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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 16/11/2015 / Emirates terá avião com capacidade para 615 passageiros


Emirates terá avião com capacidade para 615 passageiros ...


São Paulo – Reconhecida como uma das companhias aéreas mais luxuosas do mundo, a Emirates Airlines quer outro posto: o de empresa com o maior avião de passageiros do mundo.

A companhia apresentou nesta semana, durante o Dubai Airshow, a primeira versão de duas classes do seu Airbus A380.

O modelo da aeronave foi comprado, por enquanto com exclusividade, pela Emirates e foi adaptado para levar nada menos que 615 passageiros a cada viagem.

Isso só foi possível porque 98 assentos da primeira classe foram removidos da estrutura original para dar lugar a mais lugares na classe Business. Ainda assim, o espaço entre os assentos não foi alterado.

A duas classes do A380 foram configuradas para ter 58 assentos de mesa na classe executiva e 557 assentos na classe Business, além de uma sala de estar a bordo.

A novidade deve operar entre Dubai, Emirados Árabes Unidos, e Copenhague, na Dinamarca a partir de 01 de dezembro.

Imagens do novo A380 foram divulgadas pela companhia em sua conta no Twitter.

O mais longo
Vale lembrar que neste ano a Emirates também anunciou o voo mais longo do mundo.

Com 17 horas e 35 minutos de duração, a rota Dubai-Cidade do Panamá será diária e começará a ser operada a partir de 1º de fevereiro de 2016.

Antes, o voo mais longo do mundo era feito pela Qantas, com a rota Sydney-Dallas, com 8.580 milhas de distância, cerca de 10 milhas a menos que a lançada hoje pela Emirates. Nesta, a empresa comenta sobre as telas de entretenimento de 13,3 polegadas que estarão disponíveis a bordo.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.


JORNAL DIÁRIO DE SANTA MARIA (RS)


Identificado militar que atropelou colega no Distrito Industrial de Santa Maria

Identificado militar que atropelou colega no Distrito Industrial de Santa Maria

O motociclista de 19 anos que atropelou um militar do Exército na madrugada do último sábado, em Santa Maria, também é militar. Uma testemunha, colega de quartel da vítima, identificou e apontou o nome do autor do atropelamento.
Segundo registro policial, o condutor da moto é de São Pedro do Sul e militar da ativa em Santa Maria. A ocorrência não deixa claro se o jovem serve no mesmo quartel da vítima e da testemunha, o 29º Batalhão de Infantaria Blindado (29º BIB).
O atropelamento ocorreu por volta das 2h na Rua Pedro Cezar Saccol, no Distrito Industrial. O motociclista estaria empinando o veículo quando bateu na vítima, de 18 anos, que estava encostado em um carro estacionado no local. Ainda conforme registro feito pela Brigada Militar, em seguida, o atropelador fugiu sem prestar socorro.
A vítima teve uma fratura de fêmur na perna direita e uma luxação no ombro direito. O militar foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA).

PORTAL FATO ONLINE


Militaristas são barrados com gás em manifestação pelo impeachment de Dilma

O público é bem menor do que o registrado em outros eventos semelhantes. Militares e apoiadores defendem a volta do regime militar, mas a maioria pede apenas o afastamento da presidente Dilma. A grande imprensa está sendo hostilizada

Dois integrantes de um grupo que defende a volta do regime militar furaram a barreira policial em frente ao Congresso Nacional e foram contidos com gás lacrimogêneo. Os demais integrantes também avançaram e foram barrados pelos policiais. Uma professora aposentada do movimento Limpa Brasil, Cibeli Souza, foi presa por injúria racial após chamar um policial de "macaco". Cerca de 2 mil pessoas estiveram na Esplanada dos Ministérios, no momento de maior concentração, para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff e o fim da corrupção. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi poupado pelos manifestantes.
O líder do movimento Limpa Brasil, Ricardo Noronha, dirigiu-se à 5ª Delegacia de Polícia para tentar a liberação de Cibeli. Ele reclamou das revistas policiais e da dificuldade de locomoção. "Querem impedir o povo de protestar. Tivemos dificuldades para chegar aqui. O povo não pode ver nem falar. Estamos com vendas na boca e nos olhos", desabafou. Ele esclareceu que o seu grupo defende o impeachment, mas não a volta do regime militar. O Limpa Brasil integra a vigília em frente ao Congresso, que tem a participação do Movimento Brasil Livre, o Bem pra Rua e o Revoltados Online.
O público está disperso pela Esplanada, a maioria nas proximidades do Congresso Nacional. O policiamento é ostensivo, inclusive com a participação da cavalaria. Todas as vias do Eixo Monumental estão fechadas para o tráfego de veículos. Cerca de 400 manifestantes já estavam acampados no gramado do Esplanada.
No carro de som organizado por militares, Pláucio Pucci fez duras críticas à presidente Dilma e afirmou que "o movimento não é de ninguém, é do povo". Num discurso contraditório, criticou o fato de prédios do governo federal, como o Palácio do Planalto, estarem iluminados com as cores da bandeira da França, em homenagem às vítimas dos atos terroristas ocorridos em Paris. "Estou indignado. Os prédios públicos estão com as cores da bandeira da França. As cores da bandeira do Brasil são o verde e o amarelo". Mais adiante, criticou os autores dos atentados, o Estado Islâmico: "Islâmicos desgraçados, querem acabar com a nossa religião".
A maior parte dos discursos dos integrantes do Acampamento Patriota é radical, recheado de ofensas à presidente da República e ao PT. Alguns manifestantes circularam com faixas de apoio ao general Antônio Mourão, que foi removido do Comando Militar do Sul para Brasília por ter feito críticas ao governo federal.
Segundo relato dos policiais, o número foi bem menor do que em outras mobilizações. A faixa etária dos manifestantes é diversa daquela registrada em outros eventos desse tipo. A participação de jovens é pequena.
Os manifestantes levaram alguns bonecos para a mobilização. Há um boneco de Lula enforcado e dois caixões com bonecos de Lula e Dilma. Em outra, a presidente vestida de bruxa. Militares que defendem o impeachment da presidente levaram um boneco inflável gigante vestido de militar.
Marina Pavaresco, de 67 anos, assumiu que defende a volta do regime militar. "No efeito formiguinha, a gente chega lá", afirmou, quando questionada sobre o pequeno número de manifestantes. Disse que isso ocorreu porque os organizadores não marcaram um horário da internet. Afirmou que 90% dos manifestantes são de fora de Brasília. 
Sobre o fato de o público ter uma idade mais avançada, explicou: "Hoje, há pessoas mais velhas porque os professos fazem lavagem cerebral nos alunos". Ela relatou que chamou a neta para a manifestação, que respondeu com esta frase: "Ditadura pra gente morrer, vó?". Marina analisa a resposta: "Cabecinha feita!".
Além dos policiais militares, há integrantes das Polícias Legislativas da Câmara e do Senado fazendo a segurança do prédio do Congresso. Integrantes da Força Nacional estão em frente ao Ministério da Justiça. Foram colocadas grades para proteger o prédio do Itamaraty e evitar depredações que aconteceram em outros eventos.
Uma equipe da TV Globo foi agredida por manifestantes.
Líder do movimento Brasil Livre, Kim Kataguiri afirmou que um dos objetivos da mobilização é "quebrar o movimento midiático que não fala sobre o acampamento instalado em frente do Congresso". Segundo ele, a imprensa apenas faz fotos e relata a existência do acampamento, mas não entrevistas seus líderes. Segundo afirmou, esta é a sua primeira manifestação em Brasília.
Questionado sobre os militares que criticaram o apoio do governo federal ao povo francês, Kataguiri respondeu: "São movimentos diferentes. A preocupação com o terrorismo tange a todos os países do ocidente". Sobre o fato de ninguém pedir o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou: "A gente defende o afastamento imediado do Cunha, mas o nosso foco hoje é o impeachment".
Uma faixa trazia a histórica frase "Marcha com Deus pela liberdade", slogan de uma série de manifestações realizadas em 1964 em resposta ao discurso do então presidente João Goulart em 13 de março daquele ano. Os manifestantes temiam uma suposta ameaça comunista.


