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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 08/12/2015 / Gol prevê redução nas decolagens no 1º semestre


Gol prevê redução nas decolagens no 1º semestre ...


Presidente da companhia aérea, Paulo Kakinoff, disse que os ajustes são para se adaptar à nova realidade do setor ...

A companhia aérea Gol prevê uma redução de 4% a 6% nas decolagens no primeiro semestre de 2016 no mercado doméstico, de acordo com apresentação a investidores publicada pela empresa nesta segunda-feira na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Em encontro com analistas e investidores, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, disse que os ajustes são para se adaptar à nova realidade do setor. As decolagens domésticas do Gol somaram 149,5 mil no primeiro semestre deste ano.

Executivos da empresa aérea procuraram mostrar confiança sobre a posição de caixa e as medidas para lidar com o cenário de menor demanda e maiores custos. Antes, a Gol já anunciara redução da oferta doméstica entre 5% e 7% para este quarto trimestre.

No mercado internacional, haverá redução de destinos como os Estados Unidos, dado o efeito da desvalorização cambial, e aumento de voos para destinos na América do Sul.

"Pela primeira vez depois de quase uma década temos todos os competidores alinhados na projeção de redução da oferta", disse Kakinoff, o que ele classificou como "estimulante".

Mesmo com os ajustes, Kakinoff disse que a empresa vai reforçar os três hubs estratégicos em Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e no aeroporto de Brasília (DF).

A empresa citou também medidas ligadas à eficiência, que devem gerar economia de R$ 300 milhões por ano, patamar a ser alcançado em 2017. Para 2016, a expectativa é de uma economia ao redor de 250 milhões.

Quanto à posição de caixa, uma das principais preocupações de analistas devido ao cenário de menor rentabilidade, a Gol disse ter se antecipado em setembro por meio da transação com a norte-americana Delta, que ampliou de 2,93% para 9,48% sua fatia no capital da empresa brasileira.

Atualmente o caixa da Gol está em R$ 3,1 bilhões.

O vice-presidente financeiro da empresa, Edmar Lopes, disse que a Gol reduziu seus compromissos financeiros de 750 milhões para cerca de R$ 250 milhões no período 2015-17, com o objetivo de preservar o caixa. Segundo ele, a Gol terá maior pressão de refinanciamento da dívida somente a partir de 2020.

A empresa disse possuir alternativas de liquidez para reforçar o caixa, como US$ 300 milhões em ativos de aeronaves e recebíveis não utilizados.

Essas alternativas podem ser acessadas caso o caixa fique abaixo de 25% a receita líquida dos últimos doze meses. No fim de setembro, esse percentual estava em 31,2%.

A Gol reafirmou meta de margem operacional em 2015 no intervalo de 0 a negativa em 2%, o que será possível atingir com alguma recuperação nas receitas, segundo Kakinoff.


Aquisições

Com o setor aéreo na América Latina pressionado por fatores como a desvalorização cambial, Kakinoff disse ver o movimento de fusões e aquisições se intensificando na região.

"A empresa tem um histórico que envolve ações de crescimento inorgânico e a gente olha oportunidades que possam existir. Pessoalmente, acho que elas aparecerão", disse o executivo.

"A posição da empresa é nos mantermos como player importante para aproveitar oportunidades. Nada está em curso ou visível nesse momento", disse.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL SPUTNIK BRASIL


Países fazem fila para comprar caças russos Su-34 e Su-35

Modelos Su-34 e Su-35 são o orgulho das Forças Armadas russas, disse o vice-ministro da Defesa, Yuri Borisov.

Países estão "fazendo fila" para comprar caças Su-34 e Su-35, que demonstraram suas capacidades excepcionais durante a operação militar na Síria, disse nesta segunda-feira o vice-ministro da Defesa, Yuri Borisov.
"Hoje, forças militares estão recebendo modelos avançados como o Su-34 e o Su-35, com características iguais às de modelos ocidentais", disse Borisov.
"Estes é o orgulho de nossas Forças Armadas. Esses modelos já demonstraram sua capacidade de combate, inclusive no conflito sírio. Compradores em potencial já estão fazendo fila", disse Borisov ao canal de TV Russia-24.
O Su-34 é o caça de interceptação mais avançado da Rússia. Ele fez sua "estreia" recentemente, no conflito da Síria. O modelo é armado com mísseis R-73 de combate e R-77 ar-ar de longo alcance. A Aeronave tem autonomia de combate de quase 700 milhas com combustível interno, mas também pode ser reabastecida no ar.
O caça Su-35 é uma versão modernizada do Su-27 multifuncional. Ele foi exibido fora da Rússia pela primeira vez em 2013, no Paris Air Show.

REVISTA ÉPOCA NEGÓCIOS


Gol prevê redução nas decolagens no 1º semestre

Presidente da companhia aérea, Paulo Kakinoff, disse que os ajustes são para se adaptar à nova realidade do setor

Luciana Bruno E Priscila Jordão

A companhia aérea Gol prevê uma redução de 4% a 6% nas decolagens no primeiro semestre de 2016 no mercado doméstico, de acordo com apresentação a investidores publicada pela empresa nesta segunda-feira na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Em encontro com analistas e investidores, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, disse que os ajustes são para se adaptar à nova realidade do setor. As decolagens domésticas do Gol somaram 149,5 mil no primeiro semestre deste ano.
Executivos da empresa aérea procuraram mostrar confiança sobre a posição de caixa e as medidas para lidar com o cenário de menor demanda e maiores custos. Antes, a Gol já anunciara redução da oferta doméstica entre 5% e 7% para este quarto trimestre.
No mercado internacional, haverá redução de destinos como os Estados Unidos, dado o efeito da desvalorização cambial, e aumento de voos para destinos na América do Sul.
"Pela primeira vez depois de quase uma década temos todos os competidores alinhados na projeção de redução da oferta", disse Kakinoff, o que ele classificou como "estimulante".
Mesmo com os ajustes, Kakinoff disse que a empresa vai reforçar os três hubs estratégicos em Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e no aeroporto de Brasília (DF).
A empresa citou também medidas ligadas à eficiência, que devem gerar economia de R$ 300 milhões por ano, patamar a ser alcançado em 2017. Para 2016, a expectativa é de uma economia ao redor de 250 milhões.
Quanto à posição de caixa, uma das principais preocupações de analistas devido ao cenário de menor rentabilidade, a Gol disse ter se antecipado em setembro por meio da transação com a norte-americana Delta, que ampliou de 2,93% para 9,48% sua fatia no capital da empresa brasileira.
Atualmente o caixa da Gol está em R$ 3,1 bilhões.
O vice-presidente financeiro da empresa, Edmar Lopes, disse que a Gol reduziu seus compromissos financeiros de 750 milhões para cerca de R$ 250 milhões no período 2015-17, com o objetivo de preservar o caixa. Segundo ele, a Gol terá maior pressão de refinanciamento da dívida somente a partir de 2020.
A empresa disse possuir alternativas de liquidez para reforçar o caixa, como US$ 300 milhões em ativos de aeronaves e recebíveis não utilizados.
Essas alternativas podem ser acessadas caso o caixa fique abaixo de 25% a receita líquida dos últimos doze meses. No fim de setembro, esse percentual estava em 31,2%.
A Gol reafirmou meta de margem operacional em 2015 no intervalo de 0 a negativa em 2%, o que será possível atingir com alguma recuperação nas receitas, segundo Kakinoff.
Aquisições
Com o setor aéreo na América Latina pressionado por fatores como a desvalorização cambial, Kakinoff disse ver o movimento de fusões e aquisições se intensificando na região.
"A empresa tem um histórico que envolve ações de crescimento inorgânico e a gente olha oportunidades que possam existir. Pessoalmente, acho que elas aparecerão", disse o executivo.
"A posição da empresa é nos mantermos como player importante para aproveitar oportunidades. Nada está em curso ou visível nesse momento", disse.

