NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 13/11/2015 / Centro de Lançamento de Alcântara realiza teste com foguete
Centro de Lançamento de Alcântara realiza teste com foguete ...
Após os resultados da simulação, a expectativa é que o lançamento do foguete ocorra nesta sexta, dia 13 ...
O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) realiza nesta quinta-feira simulação de lançamento do foguete suborbital VS-40M V03 dentro das atividades da Operação São Lourenço. Após os resultados da simulação, a expectativa é que o lançamento do foguete ocorra nesta sexta, dia 13, no CLA.
O objetivo é testar em voo suborbital o Satélite de Reentrada Atmosférica (SARA), uma plataforma destinada a experimentos no espaço, como desenvolvimento de produtos nas áreas de engenharia, eletrônica, sistemas embarcados, dentre outras. Na fase final de desenvolvimento, o SARA permitirá a realização de estudos científicos e tecnológicos de pesquisadores brasileiros, por até dez dias em ambiente de microgravidade.
O SARA é a chamada carga-útil do foguete VS-40M V03. Essa plataforma conterá um componente do Sistema de Navegação (SISNAV), denominado Sistema de Medição Inercial (SISMI). Também será embarcado no veículo um GPS de aplicação espacial, em fase de qualificação, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em cooperação com o IAE e apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Todos os subsistemas do VS-40M V03 SARA poderão ser empregadas em outros veículos lançados pelo IAE. O foguete VS-40M V03 e o SARA serão rastreados por radares do CLA. A plataforma SARA, após aterrissar em área marítima restrita à operação, será recuperada por helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB). Dentro das medidas de segurança, o tráfego aéreo da área de dispersão do veículo será interditado.
Inovação
O experimento da UFRN, que é um receptor GPS para aplicação espacial, tem como função básica informar com precisão a posição e a velocidade de um foguete ou satélite no espaço. A principal inovação é o incremento da capacidade de funcionar em elevadas altitudes e em altas velocidades sem perder o sincronismo com o sinal recebido da constelação de satélites GPS. A fabricação, integração e testes do experimento são feitos atualmente pelo IAE. O GPS já obteve sucesso em diversos voos realizados no Brasil.
Operação São Lourenço - O lançamento do foguete suborbital VS-40M V03 encerra a Operação São Lourenço, realizada pelo IAE, de 22 de outubro a 13 de novembro, em Alcântara. “A concretização e o lançamento da plataforma SARA inserem o Brasil em um grupo de poucas nações que detêm a tecnologia do motor foguete, das redes elétricas do veículo e da plataforma de ensaios em ambiente de microgravidade e de reentrada atmosférica que permitirá diversos avanços em estudos científicos e tecnológicos”, explica o Tenente-Coronel Engenheiro Alexandre Nogueira Barbosa, Coordenador-Geral da Operação São Lourenço.
A atividade conta com a participação da equipe envolvida com operações de lançamento do IAE e CLA e de outras organizações militares do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Comando Geral de Operações Aéreas (COMGAR), Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e Marinha do Brasil (MB). Especialistas da Agência Espacial Alemã (DLR) e do Centro Espacial da Suécia (SSC) atuam também no apoio à operação de equipamentos de solo.
O VS-40 já foi lançado duas vezes no Brasil, todas no CLA (Operação Santa Maria – 1993 e Operação Livramento – 1998) e uma vez na Noruega (junho de 2012) em apoio ao programa de microgravidade da Agência Espacial Européia (ESA). “A Operação São Lourenço integra o Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), sendo a principal atividade de lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais previsto para 2015 no Programa Espacial Brasileiro, em coordenação com a Agência Espacial Brasileira (AEB)”, explica o Coronel Aviador Cláudio Olany Alencar de Oliveira, Diretor do CLA.
O objetivo é testar em voo suborbital o Satélite de Reentrada Atmosférica (SARA), uma plataforma destinada a experimentos no espaço, como desenvolvimento de produtos nas áreas de engenharia, eletrônica, sistemas embarcados, dentre outras. Na fase final de desenvolvimento, o SARA permitirá a realização de estudos científicos e tecnológicos de pesquisadores brasileiros, por até dez dias em ambiente de microgravidade.
O SARA é a chamada carga-útil do foguete VS-40M V03. Essa plataforma conterá um componente do Sistema de Navegação (SISNAV), denominado Sistema de Medição Inercial (SISMI). Também será embarcado no veículo um GPS de aplicação espacial, em fase de qualificação, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em cooperação com o IAE e apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Todos os subsistemas do VS-40M V03 SARA poderão ser empregadas em outros veículos lançados pelo IAE. O foguete VS-40M V03 e o SARA serão rastreados por radares do CLA. A plataforma SARA, após aterrissar em área marítima restrita à operação, será recuperada por helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB). Dentro das medidas de segurança, o tráfego aéreo da área de dispersão do veículo será interditado.
Inovação
O experimento da UFRN, que é um receptor GPS para aplicação espacial, tem como função básica informar com precisão a posição e a velocidade de um foguete ou satélite no espaço. A principal inovação é o incremento da capacidade de funcionar em elevadas altitudes e em altas velocidades sem perder o sincronismo com o sinal recebido da constelação de satélites GPS. A fabricação, integração e testes do experimento são feitos atualmente pelo IAE. O GPS já obteve sucesso em diversos voos realizados no Brasil.
