NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 14/12/2015 / Embraer sai na frente e automatiza linha de asas
Embraer sai na frente e automatiza linha de asas ...
A brasileira Embraer saiu na frente e automatizou o processo de montagem das asas da sua nova família de E-Jets E2 com uma tecnologia revolucionária. Trata-se de algo perseguido e ainda não dominado pelos grandes fabricantes de aeronaves do mundo - Boeing, Airbus e Bombardier.
Assim como a linha de produção da indústria automotiva, as asas agora são montadas em uma linha móvel, equipada com robôs que fazem o processo de rebitagem completo (furos e inserção de prendedores), incluindo a inspeção de qualidade.
"Cada asa do E2 tem por volta de 15 mil furos. O robô não erra. O nível de qualidade do processo chega a ser mil vezes melhor do que se fosse feito manualmente", afirma o vice-presidente de suprimentos da Embraer, Francisco Soares.
O desafio envolvido nesse novo processo que a Embraer começou a colocar em prática recentemente, segundo Soares, é muito grande, pois quando se tem uma linha móvel qualquer problema que surge no meio da operação pode paralisar a produção e atrasar a entrega dos aviões durante o mês. "Para que isso não aconteça é preciso ter uma linha disciplinada. Ela só anda se todo o processo que suporta suas operações estiver em perfeita sintonia", explica.
A Embraer capacitou a linha de montagem do E2 para produzir aproximadamente 10 aviões por mês, mas este número pode avançar um pouco mais caso haja demanda. Atualmente, a Embraer conta com dois gabaritos móveis (ferramental) de 40 toneladas cada um para fazer a montagem da asa do E2, que possui 18 metros de comprimento.
Até 2018, quando serão iniciadas as entregas dos primeiros jatos E2 no mercado, a fabricante pretende instalar 6 gabaritos móveis de montagem de asa na linha de produção dos novos aviões.
O uso de ferramentas digitais inteligentes para executar diferentes processos de produção têm auxiliado a Embraer a desenvolver e a fabricar seus aviões num tempo cada vez menor e com mais qualidade. Os grandes fabricantes, segundo Soares, estão investindo pesado em automação e na Embraer não é diferente.
"Estamos estudando processos onde conseguimos ter maior qualidade com a aplicação de automação, principalmente aqueles que envolvam tarefas repetitivas, que são mais sujeitas a erros", disse. A linha de pintura de peças primárias (componente da montagem), por exemplo, é outro exemplo recente do uso de robôs.
O desenvolvimento de cada avião da empresa é todo feito em ambiente digital Catia. A partir de 2011, com a produção dos jatos executivos Legacy 450 e Legacy 500, essas informações de projeto passaram a ser interligadas com a área de manufatura por meio da ferramenta MES (Manufacturing Execution System), que recebe todo o conteúdo do projeto.
A partir daí, a sequência da operação de montagem é visualizada em tablets pelo operador da linha de fabricação dos jatos. "O operador acessa a informação em tempo real. Se tem alguma mudança ao longo do processo, consegue agir imediatamente", diz.
Ao contrário da indústria automotiva, os fabricantes de aviões têm grande variedade de peças e pequena quantidade unitária (de uma mesma peça). "Por este motivo o nosso objetivo é ter uma automação flexível que possa ser adaptada para diferentes peças", esclarece o vice-presidente.
Do ponto de vista de automação, segundo o executivo, a Embraer atingiu o mesmo nível de competitividade das grandes fabricantes Airbus e Boeing. A companhia americana, recentemente até visitou a brasileira para conhecer de perto o funcionamento dos gabaritos móveis, utilizados na produção das asas do E2.
Em Évora (Portugal), a Embraer construiu dois centros de excelência na produção de estruturas metálicas e compósitos. "Essas duas plantas fazem os revestimentos da asa do E2. A Embraer implantou em Évora o estado da arte em automação", ressaltou Soares.
Os jatos da nova geração E2 são o terceiro grande projeto que a Embraer aplica novas tecnologias de automação e fábrica digital. "O Legacy 500 foi o primeiro projeto que gente conseguiu conciliar os benefícios da automação com o produto. Depois veio o KC-390 onde avançamos um pouco mais e agora com o E2 estamos cada vez mais próximos do conceito de fábrica 4.0", comentou o executivo.
