NOTIMP - Noticiário da Imprensa - 14/10/2015 / Consórcio russo divulga relatório sobre voo MH17 e refuta versão holandesa
Consórcio russo divulga relatório sobre voo MH17 e refuta versão holandesa ...
O consórcio russo Almaz-Antey divulgou nesta terça-feira uma série de experimentos de campo para refutar a versão da Comissão Internacional de Inquérito em relação à catástrofe que ocorreu com o Boeing 777 da Malaysia Airlines (Voo MH17).
Enquanto o documento apresentado pela Comissão Internacional de Inquérito indicava que o avião malaio tinha sido abatido com um míssil a partir do povoado de Snizhne, usando um foguete 9M38M1, os testes realizados por peritos da Almaz-Antey comprovam que o disparo contra o avião civil foi realizado a partir da região de Zaroschenskoe, cidade controlada pelas forças ucranianas. Segundo a parte russa, tal armamento não está presente no arsenal da Rússia, mas sim no das Forças Armadas da Ucrânia.
No dia 7 de outubro de 2015, o consórcio Almaz-Antey, produtor de sistemas de defesa antiaéreos de mísseis terrestres e navais, assim como de estações de radar e sistemas móveis de comando, realizou um experimento de campo mostrando novas informações sobre as reais circunstâncias da queda do Boeing 777.
O resultado do experimento mostrou que, de acordo com o caráter da danificação da aeronave, as conclusões apresentadas pela Comissão Internacional de Inquérito são bastante diferentes do que realmente aconteceu com o Boeing 777 da Malaysia Airlines.
O relatório holandês afirma que o principal dano causado na aeronave ocorreu pelas submunições no lado esquerdo, atingindo a cabine do piloto, a asa esquerda, o motor esquerdo e o lado esquerdo da cauda. No entanto, após a realização do teste efetuado pelo consórcio Almaz-Antey, foi possível observar que o motor esquerdo do IL-86 não foi danificado. Foi possível observar, portanto, que a principal concentração de elementos danificados — os chamados "Bisturi" — ocorreram de lado a lado da cabine do piloto, o que elimina a possibilidade do lado direito do avião ter permanecido intacto.
Assim, o documento do consórcio conclui que a localização dos danos na fuselagem mostra que o míssil que atingiu o Boeing 777 não poderia ter sido disparado da região de Snizhne.
“É possível afirmar definitivamente que, se o Boeing 777 foi atingido por um sistema de mísseis de defesa aérea BUK, então certamente foi o modelo 9M38 e não o 9M38M1. Além disso, concluímos que o lançamento ocorreu de Zaroschenskoe, e não de Snizhne”, afirmou o diretor-geral do consórcio Almaz-Antey, Yan Novikov.
A empresa russa Almaz-Antey atua no desenvolvimento e fabricação de sistemas de defesa de mísseis aéreos de curto, médio e longo alcance, além dos principais tipos de sistemas de radar de vigilância e de controles automatizados. O consórcio atende e fornece serviços para as áreas de Defesa da Rússia, além de realizar o comércio exterior de armas, equipamentos militares e produtos civis.
Acompanhe aqui o Noticiário relativo ao Comando da Aeronáutica veiculado nos principais órgãos de comunicação do Brasil e até do mundo. O NOTIMP apresenta matérias de interesse do Comando da Aeronáutica, extraídas diretamente dos principais jornais e revistas publicados no país.
Destroços de avião desaparecido há mais de quatro anos são encontrados em Valadares
Ana Lúcia Gonçalves - Hoje Em Dia
O baixo nível do rio Doce em Governador Valadares, Leste do Estado, mostrou mais que pedras e o fundo arenoso do manancial, na manhã desta terça-feira (13). Pescadores encontraram o avião que caiu dentro dele na noite de 24 de fevereiro de 2011 e não foi encontrado nem mesmo pelos bombeiros durante quatro dias de buscas. O piloto estava sozinho e saiu ileso.
“Pra mim essa história não passava de boato, uma lenda, mas ele existe”, brinca o lapidário Washington Luiz Nazaré, de 51 anos que aproveitava as últimas horas do feriadão pescando com um amigo próximo à ponte do bairro São Raimundo quando viu as duas rodas da aeronave para fora da água, no final da tarde desta segunda-feira (12). Lembrou logo do acidente mas preferiu voltar ao local hoje cedo (13) para conferir.
Só depois disso chamou os bombeiros. O “achado” atraiu curiosos. A causa do acidente foi relatada como pane seca. A aeronave (Piper Aircraft) matrícula PT - ITI e Modelo PA-28R-200 deverá continuar dentro do rio Doce, pelo menos até que os proprietários ou responsáveis requeiram a sua remoção. Ela pertencia ao empresário valadarense José Carlos Araújo que morreu dia 21 de agosto deste ano, vítima de câncer.
Os bombeiros informaram que, como não há vítimas e nem interesse público na remoção da aeronave, eles só entrarão no caso mediante pedido de algum órgão público ou pagamento de taxa pelos proprietários.
FAB
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) informou, por meio de nota, que a aeronave que caiu no rio Doce em 24 de fevereiro de 2011 e a encontrada nesta terça-feira (13), na mesma região, são acidentes/aeronaves diferentes.
Mas que investigadores do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 3) virão à Valadares nesta quarta-feira (14) coletar evidências para análise. Os bombeiros de Valadares, no entanto, asseguram que é a mesma aeronave.
Tragédia
Um filho do empresário, João Paulo Gomes de Araújo, de 26 anos, era passageiro da aeronave que desapareceu depois de sair de Ubaporanga, no Leste de Minas, na terça-feira (6). Ela foi encontrada no último dia 9 e os corpos resgatados no dia seguinte (10) na Serra do Caraça. A aeronave que matou o herdeiro de José Carlos Araujo era pilotada por Fausto Mesquita, que também morreu.
Acidente
De acordo com os bombeiros, relatório enviado pela Força Aérea Brasileira (FAB) em fevereiro deste ano relata que a aeronave decolou do Aeródromo de Nanuque com destino ao aeroporto de Governador Valadares com um tripulante a bordo, para um voo de translado. Próximo a Valadares o motor parou de funcionar e o piloto decidiu pousar no rio que corta a cidade.
A aeronave ficou totalmente submersa e o piloto Rafael Ventura Paiva, de 24 anos, saiu ileso. A causa mais provável teria sido a falta de combustível. De acordo com o relatório enviado pelo órgão aos bombeiros, o piloto realizou um abastecimento em Três Marias, adicionando mais vinte litros de combustível, o que acrescentaria mais uma hora de autonomia.
Considerando que a duração desse voo totalizara 5 horas e que havia sido abastecido, ao todo, o equivalente a cinco horas e trinta minutos de autonomia, sobraram, como remanescentes, apenas de 30 minutos de voo. No mesmo dia e sem reabastecer, houve a decolagem para Valadares, cujo tempo de voo previsto era de uma hora.
O piloto declarou que conferiu as quantidades de combustível pelo liquidômetro da aeronave antes da decolagem. O instrumento indicava que havia menos da metade da capacidade dos tanques de combustível (abaixo de meio tanque). Com isso, estimou haver cerca de duas horas de autonomia.
Como a etapa até o destino estava estimada em uma hora, o piloto acreditou que havia combustível suficiente para a realização do voo. Entretanto, no nivelamento, as marcações passaram a indicar abaixo de 1/4 de tanque, o que representaria menos de uma hora de voo.
O piloto declarou que tentou contato com o aeródromo de Teófilo Otoni, a fim de solicitar que as luzes de balizamento fossem ligadas, porém, não obteve sucesso. Julgou então que retornar a Nanuque não seria prudente, pois, havia decolado próximo do horário do pôr do sol e a pista não possuía balizamento.
O piloto então decidiu continuar a navegação até o destino, subindo mais e reduzindo o regime de mistura ao mínimo possível. O motor da aeronave parou de funcionar quando restavam 7 minutos para o pouso. O piloto decidiu prosseguir para um pouso de emergência numa avenida da cidade (JK) paralela à pista do aeroporto, mas, devido ao trânsito de pessoas e veículos, prosseguiu para o pouso forçado no Rio Doce.
O piloto declarou à FAB que não houve falha ou mau funcionamento de qualquer sistema da aeronave, informando que a parada do motor em voo foi, exclusivamente, pela falta de combustível nos tanques.
Ainda conforme o relatorio, o piloto estava com o Certificado de Habilitação Técnica (CHT) válido; era qualificado e possuía cerca de 650 horas de voo, sendo 70 no modelo da aeronave. A aeronave estava com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido e com as escriturações das cadernetas de célula, motor e hélice atualizadas.
Nova companhia aérea começa a funcionar em Minas neste mês
Com Informações Do Blog Tudo Viagem
A Flyways Linhas Aéreas, a mais nova companhia aérea do Brasil, deve começar a funcionar no país ainda neste mês de outubro. E o primeiro voo está previsto para sair da Pampulha, em Belo Horizonte, com destino ao Galeão, no Rio de Janeiro.
