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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 11/12/2015 / Primeiro avião da Honda já pode ser vendido nos Estados Unidos

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Primeiro avião da Honda já pode ser vendido nos Estados Unidos ...


Autoridade norte-americana de aviação acaba de certificar jato executivo HondaJet depois de mais de uma década de desenvolvimento ...

Famosa pela produção de motos e automóveis, a Honda entra oficialmente no mercado de aviões. Seu jato executivo, o Hondajet, acaba de receber da autoridade norte-americana de aviação a certificação para começar a ser entregue aos clientes dos Estados Unidos.


O anúncio foi feito na sede da Honda Aircraft, em Greensboro, Carolina do Norte. “Concebemos esta aeronave do zero: projetamos, testamos e agora certificamos. É um marco monumental para a Honda, que coloca no mercado seu primeiro avião”, disse o presidente e CEO da Honda Aircraft Company, Michimasa Fujino, diante de mais de 2.000 pessoas.

Para obter a chamada certificação de tipo, a Honda validou itens como desempenho, segurança, funcionalidade e confiabilidade do Hondajet em rigorosos testes de solo e em voo da FAA (a agência de aviação dos EUA). Foram mais de 3.000 horas de voo realizadas em pelo menos 70 locais em todo país. Existem mais de 100 encomendas do novo jato, incluindo pedidos de operadores do Brasil.

Com velocidade de quase 780 km/h (420 nós), a mais visível inovação do HondaJet é a configuração de motores sobre as asas. Batizada OTWEM (Over-The-Wing Engine Mount), a solução permitiu aos projetistas da Honda Aircraft ganhar espaço na cabine e reduzir ruídos decorrentes de vibrações do motor. O resultado é a incorporação de um bagageiro de 1,6 m3 e também um lavatório. Mas há outras soluções no avião. O projeto aerodinâmico das asas e do nariz reduze o arrasto e favorece a eficiência do jato, segundo o fabricante.

O motor turbofan GE Honda Aero HF120, certificado em 2013, é fruto de uma joint venture entre a GE e a Honda. No cockpit, o Hondajet incorpora um painel Garmin G3000, com três telas de 14 polegadas e controles touch sceen. Para os pilotos, a Honda Aircraft já trabalha com simulador de voo desenvolvido em parceria com a FlightSafety International, uma das maiores empresas de treinamento de aviação do mundo. Trata-se de um simulador nível D full motion com um sofisticado software para replicar com precisão as características de voo da aeronave.

Com a certificação depois de mais de uma década de desenvolvimento, a Honda Aircraft promete aumentar a produção do jato em Greensboro, que já tem 25 aeronaves na linha de montagem final. A empresa emprega 1.700 pessoas em sua unidade de produção.

No Brasil, o Hondajet tem como representante a Líder Aviação, que atua em diversos segmentos da aviação. Com preço fixado em US$ 4,5 milhões antes da importação e capacidade para até seis passageiros em condição single pilot (apenas um piloto), o HondaJet tem como principais concorrentes outros dois jatos leves, o Embraer Phenom 100E e o Cessna Citition M2. A certificação da Anac deve sair em 2016. “Esperamos realizar as primeiras entregas do HondaJet em 2017”, prevê Philipe Figueiredo, da Líder Aviação.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL DEFENSA.COM (Espanha)


La Fuerza Aérea Brasileña recibirá este año la primera versión totalmente militar del Caracal


Javier Bonilla

ImagemDotado de sonda de reabastecimiento y RWR entre otros sistemas, la Fuerza Aérea de Brasil debe incorporar su primer helicóptero H-36 Caracal, de la versión plenamente operacional, este año. Esta próxima entrega se confirmó el jueves pasada con la firma de uma adenda al contrato de adquisición de helicópteros de tamaño medio con los helicópteros del consorcio Airbus / Helibras. En total, el contrato sigue previendo la entrega de 50 unidades de las tres fuerzas armadas.

La versión operativa del H-36 será el primer helicóptero en América Latina con sonda para repostar en el aire. La capacidad disponible en la actualidad en Brasil, sólo en aviones de combate, aumentará el radio de acción de misiones tales como el rescate em el mar. Hoy en día ya hay 19 unidades en servicio en Brasil: 7 en la Armada, 5 en el Ejército de , 5 en la FAB y 2 en la Presidencia. Los 31 helicópteros restantes se entregarán hasta el 2022. Sin embargo, en 2015, además de esta unidad para la FAB, otras dos aeronaves se entregarán al Ejército.

Además de la sonda de reabastecimiento de combustible para la versión operativa FAB comprende sensores, tales como Radar Warning Receiver (RWR), Laser Warning System (LWS) y Missile Warning System Approach (MAWS), capaz de detectar la presencia de radares y misiles enemigos. También forma parte del paquete sistemas electrónicos de contramedidas, comunicaciones cifradas, cámara de infrarrojos, y otros equipos. De cualquier modo, el programa marcha a ritmo más lento, debido a los recortes financieros para gastos militares impuestos en los últimos meses.

PORTAL G-1


Forças Armadas reforçam combate ao Aedes aegypti no RN em janeiro

Militares do Exército, Marinha e Força Aérea serão capacitados em dezembro. O RN registrou mais de 5 mil casos de dengue e 6 mil de zika vírus.

G1 Rn

As Forças Armadas já têm data para reforçar o combate ao mosquito Aedes aegypti no Rio Grande do Norte. Com a capacitação dos militares prevista para dezembro, o governo quer estar com o reforço atuando a partir de janeiro em nove municípios do estado. As informações foram repassadas em entrevista coletiva da Secretaria de Saúde Pública nesta quarta-feira (9).
A Sesap atualizou os números da dengue e zika vírus, ambas transmitidas pelo mosquito. Os dados mostram que foram registrados neste ano 5.642 casos suspeitos de dengue e 6.336 de zika vírus. O Ministério da Saúde já confirmou que a transmissão do vírus durante a gestação está relacionada ao crescimento no número de bebês nascidos com microcefalia.
Um balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça (8) revelou que o RN lidera o número de mortes de bebês com microcefalia. São sete óbitos e 106 casos suspeitos no estado. A causa das mortes ainda não foi confirmada. O RN está em situação de emergência por causa do aumento de casos de microcefalia.
Sobre o reforço das Forças Armadas, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Sesap, Kristiane Fialho, informou que a pretensão é trabalhar com a proporção de dois militares para cada agente de endemias em campo. A capacitação dos integrantes do Exército, Marinha e Força Aérea Brasileira está agendada para os dias 22, 23, 29 e 30 de dezembro no 16º Batalhão de Infantaria Motorizado, no bairro Tirol, na Zona Leste de Natal.
Os nove municípios que primeiro receberão o reforço das Forças Armadas são Natal, Parnamirim, Macaíba, Ceará-Mirim, Mossoró, Assu, Pau dos Ferros, Santa Cruz e Caicó. As cidades respondem juntas por mais de 80% dos casos suspeitos de dengue no estado. Além disso, as escolhas foram motivadas pelo déficit de agentes de endemias nos municípios.