PORTAL G-1


Casa Civil confirma pedido de demissão de Eliseu Padilha

Ex-ministro da Secretaria de Aviação Civil fará declaração à imprensa. Em carta de demissão, Padilha alega "razões pessoais" para deixar o cargo.

Filipe Matoso Do G1, Em Brasília

 A Casa Civil informou nesta segunda-feira (7) que o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), entregou sua carta de demissão do cargo.
Ele deixa o comando da pasta em meio a uma turbulência que vive o governo, com o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Considerado “braço direito” do vice-presidente Michel Temer, Padilha assumiu a secretaria em 1º de janeiro deste ano, quando Dilma tomou posse para o segundo mandato.
O peemedebista fará declaração à imprensa na sede do PMDB, na Câmara dos Deputados, sobre o assunto. Padilha se reuniu nesta tarde com o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.
Segundo assessores presidenciais, na reunião com Jaques Wagner, Eliseu Padilha disse ao chefe da Casa Civil que, mesmo deixando o governo, manterá relacionamento "respeitoso" com a presidente Dilma Rousseff daqui pra frente. O G1 não conseguiu confirmar o teor da conversa com a assessoria de Padilha.
Na carta de demissão entregue ao governo, Padilha alega ter "razões pessoais" para pedir exoneração. Ele também afirma que a decisão foi tomada "em caráter irrevogável". No documento, o peemedebista também diz demonstrar "profundo agradecimento" à presidente Dilma Rousseff por ter feito parte de seu governo.
Na semana passada, Padilha já havia comunicado à direção do PMDB sua decisão de sair da Aviação Civil. Interlocutores de Michel Temer têm demonstrado “forte constrangimento” com a “pressão”, pelo Palácio do Planalto, para que Temer faça defesa pública de Dilma – o que ainda não ocorreu.
Mais cedo, após se reunir com juristas contrários ao impeachment, Dilma foi questionada sobre o comportamento do vice e de seu partido, o PMDB. A presidente, então, respondeu e disse que não tem motivos para desconfiar “um milímetro” de Michel Temer.
"Eu prefiro ter a posição que sempre tive com relação ao Temer. Ele sempre foi extremamente correto comigo e tem sido assim. Não tem motivo para desconfiar dele nem um milímetro", afirmou a presidente na ocasião.
Inicialmente, Temer cumpriria duas agendas em São Paulo nesta segunda, uma na Fecomércio e outra, no prêmio “Líderes do Brasil”. O segundo compromisso, porém, foi cancelado e, segundo a assessoria, o vice-presidente desembarcará em Brasília entre 20h30 e 21h – ainda não há confirmação oficial sobre reunião entre ele e a presidente Dilma.
Atuação no governo
Nomeado na Aviação Civil em janeiro, Eliseu Padilha passou parte do ano auxiliando o vice-presidente Temer na condução da articulação política do governo. Em abril, o então ministro da extinta Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, deixou o cargo e Temer acumulou as funções.
O vice-presidente, então, passou a contar com os trabalhos de Padilha para conduzir a articulação. O ministro da Aviação Civil dedicava parte do dia a despachos do quarto andar do Palácio do Planalto, mesma sala que era até então ocupada por Pepe Vargas.
Diariamente, assim como Temer, Padilha recebia parlamentares e articulava com eles votações de interesse do governo.
Na mesa do ministro, era possível ver diversas planilhas com indicações dos partidos que compõem a base aliada para os chamados segundo e terceiro escalões do governo, como presidência de autarquias e direção de departamentos ligados aos ministérios.
Em agosto, quando Temer decidiu deixar o chamado "varejo" da articulação política e passou a dedicar-se ao que chamava de "macropolítica", Padilha o encontrou no Planalto e, após a reunião, afirmou que o peemedebista havia acertado em sua escolha.
Leia abaixo a íntegra da carta de exoneração de Eliseu Padilha:
Brasília, 1 de dezembro de 2015
Excelentíssima Senhora Presidenta da República
DILMA ROUSSEFF
Brasília - DF
Senhora Presidenta,
Registrando profundo agradecimento pela oportunidade de participar do governo que nossos partidos, o PT e o PMDB, partidos aliados conquistaram, tendo Vossa Excelência como Presidenta da República e o Presidente do meu partido Michel Temer como Vice-Presidente, venho por meio desta apresentar-lhe meu pedido de exoneração do honroso cargo de Ministro Chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, em caráter irrevogável, por razões pessoais.
Renovo, por Vossa Excelência, meu respeito e admiração.
Eliseu Lemos Padilha

Piloto de avião que caiu e matou três fazia 1º voo após tirar licença, diz nora

Acidente aconteceu no fim da manhã de domingo (6), em Trindade, Goiás. Equipe do Seripa IV já está no local para iniciar investigações sobre queda.

