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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 02/11/2015 / Avião que caiu no Egito se partiu no ar, diz Comitê de Aviação russo

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Avião que caiu no Egito se partiu no ar, diz Comitê de Aviação russo ...


Segundo testemunhas, aeronave russa já estava em chamas antes de cair na Península do Sinai; autoridades descartaram um possível atentado terrorista como causa da queda ...

MOSCOU - O Airbus A-321 que levava 224 pessoas a bordo e caiu no sábado na Península do Sinai, no Egito, se partiu no ar, informou neste domingo, 1, o Comitê de Aviação Interestatal da Rússia (CAI).

"A destruição aconteceu no ar, e os fragmentos ficaram espalhados por uma superfície de cerca de 20 quilômetros quadrados", disse Victor Sorochenko, diretor-executivo do CAI, à imprensa russa após visitar o local do acidente. Ele afirmou, no entanto, que "ainda é cedo para tirar conclusões" sobre as causas do acidente aéreo.

Segundo testemunhas, o avião da companhia aérea russa Kogalimavia, sob o nome comercial de MetroJet, um Airbus A-321, já estava em chamas antes de cair em uma região montanhosa.

O ex-diretor da empresa aérea, Sergei Mordvintsev, afirmou que os aviões desta classe da companhia nunca haviam sofrido problemas técnicos.

"O A-321 é uma aeronave segura. Durante seu período de funcionamento, seus motores nunca apresentaram nenhum problema", disse ele à agência de notícias Interfax.

Autoridades russas e egípcias descartaram um possível atentado terrorista como causa da queda. Técnicos dos dois países estão analisando as caixas-pretas do avião que, segundo o ministro de Transporte da Rússia, sofreram "danos técnicos menores".




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL G-1


Corpo de piloto de avião morto em apresentação é velado em Goiás

Caixão chegou em uma aeronave da FAB e coberto com bandeira do Brasil. Vídeo mostra momento do acidente; vítima tinha 3 mil horas de voo, diz família.

Do G1 Go

ImagemO corpo do piloto André Textor, de 30 anos, que morreu após sofrer um acidente durante uma apresentação aérea, está sendo velado na noite deste domingo (1º) na Câmara Municipal de Rio Verde, no sudoeste de Goiás. A aeronave que ele pilotava caiu no mar. O homem chegou a ser socorrido e levado para o hospital, mas não resistiu.
O caixão foi transportado por um avião da Força Aérea Brasileira e estava coberto com a bandeira do Brasil. O corpo chegou às 18h05 no aeroporto da cidade. Entretanto, o velório começou apenas às 20h. 
Familiares e amigos foram até o local prestar as últimas homenagens ao piloto. Segundo familiares, André tinha mais de três mil horas de voo e fazia acrobacias aéreas há nove anos. Ele fazia parte de uma esquadrilha junto com o pai, Ruy Alberto Textor e o irmão, Tiago Textor. O trio realizava apresentações em várias partes do país e tinha sede em Rio Verde.
Após a morte do filho, Ruy Alberto lamentou o acidente. Segundo o pai, ele era apaixonado pelo que fazia e deixa a esposa, que está grávida, e uma filha de 2 anos. “Era um grande herói. Ver um filho teu morrer assim é muito forte a dor. A família interia está muito triste”, disse.
O piloto morreu após sofrer um acidente enquanto fazia uma apresentação em comemoração ao Dia do Aviador, celebrado no dia 23 de outubro, e ao Mês da Asa, que lembra o primeiro voo de Santos Dumont em 1906. Ele pilotava uma aeronave PR-ZVX, modelo Slick 540 quando caiu no mar, após uma série de acrobacias. 
O pai do piloto lembrou que a paixão do filho pela aeronáutica começou ainda criança. “Desde pequeno ele me via voar. Começou daí”, contou. Ainda segundo o pai, André Textor foi campeão brasileiro de acrobacias aéreas na categoria advanced neste ano e queria disputar o campeonato mundial. “Era o sonho dele”.
O pai e os filhos nasceram em São Sepé (RS), mas moram em Rio Verde há 20 anos. Conforme o pai, André vai ser lembrado como uma pessoa muito querida por todos. “Ele era muito carismático, todo mundo gostava muito dele. Era apaixonado pelo que fazia. Ele era muito admirado por todos que o conheciam e tratava todo mundo igual”, lembrou. 
Acidente
O avião colidiu com o mar após realizar diversas acrobacias no ar. A aeronave afundou logo após a queda. Conforme a assessoria da Aeronáutica, a apresentação estava no fim quando o acidente aconteceu, perto do Farol da Barra, em Salvador (BA).
Após a queda, duas equipes do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), embarcações da Marinha e mergulhadores participaram das buscas. Os bombeiros socorreram a vítima, mas ele não resistiu.
Por meio de nota a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que a Aeronáutica já iniciou as investigações par apurar o que contribuiu para o acidente.