Após avião ficar retido no ar, Dilma perde posse de Macri no Congresso

Governo argentino não editou decreto que agilizaria fila de pouso. Dilma conseguiu ir a evento posterior, na Casa Rosada.

Do G1, Em Brasília

A presidente Dilma Rousseff perdeu a posse, no Congresso argentino, do novo presidente do país Maurício Macri. O avião dela ficou retido no ar e demorou para pousar por causa da fila no Aeroporto Aeroparque, próximo à área central de Buenos Aires, de acordo com a assessoria do Palácio do Planalto.
Ainda segundo o Planalto, o Ministério da Defesa argentino deixou de editar um decreto de exclusão aérea, que daria prioridade a aviões de chefes de Estado na chegada à capital. O avião de Dilma demorou meia-hora para pousar. O atraso, somado ao fato de que a cerimônia no Congresso da Argentina começou 15 minutos antes do previsto, fez que a presidente perdesse a posse no Legislativo.
No entanto, o Planalto informou que a presidente Dilma conseguiu assistir a todo o evento posterior, que foi na Casa Rosada, sede do governo da Argentina.
Cortejo

O empresário de 56 anos eleito em novembro participou de um cortejo até o Congresso, onde chegou por volta de 12h30. A cerimônia começou poucos minutos depois. "Hoje se cumpre um sonho", afirmou Macri no início do discurso.
Pouco antes, ele e a vice-presidente, Gabriela Michetti, fizeram o juramento. "Eu, Mauricio Macri, juro por Deus, nosso Senhor e os Santos Evangelhos, desempenhar com lealdade e honestidade o cargo de presidente da nação, e observar e fazer observar com fidelidade a Constituição da Nação argentina. Se eu não o fizer, que Deus e a pátria me processem", disse Macri.
Depois da cerimônia no Congresso, o novo presidente e a primeira-dama seguiram em cortejo para a Casa Rosada, onde Macri recebeu a faixa e o bastão presidencial. Participaram da cerimônia líderes latino-americanos como os presidentes Juan Manuel Santos, da Colômbia, Evo Morales, da Bolívia, e Dilma Rousseff.
Prefeito da capital Buenos Aires durante oito anos, Macri jurou o cargo perante a Assembleia Legislativa, reunião das duas Câmaras do Congresso, como estabelece a Constituição. Ele chegou ao Congresso acompanhado pela terceira esposa, Juliana Awada, e pela filha de ambos, Antonia, de 4 anos.

Em guerra contra Aedes, Exército monta hospitais de campanha em MS

Tendas estarão em frente a unidades de pronto atendimento na capital. Campo Grande está em epidemia de dengue há uma semana, diz prefeitura.

G1 Ms Com Informações Da Tv Morena

ImagemHospitais de campanha foram montados pelo Exército, nesta quinta-feira (10), em frente a duas unidades de pronto atendimento para ajudar no atendimento a pacientes de dengue, zika e chikungunya em Campo Grande. É a segunda ação dos militares depois que recolher pneus em bairros e levar para a reciclagem.
A capital de Mato Grosso do Sul está em situação de epidemia de dengue há uma semana, segundo a prefeitura, e já registrou três mortes em decorrência da doença neste ano.
As tendas montadas em frente às UPAs Vila Almeida e Universitário têm capacidade para 23 leitos em espaço de 40 m².
O Exército Brasileiro forneceu a estrutura para que o município faça os atendimentos. A estrutura móvel também pode abrigar outros atendimentos médicos e até cirurgias.
Segundo o titular da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau), Ivandro Fonseca, serão atendidos pacientes em casos de baixa e média complexidade, que devem receber medicamentos e soro via venosa. Situações mais graves serão encaminhadas a hospitais.
O último boletim da dengue divulgado na quarta-feira (9) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) apontou 980 novas notificações da doença na última semana em Mato Grosso do Sul. Com estes novos dados, o estado contabiliza cerca de 36 mil notificações.
Reforço
As ações de combate ao mosquito Aedes aegypti ganharam reforço dos militares a partir desta quarta-feira. Segundo a prefeitura municipal, o Exército deve disponibilizar outras equipes para acompanhar visitas domiciliares, comércios e terrenos baldios até abril de 2016.
O objetivo da primeira fase de combate é recolher pneus e a segunda etapa será de medida profilática para combater a larva do mosquito, segundo o Coronel Carlos Alberto Medina, comandante do 9º Grupamento Logístico do Comando Militar do Oeste (CMO).
Ainda conforme Medina, 150 militares, entre cabos e soldados, foram treinados pela Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau) antes de começarem o combate nas ruas. Eles receberam informações sobre as três doenças transmitidas pelo mosquito (dengue, febre chikungunya e zika vírus), as características e a biologia, e a forma de identificar o criadouro do mosquito.
Além deles, cerca de 400 agentes de controle de zoonoses e endemias, 1,2 mil agentes comunitários de saúde e 200 trabalhadores braçais que estão ajudando, segundo o coordenador da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais da Sesau, Alcides Ferreira.
Epidemia
A situação epidemia de dengue foi anunciada pelo secretário-adjunto de saúde do município, médico Vitor Rocha, na quarta-feira (2). A última epidemia tinha sido em janeiro de 2013. Segundo a Sesau, de 27 de janeiro a 8 de dezembro foram 7.614 notificações, sendo 3.819 casos confirmados. Destes, cinco foram considerados graves.
Na capital sul-mato-grossense, oito bairros estão em alerta por causa da alta incidência da doença: Nova Campo Grande, Monte Castelo, Coronel Antonino, Vila Margarida, Jardim dos Estados, Tijuca, Aero Rancho e Jardim Batistão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que há epidemia quando um local registra ao menos 300 casos a cada 100 mil habitantes, equivalente a 0,003 casos por habitante. Com população de 853.622 moradores, segundo estimativa do IBGE, Campo Grande teve 3.819 casos confirmados, com média de 0,004 casos por habitante.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) já foi informada sobre a situação e disse que a capital é a única cidade do estado com epidemia.
Outras doenças
Com relação à chikungunya, de 27 de janeiro a 8 de dezembro ocorreram 74 notificações, com dois casos confirmados, considerados importados de outros locais e tratado na capital. Quanto ao zika vírus, o levantamento feito pela Sesau até a terça-feira (08) aponta 75 casos investigados com suspeita da doença e nenhum caso confirmado.
Cuidados
Além das ações do poder público, a população também pode e deve colaborar para evitar a proliferação do mosquito. Não deixar água acumulada é o principal cuidado, já que é onde a fêmea bota os ovos. Cada vez, um mosquito deposita cerca de 40 ovos.
Transmissor
O aedes aegypti é o transmissor da dengue e de diversas outras doenças. Nesse período de temperaturas altas, a reprodução do mosquito é acelerada. “As temperaturas não mais altas, esse tempo tende a diminuir, então a quantidade de insetos que são lançados no ambiente é muito maior”, explicou Alessandra Gutierrez de Oliveira, doutora em Biologia Parasitária.

Drones são usados para procurar focos de Aedes aegypti em Vitória

Primeiro bairro sobrevoado foi Santo Antônio, na tarde desta quinta (10). Prefeitura espera que aparelho flagre focos de mosquito nas coberturas.