Vitor Santana E Fernanda Borges Do G1 Go

O piloto Marcelo de Sá Pinheiro, de 45 anos, que morreu na queda de um monomotor em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, era o dono da aeronave e tirou o brevê, que é a habilitação para pilotar avião, há cerca de uma semana, revelou ao G1 a nora dele, a fisioterapeuta Milene Santana da Silva Pinheiro. “Esse era o primeiro voo dele após tirar a licença”, disse. Também morreram no acidente os passageiros Elton Ramos da Silva Cruz, de 19 anos, e Kayo Teles da Silva, de 20.
Segundo Milene, Marcelo comprou a aeronave “há alguns anos”, mas tinha um piloto para fazer os voos. No entanto, ele decidiu tirar o brevê para que pudesse voar por conta própria. “Ele não gostava de voar sozinho, então chamou o Kayo, que era sobrinho da esposa e afilhado dele, para ir junto. O Kayo, por sua vez, chamou o amigo, Elton. Eles iam apenas passear”, contou.
O acidente aconteceu por volta das 11h30 de domingo (6). A aeronave, prefixo PT – VNC, PA32, saiu do cidade de Palmeiras de Goiás, a 98 km de Goiânia, com destino ao Aeroclube Nacional de Aviação de Goiás, na capital. No entanto, caiu em Trindade.
A nora do piloto acredita que, apesar do pouco tempo de habilitação de Marcelo para voar, o mau tempo possa ter contribuído para o acidente.
“Chovia muito forte quando o avião caiu. A minha sogra, mulher dele [Marcelo], começou a ficar preocupada quando recebeu uma ligação do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, perguntando se estava tudo bem, já que ele não tinha pousado no local no horário previsto. Só aí a gente viu na imprensa as informações sobre a queda e, pelo prefixo do avião, soubemos que se tratava deles”, relatou Milene.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, os três ocupantes da aeronave morreram na hora e os corpos ficaram presos às ferragens. Eles só foram retirados por volta das 20h.
Segundo a capitã dos bombeiros Helaine Vieira Santos, foi complicado chegar até a aeronave. “O lugar onde a aeronave caiu é de difícil acesso, uma mata bem fechada. É possível perceber que ele veio quebrando as árvores mais altas até cair no chão”, disse ao G1.
Os corpos foram recolhidos pelo Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, de onde foram liberados entre a noite de domingo e a madrugada desta segunda-feira (7).
Elton está sendo velado na sala de uma funerária em frente ao Cemitério Parque, na capital. O horário do sepultamento não foi informado.
Já os corpos de Marcelo e Kayo são velados na capela do Cemitério Jardim das Palmeiras, também em Goiânia. Por volta das 10h, o corpo de Marcelo foi levado à cidade de Goiás, onde será enterrado. Já o sepultamento de Kayo está previsto para esta tarde.
Investigação
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que era regular a situação do avião monomotor, cujo certificado de aeronavegabildade, documento necessário para que a aeronave possa voar, venceria somente em agosto de 2016. Já a Inspeção Anual de Manutenção (IAM), que avalia as condições mecânicas do avião, era válida até outubro do ano que vem.
Investigadores do 6º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa VI) chegaram ao local do acidente nesta manhã.
Segundo a assessoria de imprensa do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), responsável pelo Seripa VI, a “ação inicial é o começo do processo de investigação e possui o objetivo de fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, ouvir relatos de testemunhas e reunir documentos”.
O G1 entrou em contato com a delegada Renata Vieira, que responde temporariamente pela Delegacia de Trindade, mas ela informou que ainda não recebeu o boletim de ocorrência sobre a queda do avião e que vai buscar se interar do assunto.
Testemunha
O empresário Murilo Occhiena testemunhou a queda do avião. Ele conta que estava em uma fazenda próxima a onde ocorreu o acidente e notou que havia algo estranho com a aeronave. "Ela acelerava e desacelerava. Percebi que não estava normal. Vi que quando estava caindo, parecia que buscava um lugar para pousar", disse.
A queda ocorreu em uma região de mata fechada. Da varanda do imóvel onde estava, Murilo afirmou que viu o avião passar perto do local pelo menos três vezes. No momento do acidente, chovia muito.
"No primeiro momento, eu não vi, só ouvi. Ele passou a primeira vez baixo e comentei sobre o barulho porque estava próximo. Na segunda vez, voltou a passar em cima da casa. Na terceira vez, peguei ele no finalzinho da curva, passando por cima da rede de alta tensão e caindo na mata", conta.

Inscrição do mestrado do ITA em Fortaleza ocorre até 22 de janeiro

Fortaleza é a primeira cidade a receber mestrado do ITA fora da sede. Interessados devem escolher data do exame seletivo pela internet.

Do G1 Ce

A primeira turma de mestrado profissional em Segurança de aviação e aeronavegabilidade continuada do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em Fortaleza abre as inscrições 22 de janeiro de 2016. Os exames seletivos ocorrerão nos dias 13 de dezembro (domingo) de 2015, e 9 de janeiro (sábado) e 24 de janeiro (domingo) de 2016.
Fortaleza é a primeira cidade do Brasil a receber turmas de mestrado fora da sede, em São Paulo.
Para participar do processo seletivo, o candidato deverá preencher a ficha de inscrição no site do ITA e seguir as instruções de envio. O candidato poderá escolher uma das três datas para realizar os exames de seleção.
O mestrado será realizado em três fases. A primeira, de 13 de fevereiro de 2016 a 27 de outubro de 2017, será a etapa de oferta das disciplinas obrigatórias e optativas; a segunda, de 6 a 10 de novembro de 2017, consta de estágio profissional em São José dos Campos (SP), e, por fim, a terceira fase é destinada ao desenvolvimento, Exame de Qualificação e Exame de Defesa da Dissertação, que deverá ser feita até o dia 12 de fevereiro de 2019.
Serão ofertadas, em Fortaleza, duas linhas de pesquisa no mestrado: Engenharia Aeronáutica e Segurança de Sistemas Aeronáuticos, e Sistemas de Gestão de Segurança de Aviação.
O MP-Safety visa atender a demanda latente de pesquisa na área de segurança de voo tanto na aviação civil quanto na militar no país. Pessoas com nível superior em qualquer área podem se candidatar. Contudo, a formação é destinada preferencialmente ao capital humano com formação e/ou atuação relacionada com aviação e aeronavegabilidade.
Desde a primeira oferta do mestrado profissional pelo ITA, em 2008, 89 alunos foram matriculados, em seis turmas. Até junho de 2015, 67 mestres em Engenharia titularam-se pelo MP-Safety.

Exército inicia trabalho de combate ao Aedes aegypti nas ruas do Recife

Nos próximos 180 dias, militares percorrerão a capital pernambucana. Expectativa é vistoriar cerca de 420 mil residências em toda a cidade.

