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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 12/11/2015 / 1º jato Gripen NG, modelo comprado pelo Brasil, entra em montagem final

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1º jato Gripen NG, modelo comprado pelo Brasil, entra em montagem final ...


Caça de teste está sendo montado na configuração usada pela Suécia. FAB comprou 36 caças que só começam a chegar ao país a partir de 2019 ...

Entrou na linha de montagem a primeira aeronave de teste do Gripen New Generation, o modelo comprado pela Força Aérea Brasileira.

O anúncio foi feito na terça-feira (11), no Dubai Air Show, nos Emirados Árabes Unidos, pelo chefe da área de negócios de Aeronáutica na Saab, Ulf Nilsson.

Segundo a assessoria de imprensa da Saab, o protótipo - a primeira aeronave de teste no programa Gripen E (de um assento) - foi para a montagem final na configuração utilizada pela Força Aérea da Suécia, que é diferente da solicitada pelo Brasil.

Uma das diferenças entre as versões é que a Suécia utiliza o caça Gripen, da também sueca Saab, com três visores para os pilotos no cockpit. O Brasil pediu aeronaves com apenas um visor panorâmico central, chamado de "wide display".

A FAB comprou, em outubro de 2014, 36 jatos Gripen - 24 unidades na versão E, de um assento, e 8 jatos de duas posições, para treinamento, pelo valor de SEK 39.882.335.471,65. A previsão é que os aviões cheguem ao país a partir de 2019.

Segundo a Saab, "para o Gripen, este é um marco importante, confirmando o conceito de design modular e estabilidade do programa".

"Uma vez que o contrato com o Brasil entrou em vigor em setembro de 2015, alguns engenheiros brasileiros chegaram à Suécia para começar a trabalhar na configuração brasileira do Gripen NG. Estamos ansiosos para anunciar o mesmo marco nesse programa", informou a construtora.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




TV GLOBO - JORNAL NACIONAL


Avião com executivos do Bradesco cai na divisa de Goiás com Minas

Todos que estavam a bordo morreram. Investigadores da Aeronáutica procuram equipamento de gravação de voz do avião.

 Investigadores da Aeronáutica estão procurando o equipamento de gravação de voz de um avião executivo que caiu na divisa de Goiás com Minas. Os dois tripulantes e dois executivos do Bradesco morreram no acidente.
A queda do avião deixou uma cratera de cinco metros de diâmetro. Os investigadores do Cenipa coletaram vestígios e fotografaram o local para entender o que provocou o acidente.
O jato Cessna Citation VII saiu de Brasília às 18h39 de terça-feira (10) com destino a São Paulo e desapareceu do radar 25 minutos depois. Caiu na zona rural de Guarda-Mor, na divisa de Goiás com Minas Gerais.
Morreram na queda Lúcio Flávio de Oliveira, presidente do Bradesco Vida e Previdência, Marco Antônio Rossi, presidente do Bradesco Seguros, o copiloto Francisco Henrique Tofoli Pinto e o piloto Ivan Morenilla Valim.
Com o impacto, houve uma explosão. As testemunhas chegaram ao local com o avião ainda em chamas.
“Muito fogo. Pegou fogo no pasto. Viemos correndo achando que tinha gente e ficamos até a noite apagando o fogo“, conta o operador de máquina Evandro Vieira.
O levantamento dos investigadores pode durar dias. Eles também vão ouvir testemunhas para saber em que condições esse avião bateu no solo.
Uma retroescavadeira foi usada para tirar o avião do solo e facilitar a remoção dos corpos pela polícia técnico-científica.
“Alguns exames terão que ser feitos em Belo Horizonte, devido à capacidade técnica maior nessa cidade, e os corpos, alguns fragmentos serão encaminhados para lá”, diz Edson Morais, delegado regional de Paracatu.
“Pela característica da aeronave, que é um avião de oito lugares, é a característica de ter uma caixa de voz, e ela é muito importante para a investigação”, explica a tenente Carla Azevedo, oficial de comunicação do Cenipa.
JN: Essa caixa de voz pode estar perdida nos destroços?
Tenente: Nós ainda estamos buscando.
Em maio deste ano, um bimotor em que viajavam os apresentadores Luciano Huck e Angélica, com os três filhos do casal, duas babás e dois tripulantes, decolou de uma fazenda em Miranda, no pantanal de Mato Grosso do Sul com destino a Campo Grande. Quando passava pela Serra de Maracaju, o motor esquerdo perdeu potência e o piloto Osmar Frattini fez um pouso de emergência numa fazenda. Não houve vítimas.
As investigações começaram logo depois do acidente, mas até hoje as causas ainda não foram esclarecidas.
A Polícia Civil de Minas informou que os corpos das vítimas do acidente com o jatinho executivo estão a caminho do Instituto Médico Legal de Belo Horizonte.

TV GLOBO - JORNAL DA GLOBO


Homem com suspeita de ebola chega a instituto de infectologia no Rio

O homem chegou no dia 6 de novembro a Belo Horizonte, vindo da Guiné, na África, onde há um surto de ebola.

Sandra Passarinho Rio De Janeiro, Rj

Na noite de quarta-feira (11), chegou ao Rio de Janeiro um suspeito de ter contraído o vírus ebola.
O nome do paciente de 46 anos não foi divulgado. Ele desembarcou no aeroporto do Galeão em um avião da FAB e foi levado para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, que fica dentro da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro.
Duas equipes já estão prontas para cuidar do paciente 24 horas. Cada uma é composta por um médico, um enfermeiro e uma pessoa responsável pela desinfecção do ambiente. Ele vai passar por exames na quinta-feira (12).
O primeiro resultado deve ser divulgado na quinta (12). Em caso negativo, os exames serão repetidos 48 horas depois. Até lá, o paciente seguirá isolado.
O homem chegou no dia 6 de novembro a Belo Horizonte, vindo da Guiné, na África, onde há um surto de ebola. No domingo (8), ele começou a sentir sintomas como: febre alta, dor de cabeça e dores pelo corpo. A UPA que atendeu o homem foi isolada e quem teve contato com ele está sendo monitorado.
"É importante tranquilizar a população. O ebola só é transmitido através de contato com sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos doentes. Assim que tivermos o resultado do primeiro exame iremos fazer nova comunicação para a imprensa com os próximos passos a serem adotados em caso de resultado positivo ou negativo", declara Marcelo Castro, ministro da Saúde.

PORTAL G-1


Corte de verba faz Marinha suspender projeto para defesa do pré-sal

Falta de dinheiro fará submarino nuclear atrasar 4 anos, diz comandante. Orçamento ficou 30% menor em 2015 e 200 trabalhadores serão cortados.

Tahiane Stochero Do G1, Em São Paulo

O corte de recursos devido à crise econômica levou a Marinha a suspender o projeto para monitorar o mar territorial do país e proteger os recursos do pré-sal, informou o comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira.
Um estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) estima que a área do pré-sal possua ao menos 176 bilhões de barris de recursos não descobertos e recuperáveis de petróleo e gás natural.
Também foi afetado pelo corte o projeto do submarino nuclear brasileiro, cuja previsão inicial de entrada em operação, avaliada para 2025, sofrerá um atraso de três a quatro anos, segundo o comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira.
“Com orçamento 30% menor do previsto neste ano, tivemos que refazer o cronograma físico e financeiro de uma série de projetos. Todos os projetos sofreram redução de ritmo em diferentes graus”, informou Leal Ferreira a jornalistas em São Paulo. "Temos que enfrentar esta realidade e dar nossa contribuição para se adaptar [à crise econômica no país]. Não podemos desistir e nos desesperar", acrescentou.
O governo federal bloqueou em maio R$ 69,9 bilhões em gastos para 2015. Pela Lei Orçamentária, a Marinha teria disponíveis R$ 3,85 bilhões para custeio e R$ 2,1 bilhões para investimentos neste ano. Com o corte, porém, de R$ 2 bilhões, restou para investimento R$ 1,3 bilhão. Sobraram quase mais R$ 2,6 bilhões para custeio.
O projeto para controlar e vigiar a a zona econômica exclusiva brasileira do Oceano Atlântico, chamado de Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (Sisgaaz), uma área de 4,5 milhões de quilômetros quadrados, tem investimento estimado de R$ 13 bilhões e tinha previsão inicial de estar concluído em 2027.
A interrupção ocorreu no dia 29 de outubro “devido às restrições orçamentárias impostas”, quando uma carta, comunicando oficialmente a decisão, foi enviada aos três consórcios concorrentes. O documento não foi divulgado.
Segundo a Marinha, o alerta foi enviado às candidatas a contratante principal, sendo elas: Embraer Defesa & Segurança, Odebrecht Defesa e Tecnologia e Orbital Engenharia. Não há previsão de quando o programa será retomado, o que pode ocorrer “assim que as condições financeiras permitirem”.
Invasões
Semelhante ao projeto que o Exército possui para vigiar as fronteiras terrestres, o Sisgaaz tem como missão garantir maior segurança marítima e a defesa no Atlântico Sul, gerando maior eficiência dos órgãos brasileiros para a fiscalização de narcotráfico e contrabando pelo mar, operações de busca e salvamento e também impedir que embarcações de outros países invadam as águas jurisdicionais brasileiras.
Em 30 de outubro, o jornal “Folha de S. Paulo” divulgou que navios de guerra dos Estados Unidos realizaram operações marítimas na costa brasileira em 2014 sem avisarem às autoridades e sem terem sido percebidas. Segundo o comandante da Marinha, o ocorrido se deve a uma diferença de entendimento sobre como o Brasil e os Estados Unidos analisam cláusulas da convenção da ONU sobre os direitos do mar. Ele minimizou suspeitas de que outras invasões podem ter ocorrido.
“Eu considero estes meus direitos, de autorizar manobras militares, em especial com emprego de armas, em nossa zona econômica exclusiva. O americano tem uma posição diferente, ele acha que a navegação ali é livre e não inclui qualquer restrição a operações militares. É a interpretação que ele tem e ele tenta forçar a ideia de que o ponto de vista dele está coerente”, afirma Leal Ferreira sobre o tema.
“Este é um assunto para ser discutido no ponto de vista diplomático e não no âmbito militar”, diz. “São pequenos pontos divergentes que não podemos transformar em grandes contendas”.
O Sisgaaz, quando introduzido plenamente, permitirá ao Brasil identificar navios invasores em toda a sua área de controle, afirma o comandante. Com a suspensão do programa, não há previsão de quando isso irá acontecer.
Submarino a ver navios
A construção do submarino nuclear, que também servirá como fator de dissuasão para impedir a invasão de embarcações estrangeiras e impor o poder militar brasileiro no mar, também foi atingida pelo corte de recursos.
Além do atraso em até 4 anos para a sua finalização, haverá corte de 200 funcionários civis em São Paulo e Iperó entre o fim de 2015 e início de 2016. Hoje são 3 mil pessoas trabalhando no desenvolvimento - 1.200 são profissionais qualificados, como cientistas, que não podem ser desvinculados do projeto por possuírem informações estratégicas.
O projeto do submarino nuclear brasilerio teve início em 1979 e já consumiu mais de R$ 1 bilhão de recursos. "Fomos afetados pelo corte orçamentário e tivemos que reduzir o ritmo, mas não paralisou. Em 2015, o esperado era de R$ 320 mil para custeio, e recebemos R$ 250 mil. Esta redução significativa deve se manter em 2016", afirmou Leal Ferreira.
A Marinha também vem emperrando em adversidades para desenvolver a propulsão nuclear, pois os países que detêm o conhecimento – o seleto grupo com assento permanente no Conselho de Segurança da ONU (EUA, Rússia, China, Inglaterra e França) – não desejam repassá-los ao Brasil.
"Com certeza, vai atrasar. Há duas dificuldades. A primeira é financeira, temos que ter um fluxo de dinheiro constantemente. Porque fazemos contratos para daqui a três, quatro anos, e repactuar um contrato destes sempre fica muito difícil, os próprios fornecedores ficam desconfiados. A outra é dificuldade técnica, porque estamos desenvolvendo tudo sozinho, sozinho, sozinho. Mas nós estamos avançando", diz Leal Ferreira.
“Quando eles (outros países) tomam conhecimento que nós vamos usar aquele determinado equipamento no programa nuclear, eles proíbem a venda. Tudo nós temos que descobrir por nós mesmos. Apesar das dificuldades técnicas, nós estamos sempre avançando, até agora não teve nada intransponível. Mas com a redução dos recursos, tivemos que reduzir mais", salientou o comandante da Marinha.