Leandro Tedesco Da Tv Gazeta

Drones começaram a ser usados pela Prefeitura de Vitória, nesta quinta-feira (10), como aliado na procura por focos de mosquito Aedes aegypti na cidade. O primeiro bairro sobrevoado foi Santo Antônio, nesta tarde.
A prefeitura espera que o drone encontre focos na cobertura dos imóveis. O aparelho chega a 120 metros de altura e a alcança 1 km de distância. 
"A epidemia é uma guerra contra o tempo, então se nós tivermos um agente de saúde ambiental patrulhando uma região e sabendo exatamente onde ele vai encontrar reservatórios e caixas d´água no teto das residências, precisando ser tratados e cobertos, ele ganha tempo. Hoje ele [agente de saúde] tem que entrar em todas as casas", explicou o prefeito Luciano Rezende.
O principal objetivo no município é combater a larva do mosquito, que é o estágio mais sensivel do inseto. "O ponto fraco do mosquito é a forma de larva. O ovo é muito resistente e o mosquito adulto consegue fugir do fumacê, por exemplo, e depois de um tempo o repelente pode não fazer mais efeito para ele se afastar, então o que devemos fazer é limpar os ralos, não deixar água parada, principalmente na casa de gestantes", disse Rezende.
Em todo o Espírito Santo, o número de casos de zika vírus subiu para 376, sendo cinco confirmados, segundo a Secretaria de Estada da Saúde (Sesa). Também foram confirmados 14 casos de microcefalia, mas ainda não é possível dizer se têm relação com o zika.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Ministro quer distribuir repelentes para grávidas se protegerem do zika


Eduardo Geraque

A distribuição de repelentes para as grávidas se protegerem do mosquito Aedes, anunciada na tarde desta quarta (9) pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB), pode nem chegar a ocorrer.
O Exército Brasileiro, que seria o responsável por produzir o produto, segundo Castro, afirmou, por meio de nota, "que não há previsão de fabricação ou distribuição de repelente para o SUS".
Em evento nesta tarde em um hotel em São Paulo, Castro afirmou que a decisão de usar o laboratório do Exército para produzir os repelentes foi tomada ontem à noite. "Assim que voltar a Brasília, vou cuidar disso".
O laboratório do Exército localizado no Rio de Janeiro, com 200 anos de história, produz substâncias contra a picada de mosquitos para suas tropas. O produto também chegou a ser usado por forças de paz da ONU.
De acordo com Castro, que é psiquiatra de formação, a única forma de controlar a epidemia de microcefalia associada ao vírus Zika, transmitido pela picada do Aedes, é se proteger do inseto.
Por isso, surgiu a estratégia de distribuir repelentes para as grávidas em todo o país. "Entendo perfeitamente o pânico das gestantes", afirmou o ministro.
No curto prazo, na avaliação de Castro, além da proteção, deve haver um grande combate ao mosquito. "Não existe vacina e nem tratamento para as doenças e para a microcefalia", argumentou.
De acordo com o ministro é preciso fazer um mutirão contra o inseto.
"Estamos em situação de emergência nacional. Isso não ocorria desde 1917 com a gripe espanhola. A situação é bastante grave".
Para evitar a picada do Aedes, o governo federal está recomendando que principalmente as grávidas se protejam com roupas de mangas compridas e que usem calças, meias e sapatos.
Em termos geográficos, apesar de o vírus circular, em tese, pelo Brasil todo, o foco da luta contra o mosquito está no Nordeste, segundo informações do ministério da Saúde.

ZIKV


Marta Suplicy

Se eu tivesse 25 anos e estivesse grávida, provavelmente, estaria muito aflita com a situação e o futuro do meu país, as condições de vida na minha cidade, São Paulo, e, principalmente, com a saúde do bebê que carregaria na barriga. Se fosse uma jovem ligada na internet, meu Face estaria cheio de virais da Dilma e da carta do Temer, memes do Cunha. Certamente, estaria num grupo de futuras mamães, indignada com o descaso diante da saúde pública e dormindo mal com a ameaça do vírus zika.
Talvez preferisse usar o Instagram e, além de postar fotos de todos os ângulos da minha barriga grávida, estaria entrando no grupo de vendas de quartos e roupas de bebê. Perguntaria se alguém saberia, com clareza, os sintomas do vírus e quantos casos já existiriam na cidade.
Não esqueceria o WhatsApp, conversaria com minha mãe, no mínimo três vezes, por dia, monitoraria o futuro pai na mesma proporção. Responderia às suas ligações, como eu me sentiria, outras tantas vezes. De tanta preocupação, eu sentiria dores que não existem e a vaga sensação de medo e abandono.
Será que eu teria ânimo para enviar algumas mensagens sobre o impeachment, as passeatas próximas e, dependendo da tensão na novela das 21h, a opinião de quem acaba com quem? Não estaria com concentração para ler. A não ser o básico sobre bebês e, agora, as páginas sobre saúde.
Acabaria sabendo bem mais sobre o vírus, o Aedes aegypti e a microcefalia. Ficaria horrorizada com a situação das Santas Casas, com o aumento da Aids na juventude, com a falta de médicos nos postos de saúde e a dificuldade para realizar exames e os hospitais prometidos e não entregues.
Pensaria se é justo estar passando por tudo isso. Por que o meu país ou a minha cidade não foram capazes de cuidar de mim e de tantos outros bebês que estão para nascer? A dengue já está conosco há muito tempo. Sobre a vacina, há anos prometida, a Anvisa discute com o Instituto Butantan e eu fico com minha angústia.
Em São Paulo, não tem fumigação, agentes de saúde suficientes na rua, campanha forte, nem o Exército, nem a Marinha, tampouco a Aeronáutica atrás do mosquito, como agora na tragédia no Nordeste. As autoridades esquecem da prevenção e, quando se ligam, as filas já são enormes nos hospitais.
Temos a dengue, a chikungunya, a zika e as soluções atuais são: repelente, manga comprida, meias... E o meu desespero é pela minha situação, pelo país parado, pela política conturbada, pela economia que não permite antever o meu filho crescer com grandes expectativas de melhora no nosso padrão familiar.
Sobre o meu bebê, é melhor eu ouvir música. Dizem que ajuda a nascer tranquilo.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Fundos de telecom bancam até ferrovia

Auditoria do TCU revela que recursos bilionários destinados à área de telefonia foram desviados para reforma de aviões e aposentadorias

