|

NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 19/10/2015 / O DEA chega ao Rio


O DEA chega ao Rio ...


Agentes da polícia americana abrem escritório na cidade para entrar na guerra contra o tráfico de armas ...

A agência Drug Enforcement Administration (DEA), de combate ao narcotráfico dos Estados Unidos, vai abrir um escritório no Rio de Janeiro, atendendo a um pedido do Secretário de Segurança estadual, José Mariano Beltrame, que esteve na sede do departamento americano há dois meses. “Dois agentes da DEA já estão na cidade providenciando isso”, disse ele à ISTOÉ. O objetivo é fazer um levantamento das rotas pelas quais as armas estrangeiras entram no Brasil e chegam às mãos do tráfico. “O nome DEA abre portas no mundo inteiro, teremos as informações com mais rapidez e, conhecendo os itinerários, vamos poder agir”, afirmou o secretário.

Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), da Secretaria de Segurança, mostram que foi apreendido, em média, um fuzil por dia de janeiro a agosto deste ano. Os agentes dos EUA também colaborarão no esquema de segurança dos Jogos Olímpicos 2016, que contará com 85 mil homens. “Os americanos têm expertise com o terror, além de capilaridade mundial. Vão nos ajudar”, disse Beltrame. O DEA ficou mais conhecido no Brasil a partir de agosto, com a estréia da série Narcos, sobre a vida do traficante colombiano Pablo Escobar, narrada por um agente do grupo.

Muitas das armas já apreendidas têm origem nos Estados Unidos, como o fuzil Barret .50 que é capaz de destruir carros blindados, encontrado pelo Bope há dois meses com traficantes do Comando Vermelho em uma favela carioca . “Esta é uma arma criada para guerra. Como estava aqui?”, questiona Beltrame. Sabe-se, agora, que foi comprada legalmente por um cidadão americano em uma loja no Arizona, em 2006. Mas a trajetória desta arma até o bandido carioca é totalmente desconhecida. “Os agentes da DEA terão assento no nosso centro de comando, tudo terá mão dupla.” A agência atua no Brasil há muitos anos, mas sempre com o governo federal e por meio das embaixadas. Beltrame furou a fila -- essa será a primeira vez que os americanos irão trabalhar diretamente com uma polícia estadual.

O jurista e professor Walter Maierovitch lembra que uma alternativa para controle de armas foi dada pela ONU em 2013, quando a entidade determinou que todo país fabricante precisaria emitir um certificado de destinação final em suas vendas. “Porém, não existe órgão para verificar se a arma chega mesmo ao destino registrado. Então, isso não funciona.” Segundo o especialista, “o Paraguai é entreposto de venda de armamentos” para o crime organizado brasileiro. Maierovitch lembra que a DEA já enfrenta um problema similar ao nosso. “O país deles faz fronteira com o México, cujos cartéis compram armas nos Estados Unidos e, assim, ‘enfiam’ a droga no território americano.” No Brasil, igualmente, as armas abrem caminho para as drogas.

E quem sofre é o cidadão comum. Estima-se que, nos primeiros quatro meses deste ano, morreu uma pessoa a cada dois dias vítima de bala perdida no Rio, a maioria atingida por estilhaços do fuzil. O secretário Beltrame explica que os fuzis têm alcance de até três quilômetros e seu estilhaço pode atingir alguém a até 10 metros de distância. “Agora, estamos apreendendo muito fuzil AK 47, de origem russa, na versão mais moderna, sem cabo de madeira e, sim, de polímero (produto sintético formado de macromoléculas muito fortes e resistentes), e pistolas com adaptadores que aumentam o cabo, prolongam o cano e permitem usar um pente de 90 balas, praticamente transformando-as em um fuzil.”

A PM não tem autorização para comprar esses instrumentos, porque são de uso restrito do exército. O secretário pede que não se afrouxe o Estatuto do Desarmamento e, ao contrário, que se aumente a pena para quem portar armas restritas a militares. “Dez anos de cadeia serviriam para desencorajar os comparsas.” O rastreamento desse arsenal, com a rapidez para obtenção de informações internacionais via DEA, completa, segundo ele, as ações que podem vir a salvar muitas vidas.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




JORNAL HOJE EM DIA (MG)


Destroços de avião que caiu no rio Doce estão com a Polícia Federal


Ana Lúcia Gonçalves

Os destroços da aeronave que caiu no rio Doce em 2011 após ficar sem combustível e desaparecer nas águas barrentas do manancial em Governador Valadares, no Leste do Estado, já estão em poder da Polícia Federal (PF). Um inquérito investiga supostas irregularidades envolvendo a aeronave, entre elas a de ter sido clonada ou ser o clone. Na quarta-feira (14), um dia depois do avião ter sido encontrado por pescadores, a PF apreendeu um outro em Belo Horizonte com o mesmo prefixo (PT-ITI) da que estava no fundo do rio há quatro anos.