Destroços do avião que caiu no mar de Salvador são encontrados

Equipe de mergulhadores localizaram aeronave a três quilômetros da costa. Piloto André Textor morreu no acidente; corpo será enterrado na segunda.

Do G1 Ba

Os destroços do avião que caiu no mar e matou o piloto na região do Farol da Barra, na tarde de sábado (31), em Salvador, foram localizados por uma equipe de mergulhadores da Empresa Submerso Esportes Aquáticos neste domingo (1º). De acordo com Robson Oliveira, instrutor de mergulho e proprietário da empresa, as buscas foram iniciadas às 6h, mas apenas no fim da manhã os destroços foram encontrados.
"Levamos a manhã inteira para achar. Estava a aproximadamente três quilômetros da costa e a uma profundidade de 11 metros. Estávamos com autorização da Capitania dos Portos e o Corpo de Bombeiros ajudou muito a gente", relatou o instrutor.
Segundo ele, uma lancha da Capitania dos Portos e duas pessoas do Corpo de Bombeiros deram apoio aos mergulhadores. "Foi como achar agulha no palheiro. Não tinha referência nenhuma, apenas o vídeo situando onde o avião tinha caído, que foi aproximadamente a 500 metros da costa, mas só achamos fora da costa. Foi muito difícil de encontrar os destroços", disse Robson Oliveira.
O avião pilotado por André Textor, da Esquadrilha Textor Air Show, caiu no mar por volta das 15h50 de sábado, após uma série de acrobacias. O forte impacto da aeronave, que pesa 795 kg, na água, causou a morte do piloto.
Outros destroços do avião que se soltaram após colisão contra o mar foram levados pela correnteza e recuperados pela Marinha próximos à região do Yacht Clube da Bahia, na Ladeira da Barra, na manhã deste domingo.
Equipe de mergulhadores da Marinha estão no mar da Barra para preservar o local onde o avião PR-ZVX, modelo Slick 540, caiu. Todas as peças recolhidas serão utilizadas no processo de investigação do acidente.
Velório
O corpo do piloto da "Esquadrilha Textor Show", que morreu na tarde de sábado (31) durante uma apresentação próximo ao Farol da Barra, foi levado para Goiás na manhã deste domingo (1º), segundo informações do pai da vítima.
A família de André Textor embarcou para Rio Verde, interior de Goiás, onde a esquadrilha é sediada, para realizar o velório do piloto. O enterro está marcado para acontecer na manhã de segunda (2).
Muito emocionado, o pai da vítima, que também é piloto da esquadrilha, disse ao G1 sobre o orgulho que tinha do filho. “O André é uma pessoa que teve uma passagem muito rápida por aqui, mas o quanto ele deixou de amigos e ensinamentos foi como se ele tivesse vivido 100 anos. Ele é um orgulho para o pai”, disse.
A "Esquadrilha Textor Show" é um grupo de aviação particular que faz acrobacias em todo o Brasil formada por três aeronaves. Cada uma delas é pilotada por um familiar, pai e dois filhos. O piloto da aeronave que caiu é um dos filhos. Eles participavam do encerramento das comemorações pela mês da Asa e o dia do Aviador, em Salvador. A esquadrilha é sediada em Rio Verde, interior de Goiás, e os três tripulantes são gaúchos, segundo informações do major Celino.