Operação São Lourenço - O lançamento do foguete suborbital VS-40M V03 encerra a Operação São Lourenço, realizada pelo IAE, de 22 de outubro a 13 de novembro, em Alcântara. “A concretização e o lançamento da plataforma SARA inserem o Brasil em um grupo de poucas nações que detêm a tecnologia do motor foguete, das redes elétricas do veículo e da plataforma de ensaios em ambiente de microgravidade e de reentrada atmosférica que permitirá diversos avanços em estudos científicos e tecnológicos”, explica o Tenente-Coronel Engenheiro Alexandre Nogueira Barbosa, Coordenador-Geral da Operação São Lourenço.
A atividade conta com a participação da equipe envolvida com operações de lançamento do IAE e CLA e de outras organizações militares do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Comando Geral de Operações Aéreas (COMGAR), Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e Marinha do Brasil (MB). Especialistas da Agência Espacial Alemã (DLR) e do Centro Espacial da Suécia (SSC) atuam também no apoio à operação de equipamentos de solo.
O VS-40 já foi lançado duas vezes no Brasil, todas no CLA (Operação Santa Maria – 1993 e Operação Livramento – 1998) e uma vez na Noruega (junho de 2012) em apoio ao programa de microgravidade da Agência Espacial Européia (ESA). “A Operação São Lourenço integra o Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), sendo a principal atividade de lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais previsto para 2015 no Programa Espacial Brasileiro, em coordenação com a Agência Espacial Brasileira (AEB)”, explica o Coronel Aviador Cláudio Olany Alencar de Oliveira, Diretor do CLA.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Embraer selects Rockwell Collins to provide KC-390 Cargo Handling and Aerial Delivery Control System
São José dos Campos, Brazil (Nov. 11, 2015) Rockwell Collins has been selected by Embraer to provide the Cargo Handling and Aerial Delivery Control System (CHADCS) for the Brazilian Air Forces KC-390 program.
The CHADCS selection is a significant increase to our KC-390 content and is an example of both continuing to leverage our advanced Pro Line Fusion capabilities in expanded ways and also of innovating to address new opportunities, said Alan Prowse, vice president and managing director, Americas, for Rockwell Collins. The win exemplifies the continued trust that Embraer has in Rockwell Collins based on our performance on the KC-390 to date.
CHADCS is a digital control system used to hold, monitor, and execute precision air drops of cargo, vehicles, and troops in a variety of tactical methods. The system consists of a loadmaster station with displays and controls, a network of lock control units and control panels to sense inputs, measure force, activate and release locks, along with high criticality software and processing hardware to manage the required automation, safety, and precision.
Rockwell Collins has previously been selected by Embraer to provide the first military application of the companys highly advanced Pro Line Fusion® integrated avionics system for the KC-390 program. It also represents the highest content that Rockwell Collins has on an Embraer military aircraft.
About Rockwell Collins
Rockwell Collins is a pioneer in the development and deployment of innovative communication and aviation electronic solutions for both commercial and government applications. Our expertise in flight deck avionics, cabin electronics, mission communications, simulation and training, and information management is delivered by a global workforce, and a service and support network that crosses more than 150 countries. To find out more, please visit www.rockwellcollins.com.
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Embraer to integrate Rockwell Collins CHADCS on KC-390s
Daniel Wasserbly
Embraer will outfit its Embraer KC-390 transport aircraft bound for the Brazilian Air Force with Rockwell Collins Aerial Delivery Control System (CHADCS), the companies announced on 11 November.
CHADCS is used "to hold, monitor, and execute precision air drops of cargo, vehicles, and troops in a variety of tactical methods", Rockwell Collins said. It includes a loadmaster station and a network of lock control units and control panels to sense inputs, measure force, and activate and release locks.
Embraer has also chosen Rockwell Collins Pro Line Fusion integrated avionics system for the KC-390 programme. The Pro Line Fusion suite includes touchscreens to streamline navigation between displays, which can be done with a "tap and drag" gesture or a trackball.
Caixa-preta de avião é encontrada por investigadores da Aeronáutica
A caixa-preta do jato Cessna Citation VII que caiu em um fazenda da cidade de Guarda-Mor, no Noroeste de Minas, próximo a divisa de Goiás, na última terça-feira (10) foi encontrada nesta quinta por investigadores da Aeronáutica.
Segundo o órgão, foi encontrado o cartão de memória que contém as conversas na cabine de comando nas últimas horas anteriores ao acidente. No entanto, ainda não é possível saber se todas as informações estão intactas.
Quatro pessoas morreram na queda do jato: dois diretores do Bradesco, proprietário do jato, e dois pilotos. A aeronave havia saído de Brasília às 18h39 e perdeu contato com os radares 25 minutos depois.
Avião da FAB chega ao Tocantins com reforço para desobstrução de rodovia
BR-153, em Colinas do Tocantins, continua bloqueada pelos caminhoneiros. Motoristas estão resistindo às ações das polícias locais, segundo a PRF.
Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) chegou ao Tocantins no início da tarde desta quinta-feira (12), por volta de meio-dia, e trouxe reforço da Força Nacional para a desobstrução do km 242 da BR-153, em Colinas do Tocantins, no norte do estado. A rodovia está bloqueada desde a noite de domingo (8), quando caminhoneiros interditaram a via em protesto.
As Polícias Militar e Rodoviária Federal estão no local desde segunda-feira (9). Durante a noite, houve confronto entre os manifestantes, que jogaram pedras, e os policiais, que revidaram com bombas de gás de efeito moral.
Um inspetor da PRF levou uma pedrada na cabeça e ficou ferido. Já os motoristas reclamaram que o gás foi lançado em mulheres e crianças que estavam presentes em um posto de combustível próximo ao bloqueio.
Até a publicação desta reportagem, às 13h30, a rodovia continuava com o tráfego impedido. Ainda não há uma previsão de quando a Força Nacional começará os trabalhos para o desbloqueio da BR-153.