A PF também quer saber porque o então proprietário, José Carlos Araújo, que morreu dia 21 de agosto deste ano, vítima de câncer, comunicou à Força Aérea Brasileira (FAB), que a aeronave já havia sido retirada do rio, em 2012. Pelo menos é o que consta no Relatório Final sobre as investigações do suposto acidente e que está disponível no site do Cenipa (www.cenipa.aer.mil.br). De acordo com o documento, o acidente foi provocado por falta de combustível. O piloto era o único dentro da aeronave e saiu ileso.

Os destroços da aeronave começaram a ser removidos na quinta-feita (15). Primeiro ela se partiu ao meio e depois ficou presa às pedras e bancos de areia existentes no local onde caiu, próximo à Ponte do São Raimundo. Além da falta de logística e de experiência, os bombeiros tiveram que enfrentar as altas temperaturas, locas e as pedras existentes dentro do rio. "Faltava experiência, afinal é a primeira vez que resgatamos uma aeronave dentro do rio", explica o tenente Ricardo Gonçalves.  O resgate foi concluído às 10 horas deste domingo (18).

Os destroços foram colocados em cima de um caminhão e levados para a sede da PF em Governador Valadares. Estão apreendidos. Pela forma como foram arrastados, não foi possível ver se trazem a inscrição "PT", como suspeita a PF. Uma outra parte da aeronave, resgatada neste sábado (17), trouxe a inscrição "ITI". O delegado que investiga o caso, Marcelo Xavier, acompanhou os trabalhos de resgate dos destroços, mas disse que só vai falar sobre o assunto ao final das investigações. O inquérito será concluido em 30 dias.

PORTAL G-1


Aeronave é retirada do fundo do rio Doce em Governador Valadares

Avião estava submerso desde 2011 quando fez um pouso forçado no rio. Polícia Federal recolheu a aeronave e vai investigar se o avião é clonado.

Diego Souza G1 Vales De Minas

Após quatro dias de trabalho do Corpo de Bombeiros de Governador Valadares, foi retirado do fundo do rio Doce, neste domingo (18), a aeronave que foi encontrada por pescadores no fim da tarde de segunda-feira (12). Em 24 de fevereiro de 2011 o monomotor fez um pouso forçado no rio após sofrer uma pane seca, falta de combustível. Na época, buscas foram feitas, mas a aeronave não foi encontrada. O piloto saiu ileso do acidente.
Os trabalhos para a remoção do avião tiveram início na quinta-feira (15). “Na terça-feira a nossa equipe esteve aqui e confirmou que a aeronave estava no fundo rio. Na quarta-feira aguardamos que os proprietários fizessem a remoção. Só na quinta-feira, quando a Polícia Federal pediu que nós fizéssemos a remoção da aeronave do fundo rio que demos início aos trabalhos”, explicou o tenente Ricardo Gonçalves.
Um caminhão guincho foi utilizado para tentar fazer a remoção com o auxílio de cabos de aço. Espécies de boias foram infladas no interior da aeronave para que ela pudesse submergir. Na manhã deste domingo aeronave estava a aproximadamente 30 metros da margem do rio. Os militares dos Bombeiros mergulharam para colocar mais boias e facilitar o trabalho.
Em seguida o avião começou a ser puxado. Em menos de 15 minutos, a aeronave estava na margem do rio. Mesmo depois de quatro anos dentro do rio Doce, algumas partes do monomotor ainda estavam intactas, como o painel de controle, rádios de comunicação, hélice, parte da asa e a porta.
Os destroços do monomotor foram levados para o pátio da Polícia Federal, em Governador Valadares. Uma investigação será feita para saber se o prefixo da aeronave é o mesmo usado por outra aeronave que está apreendida em Belo Horizonte. Neste domingo, o delegado da Polícia Federal, Marcelo Xavier, acompanhou os trabalhos, mas não conversou com a imprensa.
Na quinta-feira o delegado confirmou que foi aberto um inquérito para apurar a suspeita de que esta aeronave seja clonada. “O que já é concreto e que podemos afirmar é que há uma aeronave com o mesmo prefixo do avião que está submerso no rio Doce. Uma das hipóteses investigadas é que uma das aeronaves seja clonada. Vamos investigar e descobrir qual delas é o clone", disse Marcelo Xavier sem confirmar quanto tempo vai durar a perícia.
 Relembre o caso
A aeronave que foi encontrada por pescadores no fim da tarde de segunda-feira (12). No mesmo dia, os Bombeiros de Valadares confirmaram que o avião encontrado era o mesmo que havia caído no rio Doce, em 24 de fevereiro de 2011.
Porém, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) emitiu uma nota esclarecendo que “a ocorrência aeronáutica datada em 24 de fevereiro de 2011, no Rio Doce, e a aeronave que foi encontrada na segunda-feira (12), na mesma região, são acidentes diferentes”.
Segundo a CENIPA, a investigação do acidente ocorrido em 24 de fevereiro de 2011 já havia sido concluída. No entanto, o órgão voltou atrás e disse que poderia se tratar da mesma aeronave, e que "devido à novas informações iria realizar um cruzamento de dados para confirmar se o avião é o mesmo".