GSI é transformada em Casa Militar e fica no comando da segurança da Presidência

A presidente Dilma anunciou que extinguiria o GSI, mas não foi isso que aconteceu. O Gabinete virou Casa Militar e ficou vinculado diretamente à Presidência da República

Bruna Borges

Com a reforma ministerial de outubro, a presidente Dilma Rousseff anunciou que extinguiria o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e que suas atribuições ficariam com a Secretaria de Governo, uma pasta que cuida da articulação política do Executivo com o Congresso e dos movimentos sociais. Mas não foi isso que aconteceu. O que era GSI foi transformado em Casa Militar, com funções semelhantes, e ficou vinculado diretamente à Presidência da República.
A pasta absorveu todas as atribuições da antiga e é responsável pelo planejamento e atuação da segurança em prédios da Presidência e em viagens de Dilma.
Levantamento realizado pelo Fato Online aponta que desde o anúncio da reforma ao menos 13 militares foram exonerados ou dispensados da pasta. Outros 11 militares foram nomeados para a substituição das funções. As informações foram obtidas no “Diário Oficial da União”. Os atos de exoneração e nomeação ainda estão formalmente relacionados ao GSI.
Na prática, Dilma demitiu o general José Elito Siqueira, que gerenciava a pasta extinta e ostentava o status de ministro, mas manteve o órgão diretamente ligado à Presidência da República.
"Guarda-costas"
Mas agora quem manda no órgão é um general de confiança de Dilma, o general Antônio Amaro dos Santos, mais conhecido como General Amaro. Ele já era o “guarda-costas” da presidente, além de ser responsável pela segurança de sua família. É ele o militar visto frequentemente pedalando com a petista nas redondezas do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.
A demissão de José Elito não foi amistosa. Horas depois de a presidente anunciar as mudanças no desenho da Esplanada, o general divulgou nota criticando a atitude da ex-chefe e pedindo retificação. Ele tentou convencer a presidente e ministros próximos a ela a não extinguir o GSI.
Outra alteração recente foi a subordinação da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que passou do GSI para a Secretaria de Governo, sob o comando do ministro Ricardo Berzoini. Auxiliares do titular da pasta afirmaram que a mudança ocorreu porque as informações coletadas pelo órgão são “assunto de governo” e que relatórios de inteligência são apresentados diariamente ao ministro. No entanto, na página da agência na internet está escrito: “Abin é um órgão de Estado, não é um órgão de governo. O Estado brasileiro é permanente. Os governos, transitórios. A Abin não tem qualquer vínculo político partidário.”
Militares na Defesa
As mudanças no comando da segurança nacional não param aí. Pela primeira vez na história, o Ministério da Defesa tem um militar ocupando o cargo de secretário-geral da pasta. O ministro Aldo Rebelo, que é do PCdoB, nomeou o general Joaquim Silva e Luna para o cargo.
O Ministério da Defesa foi criado em 1999 por Fernando Henrique Cardoso justamente para subordinar as Forças Armadas ao comando civil. Por isso, inclusive, ministros e secretários-gerais nunca foram militares.
Com a chegada de Aldo na pasta, o segundo escalão da Defesa passou a ser dirigido exclusivamente por militares, já que o outro número dois do ministério, o chefe do Estado Maior, general José Carlos De Nardi, também é militar.

PORTAL G-1


Em reunião dos Brics, Dilma defende "combate sem trégua ao terrorismo"

Presidente teve encontro com colegas dos países em desenvolvimento. Petista está na Turquia para reunião das 20 maiores economias do planeta.

Em reunião com os chefes de Estados dos Brics, a presidente Dilma Rousseff defendeu neste domingo (15) uma ação conjunta da comunidade internacional de "combate sem trégua ao terrorismo".
Em um rápido discurso diante dos líderes da Rússia, da Índia, da China e da África do Sul, Dilma disse que ficou "consternada" com os atentados terroristas ocorridos na última sexta-feira (13) em Paris e voltou a prestar "solidariedade" ao presidente da França, François Hollande e ao povo francês.
Na manhã deste domingo, os chefes de Estado das cinco nações em desenvolvimento fizeram um encontro preliminar à reunião de cúpula do G20 – o grupo dos países com as 20 maiores economias do planeta – no balneário turco de Antália. Os líderes do G20 irão participar de reuniões e eventos neste domingo e na segunda-feira (16).
Na manifestação, a presidente brasileira também lembrou o acidente aéreo com um avião russo no Egito, ocorrido no final de outubro, no qual morreram 224 pessoas. A petista prestou "condolências" às vítimas da tragédia com a aeronave da companhia russa KogalymAvia.
"Expresso o meu mais veemente repúdio, que é também o de todo o povo brasileiro, aos atos de barbárie praticados pela organização terrorista Estado Islâmico, que levaram morte e sofrimento a centenas de pessoas de várias nacionalidades em Paris, na sexta-feira passada. Manifesto ainda nosso pesar às famílias e aos amigos das vítimas. Estou certa que todos nós nesta reunião dos Brics estamos consternados e queremos manifestar nossa integral solidariedade ao presidente François Hollande e ao povo francês", declarou Dilma na reunião dos Brics.
"Essas atrocidades tornam ainda mais urgente uma ação conjunta de toda a comunidade internacional no combate sem tréguas ao terrorismo", complementou a presidente.
Segundo nota oficial do Itamaraty, os líderes dos Brics decidiram defender o fortalecimento da cooperação entre os países do bloco com outras nações "na luta contra o terrorismo”.
Dilma enviou uma carta de solidariedade ao presidente da França depois dos ataques que mataram mais de 120 pessoas em Paris, informou o Palácio do Planalto. Na mensagem, ela chamou os atentatos terroristas de "covardes" e disse que o momento é de "choque e tristeza".
A presidente da República desembarcou na Turquia na manhã deste sábado (14) para participar do encontro de cúpula que se estenderá até esta segunda-feira.
Economia global
Além de condenar os ataques em Paris, a chefe de Estado brasileira destacou em seu discurso o que classificou de riscos para a economia global. Conforme Dilma, os cinco países que formam os Brics estão comprometidos a trabalhar pela redução desses riscos econômicos.
A presidente defendeu que o bloco priorize durante o encontro de cúpula do G20 temas considerados importantes para os países em desenvolvimento, como investimentos em infraestrutura, redução da volatilidade dos mercados globais, necessidade de reforma das instituições financeiras e o combate à pobreza e às desigualdades.
"O Brics continuará a ser uma força positiva para a retomada do crescimento econômico global nos próximos anos", enfatizou.
FMI
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que, durante o encontro deste domingo, os líderes dos Brics também expressaram "profundo desapontamento" diante do que eles classificam como "falta de progresso na modernização de instituições financeiras internacionais", especialmente, em relação à reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI).
De acordo com o comunicado do Itamaraty, os chefes de Estado dos cinco países em desenvolvimento "instaram" o FMI a "intensificar esforços", em colaboração com o G20, para encontrar soluções que tornem possível, entre outros pontos, a revisão da distribuição das cotas e dos votos internos da instituição financeira em favor de países em desenvolvimento e economias emergentes.
"A adoção das reformas de 2010 do FMI continua a ter a maior prioridade para salvaguardar a credibilidade, legitimidade e eficácia do FMI e os líderes instam os Estados Unidos a ratificarem essas reformas o mais cedo possível", diz trecho da nota divulgada pelo governo brasileiro.
Cúpula do G20
Neste domingo, Dilma teve uma intensa agenda de compromissos com os líderes do G20. Além do encontro preliminar com os colegas dos Brics, ela participou da cerimônia de boas-vindas à cúpula dos 20 países mais ricos do mundo, da fotografia oficial do evento, de um almoço de trabalho oferecido pelo presidente da Turquia, RecepTayyip Erdogan – anfitrião do evento –, e da primeira sessão de trabalho do grupo das 20 nações mais poderosas. A presidente também se reuniu com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.
Na primeira reunião dos 20 países mais ricos do mundo, a presidenta afirmou que há o risco de que, em resposta à queda dos preços das commodities agrícolas, países concedam ou elevem subsídios “distorcivos” para produção agrícola.
Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, Dilma defendeu a importância de "resguardar a produção de pequenos agricultores dos países mais pobres". Ela ressaltou que os pequenos produtores rurais são responsáveis pela maior parcela da produção de alimentos nesses países.
Na ocasião, a petista voltou a reiterar o "repúdio" do governo brasileiro aos ataques do Estado Islâmico em Paris. Os governantes mundiais fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas dos jihadistas islâmicos.
Dilma também lembrou dos atentados terroristas registrados em outubro em Ancara, capital da Turquia, que deixou mais de cem pessoas mortas. As explosões aconteceram durante uma manifestação sindical em favor da paz no país.
À noite, a presidente irá a uma recepção oferecida pelo primeiro-ministro da Turquia, Ahmet Davutoglu. A agenda deste domingo se encerrará com um jantar de trabalho oferecido pelo presidente turco.
Twitter
A presidente Dilma Rousseff usou o Twitter para defender que é necessário combater os subsídios que causam distorções e podem ameaçar pequenos agricultores que produzem alimentos nos países mais pobres.
"Devemos combater os subsídios q causam distorções e podem ameaçar pequenos agricultores q produzem alimentos nos países + pobres", postou.
Dilma agradeceu a "generosa recepção" do presidente da Turquia e relatou que discursou sobre segurança alimentar no evento.
"Um dos temas do meu discurso foi #SegurançaAlimentar. Desde 2003, desenvolvemos programas sustentáveis de combate à fome. O financiamento da agricultura familiar e a garantia de compra de sua produção expandem a oferta de alimentos e a renda da população rural", escreveu a presidente.