Na chamada manufatura digital ou fábrica 4.0, segundo Soares, todas as máquinas e sensores da fabricação irão conversar entre si. " As máquinas vão dar uma informação em tempo real do que está acontecendo na produção e a Embraer já está indo nessa direção", afirmou.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Crise coloca em xeque a indústria da Defesa Nacional
Raul Mariano
A necessidade de adequação das contas públicas ao quadro econômico recessivo tem impedido o governo federal de realizar investimentos estratégicos em setores como a Defesa Nacional. Por consequência, a indústria ligada ao setor vive à mercê dos projetos de modernização das Forças Armadas que, nos últimos anos, ficaram praticamente paralisados.
Para especialistas da indústria da defesa, o maior receio do setor é reviver a crise dos anos 80, quando projetos governamentais foram descontinuados e diversas empresas fabricantes de equipamentos militares decretaram falência. Em Minas, pelo menos três grandes projetos desenvolvidos em parceria com as Forças Armadas andam em marcha lenta.
Em Itajubá, no Sul do Estado, a Helibras recebeu encomenda de 50 helicópteros do modelo H225M para as Forças Armadas. O projeto contou com transferência de tecnologia francesa para o Brasil e demandou um investimento de R$ 430 milhões desde 2008. O contrato assinado no mesmo ano estimava a entrega de todas as aeronaves em 2017. No entanto, apenas 19 foram entregues até o momento.
Fontes que acompanham o andamento do contrato afirmam que o projeto será concluído até 2022, com a entrega de quatro a cinco aeronaves por ano. Por meio da assessoria de imprensa, a Helibras informou que a produção “está passando por uma reorganização de cadência e prazos de entrega”.
Blindado
Em Sete Lagoas, a Iveco entregou ao Exército brasileiro pouco mais de 100 unidades do VBTP-MR Guarani, veículo blindado encomendado para renovar a frota nacional. Para atender à parceria com o Exército, a empresa chegou a inaugurar uma nova fábrica com 18 mil metros quadrados de área construída e capacidade de fabricar até 120 blindados por ano.
No entanto, a produção iniciada em 2008 perdeu força e, no último dia 3, a empresa colocou 105 trabalhadores em layoff até maio de 2016, segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Sete Lagoas (STIMMMSL).
“Apenas os blindados que são exportados para o Líbano estavam sendo produzidos e, mesmo assim, em ritmo lento. Demissões também aconteceram, mas ainda não sabemos quantas”, explicou o presidente do sindicato, Ernane Dias.
Em Itajubá, também no Sul do Estado, a Imbel fabrica os fuzis IA2, que vão substituir os antigos FAL utilizados pelo Exército desde a década de 1960. Assim como o helicóptero e o blindado, os fuzis também podem ter a fabricação paralisada.
A empresa não informou a quantidade média produzida, mas admitiu que “aguarda a definição do programa de substituição do atual armamento, FAL, pelo Fz IA2”.
Ministério garante continuidade das ações em curso
Todos os esforços para modernização da estrutura nacional das Forças Armadas estão reunidos na Estratégia Nacional de Defesa (END). Na prática, o plano é equipar as Forças Armadas e fortalecer da base industrial de defesa para que as tecnologias mais avançadas - especialmente civil e militar - estejam sob o domínio nacional.
Ministério garante continuidade das ações em curso
Todos os esforços para modernização da estrutura nacional das Forças Armadas estão reunidos na Estratégia Nacional de Defesa (END). Na prática, o plano é equipar as Forças Armadas e fortalecer da base industrial de defesa para que as tecnologias mais avançadas - especialmente civil e militar - estejam sob o domínio nacional.
Apesar das incertezas econômicas que colocam em xeque a continuidade dos programas estratégicos de defesa no país, o Ministério da Defesa garante que não haverá cancelamento de nenhum dos projetos já iniciados.
Por meio de nota, o órgão afirmou que “projetos como o Programa de Desenvolvimento de Submarinos Nucleares (PROSUB), da Marinha, o Guarani, do Exército, e o FX-2, da Aeronáutica, poderão até sofrer alterações em seus cronogramas físico-financeiros, mas não serão interrompidos”.