André Borges

ImagemBRASÍLIA - O governo tem feito uso intensivo e indiscriminado de recursos bilionários de fundos de telecomunicações, arrecadação que, por lei, deve cobrir apenas despesas ligadas às áreas de telefonia e comunicação. A comprovação do desvio financeiro foi levantada por uma recente auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
O relatório aponta uma série de situações em que os recursos foram aplicados em ações estranhas à finalidade original dos fundos, além de serem alvo de uma diferença gritante sobre os valores das arrecadações, quando confrontados os dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), responsável pela administração dos fundos, da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Fazenda e da Secretaria de Orçamento e Finanças (SOF) do Ministério do Planejamento.
As informações da SOF apontam que o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) teria arrecadado R$ 16 bilhões entre 2001 e 2015, conforme dados fornecidos ao tribunal. Desse total, somente R$ 192 mil, ou 1,2%, teria sido aplicado em “universalização”, enquanto outros 14% foram usados em ações sem ligação com a missão do Fust.
“Embora as informações apresentadas não permitam identificar todas as ações em que foram empregados os recursos do Fust, pode-se concluir que R$ 10,14 bilhões, o que corresponde a 69,39% da arrecadação (medida pela STN), foram empregados em outros fins que não a universalização dos serviços de telecomunicações”, apontam os auditores.
Ao analisar a situação do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), com dados disponíveis apenas entre 2010 e 2015, o TCU concluiu que o fundo passou a bancar uma série de contas sem ligação com o setor, em saques que totalizaram R$ 11,47 bilhões. Parte do dinheiro foi usado para bancar trechos de construção das Ferrovias Norte-Sul e Oeste-Leste, em 2010, projetos que são tocados pela estatal Valec.
Do Fistel saíram recursos para pagar a conta da “modernização e revitalização” de aviões da Aeronáutica em 2010, além de aposentadorias e pensões de servidores nos anos de 2012, 2013 e 2014. Os números da Fazenda e do Planejamento apontam que, do total de R$ 82,27 bilhões que teriam sido arrecadados pelo Fistel entre 1997 e junho de 2015, apenas R$ 4,09 bilhões, o equivalente a 4,97%, foram aplicados na fiscalização das telecomunicações.
Em setembro de 2014, um parecer do TCU reconheceu a possibilidade de uso mais amplo para recursos do Fistel, mas não em relação ao Fust, que deveria ser utilizado apenas para bancar iniciativas de ampliação das telecomunicações.
Historicamente, os dois fundos sempre foram alvos de críticas, por serem utilizados pelo governo apenas para engordar os cofres públicos e facilitar as metas para as contas públicas. O que a auditoria do TCU revela é que parte desses recursos tem sido frequentemente sacada sem a menor transparência.
Contradições. Há divergências básicas sobre a administração do Fistel e do Fust, a ponto da Fazenda e do Planejamento baterem cabeça com a Anatel sobre a arrecadação. Ao tribunal de contas, o Tesouro declarou que a arrecadação bruta do Fistel chegou a R$ 82,2 bilhões entre 1997 e 2015. Nas contas da Anatel, o valor correto é de R$ 67,2 bilhões. Não há entendimento sequer sobre o saldo do fundo. Em 30 de junho de 2015, declarou a secretaria, havia R$ 15,5 bilhões na conta do Fistel. Já a Anatel enxergou R$ 64,8 bilhões no fundo.
A confusão se repete no Fust. Enquanto o Tesouro contabilizou R$ 16 bilhões de arrecadação entre 2001 e 2015, para a Anatel o resultado chegou a R$ 19,4 bilhões. A Anatel aponta uma execução de apenas R$ 192 mil do fundo, mantendo o saldo praticamente inalterado até junho deste ano, mas nas tabelas do Tesouro o Fust possuía somente R$ 4,72 bilhões.
Resposta. Questionada sobre as divergências de dados dos fundos, a Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda informou que os valores de arrecadação do Fistel e do Fust passados ao TCU foram obtidos do Sistema de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).
A respeito do uso indiscriminado de recursos, o Tesouro declarou que “as dúvidas quanto à destinação dos recursos devem ser encaminhadas à Secretaria de Orçamento e Finanças (SOF)”.
Já a SOF, ligada ao Ministério do Planejamento, reafirmou os valores repassados ao tribunal e lembrou que o TCU, em processo de setembro, “reconheceu que é legal a aplicação de recursos do Fistel em despesas gerais do Tesouro e determinou à Anatel que passe a elaborar planejamento plurianual para embasar tais aplicações”. A secretaria não fez menção a respeito do uso de recursos do Fust.
Os mesmos questionamentos foram enviados à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que não se manifestou sobre o assunto.

JORNAL DE BRASÍLIA


Dia do Marinheiro


Gilberto Amaral

Na próxima segunda-feira, às 16h, no Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, a Marinha do Brasil realiza a cerimônia alusiva ao Dia do Marinheiro e à imposição da Medalha Mérito Tamandaré. A data, que é celebrada no dia 13 de dezembro, é uma homenagem ao nascimento do Almirante Tamandaré, Patrono da Marinha. Na ocasião, 183 personalidades e cinco instituições receberão a Medalha Mérito Tamandaré. Entre os agraciados, está o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, além de outras autoridades civis e militares.

PORTAL R7


Concessionária que administra aeroporto de Brasília é multada em R$ 10 milhões pela ANAC

Motivo é o atraso em entrega do Plano de Qualidade de Serviço referente a 2013

R7

A Diretoria Colegiada da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), em reunião no dia 1° de dezembro, manteve a multa aplicada à Inframerica, concessionária do aeroporto de Brasília, no valor de R$ 10 milhões. A concessionária foi multada porque deixou de entregar tempestivamente o PQS (Plano de Qualidade de Serviço) referente ao ano de 2013.
A multa aplicada foi decidida após a emissão de auto de infração pela não apresentação, no prazo, do Plano de Qualidade de Serviço – PQS, documento que integra o RQS (Relatório de Qualidade de Serviço).
Um dos objetivos mais importantes da política de concessão de aeroportos é a melhoria na qualidade dos serviços prestados pelos aeroportos e, por isso, o PQS se configura como documento essencial e central nos processos de concessão.
O PQS é um documento contratual que objetiva a manutenção dos níveis de qualidade adequados na prestação do serviço público concedido e contém análise crítica do nível de serviço prestado no aeroporto, a identificação de eventuais causas para desempenho abaixo do esperado ou excesso de denúncias e reclamações, a proposição de medidas e ações para correção dessas causas e recuperação dos níveis de serviço e o cronograma de implementação dessas medidas e/ou ações.
A previsão de multa é de até R$ 170 mil por dia de atraso no envio deste documento, dada a importância do seu conteúdo para a implementação de ações de melhoria dos níveis de serviço, acompanhamento e fiscalização dessas ações pela ANAC. Esse documento deve ser apresentado anualmente até 30 dias antes da data base dos reajustes tarifários e, no caso concreto, a concessionária atrasou o seu envio em 120 dias para a ANAC. Conforme a análise das circunstâncias, foi aplicada multa no valor de R$ 10 milhões.
Na mesma deliberação da Diretoria Colegiada foram julgadas duas advertências para a concessionária do aeroporto de Guarulhos, que descumpriu por duas vezes a cláusula contratual que impõe à concessionária a obrigação de informar previamente à ANAC qualquer alteração promovida nos contratos das apólices de seguros, incluindo as que impliquem cancelamento, renovação, modificação ou substituição de quaisquer apólices, e outra advertência para a concessionária do aeroporto de Brasília, que descumpriu a cláusula contratual que impõe à concessionária a obrigação de comprovar tempestivamente a renovação incondicional de seguros obrigatórios.
Além dos processos citados, está em andamento na Agência a análise de autos de infração referente a atrasos nas obras de manutenção e ampliação de infraestrutura do aeroporto de Viracopos (SP), Brasília, Guarulhos e Natal (São Gonçalo do Amarante-RN).
Em resposta, a Inframerica disse que o valor da multa em não condiz com a relevância do documento, visto o investimento de mais de R$ 1 bilhão e a entrega de todas as obras dentro do prazo contratual. A Inframerica informou ainda que vai adotar as medidas cabíveis para reverter a decisão da agência.