As Polícias Militar e Rodoviária Federal estão no local desde segunda-feira (9). Durante a noite, houve confronto entre os manifestantes, que jogaram pedras, e os policiais, que revidaram com bombas de gás de efeito moral.
Um inspetor da PRF levou uma pedrada na cabeça e ficou ferido. Já os motoristas reclamaram que o gás foi lançado em mulheres e crianças que estavam presentes em um posto de combustível próximo ao bloqueio.
Até a publicação desta reportagem, às 13h30, a rodovia continuava com o tráfego impedido. Ainda não há uma previsão de quando a Força Nacional começará os trabalhos para o desbloqueio da BR-153.
Balão cai em pátio próximo a aviões no Aeroporto de Cumbica
Objeto pegou fogo ao atingir o chão entre os terminais 1 e 2; segundo o aeroporto, pousos e decolagens não foram prejudicados
Luciana Amaral E Lucas Lopes
Um balão caiu no pátio do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, em São Paulo, por volta das 23h desta quarta-feira, 11. Em vídeo feito por um funcionário de manutenção de aeronaves que preferiu não se identificar, é possível ver o objeto próximo a aviões comerciais estacionados e pegar fogo ao atingir o chão.
“O balão era grande, maior que a picape utilizada pelo pessoal da segurança. Foi preciso dois carros e cinco homens para conseguir apagá-lo. Não é muito comum cair dentro do aeroporto. Geralmente eles são vistos do aeroporto, mas caem pelas redondezas”.
Segundo o aeroporto, o balão caiu entre os terminais 1 e 2, porém não prejudicou pousos nem decolagens e não trouxe risco aos passageiros. “Foi instaurado um procedimento normal de segurança e o objeto foi apagado e retirado do local”, informou.
Dados fornecidos por voluntários no portal do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) indicam 165 casos de balões perto de aeroportos em São Paulo de 1º de janeiro a 11 de novembro deste ano. O último registro é de 26 de outubro no bairro Jardim Presidente Dutra, ao lado do Aeroporto de Cumbica.
Investigadores encontram caixa-preta do avião do Bradesco
Investigadores da Aeronáutica encontraram na tarde desta quinta-feira (12) a caixa-preta do avião do Bradesco que caiu em uma fazenda em Minas Gerais na noite de terça-feira (10). No acidente, morreram os dois pilotos e os dois passageiros –Marco Antonio Rossi, 54, presidente da Bradesco Seguros, e Lúcio Flávio de Oliveira, 55, diretor-geral da Bradesco Vida e Previdência.
Segundo a Aeronáutica, foi encontrado o cartão de memória –que contém as conversas na cabine de comando nas últimas duas horas anteriores ao acidente. Não se sabe ainda, porém, se os dados estão intactos e se poderão ser recuperados. O próximo passo, de acordo com a Aeronáutica, é tentar extrair os dados do gravador a fim de fazer a leitura das informações.
Não há prazo, ainda, para a conclusão do processo. O equipamento foi levado para a sede do Cenipa (o órgão da Aeronáutica responsável por investigar acidentes aéreos), em Brasília.
A caixa-preta do Cessna Citation VII, prefixo PT-WQH, era equipada apenas com o CVR, sigla em inglês para gravador de voz da cabine.
Esse tipo de avião, um jato executivo de médio porte, não é obrigado a ter o outro gravador –que reproduz o comportamento dos equipamentos durante o voo e é comum em aviões comerciais.
RAZÃO DO SILÊNCIO
Se a gravação de voz for de fato recuperada, será possível saber por qual motivo os pilotos não reportaram pane nem fizeram contato com o controle de tráfego aéreo pouco antes do acidente, algo inusual para a situação.
Havia tempo para isso: em altitude próxima à de cruzeiro, como foi o caso, um avião leva cerca de três a quatro minutos para atingir o solo.
Algumas hipóteses podem explicar o silêncio no rádio –uma pane no rádio, por exemplo, ou a perda de consciência súbita dos pilotos.
Pilotos podem perder a consciência quando expostos a grandes altitudes (hipóxia) em caso de pane no sistema de pressurização ou por descompressão explosiva –uma janela da aeronave que se rompe no ar, por exemplo.
Nesse cenário, o piloto poderia ter desconectado o piloto automático e então perdido a consciência. Há precedentes de acidentes aéreos com hipóxia, mas nesses casos o avião seguiu voando em piloto automático até acabar o combustível.
O histórico do avião também será considerado. A partir da análise das peças, é possível verificar se o motor estava funcionando no momento da queda. A meteorologia também será analisada.
Força Aérea Brasileira deve lançar foguete hoje
Após testes na última quinta-feira (12), experimento VS-40 será lançado no início da tarde
A FAB (Força Aérea Brasileira) vai lançar nesta sexta-feira (13) um foguete para fazer experiências no espaço. A decolagem do VS-40 está prevista para o início da tarde e vai ocorrer desde o CLA (Centro de Lançamento de Alcântara), no Maranhão.
Ontem, houve uma simulação com o foguete suborbital, uma parte da Operação São Lourenço, e os engenheiros tiveram sucesso. O foguete vai carregar o SARA (Satélite de Reentrada Atmosférica), uma plataforma destinada a experimentos no espaço, como desenvolvimento de produtos nas áreas de engenharia, eletrônica, sistemas embarcados, dentre outras.
Esse satélite vai permitir estudos científicos e tecnológicos para os pesquisadores brasileiros por até dez dias em ambiente de microgravidade.
Esse satélite vai permitir estudos científicos e tecnológicos para os pesquisadores brasileiros por até dez dias em ambiente de microgravidade.
