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NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 17/10/2015 / Embraer - Nas asas da inovação

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Embraer - Nas asas da inovação ...


Para ser uma das principais forças globais em defesa e segurança, Embraer lidera o processo de fortalecimento do setor na indústria nacional ...

Quando o novo jato de transporte militar e reabastecimento em voo KC-390 decolou da pista da Embraer, na cidade paulista de São José dos Campos, em 3 de fevereiro deste ano, milhares de funcionários aplaudiram entusiasticamente a manobra inaugural. A emoção tinha motivo. Fazer a aeronave decolar foi um dos maiores desafios tecnológicos para os engenheiros da empresa brasileira, que se dedicaram para conseguir implementar uma série de inovações presentes no mercado comercial e executivo num produto militar.

A Embraer tem mostrado que quer ser uma das principais forças globais no setor de defesa e segurança e o KC-390 é parte fundamental desse projeto. Por isso, o sucesso do vôo de uma hora e 25 minutos, que foi comandado pelos pilotos de teste Mozart Louzada e Marcos Salgado de Oliveira Lima, foi brindado com um tradicional banho de mangueira. “Esse primeiro voo foi fundamental para cumprirmos a tarefa que nos foi confiada”, disse o presidente Frederico Curado. “O KC-390 é resultado de uma estreita cooperação com a Força Aérea Brasileira e conta com outros parceiros internacionais.

Estamos verdadeiramente realizados por atingir esse importante marco.” Maior empresa aeroespacial do Brasil e uma das maiores do mundo, com cerca de 20 mil empregados e cinco mil aviões entregues nos segmentos comercial, executivo e militar até o ano passado, a Embraer está liderando o processo de fortalecimento da indústria nacional no setor de defesa. Além do desenvolvimento do jato de transporte militar, que atraiu a atenção de Argentina, Chile e Colômbia, há a criação da Harpia Sistemas, em parceria com uma companhia de tecnologia israelense, para a fabricação de aeronaves não-tripuladas, e a aquisição da fabricante de radares Orbisat.

Todo esse movimento é um salto importante numa área em que o Brasil, de forma geral, ainda está engatinhando: a produção de bens de alto valor agregado. Representa também uma forte incursão no setor estratégico-militar, encabeçado pelas economias mais dinâmicas do planeta. Até o final de 2017, a Embraer espera receber a certificação do KC-390 e dar início às primeiras entregas no primeiro semestre de 2018. O cargueiro deve ajudar a empresa a incrementar as vendas no segmento de segurança e defesa, que já entregou 29 aeronaves Super Tucano e EMB 145 AEW&C nos últimos três anos.

O KC-390 é o maior avião já construído pela indústria brasileira e promete estabelecer um novo padrão para aeronaves de transporte militar de médio porte, em termos de desempenho e capacidade de carga. Com possibilidade de carregar 23 toneladas e voar a uma velocidade de até 860 quilômetros por hora, a Embraer projeta que ele alcance ganhos de mobilidade e redução dos tempos de missão de seus operadores. Com o peso máximo, por exemplo, será capaz de voar para todo o Brasil e a maior parte da América do Sul, sem escalas.

O projeto, que está em fase de comercialização, atraiu inicialmente mais de 60 interessados. A empresa calcula que 700 unidades de aviões desse tipo serão adquiridos, no mundo, nos próximos 20 anos. A pretensão da Embraer é conquistar 20% desse mercado. “O KC-390 é um avião de múltiplas funções e versátil, com enorme potencial de mercado”, afirma o vice-presidente de operações Mauro Kern Júnior. Outro destaque está na fabricação de drones por meio da Harpia, joint venture entre a Embraer Defesa & Segurança, a AEL Sistemas, subsidiária da empresa israelense Elbit Systems, e a brasileira Avibras.

Reconhecida pelo Ministério da Defesa do Brasil como Empresa Estratégica de Defesa, a Harpia desenvolve aeronaves remotamente pilotadas (ARP), que podem ser conduzidas à distância, sem riscos para o operador. As controladoras produzem tecnologia que já é ponta-de-lança no setor da aviação militar e que também está se expandindo para a aviação civil. Os drones podem ser usados para aquisição de alvos e avaliação de danos em conflitos, mas também são úteis no monitoramento de fronteiras e de atividades ilegais, como a extração de madeira, em grandes áreas florestais, por exemplo.

Um desdobramento de esforços da Harpia e de outras empresas sob o guarda-chuva da Defesa & Segurança pode ser visto no desenvolvimento do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), cuja licitação foi vencida pela companhia. Os cortes financeiros realizados em razão da crise provavelmente atrasarão o projeto, mas militares declararam não acreditar que ele será paralisado por completo. O Sisfron visa conectar radares, satélites e ARPs, entre outras tecnologias, para proteger as fronteiras brasileiras.

Deve contar com os equipamentos produzidos pela Harpia e por outras unidades do grupo, como o Bradar, que surgiu em 2011 após a compra da divisão de radares da Orbisat pela Embraer por R$ 28,5 milhões. A Embraer Defesa & Segurança está ainda envolvida no desenvolvimento do projeto FX-2, que após 10 anos de discusões escolheu os caças Gripen NG como a nova geração de aviões de combate do País. A previsão é que o primeiro deles seja entregue em 2019.




Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.




PORTAL VERMELHO


Segurança e inteligência mostram trabalho conjunto para Olimpíadas



O encontro da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), presidida pela deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), ocorreu na última terça-feira (13), no Senado, e teve entre seus convidados o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB-RJ).
Além dele e do Coronel Marcelo Silva Rodrigues, coordenador da Seção de Contrainteligência da Subchefia de Inteligência Operacional do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, participaram da mesa Wilson Roberto Trezza, diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e William Marcel Murad, diretor de Inteligência da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos. 
Os trabalhos desenvolvidos nas áreas de segurança e inteligência têm foco em sete pontos principais: ações terroristas ou de sabotagem de qualquer natureza, criminalidade e violência urbana, comprometimento do sistema de mobilidade urbana, comprometimento da saúde pública, comprometimento dos serviços essenciais, ataques cibernéticos e fenômenos naturais.
Ousadia
William Murad destacou a ousadia do Brasil ao aceitar receber muitos e grandes espetáculos em tão pouco tempo. E falou sobre a atuação dos Centros de Inteligência (CI) – que tiveram uma atividade em tempo real – durante a realização da Copa do Mundo de 2014.
“Costumamos dizer que tudo começa na inteligência”, afirmou, lembrando que as atividades começam muito antes do evento, com a elaboração de uma série de atividades. As estruturas de inteligência para as Olimpíadas envolvem 700 servidores da Abin, oficiais e agentes de inteligência, e 500 servidores dos órgãos diversos ligados aos serviços de Inteligência.
Diferenças
Paes fez questão de mostrar as diferenças entre os dois eventos, Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016: “Aqui estão alguns números que podem parecer assustadores, principalmente, nessa atividade de segurança e de inteligência: na Copa do Mundo eram 32 países; na Olimpíada são 206 países. A Copa do Mundo tinha um total de 723 atletas, a Olimpíada tem 15 mil atletas olímpicos e paralímpicos.”
“Na Copa do Mundo, tínhamos, espalhados em 12 cidades brasileiras, 15 mil voluntários; na Olimpíada, teremos 70 mil voluntários, só na cidade do Rio. A Copa do Mundo era um só esporte, futebol; na Olimpíada, são 65 campeonatos mundiais acontecendo, em paralelo, numa única cidade”, afirmou o prefeito do Rio.
No encerramento, Murad frisou: “O que nós queremos mostrar com isso? Que a Inteligência funciona, que nós precisamos acreditar naquelas pessoas que trabalham conosco, que temos fontes adequadas e que podemos prestar um assessoramento compatível com o porte de um evento como os Jogos de 2016”.

“O mundo inteiro estará observando o Brasil. São os primeiros Jogos a serem disputados na América do Sul”. A frase do Coronel Marcelo Silva Rodrigues, participante da reunião que debateu o papel da inteligência na segurança dos jogos olímpico e paraolímpico de 2016, apontou o destaque que o tema vem recebendo nos últimos anos e que deve culminar com as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.

PORTAL G-1


Aeroporto de Fortaleza precisa de expansão para receber Hub, diz TAM

Três capitais do Nordeste são candidatas a receber empreendimento. Estudo aponta necessidade de aeroportos das três cidades.

Do G1 Ce

Um relatório divulgado pela companhia aérea TAM aponta que o aeroporto internacional Pinto Martins, em Fortaleza, necessita ampliação de infraestrutura para receber o Hub da empresa. Três capitais nordestinas - Fortaleza, Natal e Recife - são candidatas para receber o empreendimento. O estudo aponta ainda que o aeroporto de Recife precisa de um novo terminal de passageiros para receber o Hub; já o de Natal, necessita concluir a expansão em andamento.
Segundo o Governo do Estado do Ceará, o Hub prevê a geração de 35 mil empregos diretos e indiretos até 2018, além de crescimento de 6% do PIB cearense, o que representa impacto de R$ 9,9 bilhões na economia do Estado, num período de cinco anos de operação do equipamento.

“Os gargalos apresentados são completamente factíveis e plenamente viáveis de se resolver. O estado do Ceará se comprometeu a adotar todas as medidas necessárias junto à SAC para que sejam incluídos no plano de concessão do terminal aeroportuário, já em estudo, e garantir que todos sejam resolvidos, fazendo com que Fortaleza continue como a cidade mais indicada para a instalação do HUB”, afirmou o secretário de Infraestrutura André Facó.
Passageiros

De acordo com os dados do estudo, foi estimado que o HUB movimente, a partir de 2018, 2 milhões de passageiros adicionais por ano, em 24 aeronaves operadas diariamente em simultâneo (entre 2.500 e 3.000 passageiros na hora-pico). Em 2038, o número de passageiros deverá chegar a 3,2 milhões por ano, em 36 aeronaves operadas diariamente e simultâneo.
Conforme a Arup, baseada nas projeções de demanda, a capacidade declarada das pistas existentes é capaz de atender à demanda prevista para o hub até 2038. “O estudo dá suporte a um dos três critérios de decisão estabelecidos pelo grupo Latam para a implantação do HUB, que é a qualidade da infraestrutura aeroportuária, e também está conectado com os outros dois critérios, que são a experiência do cliente e a competitividade em custos. A partir dos dados trazidos pelo levantamento, continuaremos a avaliar o plano de desenvolvimento de cada um dos aeroportos”, comenta Claudia Sender, presidente da TAM.

Retirada de avião do fundo do Rio Doce deve acontecer neste sábado

Trabalhos foram interrompidos no início da noite desta sexta-feira (16). Aeronave já foi arrastada por cerca de 35m e está a 70m da margem do rio.