Brasileiro com caso suspeito de ebola em BH vai ser transferido para Rio

Paciente de 46 anos está isolado desde a noite desta terça-feira (10). Ele chegou no Brasil na sexta (6); sintomas teriam começado no domingo.

O brasileiro vindo da Guiné que está com um caso suspeito de ebola em Belo Horizonte vai ser transferido para o Rio de Janeiro em um avião das Forças Aéreas Brasileiras (FAB), afirmou na tarde desta quarta-feira (11) o ministro da Saúde, Marcelo Costa e Castro. O homem chegou ao Brasil vindo da Guiné na última sexta-feira (6). No domingo (8), ele apresentou sintomas como febre alta, dor muscular e dor de cabeça.
Ainda nesta quarta, o paciente deve passar pelo primeiro exame de confirmação ou não da doença. "O resultado deve sair em 24 horas. Até lá, o paciente seguirá isolado", afirmou Castro.
O ministério informou que o paciente está estável e não apresenta quadro de gravidade. Ele se enquadrou na definição de caso – ainda não confirmado – apenas por apresentar febre e por ter vindo de um país com transmissão de ebola.
Segundo o ministro, o homem foi atendido às 20h desta terça (10) na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Pampulha e, assim que a consulta indicou que os sintomas possam ser compatíveis com a doença, a equipe de atendimento deu início ao protocolo nacional definido para os casos suspeitos de ebola.
"Seguindo o protocolo, a secretaria municipal notificou a Secretaria Estadual de Saúde, que notificou o Ministério da Saúde", explicou Castro. Nesta quarta, o governo federal já informou o caso suspeito à Organização Panamericana de Saúde.
Isolamento
Desde a adoção do protocolo, a UPA da Pampulha foi "isolada e não está recebendo pacientes". Os pacientes que procuram o local estão sendo encaminhados para outros centros de saúde.
O paciente e os funcionários que trabalhavam na unidade estão em quarentena. O paciente foi levado ao Hospital Eduardo de Menezes às 12h desta quarta..
O governo informou apenas a nacionalidade e a idade do paciente. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que, para preservar sua privacidade e direitos legais, "o nome do paciente deve ser preservado e não deve ser divulgado pela imprensa e demais mídias".
Transferência
Na tarde desta quarta, uma equipe de Brasília voou até Minas Gerais para levar o paciente para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro, onde a Fiocruz fará um exame de sangue para verificar se trata-se de um caso de ebola. "É importante tranquilizar a população", disse o ministro, que lembrou que a doença só é transmitida por meio de contato com os fluidos corporais do paciente.
"Assim que tivermos o resultado do primeiro exame, iremos fazer nova comunicação para a imprensa com os próximos passos que serão adotados, em caso de resultado positivo e negativo", afirmou o ministro.
O ministério reiterou que "o ebola só é transmitido através do contato com o sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos doentes", e que "o vírus somente é transmitido quando surgem os sintomas".
Novos casos de ebola na Guiné
Segundo a OMS, dois novos casos de ebola foram confirmados no dia 16 de outubro na Guiné, depois de duas semanas sem registros de novos pacientes.
Geralmente se considera que uma epidemia de Ebola está encerrada quando uma localidade passa 42 dias sem nenhum caso da doença. Os dois outros países mais afetados pelo surto foram a Libéria, que foi declarada livre da transmissão em 3 de setembro, e Serra Leoa, que no último sábado (7) recebeu a mesma declaração.

Paciente com suspeita de ebola chega ao Rio para exames na Fiocruz

Brasileiro de 46 anos chegou em Belo Horizonte vindo da Guiné. Ministério da Saúde informou que quadro do paciente não tem gravidade.

O homem com suspeita de infecção pelo vírus ebola, que estava em Belo Horizonte, chegou no Rio no fim da noite desta quarta-feira (11) para ser examinado no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, na Fiocruz, em Manguinhos, no Subúrbio.
O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que o transportou pousou por volta das 23h20 no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão. Uma equipe em solo, incluindo uma ambulância do Samu, aguardava o paciente na pista do terminal. Ele foi retirado do avião por volta das 23h35.
A transferência do paciente de Minas para a capital fluminense foi anunciada à tarde pelo ministro da Saúde Marcelo Costa e Castro. 
“Ainda nesta quarta, o paciente deve passar pelo primeiro exame de confirmação ou não da doença. O resultado deve sair em 24 horas. Até lá, o paciente seguirá isolado", afirmou Castro.
Duas equipes foram mobilizadas para cuidar do paciente 24h por dia no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Cada uma é composta por um médico, um enfermeiro e uma pessoa responsável pela desinfecção do ambiente.
O primeiro resultado de exames do paciente deve ser divulgado por volta de meio-dia desta quarta. Em caso negativo para o ebola, os exames serão repetidos 48h depois. Até lá, o paciente seguirá isolado.
Transporte especial
O paciente foi transportado no avião SC-105 Amazonas do Esquadrão Pelicano, da FAB, que foi adaptado em Brasília e decolou por volta das 16h para Belo Horizonte. A aeronave militar foi dividida internamente em três zonas, segundo a FAB: quente (a bolha onde fica o paciente), morna (local dos equipamentos e materias para o paciente, e preparação dos profissionais que terão contato) e fria (livre de contágio, onde ficam os pilotos). A separação é feita por meio de cortinas específicas.
O paciente é um brasileiro de 46 anos que chegou em Belo Horizonte na sexta-feira (6) vindo da Guiné. No domingo (8), ele apresentou sintomas como febre alta, dor muscular e dor de cabeça. Na noite desta terça-feira (10) ele foi atendido em uma UPA da capital mineira. Segundo o ministro da Saúde, assim que a consulta indicou que os sintomas possam ser compatíveis com a doença, a equipe de atendimento deu início ao protocolo nacional definido para os casos suspeitos de ebola.
O ministério informou que o paciente está estável e não apresenta quadro de gravidade. Ele se enquadrou na definição de ebola – ainda não confirmado – apenas por apresentar febre e por ter vindo de um país com transmissão da doença.
"Seguindo o protocolo, a secretaria municipal notificou a Secretaria Estadual de Saúde, que notificou o Ministério da Saúde", explicou Castro. Nesta quarta, o governo federal já informou o caso suspeito à Organização Panamericana de Saúde.
Isolamento
Desde a adoção do protocolo, a UPA de Belo Horizonte onde o paciente recebeu atendimento foi "isolada e não está recebendo pacientes". Os pacientes que procuram o local estão sendo encaminhados para outros centros de saúde.
O paciente e os funcionários que trabalhavam na unidade estão em quarentena.
Ministro pede tranquilidade
"É importante tranquilizar a população", disse o ministro, que lembrou que a doença só é transmitida por meio de contato com os fluidos corporais do paciente.
"Assim que tivermos o resultado do primeiro exame, iremos fazer nova comunicação para a imprensa com os próximos passos que serão adotados, em caso de resultado positivo e negativo", afirmou Castro.
O ministério reiterou que "o ebola só é transmitido através do contato com o sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos doentes", e que "o vírus somente é transmitido quando surgem os sintomas".
Novos casos de ebola na Guiné
Segundo a OMS, dois novos casos de ebola foram confirmados no dia 16 de outubro na Guiné, depois de duas semanas sem registros de novos pacientes.
Geralmente se considera que uma epidemia de Ebola está encerrada quando uma localidade passa 42 dias sem nenhum caso da doença. Os dois outros países mais afetados pelo surto foram a Libéria, que foi declarada livre da transmissão em 3 de setembro, e Serra Leoa, que no último sábado (7) recebeu a mesma declaração.

Plano de voo é avaliado após queda de avião com executivos do Bradesco

Também serão coletados dados meteorológicos do local do acidente. Aeronave caiu em propriedade rural de Guarda-Mor (MG) na terça (10).

Paulo Barbosa E Vanessa Pires Do G1 Triângulo Mineiro

A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou nota oficial, na manhã desta quarta-feira (11), informando que estão sendo levantados dados sobre a meteorologia da rota, o plano de voo e a imagem radar do deslocamento da aeronave que caiu em uma propriedade rural de Guarda-Mor, no noroeste de Minas, na noite de terça-feira (10).
Quatro pessoas morreram no acidente, incluindo piloto, co-piloto e os executivos Lúcio Flávio Conduru de Oliveira, de 54 anos, presidente da Bradesco Previdência, e Marco Antônio Rossi, 54 anos, presidente da Bradesco Seguros e Vice-Presidente geral do banco.
A princípio, os militares que estão no local atendendo a ocorrência vão coletar partes da aeronave, documentos, imagens e ouvir testemunhas.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já efetuou a notificação da ocorrência à Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e ao National Transportation Safety Board (NTSB), órgão investigador do país fabricante do avião. Ainda de acordo com a FAB, não há prazo para conclusão das investigações.
Investigações
Boa parte da estrutura do avião que caiu na noite de terça-feira (10) em uma fazenda de Guarda-Mor, no Noroeste de Minas Gerais, está a 5 m de profundidade do solo. A informação é do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa),.
Além dos executivos, morreram no acidente o piloto Ivan Morenilla Vallim, de 63 anos, e o copiloto, Francisco Henrique Tofoli Pinto, de 32 anos.
Segundo o registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia e com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido.

