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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 10/11/2015 / O misterioso pedaço de lixo espacial que se dirige à Terra

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O misterioso pedaço de lixo espacial que se dirige à Terra ...


Ele se chama WT1190F, tem entre um e dois metros e está viajando neste momento em direção à Terra ...

Se a trajetória continuar como está previsto, esse misterioso fragmento de lixo espacial entrará na atmosfera terrestre em 13 de novembro (sexta-feira) às 4h19 (horário de Brasília).

Mas não se assuste - o mais provável é que o objeto se desintegre ao entrar em contato com a atmosfera - e se ainda sobrar algum remanescente, cairá no Oceano Índico a cerca de 65 km da costa do Sri Lanka.

Mas o que é e de onde saiu esse objeto?

Dadas suas características - seu tamanho e densidade, que indica ser oco -, é muito possível que se trate de um objeto artificial, "uma peça perdida da história espacial que volta para nos perseguir", disse Jonathan McDowell, pesquisador do centro de astrofísica Harvard-Smithsonian, nos Estados Unidos.

Poderia ser, por exemplo, uma parte de um foguete ou de um painel solar desprendido de missão recente à Lua.

Há ainda a possibilidade de que seja algo bem mais antigo, inclusive da era dos programas Apolo da Nasa (agência espacial americana).

Fora de perigo

O WT1190F foi detectado pelo Catalina Sky Survey, um programa da Universidade do Arizona (EUA) cujo objetivo é descobrir asteroides e cometas que passam perto da Terra.

Intrigados por esse objeto que possui uma órbita fortemente elíptica, os cientistas reconstruíram sua trajetória a partir de observações feitas em 2012 e 2013.

Sua chegada, por sorte, não representa perigo devido a sua massa e ao local previsto para a queda.

Mas promete ser um belo fenômeno para observação, já que por alguns momentos o fragmento se tornará brilhante no céu. Será, sobretudo, uma grande oportunidade para coleta de informações e ampliação do conhecimento sobre a reação dos objetos ao atravessar a atmosfera.

Isso permitirá melhorar os modelos orbitais e as ferramentas para prever o reingresso de objetos na Terra.

Por outro lado, servirá para colocar à prova os planos que os astrônomos preparam para uma eventual aproximação à Terra de um objeto perigoso.

Atualmente há 20 objetos artificiais identificados nessa categoria, que se movem em órbita distante.

Porém estima-se que o número seja muito maior, embora seja impossível precisar a quantidade.

De acordo com dados mais recente da Nasa e da Agência Espacial Europeia, há cerca de 500 mil fragmentos de lixo espacial entre 1 e 10 cm orbitando nosso planeta.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.



PORTAL G-1


Grupo acha destroços de aeronave durante pescaria perto de Valença, BA

Material achado pode ser de aeronave que caiu na Barra e matou piloto. Aeronáutica investiga procedência das partes do avião encontradas no mar.

Do G1 Ba, Com Informações Da Tv Bahia

ImagemDestroços de uma aeronave foram encontrados por um grupo de amigos durante pescaria perto de Guaibim, região de Valença, a 126 quilômetros de Salvador. As fotos registradas por Frederico Rozemberg mostram a peça que seria parte de uma asa e outra seria uma saída de óleo, espaço onde é destinado a produzir fumaça.
Ainda de acordo com Rozemberg, as peças podem ser da aeronave de matrícula PR-ZVX que caiu durante uma apresentação da Esquadrilha Textor, no Farol da Barra, e matou o piloto André Textor, de 30 anos.
Em contato com o G1, por meio de nota, a Aeronáutica informou que os destroços encontrados, nesta semana, na região de Guaibim, serão levados para a Base Aérea de Salvador e técnicos vão analisar se são da aeronave de matrícula PR-ZVX, que caiu na Barra.

Embraer vende seis Super Tucanos à Força Aérea Libanesa

As aeronaves serão produzidas em Jacksonville, na Flórida. O valor do contrato e previsão de entrega não foram revelados.

Do G1 Vale Do Paraíba E Região

A fabricante de aviões Embraer informou nesta segunda-feira (9) a venda de seis A-29 Super Tucano para a Força Aérea Libanesa. As aeronaves de ataque leve serão produzidos em Jacksonville, na Flórida, em parceria com a Sierra Nevada Corporation. O valor do contrato e a previsão de entrega dos aviões não foram revelados.
O acordo inclui suporte logístico para a operação das aeronaves, sistema de treinamento completo para pilotos e mecânicos da Força Aérea do país do Oriente Médio.
A venda foi aprovada em junho pelo órgão de defesa e segurança americana, que tem que aprovar a venda de material bélico produzido no país para o exterior.
O avião, há 10 anos no mercado, é o mesmo usado pela Força Aérea Brasileira, que opera o mais sofisticado sistema de vigilância em funcionamento no mundo – o Serviço de Vigilância da Amazônia. A aeronave cumpre missões de vigilância de fronteira, perseguindo e interceptando alvos aéreos.
O Super Tucano é capaz de receber e transmitir dados por meio dos seus sistemas embutidos de data-link. Além disso, a aeronave pode ser usada ainda para executar missões de apoio aéreo tático, mesmo em pistas não preparadas.

Polícia apreende avião em canavial com produtos contrabandeados

Aeronave fez pouso forçado em área entre Borebi e Lençóis Paulista. Um homem foi detido; polícia faz buscas por outros suspeitos que fugiram.

A Polícia Militar apreendeu um avião “recheado” com produtos contrabandeados em um canavial entre Borebi e Lençóis Paulista (SP), na tarde desta segunda-feira (9). Um suspeito foi detido, mas o piloto da aeronave conseguiu fugir pelo canavial.
Segundo a PM, policiais que estavam na região estranharam um avião de porte médio voando muito baixo. A aeronave fez um pouso forçado no canavial.
Chegando ao local, os policiais encontraram a aeronave com produtos contrabandeados. Ainda segundo a polícia, alguns carros que estavam no canavial fugiram quando a equipe chegou, mas um motorista foi abordado e deve ser levado à delegacia, onde será ouvido pelo delegado.
A polícia, que ainda está no local, não informou o tipo de carga encontrado, mas disse que entre os produtos havia comprimidos - sem especificar qual tipo de medicamento. A polícia procura pelos outros suspeitos que fugiram. Ninguém ficou ferido.