G1 Vales De Minas Gerais

Ficou para este sábado (17) a retirada da aeronave que foi encontrada por pescadores no fim da tarde de segunda-feira (12). Durante toda esta sexta-feira homens do Corpo de Bombeiros tentaram retirar o avião do fundo do Rio Doce, mas não obtiveram sucesso. Os trabalhos serão retomados a partir das 6h30.
Um caminhão guincho foi utilizado para tentar fazer a remoção com o auxílio de cabos de aço. Espécies de boias foram infladas no interior da aeronave para que ela pudesse submergir [sic]. Por volta das 16h o avião começou a ser puxado para a margem, mas novamente ficou preso entre pedras e os trabalhos dos bombeiros precisaram ser interrompidos às 18h30.
“Esta é a primeira vez que bombeiros de Governador Valadares tentam retirar um avião do fundo de um rio. Entre erros e acertos, estamos conseguindo. Já puxamos o avião por 35 metros, mas estamos a 70 metros da margem do rio. A maior dificuldade é justamente a distância e as pedras que impedem o deslocamento do avião”, explicou o tenente do Corpo de Bombeiros, Ricardo Gonçalves.
Na tarde desta quinta-feira (15), o delegado da Polícia Federal em Governador Valadares, Marcelo Xavier, esteve às margens do Rio Doce, no Bairro São Paulo, e acompanhou os trabalhos dos bombeiros. No local, o delegado confirmou que foi aberto um inquérito para apurar se o avião que está submerso é um clone de outra aeronave.
Na segunda (12), os bombeiros de Valadares chegaram a afirmar que o avião encontrado era o mesmo que havia caído no rio Doce, em 24 de fevereiro de 2011. Porém, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) emitiu uma nota esclarecendo que “a ocorrência aeronáutica datada em 24 de fevereiro de 2011, no Rio Doce, e a aeronave que foi encontrada na segunda-feira (12), na mesma região, são acidentes diferentes”.
Segundo a CENIPA, a investigação do acidente ocorrido em 24 de fevereiro de 2011 já havia sido concluída. Porém, o órgão voltou atrás e disse que poderia se tratar da mesma aeronave, e que "devido à novas informações iria realizar um cruzamento de dados para confirmar se o avião é o mesmo".

Mesmo sem adesão, Horário de Verão altera serviços no CE; veja mudanças

Candidatos do Enem devem ficar de olho na mudança de horário. Mudança também afeta serviços dos Correios, aeroportos e bancos.

G1 Ce

Apesar de não aderir ao Horário de Verão, a população do Ceará deve ficar atenta às mudanças de horário de serviços que seguem o horário de Brasília. O horário de verão no Brasil, que começa neste domingo (18), vai até o dia 21 de fevereiro de 2016. Pela legislação, o horário de verão irá vigorar nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.
De acordo com a Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), nos estados onde não há adesão ao horário de verão, os passageiros devem prestar atenção nos horários locais registrados na passagem. A empresa lembra ainda que, se houver alguma mudança, a companhia aérea deve informar possíveis alterações no horário de embarque ou de chegada.
Nas agências dos correios do Ceará, não haverá mudança no horário de funcionamento, mas quem deseja enviar um Sedex ou serviços por meio aéreo e queira que a correspondência seja enviada no mesmo dia, deverá fazer o envio até as 15h. Segundo os Correios, o horário pode variar entre as agências.
Os bancos também não alteram horário de funcionamento. Serviços ocorrem em horário normal das 10h às 16h. As transações bancárias eletrônicas são encerradas uma hora mais cedo.
Candidatos inscritos em concursos públicos federais também devem ficar atentos e seguir o horário brasileiro de verão. Os inscritos no Enem no Ceará devem lembrar que o exame começa uma hora mais cedo, em relação ao horário que aparece no cartão.
Esta será a 40ª edição do horário de verão no país. A primeira vez ocorreu no verão de 1931/1932. O objetivo é estimular o uso racional e adequado da energia elétrica.

Aeroporto de Congonhas suspende atividades após confusão de piloto

Piloto de helicóptero acionou sinal de alerta acidentalmente. Aeroporto interrompeu operações para aeronave pousar em segurança.

O Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, suspendeu as operações por pouco mais de 20 minutos, no começo da tarde desta sexta-feira (16), porque o piloto de um helicóptero enviou acidentalmente um sinal de alerta para as torres de comando.
De acordo com a Infraero, os pousos e decolagens no aeroporto foram interrompidos das 12h36 até as 12h58 para que um helicóptero pousasse com urgência após comunicar, via sistema de segurança, que a aeronave estava em situação de emergência. O alerta, no entanto, foi acionado equivocadamente pelo piloto.
Ainda segundo a Infraero, não havia, até as 13h50, registro de voos alternados ou cancelados por conta do incidente. No horário, Congonhas já operava normalmente.

JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE


População confunde drone com disco voador e entra em pânico no interior do RN

Áudios espalhados por Whatsapp mostram o desespero da população; ouça

Germano Ribeiro

 “Gente, é sério. Estou me tremendo de medo. Era um disco voador mesmo. Ele estava voando baixinho, era redondo, cheio de luz piscando. É o fim dos tempos mesmo!”. Foi assim que uma moradora de Angicos, cidade a 170 km de Natal, no Rio Grande do Norte, descreveu num áudio divulgado pelo Whatsapp a aparição que causou pânico à população. Entretanto, o objeto voador não identificado pelos moradores era apenas um drone, que sobrevoava a região fazendo fotos.
Outros relatos desesperados também foram espalhados pelo aplicativo. Eram pessoas querendo convencer outras de que o improvável estava acontecendo. Seres de outro planeta invadiram a Terra e a ameaça era evidente. Talvez desde o dia em que Orson Welles narrou a invasão de marcianos pelo rádio, em 30 de outubro de 1938, não se visse tanto pânico causado por ETs imaginários.
A suposta invasão de Angicos, entretanto, foi menos trágica e logo virou motivo de piada na internet. Ao contrário do episódio ocorrido nos Estados Unidos, desta vez coube a uma rádio local desfazer a confusão. O “OVNI” era um drone, aparelho voador controlado a distância que foi levado à cidade por uma equipe de filmagem para fazer fotos noturnas da cidade a pedido de um empresário do local.
O áudio mais desesperado foi de um morador que narrou o que parecia um ataque dos ETs. Ofegante, ele alertou os concidadãos: “Pessoal, ninguém saia de casa. Tô vendo um objeto no céu aqui, bem grande, enorme, cheio de luz se aproximando da gente. Eu acho que é um disco avoador (sic). Corre, Cavalcante! Corre, Cavalcante! Ai meu Deus do céu”, disse. Não foi possível confirmar o que aconteceu com Cavalcante.
Desfeita a confusão, um professor da cidade, indignado, ameaçou até deixar o magistério. “Vamos educar esse povo, pelo amor de Deus. Não tem cabimento um drone bater na cidade de Angicos para tirar foto e o povo achar que é disco voador e essa papagaiada. Desse jeito eu não sou mais professor não”, desabafou.

Hub no CE requer píer e expansão de Aeroporto

A capacidade de pousos e decolagens atual do aeroporto de Fortaleza é de 27 voos horários. O de Recife é de 29

Carlos Eugênio

A instalação do centro de conexões de voos (hub) da TAM em Fortaleza passa necessariamente pela expansão orgânica do Aeroporto Internacional Pinto Martins, pelo aumento da área de terminal de passageiros - cuja capacidade de atendimento já está esgotada há vários anos, para o fluxo atual de viajantes -, construção de um píer em continuidade ao terminal atual e pela elevação da capacidade de pousos e decolagens da pista, dos atuais 27 movimentos por hora, para o padrão internacional de 40 movimentos por hora, o que exigirá melhorias sistêmicas e de procedimentos operacionais.
As recomendações são da Arup Consultoria, empresa contratada pelo Grupo Latam para apontar os requisitos técnicos da infraestrutura aeroportuária mínima necessária para a instalação do hub da TAM, na Capital cearense. O relatório, que aponta ainda as exigências e reformas necessárias para os terminais aeroportuários de Pernambuco e Rio Grande do Norte, que também disputam o equipamento, foi apresentado no início da tarde de ontem, por técnicos da Arup Consultoria, para secretários dos três estados envolvidos e para autoridades da Secretaria de Aviação Civil (SAC) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em Brasília.
Modelos semelhantes
Na oportunidade, foram expostos três modelos diferentes para as cidades de Fortaleza, Recife e Natal. Para o aeroporto da capital Pernambucana, a exigência estrutural apontada pela Arup é a construção de um novo terminal ao lado da pista que fica oposto ao terminal atual, o que, segundo os auditores, vai requerer a liberação da área hoje ocupada pela base aérea militar.
Com apenas 29 movimentos de pousos e decolagens, por hora, dois a mais que o Pinto Martins, o aeroporto dos Guararapes, em Recife, também terá que ampliar sua capacidade de movimentos para 40, por hora. Segundo a Infraero, essa é capacidade atual do Aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro, que opera com duas pistas de pouso, tem várias pistas de taxiamento e pátios para aeronaves bem maiores do que os três do Nordeste.
Para Natal, a recomendação da consultoria é seguir com a ampliação já prevista no Plano Diretor (Master Plan) do aeroporto, executando a expansão orgânica do terminal existente, com aumento da área de terminal e construção de um píer em continuidade ao terminal atual. Da mesma forma, a Arup sugeriu que a capacidade de pouso e decolagens também seja ampliada para 40 procedimentos.
Conclusões iniciais
Uma das conclusões iniciais apontada nos estudos da Arup é que os atuais aeroportos das três cidades em disputa foram concebidos para operações ponto a ponto, sem as características de um hub e, portanto, precisariam de adaptações para receber um centro de conexões de voos com as características desejadas pelo Grupo Latam.
De acordo com os dados do estudo, foi estimado que o hub movimente, a partir de 2018, 2 milhões de passageiros adicionais por ano, com 24 aeronaves operando diariamente em simultâneo e fluxo entre 2.500 e 3.000 passageiros na hora-pico.
Ainda conforme o relatório, com base nas projeções de demanda, a capacidade declarada das pistas existentes é capaz de atender à procura prevista para o hub do Grupo Latam até 2038, ano em que o número de passageiros deverá chegar a 3,2 milhões, em 36 aeronaves operadas diariamente e em simultâneo, com fluxo de mais de 4.000 passageiros na hora-pico.
Avaliações
"Cada um dos aeroportos candidatos no Nordeste estará bem posicionado para acomodar os objetivos do hub do Grupo Latam, se os investimentos recomendados forem realizados na expansão e na adaptação da infraestrutura para o centro de conexões", afirmou Susan Baer, líder de Aviação para as Américas, da Arup.
"O estudo da Arup dá suporte a um dos três critérios de decisão estabelecidos pelo Grupo Latam para a implantação do hub, que é a qualidade da infraestrutura aeroportuária, e também está conectado com os outros dois critérios, que são a experiência do cliente e a competitividade em custos", declarou Claudia Sender, presidente da TAM S/A.
"Os gargalos apresentados de Fortaleza são completamente factíveis e plenamente viáveis de se resolver. O Estado do Ceará se comprometeu a adotar todas as medidas necessárias junto à SAC para que sejam incluídos no plano de concessão do terminal aeroportuário, já em estudo, e garantir que todos sejam resolvidos, fazendo com que Fortaleza continue como a cidade mais indicada para a instalação do hub", avaliou o secretário de Infraestrutura, André Facó.