AGÊNCIA BRASIL


7ª Jornada de Foguetes teve inscrição de quase 2 mil escolas


Cristina Indio Do Brasil Repórter Da Agência Brasil

01/11/2015 20h54
O lançamento de foguetes construídos com garrafas pet atraiu cerca de 500 alunos e professores de escolas públicas e particulares do ensino fundamental e médio do Brasil para a 7º Jornada de Foguetes, que terminou hoje em Barra do Piraí (RJ). O evento é organizado pela 9ª Mostra Brasileira de Foguetes e recebeu inscrições de quase 2 mil escolas.
Os estudantes representaram 103 equipes que foram selecionadas, em maio, durante a mostra brasileira feita pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). A jornada começou no dia 26 de outubro.
A intenção é avaliar a capacidade dos jovens de construir e lançar os foguetes o mais longe possível. Segundo os organizadores, esta edição recebeu 87.734 inscrições de alunos, o que representou um aumento de 41,8% na comparação com o ano passado.
Houve também crescimento no número de escolas participantes. Em 2015 foram 1.967 escolas do país, uma elevação de 33,5% em relação a 2014, mas só os participantes com projetos de foguetes de garrafa pet movido a vinagre e bicarbonato de sódio foram convidados para a jornada.
A iniciativa é apoiada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), pela Agência Espacial Brasileira (AEB), pela Fundação Marcos Pontes, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
"A jornada virou uma mania nacional, no bom sentido, em que mais e mais escolas estão participando. Cada uma acaba incentivando uma escola vizinha a participar, porque os alunos querem fazer a mesma coisa. Isso está nos deixando muito felizes porque estamos propiciando um movimento que está crescendo por pernas próprias, sem que a gente tenha que estar lá induzindo. Tanto é que em Alagoas já temos um estado com uma olimpíada própria", disse o coordenador nacional da OBA, João Batista Garcia Canalle.
Para a escolha dos melhores projetos, a banca examinadora levou em consideração os critérios de acabamento e originalidade do foguete e da base; além da segurança e apresentação da equipe participante.
A lista de vencedores, segundo a coordenação, será divulgada nos próximos dias. Os lançamentos utilizaram uma pista de pouso de pequenos aviões da cidade. O protótipo é fixado com a base presa no chão com inclinação de 45º. Segundo os organizadores, para evitar ferimentos, o foguete é apontado em uma direção livre de pessoas, árvores altas, fios elétricos, móveis, estabelecimentos ou residências em um diâmetro de pelo menos dez metros.
O astronauta brasileiro, Marcos Pontes, participou do encontro e fez uma palestra para os alunos. Para ele, a jornada permite a integração de estudantes de diversas partes do país que tem os mesmos sonhos, mas ele vê também uma possibilidade de incentivar novos interessados no programa espacial brasileiro. "A gente tem jovens bastante talentosos na área de engenharia. Da ponto de vista dos professores é uma razão de motivação na carreira", disse.
Luis Fernando Alves de Melo, hoje é professor de física da Escola Técnica Célia de Souza Leão Arraes de Alencar, na cidade de Bonito, no sul de Pernambuco, participou da jornada como estudante e, agora, incentiva os seus alunos a desenvolverem projetos para o encontro. "Lá é uma cidade do interior e as coisas acontecem lentamente, então quando se tem oportunidade de sair por qualquer motivo, você fica mais inspirado", disse.
Na avaliação de Melo, poder aplicar na prática os conhecimentos teóricos também é um incentivo para o aluno. "Durante o ano este é um dos projetos que eu faço questão que seja obrigatório para que todos participem. Vi que deu bons frutos para mim e possivelmente dará para os outros também", disse.
Marcelo Manoel de Carvalho Filho, tem 17 anos, cursa a 3ª série do ensino médio e é um dos três alunos da equipe de Melo. "Ele já foi aluno, tem uma experiência maior e agora professor está dando o exemplo para gente de que pode ser aluno e depois professor", disse.
Marcelo pensa no futuro e quer continuar nesta área, pretende fazer provas para conseguir uma vaga no curso de engenharia mecânica. " Isso foi despertado na escola e um incentivo para escolher esta área, para identificar o que eu queria realmente", revelou.
Edição: Fábio Massalli

JORNAL O VALE (SJC)


Competição de aeromodelos reforça vocação de São José

Cidade que produz aviões para todo o mundo recebe neste final de semana o SAE Brasil Aerodesign, maior competição do país de aeronaves feitas por estudantes universitários; evento reúne equipes até do exterior

Xandu Alves

01/11/15
Uma vez chamada de “capital da tuberculose”, em razão dos seus inúmeros sanatórios em meados do século passado, São José dos Campos aprendeu a transformar a realidade mirando o céu.
Assim, nasceu a vontade de voar e, consequentemente, a de fazer aviões. Mais de meio século depois, a mesma São José tornou-se a “capital do avião” no Brasil. 
O título faz ainda mais sentido neste final de semana, quando a cidade torna-se sede de competição de aeronaves feitas por universitários.
Hoje, as 95 equipes de 17 estados brasileiros e da Venezuela e do México que concorrem na pista do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) conhecerão os vencedores.
“São José é quase mítica para esses estudantes”, resume Horácio Forjaz, ex-diretor do Parque Tecnológico de São José e ex-vice-presidente de relações institucionais da Embraer.
Diretor da competição do SAE Brasil Aerodesign, torneio que chega à 17ª edição, Forjaz sabe bem o reconhecimento que São José conquistou no mundo por aprender a fazer aeronaves, sonho que começou com militares do antigo CTA, como Ozires Silva, e se manteve vivo por gerações de profissionais.
“Há um entusiasmo nesses universitários de competir quase ao lado dos galpões da Embraer, de onde saem aviões que encantam o mundo”, completa Forjaz.
Segundo ele, mais de 160 engenheiros que trabalham na companhia já participaram da mesma competição.
Também logo ali ao lado, no Parque Tecnológico, engenheiros se debruçam para conquistar o crescente mercado de drones, aviões não-tripulados utilizados para diversas missões.
Seja do tamanho que for, os aviões têm em comum a cidade que os viu nascer.
Mercado de Vant projeta lucros