Avião monomotor explode e mata piloto em Balsas, no Maranhão

Acidente aconteceu no fim da tarde e ainda não tem causas definidas. Vítima se preparava para decolar quando aeronave explodiu.

Um avião monomotor explodiu no aeroporto industrial de Balsas, a 759 quilômetros de São Luís (MA), por volta das 16h desta segunda-feira (9). O piloto, José Mauro Jaques de Medeiros, de 60 anos, estava sozinho na aeronave e morreu no acidente.
(Correção: as primeiras informações repassadas ao G1 davam conta de que o avião que explodiu era um bimotor. No entanto, em conversa por telefone, o comandante de aviação Eduardo Canedo disse se tratar de monomotor. A informação foi corrigida às 18h04).
Segundo a Polícia Militar, ainda não é possível determinar a causa da explosão. Testemunhas dizem que, ao longo do dia, o avião agrícola fez vários pousos e decolagens.
Os bombeiros estiveram no local para apagar o fogo e resgatar o corpo do piloto. No momento do acidente o tempo era bom.
Investigação
Uma investigação deverá ser aberta para apurar o que causou a explosão da aeronave. O corpo de José Mauro foi levado para um hospital de Balsas, onde será periciado por legistas do Instituto Médico Legal.
O comandante de aviação Eduardo Canedo disse que o avião fazia manobras de preparação para decolagem quando houve a explosão. 
José Mauro era funcionário da empresa Risa, que investe na área de fertilizantes e defensivos e máquinas agrícolas. Há quatro anos, o filho da vítima morreu em um acidente similar, segundo moradores da região.
O G1 tentou contato com os donos da empresa, mas ninguém atendeu as ligações.

O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre vai receber, na próxima quarta-feira, o Exercício Simul

Previsão é de que novo terminal de passageiros abra dia 21 dezembro. Aeroporto da Região de Curitiba deve ampliar capacidade de atendimento.

Está marcado para 21 de dezembro o início das operações do novo terminal de passageiros do Aeroporto Afonso Pena, na Região de Curitiba. A área de embarque foi ampliada com 32 novos balcões de check in e oito novas pontem de acesso aos aviões, o que deve dobrar a capacidade de operação do aeroporto.
Nesta segunda-feira (9) a obra foi inspecionada por técnicos do Tribunal de Contas da União. Na avaliação do órgão, o saldo foi positivo, já que o custo final é o mesmo previsto no início da licitação – R$ 246 milhões.
Em dezembro, o novo terminal, que será ligado ao antigo por um corredor, ainda não possuirá lojas e restaurantes – que devem ser entregues até a conclusão total da obra, em março de 2016. O terminal deverá operar os voos domésticos, enquanto o antigo terminal deverá servir para os voos internacionais.
Quando a obra for concluída por completo, a capacidade de atendimento deverá chegar as 15 milhões de passageiros por ano. Segundo a Infraero, a reforma deve garantir que o Aeroporto Afonso Pena permaneça sem necessidade de ampliações pelos próximos 20 anos.

Hackers invadem servidores do Exército e vazam CPFs de militares

Além dos números de CPF, hackers também divulgaram senhas de internet. Exército informou que invasão não comprometeu sistemas de defesa.

Hackers invadiram servidores de rede do Exército Brasileiro entre domingo (8) e segunda-feira (9). Após o ataque, confirmado pelo Exército, números de CPF de ao menos 800 militares foram vazados em fóruns de hackers na internet.
Além dos números de CPF, os hackers também divulgaram senhas de militares utilizadas para acesso a diversas páginas do Exército.
De acordo com publicações de hackers veiculadas na internet, o ataque teria sido um revide a um comportamento dos integrantes do Exército em uma recente competição de segurança digital. Segundo os hackers, os militares teriam infringido regras da competição.
Procurado pelo G1, o Exército confirmou a invasão dos servidores e informou que o assunto está sendo tratado pelo Centro de Coordenação para Tratamento de Incidentes de Rede do Exército.
Além disso, o Exército informou que o incidente não comprometeu os sistemas estratégicos de defesa dos servidores.
Nota
Leia abaixo a nota divulgada pelo Exército:
O Centro de Comunicação Social do Exército confirma a ocorrência do incidente e informa que o assunto está sendo tratado pelo Centro de Coordenação para Tratamento de Incidentes de Rede do Exército. Informa ainda que o incidente não comprometeu os sistemas estratégicos de defesa.

JORNAL EXTRA


Comitê determina fechamento parcial do aeroporto Santos Dumont durante Olimpíada


O Comitê Gestor dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 determinou o fechamento parcial do aeroporto Santos Dumont durante os Jogos Olímpicos do ano que vem. A medida deverá ser adotada entre os dias 8 e 18 de agosto, no horário das 12h40 até as 17h10. O objetivo é viabilizar as filmagens das competições de vela no espaço aéreo próximo ao local de forma segura.
A resolução, publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, está de acordo com avaliações técnicas realizadas em conjunto com a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República para reduzir possíveis impactos nas operações do aeroporto. Para a gravação das provas de vela será necessário o uso de aeronaves de asa rotativa. As máquinas operarão de forma contínua e exclusiva, com variação de altitudes de 300 a 3 mil pés, nas raias de competição denominadas “Pão de Açúcar” e “Escola Naval”.

JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO


Infraero realiza simulação de queda de aeronave

Iniciativa pretende testar os procedimentos de emergência do Aeroporto Internacional do Recife

O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre vai receber, na próxima quarta-feira, o Exercício Simulado de Emergência em Aeródromo Completo (Esea Completo). A simulação deverá testar os procedimentos de emergência e a eficiência dos recursos internos e externos disponíveis.
O exercício vai simular a queda de uma aeronave modelo ATR-72 com 30 passageiros a bordo e o acionamento dos recursos internos e externos para atuarem em conjunto na situação. Ao todo, o treinamento vai envolver cerca de 400 profissionais a partir das 9h. A iniciativa atende à Resolução nº 234 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e acontece a cada três anos.
A expectativa é de que a simulação dure duas horas. Como recursos internos atuam: Seção Contraincêndio (SCI), Posto de Atendimento Pré-hospitalar, empresas aéreas, Corpo de Voluntários de Emergência, entre outros. Já os recursos externos são: Rede Médico-hospitalar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, Defesa Civil do Recife e de Jaboatão dos Guararapes, entre outros.

AGÊNCIA CÂMARA


Reforço do policiamento das fronteiras é tema de audiência nesta terça-feira

Assunto será debatido com comandantes das polícias militares de estados fronteiriços e de estados que são destinatários dos tráficos de armas e drogas, como o Rio de Janeiro.

Reforço do policiamento das fronteiras será tema de audiência pública na Comissão de Segurança Pública da Câmara. O debate está marcado para esta terça-feira (10), na Subcomissão Permanente de Combate ao Crime Organizado, que vem realizando uma série de audiências públicas sobre o tema. Dessa vez, serão ouvidos os comandantes das polícias militares de estados fronteiriços – como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná – e de estados que são destinatários dos tráficos de armas e drogas, como o Rio de Janeiro.
Ao sugerir o debate, o deputado Aluísio Mendes, do PSDC do Maranhão, lembrou que o Brasil ocupa o segundo lugar no mundo em mortes por arma de fogo, segundo a ONU: a relação é de 21,7 mortes por 100 mil habitantes. Segundo a Polícia Federal, quadruplicou o valor das armas que entram ilegalmente pelas fronteiras do país: um fuzil calibre 5.56 milímetros, por exemplo, subiu de R$ 5 mil para R$ 20 mil, nos últimos quatros anos. Aluísio Mendes argumenta que é exatamente esta realidade que a Comissão de Segurança Pública quer mudar com urgência:
"Visa justamente identificar as falhas e as maneiras de coibi-las. Já foi identificado que um dos grandes problemas é a fragilidade do controle policial nas nossas fronteiras, com número insuficiente de agentes da Polícia Federal, de patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal e das próprias Forças Armadas, que deveriam ter uma atuação mais intensa nas nossas fronteiras. O que a comissão pretende fazer após ouvir todas essas instituições é sugerir ao governo federal medidas rápidas e eficientes para coibir a entrada livre de armas no nosso país e, consequentemente, reduzir os índices de violência nas nossas cidades."
A série de audiências públicas já discutiu o tema com a Polícia Federal e pretende ouvir, em breve, os ministros da Defesa e da Justiça. O deputado Aluísio Mendes também se disse preocupado com o possível impacto da flexibilização do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03), recentemente aprovada em comissão especial da Câmara com o nome de Estatuto de Controle de Armas de Fogo (PL 3722/12). Segundo o deputado, as regras mais flexíveis de porte de arma poderão aumentar os índices de violência no país. Essas novas regras, que ainda vão passar por votação no Plenário da Câmara, também serão debatidas na audiência desta terça-feira, na Comissão de Segurança Pública.

JORNAL DO BRASIL


Acidentes aeronáuticos por ataques terroristas são raros

Shailon Ian ressalta importância das regras de segurança nos aeroportos

Uma das possíveis causas para a tragédia envolvendo a queda do Airbus A321M, operado por uma companhia russa, matando 224 pessoas no sábado (dia 31 de outubro) na península do Sinai no Egito, é a de que um ataque terrorista, seja por um foguete lançado de terra, seja por uma bomba colocada a bordo da aeronave. Entretanto, desde as catástrofes que marcaram o 11 de Setembro nos EUA, a segurança nos aeroportos foi reforçada diminuir as chances que novas ações daquele porte aconteçam.
"Desde os eventos de 11 de setembro existe uma recomendação para que todos os aeroportos, que recebam voos internacionais, sigam procedimentos mais restritivos para verificação de passageiros, que contribui para a redução das chances de um atentado contra uma aeronave", explica Shailon Ian, engenheiro Aeronáutico formado pelo ITA (Instituo Tecnológico de Aeronáutica), sócio da Vinci Aeronáutica com passagens por órgãos reguladores como a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e também pela Força Aérea Brasileira.
Segundo ele, considerando as notícias de que os destroços do A321M ficaram esparramados por cerca de 40 km2, o que é considerada uma grande área para o espalhamento das peças, existe a possibilidade de que o avião explodiu ou se desfez no ar a uma altitude significativa. Isso pode ter sido decorrência do uso de um artefato interno ou externo. "A análise estrutural dos destroços permitirá saber se foi uma bomba, um foguete ou uma falha estrutural decorrente de uma trinca, por exemplo", analisa Shailon. Os investigadores não costumam poupar esforços para esclarecer estes casos, reforça Shailon: "existe um caso onde uma fagulha em um cabo elétrico, que passava dentro de um tanque de combustível, fez com que os vapores ali existentes entrassem em ignição, causando a explosão da aeronave sobre o oceano atlântico. Isso só foi descoberto porque os investigadores remontaram a aeronave a partir dos destroços." Hoje todas as aeronaves são mais seguras pois as normas de certificação foram alteradas para evitar que evento semelhante se repita.
O primeiro grande ataque terrorista derrubou o avião Boeing 747-121, matando 270 pessoas (259 no avião e 11 na terra) no dia 21 de dezembro de 1988. A aeronave explodiu no ar logo acima da cidade escocesa de Lockerbie. No Brasil, uma explosão em pleno ar abriu um rombo na fuselagem de um Fokker 100 da TAM, em julho de 1997, e matou um engenheiro de 38 anos, que foi projetado para fora da aeronave, e deixou outras nove pessoas feridas.