Maior aeroporto de MT é considerado como "saturado" em pesquisa nacional

Estudo aponta que aeroporto tem o custo de combustível mais alto do país. Infraero diz que faz investimentos para melhorar rede de aeroportos.

O Aeroporto Marechal Rondon, na cidade de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, foi considerado como "saturado", em uma pesquisa sobre transporte aéreo de passageiros feita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Os dados do estudo, feito em 2014 e divulgado nesta semana, também indicam que o aeroporto mato-grossense tem o custo de combustível de aviação mais alto do país, perdendo apenas para Manaus e Recife.
O aeroporto já foi considerado pelos passageiros o pior do país, como revelou uma pesquisa divulgada também neste ano pela Secretaria de Aviação Civil.
De acordo com a pesquisa, é considerado "saturado" o aeroporto em que o número de passageiros atendidos extrapola em 100% a capacidade instalada, ou seja, o atendimento não acontece de forma eficaz. Além disso, o aeroporto tido como "saturado" tem acomodações insuficientes, há longas filas para check-in e demora na devolução de bagagens.
Conforme a pesquisa da CNT, os aeroportos considerados mais saturados são: Congonhas (SP), Porto Alegre (RS), Fortaleza (CE), Cuiabá (MT), Florianópolis (SC), Vitória (ES) e Goiânia (GO). O mesmo levantamento apontou que o aeroporto de Mato Grosso tem o combustível de aviação mais caro entre todos os outros aeroportos.
As aeronaves usam dois tipos de combustível: a gasolina de aviação e querosene de aviação. O valor pago para abastecer os aviões impactam diretamente no custo da passagem, especialmente nos voos fretados.
“Hoje o combustível representa uma carga de 38% em média do voo. A demanda nossa caiu entorno de 30% e se eu repassar esse custo eu acredito que a demanda vai cair ainda mais”, explicou Hélio Vicente, empresário e piloto em Cuiabá.
Outro lado
Em nota, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que tem feito grandes investimentos para reformar, ampliar e modernizar sua rede de aeroportos. No caso do Aeroporto Marechal Rondon, foram entregues duas novas esteiras de bagagem em 2014.
Ainda, a Infraero salientou que as obras de reforma e ampliação foram retomadas no mês passado pelo Governo de Mato Grosso, responsável pela gestão e execução do empreendimento.

Mais dois aviões são enviados neste domingo para a Chapada Diamantina

Informação foi divulgada pelo secretário do Meio Ambiente Eugênio Spengler. Ao todo sete aviões e três helicópteros combatem incêndio na região.

O secretário de Meio Ambiente da Bahia (Sema), Eugênio Spengler, informou neste domingo (15) que enviou mais dois aviões para combater o incêndio que atinge a região do Parque Nacional da Chapada Diamantina, na Bahia. Segundo Spengler, com isso, sete aviões e três helicópteros atuam na área.
"Enviamos hoje um avião do governo e um da Força Aérea Brasileira (FAB). No local já há três aviões e dois helicópteros do governo, dois aviões do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e um helicóptero do Ibama", disse o secretário.
O guia e brigadista Leonardo Bonfim, membro da Associação de Guias do Vale do Capão, disse que na noite de sábado (14) foram deslocadas 13 pessoas para a área da Serra da Larguinha. "Já tem 16 pessoas no morro, que é a parte norte do Vale. Agora, a preocupação é que as chamas estão atingindo as nascentes dos rios e chegando nas casas", contou Leonardo.
A situação na região está definida como dramática, segundo o chefe-substituto do Parque Nacional da Chapada Diamantina, na Bahia, César Gonçalves, sobre o incêndio. Este é o segundo grande incêndio registrado no parque em três meses - o último ocorreu em setembro e só foi controlado após uma semana. Na ocasião, pelo menos 9 mil hectares de unidade de conservação foram destruídos.
O secretário Eugênio Spengler e o comandante do Corpo de Bombeiros, Francisco Telles, embarcaram na tarde de sábado para a Chapada Diamantina, com o objetivo de acompanhar de perto a situação dos incêndios florestais.
César Gonçalves destaca que o número de brigadistas contratados enviados ao local e de voluntários não está sendo suficiente para conter as chamas. Segundo ele, cerca de 60 pessoas atuam nas áreas afetadas.
"O incêndio que atinge o parque está em grandes proporções. O fogo tem várias frentes e vai desde a localidade de Campos de São João, em Palmeiras, até a região próxima ao Barro Branco, na cidade de Lençóis. Não é exagero nenhum dizer que [o incêndio] está fora de controle. A dimensão do fogo é muito grande", destaca.
O chefe-substituto do Parque Nacional ainda diz que há focos de incêndio também no município de Ibicoara, que surgiram por volta das 12h30 de quinta-feira (12), e nas regiões do Vale do Capão e do Rio Mucugezinho, que fica na divisa entre Lençóis e Palmeiras.
Segundo informou em nota o secretário de Meio Ambiente da Bahia, o trabalho que vem sendo desenvolvido para controlar as chamas ganhou reforços com a contratação de mais duas aeronaves, que já foram enviadas para Lençóis, e a contratação de mais três carros pipas. "Estamos dedicando o maior número de esforços para que possamos debelar os incêndios, o mais rápido possível, pois as queimadas trazem prejuízos, não só ambientais, mas também para a saúde pública e para a economia do Estado", acrescentou.
Durante a visita à região da Chapada Diamantina, o secretário informou que também fará uma reunião de alinhamento com todos os participantes da operação do Bahia sem Fogo, que envolve brigadistas, bombeiros, peritos, técnicos de fiscalização do Inema e Sema para orientar os próximos passos a serem seguidos.
Focos
Em Ibicoara, o incêndio florestal chegou a ser controlado durante a madrugada de quarta-feira (11) após uma neblina, mas novos focos surgiram na quinta.
"Em Ibicoara o foco é menor, mas também preocupa muito. No Capão, o foco é no Morro Branco e o fogo preocupa pela posição, já que pode se alastrar ainda mais, apesar de ainda ser bem menor que outros lugares. Estamos tendo apoio do governo do estado, do Inema e das prefeituras municipais, além de voluntários e bombeiros, mas esse contigente não dá conta", afirmou Gonçalves.
Na sexta-feira (13), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) informou que as equipes que atuavam no combate às chamas na região do Vale do Capão foram divididas para que também pudessem ajudar no Rio Mucugezinho. Na tarde de quinta-feira, o km 340 da BR-242 chegou a ser interditado nos dois sentidos devido a baixa visibilidade provocada pelo incêndio no local.
Combate ao fogo
Além do corpo de bombeiros de Feira de Santana, Vitória da Conquista e Salvador, também ajudam no combate ao fogo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a brigada federal Previfogo Roseli Nuves, as brigadas municipais Bicho do Mato, ACVIB e Radical Chapada, além das brigadas voluntárias Barra de Estiva e Fazenda Igarashi. O governo do estado da Bahia colaborou com um helicóptero e dois aviões de combate ao fogo.

REVISTA EXAME


Emirates terá avião com capacidade para 615 passageiros


Tatiana Vaz

São Paulo – Reconhecida como uma das companhias aéreas mais luxuosas do mundo, a Emirates Airlines quer outro posto: o de empresa com o maior avião de passageiros do mundo.
A companhia apresentou nesta semana, durante o Dubai Airshow, a primeira versão de duas classes do seu Airbus A380.
O modelo da aeronave foi comprado, por enquanto com exclusividade, pela Emirates e foi adaptado para levar nada menos que 615 passageiros a cada viagem.
Isso só foi possível porque 98 assentos da primeira classe foram removidos da estrutura original para dar lugar a mais lugares na classe Business. Ainda assim, o espaço entre os assentos não foi alterado.
A duas classes do A380 foram configuradas para ter 58 assentos de mesa na classe executiva e 557 assentos na classe Business, além de uma sala de estar a bordo.
A novidade deve operar entre Dubai, Emirados Árabes Unidos, e Copenhague, na Dinamarca a partir de 01 de dezembro.
Imagens do novo A380 foram divulgadas pela companhia em sua conta no Twitter.
O mais longo
Vale lembrar que neste ano a Emirates também anunciou o voo mais longo do mundo.
Com 17 horas e 35 minutos de duração, a rota Dubai-Cidade do Panamá será diária e começará a ser operada a partir de 1º de fevereiro de 2016.
Antes, o voo mais longo do mundo era feito pela Qantas, com a rota Sydney-Dallas, com 8.580 milhas de distância, cerca de 10 milhas a menos que a lançada hoje pela Emirates. Nesta, a empresa comenta sobre as telas de entretenimento de 13,3 polegadas que estarão disponíveis a bordo.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Tecnologia alavanca o crescimento do agronegócio no mercado de franquias