O VS-40 carrega, além do satélite, um GPS de aplicação espacial, em fase de qualificação, desenvolvido pela UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), em cooperação com o IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) e apoio da AEB (Agência Espacial Brasileira).
Após a operação, o satélite deverá aterrissar no mar e será recuperado por helicópteros da FAB. Dentro das medidas de segurança, o tráfego aéreo da área de dispersão do veículo será interditado.
O VS-40 já foi lançado em outras duas ocasiões no Brasil, todas no CLA (Operação Santa Maria – 1993 e Operação Livramento – 1998) e uma vez na Noruega (junho de 2012) em apoio ao programa de microgravidade da ESA (Agência Espacial Europeia).
Operação São Lourenço
O lançamento do foguete põe um ponto final na Operação São Lourenço, feita pelo IAE entre 22 de outubro e 13 de novembro, em Alcântara.
O tenente-coronel engenheiro Alexandre Nogueira Barbosa, Coordenador-Geral da Operação São Lourenço, explica que “a concretização e o lançamento da plataforma SARA inserem o Brasil em um grupo de poucas nações que detêm a tecnologia do motor foguete, das redes elétricas do veículo e da plataforma de ensaios em ambiente de microgravidade e de reentrada atmosférica que permitirá diversos avanços em estudos científicos e tecnológicos”.
Novo batalhão de força de paz parte do RS rumo ao Haiti
Cerimônia de despedida, com a presença de familiares, aconteceu na tarde desta quinta-feira no 18º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Sapucaia do Sul.
Carlos Rollsing
Líder da missão de paz da ONU no Haiti desde 2004, o Brasil iniciou o envio de novas centenas de militares para o país caribenho, marcado pela pobreza, violência e devastado por terremoto em 2010.
À tarde, horas antes da viagem, parte da tropa participou de uma cerimônia de despedida, com a presença de familiares, no 18º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Sapucaia do Sul. A partida definitiva está prevista para às 23h desta quinta-feira, em voo que irá decolar do aeroporto Salgado Filho.
O Batalhão de Força de Paz que inicia a jornada é o 23º contingente enviado pelo Brasil. O grupamento terá 970 militares, a maioria do Exército, contando também com quadros da Marinha e da Aeronáutica. É o grupo com o maior número de mulheres: das mais de nove centenas, 20 são do sexo feminino.
O Batalhão de Força de Paz que inicia a jornada é o 23º contingente enviado pelo Brasil. O grupamento terá 970 militares, a maioria do Exército, contando também com quadros da Marinha e da Aeronáutica. É o grupo com o maior número de mulheres: das mais de nove centenas, 20 são do sexo feminino.
A primeira turma parte nesta quinta-feira, com 125 pessoas, das quais 75 iniciarão a jornada pelo Rio Grande do Sul. O 23º contingente somente estará completo no Haiti no início de dezembro, quando o grupamento anterior retornará ao Brasil.
O período de permanência no país caribenho é de seis meses. Subcomandante do Batalhão de Força de Paz, o coronel Oswaldo Sant´Anna explica que a tarefa é "manter o ambiente estável e seguro". Entre as atividades de rotina, estão a patrulha de cidades, segurança de instalações, escolta de autoridades e comboios.
Conforme os militares, atualmente os maiores riscos estão vinculados ao combate de gangues que cometem pequenos crimes e se enfrentam entre si.
O grupo que viaja agora terá uma tarefa extra: garantir tranquilidade para as eleições que se avizinham no Haiti. Com mais de 120 partidos, a nação conta com histórico de perseguições políticas e conflitos.
Em Sapucaia do Sul, a cerimônia de despedida também contou com a presença do chefe do Comando Militar do Sul, general Antônio Martins Mourão, que está de saída do cargo após causar polêmica com críticas de cunho político ao governo de Dilma Rousseff. Mourão não falou à imprensa e, na solenidade, fez um discurso de menos de cinco minutos. Desejou sorte à tropa, passou orientações básicas e mencionou retóricas militares como o "sacrifício da própria vida em nome do cumprimento do dever".
O período de permanência no país caribenho é de seis meses. Subcomandante do Batalhão de Força de Paz, o coronel Oswaldo Sant´Anna explica que a tarefa é "manter o ambiente estável e seguro". Entre as atividades de rotina, estão a patrulha de cidades, segurança de instalações, escolta de autoridades e comboios.
Conforme os militares, atualmente os maiores riscos estão vinculados ao combate de gangues que cometem pequenos crimes e se enfrentam entre si.
O grupo que viaja agora terá uma tarefa extra: garantir tranquilidade para as eleições que se avizinham no Haiti. Com mais de 120 partidos, a nação conta com histórico de perseguições políticas e conflitos.
Em Sapucaia do Sul, a cerimônia de despedida também contou com a presença do chefe do Comando Militar do Sul, general Antônio Martins Mourão, que está de saída do cargo após causar polêmica com críticas de cunho político ao governo de Dilma Rousseff. Mourão não falou à imprensa e, na solenidade, fez um discurso de menos de cinco minutos. Desejou sorte à tropa, passou orientações básicas e mencionou retóricas militares como o "sacrifício da própria vida em nome do cumprimento do dever".
Um dos integrantes da equipe que parte é o capitão Carlos Almeida. Ele estava na companhia da esposa, Luiza, com parto previsto para janeiro. O militar pretende aproveitar parte dos 33 dias de folgas previamente garantidos para retornar ao Brasil e acompanhar a chegada da filha Lúcia.
— Fico tranquilo porque a família da minha esposa é de Porto Alegre. Estou muito feliz, é a realização de um sonho participar de um força de paz padrão ONU e auxiliar o Haiti — disse o capitão.