AGÊNCIA BRASIL


CGU vai lançar guia para evitar corrupção em estatais e na administração direta


Isabela Vieira – Repórter Da Agência Brasil

Um guia para evitar práticas de corrupção em empresas estatais e órgãos da administração direta será lançado ainda em dezembro pela Controladoria Geral da União (CGU). A informação foi divulgada hoje (9) pelo ministro-chefe do órgão, Valdir Simão, em um evento sobre a adaptação das empresas à Lei Anticorrupção, na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Segundo ele, o documento vai trazer diretrizes para que licitações e concorrências no setor sejam realizadas de forma transparente, por exemplo. “Queremos um ambiente corporativo íntegro em que as regras de competição sejam baseadas na qualidade e nos preços e não nas relações pessoais. Queremos organizações públicas que sejam impermeáveis à corrupção”, frisou.
Entre as medidas, estão a orientação para a criação de ouvidorias internas, códigos de ética e procedimentos disciplinares para punir condutas irregulares, além de remediação de danos e colaboração em eventuais investigações externas. As medidas já constam do guia Programa de Integridade: diretrizes para empresas privadas, que participam do Pró-Ética.
Para estimular as empresas públicas a aderirem, o ministro-chefe da CGU antecipou que os programas serão requisitados nos roteiros de auditoria do órgão. “Sabemos que temos de trabalhar todos lados dessa relação, o setor público e o privado”, acrescentou.
Valdir Simão disse ainda que promover medidas anticorrupção nas empresas passa pela “adoção de doutrina por parte da alta administração” e treinamento contínuo dos funcionários.

PORTAL BBC


O misterioso pedaço de lixo espacial que se dirige à Terra

Ele se chama WT1190F, tem entre um e dois metros e está viajando neste momento em direção à Terra.

Se a trajetória continuar como está previsto, esse misterioso fragmento de lixo espacial entrará na atmosfera terrestre em 13 de novembro (sexta-feira) às 4h19 (horário de Brasília).

Mas não se assuste - o mais provável é que o objeto se desintegre ao entrar em contato com a atmosfera - e se ainda sobrar algum remanescente, cairá no Oceano Índico a cerca de 65 km da costa do Sri Lanka.

Mas o que é e de onde saiu esse objeto?

Dadas suas características - seu tamanho e densidade, que indica ser oco -, é muito possível que se trate de um objeto artificial, "uma peça perdida da história espacial que volta para nos perseguir", disse Jonathan McDowell, pesquisador do centro de astrofísica Harvard-Smithsonian, nos Estados Unidos.

Poderia ser, por exemplo, uma parte de um foguete ou de um painel solar desprendido de missão recente à Lua.

Há ainda a possibilidade de que seja algo bem mais antigo, inclusive da era dos programas Apolo da Nasa (agência espacial americana).

Fora de perigo

O WT1190F foi detectado pelo Catalina Sky Survey, um programa da Universidade do Arizona (EUA) cujo objetivo é descobrir asteroides e cometas que passam perto da Terra.

ImagemIntrigados por esse objeto que possui uma órbita fortemente elíptica, os cientistas reconstruíram sua trajetória a partir de observações feitas em 2012 e 2013.

Image copyright ESA Image caption O WT1190F entrará na atmosfera terrestre em 13 de novembro de 2015.

Sua chegada, por sorte, não representa perigo devido a sua massa e ao local previsto para a queda.

Mas promete ser um belo fenômeno para observação, já que por alguns momentos o fragmento se tornará brilhante no céu. Será, sobretudo, uma grande oportunidade para coleta de informações e ampliação do conhecimento sobre a reação dos objetos ao atravessar a atmosfera.

Isso permitirá melhorar os modelos orbitais e as ferramentas para prever o reingresso de objetos na Terra.

Por outro lado, servirá para colocar à prova os planos que os astrônomos preparam para uma eventual aproximação à Terra de um objeto perigoso.

Atualmente há 20 objetos artificiais identificados nessa categoria, que se movem em órbita distante.

Porém estima-se que o número seja muito maior, embora seja impossível precisar a quantidade.

De acordo com dados mais recente da Nasa e da Agência Espacial Europeia, há cerca de 500 mil fragmentos de lixo espacial entre 1 e 10 cm orbitando nosso planeta.

AGÊNCIA SENADO


Comissão vota na quarta relatório sobre MP que regulamenta alienação de imóveis da União


Da Redação

A comissão mista que analisa a Medida Provisória (MP) 691/2015, reúne-se na quarta-feira (11), às 15h, para a apresentação do relatório do deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES). Ele recomenda a aprovação da MP na forma de um projeto de lei de conversão, uma vez que fez alterações ao texto e incorporou emendas. Na última quarta-feira (4), a comissão chegou a se reunir para votar o relatório, mas, após pedido de vista coletivo, a votação foi adiada.
A MP 691 autoriza e regulamenta a venda de imóveis e terrenos da União. Segundo o texto que será votado pela comissão, os ocupantes dos imóveis e terrenos, desde que cadastrados na Secretaria do Patrimônio da União, poderão adquirir permanentemente a propriedade mediante pagamento do valor de mercado, acrescido de eventuais melhorias promovidas.
Apenas os imóveis e terrenos incluídos em uma futura portaria do Ministério do Planejamento estarão sujeitos à alienação nos termos do projeto. As normas não poderão ser aplicadas a propriedades dos Ministérios das Relações Exteriores, da Defesa, das Forças Armadas e aquelas localizadas em áreas de fronteira ou de segurança.
A regulamentação promovida pela MP também abrange os chamados terrenos de marinha — áreas ao longo da costa marítima e às margens de rios e lagoas que sofrem influência de marés. As regras de ocupação desses terrenos já haviam sido discutidas em um projeto anterior no Congresso (que gerou a Lei 13.139/2015), mas diversos dispositivos foram vetados pela presidente Dilma Rousseff.
A sessão da última quarta-feira foi apenas suspensa, o que significa que a comissão poderá considerar o mesmo quórum quando se reunir novamente para votar o projeto de lei de conversão. Caso seja aprovado, o texto seguirá para análise do Plenário da Câmara dos Deputados, e depois virá para o Senado.