PORTAL EXAME.COM


Câmbio ajudará Embraer a manter margens de lucro em 2015


Fernanda Nunes, Do Estadão Conteúdo

O câmbio vai ajudar a Embraer a manter a margem de lucro neste ano, apesar da projeção de queda de receita, afirmou o vice-presidente de Relações Institucionais e Sustentabilidade da companhia, Nelson Salgado.
Como os custos da empresa são prioritariamente calculados em real e a maior parte da receita em dólar, a empresa acabará sendo beneficiada pela valorização da moeda americana, destacou ele.
Assim, a Embraer vai conseguir manter as margens apesar da perspectiva de fechar o ano com queda de receita, que deve ser afetada diretamente pela crise econômica no Brasil.
Os efeitos da crise aparecem no segmento consumidor de Defesa, que reduziu as encomendas "sensivelmente", disse o executivo.
O mercado interno responde por 15% da receita da empresa. A maior parte, 85%, dos compradores, no entanto, está localizada no exterior. A avaliação de Salgado é que "a situação no mundo não é brilhante, mas ainda é melhor do que no Brasil", por isso a Embraer consegue se manter mais imune à crise interna, em sua opinião.
Salgado participou nesta sexta-feira, 16, de palestra em evento promovido pelo Conselho Empresarial da América Latina (Ceal).
Ao ser questionado sobre o papel do Estado no incentivo à inovação nas empresas, o executivo afirmou que, no caso brasileiro, "se o Estado não atrapalhar, ajuda".
Ele destacou o investimento da Embraer na formação de engenheiros especializados em aeronáutica para a formação do seu próprio quadro de pessoal, medida, que em sua opinião, deveria partir do governo e não da companhia.

AGÊNCIA BRASIL


Dilma embarcou para viagem oficial à Suécia e Finlândia


Paulo Victor Chagas

A presidenta Dilma Rousseff embarcou por volta das 21h30 de hoje (16) para uma viagem à Suécia e Finlândia. O objetivo da visita é ampliar fronteiras de comércio com o Brasil e parcerias na área de defesa. Ela terá encontros com chefes de Estado e de Governo dos dois países do Norte da Europa e com empresários, além de buscar programas de interesse do Brasil nos setores tecnologia, inovação e educação.
Na Suécia, Dilma conhecerá a fábrica da Saab, empresa que assinou contrato com o governo brasileiro para venda de 36 aviões militares Gripen de nova geração. A presidenta se reunirá com o rei Carlos XVI, no domingo (18). Dilma cumprirá a maior parte dos compromissos no país na segunda-feira (19) , quando, entre outros encontros, terá reunião privada e ampliada com o primeiro ministro, Stefan Löfven.
A parceria do Brasil com o governo sueco é mais consolidada do que com o governo finlandês, motivo pelo qual a participação de Dilma inclui reunião com o Conselho Empresarial Brasil-Suécia e discurso na abertura do seminário empresarial dos dois países.
Como fez em outras ocasiões, com reuniões com investidores internacionais, a presidenta deverá convidar os empresários a participarem do plano de concessões em infraestrutura do Brasil. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, mais de 200 empresas suecas atuam no Brasil, empregando cerca de 70 mil pessoas. Em 2014, as trocas comerciais entre brasileiros e suecos alcançaram US$ 2,1 bilhões.
Além de comércio e investimentos, fazem parte dos interesses nacionais na Suécia parcerias nas áreas de ciência, tecnologia, inovação, educação, energias renováveis, meio ambiente e cultura. Na terça-feira (19), a presidenta desembarca na Finlândia, tendo como proposta a celebração de parcerias no setor educacional. Os programas do país na área de educação básica também são foco de interesse do governo brasileiro.
Após se reunir com empresários e investidores, Dilma visitará as instalações de uma universidade finlandesa. Além disso, ela se reúne com o presidente Sauli Niinistö e com o primeiro-ministro, Juha Sipilä.
Segundo o Itamaraty, operam no Brasil cerca de 50 empresas da Finlândia, em setores como energia, tecnologia marítima, telecomunicações e papel e celulose, gerando 20 mil empregos no país. Ano passado, o intercâmbio comercial Brasil-Finlândia atingiu US$ 1 bilhão.

REVISTA ISTO É DINHEIRO


Nas asas da inovação

Para ser uma das principais forças globais em defesa e segurança, Embraer lidera o processo de fortalecimento do setor na indústria nacional

Raul Montenegro

ImagemQuando o novo jato de transporte militar e reabastecimento em voo KC-390 decolou da pista da Embraer, na cidade paulista de São José dos Campos, em 3 de fevereiro deste ano, milhares de funcionários aplaudiram entusiasticamente a manobra inaugural. A emoção tinha motivo. Fazer a aeronave decolar foi um dos maiores desafios tecnológicos para os engenheiros da empresa brasileira, que se dedicaram para conseguir implementar uma série de inovações presentes no mercado comercial e executivo num produto militar.
A Embraer tem mostrado que quer ser uma das principais forças globais no setor de defesa e segurança e o KC-390 é parte fundamental desse projeto. Por isso, o sucesso do vôo de uma hora e 25 minutos, que foi comandado pelos pilotos de teste Mozart Louzada e Marcos Salgado de Oliveira Lima, foi brindado com um tradicional banho de mangueira. “Esse primeiro voo foi fundamental para cumprirmos a tarefa que nos foi confiada”, disse o presidente Frederico Curado. “O KC-390 é resultado de uma estreita cooperação com a Força Aérea Brasileira e conta com outros parceiros internacionais.
Estamos verdadeiramente realizados por atingir esse importante marco.” Maior empresa aeroespacial do Brasil e uma das maiores do mundo, com cerca de 20 mil empregados e cinco mil aviões entregues nos segmentos comercial, executivo e militar até o ano passado, a Embraer está liderando o processo de fortalecimento da indústria nacional no setor de defesa. Além do desenvolvimento do jato de transporte militar, que atraiu a atenção de Argentina, Chile e Colômbia, há a criação da Harpia Sistemas, em parceria com uma companhia de tecnologia israelense, para a fabricação de aeronaves não-tripuladas, e a aquisição da fabricante de radares Orbisat.
Todo esse movimento é um salto importante numa área em que o Brasil, de forma geral, ainda está engatinhando: a produção de bens de alto valor agregado. Representa também uma forte incursão no setor estratégico-militar, encabeçado pelas economias mais dinâmicas do planeta. Até o final de 2017, a Embraer espera receber a certificação do KC-390 e dar início às primeiras entregas no primeiro semestre de 2018. O cargueiro deve ajudar a empresa a incrementar as vendas no segmento de segurança e defesa, que já entregou 29 aeronaves Super Tucano e EMB 145 AEW&C nos últimos três anos.
O KC-390 é o maior avião já construído pela indústria brasileira e promete estabelecer um novo padrão para aeronaves de transporte militar de médio porte, em termos de desempenho e capacidade de carga. Com possibilidade de carregar 23 toneladas e voar a uma velocidade de até 860 quilômetros por hora, a Embraer projeta que ele alcance ganhos de mobilidade e redução dos tempos de missão de seus operadores. Com o peso máximo, por exemplo, será capaz de voar para todo o Brasil e a maior parte da América do Sul, sem escalas.
O projeto, que está em fase de comercialização, atraiu inicialmente mais de 60 interessados. A empresa calcula que 700 unidades de aviões desse tipo serão adquiridos, no mundo, nos próximos 20 anos. A pretensão da Embraer é conquistar 20% desse mercado. “O KC-390 é um avião de múltiplas funções e versátil, com enorme potencial de mercado”, afirma o vice-presidente de operações Mauro Kern Júnior. Outro destaque está na fabricação de drones por meio da Harpia, joint venture entre a Embraer Defesa & Segurança, a AEL Sistemas, subsidiária da empresa israelense Elbit Systems, e a brasileira Avibras.
Reconhecida pelo Ministério da Defesa do Brasil como Empresa Estratégica de Defesa, a Harpia desenvolve aeronaves remotamente pilotadas (ARP), que podem ser conduzidas à distância, sem riscos para o operador. As controladoras produzem tecnologia que já é ponta-de-lança no setor da aviação militar e que também está se expandindo para a aviação civil. Os drones podem ser usados para aquisição de alvos e avaliação de danos em conflitos, mas também são úteis no monitoramento de fronteiras e de atividades ilegais, como a extração de madeira, em grandes áreas florestais, por exemplo.
Um desdobramento de esforços da Harpia e de outras empresas sob o guarda-chuva da Defesa & Segurança pode ser visto no desenvolvimento do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), cuja licitação foi vencida pela companhia. Os cortes financeiros realizados em razão da crise provavelmente atrasarão o projeto, mas militares declararam não acreditar que ele será paralisado por completo. O Sisfron visa conectar radares, satélites e ARPs, entre outras tecnologias, para proteger as fronteiras brasileiras.
Deve contar com os equipamentos produzidos pela Harpia e por outras unidades do grupo, como o Bradar, que surgiu em 2011 após a compra da divisão de radares da Orbisat pela Embraer por R$ 28,5 milhões. A Embraer Defesa & Segurança está ainda envolvida no desenvolvimento do projeto FX-2, que após 10 anos de discusões escolheu os caças Gripen NG como a nova geração de aviões de combate do País. A previsão é que o primeiro deles seja entregue em 2019.