Thays Estarque Do G1 Pe

Pelos próximos seis meses, 200 militares, entre sargentos, cabos e soldados, ajudarão no combate ao Aedes aegypti na capital pernambucana. Eles apoiarão as equipes de saúde ambiental e controle de endemias do Recife. Com o reforço, a expectativa é que 420 mil residências sejam vistoriadas até o fim da campanha. A ação teve início na manhã desta segunda-feira (7) no bairro de Campo Grande, Zona Norte da cidade. Até sexta-feira (11), outros 550 homens devem entrar em ação em 19 municípios do interior do estado, segundo o Comando Militar do Nordeste.
Com um kit composto por luvas, repelente, protetor solar, lanterna para verificar focos, lavircida e panfletos informativos, os militares têm a autonomia de atuar como agentes ambientais. "Os militares vão em duplas e o agente acompanha supervisionando. Os agentes farão seus trabalhos de campo, visitando os domicílios, mas também apoiando os soldados do Exército", explica o secretário de saúde do Recife, Jailson Correia.
A casa da doméstica Uesme Maria da Silva, 52 anos, foi a primeira a ser vistoriada. Bem receptiva, ela fez questão de salientar que as equipes são bem-vindas. A moradora já teve dengue e chikungunya e garante que se previne de novos focos. "Eu não deixo garrafa virada, a água do cachorro não fica na tigela. Nós fazemos nossa parte, mas tem gente que não faz e acabamos sofrendo por isso", pondera.
Com criança em casa, a diarista Michele Santos, 43 anos, esta preocupada com o estado de emergência. "Todo mundo na rua já teve alguma das três doenças. Imagina se meu netinho pegar?", desabafa. A moradora, que acreditava estar fazendo tudo certo, tomou um susto quando soube que até a água do caranguejo que cria podia ser um foco do mosquito. "Achava que estava toda organizada, mas agora vou ficar mais ligada ainda". Assustada com a situação, Michele tem no Exército a esperança de que tudo mude. "Espero que os militares agilizem a eliminação e o povo possa ficar em paz", encerra.
O casal de aposentados José Pereira, 71 anos, e Maria Pereira, 68, ficam atentos até na água da piscina. "O medo é a água parada. Instalei um cano que fica bombeando água na piscina. Meu neto é meu tesouro e eu não quero que nada aconteça com ele", diz José. Os dois ainda alegam que sempre abrem as portas para as equipes de saúde, mas que a ação do Exército "é ótima", completa Maria.
Além de Campo Grande, a frente de batalha conta com um calendário montado por semana. Nestes primeiros sete dias, o Exército visitará os bairros de Santo Amaro, Alto do Mandu, Iputinga, Areias, Pina, Alto José Bonifácio e Cohab.
O secretário ainda comenta que a batalha ganha 30% de força operacional com a presença do Exército e uma diminuição nos casos de resistência. Ele relata que uma em cada quatro residências não são vistoriadas devido à recusa do próprio morador ou por que não há ninguém no momento da visita. "Nossos agentes já são conhecidos pela comunidade porque aquele mesmo agente percorre as mesmas casas sempre, mas o indivíduo que tem resistência fica mais inibido ao ver os militares e acaba cooperando", completa Correia.
O grupo que está trabalhando em Campo Grande nesta segunda já esteve em ação pelo mesmo motivo no município de Itamaracá, também no Grande Recife, em setembro deste ano. Esse mesmo batalhão ainda atuará em mais 19 municípios até o fim da campanha. "Nós estamos num esforço de guerra, tentando aumentar o poder de combate. Além de contar com o apoio da população, a gente também está contribuindo para que esse mal diminua. A gente quer eliminar os focos e interromper a proliferação das transmissões", afirma o tenente-coronel Swami de Holanda Fontes, do 7º Grupo de Artilharia de Campana.
Para ele, o Exército traz um efeito multiplicador. "São mais pessoas na rua e entrando nas casas e tentando diminuir, se possível acabar, com os focos do mosquito".
A supervisora dos agentes de Saúde Ambiental, Rute Dutra, comemora o reforço que as suas equipes estão tendo. "As pessoas quando veem o Exército tendem a abrir as portas com mais facilidade. Os agentes estão no dia a dia, as pessoas já conhecem, mas é como se os moradores estivessem adormecidos e quando percebem esse tipo de ação ficam mais despertos, ligados, para a situação que estamos vivendo. Eles prestam atenção e percebem que não é brincadeira", acredita.
Ação
Cerca de 420 mil imóveis devem ser vistoriados durante os 180 dias de atuação dos militares na capital pernambucana. Os militares vão trabalhar das 8h às 17h, todos os dias da semana, sempre acompanhados de agentes de saúde. Em seis meses, os profissionais irão visitar casas em todos os bairros para identificar focos do mosquito, aplicar larvicidas em locais de água parada e orientar a população a respeito dos riscos do Aedes aegypti.
O mosquito é transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus – este último, relacionado ao aumento de casos de microcefalia no estado. De acordo com o comandante da operação em Pernambuco, o general Antônio Eudes Lima da Silva, as determinações do Comando do Exército são para que os soldados empreguem todo o apoio necessário solicitado pelo governo.
A parceria entre governo e Exército foi anunciada na última quarta (2). O número foi definido durante reunião entre o Secretário Estadual de Saúde, José Iran Costa e o Comandante Militar do Nordeste, General Manoel Pafiadache. Os soldados irão atuar como agentes de endemias e serão direcionados de acordo com o Centro Integrado de Informações, local que havia sido usado durante a Copa do Mundo e foi reativado para controle do mosquito.

MP move ação para garantir utilização noturna do aeroporto de Guajará, RO

Transporte de pacientes para Porto Velho deve ser garantido, diz ação. Secretaria alega que há projeto em andamento de reforma do local.

Do G1 Ro

O Ministério Público de Rondônia (MP-RO) entrou com uma ação civil pública cobrando o funcionamento no horário noturno do aeroporto de Guajará-Mirim (RO). A ação pede que no local sejam realizadas as obras para o funcionamento no período noturno. Segundo a Secretaria Municipal de Planejamento (Sempla), existe um projeto para reforma do local.
Conforme o MP-RO, uma das principais razões do pedido são as constantes remoções de urgência e emergência de pacientes em estado grave que são encaminhados para Porto Velho. A ação alega que os pacientes não podem ser transportados durante a noite porque o aeroporto não tem funcionamento noturno.
As instalações foram interditadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em outubro de 2012 por falta de segurança e desde então não recebeu manutenção. Atualmente, apenas aeronaves militares estão autorizadas a utilizar a pista para pouso e decolagem.
De acordo com o secretário da Sempla, Bartolomeu de Almeida, a recuperação e a sinalização da pista de pouso são de responsabilidade do governo federal. Já as instalações administrativas são de responsabilidade do município e os projetos arquitetônico, estrutural, hidráulico e elétrico estão sendo elaborados para que seja feita uma recuperação completa do prédio.
O secretário afirma que o projeto deve receber recursos do Ministério da Defesa e as obras devem iniciar em 2016, sem data prevista.

Secretário executivo da Aviação Civil ocupa vaga de Eliseu Padilha

Guilherme Walter Ramalho foi nomeado para cargo interinamente. Padilha deixou a pasta nesta segunda-feira em meio a turbulência no governo.

Do G1, Em Brasília

A Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto informou na noite desta segunda-feira (7), por meio de nota à imprensa, que o atual secretário executivo da Secretaria de Aviação Civil, Guilherme Walter Ramalho, ocupará interinamente o cargo de ministro da pasta.
O anúncio ocorreu horas após a Casa Civil informar que o ministro Eliseu Padilha (PMDB-RS) entregou carta de demissão do cargo. A mudança ocorre em meio a uma turbulência que vive o governo, com o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Na nota que divulga o nome de Ramalho como ministro interino, a Secretaria de Imprensa informa que a presidente agradece “os serviços prestados” por Padilha.
Considerado “braço direito” do vice-presidente Michel Temer, Padilha assumiu a secretaria em 1º de janeiro deste ano, quando Dilma tomou posse para o segundo mandato.
Em entrevista coletiva na qual explicou os motivos que o levaram a deixar o cargo, Eliseu Padilha disse que o PMDB, partido do qual faz parte, está "dividido" sobre o impeachemnt da presidente Dilma Rousseff. Segundo Padilha, o vice-presidente da República, Michel Temer, que também é presidente do PMDB, está "recolhendo" a posição dos integrantes do partido para tomar uma posição sobre o tema em nome da legenda.
"Michel Temer é presidente do partido há mais de uma década e ser presidente do PMDB há mais de uma década é um negócio que não é muito fácil. [...] E se ele não tomou, até agora, nenhuma decisão, não fez manifestação nesse sentido, é porque está aferindo o que o partido dele, que tem toda essa segmentação, está pensando e querendo", disse Padilha.
"Não posso ter posição diferente da do presidente do partido. O PMDB é um partido que está literalmente dividido sobre a questão [do impeachment]. Temos que ver qual o segmento majoritário. Neste momento, o presidente Michel está fazendo essa aferição, ele está recolhendo [sentimentos] para ter posição como presidente do partido", complementou.
Veja a íntegra da nota divulgada pela Secretaria de Imprensa:
NOTA À IMPRENSA
A Presidenta da República, Dilma Rousseff, recebeu o pedido de exoneração do ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha. Para o seu lugar, foi nomeado interinamente Guilherme Walter Ramalho, que ocupava o cargo de secretário executivo da Pasta.
A Presidenta agradece os serviços prestados pelo ministro Padilha e deseja sucesso nos seus desafios futuros.