OUTRAS MÍDIAS


CORREIO DO ESTADO (MS)


Peças apreendidas irão para Brasília e oficinas aeronáuticas podem ser multadas

Várias peças clandestinas foram apreendidas no mês passado durante Operação Ícaro

ALINY MARY DIAS E RENAN NUCCI

As oficinas aeronáuticas que estão na mira da Polícia Civil desde o início da Operação Ícaro, no fim do mês passado, poderão ser multadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Conforme prevê o Código Brasileiro de Aviação (CBA), a agência será a responsável pela autuação e por calcular o valor da multa.
De acordo com a a ANAC, a definição de autuação e multa só ocorrerão depois da análise de documentos evidências. Atualmente, toda a investigação está sendo comandada pela Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco).
As peças apreendidas pela Polícia Civil e por técnicos da ANAC serão encaminhadas para Brasília, onde ocorrerá a análise na sede de ANAC.
A agência não estipulou prazo para analisar todo o material, mas afirmou que “tudo deverá ser consolidado em Brasília o mais breve possível”.
INVESTIGAÇÃO
Empresas do Paraná e do Rio Grande do Sul terceirizavam serviços com a oficina aeronáutica TK Aviação, de Campo Grande, que cobrava preço inferior por atuar na clandestinidade, sem homologação junto à Anac. Por esta razão, as empresas também devem ser investigadas pela Deco.
Segundo a delegada Ana Cláudia Medina, responsável pelas investigações, os suspeitos respondem por colocar as aeronaves em risco ao instalar peças irregulares. Com base no Artigo 216 da Lei 2.848 de 07 de Setembro de 1940, as penas podem variar de multa à reclusão de seis meses a dois anos.
Medina explica que em Mato Grosso do Sul, quatro pessoas estão na mira das investigações, entre elas, os três sócios que mantinham a TK Aviação na Rua Spipe Calarge, nas imediações do Rádio Clube Campo, e o funcionário deles.
“Não há necessidade nem de alguma aeronave cair. O fato de (a TK) prestar serviço de manutenção sem homologação da Anac já se inclui nessa incidência. Os aviões que se valem desse serviço podem ser interditadas por conta deste risco, já que este tipo de serviço (não autorizado legalmente) é condenado”, explicou a delegada.
Aproximadamente dez aviões devem ser interditados para perícia por terem sido submetidos a manutenções na TK, afirma a delegada, lembrando que a empresa prestava serviço com portas fechadas desde 2014, porque não tinha autorização junto ao órgão competente. Além de atender clientes e aeroviários sul-mato-grossenses, terceirizava seus serviços para companhias do Paraná e do Rio Grande do Sul. Do galpão da oficina foram retiradas diversas peças sem registro.
“As empresas homologadas serão investigadas no inquérito, porque terceirizavam esta oficina que, teoricamente, tinha preço mais barato, mesmo sabendo que ela não era credenciada pela Anac”.
Operação Ícaro.
OPERAÇÃO
A operação foi deflagrada na manhã de quinta-feira passada (29), por meio da denúncia feita pelo dono de uma oficina instalada no Aeroporto Santa Maria, em Campo Grande. A vítima relatava que algumas peças de aviões teriam sido furtadas de seu estabelecimento. Os fatos vinham ocorrendo há cerca de dois anos, mas só puderam ser comprovados neste ano.
Um avião foi apreendido no aeroporto, pois estava com a hélice e um cubo de hélice furtados. O dono foi solicitado para prestar esclarecimentos.
Todo o material apreendido chamou a atenção da polícia que notou o risco iminente oferecido à segurança aérea no estado, levando em conta a irregularidade das manutenções. As peças apreendidas, quase um caminhão lotado, não têm homologação e são periciadas para saber sua origem, ou até mesmo se estão entre as furtadas.

CORREIO DO ESTADO (MS)


Em corrida, atletas de 22 países desafiam mistérios do Pantanal

Percurso inclui escalada e canoagem em rota de comitivas pantaneiras

MARESSA MENDONÇA E KLEBER CLAJUS

Serra do Amolar e Nhecolândia são alguns dos trechos a serem percorridos por atletas de 22 países que participam, de 11 a 21 de novembro, do Pantanal Pro Adventure Race ou Campeonato Mundial de Corrida de Aventura. A experiência conta com percurso de 715 quilômetros.
Atleta e diretora da prova, Shubi Guimarães, explica que o cenário selvagem e de difícil acesso foi decisivo no planejamento da prova, que retorna ao país depois ser realizada no Nordeste a sete anos.
Das 33 equipes, onze são brasileiras. As outras são da República Tcheca, Suécia, África do Sul França e Suíça.
A partida da prova será na escola Jatobazinho localizada no norte do Pantanal. Na ocasião, os participantes doarão livros aos estudantes. De acordo com o governador Reinaldo Azambuja essa será uma oportunidade para mostrar que o Pantanal não é só um destino voltado a pesca, mas pode ser roteiro de aventura.
O governo do Estado investiu R$ 145 mil para realização do evento, com recursos da Fundação de Turismo, mas todo o evento é orçado em R$ 1 milhão. O Pantanal Pro Adventure conta ainda com apoio da Polícia Militar Ambiental (PMA), Exército e Marinha e Aeronáutica. “É uma oportunidade de não tirar da natureza, mas sim mostrar como o homem pantaneiro a preservou”, declara o governador.
Campeonato terá prova de caminhada, canoagem, escalada e mountain bike e haverá premiação em dinheiro para as equipes vencedoras. Antes da largada, todos os competidores deverão comprovar que sabem usar os equipamentos de primeiros socorros e segurança.
Pantanal Experience é operado pela Liga Outdoor e o Instituto Homem Pantaneiro – Serra do Amolar.