 É com o uso da tecnologia que o agronegócio começa a encontrar seu espaço no mercado de franquias no Brasil.
Das 2.700 redes que operam no país filiadas à ABF (Associação Brasileira de Franquias), apenas três são ligadas diretamente ao setor. Mas a tendência é que esse número cresça.
"Este ainda é um setor que vê a produção, e não o varejo, como objetivo final. É uma questão histórica, mas que muda cada vez mais rápido", diz o consultor de negócios Marcus Rizzo.
A MasterGeo, de Divinópolis, e a Geaap, de Uberlândia, ambas em Minas Gerais, passaram a operar como franqueadoras neste ano.
A Geaap oferece serviços de agricultura de precisão.
Por meio de análises científicas, ajuda o agricultor a otimizar o uso de seu terreno para o plantio de diferentes culturas, graças ao mapeamento do solo.
Para realizar a tarefa, utiliza drones e vants (veículos aéreos não tripulados), para sobrevoo e aplicação de pesticidas, por exemplo. Possui também um laboratório para análise das amostras.
Os drones servem também para ajudar pecuaristas a calcularem o tamanho de seus rebanhos.
A taxa para tornar-se franqueado da Geaap é de R$ 281 mil. A expectativa da empresa é encerrar 2016 com 12 unidades. Hoje, já há duas em operação.
"Com a crescente pressão por sustentabilidade e preservação dos recursos, a precisão científica é fundamental. As franquias são o meio mais fácil de se replicar esse conhecimento", diz Estevão Parreira, diretor da empresa.
A MasterGeo, que presta serviços de engenharia, tem como um de seus focos a topografia, com medição e análise de relevo de terrenos para plantações e outros tipos de empreendimentos. Faz também inventário de flora e fauna e estudos de impacto ambiental, com o uso de drones no processo.
A empresa se formou como rede de franquias em abril deste ano e, há um mês no mercado para captar franqueados, diz já ter interessados em investir R$ 80 mil para iniciar a operar.
A H2Orta foi a pioneira no segmento. Especializada em agricultura hidropônica, a rede do empresário Ricardo Rotta produz hortaliças sem uso de solo, o que torna o processo mais barato.
Por R$ 39 mil é possível tornar-se um agricultor de rúcula, alface e outras culturas folhosas. No mercado desde 2011, Rotta espera chegar a sete franqueados até o fim do ano que vem -hoje, são quatro.
INCENTIVO
Para acelerar o crescimento do setor de agronegócios no mundo das franquias, a ABF e o Sebrae estão buscando no interior do país as empresas com potencial para o modelo.
"Nós ajudamos as empresas a entenderem se têm um tipo de negócio ou produto replicável e viável", diz Alessandra Simões, do Sebrae.
"O processo de ratificação leva cerca de 18 meses", acrescenta Danyelle Van Stratten, diretora da ABF-MG.
Diferentemente de alguns outros tipos de franquias, as empresas de agronegócio quase sempre demandam do franqueado um conhecimento técnico do assunto.
"Em Paracatu [MG], um dono de loja de roupas se interessou, mas tivemos de declinar. Sem conhecer a área, não há como", explica Estevão Parreira, da Geaap.
Andrea Orsi é um bom exemplo do perfil necessário para atuar no setor. Primeira franqueada da Incotec, multinacional holandesa especializada no melhoramento científico de sementes, ela já atuava no segmento comercializando esse item.
A tradição brasileira no mercado de franquias fez com que a Incotec, que opera em mercados como EUA, Japão, entre outros, escolhesse o país como balão de ensaio para o modelo de negócios, segundo explicou Bruno Hoeltgebaum, gerente de novos negócios da empresa.
O investimento para ser um franqueado da Incotec varia entre R$ 1 milhão e R$ 3 milhões. Existem hoje quatro franqueados da companhia no país.
EMPRESA EM SÉRIE
O que é preciso ter para se tornar franquia
DIFERENÇAS
Se o negócio não oferecer um diferencial competitivo em relação aos concorrentes, pode não dar certo como rede, mesmo que prospere como empreendimento único. Pode ser uma maneira diferente de realizar um processo ou um produto exclusivo, por exemplo
PROCESSOS
Além das características requeridas pela lei de franquias, como transparência nos resultados, a empresa tem que tornar mais claros e ágeis os seus processos internos, como pagamentos e distribuição de mercadorias
GEOGRAFIA
Nem todo empreendimento é replicável nacionalmente. Há empresas que não funcionam em Estados mais frios ou mais quentes, por exemplo. Entender o potencial geográfico do empreendimento é fundamental para virar rede.

REVISTA ISTO É DINHEIRO


França aumenta sinais de guerra contra Estado Islâmico após atentados


As mais altas autoridades do governo da França intensificaram nas últimas horas os sinais de que o país vai mesmo partir para a guerra contra o grupo terrorista Estado Islâmico. O envio de tropas de terra ao norte da Síria e ao Iraque ainda não foi oficialmente evocado, mas a escalada de declarações feitas pelo presidente, François Hollande, pelo premiê, Manuel Valls, e pelo ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, indicam que a decisão é cada vez mais iminente.
Depois de Hollande, que na manhã de domingo classificou os atentados de 13 de novembro como "atos de guerra", afirmando que o Estado Islâmico seria combatido "sem piedade", à noite o primeiro-ministro, Manuel Valls, afirmou à rede de TV TF1 que a França "está em guerra. "E porque nós estamos em guerra, tomaremos as medidas excepcionais e atingiremos este inimigo até destruí-lo, aqui na França, na Europa, mas também na Síria e no Iraque", advertiu.
Jean-Yves Le Drian, ministro da Defesa, reforçou que os ataques de Paris organiza a contra-ofensiva. "A França foi atingida por um ato de guerra", afirmou, empregando a mesma retórica de Hollande. "Daesh (sigla árabe para Estado Islâmico) é um verdadeiro exército terrorista e nós devemos combatê-lo em todo lugar sem descanso. É o conjunto das capacidades de Daesh que nós devemos visar."
Há pouco mais de dois anos, o governo de Hollande foi o que mais pressionou por uma intervenção militar por terra por parte de uma coalizão ocidental, à época para depor o presidente da Síria, Bashar Assad, quando se descobriu o emprego de armas químicas contra a oposição armada. Em 27 de agosto de 2013, Hollande fez um discurso a diplomatas franceses no qual afirmou: "O massacre químico de Damas não pode ficar sem resposta. A França está pronta a punir aqueles que tomaram a decisão infame de matar inocentes a gás".
Essas declarações foram feitas quando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, também se preparavam para a guerra. Hollande chegou a receber a autorização do Parlamento para enviar tropas de solo à região, em uma coalizão ocidental. Mas o Parlamento britânico recusou a mesma autorização a Cameron, e Obama decidiu não submeter o pedido ao seu Congresso. Com isso a aliança acabou se limitando a ataques aéreos que o comando das Forças Armadas na França consideram insuficientes.
O governo aguarda o término das discussões diplomáticas em curso desde sábado em Viena, na Áustria, onde chanceleres da França, da Grã-Bretanha, dos Estados Unidos, da Turquia e da Arábia Saudita, de um lado, e de Rússia e Irã, de outro, tentam chegar a um acordo para uma transição política na Síria. Esse acordo pode abrir caminho para uma resolução do Conselho das Nações Unidas (ONU) para uma intervenção por terra. Ao Estado, um dos conselheiros diplomáticos do governo francês afirmou que a França não partirá para a guerra sozinha, mas não descartou que uma coalizão internacional seja formada para realizar a ofensiva.
Neste domingo Hollande reunirá mais uma vez o Conselho de Defesa, formado por ministros e comandantes militares e de serviços secretos. E, na segunda-feira, fará um pronunciamento solene ao Parlamento, que será reunido de forma extraordinária no Palácio de Versalhes.

JORNAL DIÁRIO CATARINENSE


Aeroporto de Joinville deve ultrapassar marca de 500 mil passageiros neste ano


Jefferson Saavedra

A marca de 430 mil passageiros movimentados no ano até o fim do mês passado deixou o Aeroporto de Joinville mais perto de bater recorde de embarque e desembarque e, pela primeira vez, passar de meio milhão de pessoas transportadas em um só ano. A capacidade do terminal é para 800 mil passageiros/ano.

