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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 15/11/2015 / Programa de satélite brasileiro sobrevive a ajuste fiscal


Programa de satélite brasileiro sobrevive a ajuste fiscal ...


Prioridade nacional desde a revelação de que a presidente Dilma foi espionada pelos EUA, em 2013, a criação de uma rede segura de telecomunicações do governo brasileiro caminha para se tornar realidade com o lançamento do primeiro satélite geoestacionário do país.

Com previsão de entrar em órbita entre setembro do ano que vem e fevereiro de 2017, o SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas) vai custar R$ 1,8 bilhão ao país.

Os primeiros equipamentos de solo que irão equipar as bases de Brasília e Rio já chegaram, e a construção do satélite nas instalações da fabricante franco-italiana ThalesAlenia Space, na França, já está "mais de 50% avançada", diz Eduardo Bonini, presidente da Visiona, joint venture entre Embraer (51% de participação) e a estatal Telebras (49%) criada para executar o projeto do SGDC.

"Todas as datas estão dentro do cronograma."

Embora o orçamento da Agência Espacial Brasileira não tenha passado ileso pelo ajuste fiscal promovido pelo governo Dilma (foi reduzido de R$ 300 milhões para R$ 230 milhões neste ano), a verba do programa SGDC, bancada pelos ministérios da Defesa e das Comunicações, está garantida.

Localizado a 35,8 mil km da terra, o satélite será lançado da Guiana Francesa e terá uso 10% militar e 90% civil.

A chamada banda X será usada para as necessidades de comunicação do governo, sob gestão da Defesa. E a banda KA será usada para atender ao PNBL (Plano Nacional de Banda Larga).

"De um lado, ficaremos livre do tipo de influência como a da Agência de Segurança Nacional dos EUA [NSA, na sigla em inglês], com uma rede segura de governo", afirma o presidente da Telebras, Jorge Bittar.

"De outro, o satélite vai complementar a nossa rede de fibra óptica para podermos atingir áreas remotas e muito pobres e oferecer serviços de governo, nas áreas de educação, de saúde."

Só uma dezena de países é capaz de construir o próprio satélite e fazer seu lançamento. Mas, se no passado a corrida espacial estava envolta em disputas geopolíticas entre as grandes potências, hoje a indústria é movida pela necessidade estratégica de controle e acesso a uma rede de telecomunicação.

A indústria de satélites já representa cerca de 60% da indústria espacial. Segundo a Associação da Indústria de Satélites, o setor movimentou US$ 195,2 bilhões em 2013. Só os EUA são responsáveis por 44% desse total.

Um dos objetivos do governo com o SGDC é adquirir tecnologia, por meio de um programa de absorção e transferência incluído no contrato com a ThalesAlenia, para que um dia o país seja capaz de produzir um satélite geoestacionário nacional.

"Este é o objetivo, mas esse processo não se materializa em menos de uma década", diz Petrônio de Souza, diretor de Política Espacial da Agência Espacial Brasileira, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

APOSTA
A Visiona, que traz na bagagem a experiência da Embraer e um time de engenheiros com passagem pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), é a nova aposta do governo para estimular a indústria espacial nacional.

"Queremos reforçar a cadeia industrial nacional para que a gente tenha competência não apenas para fazer satélites de órbita baixa, mas também fazer a integração de satélites geoestacionários", diz Bonini. "Mas esse é um plano de longo prazo, não é para dois ou três anos."

Para estimular a demanda por satélites e diversificar seus próprios negócios, a Visiona também vai entrar no mercado de fornecimento de imagens de satélite de altíssima resolução para empresas dos mais variados setores como agricultura, construção, mineração.

A empresa acaba de firmar um acordo com quatro dos maiores operadores de satélite do mundo e que juntos contam com mais de 20 satélites em órbita.

"Nosso objetivo é que clientes nacionais ajudem a estimular a demanda para se ter mais um satélite de órbita baixa, o que poderia ocorrer em três a cinco anos."