O PROGRESSO (MS)


Ministro da Defesa visita Dourados na sexta-feira

No cargo desde 8 de outubro deste ano, Rebelo prometeu apoiar “cada uma das agendas estratégicas das Forças” e visita o Sisfron, uma destas estruturas
César Cordeiro
O Ministro da Defesa, Aldo Rebelo, virá a Dourados na próxima sexta-feira, dia 13 de novembro, para conhecer o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), estratégia do Exercito Brasileiro. No primeiro discurso como Ministro da Defesa, cargo que assumiu em 8 de outubro deste ano, Rebelo prometeu apoiar “cada uma das agendas estratégicas das Forças” chegando a citar nominalmente os projetos como o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), da Marinha, o Sisfron, do Exército e o FX-2 para aquisição dos caças Gripen da Aeronáutica, ressaltando a importância deles para o fortalecimento da soberania brasileira. “Desejo assumir, também, alguns compromissos, como a valorização institucional da agenda da Defesa, no sentido de buscar, na sua dimensão civil e militar, a legitimação e a legitimidade junto ao Poder Executivo, Legislativo e à sociedade”, disse.
O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que naquele ato estava como presidente em exercício, já visitou Dourados no dia 9 de julho deste ano para conhecer o projeto sendo recepcionado pelo General de Brigada Rui Yutaka Matsuda, comanda da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada.
Após assistir apresentação sobre o sistema o presidente em exercício se referiu o projeto como extraordinário. “O sistema é uma coisa extraordinária. Acho que a tecnologia aqui implantada está sendo usada para cada vez mais aumentar a segurança nas fronteiras. Recentemente várias operações foram realizadas, mas operações episódicas, como Ágata e Sentinela. Agora ela é permanente, preserva a soberania nacional e combate a criminalidade”, comentou o vice.
É de Temer, inclusive, a coordenação do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), criado em junho de 2011, quando o Governo Federal passou a integrar as ações dos diversos ministérios e os poderes públicos locais nas áreas de fronteira.
Sistema
O Sisfron foi inaugurado no primeiro módulo em novembro de 2014, em Dourados, como piloto do projeto que visa monitorar toda a área de fronteira terrestre do país, em um investimento total previsto de R$ 12 bilhões, em várias etapas de implantação.
No Mato Grosso do Sul, os recursos investidos foram de aproximadamente R$ 900 milhões, implantando o sistema ao longo dos 600 quilômetros de fronteira do Estado.
O centro do sistema, uma central de comando e controle instalada na sede da Brigada Guaicurus, monitora todas as ações ou operações desenvolvidas pelos militares na faixa de fronteira e gerencia possíveis ordens do comando para deslocamento de tropas, entre outras atividades de segurança.
Dezenas de viaturas militares blindadas ou não estão equipados com modernos meios de comunicação de voz e vídeo conectados a um moderno centro de controle, com acesso a computadores que estão conectados não apenas à sala de monitoramento dentro da Brigada, como também a satélites que detalham posicionamento e produzem imagens mais amplas.
Os militares que trabalharão em ‘terra’, assim como aqueles que estarão em helicópteros, possuem equipamentos de câmera de última tecnologia e registram toda a ação. Esses dados são transmitidos ‘ao vivo’ para as centrais de monitoramento e comando que armazenam os dados para definir estratégias futuras ou para definir movimentações imediatas durante as operações, como perseguição a criminosos, por exemplo. São utilizados ainda radares e sensores que identificam movimentações suspeitas e também aeronaves não tripuladas.