PORTAL UOL


Primeiro avião da Honda já pode ser vendido nos Estados Unidos

Autoridade norte-americana de aviação acaba de certificar jato executivo HondaJet depois de mais de uma década de desenvolvimento

ImagemFamosa pela produção de motos e automóveis, a Honda entra oficialmente no mercado de aviões. Seu jato executivo, o Hondajet, acaba de receber da autoridade norte-americana de aviação a certificação para começar a ser entregue aos clientes dos Estados Unidos. O anúncio foi feito na sede da Honda Aircraft, em Greensboro, Carolina do Norte. “Concebemos esta aeronave do zero: projetamos, testamos e agora certificamos. É um marco monumental para a Honda, que coloca no mercado seu primeiro avião”, disse o presidente e CEO da Honda Aircraft Company, Michimasa Fujino, diante de mais de 2.000 pessoas.
Para obter a chamada certificação de tipo, a Honda validou itens como desempenho, segurança, funcionalidade e confiabilidade do Hondajet em rigorosos testes de solo e em voo da FAA (a agência de aviação dos EUA). Foram mais de 3.000 horas de voo realizadas em pelo menos 70 locais em todo país. Existem mais de 100 encomendas do novo jato, incluindo pedidos de operadores do Brasil.
Com velocidade de quase 780 km/h (420 nós), a mais visível inovação do HondaJet é a configuração de motores sobre as asas. Batizada OTWEM (Over-The-Wing Engine Mount), a solução permitiu aos projetistas da Honda Aircraft ganhar espaço na cabine e reduzir ruídos decorrentes de vibrações do motor. O resultado é a incorporação de um bagageiro de 1,6 m3 e também um lavatório. Mas há outras soluções no avião. O projeto aerodinâmico das asas e do nariz reduze o arrasto e favorece a eficiência do jato, segundo o fabricante.
O motor turbofan GE Honda Aero HF120, certificado em 2013, é fruto de uma joint venture entre a GE e a Honda. No cockpit, o Hondajet incorpora um painel Garmin G3000, com três telas de 14 polegadas e controles touch sceen. Para os pilotos, a Honda Aircraft já trabalha com simulador de voo desenvolvido em parceria com a FlightSafety International, uma das maiores empresas de treinamento de aviação do mundo. Trata-se de um simulador nível D full motion com um sofisticado software para replicar com precisão as características de voo da aeronave.
Com a certificação depois de mais de uma década de desenvolvimento, a Honda Aircraft promete aumentar a produção do jato em Greensboro, que já tem 25 aeronaves na linha de montagem final. A empresa emprega 1.700 pessoas em sua unidade de produção.
No Brasil, o Hondajet tem como representante a Líder Aviação, que atua em diversos segmentos da aviação. Com preço fixado em US$ 4,5 milhões antes da importação e capacidade para até seis passageiros em condição single pilot (apenas um piloto), o HondaJet tem como principais concorrentes outros dois jatos leves, o Embraer Phenom 100E e o Cessna Citition M2. A certificação da Anac deve sair em 2016. “Esperamos realizar as primeiras entregas do HondaJet em 2017”, prevê Philipe Figueiredo, da Líder Aviação. 

AGÊNCIA BRASIL


Começa operação de fim de ano nos aeroportos


Da Agência Brasil

Uma operação especial de fim de ano começou hoje (10) nos 15 principais aeroportos do país. Até o dia 10 de janeiro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Secretaria de Aviação Civil, companhias aéreas e administradoras dos aeroportos vão adotar medidas visando a reforçar serviços e atendimento nos terminais.
A estimativa é que, neste período, mais de 16 milhões de passageiros circulem pelos aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Viracopos (SP), Galeão e Santos Dumont (RJ), Brasília (DF), Confins (MG), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), Curitiba (PR), Manaus (AM), Fortaleza (CE), São Gonçalo do Amarante (RN) e Cuiabá (MT).
As companhias aéreas TAM, Gol, Azul e Avianca se comprometeram a manter os níveis de reservas e vendas de bilhetes aéreos alinhados à capacidade das aeronaves. Também haverá reforço de pessoal.
A Infraero e os operadores dos terminais concedidos devem manter equipes extra de apoio e informação ao viajante, além de remanejar funcionários para turnos de maior movimento.
Pela Anac, haverá reforço cerca de 200 servidores, que trabalharão em turnos para cobrir os períodos de maior movimento e de maior fluxo de passageiros. Os funcionários têm treinamento específico para fiscalização e atendimento ao público.
A Secretaria de Aviação também recomendou aos gestores envolvidos na operação a ocupação de todas as posições de check-in dos aeroportos, monitoramento de possíveis impactos de obras e manutenções nos terminais, ampliação do horário de funcionamento nos locais de alimentação, a manutenção de atrasos e cancelamentos em níveis abaixo de 15% nos principais aeroportos e acompanhamento do quadro meteorológico do país.
A Anac alerta que é dever da empresa informar aos passageiros sobre atrasos e cancelamentos de voo e o motivo. A companhia deve oferecer comunicação (telefone, internet e outros) para atrasos superiores a uma hora; alimentação adequada para atrasos superiores a duas horas; e acomodação em local adequado, traslado e, quando necessário, serviço de hospedagem, para atrasos superiores a quatro horas.
Caso o passageiro se sinta prejudicado, deve procurar primeiramente a empresa aérea contratada para reivindicar seus direitos. Se as tentativas de solução do problema pela empresa não apresentarem resultado, o usuário poderá encaminhar a demanda à Anac, aos órgãos de defesa do consumidor e ao Poder Judiciário. O telefone da Anac é o 163.