Conforme o Blog Tudo Viagem, a Flyway realizou na sexta-feira (9) a última fase de testes para aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Técnicos da agência decolaram na aeronave ATR-72, com 68 assentos, em um voo teste.
Para entrar em operação e começar a vender passagens, segundo o Tudo Viagem, resta apenas a publicação da concessão no Diário Oficial da União (DOU). A companhia, criada pelo empresário mineiro Pedro Paulo Valverde Pedrosa, terá inicialmente 60 funcionários.
Além de BH e Rio, Ipatinga, Uberaba, Juiz de Fora e Governador Valadares também estão previstas para entrar nas rotas da Flyway. A companhia promete parcelar os bilhetes em até 10 vezes sem juros.
Consórcio russo divulga relatório sobre voo MH17 e refuta versão holandesa
O consórcio russo Almaz-Antey divulgou nesta terça-feira uma série de experimentos de campo para refutar a versão da Comissão Internacional de Inquérito em relação à catástrofe que ocorreu com o Boeing 777 da Malaysia Airlines (Voo MH17).
Enquanto o documento apresentado pela Comissão Internacional de Inquérito indicava que o avião malaio tinha sido abatido com um míssil a partir do povoado de Snizhne, usando um foguete 9M38M1, os testes realizados por peritos da Almaz-Antey comprovam que o disparo contra o avião civil foi realizado a partir da região de Zaroschenskoe, cidade controlada pelas forças ucranianas. Segundo a parte russa, tal armamento não está presente no arsenal da Rússia, mas sim no das Forças Armadas da Ucrânia.
No dia 7 de outubro de 2015, o consórcio Almaz-Antey, produtor de sistemas de defesa antiaéreos de mísseis terrestres e navais, assim como de estações de radar e sistemas móveis de comando, realizou um experimento de campo mostrando novas informações sobre as reais circunstâncias da queda do Boeing 777.
O resultado do experimento mostrou que, de acordo com o caráter da danificação da aeronave, as conclusões apresentadas pela Comissão Internacional de Inquérito são bastante diferentes do que realmente aconteceu com o Boeing 777 da Malaysia Airlines.
O relatório holandês afirma que o principal dano causado na aeronave ocorreu pelas submunições no lado esquerdo, atingindo a cabine do piloto, a asa esquerda, o motor esquerdo e o lado esquerdo da cauda. No entanto, após a realização do teste efetuado pelo consórcio Almaz-Antey, foi possível observar que o motor esquerdo do IL-86 não foi danificado. Foi possível observar, portanto, que a principal concentração de elementos danificados — os chamados "Bisturi" — ocorreram de lado a lado da cabine do piloto, o que elimina a possibilidade do lado direito do avião ter permanecido intacto.
Assim, o documento do consórcio conclui que A localização dos danos na fuselagem mostra que o míssil que atingiu o Boeing 777 não poderia ter sido disparado da região de Snizhne.
“É possível afirmar definitivamente que, se o Boeing 777 foi atingido por um sistema de mísseis de defesa aérea BUK, então certamente foi o modelo 9M38 e não o 9M38M1. Além disso, concluímos que o lançamento ocorreu de Zaroschenskoe, e não de Snizhne”, afirmou o diretor-geral do consórcio Almaz-Antey, Yan Novikov.
A empresa russa Almaz-Antey atua no desenvolvimento e fabricação de sistemas de defesa de mísseis aéreos de curto, médio e longo alcance, além dos principais tipos de sistemas de radar de vigilância e de controles automatizados. O consórcio atende e fornece serviços para as áreas de Defesa da Rússia, além de realizar o comércio exterior de armas, equipamentos militares e produtos civis.
Brasil fica em 2º nos Jogos Mundiais Militares; Rússia é campeã
Os brasileiros conquistaram 84 medalhas durante os dez dias de Jogos: foram 34 medalhas de ouro, 26 de prata e 24 de bronze
Folhapress
Campeão na última edição, em 2011, no Rio, o Brasil terminou na segunda colocação geral a disputa dos Jogos Mundiais Militares deste ano, na Coreia do Sul.
A campeã foi a Rússia, potência militar que já havia vencido as outras quatro competições mundiais anteriores.
Os brasileiros conquistaram 84 medalhas durante os dez dias de Jogos -foram 34 medalhas de ouro, 26 de prata e 24 de bronze. Os russos ganharam 135 medalhas (59 ouros). Com 98 medalhas conquistadas, a China terminou em terceiro lugar no quadro geral por causa dos ouros: 32 de ouro, dois a menos que o Brasil.
No Rio, em 2011, o Brasil ficou na primeira colocação com 114 medalhas (45 ouros, 33 pratas e 36 bronzes).
No total, 117 países foram representados nessa edição dos Jogos, com mais de 7 mil participantes. Em 2019, o evento será realizado na cidade de Wuhan, na China.
O Brasil enviou à Coreia do Sul 282 atletas das Forças Armadas - 39 militares de carreira e 243 são temporários (86%) - ou seja, selecionados em edital, com contrato de até oito anos e salário médio de R$ 3.000, além de outros benefícios.
No Pan-2015, os militares subiram ao pódio 67 vezes representando o país. No total, o Brasil conquistou 141 medalhas em Toronto. Dos 590 atletas brasileiros naquela competição, 123 eram ligados à Marinha, Exército ou Aeronáutica. Nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, o Ministério da Defesa espera que sejam cerca de cem militares representando o país.
Aeronáutica investigará se avião achado no rio Doce caiu em 2011
Após divulgar que a aeronave de prefixo PT-ITI que saiu de Nanuque com destino ao município já havia sido encontrada em 2012, FAB voltou atrás e disse cruzará informações para tentar confirmar se se trata do mesmo avião
José Vítor Camilo
Uma equipe do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) deverá chegar nesta quarta-feira (14) em Governador Valadares, no Rio Doce, para fazer os levantamentos sobre uma aeronave localizada no fundo do rio Doce na manhã desta terça-feira (13). O destroço só foi localizado pelo Corpo de Bombeiros após ser avistada por um pescador, graças à seca que vem baixando o nível das águas.
Os destroços foram avistados ainda na segunda-feira (12) por um homem que pescava próximo à ponte do bairro São Raimundo. De acordo com os bombeiros, assim que foram acionados pela testemunha nesta terça-feira, militares fizeram mergulho na região e conseguiram confirmar que se tratava de uma aeronave que estava a cerca de cinco metros de profundidade no rio.
Os homens teriam conseguido inclusive visualizar o prefixo da aeronave, que seria o PT-ITI. O prefixo é o mesmo de uma aeronave que saiu de Nanuque, no Norte do Estado, com destino à Valadares e que desapareceu em fevereiro de 2011. Na época, o piloto conseguiu sobreviver após fazer um pouso forçado no rio, porém, desde então os destroços da aeronave não teriam sidos encontrados pelos bombeiros.
O local onde a aeronave foi encontrada está isolado sob vigilância da Polícia Militar (PM) até a chegada da equipe do Seripa III, que saiu do Rio de Janeiro. Os técnicos darão início à investigação sobre os destroços localizados no rio Doce.
A princípio a Força Aérea Brasileita (FAB) chegou a divulgar que não se tratava do mesmo avião desaparecido em 2011, uma vez que os destroços teriam sido localizados no dia 1º de setembro de 2012. Entretanto, no início da noite desta terça-feira, a assessoria da FAB divulgou uma nova nota em que afirma que "em virtude de novas informações, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (CENIPA) realiza cruzamento de informações e dados para confirmar se o avião é o mesmo envolvido em acidente ocorrido em 24/02/2011".
Aeronave é encontrada submersa no Rio Doce, em Governador Valadares
Equipe técnica do SERIPA 3 vai analisar aeronave na quarta-feira (14). Avião foi encontrado por pescadores e ainda não foi removido.
Diego Souza Do G1 Vales De Minas Gerais
Uma aeronave foi encontrada por pescadores no fim da tarde desta segunda-feira (12). Ela estava submersa no Rio Doce, em Governador Valadares. Nesta terça-feira (13), homens do Corpo de Bombeiros foram de barco até o local onde está o avião. Os militares descobriram que a aeronave está a cinco metros de profundidade e presa entre duas pedras.
“Vamos mergulhar durante a tarde e saber quais são as reais situações do avião no fundo do rio. Só então, após um relatório e autorização da SIPAER [Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos] vamos remover a aeronave”, afirmou o capitão dos bombeiros, Washington Goulart.
A área onde a aeronave está fica a 300 metros da ponte que liga o Centro da Valadres a Vila Isa. O avião foi encontrado na tarde de segunda por pescadores.
