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Segurança ambiental e operacional é tema de curso para aviação agrícola




 Segurança ambiental e operacional é  tema de curso para aviação agrícola ...

Cerca de 20 empresários, engenheiros agrônomos e pilotos da aviação agrícola (de São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul e outros Estados) estiveram reunidos em Campinas, nesta terça e quarta-feira, para um curso de sobre segurança ambiental e operacional na pulverização de lavouras. O treinamento Qualidade Técnica e Responsabilidade Ambiental na Aplicação Aérea é o tema do treinamento que ocorreu das 7h15 às 17 horas, no salão de eventos do Royal Palm Hotel (Rua Conceição, nº 450 Bairro Cambuí – Campinas – SP).

A movimentação faz parte do Nível II do programa Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS), mantido pela Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais (FEPAF), em parceria com a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FCA/UNESP-Botucatu) e as Universidade Federais de Lavras (UFLA) e de Uberlândia (UFU), ambas de Minas Gerais. 
O CAS é o primeiro selo de qualidade ambiental da aviação agrícola brasileira e tem apoio também do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (SINDAG) e da Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF). O curso ministrado em Campinas.

O com cerca de 2 mil aeronaves no setor, o Brasil tem a segunda maior frota de aviação agrícola do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. O setor responde por cerca de 20% das pulverizações aéreas feitas no País e é altamente qualificado. Além do piloto com formação específica, cada empresa precisa, por exemplo, contar com engenheiro agrônomo e técnico agrícola com especialização na área, além de instalações que precisam contar com instalações específicas para limpeza dos equipamentos e tratamento dos eventuais resíduos de produtos químicos - formação e requisitos que não são exigido, por exemplo, de tratores, apesar de ambos os meios trabalharem com os mesmos produtos.

ADESÃO
O CAS conta atualmente com cerca de 50 certificadas, em um universo de 232 empresas aeroagrícolas existentes no Brasil. São Paulo é o segundo Estado com maior númermo de empresas no setor, atrás do Rio Grande do Sul. 

A Certificação ocorre em três etapas:

Nível I - Com a verificação de toda a parte documental do operador, que precisa estar com as licenças em dia, bem como os registros de manutenção das aeroanves e fomação e atualização dos pilotos e pessoal de terra e outros requisitos burocráticos.

Nível II - Os operadores passam por um curso de formação para reforçar aspectos da segurança operacional e ambiental - abrange desde regulagem e tipo dos equipamentos, avanços em pesquisas sobre produtos e precisão das aplicações, tipos de bicos e pulverizadores, etc.

Nível III - Os coordenadores do CAS vão a campo para verificar in loco se as empresas estão aplicando na prática todos os preceitos repassados no curso em Nível II

Apesar de por enquanto ter atraído apenas empresas de aviação agrícola, o CAS também é válido para os chamados operadores privados (produtores rurais e cooperativas de agricultores que possuem seus próprios aviões). No entanto, a expectativa é que haja cada vez mais procura pelo selo de qualidade. Um dos motivos é a própria exigência do mercado: usinas de açúcar com produção de cana no Sudeste e Centro-Oeste já estão exigindo esse diferencial de seus prestadores de serviços. E o mesmo deve começar a ocorrer nas lavouras de soja - a APROSOJA/MT já manifestou seu apoio ao programa.

Além disso, conforme o SINDAG, a certificação veio para atender uma demanda da própria entidade. “Cada vez mais tem sido necessário mostrar à sociedade a alta tecnologia e capacitação técnica de todo pessoal envolvido nas operações, garantindo segurança para as pessoas e o meio ambiente. Esse selo de qualidade veio para respaldar isso”, comenta o presidente do sindicato aeroagrícola, Nelson Paim. O vice-presidente da entidade, Júlio Augusto Kämpf, ressalta que o esforço da entidade é para que todos os associados busquem esse diferencial.


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