PORTAL TERRA


Caça francês evita que avião aterrisse em aeroporto fechado para COP21


Um caça da aeronáutica da França evitou nesta segunda-feira que um avião privado aterrissasse no aeroporto de Le Bourget, em Paris, fechado provisoriamente ao tráfego aéreo já que essa cidade abriga a Cúpula do Clima da ONU (COP21).
O caça, um Rafale, foi enviado de manhã para interceptar o avião, procedente da Bélgica, depois que seu piloto ignorou os avisos do controle aéreo que não podia dirigir-se a Le Bourget, informou o site da revista "Le Nouvel Observateur".
A aeronave privada, um Cessna Citation Mustang 510, se situou à esquerda do caça francês logo após entrar em contato visual com o mesmo, o que foi observado do solo por alguns parisienses, que depois postaram fotos de ambos aviões nas redes sociais.
O avião foi conduzido até o aeroporto vizinho de Pontoise, onde aterrissou sem problemas, segundo o mesmo site.
A violação de um espaço fechado ao tráfego aéreo pode ser penalizada na França com seis meses de prisão e 15.000 euros de multa.
Segundo os operadores franceses responsáveis pela segurança aérea, neste ano foram realizadas 68 operações similares no país.

AGÊNCIA BRASIL


Exército retoma área ocupada por comunidade histórica de Niterói


Carol Barreto

Quatro parlamentares foram impedidos de entrar no Forte de Imbuhy, em Niterói (RJ), para acompanhar reintegração de posse realizada dentro da unidade militar nesta segunda-feira (7). A imprensa também não pôde entrar. O despejo foi autorizado por decisão judicial que considerou toda a comunidade tradicional da Aldeia Imbuhy como parte da área militar, apesar da ocupação centenária do local pelas famílias ter sido atestada em laudo do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense.
A Câmara de Vereadores e a prefeitura de Niterói tentaram impedir a remoção das famílias, tombando a Aldeia através de lei municipal. No entanto, apesar do tombamento, as casas foram demolidas, o que indignou o deputado estadual Waldeck Carneiro (PT). Presidente da Associação de Moradores da Aldeia Imbuhy, Ailton Navega descreveu a reintegração de posse como verdadeira operação de guerra.
Porta-voz do Exército, o Coronel Gérson de Freitas afirmou que a decisão de impedir o acesso da imprensa ao forte foi tomada para manter um ambiente harmônico durante a reintegração de posse. Ele disse ainda que a continuidade da convivência do Exército com a comunidade do Imbuhy, que já acontecia há tantos anos, não seria mais possível porque a área seria de segurança nacional. O vereador Paulo Eduardo Gomes (PSol) questionou essa ideia.
Os parlamentares prometem recorrer às suas procuradorias jurídicas e cobrar que as moradias históricas sejam reerguidas. Apesar da alegação de incompatibilidade das atividades militares com a presença da comunidade por questões de segurança nacional, o Forte, com vista privilegiada para a Baía da Guanabara e praia paradisíaca, é alugado pelo Exército para eventos, como festas de fim de ano e casamentos.

REVISTA ÉPOCA


Fundo de Aviação Civil executou 33,9% do Orçamento previsto na gestão Padilha

Aliado de Temer se queixou de falta de verba na pasta; não houve repasse para aviação regional

Ricardo Della Coletta

Eliseu Padilha, ministro da Aviação Civil que pediu demissão em meio ao turbilhão do impeachment e evidenciou o afastamento de Michel Temer e Dilma Rousseff, deixou a pasta reclamando de falta de dinheiro na principal responsabilidade do órgão: o Fundo Nacional de Aviação Civil. Dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) mostram que estavam previstos R$ 4,6 bilhões para o fundo, mas R$ 1,5 bilhões - ou cerca de 33,9% - foram gastos.
Houve despesas grandes na participação da União no capital da Infraero. Mas outras foram totalmente ou parcialmente ignoradas. Não foi aplicado um centavo na subvenção econômica para o desenvolvimento da aviação regional ou mesmo na elaboração de diagnóstico sobre aviação civil. Outra informação que chama a atenção: estavam previstos R$ 115,3 milhões para a construção, reforma e reaparelhamento das infraestruturas aeroportuárias, mas só R$ 3,2 milhões foram desembolsados.

PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


Ministro da Defesa conhece Sisfron e diz que projeto não vai sofrer cortes

Apesar da garantia dada por Aldo Rebelo nesta segunda-feira em Dourados, projeto-piloto de monitoramento da fronteira vem recebendo menos da metade dos recursos previstos

Helio De Freitas De Dourados

O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, passou a manhã desta segunda-feira (7) na Brigada Guaicurus, sede do Exército em Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande. Ele conheceu todas as etapas desenvolvidas até agora do projeto-piloto do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) e as previstas para os 17 mil km de fronteira do Brasil com os países da América do Sul.
Em rápida entrevista coletiva durante intervalo na apresentação, Aldo Rebelo, que chegou ontem a Dourados, garantiu que os projetos estratégicos já em andamento não serão atingidos pelo corte de recursos adotado pelo governo Dilma Rousseff.
“A contenção de despesas pode atingir novos projetos, mas não vai prejudicar nenhuma ação essencial estratégica já em curso, como é o caso dos submarinos, dos caças da Força Aérea ou da defesa cibernética e do Sisfron, de reponsabilidade do Exército”, afirmou o ministro.
Entretanto, Rebelo se retirou da sala quando foi perguntado sobre os cortes que já ocorrem no repasse para o projeto-piloto do sistema, desenvolvido em 650 km da fronteira do Brasil com o Paraguai – de Mundo Novo a Bela Vista.
Até agora, o projeto-piloto iniciado em 2013 só chegou à metade da extensão territorial e até o meio deste ano o Exército tinha recebido apenas metade dos recursos previstos, que eram de R$ 1 bilhão por ano para a implementação da primeira fase em Mato Grosso do Sul.
Mais tarde, após o encerramento da apresentação, feita pelo Exército e por instituições parceria do projeto Polo Sisfron – como universidades e o Sistema S – Aldo Rebelo disse que o contingenciamento ocorrido até agora não vai prejudicar a implantação do projeto dentro do prazo.
Bloqueio em tempo real – Na sala de eventos do Exército, onde foi montada uma estrutura para apresentação do projeto completo do Sisfron, o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, acompanhou em tempo real as imagens transmitidas de um bloqueio montado no Posto Capeí, na BR-463, que liga Dourados a Ponta Porã.
Enquanto o coronel Rocha Lima fazia apresentação da parte operacional do Sisfron, um dos militares do sistema de comunicação informou que um veículo havia desviado naquele momento da barreira, mas foi descoberto pelo radar circulando numa estrada de terra.
Três veículos do Exército saíram em perseguição. A abordagem foi mostrada ao vivo. O condutor de uma picape branca estava sem documentos pessoais e sem a documentação do veículo. Ele foi levado para a delegacia de Polícia de Ponta Porã.
Rocha Lima também fez uma explanação da Operação Dourados, realizada pelo Exército nos municípios de Ponta Porã, Bela Vista e Antonio João, de setembro a 15 de novembro deste ano, para garantir a paz entre índios e fazendeiros que disputam a posse de uma área de 9.300 hectares no município de Antonio João, na fronteira do Brasil com o Paraguai.
Segundo o coronel, o Sisfron ajudou a monitorar a área e até mesmo a desmentir informações de que índios paraguaios estariam se infiltrando entre a população da Aldeia Campestre, para reforçar a luta contra os fazendeiros. Dois sensores montados na faixa de fronteira e sobrevoos de helicóptero comprovaram que a “invasão” não existiu, segundo Rocha Lima.
“O monitoramento mostrou as informações corretas e não aquelas divulgadas na imprensa”, disse o general Paulo Humberto César de Oliveira, comandante do CMO (Comando Militar do Oeste), que acompanhou a agenda de Aldo Rebelo.
Após conhecer o projeto, o ministro percorreu o pátio da Brigada, onde foram colocados carros e equipamentos usados no Sisfron. Em seguida embarcou para Brasília.