Base Aérea de Fortaleza recebeu população neste domingo (18)

Visitantes tiveram livre acesso ao local. Iniciativa faz parte das comemorações do Dia do Aviador.

G1 Ce

A Base Aérea de Fortaleza promoveu neste domingo (18) o evento “Portões Abertos”, que possibilita o livre acesso da população ao local. Na ocasião, os visitantes puderam conferir exposições, apresentações de paraquedismo e show com o cantor Waldonys, que encerrou a festividade.
A médica Andréia Tavares, que levou os filhos para conhecer a Base Aérea, deseja que eventos do mesmo tipo aconteçam novamente. “Acho que iniciativas como esta deveriam ser realizadas ao longo do ano, pois dá a oportunidade das pessoas visitarem e conhecerem a Base, além do mais estava tudo ótimo e muito organizado”, disse.
O “Portões Abertos” fez parte das comemorações do Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira (FAB), celebrados em 23 de outubro (data que comemora o primeiro voo de Santos Dumont).
Para Ronaldo, primeiro tenente da Base Aérea de Fortaleza, a iniciativa proporciona a aproximação com os cidadãos. “As pessoas têm a oportunidade de conhecer nosso trabalho e isso acaba ocasionando uma maior aproximação com a população”, afirma.

REVISTA VEJA


Conhce a capitã Balislava?


ImagemPelos cálculos de Ana Hickmann, os produtos que ela licencia em 62 paises têm faturamento bruto anual de 400 milhões de reais. Afora o sucesso no comércio, a gaúcha é ainda a estoica remanescente de um programa de TV que em 10 anos despachou cinco apresentadores. Ou seja, esta em todas e não esta de prosa. Já a capitã russa Balislava, essa ninguem conhece e nem era mesmo para conhecer. Na semana passada, um site estrangeiro publicou uma brincadeira que era para ser engraçada, mas não foi. Com a foto de Ana tirada em 2005, informou: "Conheça a capitã russa Balislava, que bombardeou instalações do Estado Islâmico, na Síria". A reação: "No começo, brinquei que estava bonita na foto; depois, vi que era assunto sério", diz ela, mas não a ponto de sair bombardeando.
MINISTÉRIO DA DEFESA


Aldo se reúne com ministro da Defesa da Suécia e participa de encontro com empresários

No primeiro dia da viagem presidencial a países nórdicos, o Ministro da Defesa acompanha a Presidenta Dilma Rousseff em encontro com o rei e a rainha da Suécia e, junto à comitiva, se reúne com empresários

O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, se reuniu, neste domingo (18/10), com o seu homólogo sueco, Peter Hultqvist, em Estocolmo, como parte da agenda oficial da Presidenta Dilma Rousseff à Suécia e à Finlândia, que ocorre até a próxima terça-feira (20). “A reunião amplia os horizontes de cooperação para além do que já existe na área da defesa”, afirmou Rebelo, após o encontro.
O ministro destaca as amplas possibilidades de cooperação entre os dois países abertas depois que o governo brasileiro decidiu fechar acordo para a compra dos caças Gripen NG da empresa sueca Saab. Segundo ele, o projeto FX-2 envolve transferência de tecnologia, política industrial, formação de mão-de-obra especializada, desenvolvimento de ciência e pesquisa.
A reunião entre os dois ministros da Defesa têm o objetivo de intensificar a cooperação Brasil-Suécia, por meio de projetos em novas áreas, como a cooperação industrial, a troca de experiências em operações de paz e o desenvolvimento de software voltado aos projetos SISFRON e SISGAAZ.
No primeiro dia da visita oficial à Suécia, o ministro Aldo Rebelo acompanhou a Presidenta Dilma Rousseff e sua comitiva no encontro com o Rei Carlos XVI Gustavo e a Rainha Sílvia, no Palácio Real. Também participou de reunião com empresários brasileiros que possuem negócios na Suécia. O objetivo do encontro empresarial é discutir possibilidades de maior interação entre os negócios suecos e brasileiros.
Na segunda-feira (19), o ministro visitará, junto à Dilma Rousseff, a empresa Saab. Rebelo se reunirá com o presidente do Conselho de Administração da empresa, Peter Vallenberg, e com o CEO Hakan Bushke. Também encontrará 46 engenheiros brasileiros, sendo 44 da Embraer e 2 da AEL Sistemas. Esses profissionais são os precursores do processo de transferência de tecnologia do Gripen para o Brasil. No total, mais de 200 engenheiros serão enviados à Suécia com esse objetivo.
Na terça-feira, Aldo Rebelo viaja com a comitiva presidencial para Finlândia. Na capital, Rebelo se reunirá com o ministro da Defesa finlandês, Jussi Niinistö.