AGÊNCIA SENADO


Projetos estratégicos de defesa não podem ter cortes orçamentários, defende CRE


Anderson Vieira

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou nesta quinta-feira (10) relatório do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) com um diagnóstico das políticas públicas brasileiras relacionadas à indústria nacional de defesa.
A situação do setor, segundo o parlamentar, é crítica, agravada principalmente pela falta de planejamento e pela crise econômica, que tem levado a sucessivos cortes orçamentários. De acordo com documento aprovado pela comissão, é preciso rever a destinação orçamentária para os projetos estratégicos, "que não podem ficar à mercê de contingenciamentos".
- Cortes atingiram projetos estratégicos, que foram cancelados, suspensos ou adiados. A indústria nacional de defesa sofreu com isso, e nossa capacidade de produção acabou comprometida. Não se deu a devida atenção a um setor essencial à nossa soberania - afirmou Ferraço.
Na opinião do parlamentar, "parece faltar ao governo a percepção clara de que investimentos em defesa e nos projetos estratégicos trarão significativos benefícios à sociedade. Seja exportando equipamentos, seja fortalecendo empresas brasileiras, seja aumentando a segurança".
Ucrânia
O senador aproveitou para sugerir ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma auditoria no acordo Brasil-Ucrânia para o lançamento de um satélite da base de Alcântara, no Maranhão. A sugestão virou um requerimento, que foi aprovado pela comissão.
- O contribuinte brasileiro, por meio do governo, investiu R$ 1 bilhão no negócio. O acordo foi suspenso e é preciso apurar as responsabilidades com relação a esse enorme prejuízo, causado pela total ausência de planejamento - afirmou.
Vigilância
A iniciativa de analisar a política brasileira de defesa obedece à Resolução 44/2013 do Senado. Ela determina que, de acordo com a sua área de competência, as comissões permanentes selecionem, para serem avaliadas, políticas públicas desenvolvidas no âmbito do Poder Executivo.
Conforme a resolução, a escolha do setor a ser avaliado, a cada ano, deve ocorrer até o último dia útil de março. No fim de cada sessão legislativa (que corresponde ao ano legislativo), o relatório com a conclusão da análise deve ser apresentado e votado.
O relatório aprovado nesta quinta-feira pela CRE será levado pelos senadores ao ministro da Defesa, Aldo Rebelo.
Veja abaixo alguns dos principais pontos do relatório.
Impactos negativos dos cortes orçamentários
Redução da capacidade operacional das Forças Armadas para emprego em grandes eventos, como as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016
Comprometimento na qualidade e nos prazos de entrega dos produtos
Perda da capacidade de investimento na base industrial de defesa
Ampliação do hiato tecnológico existente na produção de material de defesa
Extinção de empregos diretos e indiretos em tecnologia e infraestrutura
Diminuição da capacidade de combate aos delitos ambientais e transfronteiriços
Atraso nos projetos
Recomendações do parecer aprovado pela CRE
Criação de um Fundo Nacional de Defesa, vinculado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e gerido pelo Ministério da Defesa
Envio ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior de solicitação para que sejam estabelecidas linhas de ação para a área de defesa junto ao BNDES
Criação, no âmbito do Senado, de grupo de trabalho permanente que acompanhe matérias referentes à base industrial de defesa
Condicionamento do início de novos projetos à garantia de destinação de recursos para a continuidade dos projetos estratégicos de defesa em curso
Envio obrigatório dos dados sistematizados referentes aos projetos estratégicos das Forças Armadas ao Congresso Nacional, com periodicidade mínima anual, para que eles possam ser acompanhados
Prioridade para os projetos estratégicos
Ação conjunta entre governo e Congresso para aprovação do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), assinado com os EUA, para viabilizar o uso da Base de Alcântara por empresas privadas americanas.

Senado discute projeto que permite às mulheres a prestação do serviço militar


A proposta (PLS 213/2015), de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), já foi aprovada na Comissão de Direitos Humanos (CDH) e agora tramita na Comissão de Relações Exteriores (CRE). Ela permite o alistamento voluntário das mulheres ao Exército, Marinha ou Aeronáutica.

PORTAL BRASIL


Forças Aéreas do Brasil e do Canadá firmam cooperação

Estão previstas ações nas áreas de busca e salvamento, aviação de caça, segurança de voo, comando e controle, gestão e controle de orçamento no biênio 2016-2017

As Forças Aéreas do Brasil e do Canadá assinaram na quarta-feira (9), em Brasília (DF), o programa de atividades entre as instituições para o biênio 2016-2017. O documento é resultado da IV Reunião de Conversação entre os Estados-Maiores das duas instituições. 
Entre as ações previstas estão intercâmbios nas áreas de busca e salvamento, aviação de caça, segurança de voo, comando e controle, gestão e controle de orçamento, além de participação brasileira no exercício operacional Maple Flag, em 2017.
Em relação à busca e salvamento, os militares brasileiros devem ir ao Canadá em busca de aprimorar técnicas de resgate de pessoas feridas no mar, a bordo de embarcações ou não, especialmente em condições meteorológicas de clima frio.
Os canadenses também devem vir ao Brasil. O objetivo será conhecer como a FAB gerencia, controla e defende o espaço aéreo. O intercâmbio será no Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) e no Primeiro Centro Integrado de Controle do Espaço Aéreo e de Defesa Aérea (Cindacta I). Pilotos de caça canadenses devem realizar intercâmbio de doutrina de combate além do alcance visual (BVR) e o uso do capacete com mira (HMD).
Para o Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (Emaer), Tenente-Brigadeiro do Ar Hélio Paes de Barros Júnior, este é um momento importante para fortalecer os laços de cooperação entre as instituições. “É um primeiro passo no sentido de aprofundarmos nossas ações de cooperação”, afirmou.
O Vice-Comandante da Real Força Aérea Canadense, Major-General Alexander Donald Meinzinger, destacou as participações do Brasil no exercício Maple Flag em 2012 e do Canadá no exercício Cruzex nas duas últimas edições, em 2013 e 2012. “Ficamos felizes com a participação do Brasil no exercício Maple Flag e pela nossa presença aqui na Cruzex. Sempre é uma oportunidade para nós aprendermos. Há muitas forças aéreas pelo mundo e o Brasil tem uma força área muito impressionante”, afirmou o Major-General.
Desafios semelhantes
Em função das semelhanças de tamanho dos territórios e com áreas de difícil acesso, as forças aéreas do Brasil e do Canadá enfrentam alguns desafios parecidos na ajuda à população de localidades afastadas. Aqui, a floresta Amazônica com os seus obstáculos naturais que dificultam o acesso à algumas regiões. A parte norte do Canadá, com baixa densidade populacional, e as áreas do Ártico também se tornam desafios para a operação da força aérea. “O que a força aérea traz ao governo e às forças armadas é nossa flexibilidade, agilidade e habilidade de projetar capacidade de cumprir a missão a longas distâncias”, afirma.
Os desafios em operar em regiões inóspitas também passa pela construção de pistas. “Muito nos impressiona o caminho pelo qual a Força Aérea Brasileira tem sido construída, atuando em áreas no meio da Amazônia que a permitiram projetar sua capacidade de operar. Nós temos feito algo muito semelhante na parte norte do Canadá, no Ártico, onde tivemos que construir pistas em situações similares. Nós temos muitas lições que podemos compartilhar entre as forças aéreas”, finaliza o General Meinzinger.
Outra área que chamou atenção do Vice-Comandante foi a integração das áreas civil e militar de controle do tráfego aéreo, tanto na tecnologia empregada como na maneira de administrar defesa e tráfego aéreo civil. “Fiquei muito impressionado com o briefing que recebi no Cindacta e com o nível de planejamento sobre o reforço que está sendo feito para os jogos olímpicos”, avalia.