Para especialistas, no entanto, com os investimentos cada vez menores por parte do governo, muitos projetos podem simplesmente deixar de existir. O pesquisador de Assuntos Militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Expedito Stephany de Bastos, explica que a ausência de políticas de Estado de longo prazo são o principal problema.
“O auge dessa indústria foi na década de 1970. De lá para cá, o mundo mudou. Tínhamos uma série de coisas tipo guerra fria que justificavam esses gastos. Hoje, poucas empresas conseguem sobreviver. A Mectron, empresa de tecnologia da defesa que pertence à Odebrecht está sendo vendida. A Avibras (fabricante de foguetes de artilharia) é uma das poucas sobreviventes que ainda consegue colocar alguma coisa no mercado”.
Perdas
Para o analista de projetos da Câmara da Indústria de Defesa e Compras Governamentais da Federação da Indústria do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Ricardo Coelli Xavier, a falta de investimentos tende a trazer perdas já que os equipamentos produzidos pelo segmento possuem alto valor agregado.
“O contingenciamento dos recursos destinados aos projetos estratégicos de defesa certamente pode impactar no desenvolvimento do setor e, consequentemente, na balança comercial”, explica. Xavier destaca que o setor responde, ainda, por parte significativa do que é produzido no país. “Os investimentos no setor de Defesa e Segurança entre 2009 e 2014 representam 3,7% do PIB do Brasil, ou seja, 202 bilhões de reais”.
De acordo com pesquisa da Abimde, a cada R$ 10 bi investidos no setor de Defesa e Segurança, o governo tem o retorno de R$ 5,5 bilhões em tributos.
De acordo com pesquisa da Abimde, a cada R$ 10 bi investidos no setor de Defesa e Segurança, o governo tem o retorno de R$ 5,5 bilhões em tributos.
De acordo com a Fiemg, a indústria da defesa conta com 23 empresas em Minas, sendo que 12 estão ligadas à Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança.
Incêndio atinge área de vegetação no Parque da Cidade em Santarém
Ao todo, 12 militares trabalham para conter as chamas no local. Causas do incêndio estão sendo apuradas.
Do G1 Santarém
Uma equipe do 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Santarém, no oeste do Pará foi acionada na tarde deste domingo (13) para conter um incêndio na área do Parque da Cidade. Segundo informações repassadas ao G1 pelo subtenente Pedro Bahia, as causas do incêndio estão sendo apuradas.
Ao todo, 12 bombeiros foram deslocados para conter as chamas como auxílio de um caminhão de combate a incêndio. Ainda segundo Bahia, o fogo começou em uma área próxima ao muro onde fica a vila da Aeronáutica e seguiu em direção ao espaço Pérola do Tapajós e a área onde está situada o viveiro plantas. "Apesar de não oferecer risco a residências, houve risco do fogo atingir a tenda do espaço Pérola. A vegetaçao, a maioria pegou fogo, só estamos tentando proteger o espaço Pérola, apagar os focos para que a situação não se agrave", explica.
O vigia do Parque, João Vasconcelos informou que de deparou com a fumaça atingindo a área. "Eu verifiquei que o fogo começou ao lado do muro da Aeronáutica. Não foi ninguém que estava caminhando aqui dentro do parque. Os bombeiros chegaram, mas com poucos minutos, o fogo já tinha se espalhado. Não é falta de vigia, é que tem gente que não tem consideração com o povo, com esse parque, que é nosso".
Embraer sai na frente e automatiza linha de asas
Virgínia Silveira De São José Dos Campos
A brasileira Embraer saiu na frente e automatizou o processo de montagem das asas da sua nova família de E-Jets E2 com uma tecnologia revolucionária. Trata-se de algo perseguido e ainda não dominado pelos grandes fabricantes de aeronaves do mundo - Boeing, Airbus e Bombardier.
Assim como a linha de produção da indústria automotiva, as asas agora são montadas em uma linha móvel, equipada com robôs que fazem o processo de rebitagem completo (furos e inserção de prendedores), incluindo a inspeção de qualidade.
"Cada asa do E2 tem por volta de 15 mil furos. O robô não erra. O nível de qualidade do processo chega a ser mil vezes melhor do que se fosse feito manualmente", afirma o vice-presidente de suprimentos da Embraer, Francisco Soares.