Um drone pode ir bem mais longe do que suas asas e seu combustível permitem. 
Também conhecidas como Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado), essas aeronaves sem piloto estão na mira de uma empresa de São José dos Campos, que espera sextuplicar o faturamento por causa delas.
Com uma década de atividades, a FT (Flight Technologies)Sistemas, sediada no Parque Tecnológico de São José, especializou-se em sistemas e produtos para drones. A partir de 2006, decidiu também projetar e fabricar essas aeronaves não tripuladas. Fez duas versões do Horus para o Exército Brasileiros e trabalha em outras duas, além de um helicóptero sem piloto.
Com isso, em dois anos, o faturamento deverá saltar de R$ 4 milhões para R$ 25 milhões ao ano e os 20 funcionários poderão se tornar 600, especialmente no desenvolvimento do mercado civil.
E São José tem tudo a ver: “Case de sucesso tecnológico invejável e raríssimo”, diz Nei Brasil, presidente da FT.

JORNAL O DIA


Morre piloto de avião que caiu no mar durante acrobacias em Salvador

A Força Aérea Brasileira lamentou a morte do jovem e disse que já começou as investigações para apurar as causas do acidente

01/11/2015 14:32:02 - Atualizada às 01/11/2015 14:45:07

Salvador - O piloto da aeronave que caiu na tarde deste sábado, em Salvador, durante uma apresentação de acrobacias não resistiu ao ferimentos e faleceu, segundo informações do Correio da Bahia. O acidente aconteceu perto do Farol da Barra.
Duas equipes do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), embarcações da Marinha e mergulhadores estiveram no local para ajudar no resgate que durou cerca de 40 minutos. André Textor chegou a ser reanimado ainda na areia da praia e encaminhado para o Hospital Português, localizado no bairro da Barra. Mas não resistiu e faleceu.
O piloto da "Esquadrilha Textor Show" participava de uma apresentação organizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) em comemoração ao Dia do Aviador e o mês da Asa. O avião colidiu com o mar após uma série de acrobacias, e afundou logo após a queda. 
A FAB informou que a aeronave PR-ZVX, modelo Slick 540, é civil e o piloto também não era militar. A "Esquadrilha Textor Show" é uma empresa familiar que faz acrobacias em todo o Brasil formada por três aeronaves. A esquadrilha é sediada em Rio Verde, interior de Goiás. Os três aviões participavam da apresentação. O piloto da aeronave que caiu é um dos filhos do dono da empresa.
Em nota, a FAB lamentou a morte e disse que já começou as investigações para apurar as causas do acidente. O governador da Bahia, Rui Costa, também expressou suas condolências aos familiares da vítima. "Triste em receber a notícia de que o piloto André Textor, da Esquadrilha “Textor Air Show”, não resistiu ao acidente ocorrido neste sábado na Barra, em Salvador, durante a comemoração pelo Dia do Aviador. O jovem piloto gaúcho trouxe alegria a baianos e turistas com sua apresentação no céu da Bahia. Junto com o pai e o irmão, que estavam em outras aeronaves, realizava acrobacias sobrevoando a orla da capital baiana. Aos familiares e amigos, a minha solidariedade neste momento de profunda dor", disse o governador em seu perfil no Facebook.
André Textor deixa a esposa, que está grávida, e uma filha de 2 anos. O corpo da vítima deve ser velado e sepultado em Rio Verde, onde a família mora. O corpo deve chegar à cidade no final da tarde deste domingo e pode ser sepultado na manhã desta segunda-feira.

JORNAL ZERO HORA


Piloto gaúcho morto na BA sonhava ser campeão mundial de acrobacia

Acidente fatal ocorreu na tarde de sábado, em Salvador, durante exibição da esquadrilha Textor Air Show

Por Mauricio Tonetto

ImagemApaixonado por aviões de pequeno porte desde a infância, o piloto gaúcho Robson André Textor, 30 anos, teve o sonho de tornar-se campeão mundial de acrobacias aéreas interrompido de forma trágica no último sábado em Salvador (BA), durante exibição da esquadrilha Textor Air Show, contratada para celebrar o Dia do Aviador.
Ele, o irmão Tiago e o pai conduziam três aeronaves diferentes em um espetáculo que costuma correr os céus de diversas cidades do Brasil há anos, mas André caiu no mar em frente ao Farol da Barra e não resistiu aos ferimentos. Ele deixa uma filha de dois anos e a mulher, grávida de oito meses.