“Nesta segunda, por volta das 17 horas, eu estava descendo de barco com um amigo pelo rio e vimos a sombra de uma roda. Olhamos do outro lado e vimos outra roda, foi quando meu amigo disse que era o avião. Batemos o remo por cima dele e resolvemos que voltaríamos nesta terça de manhã, e assim fizemos”, disse o pescador Washington Luíz Nazareth.
Nesta terça, bombeiros de Valadares chegaram a afirmar que o avião encontrado pelos pescadores era o mesmo que havia caído no rio Doce, em 24 de fevereiro de 2011. Porém, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) emitiu uma nota esclarecendo que “a ocorrência aeronáutica datada em 24 de fevereiro de 2011, no Rio Doce, e a aeronave que foi encontrada nesta terça-feira (13), na mesma região, são acidentes diferentes”.
Segundo a CENIPA, a investigação do acidente ocorrido em 24 de fevereiro de 2011 já foi concluída. “Na época, a aeronave ficou totalmente submersa, sendo encontrada e resgatada no dia 1º de setembro de 2012. Sobre a aeronave encontrada nesta terça-feira, investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 3) irão ao local, na quarta-feira (14), coletar evidências para análise”, diz a nota.
Relembre o caso
Em 24 de fevereiro de 2011, um monomotor fez um pouso forçado no Rio Doce, segundo os bombeiros, por falha mecânica. O piloto, Rafael Ventura, de 24 anos, teria saído de Nanuque, no Vale do Mucuri, e seguia para Valadares num voo doméstico. Ele disse que o problema foi uma pane seca, ou seja, falta de combustível. A aeronave ficou totalmente submersa, mas o piloto saiu ileso.
Em 24 de fevereiro de 2011, um monomotor fez um pouso forçado no Rio Doce, segundo os bombeiros, por falha mecânica. O piloto, Rafael Ventura, de 24 anos, teria saído de Nanuque, no Vale do Mucuri, e seguia para Valadares num voo doméstico. Ele disse que o problema foi uma pane seca, ou seja, falta de combustível. A aeronave ficou totalmente submersa, mas o piloto saiu ileso.
Governo quer baixar em R$ 5,95 bi em contratos de compras e serviços
Decreto presidencial foi publicado nesta terça no "Diário Oficial da União". Medida faz parte do ajuste do governo para atingir meta fiscal em 2016.
Do G1 Em Brasília
O Ministério do Planejamento informou que decreto presidencial publicado no "Diário Oficial da União" desta terça-feira (13) estabelece a revisão de contratos relativos à aquisição de bens e à prestação de serviços, tais como locação de imóveis; locação, manutenção e conservação de veículos; serviços de consultoria; vigilância ostensiva e aquisição de passagens, além de fixar limites para gastos com celulares, tablets e modens.
O objetivo, informou o governo, é reduzir em 20% o valor global desses contratos no exercício de 2016 frente a 2015.
O objetivo, informou o governo, é reduzir em 20% o valor global desses contratos no exercício de 2016 frente a 2015.
Ao anunciar no mês passado o pacote de contenção de gastos e aumento de tributos para reequilibrar o orçamento de 2016, o governo informou que esperava economizar R$ 2 bilhões com renegociação de contratos, limites para gastos com passagens, auxílio moradia e telefones, além da redução do número de ministérios, recentemente anunciada.
Nesta terça-feira, porém, o governo informou que objetivo é reduzir os gastos nas aquisições de bens e contratações de serviços, a partir da avaliação e revisão dos contratos vigentes, de R$ 29,75 bilhões, projetados inicialmente para o exercício de 2016, para R$ 23,80 bilhões - ou seja, uma economia bem maior: de R$ 5,95 bilhões.
Com isso, o governo aprofundou o objetivo de conter estes gastos em quase R$ 4 bilhões a mais do que o anunciado em meados de setembro
Reequilíbrio das contas em 2016
Esta é mais uma medida do governo para tentar atingir a meta de superávit primário (economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda) que foi fixada em R$ 43,8 bilhões para 2016, o equivalente a 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB).
Esta é mais uma medida do governo para tentar atingir a meta de superávit primário (economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda) que foi fixada em R$ 43,8 bilhões para 2016, o equivalente a 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB).
Com a publicação do decreto presidencial nesta terça-feira, informou o Ministério do Planejamento, os órgãos do governo terão que avaliar despesas e rever os qualitativos e quantitativos dos seus contratos de forma a promover uma redução global de 20% nos gastos com esses serviços, em termos reais, respeitando os limites estabelecidos na legislação de licitações e contratos públicos.
"Quanto à prorrogação ou celebração de novos contratos, o governo deverá reavaliar a essencialidade do serviço e o interesse público na contratação", acrescentou o governo.
Gasto com celulares, tablets e modens
Segundo o Ministério do Planejamento, o decreto ainda fixa limites de gastos com celulares corporativos, tablets e modens utilizados por ministros, comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, ocupantes de cargos de Natureza Especial (NES) e de cargos de Direção e Assessoramento Superiores (DAS). A medida abrange também os dirigentes máximos de autarquias e fundações.
Gasto com celulares, tablets e modens
Segundo o Ministério do Planejamento, o decreto ainda fixa limites de gastos com celulares corporativos, tablets e modens utilizados por ministros, comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, ocupantes de cargos de Natureza Especial (NES) e de cargos de Direção e Assessoramento Superiores (DAS). A medida abrange também os dirigentes máximos de autarquias e fundações.
Para ministros, ocupantes de cargos de natureza especial, comandantes das forças armadas e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, os gastos com esses serviços ficam limitados a R$ 500 mensais.
Para os dirigentes de autarquias e fundações e ocupantes de cargos em comissão DAS 6 e equivalentes, o limite é de R$ 300, e para DAS 5 e equivalentes, R$ 200. Para os demais usuários autorizados, o limite é de R$ 150.
"Os valores que excederem esses limites deverão ser recolhidos pelos usuários aos cofres públicos por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), no prazo máximo de cinco dias úteis, contado da data de recolhimento da fatura. Atualmente, cada órgão estabelece limites de gastos com telefonia celular por meio de portarias ou outros mecanismos de controle. Com a publicação do decreto, o governo limitou o gasto para toda a administração pública, autárquica e fundacional", informou o Ministério do Planejamento.
Comandante do Exército vê risco de crise social no país
Rodrigo Vizeu
O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, disse ver risco de a atual crise virar uma "crise social" que afetaria a estabilidade do país, o que, segundo ele, diria respeito às Forças Armadas.
"Estamos vivendo situação extremamente difícil, crítica, uma crise de natureza política, econômica, ética muito séria e com preocupação que, se ela prosseguir, poderá se transformar numa crise social com efeitos negativos sobre a estabilidade", afirmou.
O militar prosseguiu: "E aí, nesse contexto, nós nos preocupamos porque passa a nos dizer respeito diretamente".
Villas Bôas deu as declarações em inédita videoconferência na sexta (9) para 2.000 oficiais temporários da reserva, os R2, que se prepararam durante o serviço militar, mas não seguiram carreira.
A conversa, com transmissão para oito comandos pelo país e cujos trechos circulam na internet, foi aberta a perguntas e teve a presença, por exemplo, do ex-governador Roberto Magalhães (DEM-PE), saudado pelo general.
O militar, que foi escolhido para o comando do Exército pela presidente Dilma Rousseff no início deste ano e já afastou intervenção militar em outras declarações, disse não ver uma crise institucional e que as instituições funcionam, dando como exemplo a reprovação das contas da petista pelo Tribunal de Contas da União.
"Dispensa a sociedade de ser tutelada. Não são necessários atalhos nos caminhos para chegar ao bom termo."
Questionado pela Folha sobre o significado de eventual crise social dizer respeito ao Exército, a instituição citou artigo da Constituição que afirma que as Forças Armadas "destinam-se à defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem", sob autoridade presidencial.
"Foi com o pensamento de legalidade, de estabilidade e de legitimidade que o comandante do Exército se referiu", disse em nota.
Segundo o Exército, que tem desenvolvido projeto recente de reaproximação com reservistas, a única intenção [do evento] foi manter o contato com ex-companheiros".
O presidente do conselho de R2, Sérgio Monteiro, terminou assim nota publicada após a palestra: "Os tenentes estão de volta, prontos! Dê-nos a missão!".
Obras olímpicas estão dentro do prazo, garante Eduardo Paes
Paulo Sérgio Vasco Agência Senado
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse nesta terça-feira (13) que as obras para a realização das Olimpíadas de 2016 “estão caminhando muito bem, no prazo e nos custos”. Paes disse que não vai envergonhar o Brasil com obras inúteis, visto que alguns empreendimentos darão origem a escolas e centros aquáticos em comunidades carentes da Baixada Fluminense, que reúne os municípios mais pobres do estado.