OUTRAS MÍDIAS


REVISTA NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL


Especialista defende nova estratégia para combate ao Aedes aegypti

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, o governo brasileiro fracassou no combate ao mosquito, vetor dos vírus da dengue, da chikungunya e do Zika
por Aline Leal - Agência Brasil
Com a situação inédita no mundo de mais de 1.200 casos suspeitos de microcefalia relacionados à infecção pelo vírus Zika no Brasil, o presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, Gastão Wagner Campos, defendeu que é preciso mudar a estratégia de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor dos vírus da dengue, da chikungunya e do Zika. “Temos uma emergência sanitária. Uma parte importante dessas crianças que têm microcefalia morre antes de nascer, na gestação ou logo na primeira infância. Outros têm convulsões, problemas neurológicos gravíssimos, deficiência intelectual, motora. É um problema muito grave”, disse Campos, em entrevista à Agência Brasil.
Segundo o especialista, o governo brasileiro fracassou no combate ao mosquito e um dos motivos é a falta de coordenação entre as unidades federativas. Ele afirma que a população não pode ser responsabilizada.
Doutor em saúde coletiva e professor da Universidade Estadual de Campinas, Campos diz que deve haver integração entre os governos municipais, estaduais e federal. “Eu defendo que sejam formados grupos que unifiquem os recursos do Ministério da Saúde, do estado em questão e do município sob um único comando, e que esse grupo possa contar com o apoio das Forças Armadas, para ir de casa em casa apoiando as pessoas a mudar, por exemplo, lajes, pôr calhas, no escoamento de criadouros”.
Segundo o especialista, alguns municípios agem, outros não e, com isso, a infestação pelo mosquito não diminui. De acordo com Campos, a ação de ir de casa em casa ajudando a população a eliminar os criadouros, de ter dia certo para recolher “bagulhos”, tem que durar anos até que a circulação do mosquito registre queda substancial.
O Aedes aegypti tem grande capacidade de adaptação, por isso é improvável que se chegue à eliminação do vetor. O professor observou que é possível diminuir drasticamente os criadouros também com sistemas de coleta de lixo mais eficientes e com uma limpeza urbana mais sistemática e rigorosa.
Apesar das críticas ao combate ao mosquito, Campos elogiou o governo pelo alerta rápido sobre as consequências do vírus Zika. “É muito importante avisar a população sobre os riscos”, disse, acrescentando que é uma decisão prudente, apesar de muito pessoal, adiar planos de gravidez.
No último sábado (5), o governo federal divulgou o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, dividido em três eixos de ação: Mobilização e Combate ao Mosquito; Atendimento às Pessoas; e Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa. Para o primeiro eixo, o documento prevê a mobilização de agentes comunitários a fim de reforçar a orientação à população sobre o combate ao mosquito nas residências. Pelo novo plano, serão feitas mobilizações com agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias.
Em nota, o Ministério da Saúde informa que, para o controle do vetor, o governo federal vai adquirir e disponibilizar equipamentos para a aplicação de inseticidas e larvicidas e garantir a compra dos insumos. As Forças Armadas e a Defesa Civil vão dar apoio logístico para o transporte e a distribuição de inseticidas e de profissionais de saúde. Os dois órgãos também vão atuar em visitas a residências para eliminação e controle do vetor, além de mobilizações de prevenção, como mutirões.

PORTAL ABC DO ABC (SP)


São Caetano inicia tratativas com Marinha do Brasil para fomentar pesquisas

São Caetano do Sul iniciou tratativas com o setor de Defesa na área de Ciência e Tecnologia. Em encontro do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico (Comdec) com o comandante da Marinha do Brasil – Capitania dos Portos de São Paulo, Carlos Roberto de Almeida Bastos, segunda-feira (7/12), na sala de reuniões da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Relações de Trabalho, a Prefeitura deu andamento nas discussões de convênio com o objetivo de fortalecer a indústria e fomentar pesquisas, em especial incentivar o conhecimento em mecânica eletrônica sensível.
O oficial da Marinha conheceu um pouco do Plano Municipal de Desenvolvimento Econômico (PMDE) e transmitiu a experiência da instituição de segurança nacional. “Precisamos de sangue novo. Existe um grande espaço para mão de obra qualificada atuar nas pesquisas do Programa Nuclear Brasileiro, estratégico para o desenvolvimento socioeconômico”, disse.
“É imprescindível abordarmos a questão educacional, tanto para formar pessoal capacitado, quanto para atrair o interesse dos estudantes na hora que definem a carreira a seguir. Também para fixar na área esses profissionais recém-formados. Temos uma parceria com a Universidade de São Paulo (USP) há mais de 50 anos”, completou Bastos, que é morador de São Caetano.
Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Relações de Trabalho, Francisco Antonio Soeltl, a Marinha é muito forte em Tecnologia, em especial na área de pesquisa. “São Caetano tem nível de formação do munícipe acima da média. O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foi fundado pela Marinha e ela é copartícipe do Programa Nuclear Brasileiro. Estamos preparando um roteiro para o prefeito Paulo Pinheiro receber o almirante Glauco Castilho Dall’Antonia, comandante do 8º Distrito Naval de São Paulo, outro nascido aqui, e sua equipe, que transmitirão informações relevantes e demandas que potencialmente possam ser atendidas por empresas e instituições superiores da nossa cidade.”
O diretor da pasta, Arnaldo Gonzalez Xavier, lembrou que o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC reforça a importância da indústria de Defesa, apresentando os benefícios e as possibilidades de negócios para a cadeia produtiva da região. “São Bernardo já abriga a produção dos caças suecos Gripen. Temos observado projetos com a Aeronáutica e o Exército. Porém, temos um campo em aberto para explorar com a Marinha”, concluiu.
Um exemplo de sucesso citado foi da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul). Também participaram da reunião o reitor e professor do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), José Carlos de Souza Junior, e representantes da Fiesp, Ciesp e Senai. O itinerário do encontro com o almirante Castilho passará, em data a ser definida, pelo IMT e, na sequência, pelo Senai.

PORTAL REGIÃO NORDESTE


Avião faz manobras perigosas e assusta moradores de Jales

Jornal O Extra.net
Jales - Moradores de Jales estão preocupados com um avião que faz manobras perigosas e voos rasantes sobre as casas nos finais de tarde perto do aeroporto municipal da cidade. Vídeos que mostram a ação do piloto circulam pela internet.
De acordo com a Prefeitura de Jales, a responsabilidade sobre a forma de pilotar o avião é do piloto em comando, que é habilitado e credenciado para isso.
Segundo o secretário de Comunicação, Francisco Melfi, o aeroporto de Jales existe há mais de 40 anos e os pousos e decolagens são realizados somente durante o dia. “O aeroporto abriga uma escola de pilotagem, com alunos de diversos estados do Brasil e também do exterior. O ruído provocado pelos motores dos aviões não tem como ser controlado. A prefeitura administra e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fiscaliza o aeroporto. A prefeitura não tem conhecimento sobre a ocorrência de manobras arriscadas no aeroporto”, informa.
A Polícia Civil informou que nenhuma reclamação foi registrada, por isso, ainda não existe uma investigação sobre o caso.
POUSO FORÇADO
Outro avião prefixo PT-EIB fez um pouso forçado nas imediações do aeroporto da cidade na manhã desta terça.
Segundo Melfi, a aeronave decolou de Paranaíba/MS com destino a Penápolis. Na aeronave estava só o piloto e a suspeita é de que o pouso forçado tenha sido provocado por problemas técnicos ou falta de combustível.
O secretário não soube informar se o voo era comercial ou não. Não houve vítimas.