Pronto para a batalha

A Odebrecht Defesa e Tecnologia, com o seu submarino, e a Mectron, com seus armamentos inteligentes, colocam o Brasil no mapa global da indústria bélica, um mercado de US$ 1,8 trilhão

Rodrigo Caetano

De olho em um mercado que movimenta US$ 1,8 trilhão por ano, o Brasil está promovendo o renascimento de sua indústria de defesa. Atualmente, mais de 400 fabricantes de equipamentos e tecnologias militares atuam no País. O setor ganhou nova vida após a aprovação da Estratégia Nacional de Defesa, em 2010, que prevê investimentos superiores a R$ 190 bilhões, até 2028, para a renovação da estrutura das Forças Armadas. Entre os projetos em curso estão o Prosub, que vai desenvolver o primeiro submarino nuclear nacional; o Sisgaaz, sistema de monitoramento das águas territoriais; o Sisfron, sistema de monitoramento das fronteiras; a compra dos caças Gripen, da sueca Saab; e a renovação da frota de blindados do Exército.
Essas iniciativas levaram ao surgimento de novas forças empresariais no segmento, como a Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT). A companhia está envolvida em dois dos mais bem-sucedidos programas militares até o momento: o Prosub e o polo tecnológico de São José dos Campos, no interior de São Paulo, um dos maiores centros de desenvolvimento da indústria aeroespacial na América Latina. A atuação do Brasil na área militar está voltada, exclusivamente, para a defesa do Território Nacional, mas isso não quer dizer que a indústria fica limitada ao mercado nacional.
O papel das forças armadas é proteger o País de potenciais ameaças externas, segundo o Almirante Carlos Afonso Pierantoni Gambôa, vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança. “Somos um país pacífico”, diz Gambôa. O que não impede o desenvolvimento, por parte de empresas nacionais, de plataformas e sistemas de defesa com tecnologias mais avançadas. É o caso do submarino nuclear. O Prosub foi instituído em setembro de 2009, por meio de uma parceria com a França.
O programa engloba a fabricação do primeiro submarino nacional com propulsão nuclear, a partir de um projeto francês, que será aprimorado. A construção da embarcação está sendo feita pela Itaguaí Construções Navais, empresa que tem como sócias a empresa francesa DCNS, uma das maiores companhias navais do mundo, e a Odebrecht. O Prosub é, atualmente, a prioridade da Marinha brasileira, que vem lidando com restrições orçamentárias. “Saímos de um orçamento de R$ 5,2 bilhões para R$ 3,9 bilhões”, afirmou o almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, comandante da Marinha, em debate na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.
“O primeiro passo para reverter esse quadro é estabelecer prioridades claras, que são o programa nuclear e de construção de submarinos.” Há consenso entre os especialistas em segurança de que qualquer ameaça à soberania nacional viria, primordialmente, pelo mar. O Brasil possui 8,5 mil quilômetros de litoral. A chamada Amazônia Azul, que é a área marítima sob controle brasileiro, totaliza mais de quatro milhões de quilômetros quadrados, o equivalente à metade do patrimônio terrestre.
O submarino nuclear irá aumentar a “capacidade de persuasão” do País, como se chama, no jargão militar, o poderio de afugentar potenciais inimigos. A primeira etapa do programa já foi concluída. A Marinha brasileira domina todo o ciclo de produção do combustível nuclear. A fabricação do submarino será feita na Base Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro, que inclui um estaleiro construído exclusivamente para essa finalidade. A previsão é de começar os trabalhos no próximo ano, encerrando em 2023.
Além da embarcação de propulsão nuclear, o Prosub prevê o desenvolvimento de outros quatro submarinos convencionais, movidos a eletricidade e a óleo diesel. Os três primeiros estão em produção; o último deve começar a ser produzido no primeiro trimestre de 2016, segundo a ODT. O acordo com a França prevê a transferência de toda a tecnologia dos submarinos. Estima-se que cada uma das embarcações terá 36 mil itens e que mais de 100 empresas brasileiras participem do projeto, como fornecedores.

CÉU DE BRIGADEIRO Assim como na água, a atuação da ODT nos céus ganha cada vez mais relevância. Em 2011, a empresa adquiriu o controle da Mectron, tradicional fabricante de armamentos inteligentes, como radares e sistemas embarcados para satélites. Fundada em 1991, a empresa, atualmente, é uma das principais fornecedoras de tecnologia militar do polo tecnológico paulista de São José dos Campos. A região começou a ganhar notoriedade no setor a partir da década de 1950, com o surgimento do Centro Técnico Aeroespacial do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
Nele, surgiram empresas como a Embraer, uma das principais fabricantes de jatos comerciais e executivos do mundo, que também tem forte atuação na área militar. Caso, também, da Avibras, uma das poucas companhias que possui tecnologia própria para o lançamento de foguetes. Em São José dos Campos está instalado, ainda, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Os programas sob responsabilidade da Mectron, apesar de ter como prioridade o atendimento das necessidades e requisitos das Forças Armadas Nacionais, têm atraído o interesse de outros países, em especial do Sudeste Asiático, da África, do Oriente Médio e da América do Sul.
Algumas dessas tecnologias, segundo Wagner Amaral, diretor de engenharia da empresa, podem ser utilizadas fora do ambiente militar. Caso de uma antena desenvolvida para o míssil antirradiação MAR-1, que foi reaproveitada em um satélite de comunicações. “Historicamente, no mundo todo, tecnologias de emprego militar e espacial acabam migrando para o mundo civil”, diz Amaral. Sistemas de eletrônica embarcada utilizados em mísseis, satélites e aeronaves são a especialidade da companhia.
Alguns projetos estão sendo desenvolvidos em parceria com empresas estrangeiras. O A-Darter, míssil ar-ar (lançado por caças), de quinta geração, é uma sociedade com a sul-africana Denel Dynamics. O radar SCP-01, que será utilizado na modernização dos caças AMX, da Força Aérea Brasileira (FAB), conta com a ajuda da italiana Selex. Já o torpedo TPNer está sendo desenvolvido com a alemã Atlas Elektronik. A ODT está procurando um sócio para a companhia. Segundo André Amaro, presidente da empresa, a ideia é vender 40% do capital da Mectron. Com isso, a fabricante consegue manter o título de empresa estratégica de defesa, que exige um mínimo de 60% de capital nacional, de acordo com a legislação.
A Rosobo-ronexport, estatal russa responsável pelas exportações de armamentos do país, aparece como uma das interessadas. Russos e brasileiros estão estreitando o relacionamento na área militar. Em agosto deste ano, militares dos dois países se reuniram no Ministério da Defesa, em Brasília, para discutir a aquisição, pelo Brasil, de um sistema de artilharia antiárea, as baterias Pantsir. Recentemente, o País adquiriu 12 unidades do helicóptero de ataque russo MI-35.
Há interesse, também, na compra de um sistema de monitoramento desenvolvido para os Jogos Olímpicos de Inverno, disputados na cidade de Sochi, em 2014. Em setembro, foi a vez dos brasileiros irem a Moscou discutir o assunto. A relação entre os países deve trazer benefícios à Mectron, que está cotada para fornecer radares para o jato russo de treinamento avançado YAK-130. “Mas isso depende de quais países irão adquirir a aeronave, incluindo a própria FAB”, diz Amaral.

REVISTA VEJA SÃO PAULO


Morador de Moema registra danos em seu apartamento causado por avião

Região é rota das aeronaves com destino ao Aeroporto de Congonhas

Tatiana Izquierdo

ImagemOs moradores da região de Moema, Zona Sul da cidade, já estão acostumado com o barulho dos aviões que sobrevoam a região. Tudo porque o bairro é rota das aeronaves com destino ao Aeroporto de Congonhas, que fica localizado na Avenida Washington Luís. Na manhã de quinta (15), o jornalista Paulo Cezar Vieira, que mora em um edíficio na Alameda Jauaperi, ouviu um barulho anormal para os padrões já conhecidos na região.
"O barulho dos aviões aqui, principalmente a partir do 15º andar, é muito comum. Mas o que eu ouvi hoje foi muito mais alto. De repente, uma rajada de vento muito forte atingiu meu apartamento", relata o morador. Ao entrar em um dos quartos, ele encontrou o cômodo todo bagunçado. "Parecia que alguém tinha revirado tudo". O incidente aconteceu por volta das 11h da manhã e quebrou também o vidro da janela do banheiro.
"Levei um susto! Nunca tinha ouvido nada assim, parece que o avião passou mais baixo e fora da rota normal dele", explica o morador.
A INFRAERO informou que o Aeroporto de Congonhas não registrou nenhuma ocorrência fora dos padrões e que a torre de controle operou normalmente durante toda a manhã. O centro de comunicação social da aeronáutica, a CECOMSAER, também informou que o controle do espaço aéreo não registrou nenhuma anormalidade para a região e nenhum piloto reportou qualquer tipo de problema na manhã desta quinta-feira.

JORNAL DIÁRIO DE PERNAMBUCO


STF encerra processo de pilotos envolvidos em acidente da Gol


Oito anos depois do acidente que envolveu avião da Gol e resultou na morte de 154 pessoas, o Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou o processo dos pilotos americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino e os condenou a três anos, um mês e dez dias. Os dois pilotavam o jato Legacy que colidiu com um Boeing 737 da Gol em setembro de 2006, a 37 mil pés de altitude sobre a Serra do Cachimbo, em Mato Grosso.
O ministro da corte Gilmar Mendes já havia decidido manter essa pena, imposta pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas os advogados de defesa entraram com recurso para que o pedido fosse analisado pela turma.
Em abril deste ano, a 5ª Turma do STJ julgou os pedidos na sexta-feira, 10. O ministro e relator Félix Fischer justificou seu voto com o argumento de que não há como rediscutir os fundamentos da decisão.
Apesar de condenados, Lepore e Paladino, são considerados foragidos, pelo Ministério Público Federal (MPF). Segundo o órgão, os pilotos, que estão condenados desde 2011, moram nos Estados Unidos e nunca se apresentaram à Justiça brasileira para prestar esclarecimentos. Agora começa a luta para extraditá-los e fazer com que cumpram a pena no Brasil.