— Os motivos que levaram à escolha do Rio foram muito mais os nossos defeitos que as nossas qualidades. As Olimpíadas são uma oportunidade de transformar a cidade do Rio. Vencemos Madri, Tóquio e Chicago, que têm infraestrutura melhor que a do Rio. Mas o que conquistou o voto do Comitê Olímpico Internacional foram os desafios. Estamos totalmente no prazo. Apesar dos problemas que o Brasil enfrenta, é possível fazer as coisas corretas e de modo adequado — afirmou.
Paes participou de audiência pública na Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência nesta terça-feira (13), que debateu a atuação do setor nos grandes eventos realizados no Brasil nos últimos anos, em especial os Jogos Mundiais Militares, a Copa das Confederações, a Jornada Mundial da Juventude e a Copa do Mundo de Futebol. A audiência, realizada por iniciativa do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e da deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), também abordou o papel da inteligência na segurança dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
Paes informou que 85% dos equipamentos olímpicos já estão prontos, e que 89% do parque olímpico já está executado. Disse ainda que 91% da Vila dos Atletas foram construídos com recursos da iniciativa privada, e que o Complexo Esportivo de Deodoro encontra-se em fase de testes. O prefeito do Rio observou que boa parte dos gastos é da municipalidade e do governo estadual, e que dois dos estádios construídos para os jogos têm caráter temporário.
Paes destacou a reversibilidade da arquitetura nômade nas obras das Olimpíadas executadas no Rio. Ele explicou que a Arena do Futuro foi construída para ser transformada em quatro escolas municipais após os jogos. O Centro Aquático, por sua vez, dará lugar a dois centros aquáticos menores, a serem instalados em municípios carentes da Baixada Fluminense.
O prefeito do Rio observou que estão sendo entregues 27 projetos de legado, boa parte dos quais sem relação com as Olimpíadas, que serviram apenas como “desculpa” para a construção desses empreendimentos, como a abertura de 150 quilômetros de BRT e 26 quilômetros de VLT.
De acordo com Paes, 57% dos R$ 38 bilhões a serem gastos nas Olimpíadas são da iniciativa privada. O restante é originário do comitê organizador dos jogos, de parcerias público-privadas e de setor público, que responde por apenas R$ 2 bilhões do total dos recursos.
Paes disse que a responsabilidade pelas atividades de inteligência das olimpíadas foram essencialmente direcionadas para o governo federal, cabendo ao município um papel complementar. O prefeito do Rio observou que os jogos serão marcados por obras de legado, pela economia de gastos e a reversibilidade das construções esportivas.
Experiência acumulada
Experiência acumulada
Diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Roberto Trezza disse que as atividades de inteligência têm início muito antes da realização dos jogos esportivos. Ele também destacou a experiência acumulada pelo Brasil na Rio + 20, em 2012, e ainda nas reuniões do Mercosul e dos Brics, grupo que reúne os países emergentes da atualidade.
Trezza informou que os jogos olímpicos contarão com 103 representantes de inteligência e 206 países participantes. Ele observou ainda que a Abin destaca-se em ações preventivas de combate ao terrorismo, com pessoas que atuam em rede, em agências de turismo e aeroportos, em articulação com serviços de inteligência estrangeiros.
Diretor de Inteligência da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos, criada no âmbito do Ministério da Justiça, William Marcel Murad observou que não se pode falar em planejamento de segurança publica sem se consultar o Centro de Operações do Rio de Janeiro, que conhece a mobilidade da capital fluminense.
— Os jogos têm estrutura complexa. Temos aprendido muito com as lições da Copa. Foi possível antecipar muitas situações problemáticas. Mas seria superficial achar que o jogo está ganho porque conseguimos, no âmbito da segurança pública, fazer um evento sem grandes problemas. A preparação segue rigorosamente o nível dessa complexidade — afirmou.
Já o coronel Marcelo Silva Rodrigues explicou que, das 669 organizações militares do Exercito espalhadas pelo Brasil, a maioria tem pelo menos uma sessão de inteligência classe C, capaz de fornecer dados e produzir informes para o sistema de inteligência. No campo externo, ele citou a atuação dos adidos de defesa, que têm a atribuição de solicitar informações às autoridades no exterior.
O senador Aloysio Nunes Ferreira saudou a atuação de Eduardo Paes e observou que o esboço das obras imaginadas pelo prefeito do Rio de Janeiro está se transformando em realidade. A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), por sua vez, avaliou que o Brasil encontra-se vulnerável a ataques terroristas e cobrou providências das autoridades do setor.
Com as Olimpíadas, disse a deputada Soraya Santos (PMDB-RJ), o Brasil mostra ao mundo que tem competência e compromisso de entregar obras de baixo custo, com modelo inovador a ser replicado em outras cidades. Crítico do governo, o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) apontou para a gravidade do momento atual.
— É um alerta para que redobremos ações com relação às Olimpíadas. Se fracassarem, será um fracasso do Brasil, da credibilidade nacional. A culpa é da estrutura irresponsável que comanda o Brasil hoje — afirmou.
Trecho de rio em MG onde pescador encontrou destroços de avião é isolado para investigação
Equipes do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) ficarão responsável pelas apurações
João Henrique Do Vale
Equipes do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) vão chegar a Governador Valadares, na Região do Rio Doce, nesta terça-feira para iniciar a investigação sobre supostas peças de um avião encontradas dentro do Rio Doce. O material foi visto por um pescador que acionou o Corpo de Bombeiros. O local está isolado para os trabalhos de apuração.
O encontro das supostas peças mobilizaram os bombeiros da cidade. Por causa do nível baixo do rio, um pescador que passava pelo local viu parte da aeronave submersa, no trecho que fica próximo à Rua João Dias Duarte, no Bairro São Paulo. Os militares foram para o local e confirmaram que o material pertence a uma aeronave, mas ainda não foi possível identificar o prefixo.
O encontro das supostas peças mobilizaram os bombeiros da cidade. Por causa do nível baixo do rio, um pescador que passava pelo local viu parte da aeronave submersa, no trecho que fica próximo à Rua João Dias Duarte, no Bairro São Paulo. Os militares foram para o local e confirmaram que o material pertence a uma aeronave, mas ainda não foi possível identificar o prefixo.
No fim da tarde, os militares fizeram o isolamento da área para preservar o local. Uma viatura da Polícia Militar (PM) vai ficar de prontidão para evitar qualquer interferência. A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que uma equipe saiu do Rio de Janeiro em direção a Governador Valadares para investigar o caso.
Inicialmente, a suspeita era de que as peças pertenciam a um monomotor que se acidentou há quatro anos. A aeronave teve uma pane seca durante o voo entre Nanuque e Governador Valadares. Em entrevista à TV Alterosa na época, o piloto disse que fez um pouso forçado no rio para evitar uma tragédia. Os bombeiros foram acionados pelo controle de voo do aeroporto da cidade e conseguiram resgatar o piloto sem ferimentos.
Porém, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) afirmou que as peças não são da aeronave. A investigação do acidente com o avião de matrícula PT-ITI ocorrido em 24 de fevereiro de 2011 foi concluída. Na época, segundo o Cenipa, a aeronave ficou submersa, sendo encontrada e resgatada no dia 1º de setembro de 2012.
Trecho de rio em MG onde pescador encontrou destroços de avião é isolado para investigação
Equipes do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) ficarão responsável pelas apurações
João Henrique Do Vale
Equipes do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III) vão chegar a Governador Valadares, na Região do Rio Doce, nesta terça-feira para iniciar a investigação sobre supostas peças de um avião encontradas dentro do Rio Doce. O material foi visto por um pescador que acionou o Corpo de Bombeiros. O local está isolado para os trabalhos de apuração. As peças podem ser de avião desaparecido há quatro anos.
O encontro das supostas peças mobilizaram os bombeiros da cidade. Por causa do nível baixo do rio, um pescador que passava pelo local viu parte da aeronave submersa, no trecho que fica próximo à Rua João Dias Duarte, no Bairro São Paulo. Os militares foram para o local e confirmaram que o material pertence a uma aeronave, mas ainda não foi possível identificar o prefixo.
No fim da tarde, os militares fizeram o isolamento da área para preservar o local. Uma viatura da Polícia Militar (PM) vai ficar de prontidão para evitar qualquer interferência. A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que uma equipe saiu do Rio de Janeiro em direção a Governador Valadares para investigar o caso.
A suspeita era de que as peças pertenciam a um monomotor que se acidentou há quatro anos. A aeronave teve uma pane seca durante o voo entre Nanuque e Governador Valadares. Em entrevista à TV Alterosa na época, o piloto disse que fez um pouso forçado no rio para evitar uma tragédia. Os bombeiros foram acionados pelo controle de voo do aeroporto da cidade e conseguiram resgatar o piloto sem ferimentos.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) chegou a afirmar, mais cedo, que as peças não eram da aeronave. A investigação do acidente com o avião de matrícula PT-ITI ocorrido em 24 de fevereiro de 2011 já foi concluída. Na época, segundo o Cenipa, a aeronave ficou submersa, sendo encontrada e resgatada no dia 1º de setembro de 2012.