OBJETIVO DISTANTE
Instabilidades orçamentárias do programa brasileiro ao longo das décadas e a ênfase no desenvolvimento da capacidade tecnológica por meio de institutos de pesquisa, em detrimento do desenvolvimento de uma indústria espacial, fizeram com que o programa do país não alcançasse seus objetivos.

Desde 1997, o país contabiliza três tentativas de lançamentos de satélite fracassadas na sua base de Alcântara, no Maranhão, incluindo um grave acidente em 2003, quando 21 pessoas morreram.

Por meio do Inpe, o país é capaz de produzir cerca de 50% do conteúdo de um satélite de sensoriamento remoto, que faz observação e transmite fotos da terra com informações meteorológicas e de desmatamento, por exemplo.

Esses satélites ficam alocados a menos de 1.000 km de altura e pesam de três a quatro vezes menos do que um satélite geoestacionário.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL R3 (SP)


Parceria entre prefeitura de São José e ITA vai formar professores e gestores


A Prefeitura de São José dos Campos e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) firmaram uma parceria que prevê a formação de professores e gestores da rede municipal, na área de novas tecnologias. A cerimônia aconteceu na tarde da sexta-feira (13), no auditório do ITA. A assinatura do memorando de entendimento teve a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Na parte da manhã, o ministro conheceu o Programa Escola Interativa em uma escola municipal da região sul. Na ocasião, divulgou os dados recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que apontam avanços significativos na área da Educação.
No período da tarde, Mercadante acompanhou a cerimônia da assinatura do memorando e incentivou a participação dos gestores para que aproveitem a oportunidade disponibilizada pela parceria. “O ITA é referência na área da Educação”, enfatizou.
O memorando foi assinado entre o prefeito e o reitor do ITA, professor doutor Fernando Toshinori Sakane. O evento contou a presença de autoridades, convidados e gestores e educadores da rede municipal de ensino.
O prefeito ressaltou a importância da parceria para a formação continuada dos educadores. “Isso faz parte do processo de valorização do professor, um investimento no seu aperfeiçoamento e capacitação. Tenho orgulho da nossa rede, principalmente pelas pessoas envolvidas e que garantem toda a sua excelência”, disse.
A parceria inédita com o ITA permitirá a oferta de curso de especialização para gestores escolares e extensão universitária para professores do ensino básico. A rede municipal de ensino passará a contar com o apoio de uma instituição com reconhecido valor no contexto educacional e científico em todo o país.
O memorando possibilita a realização de cursos ministrados por professores do ITA, na sede da instituição, e no Laboratório de Educação Digital e Interativa (LEDI), do Programa Escola Interativa, localizado no bairro Floradas de São José, na região sul.
O curso de extensão (Pós-Graduação Lato Sensu) será voltado aos professores efetivos e gestores da Educação Infantil e Ensino Fundamental da rede. As vagas serão definidas por ordem de inscrição. Para os gestores da rede, o curso de especialização ocorre por meio de processo seletivo. Atualmente, a rede municipal conta com 400 gestores e 3.800 professores.
A administração municipal já mantém parcerias de sucesso com a instituição, caso do CASD (Curso Alberto Santos Dumont), curso pré-vestibular ministrado por alunos do ITA e destinado a estudantes de baixa renda.
A Prefeitura trabalha ainda com a Fundação para o Desenvolvimento da Unesp (Fundunesp), e está finalizando um convênio com a Universidade do Vale do Paraíba (Univap), para o fortalecimento do processo de ensino-aprendizagem da educação básica e formação de professores.
Escola Interativa
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reservou a parte da manhã para conhecer o Programa Escola Interativa. Ele visitou a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Professor Álvaro Gonçalves, no Campo dos Alemães, na região sul. A unidade comemorou nesta sexta-feira (13) um ano de implantação do programa.
“Achei o programa espetacular, aqui é a escola do futuro. Vários países já avançaram nessa direção e São José dos Campos está mostrando um caminho muito promissor.”
O Programa Escola Interativa promove a integração da tecnologia como ferramenta do processo de ensino e aprendizagem. Isso é feito por meio da utilização de notebooks pelos professores, projetores interativos nas salas e tablets para os alunos. Tudo integrado por meio de uma rede com antenas wi-fi e um servidor com velocidade de conexão que varia de 10 Mbps a 30 Mbps.
A Escola Interativa vem sendo implantada na rede desde 2014, priorizando as unidades mais distantes da região central da cidade, onde a maioria dos alunos tinha mais dificuldade de acesso aos recursos tecnológicos. Até o momento, o programa foi implantado em 17 Escolas de Ensino Fundamental (EMEFS) e em 64 Salas de Leitura Interativa nas escolas de Educação Infantil.
O programa prevê a implantação de salas interativas nas 46 EMEFS da rede e em 73 Salas de Leitura Interativa da Educação Infantil, até o final de 2016.
O Laboratório de Educação Digital e Interativa (LEDI) oferece atividades junto aos educadores e alunos da rede municipal, assim como cursos e oficinas abertas à comunidade. Inaugurado em agosto passado, o Laboratório já atendeu mais de mil pessoas.
O LEDI já tem como parceiros a Unifesp – Campus de São José dos Campos, Centro de Tecnologia da Informação (CTI) Renato Archer, de Campinas, Fundação Lemann e Parque Tecnológico.
Rede municipal
A rede municipal de ensino de São José dos Campos conta com aproximadamente 61.700 alunos e cerca de 3.800 professores. São 46 escolas de Ensino Fundamental e 103 de Educação Infantil (74 de administração direta e 20 conveniadas).
ITA
O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) é uma instituição universitária pública ligada ao Comando da Aeronáutica (COMAER). Está localizado no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos. É especializado nas áreas de ciência e tecnologia no Setor Aeroespacial. Criado em 1950, o ITA é considerado um centro de referência no ensino de engenharia no Brasil.