– Pensa num cara empolgado, que é exemplo para a comunidade aeronáutica do país inteiro... Estamos recebendo apoio e solidariedade de onde nem se imagina. Agradecemos muito. O André era uma pessoa indescritível, que deixou um rastro de alegria e paz por onde passou – diz Ruy Alberto Textor, pai dele.
A família de pilotos instalou-se em São Sepé (RS) em 1984, depois que o avô da vítima deixou Santa Maria (RS), onde mantinha uma empresa de manutenção de aviões. Há 20 anos, uma parte dos Textor migrou para Rio Verde (GO) para trabalhar no campo.
No Centro-Oeste, abriram uma empresa de aviação agrícola e outra de shows aéreos. Além de atuar no combate a pragas em lavouras e incêndios florestais, por exemplo, eles fecham contratos com prefeituras, bases aéreas e eventos para exibições da esquadrilha, cuja frota é dos próprios familiares. Foram mais de 350 performances até hoje.

André era experiente no manche. Há 16 anos alternava a rotina entre o campo e as acrobacias, e no ano passado sagrou-se campeão brasileiro na modalidade. Dedicado, ele se preparava para disputar o campeonato mundial e pretendia fazer apresentações internacionais junto com o pai e o irmão.
– A aviação está em nós desde sempre. Vamos continuar, tocar a vida para frente. Foi uma fatalidade, ele pilotava uma aeronave nova, não sabemos o que ocorreu – comenta o empresário Mário Textor, tio da vítima, que mora em São Sepé e também trabalha no ramo.
"Só vi os destroços no mar"
O pai de André relatou a Zero Hora que não viu a manobra que tirou a vida do filho. Segundo Ruy Alberto, o avião que caiu em frente ao Farol da Barra era um Slick 540, de fabricação sul-africana, considerado moderno e seguro:
– Eu estava de costas no momento e só vi os destroços no mar. O pessoal do resgate demorou de 10 a 20 minutos para encontrar o corpo, já sem vida. Foi o primeiro (acidente) que vivemos, infelizmente fatal. Pode ter ocorrido falha mecânica ou humana, é difícil falar. Ele era um profissional competente.
Caberá ao Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apurar o que ocorreu. O traslado do corpo de André Textor para Rio Verde é feito neste domingo. Ele será velado na cidade goiana e o enterro está marcado para a manhã da próxima segunda-feira.
– Eu lembro de uma história. Uma vez nós construímos um avião e meus filhos ainda eram moleques. Eles pegaram os restos e fizeram aviõezinhos de brinquedo. Eles se criaram no meio e agora André (foto abaixo) ficará cuidando de nós lá dos céus – afirma Ruy Alberto.

Nota de pesar
O governador da Bahia, Rui Costa, lamentou, no início da noite de sábado, a morte do piloto:
"Triste em receber a notícia de que o piloto André Textor, da Esquadrilha Textor Air Show, não resistiu ao acidente ocorrido hoje na Barra, em Salvador, durante a comemoração pelo Dia do Aviador. O jovem piloto gaúcho trouxe alegria a baianos e turistas com sua apresentação no céu da Bahia. Junto com o pai e o irmão, que estavam em outras aeronaves, realizava acrobacias sobrevoando a orla da capital baiana. Aos familiares e amigos, a minha solidariedade neste momento de profunda dor", afirmou o político em sua conta no Facebook.

PORTAL R7


Estado Islâmico divulga vídeo como "prova" de que derrubou avião russo

Imagens mostram que seria a aeronave caindo e sendo dividida em duas

Do R7

ImagemA célula do Egito do Estado Islâmico divulgou um vídeo do que seria o Airbus A321 da companhia aérea russa caindo após ser atingido. Os terroristas assumiram a autoria do atentado, mas autoridades negam que a aeronave comercial tenha sido derrubada. O avião transportava 224 pessoas (217 passageiros e sete mebros da tripulação) quando caiu em Sinai, no Egito, neste sábado (31). Todos os passageiros faleceram após a queda.
Na manhã deste sábado, pouco depois do acidente, o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) alegou ter derrubado vôo KGL9268, no Egito. O boato foi publicado no aplicativo de mensagens Telegram, porém sem evidências. O atentado seria uma retaliação contra a ação dos russos na Síria.
Uma delegação russa já chegou ao local para investigar as causas do acidente. Exames preliminares apontam que uma falha técnica teria sido responsável pela queda do avião. As duas caixas pretas do avião já foram encontradas, segundo autoridades egípcias. O Airbus A321 decolou do Egito com destino a São Petesburgo, na Rússia. Nas imagens, é possível verificar uma estrutura grande como uma avião caindo no ar, enquanto está cercada por fumaça e se dividindo em duas partes.