Mais tarde, o Cenipa corrigiu a informação dizendo que devido a novas informações colhidas no local, será feito o cruzamento de informações e dados para confirmar se o avião é o mesmo envolvido em acidente ocorrido em 2011.
Desbravando a floresta
Marcia Peltier
Um avião não tripulado movido à energia solar vai coletar dados atmosféricos em regiões de difícil acesso da Floresta Amazônica. A Anac deu o sinal verde e o voo foi marcado para o dia 22 de outubro. A tecnologia é fruto de uma parceria entre Brasil e Suíça e vai levantar informações sobre como a dinâmica da floresta influencia no clima de outras regiões do País.
Biografia não autorizada conta a história do artista Geraldo Vandré
Cantor ficou famoso nos anos de ditadura com a canção Pra Não Dizer que Não Falei das Flores
Emerson Gasperin
Falar de anos 60 no Brasil é lembrar da ditadura, do Cinema Novo, da Tropicália. Se há uma canção que pode simbolizar essa década na história do país, é Pra Não Dizer que Não Falei das Flores, de Geraldo Vandré. O artista finalmente tem sua trajetória - tão controversa quanto a repercussão de sua principal obra - examinada na biografia Vandré - O Homem que Disse Não. Para escrevê-la, o jornalista mineiro Jorge Fernando dos Santos consultou arquivos, entrevistou pessoas próximas ao cantor, assistiu a documentários. Só não conseguiu sensibilizar o próprio alvo de sua pesquisa: todas as suas tentativas de falar com Vandré fracassaram. Segundo o autor, Vandré não atende ao telefone e não aprova biografias. Isso não impediu que, na medida do possível, o livro jogue um pouco de luz ao maior enigma da MPB.
Começo romântico
Vandré começou a carreira compondo e cantando canções de amor. Chegou a flertar com a Bossa Nova, fazendo parcerias com Baden Powell, Carlos Lyra e Gilberto Gil - romperia com este último, dizendo que "ele faz qualquer coisa". Foi o primeiro a gravar Samba em Prelúdio (Baden e Vinícius de Moraes), em companhia da catarinense Ana Lúcia. Lançada em compacto em fevereiro de 1963, a música fez um estrondoso sucesso.
Na mira dos milicos
Artista ligado ao seu tempo, não tardou para Vandré passar a abordar a situação política em suas letras. Em julho de 1968, ele viajou para a Europa com o Trio Marayá para diversas apresentações e participar de um festival musical na vermelhíssima Bulgária. Lá, sua canção Che (em homenagem a Guevara) ganhou a medalha de ouro e seu autor foi consagrado como o melhor intérprete. Ou seja, na volta ao país, Vandré já estava visado pelos milicos. Naquele mesmo ano, na final do Festival Internacional da Canção, um jurado chegou a escrever na ficha de votação: "Left" (esquerda, em inglês). Mesmo ovacionada pelo público, seria impossível Pra Não Dizer que Não Falei das Flores vencer ali - o primeiro lugar ficou com Sabiá, de Chico Buarque e Tom Jobim.
Homenagem à FAB
Entre exílios (voluntários) pelo Chile e pela Europa, ao se estabelecer no Brasil novamente Vandré passou a se distanciar da imagem de rebelde. Chegou a compor uma canção chamada Fabiana em homenagem ao "exército azul", a Força Aérea Brasileira (FAB), com versos como "vive em tuas asas, todo o meu viver, meu sonhar marinho, todo amanhecer". Os amigos não entendem o que aconteceu com ele. Talvez nem o próprio.
Começo romântico
Vandré começou a carreira compondo e cantando canções de amor. Chegou a flertar com a Bossa Nova, fazendo parcerias com Baden Powell, Carlos Lyra e Gilberto Gil - romperia com este último, dizendo que "ele faz qualquer coisa". Foi o primeiro a gravar Samba em Prelúdio (Baden e Vinícius de Moraes), em companhia da catarinense Ana Lúcia. Lançada em compacto em fevereiro de 1963, a música fez um estrondoso sucesso.
Na mira dos milicos
Artista ligado ao seu tempo, não tardou para Vandré passar a abordar a situação política em suas letras. Em julho de 1968, ele viajou para a Europa com o Trio Marayá para diversas apresentações e participar de um festival musical na vermelhíssima Bulgária. Lá, sua canção Che (em homenagem a Guevara) ganhou a medalha de ouro e seu autor foi consagrado como o melhor intérprete. Ou seja, na volta ao país, Vandré já estava visado pelos milicos. Naquele mesmo ano, na final do Festival Internacional da Canção, um jurado chegou a escrever na ficha de votação: "Left" (esquerda, em inglês). Mesmo ovacionada pelo público, seria impossível Pra Não Dizer que Não Falei das Flores vencer ali - o primeiro lugar ficou com Sabiá, de Chico Buarque e Tom Jobim.
Homenagem à FAB
Entre exílios (voluntários) pelo Chile e pela Europa, ao se estabelecer no Brasil novamente Vandré passou a se distanciar da imagem de rebelde. Chegou a compor uma canção chamada Fabiana em homenagem ao "exército azul", a Força Aérea Brasileira (FAB), com versos como "vive em tuas asas, todo o meu viver, meu sonhar marinho, todo amanhecer". Os amigos não entendem o que aconteceu com ele. Talvez nem o próprio.
Prevenção ao terror: Olimpíada será mais complexa que Copa, diz governo
Luis Kawaguti Da Bbc Brasil Em São Paulo
A Olimpíada de 2016 será um desafio mais complexo em termos de prevenção contra possíveis atos terroristas do que a Copa do Mundo, segundo Andrei Augusto Passos Rodrigues, secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça.
Segundo ele, será necessário empregar uma estrutura maior de segurança nos Jogos de 2016 em relação à que foi usada no mundial de futebol devido à maior quantidade de atletas e competições.
"Na Copa eram 32 países, nos jogos serão mais de 200. (Em 2014) eram 800 atletas e agora serão mais de 10 mil. Então são números absolutamente distintos. São 42 campeonatos mundiais acontecendo simultaneamente, no caso dos Jogos, em 17 dias", afirmou.
Rodrigues afirmou à BBC Brasil que o país está preparado para prevenir ou agir contra eventuais ações extremistas. Segundo ele, um Centro Integrado Antiterrorismo – com representantes de diversas agências de inteligência estrangeiras – está sendo criado para que o Brasil receba alertas contra possíveis ameaças com agilidade.
Rodrigues afirmou à BBC Brasil que o país está preparado para prevenir ou agir contra eventuais ações extremistas. Segundo ele, um Centro Integrado Antiterrorismo – com representantes de diversas agências de inteligência estrangeiras – está sendo criado para que o Brasil receba alertas contra possíveis ameaças com agilidade.
Entre as nações envolvidas estarão Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, França, Argentina, Colômbia, Israel, Japão e China.
O secretário não apontou cenários específicos de ameaça terrorista. Mas, segundo o consultor de segurança Hugo Tisaka, da empresa NSA Brasil, uma das principais preocupações das autoridades deve ser a ação dos chamados "lobos solitários" – extremistas não vinculados a organizações conhecidas e monitoradas que realizam ações pontuais.
"Passamos por vários eventos e isso nos trouxe uma experiência, uma expertise valiosa para amadurecimento do processo e agora a gente pode aplicar isso no maior dos eventos", disse Rodrigues.
De acordo com Tisaka, que trabalhou em ações de segurança privada durante a Copa do Mundo, um atentado planejado por organizações terroristas conhecidas – como o autoproclamado "Estado Islâmico" – é menos provável.
De acordo com Tisaka, que trabalhou em ações de segurança privada durante a Copa do Mundo, um atentado planejado por organizações terroristas conhecidas – como o autoproclamado "Estado Islâmico" – é menos provável.
Um exemplo desse tipo de ação (de "lobos solitários") foi o atentando na maratona de Boston em abril de 2013. Dois extremistas detonaram bombas caseiras para "punir os Estados Unidos", causando a morte de três pessoas e deixando mais de 260 feridos.
Rodrigues afirmou que diversos cenários de possíveis ataques extremistas – de origem estrangeira ou de facções criminosas brasileiras – estão sendo estudados por um grupo com representantes de 30 instituições ligadas à segurança. Esse trabalho deve ser concluído ainda neste mês.
Ele também disse que o país enviou representantes para eventos em diversos países do mundo para aprender táticas e estratégias de segurança que podem ser usadas nos Jogos.
Cenário complexo
Cenário complexo
Cerca de 85 mil profissionais de segurança serão mobilizados durante os Jogos Olímpicos. Ao menos 47 mil serão policiais, guardas de trânsito, bombeiros e outros agentes civis. As Forças Armadas fornecerão 38 mil militares.