PORTAL SPUTNIK BRASIL


A Força Aéra da Síria realizou 151 missões de combate nas últimas 48 horas e destruiu 323 alvos terroristas.


A informação é do porta-voz das Forças Armadas sírias, general de brigadeiro Ali Mayhoub.
“Nos últimos dois dias, as Forças Armadas sírias conduziram 151 missões e atingiram 323 alvos… destruindo sete centros de comando de terroristas a leste da cidade de Homs. Dois arsenais e um grupo de veículos com metralhadoras também foram destruídos ao norte de Hama, assim como várias unidades terroristas nos arredores das cidades de Homs e Aleppo”, informou Mayhoub.

PORTAL G-1


Avião que caiu em MT transportava pasta base de cocaína, diz polícia

PM afirmou que cerca de 45 kg da droga foi recolhida no local da queda. Acidente ocorreu em Paranatinga e o piloto do avião morreu carbonizado.

Lislaine Dos Anjos

O avião que caiu na zona rural de Paranatinga, a 411 km de Cuiabá, na sexta-feira (13), transportava pasta base de cocaína, segundo informações da Polícia Militar. Ao G1, o major Gibson Almeida Costa Júnior afirmou que cerca de 45 kg do entorpecente foram encontrados espalhados próximo da aeronave, que pegou fogo logo após a queda. O piloto da aeronave morreu no local.
“Como estava tudo queimado, não foi possível identificar a vítima ou a aeronave. Estava tudo carbonizado. Nem mesmo o prefixo do avião estava visível. Suspeitamos que se trate de um bimotor, mas apenas a perícia poderá esclarecer. Recolhemos apenas a droga que se espalhou com a queda, por questão de segurança, mas uma boa quantidade dela queimou no acidente”, disse.
 A aeronave caiu em uma área particular, próximo da MT-130, em uma região conhecida como Castelo, a 90 km de Paranatinga. Segundo o major, a polícia foi acionada pelo gerente da fazenda. No local, porém, ninguém foi encontrado. De acordo com a PM, a Polícia Civil e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) se deslocaram até o local no fim da tarde para a realização da perícia.
Conforme o major, uma equipe da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deve se deslocar até o local do acidente neste sábado (14), para dar início às investigações que irão apontar a quem pertence a aeronave e revelar as causas do acidente. 
 A droga recolhida foi encaminhada para a Delegacia de Primavera do Leste (239 km de Cuiabá), ode deve permanecer recolhida durante as investigações. De acordo com o major, as informações sobre o acidente e a apreensão da droga foram repassadas a Polícia Civil, que deve instaurar inquérito para investigar o caso.