JORNAL ZERO HORA


Brasil faz treinos antiterror para Olimpíadas 2016

Exército capacita esquadrões contra bombas e ameaças biológicas e Abin rastreia credenciados em busca de possíveis suspeitos de extremismo

Humberto Trezzi

Militares em trajes tipo de astronauta, com macacões, capuzes e máscaras de oxigênio, realizaram dias 29 e 30 de outubro um grande treinamento antiterror em Goiânia (GO). Pinçados em vários Estados, esses integrantes das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) treinaram defesa química, biológica, radiológica e nuclear. O objetivo é capacitá-los para atuar durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, com sede no Rio de Janeiro e competições em outras cinco capitais brasileiras. O exercício foi acompanhado por integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e da Polícia Federal
O treino foi conduzido pelo Comando Conjunto de Prevenção e Combate ao Terrorismo (CCPCT) do Ministério da Defesa, sob coordenação do Comando de Operações do Exército. O treino serviu para padronizar procedimentos entre as diversas forças envolvidas nas Olimpíadas. Para o evento, será montada a maior operação de segurança da história do Brasil, com 85 mil pessoas destacadas para atuar na segurança. A maioria desses agentes já passa por treinamentos a fim de executar suas funções no ano que vem.
Só das Forças Armadas serão convocados 38 mil militares para atuar no Rio de Janeiro e nas cidades sedes do futebol (Manaus, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Brasília). Os demais são ligados a polícias militares, civis, federal e rodoviária federal, bombeiros, Defesa Civil, sistema penitenciário e guardas municipais. A estimativa é de que 80 chefes de Estado passem pelo Rio nos 17 dias de competição. Após treinar em Goiânia, os militares do Exército se deslocarão para todas as cidades onde ocorrerão Jogos Olímpicos.
— Lá irão fazer, juntamente com pessoal da segurança pública, toda a arquitetura de defesa específica de contra terror. Farão também prevenção de ataques cibernéticos — detalha o general Mauro Sinott Lopes, comandante de Operações Especiais do Exército.
Os militares acreditam ter efetivo suficiente. Das 669 unidades do Exército espalhadas pelo Brasil, a maioria tem uma sessão de Inteligência Classe C (a chamada S2), capaz de fornecer dados e produzir informes para o sistema de inteligência. Entre as preocupações estão ações terroristas e sabotagens diversas, criminalidade e violência urbana e comprometimento do sistema de mobilidade urbana, da saúde pública e de serviços essenciais, ataques cibernéticos e até desastre naturais.
Já o papel dos serviços civis de inteligência, para os Jogos Olímpicos, foi detalhado na Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Senado pelo diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Roberto Trezza. Serão 206 os países participantes dos jogos e um dos trabalhos estratégicos da Abin é fazer uma varredura dos perfis de todos os interessados em se credenciar. Seja para o evento propriamente dito, seja para o tour da Tocha Olímpica, que vai passar por 300 cidades. Serão também buscadas informações sobre extremistas políticos ou religiosos junto aos adidos policiais e militares nas embaixadas, no Exterior.
Os ministérios da Defesa e Justiça, além da Abin, terão no Rio um Centro Integrado de Combate ao Terrorismo até o final deste ano. A iniciativa foi anunciada à imprensa, em julho, pelo chefe da assessoria especial de grandes eventos do Ministério da Defesa, general Luiz Felipe Linhares. Uma das principais atribuições do centro será monitorar incidentes que estejam ou possam estar relacionados a atos de terrorismo.
— Se uma mochila ou mala for, a princípio, esquecida no saguão do aeroporto, primeiro temos que isolar a área. Em seguida, a segurança do aeroporto entra em ação. Na sequência, dependendo das circunstâncias, a polícia militar deve ser chamada. Se houver indício de algo mais grave, o passo seguinte é com o esquadrão antibombas da Polícia Civil. Por fim, avaliando-se a gravidade, as Forças Armadas são acionadas — detalhou o general.
O Ministério da Justiça investiu R$ 350 milhões em segurança para os jogos. Desse total, R$ 100 milhões foram direcionados para a compra de equipamentos de proteção individual, entre outros fins.
Entrevista
André Luís Woloszyn, especialista em contraterrorismo
"Brasileiros correm risco nos Jogos Olímpicos"
O Brasil está longe de permanecer salvo da ameaça terrorista. Pelo contrário. Essa é a opinião do analista de assuntos estratégicos André Luís Woloszyn. Gaúcho, o coronel reformado da Brigada Militar é um dos principais especialistas brasileiros em contraterrorismo. Escreveu três livros sobre o tema (com destaque para Terrorismo Global — Aspectos Gerais e Criminais), fez cursos no Exterior e foi analista da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Nessa entrevista, ele analisa os atentados de Paris e os riscos para outros países, como o Brasil.
O que o senhor achou dos atentados em Paris? É uma nova fase do Estado Islâmico?
Eram previsíveis. Começou com o ataque ao jornal Charlie Hebdo, ocorreram mais uns três, pouco divulgados, e agora esse massacre. Encurralado, o EI passou um duro recado: não há lugar seguro para seus inimigos. É a velha mensagem terrorista, agora amplificada pela internet. Eles tentam inviabilizar a conferência mundial que ocorrerá na França, em alguns dias. Talvez consigam.
O senhor enxerga algum risco para o Brasil?
Sim. Vamos sediar os Jogos Olímpicos no ano que vem e os brasileiros correm risco, porque o país nem de longe está preparado para terrorismo, até por desconhecer esse problema em décadas recentes. Se a França, acostumada ao terror desde a Guerra de Independência da Argélia, foi miseravelmente surpreendida com esses ataques da sexta-feira, o que se dirá de um país como o Brasil, sem tradição de combate a esse tipo de crime?
Mas por que atacariam no Brasil, um país sem tradição de beligerância, sem engajamentos com guerras dos outros?
Porque o território é propício, sem maiores controles. E, veja, o Brasil vende armamento. Bombas cluster fabricadas no Brasil (do tipo que espalha pequenos projéteis explosivos), proibidas pela Convenção de Genebra, foram lançadas na Síria e no Iêmen, em áreas controladas pelo Estado Islâmico. Até coisas assim podem gerar vingança. Mas espero que não aconteça, para nosso bem.

PORTAL R7


Aeronave da FAB vai ajudar a combater incêndios na Chapada Diamantina

Na última semana, incêndios florestais em grande proporção atingem a região

Neste domingo (15), o governador Rui Costa garantiu a ampliação do combate aos incêndios que atingem a Chapada Diamantina. Rui anunciou que conseguiu, junto ao Ministério da Defesa, o envio de uma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) para atuar na região a partir desta semana, além do apoio do Exército com equipamentos que serão enviados o quanto antes para a região.
— Este ano, o Governo do Estado já investiu cerca de R$ 7 milhões para combater esse tipo de ocorrência, mas o trabalho precisa ser articulado entre os diversos poderes e segmentos da sociedade e é isso que temos buscado. Estamos trabalhando conjuntamente na região, com 57 soldados praças dos bombeiros, 14 oficiais na função de coordenação e comando, sete técnicos da Sema/Inema e 50 brigadistas voluntários, em campo combatendo as chamas diariamente.
O avião da FAB, modelo Hércules, vai se juntar aos outros quatro aviões Air Tractor e dois helicópteros já enviadas à Chapada Diamantina. Sete veículos estão sendo utilizados para transporte de bombeiros e brigadistas em áreas de difícil acesso, no combatendo as chamas na região.
Também foi disponibilizado pelo Exército Brasileiro três carros pipas, quatro jipes marruá para o transporte de equipamentos e pessoal. Juntamente com os equipamentos o Exército também manda 21 militares para que possam operar esses equipamentos. 
Para dar um apoio as equipes de campo, o ICMBio (Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade), também enviará mais dois aviões Air Tractor e um helicóptero.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Os militares e a democracia