Embora a Olimpíada pareça um evento mais simples por se restringir majoritariamente a uma cidade – em comparação à Copa do Mundo, que teve 12 cidades sede -, ela traz um cenário mais complexo, segundo Rodrigues. Ele afirmou que será necessário montar estruturas de segurança em até 300 municípios.
Isso porque antes do início das competições, a tocha olímpica circulará durante 100 dias pelos 27 Estados do país. Seis Estados também devem receber competições de futebol.
Mas o cenário mais complicado será certamente a cidade do Rio de Janeiro. Além dos torneios concentrados no Parque Olímpico, haverá competições de rua, como ciclismo, triatlo e maratona.
Segundo Rodrigues, será preciso proteger 1.500 caravanas diárias que sairão da Vila Olímpica para Deodoro, Maracanã, Copacabana e Barra. Ao todo serão 30 mil deslocamentos de atletas e comitivas.
Mas o cenário mais complicado será certamente a cidade do Rio de Janeiro. Além dos torneios concentrados no Parque Olímpico, haverá competições de rua, como ciclismo, triatlo e maratona.
Segundo Rodrigues, será preciso proteger 1.500 caravanas diárias que sairão da Vila Olímpica para Deodoro, Maracanã, Copacabana e Barra. Ao todo serão 30 mil deslocamentos de atletas e comitivas.
"É um evento com características diferentes, mais intenso e que necessariamente exige toda uma preparação própria. Diferente da Copa em que nós tínhamos um jogo, uma partida de futebol em um único local por vez, com duas delegações se deslocando", disse.
A secretaria comandada por ele tem um orçamento de R$ 350 milhões para a segurança nos Jogos. O Ministério da Defesa gerencia cerca de R$ 580 milhões (entre 2014 e 2016) e o governo do Rio de Janeiro ao menos R$ 750 milhões.
Inteligência
Inteligência
Órgãos de inteligência brasileiros – com apoio de agências estrangeiras – devem analisar os perfis dos 700 mil convidados da organização da Olimpíada. Um dos objetivos disso é identificar potenciais suspeitos de terrorismo e impedir sua participação no evento.
Além disso, as autoridades terão que lidar com a entrada no país de um total mais de 1,1 milhão de estrangeiros no Brasil.
Além da troca de informações com órgãos de outros países por meio do futuro Centro Integrado Antiterrorismo, as autoridades brasileiras devem receber informações da Interpol e monitorar informações em tempo real sobre passageiros chegando no país dos Estados Unidos e de algumas nações europeias.
Devem trabalhar em conjunto profissionais de inteligência da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), setores de contraterrorismo da Polícia Federal e das Forças Armadas, além de áreas de inteligência das polícias estaduais.
Mas a inteligência e o policiamento ostensivo não serão os únicos recursos para lidar com ameaças extremistas. As Forças Armadas e as polícias manterão de prontidão grupos táticos para reagir às ameaças que eventualmente se concretizarem – elas incluem agentes treinados para agir em cenários ataques a bomba, químicos e biológicos e tomada de reféns.
Haverá ainda recursos de monitoramento por aeronaves e defesa antiaérea, para o caso de ameaças de grandes proporções.
Cultura de denúncia
Cultura de denúncia
Mas tanto Rodrigues como Tisaka afirmaram que é preciso ampliar na população a ideia de que todos são responsáveis pela segurança.
"Aqui no Brasil não existe a cultura antiterrorista que existe em outros países. A pessoa vê algo suspeito mas não faz a denúncia. Isso é um fator cultural que atrapalha bastante o Brasil", afirmou Tisaka.
Segundo ele, as autoridades precisam começar a fazer campanhas publicitárias e divulgar mais mensagens estimulando o público a procurar as autoridades ao notar algo suspeito.
Segundo ele, as autoridades precisam começar a fazer campanhas publicitárias e divulgar mais mensagens estimulando o público a procurar as autoridades ao notar algo suspeito.
Rodrigues afirmou que um trabalho de conscientização e instrução já vem sendo feito com os cerca de 70 mil voluntários que trabalharão nos Jogos.
"Isso é para que todos sejam parte dos Jogos, da festa, da alegria, mas também tenham responsabilidade com a segurança", disse Rodrigues.
Decreto fixa limites de gastos com celular para ministros e comandantes militares
Governo pretende reduzir em até 20% as despesas com o custeio da máquina administrativa
Luci Ribeiro
BRASÍLIA - O governo federal publicou nesta terça-feira, 13, com a contratação de bens e serviços e também com o uso de celulares corporativos, tablets e modem. Com isso, os 31 ministros da presidente Dilma Rousseff, assim como os comandantes da Aeronáutica, do Exército e da Marinha e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, entre outros cargos, não poderão gastar mais do que R$ 500 mensais com as chamadas telefônicas e acesso à internet nos smartphones.
Para os presidentes e dirigentes máximos de autarquias e fundações, além de ocupantes de cargos em comissão do Grupo Direção e Assessoramento Superiores (DAS) de nível 6 e equivalentes, as ligações pelo celular não poderão ultrapassar os R$ 300. Para os ocupantes de cargos DAS de nível 5 e equivalentes, o novo teto de gastos é de R$ 200, e para os demais usuários autorizados, R$ 150. A medida havia sido anunciada por Dilma ao apresentar a reforma administrativa que levou ao corte de 8 ministérios e a mudanças no núcleo político do governo, no dia 2 de outubro.
Se os servidores descumprirem os limites, deverão recolher o valor excedente aos cofres públicos por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU) no prazo máximo de cinco dias úteis, contado da data de recebimento da fatura pelo usuário.
A meta de redução de gastos do governo federal inclui bens e serviços como locação de imóveis, veículos, máquinas e equipamentos, apoio administrativo, técnico e operacional, compra de veículos, serviços de consultoria, aquisição de passagens, locação de mão de obra e terceirização. A racionalização ainda abrange contratos e contas de energia elétrica.
Segundo o decreto, o ministro do Planejamento poderá expedir normas complementares para o cumprimento das disposições e o ministro da Defesa deverá disciplinar a aplicação das regras em relação aos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, especialmente no que se refere às necessidades das atividades operacionais desses órgãos.
Para os presidentes e dirigentes máximos de autarquias e fundações, além de ocupantes de cargos em comissão do Grupo Direção e Assessoramento Superiores (DAS) de nível 6 e equivalentes, as ligações pelo celular não poderão ultrapassar os R$ 300. Para os ocupantes de cargos DAS de nível 5 e equivalentes, o novo teto de gastos é de R$ 200, e para os demais usuários autorizados, R$ 150. A medida havia sido anunciada por Dilma ao apresentar a reforma administrativa que levou ao corte de 8 ministérios e a mudanças no núcleo político do governo, no dia 2 de outubro.
Se os servidores descumprirem os limites, deverão recolher o valor excedente aos cofres públicos por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU) no prazo máximo de cinco dias úteis, contado da data de recebimento da fatura pelo usuário.
A meta de redução de gastos do governo federal inclui bens e serviços como locação de imóveis, veículos, máquinas e equipamentos, apoio administrativo, técnico e operacional, compra de veículos, serviços de consultoria, aquisição de passagens, locação de mão de obra e terceirização. A racionalização ainda abrange contratos e contas de energia elétrica.
Segundo o decreto, o ministro do Planejamento poderá expedir normas complementares para o cumprimento das disposições e o ministro da Defesa deverá disciplinar a aplicação das regras em relação aos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, especialmente no que se refere às necessidades das atividades operacionais desses órgãos.
Pré-olímpicos
Sonia Racy
No trabalho de preparar pessoal para a Olimpíada, a Secretaria de Aviação Civil já fez o cálculo: 7,6 mil pessoas vão atuar nos nove principais aeroportos envolvidos.
Entre servidores, voluntários e atividades paralelas, serão treinadas para os Jogos cerca de 17 mil pessoas.
Olímpicos 2
Já a Anac espera a confirmação sobre o fechamento do Aeroporto Santos Dumont durante os Jogos. Por causa das regatas na Baía da Guanabara, o local poderá ficar fechado, durante as provas, de cinco a seis horas por dia.
Nada como organizar um bom caos para inglês ver.
Governo quer ter "portas abertas" com deputado
Vera Rosa, Tânia Monteiro/brasília
O governo venceu ontem uma batalha importante na guerra contra o impeachment. A avaliação foi feita por auxiliares da presidente Dilma Rousseff, após três liminares do Supremo Tribunal Federal suspenderem o rito de tramitação do processo na Câmara. As decisões impuseram uma derrota ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), inimigo do Palácio do Planalto, mas, mesmo assim, ministros tentam manter as "portas abertas" com o deputado.
Dilma estava na reunião de coordenação de governo, com 11 ministros, quando soube das duas primeiras liminares do Supremo. De acordo com relatos de participantes do encontro, não escondeu a alegria. "Agora, temos uma semana de muito trabalho pela frente. E vamos trabalhar para vencer", disse a presidente, segundo dois ministros que compareceram ao encontro, no Palácio do Planalto.