TEC MUNDO


[In]Segurança Nacional? Exército é hackeado e tem 7 mil contas crackeadas

O TecMundo recebeu com exclusividade informações bombásticas na manhã desta segunda-feira. De acordo com uma fonte que não quis se identificar, os servidores do Exército Brasileiro foram invadidos por hackers na madrugada de domingo (8) e mais de 7 mil contas de militares foram vazadas na internet.
A acusação é de que o Centro de Defesa Cibernética (CDCiber) da corporação estavam participando há tempos de competições do gênero “Capture the Flag” (ou “Capture a Bandeira”, em português), na qual os times precisam usar técnicas de hacking para atingir um determinado objetivo — que pode envolver defender um computador pessoal ou invadir um sistema feito especialmente para a maratona.
De acordo com os invasores, o Exército Brasileiro participou de últimos grandes eventos de CTF e ganhou os desafios usando uma técnica proibida conhecida como “WiFi deauthentication attack” (ou simplesmente WiFi deauth), eliminando os outros competidores da rede WiFi local e permitindo que apenas seu próprio time pudesse jogar.
A prática foi identificada pela primeira vez durante o Hackaflag PR, no dia 17 de outubro, durante o Roadsec de Curitiba, e na qual um major do exército foi o vencedor. A “trapaça” passou a se repetir em maior escala durante a edição 2015 da Hackers 2 Hackers Conference (H2HC), que foi organizada entre os dias 24 e 25 do mês passado em São Paulo capital. Isso gerou inúmeras desavenças entre participantes da cena hacker brasileira e militares nas redes sociais.
Invasão e provocações
Como retaliação, um grupo de hackers anônimos invadiu inúmeras bases de dados e diversos servidores do Exército Brasileiro, tendo acesso a mais de 7 mil contas em menos de oito horas. Todas as senhas, tal como uma provocação nada sutil à corporação militar, foram publicadas neste documento de texto pelo serviço Pastebin. O “anúncio” do ataque teria sido feito pela primeira vez em uma lista de email chamada Brasil Underground.
“Ficamos sabendo que o Exército Brasileiro tem participado de jogos de Capture The Flag e tem se exibido como um time de elite, utilizando seus avançados ataques de deauth em redes wireless”, comenta um dos invasores. “Chega a ser vergonhosa a segurança do Exército Brasileiro, cada sistema possui vulnerabilidades críticas”, complementa. Até mesmo o controlador de domínios foi sequestrado pela equipe.
As provocações não param por aí. Os hackers ainda orientam que façamos a “lição de casa”, usando os milhares de CPFs vazados para descobrir os donos de cada uma das senhas e usar nos outros sistemas do governo federal. Como bônus, um dos backdoors (falhas de segurança) encontrados pelo time foi divulgado para quem se interessar em testá-lo.
Um desafio para os militares
No fim do documento, os invadores propõem um desafio público ao Exército Brasileiro: o Capture the Backdoor, ou CTB. Ao todo, são 10 vulnerabilidades, incluindo uma instalada na BIOS dos servidores. “Vocês podem usar ataques contra infraestruturas sem sofrer penalização”, afirma o grupo. E eles avisam: o prazo final para encontrar todas essas brechas é até os Jogos Olímpicos de 2016, marcados para começar no dia 5 de agosto.
O TecMundo conversou com outra fonte anônima ligada à cena hacker brasileira — um jovem que já tinha tido acesso anteriormente à tais backdoors e que afirma que as vulnerabilidades são antigas. “A cerca de um ano atrás, um amigo meu falou que havia achado uma falha de POST SQL Injection em um subdomínio do Exército, e que havia registrado todo o banco de dados contendo CPFs e senhas dos militares”, afirma.
“Mas ele não divulgou nada na internet, e só ontem descobri que mais alguém além dele havia obtido acesso”, complementa o entrevistado. Essa informação levanta uma questão bastante pertinente: se os backdoors são tão antigos, como saber se eles já não estavam sendo usados há tempos por cibercriminosos e até mesmo agências de espionagem de outros países, para vigilância de dados militares do Exército Brasileiro?
Além disso, fica a dúvida se realmente estaremos ciberneticamente seguros durante as Olímpiadas — se os sistemas militares podem ser controlados com tanta facilidade, como garantir que nossa infraestrutura estará livre de ataques que certamente ocorrerão durante os jogos do Rio 2016? O CDCiber ainda não se pronunciou sobre o vazamento e o desafio público; atualizaremos esta matéria caso surjam novidades.
Anderson Ramos, sócio-fundador e CTO da FLIPSIDE (empresa que organiza o Roadsec e outros eventos de relevância no cenário hacker brasileiro), nos enviou um posicionamento oficial da companhia a respeito do episódio. Confira:
Embora tenhamos constatado a utilização de ataques deauth na etapa Curitiba do Hackaflag, gostaríamos de clarificar:
Estes ataques são bastante comuns em competições CTF em rede Wi-Fi;
É praticamente impossível provar a autoria dos ataques, então qualquer suspeição neste sentido carece de evidências técnicas;
O participante do exército da referida etapa esteve o tempo todo muito próximo do local onde se encontrava o coordenador do campeonato e é um profissional experiente e respeitado no mercado, de reputação impecável, e teve vitória merecida;
Nós repudiamos o ataque e a ligação que foi feita entre ele e desafios que são organizadas em total harmonia entre profissionais com diversos tipos de perfis incluindo, além da própria comunidade hacker, estudantes, acadêmicos, peritos, policiais, militares, pesquisadores e profissionais do mercado de Segurança da Informação;
Essas disputas tem como objetivo canalizar a energia dos jovens de maneira positiva, inserindo-os no mercado de trabalho através de relacionamento e aprendizado com profissionais mais experientes, como os do próprio exército;
Esperamos que no final o incidente traga consequências positivas tanto para os campeonatos, no sentido de melhorar a infra-estrutura e deixar regras mais claras aos participantes, como no sentido de chamar a atenção do exercito para servidores que estavam expostos, pois conhecemos bem o imenso desafio que é manter uma estrutura como aquela livre de vulnerabilidades e problemas.

NEW YORK TIMES (EUA)


Aumento no número de drones provoca inimizade com animais

Era uma manhã ensolarada de outubro de 2014 quando Christopher Schmidt andava por um parque público às margens do rio Charles, em Cambridge, Massachusetts (EUA). Em busca de uma vista melhor, ele lançou seu drone, equipado com câmera.
Então, observou o seguinte: um gavião jovem circulou o aparelho e, em poucos segundos, mergulhou com as asas, o rabo e as garras abertas -ele agarrou o drone durante o voo. Schmidt desligou as hélices e o pássaro foi embora, sem ferimentos aparentes. A máquina caiu com uma torção no trem de pouso.
Schmidt, um desenvolvedor de software de 31 anos, postou o encontro no YouTube. Até o momento o vídeo já foi visto mais de 5 milhões de vezes, mas está longe de ser a única evidência de confronto entre animais e veículos aéreos não tripulados.
Em outros vídeos, falcões-do-mar, gralhas, gaivotas e gansos perseguem e atacam drones em pleno ar. Com um salto e um soco, um canguru derruba um no chão. Um guepardo persegue, salta e destrói outra máquina.
À medida que os drones se tornam menores, mais baratos e fáceis de operar, os animais encaram cada vez mais esses paparazzi voadores.
Durante uma conferência recente, Rich Swayze, da FAA (agência federal de aviação), estimou que um milhão de drones serão vendidos nos EUA neste Natal.
Mesmo assim, o órgão ainda não publicou uma regulamentação oficial para o uso comercial dos drones. Já os usuários recreativos foram encorajados a seguir diretrizes de segurança básicas, que praticamente não mencionam os animais.