O desafio envolvido nesse novo processo que a Embraer começou a colocar em prática recentemente, segundo Soares, é muito grande, pois quando se tem uma linha móvel qualquer problema que surge no meio da operação pode paralisar a produção e atrasar a entrega dos aviões durante o mês. "Para que isso não aconteça é preciso ter uma linha disciplinada. Ela só anda se todo o processo que suporta suas operações estiver em perfeita sintonia", explica.
A Embraer capacitou a linha de montagem do E2 para produzir aproximadamente 10 aviões por mês, mas este número pode avançar um pouco mais caso haja demanda. Atualmente, a Embraer conta com dois gabaritos móveis (ferramental) de 40 toneladas cada um para fazer a montagem da asa do E2, que possui 18 metros de comprimento.
Até 2018, quando serão iniciadas as entregas dos primeiros jatos E2 no mercado, a fabricante pretende instalar 6 gabaritos móveis de montagem de asa na linha de produção dos novos aviões.
O uso de ferramentas digitais inteligentes para executar diferentes processos de produção têm auxiliado a Embraer a desenvolver e a fabricar seus aviões num tempo cada vez menor e com mais qualidade. Os grandes fabricantes, segundo Soares, estão investindo pesado em automação e na Embraer não é diferente.
"Estamos estudando processos onde conseguimos ter maior qualidade com a aplicação de automação, principalmente aqueles que envolvam tarefas repetitivas, que são mais sujeitas a erros", disse. A linha de pintura de peças primárias (componente da montagem), por exemplo, é outro exemplo recente do uso de robôs.
O desenvolvimento de cada avião da empresa é todo feito em ambiente digital Catia. A partir de 2011, com a produção dos jatos executivos Legacy 450 e Legacy 500, essas informações de projeto passaram a ser interligadas com a área de manufatura por meio da ferramenta MES (Manufacturing Execution System), que recebe todo o conteúdo do projeto.
A partir daí, a sequência da operação de montagem é visualizada em tablets pelo operador da linha de fabricação dos jatos. "O operador acessa a informação em tempo real. Se tem alguma mudança ao longo do processo, consegue agir imediatamente", diz.
Ao contrário da indústria automotiva, os fabricantes de aviões têm grande variedade de peças e pequena quantidade unitária (de uma mesma peça). "Por este motivo o nosso objetivo é ter uma automação flexível que possa ser adaptada para diferentes peças", esclarece o vice-presidente.
Do ponto de vista de automação, segundo o executivo, a Embraer atingiu o mesmo nível de competitividade das grandes fabricantes Airbus e Boeing. A companhia americana, recentemente até visitou a brasileira para conhecer de perto o funcionamento dos gabaritos móveis, utilizados na produção das asas do E2.
Em Évora (Portugal), a Embraer construiu dois centros de excelência na produção de estruturas metálicas e compósitos. "Essas duas plantas fazem os revestimentos da asa do E2. A Embraer implantou em Évora o estado da arte em automação", ressaltou Soares.
Os jatos da nova geração E2 são o terceiro grande projeto que a Embraer aplica novas tecnologias de automação e fábrica digital. "O Legacy 500 foi o primeiro projeto que gente conseguiu conciliar os benefícios da automação com o produto. Depois veio o KC-390 onde avançamos um pouco mais e agora com o E2 estamos cada vez mais próximos do conceito de fábrica 4.0", comentou o executivo.
Na chamada manufatura digital ou fábrica 4.0, segundo Soares, todas as máquinas e sensores da fabricação irão conversar entre si. " As máquinas vão dar uma informação em tempo real do que está acontecendo na produção e a Embraer já está indo nessa direção", afirmou.
O SERRANO (SP)
Movimento em aeroportos deve cair 20% no período de festas de fim de ano
A movimentação nos principais aeroportos do Brasil poderá cair até 20% durante a época das festas de fim de ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.
A movimentação nos principais aeroportos do Brasil poderá cair até 20% durante a época das festas de fim de ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. As projeções da Secretaria de Aviação Civil para este ano são de uma movimentação de 16 milhões de passageiros durante a Operação Fim de Ano, que começou no dia 10 e vai até o dia 10 de janeiro. No ano passado, entre os dias 15 de dezembro e 10 de janeiro, cerca de 20 milhões de pessoas passaram pelos 15 maiores terminais do país.