Entenda o caso
Quatro pessoas, dentre elas, dois dirigentes do banco Bradesco, morreram na queda de um avião de pequeno porte em uma fazenda em Guarda-Mor, no Noroeste do Estado, na noite de terça-feira (10). Segundo a Polícia Civil de Paracatu, que pericia o local do acidente, a identificação dos corpos só será possível por meio de exames de DNA.
A identidade das vítimas já foi confirmada: Lúcio Flávio Conduru de Oliveira, de 54 anos, presidente da Bradesco Previdência, e Marco Antônio Rossi, 54 anos, presidente da Bradesco Seguros e Vice-Presidente geral do banco.
Também faleceram o piloto Ivan Morenilla Vallim, de 63 anos, e o copiloto, Francisco Henrique Tofoli Pinto, de 32 anos. Ivan trabalhava há 33 anos para o Bradesco e tinha mais de 10 mil horas de voo. Já o co-piloto era contratado por uma empresa terceirizada, e também era considerado experiente.
Durante esta manhã, veículos com representantes do banco e advogados foram para a área do acidente. Em nota divulgada nesta manhã, o Banco Bradesco lamentou a morte dos executivos. A organização expressou condolências e afirmou que eram reconhecidos pelo talento e entusiasmo no trabalho.
Queda
A assessoria da Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o avião, Citation VII, de matrícula PT-WQH, decolou do aeroporto de Brasília às 18h39 com destino a São Paulo, mas desapareceu dos radares do controle de tráfego às 19h04.
O sargento Adilson Neto, da Polícia Militar (PM) de Guarda-Mor, foi um dos primeiros militares a chegar. Ele informou que trabalhadores da fazenda testemunharam a aeronave fazer movimentos irregulares.
“As testemunhas disseram que o avião fazia movimentos como se estivesse tombando de um lado para o outro. Há uma pista de pouso a uns 200 metros da fazenda. Provavelmente esse pessoal deve ter tentado dar a volta para descer nessa pista e não conseguiu”, explicou.
Mais de sete horas após o acidente ainda havia chamas no local. Contudo, segundo o tenente Afonso Azevedo do Rosário, não foi necessário fazer trabalho de combate às chamas.
“Apenas isolamos a área para os trabalhos da perícia. O fogo estava apenas na fuselagem do avião. Não foi possível resgatar nenhum corpo”, disse
Os trabalhadores rurais ainda informaram que viram a fumaça e, em seguida, ocorreu uma explosão. No local onde a aeronave caiu foi formada uma cratera de quase 10 metros de largura e três de profundidade. Ainda segundo a PM, os destroços estão espalhados por um raio de 150 metros.
Produtor rural ouviu barulho
O produtor rural José Camillo Resende foi a primeira testemunha a chegar ao local. Ele contou ao G1 que, por volta das 19h30, ouviu um barulho de turbina de avião, seguido de um estrondo. Na área, Resende encontrou pequenos destroços e muita fumaça. “Num primeiro momento não dava para ver que era um avião, só depois que o fogo e a fumaça diminuíram”, afirmou.
Perícia
A perícia criminal da Polícia Civil de Paracatu chegou no começo da madrugada e avalia que o trabalho deve durar o dia todo, com a identificação dos corpos somente por meio de DNA.
“Com o auxílio dos técnicos da Cenipa , vamos ter que desencravar o avião da terra, pois está soterrado. Talvez precisaremos da ajuda de máquinas e retroescavadeiras para recolher o máximo de fragmentos possível”, informou o perito Anderson Almeida.
Veja a íntegra da nota do banco.
"Com profundo pesar, a Organização Bradesco comunica o falecimento, em razão de acidente aéreo no início da noite de ontem [terça-feira, 10], dos nossos colegas e amigos Marco Antônio Rossi, presidente da Bradesco Seguros e vice-presidente do Bradesco, Lúcio Flávio Condurú de Oliveira, presidente da Bradesco Vida e Previdência, Ivan Morenilla Vallim, comandante da aeronave, e Francisco Henrique Tofoli Pinto, copiloto.
Reconhecidos pelo talento, competência e entusiasmo no trabalho, fraternal convivência com suas equipes e plena dedicação às suas famílias, eles cumpriram carreiras brilhantes.
Os desaparecimentos prematuros interrompem tragicamente trajetórias profissionais marcadas por vitórias e conquistas, exemplares para todos os que com eles conviveram e que serão referência para as nossas novas gerações.
Aos amigos, colegas, colaboradores e, de modo especial, às famílias que sofreram perdas tão duras e repentinas, a Organização Bradesco expressa, comovida, nossas sinceras condolências".

Cinco familiares de paciente com suspeita de ebola são monitorados em BH


Carlos Eduardo Cherem Colaboração Para O Uol, Em Belo Horizonte

 Cinco familiares do paciente internado nesta terça-feira (11) em Belo Horizonte com suspeita de infecção de ebola estão sendo monitorados. Outros pacientes e profissionais da UPA Pampulha que tiveram contato com o homem também serão monitorados pela Secretaria Saúde de Belo Horizonte. O número total de possíveis infectados não foi divulgado.
O paciente, um brasileiro de 46 anos que chegou recentemente da Guiné, na África, foi transferido para o para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro, referência em casos de ebola no país, em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira).
Ele chegou ao país no dia 6 de novembro e procurou o serviço médico no dia 8 com sintomas de febre alta, dor muscular e dor de cabeça. Mas apenas na terça-feira (10) à noite foi internado na UPA Pampulha (Unidade de Pronto Atendimento), que foi fechada por tempo indeterminado.
Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, quando foi verificada a suspeita de contaminação por ebola, o paciente foi isolado e a Secretaria de Saúde de Minas Gerais e o Ministério da Saúde foram informados sobre o caso. Essas medidas estão dentro do protocolo nacional estabelecido para este tipo de situação.
Por volta das 13h, ele deixou a UPA Pampulha e foi levado de ambulância para o Hospital Eduardo de Menezes, região do Barreiro, na capital minera. Na transferência, os funcionários usaram roupas especiais para evitar o contágio.
Resultado sai em 24h
Após a internação no instituto, será colhida amostra de sangue para os testes. O primeiro resultado deve sair em 24 horas. Se o primeiro resultado for negativo, será feito novo exame para confirmação 48 horas após a primeira coleta.
Só com os dois exames será possível verificar o diagnóstico do paciente. Até os resultados definitivos, ele permanecerá isolado e recebendo acompanhamento médico.
O ministro recomendou à população que fique tranquila. O ebola só é transmitido pelo contato com o sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos doentes. "O vírus somente é transmitido quando surgem os sintomas", esclareceu o ministro. O nome do paciente não foi revelado pelo Ministério da Saúde.
O ebola é uma doença considerada grave e com uma taxa de letalidade que pode chegar a 90%. Atualmente, a Guiné é o último país com casos sendo registrados da doença. Neste ano, os país que tiveram o maior número de casos foram Guiné, Serra Leoa e Libéria.

1º jato Gripen NG, modelo comprado pelo Brasil, entra em montagem final

Caça de teste está sendo montado na configuração usada pela Suécia. FAB comprou 36 caças que só começam a chegar ao país a partir de 2019.

Entrou na linha de montagem a primeira aeronave de teste do Gripen New Generation, o modelo comprado pela Força Aérea Brasileira.
O anúncio foi feito na terça-feira (11), no Dubai Air Show, nos Emirados Árabes Unidos, pelo chefe da área de negócios de Aeronáutica na Saab, Ulf Nilsson.
Segundo a assessoria de imprensa da Saab, o protótipo - a primeira aeronave de teste no programa Gripen E (de um assento) - foi para a montagem final na configuração utilizada pela Força Aérea da Suécia, que é diferente da solicitada pelo Brasil.
Uma das diferenças entre as versões é que a Suécia utiliza o caça Gripen, da também sueca Saab, com três visores para os pilotos no cockpit. O Brasil pediu aeronaves com apenas um visor panorâmico central, chamado de "wide display".
A FAB comprou, em outubro de 2014, 36 jatos Gripen - 24 unidades na versão E, de um assento, e 8 jatos de duas posições, para treinamento, pelo valor de SEK 39.882.335.471,65. A previsão é que os aviões chegem ao país a partir de 2019.
Segundo a Saab, "para o Gripen, este é um marco importante, confirmando o conceito de design modular e estabilidade do programa".
"Uma vez que o contrato com o Brasil entrou em vigor em setembro de 2015, alguns engenheiros brasileiros chegaram à Suécia para começar a trabalhar na configuração brasileira do Gripen NG. Estamos ansiosos para anunciar o mesmo marco nesse programa", informou a construtora.
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PORTAL R7


Primeiro avião de passageiros japonês em 50 anos faz voo inaugural


Por Tim Kelly

TÓQUIO (Reuters) - O primeiro avião comercial de passageiros japonês em meio século fez o seu voo inaugural nesta quarta-feira, um avanço para a longa ambição do país de estabelecer uma indústria aérea capaz de fazer frente aos principais atores da aviação global.
O Mitsubishi Regional Jet (MRJ) completou com êxito um voo de 1h30 que saiu do aeroporto de Nagoya, um teste da capacidade da Mitsubishi de colocar em serviço o avião de cem lugares depois de três anos de atrasos.
A unidade da Mitsubishi Heavy Industries, que construiu o caça Zero da Segunda Guerra Mundial, espera que o jato de 47 milhões de dólares ajude a superar a canadense Bombardier, a segunda maior fabricante mundial de jatos de pequeno porte. A brasileira Embraer ocupa a primeira colocação.
O MRJ é o primeiro avião comercial de passageiros japonês desde que o YS-11, de 64 lugares, entrou em operação há 50 anos.
O primeiro MRJ está previsto para ser entregue em junho de 2017 à maior companhia aérea japonesa, a ANA. A Mitsubishi planeja poder vender mais de 2.000 aviões no competitivo mercado de aeronaves de 70 a 90 passageiros, atualmente liderado pela Bombardier.

AGÊNCIA CÂMARA


Comissão mista pode votar MP sobre venda de imóveis da União


A comissão mista criada para analisar a Medida Provisória (MP) 691/15, que autoriza a União a vender imóveis de sua propriedade, reúne-se hoje para discussão e votação do parecer do deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES). O relatório foi lido na semana passada (4), mas um pedido de vista coletivo adiou a votação do texto.
Em seu parecer, Lelo Coimbra recomenda a aprovação da MP na forma de um projeto de lei de conversão, uma vez que fez alterações ao texto e incorporou emendas.
A medida foi editada pelo Executivo com o objetivo de gerar receita para a União e integra as medidas do ajuste fiscal. A exposição de motivos que acompanha a MP, no entanto, não informa quanto o governo espera arrecadar com a venda desses imóveis.
Segundo o texto que será votado pela comissão, os ocupantes dos imóveis e terrenos, desde que cadastrados na Secretaria do Patrimônio da União, poderão adquirir permanentemente a propriedade mediante pagamento do valor de mercado, acrescido de eventuais melhorias promovidas.
Apenas os imóveis e terrenos incluídos em uma futura portaria do Ministério do Planejamento estarão sujeitos à alienação nos termos do projeto. As normas não poderão ser aplicadas a propriedades dos Ministérios das Relações Exteriores, da Defesa, das Forças Armadas e aquelas localizadas em áreas de fronteira ou de segurança.
A MP também abrange os chamados terrenos de marinha — áreas ao longo da costa marítima e às margens de rios e lagoas que sofrem influência de marés. As regras de ocupação desses terrenos já haviam sido discutidas em um projeto anterior no Congresso (que gerou a Lei 13.139/15), mas diversos dispositivos foram vetados pela presidente Dilma Rousseff.
A reunião está prevista para as 15 horas, no plenário 2 da Ala Senador Nilo Coelho, no Senado.