A última resolução das Nações Unidas definiu que as tropas brasileiras ficarão no país caribenho pelo menos até outubro de 2016. Como o grupo que agora inicia viagem permanecerá até junho, o 24º contingente já está sendo escolhido. Depois, dependerá da ONU prorrogar ou encerrar.
— Fico tranquilo porque a família da minha esposa é de Porto Alegre. Estou muito feliz, é a realização de um sonho participar de um força de paz padrão ONU e auxiliar o Haiti — disse o capitão.
A última resolução das Nações Unidas definiu que as tropas brasileiras ficarão no país caribenho pelo menos até outubro de 2016. Como o grupo que agora inicia viagem permanecerá até junho, o 24º contingente já está sendo escolhido. Depois, dependerá da ONU prorrogar ou encerrar.
O subcomandante Sant´Anna comentou as opiniões divergentes sobre a liderança do Brasil na missão de paz. Disse que as manifestações de apoio servem como incentivo. E negou que militares brasileiros tenham envolvimento em episódios de abuso de força e exploração sexual, um dos principais argumentos dos críticos.
— A ONU fez uma pesquisa e, de todos os casos que aconteceram, nenhum foi cometido por militar brasileiro. Estamos lá há mais de dez anos e nenhum dos nossos praticou abuso sexual. É questão de honra para nós manter esse número em zero — afirmou Sant´Anna.
— A ONU fez uma pesquisa e, de todos os casos que aconteceram, nenhum foi cometido por militar brasileiro. Estamos lá há mais de dez anos e nenhum dos nossos praticou abuso sexual. É questão de honra para nós manter esse número em zero — afirmou Sant´Anna.
Primeiro teste em suspeito de ebola dá negativo
O primeiro teste em paciente com suspeita de estar infectado pelo vírus ebola deu negativo. A confirmação de que ele não tem a doença ocorrerá após um segundo exame, a partir de nova coleta de material, que será feita hoje. O homem, de 46 anos, foi diagnosticado com malária e já está sendo tratado para a doença. De acordo com especialistas, são baixas as chances de duas infecções ao mesmo tempo.
O homem, cuja identidade não foi divulgada, chegou ao Brasil após passagem pela Guiné no dia 6. Dois dias depois, ele começou a apresentar sintomas como febre alta, dor muscular e dor de cabeça.
Ele foi atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na Pampulha, em Belo Horizonte. Depois, o homem foi levado ao Rio de Janeiro em avião da Força Aérea Brasileira, preparado com o esquema de segurança tanto para o paciente quanto para os profissionais que o acompanharam. O avião decolou da Base Aérea de Brasília e pousou no Aeroporto do Galeão. De lá, o paciente foi levado em uma ambulância do Samu para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz, em Manguinhos, zona norte do Rio. A unidade é referência nacional para casos de ebola.
SEGUNDA SUSPEITA REGISTRADA NO PAÍS
De acordo com boletim médico divulgado ontem pela Fiocruz, o paciente chegou “em bom estado geral”, sem febre, mas desidratado, com falta de apetite e dor de cabeça. “Até a confirmação final do resultado, todas as pessoas que tiveram contato com o paciente seguem sendo monitoradas”, informou nota do Ministério da Saúde.
Segundo a pasta, uma vez confirmado o resultado negativo no segundo exame, o paciente deixará o isolamento e as 95 pessoas que tiveram contato com ele deixarão de ser monitoradas. O ebola só é transmitido a partir do contato com o sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos doentes.
Este é o segundo caso de suspeita de ebola registrado no Brasil. No ano passado, um homem, também vindo da Guiné, chegou ao Paraná e apresentou sintomas suspeitos. O paciente foi levado para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas e os exames descartaram a contaminação pelo vírus.
Paciente com suspeita de ebola é diagnosticado com malária
Homem havia sido transferido de Belo Horizonte para o Rio e está internado no Hospital Evandro Chagas
Ronaldo Herdy
O homem transferido de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro, na noite de quarta-feira 11, não tem ebola. O paciente internado em isolamento no Hospital Evandro Chagas, em Manguinhos, Zona Norte carioca, contraiu malária. O procedimento de avaliação médica será repetido em 48h por precaução.
Ele chegou a Minas Gerais na sexta-feira 6, vindo da Guiné, país que tem o surto de Ebola, mas já em menor escala. Desde o último domingo começou a apresentar febre alta, dores musculares e dor de cabeça. Especialistas do Ministério da Saúde, em conversas reservadas, afirmam que uma investigação melhor em Minas Gerais teria evitado a operação de trazer o paciente até o Rio de Janeiro, em condições para lá de especiais.
Ele chegou a Minas Gerais na sexta-feira 6, vindo da Guiné, país que tem o surto de Ebola, mas já em menor escala. Desde o último domingo começou a apresentar febre alta, dores musculares e dor de cabeça. Especialistas do Ministério da Saúde, em conversas reservadas, afirmam que uma investigação melhor em Minas Gerais teria evitado a operação de trazer o paciente até o Rio de Janeiro, em condições para lá de especiais.
O paciente, de 46 anos e vindo da Guiné, procurou a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Pampulha na noite de ontem com febre alta, dor muscular e dor de cabeça. Ele chegou ao Brasil no dia 6 de novembro.
A UPA da Pampulha foi fechada e os pacientes e funcionários que tiveram contato com o imigrante estão sendo monitorados pela Secretaria Municipal da Saúde de Belo Horizonte. A UPA fica no bairro Santa Terezinha, na região norte da cidade, e atende cerca de 300 pessoas por dia.