PORTAL N10 (RN)


RN terá apoio das Forças Armadas para combate ao aedes aegypti

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) confirmou, durante coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (09), a participação das Forças Armadas no combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e microcefalia. A Secretaria vai contar com um contingente de militares (ainda a ser definido), que será distribuído em nove municípios prioritários: Natal, Parnamirim, Macaíba, Ceará-Mirim, Mossoró, Assu, Caicó, Pau dos Ferros e Santa Cruz.
Os municípios foram escolhidos com base no índice de infestação predial, no déficit em agentes de endemias e pelo fato de serem responsáveis por 80% dos casos de ocorrência de dengue no RN. De acordo com a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica, Kristiane Fialho, a Sesap deverá se reunir, nos próximos dias, com as Secretarias de Saúde desses municípios para ter a adesão das Prefeituras e definir o número de militares necessário à ação.
A proposta da Secretaria é de que cada agente atue em conjunto com dois militares, potencializando a atuação dos agentes de endemias na identificação e eliminação de focos do mosquito, em domicílios e áreas vulneráveis. A Sesap vai capacitar todo o contingente militar que participará da operação. A Capacitação será dias 22, 23, 29 e 30 de dezembro (terças e quartas-feiras), no CEFOPE.
Durante a reunião, foram divulgados os novos números de microcefalia, dengue, zika vírus e chikungunya registrados no Rio Grande do Norte. Até 5 de dezembro de 2015, foram notificados no estado 106 casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus zika, dos quais 96,1% dos casos (101) foram em recém-nascidos e 3,8% (4) intra-uterino. Até o momento, são 07 óbitos confirmados de microcefalia. As notificações são provenientes de 35 municípios do RN. Natal reuniu o maior número de ocorrências (34), seguido de Mossoró (10) e Parnamirim (6).
O Brasil registra 1.761 notificações de casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus Zika, distribuídas em 14 Unidades Federadas (Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia, Alagoas, Ceará, Maranhão, Piauí, Rio de Janeiro, Tocantins, Maranhão, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal).
O subcoordenador de Atenção à Saúde (SUAS), João Bosco Filho, apresentou, durante a coletiva, a Nota Técnica expedida pela Sesap direcionada aos profissionais de saúde que atuam na Atenção Básica dos municípios do Rio Grande do Norte. A nota chama a atenção para o reforço aos cuidados com a gestante e o recém-nascido, principalmente no que se refere à vigilância dos fatores de riscos sanitários e associados à gravidez. O texto relaciona treze importantes fatores que vão contribuir diretamente para as ações de prevenção e controle vetorial.

AGENCIA PARÁ


Graesp atualiza militares em seminário de segurança de voo

Da Redação
Agência Pará de Notícias
ImagemCom o tema “O homem, a máquina e o meio”, o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) promoveu, na quarta-feira (9), o Seminário de Segurança de Voo 2015. Um público de cerca de 100 pessoas, entre pilotos, mecânicos, copilotos, enfermeiros e médicos, participou da programação de palestras na Computer Hall.
Promover a manutenção da segurança nas operações do Graesp e com isso cumprir seu papel de atender a sociedade. Com esse objetivo, policiais civis e militares e bombeiros atualizaram informações referentes à segurança aeronáutica. “Este evento é importante para incrementar o treinamento de nossos profissionais e chamar atenção para o cuidado com a segurança em nossa rotina”, afirmou o tenente-coronel Josilei Gonçalves, diretor do grupamento.
Segundo a direção do Graesp, desde 2012 nenhum acidente foi registrado pelo sistema de segurança em mais de oito mil horas de voo. “É um trabalho (preventivo) desenvolvido por cada um, importante para a nossa segurança”, destacou o tenente-coronel Gonçalves. O militar destacou ainda a complexidade das operações por conta da realidade geográfica do Pará, formada por áreas de florestas e rios. Atualmente, o Graesp tem onze aeronaves (oito helicópteros e três aviões). O total de 25 pilotos atua em cinco bases: Belém, Altamira, Redenção, Marabá e Santarém.
Na programação da manhã, o tenente-coronel Sá Gille, da Força Aérea Brasileira (FAB), falou sobre “Meteorologia Aplicada à Segurança de Voo”, quando tratou de climatologia, temperatura, importância do planejamento e acidentes provocados por fenômenos climáticos. Segundo o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), entre 2005 e 2015, no Brasil foram registrados 156 acidentes por motivos relacionados ao clima: 17,41% foram com helicópteros e 81, 43% com aviões.
Para o titular da Segup, Jeannot Jansen, o seminário atende ao aspecto do treinamento, uma das prioridades da atual gestão. “Estamos sempre alertas para prevenir acidentes com o nosso pessoal e garantir o serviço público de nossa sociedade. Queremos estar sempre oferecendo eventos como este”, ressaltou. Para o capitão da Polícia Militar Alcides Machado, piloto do Graesp, “programações de prevenção sempre são fundamentais em nossa rotina”. “Medicamentos e seus riscos”, “Prevenção e Manutenção” e “Fadiga de voo” foram as demais palestras abordadas.

RÁDIO CRICIÚMA


Aeroporto Humberto Bortoluzzi, de Jaguaruna, já pode operar por instrumentos

Conforme foi anunciado pelo Ex-Ministro da Aviação Civil, Elizeu Padilha, nesta quinta-feira, dia 10, o Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna, foi autorizado a operar por instrumentos. Segundo o Secretário de Desenvolvimento Regional, Caio Tokarski, depois de muito empenho e luta das lideranças de nossa região a homologação ocorreu.
“Com essa funcionalidade já ativa a operação do aeroporto ganha além de mais segurança, a credibilidade de suas operações com a diminuição a praticamente zero dos cancelamentos de voos por motivos climáticos. Parabéns a todos que lutaram por mais esta conquista para nossa região”, destaca Caio. As cartas de navegação foram publicadas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), que também publicou um Notam alterando a condição do aeroporto para as operações aéreas.
De acordo com o gerente de navegação da RDL Aeroportos, Pedro Luiz Machado, que administra o Aeroporto Humberto Bortoluzzi, a homologação vem para melhorar as condições de voo. “Esta nova operacionalização melhora a qualidade das operações e traz maior segurança nos pousos e decolagens. É um fato importante de muito trabalho da equipe da administração do Aeroporto e das lideranças da Região”, ressalta.
O presidente da Associação Empresarial de Tubarão, Murilo Bortoluzzi, enfatiza o momento positivo para Região com o Aeroporto. "A região, que aguardava a homologação do Aeroporto Regional Sul Humberto Bortoluzzi, comemora agora mais esta conquista, que hoje representa a concretização de um ciclo no desenvolvimento logístico do Sul. Se em meses de operação comercial o aeroporto já supera todas as expectativas, agora temos a certeza de que representará um salto de desenvolvimento para toda a região e estado", Murilo Bortoluzzi, presidente da Associação Empresarial de Tubarão (ACIT).
Nos últimos meses, setembro e outubro somaram nove cancelamentos, em novembro foram cinco voos cancelados e agora em dezembro um cancelamento. “Com a homologação essa frequência de cancelamento vai diminuir sensivelmente. As condições meteorológicas sempre vão definir na aviação. Em Jaguaruna vamos ter cancelamentos quando o tempo estiver muito ruim, uma condição adversa ao extremo”, afirma Pedro.



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