Cabo da Aeronáutica morre após batida de moto e picape, em Manaus

Amigo da vítima disse que motorista de picape fugiu do local do acidente. Militar estava com capacete, mas impacto quebrou pescoço da vítima.

Suelen Gonçalves

 Um acidente de trânsito matou o cabo da Aeronáutica César Henrique Fernandes Brandão, de 24 anos, na manhã deste sábado (14), no Bairro Distrito Industrial, Zona Sul de Manaus. Segundo um amigo dele, o cabo conduzia uma moto que bateu de frente com uma picape. O motorista do carro não teria prestado socorro à vítima e não foi localizado após a colisão.
O acidente envolvendo uma moto modelo Fan e a picape modelo Strada ocorreu por volta de 6h30, na Rua Oitis, próximo ao Proama. Com o impacto da batida, César Brandão foi arremessado e quebrou o pescoço durante a queda, disse o amigo Ronald Sampaio, de 30 anos, também cabo da Aeronáutica.
A moto do militar pegou fogo após o acidente. Ronald também informou que o motorista da picape não prestou socorro ao cabo. O veículo ficou no local e foi guinchado pela polícia logo depois. Até a publicação desta reportagem, a polícia não sabia informar a identidade do condutor do carro.

Paciente que tinha suspeita de ebola tem alta após 2º exame dar negativo

Primeiro exame já havia dado resultado negativo, na quinta-feira. Caso foi descartado e será notificado à Organização Mundial da Saúde.

Teve alta neste sábado (14) o paciente que tinha suspeita de infecção pelo vírus ebola, após o segundo exame apresentar resultado negativo – o primeiro também descartou o contágio. Os testes foram realizados pelo Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), seguindo a recomendação de protocolos internacionais e a informação foi publicada no site da Fiocruz.
Com isso, o caso foi descartado e será notificado à Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), segundo previsto no Regulamento Sanitário Internacional (RSI).
Após o resultado, o paciente foi liberado do isolamento, recebeu alta da internação e já deixou a Fiocruz, em Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O brasileiro de 46 anos continuará recebendo tratamento para malária em Minas Gerais.
O Ministério da Saúde comunicou a Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais sobre o resultado do exame e as 95 pessoas que tiveram contato com o paciente e estavam sendo acompanhadas já foram liberadas do monitoramento.
"O Ministério da Saúde ressalta que o Sistema Único de Saúde (SUS) adotou todos os procedimentos necessários para a interrupção de uma possível cadeia de transmissão do vírus, seguindo o Regulamento Sanitário Internacional. Cabe destacar que todas as medidas de vigilância para identificação de um possível caso suspeito serão mantidas. Qualquer pessoa que chegar da Guiné (África), único país com transmissão ativa do vírus ebola atualmente, e apresentar febre até 21 dias após a chegada ao Brasil, será considerada caso suspeito e ser isolada imediatamente para aplicação do protocolo internacional", diz o texto no site da Fiocruz.