AGÊNCIA CÂMARA


Comissão aprova projeto que impede cobrança abusiva por remarcação de passagem aérea

Atualmente, o consumidor que opta por cancelar passagem aérea adquirida com valor promocional paga um preço alto

Luiz Gustavo Xavier

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional aprovou projeto que pretende impedir que as empresas aéreas possam cobrar preços exorbitantes pela remarcação ou reembolso das passagens aéreas adquiridas por tarifas promocionais (PDC 49/15).
Atualmente, o consumidor que opta por cancelar passagem aérea adquirida com valor promocional paga um preço alto. São cobrados custos adicionais (em caso de remarcação) ou retenção de uma porcentagem do valor pago (em caso de reembolso).
A proposta, do deputado Celso Russomano, do PRB paulista, suspende portaria do Comando da Aeronáutica que estabelece uma cobrança de taxa de serviço no valor de 10 % (dez por cento) do valor reembolsável ou U$ 25,00, na hipótese de bilhete internacional:
"De uma forma ou de outra, o que regulamenta essa relação entre consumidor e fornecedor é o Código de Defesa do Consumidor. Essa portaria do Comando da Aeronáutica, e na época ele tinha propriedade para fazer isso, porque estava sob a sua égide o departamento de aviação civil, eles podiam estabelecer portarias. De lá para cá, muita coisa mudou. As companhias áreas começaram a fazer promoções, o preço do bilhete subiu exacerbadamente, por isso eles fazem, as promoções, mas mantém um teto muito alto. As pessoas que, por algum motivo, ou por falecimento de algum parente, ou por uma doença grave, terminal, ou por acidente não pode viajar, ela tem que ter o direito de desistir da viagem, remarcar esse bilhete sem ser apenado do jeito que eles estão fazendo."
O relator, deputado Benito Gama, do PTB baiano, recomendou a aprovação do projeto e afirmou em seu parecer que não compete ao Comando da Aeronáutica coordenar as relações de consumo, no âmbito da Aviação Civil. O projeto deverá ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça antes de seguir para o Plenário.

JORNAL VALOR ECONÔMICO


Guilherme Ramalho sucederá Padilha na Aviação Civil, informa Planalto


Bruno Peres

BRASÍLIA - A assessoria da Presidência divulgou na noite desta segunda-feira nota oficial informando que a presidente Dilma Rousseff recebeu o pedido de exoneração do ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, nomeando interinamente para seu lugar Guilherme Ramalho, que ocupava a secretaria-executiva da pasta.
“A presidente agradece os serviços prestados pelo ministro Padilha e deseja sucesso nos seus desafios futuros”, diz a nota divulgada pela assessoria da Presidência.O Palácio do Planalto não se manifestou sobre as razões apresentadas pelo agora ex-ministro para sua saída do cargo.
Mais cedo, em entrevista à imprensa, Padilha disse que a impossibilidade de cumprir com o fundo do sistema aeroportuário contribuiu para a sua saída e que mudança em indicação para a Anac foi a “gota d’água” na decisão de sair do governo.
Padilha também disse que sai do governo para planejar as estratégias do PMDB para as eleições de 2016 e 2018.