Esse foi o segundo caso suspeito de Ebola no País. Em outubro de 2014, um imigrante também vindo da Guiné procurou uma unidade de saúde em Cascavel, no Paraná, com sintomas da doença. Ela foi encaminhado para o Rio para exames, mas a doença foi descartada.
Segundo o Ministério da Saúde, o Ebola é transmitido por meio do contato com sangue, tecidos ou fluídos corporais do paciente contaminado.
Morto em acidente, jovem gostava das coisas certas e faria carreira na Base
Thiago De Souza
O militar da Base Aérea de Campo Grande, Marcos Vinicíus Ferreira Meleiro, 20 anos, será lembrado por companheiros e parentes como um grande amigo e alguém que gostava de fazer as coisas certas. Meleiro morreu nesta manhã (12), na Santa Casa. A moto que pilotava foi atingida por um carro no cruzamento da Avenida Mato Grosso com a Rua João Akamine, no Bairro Santa Fé.
“Era um menino humilde, muito simples, parceiro, família”, relata a tia Adriana Meleiro, 34 anos. Ela conta que o sobrinho era muito querido e gostava de fazer as coisas certas. Destaca que ele não tinha vícios e amava o que fazia na Base Aérea de Campo Grande. “Estava na profissão certa, pois era muito caxias. Ia ser engajado no final deste ano”, lembrou a familiar.
“Era um menino humilde, muito simples, parceiro, família”, relata a tia Adriana Meleiro, 34 anos. Ela conta que o sobrinho era muito querido e gostava de fazer as coisas certas. Destaca que ele não tinha vícios e amava o que fazia na Base Aérea de Campo Grande. “Estava na profissão certa, pois era muito caxias. Ia ser engajado no final deste ano”, lembrou a familiar.
Outra que não poupou elogios ao jovem é a amiga Keevilyn Rodrigues, 20. Ela lembra que foram muitos momentos bons vividos junto dele. “Era nas festas, nas conversas...um grande amigo, de bom coração”, relata a amiga com dificuldades em falar por conta da saudade que já sentia.
O perfil que o jovem tinha no Facebook ficou repleta de mensagens de carinho dos amigos e parentes. Muitos diziam que “a ficha não tinha caído”. Outra mensagem dizia: “hoje nosso senhor chamou para o seu lado um grande rapaz, boa pessoa, ótimo filho, deixando todos os amigos e familiares com muita dor, porém, todos os bons momentos e lembranças serão guardados, descanse em paz, e que o senhor conforte todos os seus familiares em especial seus pais e tios e avós".
A homenagem na rede social também veio de colegas da Base Aérea de Campo Grande. “Hoje perdemos um irmão de farda e amigo de todas as horas, mais pode crê que você sempre vai estar guardado em nossos corações meu parceiro esteja em paz onde estiver !!!".
O velório de Marcos Vinícius começa às 20h30 desta quinta-feira (12), na Pax Nippon, na Rua 13 de Maio, 4447, no Bairro São Francisco. O horário do enterro não foi divulgado pela família.
PORTAL CNT
Agência De Notícias Cnt
Estudo da CNT mostra desafios do setor que transporta mais de 100 milhões por ano
Trabalho é o primeiro desenvolvido pela Confederação Nacional do Transporte para o modal aéreo
O Estudo Transporte e Economia – Transporte Aéreo de Passageiros é o primeiro trabalho da CNT em relação ao modal aéreo. São disponibilizados dados e análises do desempenho recente desse segmento que apresentou crescimento de 210,8% no número de passageiros entre os anos 2000 e 2014. As empresas aéreas transportavam anualmente 32,92 milhões de passageiros em 2000 e, no ano passado, o número chegou a 102,32 milhões.
Na última década, com a liberdade tarifária e a diferenciação de preços, as empresas aéreas conseguiram baixar os valores das passagens significativamente e milhares de pessoas passaram a voar. O governo anunciou recentemente a intenção de chegar a 600 milhões de passageiros por ano em 2034. Em 12 anos, os preços caíram 43,1% (de 2002 a 2014).
Mas para que os ganhos sejam mantidos e as ofertas de voo ampliadas, é necessário criar condições de infraestrutura e solução para os gargalos, como o elevado preço do combustível de aviação e problemas de infraestrutura. O estudo da CNT identifica obstáculos e propõe soluções.
Conforme destaca o presidente da CNT, Clésio Andrade, apesar da comprovada evolução do transporte aéreo de passageiros na última década, esse mercado ainda apresenta um enorme potencial a ser desenvolvido. “O aumento da demanda deve ser devidamente acompanhado pelo incremento das infraestruturas aeroportuária e aeronáutica. Solucionar os atuais entraves e promover ações planejadas são iniciativas essenciais para que o setor continue atraindo mais passageiros”, diz.
Clique aqui para acessar os principais dados:
http://www.cnt.org.br/Imagens%20CNT/PDFs%20CNT/Pesquisa%202015/Pesquisa%20Transporte%20Aereo%20FINAL.pdf
Clique aqui para fazer download da íntegra do estudo:http://www.cnt.org.br/Imagens%20CNT/PDFs%20CNT/Pesquisa%202015/Pesquisa%20Transporte%20Aereo%20FINAL.pdf
http://www.cnt.org.br/Imagens%20CNT/PDFs%20CNT/Pesquisa%202015/Transporte%20e%20Economia%20Transporte%20A%C3%A9reo%20de%20Passageiros.pdf
CORREIO DO ESTADO (MS)
Morre militar da Base Aérea que se envolveu em acidente
Vítima conduzia uma moto quando bateu em carro, na Avenida Mato Grosso
LAURA HOLSBACK
O militar da Base Aérea de Campo Grande, Marcos Vinícius Ferreira Meleiro, 20 anos, que se envolveu em acidente, na manhã desta quinta-feira (12), morreu minutos depois de dar entrada na Santa Casa de Campo Grande. Por volta das 7h30min, ele havia colidido a moto que conduzia em um automóvel, na Avenida Mato Grosso, no Bairro Santa Fé.