Não é raro pôr-se a culpa por boa parte dos males nacionais nas Forças Armadas, tendo em vista o período que o País viveu sob a ditadura militar. A falta de democracia, a censura, a tortura, o desrespeito aos direitos humanos não são coisas para se orgulhar. Reconhecer essa realidade não significa, no entanto, fechar os olhos ao fato de que, nas últimas décadas, se operou uma profunda e positiva transformação dos militares e de sua mentalidade. Entenderam o seu papel institucional dentro de uma democracia, sabendo deixar a condução do País à sociedade civil.
Mesmo diante de uma grave crise – como é a atual, que afeta não apenas a economia e a política, mas toda a vida social –, não há risco de golpe militar. E isso é um enorme bem institucional. Os quartéis estão centrados em seu dever profissional, e sabem que a solução da crise não virá pelo uso da força militar. Tal panorama confere um ambiente de serenidade, que permite que todas as instituições trabalhem dentro de uma saudável normalidade.
Não é nos quartéis que se fala em golpe hoje em dia. O alerta que às vezes se ouve sobre o “risco de golpe” é mera tática política, de quem quer amedrontar a população, como se fosse essa a ameaça à legitimidade democrática – e não é. Essa, por sinal, é uma tática bem pouco democrática. A democracia exige responsabilidade com as palavras.
Infelizmente, porém, já começam a procurar os quartéis aqueles tipos que o marechal Castelo Branco chamava de “vivandeiras”. São políticos e empresários que tentam seduzir os militares para que enveredem nos descaminhos da aventura política. Têm sido sistematicamente repelidos.
Sim, o País vive uma crise política, econômica e moral, mas a corrosão de certos hábitos e costumes estimulados nos últimos 13 anos ainda não deturpou as características democráticas das instituições. Obviamente, elas operam com muitas falhas. Mas o importante é que, mesmo com essas falhas, o que se está buscando é o cumprimento da lei e a realização da vontade da maioria expressa por seus legítimos representantes – como deve ser numa democracia.
Exemplo disso é a ação, atualmente em curso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que analisa a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff. Não se trata de uma tentativa enviesada de mudar o resultado do voto. É uma medida juridicamente legítima para apurar a lisura constitucional do resultado oficial. Qualquer que seja a decisão do julgamento, a democracia brasileira sairá mais forte. Trata-se de uma busca por aperfeiçoar a democracia, não para tolhê-la.
As atuais lideranças civis muito podem aprender com a atitude dos militares. Em primeiro lugar, têm eles um cuidadoso respeito pela Constituição. Trata-se de reconhecer que a vontade política de cada um deve se submeter aos limites legais. Não vale, num Estado Democrático de Direito, a máxima relativista de que os fins justificam os meios. Essa foi uma lição que os militares dão mostras de terem aprendido após a ditadura e que muitas lideranças partidárias têm enorme dificuldade de absorver. Pensam que, se é pela causa, tudo pode ser feito – e tratam esse “tudo” como se meritório fosse. Não foi essa a reação do PT diante da condenação pelo Supremo Tribunal Federal de importantes líderes petistas na ação penal do mensalão e, agora, com o escândalo da Petrobrás?
Outra lição que os militares aprenderam – e agora ensinam pelo exemplo – é que a democracia exige que cada um assuma suas responsabilidades. Os militares entenderam bem quais são suas responsabilidades institucionais dentro do regime democrático. O mesmo, no entanto, não se pode dizer de muitas lideranças partidárias, que atuam como se democracia fosse sinônimo de irresponsabilidade.
A volta dos militares aos quartéis foi um lado da moeda. O outro é a tomada de consciência por parte da sociedade civil – muito especialmente, de seus representantes – de que a condução do País está em suas mãos, só em suas mãos, e não se deve esperar que a solução da crise seja tramada nos quartéis e imposta por um taumaturgo.
Os militares têm dado um excelente exemplo de como se comportar numa democracia. Agem dentro da lei e com responsabilidade e são um fator de estabilidade democrática.

França bombardeia reduto do Estado Islâmico na Síria

Força aérea intensificou ação militar em Raqqa, base do grupo terrorista, mas país não deve partir para a guerra sem apoio

PARIS - A Força Aérea da França lançou, na noite deste domingo, 15, uma série de bombardeios contra alvos potenciais em Raqqa, virtual quartel-general do grupo terrorista Estado Islâmico na Síria. A intensificação das ações militares aconteceu 48 horas após os ataques de Paris e confirmam as ameaças feitas pelos principais dirigentes franceses. O envio de tropas de terra ao norte da Síria e ao Iraque ainda não foi oficialmente evocado, mas a escalada de declarações feitas pelo presidente, François Hollande, pelo premiê, Manuel Valls, e pelo ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, indicam que a decisão é cada vez mais iminente.
O início do ataque foi anunciado na noite deste domingo pelo Ministério da Defesa. Dez aviões de caça da França realizaram ataques sobre Raqqa, no leste da Síria, contra alvos do Estado Islâmico. Entre os sítios visados estariam um posto de comando e um centro de treinamento. “O primeiro objetivo destruído era utilizado por Daech (sigla árabe do grupo terrorista) como posto de comando, centro de recrutamento jihadista e depósito de armas e munições. O segundo objetivo abrigava um campo de treinamento terrorista”, informou o ministério.
A intensificação da campanha francesa na Síria já se desenhava no Palácio do Eliseu nas últimas horas. Depois de Hollande, que na manhã de sábado classificou os atentados de 13 de novembro como "atos de guerra", afirmando que o Estado Islâmico seria combatido "sem piedade", à noite o primeiro-ministro, Manuel Valls, afirmou à rede de TV TF1 que a França "está em guerra". "E porque nós estamos em guerra, tomaremos as medidas excepcionais e atingiremos este inimigo até destruí-lo, aqui na França, na Europa, mas também na Síria e no Iraque", advertiu.
Jean-Yves Le Drian, ministro da Defesa, reforçou que os ataques de Paris significam uma contraofensiva. "A França foi atingida por um ato de guerra”, afirmou ao Journal de Dimanche (JDD). "Daech é um verdadeiro exército terrorista e nós devemos combatê-lo em todo lugar sem descanso. É o conjunto das capacidades de Daech que nós devemos visar."
Intervenção. Há pouco mais de dois anos, o governo de Hollande foi o que mais pressionou por uma intervenção militar por terra por parte de uma coalizão ocidental, à época para depor o presidente da Síria, Bashar Assad, quando se descobriu o emprego de armas químicas contra a oposição armada. Em 27 de agosto de 2013, Hollande fez um discurso a diplomatas franceses, no qual afirmou: "O massacre químico de Damas não pode ficar sem resposta. A França está pronta a punir aqueles que tomaram a decisão infame de matar inocentes a gás". 
Essas declarações foram feitas quando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, também se preparavam para a guerra. Hollande chegou a receber a autorização do Parlamento para enviar tropas de solo à região, em uma coalizão ocidental. Mas o Parlamento britânico recusou a mesma autorização a Cameron, e Obama decidiu não submeter o pedido ao seu Congresso. Com isso, a aliança acabou se limitando a ataques aéreos que o comando das Forças Armadas na França consideram insuficientes.
O governo aguarda o término das discussões diplomáticas em curso em Viena, na Áustria, para chegar a um acordo para uma transição política na Síria. Neste domingo, Obama e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, encontraram-se na reunião de cúpula do G20, na Turquia, quando discutiram o tema.
Esse acordo pode abrir caminho para uma resolução do Conselho das Nações Unidas (ONU) para uma intervenção por terra. Ao Estado, um dos conselheiros diplomáticos do governo francês afirmou que a França não partirá para a guerra sozinha, mas não descartou que uma coalizão internacional seja formada para realizar a ofensiva.
Nesta segunda-feira, Hollande fará um pronunciamento solene ao Congresso, que será reunido de forma extraordinária no Palácio de Versalhes.

JORNAL A TARDE (BA)


Aviões da FAB são enviados para combater fogo na Chapada


Os focos de fogo no Capão e entre as cidades de Lençóis e Palmeiras, no Parque Nacional da Chapada Diamantina, continuam se alastrando neste domingo, 15. Com isso, o governo anunciou o envio de duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para atuar na região. O Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMBio) também enviará mais dois aviões Air Tractor e um helicóptero.
Os aviões da FAB, modelo Hércules, e do ICMBio irão se juntar aos outros quatro aviões Air Tractor e dois helicópteros já enviados à Chapada Diamantina pelo Governo do Estado. No total, serão 11 aeronaves combatendo o fogo. Sete veículos, também enviados pelo Estado, estão sendo utilizados para transporte de bombeiros e brigadistas em áreas de difícil acesso, no combate às chamas na região. O Exército Brasileiro também disponibilizou, além de 21 militares, três carros-pipas e quatro jipes marruá para o transporte de equipamentos e pessoal.
"A situação é muito crítica e ainda não está controlada. Estamos empregando todo o efetivo necessário e já identificamos uma redução no número de focos de incêndio desde a última sexta", disse o governador Rui Costa ao informar o envio dos novos reforços junto ao Ministério da Defesa.
O incêndio em Ibicioara e outros pequenos focos já foram controlados, junto com algumas frentes dos dois que ainda permanecem, nesta manhã. 
O governo está trabalhando com 57 soldados praças dos bombeiros, 14 oficiais na função de coordenação e comando, sete técnicos da Sema/Inema e 50 brigadistas voluntários, em campo, combatendo as chamas diariamente. As prefeituras de Lençóis, Palmeiras, Wagner, Andaraí, Utinga e Iraquara estão atundo com a disponibilização de sete carros-pipas para que o fogo seja controlado o mais rápido, informou o Governo do Estado.
O chefe-substituto do Parque, César Gonçalves, disse que, devido à pequena quantidade de pessoas trabalhando, ainda não é possível controlar as chamas. É preciso mais bombeiros, brigadistas e voluntários para ter um melhor resultado. César explicou ainda que trabalhar com fogo é como trabalhar com água, porque ambos "escapam" com facilidade, por isso, as frentes apagadas neste domingo não signifcam controle total da situação.
As chamas começaram há 21 dias no Morro Branco, no Vale do Capão, e se alastraram para as outras regiões da Chapada na quarta-feira, 11.