AGÊNCIA BRASIL


Brigadistas lutam para apagar incêndio na Terra Indígena Arariboia no Maranhão


Cláudia Rodrigues

Há mais de um mês o fogo consome parte da Floresta Amazônica na Terra Indígena Arariboia, no município de Amarante, cerca de 150 quilômetros de Imperatriz, no sudoeste do Maranhão. Apesar dos esforços de 200 brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), as chamas já devastaram cerca de 35% da área de 413 mil hectares, onde vivem 12 mil indígenas da etnia Guajajara e aproximadamente 80 awá-guajás, indios que evitam o contato com o homem branco e procuram viver isolados na mata. 
Na Aldeia Guaruhu, uma das quatro bases de combate ao fogo montadas pelo Ibama ao sul da Terra Arariboia, a maior preocupação dos índios guajajaras é com a sobrevivência dos awá-guajás.  Os brigadistas que atuam próximo à aldeia já encontraram vestígios como pegadas e  utensílios domésticos dos awá-guajás.
Segundo o cacique Osmar Guajajara, a proximidade dos awá-guajás demonstra que estão assustados e fugindo do fogo.  O cacique responsabiliza os madeireiros pelo incêndio. “Este fogo veio dos madeireiros que ficam atentando muita gente nesta mata, tocando fogo, matando caça, levando a madeira, e destruindo a terra, acabando com tudo”. 
Segundo Bruno de Lima Silva, da Frente de Proteção Etno-Ambiental Awá-Guajás da Funai, o histórico de fuga do grupo de 80 awá-guajás é um reflexo da situação de descaso ambiental no estado do Maranhão. “Todas as comunidades isoladas estão ameaçadas e, aqui, o perigo é maior. A gente está dentro do Maranhão, em 2015, e ainda existem índios fugindo para dentro do que resta de mata, por causa de madeireiros”.
No local desde a última terça-feira (13), Gabriel Constantino Zacarias,  coordenador nacional do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Ibama, defende as estratégias adotadas até o momento para controlar o incêndio: a abertura da vegetação para criação no solo de linha de defesa, de cerca de 3 metros, com o objetivo de cercar as chamas, e impedir que elas se propaguem mata adentro.
Na frente do combate, os brigadistas, que têm como instrumentos facões, foices e muita disposição, trabalham em média dez horas por dia sob uma temperatura acima dos 40 graus Celsius. Eles estão acampados em barracas na Aldeia Guaruhu. Muitos estão há mais de 20 dias combatendo o incêndio, entre eles índios que vieram de outros estados, como o xerente Pedro Paulo Santos, natural do Tocantins.
“A partir do meio-dia os focos de incêndio reaparecem porque a temperatura está muito alta e vegetação seca demais. O pior é o vento que muda de direção a todo momento, e carrega galhos ou folhas incandescentes que geram novos focos”, disse.
Os guajajaras também montaram a própria brigada: os Guardiões da Terra Indígena Arariboia, liderada por Olímpio Santos, que na sexta-feira retrasada, dia 9, esteve no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília, para cobrar a compra de retardantes – produto químico que aumenta o poder de refrigeração da água – e o uso de aeronaves no combate ao incêndio.
“Hoje estamos com grande tristeza, com nossos irmãos Awá-Guajá em risco de morte por causa desse fogo que está arrodeando a rota onde vêm pegar água pra beber.  Este incêndio é criminoso. Foi no dia 21 de setembro que o fogo começou, no dia da árvore”, disse chorando o líder indígena.
Na última quinta-feira (15), uma equipe da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), composta por um médico e duas enfermeiras chegou ao local. Devido à fumaça e às altas temperaturas, várias crianças e adultos indígenas apresentam tosse, rouquidão e outros problemas respiratórios. Existem ainda casos de diarreia devido ao consumo de água de fontes contaminadas. São constantes as quedas de energia elétrica na aldeia Guaruhu, o que impossibilita o uso de bombas de sucção de água de poços artesianos. Segundo os brigadistas, a falta de energia ocorre sempre que troncos queimados caem sobre a fiação elétrica.
Está prevista a chegada de mais 30 brigadistas dos estados do Rio de Janeiro e Tocantins. Pela primeira vez está programado lançamentos aéreos de 2 mil litros de água com retardante, por duas aeronaves cedidas pela Aeronáutica. Além dos brigadistas do Prevfogo, as operações na Terra Araribóia contam o apoio do Exército (50º Batalhão de Infantaria da Selva) e do Corpo de Bombeiros.
Na última semana, Márcio Yule, servidor público que há 16 anos comanda a superintendência do Prevfogo de Mato Grosso do Sul, assumiu a coordenação do combate ao fogo na área indígena. Ele está otimista com o resultado dos voos para lançamento de água. “A gente acredita que com o combate aéreo e a chegada de mais brigadistas teremos uma diminuição de pelo menos 60% das chamas”.