LAURA HOLSBACK
O militar da Base Aérea de Campo Grande, Marcos Vinícius Ferreira Meleiro, 20 anos, que se envolveu em acidente, na manhã desta quinta-feira (12), morreu minutos depois de dar entrada na Santa Casa de Campo Grande. Por volta das 7h30min, ele havia colidido a moto que conduzia em um automóvel, na Avenida Mato Grosso, no Bairro Santa Fé.
Conforme informações apuradas no local, a vítima seguia pela avenida no sentido centro-bairro quando bateu em um Hyundai HB20 que cruzava a via. O nome do motorista envolvido não foi divulgado. Ele não sofreu ferimentos, segundo a polícia.
O motociclista havia sido socorrido com ferimentos graves e parada cardiorrespiratória. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, Marcos deu entrada no pronto-socorro às 7h52min e morreu às 8h06.
A Polícia Civil investiga as circunstâncias do acidente.
O IMPARCIAL (MA)
Continuam investigações sobre queda de aeronave em Balsas
Destroços do monomotor serão analisados e um posicionamento oficial com as causas do acidente deverá ser dado em 30 dias
Continuam as investigações sobre o acidente aéreo, que culminou com a explosão de um avião agrícola monomotor, na tarde da última segunda-feira dia 9, no município maranhense de Balsas, a 759 km de São Luís. Os trabalhos de investigação começaram na quarta-feira dia 11 e estão sendo comandadas por uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
De acordo com informações do Cenipa, uma equipe de peritos esteve no município, fazendo levantamentos e conversando com testemunhas que presenciaram o desastre. Até o momento, as informações são de que toda a documentação do monomotor estava em dia, bem como sua manutenção. Os peritos informaram também que, provavelmente, uma das causas do acidente pode ter sido falha técnica, já que testemunhas ouvidas pela equipe de investigação relataram que a aeronave teve duas mudanças de altitude, o que indicaria uma possível falha.
De posse das informações, a equipe viajou, ainda na quarta-feira, para o Primeiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa I), em Belém, no Pará, para dar prosseguimento em uma segunda parte das investigações. Alguns destroços do monomotor foram levados para serem analisados. Um posicionamento oficial com as causas do acidente deverá ser dado em um prazo de 30 dias.
O acidente
O avião agrícola monomotor explodiu na tarde de segunda-feira dia 9 de novembro, por volta das 16h, durante uma tentativa de decolagem no Aeroporto Industrial de Balsas. No acidente, o piloto identificado como José Mauro Jaques de Medeiros, de 60 anos, morreu carbonizado. Ele era funcionário da empresa Risa, com atuação no ramo agrícola na região sul do Maranhão. Há quatro anos, o filho do piloto também morreu em um acidente aéreo semelhante.
De acordo com informações do Cenipa, uma equipe de peritos esteve no município, fazendo levantamentos e conversando com testemunhas que presenciaram o desastre. Até o momento, as informações são de que toda a documentação do monomotor estava em dia, bem como sua manutenção. Os peritos informaram também que, provavelmente, uma das causas do acidente pode ter sido falha técnica, já que testemunhas ouvidas pela equipe de investigação relataram que a aeronave teve duas mudanças de altitude, o que indicaria uma possível falha.
De posse das informações, a equipe viajou, ainda na quarta-feira, para o Primeiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa I), em Belém, no Pará, para dar prosseguimento em uma segunda parte das investigações. Alguns destroços do monomotor foram levados para serem analisados. Um posicionamento oficial com as causas do acidente deverá ser dado em um prazo de 30 dias.
O acidente
O avião agrícola monomotor explodiu na tarde de segunda-feira dia 9 de novembro, por volta das 16h, durante uma tentativa de decolagem no Aeroporto Industrial de Balsas. No acidente, o piloto identificado como José Mauro Jaques de Medeiros, de 60 anos, morreu carbonizado. Ele era funcionário da empresa Risa, com atuação no ramo agrícola na região sul do Maranhão. Há quatro anos, o filho do piloto também morreu em um acidente aéreo semelhante.
Centro de Lançamento de Alcântara realiza teste com foguete
Após os resultados da simulação, a expectativa é que o lançamento do foguete ocorra nesta sexta, dia 13
O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) realiza nesta quinta-feira simulação de lançamento do foguete suborbital VS-40M V03 dentro das atividades da Operação São Lourenço. Após os resultados da simulação, a expectativa é que o lançamento do foguete ocorra nesta sexta, dia 13, no CLA.
O objetivo é testar em voo suborbital o Satélite de Reentrada Atmosférica (SARA), uma plataforma destinada a experimentos no espaço, como desenvolvimento de produtos nas áreas de engenharia, eletrônica, sistemas embarcados, dentre outras. Na fase final de desenvolvimento, o SARA permitirá a realização de estudos científicos e tecnológicos de pesquisadores brasileiros, por até dez dias em ambiente de microgravidade.
O SARA é a chamada carga-útil do foguete VS-40M V03. Essa plataforma conterá um componente do Sistema de Navegação (SISNAV), denominado Sistema de Medição Inercial (SISMI). Também será embarcado no veículo um GPS de aplicação espacial, em fase de qualificação, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em cooperação com o IAE e apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Todos os subsistemas do VS-40M V03 SARA poderão ser empregadas em outros veículos lançados pelo IAE. O foguete VS-40M V03 e o SARA serão rastreados por radares do CLA. A plataforma SARA, após aterrissar em área marítima restrita à operação, será recuperada por helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB). Dentro das medidas de segurança, o tráfego aéreo da área de dispersão do veículo será interditado.