Anteontem à noite, o titular da Casa Civil, Jaques Wagner, reuniu-se com Cunha na Base Aérea de Brasília. Em menos de uma semana, os dois já se encontraram duas vezes. Além disso, conversaram por telefone em mais três oportunidades.
Denunciado pelo Ministério Público da Suíça, sob a acusação de manter contas secretas na Suíça, abastecidas com dinheiro desviado da Petrobrás, Cunha tem certeza de que o governo está por trás das denúncias que resultaram em seu calvário. Por enquanto, com as liminares do Supremo, o presidente da Câmara está com as mãos atadas, mas o Planalto avalia que ele, mesmo fragilizado, tem força e precisa ser "monitorado".
Wagner disse a Cunha que o governo não tinha o poder de influência que ele imaginava, no caso das investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, mas queria manter o diálogo. Depois dessa conversa, porém, 32 dos 62 deputados da bancada do PT assinaram requerimento encabeçado pelo PSOL pedindo a cassação do mandato de Cunha no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar.
"Nós queremos é criar um ambiente de paz política, de estabilidade, para que divergências não paralisem o País", afirmou o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva. Dilma vai usar, em público, o discurso de que as "pedaladas" serviram para evitar a paralisia de programas sociais.
COLABORARAM ISADORA PERON e ADRIANO CEOLIN
Brasil termina em 2º lugar nos Jogos Mundiais Militares
Na competição realizada na Coreia do Sul, delegação brasileira conquistou 84 medalhas, das quais 34 de ouro, 26 pratas e 24 bronzes
Portal Brasil Com Informações Do Ministério Da Defesa
Com 84 medalhas, o Brasil terminou a sua participação nos Jogos Mundiais Militares, na Coreia do Sul, em segundo lugar, ficando atrás apenas da Rússia, que terminou o torneio com 135 premiações. A China ficou com o terceiro lugar.
A equipe brasileira esteve presente na disputa com 282 atletas e levou 34 ouros, 26 pratas e 24 bronzes. No total, 117 países foram representados, com mais de 7 mil participantes. Daqui a quatro anos, o evento será realizado na cidade de Wuhan, na China.
Segundo o chefe da delegação do Brasil, brigadeiro Carlos Augusto Amaral, a delegação nacional superou as expectativas. De acordo com ele, o objetivo estabelecido pelo Ministério da Defesa era ficar entre os cinco primeiros colocados.
"Obviamente, como existem outras variáveis que influenciam os jogos, algumas modalidades superaram a previsão e outras tiveram desempenho um pouco menor (que o estimado). Vamos agora realizar uma análise dos resultados para corrigir o que for necessário para melhorar o desempenho", afirmou.
Segundo o brigadeiro, a meta é de que pelo menos 100 desses atletas militares estejam nos Jogos Rio 2016. Para isso, as Forças Armadas desenvolvem o programa Atletas de Alto Rendimento, que patrocina atletas para se dedicarem integralmente às modalidades que praticam.
O convênio garante R$ 15 milhões do Ministério da Defesa e outros R$ 25 milhões em investimentos do Ministério do Esporte. O programa contempla 23 modalidades olímpicas e o incentivo faz parte de um esforço do governo federal para que atletas brasileiros tenham boa colocação nas Olimpíadas do Rio.
Rede Nacional de Treinamento
A estrutura de instalações militares no Rio de Janeiro também serão utilizadas para treinamento nos Jogos de 2016. O Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), a Escola Naval, a Universidade da Força Aérea (Unifa), o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) e o Clube da Aeronáutica (Caer) estão recebendo, ao todo, um investimento de cerca de R$ 123 milhões do Ministério do Esporte em reforma e equipagem.
Os locais integram a Rede Nacional de Treinamento, principal projeto de legado do governo federal com a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos no Rio de Janeiro.
O CCFex, que deverá concentrar o maior número de atletas, recebeu R$ 20,4 milhões para reformas e aquisição de equipamentos. O centro sediará o treinamento das equipes de atletismo, boxe, vôlei de praia, maratonas aquáticas, natação, basquete, nado sincronizado, saltos ornamentais, tiro com arco, esgrima, futebol, tae kwon do, tênis de mesa, levantamento de peso, triatlo, badminton, handebol, pentatlo moderno, judô e vôlei.
Os recursos permitiram a reforma de garagens, oficinas, depósitos, espaço para atendimento médico, piscina, cobertura para guarda de embarcações, recuperação e pavimentação de rampas, de 33 camarotes, de alojamento do ginásio e de salas de musculação. Também foram feitas obras para telefonia, internet, segurança, saúde, esgotamento sanitário, iluminação e acessibilidade.
Além disso, foi construído um local para a prática de tiro esportivo e comprados cabides para barcos, empilhadeiras, carros elétricos (para o transporte de barcos), carro-grua para embarcações, aparelhos para sala de musculação, armas e kits de reposição. O CCFex conta com equipamentos esportivos próprios e com outros cedidos pelas confederações das modalidades.
JORNAL CORREIO DE NOTÍCIAS (Canoas-RS)
Expoaer 2015: entre aviões e viagens literárias
Canoas - Nem o tempo de cara feia tirou o ânimo de quem foi conferir mais uma edição da Expoaer 2015, que trouxe um grande público à Base Aérea de Canoas. A possibilidade de estar bem perto de grandes aeronaves e de conhecer a Base por dentro fez a alegria de milhares de crianças e de maravilhados adultos também.
Um dos locais mais visitados foi o Hangar da Leitura, atividade da Secretaria Municipal da Cultura de Canoas e que contou com a parceria e o apoio do Sistema Fecomércio RS SESC, que também é a co-realizador da Expoaer 2015. Num ambiente decorado especialmente para valorizar os livros e a literatura, as crianças puderam participar de uma série de atividades lúdicas e divertidas. Mais de 6.500 pessoas passaram pelo Hangar. Teve contação de histórias com os Mediadores de Leitura, caracterizados como personagens infantis; oficinas de desenho, leitura e com os Tamptons, bonecos feitos a partir de tampinhas de garrafas PET; empréstimo de livros na Bibliosesc e na biblioteca dentro do Hangar; um estande que fez a doação de vários títulos; e a presença do Boneco Juca, uma verdadeira celebridade do mundo das letras em Canoas e que tem a simpatia de toda a criançada. Antes do boneco, a divertida música do Zuando o Som fez todo mundo cantar e dançar junto.
No palco montado no lado de fora, bem perto de onde estavam os grandes aviões em exposição, a música ficou por conta do grupo Mas Bah!. Eles mostraram seu trabalho que mistura vários sotaques musicais, tendo o regionalismo como norte.
Mesmo sem a Esquadrilha da Fumaça, o público viu de perto a exibição de voos de caças F5. Em outro hangar, uma aeronave de combate completamente equipada, inclusive com misseis, chamou a atenção. Como também, o repertório da Banda da Base Aérea, interpretando sucessos da música pop, como um medley com hits de Michael Jackson, que foi bastante aplaudido. O hangar ainda trouxe estandes com vendas de produtos relacionados ao universo dos aviões, colecionadores de miniaturas de itens militares.
PORTAL ABC DO ABC (SP)
São Paulo receberá a primeira feira de drones da América Latina
Evento será nos dias 28 e 29 de outubro no Centro de Convenções Frei Caneca
Uma feira voltada exclusivamente para o uso profissional de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), mais conhecidos como drones, será realizada pela primeira vez na América Latina, no final deste mês, dias 28 e 29, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. A Drone Show Latin América reunirá fabricantes, fornecedores, importadores, prestadores de serviços e técnicos, e terá uma programação com palestras, cursos e seminários sobre o mercado de drones no país. “A iminente regulamentação do uso profissional dos drones e os altos investimentos para o desenvolvimento e uso dessa tecnologia em diferentes áreas da economia dão uma perspectiva de crescimento muito grande para esse mercado”, diz Emerson Zanon Granemann, responsável pela realização da feira.
Para os dois dias de evento, são esperados mais de 2 mil visitantes. Além de conferir as principais novidades e os últimos lançamentos, tendo a chance de ver eles voarem em um espaço especial indoor, os visitantes poderão conhecer como os drones têm se tornado grandes aliados em atividades da indústria de engenharia, segurança, entretenimento e mapeamento, entre outras, como também para a agricultura, mineração, defesa e energia. “São diversas as possibilidades de empregabilidade de VANTs a serem exploradas, que vão muito além do uso militar”, avalia Granemann. Ele acredita que o evento será um marco no setor pois discutirá temas estruturantes para o setor, como tipos de modelos de negócios, inteligência embarcada, robótica e geração de empregos para pilotagem qualificada.
