with the start of the illegal traffic of Haitians, powerful Brazilian interests began to clamor for a legal admission of large numbers of Haitians, with support from human rights groups. At a senate hearing in late December 2011, several powerful senators with interests in construction lobbied vigorously for a liberalization of Haitian immigration. Among them was Senator Jorge Viana, whose brother, Tião Viana, was the governor of Acre. Senator Viana proposed that Brazil should legally admit 10,000 to 30,000 Haitians. Within about a month, President Dilma Rousseff visited Haiti to announce that 1,200 visas would be granted from the Brazilian Embassy in Port-au-Prince every year for the next five years “to Haitian families.” This limit was discarded in 2013, when Brazil issued more than 5,000 visas to Haitian immigrants. In 2014, the number of visas increased to 6,000. By October 2015, Brazil was issuing more than 2,200 visas per month, all presumably for humanitarian reasons! Furthermore, by pressuring Peru to require visas from Haitians, and Ecuador and Bolivia to prosecute their human traffickers, the Brazilian government managed to outcompete the illegal traffic of Haitians with its own legal traffic of about 36,000 Haitians between 2010 and 2015. Mr. Tião Viana is now alleged to have been involved in the Petrobras scandal, a convoluted scheme to launder about $3.8 billion that had been embezzled over a decade, from inflated construction contracts, for bribes and kickbacks. Ms. Rousseff is under threat of impeachment for her failure to stem the corruption.
Slave labor
Along with the immigration of Haitians as scabs and low-wage workers into Brazil, there has been an increase in the country of cases of slave labor and debt bondage, most of which have not become public. In November 2013, however, an inspection by the Brazilian Ministry of Labor and Employment resulted in the rescue of 100 enslaved Haitians from the mining company Anglo American and its subcontractor, the construction company Diedro. The workers had been living in lodgings that were under construction, in the city of Conceicao do Mato Dentro, in the state of Minas Gerais. According to inspector Marcelo Gonçalves Campos, “one of the houses was like a slave quarters from the colonial period. It was absolutely awful. Basically, there was a large space with wood stoves. The construction was not even masonry.” According to an investigative report by Stefano Wrobleski of Reporter Brasil, the food was of such poor quality that some of the workers had stomach bleeding. When questioned, the Haitians said they had been banned from leaving work for three months, because they had to pay their transportation (about $100) from Acre to their work site.
In another scandal, also described by Wrobleski, 21 Haitians were rescued in June 2013 from a site where they had been living without enough beds for all of them, and they often had no water. They had been building a residential complex financed with funds from the federal housing program, Minha Casa, Minha Vida (My House, My Life) for a third-party contractor, Sisan Engineering, which, until the inspectors showed up, had apparently fired them without paying their salary after two weeks of work. Such scandals about the finance of slave labor with public money have become legion in Brazil. Most of the victims are poor black Brazilians, but more and more cases of similar exploitation of Haitians in other cities, like Rio de Janeiro and Sao Paulo, by contractors financed by Minha Casa, Minha Vida projects are being uncovered. The difference between the Haitians and the Brazilians who are rescued from such slavery is that the Brazilians get bus fares homes. The Haitians are not so lucky.
What future for Haitians in Brazil?
According to a 2010 census by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), people who are black or of mixed race recently became 51 percent of the Brazilian population. This majority is certainly not reflected in the political power of these groups, who earn half as much as white and Asian Brazilians. Blacks and mixed-race Brazilians are also underserved by their government. For example, sanitation is available in 87 percent of southeast Brazil but 30 percent of the north, which has the highest black population. None of these numbers, however, reflect the reality of a country where even middle-class whites universally barricade themselves in buildings with security guards and nine-foot high walls lined with barbed wire, and blacks are relegated to slums (favelas) in which whites are afraid even to drive. On November 11, 2015, the Brazilian government announced, with great fanfare, that it would grant permanent residence to 43,781 Haitian applicants. In the current recession that has seen the loss of more than 385,000 construction jobs in 2015 alone, and the atmosphere of racism that pervades Brazil, this is unlikely to do much to improve the lot of the 70 percent of Haitian workers who toil in Brazil without a work contract. Most such workers earn so little that they can barely send money home and eat enough calories to stay alive. Furthermore this decision by the Brazilian government will leave some 32,000 Haitians without permanent residence to the continued ruthless exploitation of Brazilian subcontractors.



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