A demanda por transporte aéreo no Brasil vem caindo no segundo semestre do ano e teve uma redução de 5,7% em outubro, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear). A entidade avalia que, apesar da retração da demanda, a estratégia das empresas é praticar preços mais atrativos e, com isso, pelo menos fechar o ano de 2015 com o mesmo volume de operações do ano passado.
A Secretaria de Aviação Civil estima que o pico de demanda nas festas de fim de ano será no dia 4 de janeiro,quando cerca de 648 mil passageiros devem passar pelos principais aeroportos brasileiros. A Operação Fim de Ano é um conjunto de medidas acordadas entre setor público e a iniciativa privada para melhorar o funcionamento dos principais aeroportos do país nesse período.
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) deverá colocar mais equipes de apoio e informação de viajantes e ativar planos de contingência de manutenção para equipamentos, pistas e pátios. As companhias aéreas TAM, Gol, Azul e Avianca se comprometeram a não vender bilhetes aéreos além da capacidade das aeronaves, além de reforçar o pessoal nas equipes de segurança, rampa e atendimento, tripulantes, suprimentos, operações e manutenção.
Os 30 dias de reforço para a alta demanda do período envolve ações nos terminais de Guarulhos, Congonhas e Viracopos (SP), Galeão e Santos Dumont (RJ), Brasília (DF), Confins (MG), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), Curitiba (PR), Manaus (AM), Fortaleza (CE), São Gonçalo do Amarante (RN) e Cuiabá (MT), que juntos representam 80% do fluxo de viajantes no Brasil.
DEFENSE NEWS
Embraer's KC-390 To Join Canada's Search-and-Rescue Bid
OTTAWA, Canada — Embraer is set to shake up the competition to provide Canada with search-and-rescue aircraft as the Brazilian firm seeks export orders for its new KC-390.
The CAN $3.1 billion (US $2.3 billion) search-and-rescue aircraft procurement has long been seen as a competition between Airbus C-295 and Alenia's C-27J. But Embraer officials told Defense News the company will submit its bid in January when Canada requests formal proposals from aerospace firms.
Bids for the Fixed Wing Search and Rescue (FWSAR) program are to be submitted Jan. 11.
The KC-390 conducted its first flight in February 2015 but the aircraft is not expected to enter into service until early 2018.
Geraldo Gomes, vice president of business development for Embraer Defense and Security, said the aircraft is well suited for Canada's search-and-rescue needs. Powered by two jet engines, it has the speed and range to quickly respond to rescue operations, including in the Arctic, he said. In addition, the aircraft has the capability to stay on station for long periods, Gomes said.
Sixty aircraft are on order for Brazil, Chile, Portugal, Argentina, the Czech Republic and Colombia. Gomes said the KC-390 was designed to be a search-and-rescue aircraft and that one of its strong selling points is its low life-cycle costs.
Aerospace industry sources said that selection of the KC-390 would give the company a foothold in the North American market for the aircraft and a high profile customer in the search-and-rescue arena. Canada has the longest coastline in the world, and its search–and-rescue aircraft are also expected to cover the massive Arctic region of the country.
But the industry sources also questioned whether the Brazilian-built plane would be ready in time for the Canadian program.
Gomes said the company does not see any issues with the delivery schedule for the KC-390. The Royal Canadian Air Force has not outlined exactly when the first aircraft would be delivered. A winning bidder is expected to be selected by Canada in late 2016, according to industry representatives. Delivery of the first aircraft is required three years after the contract is signed.
The Canadian government noted in its Defence Acquisition Guide 2015 published May 28 that it expects all aircraft for the FWSAR program to be delivered by 2023.
Both Airbus and Alenia have been courting the Canadian government for more than a decade on FWSAR. Their aircraft are proven and currently flying in search-and-rescue missions.
Asked whether the Embraer bid will change the tone of the competition, Pablo Molina, head of military aircraft for Airbus Defence and Space in Canada, responded, “We remain convinced that we will be able to offer the best solution to Canada with the C295.”
Alenia officials said it is company policy not to comment on a competitor's bid.
Steve Lucas, a former head of the Royal Canadian Air Force and now an adviser to Alenia, said the firm is in the final stages of preparing its bid.
“We are confident about the aircraft and have put together an excellent team,” he added.