Marisa Gibson: Os bastidores do hub da Latam no Nordeste


Os bastidores do hub
Logo que a polêmica da fala do ministro Joaquim Levy sobre o hub no Aeroporto de Fortaleza ganhou as redes sociais, na quarta-feira à noite, o governador Paulo Câmara ligou para a presidente Dilma Rousseff. Dela, o pernambucano recebeu a sinalização de que o governo federal não se envolveria na decisão da TAM de onde instalar o novo hub (centro de voos): Recife, Fortaleza (CE) ou Natal (RN). Dilma designou o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, para acompanhar o caso. Wagner, que como ministro da Defesa vinha tratando da cessão da Base Aérea do Recife para a aviação comercial do aeroporto, reafirmou a Paulo o compromisso de não envolvimento a favor do Ceará, governado pelo petista Camilo Santana. Ainda assim, tem gente no governo do estado com barbas de molho, sobretudo pelo comportamento do ministro de Desenvolvimento Econômico, Armando Monteiro Neto (PTB). Mesmo sendo pernambucano, o ministro vem mantendo um distanciamento da questão e entre os socialistas há uma convicção de que “se Armando não trabalha contra o hub, se esforça muito pouco para garantir o investimento da Latam”. Argumenta-se que, mesmo com Jarbas governador, os então ministros Eduardo Campos e Humberto Costa disputavam para ver quem anunciava mais investimentos para o estado durante o governo Lula. “Armando age diferente”, avalia um socialista. Bem, pelo sim pelo não, o estado continuará a se esforçar para garantir o hub e o governador Paulo Câmara confia que a escolha será técnica. Mas está evidente que o ônus de uma escolha política pelo Ceará será debitado da conta da presidente Dilma e dos seus aliados, especialmente o ministro Armando. Ontem, em Brasília, na apresentação do relatório de infraestrutura aeroportuária dos estados que concorrem ao investimento, foi dito que, no momento, todos têm deficiências. E, no caso de Pernambuco, a concessão do terreno da Base Aérea para a construção de um novo terminal é crucial.


PORTAL UOL


Turquia abate drone que invadiu espaço aéreo


Um avião não identificado foi abatido nesta sexta-feira (16) no espaço aéreo da Turquia, informou o Exército de Ancara, citado pela imprensa local. Fontes turcas afirmam que se tratava de um drone que não respondeu aos alertas de advertência emitidos pelas Forças Armadas. O avião foi abatido na província de Kilis, em uma região próxima à fronteira com a Síria, após as autoridades militares lançarem três avisos para que o suposto drone abandonasse a região. 

O norte da Síria e do Iraque têm sido alvos de constantes bombardeios e ataques aéreos da Rússia e da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos. O motivo alegado é o combate à expansão do grupo extremista Estado Islâmico (EI, ex-Isis).

OUTRAS MÍDIAS


JORNAL DO COMÉRCIO (PE)


Mudam regras para entorno de aeroportos

João Mattos/JC

Passaram a valer, a partir desta quinta-feira, em todo o País, as normas trazidas pela Portaria nº 957, do Comando da Aeronáutica, que padroniza as restrição à construção civil nos entornos de aeroportos. Pelo documento, publicado ainda em julho, entra em vigor o limite de 45 metros de altura a partir do nível da pista para os obstáculos das regiões em volta dos aeroportos - condição igual àquela que já vigorava desde o final de 2011 em Porto Alegre, um dos locais que deverão sofrer menos consequências da mudança.

De acordo com o 2º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), localizado em Curitiba e responsável pela proteção do aeroporto Salgado Filho, na prática, nada mudará na Capital. As regras específicas para a unidade, seguindo o determinado pela Portaria nº 957, foram oficializadas na Portaria Decea nº 22/ICA (cada aeroporto recebeu um documento próprio). "Ao contrário do que acontece em outras regiões, em Porto Alegre, não ocorrerá absolutamente modificação alguma em relação ao que já vem sendo utilizado", afirma, em nota, o major especialista em Controle de Tráfego Aéreo do órgão, Ricardo Bringhenti Marotta.

O major explica que isso ocorre, porque, ainda em 2011, já havia sido revogado o antigo plano específico do Salgado Filho, o que fez com que a Capital passasse a seguir as regras básicas, condição que será repetida agora em todo o País. Na época, a mudança causou polêmica com o setor de construção civil gaúcho, que questionava a redução dos então 76 para os atuais 45 metros de altura na chamada Área Horizontal Interna, que compreende um raio de até quatro quilômetros no entorno das pistas. A mudança é justificada por seguir as recomendações da Organização da Aviação Civil Internacional (Icao, na sigla em inglês), da qual o Brasil é signatário.

Ao contrário de Porto Alegre, porém, outras regiões sofrerão atualizações mais significativas. Na capital paulista, por exemplo, no entorno do aeroporto do Campo de Marte, que opera apenas com aviões de pequeno porte, a redução chegará a 100 metros - antes da nova legislação, o limite da unidade, localizada na zona Norte de São Paulo, era de 145 metros.

O vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Odair Senra, relativiza a situação, porém, pela inclusão de um mecanismo chamado "efeito sombra" na nova legislação. "Nos aeródromos onde já há verticalização no entorno, se há um prédio mais alto do que o limite de 45 metros, esse prédio passa a ser a baliza para novas construções ao seu redor, minimizando o impacto e tornando a portaria mais coerente com a realidade."

Outra novidade é o novo trâmite legal instituído. Os projetos para aprovação serão encaminhados diretamente aos órgãos de proteção ao voo, e não mais ao Comando Aéreo Regional (Comar). "Com isso, o prazo de aprovação, que era de 90 a 120 dias, tendo que passar pelos dois órgãos, poderá cair para 30 dias", projeta o dirigente do sindicato.

JORNAL DIA A DIA (MS)


Brasil adere ao uso de drones para projetos de conservação ambiental

Durante a Drone Show Latin America, a primeira feira de drones da América Latina que ocorrerá no Centro de Exposição Frei Caneca, em São Paulo, nos dias 28 e 29 de outubro, o WWF-Brasil defenderá o uso dos Veículos Aéreos Não Tripulados (os Vants, popularmente conhecidos como drones), para a conservação da natureza, devido principalmente a sua capacidade de coletar dados e imagens de alta resolução.
“Apesar dos muitos desafios, como o alto preço de equipamentos mais robustos, a falta de arranjos institucionais necessários para dar escala ao uso da tecnologia e a ausência de uma legislação específica com objetivo de conservação, os drones trazem oportunidades inovadoras para o mapeamento de áreas protegidas, monitoramento da biodiversidade, combate a incêndios florestais, caça e exploração dos recursos naturais, bem como na coleta de dados científicos”, explica Marcelo Oliveira, analista de conservação do WWF-Brasil.
Para dar luz ao debate sobre o tema, Oliveira falará das aplicações da ferramenta mundo afora e, especialmente, da experiência do WWF-Brasil com o Projeto Ecodrones Brasil, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Universidade Federal de Goiás e outras organizações, no seminário “Drones em projetos de Meio Ambiente e Mineração”, que ocorrerá no segundo dia da Drone Show Latin America, às 11h.
O emprego de Vants para a conservação da biodiversidade já é reconhecido como uma estratégia bastante eficaz em alguns continentes, como África e Ásia. Na Austrália, um experimento de monitoramento do Dugongo – um tipo de mamífero aquático semelhante ao peixe-boi – foi feito com Vants e trouxe resultados mais rápidos, mais baratos e mais refinados do que o método tradicionalmente utilizado de enviar um grupo de pesquisadores a bordo de um avião.
A aplicação da tecnologia no cenário brasileiro ainda é tímida ou realizada de forma isolada, porque a lei que regulamenta seu uso não traz regras claras para este tipo de finalidade. No entanto, em setembro, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) iniciou uma série de audiências públicas para verificar a regulação do uso dos Vants em outras modalidades, por exemplo, para o uso recreativo.
“A iminente regulamentação do uso profissional dos drones e os altos investimentos para o desenvolvimento e uso dessa tecnologia em diferentes áreas da economia dão uma perspectiva de crescimento muito grande para esse mercado”, diz Emerson Zanon Granemann diretor da MundoGeo, empresa responsável pela realização da feira.
Aqui no Brasil, o WWF-Brasil lançou em julho deste ano o projeto Ecodrones Brasil, com foco principal nas Unidades de Conservação Federais, como Parques Nacionais e Reservas Extrativistas, respeitando os protocolos de operação e segurança. “O objetivo do projeto é contribuir com a construção de um cenário favorável para a utilização de Vants na questão ambiental no Brasil já nos próximos meses”, explica Oliveira.
A expectativa da organização da Drone Show Latin America é de que mais de 2 mil pessoas passem pela feira durante os dois dias. As inscrições para visitar o local ou participar dos cursos e seminários podem ser feitas pelo site www.droneshowla.com.br.

PORTAL BOA INFORMAÇÃO (AL)


Quiet Bird: o avião secreto da Boeing

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A Boeing decidiu revelar seu pequeno segredo do seu passado. A fabricante de aviões revelou recentemente o seu super-secreto avião: o Modelo 853 Quiet Bird, um estudo avião de observação do Exército dos EUA.
Ele não poderia ser pego por radares. Isto significa que a aeronave pode entrar no espaço aéreo de um país sem ser rastreada. Da Boeing o ‘Quiet Bird’ foi um dos primeiros estudos de teste deste tipo de aeronaves que, anos mais tarde seria intensamente exploradas para criar aeronaves como o combatente F-22 Raptor e o bombardeiro B-2 Spirit.
Como explicado por Boeing, que divulgou as fotos para o site Foxtrot Alfa, o ‘Quiet Bird’ foi a primeira proposta para ser um estudo de avião de observação. Como não poderia ser detectado por radar e outros sensores, o fabricante não esperava um grande desempenho. O principal objetivo era aprender a fazer um avião ‘invisível’.
As patentes de equipamentos e técnicas que foram criados para o avião e posteriormente aplicados em outros projetos foram mantidos em segredo até a década de 90. O modelo construído pela Boeing é em escala reduzida de protótipo, com cerca da metade do tamanho necessário para fazer um voo carregado e tripulado. Após uma série de testes em túnel de vento e sensores de detecção, o projeto deu lugar a estudos mais avançados e o modelo foi destruído na década de 70.
As lições aprendidas com este protótipo foram extremamente valiosas para o desenvolvimento de algumas das maiores aeronaves avançadas que temos hoje em dia.



O PROGRESSO (MS)


COLUNA C

 Cícero Farias
Bate Rebate
Com 298 vagas, a Aeronáutica abriu novo concurso público para ingresso no curso de formação de sargentos. Podem participar candidatos com nível médio e com idade entre 17 e 25 anos, até 31 de dezembro de 2016. Salário inicial de R$ 3.686.