MINISTÉRIO DA DEFESA


SISFRON atua na defesa e no desenvolvimento da fronteira terrestre do Brasil


Brasília, 07/12/2015 - Defesa, segurança, desenvolvimento econômico e social. Esses são os pilares que vão sustentar o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) ao longo dos cerca de 17 mil quilômetros de fronteira terrestre do País. O programa prevê a instalação de uma engenhosa estrutura militar e civil, que, de forma integrada, deverá estabelecer um modelo inédito de proteção de fronteiras.
"O sistema oferece imensas possibilidades de uso militar e civil. E cumpre a missão dual das nossas Forças Armadas, de defesa e de construção do País", afirmou o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, em Dourados (MS), na 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada.
O ministro foi a Dourados para conhecer de perto o projeto piloto do SISFRON, que opera atualmente entre o município de Mundo Novo (na fronteira com o Paraná) e o de Porto Murtinho, ao norte do estado. Nessa extensão territorial, cerca de 50% das infovias (redes de comunicação) já foram instaladas. O ministro foi recebido pelo comandante Militar do Oeste, general Paulo Humberto César Oliveira, e pelo comandante da 4a Brigada de Cavalaria Mecanizada, general Rui Matsuda.
O objetivo do SISFRON é a proteção da fronteira terrestre brasileira, uma superfície de 2,5 milhões de quilômetros, se contarmos os cerca de 17 mil quilômetros de extensão somados à largura de 150 quilômetros. "É como colocar a população de Portugal, de 10 milhões de pessoas, nessa faixa", explicou o general Matsuda.
A novidade do sistema é que, além das vertentes da defesa e da segurança, o programa está articulando uma densa rede que integra universidades, institutos de ensino, escolas, agências governamentais e empresariais para promover o desenvolvimento econômico e social nas regiões fronteiriças. "Em vez de muros e armas nos dentes, a educação e o desenvolvimento local. Não há sociedade protegida se não há desenvolvimento", disse Matsuda.
Para o ministro, a missão finalística das Forças Armadas é a preparação para a defesa do Brasil. Mas ressalta que os fortes desajustes sociais e econômicos do País fazem com que as Forças tenham uma missão dual. "Nós somos a instituição que ajuda o País economicamente, socialmente, cientificamente. Essa relação integrada com as universidades, com os institutos, com as agências governamentais é essencial para que as Forças cumpram esse papel subsidiário de ajudar a desenvolver o Brasil", disse.
O projeto piloto do SISFRON emprega tecnologia de ponta, com sistemas de vigilância com equipamentos modernos de radares, softwares, sensores, comandos de controle fixos e móveis, armamentos, binóculos de visão termal, além de uma estrutura integrada de comunicação estratégica. A estrutura permite que as informações captadas pelos postos de vigilância cheguem em tempo real nos centros de operações, sejam interpretadas e usadas como suporte para a tomada de decisão.
O sistema possibilita a realização até mesmo de videoconferência entre os postos e o centro. Durante a apresentação do projeto piloto, feita pelo comandante do 10o Regimento da Brigada Mecanizada, Coronel Rocha Lima, o ministro assistiu a uma videoconferência com a tropa de um posto de bloqueio instalado na BR 463 e acompanhou, pelo telão, a operação que estava sendo realizada no local.
O consórcio formado pela empresa Savis (93%) e Bradar (7%) é o responsável pela implantação da integração física, lógica, logística do programa, além da engenharia de sistemas e da gestão do projeto. Esse consórcio garantiu o maior índice de conteúdo nacional (75%). Os radares dos softwares, por exemplo, são desenvolvidos 100% no Brasil.
Integração
O SISFRON funciona a partir da integração das agências governamentais com o objetivo de potencializar ações e dinamizar a tomada de decisões. Polícia Rodoviária Federal, agência de vigilância sanitária, Receita Federal, ministérios da Saúde e da Justiça fazem parte da estrutura. "Sempre que há uma demanda, levanta-se qual é a agência necessária para a solução", disse o coronel.
Segundo o general Matsuda, outra vantagem do SISFRON é a proposta de abordar também o caráter social e econômico da região com ações que transcendem as atividades de defesa. "O SISFRON precisa trazer uma visão mais ampla da situação da fronteira, uma abordagem mais holística é estratégica", afirma.
Com a integração da Universidade Federal da Grande Dourados, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, Instituto Federal do MS, escolas, Senac, Senai, Sest, Senat, o projeto piloto está trabalhando em programas e inclusão social que, entre outros projetos, permite a formação e a capacitação dos soldados do Serviço Militar Obrigatório. "Vamos formar o soldado não apenas para que ele tenha emprego, mas que seja uma liderança, capaz de assumir grandes responsabilidades", disse o general Matsuda. "Precisamos implementar o desenvolvimento na faixa de fronteira".
Um exemplo da capacitação foi mostrado ao ministro da Defesa na noite anterior. Um grupo de 20 recrutas, alunos do curso de auxiliar de cozinha do Senac, teve como desafio a organização do jantar oferecido às autoridades. Os soldados escolheram o cardápio com pratos típicos, ajudaram na cozinha, na recepção e no atendimento. "Foi um desafio. Gostei muito de assumir a responsabilidade de cozinhar para alguém tão importante", disse Flávio dos Santos Oliveira, 19 anos, que entrou para o Exército em março, por meio do serviço militar obrigatório. Flávio quer permanecer na Força por oito anos e pretende aprender muito mais nos cursos de formação.

Almirante Ademir Sobrinho assume o EMCFA nesta terça-feira


O almirante Ademir Sobrinho assume nesta terça-feira (08) a chefia do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) do Ministério da Defesa (MD), em substituição ao general José Carlos De Nardi.
O almirante ocupava anteriormente o comando de Operações Conjuntas do MD e foi também o chefe de Logística.
Natural de Espera Feliz, Minas Gerais, ingressou nas Forças Armadas em 1970 e, em 1976, foi declarado Guarda-Marinha. Ao longo de sua carreira, exerceu, entre outras funções, a chefia do Departamento de Armamento da Fragata Independência, o comando do Navio-Patrulha Fluvial Rondônia, a adidância naval na Itália e o comando da Flotilha do Amazonas.

OUTRAS MÍDIAS


A CRÍTICA (AM)


Universitários realizam ato na av. Djalma Batista em prol de Mariana (MG) e igarapés locais

Além deste ato, o grupo - que recolhe doações aos mineiros - irá realizar no próximo sábado (12), às 9h, um abraço simbólico ao monumento Abertura dos Portos. Após o ato, eles irão deitar no chão do Largo São Sebastião, segurando uma vela para lembrar as vítimas do desastre ecológico
Com faixas e placas um grupo de universitários realizou na manhã desta segunda-feira (7) um manifesto no sinal em frente ao Shopping Manaus Plaza, localizado na avenida Djalma Batista, Zona Centro-Sul de Manaus. A idéia era de chamar atenção da sociedade que passava pela via para pensar na situação em que se encontram os igarapés da capital e fazer uma conscientização sobre a atual situação em que se encontra Mariana (MG), que teve o rompimento de duas barragens da empresa Samarco, que ocasionou a morte do rio Doce.
Os universitários, desde a primeira quinzena de novembro, criaram um grupo no Facebook para realizar uma ação de arrecadação de doações de água que devem ser enviada para Mariana ainda neste mês. Até este final de semana, os 10 pontos de coleta já havia conseguido arrecadar mais de 2 mil litros. A meta é chegar até o dia 20 de dezembro com pelo menos 4 toneladas.
O grupo é organizado pela estudante de psicologia da faculdade Fametro, Elianne Farias, de 19 anos. Para o ato de hoje, os universitários que estavam encobertos por barro, esticavam uma faixa com a frase: “E se fosse no rio Amazonas?” e vários cartazes conscientizando a população para as doações as famílias de Mariana.
“Nossa idéia não é só realizar a campanha de doações de água para Mariana, mas também para chamar atenção da população para os nossos igarapés, rios e lagos. É um alerta que estamos tentando passar para a sociedade. Estamos matando nossas principais fontes de água, e nada é feito. O poder público não se manifesta e vamos nos acomodando com a situação”, explicou a organizadora.
Além deste ato, o grupo irá realizar no próximo sábado (12), às 9h, um abraço simbólico ao monumento Abertura dos Portos. Após o ato, eles irão deitar no chão do Largo São Sebastião, segurando uma vela para lembrar as vítimas do desastre.
O grupo conseguiu o apoio com a Força Aérea Brasileira (FAB) que irá encaminhar toda água arrecada para Mariana (MG). “Estamos aguardando a liberação da Defesa Civil do Estado, mas tudo que parece logo nossas doações devem chegar a Minas Gerais”, reforçou Elianne. O avião da FAB agüenta em média de 20 toneladas. Os universitários pretendem chegar pelo menos a 4 toneladas.
Pontos de Coleta em Manaus
*Rua Itaenga, número 47, conjunto Canaã, Alvorada I , ao lado da policlínica Fisiotec, horário de 18h as 23h
*Ufam, mini campus, Bloco X, laboratório de desenvolvimento
*Ufam, FAPSI - Faculdade de Psicologia. Laboratório de Desenvolvimento Humano
*Uninorte: Unidade 10, na coordenação de Psicologia, rua 10 Julho, s/n, Centro, ao lado do colégio Brasileiro Pedro Silvestre. Contatos: Tainá 981368770 (manhã) e Sílvia 981824287 (noite)}
*Rua: General Carneiro nº 1120, bairro São Francisco (casa do portão preto) (Residência do Emerson)
*Avenida F, quadra 41 casa 37, conj. Osvaldo frota 1, Cidade Nova, prox. ao campo do Osvaldo Frota. Vanice
*Av. Laguna n° 68A Lírio do Vale 1 - Distribuidora Assante - Todos os dias a partir das 14h*Rua 174, nº 24, Cidade Nova 3, núcleo 15, Zona norte. Todos os dias, de 09h as 19h. Responsável: Larissa
*Faculdade Estácio, na avenida Constantino nery, próximo a panificadora Cintia. Procurar a recepção da coordenação acadêmica e também a unidade na Djalma Batista, procurar a coordenadora Adriana
*Fametro, unidade 3 - entrada pela Constantino ou Djalma, procurar a coordenação de Psicologia
*Dom Bosco da Zona Leste, Próximo ao Terminal 5
*Ana Braga, sala de Marketing 4° período, bloco BB. Responsáveis: Fernanda e Bruna. Telefone para contato: 992982637
*Conjunto Morada do Sol: avenida Via Lactea, 607, bairro Aleixo. (Pode deixar na portaria no nome de Saadya)