REVISTA ISTO É DINHEIRO


Cenipa inicia investigação do acidente aéreo; piloto não teria relatado pane


O jato Cessna Citation VII, de matrícula PT-WQH, de propriedade do Bradesco que caiu nesta terça-feira, 10, às 19h04, em uma fazenda próxima a Catalão, em Goiás, matando seus quatro ocupantes, entre eles dois dirigentes do Bradesco, não teria reportado nenhuma emergência antes do acidente, segundo informações preliminares obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo.
A Aeronáutica, no entanto, não forneceu nenhum dado sobre isso, limitando-se a informar que as equipes de investigação chegaram à Fazenda Chapadão, a 15 km do local do acidente, às 8h10 desta quarta-feira, para iniciar os trabalhos de recolhimentos de peças e dados para buscas das causas que contribuíram para o acidente. Não há prazo para a conclusão das investigações.
Todas as informações, neste momento, ainda são muito preliminares porque as investigações estão no início. Seis técnicos do Centro de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já estão no local em busca da caixa preta, que normalmente ajuda a esclarecer boa parte dos desastres.
Além das buscas no local do acidente, a Aeronáutica, por meio do Centro integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta) está fazendo um levantamento das gravações do período do acidente para saber quando e qual foi a última conversa do piloto com a torre de comando.
O Cindacta fará também uma degravação de todo período que envolveu a decolagem do avião, que ocorreu às 18h39, de Brasília, em direção a Congonhas, em São Paulo, até às 19h04, quando o seu registro desapareceu da tela do radar de Brasília. Este procedimento é uma praxe na investigação em qualquer acidente.
Somente depois desta apuração e da degravação das fitas de dados e de voz será possível confirmar que se não houve mesmo comunicação do piloto à torre ou ao Cindacta 1, em Brasília, que controla a região onde o avião caiu, informando alguma anormalidade durante os 25 minutos de voo, até que ele caísse.
Técnicos da FAB ouvidos pela reportagem consideram as condições do acidente "estranhas", "algo muito catastrófico". Mas, qualquer dado real só será fornecido com o decorrer da investigação. O procedimento da Aeronáutica não tem objetivo de apontar responsáveis pelo acidente, mas buscar o que pode ter provocado a tragédia para que outras não se repitam pelo mesmo motivo.
Nota
Em nota, a Força Aérea informa que a equipe com os seis militares do Cenipa já chegou ao local do acidente para iniciar as investigações, acrescentando que
"Durante essa Ação Inicial, os militares vão coletar partes da aeronave, documentos, imagens e ouvir testemunhas", diz nota da FAB. "Já são levantados dados sobre a meteorologia da rota, o plano de voo da aeronave e a imagem radar do deslocamento", continua o texto.
A Aeronáutica afirma, ainda, que "cumprindo o previsto na Convenção para Aviação Civil Internacional, o Cenipa já efetuou a notificação da ocorrência à OACI (Organização da Aviação Civil Internacional) e ao NTSB (National Transportation Safety Board), órgão investigador do país fabricante do avião". E encerra ressaltando que "que "não há prazo para conclusão das investigações".
No momento da queda, quatro pessoas estavam a bordo da aeronave. Entre eles, o presidente da Bradesco Seguros, Marco Antonio Rossi, e o presidente da Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio Condurú de Oliveira. Piloto e o copiloto também morreram no acidente.

JORNAL ZERO HORA


Homem com suspeita de ebola é transferido para o Rio de Janeiro

Homem é da Guiné e chegou ao país neste mês

O homem com suspeita de infecção pelo vírus ebola, que estava em Belo Horizonte, chegou no Rio no fim da noite desta quarta-feira onde será examinado no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas.
O paciente — um homem de 46 anos da Guiné que está no Brasil desde o dia 6 de novembro — foi transportado em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que pousou por volta das 23h30min no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão. Uma equipe em solo, incluindo uma ambulância do Samu, aguardava na pista do terminal.
Duas equipes foram mobilizadas para cuidar do paciente 24h por dia no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Cada uma é composta por um médico, um enfermeiro e uma pessoa responsável pela desinfecção do ambiente.
O primeiro resultado de exames do paciente deve ser divulgado por volta de meio-dia desta quarta. Em caso negativo para o ebola, os exames serão repetidos 48h depois. Até lá, o paciente seguirá isolado.
É o segundo caso suspeito de ebola no país. Em outubro de 2014, um imigrante também vindo da Guiné procurou uma unidade de saúde em Cascavel, no Paraná, com sintomas da doença. Ele foi encaminhado para o Rio para exames, mas a doença foi descartada.
Segundo o Ministério da Saúde, o Ebola é transmitido por meio do contato com sangue, tecidos ou fluidos corporais do paciente contaminado.

JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO


Ministério investiga caso suspeito de Ebola em Belo Horizonte

Paciente vindo da Guiné procurou unidade de pronto-atendimento com febre e dores; nesta tarde, foi encaminhado a hospital no Rio

Leonardo Augusto

O Ministério da Saúde iniciou nesta quarta-feira, 11, a investigação de um caso suspeito de Ebola em Belo Horizonte, Minas Gerais. O paciente, de 46 anos e vindo da Guiné, na África, procurou a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Pampulha na noite de terça-feira com febre alta, dor muscular e dor de cabeça. Ele chegou ao Brasil em 6 de novembro.
Depois de isolado, o paciente foi transferido para o Rio, onde devia passar por exames para identificar a presença do vírus da doença. O nome dele não foi revelado.O resultado do exame deve ser divulgado 24 horas depois da coleta, prevista inicialmente para esta quarta mesmo. Um outro exame deve ser feito posteriormente, para contraprova. “Em 48 horas depois da coleta do primeiro exame teremos todos os resultados”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Antonio Carlos Nardi. O exame seria feito no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio, referência para casos de Ebola. O transporte do paciente foi feito em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Logo depois da constatação do caso suspeito, a UPA da Pampulha ficou fechada até as 17 horas desta quarta, e foi depois liberada pela Secretaria Municipal de Saúde. A prefeitura de Belo Horizonte informou ter tomado todos os procedimentos recomendados antes da reabertura da unidade para a população. Disse ainda que os funcionários das UPAs da cidade receberam, no ano passado, época de pico na doença no continente africano, treinamento para enfrentar o Ebola. A UPA da Pampulha, localizada no bairro Santa Terezinha, região norte da capital mineira, atende cerca de 300 pessoas por dia.O município afirma ainda que os médicos fizeram coleta de material para teste rápido de malária no paciente.
Porém, não informaram o resultado. Às 12h30, o paciente foi transferido para o Hospital Eduardo de Menezes, também em Belo Horizonte, antes da transferência para o Rio.Paraná. Este é o segundo caso suspeito de Ebola no País. Em outubro de 2014, um imigrante também vindo da Guiné procurou uma unidade de saúde em Cascavel, no Paraná, com sintomas da doença. Ele foi encaminhado para o Rio para exames, mas a doença foi descartada.
Segundo o protocolo exigido pelo Ministério da Saúde, em suspeitas de Ebola o primeiro passo a ser dado no atendimento inicial é a obtenção de informações sobre o histórico de viagem do paciente nos últimos 21 dias, para pesquisa sobre possível passagem por áreas que possam estar ou ter passado por epidemia da doença.Ao mesmo tempo, é necessário, caso se confirme a viagem à área com incidência da doença, que o paciente seja colocado em isolamento e que sejam acionados a secretaria estadual e o Ministério da Saúde, além do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), caso haja necessidade de transporte.
Diretor do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch afirmou em Brasília que, apesar de o mundo passar atualmente pelo melhor momento da epidemia de Ebola, desde seu início, os cuidados não podem ser desconsiderados. “A doença provocou grandes danos em diversos países. O fato de estarmos num melhor momento não deve significar que possamos relaxar nas medidas de contenção.”OMS. No domingo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) havia anunciado que a epidemia deu trégua em Serra Leoa. Foram 42 dias sem novos casos. “Esperamos que o mesmo aconteça com a Guiné”, completou Maierovitch.
De acordo com ele, o paciente com suspeita de Ebola isolado em Belo Horizonte não apresentava, até o início da noite, sinais de gravidade.