JORNAL DIÁRIO DO GRANDE ABC (SP)


SBTA vai abrir escritório em São Bernardo para recrutar 1.300 pessoas

Soraia Abreu Pedrozo

ImagemA SBTA (São Bernardo Tecnologias Aeronáuticas), parceria entre a empresa sueca Saab, fabricante dos aviões-caça Gripen, e o Grupo InbraFiltro, de Mauá, que produz estruturas metálicas para o setor de Defesa e Segurança – a exemplo de portas blindadas para aeronaves da Embraer –, vai abrir escritório em São Bernardo no primeiro semestre de 2016. O objetivo é iniciar as contratações para a joint-venture, que vai gerenciar a cadeia de suprimentos e produzir partes estruturais do Gripen NG, como as asas do avião supersônico e as partes traseira e dianteira da fuselagem.
Segundo o presidente do Grupo InbraFiltro, Jairo Cândido, serão recrutados 1.300 profissionais para atuar no processo de produção do avião-caça. Haverá oportunidades para engenheiros, mestres e operadores. A equipe do Diário publicou, há um ano, que a Inbra estava iniciando as contratações. No entanto, como houve atrasos na conclusão do convênio entre Brasil e Saab para selar o acordo do fornecimento das 36 aeronaves que renovarão a frota da FAB (Força Aérea Brasileira), o andamento das admissões também esfriou.
 A princípio, era previsto que a fábrica da SBTA fosse erguida em terreno de 40 mil m² (metros quadrados) em frente à Rodovia dos Imigrantes, sentido São Paulo, próximo à entrada do Rodoanel. Por problemas de licença ambiental, entretanto, o local foi descartado, explica Cândido. Optou-se, por enquanto, pelo escritório em São Bernardo, cujo endereço ainda não foi definido, e que atenderá por Saab Aeroestrutura. Com isso, estima-se que a fábrica comece a ser construída somente em 2018, e não mais em 2017. Enquanto ela não for concluída, a confecção das partes da aeronave deve ser realizada, provisoriamente, na unidade Inbra Aerospace, em Mauá.
Embora a fabricante e o governo federal tenham assinado contrato há um ano, em outubro de 2014 – dez meses após o anúncio de que o Brasil escolheria a Saab –, apenas em julho a negociação foi concluída. Em meio à crise na economia brasileira e à queda das taxas de juros na Europa, a União pleiteou a redução da taxa do financiamento do projeto, que era de 2,54%, para ajudar no ajuste fiscal, e conseguiu chegar em 2,19%. Após aprovação do Congresso Nacional, somente a partir de 9 de setembro o contrato entrou em vigor.
“Agora está sendo discutido o arranjo industrial que será feito no Grande ABC. Pode ser que, inicialmente, o processo comece com duas empresas que se fundam mais para frente. Tenho realizado videoconferências diárias com executivos da Saab”, conta Cândido.
É estimada a abertura de 2.300 postos de trabalho diretos com o projeto do Gripen em todo o País. Ao todo, incluindo outros segmentos da cadeia produtiva, o número deverá chegar a 14.650, sendo cerca de 5.000 no Grande ABC.
Região enviará 43 profissionais à Suécia
A primeiro caça Gripen fabricado no Brasil será entregue em 2019 e, o último, em 2024. O contrato prevê a transferência de tecnologia e a fabricação de 15 das 36 unidades no País, incluindo oito unidades de dois lugares – que será criado especialmente para a FAB. “Ele ainda não está 100% projetado, mas o design será feito no Brasil pela Akaer (empresa de engenharia aeronáutica situada em São José dos Campos, no Interior, que produzirá fusilagem)”, explica Jairo Cândido, presidente do Grupo Inbra Filtro, durante apresentação na Universidade Metodista no evento ‘Indústria aeroespacial, desenvolvimento regional e oportunidades de negócios: cases internacionais da cadeia produtiva do Gripen’.
Até lá, os profissionais envolvidos realizarão treinamento na Suécia, a fim de adquirir know-how para a produção da fuselagem, que exige altíssima precisão. Pela Inbra, serão enviadas 43 pessoas para permanecer entre 18 e 24 meses por lá. Falar inglês fluente é requisito fundamental, pois esse é o idioma oficial da fábrica. “Cada profissional terá um treinamento específico. Ao todo, 357 famílias brasileiras passarão uma temporada na Suécia. As 50 primeiras, de engenheiros e técnicos da Embraer e da Ael Sistemas (que desenvolve sistemas eletrônicos militares e espaciais e cuidará da aviônica e de sua manutenção, situada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul), começaram a chegar na semana passada. Em janeiro, vão mais 50”, conta Bengt Janér, diretor da Saab no Brasil.
A capacitação começará na semana que vem. Ao todo, serão 357 profissionais das parceiras que receberão a transferência da tecnologia do caça, sendo 240 da Embraer (célula central do processo, responsável pela montagem da aeronave), 26 da Atech (empresa do grupo Embraer que faz sistemas de gerenciamento de tráfego aéreo também em São José dos Campos), 21 do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, que certificará o avião), 12 da Mectron (companhia do grupo Odebrecht que fará a manutenção do radar e o sistema de comunicação entre os caças e o solo, de São José), oito da Ael e sete da Akaer.
O período de treinamento ocorrerá de 2015 a 2021, informa Cândido.

JORNAL REPORTER DIÁRIO (SP)


Aeroespacial gera até 4 vezes mais oportunidades, diz consultora

A indústria da defesa é oportunidade única para acelerar uma economia em estagnação ou crise. Quando se adquire uma aeronave compra-se junto uma nuvem de oportunidades equivalentes a 2 ou 4 vezes o investimento realizado, seja na forma de inovação, novos negócios, bens e serviços de proteção, seja como transferência ou desenvolvimento de tecnologias relacionadas com o produto central.

“Essa cadeia tem uma cultura particular, que é a cultura colaborativa. A indústria aeronáutica é uma cadeia de muitos parceiros, pois desenvolve projetos integrados. Um jato tem vida útil de até 50 anos. Portanto, vai demandar encomendas e atualizações frequentes dos fornecedores”, afirmou a economista e consultora em engenharia de processos Ana Teresa Fuzzo de Lima, da LAB Consultoria, durante seminário realizado nesta quinta (15), na Universidade Metodista.

O seminário tratou do potencial de desenvolvimento que os 36 caças suecos Gripen NG podem trazer às empresas brasileiras, um negócio avaliado em R$ 9,1 bilhões fechado entre a FAB (Força Aérea Brasileira) e SAAB e que devem começar a ser entregues a partir de 2019. “Ao contrário de 40 anos atrás, quando montávamos o Xavante, o Brasil tem hoje domínio para desenvolver modernos aviões a jato e capacidade para evoluções futuras como o Gripen”, disse Jairo Cândido, diretor do Departamento da Indústria de Defesa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Comdefesa).
Transferência de tecnologia
A exemplo do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, que abriu o encontro enfatizando no acordo com a SAAB a transferência de tecnologia para o Brasil, Jairo Cândido detalhou a importância da produção cooperativa do Gripen. Entre 2015 e 2021, 357 profissionais brasileiros vão trabalhar na Suécia para atuar desde o desenvolvimento da aeronave até testes de protótipo e construção. Das 36 aeronaves, 13 serão fabricadas por suecos, 8 por brasileiros na Suécia e 15 no Brasil.

Além da Embraer, que será a célula central do processo, as brasileiras beneficiadas com transferência de tecnologia são Akaer (conjuntos estruturais em metais e materiais compostos), Grupo Inbra (produção de conjuntos e estruturas em metais), AEL (design e suporte à aviônica da aeronave), Mectron (manutenção do radar e sistema de comunicação entre os caças e o solo), Atech (suporte e simuladores), além do DCTA (que será o certificador final da aeronave). Serão gerados 2,3 mil empregos diretos e 14.650 incluindo outros setores econômicos.

A Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC já identificou 28 empresas que fornecem para a cadeia de defesa e segurança e outras 199 com capacidade fornecer, segundo o secretário-executivo Giovanni Rocco. Já está criado um APL (Arranjo Produtivo Local) de Defesa do ABC para adensar essa cadeia produtiva. O objetivo é também ter expertise local que abasteça outros setores econômicos a partir de tecnologias afins.

Só empresas
São Bernardo está projetado para sediar empresas que farão partes e componentes do caça sueco. Luiz Marinho e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Hitoshi Hyodo, destacaram a busca de novas matrizes econômicas para o município.

Marinho descreveu vários investimentos em andamento para tornar a cidade atraente em infraestrutura, logística, educação e qualidade de vida e reforçou a promessa de que resiste à especulação imobiliária, que quer erguer prédios residenciais onde há galpões de indústrias que foram embora. “Onde houve um polo gerador de empregos só pode se instalar outro empreendimento que traga novos empregos e riqueza”, assegurou.

Atenta ao potencial produtivo que o Gripen vai possibilitar, a Metodista prepara cursos de especialização na área com ênfase em gestão e logística. Na próxima semana dará início a um curso gratuito de três encontros sobre “Oportunidades de Negócios na Indústria Aeroespacial”. As aulas acontecem no campus Rudge Ramos das 19h às 22h dias 20, 22 e 27 de outubro. Inscrições pelo curtaduracao@metodista.br

JORNAL DIA A DIA (MS)


Marinha do Brasil participa da Operação Anhanduí com emprego conjunto inédito das lanchas do Exército Brasileiro

Monitor Parnaíba (U17) e lanchas Guardian 25 durante Operação Anhanduí

ImagemNo dias 14 e 15 de outubro, a Marinha do Brasil, por meio de meios subordinados ao Comando do 6º Distrito Naval, executou uma das Ações Críticas específicas da Operação Anhanduí, sob a coordenação Ministério da Defesa, onde foram reunidas tropas, equipamentos, veículos, embarcações e aeronaves, a fim de demonstrar e testar a capacidade operacional das Forças Armadas em situações de conflito no ambiente ribeirinho.
A Força Naval Componente participou da Operação com 5 navios, 1 aeronave UH-12 e 50 Fuzileiros Navais de Ladário, além de uma embarcação de Apoio Fluvial que atuou como figurativo inimigo.
Destacou-se nesta Operação a participação de 4 Lanchas Guardian 25 do Exército Brasileiro, pela primeira vez adjudicadas à Força Naval Componente, de forma a operar em conjunto com a Marinha do Brasil em águas pantaneiras.
As Guardian 25 têm a capacidade de transportar 12 militares armados e equipados. Suas estruturas de combate permitem ainda a instalação de metralhadoras e lançador de granadas. Estes meios, além de possuir um calado máximo de 0,65m, ampliaram a velocidade de reação e a versatilidade da Força Naval Componente, permitindo a partir de agora o desenvolvimento do emprego doutrinário destes meios em operação eminentemente conjunta, na fronteira oeste do País.


JORNAL BRASILTURIS (SP)


Exposição comemora 55 anos de Viracopos

Neste ano, o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo, completa 55 anos e, neste mês, diversas ações foram preparadas para comemorar um dos mais importantes aeroportos do Brasil.
A exposição “Um Avião de Personalidades”, aberta ao público ontem, dia 15, com duração até 5 de novembro, expõe um avião da Copa Airlines de 15 metros de comprimento e terá em suas janelas as grandes personalidades que passaram por Viracopos, numa clara homenagem às pessoas com notoriedade pública mundial e que influenciaram em grande parte da sociedade. Algumas das personalidades são: Rainha Elizabeth, Madre Tereza de Calcutá, Ronald Reagan, entre outros.
Há, ainda, a oportunidade para crianças e adultos de chegar perto de uma fotografia gigante, com o formato de uma aeronave, com todos os seus detalhes. Essa é uma das ações mais populares produzidas no País do mercado aéreo. Vale ressaltar que essa iniciativa de homenagem a Viracopos, que também retrata a história de glamour de décadas passadas, conta com apoio da Secretaria Turismo do Estado de São Paulo.
A exposição pelos 55 Anos de Viracopos está localizada na Praça Arautos da Paz, Rua Dr. Heitor Penteado, Taquaral, Campinas.