Air France anuncia demissão de cerca de mil funcionários em 2016


A Air France vai dispensar cerca de mil trabalhadores em 2016, no âmbito do plano de reestruturação social da companhia aérea, disse hoje (18) o presidente do Conselho de Administração do grupo Air France-KLM, Alexandre de Juniac.
O plano foi anunciado no início deste mês e de acordo com o gestor, “será lançado em 2016. Nesta primeira etapa as demissões devem ser feitas por acordo entre a empresa e os funcionários. A expectativa, segundo Alexandre de Juniac, é de que, ao todo,  nos próximos dois anos, 2,9 mil trabalhadores sejam demitidos da empresa. 

Navios brasileiros vão apoiar pesquisadores na Antártica


Maiana Diniz

Dois grandes navios de pesquisa brasileiros estão a caminho da Antártica para apoiar os projetos científicas do país no continente branco, detentor de 90% das reservas de gelo e de quase 70% da água doce do planeta. A previsão é que o navio de apoio oceanográfico Ary Rongel e o navio polar Almirante Maximiano cheguem ao destino neste domingo (18), para operar na Baía do Almirantado, após duas semanas de viagem.
A Agência Brasil entrevistou, por e-mail, o comandante do Ary Rongel, capitão-de-mar-e-guerra Nilo Gonçalves de Souza, que está a bordo do navio. Ele contou que a missão já começou durante a viagem, com medições da profundidade e temperatura das águas. Segundo o comandante, a importância de estudar a região está no fato de o continente antártico ser considerado “o principal regulador térmico do planeta, controlando as circulações atmosféricas e oceânicas e influenciando o clima e as condições de vida na Terra”.
“A pesquisa científica na Antártica é fundamental para o entendimento do funcionamento dos sistemas naturais do planeta e para esclarecer as complexas interações entre os processos antárticos e globais”, disse Souza, que esteve na região em fevereiro deste ano para se familiarizar antes de assumir o comando do navio.
Segundo ele, a viagem não é perigosa, pois o navio tem todos os instrumentos necessários para garantir a segurança e o acesso da tripulação a informações. “O navio utiliza todas as publicações de auxílio à navegação de países como Chile, Argentina e Reino Unido, desde a fase de planejamento, até a execução. Acompanham-se também as condições meteorológicas locais e o estado do mar para a travessia e realização das tarefas na área de operações”, explica.
O Brasil faz parte de um grupo de 30 países que têm bases na Antártica. Desde 1982, o país marca presença constante no continente, por meio de navios e estação fixa. Desde a destruição da Estação Antártica Comandante Ferraz, em outubro de 2012, devido a um incêndio, os 15 militares que vivem na região estão ocupando os Módulos Antárticos Emergenciais, até que a nova estação fique pronta.
Até o final de março de 2016, os dois navios vão ficar na Baía do Almirantado, na Ilha Rei George, para apoiar os pesquisadores e a tripulação da estação provisória. Eles vão poder usar os navios como plataforma ou como apoio para montarem acampamentos e refúgios. Os navios têm laboratórios e estação de acompanhamento de informações meteorológicas que viabilizam pesquisas em áreas como oceanografia e hidrografia, biologia, geologia e meteorologia.
De acordo com o comandante Souza, além dos militares que fazem parte da tripulação, mergulhadores e pilotos, 24 pesquisadores, entre mestrandos e doutorandos, estão a bordo do Ary Rongel, para realizar atividades como coletas de amostras de água e do solo marinho, estudo da fauna, pesquisas geológicas, além de observações meteorológicas e do comportamento das massas de água.

REVISTA CARTA CAPITAL


COLUNA ROSA DOS VENTOS


Maurício Dias

Voz dos quartéis I
Sâo intrigantes, quase sempre, as declarações dos Generais quando olham para os problemas político-sociais do País atráves das janelas dos quartéis. Assim aconteceu com o general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército. Há poucos dias Villas Bôas fez uma videoconferência para 2 mil oficiais temporários dispersos em oito comandos do País e disse, na essência, o seguinte: "Estamos vivendo situação extremamente difícil de natureza política, econômica e ética... se ela prosseguir, poderá se transformar numa crise social com efeitos negativos sobre a estabilidade... e aí, nesse contexto, passa a nos dizer respeitos diretamente". Fez ressalvas. Tentou ser claro. Mas não foi.
Voz dos quartéis II
Forçado pelas dúvidas deixadas no ar, espalhadas pelas redes sociais, valeu-se de uma nota oficial para explicar o que tinha explicado. Villas Bõas remeteu-se ao artigo 142 da Constituição. O texto dá às Forças Armadas o dever de garantir a lei e a ordem, se convocadas por um dos Poderes. Essa foi uma das justificativas para o golpe civil-militar de 1964. A ditadura nascida daí é ainda uma mancha fresca na memória do BRasil. Essa é uma das heranças deixadas pelo constituinte Fernando Henrique Cardoso. O artigo 142 seria decepado da Constituição de 1988. FHC, pressionado pelo general Leônidas Pires Gonçalves, reintroduziu o texto na chamada Carta Magna. É o que temos aí.