Inovação
O experimento da UFRN, que é um receptor GPS para aplicação espacial, tem como função básica informar com precisão a posição e a velocidade de um foguete ou satélite no espaço. A principal inovação é o incremento da capacidade de funcionar em elevadas altitudes e em altas velocidades sem perder o sincronismo com o sinal recebido da constelação de satélites GPS. A fabricação, integração e testes do experimento são feitos atualmente pelo IAE. O GPS já obteve sucesso em diversos voos realizados no Brasil.
Operação São Lourenço - O lançamento do foguete suborbital VS-40M V03 encerra a Operação São Lourenço, realizada pelo IAE, de 22 de outubro a 13 de novembro, em Alcântara. “A concretização e o lançamento da plataforma SARA inserem o Brasil em um grupo de poucas nações que detêm a tecnologia do motor foguete, das redes elétricas do veículo e da plataforma de ensaios em ambiente de microgravidade e de reentrada atmosférica que permitirá diversos avanços em estudos científicos e tecnológicos”, explica o Tenente-Coronel Engenheiro Alexandre Nogueira Barbosa, Coordenador-Geral da Operação São Lourenço.
A atividade conta com a participação da equipe envolvida com operações de lançamento do IAE e CLA e de outras organizações militares do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Comando Geral de Operações Aéreas (COMGAR), Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e Marinha do Brasil (MB). Especialistas da Agência Espacial Alemã (DLR) e do Centro Espacial da Suécia (SSC) atuam também no apoio à operação de equipamentos de solo.
O VS-40 já foi lançado duas vezes no Brasil, todas no CLA (Operação Santa Maria – 1993 e Operação Livramento – 1998) e uma vez na Noruega (junho de 2012) em apoio ao programa de microgravidade da Agência Espacial Européia (ESA). “A Operação São Lourenço integra o Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), sendo a principal atividade de lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais previsto para 2015 no Programa Espacial Brasileiro, em coordenação com a Agência Espacial Brasileira (AEB)”, explica o Coronel Aviador Cláudio Olany Alencar de Oliveira, Diretor do CLA.
O objetivo é testar em voo suborbital o Satélite de Reentrada Atmosférica (SARA), uma plataforma destinada a experimentos no espaço, como desenvolvimento de produtos nas áreas de engenharia, eletrônica, sistemas embarcados, dentre outras. Na fase final de desenvolvimento, o SARA permitirá a realização de estudos científicos e tecnológicos de pesquisadores brasileiros, por até dez dias em ambiente de microgravidade.
O SARA é a chamada carga-útil do foguete VS-40M V03. Essa plataforma conterá um componente do Sistema de Navegação (SISNAV), denominado Sistema de Medição Inercial (SISMI). Também será embarcado no veículo um GPS de aplicação espacial, em fase de qualificação, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em cooperação com o IAE e apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB).
Todos os subsistemas do VS-40M V03 SARA poderão ser empregadas em outros veículos lançados pelo IAE. O foguete VS-40M V03 e o SARA serão rastreados por radares do CLA. A plataforma SARA, após aterrissar em área marítima restrita à operação, será recuperada por helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB). Dentro das medidas de segurança, o tráfego aéreo da área de dispersão do veículo será interditado.
Inovação
O experimento da UFRN, que é um receptor GPS para aplicação espacial, tem como função básica informar com precisão a posição e a velocidade de um foguete ou satélite no espaço. A principal inovação é o incremento da capacidade de funcionar em elevadas altitudes e em altas velocidades sem perder o sincronismo com o sinal recebido da constelação de satélites GPS. A fabricação, integração e testes do experimento são feitos atualmente pelo IAE. O GPS já obteve sucesso em diversos voos realizados no Brasil.
Operação São Lourenço - O lançamento do foguete suborbital VS-40M V03 encerra a Operação São Lourenço, realizada pelo IAE, de 22 de outubro a 13 de novembro, em Alcântara. “A concretização e o lançamento da plataforma SARA inserem o Brasil em um grupo de poucas nações que detêm a tecnologia do motor foguete, das redes elétricas do veículo e da plataforma de ensaios em ambiente de microgravidade e de reentrada atmosférica que permitirá diversos avanços em estudos científicos e tecnológicos”, explica o Tenente-Coronel Engenheiro Alexandre Nogueira Barbosa, Coordenador-Geral da Operação São Lourenço.
A atividade conta com a participação da equipe envolvida com operações de lançamento do IAE e CLA e de outras organizações militares do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Comando Geral de Operações Aéreas (COMGAR), Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e Marinha do Brasil (MB). Especialistas da Agência Espacial Alemã (DLR) e do Centro Espacial da Suécia (SSC) atuam também no apoio à operação de equipamentos de solo.
O VS-40 já foi lançado duas vezes no Brasil, todas no CLA (Operação Santa Maria – 1993 e Operação Livramento – 1998) e uma vez na Noruega (junho de 2012) em apoio ao programa de microgravidade da Agência Espacial Européia (ESA). “A Operação São Lourenço integra o Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), sendo a principal atividade de lançamento e rastreio de engenhos aeroespaciais previsto para 2015 no Programa Espacial Brasileiro, em coordenação com a Agência Espacial Brasileira (AEB)”, explica o Coronel Aviador Cláudio Olany Alencar de Oliveira, Diretor do CLA.
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