PORTAL O MELHOR DO SUL DE MINAS


Projeto do Aeroporto de Cargas de Pouso Alegre será apresentado em Audiência Pública

Ligia Reis
Projeto será apresentado em audiência pública no dia 21 de outubro
Na quarta-feira (21) a Prefeitura de Pouso Alegre realizará uma audiência pública para apresentar e debater o projeto do aeroporto de cargas internacional e passageiros. O evento acontecerá no São de Convenções do Class Hotel, às 15h.
Durante a audiência será apresentado a formalização da Parceria Público-Privada (PPP) e a futura exploração e manutenção do aeroporto.
A reunião contará com uma mesa diretora formada pelo prefeito Agnaldo Perugini, que presidirá os trabalhos, além do Chefe de Gabinete, Procurador Geral do Município, Secretário Municipal de Fazenda, Secretário Municipal de Administração, assim como técnicos e especialistas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da CONEPP consultorias responsáveis pela elaboração do projeto.
Projeto e Aprovação do Aeroporto
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a CONEPP, responsáveis pelo Projeto, realizaram diversos estudos e análises técnicas nos últimos três anos, assegurando a viabilidade do Aeroporto e o impacto positivo deste empreendimento para a região Sul de Minas. Este será o primeiro aeródromo de grande porte da América Latina, de classe 4E, para operação de aviões de Carga do tipo Boeing 767 e similares.
Quando estiver pronto, o empreendimento terá cerca de cinco milhões de metros quadrados que ajudarão a desafogar a demanda de importantes aeroportos do país, como Viracopos, Cumbica, Congonhas e Galeão. A pista deste Aeroporto terá 4.100 metros, já considerada a maior do Brasil. O local oferecerá capacidade de armazenagem de cargas de 78.125 toneladas, em uma área de 12.500 m², que poderá receber uma média de 9.456 passageiros por ano.
O Aeroporto deverá ficar às margens da BR-381, na Rodovia Fernão Dias, no bairro Curralinho, zona rural do município. O projeto já foi aprovado pela Câmara Municipal de Pouso Alegre.
Para que o projeto do Aeroporto Internacional fosse viabilizado, foram realizadas inúmeras visitas do Prefeito Agnaldo aos órgãos ligados à aviação civil. O então Deputado Federal e atual Secretário de Estado Governo, Odair Cunha, participou das conversas e apoiou o projeto. As reuniões na Secretaria da Aviação Civil (SAC), na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e no Comando da Aeronáutica (COMAER), tiveram o objetivo de obter todas as informações necessárias para a outorga, que foi concedida em 2014.
Para operar de forma direta seria necessário um grande investimento do Município, por isso optou-se por explorar de forma indireta, por meio de Concessão.
A Concessão do empreendimento à iniciativa privada terá que ser feita por meio de Parceria Pública Privada. Como os valores envolvidos são elevados para os padrões orçamentários do Município, o Poder Público Municipal entrará com aporte de recursos, por meio da transferência da área do atual aeroporto, quando o novo aeroporto entrar em operação, o restante dos investimentos serão feitos pela empresa concessionária, sendo que até lá o atual aeroporto será administrado pela futura concessionária.
O aeroporto começará a funcionar simultaneamente para cargas e passageiros e como diferencial abrigará uma área destinada a cargas vivas, com o terminal de cargas contando com toda a estrutura alfandegária, terminal de passageiros, centro de manutenção de aviões, infraestrutura de atendimento a emergência e sistema de comunicação de nível internacional.
Este é um projeto inédito no Brasil, em que os investidores construirão o aeroporto e poderão operá-lo por um prazo determinado. Depois disso, toda a área, bem como as benfeitorias, voltarão ao poder da Prefeitura, que poderá realizar nova concessão para a operação do aeroporto ou poderá administrá-lo diretamente.
O investimento inicial que deverá ser realizado pela futura concessionária para a construção do Aeroporto Internacional de Cargas e Passageiros será de mais de R$500 milhões nos três primeiros anos, podendo chegar nas etapas posteriores a um investimento total de aproximadamente R$600 milhões.
A previsão de geração de novas receitas para o município com o início das operações do Aeroporto será dois a cinco milhões de reais por ano, por meio de ISSQN.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), um levantamento feito em 2014 mostrou que o Sul de Minas movimentou mais de US$3,7 bilhões em 2013, que corresponde a mais de R$8,8 bilhões. De janeiro a dezembro daquele ano, as importações e exportações das empresas que atuam em Pouso Alegre somaram US$457,5 milhões, algo em torno de R$ 1,080 bilhão, um avanço de 36% em relação ao ano anterior, o que demonstra o potencial da região para a movimentação internacional de cargas, movimentando negociações diretamente com outros países.
Com posição privilegiada, Pouso Alegre localiza-se no entroncamento da BR 381 (Rodovia Fernão Dias) com a BR 459, a 200 km de São Paulo, 373 km do Rio de Janeiro e 395 km de Belo Horizonte, considerados os eixos econômicos mais importantes do país.

JORNAL NOTÍCIAS DO DIA (SC)


Hub da TAM pode gerar até R$9,9 bilhões para a economia cearense

Após receber o relatório que mede os impactos da instalação da sede da TAM no Aeroporto Internacional Pinto Martins em Fortaleza, o Ceará anseia um cenário econômico positivo. De acordo com os dados, a possível implantação do hub da companhiapode gerar até R$9,9 bilhões em cinco anos para a economia do estado, representando um incremento de 6% em seu PIB.
O documento foi produzido pela consultora britânica Oxford Economics a pedido da empresa aérea TAM. O relatório prevê a geração de 35 mil empregos diretos e indiretos até 2018, o que pode causar um crescimento de 6% no PIB cearense. De maneira geral, a previsão é de que o setor de transporte e armazenagem, fomentado pela companhia aérea,
gere um crescimento de 29% na taxa de novos empregos. Outra expectativa é que este setor ainda colabore com 39% no quadro econômico do estado do Ceará.
O governo cearense ainda prevê outros 29% dos empregos gerados indiretamente pelo setor de atacado e varejo. Já para os segmentos de hotelaria e alimentação, estima-se um crescimento de 12%. Para chegar às conclusões apresentadas ao governo do Ceará, a Oxford Economics utilizou dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A TAM, uma das campeãs em venda de passagens aereas no Brasil, também apresentou o relatório a outras duas capitais nordestinas. Natal e Recife também estão sendo avaliadas para a implantação do hub da companhia aérea. A TAM promete anunciar a localização da sua nova sede até o final de 2015.

JORNAL DO COMÉRCIO (PE)


Grupo Latam faz recomendações de melhoria de infraestrutura a aeroportos que disputam o hub Nordeste

Recife terá que construir novo terminal para abrigar empreendimento
O Grupo Latam - fusão da chilena LAN com a brasileira TAM - apresentou ontem o resultado do estudo encomendado à consultoria global Arup sobre a infraestrutura dos aeroportos de Recife, Natal e Fortaleza na disputa pelo Hub Nordeste. O centro de conexões de voos domésticos e internacionais será o primeiro implantado na região. A avaliação técnica foi exibida a representantes de secretarias dos três Estados envolvidos, além de autoridades da Secretaria de Aviação Civil (SAC) e da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) do Governo Federal do Brasil.
Com 50 anos de experiência em projetos de aviação, a Arup apontou as melhorias e os investimentos necessários para viabilizar o hub e preparar o projeto para um horizonte de médio e longo prazo. A consultoria observou a infraestrutura existente nos terminais de passageiros e de cargas das três cidades. No caso do Recife, a recomendação é de que seja construído um novo terminal do lado da pista que fica oposta ao terminal atual. A concretização do projeto vai depender da liberação de uma área hoje ocupada pela base militar, mas o governo Federal já sinalizou positivamente pela liberação.
Fortaleza teria que fazer uma expansão orgânica do terminal existente, que permita um aumento de área e a construção de um píer em continuidade ao terminal atual. Já Natal precisaria seguir com a ampliação já prevista no Plano Diretor (“Master Plan”) do aeroporto, executando a expansão orgânica do terminal existente, com aumento de área e construção de um píer em continuidade ao terminal atual. Para garantir essa infraestrutura os terminais terão que fazer pesados investimentos.
“Temos muito trabalho pela frente. O relatório não faz juízo de valor, apenas aponta o desenho que cada terminal terá que seguir para abrigar o hub. Nos próximos dias vamos realizar reuniões internas para avaliar como poderemos viabilizar o projeto. As conversas vão precisar incluir a Infraero e a Prefeitura do Recife. Outro ponto a ser estudado é a equação financeira, mas acreditamos que a implantação do hub no Recife é factível”, acredita o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Thiago Norões.
Especialista ouvido pelo JC afirma que a infraestrutura é um dos aspectos mais importantes, embora não seja o único considerado na decisão do Grupo Latam pela localização do hub. O desafio de prover a infraestrutura é o alto nível de investimento. Banco do Nordeste, Sudene e BNDES asseguraram financiamento para o hub independente da localização do projeto, mas será preciso arcar com os empréstimos. Diante da crise e sem capacidade de investimento, a Infraero está tentando avançar com os processos de concessão dos aeroportos.
O terminal de Fortaleza já entrou na lista e o do Recife ainda aguarda a próxima chamada. O de Natal se sobressai porque já está privatizado e precisa apenas fazer uma ampliação orgânica. O governo de Pernambuco vai precisar de boa articulação com o governo Federal para não deixar que a infraestrutura se transforme num empecilho.
As recomendações de melhoria da infraestrutura recomendadas pela Arup estão alinhadas aos estudos de projeções de volume de passageiros, movimentações de aeronaves e passageiros em hora-pico (período de uma hora com maior fluxo de passageiros) num horizonte entre 2018 e 2038. As projeções têm como base os dados do Grupo Latam e de outras companhias aéreas.
“O estudo da Arup dá suporte a um dos três critérios de decisão estabelecidos pelo Grupo LATAM para a implantação do hub, que é a qualidade da infraestrutura aeroportuária, e também está conectado com os outros dois critérios, que são a experiência do cliente e a competitividade em custos. A partir dos dados trazidos pelo levantamento, continuaremos a avaliar o plano de desenvolvimento de cada um dos aeroportos”, diz a presidente da TAM, Claudia Sender. A expectativa é que a companhia anuncie a cidade vencedora da disputa ainda no final deste ano.
IMPACTO
O estudo de infraestrutura é o segundo realizado a pedido do Grupo Latam para definir a localização do hub. O primeiro foi apresentado em setembro pela Oxford Economics apontou os impactos econômicos e sociais do hub Nordeste. Na Região Metropolitana do Recife, o impacto do empreendimento no PIB é de 4,9%, resultado da entrada de R$ 9,7 bilhões em valor agregado na economia durante um período de cinco anos.