Alenia Aermacchi North America has brought together a team that includes IMP Aerospace, Halifax, NS; General Dynamics Canada, Ottawa; DRS Technologies, Ottawa; and Kelowna Flightcraft, Kelowna, BC.
Airbus Defence and Space has teamed with Provincial Aerospace, St. John s, Newfoundland; Pratt & Whitney Canada, Longueuil, Quebec; CAE, Montreal; Vector Aerospace, Richmond, BC; and L-3 WESCAM, Burlington, Ontario.
Gomes said Embraer has had initial discussions with Canadian firms but has not settled on any partners for the Canadian bid.
Lockheed Martin was looking at bidding the C-130J for the FWSAR program, but industry sources said Lockheed is now reconsidering.
Asked whether Lockheed Martin Canada would submit a bid, company spokeswoman Cindy Tessier stated in an email that, "out of respect for the procurement process, Lockheed Martin does not comment on competitive tenders that are underway."
The new planes will replace the Royal Canadian Air Force's 40-year-old Buffalo aircraft and older model C-130s currently assigned to search-and-rescue duties.
The FWSAR project is divided into a contract for the acquisition of the aircraft and another contract for 20 years of in-service support.
FWSAR originally envisioned acquiring 17 aircraft. But that has now changed and will be capability-based, said government officials. The aerospace firms are to submit in their bids the number of aircraft they believe necessary for Canada to handle the needed search-and-rescue capability, they added.
Email: dpugliese@defensenews.com
SÓ NOTÍCIAS (MT)
Cenipa concluiu investigação de mais um acidente com avião em Mato Grosso
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) concluiu a apuração do acidente envolvendo um avião Embraer EMB-810D, no aeródromo de Canarana (região Araguaia), em janeiro de 2013. É apontado que o trem de pouso não ficou na posição “embaixo e travado”, obrigando aterrisagem nessa condição, causando danos no intradorso e também nas hélices. O piloto, que estava só, não se feriu. O documento foi divulgado somente agora.
No histórico do voo, é apontado que o avião saiu de uma a fim de realizar reabastecimento de combustível. “Estando na perna do vento do circuito de tráfego para a pista 18 do aeródromo de destino, o piloto foi notificado sobre uma segunda aeronave que enquadrava a longa final para pouso na pista 36”, consta.
Ao tomar ciência da aeronave que se aproximava para a pista contrária, é apontado que “o piloto decidiu realizar um pouso curto com intenção de livrar a pista rapidamente. Próximo do toque, ao reduzir os manetes de potência, ele percebeu que o trem de pouso estava em cima e prosseguiu para pouso naquela condição”.
É frisado que o aeródromo de Canarana não possui controle de tráfego aéreo. Dessa forma, a coordenação é realizada, bilateralmente, entre as aeronaves.
PORTAL INFODEFENSA.COM
Brasil domina radar secundário de tráfego aéreo RSM970S
A Thales inaugurou no último dia oito de dezembro, a Plataforma Industrial do Radar Secundário, na Omnisys, em São Bernardo do Campo (SP), onde será produzido o RSM970S, usado para controle de aproximação e para vigilância em rota.
O tipo é o mais vendido no mundo e conta com a mais moderna tecnologia em radares, dando aos controladores de tráfego aéreo total apoio em situações de picos nos movimentos de aeronaves.
O ToT inclui todos os conhecimentos, documentação, meios de integração e testes e meios de manutenção desses radares, e um completo e amplo serviço de pós-venda. Infodefensa visitou as modernas instalações onde esses radares e seus sistemas estão sendo produzidos, testados e homologados, a convite da Thales/Omnisys.
“Finalizar o processo de transferência de tecnologia para o Brasil é um marco muito importante. O País agora está apto a produzir, pela primeira vez o radar secundário, equipamento extremamente relevante para o controle do tráfego aéreo nacional.
Para viabilizar isso, contamos com o conhecimento tecnológico e o investimento em equipes multidisciplinares e especializadas de nossa estrutura local, reforçando desta maneira a importância estratégica do país para o Grupo Thales, alinhando-se com o nosso objetivo de dobrar de tamanho em cinco anos”, afirma Ruben Lazo, vice-presidente da Thales na América Latina.