REVISTA ISTO É DINHEIRO


DINHEIRO EM AÇÃO


Cláudio Gradilone

Céus abertos para Embraer
A Embraer entregou 30 jatos nos últimos três meses, o dobro do terceiro trimestre de 2014. No ano, o total de entregas foi de 75 aeronaves, 17% mais que no ano passado. E isso deve continuar. Segundo Paulo César Silva, CEO da Embraer Aviação Comercial, a expectativa é que o mercado europeu demande 1.540 aviões de 70 a 130 lugares nos próximos 20 anos, um negócio de US$ 72 bilhões. Nos Estados Unidos, a empresa já vendeu 275 jatos de até 76 lugares, e boa parte da frota terá de ser renovada até 2034. No ano, as ações avançam 3,2% até a quinta-feira 14.


REVISTA ISTO É


O DEA chega ao Rio

Agentes da polícia americana abrem escritório na cidade para entrar na guerra contra o tráfico de armas

Eliane Lobato

A agência Drug Enforcement Administration (DEA), de combate ao narcotráfico dos Estados Unidos, vai abrir um escritório no Rio de Janeiro, atendendo a um pedido do Secretário de Segurança estadual, José Mariano Beltrame, que esteve na sede do departamento americano há dois meses. “Dois agentes da DEA já estão na cidade providenciando isso”, disse ele à ISTOÉ. O objetivo é fazer um levantamento das rotas pelas quais as armas estrangeiras entram no Brasil e chegam às mãos do tráfico. “O nome DEA abre portas no mundo inteiro, teremos as informações com mais rapidez e, conhecendo os itinerários, vamos poder agir”, afirmou o secretário. Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), da Secretaria de Segurança, mostram que foi apreendido, em média, um fuzil por dia de janeiro a agosto deste ano (leia quadro). Os agentes dos EUA também colaborarão no esquema de segurança dos Jogos Olímpicos 2016, que contará com 85 mil homens. “Os americanos têm expertise com o terror, além de capilaridade mundial. Vão nos ajudar”, disse Beltrame. O DEA ficou mais conhecido no Brasil a partir de agosto, com a estréia da série Narcos, sobre a vida do traficante colombiano Pablo Escobar, narrada por um agente do grupo.
Muitas das armas já apreendidas têm origem nos Estados Unidos, como o fuzil Barret .50 que é capaz de destruir carros blindados, encontrado pelo Bope há dois meses com traficantes do Comando Vermelho em uma favela carioca . “Esta é uma arma criada para guerra. Como estava aqui?”, questiona Beltrame. Sabe-se, agora, que foi comprada legalmente por um cidadão americano em uma loja no Arizona, em 2006. Mas a trajetória desta arma até o bandido carioca é totalmente desconhecida. “Os agentes da DEA terão assento no nosso centro de comando, tudo terá mão dupla.” A agência atua no Brasil há muitos anos, mas sempre com o governo federal e por meio das embaixadas. Beltrame furou a fila -- essa será a primeira vez que os americanos irão trabalhar diretamente com uma polícia estadual.
O jurista e professor Walter Maierovitch lembra que uma alternativa para controle de armas foi dada pela ONU em 2013, quando a entidade determinou que todo país fabricante precisaria emitir um certificado de destinação final em suas vendas. “Porém, não existe órgão para verificar se a arma chega mesmo ao destino registrado. Então, isso não funciona.” Segundo o especialista, “o Paraguai é entreposto de venda de armamentos” para o crime organizado brasileiro. Maierovitch lembra que a DEA já enfrenta um problema similar ao nosso. “O país deles faz fronteira com o México, cujos cartéis compram armas nos Estados Unidos e, assim, ‘enfiam’ a droga no território americano.” No Brasil, igualmente, as armas abrem caminho para as drogas.
E quem sofre é o cidadão comum. Estima-se que, nos primeiros quatro meses deste ano, morreu uma pessoa a cada dois dias vítima de bala perdida no Rio, a maioria atingida por estilhaços do fuzil. O secretário Beltrame explica que os fuzis têm alcance de até três quilômetros e seu estilhaço pode atingir alguém a até 10 metros de distância. “Agora, estamos apreendendo muito fuzil AK 47, de origem russa, na versão mais moderna, sem cabo de madeira e, sim, de polímero (produto sintético formado de macromoléculas muito fortes e resistentes), e pistolas com adaptadores que aumentam o cabo, prolongam o cano e permitem usar um pente de 90 balas, praticamente transformando-as em um fuzil.” A PM não tem autorização para comprar esses instrumentos, porque são de uso restrito do exército. O secretário pede que não se afrouxe o Estatuto do Desarmamento (leia quadro) e, ao contrário, que se aumente a pena para quem portar armas restritas a militares. “Dez anos de cadeia serviriam para desencorajar os comparsas.” O rastreamento desse arsenal, com a rapidez para obtenção de informações internacionais via DEA, completa, segundo ele, as ações que podem vir a salvar muitas vidas.