Viagem da Guiné
O homem suspeito de ter contraído a doença chegou a Belo Horizonte no dia 6, vindo da Guiné. No domingo (8), começou a apresentar febre alta, dores musculares e dor de cabeça. Na terça (10), foi diagnosticado com suspeita de infecção por ebola e começou a receber atendimento no Pronto Atendimento da Pampulha, em Belo Horizonte.
Desde então, foi posto em isolamento. Os profissionais que tiveram contato com o paciente também passaram a ser monitorados.
A Secretaria de Saúde de Minas Gerais e o Ministério da Saúde foram informados. Como a Fiocruz é referência no tratamento de doenças infecciosas, o paciente foi transferido para o Rio em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), respeitando os protocolos de atendimento.
Infectologista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edmilson Migowski explicou que o ebola é uma doença transmitida por vírus, por contato com o sangue da pessoa infectada. Por isso, a necessidade de isolamento e do protocolo especial de atendimento.
“É necessário esse cuidado porque, na África, por exemplo, onde os casos ocorreram, boa parte dos contaminados eram profissionais de saúde. Ou seja, quem mais se expõe tem maior risco. O ebola causa um quadro de dengue grave, inicialmente com febre, mal estar, dor no corpo e dor de cabeça. E depois começa a ter sinais de sangramento, comprometimento grave de fígado, pulmão e rim e leva ao que se chama de falência de múltiplos órgãos. A morte costuma ocorrer 15 dias após constatado o quadro clínico de ebola”, explicou o especialista.
Sintomas
Migowski diz ainda que os primeiros sintomas começam a surgir de 12 a 21 dias após o contato da pessoa com algum doente infectado.
“Pode ser que o paciente tenha tido contato com alguém doente neste período e os sintomas agora estão se manifestando. Por isso, é importante todos esse procedimento até que se descarte a completamente este diagnóstico”, disse o infectologista, acrescentando que taxa de letalidade da doença, varia entre 57% e 60%. Ou seja, de cada cem pacientes, 60 acabam morrendo.
O tratamento, segundo o especialista, se dá sob suporte: ingestão de líquido e oxigênio. Não há tratamento antiviral. Ou seja, é preciso isolamento e suporte para o paciente.

Foguete construído em São José explode na base de Alcântara, MA

Explosão do foguete ocorreu no momento do lançamento. Aparelho levava componente desenvolvido pela UFRN e IAE.

Um foguete suborbital VS-40M V3, construído no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) de São José dos Campos, explodiu no momento do lançamento na tarde de sexta-feira (13) na base do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.
No início da tarde deste sábado (14) a assessoria de imprensa do Comando da Aeronáutica em Brasília confirmou que o foguete explodiu no momento da ignição. Todo o foguete foi perdido, mas a Aeronáutica não informou se houve danos à estrutura da base. As causas da explosão ainda serão investigadas.
Na sexta-feira, logo depois da ocorrência, a Aeronáutica havia emitido uma nota à imprensa confirmando problemas no lançamento do foguete, mas não informou sobre o que teria ocorrido com o foguete.
O lançamento do foguete que explodiu fazia parte da Operação São Lourenço, iniciada na segunda quinzena de outubro e coordenada por funcionários do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) de São José dos Campos. Também participam da Operação São Lourenço técnicos, engenheiros e militares do CLA, do Comando Geral de Operações Aéreas (Comgar), Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e Marinha do Brasil (MB), além de especialistas da Agência Espacial Alemã (DLR) e do Centro Espacial da Suécia (SSC).
A plataforma levaria ao espaço um componente do Sistema de Navegação (Sisnav), denominado Sistema de Medição Inercial (Sismi), acompanhado de um GPS de aplicação espacial desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – em cooperação com o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) e apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB) –, ainda em fase de qualificação.
A base de lançamento de Alcântara fica em uma área isolada no município de Alcântara, distante 30 quilômetros da capital São Luís, e com acesso restrito. Em agosto de 2003 um acidente com um veículo lançador de satélites nesta mesma base matou 21 funcionários do DCTA de São José dos Campos e destruiu o principal projeto espacial brasileiro na época.