XMobots, Drone Store, Gyrofly, Hexagon e Skydrones são algumas das maiores empresas do setor que estarão presentes na feira, apresentando em seus estandes o que há de mais novo para o mercado. Entre os especialistas convidados para as palestras, cursos e seminários, a organização já tem confirmados os nomes de Ronaldo Oliveira Martins, diretor da Saci Soluções de Amostragem e Coleta de Informações, Ricardo Matiello, CEO da MTI Sistemas e da MTI Aéreo, Manoel Silva Neto, sócio fundador da Droneng Drones e Engenharia, e Flavio Lampert, presidente da Associação Brasileira de Multirrotores. “Conseguimos reunir um grupo de 50 especialistas reconhecidos no mercado, verdadeiras referências no assunto”, garante o organizador.
Aos interessados em participar da Drone Show Latin America, no site do evento (www.droneshowla.com.br) é possível se cadastrar tanto para visitar como também para participar dos cursos e seminários.
PORTAL CONVERGÊNCIA DIGITAL
Governo só banca conta de telefonia e internet até R$ 500
Luís Osvaldo Grossmann
Como prometido pela presidente Dilma Rousseff há 10 dias, saiu no Diário Oficial da União desta terça-feira, 13/10 a determinação para que todos os órgãos públicos federais cortem gastos de custeio e contratos. Na busca de uma redução de 20% na conta, o Decreto 8540 lista 13 despesas, entre elas telefonia móvel, que ganha regras específicas.
Válido para a administração direta, autárquica e fundacional – portanto, também pega as agências reguladoras – a ordem aos órgãos públicos é “avaliar os contratos e os instrumentos congêneres relativos à aquisição de bens e à prestação de serviços [há uma lista com 13 deles] com o objetivo de reduzir o gasto público”.
Ainda conforme o Decreto, a medida “tem como meta a redução de vinte por cento sobre o valor total dos contratos e instrumentos congêneres” e sustenta-se em trechos da Lei de Licitações (8.666/93) que permitem até a rescisão unilateral “em razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade”.
Telecom tem tratamento especial. Serviços de voz e dados, por meio de celular, tablet ou modem, ficam restritos a ministros, comandantes das forças armadas, ocupantes de cargos de Natureza Especial, dirigentes máximos de autarquias e fundações, e aos DAS 5 e 6. Mas “em casos excepcionais e justificados”, o comando de cada órgão pode expandir essa lista.
Além disso, a parte que a União vai assumir da conta mensal de telefonia já fica pré-definida: até R$ 500 para os ministros e comandantes militares; R$ 300 para dirigentes e DAS 6; e R$ 200 para DAS 5. Naqueles casos excepcionais em que outros servidores serão autorizados a manter o serviço, o limite mensal será de R$ 150.
O impacto deve se dar nas despesas a partir do próximo ano. Cada órgão público federal deve encaminhar relatório por meio eletrônico à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, do Ministério do Planejamento sobre “despesas e de redução de gastos, por Unidade Administrativa de Serviços Gerais, até 15 de janeiro de 2016”.
Além de telecom, o Decreto inclui locação de imóveis; apoio administrativo, técnico e operacional; locação de máquinas e equipamentos; locação, aquisição, manutenção e conservação de veículos; locações de mão de obra e terceirização; serviços de consultoria; serviços de cópia e reprodução de documentos; serviços de limpeza e conservação; vigilância ostensiva; e aquisição de passagens.
Válido para a administração direta, autárquica e fundacional – portanto, também pega as agências reguladoras – a ordem aos órgãos públicos é “avaliar os contratos e os instrumentos congêneres relativos à aquisição de bens e à prestação de serviços [há uma lista com 13 deles] com o objetivo de reduzir o gasto público”.
Ainda conforme o Decreto, a medida “tem como meta a redução de vinte por cento sobre o valor total dos contratos e instrumentos congêneres” e sustenta-se em trechos da Lei de Licitações (8.666/93) que permitem até a rescisão unilateral “em razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade”.
Telecom tem tratamento especial. Serviços de voz e dados, por meio de celular, tablet ou modem, ficam restritos a ministros, comandantes das forças armadas, ocupantes de cargos de Natureza Especial, dirigentes máximos de autarquias e fundações, e aos DAS 5 e 6. Mas “em casos excepcionais e justificados”, o comando de cada órgão pode expandir essa lista.
Além disso, a parte que a União vai assumir da conta mensal de telefonia já fica pré-definida: até R$ 500 para os ministros e comandantes militares; R$ 300 para dirigentes e DAS 6; e R$ 200 para DAS 5. Naqueles casos excepcionais em que outros servidores serão autorizados a manter o serviço, o limite mensal será de R$ 150.
O impacto deve se dar nas despesas a partir do próximo ano. Cada órgão público federal deve encaminhar relatório por meio eletrônico à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, do Ministério do Planejamento sobre “despesas e de redução de gastos, por Unidade Administrativa de Serviços Gerais, até 15 de janeiro de 2016”.
Além de telecom, o Decreto inclui locação de imóveis; apoio administrativo, técnico e operacional; locação de máquinas e equipamentos; locação, aquisição, manutenção e conservação de veículos; locações de mão de obra e terceirização; serviços de consultoria; serviços de cópia e reprodução de documentos; serviços de limpeza e conservação; vigilância ostensiva; e aquisição de passagens.
PORTAL NOTÍCIAS AO MINUTO
EUA quer drone que desapareça no ar
DARPA vai lançar o projeto ‘ICARUS’ para desenvolver drones capazes de desaparecer no ar
De acordo com o IGN, a agência DARPA está lançando o projeto ‘ICARUS’ para desenvolver drones capazes de desaparecer no ar. A agência já tem vários cenários para utilizar o dispositivo.
Estes drones podem distribuir comida e medicamentos aos exércitos em regiões de difícil acesso. Os drones de uma única utilização podem levar mantimentos a unidades militares remotas e desaparecerem, em seguida, sem deixar rastro.
Troy Olsson, program manager do ‘ICARUS’, afirma que “veículos de distribuição que desaparecem podem aumentar a capacidade operacional militar e civil em circunstâncias extenuantes onde, atualmente, não há meios para fornecer suporte adicional”.
MÍDIA SPORT
Corrida Santos Dumont reuniu três mil atletas no Parque Da Aeronáutica em SP
Três mil atletas participaram nesta segunda-feira (12), em São Paulo, da 12ª edição da Corrida Santos Dumont 10 km – Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelo. Os participantes desfrutaram de um percurso passando dentro do Parque da Aeronáutica, na zona norte da capital paulista, contemplando diversas aeronaves expostas em seu pátio .
O dia amanheceu fechado, mas quente, e com o passar do tempo ficou claro, com sol , o que contribuiu para animar ainda mais os corredores, empolgados com o trajeto entre hangares e instalações do complexo ao lado do Campo de Marte, dentro de uma área, que normalmente é fechada para público. A corrida integrou as homenagens ao Dia do Aviador e à Semana da Asa.
Além da distância principal de 10 km o evento contou ainda com percurso de 4.2 km para corredores e caminhantes. Nos 10 km, os primeiros a cruzarem a linha de chegada dentro do estacionamento das aeronaves foram Luis Paulo da Silva Antubes, depois de 30min49s de prova, e a queniana Nelly Jepkurui, que garantiu o pódio feminino com o tempo de 36min35s. Na Corrida 4,2 Km os vitoriosos foram Vinicius Rocha Veloso com o tempo de 12 min 52s e Marlene de Jesus Ferreira com o tempo de 16 min 53s.
A prova teve largada às 6h50 min para aos atletas da categoria especial e 7h para os demais de participantes, que começaram chegar a partir das 6 horas da manhã no Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (localizado na avenida Santos Dumont, no bairro de Santana). O evento contou ainda com premiações para os Militares da Aeronáutica.
Resultados
Masculino Geral 10 km
1- Luis Paulo da Silva Antunes, 30min49s
2- Ivanildo Dias de Souza, 31min20s
3- Domingos Jesus Freitas, 31min28s
4- Joabio Ramos Pereira, 32min10s
5- Claudio Roberto Macedo Roberto, 32min13s
1- Luis Paulo da Silva Antunes, 30min49s
2- Ivanildo Dias de Souza, 31min20s
3- Domingos Jesus Freitas, 31min28s
4- Joabio Ramos Pereira, 32min10s
5- Claudio Roberto Macedo Roberto, 32min13s
Feminino Geral 10 km
1- Nelly Jepkurui, 36min35s
2- Maria Bernardete Cabral, 37min29s
3- Nilva Pereira da Silva Nunes, 37min58s
4- Antonia Keila da Silva Barros, 38min16s
5- Ingrid Abrahão Soares, 38min41s
1- Nelly Jepkurui, 36min35s
2- Maria Bernardete Cabral, 37min29s
3- Nilva Pereira da Silva Nunes, 37min58s
4- Antonia Keila da Silva Barros, 38min16s
5- Ingrid Abrahão Soares, 38min41s
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