PORTAL UOL


França ataca reduto do Estado Islâmico na Síria


Caças franceses lançaram 20 bombas neste domingo (15) sobre o reduto do grupo radical Estado Islâmico em Raqqa, leste da Síria, destruindo um posto de comando e um campo de treinamento, afirmou o ministério da Defesa.
"O ataque... que incluiu 10 caças, foi lançado simultaneamente dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia. Vinte bombas foram lançadas", informou o ministério em comunicado, que acrescentou que a missão aconteceu na noite deste domingo.
"O primeiro alvo destruído era utilizado pelo Daech (acrônimo em árabe do EI) como posto de comando, centro de recrutamento jihadista e depósito de armas e munição. O segundo alvo abrigava um campo de treinamento terrorista", acrescentou o ministério em um comunicado.
A operação, realizada em coordenação com forças dos Estados Unidos, atingiu um centro de comando, um centro de recrutamento de jihadistas, um depósito de munições e um campo de treinamento de combatentes, informou o ministério.
"Planejada para os locais preliminarmente identificados durante missões de reconhecimento realizadas pela França, esta operação foi conduzida em coordenação com as forças americanas", destacou o ministério.
Os bombardeios aconteceram às 19h50 e 20h50 de Paris (16h50 e 17h50 de Brasília).
Há mais de um ano, a força aérea francesa atuava contra o Estado Islâmico no Iraque com caças Rafale e Mirage 2000 e um contingente de mais de 700 soldados.
Mas no dia 27 de setembro os bombardeios à Síria foram ampliados, justificados pelo governo francês pela necessidade de "legítima defesa" contra um grupo que opera contra seu país dentro de suas próprias fronteiras.
O EI reivindicou a autoria da série de atentados de sexta-feira à noite em Paris, que deixaram ao menos 129 mortos e 350 feridos.
"É um ato de guerra cometido por um exército terrorista, o Daech, um exército jihadista", declarou o presidente francês, François Hollande, advertindo que seu país seria implacável" em todos os terrenos, tanto "interior quanto exterior". (Com agências internacionais)

JORNAL ESTADO DE MINAS


Coluna do Baptista Chagas de Almeida


Atentado em Paris. Tragédia em Minas 
Já foi dito aqui, mas não custa repetir. Estela, Wanda, Luiza ou Patrícia levou sete dias para vir a Minas Gerais visitar as famílias atingidas pelo rompimento de barragens da mineradora Samarco.
E demorou menos de duas horas para divulgar oficialmente estar “consternada pela barbárie terrorista” na série de atentados em Paris. E acrescentou: “Expresso meu repúdio à violência e manifesto minha solidariedade ao povo e ao governo franceses.”
Estela, Wanda, Luiza ou Patrícia são codinomes de Dilma Vana Rousseff Linhares, que já confessou ter participado de ação na luta armada contra a ditadura militar, mas na primeira campanha eleitoral fez questão de tudo negar, em nota enviada à Época: “Dilma não participou, não foi interrogada sobre o assunto e nem sequer denunciada por participação em qualquer ação armada, não sendo nem julgada e nem condenada por isso. Dilma foi presa, torturada e condenada a dois anos e um mês de prisão pela Lei de Segurança Nacional por subversão”.
A presidente Dilma está certa e cheia de razão em condenar os atentados em Paris, que nada têm a ver com a luta contra a ditadura militar. São, na verdade, crimes contra a humanidade, motivados pelo fanatismo religioso. Mas a impressão que passa é de que a política externa se sobrepõe às tragédias nacionais.
Aliás, há um nome na tragédia francesa muito conhecido dos brasileiros. O local onde houve mais mortes foi o Bataclan, uma boate parisiense de 1864, mas o nome foi usado na novela Gabriela, de 1975, protagonizada por Sônia Braga, que teve remake em 2012 com Juliana Paes no papel, para batizar o bordel de Maria Machadão.
Enfim, resta lamentar o atentado terrorista. E lamentar que a presidente Dilma não seja tão rápida e eficiente para enfrentar a recessão, acertar as contas públicas, combater o desemprego e por aí vai.
Pingafogo
.Presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) não perdeu a oportunidade em palestra aos oficiais do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas. “Quero, em público, cumprimentar o Exército pelo trabalho de socorro às vítimas do rompimento das duas barragens na cidade de Mariana, em minha Minas Gerais”, fez questão de dizer.

OUTRAS MÍDIAS


COLUNA ESPLANADA


Leandro Mazzini

Exército paga mico na guerra eletrônica

Um dos hackers teve acesso a senha e email institucional de 10 mil militares, segundo fonte
Uma gafe militar que colocou em risco a soberania nacional é tratada em sigilo pelas Forças Armadas e o Ministério da Defesa. Aconteceu há dias. A exemplo do que fazem as potências militares da Organização do Tratado Norte, o Exército Brasileiro decidiu testar seu sistema de guerra eletrônica e desafiou hackers a o invadirem. E os piratas online acessaram a intranet. Um dos hackers teve acesso a senha e email institucional de 10 mil militares, segundo fonte. Procurada, a assessoria do Exército não respondeu.
Selva!
Instalou-se um "Deus nos acuda" no QG em Brasília e no Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica em Sobradinho. Oficiais e especialistas foram chamados às pressas.
Mamãe
A turma de veteranos em tecnologia que brecou o vazamento ficou pasma ao descobrir que altos oficiais usavam senhas como "mamãe" e "exercito" no email institucional.
...
Rasante no preju
As companhias aéreas correm risco de falência técnica. Lobistas das cinco maiores entregaram estudo a deputados: com dólar a R$ 4, os custos sobem 24% este ano, enquanto as receitas aumentam apenas 3,7%. Em 2014 houve recuo de 7% de receita das cinco maiores (R$ 1,9 bilhão). Em 2015, espera-se 32% negativos (R$ 7,3 bi).

A TRIBUNA (MT)


Patrícia Cacheffo

Queda de avião continua sem resposta

Passados quase 30 dias do acidente aéreo que matou duas pessoas em Rondonópolis, as causas da queda ainda seguem sem esclarecimento por parte do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão responsável pela investigação.
A aeronave PR-DMT, modelo Cessna 150, projetada especialmente para treinos de voo, caiu de “bico”, de acordo com as informações levantadas pela Perícia Técnica (Politec), no dia 22 de outubro, por volta de 8 horas da manhã, aproximadamente 50 metros da pista particular de pouso de uma escola de aviação na Gleba Rio Vermelho, na zona rural do município.
O piloto, Eduardo Lourenço da Silva (30), de Santa Bárbara do Oeste (SP), e o aluno, Victor Pereira Benites (20), de Rondonópolis, morreram no local.
No dia 23 de outubro, investigadores do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VI) chegaram a Rondonópolis e colheram informações no local do acidente.
De acordo com o Cenipa, a presença dos investigadores foi apenas uma ação inicial, e o processo de apuração dos fatos pode ser longo. Conforme nota enviada à reportagem, os investigadores fotografaram cenas, retiraram partes da aeronave para análise e também escutaram relatos de testemunhas para serem adicionados a um laudo.
Esse procedimento, de acordo com o órgão, é baseado no Anexo 13 da Convenção de Aviação Civil Internacional (OACI) e tem por objetivo apurar os fatores operacionais, humanos e materiais do acidente. No fator operacional, foram avaliadas as condições da tripulação como experiência de voo, proficiência, treinamento, aplicação de comandos, coordenação de cabine, planejamento de voo, entre outros. Já no fator humano, aspectos psicológicos, fisiológicos e organizacionais foram levantados.
No fator material, foram avaliados itens como funcionamento dos motores, fabricação e projeto da aeronave, componentes e destroços. Quando concluída a investigação, um relatório será publicado no site do órgão, com todos os dados e os fatores contribuintes da ocorrência, mas nenhum prazo foi estipulado pelo Cenipa.
ACIDENTE EM PARANATINGA
Permanecia, até o final da tarde de ontem, sem identificação, a vítima do acidente com uma aeronave registrado anteontem (13) em Paranatinga. A queda aconteceu em uma área particular, próximo da MT-130, em uma região conhecida como Castelo, a 90 km do município. De acordo com as informações, a Polícia Civil aguarda a presença na cidade de técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para apurar qual o modelo da aeronave e as possíveis causas do acidente. O avião e o corpo da vítima foram totalmente carbonizados. De acordo com a Polícia Militar (PM) de Paranatinga, a aeronave transportava pasta base de cocaína, 45 quilos foram recolhidos do local e parte da carga também foi carbonizada. A droga foi encaminhada a Delegacia de Polícia de Primavera do Leste e o corpo da vítima ao Instituto Médico Legal (IML).