JORNAL A CRÍTICA (AM)


Cabo da Aeronáutica morre em acidente de trânsito no bairro Armando Mendes

A moto que Cezar Henrique Fernandes Brandão dirigia colidiu de frente com um carro, modelo Fiat Strada e placas JWW-8499, pegando fogo em seguida. Devido à violência do impacto, o militar morreu na hora

Cezar Henrique Fernandes Brandão morreu na manhã deste sábado (14), por volta das 8h30, em um acidente de trânsito na avenida Oitis, no bairro Armando Mendes, na Zona Leste de Manaus.
A moto que o cabo da Aeronáutica dirigia colidiu de frente com um carro, modelo Fiat Strada e placas JWW-8499, pegando fogo em seguida. Devido à violência do impacto, Brandão morreu na hora.
 A motocicleta não pôde ser identificada, pois, no momento da colisão, pegou fogo. O condutor do automóvel, nome não divulgado até o momento, foi levado ao 9° Distrito Integrado de Polícia (DIP), na Zona Leste, para prestar depoimento.

AGÊNCIA BRASIL


Suspeito de ebola recebe alta no Rio

Segundo exame deu novamente negativo para a doença e homem de 46 anos deixou neste sábado a Fiocruz

O paciente que estava internado no Rio de Janeiro com suspeita de ebola recebeu alta da internação neste sábado (14) e já deixou o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), em Manguinhos. Diagnosticado com malária, ele continuará recebendo tratamento em Minas Gerais. As 95 pessoas que tiveram contato com o paciente e estavam sendo acompanhadas também já foram liberadas.
Segundo informações divulgadas no site da FioCruz, foram feitos dois exames no paciente para diagnóstico do vírus ebola e ambos tiveram resultado negativo. Os testes realizados pelo Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) seguiram protocolos internacionais.
O Ministério da Saúde ressalta que o Sistema Único de Saúde (SUS) adotou todos os procedimentos necessários neste caso para a interrupção de uma possível cadeia de transmissão do vírus, seguindo o Regulamento Sanitário Internacional.
Todas as medidas de vigilância para identificação de um possível caso suspeito serão mantidas. Qualquer pessoa que chegar da Guiné (África), único país com transmissão ativa do vírus ebola atualmente, e apresentar febre até 21 dias após a chegada ao Brasil, será considerada suspeita e será isolada imediatamente para aplicação do protocolo internacional.
* com informações da Agência Fiocruz de Notícias / Ministério da Saúde


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Programa de satélite brasileiro sobrevive a ajuste fiscal