Nas asas da inovação

Para ser uma das principa is forças globais em defesa e segurança, Embraer lidera o processo de fortalecimento do setor na indústria nacional

Raul Montenegro Série (o Brasil Que Constrói)

Quando o novo jato de transporte militar e reabastecimento em voo KC-390 decolou da pista da Embraer, na cidade paulista de São José dos Campos, em 3 de fevereiro deste ano, milhares de funcionários aplaudiram entusiasticamente a manobra inaugural. A emoção tinha motivo. Fazer a aeronave decolar foi um dos maiores desafios tecnológicos para os engenheiros da empresa brasileira, que se dedicaram para conseguir implementar uma série de inovações presentes no mercado comercial e executivo num produto militar. A Embraer tem mostrado que quer ser uma das principais forças globais no setor de defesa e segurança e o KC-390 é parte fundamental desse projeto. Por isso, o sucesso do vôo de uma hora e 25 minutos, que foi comandado pelos pilotos de teste Mozart Louzada e Marcos Salgado de Oliveira Lima, foi brindado com um tradicional banho de mangueira. “Esse primeiro voo foi fundamental para cumprirmos a tarefa que nos foi confiada”, disse o presidente Frederico Curado. “O KC-390 é resultado de uma estreita cooperação com a Força Aérea Brasileira e conta com outros parceiros internacionais. Estamos verdadeiramente realizados por atingir esse importante marco.”
ImagemDo papel para o céu: O KC-390, jato de transporte militar e reabastecimento
em voo, que fez o primeiro voo teste neste ano, é um dos maiores
desafios tecnológicos da história da Embraer
Maior empresa aeroespacial do Brasil e uma das maiores do mundo, com cerca de 20 mil empregados e cinco mil aviões entregues nos segmentos comercial, executivo e militar até o ano passado, a Embraer está liderando o processo de fortalecimento da indústria nacional no setor de defesa. Além do desenvolvimento do jato de transporte militar, que atraiu a atenção de Argentina, Chile e Colômbia, há a criação da Harpia Sistemas, em parceria com uma companhia de tecnologia israelense, para a fabricação de aeronaves não-tripuladas, e a aquisição da fabricante de radares Orbisat. Todo esse movimento é um salto importante numa área em que o Brasil, de forma geral, ainda está engatinhando: a produção de bens de alto valor agregado. Representa também uma forte incursão no setor estratégico-militar, encabeçado pelas economias mais dinâmicas do planeta.
Até o final de 2017, a Embraer espera receber a certificação do KC-390 e dar início às primeiras entregas no primeiro semestre de 2018. O cargueiro deve ajudar a empresa a incrementar as vendas no segmento de segurança e defesa, que já entregou 29 aeronaves Super Tucano e EMB 145 AEW&C nos últimos três anos. O KC-390 é o maior avião já construído pela indústria brasileira e promete estabelecer um novo padrão para aeronaves de transporte militar de médio porte, em termos de desempenho e capacidade de carga. Com possibilidade de carregar 23 toneladas e voar a uma velocidade de até 860 quilômetros por hora, a Embraer projeta que ele alcance ganhos de mobilidade e redução dos tempos de missão de seus operadores. Com o peso máximo, por exemplo, será capaz de voar para todo o Brasil e a maior parte da América do Sul, sem escalas. O projeto, que está em fase de comercialização, atraiu inicialmente mais de 60 interessados. A empresa calcula que 700 unidades de aviões desse tipo serão adquiridos, no mundo, nos próximos 20 anos. A pretensão da Embraer é conquistar 20% desse mercado. “O KC-390 é um avião de múltiplas funções e versátil, com enorme potencial de mercado”, afirma o vice-presidente de operações Mauro Kern Júnior.
ImagemPrecisão e produtividade: a especialização é um dos diferenciais para a
Embraer ser uma das principais empresas aeroespaciais do mundo
Outro destaque está na fabricação de drones por meio da Harpia, joint venture entre a Embraer Defesa & Segurança, a AEL Sistemas, subsidiária da empresa israelense Elbit Systems, e a brasileira Avibras. Reconhecida pelo Ministério da Defesa do Brasil como Empresa Estratégica de Defesa, a Harpia desenvolve aeronaves remotamente pilotadas (ARP), que podem ser conduzidas à distância, sem riscos para o operador. As controladoras produzem tecnologia que já é ponta-de-lança no setor da aviação militar e que também está se expandindo para a aviação civil. Os drones podem ser usados para aquisição de alvos e avaliação de danos em conflitos, mas também são úteis no monitoramento de fronteiras e de atividades ilegais, como a extração de madeira, em grandes áreas florestais, por exemplo.
Um desdobramento de esforços da Harpia e de outras empresas sob o guarda-chuva da Defesa & Segurança pode ser visto no desenvolvimento do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), cuja licitação foi vencida pela companhia. Os cortes financeiros realizados em razão da crise provavelmente atrasarão o projeto, mas militares declararam não acreditar que ele será paralisado por completo. O Sisfron visa conectar radares, satélites e ARPs, entre outras tecnologias, para proteger as fronteiras brasileiras. Deve contar com os equipamentos produzidos pela Harpia e por outras unidades do grupo, como o Bradar, que surgiu em 2011 após a compra da divisão de radares da Orbisat pela Embraer por R$ 28,5 milhões. A Embraer Defesa & Segurança está ainda envolvida no desenvolvimento do projeto FX-2, que após 10 anos de discusões escolheu os caças Gripen NG como a nova geração de aviões de combate do País. A previsão é que o primeiro deles seja entregue em 2019.


JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO


Coluna Poder


Tropa de choque 
Dois caças Gripen vão escoltar o avião de Dilma, na noite desta segunda-feira, quando a presidente deixa a Suécia rumo a Helsinki, na Filândia.
OUTRAS MÍDIAS


RFI (FRANÇA)


Dilma encontra brasileiros do projeto de caças Gripen na Suécia

A presidente brasileira Dilma Rousseff está na Suécia desde domingo (18) para uma viagem de dois dias. A visita tem como objetivo dinamizar as relações bilaterais entre os dois países, e um dos pontos altos da estadia é a visita a empresa Saab, de quem Brasília comprou 36 aeronaves. A chefe de Estado se encontra com a equipe de brasileiros que está no país europeu participando do programa de transferência de tecnologia ligado à aquisição dos caças.
Atualmente, mais de 200 empresas suecas operam no Brasil e o intercâmbio comercial entre os dois países atingiu US$ 2,1 bilhões no ano passado. As relações entre as duas nações se intensificaram em 2013 com a decisão de Brasília de comprar 36 caças Gripen NG, no contexto do programa FX-2. Por essa razão, um dos pontos altos da passagem de Dilma pela Suécia é a visita a Saab, construtora dos aviões, onde mais de 40 brasileiros atuam no processo de transferência de tecnologia da aeronave.
Até o final do projeto, cerca de 350 profissionais brasileiros vão passar pela Suécia para absorver informações e competências técnicas. “Nesse primeiro grupo de 46 pessoas, 44 são da Embraer, que está capitaneando o processo de transferência de tecnologia e duas da empresa AEL sistemas, de Porto Alegre. Elas estão no país para entender como está sendo feita a produção da aeronave e o desenvolvimento de software, na área de aviônica”, explica o coronel-aviador da Força Aérea Brasileira (FAB) Márcio Bonotto, gerente do projeto FX-2, que coordena as operações ligadas ao Gripen. “O objetivo, como essa tecnologia, é poder desenvolver uma aeronave nacional para substituir o caça sueco em 30 ou 40 anos”, projeta. Até 2021 as atividades de produção se desenvolvam na Suécia e, a partir desta data, todas as atividades de desenvolvimento, ensaios em voo e produção já devem ser feitas no Brasil.
O professor do curso de projetos de aeronaves na Escola de Engenharia da USP, em São Carlos, Álvaro Martins Abdala, lembra que a troca de informações foi uma das principais vantagens oferecidas pela Saab na época da negociação. “Os suecos abrirem 100% do conhecimento para nós, e podermos trabalhar com eles, que têm muita experiência em projetos de construção de aeronaves militares”, foi um dos aspectos mais positivos dessa transação, lembra o especialista.
Do ponto de vista estratégico, alguns pontos ligados à Defesa ficam fora do intercâmbio por uma questão de segurança. “Nós temos acordos de governo com a Suécia e uma propriedade intelectual compartilhada no Gripen. Então em relação à aeronave, tudo vai ser compartilhado com o Brasil. Mas tudo que diz respeito à Força Aérea sueca e que esteja no caça é revestido num grau de sigilo no qual nós não teremos acesso”, comenta Bonotto, que garante que as informações confidenciais ligadas a armamentos e segurança do Brasil também não serão acessíveis às equipes da Suécia.



Leia também:









Receba as Últimas Notícias por e-mail, RSS,
Twitter ou Facebook


Entre aqui o seu endereço de e-mail:

___

Assine o RSS feed

Siga-nos no e

Dúvidas? Clique aqui




◄ Compartilhe esta notícia!

Bookmark and Share






Publicidade






Recently Added

Recently Commented