PORTAL SÓ NOTÍCIAS (MS)


Cenipa aponta falha no motor em queda de avião em Lucas do Rio Verde que matou piloto

A falha no motor é apontada como possível causa da queda do avião agrícola Embraer EMB-202A, resultando na morte do piloto Rubens Fritsch (à época com 29 anos), em 5 de janeiro de 2013, na comunidade Itambiquara, localizada a aproximadamente 40 quilômetros de Lucas do Rio Verde. As informações constam no histórico do voo, no relatório final disponibilizado pelo Centro de Investigação e Prevenção e Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
No documento, consta que a aeronave decolou da pista da fazenda localizada próximo ao distrito a fim de realizar um voo de aplicação de defensivo agrícola, com somente um piloto a bordo. “De acordo com testemunhas, durante a manobra de reposicionamento da aeronave para nova passagem, houve um possível apagamento do motor do PT-VYN”.
Consta ainda que “o piloto alijou a carga e prosseguiu para pouso na rodovia MT-449, ao lado da área que estava sendo pulverizada. Durante a aproximação para o pouso, ouviu-se um forte ruído de aceleração do motor e, em seguida, a aeronave colidiu contra um fio de uma rede elétrica perpendicular à rodovia e, em seguida, contra uma placa de sinalização”.
À época dos fatos, foi confirmado que o avião tinha seguro.

PORTAL BOA INFORMAÇÃO (AL)


O FLYBi é um drone que, com o auxílio de uma câmera onboard e um headset de realidade virtual, permite que os usuários experimentem a perspectiva de voar de verdade. Além disso, graças a sensores localizados no headset, a câmera do FLYBi pode ser controlado com movimentos de cabeça.
Os óculos de realidade virtual do FLYBi exibem as imagens capturadas pela câmera de 12 megapixels e 1080p que acompanha o drone. O dispositivo possui ainda Wi-Fi e espaço para o armazenamento dos dados. Do outro lado, o headset do FLYBi tem telas de alta resolução e uma câmera frontal.
Drone na configuração quadricóptero pode voar por 25 minutos, transmitindo vídeo para o headset de realidade virtual
Durante o uso, quem estiver pilotando o drone pode acompanhar o percurso do voo usando o headset, o que deve garantir ao usuário a perspectiva de um voo livre. Caso desejar, a um simples toque de botão a transmissão em vídeo é interrompida para que imagens capturadas pela câmera frontal do óculos mostrem o que está acontecendo ao redor do piloto.
O controle do drone pode ser realizado via aplicativo dedicado, em que rotas podem ser definidas e usadas para que o aparelho voe por trajetos pré-determinados. Há a opção de controlar o FLYBi com um controle remoto fixado no pulso do usuário.
Outro ponto interessante do protudo é o case HeliDeck. Além de servir para guardar o dispositivo na hora do transporte, o case atua como uma plataforma de decolagem e pouso ideal para o FLYBi.

PORTAL CAMPO GRANDE NEWS (MS)


Liana Feitosa

Companhia suspende voos em Campo Grande devido à alta do dólar

A companhia aérea boliviana Amaszonas suspendeu voos partindo do Brasil para os destinos internacionais sul-americanos operados pela empresa. Em Campo Grande, a companhia passou a operar no dia 4 de junho deste ano e deixou de voar a partir da cidade no último dia 28 de setembro, segundo a Infraero.
Confirmação - A informação foi confirmada pela ANAC (Agência Nacional de Avião Civil). De acordo com o órgão, não existem solicitações de rotas ou voos vigentes da empresa para operações no Brasil.
Partindo da capital sul-mato-grossense, a companhia realizava voos diretos para a cidade boliviana de Santa Cruz de La Sierra. Segundo Ana Flávia Buzaneli, chefe de vendas da Amaszonas em Campo Grande, a empresa continua atendendo clientes no aeroporto da capital, mas sem realizar venda de passagens partindo da cidade.
Agora, só é possível utilizar os serviços da empresa para um de seus destinos internacionais voando a partir de Santa Cruz de La Sierra.
Motivo - A chefe de vendas explica que a empresas suspendeu os voos devido à alta do dólar, que gerou queda acentuada no fluxo de passageiros. "Não estava compensando operar devido à despesa, o que de certa forma acabou gerando algum prejuízo. Por isso, os voos partindo de Campo Grande foram suspensos temporariamente", detalha.
Futuro - Ainda de acordo com Ana Flávia, a expectativa da empresa é que as operações voltem a ocorrer em janeiro do próximo ano. Segundo a chefe de vendas, passageiros que tinham voos programados ainda para este ano estão recebendo de volta o valor integral da compra.

PORTAL BOA INFORMAÇÃO (AL)


Uol Notícias

Voos das regiões Norte e Nordeste são antecipados devido ao horário de verão

A partir de domingo (18), os voos que passam pelo Ceará e demais estados das regiões Nordeste e Norte vão ser antecipados em uma hora, devido ao horário de verão. A mudança ocorre porque as companhias aéreas seguem o horário de Brasília.
O gerente de operações da Infraero, Wilkens Santos, dá algumas orientações para que os passageiros não tenham problemas. “Nas passagens aéreas que são emitidas para o período de horário de verão, já constam os horários que o passageiro vai embarcar e desembarcar naquela localidade. Ele precisa ficar atento aos horários que estão na passagem. Nesse período, todos os bilhetes já são emitidos com o horário de verão”, assegura.
 Para quem vai desejar remarcar a passagem, a indicação é outra. “Vai ter que checar caso a caso com a empresa aérea, de acordo com a passagem que ele comprou, saber se vai haver alguma mudança”, explica.
O horário de verão inicia dia 18 de outubro e segue até 20 de fevereiro de 2016.

PORTAL PANROTAS


Embraer entrega 51 jatos no 3º trimestre e cresce 50%

Rodrigo Vieira

A Embraer entregou 21 jatos para o mercado de aviação comercial e 30 para o de aviação executiva, totalizando 51 jatos, tudo isso no terceiro trimestre deste ano. O número é 50% maior do que o apresentado no mesmo período do ano passado, quando foram entregues 34 aeronaves – sendo 19 comerciais e 15 executivas. A carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) em 30 de setembro de 2015 totalizava US$ 22,8 bilhões.
EUROPA EM SEGUNDO
A Embraer prevê que a Europa e a Comunidade dos Estados Independentes (CEI) demandarão 1,54 mil novas entregas de jatos no segmento de 70 a 130 assentos ao longo dos próximos 20 anos. Este é o segundo maior mercado mundial para o segmento, com a frota crescendo de 740 para 1.560 unidades até 2034. A informação foi divulgada essa semana durante a Assembleia Geral da Associação de Companhias Aéreas Regionais Europeias (European Regions Airline Association – ERA), realizada em Berlim, na Alemanha.
O relatório aponta que, na Europa, o foco sobre passageiros premium de rotas longas está perto de limite – o que, por sua vez, reforça a importância de jatos no segmento de 70 a 130 lugares para alimentar voos internacionais. Companhias aéreas tradicionais estão se reestruturando a fim de aumentar a eficiência e reduzir os custos. Segundo a Embraer, o desempenho financeiro abaixo do esperado não é resultado de baixo crescimento de tráfego ou taxa de ocupação, “já que o crescimento de RPK (receita por passageiro-quilômetro, medida do volume de passageiros transportados) foi sólido em 2014 (5,8%) e a taxa de ocupação total foi superior a 80%”.
“No entanto, o poder de precificação das companhias aéreas europeias diminuiu significativamente, com a oferta superando de forma consistente a demanda. Os rendimentos diminuíram 2% anualmente ao longo dos últimos cinco anos. Além disso, há uma necessidade de mudanças estruturais, consolidação de negócios e gerenciamento de capacidade. Alimentação de grandes aeroportos e diferenciação de serviços para atrair passageiros de negócios são opções, mas isso exigirá aeronaves com capacidade adequada no segmento de 70 a 130 assentos.”

PORTAL MEON (SJ)


Setor aeronáutico ajuda São José a manter média de exportações

Entre janeiro e setembro deste ano, exportações atingiram US$ 3,1 bilhões
Rodrigo Ribeiro

Entre janeiro e setembro deste ano, São José dos Campos exportou US$ 3.135.629.822 bilhões em produtos, segundo dados publicados pelo Ministério de Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio.O resultado no acumulado deste ano pouco mudou na comparação com os nove primeiros meses do ano passado, quando a cidade exportou US$ 3.092.914.821, o que representa cerca de 1,3% de aumento.
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de São José, as aeronaves e equipamentos aeronáuticos continuam como os principais produtos exportados pela cidade.
As exportações de setembro deste ano atingiram US$ 345 milhões, um aumento de 5% em relação aos US$ 328 milhões em produtos exportados no mesmo mês de 2014 e de 20,5% em relação ao valor total das exportações de agosto deste ano (US$ 286,3 milhões).
De acordo com a pasta, com os números de setembro, pelo quarto mês consecutivo os resultados de 2015 superam os do ano passado. Em agosto, foi registrado um crescimento de 24%.
Em julho, o aumento foi superior a 45% e em junho, melhor mês do ano até o momento com quase US$ 577 milhões em produtos enviados para o exterior, o valor cresceu 17% em relação a junho de 2014.
Importações
Já as importações de São José em setembro atingiram quase US$ 293 milhões, deixando o saldo da balança comercial em US$ 52,2 milhões. Com mais de US$ 2,1 bilhões, os Estados Unidos respondem por mais de 68% do total exportado pela cidade entre janeiro e setembro deste ano.
Embraer
Uma das responsáveis pelas exportações joseenses, a Embraer divulgou nesta quarta-feira (14), suas perspectivas de mercado para a Europa e a CEI (Comunidade dos Estados Independentes). A empresa prevê que estes mercados vão demandar 1.540 novas entregas de jatos no segmento de 70 a 130 assentos (no valor de aproximadamente US$ 72 bilhões, a preços de lista) ao longo dos próximos 20 anos.



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