AGÊNCIA ESTADO


Avião que caiu no Egito se partiu no ar, diz Comitê de Aviação russo

Segundo testemunhas, aeronave russa já estava em chamas antes de cair na Península do Sinai; autoridades descartaram um possível atentado terrorista como causa da queda

O Estado De S. Paulo

ImagemMOSCOU - O Airbus A-321 que levava 224 pessoas a bordo e caiu no sábado na Península do Sinai, no Egito, se partiu no ar, informou neste domingo, 1, o Comitê de Aviação Interestatal da Rússia (CAI).
"A destruição aconteceu no ar, e os fragmentos ficaram espalhados por uma superfície de cerca de 20 quilômetros quadrados", disse Victor Sorochenko, diretor-executivo do CAI, à imprensa russa após visitar o local do acidente. Ele afirmou, no entanto, que "ainda é cedo para tirar conclusões" sobre as causas do acidente aéreo.
Segundo testemunhas, o avião da companhia aérea russa Kogalimavia, sob o nome comercial de MetroJet, um Airbus A-321, já estava em chamas antes de cair em uma região montanhosa.
O ex-diretor da empresa aérea, Sergei Mordvintsev, afirmou que os aviões desta classe da companhia nunca haviam sofrido problemas técnicos.

"O A-321 é uma aeronave segura. Durante seu período de funcionamento, seus motores nunca apresentaram nenhum problema", disse ele à agência de notícias Interfax.
Autoridades russas e egípcias descartaram um possível atentado terrorista como causa da queda. Técnicos dos dois países estão analisando as caixas-pretas do avião que, segundo o ministro de Transporte da Rússia, sofreram "danos técnicos menores".

REVISTA ISTO É DINHEIRO


À espera dos aviões

Entenda como o governo quer multiplicar por sete o número de passageiros que utilizam os aeroportos regionais

Por Paula Bezerra

ImagemOs 120 mil habitantes de Uruguaiana, no extremo oeste do Rio Grande do Sul, receberam, na terça-feira 27, a notícia mais aguardada dos últimos sete anos. O aeroporto do município, que faz fronteira com o Uruguai e a Argentina, voltou a receber voos comerciais. Para quem faz negócios na região, a 650 quilômetros da capital Porto Alegre, o transporte aéreo de uma hora e meia é uma excelente alternativa à cansativa viagem de oito horas de ônibus. Com um orçamento de R$ 110 mil, custeado parte pela prefeitura e parte pela Associação Comercial da cidade, o projeto levou um ano e meio para ser concluído e incluiu ajustes nas pistas e nos terminais.
Por enquanto, apenas a Azul Linhas Aéreas opera no local, com dois voos diários. Porém, segundo a Prefeitura, a meta é atrair outras companhias para a região, já que o aeroporto pode ser um hub para destinos internacionais, como Buenos Aires e Montevidéu. O terminal de Uruguaiana faz parte da lista de 270 aeroportos que a Secretaria de Aviação Civil (SAC) incluiu no programa de aviação regional, iniciado em 2012 e orçado em R$ 11 bilhões. Atualmente, apenas 80 estão aptos para operar, sendo que alguns ainda se encontram em situação precária. Se a SAC cumprir a meta de liberar todos os estudos até 2016, o movimento nos aeroportos poderá subir de 16,5 milhões para 113 milhões em 20 anos.
O programa, no entanto, divide opiniões. Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), Ricardo Nogueira, o projeto é ousado e extremamente relevante para o setor aéreo brasileiro. “Não consigo enxergar desvantagens, é uma baita oportunidade”, diz Nogueira. Já segundo o coordenador do Grupo de Trabalho Transporte Aéreo e professor da UFRJ, Respício Antônio do Espírito Santo, o plano falha ao contemplar apenas melhorias na infraestrutura. “O programa deveria incentivar a criação de novas empresas regionais e estudar a real demanda dos locais”, afirma o especialista.
Única companhia a atuar em alguns pequenos aeroportos como o de Marília, interior de São Paulo, a Azul se mostra otimista com o programa. Além de Uruguaiana, a companhia passou a operar neste ano em cidades como Feira de Santana (BA), Divinópolis (MG) e Teixeira de Freitas (MG). O presidente da empresa, Antonoaldo Neves, destaca que o desenvolvimento da aviação regional é fundamental não apenas para o crescimento do setor, mas do próprio País, por facilitar o acesso a cidades interioranas e trazer mais oportunidades de negócios.
Porém, o executivo alerta que sua expansão depende, também, da regulamentação da lei de incentivo que reduz a alíquota de ICMS para o combustível utilizado na aviação. “O preço do querosene fora da capital fica três vezes maior”, diz Neves. “Isso encarece e tira atratividade de algumas regiões, já que 35% dos nossos custos vem desse insumo.” Atualmente, a Azul tem 55% de sua malha voltada para voos regionais. Conforme a SAC concede o aval para concessão, Estados e municípios se prepararam para publicar os editais, como no caso dos aeroportos dos Amarais, em Campinas, de Ubatuba e de Jundiaí, controlados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp).
De acordo com o secretário de Logística e Transportes do Estado de São Paulo, Duarte Nogueira, as concessões possibilitarão a ampliação do transporte aéreo paulista. “Será uma boa alternativa para nós, pois os recursos que virão das concessões serão destinados para investimento em outros aeroportos”, diz Nogueira. “Isso melhorará o ambiente de operação.” Dentre as melhorias previstas, estão a ampliação das pistas para comportar aeronaves de médio porte, a adoção de sistemas de combate a incêndios e a adequação dos terminais à legislação ambiental. Assim como a Daesp, o governo de Minas Gerais aderiu ao modelo de parceria com empresas privadas e, no ano passado, assinou o acordo de concessão do Aeroporto Zona da Mata.
Já em operação, o terminal passou a contar com voos não apenas da Azul, mas, também, da Gol Linhas Aéreas. Para o diretor de relações institucionais da companhia, Alberto Farjman, a intenção da Gol é estar cada vez mais presente nas ligações das cidades interioranas com as capitais. Atualmente, a empresa tem 30% dos seus destinos na chamada aviação regional. “Estamos prontos para começar a voar em 13 novos aeroportos”, afirma Farjman. “Isso, é claro, se pequenos ajustes de infraestrutura forem realizados.”