PORTAL EM TEMPO (AM)


Brasileiros invadem base naval boliviana, rendem dez pessoas e roubam armas de grosso calibre

Joandres Xavier
A Polícia Civil de Rondônia registrou no último domingo (6) um roubo feito por seis brasileiros à base naval de Nova Esperança, que fica localizada em território boliviano, na fronteira com o Estado de Rondônia. O crime ocorreu por volta das 7h30, nas proximidades do distrito de Araras. Dez pessoas que estavam no local chegaram a ser sequestradas.
De acordo com informações da 1º Delegacia de Polícia Civil de Nova Mamoré, os seis brasileiros chegaram à base já armados, renderam as dez pessoas que estavam no local e tomaram o controle. Nove dessas pessoas eram membros das Forças Armadas Bolivianas e a última era uma mulher civil.
Todos foram colocados em uma embarcação das Forças Armadas Bolivianas e em seguida foram retirados do local. Já por volta das 22h30 do mesmo dia, os brasileiros fugiram da base levando 11 fuzis, três pistolas 9mm, oito celulares, três baionetas, um bote uma canoa, um motor Yamaha 30HP, além de várias munições, todos de propriedade da armada boliviana.
A maioria dos reféns já tinham sido encontrados, mas três ainda estavam desaparecidos até o fim do domingo, mas foram resgatadas pela polícia de Rondônia. Entre eles havia dois alferes, Machado Ensinas Abraão e Mendes Iquize Joaquim Leonel, além da esposa de um dos oficiais bolivianos que estava no local no momento da ação, mas não teve o nome divulgado.
A polícia segue nas buscas pelos suspeitos. O caso está registrado na 1º Delegacia de Polícia Civil de Nova Mamoré em Rondônia.

NOTEBOOK BARATO


Especialista defende nova estratégia para combate ao Aedes aegypti

Com a epidemia de dengue e os crescentes casos de microcefalia em recém-nascidos provocados pelo Zika Vírus, doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypt, várias medidas devem ser tomadas para evitar a reprodução do transmissor. Só neste ano, o estado já notificou 646 ocorrências. Ela também anunciou oficialmente o plano de combate à microcefalia em três eixos: a mobilização para erradicar o Aedes Aegypti; o desenvolvimento tecnológico, educação e pesquisa; e o atendimento às pessoas.
A Força Aérea Brasileira (FAB) também irá cooperar com o emprego de 300 homens, sendo 150 no estado de Pernambuco e 150 no Rio Grande do Norte.
Pernambuco, assim como a Paraíba, tem enfrentado um surto de microcefalia.
As medidas envolvem, também, ações de comunicação e suporte assistencial, como pré-natal, atenção psicossocial, fisioterapia, exames de suporte e estímulo precoce dos bebês. Após a reunião, a presidente retornará a Brasília. O decreto será publicado no Diário Oficial deste sábado (5). Até o momento não existe vacina ou medicamento para prevenir ou combater as doenças, por isso, eliminar criadouros do Aedes aegypti é a única forma de diminuir os registros dos males.

DIÁRIO DO LITORAL (SP)


Exército acha sequência de criadouros em mutirão contra mosquito no Recife

No último sábado (5), o governo federal divulgou o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, dividido em três eixos de ação
Alto do Mandu é um morro na zona norte de Recife povoado por casas simples, algumas vezes mais de uma no mesmo terreno. É também um exemplo do tamanho do desafio que a cidade enfrenta diante de um surto de microcefalia -doença causada pelo vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegipty. São 646 dos 1.248 casos suspeitos no país.
Nesta segunda-feira (7), soldados do Exército fizeram a primeira "varredura" no local atrás de possíveis focos do mosquito. O que encontraram foi uma sucessão de criadouros em que as larvas do Aedes crescem livremente.
Grávida de cinco meses, Roseli Paula da Silva, 31, mora em uma das sete casas que divide o mesmo terreno na parte mais alta do morro. Ao lado da cunhada, Jéssica Bezerra, 32, estranharam a presença dos soldados por ali uma vez que "nunca passa ninguém para matar essas larvas" e resolveram se queixar de um dos moradores do local.
"Lá no fundo tem uns tambores cheio de água, se procurar ali vai achar um monte de larva", disse Jéssica a um soldado. Estava certa.
Três casas à frente, o aposentado José Gomes, 85, estocava seis baldes de água no quintal. Todos tinham larvas que segundo os soldados estavam no último estágio de desenvolvimento. "Aqui a água chega dia sim, dia não", disse. "Tem que guardar."
No último sábado (5), o governo federal divulgou o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, dividido em três eixos de ação: Mobilização e Combate ao Mosquito; Atendimento às Pessoas; e Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa.
Para o primeiro eixo, o documento prevê a mobilização de agentes comunitários a fim de reforçar a orientação à população sobre o combate ao mosquito nas residências. Pelo novo plano, serão feitas mobilizações com agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias.
Em nota, o Ministério da Saúde informa que, para o controle do vetor, o governo federal vai adquirir e disponibilizar equipamentos para a aplicação de inseticidas e larvicidas e garantir a compra dos insumos.
As Forças Armadas e a Defesa Civil vão dar apoio logístico para o transporte e a distribuição de inseticidas e de profissionais de saúde. Os dois órgãos também vão atuar em visitas a residências para eliminação e controle do vetor, além de mobilizações de prevenção, como mutirões.
Em pleno surto de microcefalia e com alta nos casos de dengue neste ano, o Nordeste enfrenta greve de agentes de controle de vetores, corte nas equipes e falta de larvicida para combater o mosquito Aedes aegypti.
Rio Grande do Norte, Sergipe e Paraíba chegaram a ficar sem larvicida por quatro meses, e houve racionamento do produto no Ceará, Piauí, Bahia e Alagoas.
O larvicida, fornecido pelo Ministério da Saúde, é aplicado pelos agentes nas casas para eliminar potenciais criadouros do Aedes.



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