Destroços de avião do Bradesco ficaram soterrados


Tânia Monteiro E Daniel Carvalho

Estavam a bordo da aeronave que explodiu dois executivos do Bradesco, Lúcio Flávio Condurú de Oliveira e Marco Antonio RossiPeritos enfrentam uma série de dificuldades para resgatar corpos e destroços do jato de propriedade do Bradesco que caiu na noite de terça-feira, 10, em uma fazenda isolada na zona rural do município mineiro de Guarda-Mor, a 551 quilômetros (km) de Belo Horizonte, na divisa com Goiás.
Além de a explosão da aeronave ter espalhado ferro e plástico retorcidos em um raio de 500 metros, parte da fuselagem está soterrada e foi necessário uma escavadeira para revolver a terra na busca de evidências. Até o final da tarde, a caixa de voz com as gravações das conversas entre o piloto e copiloto não havia sido localizada. Os trabalhos, que seriam interrompidos ao anoitecer por causa da falta de iluminação, devem ser retomados na manhã de hoje. Não há prazo para o fim das investigações.
O jato Citation 7, de matrícula PT-WQH, com capacidade para oito passageiros, decolou de Brasília às 18h39, em direção a São Paulo, mas sumiu dos radares do controle do tráfego aéreo às 19h04. Estavam a bordo o presidente do Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio Condurú de Oliveira, o presidente da Bradesco Seguros, Marco Antonio Rossi, e dois tripulantes, o piloto Ivan Morenilla Vallim, e o copiloto Francisco Henrique Tofoli Pinto. Os representantes do Bradesco estiveram em Brasília para reunião com o ministro da Casa Civil, Jacques Wagner, e com o secretário executivo do ministério da Fazenda, Tarcísio Godoy.
O avião caiu numa área de pasto da Fazenda Chapadão. Para chegar ao local em que não é possível qualquer comunicação por celular, é preciso percorrer 34 km de estrada de terra.Peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) só chegaram à fazenda na manhã desta quarta-feira, 11. Junto com peritos da Polícia Civil, passaram o dia debaixo de sol forte tentando montar o quebra-cabeça de pequenos fragmentos de fuselagem. Nas primeiras horas de trabalho, foram encontrados pedaços da asa e da cauda do avião.
O impacto da explosão foi tão forte que formou uma cratera de 22 metros por 10 metros de largura e cinco metros de profundidade. No entanto, destroços ficaram soterrados a dois metros de profundidade e foi preciso usar uma escavadeira. O avião caiu ainda com tanque cheio, o que ficou evidente para a perícia pelo raio de pasto queimado no entorno do grande buraco devido ao combustível que se espalhou.
Depois de dificuldades de comunicação, o delegado regional de Paracatu (MG), Edson Morais, conseguiu trazer um caminhão do Instituto Médico Legal (IML) de Patos de Minas para transportar os fragmentos os corpos das vítimas até Belo Horizonte, onde passarão por exames antropológicos e de DNA para serem identificados. A polícia localizou documentos de ao menos uma vítima.Investigações.
Informações preliminares da Aeronáutica obtidas pelo Estado, mostram que o piloto não reportou nenhuma pane antes do acidente. Além de buscas no local, a Aeronáutica, através do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), está fazendo um levantamento das gravações do período do acidente para saber quando e qual foi a última conversa entre o piloto e a torre de comando.Técnicos da Força Aérea Brasileira (FAB) ouvidos pela reportagem consideram as condições do acidente “estranhas” e “algo muito catastrófico”.
No entanto, qualquer dado real só será fornecido com o decorrer da investigação, que não tem objetivo de apontar culpados, mas buscar os motivos do acidente para evitar novas tragédias pelos mesmos motivos.Moradores. O jato caiu a cerca de dez km da sede da fazenda, onde estava Sérgio Junqueira Germano, 27 anos, filho da proprietária do terreno onde criam gado e plantam milho, soja, café e azeitonas.
Ele acredita que o piloto pode ter tentado pousar na pista de 1.300 metros que existe na propriedade.Moradores da região ficaram apavorados com o acidente. “Escutei o barulho e achei que era trovão”, disse o jardineiro Gonçalo de Almeida, 50. “Ouvimos um estrondo imenso e saímos correndo. Estava pegando fogo no pasto. Apagamos o que deu com ramos. Nunca vi uma coisa dessas. Ficou todo mundo muito assustado”, disse a dona de casa Laurinda Ferreira, 45, casada com um capataz da fazenda.

JORNAL O DIA


Avião do Bradesco: Corpos ficaram totalmente carbonizados

Executivos Marco Antônio Rossi e Lúcio Flávio de Oliveira morreram no acidente

Paula Pacheco Góias

O acidente aéreo que matou quatro pessoas na noite de terça-feira em Guarda-Mor (em Minas Gerais, na divisa com Goiás), entre eles os presidentes de duas divisões do Bradesco, foi tão violento que, conforme relatos de quem participou do resgate, não houve condições de identificar os corpos.
Ainda não se sabe se a aeronave explodiu no ar ou no contato com o solo. Mas o acidente teve proporções tão grandes que os corpos ficaram totalmente carbonizados, conta o sargento Rodrigo Prudente, do Corpo de Bombeiros de Catalão (GO).
Além dos dois tripulantes, que até a publicação desta reportagem não tiveram os nomes divulgados, morreram no acidente Lúcio Flávio de Oliveira, presidente da Bradesco Vida e Previdência, e Marco Antônio Rossi, presidente da Bradesco Seguro. O jato (modelo Citation VII e prefixo PTWQH) está registrado em nome do Bradesco, conforme mostra o site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O avião, que viajaria de Brasília para São Paulo, perdeu contato com os radares às 19h04, segundo a Força Aérea Brasileira (FAB). Os bombeiros foram acionados às 19h45. Cinco viaturas de Catalão, a cidade mais próxima de Guarda-Mor (a 409 km de Belo Horizonte) em condições de fazer o resgate, foram até o local.e chegaram à propriedade rural onde o jato se espatifou por volta das 20h40. Ainda havia fogo na área, que foi controlado sem muita dificuldade.
A Polícia Militar mineira chegou logo depois e toda a área foi isolada. Com a falta de luz natural e a dificuldade de trabalho, os bombeiros deixaram o local pouco depois da meia-noite. A previsão é que Polícia Técnica de Minas volte à fazenda onde estão os destroços do jato assim que o dia amanhecer.
Ainda segundo o sargento Prudente, os destroços do jato ficaram espalhados por uma grande área. Com o impacto, abriu-se uma cratera de 12 metros de diâmetro e entre 5 e 6 metros de profundidade. Cerca de um terço da aeronave ficou quase intacta. O restante ficou muito fragmentado. "As partes do avião eram muito pequenas. Isso dificultou os trabalhos e não foi possível identificar partes dos corpos. Tudo ficou queimado", relata.

JORNAL ESTADO DE MINAS


Investigadores da Aeronáutica recolhem peças de avião que caiu com executivos do Bradesco


Seis militares do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) coletam documentos, imagens e partes da aeronave Cessna 650, prefixo PT-WQH, que caiu na noite passada, matando os executivos do Bradesco Lúcio Flávio Condurú de Oliveira, Marco Antônio Rossi, e os pilotos Ivan Morenilla Vallim e Francisco Henrique Tofoli Pinto. O acidente aconteceu em Guarda-Mor, no Noroeste de Minas Gerais.
Segundo a assessoria de imprensa da Aeronáutica, a equipe do Cenipa chegou à Fazenda Chapadão às 8h10 desta quarta-feira e seguiu diretamente para o local da queda, que fica a 15 quilômetros da sede. Os militares também vão ouvir testemunhas do acidente. “Já são levantados dados sobre a meteorologia da rota, o plano de voo da aeronave e a imagem radar do deslocamento”, explica a Aeronáutica.
O Cenipa já notificou o acidente à Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e a National Transportation Safety Board (NTSB), órgão investigador do país fabricante do avião. Não há prazo para que as investigações sejam concluídas.
A aeronave estava registrada em nome do Grupo Bradesco SA e decolou às 18h39 de terça-feira do Aeroporto Internacional de Brasília, com destino ao Aeroporto de Congonhas. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o avião sumiu dos radares às 19h04. Em seguida, veio a informação de que ele caiu em uma fazenda na divisa entre os estados de Minas Gerais e Goiás. Trabalhadores das fazendas da região, foram os primeiros a chegar no local da queda e constataram que a aeronave ficou totalmente destruída.
Nesta quarta-feira, o Bradesco divulgou uma nota lamentando a morte das vítimas. “Com profundo pesar, a Organização Bradesco comunica o falecimento, em razão de acidente aéreo no início da noite de ontem, dos nossos colegas e amigos Marco Antônio Rossi, presidente da Bradesco Seguros e vice-presidente do Bradesco, Lúcio Flávio Condurú de Oliveira, presidente da Bradesco Vida e Previdência, Ivan Morenilla Vallim, comandante da aeronave, e Francisco Henrique Tofoli Pinto, copiloto”, diz a empresa, que elogia o talento, competência e dedicação às famílias demonstradas pelos colegas. “Aos amigos, colegas, colaboradores e, de modo especial, às famílias que sofreram perdas tão duras e repentinas, a Organização Bradesco expressa, comovida, nossas sinceras condolências”, finaliza.

Paciente com suspeita de ebola internado em BH será levado para o Rio de Janeiro

O homem, que é brasileiro de 46 anos, estava em Guiné, na África e começou a sentir sintomas da doença dois dias depois de retornar ao Brasil. UPA Pampulha segue fechada

O paciente que foi internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Pampulha com suspeita de infecção de ebola será transferido nesta quarta-feira para o Rio de Janeiro em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). O homem, que é brasileiro e tem 46 anos, estava em Guiné, na África, e começou a sentir sintomas da doença dois dias depois de retornar ao Brasil. Ele só procurou atendimento na noite dessa terça-feira. A unidade de saúde segue fechada por tempo indeterminado, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA).
O paciente chegou de Guiné em 6 de novembro deste ano. Dois dias depois começou a sentir febre alta, dor muscular e dor de cabeça. Às 20h dessa terça-feira, ele deu entrada na UPA Pampulha. Segundo o Ministério da Saúde, quando foi verificada a suspeita de contaminação por ebola, o paciente foi isolado e a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e o governo foram avisados sobre o caso. Essas medidas estão dentro do protocolo nacional estabelecidos para este tipo de situação.
Por volta das 13h20, o paciente deixou a UPA Pampulha e foi levado de ambulância para o Hospital Eduardo de Menezes, localizado no Bairro Bonsucesso, na Região do Barreiro. Na transferência, os funcionários usaram roupas especiais para evitar o contágio. Segundo o Ministério da Saúde, o homem será transferido ainda hoje para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), no Rio de Janeiro (RJ), referência nacional para casos de ebola. A medida também faz parte do protocolo de segurança. Ainda não há horário para a transferência.
Todos os pacientes e profissionais da unidade que tiveram contato com o homem foram orientados e estão sendo monitorados pela Secretaria Municipal de Saúde.
Outras suspeitas
Outros casos suspeitos da doença já foram registrados em Minas Gerais, mas nenhum confirmado. A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Norte em Juiz de Fora, na Zona da Mata, ficou fechada por cinco horas em abril deste ano. A situação causou pânico entre os moradores depois que o paciente, que seria da cidade e havia chegado recentemente de uma viagem para Angola, na África, fugiu depois de receber os cuidados médicos. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) descartou a doença e informou que o morador está com sintomas de dengue e malária.
Em outubro do ano passado, um paciente deu entrada no Hospital São Sebastião, em Viçosa, também na Zona da Mata, com sintomas da doença. Ele chegou a ficar isolado por quatro horas. No entanto, tratava-se de um alarme falso e a suspeita foi descartada pelas secretarias de Saúde do estado e do município. O jovem de 24 anos, que não teve o nome divulgado, participou de um congresso nos Estados Unidos. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), durante 15 dias, ele passou pelas cidades de Nova York, Chicago e Dallas. Em um albergue, teve contato com um grupo de pessoas do Senegal, que não apresentavam indícios de doença. Ao retornar a Viçosa, ele apresentou febre alta, dor de garganta e erupções na pele. Não passou disso.
Em novembro, o susto ocorreu em Belo Horizonte. Um chileno de 41 anos desembarcou no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, num voo vindo de Salvador. Ele passou mal durante a viagem e informou aos comissários de bordo a suspeita de estar com ebola. Imediatamente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi acionada e, quando a aeronave pousou, uma equipe já estava a postos para entrar no avião. A doença foi logo descartada. O que era ebola se transformou numa simples diarreia.
O vírus ebola foi identificado pela primeira vez em 1976, no Zaire (atual República Democrática do Congo), e, desde então, tem produzido vários surtos no continente africano. Esse vírus foi transmitido para seres humanos que tiveram contato com sangue, órgãos ou fluidos corporais de animais infectados, como chimpanzés, gorilas, morcegos-gigantes, antílopes e porcos-espinhos. Em seres humanos o período de incubação pode variar de dois a 21 dias. Há cinco espécies de vírus, sendo o Zaire ebolavírus o que apresenta a maior letalidade, geralmente acima de 60% dos casos diagnosticados.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o mais recente surto, registrado em 2014, foi o maior desde que a doença apareceu pela primeira vez. Ao longo dos primeiros sete primeiros meses da epidemia,o surto atingiu Guiné, Libéria e Serra Leoa. A organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF), uma das maiores especialistas em ebola no mundo, mobilizou mais de 3.300 profissionais e montou seis centros de tratamento na África. Juntos, os centros receberam mais de 4,9 mil pacientes, dos quais cerca de 3,2 mil foram confirmados com a doença. Entre essas pessoas, aproximadamente 1,1 mil sobreviveram.

JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Executivos do Bradesco morrem após queda de avião em MG


Quatro pessoas morreram na queda de um jato Cessna Citation 7 em uma propriedade rural em Guarda-Mor (MG), perto da divisa com Goiás, na noite desta terça (10). Entre as vítimas, está Marco Antonio Rossi, 54, presidente da Bradesco Seguros e tido como um dos nomes que concorreriam à sucessão de Luiz Carlos Trabuco no comando do banco.
Também morreu Lúcio Flávio de Oliveira, 55, que era diretor-geral da Bradesco Vida e Previdência e um dos principais executivos da seguradora. As duas outras vítimas eram tripulantes. Não houve sobreviventes.
Segundo a Aeronáutica, o avião, de prefixo PT-WQH, decolou às 18h39 de Brasília com destino a São Paulo. O jatinho, de fabricação norte-americana, desapareceu dos radares às 19h04, horário em que caiu em Guarda-Mor.
De acordo com o registro da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o avião pertencia ao banco Bradesco e tinha situação regular, com todas as licenças em dia. A capacidade para o jatinho executivo de médio porte era de até oito passageiros.  Em comunicado oficial, o Bradesco confirmou as mortes e lamentou o acidente.
"Com profundo pesar, a Organização Bradesco comunica o falecimento, em razão de acidente aéreo no início da noite de ontem, dos nossos colegas e amigos Marco Antônio Rossi, presidente da Bradesco Seguros e vice-presidente do Bradesco, Lúcio Flávio Condurú de Oliveira, presidente da Bradesco Vida e Previdência, Ivan Morenilla Vallim, comandante da aeronave, e Francisco Henrique Tofoli Pinto, copiloto."
"Reconhecidos pelo talento, competência e entusiasmo no trabalho, fraternal convivência com suas equipes e plena dedicação às suas famílias, eles cumpriram carreiras brilhantes. Os desaparecimentos prematuros interrompem tragicamente trajetórias profissionais marcadas por vitórias e conquistas, exemplares para todos os que com eles conviveram e que serão referência para as nossas novas gerações", afirma a empresa, em nota.
Por meio do comunicado, a empresa também enviou condolências aos familiares das vítimas.
"Aos amigos, colegas, colaboradores e, de modo especial, às famílias que sofreram perdas tão duras e repentinas, a Organização Bradesco expressa, comovida, nossas sinceras condolências."
PERFIL
No Bradesco havia 34 anos, Rossi era um dos executivos mais gabaritados para suceder Trabuco no comando do banco. O diretor-presidente do Bradesco faz 65 anos em outubro de 2016, idade-limite para o cargo, e deve se aposentar no início de 2017.
Rossi substituiu o próprio Trabuco no comando da seguradora em 2009, quando ele se tornou presidente do banco. A seguradora, a maior do Brasil, é responsável por um terço do lucro do Bradesco.
Formado em tecnologia e em marketing, Rossi também presidia a CNSeg (Confederação Nacional das Seguradoras) e foi presidente da Fenaprevi (Federação da Previdência Privada).
Além de diretor-geral da Bradesco Vida e Previdência, Oliveira era vice-presidente da Fenaprevi e um dos principais defensores da importância da previdência complementar ao INSS.
Lúcio Flávio, como era conhecido, também era cotado para suceder Rossi no comando da Bradesco Seguros.

Pilotos do avião do Bradesco não informaram problemas no jato


Ricardo Gallo De São Paulo

O piloto do Cessna Citation VII do Bradesco que caiu na terça-feira (10) não reportou problemas ao controle de tráfego aéreo nem declarou emergência, apurou a Folha com pessoas ligadas à investigação, a cargo do Cenipa, órgão da Aeronáutica.
É algo inusual, segundo investigadores de acidentes aéreos. O avião voava próximo à altitude de cruzeiro –até chegar perto do solo, haveria tempo para a tripulação relatar pane que resultasse em perda de controle do avião.
Ainda faltam respostas, mas a cratera aberta em uma fazenda em Goiás indica que o avião colidiu com o solo em altíssima velocidade e em ângulo acentuado, o que sugere que a tripulação tenha perdido o controle da aeronave de maneira súbita –não se sabe ainda por quê.
Também é um indício de que ele não estava tentando aterrissar, o que seria comum a um avião com pane, mas sob controle da tripulação.
EDUARDO CAMPOS
Outra pista que a cratera dá diz respeito ao estado dos destroços, muito fragmentados e concentrados em uma única área. Isso aponta para a hipótese de não ter havido explosão no ar -o que faria os destroços ficarem espalhados em um grande raio.
O tamanho da cratera e o fato de os destroços serem pequenos são características semelhantes às do acidente do avião que caiu com o candidato à Presidência da República Eduardo Campos, em agosto de 2014, em Santos. O relatório preliminar do acidente apontou que o piloto sofreu desorientação espacial perto de pousar e perdeu o controle do avião.
QUEBRA-CABEÇAS
A diferença era que o avião com Campos estava prestes a pousar quando caiu, enquanto o do Bradesco estava em altitude de cruzeiro quando desapareceu dos radares.
Os aviões eram da mesma fabricante, de famílias similares. O de Campos era um Cessna Citation 560 XLS; o do Bradesco, um Citation VII.
O quebra-cabeças para reconstituir os últimos momentos a bordo da aeronave dependerá de recuperar o CVR, sigla em inglês para gravador de dados de voz, que registra as conversas na cabine nas últimas duas horas.
O Citation não era equipado com o outro gravador que registra o comportamento do avião –chamado de FDR.
A meteorologia será levada em consideração pelos investigadores. O tempo em rota era bom, sem formações que pudessem colocar o voo em risco. O histórico dos pilotos também será verificado pelos investigadores da FAB.

Ministério da Saúde investiga caso suspeito de ebola em Belo Horizonte


Natália Cancian De Brasília

Um paciente foi classificado como suspeito de infecção por ebola após ser atendido em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) na Pampulha, em Belo Horizonte, segundo informações do Ministério da Saúde.
Em nota divulgada na manhã desta quarta-feira (11), a pasta disse que investiga o caso, em conjunto com a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais e a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte.
Segundo a pasta, o paciente foi atendido por volta das 20h de terça-feira (10). Trata-se de um homem de 46 anos, que veio da Guiné e chegou ao Brasil no dia 6 de novembro. Dois dias depois, ele começou a apresentar sintomas como febre alta, dor muscular e dor de cabeça.
Após a identificação da suspeita, o paciente foi isolado na unidade, que está fechada para novos pacientes. Embora não haja confirmação da doença, a medida foi tomada de acordo com o protocolo nacional para casos suspeitos de ebola, que prevê também que as equipes comuniquem a suspeita imediatamente à Secretaria Estadual de Saúde e ao Ministério da Saúde.
Transmissão, evolução e tratamento do ebola
Apesar de os sintomas iniciais do ebola serem semelhantes aos de outras doenças, são tidos como suspeitos os casos em que o paciente veio de um país onde ainda há registro de infecção e de onde partiu há menos de 21 dias (período de incubação da doença). A confirmação, porém, ainda depende do resultado de exames.
Embora o número de casos de ebola tenha diminuído nos países mais afetados pela epidemia, o Ministério da Saúde justifica a classificação do paciente como quadro suspeito da doença como forma de cautela, já que ainda há registros de casos de ebola na Guiné. Já outros países, como Libéria e Serra Leoa, foram declarados recentemente livres da epidemia.
"Estamos no melhor momento da epidemia do ebola, que afetou diversos países africanos, desde que ela iniciou. Mas isso não deve significar relaxamento nas medidas de contenção", diz o diretor do departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis, Cláudio Maierovitch.
O paciente chegou no final da noite noite desta quarta em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) no aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, segundo informações do Jornal da Globo.
Uma equipe em solo e uma ambulância o esperavam na pista de pouso do aeroporto para fazer o transporte. Ele foi levado ao Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, referência nacional para casos de ebola, para que o quadro seja monitorado e realizados todos os exames necessários.
Após o primeiro resultado, previsto para sair em 24 horas, é feito uma nova avaliação como forma de verificar o diagnóstico.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, todos os pacientes e profissionais de saúde que tiveram contato com o caso suspeito foram orientados e estão sendo monitorados pela Secretaria Municipal de Saúde. O ebola só é transmitido através do contato com o sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos doentes. O vírus somente é transmitido quando surgem os sintomas.
ALARMES FALSOS
Esse não é o primeiro caso suspeito de ebola no Brasil –todos os anteriores, contudo, foram descartados. O primeiro deles foi registrado em outubro do ano passado, com um homem que veio da Guiné. Resultados de exames, no entanto, descartaram a doença.
Em junho deste ano, um paciente de 41 anos mobilizou equipes da Secretaria de Saúde do DF após relatar uma viagem recente à Libéria. Após verificações, equipes descobriram que ele nunca havia saído do país. O caso não chegou a ser classificado como suspeito, afirma o Ministério da Saúde.

JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO


Dilma Rousseff tenta influenciar grupo Latam a instalar o hub no Ceará


Se depender da presidente Dilma Rousseff (PT), o centro de voos domésticos e internacionais do grupo Latam, disputado por três estados do Nordeste, será instalado no Ceará, governado por seu aliado, Camilo Santana (PT). Dilma tem contado com a interlocução do ministro da Educação, Aloízio Mercadante, que foi no final de outubro ao estado cearense, mas tem ouvido ponderações técnicas de outros aliados. O impasse coincidiu com o adiamento da decisão do grupo empresarial, que escolheria a sede nordestina do empreendimento no final deste mês. O Rio Grande do Norte continua correndo por fora da disputa, segundo informações de empresários, enquanto Pernambuco tenta se antecipar e finalizar os estudos possíveis para se mostrar como opção econômica mais viável antes dos concorrentes. O governo estadual se sustenta no que tem escutado de caciques do Planalto, de que a preferência da presidente não terá um peso deciso.
O senador Fernando Bezerra Coelho cita argumentos explicitados pelo próprio ministro da Aviação, Eliseu Padilha, de que o estado pernambucano tem mercado para crescer e, uma vez que a Infraero administra o aeroporto dos Guararapes, o hub daria um impulso financeiro para aportar em outros 200 aeroportos regionais. 
Mercadante, contudo, articula para levar o hub para o Ceará, onde Camilo Santana vislumbra o empreendimento como sua maior vitrine política. O cearense tem a simpatia de Dilma e alega que Pernambuco já foi beneficiado demais no governo Eduardo Campos, que recebeu a Refinaria Abreu e Lima e atraiu a fábrica da Fiat/Jeep com o apoio do ex-presidente Lula. Camilo Santana inclusive conversou com Mercadante, quando o aliado esteve em Fortaleza para participar da entrega do Prêmio Escola Nota Dez.
Mais do que o jogo de articulação política, contudo, a expectativa é de que prevaleçam argumentos técnicos, uma vez que o grupo Latam enfatiza a importância da infraestrutura para concretizar o investimento. Não é à toa que Pernambuco corre para se antecipar mesmo após os empresários terem adiado a escolha do estado onde instalará o hub para o próximo ano. No Ceará, por sinal, o adiamento da decisão caiu como uma luva porque a concessão do Aeroporto Internacional Pinto Martins para a iniciativa privada só ocorrerá entre fevereiro e março de 2016 e, depois disso, ainda haverá todo o processo licitatório para ver quem administrará o aeroporto.
Embora lideranças da oposição pernambucana estejam desconfiadas de que a preferência política de Dilma possa influenciar, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões, procurou evitar polêmicas, especialmente depois de o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, dar declarações que apontavam a simpatia do governo federal pelo Ceará - algo que o próprio Levy se esforçou para negar depois.
Segundo Thiago Norões, o papel do estado é apresentar os próprios pontos positivos. O secretário explica que a Latam não sabe, por exemplo, quem vai gerir o aeroporto cearense, porque o resultado da licitação só deve sair em meados do próximo ano ou depois. “Com a gente (de Pernambuco), eles sentam na mesa com o dono do aeroporto (a Infraero), com o governo do estado e a Prefeitura. Estamos trabalhando para entregar todos os elementos de decisão (ao grupo Latam) no final do mês de novembro. Isso inclui o plano de negócios, o modelo de negócios do novo terminal que vai ser construído, como vai ser custeado… Estamos detalhando o que o governo vai contribuir, detalhando todos os números”, declarou Norões. O senador Humberto Costa (PT) não foi localizado para falar sobre essa disputa política, mas também conversou com Dilma, ressaltando a posição geográfica privilegiada e o potencial de desenvolvimento do estado.

FAB vai investigar acidente envolvendo avião particular do Bradesco

Representantes da FAB saíram de Brasília às 5h, de avião, em direção ao local do acidente. Duas equipes foram montadas para cuidarem das demanda

Bernardo Bittar

A Força Aérea Brasileira (FAB) vai investigar o acidente que matou quatro pessoas após a queda de um jato na região de em Guarda-Mor (MG), na divisa com Catalão (GO), na noite desta terça-feira. Estavam no jatinho o vice-presidente do Banco Bradesco, Marco Antônio Rossi, 54 anos, o presidente do Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio Condurú de Oliveira, 54 anos, o piloto,Ivan Morenilla Vallim, de 63 anos, e o copiloto, Francisco Henrique Tofoli Pinto, de 32 anos.
Representantes da FAB saíram de Brasília às 5h, de avião, em direção ao local do acidente. Duas equipes foram montadas para cuidarem das demandas. Além da que ficará a cargo da investigação, uma outra cuidará do repasse das informações. A aeronave que se acidentou deixou a capital do Brasil ontem, às 18h39, rumo a São Paulo, onde o vice-presidente do banco e o presidente do Bradesco Vida e Previdência, tinham um compromisso nesta quarta-feira.
Funcionários de agências do Bradesco estão nas imediações da fazenda Oliveiras, entre o distrito de Santo Antônio do Rio Verde, município de Catalão, no sudeste de Goiás, e a cidade de Guarda-Mor, em Minas Gerais. Representantes do banco, um dos maiores empreendimentos do segmento no país, vieram da capital paulista em um avião particular com capacidade para 12 pessoas. Eles pousaram em Patos de Minas e ainda não chegaram ao local do acidente.



OUTRAS MÍDIAS


CORREIO DE UBERLÂNDIA (MG)


Principal sucessor na presidência do Bradesco morre em queda de avião

A queda de um avião, tipo jato executivo de pequeno porte, deixou ao menos quatro mortos na noite desta terça-feira (10). A aeronave caiu em uma fazenda na cidade de Guarda-Mor, a 262 quilômetros de Uberlândia, no Noroeste de Minas Gerais. No avião estavam Lúcio Flávio Condurú, Marco Antônio Rossi, o piloto e o co-piloto, que não tiveram nomes ou idades divulgados.
Rossi era o principal nome para suceder o atual presidente do banco Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, que completa 65 anos em 2016. A idade é limite para o cargo mais elevado entre os executivos do banco. Rossi, que estava na empresa deste 1981, deixa mulher e quatro filhos
A aeronave caiu por volta das 19h em uma área de mata na fazenda. Segundo o Corpo de Bombeiros de Catalão (GO), cidade que faz divisa com Guarda-Mor, um rastro de fogo foi visto no céu. A Polícia Militar (PM) mineira informou que moradores da fazenda viram a aeronave balançando no ar antes de uma grande explosão. Partes do avião foram encontrados espalhados por cerca de 150 metros do local em que a aeronave caiu.
Segundo a perícia da Polícia Civil (PC), o avião ficou encravado na terra e com a explosão uma cratera foi formada em torno do que restou da aeronave. A PC de Paracatu espera recolher algum material humano para análise e identificação das vítimas. Uma retroescavadeira deverá ser usada nesta manhã para fazer a retirada do avião da terra.
O avião, segundo nota da Força Aerea Brasileira (FAB), saiu de Brasília por volta das 18h40 com destino a São Paulo (SP). Ele sumiu dos radares às 19h04. Lucio Flavio Condurú era executivo da Bradesco Vida e Previdência e Marco Antônio Rossi, presidente da Bradesco Seguros.

RADIOSHIGA


Japão lança seu primeiro jato para passageiros domésticos, para competir com EMBRAER

Japão lança seu primeiro jato para passageiros domésticos, para competir com EMBRAER. O primeiro jato de passageiros domésticos do Japão decolou e aterrizou com sucesso no seu vôo de teste solo, nesta quarta-feira, culminando com uma década de desenvolvimento de um programa destinado a competir com os rivais brasileiros e canadenses no mercado global de aeronaves menores.
A Mitsubishi Regional Jet (MRJ) – desenvolvida pela Mitsubishi Heavy Industries-alçou voo da pista de decolagem no aeroporto de Nagoya em 9:35 am e e pousou às 11 horas.
A aeronave, de dois motores, de aproximadamente 35 metros de comprimento, voou suavemente para cima no céu claro, no centro do Japão, disseram os jornalistas da AFP no local.
O plano marca um novo capítulo para o setor de aviação do Japão, que fabricou um avião comercial em 1962, o YS-11 turboprop, que foi interrompida cerca de uma década depois.
O MRJ vai acomodar cerca de 80 passageiros e é visto como competidor de outros fabricantes de jato regional de passageiros, tais como a Embraer do Brasil e Bombardier do Canadá.
As empresas do Japão foram proibidas de desenvolver aeronaves pelos ocupantes norte-americanos, após a sua derrota na Segunda Guerra Mundial.
A Mitsubishi Heavy, um empreiteiro militar, construiu o lendário avião de combate do Japão “Zero” na II Guerra Mundial.
O desenvolvedor se gaba de que o MRJ, uma aeronave de última geração, com mais eficiência de combustível, vai oferecer mais conforto aos passageiros, com custos operacionais mais baixos, de olho no setor de jatos regionais em expansão.

DEFESA NET


Forças Armadas treinam interoperabilidade em exercício de guerra simulada

A atividade é desenvolvida simultaneamente pelas Escolas de Comando e Estado-Maior das três Forças Armadas
Duas nações vizinhas, Azul e Vermelho, disputam uma região estratégica. Esse é o cenário do Jogo de Guerra Simulada AZUVER, que reuniu por uma semana, no Rio de Janeiro, Majores e Tenentes-Coronéis das Escolas de Comando e Estado-Maior da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira.
O objetivo foi capacitar os militares para o planejamento, a coordenação e o controle de operações militares conjuntas.“O jogo testa conhecimentos muito importantes para o oficial. As habilidades aprendidas são posteriormente colocadas em prática nas operações e exercícios do Ministério da Defesa”, disse o General de Divisão César Augusto Nardi de Souza, Chefe da Subchefia de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa (MD).
Coordenado pelo MD, o exercício testa habilidades de planejamento e estratégia. “Além de compreender o processo de planejamento em todos os seus níveis, desde o tático até o operacional, o grande ganho é o conhecimento das particularidades da operação de cada uma das forças. Essa interação gera um conhecimento mais aprofundado, que possibilita entender as necessidades e as principais interações que o militar vai ter com as outras Forças”, afirma o coordenador do exercício, Coronel Luis Renato de Freitas Pinto.
Guerra simulada
Todas as ações dos países Vermelho e Azul acontecem no computador. Na plataforma virtual, os militares visualizamum cenário com as condições de cada país, os equipamentos disponíveis para o conflito, localizações e alvos. A partir daí, planejam as missões utilizando elementos de logística, estratégia e inteligência.
“Esse exercício caracteriza muito bem o emprego conjunto das três Forças Armadas pretendido pelo Ministério da Defesa”, conta o Major Daniel Guimarães Fernandes, aluno da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME).
Todas as informações geradas são inseridas na máquina de simulação.
Os resultados são arbitrados por um Grupo de Controle e publicados para que os oficiais avaliem o desempenho do seu país, de acordo com o que foi planejado. As simulações buscam a maior precisão possível, para que os resultados sejam os mais próximos da realidade.
“O mais importante nesse exercício é que cada força conheça e se adapte à velocidadedo ciclo de processos das demais”, afirma o Tenente-Coronel José Henrique Kaipper, aluno da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica (ECEMAR).