Mariana Barbosa

Prioridade nacional desde a revelação de que a presidente Dilma foi espionada pelos EUA, em 2013, a criação de uma rede segura de telecomunicações do governo brasileiro caminha para se tornar realidade com o lançamento do primeiro satélite geoestacionário do país.
Com previsão de entrar em órbita entre setembro do ano que vem e fevereiro de 2017, o SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas) vai custar R$ 1,8 bilhão ao país.
Os primeiros equipamentos de solo que irão equipar as bases de Brasília e Rio já chegaram, e a construção do satélite nas instalações da fabricante franco-italiana ThalesAlenia Space, na França, já está "mais de 50% avançada", diz Eduardo Bonini, presidente da Visiona, joint venture entre Embraer (51% de participação) e a estatal Telebras (49%) criada para executar o projeto do SGDC.
"Todas as datas estão dentro do cronograma."
Embora o orçamento da Agência Espacial Brasileira não tenha passado ileso pelo ajuste fiscal promovido pelo governo Dilma (foi reduzido de R$ 300 milhões para R$ 230 milhões neste ano), a verba do programa SGDC, bancada pelos ministérios da Defesa e das Comunicações, está garantida.
Localizado a 35,8 mil km da terra, o satélite será lançado da Guiana Francesa e terá uso 10% militar e 90% civil.
  A chamada banda X será usada para as necessidades de comunicação do governo, sob gestão da Defesa. E a banda KA será usada para atender ao PNBL (Plano Nacional de Banda Larga).
"De um lado, ficaremos livre do tipo de influência como a da Agência de Segurança Nacional dos EUA [NSA, na sigla em inglês], com uma rede segura de governo", afirma o presidente da Telebras, Jorge Bittar.
"De outro, o satélite vai complementar a nossa rede de fibra óptica para podermos atingir áreas remotas e muito pobres e oferecer serviços de governo, nas áreas de educação, de saúde."
Só uma dezena de países é capaz de construir o próprio satélite e fazer seu lançamento. Mas, se no passado a corrida espacial estava envolta em disputas geopolíticas entre as grandes potências, hoje a indústria é movida pela necessidade estratégica de controle e acesso a uma rede de telecomunicação.
A indústria de satélites já representa cerca de 60% da indústria espacial. Segundo a Associação da Indústria de Satélites, o setor movimentou US$ 195,2 bilhões em 2013. Só os EUA são responsáveis por 44% desse total.
Um dos objetivos do governo com o SGDC é adquirir tecnologia, por meio de um programa de absorção e transferência incluído no contrato com a ThalesAlenia, para que um dia o país seja capaz de produzir um satélite geoestacionário nacional.
"Este é o objetivo, mas esse processo não se materializa em menos de uma década", diz Petrônio de Souza, diretor de Política Espacial da Agência Espacial Brasileira, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
APOSTA
A Visiona, que traz na bagagem a experiência da Embraer e um time de engenheiros com passagem pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), é a nova aposta do governo para estimular a indústria espacial nacional.
"Queremos reforçar a cadeia industrial nacional para que a gente tenha competência não apenas para fazer satélites de órbita baixa, mas também fazer a integração de satélites geoestacionários", diz Bonini. "Mas esse é um plano de longo prazo, não é para dois ou três anos."
Para estimular a demanda por satélites e diversificar seus próprios negócios, a Visiona também vai entrar no mercado de fornecimento de imagens de satélite de altíssima resolução para empresas dos mais variados setores como agricultura, construção, mineração.
A empresa acaba de firmar um acordo com quatro dos maiores operadores de satélite do mundo e que juntos contam com mais de 20 satélites em órbita.
"Nosso objetivo é que clientes nacionais ajudem a estimular a demanda para se ter mais um satélite de órbita baixa, o que poderia ocorrer em três a cinco anos."
OBJETIVO DISTANTE
Instabilidades orçamentárias do programa brasileiro ao longo das décadas e a ênfase no desenvolvimento da capacidade tecnológica por meio de institutos de pesquisa, em detrimento do desenvolvimento de uma indústria espacial, fizeram com que o programa do país não alcançasse seus objetivos.
Desde 1997, o país contabiliza três tentativas de lançamentos de satélite fracassadas na sua base de Alcântara, no Maranhão, incluindo um grave acidente em 2003, quando 21 pessoas morreram.
Por meio do Inpe, o país é capaz de produzir cerca de 50% do conteúdo de um satélite de sensoriamento remoto, que faz observação e transmite fotos da terra com informações meteorológicas e de desmatamento, por exemplo.
Esses satélites ficam alocados a menos de 1.000 km de altura e pesam de três a quatro vezes menos do que um satélite geoestacionário. 