Com a inauguração da Plataforma Industrial do Radar Secundário, a Thales também consolida seu Centro de Excelência em Radar, que fabricará todas as partes de alta-tecnologia e críticas dos radares primário e secundário. “O Centro possui conhecimento, os meios e os processos para a fabricação, integração e suporte técnico dos radares, onde são aplicadas as tecnologias de última geração. Com isso, o Brasil passa a fazer parte do seleto grupo de países fabricantes de radares de vigilância do espaço aéreo”, explica Luis Henriques, diretor da afiliada da Thales Omnisys.
O modelo RSM970S possui funcionalidades completas de Modo S, um meio de comunicação entre a aeronave e o radar que a classifica de modo único, impedindo que ela seja confundida com outros aviões em voo e aumentando a segurança do tráfego aéreo.
O sistema também permite que o operador de voo selecione o avião com o qual quer se comunicar, além de possibilitar o envio de informações mais detalhadas sobre a identificação de voo da aeronave. Com isso, cobre a interrogação seletiva, a vigilância básica aprimorada e o completo canal de dados, validados pela ICAO e Eurocontrol.
O aval das duas instituições faz desse radar um investimento seguro para os Sistemas de Controle de Navegação Aéreo.
Dualidade do Sistema Brasileiro
Em todo o território nacional, são 64 radares ou sítios empregando sensores da Thales/Omnisys.
Segundo Ruben Lazo “O compromisso da Thales com o Brasil fica evidente quando listamos as conquistas de 2015. Inauguramos o Centro de Tecnologias Espaciais em São José dos Campos, estamos firmes no programa KC-390 com a central inercial de navegação do modelo, nacionalizamos o sistema de integração de comunicações SOTAS, usado no blindado 6x6 Guarani, transportes de infantaria M113 e novos obuseiros M109 A5 BR (através da empresa capixaba Geocontrol), asseguramos para a Omnisys o domínio completo na produção de radares secundários, inclusive para exportação, e no final do mês de janeiro, nessas mesmas instalações, vamos inaugurar o Centro de Sonares do Brasil, voltado especificamente para atender o Programa de Submarinos (Prosub) e navios de superfície de combate. Também estamos confirmando para dezembro de 2016 o lançamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações, ou SGDC”.
Herve Darmmann, vice-presidente da Thales Air Systems, junto com sua equipe, foi o responsável pelo ToT do programa RSM970S “Recebemos os engenheiros e técnicos da Omnisys na França, onde os conhecimentos foram repassado e homologados. Com a capacitação desse grupo, a Omnisys está apta, de agora em diante, não só no que diz respeito à fabricação, integração, calibração e aceitação, como a operação e mantenimento desses radares, mais o desenvolvimento de novas soluções e atualizações para esses equipamentos, continuamente mantidos no estado da arte. A Omnisys reúne todo o quadro de competências necessárias para atender aos requerimentos de qualquer cliente da rede global Thales. Prova disso é que o contrato de radarização da Bolívia, anunciado recentemente, terá os seis radares secundários destinados ao país andino fabricados no Brasil".
E Darmmann complementa "O acordo total com Bolívia prevê o fornecimento de 13 radares, que formarão a espinha dorsal da infraestrutura de vigilância aérea do país, incluindo quatro radares de defesa aérea, um radar de vigilância primária Star2000, dois radares de aproximação Banda L e seis radares secundários RSM970. A Thales ainda integrará e gerenciará todo o sistema para as operações, assim como a comunicação destes novos equipamentos com os radares distribuídos em todo o país. Os radares estarão integrados a um novo complexo que vai abrigar a central de controle de tráfego aéreo. Com 2,5 mil metros quadrados, será construído nos próximos meses e possui previsão de término para 2017, quando passará a utilizar o novo sistema operacional. A central de controle de tráfego aéreo receberá o TopSky-ATC, o mais avançado sistema ATM do mundo, usado em avançadas operações de gestão de tráfego aéreo, e também contará com o sistema SkyView air C4I, que oferece um retrato integrado das operações da defesa aérea, ou seja a Bolívia repete a dualidade civil/militar do sistema brasileiro, que opera em paralelo de forma integrada. Dominar todo o processo de construção de radares secundários se reveste de grande importância, ajudando a garantir a segurança do espaço aéreo”.
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