RONDONIAGORA (RO)


Servidores dos aeroportos de Ji-Paraná, Vilhena e Cacoal são capacitados

Encerrou-se neste fim de semana o Curso Básico de Segurança em Aviação Civil (AVSEC) ministrado aos servidores dos aeroportos de Ji-Paraná, Vilhena e Cacoal. A capacitação é uma exigência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e fundamental para que aeronaves de grande porte sejam liberadas para a pouso e decolagens nesses aeroportos.
O curso é uma realização do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e faz parte de uma série de medidas do Governo de Rondônia para fomentar o desenvolvimento da aviação comercial no interior do estado. Entre elas também estão a redução da alíquota do ICMS cobrado sobre o querosene de avião de 25% para 4% e a compra e instalação de um novo Raios-X, investimento de R$ 97 mil.
O encerramento da capacitação contou com a presença do diretor Geral do DER, Coronel Caetano; do prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB), dos deputados estaduais Laerte Gomes (PEN) e Airton Gurgacz (PDT).
O diretor do DER, Coronel Caetano, afirmou que há um grande esforço do Governo do Estado e da Bancada Federal para manter a operacionalidade dos Aeroportos, bem como melhorar a infraestrutura física. Em ji-Paraná, por exemplo, Caetano citou a restauração e a sinalização de toda pista, e o novo raio-x. Caetano também agradeceu a atuação dos dois deputados de Ji-Paraná pelos aeroportos do interior, especialmente o apoio dos parlamentares em prol da redução da alíquota do ICMS da querosene.
O prefeito lembrou que a capacitação dos servidores era aguardada há bastante tempo, porque era um dos impedimentos para que aeronaves maiores possam operar no aeroporto da cidade. “Este é um compromisso que o DER assumiu e está cumprindo. O DER também já está providenciando a alteração na posição da estação meteorológica e a demarcação viária especifica para este tipo de aeronave”, ressaltou Jesualdo.
Já os deputados Laerte Gomes e Airton Gurgacz, que possuem uma atuação parlamentar bastante firme visando a vinda de mais voos para o Estado, disseram que os investimentos do Governo do Estado são muito importantes, porque tem aos poucos conseguido dotar os aeroportos com o mínimo de condições técnicas operacionais.


OBSERVADOR (PT)


Força Aérea quer fornecer aviões não tripulados em 2016

A Força Aérea Portuguesa quer disponibilizar até ao fim de 2016 aviões não tripulados para utilização militar ou civil. Uma esquadra para estes equipamentos também é um dos objetivos para 2017.
A Força Aérea Portuguesa (FAP) espera disponibilizar a partir do próximo ano aviões não tripulados para uso militar e civil, e dispor, dentro de dois anos, da primeira esquadra destes equipamentos para vigilância da costa marítima.
O projeto de investigação e desenvolvimento dos sistemas aéreos autónomos não tripulados teve início em 2009, na Academia da Força Aérea, em Sintra e, seis anos depois, a FAP diz estar “em condições” de iniciar a transferência desta tecnologia com vista à criação de dois tipos de veículo aéreo não tripulado (UAV na sigla em inglês).
O diretor do Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação da Força Aérea (CIDIFA) disse à agência Lusa que um dos UAV (Classe II – peso máximo de 500 quilogramas à descolagem) será construído a “nível nacional” por consórcios e para uso exclusivo da FAP na vigilância marítima, enquanto o outro (Classe I – peso máximo de 25/30 quilogramas à descolagem) estará disponível para utilização por forças de segurança, outros ramos das Forças Armadas e entidades civis.
“O nosso objetivo relativamente ao Classe II é operacionalizar este tipo de sistema dentro de dois anos no contexto da Força Aérea. Relativamente ao Classe I, diria que (…) num ano estaremos em condições de disponibilizar (…) este tipo de tecnologia a outras entidades, nomeadamente a outros ramos das Forças Armadas, forças de segurança e outras entidades de carater governamental e não-governamental”, afirmou o coronel José Morgado, durante uma sessão de voos no centro de testes na Base Aérea da Ota, Alenquer.
A FAP quer, “dentro de um horizonte temporal de dois anos”, ter a primeira esquadra de UAV para complementar a missão das aeronaves tripuladas, utilizadas na vigilância da costa portuguesa.
“Estes corredores são das zonas marítimas mais movimentadas do mundo. Passam aqui diariamente entre 350 a 400 navios e é fundamental que tenhamos meios consentâneos com as nossas capacidades económicas e financeiras de monitorizar intensamente, de uma forma muito persistente, esses corredores. A utilização destes sistemas não tripulados, em complemento das aeronaves tripuladas, será uma mais-valia fundamental nesse objetivo”, salientou o diretor do CIDIFA.
Além da criação deste modelo, de Classe II, a FAP está a preparar a transferência de tecnologia de um UAV (Classe I) para disponibilizar, já a partir do próximo ano.
O coronel José Morgado contou que esta ideia surgiu de um desafio lançado pela EDP ao CIDIFA para o desenvolvimento de um UAV para monitorização de linhas elétricas, trabalho que é atualmente feito com recurso a helicópteros, sendo estes voos “caros e perigosos”. Para 2016 já estão acertados com a EDP a realização de testes operacionais no terreno.
O diretor do CIDIFA admitiu que este sistema poderá ser aplicado “a todo um manancial” de situações de “natureza militar e na área da segurança”, nomeadamente pela Marinha, Exército e GNR, ou por entidades civis para, por exemplo, monitorização agrícola ou de espécies animais protegidas.
Questionado sobre o facto de outros ramos das Forças Armadas e de segurança recorrerem a empresas privadas quando a FAP está preparada para fornecer estes equipamentos, o diretor do CIDIFA escusou-se a comentar, mas garantiu que estes UAV, desenvolvidos pela FAP, serão “mais baratos do que comprados ao estrangeiro”. Segundo este responsável, uma hora de voo deste aparelho custa 50 cêntimos em termos de combustível.
Os UAV do CIDIFA têm cerca de 700 horas de voo e vão participar, ainda este mês, no exercício militar Zarco, que decorrerá na Madeira, estando previsto um voo entre o Porto Santo e as Ilhas Selvagens.
Fonte: Agência Lusa (PT)



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