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL CORREIO DA BAHIA


Mergulhadores localizam a 11 metros de profundidade aeronave que caiu na Barra

Técnicos da Aeronáutica farão a perícia e avaliarão como a aeronave será retirada do fundo do mar, mas mergulhadores adiantaram que vão usar um saco elevatório
ImagemOs profissionais da escola de mergulho Submerso Esportes Aquáticos localizaram na tarde deste domingo (1º), no fundo do mar na Barra, em Salvador, a aeronave PR-ZVX, modelo Slick 540. O avião está em cima de um coral, a cerca de 11 metros de profundidade, entre o antigo Barravento e o Cristo. A aeronave caiu na tarde deste sábado (31) durante uma série de apresentações da Esquadrilha Textor Air Show. O piloto André Textor, 30 anos, chegou a ser socorrido, mas o forte impacto da aeronave, que pesa 795 kg, na água, causou a morte do profissional.
Os mergulhadores fizeram a imersão acompanhados por equipes do Corpo de Bombeiros e da Capitania dos Portos. "Procuramos pelo avião a manhã inteira. Saímos 7h e voltamos por volta de 12h, com as imagens. Talvez a gente faça mais um mergulho amanhã e, na terça-feira seja feita retirada, juntamente com o corpo de bombeiros e a capitania dos portos", explicou Robson Oliveira, sócio da Submerso.
Ainda de acordo com Oliveira, os destroços estão próximos ao local da queda. "Ele está virado de cabeça para baixo com as rodas pra cima e partiu no meio. A parte da frente está encaixada no fundo e tem dois cabos de aço segurando ele. Tá a uns 3 quilômetros da costa, pois a estrutura é muito pesada para a maré arrastar", contou. 
ImagemOs mergulhadores contaram que vão fazer a elevação da estrutura da aeronave usando uma técnica chamada liftbag ou saco elevatório. "Você coloca um saco plástico e adiciona ar de acordo com o peso. Isso acaba suspendendo a estrutura", disse.
Técnicos da Aeronáutica, vindos do Rio de Janeiro, farão a perícia e avaliarão como a aeronave será retirada do fundo do mar. Destroços do avião que se soltaram após o impacto contra o mar foram levados pela correnteza e recuperadas pela Marinha próximos à região do Yacht Clube da Bahia, na Ladeira da Barra.
A Aeronáutica iniciou investigação para apurar o que causou o acidente. Ao CORREIO, um especialista em aviação, que preferiu não se identificar, comentou o acidente. “É muito precipitado para afirmar o que aconteceu, mas pelo que vi no vídeo, é nítido que houve algum tipo de explosão, quando o piloto acabou de sair da manobra”.
Pai lamenta morte de piloto
ImagemO pai do piloto disse que o filho era apaixonado por aviação. Ele contou que André, que já tinha uma filha de 2 anos, seria pai novamente. “Era um grande herói. Ver um filho teu morrer assim é muito forte a dor. A família inteira está muito triste”, lamentou o também piloto Ruy Alberto Textor, ao G1 Goiás. O corpo do piloto será velado e sepultado em Rio Verde, onde a família mora. O corpo deixa a capital neste domingo (1) e deve chegar à cidade no final da tarde.
O acidente aconteceu por volta das 15h50 de ontem. André se apresentava ao lado do pai Ruy Alberto Textor e do irmão, Tiago Textor. 
Segundo testemunhas - eram muitas, pois a praia estava lotada -, o resgate demorou cerca de 40 minutos. “Primeiro, se aproximou um rapaz de jet ski, mas sem nenhum aparato. As equipes de resgate demoraram a agir. É um absurdo, pois nesse tipo de evento é preciso ter gente a postos”, disse o funcionário público Gabriel Matos, 30.
Duas equipes do Grupamento Aéreo (Graer), da PM, duas do Samu, uma do Salvar e outra do Corpo de Bombeiros participaram do resgate e negaram demora. “Assim que percebemos o acidente, articulamos nossas equipes e viemos socorrê-lo”, contou um bombeiro. A PM também foi acionada para ajudar a afastar os curiosos, que chegaram a rezar durante as tentativas de reanimar o piloto. Ele morreu no Hospital Português.