INFODEFESA.COM


Força Aérea Brasileira rebaixa suas previsões de compra do Gripen NG

No Dubai Air Show, realizado no último fim de semana, declarações de oficiais superiores da Força Aérea colocaram em xeque os planos divulgados inicialmente sobre a quantidade de aviões a serem comprados pelo Brasil após a entrega do lote inicial de 36 exemplares do jato Gripen NG, contratados pelo Governo Brasileiro ao final de 2013. A gravidade da crise financeira interna, e seus reflexos na economia do País, podem impedir que os planos iniciais de adquirir mais 100 unidades, com índices de nacionalização de até 70% na produção, se concretizem. A idéia era padronizar a FAB com uma única aeronave de combate. Segundo as declarações dos militares brasileiros em Dubai, no atual cenário, será muito difícil alcançar a marca de 50 exemplares para a Força Aérea Brasileira. Até o fechamento dessa nota, nem a SAAB nem o Governo Brasileiro haviam dado qualquer pronunciamento sobre o tema.
Estréia do A-29 Super Tucano
Exibido pela primeira vez no Dubai Air Show, o demonstrador do A-29 Super Tucano, de propriedade da EDS, chamou a bastante a atenção por apresentar um novo e exclusivo esquema de pintura.
O mercado para aeronaves COIN (counter insurgence) encontra-se com uma grande demanda na região do Golfo Pérsico, a atual situação geopolítica reforçando sobremaneira as qualidades do EDS A-29 como avião destinado a combater terroristas, promover a segurança regional, patrulhar áreas de fronteira, além de servir como treinador avançado ou mesmo como "matador de helicópteros" inimigos sobre o campo de batalha. O avião está sendo oferecido pela EDS com um amplo leque de equipamentos de apoio, armamentos convencionais e inteligentes (muitos de fabricação brasileira), blindagem composta e uma avançada suíte de sensores para qualquer tempo, em missões diurnas ou noturnas. Vencedor do Programa Light Air Suport (LAS) da Força Aérea Norte-Americana (USAF), o A-29 já está nos preparativos finais para estrear no Afeganistão, um ambiente extremamente severo e com requisitos operacionais muito exigentes, onde irá apoiar as forças governamentais na luta contra as milícias talibãns e grupos terroristas.


AMAZONAS NOTÍCIAS (AM)


Força Área Brasileira é homenageada na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas

A Força Área Brasileira (FAB) será homenageada em sessão especial da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, nesta quinta-feira (12/11), às 11h, pelo Dia da Força Aérea Brasileira, comemorado no último dia 23 de outubro.
Inspirados em um dos preceitos base de missão da FAB – “Asas que protegem o país”, a iniciativa faz parte de menção honrosa que reconhece a Força Aérea, devido a seus serviços prestados em relação à defesa do espaço aéreo, aos resgates e aos serviços sociais e de saúde no Amazonas.
Aproximadamente 300 militares participarão do evento e o Major-Brigadeiro do Ar Antônio José de Mendonça de Toledo LOBATO terá lugar na sessão de honra, abordando questões sobre a importância da Força Aérea na manutenção e na soberania do país e o papel social da FAB.

SPUTNIK NEWS


Novo avião russo Il-106 dispensará pistas convencionais de pouso e decolagem

O avião de transporte militar Ilyushin Il-106, atualmente sendo desenvolvido na Rússia, não vai precisar de pistas convencionais para decolar e pousar, segundo afirmou o vice-chefe do Complexo de Aviação Ilyushin nesta quarta-feira (11).
"Este avião vai ser muito grande, pesando de 80 a 100 toneladas… O que o torna tão especial, no entanto, é sua capacidade de pousar em pistas de terra”, disse Sergei Velmozhkin em declaração ao canal de TV Rossiya 24.
O Il-106 ainda está em fase de desenho e seu projeto final está previsto para 2017. A aeronave será montada inteiramente com peças de fabricação russa, as quais, segundo Velmozhkin, serão muito melhores do que as suas análogas estrangeiras.

PELOTAS.RS.GOV (RS)


Pelotas poderá ser base de lançamento de alvo da Aeronáutica

Oficiais da Aeronáutica de Santa Maria, fabricante espanhol e representante no Brasil relatam a operação ao prefeito Eduardo Leite
Tânia Magalhães
Pelotas poderá acolher, em 2016/17, uma base para operações de teste de novo alvo da Aeronáutica do Brasil. O local em estudo está situado no Laranjal, em área próxima ao shopping Mar de Dentro.
O projeto foi relatado ao prefeito Eduardo Leite, pelo comandante do 1º Esquadrão do 12º Grupo de Aviação da Base Aérea de Santa Maria, pelo capitão aviador da mesma localidade, Henrique Eduardo de Macedo, pelo técnico do Ministério da Defesa da Espanha (Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial – fabricante), Rafael Garrido Bohórquez, e pelo empresário paulista Marcelo Silva Oliveira, da Equipaer Indústria Aeronáutica Ltda, representante do fabricante no Brasil. Os visitantes foram recebidos na manhã desta quarta-feira (11/11/2015), no gabinete do Paço Municipal.
Os visitantes apresentaram ao prefeito Eduardo um vídeo feito na Base Operacional da Espanha, com o lançamento do alvo, por equipamento semelhante a uma catapulta, que voa com velocidade de 450 km/h, à altura aproximada de 18 mil pés.
O alvo é voltado para a segurança aérea, já que a carga útil interfere em radares e, a partir da detecção da interferência, podem ser estabelecidas medidas de contra-ataque. Ele também tem programador contra mísseis.
As finalidades da operação com o alvo são de treinamento de operadores de radar e aeronaves, bem como o manuseio com o próprio equipamento, que reboca dois pequenos alvos que podem soltar partículas metálicas também capazes de atingir radares. O alvo é controlado por controle remoto.
Além de Pelotas, São Lourenço também é município cogitado para sediar operações. Pelos planos, o alvo será lançado na Lagoa dos Patos e, depois de submerso, será recolhido pela Marinha, para remontagem. Após concluídos os estudos sobre o local adequado, os resultados serão levados a Brasília, de onde partirá a decisão.
A Espanha vai fabricar o alvo para o Brasil, com quem mantém política de trocas, inclusive de tecnologia. Os negócios são representados aqui pela Equipaer Indústria Aeronáutica Ltda, que já supre a Aeronáutica.
Os visitantes parabenizaram o prefeito pela infraestrutura e pelo cuidado com a cidade de Pelotas. “É muito bem estruturada em tudo. Estamos impressionados”, afirmaram.
Eduardo Leite contou um pouco da história do Município, da época de pujança, e das qualidades de ser um polo regional – entre elas duas universidades, faculdades, um instituto federal de ensino, porto, aeroporto e rodovias, além de qualificados recursos humanos, gastronomia e hospedagem.
O prefeito reportou-se à construção do Parque Tecnológico de Pelotas, em andamento, voltado para absorver os valores e potenciais locais.

SJC.SP.GOV (SP)


Ministro vem a SJC para acordo inédito entre a Prefeitura e ITA

A Prefeitura de São José dos Campos e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) vão firmar uma parceria para formação de professores e gestores da rede municipal, na área de novas tecnologias. A cerimônia será nesta sexta-feira (13), às 14h, no auditório Francisco Antônio Lacaz Netto, no ITA. A assinatura do convênio terá a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
A parceria inédita com o ITA prevê a oferta de curso de especialização para gestores escolares e extensão universitária para professores do ensino básico. A rede municipal de ensino passa assim a contar com o apoio de uma instituição com reconhecido valor no contexto educacional e científico em todo o país.
O convênio prevê cursos ministrados por professores do ITA, na sede da instituição, e no Laboratório de Educação Digital e Interativa (LEDI), do Programa Escola Interativa, localizado no bairro Floradas de São José, na região sul.
O curso de extensão (Pós-Graduação Lato Sensu) será voltado aos professores efetivos gestores da Educação Infantil e Ensino Fundamental da rede. As vagas serão definidas por ordem de inscrição. Para os gestores da rede, o curso de especialização ocorre por meio de processo seletivo.
A administração municipal já mantém parcerias de sucesso com a instituição, caso do CASD (Curso Alberto Santos Dumont), curso pré-vestibular ministrado por alunos do ITA destinado a estudantes de baixa renda.
A Prefeitura trabalha ainda com a Fundação para o Desenvolvimento da Unesp (Fundunesp), e está finalizando um convênio com a Universidade do Vale do Paraíba (Univap), para o fortalecimento do processo de ensino-aprendizagem da educação básica e formação de professores.
Escola Interativa
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reservou a parte da manhã desta sexta-feira (13) para conhecer o Programa Escola Interativa. Ele irá visitar uma escola municipal na região sul.
O Programa Escola Interativa promove a integração da tecnologia como ferramenta do processo de ensino e aprendizagem. Isso é feito por meio da utilização de notebooks pelos professores, projetores interativos nas salas e tablets para os alunos. Tudo integrado por meio de uma rede com antenas wi-fi e um servidor com velocidade de conexão que varia de 10 Mbps a 30 Mbps.
A Escola Interativa vem sendo implantada na rede desde 2014, priorizando as unidades mais distantes da região central da cidade, onde a maioria dos alunos tinha mais dificuldade de acesso aos recursos tecnológicos. Até o momento, o programa foi implantado em 17 Escolas de Ensino Fundamental (EMEFS) e em 64 Salas de Leitura Interativa nas escolas de Educação Infantil.
O programa prevê a implantação de salas interativas nas 46 EMEFS da rede e em 73 Salas de Leitura Interativa da Educação Infantil, até o final de 2016.
O Laboratório de Educação Digital e Interativa (LEDI) oferece atividades junto aos educadores e alunos da rede municipal, assim como cursos e oficinas abertas à comunidade. Inaugurado em agosto passado, o Laboratório já atendeu mais de mil pessoas.
O LEDI já tem com parceiros a Unifesp - Campus de São José dos Campos, Centro de Tecnologia da Informação (CTI) Renato Archer, de Campinas, e Fundação Lemann.
Rede municipal
A rede municipal de ensino de São José dos Campos conta com aproximadamente 61.700 alunos e cerca de 3.800 professores. São 46 escolas de Ensino Fundamental e 103 de Educação Infantil (74 de administração direta e 20 conveniadas).
ITA
O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) é uma instituição universitária pública ligada ao Comando da Aeronáutica (COMAER). Está localizado no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos. É especializado nas áreas de ciência e tecnologia no Setor Aeroespacial. Criado em 1950, o ITA é considerado um centro de referência no ensino de engenharia no Brasil.

O POPULAR


Goiás registrou sete dos 139 acidentes investigados pela Anac em 2014

Levantamento considera não apenas quedas, mas também incidentes em solo, no momento de pouso ou decolagem
Goiás registrou sete dos 139 acidentes aéreos verificados ano passado no Brasil, segundo mais recente relatório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Houve cinco mortes, todas no acidente com helicóptero que vitimou o jogador Fernandão, ídolo do Goiás e do Internacional, em Aruanã. O levantamento considera não apenas quedas, mas também incidentes em solo, no momento de pouso ou decolagem.
Os acidente investigados pela Anac no Estado ocorreram em Aruanã (dois registros), Silvânia, Trindade, Santa Rita do Araguaia, Goianira e Nazário, todas envolvendo aeronaves de pequeno porte ou helicópteros.



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