PORTAL CAMPO GRANDE NEWS


Bancário preso no CMO pode pedir transferência da agência em que trabalha


O bancário Lauro Luiz Ferreira Marques Rezende, que ficou um dia preso em uma cela no CMO (Comando Militar do Oeste) acusado de desacatar um soldado, aproveita o fim de semana para descansar com a família e esquecer por um instante a situação na qual se envolveu. Na segunda-feira (16) ele irá conversar com o gerente da agência em que trabalha, localizada dentro da área militar, e decide se pede transferência para outro local até que o caso seja resolvido definitivamente.
“Eu não sei ainda, vou ver se estou mais tranquilo, se não tem risco de encontrar esse cidadão de novo. Não tenho nada contra ele, novamente eu digo que foi um incidente. Estou tranquilo, na minha”, disse o funcionário público ao Campo Grande News.
Demorou um dia até que os advogados da unidade do Banco do Brasil conseguissem soltá-lo. O habeas corpus foi concedido pela Justiça Militar, já que o suposto desacato a funcionário das Forças Armadas em serviço, ainda que praticada por civil, é de competência dessa esfera.
Foram protocolados outros dois pedidos, um na Justiça Estadual e outro na Justiça Federal. Diante do conflito de competências, os dois foram negados e só o primeiro teve efeito e prossegue normalmente.
O caso - Ontem, no fim da tarde, Rezende deixava o serviço quando, por uma confusão, ignorou a uma ordem de parada dada por um vigia. Um dos balizadores fez sinal para que o funcionário público reduzisse a velocidade. O bancário pensou que ele estava apenas organizando o trânsito, fez um sinal indicando que o caminho estava livre e continuou o percurso.
“Eu continuei saindo, ele entrou na frente do meu carro e começou a chamar os outros militares. Eu falei que não ia descer do carro e não ia dar ré. Nisso chegou um superior e me prendeu, disse que eu desacatei todo mundo. Eu fui levado para uma salinha que fica na entrada do comando e ali permaneci até as 23h esperando que eles tomassem o depoimento de todo mundo”, relata o civil.
Após os procedimentos, ele foi encaminhado para o lugar onde também são colocados os militares infratores. “Eu estava sozinho em minha cela. O local era limpo, não tinha nada de insalubre. Tinha uma cama e um banheiro”, conta o bancário.
Na opinião dele, a atitude dos militares foi completamente arbitrária e injusta. “Para mim, foi por motivo fútil. Não sei se esse é o procedimento, eu não entendi. Estou meio passado até agora. Eles entenderam como desacato, me cercaram. Eu falava que queria ir embora, mas não me deixavam. Ele [oficial] ameaçou me algemar”, lembra o funcionário público.
O Campo Grande News entrou em contato com a assessoria de imprensa do CMO ontem e hoje, e até a publicação desta reportagem não houve retorno.

OUTRAS MÍDIAS


IPC DIGITAL (JAPÃO)


Ministério da Defesa decide permitir que mulheres pilotem caças

TÓQUIO (IPC Digital) – O Ministério da Defesa do Japão informou que permitirá que mulheres das Forças de Autodefesa se tornem pilotos de caça.
A decisão é baseada na política do governo para promover a igualdade de gênero no local de trabalho.
As mulheres, atualmente, podem pilotar aeronaves de transporte e patrulha das Forças de Autodefesa, mas ainda não tem permissão para pilotar os caças F15 e F4.
O argumento para as mulheres não poderem pilotar tais caças é que a alta velocidade somada a força gravitacional podem aplicar uma carga física muito pesada sobre as pilotos femininas, além do tempo de trabalho ser limitado pela extensão das licenças maternidade.
Funcionários do Ministério dizem que uma decisão formal permitindo que as mulheres possam se qualificar como pilotos de caça poderá ser obtida ainda esta semana.
Assim, os primeiros pilotos de caça do sexo feminino, começarão a treinar e assumirão as suas novas funções dentro de 3 anos.
Um funcionário do Ministério da Defesa assinala que mulheres já estão pilotando aviões de caça nos EUA e outras forças armadas. Disse ainda, que o Japão continuará a expandir o papel das mulheres nas Forças de Autodefesa.

PORTAL MEON (SP)


Aeronáutica confirma explosão de foguete fabricado em São José

Acidente aconteceu nesta sexta-feira (13) na base de Alcântara
Pouco mais de doze anos depois da tragédia que matou seis profissionais no lançamento de um foguete fabricado no Brasil pela base de Alcântara, a sexta-feira (13) marcou mais uma explosão de um foguete produzido pelo DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia).
O foguete suborbital VS-40M V3 fazia parte da operação São Lourenço levaria ao espaço o sistema de medição inercial e um GPS, desenvolvidos pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte em colaboração com o IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) de São José dos Campos.
O foguete explodiu no início do movimento de ignição e foi perdido. Não houve feridos no incidente.



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