PORTAL EXPANSIÓN (ESPANHA)


El sector aeroespacial toma fuerza en América Latina

Países como México o Chile cuentan con planes específicos para promover el negocio aeroespacial y un mercado abierto a socios españoles. 
América Latina ha empezado a apostar fuerte por el sector aeroespacial. Países como Brasil, México o Chile cuentan con una industria pujante en la que ya participan activamente empresas punteras españolas como Indra o Hispasat y que, gracias a su rápido desarrollo, ofrece de cara al futuro interesantes perspectivas de negocio.
Unas oportunidades de las que se hablará en el foro Latinoamérica, España y Europa, una mirada a la cooperación aeroespacial, organizado por la Fundación Chile-España e Indra , con el patrocinio de Expansión, que se celebrará el próximo jueves, 5 de noviembre, en Madrid.
Brasil es el país mejor posicionado; su industria es la cuarta mayor del mundo en este segmento y está formado por más de un centenar de empresas, algunas de ellas con renombre mundial, como Embraer, por ejemplo. El país ha aprobado recientemente un fondo público dotado inicialmente con 65 millones de dólares para promover la inversión en empresas innovadoras en el sector aeroespacial.
Aunque es posiciones menos destacadas, México y Chile están avanzando de manera significativa, sobre todo México, cuyas exportaciones relacionadas con el sector aeroespacial se han incrementado a un ritmo medio del 17,2% durante los últimos nueve años, superando los 12.000 millones de dólares anuales. México es, actualmente, el decimoquinto productor mundial de este segmento industrial, aunque el Gobierno de Enrique Peña Nieto se ha planteado el objetivo de avanzar hasta el puesto número diez en 2020.
Al igual que Brasil, México y Chile cuentan también con programas gubernamentales destinados precisamente a promover esta industria.
Presencia española
En el encuentro participarán los principales representantes del sector en España, como las ya citadas Indra e Hispasat.
Indra cuenta en América Latina con una plantilla de 11.000 trabajadores y 11 Software Labs, que funcionan como laboratorios de I+D. Las ventas en la región el año pasado supusieron un 27% del total de ingresos de la compañía. La estrategia de Indra en Latinoamérica pasa, según la compañía "por colaborar en el desarrollo industrial de los diferentes países mediante transferencias de tecnología y la creación de un tejido empresarial e industrial".
En el caso de Hispasat, la relación de negocios con América Latina se remonta a 1992, cuando desembarcaron en la región las grandes compañías españolas de banca y telecomunicaciones, como Santander, BBVA o Telefónica. No obstante, la compañía de servicios para las telecomunicaciones dio un paso de gigante en 2000, cuando creó su filial brasileña, Hispamar. Desde ahí, ha seguido abriendo mercado en otros países de la región, como México, Chile, Colombia o Perú. El rendimiento del negocio de Hispasat en América Latina creció un 9% en año pasado y esa región supuso el 60% de los ingresos por arrendamiento de capacidad espacial.
En España, sólo el sector aeroespacial (sin contar aeronáutica y defensa) mueve 700 millones de euros anuales y emplea a más de 3.000 personas, según datos de Tedae (Asociación Española de Empresas Tecnológicas de Defensa, Aeronáutica, Seguridad y Espacio). Su facturación proviene principalmente de las exportaciones, que suponen el 74% de la facturación.



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