TRIBUNA ALENTEJO (PORTUGAL)


FRANCESES APOSTAM EM ÉVORA

A multinacional francesa Lauak pretende construir uma nova fábrica, em Évora, e produzir peças em alumínio para o setor da aeronáutica.
O diretor-geral da Lauak Portuguesa, Armando Gomes, revelou à Lusa que "a decisão ao nível do grupo Lauak foi tomada", e que a empresa a trabalhar no "dossiê de investimento" do projeto que prevê iniciar a produção no final de 2016, revelou hoje um responsável do grupo.
A nova unidade fabril da Lauak vai "nascer" num lote, com cerca de 20 mil metros quadrados, no Parque da Industria Aeronáutica de Évora, onde já funcionam duas fábricas da construtora aeronáutica brasileira Embraer: "O projeto está no início. Estamos a consolidar o plano de negócios e a verificar quais são tipologias das máquinas que vamos comprar" para a futura fábrica, informou o responsável, que adiantou ainda que "será [constituída] uma empresa nova", um "centro de excelência dedicado à maquinação, engenharia e pesquisa e desenvolvimento".
Todas as peças estruturais, em alumínio, que sejam inferiores a dois metros, deixarão de ser produzidas em França e serão feitas em Portugal, nesta nova fábrica no Alentejo.
Não é, para já, conhecido o valor do investimento nem o número de postos de trabalho que vão ser criados, dados que deverão ser revelados somente em janeiro, altura em o plano de negócios já deverá estar consolidado.
O grupo Lauak - que já tem fábricas em Portugal, mais concretamente em Setúbal, onde emprega cerca de 350 trabalhadores, produzindo componentes para a Airbus e Embraer, e entre outras construtoras aeronáuticas – junta-se assim, no Parque de Indústria Aeronáutica de Évora, às duas fábricas da construtora aeronáutica brasileira Embraer, e a mais duas unidades fabris em criação, as da Air Olesa e da Mecachrome.

DEUTSCHE WELLE (ALEMANHA)


França bombardeia alvos do EI na Síria

Força Aérea francesa realiza maior ataque aéreo do país contra alvos jihadistas desde o início das operações militares na região. Iraque afirma ter advertido governo francês sobre ataque terrorista em Paris.
A França realizou, neste domingo (15/11), o maior ataque aéreo do país desde o início dos bombardeios de forças militares internacionais contra posições da organização extremista do "Estado Islâmico" (EI) na região. Os ataques tinham como alvo a cidade síria de Raqqa, uma das bases dos jihadistas.
Via Twitter, o Ministério da Defesa da França anunciou que 12 aeronaves, sendo dez caças de combate, lançaram 20 bombas e atingiram e destruíram dois alvos do "Estado Islâmico" (EI) em Raqqa, na Síria. Os alvos seriam um posto de comando com um centro de recrutamento e um depósito de armas, além de um campo de treinamento dos jihadistas.
"Os ataques aéreos, incluindo 10 caças, foram executados em conjunto com forças militares dos Emirados Árabes Unidos e Jordânia. 20 bombas foram lançadas", diz o comunicado do Ministério da Defesa da França.
Realizados em coordenação com o comando militar dos Estados Unidos, os bombardeios são uma aparente retaliação da França aos atentados em Paris de sexta-feira, que mataram ao menos 129 pessoas. Anteriormente, o presidente francês, François Hollande, culpou o EI pelos ataques na capital francesa, chamando-os de um "ato de guerra". O EI reivindicou a autoria.
As notícias dos bombardeios surgem paralelamente a uma caçada policial de um suspeito de ter participado dos atentados. Autoridades francesas emitiram um mandado de apreensão contra um homem nascido na Bélgica. Salah Abdeslam, de 26 anos e nascido em Bruxelas, é um de três irmãos que estariam envolvidos nos atentados.
O homem procurado alugou um Volkswagen Polo usado pelo grupo de terroristas que atacou o clube Bataclan, afirmou um policial. Outro dos três irmãos foi preso na Bélgica e o terceiro morreu nos ataques, completou o agente policial.
A França tem realizado ataques aéreos deste setembro de 2014 como parte de uma aliança internacional liderada pelos EUA contra os jihadistas no Iraque e expandiu suas operações para a Síria em setembro deste ano.
Até os atentados de sexta-feira, a França havia lançado 283 bombardeios no Iraque e cinco na Síria, segundo dados do governo francês – apenas uma fração de ataques realizados pela Força Aérea dos EUA. Atualmente, seis caças franceses do tipo Rafale estão estacionados nos Emirados Árabes Unidos e outros seis, do tipo Mirage, estão na Jordânia.
Iraque afirma ter advertido França
Segundo a agência de notícias AP, o serviço de inteligência do Iraque havia alertado autoridades francesas de que o líder do "Estado Islâmico", Abu Bakr al-Baghdadi, tinha ordenado seus seguidores a lançar imediatamente ataques e fazer reféns dentro de países participantes da coalizão que combate os jihadistas no Iraque e na Síria.
A AP afirmou ter obtido o conteúdo da advertência, que, no entanto, não dava detalhes sobre quando ou onde os ataques ocorreriam. Além disso, uma autoridade de segurança francesa disse à agência de notícias que a inteligência francesa recebe esses tipos de avisos "o tempo todo" e "todos os dias".
No entanto, autoridades da inteligência iraquiana garantiram que também advertiram a França sobre detalhes específicos: entre eles, que os agressores foram treinados para esta operação em Raqqa e enviados de volta à França.
As autoridades iraquianas também afirmaram que um célula adormecida na França se reuniou com os agressores após seus treinamentos e audou-os a executar o planos. A operação envolveu 24 pessoas, afirmaram: 19 agressores e outras cinco pessoas responsáveis por logística e planejamento.
Nenhum desses detalhes foram corroborados por autoridades da França ou por outras agências de inteligência ocidentais.

CADA MINUTO (AL)


Maceió terá programação especial para celebração do bicentenário

No próximo dia 5 de dezembro, terão passados 200 anos desde a assinatura da carta régia de Dom João VI elevando o povoado de Maceió a Vila, em 1815. Localizada entre a Lagoa Mundaú e o Oceano Atlântico, a capital alagoana ocupa o terraço, feito pelo mar, na extremidade do tabuleiro que limita, ao Norte, a calha do antigo estuário do Rio Mundaú, e continua sobre uma língua de terra, que se junta a esse terraço e se afina para o Sudoeste, terminando no Pontal da Barra.
Uma “Cidade-Restinga”, como é chamada por muitos estudiosos e que hoje, com mais de 1 milhão de habitantes, vive em constante evolução. Para marcar seu bicentenário, a Prefeitura de Maceió preparou uma programação especial, que começa no dia 16 de novembro e segue até 30 de dezembro, em uma verdadeira declaração de amor à cidade.
Na festa “Maceió 200 anos”, além do desfile cívico, muita música, apresentações culturais e inaugurações vão marcar o bicentenário da cidade vão encantar maceioenses e turistas. “Serão várias apresentações artísticas, mostrando o que temos de melhor. O ápice dessa celebração será no dia 05 de dezembro, no Estacionamento do Jaraguá, com a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, desfile cívico, Vídeo Mapping (que projetará imagens de Maceió no prédio da Associação Comercial, no Jaraguá) e o show “Maceió Meu Xodó””, destacou o presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural (Fmac), Vinícius Palmeira.
Segundo o secretário municipal de Comunicação Social, Clayton Santos, a celebração foi pensada para reverenciar a cidade. “No nosso site, maceio.al.gov.br, iremos informar a população sobre cada atividade pensada para a celebração dos 200 anos de Maceió. Teremos várias ações realizadas pela gestão e pelos parceiros do Município. Uma programação expressiva que será promovida em um importante momento da cidade”, destacou.
Além da programação cultural, a Prefeitura entrega várias obras estruturantes, como a reforma de praças, drenagem e pavimentação de ruas, além da inauguração da Avenida Evilásio Soriano de Cerqueira, no bairro de Cruz das Almas.

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